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CRESCER CRESCER COM SAÚDE E BEM ESTAR E BEM-ESTAR SERVIÇO DE PEDIATRIA 1 A 15 DE JUNHO DE 2011

CRESCER COM SAÚDE E BEM-ESTAR - hbarreiro.min-saude.pt · -Promover a satisfação e bem-estar das crianças e famílias, bem como a dos ... aos profissionais de educação e de

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CRESCER CRESCER

COM SAÚDE

E BEM ESTARE BEM-ESTAR

SERVIÇO DE PEDIATRIA

1 A 15 DE JUNHO DE 2011

MISSÃO

O Serviço de Pediatria tem como missão:

- Assegurar os cuidados de saúde das crianças e adolescentes;

- Garantir a qualidade sempre numa perspectiva de melhoria contínua;

- Promover a satisfação e bem-estar das crianças e famílias, bem como a dos

profissionais ;

- Potenciar sinergias com outras Instituições.

Desenvolve as suas actividades numa perspectiva abrangente e integrada, em que

paralelamente à assistencial decorre a formação e qualidade.

No dia 1 de Junho de 2010 alargámos o atendimento pediátrico até aos 18 anos

(menos 1 dia).

QUEM SOMOS

Directora: Dra. Cristina Didelet

Enfermeira-chefe: Enf.ª Deolinda Marques

Pediatras: 12

Internos do Internato Complementar de Pediatria: 8

Enfermeiros: 45

(13 Enfermaria / 13 Neonatologia / 1 Hospital de Dia / 2 Consulta/ 14 Urgência / 2 Pedopsiquiatria)

Assistentes Operacionais: 27

(8 Enfermaria / 8 Neonatologia / 1 Hospital de Dia / 1 Consulta / 9 Urgência)

Assistentes Técnicos: 4

(2 Internamento / 2 Consulta Externa)

Corpo Docente: 1 Educadora e 1 Professora do 1º Ciclo

O QUE FAZEMOS

A actividade assistencial envolve:

- Internamento:

* Enfermaria de Pediatria,,

* Unidade de Neonatologia,

* Berçário da Obstetrícia,

- Hospital de Dia de Pediatria,

- Consulta Externa de Pediatria,

- Urgência Pediátrica:

•Sala de Observações (SO),

- Unidade de Pedopsiquiatria.

INTERNAMENTO

A enfermaria de Pediatria tem uma lotação de 15 camas de Pediatria e 3 de

Ortopedia Infantil. O berçário da Obstetrícia tem uma lotação de 30 berços.

PULSEIRA ELECTRÓNICA

Existe um sistema electrónico de protecção de recém-nascidos no Berçário, desde

Outubro de 2007, e na enfermaria de Pediatria, desde Junho de 2009.

Este sistema permite através da aplicação duma pulseira electrónica noEste sistema permite, através da aplicação duma pulseira electrónica no

tornozelo/pulso do bebé/criança/adolescente, detectar de forma automática e sem

fios todos os movimentos deste. A vigilância é invisível, silenciosa e contínua,

garantindo assim protecção e tranquilidade ao utente pediátrico e família.

Se o bebé/criança/adolescente se aproximar de uma zona não autorizada, ou se

ocorrer sabotagem da pulseira, o sistema produz um alarme e procede ao

encerramento automático da porta de saída.

A pulseira é “amiga” do utente pediátrico, pois é pequena, leve e ergonómica.

NEONATOLOGIA

Tem capacidade de internamento para 10 recém-nascidos (RN). Dispõe de 4

incubadoras e 6 berços.

Encontra-se equipada com monitores cardiorrespiratórios e de apneia e com

ventiladores destinados a ventilação invasiva e não invasiva, dotados de recente

tecnologia. Desde Novembro de 2008, os recém-nascidos têm pulseira electrónica.

Os pais dos RN internados são envolvidos nas prestações de cuidados e incentiva-

se o contacto físico, nomeadamente no que diz respeito aos prematuros, através

do Método Canguru.

A ã d l it t t é d i i i bj ti d S i dA promoção do aleitamento materno é um dos principais objectivos do Serviço de

Pediatria. Neste âmbito, surgiu o Cantinho da Amamentação fisicamente próximo

da Unidade de Neonatologia. Este espaço é um dos contributos deste Hospital que

A i d B bése quer Amigo dos Bebés.

