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Criada em 18 de Fevereiro de 2005 Ano VI - Edição 410 - Cidade Taboão da Serra, 19 de Abril de 2012 - Prefeito Evilásio Farias 410 EXPEDIENTE IMPRENSA OFICIAL DO MUNICÍPIO Secretário de Comunicação: José Ribeiro Jr. Edição: Secretaria de Comunicação Textos e Revisão: Assessoria de Imprensa Secretaria de Comunicação PMTS Pça Miguel Ortega, 438 Pq. Assunção - 06756 - 910 Telefone: (11) 4788-5345 www.taboaodaserra.sp.gov.br Veículo de Imprensa Oficial autorizado pela Lei Municipal 1550-05 As notícias relativas às atividades da Câmara Municipal de Taboão da Serra são de responsabilidade exclusiva do Poder Legislativo. Esta edição completa custou ao cofre público municipal a quantia de R$ 7905,3284 (Sete mil trezentos e quarenta reais e oitenta e quatro centavos) Prefeito: Evilásio Farias [email protected] ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE TABOÃO DA SERRA APRESENTAÇÃO O Presente Relatório é objeto do Contrato nº P04/09, celebrado entre a Prefeitura Mu- nicipal de Taboão da Serra e a Geométrica Engenharia de Projetos Ltda. para Presta- ção de Serviços Especializados de Consul- toria em Estudos e Projetos para Elabora- ção do Plano Municipal de Saneamento Basico 1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO 1.1 Localização O Município de Taboão da Serra foi cria- do através da Lei Estadual n°. 5285, de 18 de fevereiro de 1959, sendo desmembrado do Município de Itapecerica da Serra. Com altitude média de 747 m, desenvolveu- -se no entorno do cruzamento das seguin- tes coordenadas geográficas, latitude: 23º 37’34” Sul e longitude: 46º 47’30” W. Gr. A Cidade está localizada na região sudoeste da Grande São Paulo, e boa parte do seu território (20,2178 km²) faz limite com os seguintes municípios: - Norte/Leste e Sul: São Paulo; - Oeste/Sudoeste: Embu; - Noroeste: Cotia. Está situada a 16 km do centro de São Pau- lo e possui como principais acessos as se- guintes vias: - Avenida Francisco Morato; - Avenida Eliseu de Almeida; - Estrada do Campo Limpo; - Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) O desenho TB13-09-GE1-001 apresenta a localização do Município de Taboão da Serra dentro da Região Metropolitana. Taboão da Serra é praticamente todo urba- nizado, cuja área urbana confunde-se com a do município de São Paulo, que fazem di- visa com a cidade, como Butantã e Campo Limpo. Situado fora da área de proteção de mananciais metropolitanos, prevalecendo a paisagem de ocupação periférica da me- trópole, de baixa renda, organizada ao lon- go de áreas em que prevalecem atividades industriais, comerciais e de serviços. É um dos 39 municípios localizados na Região Metropolitana de São Paulo e possui uma população de 244.719 habitantes, segundo sendo do IBGE de 2010 em área de 20,478 km2. Possui uma taxa de crescimento po- pulacional de 1,34% ao ano (IBGE 2000/2010). Situa-se entre a zona fisiográfica do Alto Tietê e é um dos dez municípios operados pela Unidade de Negócio Oeste – MO, da Diretoria Metropolitana – M da SABESP LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NA RMSP - TB013-09-GE1-001 LEVANTAMENTO AEROFOTOGAMÉ- TRICO - TB013-09-GE1-002 2. CARACTERÍSTICAS FÍSICA 2.1. Relevo O Relevo da Região de Taboão da Serra faz parte de duas unidades geomorfológicas, que são a Província do Planalto Atlântico e a Zona do Planalto Paulistano. Assim como toda a região Metropolitana, a cidade se de- senvolveu ao longo da Bacia Sedimentar de São Paulo onde existe um relevo suave na parte central com colinas e áreas de morros cristalinos, como na divisa de município, onde se localiza a Morraria do Embu. Ta- boão da Serra está localizada a 747 metros acima do nível do mar Segundo ROSS (1997) o município de Taboão da Serra está inserido na unidade morfoestrutural do Cinturão Orogênico do Atlântico e unida- de morfoescultural do Planalto Paulistano/ Alto Tietê. As formas de relevo dominantes correspondem aos morros altos e médios e são sustentados por rochas do embasamen- to cristalino (granitos, migmatitos, gnaisses e micaxistos), de acordo com COUTINHO (1980). Secundariamente, ocorrem sedimentos alu- vionares quaternários (ALMEIDA, 1964). O intemperismo desses materiais resulta em solos rasos dos tipos argissolos e cam- bissolos. Esses solos são constituídos por material mineral com horizonte B incipien- te subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial. Normalmente, apresentam teo- res uniformes de argila. A combinação des- ses elementos confere a paisagem do muni- cípio formas de dissecação muita intensa, com vales muito entalhados e apresentam alta suscetibilidade aos movimentos de massa (escorregamentos). Atualmente, as intervenções antropogênicas decorrentes da expansão urbana descaracterizam o mo- delado, exibindo significativamente cortes e aterros. As rochas do embasamento cristalino, ca- racterizadas por migmatitos e gnaisses graníticos, ocorrem predominantemente em todo o município, abrangendo 39 áre- as de risco, do total de 55 áreas mapea- das. Micaxistos e xistos limoníticos foram verificados em 10 dias das áreas de risco mapeadas. Os processos de instabilização verificados nessas áreas correspondem aos escorrega- mentos em talude de corte, em sua maior parte, que são potencializados pelo lança- mento e concentração de águas superficiais. Ao longo dos vales fluviais do Córrego Pi- rajuçara, que faz divisa com o município de Taboão da Serra, ocorrem sedimentos quaternários caracterizados por aluviões, argila, areia e cascalho e abrangem 06 das áreas mapeadas. Os processos verificados ao longo dos cursos d’água correspondem ao solapamento de margem fluvial, que co- locam em risco muitas moradias instaladas inadequadamente nestes trechos. 2.2. Hidrografia O Município de Taboão da Serra está si- tuado integralmente na vertente norte da bacia do Córrego Pirajuçara e abrange toda a sub-bacia do Córrego Poá. A bacia hidro- gráfica do Córrego Pirajuçara, afluente pela margem esquerda do Canal Inferior do Rio Pinheiros, está localizada no setor oeste da Região Metropolitana da Grande São Paulo e drena uma área de aproximadamente 72 km2. Sob o aspecto político-administrati- vo, a bacia abrange os municípios de São Paulo, Taboão da Serra e Embu os quais ocupam na Bacia, respectivamente, áreas de 36,5 km2 (50,6 %), 20 km2 (27,7 %) e 15,5 km2 (21,6 %). Fisiograficamente, a bacia tem formato alongado, orientando-se na direção SW-NE. Sua largura média, nos trechos baixo e mé- dio, varia de 3 a 5 km, ampliando-se o ter- ço de montante para 6-7 km. A densidade da drenagem é considerada de média a alta com padrão paralelo. O Córrego Pirajuçara, com uma extensão total de 18.577 metros, dos quais 6.285 metros estão canalizados, posiciona-se central e linearmente na bacia. Dentre os diversos afluentes, a maioria com pequena expressão geográfica, destaca-se o Córrego Poá, com 8.960 metros de ex- tensão e que desemboca no terço final da margem esquerda do Córrego Pirajuçara. Sua bacia tem 16,2 km2 e seu afluente

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Criada em 18 de Fevereiro de 2005Ano VI - Edição 410 - Cidade Taboão da Serra, 19 de Abril de 2012 - Prefeito Evilásio Farias

410E X P E D I E N T E

IMPRENSA OFICIAL DO MUNICÍPIO

Secretário de Comunicação:José Ribeiro Jr.

Edição:Secretaria de Comunicação

Textos e Revisão:Assessoria de Imprensa

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Pça Miguel Ortega, 438Pq. Assunção - 06756 - 910

Telefone: (11) 4788-5345www.taboaodaserra.sp.gov.br

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1550-05

As notícias relativas às atividades da Câmara Municipal de Taboão

da Serra são de responsabilidade exclusiva do Poder Legislativo.

Esta edição completa custou ao cofre públicomunicipal a quantia de R$ 7905,3284 (Sete mil trezentos e quarenta reais

e oitenta e quatro centavos)

Prefeito:Evilásio Farias

[email protected]

ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE

TABOÃO DA SERRA

APRESENTAÇÃOO Presente Relatório é objeto do Contrato nº P04/09, celebrado entre a Prefeitura Mu-nicipal de Taboão da Serra e a Geométrica Engenharia de Projetos Ltda. para Presta-ção de Serviços Especializados de Consul-toria em Estudos e Projetos para Elabora-ção do Plano Municipal de Saneamento Basico

1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO1.1 LocalizaçãoO Município de Taboão da Serra foi cria-do através da Lei Estadual n°. 5285, de 18 de fevereiro de 1959, sendo desmembrado do Município de Itapecerica da Serra. Com altitude média de 747 m, desenvolveu--se no entorno do cruzamento das seguin-tes coordenadas geográficas, latitude: 23º 37’34” Sul e longitude: 46º 47’30” W. Gr. A Cidade está localizada na região sudoeste da Grande São Paulo, e boa parte do seu território (20,2178 km²) faz limite com os seguintes municípios:- Norte/Leste e Sul: São Paulo;- Oeste/Sudoeste: Embu;- Noroeste: Cotia.Está situada a 16 km do centro de São Pau-lo e possui como principais acessos as se-guintes vias:- Avenida Francisco Morato;- Avenida Eliseu de Almeida;- Estrada do Campo Limpo;- Rodovia Régis Bittencourt (BR-116)O desenho TB13-09-GE1-001 apresenta a localização do Município de Taboão da Serra dentro da Região Metropolitana.Taboão da Serra é praticamente todo urba-nizado, cuja área urbana confunde-se com a do município de São Paulo, que fazem di-visa com a cidade, como Butantã e Campo Limpo. Situado fora da área de proteção de mananciais metropolitanos, prevalecendo a paisagem de ocupação periférica da me-trópole, de baixa renda, organizada ao lon-go de áreas em que prevalecem atividades industriais, comerciais e de serviços. É um dos 39 municípios localizados na Região Metropolitana de São Paulo e possui uma população de 244.719 habitantes, segundo sendo do IBGE de 2010 em área de 20,478

km2. Possui uma taxa de crescimento po-pulacional de 1,34% ao ano (IBGE2000/2010).Situa-se entre a zona fisiográfica do Alto Tietê e é um dos dez municípios operadospela Unidade de Negócio Oeste – MO, da Diretoria Metropolitana – M da SABESP

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NA RMSP - TB013-09-GE1-001

LEVANTAMENTO AEROFOTOGAMÉ-TRICO - TB013-09-GE1-002

2. CARACTERÍSTICAS FÍSICA2.1. RelevoO Relevo da Região de Taboão da Serra faz parte de duas unidades geomorfológicas, que são a Província do Planalto Atlântico e a Zona do Planalto Paulistano. Assim como toda a região Metropolitana, a cidade se de-senvolveu ao longo da Bacia Sedimentar de São Paulo onde existe um relevo suave na parte central com colinas e áreas de morros cristalinos, como na divisa de município, onde se localiza a Morraria do Embu. Ta-boão da Serra está localizada a 747 metros acima do nível do mar Segundo ROSS (1997) o município de Taboão da Serra está inserido na unidade morfoestrutural do Cinturão Orogênico do Atlântico e unida-de morfoescultural do Planalto Paulistano/Alto Tietê. As formas de relevo dominantes correspondem aos morros altos e médios e são sustentados por rochas do embasamen-to cristalino (granitos, migmatitos, gnaisses e micaxistos), de acordo com COUTINHO (1980).Secundariamente, ocorrem sedimentos alu-vionares quaternários (ALMEIDA, 1964).O intemperismo desses materiais resulta em solos rasos dos tipos argissolos e cam-bissolos. Esses solos são constituídos por material mineral com horizonte B incipien-te subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial. Normalmente, apresentam teo-res uniformes de argila. A combinação des-ses elementos confere a paisagem do muni-cípio formas de dissecação muita intensa, com vales muito entalhados e apresentam alta suscetibilidade aos movimentos de massa (escorregamentos). Atualmente, as intervenções antropogênicas decorrentes da expansão urbana descaracterizam o mo-delado, exibindo significativamente cortes e aterros.

As rochas do embasamento cristalino, ca-racterizadas por migmatitos e gnaisses graníticos, ocorrem predominantemente em todo o município, abrangendo 39 áre-as de risco, do total de 55 áreas mapea-das. Micaxistos e xistos limoníticos foram verificados em 10 dias das áreas de risco mapeadas. Os processos de instabilização verificadosnessas áreas correspondem aos escorrega-mentos em talude de corte, em sua maior parte, que são potencializados pelo lança-mento e concentração de águas superficiais. Ao longo dos vales fluviais do Córrego Pi-rajuçara, que faz divisa com o município de Taboão da Serra, ocorrem sedimentos quaternários caracterizados por aluviões, argila, areia e cascalho e abrangem 06 das áreas mapeadas. Os processos verificados ao longo dos cursos d’água correspondem ao solapamento de margem fluvial, que co-locam em risco muitas moradias instaladas inadequadamente nestes trechos.

2.2. HidrografiaO Município de Taboão da Serra está si-tuado integralmente na vertente norte da bacia do Córrego Pirajuçara e abrange toda a sub-bacia do Córrego Poá. A bacia hidro-gráfica do Córrego Pirajuçara, afluente pela margem esquerda do Canal Inferior do Rio Pinheiros, está localizada no setor oeste da Região Metropolitana da Grande São Paulo e drena uma área de aproximadamente 72 km2. Sob o aspecto político-administrati-vo, a bacia abrange os municípios de São Paulo, Taboão da Serra e Embu os quais ocupam na Bacia, respectivamente, áreas de 36,5 km2 (50,6 %), 20 km2 (27,7 %) e 15,5 km2 (21,6 %). Fisiograficamente, a bacia tem formato alongado, orientando-se na direção SW-NE.Sua largura média, nos trechos baixo e mé-dio, varia de 3 a 5 km, ampliando-se o ter-ço de montante para 6-7 km. A densidade da drenagem é considerada de média a alta com padrão paralelo. O Córrego Pirajuçara, com uma extensão total de 18.577 metros, dos quais 6.285 metros estão canalizados, posiciona-se central e linearmente na bacia.Dentre os diversos afluentes, a maioria com pequena expressão geográfica, destaca-se o Córrego Poá, com 8.960 metros de ex-tensão e que desemboca no terço final da margem esquerda do Córrego Pirajuçara. Sua bacia tem 16,2 km2 e seu afluente

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Imprensa Oficial Cidade de Taboão da SerraEdição nº 410 - ano VI - Cidade de Taboão da Serra, SP - Prefeito Evilásio - 19 de Abril de 20122

principal é o Córrego Ponte Alta. Seu tra-çado, paralelo ao Córrego Pirajuçara, tem também conformação linear. Além deste, mencionam-se também, como afluentes, os córregos Diniz, dos Mirandas e Char-que Grande, além de outros menores.2.2.1. Hidrologia LocalA hidrologia local compreende basica-mente os seguintes cursos d’água: Córre-go Pirajuçara: É o principal afluente do Rio Pinheiros, desembocando na sua mar-gem esquerda após percorrer aproximada-mente 19 km e drenar uma área de 72 km². Serve como limite intermunicipal entre São Paulo e Embu e mais à jusante, entre São Paulo e Taboão da Serra, atravessando posteriormente o município paulistano até a sua foz.Córrego Poá: Devido ao fato de atravessar diametralmente o Município de Taboão da Serra, é o que apresenta maior interesse. O Córrego Poá nasce no Município de Embu e percorre uma extensão de aproximada-mente 8,9 km até a foz, sendo 75% dessa extensão dentro do Município de Taboão da Serra. A sua área total de drenagem per-faz 16,90 km², constituindo-se no principal afluente do Córrego Pirajuçara. A concen-tração urbana nas sub-bacias que afluem à sua margem esquerda é considerada me-nor, comparando-se com a sua margem di-reita, constituindo-se condomínios de bom padrão construtivo, grande concentração de prédios públicos e áreas verdes.

Em alguns trechos, é possível observar construções ribeirinhas que sofrem com as inundações do Córrego Poá, com a decor-rência das chuvas, como as ocorridas no último mês de julho, provocando a queda de uma das pontes “rústicas” em madeira, Altura do nº 680 da Rua Henrique Robba.A margem direita é a mais prejudicada pelas ocupações com conseqüências mais comprometedoras.

Nos espaços, que no final da década de 70 eram constituídos por áreas rurais, hoje se concentram loteamentos de baixo padrão construtivo, implantados muitas vezes, de forma desordenada. Paralelamente ao Córrego Poá, está a Rodovia Régis Bit-tencourt estendendo-se dentro de Taboão da Serra; às margens desta rodovia existe grande concentração de indústrias.Os problemas com cheias no Córrego Poá começaram com a implantação de lotea-mentos de grandes dimensões, onde hou-ve remoção total de quase toda a cobertura vegetal. A execução de terraplenagem para instalação de diversas indústrias causou intenso assoreamento no leito do Córrego na maior parte de sua extensão.Diversas obras foram realizadas e outras estão em andamento junto ao Córrego Poá. Atualmente, na região da Avenida Inter-cap, a Prefeitura do Município de Taboão da Serra está realizando obras de canaliza-ção e urbanização adequadas, com o intui-to de eliminar os problemas das enchentes

decorrentes das chuvas. Esta região sofre também com as águas que descem do Shopping Taboão e atingem com intenso volume a Avenida Intercap e seus arre-dores, localizados em área de topografia mais baixa. Córrego Joaquim Cachoeira: Afluente do Córrego Pirajuçara, pela sua margem esquerda. Nasce no município de Embu, mas a maior parte dos seus 5,3 km de extensão é percorrida dentro do muni-cípio de Taboão da Serra. A sua área total de drenagem é de 6,4 km².

A urbanização ao longo dos córregos é ca-racterizada por uma grande concentração de residências de padrão popular e muitas vezes precário. Atualmente, o Córrego Jo-aquim Cachoeira tem, em boa parte de seu percurso, contenção das margens com o sistema de muro de gabião.

Mesmo assim, grandes trechos do Córrego Joaquim Cachoeira estão com barrancos à mostra e extremamente assoreados, com ocorrências de alagamentos em época das cheias.Córrego Ponte Alta: É o principal afluente do Córrego Poá. Sua bacia de drenagem, com uma área total de 2,7 km², está total-mente localizada dentro do município de Taboão da Serra.

Aqui a urbanização é também caracteri-zada por grande concentração de residên-cias de padrão popular, principalmente na margem direita. Diversos problemas atingem o Córrego Ponte Alta, entre eles o lançamento do esgoto dos bairros que o margeiam, os logradouros sem pavimen-tação, o lixo lançado pela população em suas margens.

Somado aos problemas citados acima, o surgimento desordenado de grandes lote-amentos no início da década de 80 contri-buiu com o assoreamento do leito do cór-rego, sendo que alguns pontos do percurso do córrego são atingidos por enchentes.O Córrego Ponte Alta tem um trecho de aproximadamente 1000 m já canalizado, trecho este localizado na Avenida Cid Nelson Jordano. No segundo semestre de 2009, está previsto o início das obras de canalização do Córrego Ponte Alta, em continuidade à parte já concluída.

2.3. VegetaçãoA Cobertura Florestal de Taboão da Serra é composta por pequenos fragmentos iso-lados de Mata Atlântica, mas ainda existe um enorme terreno de 500 mil metros qua-drados que está intocada próximo ao Par-que Laguna. Um projeto para a construção de um Parque Ecológico está sendo desen-volvido para a preservação da área. Em al-guns terrenos particulares espalhados pela cidade, existem pequenos resquícios de plantações de eucaliptos e pinho, porém não são típicos e originários da região. An-tes de 1910, a região abrigava uma densa

vegetação de floresta latifoliadatropical úmida, que em Taboão da Serra foi totalmente devastada.2.4. ClimaO clima em toda a Região é classificado como tipo “C”, ou seja, subtropical, o que propicia fortes chuvas durante o verão e um inverno seco. A temperatura média anual em Taboão da Serra é de 17,5º, con-siderado ameno pelos meteorologistas. Na região os ventos dominantes são de Sul e Sudeste.

3. ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS E DEMOGRÁFICASPor muitos anos, a cidade se dividiu entre o perfil de cidade “dormitório”, residência de muitos trabalhadores da cidade de São Paulo, e de localidade industrial.Até meados da década de 1990, a cidade mantinha perfil indústria como principal atividade econômica. O parque industrial da cidade, no entanto, não era suficiente-mente robsto para absorver toda a mão-de--obra da cidade, que acabava se deslocan-do até São Paulo para encontrar emprego. No início dos anos 2000, o caráter econô-mico passou por mudanças. Com o enca-recimento dos custos e os problemas de tráfego, muitas indústrias deixaram a cida-de e o município passou a ter caracterís-ticas mais comerciais, passando a ocupar em poucos anos o posto de pólo de atração de serviços da região sudoeste da Grande São Paulo.A vinda de grandes varejistas abriu novas frentes de emprego e oportunidades para os habitantes. Com a chegada dessas em-presas, a cidade passou a contar com ser-viços que não existiam na cidade, como cinemas e supermercado aberto 24 horas.Isso consolidou a cidade como pólo de atração de cidades vizinhas como Embu e Itapecerica da Serra e de bairros paulista-nos próximos, como Butantã, Vila Sônia, Portal do Morumbi, Campo Limpo e Ca-pão Redondo. A seguir, é apresentada a estrutura administrativa da Prefeitura do Município de Taboão da Serra:- Administração- Assistência Social e Cidadania- Assuntos Jurídicos- Comunicação- Cultura e Turismo- Desenv. Econ.Trabalho e Renda- Desenv. Urb. Hab. e M. Ambiente- Educação, Ciência e Tecnologia- Esportes e Lazer- Fazenda- Governo- Manutenção- Segurança e Defesa Social- Obras, Infra e Serv. Urbanos- Saúde- Transportes e Mobilidade Urbana- Gestão de PessoasQuanto ao aspecto econômico do Municí-pio, o setor de maior destaque em Taboão da Serra é o secundário, representado pe-las indústrias.

O Município está inserido no maior com-plexo industrial da região sudoeste da Grande São Paulo, com predominância às indústrias químicas e metalúrgicas. No que se refere aos setores de atividades, o setor primário, ou seja, a produção agro-pecuária é feita em pequena escala, por volta de 0,03%. Um bom número de fa-bricas está localizado na ZI (Zona Indus-trial), principalmente ao longo da Avenida Marechal Castelo Branco que transpõe o Córrego Poá, no Parque Laguna.No setor terciário, destaca-se a instalação do Shopping Taboão, um dos grandes ge-radores de emprego no Município, inau-gurado em julho de 2002 e que atrai con-sumidores dos municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Lourenço, Juquitiba, Cotia e de grande parte da re-gião sudoeste da Cidade de São Paulo.Durante muitos anos, até meados da déca-da de 90, o Município tinha um perfil com características majoritariamente indus-triais. Mesmo com a saída de muitas das fábricas da área do Município, devido ao encarecimento dos custos e ao problema de tráfego, atualmente estão instaladas no local, em torno de 770 unidaes industriais de pequeno, médio e grande porte. O cará-ter das atividades no Município passou por modificações dinâmicas com a instalação de grandes grupos varejistas, tais como Carrefour, Walmart e Nacional Iguatemi, administradora do Shopping Taboão, en-tre outros, tornando-se pólo de atração em serviços na região sudoeste de São Paulo.

A Prodesp tem suas instalações em um conjunto arquitetônico futurista, próximas ao Shopping. Assim, o local passa a con-vergir e atender movimentos de cidades vizinhas: Cotia, Embu e Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, e a bairros de São Paulo, próximos, como Vila Sonia, Campo Limpo e Capão Re-dondo.

Assim, o local passa a convergir e atender movimentos de cidades vizinhas: Cotia, Embu e Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, e a bairros de São Paulo, próximos, como Vila Sonia, Campo Limpo e Capão Redondo. O quadro a seguir, apresenta a participação da população através dos vínculos empre-gatícios nos estabelecimentos agropecuá-rios, industriais, comerciais e de serviços, em 2007, em Taboão da Serra.

Quadro 1: Participação da População em Atividades Produtivas do MunicípioEstabelecimento %Agropecuária 00,03Indústria 29,34Construção Civil 05,74Comércio 17,23Serviços 47,65Total 100,00

Fonte: Ministério do Trabalho – 2007

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Imprensa Oficial Cidade de Taboão da SerraEdição nº 410 - ano VI - Cidade de Taboão da Serra, SP - Prefeito Evilásio - 19 de Abril de 2012 3

3.1. PopulaçãoDe origens diversas, a população do Município de Taboão da Serra é formada, em sua maioria, por paulistanos, sendo justificada pela contribuição e influência que a “conur-bação” Taboão da Serra-São Paulo promove. Paulistas do interior e de outros municí-pios da Grande São Paulo e Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, assim como gente vinda de muitos estados do Nordeste, formam no local a variedade da miscigenação tão comum na RMSP. A imigração japonesa fixou no local um grande contingente, que hoje com seus descendentes, representa em torno de 10% da população local. Segundo estatísticas de 2009, da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE, o Município de Taboão da Serra possui atualmente uma população de aproximadamente 236.794 habitantes. Nos quadros a seguir, pode-se visualizar a população residente do Município de Taboão da Serra levantada pelos censos do IBGE de 1960 e 2000 e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE, nos anos de 1980, 1990, 2005 e 2009.

Quadro 2: População Residente de Taboão da SerraAno 1960 1980 1990 2000 2005 2008 2009

População 7.143 96.908 151.949 197.644 221.176 232.464 236.794Fonte: www.seade.com.br

3.3. Índice de Desenvolvimento Humano – IDHO índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice Vaira de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento hu-mano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as mes-mas – educação, longevidade e renda, mas alguns dos indicadores usados são diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDH muni-cipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais menores. O Quadro a seguir apresenta a escala de IDH.

O valor 0,809 obtido pelo município de Taboão da Serra em 2000 enquadra-o no nível de “elevado desenvolvimento humano” de acordo com a escala de IDH.3.4. Taxa de Mortalidade InfantilQuanto a Taxa de Mortalidade Infantil, percebe-se a queda de 39,97 em 1980 para 14,70 óbitos/mil nascidos vivos em 2009, reflexo de investimentos em saneamento básico e infraestrutura de saúde, assistência social, educação e outras, conforme mostrado no Fi-gura abaixo. Dados de 2005-2009 segundo Departamentos Regionais de Saúde – DRSs e Fudnação Seade.

3.2. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVSO Índice Paulista de Vulnerabilidade Social é um indicador voltado para a avaliação das situações de fragilidade, desamparo e insegurança em que se encontram indivíduos e grupos sociais no Estado de São Paulo. Resulta da combinação de duas dimensões: socieconômica, composta da renda apropriada pelas famílias e do poder de geração da mesma por seus membros; e demográfica relacionada ao ciclo de vida familiar. Os maio-res riscos à pobreza ou vulnerabilidade são constatados pelo desemprego ou inserção irregular ou ocasional no mercado de trabalho, associados à escolaridade como fator de inserção econômica. A idade dos responsáveis pela família, bem como a presença de crianças, atua como fatores que potencializam os riscos; exemplo: uma família jovem, com filhos pequenos e com pouca instrução e baixa renda estão mais vulneráveis que outras em condições diferentes. O IPVS é desenvolvido pela Fundação SEADE e possi-bilita a classificação de áreas geográficas a partir dos setores censitários, com dados do Censo Demográfico de 2000. O Quadro a seguir apresenta a classificação do IPVS e sua distribuição no Município de Taboão da Serra.

Vários são os fatores que influenciam a queda da taxa de mortalidade infantil,podendo-se citar os programas de vacinação em massa, o incentivo ao aleitamentomaterno, o acompanhamento de gestantes e recem-nascidos e a expansão dosaneamento básico.O Figura a seguir apresenta as taxas de mortalidade infantil de Taboão da Serra parao ano de 2009 e a média de 2005-2009, comparadas às taxas de mortalidade infantildo Brasil, do estado de São Paulo e da Meta do Desenvolvimento do Milênio.

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Observa-se que Taboão da Serra está melhor que a media das taxas de mortalidade in-fantil dos municípios do Brasil (22,58) e já atende à meta do milênio para o ano de 2015 (15), tanto em 2009 (14,7) quanto na média de 2005-2009 (13,7).3.5. Produto Interno Bruto – PIBA produção de um país é medida através de um indicador, chamado PIB – Produto In-terno Bruto, que leva em conta três grupos principais:• Agropecuária, formada por Agricultura, Extrativa Vegetal e Pecurária;• Indústria, que engloba Extrativa Mineral, Transformação, Serviços Industriais de Uti-lidade Pública e Construção Civil;• Serviços, que incluem Comércio, Transporte, Comunicação, Serviços da Administra-ção Pública e outros serviços.O Produto Interno Bruto do município de Taboão da Serra é de R$ 3.866.877,146 e o per capita é de R$ 17.204,70, segundo dados do Seade/2008.

Observa-se que Taboão da Serra está melhor que a media das taxas de mortalidade in-fantil dos municípios do Brasil (22,58) e já atende à meta do milênio para o ano de2015 (15), tanto em 2009 (14,7) quanto na média de 2005-2009 (13,7).

