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CRIAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES

CRIAÇÃO COMERCIAL

CAPIVARAS


CLASSIFICAÇÃO:

CRIAÇÃO COMERCIAL DE CAPIVARA

CLASSE: MAMMALIA

ORDEM: RODENTIA

FAMÍLIA: HYDROCHOERIDAE

SUBFAMÍLIA: CAVIOIDAE

GÊNERO: Hydrochoerus

ESPÉCIE: hydrochaeris

Hydrochoerus PROVÉM DO GREGOCHOERUS (PORCO)

HYDRO (ÁGUA)

DEPENDÊNCIA DA ÁGUA PARA REALIZAÇÃO DAS SUAS FUNÇÕES VITAIS


DISTRIBUIÇÃO:


AMÉRICA LATINA (PANAMÁ ATÉ O URUGUAI)

MUITOS PAÍSES ESTÁ EXTINÇÃO

CAÇA DESCONTROLADA

HABITAT NATURAL: CURSO ÁGUA PERMANENTE• RIOS

• LAGOAS

• PÂNTANOS

ESCONDERIJO / PROTEÇÃO PREDADORES / CICLO REPRODUTIVO

ALIMENTOS (CAPIM / PLANTAS AQUÁTICAS)


CARACTERÍSTICAS:


CAPIVARA ADULTA1 - 1,35 mCOMPRIMENTO0,5 – 0,65 m ALTURA

60 Kg

CATIVEIRO CHEGA A ATINGIR 90 Kg

TAMANHO / PESO AUMENTAM EM DIREÇÃO A LATITUDE SUL

QUALIDADE DOS PASTOS

AUMENTAM DA LINHA DO EQUADOR EM DIREÇÃO AO SUL


CAPIVARA SE DIFERENCIA DE OUTROS ROEDORES


ÚNICA A APRESENTAR GLÂNDULAS SUDORÍPARAS

DERME TEM NUMEROSOS FOLÍCULOS PILOSOS (GRUPO DE TRÊS)

ASSOCIADOS A UMA GLÂNDULA SUDORÍPARA DESENVOLVIDA

ESSA CARACTERÍSTICA

DIFERENCIA A PELE DA CAPIVARA DE OUTRAS DE MENOR VALOR


DENTIÇÃO:


20 DENTES

1 ANO DE IDADE: TROCA TODOS OS DENTES

ANIMAIS ADULTOS TÊM INCISIVOS DE 5 – 6 cm

CAPIVARA PRECISA DESGASTAR OS DENTES INCISIVOS

ROE OBJETOS DUROS (TRONCOS / PEDRAS)



LOCOMOÇÃO:

QUATRO DEDOS ANTERIORES / TRÊS DEDOS POSTERIORES

MEMBRANAS NATATÓRIAS E UNHAS GROSSA E FORTES

GRANDE CAPACIDADE DE SUBMERGIR

DIMORFISMO SEXUAL: DIFÍCIL DISTINGUIR MACHO E FÊMEA

• MESMO TAMANHO • GENITÁLIAS COBERTAS POR SACO ANAL

PROEMINÊNCIA PARTE SUPERIOR DA CABEÇA (MACHOS E FÊMEAS)

MACHO É >



COMPORTAMENTO:

PROEMINÊNCIA DESENVOLVE ATÉ ATINGIR 8 – 10 cm

CÉLULAS SECRETORAS

NA AUSÊNCIA CONDIÇÕES IDEAIS

DIMORFISMO SEXUAL:

MARCAR TERRITÓRIO GRUPO FAMILIAR

ESTÍMULO SEXUAL PARA A FÊMEA

MIGRAM

ALIMENTO

VEGETAÇÃO PARA SE ABRIGAR

DISPONIBILIADE DE ÁGUA



COMPORTAMENTO: QUANDO HÁ CONDIÇÕES IDEAIS

PREDOMINAM GRUPOS FAMILIARES PEQUENOS

FORTE HIERARQUIA

GRUPO FAMILIAR TEM DE 7 A 10 ANIMAIS

PERÍODO CHUVOSO 5 - 6 ANIMAIS

PERÍODO SECO 15 - 16 ANIMAIS

FORMAÇÃO DO GRUPO FAMILIAR

FÊMEAS NO CENTRO COM OS FILHOTES

MACHOS NA PERIFERIA (PROTEÇÃO)



COMPORTAMENTO EM PASTOREIO:

