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JULIO CESAR FABRICO STAUDT CRIAÇÃO DE PAGINA DE INTRANET PARA O PUBLICO INTERNO DA 3ª CIA E CMB MEC Dom Pedrito, RS 2014

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JULIO CESAR FABRICO STAUDT

CRIAÇÃO DE PAGINA DE INTRANET PARA O PUBLICO

INTERNO DA 3ª CIA E CMB MEC

Dom Pedrito, RS

2014

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JULIO CESAR FABRICIO STAUDT

CRIAÇÃO DE PAGINA DE INTRANET PARA O PUBLICO

INTERNO DA 3ª CIA E CMB MEC

Trabalho cujo objetiva a apresentação de

trabalho nas disciplinas curriculares como

requisito básico para a apresentação do

Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de

Técnico em Informática.

Professor(a) Orientador(a): Geyson Silva

Dom Pedrito, RS

2014

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Dedicatória

A Deus, que em sua infinita sabedoria guia meus

caminhos me proporcionando saúde, serenidade e

disposição para enfrentar todas as etapas desta árdua

caminhada.

A minha esposa Josielaine Staudt que com seu

amor infinito e apoio incondicional é responsável por

minha base pessoal e educacional.

Aos meus colegas de trabalho Fabricio, Mauro,

Munhoz e Chrystian que no convívio tornaram

suportáveis as horas mais difíceis e mais felizes os

momentos de vitória.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador Geyson Silva pela atenção, compreensão e sabedoria dispensadas a mim

durante o período de elaboração deste trabalho.

Não é fácil agradecer a todas as pessoas que de algum modo nos piores momentos de nossa

vida fizeram dela e contribuíram de algum modo para a nossa formação, por isso agradeço a

todos sem exceção.

Agradecemos este trabalho a nossos pais que sempre contribuíram e sempre contribuirão de

algum modo para a nossa formação.

Agradecemos a nossos professores que nos momentos de dificuldades sempre tentaram nos

ajudar de alguma maneira e contribuíram para nossa formação.

A 3ª Companhia de Engenharia de Engenharia de Combate Mecanizada, por disponibilizar

material e pessoal para o desempenho das atividades.

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RESUMO

STAUDT, Julio C F. Criação de pagina de intranet para o publico interno da 3ª Companhia de

Engenharia de Combate Mecanizada. 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Técnico em

informática) – QWERTY, Escola Técnica, Dom Pedrito - RS.

O presente projeto tem como principal objetivo propor a implantação de pagina de intranet na

3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada. Para atingir este propósito foram

utilizados primeiramente os principais conceitos que compõem a estrutura de aplicação da

internet e da Intranet, segundo a visão de vários estudiosos. O procedimento metodológico

desenvolveu-se por meio de pesquisas e levantamento de dados e pesquisas de campo, na qual

foi possível identificar os tipos de equipamentos de tecnologia da informação utilizados na

OM e principalmente os anseios e o perfil dos usuários da unidade militar, bem como os

aspectos relacionados aos mesmos. Neste contexto, avalio-se também a estrutura funcional da

segurança da informação e da rede de cabeamento, verificando o que poderá ser desenvolvido,

para aumentar a confiabilidade da segurança da informação, satisfação do usuário final e

redução do custo agregado. Na análise financeira da 3ª Cia E Cmb Mec foram realizados

pesquisas de preço quanto ao volume de recursos necessários para iniciar o empreendimento.

Para chegar à conclusão da viabilidade foram calculados indicadores financeiros: margem de

contribuição, ponto de equilíbrio, taxa interna de retorno. Após levantamento de material

necessário e necessidades financeiras, conclui-se a viabilidade econômica, nos cenários

realista, pessimista e otimista.

Palavras-chave: Intranet; Tecnologia; Usuários; Segurança e viabilidade.

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ABSTRACT

STAUDT, Julio C F. Creating intranet page for the internal public of the 3rd Company

Mechanized Combat Engineer. 2013. Completion of course work (IT Technician ) -

QWERTY , Technical School , Don Pedrito - RS .This project aims to propose the

deployment of intranet page of the 3rd Company Mechanized Combat Engineer. To achieve

this purpose were first used the key concepts that make up the application structure of the

Internet and Intranet, in the view of many scholars. The methodological approach was

developed through research and data collection and field research, in which it was possible to

identify the types of information technology equipment used in OM and especially the

concerns and profile of members of the military unit and the aspects related thereto. In this

context, they also evaluate whether the functional structure of information security and

network cabling, checking what could be developed to increase the reliability of information

security, end-user satisfaction and reduced aggregate cost. In the financial analysis of the 3rd

Cia and AMC Mec price surveys on the level of resources needed were made to start the

venture. Contribution margin, breakeven, internal rate of return: to conclude the feasibility

financial indicators were calculated. After surveying the necessary equipment and financial

needs, concludes economic viability, in realistic, pessimistic and optimistic scenarios.

Keywords: Intranet , Technology, Users , Security and viability .

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SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 01

II. OBJETIVOS......................................................................................................... 03

Objetivos gerais.................................................................................................................... 03

Objetivos específicos........................................................................................................... 03

III. HISTORICO......................................................................................................... 04

Internet................................................................................................................................. 04

Intranet................................................................................................................................. 05

IV. ESTUDO DE CASO............................................................................................. 08

Levantamento das necessidades dos usuários...................................................................... 08

Pesquisa de campo sobre o funcionamento dos meios de TI da OM................................... 09

Levantamento detalhado dos sistemas de tecnologia de informação da OM....................... 09

Levantamento das necessidades de material para upgrade no sistema de gerenciamento... 11

A origem dos sistemas de gerenciamento............................................................................ 12

V. AQUISIÇÃO DE MATERIAL............................................................................ 17

Levantamentos dos problemas de manutenção do material de TI....................................... 17

Levantamento de material para manutenção dos equipamentos indisponíveis.................... 18

Levantamento de material para compor estoque de segurança............................................ 27

Pesquisas de preço................................................................................................................ 29

Forma das aquisições........................................................................................................... 29

VI. ADEQUAÇÃO DAS ÁREAS DE TRABALHO................................................ 30

Descartes do material inservível e obsoleto......................................................................... 30

Separação dos ambientes de trabalho................................................................................... 30

Criação do CPD (Central de processamento de dados)........................................................ 31

Criação da Seção de manutenção de Hardwares.................................................................. 32

Implantação da central de cópias......................................................................................... 32

Adequação dos processos conforme legislação vigente....................................................... 33

Instalação de Software livre................................................................................................. 34

Adequação dos servidores.................................................................................................... 34

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VII. ADEQUAÇÃO DA REDE................................................................................... 37

Topologia da rede................................................................................................................. 37

Arquitetura da rede............................................................................................................... 39

Segurança da informação..................................................................................................... 40

LAN – rede local de computadores...................................................................................... 41

VIII. CRIAÇÃO DA PAGINA INTRANET............................................................... 42

Estrutura............................................................................................................................... 42

Softwares.............................................................................................................................. 48

Serviços..................................................................................................................... ........... 51

IX. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 52

X. CONCLUSÃO....................................................................................................... 53

XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................... 54

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LISTA DE FIGURAS

1. Figura 01 – Vida da TI na OM..........................................................................pag 03

2. Figura 02 – Cabeamento....................................................................................pag 08

3. Figura 03 – Elementos de um sistema de gerenciamento..................................pag 14

4. Figura 04 – Manutenção preventiva..................................................................pag 17

5. Figura 05 – Cuidados........................................................................................pag 18

6. Figura 06 – Materiais adquiridos.......................................................................pag 19

7. Figura 07 – Kit de chaves de fenda...................................................................pag 20

8. Figura 08 – Hemostatos.....................................................................................pag 21

9. Figura 09 – lanterna led.....................................................................................pag 22

10. Figura 10 – Chaves de soquete..........................................................................pag23

11. Figura 11 – Alicate de corte..............................................................................pag 23

12. Figura 12 – Ar comprimido...............................................................................pag 24

13. Figura 13 – Soprador de ar................................................................................pag 24

14. Figura 14 – Opções para amarrar.......................................................................pag 25

15. Figura 15 – Termômetro....................................................................................pag 26

16. Figura 16 – Medidor de consumo......................................................................pag 27

17. Figura 17 – Seção de manutenção.....................................................................pag32

18. Figura 18 – Central de cópias............................................................................pag 33

19. Figura 19 – Escritório de gerenciamento...........................................................pag 36

20. Figura 20 – Cabeamento novo...........................................................................pag 37

21. Figura 21 – Layout página.................................................................................pag 43

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LISTA DE TABELAS

01 – Tabela contendo quadro comparativo...................................................................07

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I. INTRODUÇÃO

Em nosso mundo globalizado e repleto de novas tecnologias nos lançamos a um

novo rumo da informação compartilhada. A tecnologia da informação desde já passa a ser

parte muito importante e diretamente ligada às atividades administrativas e operacionais da

vida do militar. A globalização das informações envolve desde a arte da engenharia até áreas

cientificas. As invenções de ferramentas e máquinas que utilizamos no dia a dia facilitam o

nosso trabalho cotidiano. A implantação de novas tecnologias inclui todo processo que vai das

coisas mais simples as mais avançadas. Uma das mais avançadas tecnologias é a internet e a

intranet, que facilitam a comunicação entre as pessoas e as repartições de uma organização,

facilitando a comunicação com lugares mais distantes, troca de informação da sua região ou

do mundo. A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de

protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo,

a rede de uma empresa, que só pode ser acessada por seus usuários ou colaboradores internos,

tanto internamente como externamente ao local físico da organização. Dentro de uma

unidade, todas as seções / repartições possuem alguma informação que pode ser trocada com

os demais setores, podendo cada seção ter uma forma direta de se comunicar com as demais,

o que se assemelha muito com a conexão LAN, que, porém, não emprega restrições de acesso.

Tecnologias da informação e de negócios estão se tornando inextricavelmente

entrelaçada. Eu não acho que ninguém pode falar significativamente sobre um sem falar sobre

o outro. (Bill Gates, 2010)

Com esta perspectiva globalizada de troca de informação moderna, rápida e segura

podemos programar a ferramenta intranet. As intranets são redes internas às organizações que

usam as tecnologias utilizadas na rede mundial internet. Através de tais tecnologias é possível

programar uma poderosa ferramenta de comunicação e de trabalho de grupo.

A implementação de uma intranet tem potencial de aumentar a produtividade, pois

facilita o acesso às informações dispersas no diversos computadores da organização.

Os serviços tipicamente disponibilizados através de uma intranet são; correio-

eletrônico, transferência de arquivos, grupos de usuários e web, banco de dados,

arranchamento eletrônico e acesso a informações publicas e Oficias do dia-a-dia do militar.

Com a introdução da ferramenta web intranet obteremos vantagens tais como otimização de

tempo, ganho em produtividade, pois as informações estarão centralizadas e com fácil acesso.

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Este trabalho envolveu um estudo do processo atual utilizado pela Organização Militar

em seu sistema, pois atualmente o acesso às informações necessárias para o usuário é

realizado através de um sistema manual de consultas as informações.

Através dos estudos dos processos de trabalho propõe-se implementar uma Intranet

onde todas as informações de todos os produtos estarão disponíveis, de uma forma

padronizada com a finalidade de tornar o atendimento mais ágil e permitir que sejam

incorporadas modificações ou melhorias ao sistema.

Em um primeiro momento pode haver uma resistência, a vontade de continuar usando

outras ferramentas como o e-mail, troca de dados via pen-drive, SPED (sistema de protocolo

eletrônico de documentos) ou mesmo o papel impresso, mas uma vez que a intranet se torne

um hábito, vai ficar difícil deixá-la, já que ela facilita o trabalho imensamente.

O presente trabalho traz descrição de uma proposta de implantação do uso da intranet

como ferramenta para melhoria continua da Unidade Militar.