4. INFRAESTRUTURA URBANA EXISTENTE4.1. Sistema ViárioAtualmente, o sistema viário principal do Município de Taboão da Serra é formado pela Avenida Marechal Castelo Branco, Estrada Tenente José Maria da Cunha, Estrada São Francisco, Avenida Laurita Ortega Mari, Governador Franco Montoro, Estrada Kizae-mon Takeuti, Avenida Benedito Cesário de Oliveira, Estrada das Olarias, Avenida Paulo Ayres.Estrutural à malha viária o uso da Rodovia Regis Bittencourt, importante ligação com o sul do País, pode ser considerada como “Avenida Principal” no Município.O Plano Diretor do Município em sua seção II da mobilidade estabelece que: Art. 71. O Sistema Viário Municipal será estruturado de acordo com a classificação de vias utilizadas pelo Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN e será composto pelos seguintes tipos de vias:I. Vias de Trânsito Rápido – VTR;II. Vias Arteriais;III. Vias Coletoras;IV. Vias Locais.Art. 76. Para implantar a estrutura viária principal do município, ficam definidas como prioritárias as seguintes intervenções:I. Criação de novas vias:a) Ligação entre a Av. Marechal Umberto de Alencar Castelo Branco X Rua Vaticano, no município de São Paulo;b) Implantação de trechos de marginais ao longo da rodovia Régis Bittencurt - BR-116;c) Extensão da Av. Jovina de Carvalho Dau;d) Ligação entre a Rua Maria Abadia dos Santos X Est. de São Francisco. e) vetadof) Abertura de via pública no Jardim São Judas (proximidades rua Austrália e Ásia) conforme croqui anexo.g) Abertura de via pública – Jardim Scândia e proximidades da rua Ásia.h) Abertura de via pública no Jardim Santo Onofre e Jardim Scândia.i) Abertura de via pública – Jardim Maria Helena – Saint Moritz – São Judas – Rua

Mario João da Silva.j) Criação de sistema viário que libere a chegada da BR. 116 até a divisa de São Paulo, criando vias locais de circulação – a serem denominadas Boulevard da Serra ou Bolevard Verde – Trecho da BR. 116 – proximidades de São Paulo e do Shop-ping.

k) Integração ao sistema viário municipal de rua que ligará o acesso que está sendoexecutado pela Cooperativa Habitacional Vida Nova – Km 271 + 043 m da pistaPR-SP até a rua José Maciel Neto (BR. 116).l) Integração ao sistema viário municipal na via de acesso que está sendoexecutada pela Cooperativa Habitacional Vida Nova no Km 271 + 043 m pista PRSPaté o Km 270 + 200 m (proximidades da BR. 116).m) Abertura de via pública – Rua Ricardo Knorick até rua Hipopótamo – ParqueJacarandáII. Implantação de viadutos sobre a rodo-via Régis Bittencourt – BR 116 com alças deacesso nos seguintes locais:a) Entre a Av. Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco X Est. BeneditoCesário de Oliveira;b) vetadoc) No entroncamento da Est. de São Judas X Rod. Régis Bittencurt BR116, nomunicípio de Embu.§ 1º. O viaduto previsto na alínea “c” do inciso II do “caput”deste artigo deverá serviabilizado mediante convenio com o mu-nicípio de Embu. Deverá ser implantadooutro localizado no entroncamento da Rua Carlos Marques Teixeira X Rod.Régis Bittencurt BR-116.Art. 77. Para implantar a estrutura ciclovi-ária do Município, ficam definidas comoprioritárias as seguintes ciclovias:I. ao longo do córrego Pirajuçara;II. ao longo do córrego Poá;III. ao longo do córrego Ponta Alta;IV. ao longo do córrego João Cachoeira;V. no trecho desde o córrego Pirajuçara até o córrego Poá.4.2. HabitaçãoNos objetivos da Política de Desenvolvi-mento Urbano do Município, a Política Habitacional prevê uma série de provi-dencias à melhoria da habitabilidade e das condições de qualidade de vida (IDH).Taboão atingiu um IDH (Índice de Desen-volvimento Humano) de 0,809, o índice positivo que coloca o Município na posi-ção 119 relativa aos índices indicadores, no Estado de São Paulo.Atualmente estão em obras dois empreen-dimentos de cunho social, que irão atender parte da demanda atual de moradias po-pulares, além da melhoria do entorno. Na Rua João Pires Camargo, Jardim Mirna, as obras de prédios populares estão em fase de pré-acabamento. Serão beneficiadas 272 famílias. O empreendimento esta sen-

do viabilizado entre a Prefeitura e o Go-verno Federal. Os recursos são provenien-tes da Caixa Econômica Federal dentro do Programa de ArrendamentoFamiliar (PAR).

No Jardim Comunitário, estão sendo via-bilizadas obras de melhorias urbanísticas, como calçadas e plantio de árvores. Está sendo viabilizada a micro drenagem do entorno. Além disso, o investimento no lo-cal ainda prevê a construção de 100 novas moradias populares. O programa de aten-dimento é o Programa de aceleração do crescimento (PAC), do Governo Federal. O Plano Diretor estabelece claros insumos sociais e técnicos, tais como a redução do déficit habitacional, a regularização fiscal de moradias, acesso irrestrito da popula-ção à infraestrutura de atendimento, erra-dicação de moradias em situação de risco e estímulo à construção de Habitações de Interesse Social (HIS), em áreas das ZonasEspeciais de Interesse Social (ZEIS).

Em nossas visitas ao Município, constata-mos as ocupações irregulares, com unida-des habitacionais bastante precárias e mui-tas vezes em extrema situação de risco. Taboão tem cerca de sessenta favelas dis-tribuídas e ou aglomeradas principalmente no Setor Sudoeste do Município.

4.3. Abastecimento de Água e Esgotamen-to SanitárioO sistema de abastecimento de água em Taboão da Serra é de responsabilidade daSabesp, através do Complexo da Canta-reira, o maior da Região Metropolitana de São Paulo. Na Estação do Guaraú, são tratados 33 mil litros de água por segundo, que atendem as necessidades de 8,1 mi-lhões de pessoas da Região Metropolitana.No Município, a Sabesp tem estruturada sua rede de água de modo ao abastecimen-to da quase totalidade da área urbana.A rede de esgoto estruturada, igualmente pela Concessionária Sabesp, está distri-buída em toda malha urbana regularizada. No Município, não existe tratamento dos efluentes de esgoto. Em inúmeras situa-ções, os córregos recebem grande cargados dejetos.De modo a resolver as necessidades de Sa-neamento Ambiental do CórregoPirajuçara, estão sendo previstas melho-rias e aperfeiçoamentos técnicos com oconvênio a ser celebrado entre o Depar-tamento de Águas e Energia Elétrica ( DAEE)e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), tendocomo objetivo a estruturação da rede de esgoto, com a canalização e implantação de coletores tronco de esgoto,com as de-correntes interligações nos coletores de esgoto secundários do Córrego Pirajuçara, em uma extensão de 7 quilômetros, nos municípios de S.Paulo, Taboão da Serra e Embu das Artes. As obras das melhorias

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têm seus segmentos maiores dentro do Município de Taboão da Serra.

4.4 Resíduos SólidosEste serviço é supervisionado pela Secre-taria Municipal de Obras e Infraestrutura,ficando a sua execução a carga de empresa especializada contratada pela Prefeitura.A coleta consiste no recolhimento regular porta‐a‐porta, de forma manual ou me-canizada dos resíduos sólidos gerados nos domicílios, estabelecimentos comerciais e congêneres, devidamente acondicionados, apresentados à coleta nas vias públicas que apresentam condições de trafegabilidade e no seu transporte em veículos apropriados, do ponto de geração ao local de destinação final. Todos osresíduos a seguir especificados são coleta-dos.‐ Resíduos domiciliares, inclusive aque-les resultantes de varredura domiciliar;‐ Resíduos sólidos originários de estabe-lecimentos públicos, institucionais, deprestação de serviços, comerciais e indus-triais, até 100 (cem) litros;‐ Restos de limpeza e de poda de jardins, acondicionados em recipientes de até 100(cem) litros;‐ Entulho, terra e sobra de materiais de construção que não pesem mais de 50(cinqüenta) quilos, devidamente acondi-cionados;‐ Restos de móveis, colchões, utensílios, mudança e outros similares, em pedaços,que fiquem contidos em recipientes de até 100 (cem) litros;‐ Animais mortos de pequeno porte.A coleta é realizada por empresa especiali-zada contratada pela Prefeitura, através deuma programação semanal, de segun-da‐feira a sábado, em 02 (dois) turno de trabalho, com jornada de 44 horas se-manais, com 01 (uma) hora para refeição da equipes, totalizando 7,20 horas diá-rias trabalhadas, sendo as tarefas diárias no período diurno iniciadas a partir das 07h00min, com término programado para as 15h20min.No caso do período noturno a coleta tem início às 19h00min com seu término pro-gramado para as 02h47min horas. As equi-pes de coleta são constituídas por 01 (um) caminhão coletor compactador com capa-cidade para 15m3, guarnecido pelo efetivo integrado, por 01 (um) motorista e por 03 (três) garis coletores, além de ferramentas e utensílios apropriados.A Prefeitura de Taboão da Serra implantou um programa de coleta especial de resí-duos, para diminuir a quantidade de lixo jogado diariamente nas ruas e córregos da cidade, através da instalação de contêine-res em áreas consideradas de difícil acesso, na qual uma coleta comum é impossível, como em vielas e favelas, normalmente concentradas na periferia da cidade.

5. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO5.1. Ocupação Urbana

O uso do solo urbano desempenha impor-tante papel na indução dos processos do meio físico, sobretudo dos movimentos de massa evidenciados pelos escorrega-mentos que ocorrem freqüentemente em diversos municípios.Historicamente, pode-se dizer que a ur-banização acelerada a partir da década de 1950 agrega, com suas complexas inter--relações entre a cidade e seu ambiente físico,novos e variados problemas. Estes proble-mas se fazem sentir pelos custos da con-solidação e manutenção das cidades, pela degradação ambiental e, também, pelo desconforto e risco à vida, impostos à par-celas significativas da população.Em termos de uso e ocupação do solo, des-tacam-se as moradias instaladas empatamares de cortes e aterros realizados nas encostas, intervenções estas quemodificam as condições de estabilidade local. Constituem de forma geralassentamentos urbanos precários, caracte-rizados pelo sofrível padrão construtivo eausência de sistemas de drenagem super-ficial que disciplinem as águas pluviais eservidas.O crescimento do uso e ocupação do solo urbano na região tem causado alteraçõessignificativas nas condições de estabilida-de das encostas. As principais alteraçõesrealizadas nas encostas que predispõem os terrenos à ocorrência deescorregamentos estão relacionadas com as seguintes intervenções:a) mudanças da geometria original das en-costas decorrente da execução de cortescom altura e inclinação excessivas, tanto para a construção de moradias comopara a execução de sistema viário;b) mudança na conformação do terreno e na constituição da cobertura superficial daencosta, causadas pela construção de pata-mares (“aterros”) com o própriomaterial de escavação dos cortes, sem compactação, proteção superficial edrenagem, para implantação de moradias ou acessos;c) exposição do solo aos processos super-ficiais pela remoção total da coberturavegetal;d) geração de situações críticas de instabi-lidade nas encostas pelo aporteconcentrado de águas pluviais, como re-sultado direto das intervenções realizadasanteriormente e da ausência de sistemas de drenagem adequados às áreas detopografia acidentada;e) cultivo de espécies vegetais que favore-cem a instabilidade das encostas;f) construção de fossas negras que favore-cem a infiltração das águas na encosta; eg) lançamento de lixo ou entulho nas en-costas.A seguir, são mostradas fotos que ilustram alguns dos problemas que atingem oCórrego Ponte Alta, na Avenida Cid Nel-son Jordano.

Para que possamos chegar aos problemas que emergem das situações de ocupaçãourbana ocorridas em Taboão da Serra, será necessário que antes tenhamos umaação de embasamento normativo sobre temas como o Zoneamento e sobre a LeiMunicipal de Uso e Ocupação do Solo.5.2. A atual Ocupação Urbana de Taboão da SerraA Política Municipal de Desenvolvimento Urbano é orientada pelo Plano Diretor deTaboão da Serra, instituído pela Lei Com-plementar Nº 132/06.A densidade média atual do município é da ordem de 11.350,78 hab/km², a terceiramaior do Estado, segundo dados do IBGE de 2000, e a área urbanizada do municípioé de 100%, com crescimento populacional de 2,43% ao ano. O Município destaca-setambém por ser o único, dentre os demais municípios da Região Sudoeste da RegiãoMetropolitana, que está totalmente fora da Área de Proteção de Mananciais.Suas atividades e ocupações urbanas se desenvolvem principalmente ao longo e aoentorno da Rodovia Régis Bittencourt e da Estrada Kizaemon Takeuti, próxima aobairro de Campo Limpo em São Paulo.A Rodovia Regis Bittencourt forma uma barreira física, caracterizando o fraciona-mentodo território municipal. Para melhor en-tendimento, na descrição, dividiremos oMunicípio de Taboão da Serra em dois se-tores: Norte e Sul.Setor Norte: À margem direita da Rodo-via, sentido interior, fica a parte menosadensada da estrutura urbana do Municí-pio.Em tal setor, estão localizadas as Autar-quias Municipais, na Praça Miguel OrtegaZM1(Zona Mista), assim como residên-cias de bom padrão construtivo em locaisZPR1, ZPR2 e ZPR3. Podemos citar como exemplo os Bairros Parque dasCigarreiras, Parque Monte Alegre, Jardim América, Recanto dos Pássaros, ParqueResidencial Monica e Jardim Mirna, entre outros.

Ainda neste Setor Norte do Município, temos as ZPA’s, a Zona Industrial, que seestabelece principalmente ao longo da Avenida Marechal Castelo Branco, que cruza oCórrego Poá, no Parque Laguna.Neste setor, está presente a Avenida Inter-cap, um dos principais pontos dealagamento causados pelas cheias do Cór-rego Poá. Córrego este que é objeto dediversos projetos e obras de canalização por parte do Governo Municipal.

É intensa a movimentação de veículos,próximo ao Largo do Taboão, naprincipal via de acesso ao Município, a Avenida Francisco Morato, que segue sem limites físicos, Rodovia Regis Bittencourt.Ao horizonte percebe-se o contraste de ti-

pologias, entre as ocupações concentradas e os condomínios verticais recém constru-ídos.O acesso Norte/Sul é feito por dispositivos de retorno implantados, para as transposi-ções da Rodovia.

Setor Sul: Região mais adensada do Mu-nicípio e conseqüentemente onde estão lo-calizadas as áreas mais carentes. Predomi-nantemente 1/3 da região é Zona Especial de Interesse Social.

Grande parte do comércio Taboanense está localizada nesse Setor Sul. Em uma específica parte nobre da área, existem inúmeros condomínios verticalizados e muitos outros em obras ou em lançamen-tos, principalmente nas proximidades do Shopping Taboão, Prodesp, Jardim Maria Rosa, e Jardim Helena, entre outros.

No setor sul, também está localizado o Largo do Taboão, bem próximo a São Paulo. O local tem características atípicas do restante da malha urbana do Município. Possui bom comércio, um entorno bas-tante edificado e com muito movimento. No Largo, está localizada a Praça Nicola Vivilechio, bem próxima à rodovia, lado esquerdo sentido interior.

As áreas em ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) formam uma massa de ocupações irregulares, em áreas não apro-priadas e com riscos, que se espalham pelaregião sudoeste no sentido do Embu.A “favelização” de Taboão da Serra ini-ciou-se com um processo chamado de “grilagem”, onde proprietários de áreas maiores começaram a dividir suas áreas empequenos lotes, sem que fossem respei-tadas as normas de parcelamento e uso do solo urbano. Áreas estas, localizadas principalmente na região sudoeste do Mu-nicípio de Taboão da Serra, divisa com o Município de Embu.

O modo de ocupação dos loteamentos ali estabelecidos cria empecilhos para o aten-dimento dos serviços públicos à popula-ção. Os serviços de transportes, coleta de lixo e a circulação de veículos de emergên-cia ficam comprometidos, considerando o arruamento muito estreito nesses locais.

Infelizmente, esse tipo de situação é ge-neralizado na maioria dos municípios da Grande São Paulo, fugindo ao controle das leis de uso e ocupação do solo e criandosituações de difícil solução para as autori-dades competentes, vista que a dinâmica da ocupação, que muitas vezes foge ao controle.

A Prefeitura de Taboão da Serra tem aten-dido as populações das áreas carentes de modo a amenizar os problemas, na tentati-va de melhoria da qualidade de vida como

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um todo.Os dois setores do Município, Setor Nor-te e Setor Sul, são quase desprovidos de áreas verdes e igualmente desprovidos de áreas de proteção ambiental. Os detritosgerados decorrentes da ocupação desorde-nada do solo urbano vão alimentar o asso-reamento da combalida Bacia do Córrego Pirajuçara.Estão sendo desenvolvidas diretrizes pela Prefeitura Municipal de Taboão da Serra com o objetivo de trazer benefícios para a população, descritas nos tópicos abaixo:- Urbanização de favelas: Programa vol-tado a quem reside em assentamentos pre-cários e tem como objetivo dar melhores condições de vida, com habitabilidade,infra-estrutura, acesso aos serviços públi-cos e à cidade;- Regularização Fundiária: O objetivo ge-ral do programa é propor soluções que ve-nham viabilizar a regularização dos imó-veis irregulares localizados no município;- Provisão: Tem o objetivo de viabilizar novas moradias, contando com recursos estaduais e federais, para as demandas da cidade: desadensar para urbanizar asfavelas, tirar pessoas de situação de risco e atender munícipes de baixa renda que não podem arcar com os valores de aluguel;Controle Urbano: Tem como meta mudar o grave quadro de irregularidades urbanís-ticas e edilícias que permeia todo o muni-cípio. Dentre as atribuições doControle Urbano estão: licenciamento das obras e parcelamento do solo, regulariza-ção de edificações, fiscalização de obras particulares e ZoneamentoO zoneamento é um instrumento jurídico de ordenação do uso e ocupação do solo.Em um primeiro sentido, pode se referir à repartição do território municipal, à vis-ta da destinação da terra e do uso do solo, caracterizando-se aí o zoneamento urbano. Em um sentido mais amplo, o zoneamento ambiental dá ênfase à proteção de áreas de significativo interesse ambiental.O zoneamento ambiental, que é referido no inciso II do artigo 9º da Lei Federal nº 6.938/81 como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, abrange as seguintes categorias: zoneamento indus-trial, zoneamento para pesquisas ecoló-gicas, zoneamento em áreas de proteção ambiental, zoneamento em parquespúblicos e zoneamento costeiro.A concepção do zoneamento industrial, no nível nacional, despontou no II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), aprovado pela Lei 6.151, de 04/12/74, dentro do Capítulo IX, sobre o desenvol-vimento urbano, o controle da poluição e a preservação do meio ambiente.Foi aí que, por primeiro se formularam as diretrizes e princípios de uma política na-cional de proteção ambiental, em sentido global e unitário. A excessivaconcentração industrial em certas áreas metropolitanas provocava poluição aguda e significativa nessas áreas, demandando

uma política de equilíbrio, de modo a con-ciliar o desenvolvimento em alta veloci-dade, com um mínimo de efeitos danosos sobre o meio ambiente.

Posteriormente, o Decreto-lei 1.413/75 impôs às indústrias a obrigação de promo-ver as medidas necessárias para preservar e corrigir os inconvenientes e prejuízos da poluição e da contaminação do meio ambiente. Seu artigo 4º instituiu que, nas áreas criticas, seria adotado esquema de zoneamento urbano, objetivando, inclusi-ve para as situações existentes, viabilizar e estabelecer prazos razoáveis para a ins-talação dos equipamentos de controle da poluição. Foi com base no artigo 5º do Decreto-lei Nº 1.143/75, que o Estado de São Paulo adiantou-se à União na formulação le-gal do zoneamento industrial metropo-litano, com a edição da Lei Nº 1.817, de 27/10/1978, que traçou os objetivos e di-retrizes para o desenvolvimento industrial metropolitano, regulou o zoneamento de uso industrial, disciplinou o sistema de licenciamento metropolitano para estabe-lecimentos industriais, instituiu zona de reserva ambiental para as áreas de prote-ção dosmananciais metropolitanos, estabeleceu sanções e regras de fiscalização e criou um fundo financeiro para compensar os Muni-cípios da Região Metropolitana pela perda de receitas com sua não industrialização.O disciplinamento federal sobre zonea-mento industrial só veio em 1980, com a edição da Lei Nº 8.803 de 02/07/1980 que trouxe, apenas, um esquema genérico das zonas de uso industrial.Em Taboão da Serra, a Lei Complementar Municipal nº. 132, de 26/12/2006, regula-menta e disciplina o zoneamento, urbani-zação, uso e ocupação do solo em seuterritório. Foi alterada e complementa-da pela Lei Complementar nº. 164, de 24/04/2008.Quanto à regulação do parcelamento, uso e ocupação do solo no Município de Ta-boão da Serra, o objetivo geral é estruturar a Cidade, ordenar e controlar oprocesso de ocupação do solo atendendo aos seguintes objetivos específicos: I. Controlar o adensamento construtivo, garantindo sua compatibilização com ainfraestrutura urbana existente e prevista;II. Restringir o processo de ocupação das áreas ambientalmente sensíveis, em par-ticular na região noroeste do Município e nas áreas de proteção permanente;III. Aumentar as áreas permeáveis e arbo-rizadas;IV. Consolidar as centralidades existentes e criar novas;V. Preservar e recuperar os fundos de vale;VI. Retardar a chegadas das águas pluviais no sistema de drenagem urbano;VII. Criar regras específicas para a urba-nização e regularização de assentamentosprecários e loteamentos irregulares e clan-

destinos;VIII. Promover o cumprimento da função social de terrenos e glebas vazias;IX. Evitar a proximidade ou conflito entre usos incompatíveis ou inconvenientes;X. Implementar estrutura institucional para possibilitar o controle do uso e ocu-paçãodo solo;XI. Regularizar as edificações irregulares existentes no prazo de 360 dias, a partirda publicação desta lei.

Com relação ao zoneamento, a Lei Com-plementar n°. 132/2006 divide o Municí-pio emzonas:- Zona Exclusivamente Residencial (ZER);- Zona Predominantemente Residencial (ZPR):• Zona Predominantemente Residencial 1(ZPR 1)• Zona Predominantemente Residencial 2 (ZPR 2)• Zona Predominantemente Residencial 3 (ZPR 3)- Zona Industrial (ZI)- Zona Mista (ZM):• Zona Mista 1(ZM 1)• Zona Mista 2 (ZM 2)• Zona Mista Linear (ZML)- Zona de Centralidade (ZC):• Zona de Centralidade Linear (ZCL)- Zona Especial de Interesse Social (ZEIS):• Zona Especial de Interesse Social 1 (ZEIS1)• Zona Especial de Interesse Social 2 (ZEIS2)- Zona de Preservação Ambiental (ZAP)A seguir, apresentamos ilustração com o Zoneamento do Município de Taboão daSerra, conforme o Plano Diretor.5.3. Áreas HomogêneasO Plano Diretor em seu Capítulo II – Áre-as Homogêneas estabelece que:Art. 50. As Áreas Homogêneas definidas neste Capítulo são porções do territóriodelimitadas para fixar as regras do ordena-mento territorial, tendo como referência ascaracterísticas dos ambientes natural e construído.Art. 51. O território do Município fica di-vido em quatro Áreas Homogêneas, des-critas edelimitadas no Quadro 01 e no Mapa 01, integrantes desta Lei:I. Área Homogênea de Preservação Am-biental;II. Área Homogênea de Desenvolvimento Econômico;III. Área Homogênea de Urbanização Pre-cária;IV. Área Homogênea de Urbanização Consolidada.

ÁREA HOMOGÊNEAS - TB013-09-GE1-003

Seção I – Da Área Homogênea de Preser-

vação AmbientalArt. 52. São objetivos para a Área Homo-gênea de Preservação Ambiental:I. controlar a expansão urbana;II. preservar e proteger as áreas verdes e ambientalmente sensíveis existentes;III. recuperar as áreas ambientalmente de-gradadas e promover a regularizaçãourbanística e fundiária dos assentamentos existentes;IV. nos trechos em que a ocupação urbana for permitida, controlar, com restriçõesambientais, o processo de urbanização e construção, priorizando a habitação debaixa densidade;V. nos trechos em que forem permitidos usos não residenciais, buscar a implanta-çãode atividades econômicas compatíveis com o desenvolvimento sustentável;VI. implantar parques e áreas de lazer.Art. 53. Na Área Homogênea de Preserva-ção Ambiental serão utilizados,prioritariamente, os seguintes instrumen-tos:I. Zoneamento Ambiental;II. Transferência de Potencial Construtivo;III. Termo de Compromisso Ambiental;IV. Disciplina de Uso e Ocupação do Solo.Seção II – Da Área Homogênea de Desen-volvimento EconômicoArt. 54. Para a Área Homogênea de De-senvolvimento Econômico têm-se comoobjetivos:I. estimular e potencializar as atividades não residenciais e a geração de empregospara os moradores de Taboão da Serra;II. estimular e qualificar as centralidades;III. solucionar os problemas viários e de infra-estrutura, implantando o viário prin-cipal,e viabilizando o acesso às áreas industriais distantes da Rodovia RégisBittencourt – BR 116;IV. combater a manutenção de terrenos e glebas vazias, buscando baratear o preçoda terra e estimular a implantação de ativi-dades geradoras de emprego e renda.Art. 55. Na Área Homogênea de Ativida-des Econômicas serão utilizadosprioritariamente os seguintes instrumen-tos:I. parcelamento e edificação compulsó-rios, IPTU progressivo no tempo edesapropriação com pagamento em títu-los;II. planos de desenvolvimento econômico;III. consórcio imobiliário e concessão ur-banística;IV. disciplina de uso e ocupação do solo;V. transferência de potencial construtivo e outorga onerosa do direito de construir;VI. dação em pagamento

ZONEAMENTO URBANA - TB013-09-GE1-004

6. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTALO Município de Taboão da Serra conta com projetos voltados para o Meio Am-

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biente, de modo a amenizar os danos cau-sados pelo homem no decorrer de tantos anos. O prêmio sócio-ambiental Chico Mendes, concedido ao Município, destaca as ações público/privadas, no trabalho in-cessante para pequenos e grandes detalhes, importantes à qualidade de vida da popu-lação da região. Ainda na área ambiental, foi contratada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP com o objetivo de desenvolver o projeto chamado “A Natureza de Taboão da Serra”. Tal projeto irá auxiliar a Prefei-tura na implantação do Sistema Integrado de Áreas Verdes e um Plano Piloto de Ar-borização, com a intenção de criar e am-pliar Áreas de Proteção Ambiental (APA).Segundo Plano Diretor Participativo de Taboão da Serra o município está subdivi-do em 7 zonas, sendo que a última zona é a ZPA – Zona de Preservação Ambiental.As Zonas de Preservação Ambiental – ZPA são porções do território cobertas porvegetação significativa, áreas definidas como de preservação pela legislação fede-ral e estadual, áreas de reflorestamento e áreas de risco ambiental e outra áreas onde há interesse público em recuperar áreas verdes degradadas.Os perímetros das ZPA estão delimitados e descritos em Mapa específico e áreasdelimitadas definidas no Plano Diretor.No município existem duas Áreas de Pro-teção Paisagística. Área de ProteçãoPaisagística do Morro do Cristo 01 e Área de Proteção Paisagística do Morro doCristo 02.6.1 Áreas Verdes no MunicípioA Lei Complementar Municipal nº. 132, de 26/12/06, que instituiu o Plano Diretor doMunicípio de Taboão da Serra, em seu ar-tigo 85, relaciona as áreas prioritárias queintegram o Sistema de Áreas Verdes, algu-mas destas áreas são citadas abaixo eobservadas na ilustração 2.1.5.d.‐ Parque das Hortênsias;‐ Parque do Poá;‐ Parque do Pirajuçara;‐ Parque Ecológico;‐ Parque Central;‐ Área de Preservação Ambiental – APA Municipal;‐ Caminhos verdes;‐ Bairros residenciais de baixa densidade.Com a definição das áreas verdes do Mu-nicípio, foi possível definir e propor alocalização dos parques a serem implan-tados. No desenho TB013-09-GE1-005, épossível observar a Localização das Cen-tralidades e também os Parques Propostospara o Município de Taboão da Serra, con-forme o Plano Diretor.

“A equipe técnica responsável pela elabo-ração do Plano Diretor contou com amplaparticipação da população, através de um processo de trabalho que envolveu oshabitantes em oficinas, assembléias e até

estudos do meio, através dos quais mora-dores identificaram o potencial dos espa-ços livres, descobriram nascentes e outros vários elementos frágeis e relevantes do suporte ecológico, mapearam aspectos importantes da paisagem, que alimentam seus cotidianos e seus lugares de vida. Chamou a atenção da equipe técnica do Plano Diretor, a maneira pela qual os mo-radores da cidade responderam ao chama-do participativo, envolvendo-se de forma empenhada e surpreendendo com infor-mações e percepções que um trabalho de gabinete ou estúdio jamais contemplaria. Da articulação entre o saber empírico, que emergiu do processo participativo e a sis-tematização dos dados feita pelos técnicos da equipe, desenvolveu-se um trabalho de planejamento e projeto para as Áreas de Preservação Permanente, que busca a compatibilização das vicissitudes da base biofísica com as demandas sociais e os impedimentos da situação urbana concreta que a cidade vive. Desse esforço, resultouum Plano, que incorporando a complexida-de sócio-ambiental como um todo, ressalta os atributos da base bio-física, propõe uma visão ecossistêmica de cidade e infraestru-tural de paisagem, a partir da recuperação da qualidade e funcionalidade da estrutura hídrica no ambiente urbano.”Fonte: (Caio Boucinhas-FAUUSP-LABHAB - Cata-rina Lima-FAUUSP-LABPARQ e Ana Gonzatto - Diretora de Meio Ambiente daSecretaria de Desenvolvimento Urbano de Tabão da Serra).As áreas verdes no Município de Taboão da Serra são necessárias à manutenção daqualidade ambiental urbana, e a constitui-ção de um Sistema de Áreas Verdes, esegundo o art. 82 do Plano Diretor, tem como objetivos:I. A preservação e a recuperação das áreas verdes existentes;II. A ampliação das áreas verdes e arbo-rizadas;III. O aumento das áreas permeáveis;IV. Combate às enchentes e aos alagamen-tos;V. A diminuição das ilhas de calor;VI. A melhoria da qualidade do ar;VII. Melhoria da qualidade ambiental e da paisagem e espaços urbanos.A resultante agregada dos itens acima cor-responde às Políticas Públicas de Proteçãoao Meio Ambiente Urbano, sempre neces-sárias às constantes melhorias da qualida-de de vida dos seus principais atores, os munícipes.

ÁREAS VERDES - TB013-09-GE1-005

7. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOMUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA7.1. Dados GeraisOs dados gerais relativos aos sistemas de água e esgoto estão apresentados noQuadro a seguir:

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Data: 03/2012

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7. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

7.1. Dados Gerais

Os dados gerais relativos aos sistemas de água e esgoto estão apresentados no Quadro a seguir:

Quadro 06: Dados Gerais dos Serviços de Água e Esgoto de Taboão da Serra

DADOS GERAIS DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E DE ESGOTO TABOÃO DA SERRA

ITEM VALOR

Economias Ativas com Água 82.428 un./mês

Ligações Ativas de Água 60.822 un./mês

Ligações Suprimidas de Água 4.828 un./mês

Rede de Água 385 km

Valores Faturados de Água 2.785.979 R$/mês

Volume Faturado de Água 1.203.804 m3/mês

Volume Macromedido de Água 1.934.981 m3/mês

Volume Micromedido de Água 1.071.322 m3/mês

Índice de Perda de Faturamento – IPF* 22%

Índice de Perdas de Água de Distribuição – IPDt*

239 L/lig.dia

* Média de 2010 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

A segmentação dos consumidores dos serviços de água e esgoto no município apresenta as características nos Quadros a seguir.