HOSPITAL DE DIA

É um sector do Serviço de Pediatria que presta cuidados de saúde de modo

programado, em ambulatório, como alternativa ao internamento, por um período

inferior a 12 horas e sem estadia durante a noite.

Funciona desde o dia 6 de Janeiro de 2005, com aumento anual das sessões

realizadas e das crianças/adolescentes atendidos.

Destina-se ao grupo etário dos 0 aos 18 anos com doença crónica ou aguda que

necessitam de cuidados hospitalares sem necessidade de internamento e tem

como objectivos:

- Diminuir o número de internamentos evitáveis (cumprimento do Direito 1.3 da

Carta da Criança Hospitalizada);

- Fazer acompanhamento bio-psico-social às crianças, jovens e famílias

(cumprimento do Direito 8 da Carta da Criança Hospitalizada);

- Assegurar a continuidade de cuidados (cumprimento do Direito 9 da Carta da

Criança Hospitalizada).

Funciona todos os dias úteis, entre as 9h00 e as 16h00. Nos feriados e fins-de-

semana são asseguradas as administrações terapêuticas.

A equipa é composta por uma médica,

uma enfermeira, uma assistente

operacional e pessoal administrativo.

Conta ainda, sempre que necessário,

com fisioterapeutas, uma assistente

social e pontualmente outros

serviços.

CONSULTA EXTERNA

A criação de consultas de sub-especialidades nos últimos anos tem permitidoç p p

seguir as crianças numa abordagem pluridisciplinar, evitando muitas deslocações

a consultas nos Hospitais Centrais. Funcionam diariamente em espaço próprio.

Consultas existentes:

- Pediatria Geral,

D l i t

- Cardiologia Pediátrica,

- Auto-Imunes,

Di b t P diát i- Desenvolvimento,

- Nefrologia,

- Neuropediatria,

- Diabetes Pediátrica,

- Risco Cardiovascular,

- Consulta Aberta,

- Doenças Respiratórias,

- Infecções Congénitas,

- Pedopsiquiatria,

- Psicologia Infantil,

- Cirurgia Pediátrica, - Nutrição Infantil.

Consulta de Apoio a

Crianças e Jovens em Risco

(a iniciar)(a iniciar)

CONSULTA DE

DIABETES PEDIÁTRICA

Em Novembro de 2008 foi criada a Consulta de Diabetes Pediátrica, apoiada por

uma equipa de pediatras, enfermeiros, nutricionista/dietista, psicóloga.

Tem como objectivo a melhoria dos cuidados terapêuticos e da qualidade de vida

da criança e adolescente com Diabetes em casa, na escola, nas actividades

desportivas, nas festas, etc.

Para isso, além do trabalho hospitalar, esta equipa desenvolve iniciativas dirigidas

aos pais, crianças e jovens, aos profissionais de educação e de saúde escolar,

como por exemplo:

I Encontro de Pais Crianças e Adolescentes com DM tipo 1 Abril 2010;- I Encontro de Pais, Crianças e Adolescentes com DM tipo 1, Abril 2010;

- II Encontro de Pais, Crianças e Adolescentes com DM tipo 1, Maio 2011;

- Comer Bem Pode ser Divertido, Outubro 2010;

- A Escola e a Diabetes, Setembro 2010;

- Formação em Escolas Infantários e Centros de Acolhimento nos anos lectivos- Formação em Escolas, Infantários e Centros de Acolhimento, nos anos lectivos

2009/2010 e 2010/2011.

Mata da Machada, Maio 2011

CONSULTA DE

RISCO CARDIOVASCULARR R R

Criada em Outubro de 2009 tem como objectivo a prevenção primária da doença

cardiovascular, com redução precoce e efectiva do risco da mesma.

Destina-se a crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 6 e os

18 anos, que sejam identificados como pertencendo a um grupo de risco:

- História familiar de doença cardiovascular antes dos 55 anos;

História familiar de dislipidémia;- História familiar de dislipidémia;

- Dislipidémia; hipertensão arterial; diabetes mellitus;

- Obesidade quando associada a outro factor de risco;

- Outras doenças que acarretem risco cardiovascular acrescido.

A consulta é realizada por uma equipa multidisciplinar, composta por pediatria,

cardiologia pediátrica, nutrição, psicologia, enfermagem e exercício físico.