O atual sistema ainda se encontra em processo de atualização e se apoia em

tecnologias amplamente difundidas, principalmente no que diz respeito à comunicação em

redes, sistema operacional e segurança. No entanto, outras possibilidades em termos de

utilização ainda serão adicionadas ao sistema até o momento em que este esteja completo.

Deste modo, o presente trabalho pretende apresentar a concepção geral do novo

sistema, composição dos meios e suas finalidades e possibilidades, tendo em vista seu

propósito específico de atender às necessidades de Comando e Controle da 3ª Cia E Cmb

Mec.

A pesquisa da intranet fez uso da amostra por conveniência,

selecionada pela facilidade de acesso aos respondentes, constituindo-se em um

estudo não probabilístico. Já que, a amostra não tem a proposição de ser

representativa do universo. Entretanto, é válida por ser um estudo exploratório,

que tem como objetivo conhecer mais sobre o problema de pesquisa, sem

preocupações de efetuar generalizações, pois é um estudo de caso (BOYD; WESTFALL, 1971).

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II. OBJETIVOS

Objetivo Geral

Para esse projeto foi planejado para aperfeiçoar tempo na busca, pesquisa e postagem

de documentos públicos e Oficiais da vida administrativa da Organização Militar, facilitando

o dia-a-dia das atividades, disponibilizando ferramentas para facilitar a vida cotidiana dos

militares.

Figura 1 – Vida da TI na OM

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por ela, o

fluxo de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da empresa, etc.) é

constante, buscando reduzir os custos e ganhar velocidade na divulgação e distribuição de

informações. A implantação de uma rede que conecta um grupo de usuários em comum,

utilizando os protocolos da internet como TCP/IP e o HTTP.

Objetivos Específicos

A fim de viabilizar a consecução do objetivo geral de estudo, foram elencados

objetivos específicos, de forma a conduzir indutivamente o raciocínio apresentado neste

estudo.

1. Compartilhar e criar arquivos de uso diário;

2. Ter acesso as informações e políticas da Organização;

3. Efetuar comunicação e treinamentos via intranet;

4. Eliminar papéis que passam a circular eletronicamente pela rede.

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III. HISTORICO

1. A internet

A internet nada mais é do que uma grande rede de computadores. Como seu próprio

nome indica “entre redes”, que surge do inter network, inter = entre e network = rede. Surgido

do inglês (como quase todas as palavras utilizadas mundialmente para essa rede), sendo esta a

língua global para a comunicação e desenvolvimento da rede.

A rede de internet surgiu em 1969, na Arpanet (Advanced Research Projects

Agency), uma organização de pesquisas do governo dos EUA., na qual cientistas pesquisavam

a formação de redes de computadores. A idéia inicial era criar uma rede de pacotes para

conectar centros de pesquisas e processamento geograficamente distantes.

Pela sua arquitetura, a informação poderia chegar a seu destino por vários caminhos

ou nós de rede. Assim, era uma rede alternativa que poderia ser utilizada como contingência

na comunicação entre computadores do exército e das universidades.

Tendo a concepção de uma rede de pacotes, foram implementadas na rede “switchs”

de pacotes e em 1970, foi padronizado o protocolo TCP/IP para a rede. Posteriormente, foram

implementados roteadores nos nós da rede, os quais controlam e direcionam o fluxo de dados

pelos diversos caminhos da rede até seu destino e endereços finais.

A internet não é apenas um bando de dados global. Ela é também um importante

veículo de comunicação entre empresas e pessoas do mundo inteiro. A internet, portanto, tem

dois serviços básicos que são: informação e comunicação. Um dos serviços de comunicação

mais importantes é o correio eletrônico (ROSA, 1998, p.1).

É dessa forma que hoje se amplia horizontes, o que era longe ontem, hoje não é mais,

em questão de segundos um correio eletrônico atravessa o planeta, é através principalmente

dessa comunicação que o mundo ganha a característica acelerada de globalização. “O

aumento da abrangência da rede Internet tem ocorrido graças à queda dos custos de

comunicações digitais, que vem despencando ao longo dos anos.

É um sistema que permite a interconexão de diferentes redes de computadores. São

milhares de redes espalhadas pelo mundo e interconectadas totalizando milhões de

computadores. Cada uma dessas redes é administrada independentemente, não

existindo nenhum controle centralizado por qualquer organização. Porem existe

algumas organizações que controlam a integridade e a expansão da Internet, como

também a adoção de novos padrões tecnológicos, tanto em nível nacional quanto

internacional (ROSA, 1998, p. 1).

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2. A intranet

A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos

da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de

uma empresa, que só pode ser acessada por seus usuários ou colaboradores internos, tanto

internamente como externamente ao local físico da empresa.

Pelo fato de sua aplicação, todos os conceitos TCP/IP se empregam à intranet, como,

por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para tanto, a faixa de endereços IP reservada

para esse tipo de aplicação é de 192.168.0.0 até 192.168.255.255.

Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informação que

pode ser trocada com os demais setores, podendo cada seção ter uma forma direta de se

comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a conexão LAN, que, porém, não

emprega restrições de acesso.

O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo de autoria

técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.

a. Aplicabilidade

Vejamos alguns exemplos de aplicabilidade da intranet em uma empresa, para que possamos

compreender melhor.

Um departamento de tecnologia disponibiliza aos seus colaboradores um sistema de

abertura de chamado técnico;

Um departamento de RH anuncia vagas internas disponíveis;

Um departamento de pessoal disponibiliza formulários de alteração de endereço, vale

transporte, etc...

Um diretor em reunião em outro país, acessando os dados corporativos da empresa,

por meio de uma senha de acesso.

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b. Objetivo

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por ela, o fluxo

de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da empresa, etc.) é constante,

buscando reduzir os custos e ganhar velocidade na divulgação e distribuição de informações.

Apesar do seu uso interno acessando os dados corporativos, a intranet, permite que

microcomputadores localizados em uma filial, se conectados à internet por meio de senha,

acessem conteúdos que estejam em sua matriz. Ela cria um canal de comunicação direto entre

a empresa e seus funcionários/colaboradores, tendo um ganho significativo em termos de

segurança.

c. Diferenças entre termos comuns

LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até mesmo

dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se comunicam entre si

e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição.

Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas pelo

mundo inteiro, através do protocolo de internet facilitando o fluxo de informações

espalhadas por todo o globo terrestre.

Intranet: É uma rede interna, utilizado especificamente no mundo corporativo. Neste

tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é geralmente restrito, assim, somente é possível

acessá-lo por esquemas especiais de segurança (ex.: sistemas de bancos,

supermercados, etc). A intranet é uma versão particular da internet, podendo ou não

estar conectada à ela.

Extranet: Permite-se o acesso externo às bases corporativas, liberando somente dados

para fins específicos para representantes, fornecedores ou clientes de uma empresa.

Outro uso comum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um

site, onde apenas os usuários registrados (previamente autenticados por seu login e

senha) podem navegar. Por exemplo, um cliente acessando somente os seus dados

específicos em um extrato bancário on-line.

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d. Comparativo entre as tecnologias

O quadro abaixo mostra uma comparação feita entre as tecnologias citadas e os serviços

prestados.

Internet Intranet Extranet

Acesso Restrito Não Sim Sim

Comunicação Instantânea Sim Sim Sim

Comunicação Externa Sim Sim Sim

Compartilhamento de Impressoras Não Sim Não

Compartilhamento de Dados Sim Sim Sim

Rede Local(LAN) Não Sim Não

Tabela 01

7

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IV. ESTUDO DE CASO

1. Levantamento das necessidades dos usuários

Em um primeiro momento do trabalho a ser implantado foi realizado um

levantamento das reais necessidades por parte dos usuários para com o sistema de tecnologia

da informação existente na unidade militar, onde ao fim constatamos os seguintes contra

pontos.

Sinal de internet fraco tendo em vista que a OM somente possuia 01 (um) link de

internet da OI de 2MB;

Sistema de cabeamento de rede totalmente exposto e de fácil acesso;

Rede lenta devido à estrutura existente;

Sistema gerencial (Servidores) não esta compatível com a necessidade;

Pagina da internet da OM indisponível;

Sistema de Backup centralizado (Pasta Publico) não atende as necessidades;

A OM não possui intranet;

Difícil acesso a informação digital; e

Equipamentos de TI obsoletos.

Figura 2 – Cabeamento

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2. Pesquisa de campo sobre o funcionamento dos meios de TI da OM

Conforme trabalho realizado por mim e pelos integrantes da seção de informática da

OM juntamente com as mais diversas repartições da unidade militar chegou à seguinte

conclusão.

a. Arquitetura de rede do tipo mista;

b. Topologia TCP/IP;

c. Meio de transmissão por par trançado;

d. Endereçamento IP da classe “C”.

Os meios de TI da unidade eram basicamente operados pelos usuários, cada usuário

tem sob sua responsabilidade um terminal (Workstations) onde o mesmo opera os mais

diversos sistemas da gestão administrativa e operacional da OM, onde interligados

compartilham e trocam informações, como arquivos de dados gravados, impressoras, modems,

softwares e outros equipamentos. O sinal de internet era disponibilizado via banda de 2MB

fornecida pela OI e distribuída livremente para acesso do modem para os switchs e chegando

as estações de trabalho sem filtros de um servidor especifico.

3. Levantamento detalhado dos sistemas de tecnologia de informação da OM

Sistema de Informação é a expressão utilizada para descrever um Sistema seja ele

automatizado (que pode ser denominado como Sistema de Informação Computadorizado), ou

seja, manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar,

processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou

cliente.

Todo Sistema de informação que manipulam dados e gera informação, usando ou não

recursos de tecnologia da informação, pode ser genericamente considerado como um sistema

de informação. Por exemplo, o sistema de informação organizacional pode ser conceituado

como a organização e seus vários subsistemas internos, contemplando ainda o meio ambiente

externo.

Para Laudon e Laudon um sistema de informação pode ser definido como um conjunto

de componentes inter relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar,

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armazenar e distribuir informações com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a

coordenação, a análise e o processo decisório em organizações.

Em um Sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. Em

um Sistema de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e

menos burocrático das informações. Em um Sistema de Informação bem construído, suas

principais vantagens são: Otimização do fluxo de informação permitindo mais agilidade e

organização; Redução de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade;

Mais integridade e veracidade da informação; Mais estabilidade; Mais segurança de acesso à

informação.

Informações de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de decisão.

Observações: Um Sistema de Informação não precisa ter essencialmente computadores

envolvidos, basta ter várias partes trabalhando entre si para gerar informações.

Ele pode ser tanto manual quanto baseado em TI, ou uma mescla dos dois. Acontece

que um Sistema de Informação grande, dificilmente sobrevive atualmente sem estar

informatizado, o que por si só, não elimina o fator humano no processo. É a interação dos

componentes da TI com o componente humano que faz com que um Sistema de Informação

tenha funcionalidade e utilidade para a organização.

À escala das organizações, a informação é um fator decisivo na gestão por ser um

recurso importante e indispensável tanto no contexto interno como no relacionamento com o

exterior. Quanto mais viável, oportuna e exaustiva for essa informação, mais coesa será a

empresa e maior será o seu potencial de resposta às solicitações da concorrência. Alcançar

este objetivo depende, em grande parte, do reconhecimento da importância da informação e

do aproveitamento das oportunidades oferecidas pela tecnologia para orientarem os problemas

enraizados da informação.

A revolução da Informação exige, assim, mudanças profundas no modo como vemos a

sociedade na organização e sua estrutura, o que se traduz num grande desafio: aproveitar as

oportunidades, dominando os riscos inerentes ou submeter-se aos riscos com todas as

incertezas que acarretam.

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Na chamada Sociedade de Informação, esta possui um efeito multiplicador que

dinamizará todos os sectores da economia, constituindo, por sua vez, a força motora do

desenvolvimento político, econômico, social, cultural e tecnológico.