Quadro 07: Número de Ligação Faturada de Água

Número de Ligações Faturadas de Água Taboão da Serra

Rol Residencial Comercial Industrial Pública Mista Total

Comum 55.380 3.360 475 193 1.329 60.737

Especial 10 43 32 0 0 85

Total 55.390 3.403 507 193 1.329 60.822

% 91,1 5,6 0,8 0,3 2,2 100 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

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7.2. Pesquisa de Satisfação do Cliente

A Sabesp contrata anualmente a Pesquisa de Satisfação do Cliente. O objetivo da pesquisa é medir a satisfação com os produtos: água encanada, coleta de esgoto, atendimento e satisfação geral junto aos seus clientes. Em 2010 esta pesquisa foi realizada pela empresa de consultoria Mark Sistema de Pesquisa. O público alvo é o cliente da Sabesp e o universo da pesquisa é o estado de São Paulo. A pesquisa foi efetuada em 2010 e os resultados apresentados em fevereiro de 2011. O quadro abaixo apresenta os resultados da pesquisa.

Quadro 08: Pesquisa de Satisfação do Cliente da SABESP Ano 2010

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA SABESP – 2010

PRODUTOS E SERVIÇOS

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO

CLIENTE COMUM GRANDE CONSUMIDOR

Geral 89 90

Água encanada 89 93

Atendimento da Sabesp 88 83

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP.

A última Pesquisa de Satisfação dos Clientes realizada nos Municípios Operados pela Unidade de Negócio Oeste – MO foi em 2010. O quadro a seguir apresenta o resultado dessa pesquisa.

Quadro 09: Pesquisa de Satisfação do Cliente da MO Ano 2010

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA MO – 2010

PRODUTOS E SERVIÇOS

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO (%)

CLIENTE COMUM GRANDE CONSUMIDOR

Geral 83 93

Água encanada 90 93

Serviço de esgoto 80 79

Atendimento da Sabesp 84 87

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

7.3. Sistema de Abastecimento de Água – SAA

A Região Metropolitana de São Paulo abrange uma área de 8.051 km2 e encontra-se quase toda inserida na Bacia do Alto Tietê com mais de 19 milhões de habitantes distribuídos por 39 municípios. Destes municípios 29 são atendidos pelo Sistema Integrado, sendo 23 municípios operados diretamente pela SABESP. Os demais municípios são atendidos por Sistemas Isolados.

7.2. Pesquisa de Satisfação do ClienteA Sabesp contrata anualmente a Pesquisa de Satisfação do Cliente. O objetivo da pes-quisa é medir a satisfação com os produtos: água encanada, coleta de esgoto, atendimen-to e satisfação geral junto aos seus clientes. Em 2010 esta pesquisa foi realizada pela empresa de consultoria Mark Sistema de Pesquisa. O público alvo é o cliente da Sabesp e o universo da pesquisa é o estado de São Paulo. A pesquisa foi efetuada em 2010 e os resultados apresentados em fevereiro de 2011. O quadro abaixo apresenta os resultados da pesquisa.

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7.2. Pesquisa de Satisfação do Cliente

A Sabesp contrata anualmente a Pesquisa de Satisfação do Cliente. O objetivo da pesquisa é medir a satisfação com os produtos: água encanada, coleta de esgoto, atendimento e satisfação geral junto aos seus clientes. Em 2010 esta pesquisa foi realizada pela empresa de consultoria Mark Sistema de Pesquisa. O público alvo é o cliente da Sabesp e o universo da pesquisa é o estado de São Paulo. A pesquisa foi efetuada em 2010 e os resultados apresentados em fevereiro de 2011. O quadro abaixo apresenta os resultados da pesquisa.

Quadro 08: Pesquisa de Satisfação do Cliente da SABESP Ano 2010

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA SABESP – 2010

PRODUTOS E SERVIÇOS

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO

CLIENTE COMUM GRANDE CONSUMIDOR

Geral 89 90

Água encanada 89 93

Atendimento da Sabesp 88 83

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP.

A última Pesquisa de Satisfação dos Clientes realizada nos Municípios Operados pela Unidade de Negócio Oeste – MO foi em 2010. O quadro a seguir apresenta o resultado dessa pesquisa.

Quadro 09: Pesquisa de Satisfação do Cliente da MO Ano 2010

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA MO – 2010

PRODUTOS E SERVIÇOS

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO (%)

CLIENTE COMUM GRANDE CONSUMIDOR

Geral 83 93

Água encanada 90 93

Serviço de esgoto 80 79

Atendimento da Sabesp 84 87

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

7.3. Sistema de Abastecimento de Água – SAA

A Região Metropolitana de São Paulo abrange uma área de 8.051 km2 e encontra-se quase toda inserida na Bacia do Alto Tietê com mais de 19 milhões de habitantes distribuídos por 39 municípios. Destes municípios 29 são atendidos pelo Sistema Integrado, sendo 23 municípios operados diretamente pela SABESP. Os demais municípios são atendidos por Sistemas Isolados.

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O Sistema Integrado é composto por 8 (oito) Sistemas Produtores, compreendendo oito estações de tratamento de água (ETAs); 1.270 km de adutoras; 126 centros de reservação; 52 torres; cerca de 26.000 km de redes de distribuição; além de 24 boosters e 98 estações elevatórias, tendo sido projetado de forma a abranger a área metropolitana conurbada e interligar os principais Sistemas Produtores da SABESP na região. O Quadro a seguir apresenta a distribuição dos municípios operados pela Unidade de Negócio Oeste de acordo com o sistema de abastecimento de água integrado e/ou isolados.

Quadro 10: Sistemas Integrado e Isolados dos Municípios Operados pela MO

SISTEMAS INTEGRADO E ISOLADOS OPERADOS PELA MO

Nº MUNICÍPIOS OPERADOS PELA MO

SISTEMA INTEGRADO SISTEMAS ISOLADOS

1 Barueri Barueri* (ETA Aldeia da Serra)

2 Carapicuíba

3 Cotia Cotia** (ETA Jardim Japão)

4 Itapevi Itapevi** (ETA Sapiantã)

5 Jandira

6 Osasco

7 Pirapora do Bom Jesus

8 Santana de Parnaíba Santana de Parnaíba** (ETAs Sede e Bacuri)

9 TABOÃO DA SERRA

10 Vargem Grande Paulista

* Parcialmente isolado com Santana de Parnaíba – Aldeia da Serra

** Parcialmente isolado Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

Cada um destes municípios possui um ou mais sistemas independentes que hoje atendem núcleos urbanos distantes, com sistemas próprios de produção e de distribuição de água.

7.3.1. Sistemas Isolados de Abastecimento de Água

O Município de Taboão da Serra não possui sistema próprio de captação e tratamento de água, ou seja, não possui sistema isolado de abastecimento de água. É abastecido totalmente pelo Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo, o qual é operado pela SABESP.

7.3.2. Sistema Integrado de Abastecimento de Água

7.3. Sistema de Abastecimento de Água – SAAA Região Metropolitana de São Paulo abrange uma área de 8.051 km2 e encontra-sequase toda inserida na Bacia do Alto Tietê com mais de 19 milhões de habitantesdistribuídos por 39 municípios. Destes municípios 29 são atendidos pelo SistemaIntegrado, sendo 23 municípios operados diretamente pela SABESP. Os demaismunicípios são atendidos por Sistemas Isolados.

O Sistema Integrado é composto por 8 (oito) Sistemas Produtores, compreendendooito estações de tratamento de água (ETAs); 1.270 km de adutoras; 126 centros dereservação; 52 torres; cerca de 26.000 km de redes de distribuição; além de 24boosters e 98 estações elevatórias, tendo sido projetado de forma a abranger a áreametropolitana conurbada e interligar os principais Sistemas Produtores da SABESPna região.O Quadro a seguir apresenta a distribuição dos municípios operados pela Unidadede Negócio Oeste de acordo com o sistema de abastecimento de água integradoe/ou isolados.

Cada um destes municípios possui um ou mais sistemas independentes que hojeatendem núcleos urbanos distantes, com sistemas próprios de produção e dedistribuição de água.

7.3.1. Sistemas Isolados de Abastecimento de ÁguaO Município de Taboão da Serra não possui sistema próprio de captação e tratamento de água, ou seja, não possui sistema isolado de abastecimento de água. É abastecido totalmente pelo Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo, o qual é operado pela SABESP.

7.3.2. Sistema Integrado de Abastecimento de ÁguaO Município de Taboão da Serra é abastecido totalmente pelo Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo, o qual é operado pela Sabesp.A RMSP abrange uma área de 8.051 km2 e encontra-se quase toda inserida na Bacia do Alto Tietê, com mais de 19 milhões de habitantes distribuídos por 39 municípios. Destes municípios 29 são atendidos pelo Sistema Integrado, sendo 23 municípios operados diretamente pela SABESP. Os 10 municípios restantes são atendidos por sistemas isolados. O Sistema Integrado de Abastecimento foi concebido para atender a área conurbada da RMSP, mediante à interligação dos principais Sistemas Produtores da SABESP (Can-tareira, Guarapiranga, Alto Tietê, Rio Grande, Rio Claro, Alto e Baixo Cotia e Ri-beirão da Estiva). Estes sistemas produtores são constituídos por 24 barragens que reservam em torno de 1,5 bilhões de m3 de água bruta, 8 estações de tratamento de água (ETAs), 1.270 km de adutoras, 137 centros de reservação com capacidade total de 2,7 milhões de m3 e 122 estações elevatórias. A produção atual de água do Sistema Integrado é aproximadamente 67 m3/s. A água potável produzida pelas oito ETAs é transportada aos pontos de consumo por meio de um integrado e complexo conjunto de adutoras e estações elevatórias e arma-zenada em reservatórios setoriais de grandes dimensões.

Estas tubulações, estações elevatórias e reservatórios são controlados e operados à distância, de forma ininterrupta, pelo Centro de Controle da Operação – CCO, o qual monitora mais de três mil variá-veis de operação tais como pressões, va-zões, temperaturas, níveis de reservató-rios, “status” de bomba, energia elétrica, etc. Toda a água distribuída à população de Taboão da Serra vem do Sistema Guara-piranga. Em situação emergencial, parada do sistema, a população pode ser abas-tecida pelo Sistema Cantareira, pois faz parte do SIM – Sistema Integrado Me-tropolitano. Taboão da Serra é abastecida por dois grandes centros de reservação. O Centro de Reservação Centro, localiza-do na Rua Antônia número 600, composto por três reservatórios apoiados, de ca-pacidade 2.500m3 e 5.000m3. O Centro de Reservatório Jardim Record loca-lizado na Av. Engº Heitor Antonio Eiras Garcia, s/nº, composto por dois reser-vatórios apoiados, um com capacidade de 7.000m3 e 5.000m3. O desenho TB013-09-AG1-001 a seguir apresenta o percurso da água potável pro-duzida na ETA a ABV até os centros de reservação de Taboão da Serra. Nos últi-mos anos muitas obras foram implantadas para melhoria do abastecimento de água de Taboão da Serra. Essas obras levaram o abastecimento a 100%. Podendo-se citar as seguintes obras: 1. Centro de reservação Jardim Record (zona alta); 2. Remanejamento da adutora Cotia de 1.500mm de diâmetro em aço; 3. Reforço da rede primária de distribuição de água; 4. Estação elevatória de água tratada João XXIII; 5. Remanejamento do booster ao Judas.

Para ampliar a adução do Sistema Inte-grado de Abastecimento de Água da Re-gião Metropolitana de São Paulo está prevista a implantação do Novo Sistema Produtor São Lourenço – SPSL (Capta-ção de Água Bruta, Estação de Tratamento e Sistema Adutor). Taboão da Serra se beneficiará do SPSL em função do aumen-to da disponibilidade de água do sistema Guarapiranga, responsável pelo seu abas-tecimento. Serão mais 4,7m3/s de água que se integrarão ao sistema de abasteci-mento da RMSP.

Sistema Produtor São Lourenço O Sistema Produtor são Lourenço é mais um sistema produtor de água, além dos 8 já existentes, que está sendo pro-posto pela SABESP para abastecimento via sistema integrado da RMSP e vai beneficiar também a população de San-tana de Parnaíba. O projeto básico está em elaboração. A contratação do projeto executivo está prevista para início de 2011. A previsão de operação desse sis-tema é para 2015. O Sistema Produtor

São Lourenço tem como objetivo aumen-tar a oferta de água tratada para o Siste-ma Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo através da reservação de águas da bacia do Rio Juquiá, em Juquitiba. Esse Sis-tema Produtor São Lourenço tem como objetivo aumentar a oferta de água tra-tada para o Sistema Integrado de Abas-tecimento de Água da Região Metropo-litana de São Paulo através da reversão de águas da bacia do Rio Juquiá, em Juquitiba. Esse Sistema Produtor deve-rá complementar a vazão disponibilizada pelos Sistemas Cantareira, Guarapiran-ga, Alto Cotia e Baixa Cotia, via Sistema Integrado Metropolitano (SIM), para atendimento da demanda da região, cons-tituindo-se desta forma, uma operação integrada de produção e adução, consoli-dando o conceito do Sistema Integrado de Abastecimento de Água da RMSP. As águas produzidas na ETA do novo sis-tema, a ser implantada no município de Cotia, deverão beneficiar de imediato em torno de 1,3 milhões de habitantes do extremo oeste da RMSP. A Área de Es-tudo do Sistema Produtor São Lourenço compreende as porções Oeste e Sudoes-te da RMSP, abrangendo 13 municípios e, fora desta região, parte do município de Ibiúna. A área de estudo faz parte das Uni-dades de Negócio (UNs), Oeste – MO (Metropolitana Oeste), Sul – MS (Metro-politana Sul) da SABESP e UNs do In-terior (R). Além do Município de Ibiúna, inserido na área de projeto, estão listados na sequência, os demais municípios da RMSP que representam a parcela de maior envolvimento com o presente tra-balho. São eles: Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu, Cotia, Vargem Grande Pau-lista, Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicu-íba, Osasco e Santana do Parnaiba.

As principais unidades do Sistema Produ-tor São Lourenço são: • Captação de 4,7 m3/s no manancial da bacia do Alto do Juquiá, em Juquitiba; • Estação Elevatória de Água Bruta; • Adutora de Água Bruta; • Chaminé de equilíbrio; • Reservatório de Água Bruta; • Estação de Tratamento de Água – ETA. A ETA São Lourenço, com capacida-de para tratar 6,0 m3/s, foi concebi-da e pré-dimensionada para constituir uma unidade de tratamento convencio-nal de ciclo completo, localizada no mu-nicípio de Cotia. • Estação Elevatória de Água Tratada; • Adutora de Água Tratada – Alça Princi-pal; • Reservatório de Compensação de Água Tratada Granja Carolina, cuja fun-ção principal é compensar as variações diárias de consumo. • Adutoras de Água Tratada – 3 Subadu-toras:

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• Subadutora Atalaia/Cotia; • Subadutora Mirante/Jandira; • Subadutora Gênesis/Santana do Parnaíba.

7.3.3. Rede de Distribuição O Setor Taboão da Serra apresenta 385 km de rede de distribuição abrangendo duas zonas de pressão (Zonas Baixas). Em virtude do relevo do município, há uma pequena variação piezométrica na rede de todo o setor, necessitando de 11 VRP’s e 3 boosters para atender às áreas mais elevadas, com o bombeamento direto à rede. A maior parte da rede de água foi assentada nas décadas de 80 (54%) e 90 (19%), e o material preponderantemente utilizado é o PVC (52%), seguido do Ferro Fundido (46%). O Mapa a seguir mostra as áreas atendidas com redes de distribuição de água em Taboão da Serra, lançadas sobre a base com as áreas urbanizadas do município e os setores de abastecimento.

7.3.4. Indicadores Operacionais de Água A Sabesp trabalha com vários indicadores para controle operacional da qualidade de água e atendimento ao cliente.

7.3.4.1. Índice de Reclamação de Falta D’Agua – IRFA O IRFA é um indicador que avalia as reclamações dos clientes em relação à falta d’água e intermitência no abas-tecimento. Essas reclamações são provenientes da Central de Atendimento Telefônico (195) e são registradas no SIGAO: Sistema de Gestão Operacional. O indicador é processado mensalmente por setor de abastecimento e expresso em “número de recla-mações por mil ligações de água”.

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7.3.4.1. Índice de Reclamação de Falta D’Agua – IRFA

O IRFA é um indicador que avalia as reclamações dos clientes em relação à falta d’água e intermitência no abastecimento. Essas reclamações são provenientes da Central de Atendimento Telefônico (195) e são registradas no SIGAO: Sistema de Gestão Operacional. O indicador é processado mensalmente por setor de abastecimento e expresso em “número de reclamações por mil ligações de água”.

Quadro 11: Classificação das Reclamações

CLASSIFICAÇÃO DAS RECLAMAÇÕES Nº de reclamações/1000 ligações X mês Situação

< 10 Normal

10 – 20 Atenção

> 20 Crítica Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

O Quadro a seguir apresenta os índices médios anuais levantados para o município de Taboão da Serra durante os anos de 2007 a 2009.

Quadro 12: IRFA Médio Anual de Taboão da Serra IRFA DE TABOÃO DA SERRA

Ano IRFA (Nº de reclamações/100 ligações X

mês)

2007 3,7

2008 3,7

2009 4,5

2010 10 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

Ao município de Taboão da Serra em 2010, a situação é classificada como “atenção”, uma vez que o valor médio foi igual a 10 reclamações por mil ligações por mês.

7.3.4.2. Índice de Desempenho de Qualidade de Água Distribuída – IDQAd

As exigências a serem atendidas pela Sabesp, para caracterização de sua água, são apresentadas pela Portaria Federal 518 do Ministério da Saúde e pela Resolução Estadual SS 065/05. De acordo com estas legislações, os parâmetros analisados e controlados são Coliformes Totais e Termotolerantes, Cloro Residual Livre, Cor Aparente, Turbinez, pH, Ferro Total, Alumínio, Flúor e Trihalometano (THM).

7.3.4.2. Índice de Desempenho de Qualidade de Água Distribuída – IDQAd As exigên-cias a serem atendidas pela Sabesp, para caracterização de sua água, são apresentadas pela Portaria Federal 518 do Ministério da Saúde e pela Resolução Estadual SS 065/05. De acordo com estas legislações, os parâmetros analisados e controlados são Coliformes Totais e Termotolerantes, Cloro Residual Livre, Cor Aparente, Turbinez, pH, Ferro To-tal, Alumínio, Flúor e Trihalometano (THM).

As anomalias encontradas são identificadas e tratadas ao longo do processo, buscando sempre a melhoria das redes de distribuição e da população. O IDQAd, Índice de De-sempenho de Qualidade de Água Distribuída, é o indicador técnico interno da Sabesp para medir a qualidade da água distribuída. A interpretação do resultado é feita classifi-cando o valor por faixa conforme tabela a seguir:

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As anomalias encontradas são identificadas e tratadas ao longo do processo, buscando sempre a melhoria das redes de distribuição e da população. O IDQAd, Índice de Desempenho de Qualidade de Água Distribuída, é o indicador técnico interno da Sabesp para medir a qualidade da água distribuída. A interpretação do resultado é feita classificando o valor por faixa conforme tabela a seguir:

Quadro 13: Parâmetros do Índice de Desempenho de Qualidade da Água Distribuída – IDQAd

PARÂMETROS DO ÍNDICE DE DESEMPENHO DE QUALIDADE DA AGUA DISTRIBUÍDA – IDQAd

Valor (%) Alerta

> 95 a Verde – o processo encontra-se sob controle para os parâmetros coliforme total, cloro total ou cloro livre, cor e turbidez. Deve-se observar o valor individual de probabilidade de atendimento para os parâmetros pH e flúor.

> 85 a 95 Azul – o processo não apresenta problemas para coliforme total. Cerca de 5% a 10% dos resultados para um ou mais parâmetros deve estar fora dos limites.

> 64 a 85 Atenção ! – os parâmetros em cor amarela podem vir a comprometer a qualidade da água. Cerca de 10% a 15% dos resultados para um ou mais parâmetros deve estar fora dos limites.

> 50 a 64 Atenção! – os parâmetros em cor laranja indicam possível comprometimento da qualidade da água. Mais de 15% dos resultados para um ou mais parâmetros deve estar fora dos limites.

≤ 50 Atenção! – os parâmetros em cor vermelha indicam comprometimento da qualidade da água e necessidade de remediação imediata.

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

Em função dos resultados são estabelecidas as ações corretivas e os planos de contingência para adequação da qualidade da água distribuída para a população dentro dos parâmetros estabelecidos pela Portaria, quando for necessário.

Quadro 14: IDQAd de Taboão da Serra

IDQAd - TABOÃO DA SERRA

Ano % a.a

2007 98,70

2008 97,21

2009 95,80

2010 99,07 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

Ao município de Taboão da Serra em 2010, a situação é classificada como“atenção”, uma vez que o valor médio foi igual a 10 reclamações por mil ligações pormês.

O IDQAd para o município de Taboão da Serra nos anos de 2007 a 2010 apresentou-se dentro da faixa verde do Quadro de Parâmetros, indicando que o processo encontra-se sob controle.7.3.4.3. Índice de Reclamação de Qualidade da Água - IRQAQuanto ao nível de reclamações dos clientes no setor de Jandira, no que diz respeito à qualidade de água (água suja, amarela, com gosto ou odor) o indicador utilizado é o IRQA (Índice de Reclamação de Qualidade da Água). O Quadro a seguir apresenta o IRQA para Taboão da Serra no período de 2007 a 2010.

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O IDQAd para o município de Taboão da Serra nos anos de 2007 a 2010 apresentou-se dentro da faixa verde do Quadro de Parâmetros, indicando que o processo encontra-se sob controle.

7.3.4.3. Índice de Reclamação de Qualidade da Água - IRQA

Quanto ao nível de reclamações dos clientes no setor de Jandira, no que diz respeito à qualidade de água (água suja, amarela, com gosto ou odor) o indicador utilizado é o IRQA (Índice de Reclamação de Qualidade da Água). O Quadro a seguir apresenta o IRQA para Taboão da Serra no período de 2007 a 2010.

Quadro 15: IRQA de Taboão da Serra

IRQA DE TABOÃO DA SERRA

Ano Nº reclamações/1000 ligações

2007 1,3

2008 1,3

2009 4,7

2010 8,0 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

Em 2010 o IRQA de Taboão da Serra foi de oito reclamações/1000 ligações faturadas.

7.3.4.4. Indicador de Regularidade da Adução - IRA O IRA é um indicador utilizado para avaliar a performance da adução no Sistema Adutor Metropolitano. Representa a porcentagem de tempo em que o reservatório opera com níveis superiores ao limite operacional mínimo estabelecido. O Quadro a seguir apresenta os índices médios anuais levantados para o município de Taboão da Serra entre os anos de 2007 a 2010.

Quadro 16: IRA de Taboão da Serra IRA DE TABOÃO DA SERRA

Ano IRA (%)

2007 99,10

2008 98,85

2009 98,75

2010 93,70 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

7.3.4.5. Índice de Regularidade da Distribuição - IRD

É um indicador da eficiência da entrega de água ao consumidor final. Representa a porcentagem de tempo em que o cliente teve o produto entregue, em volume e pressão adequados ao seu consumo.

Em 2010 o IRQA de Taboão da Serra foi de oito reclamações/1000 ligações faturadas.7.3.4.4. Indicador de Regularidade da Adução - IRA. O IRA é um indicador utilizado para avaliar a performance da adução no Sistema Adutor Metropolitano. Representa a porcentagem de tempo em que o reservatório opera com níveis superiores ao limite operacional mínimo estabelecido. O Quadro a seguir apresenta os índices médios anuais levantados para o município de Taboão da Serra entre os anos de 2007 a 2010.

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O IDQAd para o município de Taboão da Serra nos anos de 2007 a 2010 apresentou-se dentro da faixa verde do Quadro de Parâmetros, indicando que o processo encontra-se sob controle.

7.3.4.3. Índice de Reclamação de Qualidade da Água - IRQA

Quanto ao nível de reclamações dos clientes no setor de Jandira, no que diz respeito à qualidade de água (água suja, amarela, com gosto ou odor) o indicador utilizado é o IRQA (Índice de Reclamação de Qualidade da Água). O Quadro a seguir apresenta o IRQA para Taboão da Serra no período de 2007 a 2010.

Quadro 15: IRQA de Taboão da Serra

IRQA DE TABOÃO DA SERRA

Ano Nº reclamações/1000 ligações

2007 1,3

2008 1,3

2009 4,7

2010 8,0 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

Em 2010 o IRQA de Taboão da Serra foi de oito reclamações/1000 ligações faturadas.

7.3.4.4. Indicador de Regularidade da Adução - IRA O IRA é um indicador utilizado para avaliar a performance da adução no Sistema Adutor Metropolitano. Representa a porcentagem de tempo em que o reservatório opera com níveis superiores ao limite operacional mínimo estabelecido. O Quadro a seguir apresenta os índices médios anuais levantados para o município de Taboão da Serra entre os anos de 2007 a 2010.

Quadro 16: IRA de Taboão da Serra IRA DE TABOÃO DA SERRA

Ano IRA (%)

2007 99,10

2008 98,85

2009 98,75

2010 93,70 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

7.3.4.5. Índice de Regularidade da Distribuição - IRD

É um indicador da eficiência da entrega de água ao consumidor final. Representa a porcentagem de tempo em que o cliente teve o produto entregue, em volume e pressão adequados ao seu consumo.

7.3.4.5. Índice de Regularidade da Distribuição - IRDÉ um indicador da eficiência da entrega de água ao consumidor final. Representa a por-centagem de tempo em que o cliente teve o produto entregue, em volume e pressão adequados ao seu consumo.

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Quadro 17: IRA de Taboão da Serra

IRD DE TABOÃO DA SERRA

Ano IRA (%)

2007 98,25

2008 97,45

2009 98,7

2010 98,7 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

7.3.4.6. Perdas

As perdas em um sistema de abastecimento apresentam duas componentes: uma corresponde aos vazamentos nas tubulações e extravasamentos em reservatórios, que é definida como Perda Real (ou Física); outra corresponde aos consumos não-medidos decorrentes de fraudes, submedição de hidrômetros e falhas no cadastro comercial da empresa de saneamento, que é definida como Perda Aparente (ou Não-física, ou Comercial). As principais ações realizadas e previstas para reduzir as perdas no município são:

a) Perdas Reais Gerenciamento de pressões na rede de distribuição; Gerenciamento das falhas na infraestrutura de distribuição; Sistema de registro de falhas; Melhorias das peças, materiais e serviços; Reabilitação de redes; Substituição de ramais; Controle de vazamentos; Pesquisa de vazamentos não-visíveis; Teste de vazão mínima noturna; Controle tecnológico; Treinamento e certificação de mão-de-obra em detecção de vazamentos não-

visíveis; Agilidade e qualidade dos reparos; Treinamento e qualificação de mão-de-obra em reparos de vazamentos e na

substituição de ramais.

b) Perdas Aparentes

Gerenciamento da macromedição (Volume Disponibilizado – VD); Gerenciamento da micromedição (volume utilizado – vu); Inspeções e controle de ligações irregulares;

7.3.4.6. PerdasAs perdas em um sistema de abastecimento apresentam duas componentes: umacorresponde aos vazamentos nas tubulações e extravasamentos em reservatórios,que é definida como Perda Real (ou Física); outra corresponde aos consumos nãome-didosdecorrentes de fraudes, submedição de hidrômetros e falhas no cadastrocomercial da empresa de saneamento, que é definida como Perda Aparente (ouNão-física, ou Comercial).As principais ações realizadas e previstas para reduzir as perdas no município são:a) Perdas Reais• Gerenciamento de pressões na rede de distribuição;• Gerenciamento das falhas na infraestrutura de distribuição;• Sistema de registro de falhas;• Melhorias das peças, materiais e serviços;• Reabilitação de redes;• Substituição de ramais;• Controle de vazamentos;• Pesquisa de vazamentos não-visíveis;• Teste de vazão mínima noturna;• Controle tecnológico;• Treinamento e certificação de mão-de-obra em detecção de vazamentos nãovisíveis;• Agilidade e qualidade dos reparos;• Treinamento e qualificação de mão-de-obra em reparos de vazamentos e nasubstituição de ramais.b) Perdas Aparentes• Gerenciamento da macromedição (Volume Disponibilizado – VD);• Gerenciamento da micromedição (volume utilizado – vu);• Inspeções e controle de ligações irregulares;• Caça-fraudes;• Inspeções de ligações inativas;• Regularização de áreas invadidas;• Gestão do processo comercial e dos usos especiais;• Acompanhamento e controle dos usos especiais.O Quadro a seguir apresenta o IPDt médio para Taboão da Serra nos anos de 2008,2009 e 2010.

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Caça-fraudes; Inspeções de ligações inativas; Regularização de áreas invadidas; Gestão do processo comercial e dos usos especiais; Acompanhamento e controle dos usos especiais.

O Quadro a seguir apresenta o IPDt médio para Taboão da Serra nos anos de 2008, 2009 e 2010.

Quadro 18: IPDt – Índice de Perda de Distribuição Total de Taboão da Serra

IPDt TABOÃO DA SERRA

Ano IPDt (L/ligXdia) 2008 350

2009 270

2010 239 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

O Figura a seguir apresenta o Índice de Perda de Faturamento – IPF e o Índice de Perda de Distribuição Total (IPDt) em Taboão da Serra entre janeiro a dezembro de 2010.

7.3.4.7. Balanço Hídrico

O Quadro a seguir apresenta o Balanço Hídrico do Município de Taboão da Serra em 2010.

O Figura a seguir apresenta o Índice de Perda de Faturamento – IPF e o Índice de Perda de Distribuição Total (IPDt) em Taboão da Serra entre janeiro a dezembro de 2010.

7.3.4.7. Balanço HídricoO Quadro a seguir apresenta o Balanço Hídrico do Município de Taboão da Serraem 2010.

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Quadro 19: Balanço Hídrico de Taboão da Serra 2010

BALANÇO HÍDRICO – TABOÃO DA SERRA 2010 (X milhões de m3)

Entregue (MA)

Disponibilizado

(VD)

Autorizado Micromedido

(VU)

12.371

Água Faturada

12.371

Usos E.O.S. Água Não-Faturada

21.271 21.271 16.029

3.657

Perdido Perda Real

3.277

8.900

Produzido no Sistema Isolado

0

5.243 Perda Aparente

1.966

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

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O QUADRO a seguir apresenta o Balanço Hídrico da Unidade de Negócio Oeste em 2010.