A periodicidade de acompanhamento pelas diferentes valências varia caso aA periodicidade de acompanhamento pelas diferentes valências varia caso a

caso.

URGÊNCIA PEDIÁTRICA

Funciona continuamente em espaço próprio e independente da Urgência Geral.

Em 2006 sofreu obras de beneficiação permitindo criar:

-Sala de Observações (SO),

-Gabinete de Triagem de Enfermagem,

- 4 Gabinetes de Atendimentos Médico,

- Sala de espera e instalações sanitárias próprias.

SALA DE OBSERVAÇÕES

Tem uma lotação de 6 camas e destina-se a todas as crianças, com idades

compreendidas entre os 0 e os 18 anos, que necessitem de acompanhamento da

sua situação clínica por um período de 24 horas.

Após este período se mantiverem indicação para permanecerem internadas serão

transferidas para o internamento do Serviço de Pediatria.

GRAU DE PRIORIDADE NO

ATENDIMENTO

Na Urgência Pediátrica foi implementado o “Grau de Prioridade no Atendimento”,

atribuindo tempos de espera de acordo com o critério clínico e a existência, ou

não, de referência pelo Centro de Saúde ou Médico Assistente. Estas medidas

visam adequar a capacidade de resposta, garantindo as melhores condições de

assistência em emergências e urgências.

Na triagem foi definida a ordem de atendimento de acordo com o Grau de

Prioridade atribuído:

PRIORIDADE 1 – Imediata / Emergência;PRIORIDADE 1 – Imediata / Emergência;

PRIORIDADE 2 – Situação Clínica com indicação para observação na Urgência

Hospitalar e/ou referenciados;

PRIORIDADE 3 – Sem indicação para Urgência HospitalarPRIORIDADE 3 – Sem indicação para Urgência Hospitalar.

QUANDO

DEVO VIR À URGÊNCIA?

- Aconselhe-se com o seu médico assistente como agir em situação de doença

aguda não grave e quando esta surge contacte-o;

- Se não for possível e considerar necessária uma observação médica, recorra ao

Centro de Saúde onde a criança será devidamente atendida ou, em situações

específicas e pontuais, encaminhada para a urgência hospitalar, neste caso já com

critério de prioridade no atendimento;critério de prioridade no atendimento;

-Pode sempre ligar para a linha telefónica Saúde24, através do número 808 24 24

24, que funciona todos os dias, 24 horas por dia.

Através desta linha, profissionais de saúde qualificados dar-lhe-ão toda a

informação que precisa e, se necessário, irão encaminhá-lo para o serviço de

saúde mais adequado, ou seja, para o Centro de Saúde ou para a Urgência

Hospitalar Neste caso também terá prioridade no atendimento;Hospitalar. Neste caso também terá prioridade no atendimento;

- Recorra à Urgência Pediátrica apenas quando a situação clínica o justifique:

traumatismo grave, convulsões, criança inconsciente ou dificuldade respiratória.

Nunca para “consultas” que pode fazer no Centro de SaúdeNunca para consultas que pode fazer no Centro de Saúde.

Uma criança pode vir à Urgência Pediátrica

por uma situação não grave e p ç g

uns dias depois ficar verdadeiramente doente!

PEDOPSIQUIATRIA

Nesta Unidade é feito atendimento em regime de consulta externa. Realizamos

consultas de psiquiatria e saúde mental da criança e do adolescente

(nomeadamente consultas de pedopsiquiatria e psicologia infantil e da

adolescência).

A Consulta destina-se a utentes pediátricos com menos de 18 anos residentes nos

concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, que são referenciados pelo seu

Médico Assistente (Pediatra ou Médico de Família).

Na 1ª consulta, nesta Unidade, inicia-se a fase de avaliação, que inclui sempre a

entrevista ao utente e à família, e após a qual se decide da necessidade ou não de

acompanhamento pedopsiquiátrico (“consultas de seguimento”).

A equipa é constituída por psicólogos, psiquiatras e enfermeiros.

SALA DE ACTIVIDADES

Dispõe de espaços de brincadeira livre, preparados com jogos e brinquedos e

livros adequados a cada faixa etária (bebés/crianças/adolescentes). Desenvolve

actividades lúdicas muito diversificadas, como a expressão plástica, dramática,

musical, a leitura de histórias e a escrita de pequenos textos.