O acesso à informação e a capacidade de, a partir desta, extrair e aplicar

conhecimentos, são vitais para o aumento da capacidade concorrência e o desenvolvimento

das atividades comerciais num mercado sem fronteiras. As vantagens competitivas são agora

obtidas através da utilização de redes de comunicação e sistemas informáticos que inter

relacionam empresas, clientes e fornecedores.

Neste contesto observamos que:

a. Pessoal: Poucos militares com capacitação para operar os equipamentos

disponibilizados (Sem curso); e

b. Equipamentos:

- Internet: a banda de internet de 2MB é insuficiente para atender 57

(cinqüenta e sete usuários);

- Sistemas finais, clientes servidores são de baixa capacidade, gerando

lentidão na capacidade de troca de informação;

- Redes: o cabeamento de rede é antigo e de arquitetura ponto a ponto

desorganizada e não identificada, gerando dificuldades para a

manutenção, concorrendo para a lentidão e perca de pacotes.

4. Levantamento das necessidades de material para dar um upgrade no sistema de

gerenciamento de redes.

As redes de computadores atuais são compostas por uma grande variedade de

dispositivos que devem se comunicar e compartilhar recursos. Na maioria dos casos, a

eficiência dos serviços prestados está associada ao bom desempenho dos sistemas da rede.

Para gerenciar esses sistemas e as próprias redes, um conjunto eficiente de ferramentas

de gerenciamento automatizadas é necessário, sendo fundamental a utilização de técnicas

padronizadas para a correta representação e o intercâmbio das informações obtidas.

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5. A origem dos sistemas de gerenciamento

As redes de computadores foram concebidas, inicialmente, como meio para

compartilhar dispositivos periféricos tais como: impressoras, drivers de alta velocidade, entre

outros, existindo apenas em ambientes acadêmicos, governamentais e algumas empresas de

grande porte. Entretanto, a rápida evolução das tecnologias de redes, aliada à grande redução

de custos dos recursos computacionais, motivou a proliferação das redes de computadores por

todos os segmentos da sociedade.

À medida que essas redes foram crescendo e tornando-se integradas às organizações, o

compartilhamento dos dispositivos tomou aspecto secundário em comparação às outras

vantagens oferecidas. As redes passaram então a fazer parte do cotidiano das pessoas como

uma ferramenta que oferece recursos e serviços que permitem uma maior interação entre os

usuários e um conseqüente aumento de produtividade.

Também ocorreu uma grande mudança nos serviços oferecidos. Além do

compartilhamento de recursos, novos serviços, tais como correio eletrônico, transferência de

arquivos, Internet, aplicações multimídia, dentre outras, foram acrescentadas, aumentando

ainda mais a complexidade das redes. Não bastassem esses fatos, o mundo da interconexão de

sistemas ainda passou a conviver com a grande heterogeneidade de padrões, sistemas

operacionais, equipamentos, etc.

Considerando este quadro, torna-se cada vez mais necessário o gerenciamento do

ambiente de redes de computadores para mantê-lo funcionando corretamente. Surge então a

necessidade de buscar uma maneira consistente de realizar o gerenciamento de redes para,

com isso, manter toda a estrutura funcionando de forma a atender as necessidades dos

usuários e às expectativas dos administradores.

O gerenciamento de rede pode ser definido como a coordenação (controle de

atividades e monitoração de uso) de recursos materiais (modems, roteadores, etc.) e ou

lógicos (protocolos), fisicamente distribuídos na rede, assegurando, na medida do possível,

confiabilidade, tempos de resposta aceitáveis e segurança das informações.

O modelo clássico de gerenciamento pode ser sumarizado em três etapas:

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- Coleta de dados: um processo, em geral automático, que consiste de

monitoração sobre os recursos gerenciados;

- Diagnóstico: consiste no tratamento e análise realizados a partir dos dados

coletados. O computador de gerenciamento executa uma série de

procedimentos (por intermédio de um operador ou não) com o intuito de

determinar a causa do problema representado no recurso gerenciado;

- Ação ou controle: Uma vez diagnosticado o problema, cabe uma ação, ou

controle, sobre o recurso, caso o evento não tenha sido passageiro (incidente

operacional).

Um sistema de gerência de rede pode ser definido como um conjunto de ferramentas

integradas para o monitoramento e controle, que oferece uma interface única e que traz

informações sobre o status da rede podendo oferecer ainda um conjunto de comandos que

visam executar praticamente todas as atividades de gerenciamento sobre o sistema em

questão.

A arquitetura geral dos sistemas de gerenciamento de redes apresenta quatro

componentes básicos: os elementos gerenciados, as estações de gerência, os protocolos de

gerenciamento e as informações de gerência.

Os elementos gerenciados são dotados de um software chamado agente, que permite o

monitoramento e controle do equipamento através de uma ou mais estações de gerência. A

principio, qualquer dispositivo de rede (impressoras, roteadores, repetidores, switches, etc)

pode ter um agente instalado.

Dependendo da topologia da rede será necessária uma ou mais estações de gerência

para obter informações desses agentes. Um sistema de gerência centralizado deve possuir pelo

menos uma estação de gerência e os sistemas distribuídos, duas ou mais estações de gerência.

Configuração do sistema de gerenciamento da Unidade.

Na Figura 1 temos a representação da arquitetura básica do sistema de gerenciamento de rede

da OM. Cada nó da rede possui uma coleção de softwares dedicados à tarefa de

gerenciamento da rede.

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Figura 3 - Elementos de um sistema de gerenciamento

Para manter a alta disponibilidade de gerenciamento, há a real necessidade de

aquisição dos seguintes equipamentos:

- 02 (dois) servidores para o gerenciamento da rede;

- 01 (um) chaveador de 08 (oito) portas;

- 02 (dois) switchs de 24 portas;

- 02 (dois) nobreak de 1800 va;

- 02 (duas) baterias veiculares de 70 A;

- 01 (um) condicionador de ar tipo split de 9000 btus;

- 01 (um) rack de 18” para acondicionamento dos equipamentos;

- 06 (seis) caixas de caixas de cabo de par trançado;

- 200 (duzentos) conectores RJ 45;

- 01 (um) Alicate crimpador de cabos;

- 01 (um) testador de rede;

- 15 (quinze) switch de 16 (dezeseis) portas;

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- 04 (quatro) roteadores wireless; e

- 08 (oito) antenas de transmissão de sinal via rádio (Spread Spectrum).

As informações que circulam em uma rede de computadores devem ser transportadas

de modo confiável e rápido. Para que isso aconteça é importante que os dados sejam

monitorados de maneira que os problemas que porventura possam existir sejam detectados

rapidamente e sejam solucionados eficientemente.

Os tipos mais básicos de tarefas de gerenciamento de uma rede são: monitoração e

controle. A monitoração consiste na observação periódica dos objetos gerenciados,

importantes para a política de gerenciamento. A partir da monitoração, o gerente tem

conhecimento do estado da rede e, desta forma, pode efetuar operações de controle sobre a

mesma.

A distribuição das funções de monitoramento é mais premente em relação às funções

de controle, pois a monitoração consome mais recursos da rede, bem como a atenção do

gerente, pois através dela é que se obtém o estado da rede em relação ao tempo, enquanto que

as funções de controle são invocadas em menor número, geralmente com objetivos de

alteração de configuração e erradicação de problemas.

O limite de atuação desta gerência, ou seja, o controle deve levar em conta a amplitude

desejada pelo modelo implantado na instalação que, além de operar a rede, deve envolver

tarefas como:

- Controle de acesso à rede;

- Disponibilidade e desempenho;

- Documentação de configuração;

- Gerência de mudanças;

- Planejamento de capacidade

- Auxílio ao usuário;

- Gerência de falhas e o controle de inventário.

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O crescimento das redes de computadores, juntamente com a integração de serviços

como voz, vídeo e dados, introduzem a necessidade de um controle sobre o desempenho dos

recursos, tornando-se de vital importância para garantia de qualidade dos serviços prestados.

Assim, torna-se necessário lançar mão de recursos computacionais que proporcionem um

gerenciamento mais eficaz e preciso.

Para conseguir gerenciar sistemas eficientemente e planejar inteligentemente um

sistema de gerenciamento de redes, o profissional necessita conhecer os conceitos

fundamentais e as tecnologias de gerência de redes, tornando possível atingir os seus

objetivos, monitorando e controlando os elementos da rede (sejam eles físicos ou lógicos) e

assegurando um determinado nível de qualidade dos serviços oferecidos aos usuários.

Concluindo, a gerência de redes está associada não somente ao controle de atividades

e ao monitoramento do uso de recursos da rede, como também às necessidades atuais e

futuras de toda a infra-estrutura da rede, consoante as necessidades estratégicas de seus

usuários. As atividades da gerência de redes são complexas e interdependentes, requerendo

um fluxo de informações eficaz e contínuo para sua realização.

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V. AQUISIÇÃO DE MATERIAL

1. Levantamentos dos problemas de manutenção do material de TI;

O grande entrave encontrado pela seção de informática esta ligada diretamente aos

usuários dos sistemas e para com a manutenção preventiva dos equipamentos de TI, pois a

manutenção preventiva é um conjunto de cuidados que devem ser tomados com um

equipamento, visando prevenir vários tipos de defeitos.

Figura 4 – Manutenção preventiva

NORMAN (1990, citado por MÉMORIA, 2005, p.7) coloca o seguinte: “Pessoas

normalmente cometem erros durante a utilização de uma serie de diferentes produtos. [...] o

que acontece, na verdade, é que outros cometem o mesmo erro e isso ocorre em virtude de um

design malfeito.”

No caso de PCs, certos cuidados estão relacionados com software, como fazer backups

e usar programas antivírus. Outros estão relacionados com hardware, como usar um

estabilizador de voltagem e capas plásticas para proteger o PC da poeira e da umidade.

Certos cuidados devem ser tomados no dia-a-dia, pelo próprio usuário, como evitar

ligar e desligar o PC várias vezes por dia, e salvar periodicamente um arquivo que está sendo

editado. Outros cuidados já devem ser realizados em um nível mais especializado e com uma

periodicidade maior, como usar o programa Scandisk ou similar, e desmontar o PC para fazer

uma limpeza geral de poeira e de contatos.

O acúmulo de poeira e partículas dentro gabinete podem causar diversos problemas de

hardware, super aquecimento das peças em geral e perda de desempenho. Recomenda-se levar

ao seu Técnico de confiança ao menos 2 vezes ao ano para a realização de uma limpeza,

assim se evita principalmente problemas de aquecimento prolongando, aumentando a

durabilidade e o desempenho de seu pc.

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- remoção da poeira do gabinete interno e coolers; e

- troca da pasta térmica do processador .

Figura 5 - Cuidados

2. Levantamento da necessidade de material para manutenção dos equipamentos

indisponíveis;

Todos nós sabemos que tecnologia da informação – TI envolve muitas atividades que

unidas formam todo o conjunto computacional e sistemas de informação de uma empresa.

São atividades dos profissionais de informática:

Garantir o funcionamento dos sistemas de informática, como instrumento de apoio à

execução das atividades da unidade;

Gerenciar a manutenção e segurança das informações, dos servidores e dos

equipamentos da rede;

Realizar a atualização da home page, de softwares, e assessorar no processo de

aquisição dos equipamentos de informática;

Estudar sempre as melhores práticas de TI, de fato – o bom gerente deve aprender e

entender tudo relativo a sua rotina de trabalho;

Subsidiar a aquisição, locação, contratação, instalação e a manutenção dos recursos de

informática;

Controlar e avaliar os equipamentos e o desempenho da equipe, nos diversos níveis,

por sistema, programa, turno de operação e tipo de equipamento;

Dar consultoria e treinamento aos usuários sobre problemas de natureza técnica;

Entenda os sistemas e todos os usuários, verificando o que cada setor da empresa

precisa, fazendo isso você vai programar as práticas de TI sem muitos erros. É

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importante também criar um ambiente onde os profissionais sintam-se confortáveis

em pedir e dar assistência uns aos outros, pois as frustrações geralmente ocorrem

quando um membro da equipe sabe algo que os outros perdem horas de trabalho para

resolver. Além disso, o trabalho em equipe é um ótimo veículo de comunicação.