Quadro 20: Balanço Hídrico da MO. Ano 2010

BALANÇO HÍDRICO DA MO 2010 (X milhões de m3)

Entregue (MA)

Disponibilizado

(VD)

Autorizado Micromedido

(VU)

185.088

Água Faturada

185.088

Usos E.O.S. Água Não-Faturada

321.540 328.353 219.494

34.407

Perdido Perda Real

68.036

143.265

Produzido no Sistema Isolado

6.813

108.858 Perda Aparente

40.822

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - TB013-09-AG1-001

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8. DIAGNOSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DOMUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA8.1 Dados GeraisOs dados gerais relativos aos sistemas de água e esgoto estão apresentados noQuadro a seguir

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8. DIAGNOSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

8.1 Dados Gerais

Os dados gerais relativos aos sistemas de água e esgoto estão apresentados no Quadro a seguir:

Quadro 21: Dados Gerais dos Serviços de Água e Esgoto de Taboão da Serra

DADOS GERAIS DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E DE ESGOTO TABOÃO DA SERRA

ITEM VALOR

Economias Ativas com Esgoto 66.072 un./mês

Ligações Ativas de Esgoto 47.657 un./mês

Ligações Suprimidas de Esgoto 2.991 un./mês

Rede de Esgoto 258 km

Valores faturados de Esgoto 2.309.394 R$/mês

Volume faturado de Esgoto 959.589 m3/mês

Volume micromedido de Esgoto 854.788 m3/mês

Índice de Perda de Faturamento – IPF* 22%

* Média de 2010 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

A segmentação dos consumidores dos serviços de água e esgoto no município apresenta as características nos Quadros a seguir. Quadro 22: Número de Ligação Faturada de Esgoto

Número de Ligações Faturadas de Esgoto Taboão da Serra

Rol Residencial Comercial Industrial Pública Mista Total

Comum 43.638 2.465 316 141 971 47.531

Especial 1 53 62 0 0 126

Total 43.649 2.518 378 141 971 47.657

% 91,6 5,3 0,8 0,3 2,0 100 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

O Quadro a seguir apresenta o número de ligação total por Tipo de Ligação – TL.

8.2 Pesquisa de Satisfação do ClienteA Sabesp contrata anualmente a Pesquisa de Satisfação do Cliente. O objetivo dapesquisa é medir a satisfação com os produtos: água encanada, coleta de esgoto,atendimento e satisfação geral junto aos seus clientes.Em 2010 esta pesquisa foi realizada pela empresa de consultoria Mark Sistema dePesquisa. O público alvo é o cliente da Sabesp e o universo da pesquisa é o estadode São Paulo. A pesquisa foi efetuada em 2010 e os resultados apresentados emfevereiro de 2011. O quadro abaixo apresenta os resultados da pesquisa.

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8.2 Pesquisa de Satisfação do Cliente

A Sabesp contrata anualmente a Pesquisa de Satisfação do Cliente. O objetivo da pesquisa é medir a satisfação com os produtos: água encanada, coleta de esgoto, atendimento e satisfação geral junto aos seus clientes. Em 2010 esta pesquisa foi realizada pela empresa de consultoria Mark Sistema de Pesquisa. O público alvo é o cliente da Sabesp e o universo da pesquisa é o estado de São Paulo. A pesquisa foi efetuada em 2010 e os resultados apresentados em fevereiro de 2011. O quadro abaixo apresenta os resultados da pesquisa. Quadro 23: Pesquisa de Satisfação do Cliente da SABESP Ano 2010

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA SABESP – 2010

PRODUTOS E SERVIÇOS

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO

CLIENTE

COMUM GRANDE CONSUMIDOR

Geral 89 90

Serviço de esgoto 81 76

Atendimento da Sabesp 88 83 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

A última Pesquisa de Satisfação dos Clientes realizada nos Municípios Operados pela Unidade de Negócio Oeste – MO foi em 2010. O quadro a seguir apresenta o resultado dessa pesquisa.

Quadro 24: Pesquisa de Satisfação do Cliente da MO Ano 2010

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA MO – 2010

PRODUTOS E SERVIÇOS

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO (%)

CLIENTE

COMUM GRANDE CONSUMIDOR

Geral 83 93

Serviço de esgoto 80 79

Atendimento da Sabesp 84 87 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

8.3Sistemas de Esgotos Sanitários – SES O esgotamento sanitário da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, em sua área mais conurbada, é feito por meio do chamado Sistema Principal, enquanto que as regiões adjacentes, geralmente periférica à RMSP, são atendidas por sistemas de esgotamento próprios, denominados Sistemas Isolados.

8.3Sistemas de Esgotos Sanitários – SESO esgotamento sanitário da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, em suaárea mais conurbada, é feito por meio do chamado Sistema Principal, enquanto queas regiões adjacentes, geralmente periférica à RMSP, são atendidas por sistemas deesgotamento próprios, denominados Sistemas Isolados.

Os Sistemas Isolados correspondem àqueles que não puderam ser integrados ao Sistema Principal de esgotamento sanitário da RMSP devido à inviabilidade da reversão até o momento. De uma maneira geral, tais sistemas correspondem a localidades periféricas, cujos estudos de viabilidade, indicaram como melhor solução a implantação de sistema completo com coleta, afastamento e tratamento localizado, sem integração física com o Sistema Principal.A intensa conurbação de São Paulo com alguns dos municípios limítrofes justifica a integração e a conformação de um Sistema Principal. Por outro lado, a expansão da mancha urbana inclui o desenvolvimento de loteamentos afastados em municípios vi-zinhos ou próximos a São Paulo que até o momento não foram conurbados à mancha urbana central, ou mesmo encontram-se afastados a ponto de, apesar de ser fortemente polarizado pela dinâmica econômica de São Paulo (daí estarem incluídos na RMSP), ser fisicamente descontínuos em relação ao centro da RMSP.Dos 39 municípios que compõem a RMSP, 26 deles, além do município de São Paulo, contam, integral ou parcialmente, com bacias de esgotamento sanitário que consistem em Sistemas Isolados, que não fazem parte do Sistema Principal.8.3.1 Sistema Principal de EsgotoO esgotamento sanitário da área conurbada da RMSP é feito através do “Sistema Princi-pal”, cujas principais bacias drenantes, que deram origem à identificação das bacias de esgotamento compreendidas pelo Sistema Principal, são as dos rios Tietê e Pinheiros.Em termos das soluções de tratamento, o Sistema Principal abrange cinco grandes sis-temas, denominados de acordo com as respectivas estações de tratamento de esgotos – ETE que possuem, a saber: ETE ABC, ETE Parque Novo Mundo, ETESão Miguel e ETE Suzano.A Figura a seguir ilustra o Sistema Principal de Esgotos da RMSP e a situação do mu-nicípio nesse sistema.8.3.2 Sistema Isolado de EsgotoTaboão da Serra não possui sistema isolado de esgoto operado pela Sabesp. Todo esgoto do município é tratado na ETE Barueri, através do Sistema Principal.8.3.3 Rede Coletora de EsgotoO município de Taboão da Serra apresenta 234 km de rede de coleta de esgotos, sendo a maioria (67%) de MBV – Manilha de Barro Vidrada.O desenho TP013-09-EG1-001, a seguir apresenta a situação das obras do Sistema de Esgotamento Sanitário – SES de Taboão da Serra.8.3.4 Indicadores Operacionais de Esgotos,8.3.4.1 Índice de Extravasamento de Esgoto – IEEAs obstruções na rede coletora representam uma descontinuidade do esgotamento, oca-sionando à saída do fluxo de esgotos para fora dos condutos (extravasão) ou o refluxo para o interior das residências conectadas à rede coletora. O IEE – Índice de Extravasamento de Esgoto é o indicador corporativo que associa as ocorrências de Obstruções de Rede Coletora, Obstruções de Ramal Domiciliar e Vaza-mentos na Rede Coletora ao número de ligações do município (número de ocorrências por mil ligações por mês). O Quadro a seguir resume os valores do IEE nos anos de 2007 a 2010.

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8.3.4.1 Índice de Extravasamento de Esgoto – IEE

As obstruções na rede coletora representam uma descontinuidade do esgotamento, ocasionando à saída do fluxo de esgotos para fora dos condutos (extravasão) ou o refluxo para o interior das residências conectadas à rede coletora. O IEE – Índice de Extravasamento de Esgoto é o indicador corporativo que associa as ocorrências de Obstruções de Rede Coletora, Obstruções de Ramal Domiciliar e Vazamentos na Rede Coletora ao número de ligações do município (número de ocorrências por mil ligações por mês). O Quadro a seguir resume os valores do IEE nos anos de 2007 a 2010.

QUADRO 25: IEE de Taboão da Serra de 2007 a 2010

ÍNDICE DE EXTRAVASAMENTO DE ESGOTO – IEE MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA (2007 a 2010)

Ano IEE

(Ocorrências/1000 ligações X mês)

2007 5,45

2008 5,14

2009 5,06

2010 4,65 Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

PRINCIPAIS COLETORES –TRONCO - TB013-09-EG1-001

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9. SITUAÇÃO AMBIENTALSegundo informações disponibilizadas pelo Plano Integrado Regional 2011, faz parte das atividades da Sabesp atender às legislações ambientais pertinentes à im-plantação e operação dos empreendimen-tos de sistemas de abastecimento de água e sistemas de esgotos sanitários.Como atividade principal no que tange ao meio ambiente tem-se o licenciamento ambiental na fase de concepção, implanta-ção e execução dos projetos perante o ór-gão ambiental competente, como a Cetesb. Para obtenção de autorizações de interfe-rências em recursos hídricos é consultado o DAEE – Departamento de Água e Ener-gia Elétrica. São solicitadas às prefeituras autorizações para implantação desses em-preendimentos.A educação ambiental tem muito a colabo-rar para que os sistemas de água e de esgo-to venham a funcionar em regime de maior eficiência e sob menor pressão de custos.Conceitualmente, educação ambiental não se resume à mera transmissão de conheci-mentos sobre meio ambiente, mas sim na participação de todos os envolvidos nas discussões e decisões sobre as questões ambientais. Além de proporcionar conhe-cimentos, cabe à educação ambiental pro-vocar mudança de atitudes e valores em relação ao meio ambiente.Projetos de educação ambiental podem ser utilizados como instrumento de planeja-mento na Diretoria Metropolitana. Alguns exemplos de situações onde podem ser de-senvolvidos tais projetos:‐ Junto às comunidades atendidas nas fases de projeto, implantação e operação das obras de saneamento, visando à cons-cientização e co-responsabilização para a correta utilização e conservação do servi-ço público implantado. Ressaltese que, no processo de obtenção de financiamento para obras de saneamento, diversas insti-tuições exigem considerar o disposto neste item.‐ Junto aos órgãos ambientais licencia-dores, como medida compensatória das atividades relativas ao licenciamento am-biental.‐ Junto aos colaboradores da Diretoria Metropolitana – M, para formar multipli-cadores e aprimorar o capital intelectual e humano da empresa em relação às ques-tões ambientais.Em termos das referências normativas, a competência da SABESP para planejar e implementar ou participar como parce-ria de atividades, projetos ou programas de educação ambiental é definida na le-gislação federal e estadual. A lei federal 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental) determina, entre outros itens, que as empresas, entidades de classe, ins-tituições públicas e privadas estão incum-bidas de promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e controle efetivo sobre o am-biente de trabalho, bem como às reper-

curssões do processo produtivo no meio ambiente. A mesma lei determina que o poder público (federal, estadual e munici-pal) deve incentivar a participação das em-presas públicas e privadas no desenvolvi-mento d programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não governamentais.

Quanto às referências institucionais, a educação ambiental é necessária no cum-primento da política ambiental da Compa-nhia e no atendimento do valor “Respon-sabilidade Social e Ambiental”. A política institucional ambiental determina, entre as finalidades, criar condições para dissemi-nar e consolidar os conceitos e atividades da empresa relativos ao meio ambiente junto à comunidade interna e externa, e entre os objetivos, promover a educação sanitária e ambiental.No entanto, mais que uma orientação nor-mativa, deve-se avaliar a oportunidade de assumir a co-responsabilidade na sustenta-bilidade ambiental por meio da promoção da educação ambiental junto aos envolvi-dos ou impactados pelas operações, servi-ços e atividades da Companhia.Faz-se necessária a participação ativa da Companhia na gestão dos recursos hídri-cos que utiliza ou que venha a utilizar na área de influência de suas atividades, ins-talações e operações, dentro de suas com-petências e em parceria com as demais parte interessadas. Para isso, é necessário que os colaboradores, clientes, fornecedo-res, acionistas e a comunidade conheçam, compreendam e possam aderir aos siste-mas implantados e cooperem para a con-servação e uso sustentável dos manaciais.As atividades de educação ambiental para os públicos interno e externo podem fo-mentar comportamentos e atitudes para atingir esses objetivos.São desenvolvidas pela Unidade de Negó-cio Oeste – MO as seguintes atividades de educação ambiental/socioambientais:‐ Programa de Participação Comunitária – PPC Atendimento por meio de visitas e reuni-ões sistemáticas com as comunidades, por técnicos capacitados para acatar, avaliar e encaminhar as manifestações coletivas. Exemplos das atividades desenvolvidas são as oficinas com crianças, palestras educativas e reuniões com adultos, nas quais são trabalhadas a importância da ação individual na construção de valores coletivos e conceitos e práticas de educa-ção ambiental. Nas situações de regula-rização dos sistemas de abastecimento e esgotamento, o trabalho foi desenvolvido de forma participativa para que, além de informar a comunidade sobre os trabalhos a serem executados, fossem abordadas questões relativas à cidadania e ao meio ambiente.‐ Programa de Uso Racional da Água – PURAO PURA desenvolve atividades de mobili-

zação, esclarecimento e sensibilização referentes aos assuntos de uso racional da água. Apresenta ao público em geral a disponibilidade de recursos hídricos, o processo de tratamento de água, dicas de uso racional e de gestão de consumo de água através de cur-sos presenciais, virtuais, palestras, participações em eventos, oficinas, etc. Intervenções tecnológicas, quando necessárias, também fazem parte o programa.

10. PROGNÓSTICO10.1. Projeção da PopulaçãoDe acordo com as projeções da Fundação Seade, realizadas para a Sabesp em 2009, o crescimento da região da Unidade Oeste se dará a uma taxa média da ordem de 1,4% a.a. nos próximos 15 anos, o que está acima dos valores médios da RMSP.As populações totais projetadas para o município de Taboão da Serra até o horizonte de 2025 encontram-se no Quadro a seguir. Estas projeções são baseadas no Plano Diretor de Esgotos – PDE da Região Metropolitana de São Paulo. Em comparação com os da-dos do Censo IBGE 2010, há divergências que deverão ser oportunamente analisadas, corrigidas e projetadas para o horizonte de 30 anos.

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10. PROGNÓSTICO

10.1. Projeção da População

De acordo com as projeções da Fundação Seade, realizadas para a Sabesp em 2009, o crescimento da região da Unidade Oeste se dará a uma taxa média da ordem de 1,4% a.a. nos próximos 15 anos, o que está acima dos valores médios da RMSP. As populações totais projetadas para o município de Taboão da Serra até o horizonte de 2025 encontram-se no Quadro a seguir. Estas projeções são baseadas no Plano Diretor de Esgotos – PDE da Região Metropolitana de São Paulo. Em comparação com os dados do Censo IBGE 2010, há divergências que deverão ser oportunamente analisadas, corrigidas e projetadas para o horizonte de 30 anos.

Quadro 26: Projeção da População de Taboão da Serra 2010 – 2025

Município Censo Projeção (1)

2010 2010 2015 2020 2025

Taboão da Serra 244.719 246.716 263.247 275.593 284.514

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

10.2. Projeção do Investimento A figura a seguir apresenta a projeção de investimentos a curto, médio e longo prazo para o municipio de Taboão da Serra.

11. PLANO DE INVESTIMENTO (2011-2040)Os Planos de Investimento para o Sistema de Abastecimento de Água e para o Sistema de Esgotamento Sanitario do Município de Taboão da Serra será apresentado no Quadro 27, para o horizonte de 2040. Este Quadro mostra também os índices de atendimento de água ao ano.Cabe destacar que as informações a seguir relacionadas foram disponibilizadas pela Sabesp através do Plano Integrado Regional 2011.

12. OBJETIVOS E METAS (2011-2018)A População de Taboão da Serra tem 100% de abastecimento de água. Nos últimos anos foram feitas grandes obras como Ampliação do Centro de Reservação Jardim Record, Estação Elevatória de Água Tratada João XXIII e Remanejamento do booster São Judas.As metas do município no que se refere a sistema de abastecimento de água será manter a população 100% abastecida através de obras de crescimento vegetativo e de manuten-ção.A principal meta da Sabesp para o município de Taboão da Serra é tratar 90% do esgoto coletado até 2018.O alcance das metas em relação à cobertura com redes de coleta de esgotos e do trata-mento dos esgotos coletados depende da parceria entre a Prefeitura e Sabesp.Cabe a atuação da Prefeitura:‐ Na regularização e reurbanização dos assentamentos urbanos precários (favelas e áreas invadidas), providência fundamental na busca da universalização da

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cobertura com redes de água e esgotos nos municípios.‐ Na remoção de imóveis que ocupam faixas ribeirinhas dos córregos e fundos de vale, de forma a permitir a continuidade da implantação dos coletor-troncos e o tratamento de todo o esgoto coletado.‐ Na exigência das ligações domiciliares à rede coletora da Sabesp.As metas da Sabesp para o município de Taboão da Serra são apresentadas no quadro a seguir através dos índices previstos.

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12. OBJETIVOS E METAS (2011-2018) A População de Taboão da Serra tem 100% de abastecimento de água. Nos últimos anos foram feitas grandes obras como Ampliação do Centro de Reservação Jardim Record, Estação Elevatória de Água Tratada João XXIII e Remanejamento do booster São Judas. As metas do município no que se refere a sistema de abastecimento de água será manter a população 100% abastecida através de obras de crescimento vegetativo e de manutenção. A principal meta da Sabesp para o município de Taboão da Serra é tratar 90% do esgoto coletado até 2018. O alcance das metas em relação à cobertura com redes de coleta de esgotos e do tratamento dos esgotos coletados depende da parceria entre a Prefeitura e Sabesp. Cabe a atuação da Prefeitura:

Na regularização e reurbanização dos assentamentos urbanos precários (favelas e áreas invadidas), providência fundamental na busca da universalização da cobertura com redes de água e esgotos nos municípios.

Na remoção de imóveis que ocupam faixas ribeirinhas dos córregos e fundos de vale, de forma a permitir a continuidade da implantação dos coletor-troncos e o tratamento de todo o esgoto coletado.

Na exigência das ligações domiciliares à rede coletora da Sabesp.

As metas da Sabesp para o município de Taboão da Serra são apresentadas no quadro a seguir através dos índices previstos.

Quadro 28: Metas de Esgoto para Taboão da Serra (2011-2018)

METAS PARA TABOÃO DA SERRA

SERVIÇOS ÍNDICE (%)

2011 2012 2014 2018

Cobertura de rede de esgoto 92 92 92 95

Coleta de esgoto 79 80 83 90

Tratamento do esgoto coletado 10 25 60 90

Fonte: PIR Plano Integrado Regional 2011 – SABESP

13. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES13.1 Novos empreendimentosSempre que houver novos empreendimentos (Loteamentos; condomínios e outros, in-clusive empreendimentos com características sociais) a operadora em exercício, deverá prever em seus projetos a execução de suas obras de infraestrutura de água e esgotos, em área não pavimentável, em faixa específica e exclusiva para tal; evitando com isto, e ao máximo possível, a necessidade (atual e futura) de rompimento transversal ou longitu-dinal de pavimentação em leito carroçável e passeios, seja em ligações de água, esgotos ou manutenções pertinentes.13.2 Consumo de águaNos cálculos de estruturas hidráulicas e demandas de água de abastecimento para em-preendimentos (loteamentos, condomínios e outros, inclusive empreendimentos com características sociais) devem ser considerados: consumo de 200 litros de água por ha-bitante por dia, 5 habitantes por imóvel residencial e coeficientes de dia e hora de maior consumo. Devem ser observadas as demais diretrizes e instruções e normas técnicas sobre o assunto.13.3 Relação Taxa Água / EsgotoA taxa de retorno para dimensionamento de sistemas de esgotos será de 80% do valor da demanda de água; Devem ser observadas as demais diretrizes e instruções e normas técnicas sobre o assunto.13.4 Riscos à saúdeTodos os sistemas e empreendimentos devem ser previamente analisados sob os as-pectos de riscos à saúde pública e possíveis impactos ambientais decorrentes de sua implantação e operação; devem ser previstos para os mesmos ações mitigadoras, plano de contingência e monitoramento à distância (telemetria).13.5 Diretrizes para obras em vias públicasA Operadora em exercício deverá cumprir as Diretrizes Municipais existentes para Re-cuperação de Vias, Passeios e Logradouros Públicos Danificados por Abertura de Valas, por ocasião de execução de obras.13.6 LegislaçõesA Operadora em exercício deverá cumprir as legislações e demais instruções normativas e diretrizes para implantação, manutenção e operação de sistemas públicos de abasteci-mento e esgotamento sanitário13.7 Plano EducativoA Operadora em exercício deverá elaborar e implantar plano de ação específico, com medidas de caráter educativo e punitivo visando à regularização e proibição do lança-mento de águas pluviais em sistemas de esgotamento sanitário. Bem como o de lança-mento de esgotos sanitários em rede de águas pluviais.13.8 Expansão da RedePromover a expansão da rede de abastecimento de água e rede de esgoto em consonân-cia com o programa de regularização dos loteamentos clandestinos.13.9 Varredura da RedeEliminar as ligações de águas pluviais em redes coletoras de esgotos sanitários e as liga-ções de esgotos sanitários nas redes de drenagem de águas pluviais.13.10 Informações na conta mensal do consumidor Atendendo a Decreto Federal 5440 de 2005, a conta mensal de serviços de água e esgotos a serem pagos pelo consumidor deve conter informações referentes à qualidade da água, sobre os seguintes parâmetros: Turbidez, Cor, Flúor, Cloro, Coliformes, Acidez. TURBIDEZ: representa a presença de partículas na água. COR: mede a coloração da água, causada por substâncias dis-solvidas. FLÚOR: adicionado à água para prevenir cáries dentárias. CLORO: agente desinfetante adicionado para garantir a ausência de bactérias na água. COLIFORMES: indicador da presença de bactérias que não são necessariamente nocivas, mas, quando muito freqüentes, indicam a possibilidade de presença de bactérias prejudiciais à saúde.

ACIDEZ: medida do pH da água.Além desses parâmetros, na conta mensal deverá conter também, informações de números de telefones úteis, tais como 195 e informações do Call Center, Balcão de atendimento e outros, para orientações e reclamações dos Munícipes.

14. AÇÕES PARA EMERGENCIAS E DESATRESEste item trata dos principais instrumentos para a operação e manutenção dos siste-mas de abastecimento de água e de esgota-mento sanitário.I. O Plano de Contingências busca descre-ver as estruturas disponíveis e estabelecer as formas de atuação da Operadora em exercício tanto de caráter preventivo como corretivo procurando elevar o grau de se-gurança e a continuidade operacional das instalações afetas aos serviços de abaste-cimento de água e esgotamento sanitário. II. Na operação e manutenção dos siste-mas de abastecimento de água e de esgo-tos sanitários dos municípios efetuados pela Operadora em exercício serão utiliza-dos mecanismos locais e corporativos de gestão no sentido de prevenir ocorrências indesejadas através de controles e monito-ramentos das condições físicas das instala-ções e dos equipamentos visando minimi-zar ocorrências de sinistros e interrupções na prestação dos serviços;III. Em caso de ocorrências atípicas, que extrapolem a capacidade de atendimento local, a Operadora em exercício deverá dispor de todas as estruturas de apoio com mão de obra, materiais, equipamentos, de suas áreas de Manutenção Estratégica, das áreas de Gestão de Empreendimentos, de Gestão de Projetos Especiais, de Contro-le de Qualidade, da Gestão de Empreen-

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Quadro 29 - Sistema de Abastecimento de Água

Ocorrência Origem Plano de Contingência

1. Falta d´água generalizada

• Inundação das captações de água com danificação de equipamentos eletromecânicos / estruturas

• Verificação e adequação de plano de ação às características da ocorrência

• Deslizamento de encostas / movimentação do solo / solapamento de apoios de estruturas com arrebentamento da adução de água bruta

• Comunicação à população / instituições / autoridades / Defesa Civil

• Comunicação à Polícia

• Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção de água

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Vazamento de cloro nas instalações de tratamento de água

• Deslocamento de frota grande de caminhões tanque

• Qualidade inadequada da água dos mananciais

• Controle da água disponível em reservatórios

• Ações de vandalismo • Reparo das instalações danificadas

• Implementação do PAE Cloro

• Implementação de rodízio de abastecimento

2. Falta d´água parcial ou localizada

• Deficiências de água nos mananciais em períodos de estiagem

• Verificação e adequação de plano de ação às características da ocorrência

• Interrupção temporária no fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção de água

• Interrupção no fornecimento de energia elétrica em setores de distribuição

• Comunicação à população / instituições / autoridades

• Danificação de equipamentos de estações elevatórias de água tratada

• Comunicação à Polícia

• Danificação de estruturas de reservatórios e elevatórias de água tratada

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Rompimento de redes e linhas adutoras de água tratada

• Deslocamento de frota de caminhões tanque

• Ações de vandalismo • Reparo das

dimentos e de Desenvolvimento Opera-cional e de todas as áreas que se fizerem necessárias, de suas áreas de suporte como Comunicação, Marketing, Suprimentos e Tecnologia da Informação, dentre outras, visando à correção dessas ocorrências atípicas, para que os sistemas de abasteci-mento de água e de esgotamento sanitário do município não tenham a segurança e a continuidade operacional diminuídas ou paralisadas.14.1 Atuação da Operadora em exercício em contingências As atividades acima descritas são essen-ciais para propiciar a operação permanente dos sistemas de água e esgotos da cidade. As ações de caráter preventivo, em sua maioria, buscam conferir grau adequado de segurança aos processos e instalações operacionais evitando descontinuidades.Como em qualquer atividade, no entanto, sempre existe a possibilidade de ocorrên-cia de situações imprevistas. As obras e os serviços de engenharia em geral, e os de saneamento em particular, são plane-jados respeitando-se determinados níveis de segurança resultados de experiências anteriores e expressos na legislação ou em normas técnicas.No caso dos serviços de abastecimen-to de água e de esgotamento sanitário de Taboão foram identificados no Quadro a seguir os principais tipos de ocorrências, as possíveis origens e as ações a serem desencadeadas. Conforme acima relatado, a Operadora em exercício disponibilizará os instrumentos necessários para o aten-dimento dessas situações contingências. Para novos tipos de ocorrências que por-ventura venham a surgir, a Operadora em exercício promoverá a elaboração de no-vos planos de atuação.

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Quadro 29 - Sistema de Abastecimento de Água

Ocorrência Origem Plano de Contingência

1. Falta d´água generalizada

• Inundação das captações de água com danificação de equipamentos eletromecânicos / estruturas

• Verificação e adequação de plano de ação às características da ocorrência

• Deslizamento de encostas / movimentação do solo / solapamento de apoios de estruturas com arrebentamento da adução de água bruta

• Comunicação à população / instituições / autoridades / Defesa Civil

• Comunicação à Polícia

• Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção de água

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Vazamento de cloro nas instalações de tratamento de água

• Deslocamento de frota grande de caminhões tanque

• Qualidade inadequada da água dos mananciais

• Controle da água disponível em reservatórios

• Ações de vandalismo • Reparo das instalações danificadas

• Implementação do PAE Cloro

• Implementação de rodízio de abastecimento

2. Falta d´água parcial ou localizada

• Deficiências de água nos mananciais em períodos de estiagem

• Verificação e adequação de plano de ação às características da ocorrência

• Interrupção temporária no fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção de água

• Interrupção no fornecimento de energia elétrica em setores de distribuição

• Comunicação à população / instituições / autoridades

• Danificação de equipamentos de estações elevatórias de água tratada

• Comunicação à Polícia

• Danificação de estruturas de reservatórios e elevatórias de água tratada

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Rompimento de redes e linhas adutoras de água tratada

• Deslocamento de frota de caminhões tanque

• Ações de vandalismo • Reparo das

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Ocorrência Origem Plano de Contingência

instalações danificadas

• Transferência de água entre setores de abastecimento

Quadro 30: Sistema de Esgotamento Sanitário

Ocorrência Origem Plano de Contingências

1. Paralisação da estação de tratamento de esgotos principal

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Interrupção no fornecimento de energia elétrica nas instalações de tratamento

• Comunicação aos órgãos de controle ambiental

• Ações de vandalismo • Instalação de equipamentos reserva

• Reparo das instalações danificadas

2. Extravasamentos de esgotos em estações elevatórias

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Interrupção no fornecimento de energia elétrica nas instalações de bombeamento

• Comunicação aos órgãos de controle ambiental

• Danificação de equipamentos eletromecânicos / estruturas • Comunicação à Polícia

• Ações de vandalismo • Instalação de equipamentos reserva

• Reparo das instalações danificadas

3. Rompimento de linhas de recalque, coletores tronco, interceptores e emissários

• Desmoronamentos de taludes / paredes de canais

• Erosões de fundos de vale

• Comunicação aos órgãos de controle ambiental

• Rompimento de travessias

• Reparo das instalações danificadas

4. Ocorrência de retorno de esgotos em imóveis

• Lançamento indevido de águas pluviais em redes coletoras de esgoto

• Comunicação à vigilância sanitária

• Obstruções em coletores de esgoto

• Execução dos trabalhos de limpeza • Reparo das instalações danificadas

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Ocorrência Origem Plano de Contingência

instalações danificadas

• Transferência de água entre setores de abastecimento

Quadro 30: Sistema de Esgotamento Sanitário

Ocorrência Origem Plano de Contingências

1. Paralisação da estação de tratamento de esgotos principal

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Interrupção no fornecimento de energia elétrica nas instalações de tratamento

• Comunicação aos órgãos de controle ambiental

• Ações de vandalismo • Instalação de equipamentos reserva

• Reparo das instalações danificadas

2. Extravasamentos de esgotos em estações elevatórias

• Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica

• Interrupção no fornecimento de energia elétrica nas instalações de bombeamento

• Comunicação aos órgãos de controle ambiental

• Danificação de equipamentos eletromecânicos / estruturas • Comunicação à Polícia

• Ações de vandalismo • Instalação de equipamentos reserva

• Reparo das instalações danificadas

3. Rompimento de linhas de recalque, coletores tronco, interceptores e emissários

• Desmoronamentos de taludes / paredes de canais

• Erosões de fundos de vale

• Comunicação aos órgãos de controle ambiental

• Rompimento de travessias

• Reparo das instalações danificadas

4. Ocorrência de retorno de esgotos em imóveis

• Lançamento indevido de águas pluviais em redes coletoras de esgoto

• Comunicação à vigilância sanitária

• Obstruções em coletores de esgoto

• Execução dos trabalhos de limpeza • Reparo das instalações danificadas

15. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIALA participação da sociedade é fundamental na gestão dos serviços de saneamento e deve começar pela participação na elaboração do Plano Municipal.Para recolher as contribuições da população ao futuro Plano Municipal, a prefei-tura realizou a Conferência, processo no qual cabe destacar os seguintes aspectos e etapas:- realização de 05 pré-conferências, abrangendo todos os bairros de Taboão da Serra;- informações e esclarecimentos aos participantes das pré-conferências sobre o funcionamento dos serviços e equipamentos utilizados para o abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, limpeza e drenagem urbanas;- debate com os participantes das pré-conferências sobre a qualidade dos serviços de saneamento, problemas existentes, reivindicações e soluções propostas pelos presentes;- indicação, pelos presentes nas pré-conferências, dos delegados que deverão re-presentar a comunidade na Conferência Final;- realização da presente Conferência Final, onde foram cumpridas as seguintes tarefas:1.a) aprovação do diagnóstico dos serviços apresentado nas pré-conferências,

acrescido das contribuições das comunida-des;2.a) subsídios à análise das alternativas de prestação futura dos serviços a ser realizada pela administração municipal;3.a) subsídios à análise das alternativas de Regulação e Fiscalização dos serviços de saneamento do município durante a vigência do futuro contrato;4.a) proposta de criação de instrumentos de controle social dos serviços de saneamento.Basicamente os requisitos de eficiência e eficácia na prestação do serviço, têm como condição precípua a plena satisfação dos usu-ários.É preciso, entretanto, para que essa condição seja atingida, que existam canais de comuni-cação bem estabelecidos com a população, mesmo porque várias das atividades da em-presa podem ser, por falta de esclarecimen-tos, incômodas aos usuários. Como exemplos destacam-se a execução de obras nas vias pú-blicas com danos ao pavimento, interferên-cias no trânsito e outros problemas.Essa é uma das razões para se contar com um plano de comunicação adequado, que possi-bilite transformar essas fontes de conflito em canais para um relacionamento positivo entre as partes.O que se deve objetivar com esses trabalhos é a transformação do serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário em valores que sejam reconhecidos Como fundamentais para a cidade, e que o prestador o realiza com competência e respeito aos seus usuários.A eficácia dos sistemas administrativos e operacionais adotados para a prestação de serviços com qualidade, pontualidade e cor-dialidade, aliada ao respeito ao meio ambien-te e a um modelo de comunicação adequado, sem dúvida serão essenciais na avaliação que o prestador terá de seus usuários.Como instrumento de comunicação direta, é importante a institucionalização de comissão formada pelo poder público, prestador do serviço e entidades representativas da socie-dade. Além deste, outros mecanismos são importantes como a participação rotineira em reuniões de bairros, em clubes de serviço, as-sociações decomércio e indústria, defesa civil etcCom relação às obras e serviços que afetam mais diretamente o dia-a-dia da população, como é o caso das intervenções em vias pú-blicas para manutenções ou ampliações de redes, deve ser buscada a informação anteci-pada aos usuários afetados através de panfle-tos entregues em cada imóvel, ou divulgação em rádios locais, meio a ser sempre utilizado quando de grandes intervenções.A produção e distribuição de material insti-tucional, particularmente em escolas, é outra linha a ser utilizada para a comunicação e formação de opinião junto à população.De forma indireta, a prestadora deverá pro-mover campanhas publicitárias a serem vei-culadas nos diversos meios de comunicação como rádios, jornais, revistas, televisão etc. Esses instrumentos devem ser utilizados sob orientação de empresas especializadas, de

forma a conseguir transmitir-se exatamente o que se pretende, com qualidade e eficiência. Pesquisas de opinião sobre a qualidade do serviço deverão constituir outra ferramenta importante a ser utilizada.Todos os instrumentos acima comentados, e outros julgados adequados para questões es-pecíficas que normalmente ocorrem, deverão ser utilizados no modelo de gestão proposto.Pela importância dessa atividade, a empresa deverá contar com técnico especializado para o exercício da função, para exercer com com-petência a política de comunicação social e marketing definida pela Gerência Geral.Para a efetiva execução dos diversos progra-mas prevê-se a possibilidade de contratação do serviço com empresas especializadas.

16. PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DAS AÇÕES PROGRAMADASA Operadora em exercício dos serviços de abastecimento de água e de esgotamentosanitário deverá elaborar relatórios gerenciais anuais contendo:I. A evolução dos atendimentos em abasteci-mento de água, coleta de esgotos e tratamento de esgotos, comparando os indicadores com as metas do plano;II. Plantas ou mapas indicando as áreas aten-didas pelos serviços;III. Avaliação da qualidade da água distribuí-da para a população, em conformidade com a Portaria 518 do Ministério da Saúde;IV. Informações de evolução das instalações existentes no município, como por exemplos, quantidade de rede de água e de esgotos, quantidade de ligações de água e esgotos, quantidade poços, estações de tratamento de água, reservatórios e suas capacidade, esta-ções de tratamento, estações elevatórias de esgotos, etc.;V. Balanço patrimonial dos ativos afetados na prestação dos serviços;VI. Informações operacionais indicando as ações realizadas no município, como por exemplos, quantidade de análises de labora-tório realizadas, remanejamentos realizados nas redes e ligações de água e esgotos, troca de hidrômetros, cortes da água, consertos de vazamento, desobstrução de rede e ramais de esgotos, reposição asfáltica, etc.VII. Dados relativos ao atendimento ao clien-te, identificando o tipo de solicitação,separando a forma de atendimento (Call Cen-ter, Balcão de atendimento e outros);VIII. Informações contendo Receitas, Despe-sas e Investimentos realizados por ano.Além disto, serão avaliados o desempenho e a qualidade dos serviços prestados pela Ope-radora em exercício, através de indicadores específicos.16.1 Avaliação de DesempenhoA operadora manterá um Serviço de Atendi-mento ao Cliente, SAC, disponível 24 horas por dia. Além disso, para subsidiar o Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico, SIMISA, e para permitir o acom-panhamento do cumprimento das metas es-tabelecidas, a operadora deverá fornecer, regularmente, informações referentes à infra-

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estrutura e aos serviços, como indicado a seguir.16.2 Evolução da Infra-Estrutura e ServiçosAnualmente a operadora fornecerá informações referentes à evolução da infraestrutura e serviços, e informações re-lativas ao sistema comercial e de atendimento ao usuário. Minimamente, serão disponibilizadas as seguintes informa-ções:

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EVOLUÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇO

No INFORMAÇÕES FÍSICAS E OPERACIONAIS DO SISTEMA UNIDADE 1 Quantidade de economias de água (ativas e inativas, residenciais) economia 2 Quantidade de ligações de água (total e ativas) ligação 3 Quantidade de Ligações Ativas Residenciais de Água ligação 4 Quantidade de ligações com hidrômetro ligação

5 Quantidade de Ligações Ativas Residenciais de Água com Hidrômetro ligação

6 Quantidade de economias de esgoto (ativas e inativas, residenciais) un 7 Quantidade de ligações ativas de esgoto un 8 Quantidade de Ligações Ativas Residenciais de Esgoto ligação 9 Quantidade de Economias Ativas Residenciais de Esgoto economia

10 Extensão da rede de água existente km 11 Extensão de rede de água executada nas áreas não atendidas km 12 Extensão da rede de esgoto existente km 13 Extensão de rede de esgoto executada nas áreas não atendidas km 14 Extensão das adutoras de água bruta km 15 Extensão das Adutoras de Água Tratada km 16 Extensões de Coletores-tronco e Interceptores m 17 Volume produzido de água (poços e ETA’s) m3 18 Volume consumido (micromedido e estimado) m3 19 Volume Micromedido de Água m3 20 Capacidade de Produção dos Poços l/s 21 Capacidade de Captação (mananciais superficiais) l/s 22 Capacidade de Produção nas ETA’s l/s 23 Capacidades dos Reservatórios m3 24 Volume de esgoto coletado m3 25 Volume de esgoto tratado m3

26 Carga de DBO na entrada das ETE’s (Demanda Bioquímica de Oxigênio) kg

27 Carga de DBO na saída das ETE’s (Demanda Bioquímica de Oxigênio) kg

28 Qtde. de lodo gerado nas ETE’s ton

29 Qtde. de lodo gerado que é depositado no aterro sanitário sem tratamento ton

30 Qtde. de rompimentos da rede de distribuição de água un 31 Capacidade de Tratamento de Esgotos (ETE’s) l/s 32 Qtde. de obstruções na rede coletora no ano obstruções

33 Consumo total de energia elétrica no Sistema de Abastecimento de Água kW/m3

34 Consumo total de energia elétrica no Sistema de Esgotos Sanitários kW/m3 35 Índice de Qualidade da Água (bruta) % 36 Quantidade de amostras analisadas para aferição de cloro residual amostra

37 Quantidade de amostras analisadas para aferição de cloro residual, com resultados fora do padrão amostra

38 Quantidade de amostras analisadas para aferição de turbidez amostra

39 Quantidade de amostras analisadas para aferição de turbidez, com resultados fora do padrão amostra

40 Quantidade de amostras analisadas para aferição de coliformes totais amostra

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EVOLUÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇO

No INFORMAÇÕES FÍSICAS E OPERACIONAIS DO SISTEMA UNIDADE

41 Quantidade de amostras analisadas para aferição de coliformes totais, com resultados fora do padrão amostra

42 Quantidade de amostras analisadas para aferição de Coliformes Termotolerantes amostra

43 Quantidade de amostras analisadas para aferição de Coliformes Termotolerantes, com resultados fora do padrão amostra

44 Quantidade de amostras analisadas para aferição de substâncias químicas que representam risco à saúde definidas na Portaria do Ministério da Saúde n.518/2004

amostra

45 Quantidade de amostras analisadas para aferição de substâncias químicas que representam risco à saúde definidas na Portaria do Ministério da Saúde n.518/2004

amostra

46 Quantidade de amostras analisadas para aferição dos padrões de radioatividade definidos na Portaria do Ministério da Saúde n.518/2004

amostra

47 Quantidade de amostras analisadas para aferição dos padrões de radioatividade definidos na Portaria do Ministério da Saúde n.518/2004, com resultados fora do padrão

amostra

48 Quantidade de amostras analisadas para aferição dos padrões de aceitação para o consumo humano definidos na Portaria do Ministério da Saúde n.518/2004

amostra

49 Quantidade de amostras analisadas para aferição dos padrões de aceitação para o consumo humano definidos na Portaria do Ministério da Saúde n.518/2004, com resultados fora do padrão

amostra

50 Quantidade de amostras analisadas para aferição de turbidez, com resultados fora do padrão amostra

51 Quantidade de amostras analisadas para aferição de turbidez amostra

52 Quantidade de amostras analisadas para aferição dos padrões de emissão de lançamento de efluentes, com resultados fora do padrão amostra

53 Quantidade de amostras analisadas para aferição dos padrões de emissão de lançamento de efluentes amostra

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INFORMAÇÕES DO SISTEMA COMERCIAL E DE QUALIDADE

DOS SERVIÇOS No EVOLUÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS UNIDADE 1 Volume Faturado de Água m3 / ano 2 Volume Faturado de Esgoto m3 / ano 3 Receita de Água R$ / ano 4 Receita de Esgoto R$ / ano 5 Receita Total R$ / ano 6 Arrecadação Total R$ / ano

7 Despesas diretas e indiretas de Exploração (Mat. Gerais, Mat. Trat., Energia Elétrica, Despesas Gerais) R$ / ano

8 Despesas diretas e indiretas de Pessoal R$ / ano R$ / ano 9 Despesas diretas e indiretas com Serviços R$ / ano

10 Receita líquida R$ / ano

11 Número de horas sem abastecimento (considerando as economias atingidas) horas

12 Numero de Reclamações de Falta de Água reclamações 13 Número de reclamações registradas no PROCON reclamações 14 Tempo Médio de Atendimento a Novas Ligações de Água horas 15 Tempo Médio de Atendimento a Novas Ligações de Esgotos horas 16 Tempo Médio de Atendimento a Outros Pleitos de Água horas 17 Tempo Médio de Atendimento a Outros Pleitos de Esgotos horas

16.3 Indicadores de Desempenho

Baseados nas informações apresentadas serão calculados os seguintes indicadores relacionados aos sistemas, serviços, metas e qualidade, para os quais são estabelecidos metas. Além disso, anualmente serão calculados: o índice de atendimento de água, o índice de perdas, o índice de atendimento de coleta de esgoto, e o índice de tratamento de esgoto.

Será então feito um estudo das tendências de variações desses índices com o intuito de verificar o atendimento das metas estabelecidas para a Operadora do Sistema.

INDICADOR FINANCEIRO - Indicador obtido a partir da somatória de todas as despesas (R$) diretas e indiretas, decorrentes dos serviços de água e esgotos, dividido pelo

volume total (m3) faturado de água e esgoto, e tem como objetivo estabelecer redução das despesas, com a boa gestão dos recursos disponíveis.

Ano 2008 2012 2016 2020 2025 2030 2038

Indicador: R$ / m3 Menor ou igual a: 0,91 0,85 0,78 0,73 0,7 0,67 0,63

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 03/2012

Folha: 90 de 93

N° Revisão: TB013-09-GE8-002 Ø

INFORMAÇÕES DO SISTEMA COMERCIAL E DE QUALIDADE

DOS SERVIÇOS No EVOLUÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS UNIDADE 1 Volume Faturado de Água m3 / ano 2 Volume Faturado de Esgoto m3 / ano 3 Receita de Água R$ / ano 4 Receita de Esgoto R$ / ano 5 Receita Total R$ / ano 6 Arrecadação Total R$ / ano

7 Despesas diretas e indiretas de Exploração (Mat. Gerais, Mat. Trat., Energia Elétrica, Despesas Gerais) R$ / ano

8 Despesas diretas e indiretas de Pessoal R$ / ano R$ / ano 9 Despesas diretas e indiretas com Serviços R$ / ano

10 Receita líquida R$ / ano

11 Número de horas sem abastecimento (considerando as economias atingidas) horas

12 Numero de Reclamações de Falta de Água reclamações 13 Número de reclamações registradas no PROCON reclamações 14 Tempo Médio de Atendimento a Novas Ligações de Água horas 15 Tempo Médio de Atendimento a Novas Ligações de Esgotos horas 16 Tempo Médio de Atendimento a Outros Pleitos de Água horas 17 Tempo Médio de Atendimento a Outros Pleitos de Esgotos horas

16.3 Indicadores de Desempenho

Baseados nas informações apresentadas serão calculados os seguintes indicadores relacionados aos sistemas, serviços, metas e qualidade, para os quais são estabelecidos metas. Além disso, anualmente serão calculados: o índice de atendimento de água, o índice de perdas, o índice de atendimento de coleta de esgoto, e o índice de tratamento de esgoto.

Será então feito um estudo das tendências de variações desses índices com o intuito de verificar o atendimento das metas estabelecidas para a Operadora do Sistema.

INDICADOR FINANCEIRO - Indicador obtido a partir da somatória de todas as despesas (R$) diretas e indiretas, decorrentes dos serviços de água e esgotos, dividido pelo

volume total (m3) faturado de água e esgoto, e tem como objetivo estabelecer redução das despesas, com a boa gestão dos recursos disponíveis.

Ano 2008 2012 2016 2020 2025 2030 2038

Indicador: R$ / m3 Menor ou igual a: 0,91 0,85 0,78 0,73 0,7 0,67 0,63

16.3 Indicadores de DesempenhoBaseados nas informações apresentadas serão calculados os se-guintes indicadores relacionados aos sistemas, serviços, metas e qualidade, para os quais são estabelecidos metas. Além disso, anualmente serão calculados: o índice de atendimento de água, o índice de perdas, o índice de atendimento de coleta de esgoto, e o índice de tratamento de esgoto.Será então feito um estudo das tendências de variações desses índices com o intuito de verificar o atendimento das metas esta-belecidas para a Operadora do Sistema.

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 03/2012

Folha: 91 de 93

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INDICADORES DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS

INDICADOR UNIDADE EQUAÇÃO METAS

Numero de Reclamações de Falta de Água por mil Ligações

Reclamações / mil ligações

Qtde. anual de reclamações de falta de água / qtde. de ligações ativas de água

Redução progressiva dos valores atuais

Tempo Médio de Atendimento a Novas Ligações de Água

Horas / solicitação Somatório dos tempos de atendimento a novas ligações de água / qtde. de solicitações de novas ligações de água

Redução progressiva dos valores atuais

Tempo Médio de Atendimento a Novas Ligações de Esgotos

Horas / solicitação Somatório dos tempos de atendimento a novas ligações de esgoto / qtde. de solicitações de novas ligações de esgoto

Redução progressiva dos valores atuais

Tempo Médio de Atendimento a Outros Pleitos de Água

Horas / solicitação Somatório dos tempos de atendimento a outros pleitos de água / qtde. de solicitações a outros pleitos de água

Redução progressiva dos valores atuais

Tempo Médio de Atendimento a Outros Pleitos de Esgotos

Horas / solicitação Somatório dos tempos de atendimento a outros pleitos de esgoto / qtde. de solicitações a outros pleitos de esgoto

Redução progressiva dos valores atuais

Duração média das paralisações

Horas/para ligação Duração das paralisações(=> 6 horas) / Quantidade de paralisações

< 8 horas/paralisação

Economias atingidas por intermitências

Economias/Interrupção Quantidade de economias ativas atingidas por intermitências prolongadas / Quantidade de interrupções sistemáticas

< 2.000 economias/interrupção

Duração média das intermitências

Horas/interrupção Duração das intermitências prolongadas / Quantidade de interrupções sistemáticas

<12 horas/interrupção

17. CONCLUSÃO GERALA redução da Taxa de Mor-talidade Infantil é reflexo das condições de saneamento bá-sico do município, principal-mente no que tange ao abas-tecimento de água potável à população.Taboão da Serra reduziu em 63% a Taxa de Mortalidade Infantil entre os anos de 1980 a 2009, passando de 39,97% para 14,70% em 29 anos. A Taxa de Mortalidade Infan-til é menor que a da média dos municípios brasileiros (22,58%); já atende à meta do milênio, que é 15 para 2015. É superior a do estado de São Paulo (12,5%).O município tem 100% de abastecimento de água. Pos-sui 79% de coleta de esgoto e 10% de tratamento do esgoto coletado.Os esgotos do município de Taboão da Serra fazem par-te do Sistema Principal da RMSP e são tratados na ETE Barueri. A AETE trata atu-almente 9,5m3/s de esgoto para toda RMSP.A Sabesp pretende coletar 90% do esgoto gerado e tra-tar 90% do esgoto coletado em 2018.Para atingir as metas propos-tas pela Sabesp estão previs-tos, até 2018, investimentos em torno de 28 milhões de reais para os sistemas de abastecimento de água e 65 milhões de reais para os sis-temas de esgotos sanitários.O presente Plano deve ser re-visto a cada 4 anos. Devem prevalecer neste período as Diretrizes, Leis Municipais e outras normas de caráter ge-ral vigentes, que também fo-ram tomadas como base para a sua elaboração.

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Imprensa Oficial Cidade de Taboão da SerraEdição nº 410 - ano VI - Cidade de Taboão da Serra, SP - Prefeito Evilásio - 19 de Abril de 201216

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Atendimento (%)Índice de Cobertura

(%)

Implantação de redes primárias e secundárias / Redes para operar o booster São Judas 150.000,00Cota Parte 745.000,00Redes (Planejamento) 1.195,31Redes (Ampliação) 196.303,03Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 739.364,58Cota Parte 3.588.000,00Redes (Planejamento) 1.200,37Redes (Ampliação) 196.303,03Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 752.029,56Cota Parte 4.638.000,00Redes (Planejamento) 1.205,44Redes (Ampliação) 196.303,03Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 764.694,53Cota Parte 4.943.000,00Redes (Planejamento) 1.210,51Redes (Ampliação) 175.995,82Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 750.922,01Cota Parte 1.705.000,00Redes (Planejamento) 1.215,05Redes (Ampliação) 175.995,82Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 762.276,81Cota Parte 1.626.000,00Implantação de redes primárias e secundárias 1.025.000,00Redes (Planejamento) 1.219,59Redes (Ampliação) 175.995,82Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 773.631,62Cota Parte 1.568.000,00Implantação de redes primárias e secundárias 2.086.000,00Redes (Planejamento) 1.224,13Redes (Ampliação) 175.995,82Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 784.986,43Cota Parte 106.000,00Redes (Planejamento) 1.228,68Redes (Ampliação) 175.995,82Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 796.341,23

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA - SAA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA

2017 4.616.206,38R$ 99 100

2018 1.079.565,73R$ 99 100

2016 3.601.847,03R$ 99 100

5.600.203,00R$ 99 1002013

2014 5.871.128,34R$ 99 100

1.831.862,92R$ 99 1002011

4.537.532,96R$ 99 1002012

2015 2.644.487,68R$ 99 100

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Atendimento (%)Índice de Cobertura

(%)

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA - SAA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA

Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.233,22Redes (Ampliação) 175.995,82Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 807.696,04Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.237,76Redes (Ampliação) 175.995,82Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 819.050,84Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.242,30Redes (Ampliação) 171.934,38Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 825.118,15Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.246,74Redes (Ampliação) 171.934,38Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 836.210,92Cota Parte 1.112.000,00Redes (Planejamento) 1.251,18Redes (Ampliação) 171.934,38Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 847.303,69Cota Parte 1.731.000,00Redes (Planejamento) 1.255,62Redes (Ampliação) 171.934,38Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 858.396,47Cota Parte 742.000,00Redes (Planejamento) 1.260,05Redes (Ampliação) 171.934,38Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 869.489,24Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.264,49Redes (Ampliação) 169.226,75Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 877.057,01Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.268,86Redes (Ampliação) 169.226,75Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 887.975,09

2027 1.058.470,70R$ 99 100

2025 1.784.683,67R$ 99 100

2026 1.047.548,25R$ 99 100

2023 2.132.489,25R$ 99 100

2024 2.762.586,47R$ 99 100

2021 998.294,83R$ 99 100

2022 1.009.392,04R$ 99 100

2019 984.925,08R$ 99 100

2020 996.284,42R$ 99 100

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Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Atendimento (%)Índice de Cobertura

(%)

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA - SAA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA

Cota Parte 896.000,00Redes (Planejamento) 1.273,23Redes (Ampliação) 169.226,75Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 898.893,18Cota Parte 940.000,00Redes (Planejamento) 1.277,60Redes (Ampliação) 169.226,75Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 909.811,26Cota Parte 100.000,00Redes (Planejamento) 1.281,96Redes (Ampliação) 164.082,26Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 914.031,84Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.286,20Redes (Ampliação) 108.305,12Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 852.003,01Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.288,99Redes (Ampliação) 128.612,33Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 885.428,09Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.292,31Redes (Ampliação) 142.150,47Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 911.350,83Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.295,98Redes (Ampliação) 142.150,47Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 920.522,02Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.299,65Redes (Ampliação) 142.150,47Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 929.693,21Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.303,32Redes (Ampliação) 142.150,47Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 938.864,40

99 100

1.073.143,33R$ 99 100

2036 1.082.318,19R$ 99 100

2033 1.054.793,61R$ 99 100

2034

2035

1.063.968,47R$

2031 961.594,33R$ 99 100

2032 1.015.329,41R$ 99 100

2029 2.020.315,61R$ 99 100

2030 1.179.396,06R$ 99 100

2028 1.965.393,16R$ 99 100

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Atendimento (%)Índice de Cobertura

(%)

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA - SAA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA

Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.306,99Redes (Ampliação) 158.396,24Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 969.185,59Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.311,08Redes (Ampliação) 181.411,08Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 1.009.367,41Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.315,76Redes (Ampliação) 181.411,08Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 1.021.071,60Cota Parte -Redes (Planejamento) 1.311,08Redes (Ampliação) 181.411,08Ligações (Novas / Remanejamento / Hidrômetro) 1.009.367,41

58.690.627,32R$ TOTAL

2039 1.203.798,44R$ 99 100

2040 1.192.089,57R$ 99 100

2037 1.128.888,82R$ 99 100

2038 1.192.089,57R$ 99 100

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Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Coleta (%)Índice de

Tratamento (%)Índice de Cobertura

(%)CTs Ponte Alta Montante e Jusante, Trecho 1 do CT Pirajuçara, CT Joaquim Cachoeira, Redes Coletoras (GrupoB1) e interligações aos coletores e redes coletoras

2.579.100,00

Interligações aos coletores 390.000,00Cota Parte 3.043.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 591.853,00Ligações Novas 380.968,00CTs Ponte Alta Montante e Jusante, Trecho 1 do CT Pirajuçara, CT Joaquim Cachoeira, Redes Coletoras (GrupoB1) e interligações aos coletores

8.597.000,00

Interligações aos coletores 390.000,00Projetos para interligações em coletores e redes 610.000,00Cota Parte 835.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 602.575,00Ligações Novas 387.870,00Trecho 2 do CT Pirajuçara (convênio DAEE - montante Joaquim Cahoeira), interligações aos coletores e redescoletoras (Grupo B2)

2.719.200,00

Interligações aos coletores 1.170.000,00CTs Ponte Alta Montante e Jusante, Trecho 1 do CT Pirajuçara, CT Joaquim Cachoeira, Redes Coletoras (GrupoB1) e interligações aos coletores

6.017.900,00

Cota Parte 932.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 591.853,00Ligações Novas 380.968,00Trecho 2 do CT Pirajuçara (convênio DAEE - montante Joaquim Cahoeira), interligações aos coletores e redescoletoras (Grupo B2)

6.798.000,00

Interligações aos coletores 1.170.000,00Projetos para interligações em coletores e redes 200.000,00Cota Parte 1.186.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 912.760,00Ligações Novas 517.028,00Trecho 2 do CT Pirajuçara (convênio DAEE - montante Joaquim Cahoeira), interligações aos coletores e redescoletoras (Grupo B2)

4.078.800,00

Interligações aos coletores 1.170.000,00Cota Parte 1.388.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 930.054,00Ligações Novas 598.664,00

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

2015 8.165.518,00R$ 70 92

83

85

2013 11.811.921,00R$ 50 92

79

81

2014 10.783.788,00R$ 60 92

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO - SES

2011 6.984.921,00R$ 10 9279

2012 11.422.445,00R$ 25 92

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Coleta (%)Índice de

Tratamento (%)Índice de Cobertura

(%)

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO - SES

Interligações aos coletores 1.560.000,00Cota Parte 1.859.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 1.014.605,00Ligações Novas 653.088,00Interligações aos coletores 1.170.000,00Cota Parte 3.227.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 1.051.500,00Ligações Novas 783.706,00Interligações aos coletores 780.000,00Cota Parte 4.001.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 1.022.291,00Ligações Novas 761.936,00Cota Parte 797.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 591.853,00Ligações Novas 598.664,00Cota Parte 17.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 538.048,00Ligações Novas 544.240,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 376.634,00Ligações Novas 380.968,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 255.573,00Ligações Novas 258.514,00Cota Parte 475.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 269.024,00Ligações Novas 272.120,00Cota Parte 476.000,00Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 295.926,00Ligações Novas 299.332,00

93

2023 1.016.144,00R$ 100 95

93

93

2024 1.071.258,00R$ 100 95

2021 757.602,00R$ 100 95

93

93

2022 514.087,00R$ 100 95

2019 1.987.517,00R$ 100 95

91

93

2020 1.099.288,00R$ 100 95

2017 6.232.206,00R$ 85 92

87

90

2018 6.565.227,00R$ 90 95

2016 5.086.693,00R$ 80 92

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Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Coleta (%)Índice de

Tratamento (%)Índice de Cobertura

(%)

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO - SES

Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 295.926,00Ligações Novas 299.332,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 295.926,00Ligações Novas 299.332,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 336.280,00Ligações Novas 340.150,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 349.731,00Ligações Novas 353.756,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 294.773,00Ligações Novas 353.756,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 294.773,00Ligações Novas 353.756,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 283.436,00Ligações Novas 340.150,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00

93

2033 598.643,00R$ 100 95

93

93

2034 598.643,00R$ 100 95

2031 623.586,00R$ 100 95

93

93

2032 598.643,00R$ 100 95

2029 648.529,00R$ 100 95

93

93

2030 648.529,00R$ 100 95

2027 676.430,00R$ 100 95

93

93

2028 703.487,00R$ 100 95

2025 595.258,00R$ 100 9593

2026 595.258,00R$ 100 95

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPUnidade de Negócio Oeste - MO

ANO Descrição dos Investimentos Valor (R$) TotalÍndice de

Coleta (%)Índice de

Tratamento (%)Índice de Cobertura

(%)

PLANO INTEGRADO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA

PLANO DE INVESTIMENTO DE TABOÃO DA SERRA (2011 - 2040)

SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO - SES

Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00Cota Parte -Substituição de Rede -Redes (Ampliação) 272.099,00Ligações Novas 326.544,00

83.377.479,00R$ TOTAL

2038 598.643,00R$ 100 95

2039 598.643,00R$ 100 95

93

2037 598.643,00R$ 100 95

93

93

93

932040 598.643,00R$ 100 95

2035 598.643,00R$ 100 9593

2036 598.643,00R$ 100 95

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1. INTRODUÇÃO

O processo de urbanização desorganizado têm sido um cenário recorrente para as cidades brasileiras nas últimas décadas, cujas conseqüências afetam diretamente a qualidade de vida de seus habitantes. Diante disso, as administrações municipais vêm percebendo a importância de sistematizar as políticas de planejamento urbano, utilizando como principal instrumento o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. A relação intrínseca da drenagem urbana com o uso e ocupação do solo faz com que seu planejamento seja um elemento de grande importância no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. A impermeabilização da superfície do solo gera um aumento das vazões de pico que, geralmente, requer medidas compensatórias como a adequação das obras de macro e microdrenagem, adequação do zoneamento urbano para impedir a ocupação de áreas de várzeas e nascentes e a implantação de reservatórios de amortecimento de cheias. Contudo, para que seja possível definir as adequações e obras necessárias é fundamental que antes sejam identificados os principais problemas de drenagem urbana do município. O presente documento constitui o Relatório Final do Plano Diretor de Drenagem e apresenta o estudo completo elaborado para cada bacia do município: Córrego Poá, Córrego Ponte Alta e Córrego Joaquim Cachoeira. São apresentados os principais problemas diagnosticados e as propostas para solucionar cada um deles. Nesse estudo não são contempladas as áreas referentes ao Rio Pirajuçara, uma vez que essa bacia é objeto de intervenção do Estado e do DAEE. Como anexo foi elaborado o Plano de Investimentos que contempla os custos e prazos relacionados às obras propostas. Foram definidos os horizontes de investimento de acordo com a priorização das obras: curto, médio e longo prazo.

Dessa forma, o Plano Diretor de Drenagem disponibiliza ao município todas as informações e diretrizes para melhorar o sistema de drenagem urbana e evitar ou mitigar os danos causados pelo escoamento das águas pluviais.

