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Comissões de Instrução Em iniciativa pioneira o CRESS/PR realizou a capacitação das comissões de instrução. Saiba como foi esta atividade. Página 10 Ética em Movimento Confira uma avaliação do ano de 2012 da realização do Curso Ética em Movimento em diferentes regiões. Página 10 ANO IV | Nº 14 | SETEMBRO/OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2012 | CRESS-PR CRESS-PR realizou o V Congresso Paranaense de Assistentes Sociais Página 3

CRESS-PR realizou o V Congresso Paranaense de Assistentes ...cresspr.org.br/wp-content/uploads/2012/12/revista-Fortalecer... · As expressões da “questão social” continuam se

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Comissões de InstruçãoEm iniciativa pioneira o CRESS/PR realizou a capacitação das comissões de instrução. Saiba como foi esta atividade. Página 10

Ética em MovimentoConfira uma avaliação do ano de 2012 da realização do Curso Ética em Movimento em diferentes regiões. Página 10

ANO IV | Nº 14 | SETEMBRO/OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2012 | CRESS-PR

CRESS-PR realizou oV Congresso Paranaense de Assistentes SociaisPágina 3

O/a assistente social tem piso salarial?

Atualmente não há lei que determine o piso salarial do/a profi ssional de Serviço Social. No entanto, tramita no congres-so nacional o projeto Lei 5.278/2009 que visa estabelecer como piso salarial dos/as profi ssionais assistentes sociais o valor de 8 salários mínimos para 30 horas de trabalho. Este valor ainda não atinge a meta proposta pelo conjunto CFESS/CRESS de 10 salários mínimos, no entanto é considerado um impor-tante avanço para a categoria.

Os dados mais atualizados, registrados pela RAIS – Relação Anual de Infor-

O CRESS 11ª REGIÃO encerra o ano de 2012, com a sensação de dever cumprido, o que longe de nos deixar de alguma forma alivia-dos, acomodados, nos coloca no horizonte das lutas que chegarão juntamente com 2013.

Tivemos um ano de profundos debates, dis-cussões e tensões em torno dos elementos que norteiam ação do CRESS na defesa do exercício profi ssional na garantia da qua-lidade dos serviços prestados aos/às usu-ários/as do Serviço Social. Estivemos pre-sentes e realizamos diversos eventos que alimentaram e organizaram a luta dos/as assistentes sociais, bem como a articulação com os movimentos sociais e diversos seto-res da sociedade.

No campo da Seguridade Social ganharam fôlego as discussões da Política de Assistên-cia Social, da Saúde e da Previdência Social, organizando seus/suas trabalhadores/as, e procurando construir um diálogo com ou-tras políticas públicas no sentido da articu-lação para ampliar direitos. Foram diversos os fóruns, seminários que contaram com a participação do CRESS e dos/as Assistentes Sociais.

No âmbito dos Direitos Humanos, houve, sem dúvida, com apoio e participação do CRESS um acirramento da luta, contribuindo para a intensifi cação das discussões que ca-minharam no sentido de difundir e ampliar as concepções da categoria e do conjunto CFESS/CRESS no horizonte da luta pela justi-ça social e pela emancipação humana.

Quanto à Fiscalização e da Ética, melhora-mos nossa articulação com as UFAS (Uni-dades de Formação Acadêmica) e com os/as

profi ssionais por meio das ações realizadas conjuntamente com os NUCRESS, pela am-pliação do curso Ética em Movimento, dos diálogos CRESS e demais atividades. Vale destacar a inciativa pioneira do CRESS/PR na realização do Seminário de Ética e Estágio na Formação Profi ssional, importante canal de interlocução das demandas postas para o exercício e formação profi ssional.

O CRESS promoveu uma série de mudanças/melhorias na Gestão Administrativo-fi nan-ceira e no sistema de Inscrição e Cadastro que qualifi caram os serviços, ampliaram a transparência, permitindo que os/as profi s-sionais acompanhem cotidianamente a exe-cução fi nanceira do conselho. Qualifi camos nossos canais de comunicação com a cate-goria investindo no campo da divulgação de nossas ações, aproximando e fomentando por esta ferramenta a participação dos/as Assistentes Sociais no conjunto de ações re-alizadas pelo CRESS.

Realizamos o V Congresso Paranaense de Assistentes Sociais (ver matéria nesta mes-ma edição do fortalecer), evento que entrou no calendário nacional de eventos, discus-sões, discussões e organização da categoria.

Temos plena consciência de que estas ações (e são apenas algumas delas) realizadas pelo CRESS, não nos permitem, de forma alguma compreender que nossa tarefa está cumprida. São muitos os desafi os que estão por vir.