Outro fator de extrema importância é a comunicação, as informações precisam ser

passadas com clareza, para que o receptor entenda. É sempre importante obter de

todos os setores o feedback, analisando o que ocorreu e tomando providências em caso

de incoerências. Faça toda sua equipe trabalhar unida, em conformidade com os

objetivos da organização, as mudanças ocorrerão a todo o momento, assim podem-se

resolver os problemas com rapidez e agilidade.

Para concretização de mais esta etapa do projeto a necessidade de aquisição de hardware e

de softwares tais como:

- aquisição de licenças para os softwares tais como (Windows, Office, etc.....)

- aquisição de hardwares tais como (Placa mãe, processador, memórias, placas de vídeo,

placas de rede, etc...)

- aquisição de gabinetes, estabilizadores, nobreaks, mouses, teclados, fontes, Telas LCD (para

substituir os antigos monitores de tubo)

Figura 6 – Materiais adquiridos

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Outros equipamentos também foram necessários para a manutenção e que são

componentes relativamente padronizados. Embora você possa montar um PC usando apenas a

chave Philips, o tempo necessário e os obstáculos que você irá encontrar podem levar a

frustração desnecessária. Mas com as ferramentas certas você pode eliminar horas do

processo, e transformar aquele projeto de construção ou upgrade de um PC em uma

experiência verdadeiramente agradável.

Chaves

Se você monta (ou atualiza) um ou dois PCs num ano, um par de chaves Philips deve

ser o suficiente. As que uso tem hastes longas, algo necessário para apertar os parafusos

óculos atrás de dissipadores e outros locais de difícil acesso. Você vai precisar de uma chave

Nº 2 e uma Nº 1. A maioria dos parafusos usados na montagem de PCs é Nº 2, mas alguns são

um pouco menores.

Mas pense em expandir sua caixa de ferramentas para estar preparado para qualquer

necessidade. Tenho uma chave de haste longa e lâmina pequena (fenda), que é útil para

desplugar conectores VGA ou DVI de placas de vídeo e monitores. E um kit de chaves bem

pequenas “de relojoeiro”, para lidar com notebooks.

Figura 07 - Um kit de chaves já quebra um bom galho

Se você faz da montagem de PCs uma profissão, talvez valha a pena investir em uma

parafusadeira elétrica. O crucial nesse caso é escolher um modelo com velocidade e torque

ajustáveis. Comece com ambos no mínimo, e você nunca correrá o risco de danificar a cabeça

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de um parafuso. Pontas magnetizadas evitam que você derrube parafusos dentro do gabinete,

e pontas intercambiáveis dão mais versatilidade. Extensores também são úteis, já que o

próprio design da maioria das parafusadeira torna difícil seu uso nos cantos mais apertados do

gabinete de um PC.

Hemostato

Às vezes você precisa de uma ferramenta para agarrar firmemente um item ou

componente pequeno. Ou então de uma “terceira mão” para segurar algo no lugar enquanto

faz um ajuste. Nessas horas um hemostato, ou pinça hemostática, é perfeito. Com ele fica fácil

agarrar a ponta de um conector pequeno (como o conector do botão de força do gabinete) e

guiá-lo até os pinos correspondentes na placa-mãe, ou pegar um parafuso que tenha caído em

um canto do gabinete que é difícil de alcançar.

Figura 08 - Hemostatos são bons para "pinçar" componentes e conectores pequenos

Eles geralmente são vistos como equipamento cirúrgico (o nome “hemostato” vem da

sua principal função, fechar uma veia para impedir um sangramento), mas é possível

encontrar modelos baratos e bons o suficiente em lojas de modelismo ou online. Tenho dois,

um pequeno e um grande, que uso alternadamente de acordo com a situação.

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Lanterna LED

O interior da maioria dos gabinetes de PCs é preto, geralmente um preto fosco. Mesmo

que você esteja trabalhando em uma sala bem iluminada, a falta de contraste dentro do

gabinete torna difícil ver onde vão todos os conectores, chaves e fios. Para iluminar o interior

do gabinete, você pode usar uma lanterna LED com grampo. Elas produzem luz branca com

intensidade suficiente, não consomem muita energia e podem ser posicionadas no gabinete do

jeito que eu quiser.

Figura 09 - Use uma lanterna LED para iluminar o gabinete

O modelo da foto é uma Clamplight da Blackfire, que custa cerca de US$ 20 nos

EUA. Mas você também pode usar uma luminária de mesa com um “pescoço” ajustável. O

ideal é um modelo que produza um feixe de luz mais concentrado.

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Chave de soquete

São úteis para prender e remover os espaçadores de latão que são inseridos no

gabinete, aos quais a placa-mãe é parafusada. E também para prender ou soltar as porcas ao

lado dos conectores DVI ou VGA em uma placa de vídeo (onde o cabo é parafusado).

Figura 10 - Chaves de soquete ajudam a instalar os espaçadores no gabinete

Alicates de bico e de corte

Às vezes você só precisa de algo básico, como um bom par de alicates de corte e de

bico. Note que as pequenas “lâminas” de cortes integradas a muitos alicates de bico não são

úteis, já que não tem alcance para cortar um fio em um local apertado. Não que eu use o

alicate de corte para cortar fios: na verdade ele é muito útil para cortas as amarras plásticas

usadas para organizar fios.

Figura 11 - Alicates de corte (esquerda) e de bico (direita) são sempre úteis

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Você vai precisar de versões bem pequenas destas ferramentas. Em vez de uma loja de

ferragem, procure em lojas de modelismo.

Mantenha tudo limpo

Um PC funcionando por um longo tempo provavelmente acumulará poeira. E esta

poeira, depositada sobre lâminas das ventoinhas, dissipadores e outras partes internas

eventualmente resulta em aumento de temperatura dentro do gabinete. E quanto mais quente

seu PC, menos eficiente ele é, podendo chegar ao ponto de se tornar instável, desligando ou

“rebootando” de forma aparentemente inexplicável.

Figura 12 - Ar-comprimido ajuda a se livrar da poeira

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Figura 13 – Soprador de ar

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Os bons gabinetes de PC tem filtros para impedir a entrada de poeira, mas mesmo eles

podem sofrer com o acúmulo, o que reduz o fluxo de ar e aumenta a temperatura. É por isso

que a cada dois meses eu abro meus computadores e limpo eles por dentro usando uma lata de

ar comprimido. Só fique de olho no que está comprando e evite produtos contendo CFCs e

HCFCs (que prejudicam o meio ambiente) ou gás propelente inflamável.

Nunca use um secador de cabelos ou aspirador de pó para “soprar” ou “sugar” a poeira

de dentro do PC. A carga estática gerada pelo motor destes aparelhos pode danificar

componentes sensíveis, como os pentes de memória ou mesmo o processador.

Amarrando tudo

É sempre bom agrupar e amarrar os cabos dentro do gabinete do PC. Assim ele não só

fica com um visual mais organizado, como você também facilita a circulação do ar. Uma dica:

não use amarras plásticas. O problema com elas é que se mais tarde você precisar trocar

algum cabou ou instalar algo novo terá de cortar a amarra, o que é um incômodo e pode

representar um risco se a tesoura ou alicate “escapar” e acertar um fio.

Figura 14 - Há várias opções para amarrar cabos dentro e fora do gabinete

Em vez disso, você pode usar arame plastificado, encontrado em lojas de jardinagem.

Geralmente as embalagens já incluem um cortador, então é só medir, cortar e amarrar, tendo o

cuidado de deixar o arame o mais curto possível.

Se você precisa de algo um pouco mais robusto pode usar tiras de velcro, encontradas

em lojas de utilidades domésticas. E elas são incrivelmente úteis para outras coisas, como

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organizar feixes de cabos de rede, os cabos de força atrás do rack na sala de estar, etc. As

possibilidades são infinitas.

Termômetro infravermelho

Já usei termômetros infravermelhos para medir as temperaturas de fontes de

alimentação, placas de vídeo e o interior do gabinete de PCs. É uma ferramenta realmente

maravilhosa: basta apontá-la para o local que quer medir (use o “laser” como guia) e ler o

resultado na tela.

Figura 15 - Use o termômetro para identificar componentes que estão superaquecendo ou

refrigeração deficiente

Com isso fica fácil saber se o gabinete está acumulando ar quente em algum ponto, e

adicionar uma ventoinha ou reposicionar um feixe de cabos para amenizar o problema.

De olho no consumo

Os PCs estão cada vez mais eficientes, mas ter um simples medidor de consumo de

energia à mão é algo útil. Por exemplo, graças a um destes aparelhos eu notei que uma de

minhas máquinas estava subitamente consumindo mais energia do que o normal. O problema

estava na ventoinha da fonte, cheia de poeira que impedia a boa circulação de ar e a

refrigeração correta do componente. Uma fonte “quente” é menos eficiente e consome mais

energia. Minha preocupação não era com a conta de luz, mas com a temperatura, que poderia

danificar a fonte.

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Figura 16 - Medidores como este ajudam a identificar o consumo de energia

Um medidor de consumo também é útil com outros aparelhos e eletrônicos. Quando

remodelei minha cozinha acabei com duas geladeiras “extras”, e pretendia colocar apenas

uma dela na garagem. Testei cada uma delas com um Watts Up Pro, e fiquei com a que era

mais eficiente. O modelo que uso, que tem uma porta USB, permite coletar dados sobre o

consumo ao longo do tempo e analisá-los mais tarde.

3. Levantamento de material para compor estoque de segurança;

Para muitos negócios, manter estoques dos produtos é fundamental. Você já imaginou

um supermercado sem estoques? Eles precisam manter em estoques todos os produtos que os

clientes possam desejar. Fora do varejo os estoques também têm um papel central: nas

indústrias, é preciso ter estoques de matérias-prima para que a produção não seja

interrompida. No entanto, a busca por menores custos sempre empurra os estoques para baixo:

queremos ter o mínimo possível de estoques, pois eles representam capital parado, em outras

palavras, representam custos. Para achar o equilíbrio perfeito, duas coisas são fundamentais:

uma boa previsão da demanda e o cálculo apropriado para os tamanhos dos estoques, dentre

eles, o estoque de segurança.

O estoque de segurança é uma quantidade de estoques que se tem, mas que não se

deseja usar. É como um seguro do carro: é bom ter um, mas você não quer precisar usá-lo.

Isto porque ele é calculado apenas para suprir uma segurança em casos de variações

inesperados, algo que você não pode prever ou controlar: problemas no fornecedor, atrasos na

entrega, uma demanda que não foi prevista...

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Antes de montar o estoque de segurança, foi preciso estudar e principalmente entender

do que ele depende. Nosso estoque de segurança depende de alguns fatores chave:

- A própria demanda: se a demanda é bem estável e conhecida com antecedência, então temos

pouca variabilidade a cada mês e não precisamos nos proteger muito contra essas variações

(pois sabemos que elas não ocorrem); por outro lado, se seu produto tem uma variabilidade

nas vendas muito grande, então precisaremos de estoque de segurança maior. Isto tudo é

medido matematicamente através do desvio padrão da demanda, que neste caso é calculado

como o desvio padrão da previsão da demanda. Um bom sistema de previsões é capaz de

oferecer este número, ou ele pode ser estimado de maneiras mais simples, mas menos

precisas.

- O lead time (tempo de entrega) do produto: se o tempo de entrega é elevado e sua

variabilidade é alta (se uma entrega é feita em 5 dias, outra em 8 dias, outra em 2 dias), então

é preciso ter uma segurança frente à este tempo média de entrega de 5 dias, pois algumas

vezes ela chegará a demorar 8 dias. Mas não queremos nos planejar sempre para receber

apenas depois de 8 dias, pois isto acarretaria custos muito altos, então o estoque de segurança

utiliza a estatística para auxiliar nessa tarefa.