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2. OBJETIVOS DO PLANO

O Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) tem como objetivo estabelecer diretrizes que definam a gestão do sistema de drenagem, visando mitigar os impactos ambientais devido ao escoamento das águas pluviais. A primeira etapa para sua elaboração é o diagnóstico das condições físicas e de operação do sistema, determinação de capacidade, características de funcionamento e os problemas operacionais. A etapa seguinte é a definição das ações, obras e empreendimentos necessários para melhorar de forma efetiva a situação presente, anular ou reduzir os déficits do sistema, além de otimizar os investimentos, ou seja, alcançar o maior benefício com a menor aplicação de recursos. Assim, o plano diretor de drenagem urbana visa criar os mecanismos de gestão da infra-estrutura relacionados com o escoamento das águas pluviais e dos rios na área urbana da cidade com o intuito de evitar perdas econômicas, melhoria das condições de saúde e meio ambiente da cidade dentro de princípios econômicos, sociais e ambientais definidos pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. O Plano Diretor de Drenagem Urbana tem como meta: Planejar a distribuição da água pluvial no tempo e no espaço, com base na

tendência de ocupação urbana e a compatibilização desse desenvolvimento com a infra-estrutura para evitar prejuízos econômicos e ambientais;

Controlar a ocupação de áreas de risco; Estabelecer uma convivência harmônica da população com os corpos d’água,

utilizando como instrumento o controle da expansão da mancha de ocupação urbana e do tipo de uso e ocupação mais adequado na bacia.

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3. SIMULAÇÕES HIDRÁULICO-HIDROLÓGICAS DAS BACIAS

As cheias calculadas foram obtidas de acordo com uma metodologia de cálculo que vem sendo empregada no dimensionamento de vários projetos de canalização, e em especial no PDMAT. A metodologia empregada nestes cálculos é a preconizada pelo “Soil Conservation Service”, utilizado no Plano de Macrodrenagem do Alto Tietê – PDMAT [1], sendo utilizado o modelo de cálculo CABC [3] para modelagem hidráulico-hidrológica.

3.1. Parâmetros Físicos da Bacia 3.1.1. Áreas das Sub-Bacias

A topologia das bacias adotada no modelo de cálculo CABC é apresentada nos desenhos TB013-05-DR1-012 a 014.

3.1.2. Ponderação dos Parâmetros de Infiltração (CN)

Em conformidade com o PDMAT, o coeficiente CN a ser aplicado à parcela de área permeável das bacias, considerando as suas características geológicas, foi avaliado igual a 68. A parcela de área impermeável da bacia urbanizada foi estimada para o ano de 2030, considerando a densidade populacional estimada. Considerando o ano de 2030 como horizonte de projeto, foi considerada a urbanização total das áreas envolvidas, sendo que, para a parcela de áreas impermeáveis admite-se o coeficiente CN igual a 98. Para determinar as condições hidrogeológicas do solo foi considerado um coeficiente CNmédio ponderado, com base nas parcelas de áreas permeável e impermeável, conforme indicado a seguir:

CNmédio = 68 . Aperm + 98 . Aimp

Em que: Aimp = parcela impermeável (%) Aperm = parcela permeável (%) = (1,000 – Aimp)

Conforme descrito na referência [1], este é o valor de CNmédio, resultante para áreas densamente urbanizadas dentro da RMSP- Região Metropolitana de São Paulo.

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3. SIMULAÇÕES HIDRÁULICO-HIDROLÓGICAS DAS BACIAS

As cheias calculadas foram obtidas de acordo com uma metodologia de cálculo que vem sendo empregada no dimensionamento de vários projetos de canalização, e em especial no PDMAT. A metodologia empregada nestes cálculos é a preconizada pelo “Soil Conservation Service”, utilizado no Plano de Macrodrenagem do Alto Tietê – PDMAT [1], sendo utilizado o modelo de cálculo CABC [3] para modelagem hidráulico-hidrológica.

3.1. Parâmetros Físicos da Bacia 3.1.1. Áreas das Sub-Bacias

A topologia das bacias adotada no modelo de cálculo CABC é apresentada nos desenhos TB013-05-DR1-012 a 014.

3.1.2. Ponderação dos Parâmetros de Infiltração (CN)

Em conformidade com o PDMAT, o coeficiente CN a ser aplicado à parcela de área permeável das bacias, considerando as suas características geológicas, foi avaliado igual a 68. A parcela de área impermeável da bacia urbanizada foi estimada para o ano de 2030, considerando a densidade populacional estimada. Considerando o ano de 2030 como horizonte de projeto, foi considerada a urbanização total das áreas envolvidas, sendo que, para a parcela de áreas impermeáveis admite-se o coeficiente CN igual a 98. Para determinar as condições hidrogeológicas do solo foi considerado um coeficiente CNmédio ponderado, com base nas parcelas de áreas permeável e impermeável, conforme indicado a seguir:

CNmédio = 68 . Aperm + 98 . Aimp

Em que: Aimp = parcela impermeável (%) Aperm = parcela permeável (%) = (1,000 – Aimp)

Conforme descrito na referência [1], este é o valor de CNmédio, resultante para áreas densamente urbanizadas dentro da RMSP- Região Metropolitana de São Paulo.

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3.1.3. Cálculos dos Tempos de Concentração

Os tempos de concentração foram calculados pelo método cinemático, considerando uma velocidade de escoamento de 2,0 a 2,5 m/s, em conformidade com os critérios de dimensionamento de canais recomendados no PDMAT. Foi ainda considerado um tempo difuso de 10 min, que é o tempo necessário, em cada sub-bacia, para o escoamento chegar a drenagem principal.

Os Quadros 3.1 a 3.3 apresentam os parâmetros físicos adotados para as bacias.

Quadro 3.1: Parâmetros Físicos – Bacia do Córrego Joaquim Cachoeira

BaciaNó InicialModeloCABC

Nó FinalModeloCABC

Área(km²)

TC(h) CN

JC18A JC18 0.323 0.323 86JC18 JC19 0.079 0.224 86JC19 JC20 0.300 0.293 86JC21 JC20 0.151 0.254 86JC20 JC04 0.144 0.258 86JC01 JC02 0.379 0.298 86JC16 JC02 0.086 0.230 86JC02 JC03 0.619 0.346 86

JC17A JC17 0.181 0.280 86JC17 JC03 0.135 0.241 86JC03 JC04 0.281 0.306 86JC04 JC05 0.068 0.231 86JC05 JC06 0.428 0.302 86JC22 JC06 0.073 0.225 86JC06 JC07 0.214 0.274 86JC23 JC24 0.104 0.251 86JC24 JC07 0.021 0.199 86JC07 JC08 0.523 0.325 86JC25 JC08 0.187 0.252 86JC08 JC09 0.050 0.218 86JC26 JC09 0.071 0.238 86JC09 JC10 0.259 0.324 86JC27 JC10 0.173 0.254 86JC10 JC11 0.170 0.258 86JC28 JC11 0.264 0.286 86JC11 JC12 0.077 0.246 86JC29 JC12 0.560 0.320 86JC12 JC13 0.032 0.206 86JC13 JC14 0.137 0.262 86JC30 JC14 0.180 0.289 86JC14 JC15 0.013 0.197 86

Joaquim Cachoeira

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Quadro 3.2: Parâmetros Físicos – Bacia do Córrego Poá

BaciaNó InicialModeloCABC

Nó FinalModeloCABC

Área(km²)

TC(h) CN

PO01 PO02 0.226 0.270 82PO25 PO02 0.189 0.250 82PO02 PO03 0.084 0.220 82PO26 PO03 0.180 0.260 82PO03 PO04 0.084 0.220 82PO27 PO04 0.135 0.230 82PO04 PO05 0.041 0.210 82PO28 PO05 0.817 0.350 82PO05 PO06 0.181 0.250 82PO06 PO31 0.151 0.260 86PO30 PO31 0.850 0.360 86PO31 PO08 0.090 0.230 86PO29 PO07 0.374 0.290 86PO07 PO08 0.016 0.200 86PO32 PO08 0.393 0.290 82PO08 PO09 0.072 0.220 86PO33 PO09 0.273 0.280 86PO09 PO10 0.047 0.210 86PO34 PO10 0.585 0.330 82PO10 PO11 0.127 0.230 86PO35 PO11 0.217 0.270 86PO36 PO11 0.188 0.270 86PO11 PO12 0.114 0.240 80PO12 PO13 0.043 0.210 80PO13 PO14 0.087 0.230 80PO37 PO38 0.276 0.290 86PO38 PO39 0.146 0.260 86PO39 PO14 0.337 0.320 86PO14 PO15 0.016 0.190 80PO40 PO41 0.523 0.340 80PO43 PO41 0.298 0.280 80PO41 PO42 0.136 0.240 80PO44 PO45 0.306 0.270 80PO45 PO42 0.117 0.250 80PO42 PO15 0.041 0.230 80PO15 PO16 0.384 0.320 82PO46 PO47 0.243 0.270 86PO47 PO16 0.164 0.260 86PO16 PO17 0.107 0.230 82PO48 PO49 0.518 0.310 82PO49 PO17 0.155 0.260 82PO17 PO18 0.107 0.230 86PO50 PO50A 0.915 0.370 86

PO50A PO18 0.033 0.210 86PO18 PO19 0.117 0.210 86PO51 PO19 0.368 0.290 86PO19 PO20 0.441 0.320 86PO52 PO20 0.192 0.260 86PO20 PO21 0.047 0.310 86PO54 PO55 0.421 0.420 83PO55 PO21 0.116 0.290 83PO53 PO21 0.273 0.270 86PO21 PO22 0.050 0.210 86PO56 PO57 0.173 0.280 86PO57 PO22 0.203 0.270 86PO22 PO23 0.338 0.360 86PO58 PO23 0.489 0.330 86PO23 PO24 0.170 0.240 86PO24 N112 0.001 0.170 86

Córrego Poá

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Quadro 3.3: Parâmetros Físicos – Bacia do Córrego Ponte Alta

3.2. Chuva de Projeto

3.2.1. Intensidade

A equação IDF (intensidade duração freqüência) utilizada neste estudo foi a determinada por Martinez & Magni [2], referente ao posto do IAG (Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo), fornece valores de chuva no ponto mais coerentes para a RMSP.

3.2.2. Distribuição Espacial das Chuvas

A área de drenagem da bacia, no trecho em estudo, é da ordem de 52 km², para considerar a redução da chuva nesta área total pode ser aplicada a seguinte equação de redução:

Párea = Pponto . k

Onde: Párea = precipitação na área; Pponto = precipitação no ponto; k = 1,0 – [0,1 .log(A/A0)]; A = 52,055 km² ; A0 = 25 km².

Resulta k = 0,968.

BaciaNó InicialModeloCABC

Nó FinalModeloCABC

Área(km²)

TC(h) CN

PA01 PA02 0.291 0.379 82PA02 PA03 0.176 0.410 83

PA03A PA03 0.201 0.364 83PA03 PA04 0.303 0.405 84PA11 PA04 0.185 0.373 83PA04 PA05 0.544 0.403 82PA05 PA06 0.124 0.256 85PA12 PA06 0.096 0.293 85PA06 PA07 0.038 0.209 85PA13 PA14 0.097 0.291 80PA14 PA07 0.063 0.319 83PA07 PA08 0.153 0.295 82PA15 PA16 0.212 0.397 85PA16 PA08 0.050 0.248 81PA17 PA08 0.063 0.280 86PA08 PA09 0.094 0.229 83PA09 PA10 0.015 0.194 86

Ponte Alta

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3.2.3. Duração e Distribuição Temporal

Em conformidade com o previsto no PDMAT, foram utilizadas as seguintes condições para projeto: • Chuvas com 2 horas de duração (proteção local); • Distribuição temporal segundo a distribuição de Huff 1° quartil. • Período de Retorno de 100 anos. O Quadro 3.4 apresenta a chuva de projeto adotada.

Quadro 3.4: Chuva de Projeto

Precipitação(mm)

TR - 100 anos

0.05 3.630.10 3.870.15 4.350.20 6.360.25 7.370.30 9.180.35 8.210.40 6.280.45 6.280.50 6.280.55 3.930.60 3.650.65 3.080.70 2.760.75 2.600.80 1.690.85 1.690.90 1.690.95 1.571.00 1.511.05 1.451.10 1.411.15 1.331.20 1.081.25 0.961.30 0.731.35 0.731.40 0.731.45 0.731.50 0.731.55 0.731.60 0.731.65 0.731.70 0.571.75 0.491.80 0.491.85 0.401.90 0.241.95 0.242.00 0.24

Total (mm) 100.68

Tempo(h)

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3.3. Reservatórios Implantados na Bacia 3.3.1. RPO-2 - Portuguesinha

O reservatório RPO-2 é do tipo "off-line" e suas características podem ser observadas através da ficha de cadastro fornecida pelo DAEE, conforme Figura 3.1. O quadro 3.5 apresenta acurva cota-volume considerada neste estudo.

Figura 3.1: Ficha do Reservatório RPO2- Portuguesinha

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Quadro 3.5: Curva Cota-Volume do Reservatório RPO2- Portuguesinha

3.3.2. RPI-4 – Parque Pinheiros

O reservatório RPI-4 é do tipo "off-line" e suas características podem ser observadas através da ficha de cadastro fornecida pelo DAEE, conforme Figura 3.2. O quadro 3.6 apresenta a curva cota-volume considerada neste estudo.

Quadro 3.6: Curva Cota-Volume do Reservatório RPI4 - Parque Pinheiros

Cota(m)

Volume(m³)

744.000 0747.000 30,000748.800 60,000750.200 90,000752.000 120,000753.200 150,000754.000 165,000

Cota(m)

Volume(m³)

739.000 0740.800 20,000743.000 40,000744.600 60,000745.000 65,000

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Figura 3.2: Ficha do Reservatório RPI-4 - Parque Pinheiros

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3.4 . Resultados das Simulações Hidráulico-Hidrológicas das Bacias

Para a avaliação da situação atual e possíveis soluções a serem adotadas pelo município para mitigar as inundações que ocorrem atualmente nas suas áreas, foram feitas as simulações da situação atual.

3.4.1. Bacia do Córrego Poá

O Quadro 3.7 apresenta as vazões máximas obtidas nas simulações em todos os nós do modelo da bacia do Córrego Poá. A localização dos nós estudados é apresentada na planta de bacia TB013-05-DR1-012.

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Essas áreas podem ser observadas no documento TB013-05-DR1-006: Planta Geral de Localização das Áreas e Pontos de Inundação do Município e estão descritas na Tabela 4.1 a seguir e identificadas na Figura 4.2:

Tabela 4.1: Áreas de Intervenção ao longo do Córrego Poá

Área de Intervenção Bacia Córrego Poá Localização

ÁREA 1 Rua Maria Catarina Comino ÁREA 2 Área próxima ao Cemitério da Saudade ÁREA 3 Afluente da Rua Rio de Janeiro ÁREA 4 Área próxima Av. São Paulo ÁREA 5 Av. Armando de Andrade ÁREA 6 Rua Santa Luzia ÁREA 7 Córrego Palmital

Figura 4.2: Localização das áreas de inundação ao longo do Córrego Poá.

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4.1.1. Área de Intervenção 1

A Área 1 corresponde à região da Rua Maria Catarina Comino, próxima à Av. Marechal Castelo Branco.

Figura 4.3: Localização da Área de Intervenção 1 - Rua Maria Catarina Comino.

Nesse trecho o Córrego Poá não está canalizado e a lâmina que extravasa a calha natural nos dias de precipitação intensa atinge as ruas Maria Catarina Comino e Maria Olegária B. Lima, em função da pequena diferença de cota entre as vias e o córrego. Os eventos de inundação freqüentes deixam marcas nas fachadas das casas que permitem observar a altura que a lâmina d’água atinge nos dias de chuva, como mostra a Figura 4.4.

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Figura 4.4: Sinais de inundação nas fachadas residenciais da R. Maria Catarina

Comino.

Durante a vistoria de campo e cadastro da rede de microdrenagem existente (ver plantas de cadastro TB013-05-DR1-051 a 055), foi constatado um déficit de captações nessas vias. Na Rua Maria Olegária B. Lima não existem bocas-de-lobo e a água da chuva é direcionada até a Rua Maria Catarina Comino por uma viela existente, conforme Figura 4.5.

Figura 4.5: Viela existente entre as ruas Maria Olegária B. de Lima e Maria Catarina

Comino.

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Já na Rua Maria Catarina Comino, no trecho entre a Av. Marechal Castelo Branco e a Rua Reginaldo Nascimento da Silva, existem apenas duas bocas-de-lobo triplas no ponto baixo da via. A capacidade hidráulica de cada boca-de-lobo pode ser considerada igual a 60 l/s, o que significa que as captações da Rua Maria Catarina Comino conseguem captar 360 l/s. Contudo, a vazão que chega superficialmente nessa via é de aproximadamente 890 l/s. Portanto, a água fica acumulada no viário em dias de chuva e provoca danos aos imóveis da região, além de colocar em risco a saúde dos moradores em virtude do contato com a água contaminada.

4.1.2. Área de Intervenção 2

A Área de Intervenção 2 fica próxima ao Cemitério da Saudade, conforme Figura 4.6. É uma região de moradias populares em um terreno de alta declividade.

Figura 4.6: Localização da Área de Intervenção 2, próxima ao Cemitério da

Saudade.

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A área industrial observada na Figura 4.7 está assentada sobre um aterro que agrava as inundações por intensificar o confinamento da água.

Figura 4.7: Vista do talude da área industrial próxima ao Cemitério da Saudade

A água do fundo de vale chega ao Córrego Poá por um tubo de diâmetro de 1,00 m que passa abaixo do aterro da indústria. Contudo, a vazão contribuinte nesse ponto para o período de retorno de 100 anos é de 5,7m3/s (Ver Quadro 3.7, Nó PO46 – Nó PO47), valor que excede a capacidade do tubo que é de 2,1 m3/s. Isso provoca acúmulo de água a montante da galeria, inundando as residências adjacentes. A Figura 4.8 mostra o ponto baixo da Rua Manoel Gonçalves, onde a água fica acumulada devido à insuficiência da galeria a jusante. Nesse ponto existe uma boca-de-lobo tripla em mau estado de conservação e um caixa coletora pela qual passa o tubo Ø1,00 m.

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Figura 4.8: Vista do ponto baixo da R. Manoel Gonçalves, próxima ao Cemitério da

Saudade.

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4.1.3. Área de Intervenção 3

A terceira área identificada com problemas de inundação localiza-se entre as ruas Rio de Janeiro e Argentina, por onde corre um afluente do Córrego Poá, como mostra Figura 4.9.

Figura 4.9: Afluente do Córrego Poá localizado entre as ruas Rio de Janeiro e

Argentina.

Esse afluente ainda apresenta as margens e o leito natural preservados, conforme é possível observar na Figura 4.10. Para chegar ao Córrego Poá, o afluente passa sob a Av. Brasil. A travessia existente é constituída por uma galeria tubular de concreto de diâmetro de 1,40m (Figura 4.11 e 4.12) seguida por outra galeria tubular de diâmetro de 1,20 m. O cadastro dessa rede existente é apresentado no desenho TB07-23-TP4-01. A verificação hidráulica da travessia indicou que a galeria não possui capacidade suficiente para a vazão contribuinte. A vazão calculada com período de retorno de 100 anos é de 11,45 m3/s, enquanto a capacidade do tubo é de 6,22 m3/s.

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Logo, a área de inundação a montante da Av. Brasil é resultado da insuficiência da travessia existente.

Figura 4.10: Margens preservadas do afluente do Córrego Poá, localizado entre as

ruas Rio de Janeiro e Argentina.

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Figura 4.11: Travessia do afluente do Córrego Poá sob a Av. Brasil.

Figura 4.12: Chegada do afluente da Rua Rio de Janeiro no Córrego Poá, vista de

montante para jusante.

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3.1.4. Área de Intervenção 4

A Área 4 está localizada próxima a Av. São Paulo e Av. Brasil, como mostra a Figura 4.13. Nessa região, a várzea natural do Córrego Poá não foi ocupada e, deste modo, funciona como um reservatório de amortecimento natural nos dias de maior precipitação. Entretanto, quando o nível d’água diminui, é possível observar todos os detritos acumulados na região, além das partículas de solo carreadas (ver Figura 4.14). Tal situação prejudica não só a harmonia paisagística e urbanística da região, como também coloca em risco a saúde dos moradores em função das doenças que podem ser transmitidas devido ao lixo acumulado no local. Essa área pode ser aproveitada de maneira mais eficiente, de modo a promover seu uso para lazer e esporte da população, sem perder sua função de amortecimento de vazões.

Figura 4.13: Área de inundação próxima a Av. São Paulo.

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Figura 4.14: Vista da área inundável às margens do Córrego Poá, nas proximidades

da Av. São Paulo. 4.1.5. Área de Intervenção 5

A quinta área de intervenção estudada compreende um trecho do Córrego Poá às margens da Av. Armando de Andrade (Figura 4.15).

Figura 4.15: Localização da Área de Intervenção 5, próxima a Av. Armando de

Andrade

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Nesse local existem moradias muito próximas do curso d’água (Figuras 4.16 e 4.17), o que as torna extremamente suscetíveis à inundação. A montante e a jusante dessas residências existem áreas verdes que podem ser utilizadas para amortecimento de vazões e que podem auxiliar no combate a inundações em outros trechos do Córrego Poá.

Figura 4.16: Moradias às margens do Córrego Poá, com fundos para a Av. Armando

de Andrade.

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Figura 4.17: Moradias às margens do Córrego Poá, com fundos para a Av. Armando

de Andrade

4.1.6. Área de Intervenção 6

O trecho mais a jusante do Poá, cuja imagem aérea é apresentada na Figura 4.18, é o que apresenta os maiores problemas de inundação. É uma região de urbanização densa, na qual a calha do Poá encontra-se confinada por moradias que foram construídas às suas margens. Tal fato aliado ao processo de assoreamento e ao traçado sinuoso do córrego agrava as conseqüências dos eventos de inundação.

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Figura 4.17: Moradias às margens do Córrego Poá, com fundos para a Av. Armando

de Andrade

4.1.6. Área de Intervenção 6

O trecho mais a jusante do Poá, cuja imagem aérea é apresentada na Figura 4.18, é o que apresenta os maiores problemas de inundação. É uma região de urbanização densa, na qual a calha do Poá encontra-se confinada por moradias que foram construídas às suas margens. Tal fato aliado ao processo de assoreamento e ao traçado sinuoso do córrego agrava as conseqüências dos eventos de inundação.

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Figura 4.18: Vista aérea da região da Rua Santa Luzia (Área de Intervenção 6), na

qual o Córrego Poá faz seu curso entre moradias.

As Figuras 4.19 e 4.20 mostram a ocupação irregular das margens do Poá na região da Rua Santa Luzia. A elevação da lâmina d’água coloca em risco não só a integridade física das construções, como também a saúde dos moradores já que a água do córrego é contaminada pelos lançamentos de esgoto “in natura”.

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Figura 4.19: Ocupação irregular sobre a canalização do Poá entre as Ruas Santa Luzia e Thereza Maria Luizetto.

Figura 4.20: Residências construídas em local irregular, a montante da travessia da Rua Thereza Maria Luizetto. As construções localizam-se praticamente sobre a

estrutura do canal e com os lançamentos de esgoto diretamente no córrego.

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Figura 4.19: Ocupação irregular sobre a canalização do Poá entre as Ruas Santa Luzia e Thereza Maria Luizetto.

Figura 4.20: Residências construídas em local irregular, a montante da travessia da Rua Thereza Maria Luizetto. As construções localizam-se praticamente sobre a

estrutura do canal e com os lançamentos de esgoto diretamente no córrego.

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O canal executado nesse trecho não tem capacidade hidráulica suficiente para conduzir a vazão contribuinte, o que resulta em inundações de grandes proporções, conforme pode ser observado na Figura 4.21 e 4.22, que mostra a mesma via em um dia de sol e em um dia de chuva intensa, respectivamente.

Figura 4.21: Vista da Rua Getúlio Vargas.

Figura 4.22: Vista da Rua Getúlio Vargas em dia de precipitação intensa.

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4.1.6. Área de Intervenção 7

A área de intervenção 7 corresponde ao Córrego Palmital, desde o trecho compreendido entre as ruas Fernando Pessoa e Batalha, até a travessia com a BR-116, conforme Figura 4.23.

Figura 4.23: Localização do Córrego Palmital.

O Córrego Palmital apresenta histórico de inundações, tanto no trecho em que faz seu curso entre moradias populares, como na região próxima à travessia da BR-116. Para reduzir o número de eventos de inundação e, consequentemente, evitar surtos de doenças veiculadas por contato com águas poluídas, recomenda-se a canalização do córrego. É interessante para o município e para a população local que o projeto de canalização seja compatibilizado com um projeto de urbanização da região, melhorando a qualidade de vida dos moradores de maneira completa.

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4.1.6. Área de Intervenção 7

A área de intervenção 7 corresponde ao Córrego Palmital, desde o trecho compreendido entre as ruas Fernando Pessoa e Batalha, até a travessia com a BR-116, conforme Figura 4.23.

Figura 4.23: Localização do Córrego Palmital.

O Córrego Palmital apresenta histórico de inundações, tanto no trecho em que faz seu curso entre moradias populares, como na região próxima à travessia da BR-116. Para reduzir o número de eventos de inundação e, consequentemente, evitar surtos de doenças veiculadas por contato com águas poluídas, recomenda-se a canalização do córrego. É interessante para o município e para a população local que o projeto de canalização seja compatibilizado com um projeto de urbanização da região, melhorando a qualidade de vida dos moradores de maneira completa.

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4.2. Prognóstico

4.2.1. Otimização das Medidas Estruturais de Controle

Após diagnóstico dos principais problemas da Bacia do Córrego Poá, são propostas soluções para cada área citada anteriormente. Tais soluções incluem reservatórios de amortecimento, parques lineares, canalizações com soleiras de controle e obras de microdrenagem. Para definir quais as melhores alternativas para cada área de intervenção foi elaborado o modelo da Bacia utilizando o software CABC para o estudo hidráulico-hidrológico. A localização dos parques lineares e dos reservatórios de amortecimento foi definida com o auxílio do software, visando à otimização dessas medidas de controle, ou seja, com o objetivo de obter o maior amortecimento com o menor volume de reservação. Nos itens seguintes, são apresentadas as soluções escolhidas para as áreas de intervenção do Córrego Poá. A Planta Geral com Implantação Global da Proposta do Plano de Macrodrenagem é representada pelo desenho TB013-05-DR1-017. Os desenhos TB013-05-DR1-018 a 020 mostram com maiores detalhes as obras recomendadas.

4.2.2. Medidas Estruturais de Controle para Área de Intervenção 1

Como solução para as inundações da Rua Maria Catarina Comino é proposto o reforço das captações e galerias de microdrenagem existentes. As captações existentes na Rua Maria Catarina Comino conseguem captar 360 l/s. Contudo, a vazão que chega superficialmente nessa via é de aproximadamente 890 l/s. Portanto, é necessário executar ao menos mais 9 bocas-de-lobo e verificar se a galeria que conduz a vazão captada superficialmente tem capacidade hidráulica adequada. Caso tal hipótese não seja confirmada, deverá ser executado reforço ou substituição da rede. É importante ressaltar que o estudo das soluções baseou-se em planta aerofotogramétrica e cadastro visual das redes existentes. Assim, quando da execução do Projeto Básico das soluções propostas, deverá ser executado cadastro topográfico tanto do terreno natural como da rede de drenagem existente, incluindo as captações e as galerias para confirmação das hipóteses assumidas.

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Além disso, o projeto de canalização do Poá (ver desenhos TB06-26-IH2-01 a 09) prevê a ampliação da calha natural a partir da Av. Marechal Castelo Branco, com execução de canal trapezoidal de 7,00x3,10 (Bxh). Essa ampliação contribuirá para evitar que a lâmina d’água ultrapasse os limites da canalização, reduzindo os eventos de inundação causados por extravasamento. Também nesse trecho, o fundo da canalização projetada está aproximadamente 0,50 m abaixo do fundo natural hoje, o que facilitará o lançamento da água captada superficialmente.

4.2.3. Medidas Estruturais de Controle para Área de Intervenção 2

Para a Área de Intervenção 2 é proposto um reservatório de amortecimento com volume de 9.000 m3 (ver Figura 4.24). Tal solução foi proposta para evitar intervenções na galeria Ø1,00 m existente que passa abaixo de um aterro de propriedade particular e que conduz a vazão captada até o Córrego Poá. Essa galeria tem capacidade para 2,1 m3/s enquanto a vazão contribuinte é de 5,7 m3/s (Ver Quadro 3.7, Nó PO46 – Nó PO47). A descarga desse reservatório será feita por gravidade por meio da galeria existente, cuja cota de fundo está três metros abaixo do nível do terreno. É muito interessante que o projeto hidráulico desse reservatório seja conciliado a um projeto urbanístico e paisagístico que possibilite o uso da área para lazer e prática de esportes. A experiência com outros municípios já mostrou que áreas com utilidade de lazer são mais facilmente conservadas, já que a própria população colabora para isso.

Figura 4.24: Representação esquemática do reservatório de amortecimento.

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4.2.4. Medidas Estruturais de Controle para Área de Intervenção 3

Para a Área de Intervenção 3 são feitas duas propostas: Reforço da travessia sob a Av. Brasil, que hoje é insuficiente e provoca

acúmulo de água a montante; Canalização do afluente com soleiras de controle de vazão, com intuito de

reduzir a velocidade de escoamento do mesmo e, consequentemente, aumentar o tempo de percurso até o lançamento no Córrego Poá.

O projeto do reforço da travessia da Rua Rio de Janeiro pode ser observado no desenho TB07-23-TP4-01. A vazão contribuinte nesse ponto é de 11,45 m3/s. A delimitação da bacia pode ser observada no documento TB07-23-IH3-01. O cálculo da vazão é apresentado no item 10 desse relatório ‘Memórias de Cálculo’. Também são apresentados nesse item: o dimensionamento do canal trapezoidal revestido em concreto, o cálculo da capacidade hidráulica da galeria existente sob a Av. Brasil e o dimensionamento do reforço da mesma. O anteprojeto do canal da Rua Rio de Janeiro é apresentado no desenho TB013-05-DR1-018. Recomenda-se que o canal projetado tenha baixa declividade de fundo, degraus e soleiras para controle de vazão para que a velocidade de escoamento seja reduzida. A seguir, é apresentada na Figura 4.25 uma seção típica do canal trapezoidal dimensionado.

Figura 4.25: Seção típica do canal projetado para o afluente da Rua Rio de Janeiro.

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4.2.5. Medidas Estruturais de Controle para as Áreas de Intervenção 4, 5 e 6

Para as Áreas de Intervenção 4, 5 e 6 foram estudados quatro cenários: Cenário 1: Canalização do Poá, conforme Projeto Outorgado.