Estas actividades são desenvolvidas por uma Educadora de Infância e uma

Professora do 1º Ciclo, que dá também apoio educativo aos utentes pediátricos em

idade escolar aqui internados e impossibilitados de acompanhar o programa

curricular.

Desde Abril de 1997 existe o Jornal “O Amiguinho”, para divulgar não só

experiências vivenciadas, como actividades realizadas pelos utentes internados da

nossa Pediatria.

Conta com o apoio de algumas entidades externas que vêm encorajar, divertir e

atenuar o sofrimento dos utentes internados e dos pais que os acompanham:

Fundação do Gil, Saúde Brincando, Loving kids, Mad Science, Biblioteca

Municipal do Barreiro.

NÚCLEO HOSPITALAR DE APOIO A

CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO

Criado em Julho de 2009, ao abrigo do Despacho n.º 31292/2008 de 5 de Dezembro,

tem como funções:

a) Contribuir para a informação prestada à população e sensibilizar os profissionais

do sector administrativo e técnico, para a problemática das crianças e jovens em

risco;

b) Difundir informação de carácter legal, normativo e técnico sobre o assunto;

c) Incrementar a formação e preparação dos profissionais na matéria;

d)Colectar e organizar a informação casuística sobre as situações sinalizadas;

e) Prestar apoio de consultadoria aos profissionais e equipas de saúde, no que

respeita à sinalização, acompanhamento ou encaminhamento dos casos;

f) Gerir, a título excepcional, as situações clínicas que, pelo seu carácter de

urgência transcendam as capacidades de intervenção dos outros profissionais;

g) Desenvolver mecanismos de cooperação interinstitucional;

h)Estabelecer a colaboração com outros projectos e recursos comunitários com

intervenção nesta área;

i) Mobilizar a rede de recursos internos e dinamizar a rede social de modo a

assegurar o acompanhamento dos casos;

j) Assegurar a articulação funcional com outros Núcleos criados na rede a nível de

cuidados primários e a nível hospitalar com as Comissões de Protecção decuidados primários e a nível hospitalar, com as Comissões de Protecção de

Crianças e Jovens em Perigo e com os Tribunais.

NÚCLEO HOSPITALAR DE APOIO A

CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO

A equipa integra 1 médica Pediatra, 1 Psicóloga, 1 enfermeira da Urgência Pediátrica

e 1 Técnica de Serviço Social, com apoio de secretariado.

Articula directamente com as quatro Comissões de Protecção de Crianças e Jovens

(CPCJ) da área de abrangência desta Instituição (Barreiro, Moita, Montijo e

Alcochete) e desenvolve acompanhamento das situações sinalizadas em

colaboração com outras entidades, nomeadamente o Centro de Apoio Familiar e

Aconselhamento Parental e Intervenção Precoce da Associação Nós, entre outros.

No ano de 2010 o Núcleo teve 105 novas sinalizações cerca de 40 foram situaçõesNo ano de 2010, o Núcleo teve 105 novas sinalizações, cerca de 40 foram situações

de Negligência, 21 de Mau Trato Físico, 14 Mau Trato Psicológico e 6 de Abuso

Sexual. Do total dos casos, 20 foram arquivados por não se verificar situação

de risco mas cerca de 41 foi necessário encaminhar para as CPCJ e Tribunal dede risco, mas cerca de 41 foi necessário encaminhar para as CPCJ e Tribunal de

Família e Menores.

Por falta de condições a todos os

níveis cerca de sete criançasníveis, cerca de sete crianças

necessitaram de acolhimento em

Instituição.

E-mail:

[email protected]

NÚMEROS 2010

852852 INTERNAMENTOS NA ENFERMARIA

1 789 INTERNAMENTOS NO BERÇÁRIO1 789 INTERNAMENTOS NO BERÇÁRIO

265 INTERNAMENTOS NA NEONATOLOGIA

1 104 SESSÕES DE HOSPITAL DE DIA

7 629 CONSULTAS DE PEDIATRIA

1 068 CONSULTAS DE PEDOPSIQUIATRIA

1 289 CONSULTAS DE PSICOLOGIA INFANTIL

41 855 EPISÓDIOS DE URGÊNCIA