- O nível de serviço desejado: nem todos os produtos merecem a mesma atenção e o mesmo

cuidado; alguns produtos são críticos, mais importantes ou mais atrativos, e por isso merecem

estarem sempre presentes, enquanto em outros produtos podemos nos dar ao luxo de não tê-

lo em estoque sempre. Matematicamente, isto é modelado através do nível de serviço

desejado: quanto maior o nível de serviço (um número percentual de 0 a 100), maior será o

estoque de segurança, pois queremos mais garantias que o produto estará sempre disponível.

Com este entendimento chegamos à conclusão que nossa necessidade é a seguinte:

- Hard disk: 10 unidades de 320 gb, 08 unidades de 500 gb e 04 unidades de 2 Tb;

- Placa mãe: 06 unidades;

- Processador: 10 unidades;

- Fonte de alimentação: 20 unidades de 500 va;

- Estabilizador: 10 unidades de 1000 vc;

- Tela Lcd: 05 unidades;

- Módulos de memória: 20 unidades;

- Caixa de fio de par trançado: 02 caixas;

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- RJ 45: 100 unidades;

- Switch de 24 portas: 01 unidade;

- Switch de 16 portas: 05 unidades;

- Hub de 8 portas: 05 unidades;

- Pasta térmica: 10 unidades de 50 gr;

- Limpa contatos: 05 unidades;

- Placa de rede: 05 unidades; e

- Placa de som: 05 unidades.

4. Pesquisas de preço; e

As pesquisas de preço foram realizadas em firmas / empresas credenciadas no SICAF

(sistema unificado de cadastramento de fornecedores) via portal do SIASGNET (sistema

integrado de administração de serviços gerais) e pelo portal do comprasnet que é o

portal de compras do governo federal.

Outras pesquisas também foram realizadas com base em pregões eletrônicos

disponibilizados pela OM e pelo órgão superior enquadrante da unidade.

5. Forma das aquisições.

A forma de aquisição mais utilizada foi a dispença de licitação tendo em vista a

dificuldade para aquisição no mercado local e também utilizamos o sistema de carona em

pregões eletrônicos disponibilizados.

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VI. ADEQUAÇÃO DAS ÁREAS DE TRABALHO;

1. Descartes do material inservível e obsoleto;

Já visando à separação dos ambientes de trabalho conforme a legislação vigente do

CCOMGEx (Centro de comunicações e guerra eletrônica do Exército) realizamos o descarte

do material inservível e obsoleto de maneira racional, os materiais inicialmente foram testados

e posteriormente desmontados. Após teste e desmonte foram separados de acordo com as

necessidades da seção de informática, os equipamentos servíveis foram recolhidos para o

almoxarifado para futura utilização, os materiais inservíveis foram destinados para um

depositando o material (Monitores, Impressoras, placas mãe, periféricos, fontes e demais

componentes eletrônico) em sala apropriada para deposito visando não agredir o meio

ambiente. Todo o material inservível foi transportado de uma sala do pavilhão administrativo

para deposito do encarregado de material da OM, onde foram catalogados e acondicionados

de maneira usual. Entre os materiais que estavam na sala de descarte e que ainda poderiam ser

concertados foram doados para instituições e outros vendidos para o comercio local.

2. Separação dos ambientes de trabalho.

A separação dos ambientes da infraestrutura de tecnologia da informação foi

idealizada conforme previsto nas legislações de administração de redes e segurança da

informação do CCOMGEx com o objetivo de organizarmos as instalações prediais,

computadores e equipamentos relacionados, sistemas de redes e telecomunicações, sistemas

de armazenamento e recuperação de dados (arquivos e storage), bem como aplicações

computacionais envolvidas.

A infraestrutura de tecnologia da informação se refere às tecnologias usadas para fazer

a coleta e organizar as informações. A infraestrutura de T.I bem definida consegue ajudar uma

organização no seu processo de decisões.

Componentes:

Hardware

Software

Redes

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Cada um dos componentes foi avaliado no momento de montar a infraestrutura de T.I.

Além disso, foi importante observar o local que recebeu os equipamentos e como tudo foi

dividido. Como a organização não possuía o espaço físico pronto, então foi elaborada uma

estratégia para implantar a tecnologia da informação dentro dela. Porém, se o espaço físico

ainda será construído, pode-se pensar na estratégia antes da construção.

Na instalação predial, foram instaladas tomadas elétricas, luzes e divisões entre

cômodos.

No nosso caso como é uma instalação mais simples, foi necessário um espaço para

ficar um armário com os servidores (servidores web, e-mail, aplicações), tal espaço foi

isolado em um cômodo.

Foi preciso também passar os fios e cabos de redes até os computadores dos usuários.

Em suma, uma típica estrutura de T.I é apresentada a seguir, onde há separações de

setores e uma ótima divisão do espaço físico.

Com a separação dos ambientes foi criado à sala de manutenção de material de TI e o

centro de processamento de dados da unidade, trazendo assim um ganho potencial para com o

controle de acesso que é um conjunto de medidas que visa melhorar a segurança em uma

organização.

3. Criação do CPD (Central de processamento de dados);

A criação da central de processamento de dados foi idealizada para sistematizar a

concessão de acesso, a fim de evitar a quebra de segurança da informação e comunicações.

O CPD foi idealizado para que seja possível limitar impactos que podem ser causados

nos ativos de informação. Além disso, tal controle ajuda a reduzir vulnerabilidades que podem

expor e afetar as informações. A proteção aos recursos computacionais inclui aplicativos,

arquivos de dados, utilitários e o próprio sistema operacional.

O controle de acesso age controlando os usuários, sistemas e recursos de rede. As

medidas envolvidas procuram prevenir os sistemas e recursos de qualquer acesso não

autorizado no tratamento da informação.

O que deve ser controlado?

Todos os ativos da informação devem receber controle de acesso, pois por meio de

qualquer um deles, pode-se iniciar um ameaça aos dados corporativos.

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4. Criação da Seção de manutenção de Hardwares;

A criação da seção de manutenção esta diretamente ligada à segurança da informação

e para com a gestão de qualidade, pois assim conseguimos prestar um serviço com uma maior

qualidade e confiança para os usuários, deixando de restringir o acesso aos militares

envolvidos com a manutenção para com o ambiente diário de trabalho, criando um canal de

confiança entre o técnico e o usuário do equipamento.

Figura 17 – Seção de manutenção de Computadores

5. Implantação da central de cópias.

A implantação da central de cópia foi originalmente concebida para otimizar recursos

que estavam sendo gastos com manutenção de diversas impressoras existentes nas mais

variadas seções ou repartições da unidade. Tal implantação foi idealizada após estudo dos

integrantes da seção de informática da OM, tendo em vista facilitar a manutenção de

impressoras.

Foi constatado inicialmente que cada repartição ou seção da unidade continha uma ou

mais impressoras de modelos diferentes, aspecto este que estava gerando dificuldades para a

manutenção e para a aquisição de material especifico como cartuchos de tinta e de tonner.

Sendo assim foi aceita a proposta pelo comando da unidade para a implantação da

central de cópias, com o advento a seção de informática implantou em uma de suas salas um

servidor de impressão e as impressoras contratadas para o serviço. Após testes de rede

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concluídos com sucesso as demais impressoras que se encontravam distribuídas foram

recolhidas para deposito apropriado.

Com a implantação de tal projeto foi reduzido o numero de solicitações de

manutenção de impressoras e conseguimos reduzir e controlar o numero de documentos

impressos.

Figura 18 – Central de cópias

6. Adequação dos processos conforme legislação vigente;

A PORTARIA Nº 006-DCT, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2007, aprova as Normas para o

Controle da Utilização dos Meios de Tecnologia da Informação no Exército (2ªEdição).

As presentes Normas regulam o disposto no Decreto nº 4.346, de 26 de agosto de 2002-

Regulamento Disciplinar do Exército (R-4), especificamente em seus nº 9 e 107 do Anexo 1,

e na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, em seu Inciso III do art. 116, no que diz

respeito à correção dos procedimentos do militar ou do servidor civil, do Exército Brasileiro,

no desempenho de suas funções, em particular ao utilizar recursos de Tecnologia da

Informação – TI, de propriedade do Exército, colocados sob a responsabilidade desses

servidores.

Constitui objetivo de estas Normas controlarem o conteúdo das informações ou dados

armazenados ou veiculados em pastas, arquivos ou mensagens, utilizando dispositivos de TI

de propriedade do Exército, de modo a coibir a inserção de assunto ou matéria considerada

ilícita, contrária à disciplina militar, à moral e bons costumes, bem como atentatória à ordem

pública ou que viole qualquer direito de terceiros, e buscar a utilização mais adequada

daqueles dispositivos.

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Dentro deste contexto foi constituído para a OM as Normas Gerais de ação (NGA) da

tecnologia da informação, alinhada as legislações vigentes.

7. Instalação de Software livre; e

Plano de migração para software livre no Exército Brasileiro

a. Finalidade

Regular a estratégia para a consolidação da implantação do software livre (SL) em

todos os escalões do Exército Brasileiro.

b. Objetivos

a. Apresentar uma proposta de reformulação dos processos que envolvam a utilização e a

aquisição de software no Exército Brasileiro.

b. Propiciar uma substancial economia de custo de aquisição e manutenção de softwares.

c. Incentivar a formação e consolidação de uma Comunidade Interna de Software Livre no

EB, sob a égide do Núcleo de Estudos em Software Livre – NESOL, com procedimentos e

ferramentas de colaboração bem definidos.

d. Restringir o crescimento do legado baseado em tecnologia proprietária.

e. Priorizar a aquisição de hardware compatível às plataformas livres.

f. Permitir o compartilhamento do conhecimento, fomentando a criação de uma Base Interna e

Conhecimento em Software Livre, prioritariamente focada em soluções de problemas

advindos da utilização das ferramentas de software recomendadas.

g. Fomentar a criação de um “Banco de Talentos em Software Livre”, sob gerenciamento do

NESOL, a fim de cadastrar as diversas capacidades e conhecimentos, na área de SL, dos

integrantes do EB.

8. Adequação dos servidores

Em informática, um servidor é um sistema de computação centralizada que fornece

serviços a uma rede de computadores. Esses serviços podem ser de natureza diversa, como

por exemplo, arquivos e correio eletrônico.

Os computadores que acessam os serviços de um servidor são chamados clientes. As

redes que utilizam servidores são do tipo cliente-servidor, utilizadas em redes de médio e

grande porte (com muitas máquinas) e em redes onde a questão da segurança desempenha um

papel de grande importância.

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O termo servidor é largamente aplicado a computadores completos, embora um

servidor possa equivaler a um software ou a partes de um sistema computacional, ou até

mesmo a uma máquina que não seja necessariamente um computador.

A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores. Redes

permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas, surgiu a

idéia de dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede, enquanto outros se

utilizariam destes serviços.

Os servidores ficariam responsáveis pela primeira função.Com o advento das redes,

foi crescendo a necessidade das redes terem servidores e minicomputadores, o que acabou

contribuindo para a diminuição do uso dos mainframes.

O crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da Internet entre

profissionais e usuários comuns foi o grande impulso para o desenvolvimento e

aperfeiçoamento de tecnologias para servidores.Existem diversos tipos de servidores.