Neste cenário, o Córrego Poá será canalizado desde Av. Marechal Castelo Branco até o lançamento no Pirajuçara, conforme projeto já outorgado pelo DAEE (Ver Projeto Básico TB06-26-IH2-01 a 09). Contudo, na região da Rua Santa Luzia, a execução do canal projetado com 8,20 m de largura implicaria na desapropriação das moradias às margens do canal existente. Além disso, a canalização em concreto resulta em um aumento da velocidade de escoamento que, conforme projeto, será de 4,0 m/s no ponto de lançamento no Pirajuçara.

Cenário 2: Canalização do Poá, conforme Projeto Outorgado e implantação de Parques Lineares.

Nesse cenário o Córrego Poá será canalizado conforme Projeto Básico anexo, cujas implicações já foram descritas no Cenário 1. Com o intuito de reduzir a velocidade de escoamento no canal e amortecer eventuais ondas de remanso oriundas do Pirajuçara foi avaliada, nesse cenário, a implantação de parques lineares ao longo das margens do Poá. O primeiro trecho de parque linear, nomeado ‘Parque Linear I’, teria início na Av. São Paulo e fim na Av. José André de Moraes. O segundo trecho de parque linear, nomeado ‘Parque Linear II’, iniciaria na Rua Pedro Mari e se estenderia até a foz do Poá. A localização desses parques pode ser visualizada nas Figuras 4.26 e 4.27. Ao final de cada trecho de Parque Linear deverá ser executada uma soleira de controle de vazão, que limita a passagem da água de forma a armazenar determinado volume a montante da mesma. Para a implantação desta solução será necessária a desapropriação dos imóveis ribeirinhos na região da Rua Santa Luzia, a fim de possibilitar a execução da canalização dos Parques Lineares. Essas áreas já estão previstas no Plano Diretor do Município como Áreas de Preservação Ambiental, conforme mapa TB013-05-DR1-004.

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Cenário 3: Canalização do Poá, conforme Projeto Outorgado e implantação de Reservatório de Amortecimento com Volume de 335.000 m3 no nó PO21.

Neste cenário foi avaliada a redução na vazão de pico de Poá com a implantação de um grande reservatório de amortecimento. Concluiu-se que o amortecimento de vazão seria de 62,7m3 na foz do Poá, valor muito satisfatório e que reduziria de forma significativa os problemas de escoamento na região da Vila Santa Luzia. Com a implantação desse reservatório seria possível manter a canalização existente a partir da R. Santa Luzia e evitar a desapropriação dos imóveis da região. Contudo, o cenário deve ser avaliado em função de sua relação custo-benefício o que, neste caso, torna o Cenário 3 pouco atrativo. Isso porque o reservatório estudado apresenta um grande volume, o que corresponde a elevados custos de obra e manutenção. Além disso, para atingir esse valor de amortecimento, o reservatório teria que ser implantado em uma região que hoje está ocupada por indústrias (Ver Figura 4.28). Assim, ainda que não houvesse gastos com a desapropriação na região da Vila Santa Luzia, seria necessária a desapropriação de imóveis entre a Rua Yoshiaru Ogawa e a Av. José André de Moraes para a construção do reservatório.

Figura 4.28: Região entre as Ruas Yoshiaru Ogawa e José André de Moraes, onde a

implantação de um Reservatório de Amortecimento de Vol. 335.000 m3 proporcionaria um grande amortecimento de vazão no Córrego Poá.

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Cenário 4: Canalização do Poá, conforme Projeto Outorgado, implantação de Reservatório de Amortecimento com Volume de 47.000 m3 no nó PO19 e de Parques Lineares.

No Cenário 4, além da canalização do Córrego Poá conforme Projeto Básico outorgado (ver desenhos TB06-26-IH2-01 a 09) e da implantação dos Parques Lineares I e II (conforme descrito no Cenário 2), haveria a implantação de um reservatório de amortecimento na região da Av. São Paulo, como mostra a Figura 4.29.

Figura 4.29: Representação esquemática da área a ser utilizada para a implantação do

reservatório de amortecimento de Volume = 47.000 m3, próxima a Av. São Paulo.

Hoje a área delimitada funciona como um reservatório natural para amortecer a ondas de cheia do Poá. Trata-se de uma área desocupada (Ver Figura 4.30), o que significa que não será necessária a desapropriação de imóveis para a implantação do reservatório. O reservatório foi definido com Volume de 47.000 m3. Para alcançar tal volume, ele terá que ser fechado, com profundidade de 10 m, ou seja, seu esgotamento será realizado por bombas. A área sobre o reservatório poderá ser utilizada para a instalação de equipamentos para a prática de esportes e lazer da população.

Em função do volume reduzido do reservatório de amortecimento, o mesmo deverá trabalhar em conjunto com os Parques Lineares para obter o amortecimento de vazões necessário.

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Figura 4.30: Área a ser utilizada para a implantação do reservatório de amortecimento de Volume = 47.000 m3, próxima a Av. São Paulo.

4.2.6 Medidas Estruturais de Controle para a Área de Intervenção 7

O Córrego Palmital é um afluente do Córrego Poá localizado próximo à divisa do município de Taboão da Serra com Embu. Este talvegue apresenta vazão contribuinte de 8,70m³/s (nó PO 07). Com a finalidade de reduzir o número de eventos de inundação, propõe-se a canalização do Córrego, utilizando declividade de fundo baixa e seção ampliada para que seja possível amortecer vazões na própria seção do canal. Soleiras de controle de vazão podem ser utilizadas para auxiliar no controle da lâmina d’água. Nota: É importante ressaltar que o estudo das áreas de intervenção do Córrego Poá baseou-se em seções transversais geradas a partir de um levantamento aerofotogramétrico fornecido pela prefeitura do município. Para a elaboração do projeto básico e executivo de qualquer uma das soluções propostas nesse plano deverá ser realizado o levantamento planialtimétrico cadastral para a confirmação das hipóteses estabelecidas no presente documento.

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4.3 Cenários As soluções descritas anteriormente foram combinadas para a criação de cenários apresentados na Tabela 4.2.

Tabela 4.2: Soluções propostas para a Bacia do Córrego Poá. Área de

Intervenção Localização

Cenário

1 2 3 4

1 R. Maria

Catarina

Comino

Microdrenagem

Canalização

do Poá

Microdrenagem

Canalização do

Poá

Microdrenagem

Canalização do

Poá

Microdrenagem

Canalização do Poá

2 Cemitério da

Saudade

Reservatório de

Amortecimento

Vol=9.000m3

Reservatório de

Amortecimento

Vol=9.000m3

Reservatório de

Amortecimento

Vol=9.000m3

Reservatório de

Amortecimento

Vol=9.000m3

3 R. Rio de

Janeiro

Canalização do

Afluente com

degraus e

soleira;

Reforço da

travessia

Canalização do

Afluente com

degraus e

soleira;

Reforço da

travessia

Canalização do

Afluente com

degraus e

soleira;

Reforço da

travessia

Canalização do

Afluente com

degraus e soleira;

Reforço da

travessia

4 Av. São Paulo Canalização do

Poá, conforme

Projeto Outorgado

Canalização do

Poá, conforme

Projeto

Outorgado

Parque linear I

Reservatório de

Amortecimento

Vol=335.000m3

no Nó PO21

Reservatório de

Amortecimento

Vol=47.000m3 no Nó

PO19

Parque linear I

5 Av. Armando

de Andrade

Canalização do

Poá, conforme

Projeto Outorgado

Canalização do

Poá, conforme

Projeto

Outorgado

Parque linear II

Canalização do

Poá, conforme

Projeto Outorgado

Parque linear II

6 R. Santa

Luzia

Canalização do

Poá conforme

Projeto Outorgado

Canalização do

Poá, conforme

Projeto

Outorgado

Parque linear II

Canalização

existente é mantida

(sem

desapropriação de

imóveis na Vl.

Santa Luzia).

Canalização do Poá,

conforme Projeto

Outorgado

Parque linear II

7 Córrego

Palmital

Canalização com

baixa declividade

de fundo e seção

ampliada para a

redução de

velocidade

Canalização com

baixa declividade

de fundo e seção

ampliada para a

redução de

velocidade

Canalização com

baixa declividade

de fundo e seção

ampliada para a

redução de

velocidade

Canalização com baixa

declividade de fundo e

seção ampliada para a

redução de velocidade

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Para cada cenário enumerado, foi elaborado um modelo no programa CABC para o cálculo do amortecimento de vazão obtido. Os resultados para cada cenário são apresentados na Tabela 4.3.

Tabela 4.3: Vazões ao longo do Córrego Poá para os cenários de estudo.

Ponto de Controle Nó do Modelo CABC

Vazão Máxima TR= 100 anos

(m3/s) Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4

PO02 8,4 8,4 8,4 8,4

PO03 13,6 13,6 13,6 13,6

PO04 17,8 17,8 17,8 17,8

PO05 33,4 33,4 33,4 33,4

PO06 36,6 36,6 36,6 36,6

PO31 52,8 52,8 52,8 52,8

PO08 66,2 66,2 66,2 66,2

PO09 72,0 72,0 72,0 72,0

PO10 81,7 81,7 81,7 81,7

PO11 88,9 88,9 88,9 88,9

PO12 89,7 89,7 89,7 89,7

PO13 (RPO2) 69,0 69,0 69,0 69,0

PO14 78,7 78,7 78,7 78,7

PO15 92,9 92,9 92,9 92,9

PO16 99,0 99,0 99,0 99,0

PO17 105,3 105,3 105,3 105,3

PO18 116,2 116,2 116,2 116,2

PO19 120,3 120,3 120,3 98,1

PO20 125,7 125,7 125,7 100,6

PO21 133,7 100,1 60,1 105,4

PO22 137,4 107,6 68,4 107,0

PO23 144,5 119,0 81,5 107,1

PO24 145,6 120,0 82,9 106,6

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Tabela 4.4: Volume armazenado ao longo do Parque Linear I

Estaca Distância

Acumulada (m)

NA Máximo

Admissível sem Borda Livre (m)

Vazão Máxima TR=100

anos (m3/s)

Cota de

Fundo (m)

Cota do NA

Calculado através

do Remanso

(m)

Volume Armazenado de Montante até a Seção

Indicada (m3)

100 1000 745,00 99,0 739,26 744,00 86,29

110 800 745,13 99,0 738,76 743,99 71,65

113 740 745,54 99,0 738,61 744,02 65,66

116 680 745,00 99,0 738,46 743,97 59,55

130 400 745,00 99,0 737,76 743,98 30,64

135 300 745,10 99,0 737,00 743,95 19,50

143 140 741,87 99,0 737,53 743,84 11,47

145 100 745,00 99,0 736,97 743,91 8,00

150 0 744,18 99,0 741,62 743,69 0

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Tabela 4.5: Volume armazenado ao longo do Parque Linear II

Estaca Distância

Acumulada (m)

NA Máximo

Admissível sem Borda Livre (m)

Vazão Máxima TR=100

anos (m3/s)

Cota de

Fundo (m)

Cota do NA

Calculado através

do Remanso

(m)

Volume Armazenado de Montante até a Seção

Indicada (m3)

174 1260 740,20 110 733,44 736,85 95,94 178 1180 737,35 110 732,74 736,89 92,50 179 1160 737,23 110 732,69 736,91 91,52 180 1140 737,11 110 732,64 736,92 90,46 181 1120 736,39 110 732,59 736,41 89,60 182 1100 736,55 110 732,04 736,24 88,69 183 1080 737,24 110 731,99 736,25 87,43 184 1060 737,17 110 731,94 736,26 86,02 185 1040 736,87 110 731,89 736,27 84,45 186 1020 737,18 110 731,84 735,93 83,22 187 1000 735,16 110 731,29 735,20 82,31 188 980 735,09 110 731,24 735,15 81,34 189 960 735,13 110 731,19 735,13 80,40 190 940 735,10 110 731,14 735,03 79,52 191 920 735,10 110 731,09 734,97 78,71 197 800 735,68 110 730,79 734,99 73,35 198 780 736,38 110 730,74 734,93 72,40 200 740 735,00 110 730,64 734,99 70,31 203 680 735,00 110 730,49 734,99 66,62 206 620 736,13 110 730,34 735,03 61,76 207 600 736,18 110 730,29 735,03 59,80 208 580 736,05 110 730,24 735,01 57,95 212 500 735,08 110 730,04 734,91 51,91 214 460 735,10 110 729,44 734,95 49,00 216 420 735,02 110 729,34 734,96 45,43 218 380 735,00 110 729,24 734,96 41,57 221 320 735,00 110 729,43 734,94 36,02 225 240 735,00 110 728,89 734,94 30,22 226 220 735,00 110 728,84 734,96 27,91 227 200 735,00 110 728,79 734,97 24,77 230 140 735,00 110 728,64 734,95 21,48 231 120 735,00 110 728,59 734,95 13,02 232 100 735,00 110 728,54 734,95 10,07 233 80 735,00 110 728,49 733,85 8,30 234 60 735,00 110 728,44 733,99 7,36 235 40 735,00 110 728,39 734,05 5,28 236 20 734,06 110 728,34 734,06 2,33 237 0 735,00 110 728,29 733,96 0

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4.4 Análise Custo-Benefício dos Cenários

Conforme já observado anteriormente, o Cenário 1 é o que conduz maior vazão ao Córrego Pirajuçara, uma vez que propõe apenas a canalização do Poá, de acordo com o Projeto Básico outorgado pelo DAEE. Neste cenário, o Poá fica mais suscetível aos prejuízos causados por ocasionais ondas de remanso do Pirajuçara. O custo estimado da implantação das soluções propostas nesse cenário é de R$99.600.000,00 (Ver Relatório TB013-05-DR8-006). O Cenário 2 mantém a canalização do córrego Poá, mas prevê a implantação de Parques Lineares em suas margens. Estes parques têm como função amortecer a vazão de pico e proteger a região das eventuais ondas de remanso causadas pelo Pirajuçara. O custo estimado da implantação das soluções propostas nesse cenário é de R$102.800.000,00 (Ver Relatório TB013-05-DR8-006). O Cenário 3 é o que apresenta o maior amortecimento de vazão: de 145,6 m3/s para 82,9 m3/s. Contudo, vale lembrar que também apresenta o maior custo para o município. Um reservatório de grandes dimensões implica custos de obra e manutenção elevados. Além disso, a experiência do município com reservatórios de grandes dimensões prova que os mesmos tornam-se elementos que prejudicam o paisagismo e urbanismo da cidade, mesmo em boas condições de manutenção. E, quando mal conservados e administrados, tornam-se verdadeiros problemas de saúde pública, em função do lixo que fica acumulado nos mesmos. O custo estimado da implantação das soluções propostas nesse cenário é de R$278.600.000,00 (Ver Relatório TB013-05-DR8-006). O Cenário 4 é considerado como a melhor opção para o município, uma vez que sua relação custo-benefício é bastante interessante, pois: Apresenta amortecimento de vazão de 27% (de 145,6 m3/s para 106,6 m3/s); Proporciona segurança ao município em relação às ondas de remanso do

Pirajuçara; Torna a região da Av. São Paulo, que hoje é uma área desocupada e que sofre

com o acúmulo de detritos, em um reservatório de amortecimento de vazões, que auxiliará na redução dos eventos de inundação;

Propõe a utilização da área sobre o reservatório de amortecimento e das margens do Córrego Poá para a implantação de Parques Lineares para lazer da população e prática de esportes.

O custo estimado da implantação das soluções propostas nesse cenário é de R$140.400.000,00 (Ver Relatório TB013-05-DR8-006).

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5.1. DIAGNÓSTICO DA BACIA

É o principal afluente do Córrego Poá. Sua bacia de drenagem, com uma área total de 2,71 km², está totalmente localizada dentro do município de Taboão da Serra.

Figura 5.1: Localização do Córrego Ponte Alta no município de Taboão da Serra.

A bacia, que antes apresentava áreas rurais em sua margem direita, hoje tem a ocupação urbana residencial como predominante. Tal alteração no uso e ocupação do solo, resultante da implantação de novos loteamentos, provocou problemas de assoreamento no leito do córrego.

Além do assoreamento, a insuficiência dos bueiros e travessias também contribui para a existência de manchas de inundação que podem ser observadas na planta geral do município TB013-05-DR1-006. Essas áreas estão descritas na Tabela 5.1 e identificadas na foto aérea da Figura 5.2.

Tabela 5.1: Áreas de Intervenção ao longo do Córrego Ponte Alta

Área de Intervenção Bacia Córrego Ponte Alta Localização

ÁREA 8 Av. Vicente Leporace x Av. Cid Nelson Jordano ÁREA 9 Rua Jorge Rodrigues Pasqualine

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Figura 5.2: Localização das áreas de inundação ao longo do Córrego Ponte Alta.

5.1.1. Área de Intervenção 8

Uma das áreas de inundação, Área 8, localiza-se na cabeceira da bacia do Córrego Ponte Alta, ao longo da Av. Cid Nelson Jordano, nas proximidades das ruas Vicente Leporace e Isabel Soria Mainardes. Entre a Av. Ásia e a Rua Oswaldo Sad, o córrego Ponte Alta faz seu curso entre casas populares, das quais muitas têm sua estrutura improvisada sobre o leito do córrego (Ver Figuras 5.3 a 5.5)

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Figura 5.3: Curso do Córrego Ponte Alta entre as ruas Osvaldo Sad e Ásia até a travessia existente próxima à Av. Vicente Leporace.

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Figura 5.4: Estrutura improvisada das casas invadindo o leito do Córrego Ponte Alta.

Figura 5.5: Vista do Córrego Ponte Alta com moradias construídas sobre seu leito

natural.

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Esse tipo de ocupação coloca em risco a saúde e a segurança dos moradores, pois quando o nível d’água do córrego aumenta pode comprometer a integridade das frágeis estruturas de sustentação. Portanto, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, bem como as políticas habitacionais do município devem definir medidas preventivas e mitigadoras para evitar que novas áreas sejam ocupadas, e desta forma melhorar as condições de habitação nas áreas já ocupadas.

5.1.2. Área de Intervenção 9

A Área de Intervenção 9 fica mais próxima da foz, a montante da Rodovia Régis Bittencourt, próxima à Rua Paulo Portmann (ver Figura 5.6).

Figura 5.6: Localização da Área de Intervenção 9, junto à embocadura das Ruas Jorge

Rodrigues Pascoaline,Rua Paulo Portmann e Av.Cid Nelson Jordano.

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A Figura 5.7, mostra o Córrego Ponte Alta em trecho paralelo a Rua Paulo Portmann, na qual é possível constatar que a calha do córrego é reduzida. Logo, um pequeno aumento na lâmina d’água já implica no alagamento da via adjacente.

Figura 5.7: Trecho do Córrego Ponte Alta entre a Rua Paulo Portmann e a Rodovia Régis Bittencourt.

5.2 Prognóstico

Após diagnóstico dos principais problemas da Bacia do Córrego Ponte Alta, são propostas soluções para cada área citada anteriormente. Para verificar a eficiência das soluções propostas para cada área de intervenção foi elaborado o modelo da Bacia utilizando o software CABC para o estudo hidráulico-hidrológico. Nos itens seguintes, são apresentadas as soluções escolhidas para as áreas de intervenção do Córrego Ponte Alta. A Planta Geral com Implantação Global da Proposta do Plano de Macrodrenagem é representada pelo desenho TB013-05-DR1-017. O desenho TB013-05-DR1-021 mostra com maiores detalhes as obras recomendadas.

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5.2.1 Medidas Estruturais de Controle para a Área de Intervenção 8

Como solução para a Área de Intervenção 8, propõe-se a canalização do Córrego Ponte Alta sob o viário, desviando o caminhamento natural que hoje se encontra abaixo das casas populares da região. A vazão contribuinte nesse ponto é de 20,8 m3/s. Para a condução dessa vazão foi dimensionado uma galeria de 3,50x2,50, que deverá ser executada com declividade de fundo de 0,0035 m/m (ver dimensionamento de canal no Item 10 desse relatório ‘Memórias de Cálculo’).

5.2.2 Medidas Estruturais de Controle para a Área de Intervenção 9

A Área de Intervenção 9 apresenta um histórico de alagamentos e, portanto, foram registradas manchas de inundação na região (ver planta TB013-05-DR1-006). Porém, essas manchas de inundação foram delimitadas antes das obras de canalização que a Prefeitura realizou com a finalidade de reduzir os eventos de inundação. Atualmente, o Córrego Ponte Alta encontra-se canalizado nessa região, como mostra a Figura 5.8. Os eventos de inundação são raros. As seções dos canais implantados foram verificadas e a capacidade hidráulica é suficiente para a vazão contribuinte. As verificações são apresentadas no item 10 desse relatório ‘Memórias de Cálculo’.

Figura 5.8: Canalização do Córrego Ponte Alta concluída recentemente.

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6. CÓRREGO JOAQUIM CACHOEIRA 6.1 DIAGNÓSTICO DA BACIA

O Córrego Joaquim Cachoeira é o afluente do Córrego Pirajuçara pela sua margem esquerda. Nasce no município de Embu, mas a maior parte dos seus 5,3 km de extensão é percorrida dentro do município de Taboão da Serra. A sua área total de drenagem é de 6,4 km².

Figura 6.1.: Localização do Córrego Joaquim Cachoeira no município de Taboão da Serra.

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Figura 6.2: Localização da área de inundação ao longo do Córrego Joaquim

Cachoeira. As áreas de inundação indicadas ocupam grande parte da extensão do Córrego Joaquim Cachoeira e estão indicadas na planta TB013-05-DR1-006. Assim como na bacia do Córrego Ponte Alta, as manchas de inundação referentes ao Córrego Joaquim Cachoeira foram cadastradas antes da obra de canalização realizada recentemente, que pode ser observada na Figura 6.3 a seguir.

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Figura 6.3: Trecho do Córrego Joaquim Cachoeira, paralelo a Rua Fideralina, após

obra de canalização.

6.2 PROGNÓSTICO

6.2.1 Medidas Estruturais de Controle para a Área de Intervenção 9

Como solução para a área de intervenção 10, a Prefeitura de Taboão da Serra executou recentemente canalização do Córrego Joaquim Cachoeira com revestimento de concreto. O canal tem início a partir da estrada da Olaria (seção inicial 9,00mx3,20m) até a foz do córrego Joaquim Cachoeira (seção na foz 12,00mx3,10m). Esta seção é suficiente para resolver os problemas de inundação na região.

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7. MEDIDAS DE CONTROLE NÃO ESTRUTURAIS

Para que o resultado das Medidas Estruturais de Controle recomendadas sejam duradouros, é necessário que o Plano de Macrodrenagem inclua também Medidas de Controle Não Estruturais. Como principais Medidas de Controle não Estruturais recomenda-se:

7.1 Programa de Limpeza e Manutenção dos Reservatórios de Amortecimento Uma das principais críticas feitas aos piscinões é com relação ao acúmulo de detritos, ocasionando o assoreamento dos mesmos e a desvalorização dos locais onde eles são instalados. De fato, de nada adianta a construção de um piscinão se o mesmo não for operado de maneira correta e se não houver uma manutenção eficiente em suas instalações. O uso correto das instalações é de suma importância para que os reservatórios tenham o melhor desempenho possível, manutenção facilitada, custos reduzidos e maior tempo de vida útil. Além de não causar um aspecto negativo à sua vizinhança. Os reservatórios não devem ser fonte de contaminação para a população, assim como não devem ser instrumentos de disseminação de doenças de veiculação hídrica. Para isso, não só os piscinões, mas também os canais que chegam até eles, devem estar sempre limpos. Suas estruturas devem ser conservadas e protegidas de depredações. Tomaz (2002) diz que não existem normas nas Prefeituras e nos Estados Brasileiros a respeito de manutenção de piscinões. Porém, é interessante que o Município implante um Programa Limpeza e Manutenção Periódica de Piscinões. O autor cita algumas normas utilizadas no estado de New Jersey nos Estados Unidos como parâmetros a serem usados: O reservatório de retenção e os componentes do mesmo, deverão ser

inspecionados no mínimo uma vez cada seis meses; A remoção de lixo e outros depósitos nas bacias de detenção, deverão ser

removidos no mínimo a cada seis meses; No mínimo a cada ano deverá ser feito o corte de grama e replantio para o

embelezamento da paisagem.

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7. MEDIDAS DE CONTROLE NÃO ESTRUTURAIS

Para que o resultado das Medidas Estruturais de Controle recomendadas sejam duradouros, é necessário que o Plano de Macrodrenagem inclua também Medidas de Controle Não Estruturais. Como principais Medidas de Controle não Estruturais recomenda-se:

7.1 Programa de Limpeza e Manutenção dos Reservatórios de Amortecimento Uma das principais críticas feitas aos piscinões é com relação ao acúmulo de detritos, ocasionando o assoreamento dos mesmos e a desvalorização dos locais onde eles são instalados. De fato, de nada adianta a construção de um piscinão se o mesmo não for operado de maneira correta e se não houver uma manutenção eficiente em suas instalações. O uso correto das instalações é de suma importância para que os reservatórios tenham o melhor desempenho possível, manutenção facilitada, custos reduzidos e maior tempo de vida útil. Além de não causar um aspecto negativo à sua vizinhança. Os reservatórios não devem ser fonte de contaminação para a população, assim como não devem ser instrumentos de disseminação de doenças de veiculação hídrica. Para isso, não só os piscinões, mas também os canais que chegam até eles, devem estar sempre limpos. Suas estruturas devem ser conservadas e protegidas de depredações. Tomaz (2002) diz que não existem normas nas Prefeituras e nos Estados Brasileiros a respeito de manutenção de piscinões. Porém, é interessante que o Município implante um Programa Limpeza e Manutenção Periódica de Piscinões. O autor cita algumas normas utilizadas no estado de New Jersey nos Estados Unidos como parâmetros a serem usados: O reservatório de retenção e os componentes do mesmo, deverão ser

inspecionados no mínimo uma vez cada seis meses; A remoção de lixo e outros depósitos nas bacias de detenção, deverão ser

removidos no mínimo a cada seis meses; No mínimo a cada ano deverá ser feito o corte de grama e replantio para o

embelezamento da paisagem.

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7.2 Combate ao Assoreamento dos Córregos Um dos principais problemas que afetam os rios e córregos, principalmente os que passam por grandes cidades, é o assoreamento. Neste processo, ocorre o acúmulo de lixo, entulho, sedimentos e outros detritos no fundo do leito do corpo d’água. Dessa forma, a seção livre para escoamento fica reduzida e o risco de extravasamento da calha aumenta. Nestes casos, é importante uma intervenção direta do homem para evitar problemas futuros. Uma primeira medida a fazer é a conscientização da população para que o lixo não seja jogado nos corpos d’água. Outra medida é a ação dos governos, por meio da implantação de um Programa de Manutenção dos Rios e Córregos, que determine o desassoreamento dos leitos naturais, bem como das canalizações. O desassoreamento consiste em retirar do fundo dos rios, com o uso de máquinas, todo tipo de lixo e detritos depositados, a fim de aumentar a seção disponível para escoamento.

7.3 Melhoria Dos Sistemas De Drenagem, Água, Esgoto E Coleta De Resíduos

7.3.1 Melhoria dos Sistemas de Drenagem, Água e Esgoto Como a falta de planejamento na área urbana é intensa no País, torna-se fundamental a existência de sistemas de drenagem urbana que funcionem de maneira eficiente, garantindo o escoamento das massas líquidas, a segurança e o bem-estar da população, pois são evidentes os sérios problemas que a falta ou ineficiência desses pode trazer aos municípios.

Entre os problemas causados pela falta de sistemas de drenagem eficientes, podem-se citar os relacionados à saúde da população, pois as inundações, além de colocarem em risco diretamente a vida de pessoas, trazem consigo o risco das doenças de veiculação hídrica e o problema das perdas econômicas, seja com a inundação de casas, seja com as horas paradas no trânsito, que em muitas cidades, chegam a trazer prejuízos incalculáveis. Deve-se ter claro, que o sistema de drenagem de águas superficiais possui várias inter-relações e seu bom funcionamento depende do perfeito relacionamento do mesmo com uma série de outros subsistemas, além de depender de bom conhecimento de hidráulica e hidrologia. O exato acabamento da interface pavimento - boca-de-lobo, a existência de cadastro confiável das redes de água, esgoto e sistemas de drenagem, serviço de limpeza pública adequado,

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pavimentação das vias públicas, vontade política de buscar soluções são alguns dos fatores fundamentais para se ter a solução do problema. Da mesma forma, o bom funcionamento dos sistemas de drenagem faz com que os problemas no trânsito sejam minimizados, contribui para maior segurança dos usuários das vias públicas, minimiza as perdas econômicas e os gastos com a saúde da população (em relação às doenças de veiculação hídrica), uma vez que a precariedade dos sistemas existentes pode explicar o surgimento de algumas enfermidades.

Portanto, pode-se dizer que os problemas que afetam os sistemas de drenagem urbana só serão minimizados quando houver gerenciamento adequado dos mesmos, o que permitirá melhor utilização do dinheiro público e menores prejuízos.

7.3.2 Melhoria do Sistema de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos

Estima-se que cada habitante da RMSP produza, em média, 1kg de resíduos sólidos por dia, que resulta num total de 16.000ton/dia de lixo que necessitam de um processamento adequado. Sabe-se que, em função das limitações dos serviços públicos e da carência dos mesmos na periferia, uma parte dos resíduos sólidos, de quantificação ignorada, acaba por atingir a área de drenagem, fluindo até os rios da bacia. Consequentemente, além dos efeitos deletérios da contaminação das águas fluviais por esgotos domésticos e industriais, os cursos d’água servem de veículo de transporte para toneladas de objetos lançados pelos habitantes, tais como carcaças metálicas, pneus, vasilhames plásticos e outros produtos não degradáveis. Se, além disso, considerarmos os efeitos da poluição difusa na bacia, podemos concluir sem mais que não basta ter áreas ou dispor de aterros sanitários ou incineradores, se não houver conscientização da população e estímulos para diminuir drasticamente a utilização dos cursos d’água como receptores e transportadores de lixo. Algumas medidas locais compromissadas com a comunidade, desde que implementadas continuamente ao longo de anos, poderão contribuir para a melhoria dessa situação. A coleta seletiva de resíduos sólidos e a comercialização de lixo reciclável (vidros, plásticos e latas) têm surtido efeito, na microescala, em diversas localidades, podendo esta experiência ser extrapolada para qualquer bacia.

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pavimentação das vias públicas, vontade política de buscar soluções são alguns dos fatores fundamentais para se ter a solução do problema. Da mesma forma, o bom funcionamento dos sistemas de drenagem faz com que os problemas no trânsito sejam minimizados, contribui para maior segurança dos usuários das vias públicas, minimiza as perdas econômicas e os gastos com a saúde da população (em relação às doenças de veiculação hídrica), uma vez que a precariedade dos sistemas existentes pode explicar o surgimento de algumas enfermidades.