Estamos enfrentando um conjunto de resis-tências na implementação das nossas 30 horas de jornada de trabalho sem redução salarial. Embora tenhamos conquistas sig-nifi cativas (como o caso da lei municipal de

Campo Mourão), ainda temos o desafi o de fazer cumprir a lei nas três esferas de gover-no. O CRESS está realizando por meio de sua assessoria jurídica um profundo estudo da ações judiciais impetradas por outros CRESS na defesa do cumprimento da Lei, buscando construir a melhor estratégia de intervenção nesta questão, principalmente no sentido de preservar as conquistas que colocaram nes-te campo. Estamos esgotando todas as pos-sibilidades de ação e diálogo político, o que não signifi ca, que havendo a necessidade de adotar estratégias mais radicais, não abrire-mos mão de fazê-las.

Estamos vivendo um momento político em âmbito nas esferas estadual e nacional que requer de nós capacidade de análise crítica e organizativa para resistir as armadilhas da política. As expressões da “questão social” continuam se acirrando, embora tenhamos avançado do ponto vista jurídico normativo em algumas políticas públicas, sua opera-cionalização requer de nós um olhar crítico, para que suas formas de implementação não recuperem a velha ideia da pratica de gestão da pobreza. Temos que lutar para que estes avanços signifi quem ampliação do acesso a direitos, melhoria das condições de trabalho e acima de tudo fi nanciamento condizente com as demandas apresentadas.

Enfi m 2013, renova-se em nós a perspecti-va e a esperança de “um novo tempo ape-sar dos perigos”, por isso a luta do CRESS/PR, em conjunto com classe trabalhadora e de modo especial os/as assistentes sociais é para que tenhamos presença ética e força política na luta para CONQUISTAR, CONSO-LIDAR E AMPLIAR NOSSA RESISTÊNCIA NA LUTA POR DIREITOS.

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EDITORIAL

mação Social de 2009, concedido pelo governo federal indicam para o estado do Paraná uma média salarial de R$ 2.799,69 por 30 horas de trabalho - car-ga horária esta que foi reduzida (da an-terior de 40 horas) conforme Lei 12.317 em 27 de Agosto de 2010, sem redução salarial.

O conjunto CFESS/CRESS luta por condi-ções éticas e técnicas de trabalho para os/as assistentes sociais, ressaltando que o Serviço Social, sendo uma profi s-são eminentemente interventiva, inter-fere diretamente na vida e no destino

das pessoas, necessitando de condições de trabalho que permitam sua estabili-dade, refl exão, capacitação permanen-te, bem como compromisso com o Pro-jeto Ético-Político da Profi ssão.

No caso das contratações inferiores a carga horária de 30horas, o indicado é que a remuneração do/a profi ssional seja no mínimo a indicada pela média salarial do Paraná, de forma proporcio-nal (por exemplo, para 20 horas a mé-dia seria R$ 1.866,46).

COFI – Comissão de Orientação e Fis-calização - CRESS 11ª Região

FALA, ASSISTENTE SOCIAL

2012 – Um ano com muitas conquistas, atividades de consolidação e acima de tudo resistência

Cristina Regina de Maria / Amanda Maria Santos Silva

CRESS/PR realizou o

Com estas palavras a presidenta do CRESS/PR, Maria Izabel Scheidt Pires, ini-ciou sua fala no encerramento do V Con-gresso Paranaense de Assistentes Sociais (CPAS), realizado pelo CRESS/PR em Foz do Iguaçu-PR, entre os dias 11 e 14 de outubro de 2012.

O V CPAS contou com 600 participantes, entre profi ssionais e estudantes de Ser-viço Social, e grande efervescência de conteúdos debatidos. Foram realizadas

palestras, mesas de debates, ofi cinas, plenárias e apresentação de trabalhos, contando assim com uma intensa pro-gramação para os participantes.

Para a presidenta do CRESS/PR: “Pude-mos perceber durante os debates que o tema do Congresso realmente cumpriu seu papel de articular as refl exões feitas por nós, participantes, sobre nosso tra-balho profi ssional. Apresentamos nossos dilemas, desafi os e limites e as possibili-

dades que se projetam para a superação do imediatismo instrumentalista e recu-peração da universalidade presente no imediato. O Congresso oportunizou tra-balharmos questões políticas e teórico--práticas com maturidade, crítica, rigor e com projeção de esperança compro-metida com novas possibilidades. Ainda promoveu o encontro e reencontro de sujeitos construindo relações de afeto, amizade e companheirismo”.

No dia 11 de outubro minha emoção em abrir o Congresso se misturava à expectativa e à tensão. Hoje, dia 14, no fechamento, minha emoção é pela sensação de dever cumprido.

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Veja nas próximas páginas a cobertura completa do evento

AberturaCom cerca de 600 participantes no auditório, teve início no dia 11 de outubro, às 18h, o V CPAS. A mesa de abertura contou com a participação da presidenta do CRESS-PR, M. Izabel Scheidt Pi-res, da coordenadora do NUCRESS de Foz do Iguaçu, Roseane Cleide de Souza, de Ana Maria Calixto pela ABEPSS, de Wander-son Fagundes pela ENESSO, Gabriele Babiuk da União Brasileira de Mulheres e de Esther de Souza Lemos, representante do CFESS.