Os mais conhecidos são:

a) Servidor de Fax: Servidor para transmissão e recepção automatizada de fax pela

Internet, disponibilizando também a capacidade de enviar, receber e distribuir fax em todas as

estações da NET.

b) Servidor de arquivos: Servidor que armazena arquivos de diversos usuários.

c)Servidor web: Servidor responsável pelo armazenamento de páginas de um

determinado site, requisitados pelos clientes através de browsers.

d) Servidor de e-mail: Servidor publicitário responsável pelo armazenamento, envio e

recebimento de mensagens de correio eletrônico.

e) Servidor de impressão: Servidor responsável por controlar pedidos de impressão de

arquivos dos diversos clientes.

f) Servidor de banco de dados: Servidor que possui e manipula informações contidas

em um banco de dados.

g) Servidor DNS: Servidores responsáveis pela conversão de endereços de sites em

endereços IP e vice-versa.

h) Servidor proxy: Servidor que atua como um cache, armazenando páginas da

internet recém-visitadas, aumentando a velocidade de carregamento destas páginas ao chamá-

las novamente.

i) Servidor de imagens: Tipo especial de servidor de banco de dados, especializado em

armazenar imagens digitais.

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j) Servidor FTP: Permite acesso de outros usuários a um disco rígido ou servidor. Esse

tipo de servidor armazena arquivos para dar acesso a eles pela internet.

k) Servidor webmail: servidor para criar emails na web.

l) Servidor de virtualização: permite a criação de máquinas virtuais (servidores

isolados no mesmo equipamento) mediante compartilhamento de hardware, significa que,

aumentar a eficiência energética, sem prejudicar as aplicações e sem risco de conflitos de uma

consolidação real.

m) Servidor de sistema operacional: permite compartilhar o sistema operacional de

uma máquina com outras, interligadas na mesma rede, sem que essas precisem ter um sistema

operacional instalado, nem mesmo um HD próprio.

Os clientes e os servidores comunicam através de protocolos, assim como dois ou mais

computadores de redes. Um computador, ocasionalmente, pode prover mais de um serviço

simultaneamente.

Pode existir em uma rede, um computador que atue como um servidor web e servidor

de banco de dados, por exemplo; ou um computador pode atuar como servidor de arquivos, de

correio eletrônico e proxy ao mesmo tempo. Computadores que atuem como um único tipo de

servidor é chamado de servidor dedicado.

Os servidores dedicados possuem a vantagem de atender a uma requisição de um

cliente mais rapidamente.Com exceção do servidor de banco de dados (um tipo de servidor de

aplicação), os demais servidores apenas armazenam informações, ficando por conta do cliente

o processamento das informações. No servidor de aplicações, os papéis se invertem, com o

cliente recebendo o resultado do processamento de dados da máquina servidora.

Em uma rede heterogênea (com diversos hardwares e softwares) um cliente também

pode ser um servidor e assim um servidor pode ser "cliente do cliente" tal como "servidor do

servidor". Por exemplo, uma rede tem um servidor de impressão e um de arquivos, supondo

que você está no servidor de arquivos e necessita imprimir uma folha de um documento que

você está escrevendo, quando você mandar imprimir a folha o serviço do servidor de

impressão será utilizado, e assim a máquina que você está usando, que é o servidor de

arquivos, está sendo cliente do servidor de impressão, pois está utilizando de seu serviço.

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Figura 19 – Escritório de Gerenciamento de TI

VII. ADEQUAÇÃO DA REDE

1. Topologia da rede

A topologia de redes é a forma como os dispositivos de rede estão conectados e se

comunicam. A topologia pode ser física, que indica como os computadores estão conectados

entre si, ou pode ser topologia lógica, que se refere à forma em que as informações são

transmitidas entre um dispositivo e outro.

Para o referido projeto idealizamos a topologia hibrida, esta topologia é muito usada.

Combina o uso de duas ou mais topologias, adequando a rede de acordo com o ambiente. Isto

permite ao administrador da rede desfrutar de uma combinação de vantagens e recursos.

Esta topologia é muito usada na internet e em redes WANs, que possuem maiores

alcances de conexão. Além disso, nesta topologia, podem-se expandir redes, integrando umas

às outras.

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Figura 20 – cabeamento novo

1.1. Características do novo sistema (TCP/IP)

Segundo SELEX ELSAG S.p.A, (2012, p. 12-21), o ambiente de rede do atual SCA

está baseado na arquitetura TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol),

utilizando as versões de endereçamento IPv4 ou IPv6, com taxa de transmissão de até 8448

Kbps.

A importância de possuir um sistema com esta arquitetura, dentre outros motivos, é

que a internet se refere a um sistema global de informação que é logicamente ligado por um

único conjunto de endereços globais baseados no protocolo IP (DANTAS, 2002).

Nesta arquitetura, os três principais protocolos de transporte utilizados são TCP, UDP e

ICMP. Segundo TANENBAUM (2011, p. 340), os dois primeiros se complementam.

De acordo com TANENBAUM (2011, p. 29), a arquitetura TCP/IP é conhecida como

modelo de referência TCP/IP, graças a seus dois principais protocolos. A figura a seguir

ilustra este modelo, dividindo-o em camadas com seus principais protocolos.

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2. Arquitetura da rede

Uma rede de computadores é composta por diversos equipamentos, como roteadores,

computadores tipo PC, computadores de grande porte (mainframes ou hosts, switches

comutadores, gateways, habs, cabos, conectores e outros equipamentos e softwares.

Chamados de “softwares”, os programas que são desenvolvidos e carregados no

computador para executarem uma determinada tarefa que pode ser um cálculo, uma

elaboração de dados ou impressão de um relatório a partir de dados armazenados em disco,

por exemplo: Os programas ou softwares são chamados de parte lógica da rede.

Chamados de “hardwares”, os equipamentos que fazem parte da rede, ou seja, a parte

física da rede.

A forma como todos esses equipamentos são interligados e interagem entre si é

chamada de arquitetura de rede.

Existem diversas arquiteturas tanto de hardware como de software, as quais podem ser

definidas pela forma de conexão física dos equipamentos, ou pelos componentes de software

ou programas que utilizam.

Para esse trabalho foi escolhida a arquitetura estrela, é aquela em que todos os pontos

e equipamentos da rede convergem para um ponto central.

Podem-se formar redes com topologia estrela interligando computadores através de

switches ou qualquer outro concentrador/comutador. Diz-se que uma rede tem topologia

estrela quando um computador se conecta a outro apenas através de um equipamento central

concentrador, sem nenhuma ligação direta, nem através de outro computador.

Sua aplicação se dá em redes locais (LANs). Na arquitetura, ou topologia em estrela,

tudo converge para um nó central. Caso haja uma falha neste ponto, toda a rede fica prejudica

da, pois depende do ponto central. Esta topologia exige uma grande quantidade de cabos,

materiais e infra-estrutura para disponibilizar todas as conexões desejadas. Neste tipo de

topologia é mais fácil detectar falhas.

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3. Segurança da informação

A PORTARIA Nº 121-EME, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2001, aprova as Instruções

Reguladoras para Utilização da Rede Mundial de Computadores (Internet) por Organizações

Militares e Militares do Exército (IR 20-26).

As Instruções Reguladoras (IR) têm por finalidade regular as condições de acesso e

utilização dos recursos da Internet em prove ito da Instituição, em consonância com as

Instruções Gerais de Segurança da Informação para o Exército Brasileiro (IG 20-19) e com as

Instruções Gerais para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos (IG 10-51).

São objetivos destas Instruções:

I - definir normas sobre gerenciamento de sítios Internet ("Web sites"), elaboração, aprovação

e atualização de páginas elerônicas ("home pages"); e

II - estabelecer normas para utilização da Internet pelas Organizações Militares (OM) do

Exército Brasileiro.

A popularização da Internet, como meio de aquisição, tramitação e disseminação de

informações, trouxe, além de inúmeros benefícios, a vulnerabilidade a ataques, invasões e

interceptações, tanto em nível individual como em nível corporativo. Um intruso, ao invadir

remotamente uma organização, poderá obter informações sensíveis e produzir danos

irreparáveis, sem deixar vestígios. O estabelecimento de um ambiente propício e adequado à

Segurança da Informação, no âmbito do Exército, vai muito além da simples aquisição de

equipamentos e sistemas criptográficos. Depende, prioritariamente, da conscientização do

público interno, que deve ter comportamento e atitudes favoráveis à segurança.

Cada OM pode dispor de um sítio Internet, a fim de disponibilizar naquela rede, para o

público interno e, quando for o caso, para o público em geral, informações e serviços por

meio de um endereço eletrônico e da página eletrônica correspondente. Na elaboração de

página eletrônica, a OM que cria o sítio Internet é responsável pela coerência, exatidão e

pertinência das informações difundidas, bem como pela observância dos aspectos de

segurança previstos nestas Instruções e nas demais normas vigentes no Exército. Em nenhuma

hipótese devem estar disponíveis, por meio de páginas eletrônicas, dados ou informações que

possam comprometer a segurança orgânica da Instituição. Devem ser utilizados apenas

programas aplicativos ("softwares") adquiridos ou desenvolvidos pelo Exército, licenciados

de acordo com a legislação vigente ou de domínio público, desde que homologados pela STI.

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4. LAN – rede local de computadores;

É uma rede local, de forma mais precisa, LANs são redes privadas, instaladas em um

prédio/edifício/campus.

Muito usadas para fazer conexões de computadores em escritórios, campus de

faculdades etc.

Rede LAN possui restrição de tamanho e sua tecnologia de transmissão quase sempre

é feita por cabo que conectam os computadores.

As LANs tradicionais apresentam velocidades de 10 Mbps a 100 Mbps, já as LANs

mais modernas alcançam até 10 Gbps. As LANs podem se apresentar em diversas topologias,

sendo as mais comuns a topologia de barramento e topologia anel.

Uma rede local (LAN) é um grupo de computadores conectados entre si em uma área

local para comunicar-se um com o outro e compartilhar recursos tais como impressoras. Os

dados são enviados na forma de pacotes e, para controlar a transmissão dos pacotes, podem

ser usadas diferentes tecnologias. A tecnologia de LAN mais usada é a Ethernet, e ela é

especificada em um padrão chamado IEEE 802.3. (Entre os outros tipos de tecnologias de

LAN estão a token ring e a FDDI).

A Ethernet utiliza uma topologia em estrela, na qual cada nó (dispositivo) está

conectado ao outro através de equipamentos ativos de rede, tais como switches. O número de

dispositivos conectados em uma LAN pode variar de dois a alguns milhares.

O meio físico de transmissão de uma LAN com fio inclui cabos, principalmente cabos

de par trançado ou de fibra óptica. Um cabo de par trançado consiste em oito fios, formando

quatro pares de fios de cobre trançados, e é usado com plugues e soquetes RJ-45. O

comprimento máximo de um cabo de par trançado é 100 m (328 pés), ao passo que o

comprimento máximo dos cabos de fibra pode variar de 10 a to 70 km, dependendo do tipo de

fibra. Dependendo do tipo de cabo (par trançado ou fibra óptica) usado, a atual velocidade de

transmissão de dados pode variar de 100 Mbit/s a 10.000 Mbit/s.

Uma regra geral é sempre criar uma rede com mais capacidade do que a capacidade

necessária no momento da criação. Para garantir o futuro de uma rede, vale a pena projetá-la

de forma que apenas 30% da sua capacidade sejam usados. Uma vez que cada vez mais

aplicativos funcionam através de redes hoje em dia, a velocidade das redes deve ser cada vez

maior. Embora os switches de rede (sobre os quais falaremos abaixo) sejam fáceis de atualizar

após alguns anos, é normalmente muito mais difícil substituir o cabeamento.

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VIII - CRIAÇÃO DA PAGINA INTRANET

1 – Estrutura

1.1. Usabilidade:

Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem

empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica e importante. A

usabilidade pode também se referir aos métodos de mensuração da usabilidade e ao estudo

dos princípios por trás da eficiência percebida de um objeto.

Na Interação Humano-computador e na Ciência da Computação, usabilidade

normalmente se refere à simplicidade e facilidade com que uma interface, um programa de

computador ou um website pode ser utilizado. O Termo também é utilizado em contexto de

produtos como aparelhos eletrônicos, em áreas da comunicação e produtos de transferência de

conhecimento, como manuais, documentos e ajudas online. Também pode se referir à

eficiência do design de objetos como uma maçaneta ou um martelo.