Portanto, pode-se dizer que os problemas que afetam os sistemas de drenagem urbana só serão minimizados quando houver gerenciamento adequado dos mesmos, o que permitirá melhor utilização do dinheiro público e menores prejuízos.

7.3.2 Melhoria do Sistema de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos

Estima-se que cada habitante da RMSP produza, em média, 1kg de resíduos sólidos por dia, que resulta num total de 16.000ton/dia de lixo que necessitam de um processamento adequado. Sabe-se que, em função das limitações dos serviços públicos e da carência dos mesmos na periferia, uma parte dos resíduos sólidos, de quantificação ignorada, acaba por atingir a área de drenagem, fluindo até os rios da bacia. Consequentemente, além dos efeitos deletérios da contaminação das águas fluviais por esgotos domésticos e industriais, os cursos d’água servem de veículo de transporte para toneladas de objetos lançados pelos habitantes, tais como carcaças metálicas, pneus, vasilhames plásticos e outros produtos não degradáveis. Se, além disso, considerarmos os efeitos da poluição difusa na bacia, podemos concluir sem mais que não basta ter áreas ou dispor de aterros sanitários ou incineradores, se não houver conscientização da população e estímulos para diminuir drasticamente a utilização dos cursos d’água como receptores e transportadores de lixo. Algumas medidas locais compromissadas com a comunidade, desde que implementadas continuamente ao longo de anos, poderão contribuir para a melhoria dessa situação. A coleta seletiva de resíduos sólidos e a comercialização de lixo reciclável (vidros, plásticos e latas) têm surtido efeito, na microescala, em diversas localidades, podendo esta experiência ser extrapolada para qualquer bacia.

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7.4 Programas de Conscientização da População Quanto do Despejo de Lixo nos Locais Corretos

A adequada coleta e disposição final do lixo produzido nas zonas urbanas são extremamente importantes sob o ponto de vista de saúde pública. O mesmo pode-se dizer sob o ponto de vista do controle da poluição. As atividades relacionadas à coleta e disposição final do lixo urbano devem ser fiscalizadas para que não haja lixo derrubado nas ruas, pessoas jogando o lixo em locais inadequados (como canais, rios e reservatórios) devido à ausência da coleta, etc. Como consequência de uma disposição inadequada do lixo tem-se o comprometimento da qualidade da água do corpo receptor, não somente devido à carga poluidora recebida pelo escoamento superficial, como também aquela recebida pelo escoamento subterrâneo. O lançamento de resíduos sólidos urbanos diretamente no corpo d’água contribui para obstrução das redes de drenagem e dos canais de escoamento. A meta a ser alcançada pela educação da população é a de esclarecê-la sobre os problemas ocasionados pelo despejo de lixo em locais não propícios e conscientizá-la para que auxilie na tarefa de prevenir o uso e/ou a disposição final inadequada de lixo. É necessário mostrar os problemas causados pelo lixo jogado em locais incorretos (como canais e rios). A campanha educacional deve ser acompanhada por um programa que mostre qual é a disposição final adequada para o lixo e fornecer meios à população para que isso ocorra. Deve existir um rigoroso controle para evitar que despejos cheguem à rede de drenagem e aos corpos d’água. Esse controle pode ser complementado com Programas de Coleta Seletiva de Lixo.

7.5 Programa de Incentivo à Prática de Esportes nas Áreas de Lazer Previstas no Plano.

De fato, o grande agente incentivador do uso das áreas públicas para lazer e prática de esportes previstas no Plano de Macrodrenagem é a qualidade e a acessibilidade da obra executada. Não haverá grande utilização de uma ciclovia de calçamento de má qualidade ou de uma pista de caminhada com árvores muito baixas, por exemplo. Assim, a aceitação e utilização dos Parques Lineares pela população dependerão inevitavelmente da boa concepção do projeto e do rigor na execução da obra.

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Além disso, podem ser realizadas campanhas a favor da prática esportiva, que elucidem os benefícios da atividade física para a saúde. O envolvimento das crianças sempre aumenta as chances de sucesso desse tipo de campanha.

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8. PLANO DE INVESTIMENTOS

O Plano de Investimentos proposto divide as ações para atendimento dos objetivos e metas em três etapas: - Curto Prazo – até o ano de 2015; - Médio Prazo – até o ano de 2030; - Longo Prazo – até o ano de 2040.

8.1 Etapas do Plano de Investimentos

A seguir são descritas as etapas do Plano de Investimentos, bem como as ações pertinentes a cada uma delas:

Ações de curto prazo

Ações imediatas necessárias para sanar as deficiências de funcionamento do sistema de drenagem, bem como adequar as características técnicas do sistema à demanda atual, garantindo a segurança e a qualidade dos habitantes do município.

Ações de médio prazo

Ações necessárias para manter em perfeito funcionamento o sistema de drenagem urbano já adaptado e em perfeitas condições de funcionamento, além de implementar novos investimentos de maneira a atender às demandas de médio prazo

Ações de longo prazo

Ações necessárias para reparar/adequar/manter o sistema drenagem urbana ao longo de 30 anos.

8.2 Metas para a Execução A Tabela 8.1 apresenta as metas para a execução das obras recomendadas no Plano de Macrodrenagem de acordo com as etapas citadas. Além das obras recomendadas no Plano, é necessário prever investimentos de drenagem urbana para os novos empreendimentos do município, que serão aplicados a médio e longo prazo.

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Tabela 8.1: Metas para a Execução das Obras Previstas no Plano de Macrodrenagem

Bacia Investimento Local Metas para Execução

Poá

Obras de Microdrenagem R. Maria Catarina Comino Curto Prazo

Reservatório de Amortecimento Vol.: 9.000m3

Próximo ao Cemitério da Saudade Médio Prazo

Canalização do Córrego Palmital Córrego Palmital Médio Prazo

Canalização do Afluente da Rua Rio de Janeiro Rua Rio de Janeiro Médio Prazo

Reforço da travessia do Afluente da Rua Rio de

Janeiro Av. Brasil Médio Prazo

Canalização do Córrego Poá

Desde a Av. Marechal Castelo Branco até a Rua

Santa Luzia Curto Prazo

Reservatório de Amortecimento Vol.: 47.000m3

Av. São Paulo - Intercap Longo Prazo

Parque Linear I Desde a Av. São Paulo até Av. José A. Moraes Médio Prazo

Parque Linear II Desde a R. Pedro Mari até a R. João Santucci Longo Prazo

Ponte Alta Canalização do

Córrego Ponte Alta A montante da Av. Vicente

Leporace Médio Prazo

--- Investimento em Drenagem

Urbana para os Novos Empreendimentos

--- Médio e Longo Prazo

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8.3 Metas para Investimento

As metas para investimento estão descritas na Tabela 8.2.

Tabela 8.2: Metas para investimento – Cronograma Físico-Financeiro

Bacia Investimento Local Valor do Investimento (R$)

2015 Curto Prazo

2020 Médio Prazo

2040 Longo Prazo

Poá

Obras de Microdrenagem

R. Maria Catarina Comino 15.000,00

Reservatório de Amortecimento Vol.: 9.000m3

Próximo ao Cemitério da

Saudade 7.200.000,00

Canalização do Córrego Palmital Córrego Palmital 2.500.000,00

Canalização do Afluente da Rua Rio

de Janeiro Rua Rio de Janeiro 700.000,00

Reforço da travessia do Afluente da Rua

Rio de Janeiro Av. Brasil 185.000,00

Canalização do Córrego Poá

Desde a Av. Marechal Castelo Branco até a Rua

Santa Luzia

89.000.000,00

Reservatório de Amortecimento Vol.: 47.000m3

Av. São Paulo - Intercap 37.600.000,00

Parque Linear I Desde a Av. São

Paulo até Av. José A. Moraes

1.700.000,00

Parque Linear II Desde a R. Pedro Mari até a R. João

Santucci 1.500.000,00

Ponte Alta

Canalização do Córrego Ponte Alta

A montante da Av. Vicente Leporace 4.000.000,00

---

Investimento em Drenagem Urbana

para os Novos Empreendimentos

--- 2.500.000,00 2.500.000,00

TOTAL 89.015.000,00 18.785.000,00 41.600.000,00

149.400.000,00

Nota: Os valores desta Tabela não incluem o BDI.

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8.4 Ações para emergências e contingências

O município de Taboão da Serra possui um histórico de inundações freqüentes que causam danos e prejuízos às estruturas públicas do município, às propriedades privadas e a saúde de seus habitantes. Ainda que sejam previstos investimentos em Obras de Macrodrenagem para a redução dos eventos de inundação, é prudente que o Município tenha um Plano de Reserva destinado a Ações para Emergências e Contingências. Assim sendo, é de extrema importância que sejam previstas medidas estruturais e não estruturais para reduzir os impactos de uma eventual inundação. Para tanto, sugere-se um Plano de Reserva no valor de 5% do investimento total previsto no Plano de Macrodrenagem Urbana, ou seja, R$7.470.000,00 que serão utilizados para ações emergenciais em caso de eventos de inundação. Geralmente, é adotado o percentual de 10% do valor total dos investimentos para o Plano de Reserva. Contudo, como estão sendo previstas diversas obras para evitar as inundações, julga-se adequado um Plano de Reserva no valor de 5% do total dos Investimentos. Como medida não estrutural, deverá ser formulado um Plano de Ação Emergencial que seja baseado na análise de riscos; na apreciação de perdas de vidas e perdas econômicas e que contemple a definição de ações corretivas para a mitigação dos riscos identificados; a criação do Sistema de Alerta e Aviso (SAA) e o plano de tomada de decisões para cada cenário adverso estudado.

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tanto, devem ser elaboradas avaliações técnico-econômico-ambientais em que questões de melhoria da qualidade de vida da população, direta e indiretamente, ligadas ao município tenham pesos maiores.

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9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Neste estudo foram analisados os principais problemas de Macrodrenagem do Município de Taboão da Serra, definidos com base nas vistorias de campo e relatos dos problemas recorrentes observados na bacia. O município engloba quase que a totalidade das bacias dos córregos Poá, Ponte Alta e Joaquim Cachoeira, e é afetado pelas ondas de remanso do Córrego Pirajuçara. Com base no diagnóstico realizado, foram propostas algumas soluções. Seguindo as diretrizes ambientais atuais, julga-se que a solução mais adequada, segura e vantajosa no caso do Córrego Poá é a canalização do córrego conforme projeto outorgado, a implantação de parques lineares em suas margens e a construção de um reservatório de amortecimento com volume de 47.000 m3 na região da Av. São Paulo (Cenário 4). Acredita-se que essa solução seja a mais interessante por apresentar uma opção de melhoria na para a urbanização e paisagismo em função da implantação dos Parques Lineares ao longo da canalização principal que corta o município. Ela incorpora na solução de implantação dos canais convencionais, seções mais lentas com soleiras que provocam o efeito de amortecimento no canal no trecho do Parque Linear. A implantação de Parques Lineares requer desapropriações, porém devolve para a sociedade equipamentos de utilidade pública para lazer e esportes, com áreas verdes, além de proteger a região dos danos causados pelas ondas de remanso provenientes do córrego Pirajuçara.

Ainda na bacia do córrego Poá, as inundações que ocorrem a montante do reservatório da Portuguesinha e afetam o Jd. Iolanda serão solucionadas pelas obras que o DAEE está implantando no córrego Poá. Associadas às medidas estruturais propostas, que visam solucionar problemas localizados numa escala de macrodrenagem, devem ser implantadas as medidas não estruturais, ressaltando a importância dos investimentos na educação e conscientização da população para conservação dos patrimônios ambientais do Município. A escolha das alternativas mais apropriadas para o Município deve levar em consideração avaliações de custos e benefícios que extrapolem apenas a questão financeira e passem a levar em consideração as questões sociais e ambientais. Para

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10. MEMÓRIAS DE CÁLCULO

Cálculo da Vazão do Afluente da Rua Rio de Janeiro

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Dimensionamento do Canal Trapezoidal Afluente da Rua Rio de Janeiro

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Cálculo da Capacidade da Galeria Existente sob a Av. Brasil Afluente da Rua Rio de Janeiro

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Page 36: Criada em 18 de Fevereiro de 2005 - ts.sp.gov.br · Criada em 18 de Fevereiro de 2005 ... com 8.960 metros de ex-tensão e que desemboca no terço final da ... concentram loteamentos

Imprensa Oficial Cidade de Taboão da SerraEdição nº 410 - ano VI - Cidade de Taboão da Serra, SP - Prefeito Evilásio - 19 de Abril de 201236

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 30 11 11

Folha: 86 95

N° Revisão: TB013-05-DR8-004 Ø

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Dimensionamento do Reforço da Galeria Existente sob a Av. Brasil Afluente da Rua Rio de Janeiro

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DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 30 11 11

Folha: 87 95

N° Revisão: TB013-05-DR8-004 Ø

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Dimensionamento da canalização do córrego da Rua Palmital

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DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 30 11 11

Folha: 88 95

N° Revisão: TB013-05-DR8-004 Ø

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Dimensionamento do canal próximo da Av. V. Leporace x Av. C.Nelson Jordano Córrego Ponte Alta.

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DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 30 11 11

Folha: 89 95

N° Revisão: TB013-05-DR8-004 Ø

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Verificação da Capacidade Hidráulica da Canalização do Córrego Ponte Alta

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DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 30 11 11

Folha: 91 95

N° Revisão: TB013-05-DR8-004 Ø

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11. DESENHOS Os desenhos de referência e resultantes dos estudos e propostas elaborados para o Plano Municipal de Macrodrenagem Urbana são descritos a seguir: TB013-05-DR1-001 – Planta de Localização do Município TB013-05-DR1-002 – Planta do Município – Base Aerofotogramétrica TB013-05-DR1-003 – Bases Cartográficas para a Delimitação das Bacias de Estudo TB013-05-DR1-004 – Zoneamento Urbano TB013-05-DR1-005 – Mapeamento das Áreas Verdes TB013-05-DR1-006 – Planta de Localização das Áreas e Pontos de Inundação TB013-05-DR1-007 – Planta de Localização dos Piscinões e das Áreas com Projeto

de Drenagem TB013-05-DR1-008 – Planta de Localização das Áreas Verdes, Nascentes e Lagos TB013-05-DR1-009 – Planta de Localização das Centralidades em relação às Áreas

de Inundação TB013-05-DR1-010 – Sub-bacias de Estudo TB013-05-DR1-011 – Planta de Localização das Principais Travessias TB013-05-DR1-012 – Planta de Bacia do Córrego Poá TB013-05-DR1-013 – Planta de Bacia do Córrego Ponte Alta TB013-05-DR1-014 – Planta de Bacia do Córrego Joaquim Cachoeira TB013-05-DR1-015 – Planta de Localização das Áreas para Implantação de Obras

de Amortecimento TB013-05-DR1-016 – Planta de Localização das Áreas para Implantação de Obras

de Amortecimento TB013-05-DR1-017 – Planta Geral com Implantação Global das Propostas do Plano

de Macrodrenagem do Município TB013-05-DR1-018 – Implantação das Propostas para o Córrego Poá TB013-05-DR1-019 – Implantação das Propostas para o Córrego Poá TB013-05-DR1-020 – Implantação das Propostas para o Córrego Poá TB013-05-DR1-021– Implantação das Propostas para o Córrego Ponte Alta TB013-05-DR1-051 a 055 – Planta de Cadastro da Rede de Microdrenagem ao

longo do Córrego Poá TB013-05-DR1-061 a 062 – Planta de Cadastro da Rede de Microdrenagem ao

longo do Córrego Ponte Alta TB013-05-DR1-071 a 073– Planta de Cadastro da Rede de Microdrenagem ao longo

do Córrego Joaquim Cachoeira

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 30 11 11

Folha: 93 95

N° Revisão: TB013-05-DR8-004 Ø

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12. ANEXOS Como anexos do presente documento foram inseridos os projetos relacionados às

soluções propostas no Plano de Macrodrenagem, conforme seguinte descrição:

TB06-26-IH2-01 a 09 – Projeto Básico de Canalização do Córrego Poá (Outorgado) TB06-26-IH3-01 – Planta de bacia do Córrego Poá (Outorgado) TB013-11-DR2-001 a 007 – Projeto das Travessias do Córrego Poá – Planta e Perfil TB013-11-DR2-008 – Projeto das Travessias do Córrego Poá – Seções Transversais TB013-11-DR4-001 – Planta de Bacia para Dimensionamento das Travessias FB001-06-DR3-001 – Projeto da Travessia do Córrego Poá Sob a Av. Marechal Castelo Branco – Planta e Perfil FB001-06-DR4-001 – Projeto da Travessia do Córrego Poá Sob a Av. Marechal Castelo Branco – Planta de Bacia TB07-23-TP4-01 – Travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil – Planta e Perfil TB07-08-TP4-01 – Descida D’água entre a Rua Madagascar e a Rua Rio de Janeiro – Traçado em Planta TB07-08-TP4-01 – Descida D’água entre a Rua Madagascar e a Rua Rio de Janeiro – Traçado em Perfil TB07-08-TP4-03 – Descida D’água entre a Rua Madagascar e a Rua Rio de Janeiro – Traçado em Detalhes TB07-08-IH3-01 – Descida D’água entre a Rua Madagascar e a Rua Rio de Janeiro – Traçado em Planta de Bacia PE-DRE-LET 001-A1-R0 a PE-DRE-LET 003-A1-R0 – Canalização do Córrego Ponte Alta PE-DRE-LET 002-A1-R0 a PE-DRE-LET 010-A1-R0 – Canalização do Córrego Joaquim Cachoeira

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 30 11 11

Folha: 95 95

N° Revisão: TB013-05-DR8-004 Ø

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[1] PDMAT. DAEE. Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – Bacia do Rio Pirajuçara – Diagnóstico Geral e Ações Recomendadas. PDAT1-HI-RT-072. São Paulo. 1999. [2] MARTINEZ, F. J.; MAGNI, N. L. G. Equações de Chuvas Intensas do Estado de São Paulo. DAEE–USP. 1999. [3] FCTH - Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica. Análise de Bacias Complexas. CABC. 2001. [4] PMSP. Manual de Drenagem Urbana. São Paulo. 1999.

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 13 12 11

Folha: 5 17

N° Revisão: TB013-05-DR8-006 B

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1. INTRODUÇÃO

Neste relatório são apresentadas as estimativas de custo das soluções propostas no Relatório Final do Plano Diretor de Macrodrenagem do Município de Taboão da Serra (TB013-05-DR8-004). São apresentados no presente documento o orçamento referente aos quatro cenários estudados para o Córrego Poá, sendo indicada a alternativa avaliada como a mais adequada para a solução dos problemas de inundação na bacia, tendo em vista a relação custo-benefício de cada um deles Para o Córrego Ponte Alta foi apresentado o orçamento da canalização proposta e apresentado o valor investido nas obras que a prefeitura já tem em andamento atualmente. Parte da obra de canalização do Córrego Joaquim Cachoeira já está concluída. São apresentados, portanto, o valor da parcela da obra executada pela Prefeitura de Taboão da Serra, e o valor da parcela de obra que ainda será executada.

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 13 12 11

Folha: 7 17

N° Revisão: TB013-05-DR8-006 B

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2. CÓRREGO POÁ Nas tabelas a seguir apresenta-se uma estimativa dos custos e orçamentos dos cenários estudados para o Córrego Poá:

Cenário 1

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Canalização do Córrego Poá (OBRA CONTRATADA) 89.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 99.600.000,00

Cenário 2

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Parque Linear I (Área aproximada 49.000m³) 1.700.000,00 Parque Linear II (Área aproximada 43.000m³) 1.500.000,00 Canalização do córrego Poá (OBRA CONTRATADA) 89.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 102.800.000,00

Cenário 3

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Reservatório de amortecimento Vol=335.000m³ (Área 4) 268.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 278.600.000,00

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 13 12 11

Folha: 7 17

N° Revisão: TB013-05-DR8-006 B

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2. CÓRREGO POÁ Nas tabelas a seguir apresenta-se uma estimativa dos custos e orçamentos dos cenários estudados para o Córrego Poá:

Cenário 1

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Canalização do Córrego Poá (OBRA CONTRATADA) 89.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 99.600.000,00

Cenário 2

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Parque Linear I (Área aproximada 49.000m³) 1.700.000,00 Parque Linear II (Área aproximada 43.000m³) 1.500.000,00 Canalização do córrego Poá (OBRA CONTRATADA) 89.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 102.800.000,00

Cenário 3

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Reservatório de amortecimento Vol=335.000m³ (Área 4) 268.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 278.600.000,00

DOCUMENTO TÉCNICO

Data: 13 12 11

Folha: 7 17

N° Revisão: TB013-05-DR8-006 B

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2. CÓRREGO POÁ Nas tabelas a seguir apresenta-se uma estimativa dos custos e orçamentos dos cenários estudados para o Córrego Poá:

Cenário 1

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Canalização do Córrego Poá (OBRA CONTRATADA) 89.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 99.600.000,00

Cenário 2

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Parque Linear I (Área aproximada 49.000m³) 1.700.000,00 Parque Linear II (Área aproximada 43.000m³) 1.500.000,00 Canalização do córrego Poá (OBRA CONTRATADA) 89.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 102.800.000,00

Cenário 3

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Reservatório de amortecimento Vol=335.000m³ (Área 4) 268.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 278.600.000,00

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Cenário 4

INTERVENÇÃO Valor (R$) Obras de microdrenagem na Rua Maria Catarina Comino (Área 1) 15.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=9.000m³ (Área 2) 7.200.000,00 Reforço da travessia do Córrego da Rua Rio de Janeiro sob a Av. Brasil 185.000,00 Canalização do afluente da Rua Rio de Janeiro (Área 3) 700.000,00 Reservatório de Amortecimento Vol=47.000m³ (Área 4) 37.600.000,00 Parque Linear I (Área aproximada 49.000m³) 1.700.000,00 Parque Linear II (Área aproximada 43.000m³) 1.500.000,00 Canalização do Córrego Poá (OBRA CONTRATADA) 89.000.000,00 Canalização do Córrego Palmital (Área 7) 2.500.000,00

TOTAL 140.400.000,00

A solução avaliada como a mais adequada e vantajosa no caso do Córrego Poá é a descrita no Cenário 4. Nesse cenário são propostas:

Canalização do Córrego Poá conforme projeto outorgado; Implantação de Parques Lineares às margens do Córrego Poá; Implantação de Reservatório de Amortecimento com volume de 47.000 m3

próximo a Av. São Paulo.

O Cenário 4 é considerado como a melhor opção para o município, uma vez que sua relação custo-benefício é bastante interessante, pois:

Apresenta amortecimento de vazão de 27% (de 145,6 m3/s para 106,6 m3/s); Proporciona segurança ao município em relação às ondas de remanso do

Pirajuçara; Torna a região da Av. São Paulo, que hoje é uma área desocupada e que sofre

com o acúmulo de detritos, em um reservatório de amortecimento de vazões, que auxiliará na redução dos eventos de inundação;

Propõe a utilização da área sobre o reservatório de amortecimento e das margens do Córrego Poá para a implantação de Parques Lineares para lazer da população e prática de esportes.

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4. CÓRREGO JOAQUIM CACHOEIRA

INVESTIMENTOS JÁ EFETUADOS PELO MUNICÍPIO Valor (R$)

Obra em execução: Trecho da Canalização do Córrego Joaquim Cachoeira já executado 14.000.000,00 Trecho da Canalização do Córrego Joaquim Cachoeira a ser executado em 2012 12.400.000,00

TOTAL 26.400.000,00

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5. PLANO DE INVESTIMENTOS

O Plano de Investimentos proposto divide as ações para atendimento dos objetivos e metas em três etapas:

- Curto Prazo – até o ano de 2015;

- Médio Prazo – até o ano de 2030;

- Longo Prazo – até o ano de 2040.

5.1 Etapas do Plano de Investimentos

A seguir são descritas as etapas do Plano de Investimentos, bem como as ações pertinentes a cada uma delas:

Ações de curto prazo

Ações imediatas necessárias para sanar as deficiências de funcionamento do sistema de drenagem, bem como adequar as características técnicas do sistema à demanda atual, garantindo a segurança e a qualidade dos habitantes do município.

Ações de médio prazo

Ações necessárias para manter em perfeito funcionamento o sistema de drenagem urbano já adaptado e em perfeitas condições de funcionamento, além de implementar novos investimentos de maneira a atender às demandas de médio prazo

Ações de longo prazo

Ações necessárias para reparar/adequar/manter o sistema drenagem urbana ao longo de 30 anos.

5.2 Metas para a Execução A Tabela 5.1 apresenta as metas para a execução das obras recomendadas no Plano de Macrodrenagem de acordo com as etapas citadas. Além das obras recomendadas no Plano, é necessário prever investimentos de drenagem urbana para os novos empreendimentos do município, que serão aplicados a médio e longo prazo.

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Tabela 5.1: Metas para a Execução das Obras Previstas no Plano de Macrodrenagem

Bacia Investimento Local Metas para Execução

Poá

Obras de Microdrenagem R. Maria Catarina Comino Curto Prazo

Reservatório de Amortecimento Vol.: 9.000m3

Próximo ao Cemitério da Saudade Médio Prazo

Canalização do Córrego Palmital Córrego Palmital Médio Prazo

Canalização do Afluente da Rua Rio de Janeiro Rua Rio de Janeiro Médio Prazo

Reforço da travessia do Afluente da Rua Rio de

Janeiro Av. Brasil Médio Prazo

Canalização do Córrego Poá

Desde a Av. Marechal Castelo Branco até a Rua

Santa Luzia Curto Prazo

Reservatório de Amortecimento Vol.: 47.000m3

Av. São Paulo - Intercap Longo Prazo

Parque Linear I Desde a Av. São Paulo até Av. José A. Moraes Médio Prazo

Parque Linear II Desde a R. Pedro Mari até a R. João Santucci Longo Prazo

Ponte Alta Canalização do

Córrego Ponte Alta A montante da Av. Vicente

Leporace Médio Prazo

--- Investimento em Drenagem

Urbana para os Novos Empreendimentos

--- Médio e Longo Prazo

5.3 Metas para Investimento

As metas para investimento estão descritas na Tabela 5.2.

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Tabela 5.1: Metas para a Execução das Obras Previstas no Plano de Macrodrenagem

Bacia Investimento Local Metas para Execução

Poá

Obras de Microdrenagem R. Maria Catarina Comino Curto Prazo

Reservatório de Amortecimento Vol.: 9.000m3

Próximo ao Cemitério da Saudade Médio Prazo

Canalização do Córrego Palmital Córrego Palmital Médio Prazo

Canalização do Afluente da Rua Rio de Janeiro Rua Rio de Janeiro Médio Prazo

Reforço da travessia do Afluente da Rua Rio de

Janeiro Av. Brasil Médio Prazo

Canalização do Córrego Poá

Desde a Av. Marechal Castelo Branco até a Rua

Santa Luzia Curto Prazo

Reservatório de Amortecimento Vol.: 47.000m3

Av. São Paulo - Intercap Longo Prazo

Parque Linear I Desde a Av. São Paulo até Av. José A. Moraes Médio Prazo

Parque Linear II Desde a R. Pedro Mari até a R. João Santucci Longo Prazo

Ponte Alta Canalização do

Córrego Ponte Alta A montante da Av. Vicente

Leporace Médio Prazo

--- Investimento em Drenagem

Urbana para os Novos Empreendimentos

--- Médio e Longo Prazo

5.3 Metas para Investimento

As metas para investimento estão descritas na Tabela 5.2.

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Tabela 5.2: Metas para investimento – Cronograma Físico-Financeiro

Bacia Investimento Local Valor do Investimento (R$)

2015 Curto Prazo

2020 Médio Prazo

2040 Longo Prazo

Poá

Obras de Microdrenagem

R. Maria Catarina Comino

15.000,00

Reservatório de Amortecimento Vol.: 9.000m3

Próximo ao Cemitério da

Saudade 7.200.000,00

Canalização do Córrego Palmital

Córrego Palmital 2.500.000,00

Canalização do Afluente da Rua Rio

de Janeiro

Rua Rio de Janeiro 700.000,00

Reforço da travessia do Afluente da Rua

Rio de Janeiro Av. Brasil 185.000,00

Canalização do Córrego Poá

Desde a Av. Marechal Castelo

Branco até a Rua Santa

Luzia

89.000.000,00

Reservatório de Amortecimento Vol.: 47.000m3

Av. São Paulo - Intercap 37.600.000,00

Parque Linear I

Desde a Av. São Paulo até

Av. José A. Moraes

1.700.000,00

Parque Linear II

Desde a R. Pedro Mari até

a R. João Santucci

1.500.000,00

Ponte Alta

Canalização do Córrego Ponte Alta

A montante da Av. Vicente Leporace

4.000.000,00

---

Investimento em Drenagem Urbana

para os Novos Empreendimentos

--- 2.500.000,00 2.500.000,00

TOTAL 89.015.000,00 18.785.000,00 41.600.000,00

149.400.000,00

Nota: Os valores desta Tabela não incluem o BDI.

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5.4 Ações para emergências e contingências

O município de Taboão da Serra possui um histórico de inundações freqüentes que causam danos e prejuízos às estruturas públicas do município, às propriedades privadas e a saúde de seus habitantes. Ainda que sejam previstos investimentos em Obras de Macrodrenagem para a redução dos eventos de inundação, é prudente que o Município tenha um Plano de Reserva destinado a Ações para Emergências e Contingências. Assim sendo, é de extrema importância que sejam previstas medidas estruturais e não estruturais para reduzir os impactos de uma eventual inundação. Para tanto, sugere-se um Plano de Reserva no valor de 5% do investimento total previsto no Plano de Macrodrenagem Urbana, ou seja, R$7.470.000,00 que serão utilizados para ações emergenciais em caso de eventos de inundação. Geralmente, é adotado o percentual de 10% do valor total dos investimentos para o Plano de Reserva. Contudo, como estão sendo previstas diversas obras para evitar as inundações, julga-se adequado um Plano de Reserva no valor de 5% do total dos Investimentos. Como medida não estrutural, deverá ser formulado um Plano de Ação Emergencial que seja baseado na análise de riscos; na apreciação de perdas de vidas e perdas econômicas e que contemple a definição de ações corretivas para a mitigação dos riscos identificados; a criação do Sistema de Alerta e Aviso (SAA) e o plano de tomada de decisões para cada cenário adverso estudado.

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3. CÓRREGO PONTE ALTA Nas tabelas a seguir apresenta-se uma estimativa dos custos e orçamentos das soluções propostas:

INVESTIMENTOS JÁ EFETUADOS PELO MUNICÍPIO Valor (R$)

Obra em execução:

Canalização do Córrego Ponte Alta 9.600.000,00

INVESTIMENTOS FUTUROS Valor (R$)

Canalização do Córrego Ponte Alta entre a Rua Austrália e Nelson Yoshitaka ( Área 8)

4.000.000,00

TOTAL 4.000.000,00

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