O segundo dia do V CPAS contou, na parte da manhã, com o debate sobre o Serviço Social na América Latina, tendo à mesa o Dr. Carlos Montaño da UFRJ e a Dra. Esther de Souza Lemos, do CFESS. A fala do Dr. Carlos Montaño apresentou uma refl exão sobre como nestes países, dentro de um contexto capitalista, a profi ssão se desenvolve articulada à participação popular, vin-culada a movimentos sociais e apontou que há poucos cursos de pós graduação e mestrado. A fala da Dra. Esther ressaltou a gênese do Serviço Social atrelada ao processo histórico político vivenciado pelos países da América Latina e seguiu com uma análise sobre as particularidades do Brasil: “temos que ter cora-gem para dizer não à mercantilização do ensino e às constantes investidas do pensamento conservador, organizando a luta e fortalecendo a resistência”.

Conferência de Abertura - ‘Lutas e tensões nas conquistas de direitos dos/as assistentes sociais’A conferência de abertura contou com Dr. Marcelo Braz dos Reis, da UFRJ e a Msc. Jucimeri Isolda Silveira, da PUCPR, sobre assuntos como 30 horas, piso salarial e condições de trabalho. Dr. Marcelo apresentou um panorama sobre as úl-timas décadas, como forma de contextualizar o ambiente em que atuam os/as profi ssionais do Serviço Social. Para o pa-lestrante os/as assistentes sociais assumiram o paradoxo de, no contexto de hegemonia do capital, se tornarem referência contrária ao neoliberalismo e a favor da expansão de direi-tos. Na sequencia Jucimeri deu um parecer sobre a função do/a Assistente Social na expansão dos direitos sociais. Ela ressaltou a importância do projeto ético politico da catego-ria, citando: “foi nossa organização política que possibilitou uma conquista referente à jornada de trabalho que inclusive abre oportunidades para outras profi ssões lutarem também”.

Confi ra como foi o V CPAS

Debate - Formação e Exercício Profi ssional na América Latina

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Plenárias Simultâneas

O terceiro dia do V CPAS teve início com as sete plenárias simultâneas no

período da manhã, contando com debates sobre alguns dos temas de maior

relevância para a categoria.

Serviço Social e o Acesso a Justiça: Judicialização da Questão Social Contou com exposições da Dra. Beatriz G. Aguinsky da PUC RS e da Dra.

Lucia Cortes da Costa da UEPG PR. O tema foi abordado na perspectiva de

que o acesso à justiça está relacionado com o acesso ao sistema normativo

de justiça, mas que os/as assistentes sociais possuem um projeto ético e

politico que precisa ir além do que este sistema compreende.

Organização dos Trabalhadores do SUASTeve falas da Dra. Esther de Souza Lemos do CFESS, Neiva Luz da Silva do

CRESS/PR e Jucimeri Isolda da PUC/PR. A lógica de funcionamento e os prin-

cipais desafi os do SUAS foram tratados e debatidos nesta plenária.

Direitos Humanos na Perspectiva dos Sujeitos PolíticosCom Dr. Helder Boska Sarmento da UFSC/SC, Esp Daraci Rosa dos Santos do

CRESS/PR e Regina Perpétua Cruz da CUT/PR. A plenária abordou falhas no

sistema de garantia dos direitos humanos, da criminalização de movimen-

tos sociais e o resgate dos debates realizados recentemente pelo CRESS/PR

sobre direitos humanos.

Serviço Social na Educação

Contou com exposições da Dra. Ilda Lopes Witiuk da PUC/PR e de Kleber

Durat do CRESS/PR. Na plenária se apresentou o resgate da história deste

debate para mostrar que este tema não é novo na profi ssão e que a Educa-

ção não é um novo espaço de atuação do/a Assistente Social.

A Matricialidade Sociofamiliar nas Políticas PúblicasDra. Marta Campos da PUC/SP e Dra. Cássia Maria Carloto da UEL mediaram

este debate, que girou em torno do aumento da responsabilidade da famí-

lia, principalmente da mulher na sociedade e nas demandas familiares e no

fato do Estado criar poucos serviços de apoio às famílias.

Direito à Cidade e Conquistas nas Dimensões Rural e UrbanaAs apresentações fi caram a cargo de Tatiana Dahmer da UFF e Rosangela

Luft. Nesta sala, conforme explicou Tatiana, fi cou exposto que a profi ssão

tem que ter consciência da posição política que deve assumir frente àqueles

que são despejados e sofrem injustiças.

Ética e Exercício Profi ssionalEstiveram à mesa as Dras. Cristina Brites, da UFF e Olegna Guedes, da UEL.

A plenária trouxe a concepção de que a profi ssão tem o compromisso com o

projeto ético político de valorizar o coletivo.