A usabilidade está relacionada aos estudos de Ergonomia e de Interação Humano-

computador. Segundo Barbosa [BARBOSA, 2010], "IHC é uma disciplina interessada no

projeto, implementação e avaliação de sistemas computacionais interativos para uso humano,

juntamente com os fenômenos relacionados a esse uso".

A usabilidade em meios digitais, como na internet, é um termo muito utilizado

também nas novas mídias. A necessidade de entender as necessidades dos interagentes no

ambiente virtual facilita a compreensão do conteúdo disponibilizado, fazendo-o auto-

suficiente nos cliques do hipertexto. Até quem tem dificuldade motora ou problemas de

navegação por falta de conhecimento técnico poderá alcançar o que deseja o produtor da

informação, se os processos de usabilidade forem respeitados, deixando o usuário da página

web mais à vontade, mais independentes. É um dos princípios trabalhados pelo webwriting.

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Figura 21 – Layout página

1.2. Arquitetura da informação

Historicamente o termo "arquitetura da informação" é atribuído a Richard Saul

Wurman. Wurman enxerga a arquitetura assim como ela é "usada por arquitetos de palavras

de política externa".

A arquitetura tradicional (voltada para a construção civil) é conceituada como a arte ou

técnica de projetar e edificar ambientes habitados. Como atividade humana, ela existe desde

que o homem passou a se abrigar das intempéries, e tem evoluído à medida que ganhou

importância o design do ambiente construído, buscando-se a organização de espaços físicos.

Nos tempos atuais, um novo tipo de arquitetura tem sido necessário, sobretudo em

grandes organizações. Lidando com estruturas digitais de informação e software, ao invés de

estruturas físicas de alvenaria, a arquitetura de informação consiste no design de ambientes

informacionais compartilhados e resistentes à entropia, que vem a ser o estado de desordem

natural de qualquer sistema, na ausência de uma força organizadora.

Muitos dos artigos publicados sobre esse tema apontam o design de interfaces ou a

estruturação de sítios na Web, como o seu principal foco. Entretanto a interface é uma janela

para a informação. Até mesmo a melhor interface só é tão boa quanto a informação por trás

dela. O oposto também é valido: até a informação mais compreensivelmente formatada só

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será tão útil quanto a sua interface. Assim, embora mutuamente dependentes essas disciplinas

não sejam a mesma coisa, nem tampouco estão contidas integralmente uma na outra.

Não por acaso, a Arquitetura de Informações guarda muitas semelhanças com aquela

sua ancestral. A principal delas é a característica de ser centrada no ser humano: como a

informação só pode existir em "comunidades de sentido", a Arquitetura de Informações trata

primeiramente de pessoas, buscando assegurar-lhes conforto e, somente depois, de tecnologia.

Com esse objetivo, faz-se necessário, por exemplo, o estabelecimento de padrões

capazes de homogeneizar o significado de palavras, expressões e símbolos utilizados em todo

o ciclo de produção das soluções de tecnologia da informação. Um vocabulário controlado

contribui muito para minimizar as barreiras de entendimento, proporcionando um meio

eficiente e confiável para a troca de informações.

Nas organizações situa-se no domínio dessa disciplina a responsabilidade por manter a

"visão do todo", assim materializada no modelo arquitetural das informações corporativas

voltadas ao atendimento das necessidades dos clientes, acionistas e sociedade, considerando o

movimento do mercado e em conformidade com órgãos reguladores.

1.3. Navegação

O Principio de utilização da web é a navegação, por ela é que se acessa o conteúdo.

Para memória (2005, p.50) a web é: a assência, um sistema baseado em navegação. “A

navegação clara e bem estruturada é uma das melhores oportunidades que um site possui para

criar uma boa impressão” (KRUG. 2006, p.35). Bem estruturada auxilia a exploração, o

entendimento e a localização do usuário dentro da rede.

1.4. Conceito

Há uma grande necessidade de rapidez na transferência de informações no âmbito

corporativo. Torna-se fundamental a criação de um sistema que agilize o processo de

comunicação entre os funcionários, fornecedores e até mesmo seus clientes, aumentando

assim as perspectivas da empresa, seja como um meio de comunicação ou mercadológico.

[...] A intranet pode ser entendida como um meio de armazenamento, gestão, e distribuição de informações dobre uma empresa, oferecendo

dados e serviços que permitam que todos os funcionários realizem

suas tarefas com maior agilidade e eficiência. (STUDART,2009).

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Dessa forma, as organizações podem utilizar a mesma tecnologia da internet pública

para construir uma “internet particular”, uma intranet. Ela consiste em uma rede privativa,

onde o acesso é limitado, ao contrário da internet que é pública.

Através da intranet a empresa pode disseminar informações internas com segurança,

pois elas estarão livres de usuários não - autorizados, já que ela não é pública, e sim

particular.

Do ponto de vista das organizações, uma intranet é um meio privativo que permite a

troca de informações e oferece diversas vantagens em 30 termos de recursos e custo através

da integração de serviços de rede tradicionais. Marco Aurélio (s.d.).

A intranet aproveita a estrutura de rede e os padrões de comunicação já existentes na

empresa, possibilitando a utilização de aplicativos corporativos de maneira segura.

A segurança é uma questão chave nas redes corporativas. Por haver a troca de

informações restritas e confidenciais a segurança é bastante relevante. Assim, ela deve ser

protegida por sistemas de segurança.

A segurança da intranet é então feita através dos firewalls, que permite apenas o

acesso a pessoas autorizadas. Embora os firewalls sejam bastante eficientes no que diz

respeito a bloquear acessos de usuários não-autorizados, ele não está livre de invasões. Por

mais sofisticado que seja um sistema de segurança, ele estará sempre a mercê de tentativas de

invasões de hackers, que podem vir a conseguir passar pela segurança e entrar na rede

(MARCO AURÉLIO, s.d.). Outro fator bastante relevante com relação à segurança das

intranets é o fato de alguns funcionários terem acesso total a rede. Eles podem facilmente

copiar todas as páginas da intranet corporativa e fazerem o que bem entenderem com elas.

Portanto, é de suma importância que a empresa treine seus funcionários quanto a isso.

Uma intranet é uma rede organizacional interna modelada sobre a

Web. Ela utiliza a infra-estrutura de rede já existente da empresa,

os padrões de comunicação da Internet e o software desenvolvido

para a World Wide Web. Com a aplicação da tecnologia da

Internet às suas próprias aplicações comerciais, as empresas

podem se comunicar e divulgar informações através de sua

organização, mantendo afastados os usuários não autorizados.

(LAUDON; LAUDON, 1999, p. 176)

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1.5. Estrutura

De acordo com Laudon e Laudon (1999), além do TCP/I P, a intranet utiliza outros

padrões de protocolo, como o FTP (File Transfer Protocol), que consiste emum serviço capaz

de transferir arquivos de um computador para outro. O FTP é largamente utilizado pelos

Webmasters para enviar os arquivos do seu computador para o servidor que hospeda o seu

site.

Existe também o SMTP (Simple Mail Transport Protocol), que é à base do correio

eletrônico da internet e o MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions), que consiste em um

padrão que define formatos binários, como, por exemplo, imagens gráficas e arquivos de

áudio, para transmissão por correio eletrônico.

Laudon e Laudon (1999), afirmam também que a intranet aproveita tanto o software

como o hardware da rede já existente na organização, ou seja, o navegador e o servidor

podem ser o mesmo. Uma internet simples pode ser montada interligando-se um computador

de cliente com um navegador da Web a um computador com o software do servidor da Web

através de uma rede TCP/IP, que pode possuir um firewall. Por isso as intranets estão se

disseminando com grande rapidez, por serem fáceis de usar, baratas de construir e

compatíveis com muitas plataformas de computação.

Como já foi afirmada, a intranet aproveita a rede já existente na empresa implicando

somente na inclusão de softwares nos clientes da rede, de servidores Web dedicados na rede e,

opcionalmente, de gateways entre o ambiente de rede e a intranet. Entretanto, se na empresa

não há nenhuma rede, o responsável pela implantação da intranet estará montando-a a partir

do zero e precisará, primeiramente: instalar a fiação, os hubs e os roteadores em todas as

dependências da organização, instalar adaptadores de rede e carregar drivers nos

computadores que serão conectados em rede e configurar servidores Web, servidores de

impressão, servidores de arquivos, etc.

Ainda segundo Laudon e Laudon (1999), a montagem de uma intranet consiste em,

basicamente, usar as estruturas de redes locais já existentes na maioria das empresas, e em

instalar um servidor Web.

O gateway é um equipamento que possibilita a comunicação entre redes com

arquiteturas distintas. Os gateways para a internet tipicamente compartilham uma conexão

internet para múltiplos desktops.

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1.6. Servidor Web

É a máquina na qual faz o papel armazenar as informações contidas na intranet. É

onde os clientes vão buscar as mensagens de e-mail, páginas HTML, ou qualquer outro tipo

de arquivo.

1.7. Protocolos

São os diferentes idiomas de comunicação utilizados. O servidor deve possuir quatro

protocolos distintos. Primeiramente o HTTP, responsável por fazer a comunicação entre o

browser e o servidor, em seguida vem o SMTP que está ligado ao envio de mensagens pelo

correio eletrônico, e, por fim, o FTP utilizado na transferência de arquivos.

Independentemente das aplicações utilizadas na intranet, todas as máquinas que estiverem

ligadas nela devem falar um idioma comum: o protocolo de internet TCP/IP.

1.8. Identificação do Servidor e das Estações

Após os protocolos estarem definidos, já é possível que o sistema saiba onde achar as

informações e como requisitá-las. Apenas é necessário saber o nome de quem pede e de quem

solicita. Para tal existem dois programas: o DNS (Domain Name System) que identifica o

servidor e o DHCP (Dinamic Host Configuration Protocol) que atribui nome às estações

clientes.

1.9. Estações da Rede

Nas estações da rede, os usuários acessam as informações colocadas à sua disposição

dentro do servidor. Para isso usam o Webbrowser software que permite folhear os

documentos.

1.10. Intranet estática

A Intranet Estática é o tipo de ferramenta onde todas as informações necessárias são

depositadas nos servidores Web e os usuários acessam-na através do browser.

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Ainda segundo Studart (2009), as informações nela contidas, em geral, podem ser

manuais da qualidade, catálogos e informações técnicas de produtos, políticas e

procedimentos internos, dados históricos, avisos e informativos, ou qualquer outro tipo de

dado que o responsável acredite que seja útil para a organização. Todas essas informações são

estáticas, estão no formato HTML ou PDF. A utilização deste tipo de intranet implica na

consideração de aspectos como segurança, publicação de informações, gerenciamento e

ferramentas (STUDART, 2009). Como já foi dito neste capítulo, é necessário o uso de um

software firewall que bloqueie o acesso de qualquer usuário não autorizado ou tentativa de

invasão.

Com relação a publicação de informações, os dois modos mais usados para

disponibilizar as informações na intranet são o modelo centralizado e o modelo distribuído.

Através do modelo centralizado, diversos usuários podem criar informações para serem

postadas, porém apenas o gestor possui a autorização para publicá-las. Já no modelo

distribuído, todos os usuários tem o poder de criar as informações e de publicá-las dentro das

intranet sem restrições (STUDART, 2009).

2 - Softwares

Existem muitas ferramentas à disposição dos gestores para implementar com sucesso

uma intranet. Estas incluem editores de html, bases de dados e formas de interfaces com

applets java e java script.

Ao criar uma intranet, deve ser dada uma atenção especial aos detalhes que permitirão

aos funcionários encontrar de maneira fácil as informações que procuram.

O facto de uma intranet só ser vista pelos trabalhadores e não por clientes ou pelo

público em geral, não deve constituir desculpa para uma empresa tomar o caminho mais fácil

e cortar custos com o projecto.