TODA A MANHÃ DESCANSAM A BEIRA DA ÁGUA

17 – 18 h SAEM EM BUSCA DE ALIMENTOS

COMPORTAMENTO EM CATIVEIRO: CAPIVARA ADAPTA-SE BEM

POSSUI COMPORTAMENTO REFLEXIVO

RECONHECE O TRATADOR E AS PESSOAS “AGRESSIVAS”

CATIVEIRO PRECISA TER ÁGUA EM ABUNDÂNCIA

GRUPO FAMILIAR REALIZA AS ATIVIDADES EM CONJUNTO

DEFECAM NA ÁGUA E DEPOIS SAEM PARA SE ALIMENTAREM



ALIMENTAÇÃO:

HERBÍVORO MAIS EFICIENTE NA RECICLAGEM DO NITROGÊNIO

QUESTÃO DE HORAS ATRAVÉS DA URINA

TORNA SOLÚVEL IMPORTANTE QUANTIDADE DE NITROGÊNIO

REGRESSAR NOVAMENTE NA PASTAGEM

MANTENDO A FERTILIDADE (PASTAGEM)



ALIMENTAÇÃO:

CAPIVARA NÃO CONSEGUE UTILIZAR OS CARBOIDRATOS ESTRUTURAIS

CELULOSE / HEMICELULOSE

PRESENTES NA PAREDE CELULAR DAS PLANTAS

NÃO PRODUZ ENZIMAS CAPAZES DE REALIZAR A HIDRÓLISE→ COMPOSTOS

DECOMPOSIÇÃO REALIZADA SOMENTE ASSOCIADA COM MICRORGANISMOS

BACTÉRIAS / PROTOZOÁRIOS

VIVEM TRATO DIGESTIVO



ALIMENTAÇÃO:

NAS CAPIVARAS OS MICRORGANISMOS ESTÃO LOCALIZADOS CECO

EFICIÊNCIA DIGESTIVA COMPARÁVEL (RUMINANTES / PEQ. RUMINANTES)

GANHO DE PESO ESTÁ LIGADO A EFICIÊNCIA NA CONVERSÃO ALIMENTAR

CRIAÇÃO EM CATIVEIRO

CADA CRIADOR TEM SUA RECEITA PARA ALIMENTAR A CAPIVARA

APRENDE FÁCIL A CONSUMIR QQUER TIPO DE ALIMENTO

PRECISA SER COMPOSTA DE UMA FORRAGEIRA BOA QUALIDADE

RAÍZES / TUBÉRCULOS / SUPLEMENTOS ALIMENTARES



ALIMENTAÇÃO: RENDIMENTO DA EFIÊNCIA NO GANHO DE PESO

DEPENDE DA ATITUDE DO CRIADOR

FORNECER UMA BOA ALIMENTAÇÃO FRESCA PELA MANHÃ E A TARDE

PENDURAR A FORRAGEIRA EM MAÇOS E ASPERGÍ-LAS NAS HS + QUENTES

SAL MINERAL / CÁLCIO

CONSUMO DIÁRIO DE “VERDE” 4 – 5 Kg



ALIMENTAÇÃO: CRIAÇÃO DE CAPIVARA REGIME INTENSIVO

CAPINS FORNECIDOS: Paspalum fasciculatum CAPIM ARAGUAÍ

Brachiaria plantaginea CAPIM PAPUÃ

Panicum maximum CAPIM COLONIÃO

Mellinis minutiflora CAPIM GORDURA

COMPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR: ROLÃO DE MILHO

FARELO DE SOJA

AGUAPÉS CANA DE AÇUCAR

CENOURO

ABOBRINHA

CONSUMO DE 13 – 15% PROTEÍNA BRUTA (PB)


REPRODUÇÃO:

CRIAÇÃO DE CAPIVARA REGIME INTENSIVO

ALTA FECUNDIDADE / FERTILIDADE

ITENS CAPIVARA BOVINO

GESTAÇÃO (DIAS) 150 275

FILHOTES/PARTO (MÉDIA)

4,73 1

PARTOS/ANO 1,8 0,5

PESO DA MÃE (Kg) 45 350

PESO MÉDIO FILHOTES(Kg)

1,75 28

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA*

0,33 0,04

* PESO DOS FILHOTES PRODUZIDOS EM UM ANO SOBRE PESO DA MÃE


MATURIDADE SEXUAL:

FÊMEA ATINGE A MATURIDADE SEXUAL MAIS CEDO QUE O MACHO

10 – 12 MESES (15 -20 Kg)

COMO FOI DETERMINADO ESSE PARÂMETRO?