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No dia 13 de outubro, à tarde, houve debate a partir da palestra da Secretária Nacio-nal de Assistência Social, Dra. Denise Colin, do Msc Renato Francisco de Paula da UFG e da Esp Roseane Cleide de Souza, do NUCRESS de Foz do Iguaçu. Denise Colin abriu as falas expondo os principais conceitos e atual desafi o da política nacional da área da Assistência, pontuando as novas perspectivas desta política e o que ela demanda para o Serviço Social. A fala de Renato Francisco de Paula teve a análise sobre a necessidade de reordenação desta política de Assistência Social. “Precisa-se desfazer a confusão entre o assistencialismo ou a fi lantropia e a assistência social”, lembrou. A fala de Roseane Cleide de Souza pontou as inquietações de outros/as profi ssionais da assistência:

Debate - Exercício Profi ssional do/a Assistente Social e a Política de Assistência Social

Precisamos nos reconhecer enquanto trabalhadores e enquanto assistentes sociais que atuam no SUAS, sujeitos de um processo que é apenas uma das partes constitutivas da vida humana, mas em que não somos os únicos. É necessário empenhar forças na implantação do projeto ético político junto a outras categorias que atuam no SUAS.

Ofi cinas TemáticasNo domingo dia 14 de outubro as atividades do último dia do V CPAS iniciaram pelas ofi cinas temáticas. Na sala 1 a representante do MDS Telma Maranho Gomes minis-trou a ofi cina sobre o trabalho profi ssional do CRAS e CREAS.

A sala 2 teve a ofi cina sobre Estratégias do ensino do trabalho profi ssional, com Alfredo Batista.

Na sala 3 a ofi cina foi sobre a participação dos/as assistentes sociais nos conse-lhos de políticas e direitos, tendo como ofi cineira a Dra. Márcia Pastor da UEL.

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Apresentação dos TrabalhosNo período da tarde do dia 12 aconteceram as apresentações dos 147 trabalhos de profi ssionais e estudantes simultaneamente em sete salas. As apresentações abordaram diferentes análises, experiências e aspectos da profi ssão. Os traba-lhos na íntegra foram disponibilizados nos CDs entregues aos/às participantes do Congresso.

Foram apresentados trabalhos de excelente qualidade, mostrando como temos avançado na análise da realidade cotidiana do exercício profi ssional e a relação entre teoria e prática. Além de evidenciar desafi os, os trabalhos expostos vão contribuir muito para pautar novos debates e ações do CRESS.

comentou o conselheiro do CRESS/PR Elias de Sousa, membro da comissão organizadora do evento

Ao falar sobre instrumentos técnico operativos, precisamos resgatar o legado histórico a respeito e nos conscientizar que temos muito a construir sobre a elaboração de laudos e relatórios sociais nos marcos do projeto profi ssional contemporâneo.

A sala 4 contou com a ofi cina sobre especifi cidade do trabalho do/a assistente social na saúde mental, com presença de Wanderli Machado e Uilson José Araújo, ambos conselheiros do CRESS/PR.

O tema ‘Estratégias de intervenção no sistema de garantia dos direitos da in-fância e adolescência’ foi tratado na sala 5 com as Dras. Zelimar Soares Bidarra da Unioeste/PR e Silvia Alapanian da UEL.

No auditório a Msc Rita de Cássia Oliveira do TJ/SP e da Unifai/SP ministrou a ofi cina sobre elaboração de estudo social pareceres, laudos e perícias.

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Comentários de participantes

“Este Congresso promove a vitalidade profi ssional e amplia a nossa consciência crítica e propositiva, além de fortalecer nossas experiências. É uma forma de nos qualifi carmos e encararmos novamente nossos desafi os” Roberta Lourenço, Curitiba

“O CPAS alcançou o objetivo de trazer um debate contemporâneo e importante para a materialização do Projeto Ético Político da profi ssão. Em nossa prática diária nos tornamos muitas vezes ‘tarefi stas’ e por isso é importante retomarmos o debate teórico em relação à esta prática, por isso a importância do Congresso”

Janaina Santos, São José dos Pinhais

“No meu caso estou entrando em contato com conteúdos novos, pois ainda sou estudante, e isso agrega muito à minha formação. Com certeza o CPAS superou todas minhas expectativas e saímos convictas de que estamos na profi ssão certa” Jordani Gelinski, Porto União-SC

“Foi muito bem organizado, com atividades diversifi cadas, bom nível acadêmico dos trabalhos apresentados e das palestras. O CRESS-PR está de parabéns pela realização do evento que proporcionou debates e troca de

experiências entre os profi ssionais, estudantes e pesquisadores”. Lucia Cortes, Ponta Grossa

“Acredito que realizar um evento deste porte, agregando infra-estrutura e qualidade é posicionar-se em defe-sa das lutas sociais, dos direitos sociais, da democracia”. Dr. Helder Boska Sarmento, UFSC/SC

Conferência de EncerramentoNa parte da tarde a mesa de encerramento contou com a parti-cipação da Dra. Joaquina Barata, da UFPA/PA. Ela fez uma fala direcionada para contextualizar o momento vivido pela profi s-são, explicando o signifi cado social da mesma e o signifi cado à saída da crise do capital. A fala da Dra. Joaquina apresentou um panorama de crise, porém como ela mesmo comentou, ainda é momento de aprender e de ter esperança. O texto desta fala está presente nas próximas páginas da Fortalecer.