Intranets bem organizadas com design gráfico agradável são geralmente muito

apreciadas pelos trabalhadores que as utilizam.

Inicialmente a home page da intranet foi desenvolvida no formato HTML e foi

utilizada no Notepad ++.

HTML (abreviação para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que

significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de marcação utilizada para

produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores. A

tecnologia é fruto da junção entre os padrões HyTime e SGML.

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NOTEPAD++, é um editor de texto e de código fonte de código aberto sob a licença

GPL. Suporta várias linguagens de programação rodando sob o sistema Microsoft Windows

(possível utilização no Linux via Wine). O Notepad++ é distribuído como um Software livre.

O projeto foi hospedado no SourceForge.net, onde foi baixado mais de 27 milhões de

vezes e ganhou duas vezes o prêmio "SourceForge Community Choice Award" por melhor

ferramenta de desenvolvimento.

O projeto é hospedado no TuxFamily desde de Junho de 2010. Ele é baseado no

Scintilla, é escrito em C++ utilizando a API Win32 e usa a STL. O objetivo do Notepad++ é

oferecer um esguio e eficiente binário com uma interface gráfica totalmente modificável. As

linguagens de programação suportadas pelo Notepad++ são: C, C++, Java, C#, XML, HTML,

PHP, JavaScript, makefile, ASCII art, doxygen, ASP, VB/VBScript, Unix Shell Script, BAT,

SQL, Objective-C, CSS, Pascal, Perl, Python, Lua, Tcl, Assembly, Ruby, Lisp, Scheme,

Smalltalk, PostScript e VHDL.

Além disto, usuários podem definir suas próprias linguagens usando um "sistema de

definição de linguagem" integrado, que faz do Notepad++ extensível, para ter realce de

sintaxe e compactação de trechos de código. Ele suporta autocomplemento, busca e

substituição de expressões regulares, divisão de tela, zoom, favoritos, etc. Tem suporte para

macros e plugins. Um plugin de usuário chamado TextFX, que provê opções de

transformação de textos, é incluído por padrão.

Com o passar do tempo e já visualizado um melhor design gráfico foi implementas

mais algumas ferramentas:

SQL MANAGER 2010 – BANCO DE DADOS MYSQL, é uma ferramenta de alta

performance para desenvolvimento e administração de bancos de dados MySQL. Trabalhando

desde a versão 3.23 do MySQL até a versão mais atual do MySQL, ela permite gerenciar

todos os recursos deste banco de dados como: triggers, views, stored procedures, funções,

etc.

O SQL Manager para MySQL permite que você crie ou edite todos os objetos do

MySQL, crie seus bancos de dados visualmente, execute scripts SQL, importe e exporte

dados do banco de dados, gerencie os usuários e seus privilégios e execute outras inúmeras

operações tornando a administração do seu banco de dados MySQL muito mais eficiente.

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O SQL Manager para MySQL possui uma excelente interface gráfica e vários

assistentes, tão simples de utilizar que mesmo um novado conseguirá executar as maiores das

tarefas sem dificuldade.

PHP DESIGNER 7, o Personal Home Page ou PHP, embora pela traduçaõ do nome pareça

ser uma linguagem de paginas pessoais, é muito mais que isso: PHP é uma linguagem que

permite criar sites WEB dinâmicos, possibilitando uma interação com o usuário através de

formulários, parâmetros da URL e links. A diferença de PHP com relação a linguagens

semelhantes a Javascript é que o código PHP é executado no servidor, sendo enviado para o

cliente apenas html puro. Desta maneira é possível interagir com bancos de dados e aplicações

existentes no servidor

Macromedia Fireworks 8, é um editor de imagens um pouco diferente mas com ótimos

recursos para se criar imagens pequenas e leves. Ele permite que os usuários importem

arquivos nos formatos gráficos mais populares e manipulem imagens de vetores e bitmaps

com dinâmica e interatividade. As imagens podem ser facilmente exportadas para o

Dreamweaver, Flash (outros produtos do fabricante) e outros aplicativos. Pode-se ainda

trabalhar com Javascripts pré definidos, os Behaviours. Muito útil para se criar layouts e

agora com suporte preview instantâneo!Algumas de suas características principais serão

mostradas abaixo:

Melhorias nos menus pop-up

Os menus pop-up podem ser criados no Dreamweaver MX e no Fireworks MX, e

podem ser mantidos entre os dois aplicativos com o uso do recurso de edição Roundtrip

HTML. Agora é possível criar um menu pop-up horizontal ou vertical e determinar as

características das bordas, espaçamento e tamanho das células independentemente do tamanho

do texto. Também é possível definir a colocação dos menus em relação ao objeto de

acionamento, bem como a colocação de submenus em relação ao item de menu acionados ou

menu pop-up principal. O Fireworks gera automaticamente o código JavaScript; os menus

exportados são totalmente compatíveis com o Dreamweaver MX.

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Suporte avançado para o recurso de edição Roundtrip HTML

O Fireworks MX preserva o alinhamento de tabelas definido no Dreamweaver,

muitos comportamentos do Dreamweaver e quase todas as propriedades de células ao usar o

recurso de edição Roundtrip HTML com o Dreamweaver MX. Qualquer código HTML que

cair entre as etiquetas de célula de tabela (como em um arquivo .SWF do Macromedia Flash,

por exemplo), será preservado pelo Fireworks durante as operações "iniciar e editar" com o

Dreamweaver.

Extensões do Fireworks

O Fireworks MX usa o recurso Macromedia Exchange para adicionar uma nova

funcionalidade, incluindo Comandos e painéis arrastáveis. Os usuários familiarizados com

JavaScript e Flash MX podem adicionar novas caixas de diálogo ou painéis ao Fireworks

MX. Vários desses recursos criados pelo usuário estão incorporados ao Fireworks MX,

incluindo o Assistente de gráficos orientado por dados e o painel Alinhar.

3 – Serviços:

a. Informações dinâmicas;

b. Redução do uso do papel;

c. Atendimento rápidos aos usuários;

d. facilidade de uso;

e. Arranchamento eletrônico;

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IX. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A internet é muito importante ao profissional de administração no mundo atual,

caracterizado pelas novas Tecnologias da Informação. Na Era da Informação a internet é

muito valiosa para encurtar distâncias, facilitar processos e disseminar informações. As

empresas podem utilizar a internet para muitos fins, desde conhecer os indicadores

financeiros, fazer investimentos até fechar transações eletronicamente.

Já a intranet pode ser compreendida como uma rede privativa (ao contrário da internet

que é pública) de computadores que se baseia, nos mesmos padrões de comunicação de dados

da internet pública e da World Wide Web.

Os benefícios obtidos com a implementação de uma intranet dependem, entre outros

fatores, da atuação dos colaboradores, do estilo de gerência e da tecnologia utilizada.

Para que uma organização tenha o máximo possível de benefícios com uma intranet é

necessário, primeiramente, definição de metas empresariais em comum, em conjunto com o

fornecimento de informações a respeito da intranet. É preciso conscientizar os colaboradores

da importância da nova rede, fazendo com que eles ajudem no processo de implementação e

utilização da intranet.

As organizações, na implantação da intranet, têm a responsabilidade de coordenar os

recursos e incentivar a troca de idéias, a gestão participativa etc.

Como pôde ser observado, a intranet é muito importante para a gestão. Por exemplo,

se um executivo de uma distribuidora de petróleo quiser uma informação sobre o mercado

mundial de petróleo, o executivo pode pesquisar na intranet da mesma forma como pesquisa

na internet – preenchendo um campo com a solicitação dos dados - e os computadores

localizam a informação em minutos. Assim ele poderá tomar suas decisões com maior

eficiência.

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X. CONCLUSÃO

O processo de modernização do sistema de TI da OM está ocorrendo em momento

oportuno. O material antigo que havia sido adquirido em 1997 já não atendia às

condicionantes de confiabilidade, elevado grau de flexibilidade e abrangência em áreas de

grandes dimensões, nas ligações em apoio ao publico interno da OM.

A modernização iniciou-se em 2012 e introduziu tecnologias atuais, ou seja, o sistema

apresenta grande interoperabilidade. Como consequência imediata, pode-se esperar uma

maior facilidade de adaptação por parte de planejadores e operadores, o que poderá se traduzir

em um melhor aproveitamento de suas possibilidades, agregando maior capacidade de

comando e controle em favor da 3ª Cia E Cmb Mec ou outro escalão apoiado..

O presente trabalho teve por objetivo desenvolver um sistema de pagina intranet na 3ª

Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, envolvendo desde a definição do

problema até a análise dos resultados obtidos. Como método, analisou-se primeiramente o

problema existente na organização, contextualizando-o com o estado atual e planejamento da

companhia, de forma a obterem-se possíveis soluções para ele. Estas foram então avaliadas e

a implantação de uma intranet foi escolhida, sendo ela planejada e realizada conforme

descrito anteriormente neste trabalho.

Pode-se dizer que houve sucesso na implementação deste sistema, pois, após

planejamento cuidadoso, conseguiu-se resolver uma importante questão do fluxo de

informação, deixando se, inclusive, espaço para crescimento posterior da organização e para a

utilização de novas funcionalidades que se façam necessária.

As dificuldades encontradas durante o projeto, em especial a falta de tempo dos

militares, puderam ser contornadas, usando-se, por exemplo, o contato pessoal e cultura da

organização como instrumentos de solução de problemas.

O resultado obtido em avaliações da intranet, somado aos elogios recebidos

informalmente, mostram que a intranet agradou os militares da área de administração e o alto

comando da Unidade Militar. Desta forma, a apresentação da proposição inicial de um

ambiente (intranet) com vistas a melhorar a comunicação interna da organização mostrou –

ser válida, pois despertou a atenção e o interesse dos gestores para uma área até então

renegada, a comunicação integrada como função estratégica. Por isso, o projeto pode ser

considerado bem sucedido.

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XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Internet Access Tools"

2. LAUDON, Kenneth C., Laudon, Jane Price. Sistema da Informação com Internet. [S.l.:

s.n.], 1999. 4 p.

3. AGNER, Luiz. Ergodesign e arquitetura da informação: Trabalho com usuários. Rio de

Janeiro: Quartet, 2006.

4. FEDELI, R. D.; POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E. Introdução à Ciência da Computação

. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003.

5. TRABALHO DE ADMINISTRAÇÃO DE CPD – A Intranet nas Empresas. Disponível

em: http://intervox.nce.ufrj.br/~candido/textos/intranet.txt

6. SELEME, Robson. Controle da qualidade e as ferramentas essenciais / Robson Seleme,

Humberto Stadler. 2. Ed. rev. e atual. Curitiba: Ibpex, 2010.

7. KUROSE, James F. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down /

James F. Kurose, Keith W. Ross; tradução Arlete Simille Marques; revisão técnica Wagner

Luiz Zucchi. 3. Ed. – São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.

8. TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

9. SAUVÉ, J. P; LOPES, R.V; NICOLLETTI, P.S. Melhores práticas para a gerência de

redes de computadores.

10. CAMPUS. Comer, d. e. Interligação de redes com TCP/IP. ed. Rio de Janeiro: Rio de

Janeiro: 2006.

11. DANTAS, Mario. Tecnologias de Redes de Comunicações e Computadores. 1 ed. Rio

de Janeiro: Axcel, 2002.

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“Há que se olhar para frente. Renovar o antigo que habita em cada

soldado profissional é um necessário ato de coragem. Sem

desprezar o permanente, desfazer-se do provisório; sem perder os

valores que conformam e dão credibilidade à nossa Instituição,

abrir as clarabóias para o arejamento e preparar-se para vencer a

guerra do futuro – com tudo que ela terá de 'nunca visto'. É este o

desafio que concito todos a enfrentar.” (General-de-Exército

ENZO MARTINS PERI – Comandante do Exército)