PADRÕES HISTOLÓGICOS / HIPOTERMIA GENITAL

FLUTUAÇÕES DIÁRIAS DOS HORMÔNIOS PROGESTERONA (FSH / LH)

7,5 +- 1,2 DIAS CICLO 8 H ESTRO OVULAÇÃO ESPONTÂNEA

FÊMEAS SÃO EFICIENTES ATÉ 6 – 8 ANOS

AUMENTA INTERVALO ENTRE PARTOS


MATURIDADE SEXUAL:

MACHO ATINGE A MATURIDADE SEXUAL 15 – 24 MESES (30 - 40 Kg)

CATIVEIRO:

MACHOS SÃO EFICIENTES ATÉ OS 7 ANOS

ESTAÇÃO DE MONTA É BEM DEFINIDAD

MESES DE MAIO A JULHO

NASCIMENTOS NA ÉPOCA DAS CHUVAS (NOVEMBRO A JANEIRO)

FILHOTES ATINGEM A FASE ADULTA COM DOIS ANOS

ORQUIECTOMIASE TÊM MUITOS MACHOS NO PLANTEL

60 – 90 DIAS PODERÁ FAZER O PROCEDIMENTO


ENFERMIDADES:

ECTOPARASITOSE BERNE (MOSCAS Dermatobia / Hypoderma)

MIÍASE (Cochliomyia hominivorax)

ATAQUE POR MAMANGAVAS (Psithyrus rupestris)

INFESTAÇÃO POR CARRAPATOS

Amblyomma sp. VENEZUELA / BRASIL

Amblyomma auricularium COLÔMBIA

A. cajennense COLÔMBIA / BRASIL

A. parvum BRASIL

Boophilus microplus BRASIL / COLÔMBIA


ENFERMIDADES:

ECTOPARASITOSE SARNA - Sarcoptes scabiei var. hydrochoeri

BRASIL / COLÔMBIA / ARGENTINA / VENEZUELA


ENFERMIDADES:

ENDOPARASITOSESCESTÓIDES

NEMATÓIDES

TREMATÓIDES

Strongyloides sp. / Oxyuris sp.

Monoecocestrus hydrochoeri

Trichostrongylus axei

Taenia sp.

Fasciola hepática

CONTROLE: EXAMES PERIÓDICOS DAS FEZES

COMO É FEITA A COLETA DAS FEZES?

DIRETAMENTE DA AMPOLA RETAL (SACOS PLÁSTICOS)

O QUE SE IDENTIFICARÁ NAS FEZES?

OPG


ENFERMIDADES: PROTOZOOSES

TRIPANOSSOMÍASE “MAL DAS CADEIRAS”

Trypanosoma evansi • TRANSMITIDO MUTUCA• MORCEGOS HEMATÓFAGOS• INGESTÃO DE CARNE / SG INFECTADOS


ENFERMIDADES: PROTOZOOSES

TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii

EXAME RIFI ENCONTRA-SE ANTICORPOS CONTRA

NÃO FORAM ENCONTRADOS SINAIS DA ENFERMIDADE NOS ANIMAIS +

CRIAÇÃO DA CAPIVARAOBJETIVO FORNECER CARNE

CARNE SER UMA POSSIBILIDADE DE UMA FONTE DE INFECÇÃO (ZOONOSE)


ENFERMIDADES: MICOSES

Aspergillus fumigatus (+ frequente em Humanos e animais)

SINTOMATOLOGIA: DOENÇA RESPIRATÓRIAAPATIA / DISPNÉIA / LEUCOCITOSE

BACTERIOSES BRUCELOSE

Brucella melitensis 1º DESCRIÇÃO NA ARGENTINA

ATUA COMO HOSPEDEIRO ALTERNATIVO DESSE AGENTE ETIOLÓGICO

EPIDEMIOLOGIA / PATOGENIA / SINTOMATOLOGIA / MEDIDAS CONTROLE

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA BRUCELOSE NESSE ESPÉCIE

CAPIVARA

+ ESTUDOS


ENFERMIDADES: FEBRE MACULOSA

Rickettsia rickettsii ZOONÓTICA

QUAL O CARRAPATO TRANSMISSOR?