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O signifi cado social da intervenção profi ssional em tempos de desregulamentação de direitos

ENTREVISTA

É sabido que toda profi ssão é sancio-nada nas demandas da sociedade. O surgimento e desenvolvimento de cada profi ssão tem sempre uma razão histórica e coletiva. Constitue-se no interior de uma totalidade complexa de relações, onde comparecem ne-cessidades humanas. Primeiro, pelas prioridades ontológicas do ser social, que necessitam ser atendidas. Segun-do, pela forma como as sociedades se organizam em torno dessas priorida-des. Como todos sabem, a forma atu-al de organização dominante no glo-bo é a capitalista. Sociedade que teve sua fase revolucionária e progressiva, no bojo da revolução francesa, para derrocar o feudalismo, mas que hoje se encontra em sua fase decadente e para muitos agonizante, sinalizada por sua crise quase permanente.

O signifi cado disto para o Serviço So-cial é que todos nós, de Norte a Sul, de leste a oeste, precisamos viver para po-der fazer história. Diariamente preci-samos nos reproduzir enquanto seres vivos, precisamos de alimentos, cobrir nossos corpos com roupas,abrigar-nos do sol, do frio, da chuva. Por termos conseguido, até então, fazer tudo isso estamos aqui vivos. Estar vivo é a base, mas não a única prioridade ontológi-ca, porque é necessário que seja pro-duzido, pelo trabalho, tudo isso que precisamos todos os dias. E para isso a sociedade tem que se relacionar com a natureza e cuidar dela. E por isso vive-mos em sociedade. O problema é que na sociedade ca-pitalista, os/as trabalhadores/as que

Dra. Joaquina Barata Teixeira - UFPA/PA

produzem o que precisamos e que criam a riqueza social, estão apar-tados dessa riqueza, apropriada por grandes proprietários/as dos meios de produção, os quais concentram a pro-priedade da terra, da tecnologia, dos prédios, das mercadorias, do dinhei-ro. E aplicam essa riqueza acumula-da em novas formas de acumulação em guerras, em consumo de luxo, em armamentos bélicos, ou em desperdí-cios. Os/as trabalhadores/as, atendem, bem ou mal suas prioridades onto-lógicas com o que podem fazer com seus salários, quando conseguem vender força de trabalho. Outros/as, sequer conseguem vendê-la e res-valam para a informalidade, para a miséria, para a mendicância, para o comércio das drogas, para o contra-bando, para o tráfi co de pessoas, para formas infracionais de sobrevivência, algumas marcadas pela violência. É a dita “exclusão” social, que hoje é mui-to mais ampla e diversifi cada que o lumpem proletariado do passado, que enfrentava a miséria num ambiente de escassez. Hoje, os/as despossuídos/as enfrentam a penúria num contexto de abundância.

O Serviço Social intervém desde o seu surgimento nesse campo genéti-co da dita “questão social”, em suas expressões e manifestações as mais variadas e a profi ssão passou, como todos sabemos, por várias infl exões, até chegar ao presente, onde ganha progressivamente clareza conceitu-al e ético política de que se inscreve,

sim, por meio de seu trabalho, numa árdua luta por direitos, justiça, e con-tra as desigualdades.

Crise Mundial

Como sempre previram os/as inte-lectuais de esquerda, entre os quais Meszáros, Daniel Bensaid, Michel Lowy, Kurtz, Perry Anderson e algu-mas lideranças dos/as trabalhadores/as, algumas medidas não tiraram o capitalismo da crise, e não vão tirar. Só vão aprofundá-la. Em uma reunião em Tókio recentemente, como infor-mou o jornalista da Globo , foi decre-tado que haverá mais recessão, mais ajustes, mais cortes salariais, mais cortes de gastos públicos.

Objetivamente o mundo clama por outra forma social e, no entanto, sub-jetivamente, a luta social nunca es-teve tão fragmentada, desprovida de teoria e de referência. O grito da rebel-dia nunca esteve tão despolitizado, faminto de consciência de classe, tão capturado pelo embrutecimento, pela violência ou pelo fundamentalismo.

Desafi os de intervenção do profi s-sional

É verdade que nessa conjuntura de crise de acumulação e crise de valores, aumentam os desafi os à intervenção profi ssional. Aumentam as exigências teóricas, técnicas, estratégicas e ético políticas. Aumentam sobretudo as responsabilidades de nossa renova-

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ção, quer seja na academia, quer seja no exercício profi ssional, quer seja no plano organizativo. Renovação sim, não ao modo de Boaventura Souza Santos (2007), que parece recomen-dar que zeremos o conhecimento até aqui conquistado.

Já enfrentamos uma ditadura militar e vencemos, com a ajuda do povo. Já superamos, em nossas formulações, o positivismo, o funcionalismo e ou-tras vertentes conservadoras. Não é um pós-modernismo superfi cial e histórico que vai nos intimidar agora. Não é uma conjuntura de crise que vai nos imobilizar. A crise, para a teo-ria crítica, é concebida como sinal de mutação, sinal do parto de uma nova vida, sinal de esgotamento do velho, exigência de transformação.

A conjuntura aponta os seguintes de-safi os à intervenção profi ssional:

1) Assegurar e alavancar mais ainda a trajetória ascendente e progressiva da produção acadêmica do Serviço Social, no Brasil e na América Latina, defi nindo claramente nossa diferen-ça e até polemizando as formulações pós-modernas.

2) Enfrentar as debilidades que nos ameaçam, a partir de uma formação profi ssional massifi cada dos últimos anos, quer na modalidade presencial, quer na modalidade a distância.

3) Intensifi car a interlocução entre a academia e o grande número de as-sistentes sociais que atuam no exercí-cio, principalmente no campo da Se-guridade Social no Brasil, incluindo a Assistência Social, atingindo colegas dos CRAS e dos CREAS. São poucas as Instituições de Ensino Superior (IES) que promovem essa interlocução. Pelo que sei só as PUCs. Há que pro-mover a ruptura com o senso comum que separa os que pensam dos que executam. É preciso estimular grupos

Trecho da Fala apresentada em Foz do Iguaçu, no encerramento

do V CPAS, a 14 de outubro de 2012

de pesquisa no âmbito do exercício profi ssional

4) O desafi o de abrir para todo o Bra-sil o debate sobre a forma de controle e avaliação dos/as profi ssionais for-mados/as. Se não há consenso sobre o exame de profi ciência, qual a pro-posta alternativa das entidades para intervir nesse processo?

Queremos um exercício profi ssional inscrito na luta da população que clama por direitos, e não pela sua regressão. Não temamos os riscos. Quem teme riscos não realiza nada. Mas, para que sejamos vitoriosos nos riscos, precisamos ser muito bons, quiçá os melhores, porque poucas profi ssões enfrentam abertamente os desafi os que enfrentamos.

Fortalecer

No plano organizativo precisamos fortalecer nossa unidade de catego-ria profi ssional. Diminuir as tensões e fortalecer o diálogo entre o Conjunto CFESS/CRESS/ABEPSS e os sindicatos. Devemos ter o cuidado para que a formulação atual de nossas pautas não nos dividam à toa. Devemos ter o cuidado também para que não fo-

quemos demais nossas bandeiras em questões estritamente corporativas. Em minha avaliação, da pauta de lu-tas do Conjunto CFESS/CRESS, entre outros elencados, o verdadeiramen-te estratégico é a defesa do projeto ético-político do Serviço Social, pela sua natureza francamente política, e pela sua condição de vincular-se a um projeto societário transformador da ordem social.

É necessário revitalizar os nossos mo-vimentos coletivos com um ideário renovado, na busca da liberdade, da democracia econômica e da democra-cia política, difundir e espalhar esse ideário atingindo corações e mentes. Se quisermos sobreviver, temos que combater esse sistema autodestru-tivo com sua escalada planetária de injustiça. E ampliar a nossa lealdade para com todos os seres humanos e para com o planeta inteiro, esse mun-do diminuto e frágil mergulhado na imensidão do universo cósmico.

Capacitação pioneira das Comissões de Instrução

Como foram os cursos Ética em Movimento em 2012

CRESS EM MOVIMENTO

As comissões de instrução constituem-se em etapa fundamental da apuração de um processo ético. A comissão é responsável por apurar minuciosamente a denúncia para que se possa julgar o caso e é composta por assistentes sociais que não podem ser membros do Conselho Regional ou Federal de Serviço Social.

Entre 27 e 31 de agosto o CRESS/PR realizou em sua sede uma semana de ca-pacitação das Comissões de Instrução. Esta foi a primeira capacitação que um Conselho Regional de Serviço Social proporcionou a estas Comissões. O curso cumpriu a proposta de atender ao problema do entendimento do código de ética, visto que muitas comissões apresentavam dúvidas.

“Víamos este curso como uma necessidade, pois as comissões de instruções sentiam-se às vezes isoladas e com esta capacitação pudemos qualifi car a atu-ação destas comissões. Procuramos proporcionar a melhora no processo como um todo, qualifi cando o fl uxo do processo e reduzindo as possibilidades de er-ros”, comenta a conselheira Joziane Cirilo, coordenadora da Comissão Perma-nente de Orientação e Fiscalização do CRESS/PR. Para Joziane, o curso teve êxito neste objetivo e foi ainda além: “tivemos excelentes participações e além disso vejo que os/as profi ssionais tiveram a oportunidade de refl etir sobre as práticas profi ssionais e também de conhecer melhora a atuação do CRESS e do conjunto CFESS-CRESS”.