Amblyomma cajennense

ATUA COMO VETOR BIOLÓGICO E RESERVATÓRIO

MIOPATIA DE CAPTURA

MANIPULAÇÃO DO ANIMAL QUE OCASIONA O ÓBITO

RECOMENDAÇÃO:

TODO O MANEJO DEVE SER FEITO NAS HS MAIS FRESCAS DO DIA

MANEJÁ-LOS DE FORMA RÁPIDA / EVITAR MUITO RUÍDO

(EVITAR ESTRESSE)


SISTEMAS DE CRIAÇÃO SISTEMA INTENSIVO

SISTEMA EXTENSIVO SISTEMA SEMI-INTENSIVO

SISTEMA EXTENSIVO

QDO OCORRE NA PROPRIEDADE UM Nº GRANDE DE ANIMAIS

TEM GDE ÁREA PASTAGEM NATIVA

PROPRIEDADE POSSUA CULTURAS AGRÍCOLAS ARROZ / MILHO

CANA DE AÇUCARVENEZUELA / ARGENTINA

ADOTAM ESSE SISTEMA SAVANAS INUNDÁVEIS

FAZEM UM ABATE SELETIVO


SISTEMA INTENSIVO

TORNA-SE VIÁVEL EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS

REDUZEM OS GASTOS COM INSTALAÇÕES

CRIAÇÃO ESTRUTURADA PARA FORNECER CONDIÇÕES ADEQUADAS

SOBREVIVÊNCIA / CRESCIMENTO / REPRODUÇÃO EM CATIVEIRO

EXPERIÊNCIA CRIAÇÃO INTENSIVA CAPIVARAS MOSTROU

• NÃO HÁ NECESSIDADE SEPARAR FÊMEAS QUE IRÃO PARIR

SE ESTÁ EM GRUPO DE FÊMEAS APARENTADAS

NÃO TERÁ PROBLEMAS COM OS FILHOTES

20 DIAS APÓS O PARTO PODERÁ SER COBERTA PELO MACHO


SISTEMA INTENSIVO

TAMANHO DAS ÁREAS CERCADAS DEPENDERÁ

• TAMANHO DOS GRUPOS / FAMÍLIAS DE ANIMAIS REPRODUTORES

UMA ÁREA DE 150 m2 (UM MACHO : OITO FÊMEAS)

• TANQUE DE ÁGUA CASO A PROPRIEDADE NÃO TENHA LAGO / AÇUDE

• CONSTRUIR ABRIGO DE PROTEÇÃO (COCHO DE SAL/ ALIMENTAÇÃO)

• POSSUIR ÁRVORES NA ÁREA

• POSSUIR ÁREA DE QUARENTENA (ANIMAL ESTIVER DOENTE)


SISTEMA SEMI-INTENSIVO

PROPRIEDADES AGRÍCOLAS QUE TENHAM ÁREAS ABANDONADAS

QUE POSSUAM LAGO OU AÇUDE

REQUISITOS PARA UMA CRIAÇÃO SISTEMA SEMI-INTENSIVO

• DELIMITAR A ÁREA (CAPIVARAS NÃO IREM NA VIZINHANÇA)

• EXISTIR UM RIO / LAGO OU REPRESA CORTANDO A PROPRIEDADE

• A ÁREA DEVERÁ CONTER PASTO / VEGETAÇÃO SUFICIENTES

• CÃES MANTIDOS LONGE DA ÁREA

• AFASTAR CAÇADORES

• CONSTRUIR CEVAS (FORNECIMENTO SAL / MILHO / RAÇÃO)

• CONTRIBUI PARA A PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE


LEGISLAÇÃO

CAPIVARA É ANIMAL SILVESTRE É PERTENCE AO ESTADO

LEI DE PROTEÇÃO A FAUNA

IBAMA REGULAMENTA A SUA EXPLORAÇÃO (PORTARIAS)

PORTARIAS NORMALIZAM O FUNCIONAMENTO

CRIAÇÃO DE ANIAMIS DA FAUNA SILVESTRE BRASILEIRA


FORMAÇÃO DO PLANTEL INICIAL

DUAS FORAMAS:

AQUISIÇÃO ANIMAIS OUTROS CRIADOUROS AUTORIZADOS

POR MEIO DE CAPTURA NA NATUREZA

CAPTURA SERÁ PERMITIDA EM ÁREAS

ONDE A ESPÉCIE ESTEJA CAUSANDO DANOS

AGRICULTURA

PECUÁRIA

SAÚDE PÚBLICA

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