Em 2012 o curso Ética em Movimento passou por diferentes regiões do Paraná, tendo sido realizado em Foz do Iguaçu (05 a 26 de Maio), Ivaiporã (02 a 30 de Junho), Curitiba (30 de Junho a 21 de Julho), Campo Mourão (04 a 25 de agosto) e Ponta Grossa (10 de novembro até 08 de dezembro).

Para o Assistente Social Reginaldo Vileirine, que atuou como facilitador do curso em alguns municípios, a capacitação é de extrema relevância e traz uma refl exão do cotidiano do profi ssional. Segundo ele: “O Curso Ética em Movimen-to tem importância fundamental, pois proporciona uma ampla refl exão sobre a ética presente na nossa sociedade, abordando também a práxis profi ssional do/a assistente so-cial, a defesa dos direitos humanos e os instrumentos pro-cessuais, enquanto eixos preponderantes para realização do projeto ético-político do serviço social. Destaco os debates acerca da compreensão sobre o papel do conjunto CFESS/CRESS como órgãos de fi scalização e defesa da profi ssão, seja no âmbito da precarização do ensino, das práticas te-rapêuticas (serviço social clínico). Nas questões do campo sócio-jurídico, por exemplo, a metodologia do depoimento sem dano e demandas advindas do Poder Judiciário para profi ssionais das prefeituras”.

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EXPEDIENTE

O informativo Fortalecer é uma publi-cação do Conselho Regional de Serviço Social da 11ª Região (CRESS-PR)

Rua Monsenhor Celso, 154, 13º andarCentro, Curitiba – PR | CEP 80010-913Tel: (41) [email protected]

DiretoriaPresidente: Maria Izabel Scheidt PiresVice-presidente: Elias de Souza Oliveira1ª secretária: Joziane F. de Cirilo2ª secretária: Daraci R. dos Santos1º tesoureiro: Rafael Carmona2ª tesoureira: Wanderli MachadoConselho FiscalJuliana Moraes, Roselene Sonda eUilson Araújo

SuplentesAdriana Maria Matias, Renária Moura Silva, Neiva Luz dos San-tos Silva, Neiva Maria Liesenfeldt, Kleber Rodrigo Durat, Rosenilda Garcia, Vera Armstrong e Elza Maria CamposComissão de comunicaçãoDaraci R. dos Santos, Rosenilda Garcia e Vera Armstrong

Projeto gráfi co e diagramação: Sintática ComunicaçãoJornalista responsável: Téo Travagin Mtb 5531Estagiário: Lucas MolinariSetembro/Outubro/Dezembro 2012 14ª EdiçãoTiragem: 7.000 exemplares

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Assembleia Geral Ordinária do segundo semestre de 2012Em 20 de outubro foi realizada a se-gunda Assembleia Geral Ordinária do CRESS/PR de 2012, contando com a presença de conselheiros/as e repre-sentantes dos NUCRESS do Paraná. Na Assembleia foram tratados as-suntos como prestação de contas do ano em vigência, apresentação das ações realizadas, discussão do plano de metas para 2013 e aprovação da anuidade para o ano de 2013. Em cada mês do referido semestre hou-veram ações de destaque realizadas pelo CRESS/PR, como os cursos Ética em Movimento, o Fórum das COFIs, o encontro Comunicasul, a realização no Paraná do Encontro Descentra-lizado da Região Sul, a Capacitação das Comissões de Instrução, a par-ticipação no Encontro Nacional, o V

CPAS, entre outros. Também foram levantadas as principais ações dos NUCRESS e da Seccional de Londrina.

Para a presidenta do CRESS/PR, Ma-ria Izabel Scheidt Pires, “este ano re-alizamos encontros de grande porte, muitos eventos temáticos, como o Encontro com as UFAS, o Seminário de Direitos Humanos e Serviço Social, debates sobre Serviço Social na Edu-cação, além da realização do Descen-tralizado e do CPAS, que foram even-tos que exigiram bastante energia”.

Na sequencia foi realizada a votação pela anuidade. A opção dos presentes foi pela menor opção de reajuste, de 6%.

No dia 8 de novembro o CRESS/PR, por meio da Câmara Temática do Direito à Cidade, promoveu em sua sede um encontro para consultar a categoria acerca da Instrução Normativa do Trabalho Social nas in-tervenções de Habitação e Saneamento, elaborada pelo Ministério das Cidades. O documento reestabelece disposições gerais para orientação do Trabalho Social nas intervenções em urbanização de assentamentos precários e em saneamento.

Segundo avaliação dos participantes da reunião do CRESS/PR a Instru-ção não especifi ca quem deve realizar o trabalho de intervenção social. “Isso precariza o trabalho, pois existem profi ssões que têm já o conhe-cimento e a qualifi cação para atuar com tais demandas”, comenta a conselheira Renária Moura, da Câmara Temática do Direitos à Cidade.

O grupo de 20 assistentes sociais ali reunidos elaborou um documen-to para encaminhar ao Ministério das Cidades, contando com contri-buições de profi ssionais da base de Curitiba e região metropolitana, Rio Azul; COHAB-Curitiba e Associação de Técnicos Sociais da Caixa. O CRESS PR cumpriu o prazo da Consulta Publica que fi cou aberta até dia 25/11.

O documento está disponibilizado no site do CRESS/PR.

CRESS/PR debate a Instrução que normatiza o Trabalho Social na Habitação e SaneamentoTrabalho Social na Habitação e Saneamento

REMETENTE: Conselho Regional de Serviço Social da 11ª Região (CRESS-PR) – Rua Monsenhor Celso, 154, 13º andar. Centro, Curitiba – PR | CEP 80010-913

Foz do IguaçuNUCRESS participa de capacitação de Enfrentamento do Trabalho Infantil

Organizada pela Secretaria de Estado e Desenvolvimento Social entre os dia 7 e 9 de novembro, aconteceu em Foz do Iguaçu uma capacitação para o Enfrentamento do Trabalho Infantil. O NU-CRESS da região esteve presente, representado pela Assistente Social Roseane Cleide Souza, que participou da mesa redonda sobre “A Interface das Políticas Públicas e o Trabalho Infantil”, junta-mente com representantes das secretarias estaduais da saúde, educação e desenvolvimento social.

ESPAÇO NUCRESS

ParanavaíI Encontro de Formação e Atuação Profi ssional: O Estágio como Espaço Privilegiado para Qualifi cação do Exercício Profi ssional

Através de uma parceria do CRESS/NUCRESS com o curso de Serviço Social da Univer-sidade Estadual do Paraná (UNESPAR/FAFIPA) e da Associação Comercial de Parana-vaí, foi realizado no dia 28 de agosto o I Encontro de Formação e Atuação Profi ssio-nal: O Estágio como Espaço Privilegiado para Qualifi cação do Exercício Profi ssional. O objetivo foi refl etir sobre a atuação profi ssional na atualidade e discutir questões que vão de encontro com às necessidades da qualifi cação do estágio.

CascavelCiclo de Estudos: Relações de Gênero e Políticas Sociais

O Nucress Cascavel iniciou em agosto o Ciclo de Estudos - Projeto Ético Político do Serviço Social: Relações de Gênero e Políticas Sociais. É realizado em parceria com o Curso de Serviço Social da Unioeste/campus de Toledo, e do Grupo de Pesquisa Fundamentos do Serviço Social: Trabalho e Questão Social. A intenção é promover atividades de estudos sobre gênero e organização da ca-tegoria. São encontros de 03 horas, com a coordenação de um docente do curso de Serviço Social e de um profi ssional Assistente Social. Já aconteceram 3 encontros, sobre ‘Gênero e Patriarcado’, ‘Gênero e Saúde Mental’ e ‘Gênero e o Acesso à Água Potável e ao Saneamento Básico’.

MaringáDebate sobre o Projeto Ético Político do profi ssional

O NUCRESS Maringá realizou no dia 19 de novembro uma palestra que abordou a temática “Fundamentos do Projeto Ético Político do Serviço Social”. O evento foi gra-tuito e aberto para estudantes e profi ssionais, fazendo parte do ciclo de debates organizado pela regional.

Campo MourãoProfi ssionais fazem encerramento do Grupo Temático

O último grupo temático do NUCRESS de Campo Mourão do ano foi realizado no dia 30 de novembro. Os/as participantes fi zeram uma avaliação das atividades organizadas pela re-gional no ano, assim como discutiram propostas de trabalho para o próximo ano.

Chegamos ao fi nal de mais um ano de trabalho. O Natal está próximo e o novo ano se aproxima. Tempos de avaliação, esperança e projeção de objetivos.

Pelo elo que nos une – somos todos/as trabalhadores/as em algum espaço sócio-ocupacional - e como representantes de uma categoria, queremos celebrar o fi m de um ano de muitas realizações e desafi os vencidos e acenar com o início de um outro muito promissor.

É por estes motivos que acreditamos que hoje temos muito para comemorar!

O CRESS/PR deseja a todas e todos e também aos seus familiares, um fi nal de ano muito feliz, com um alegre Natal e um 2013 repleto de realizações e muita saúde. Vamos celebrar as festas de fi nal de ano, repondo nossas energias para fazermos do nosso trabalho, no próximo ano, motivo não só de reprodução da vida, mas, acima de tudo, de prazer e realização pessoal e profi ssional.

Paz, saúde e amor a todos/as!

Mensagem aos/às companheiros/as assistentes sociais