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Aliana Esprita EvangØlica - Fraternidade dos Discpulos de Jesus - Difusªo do Espiritismo Religioso Ano XXX - n ” 348 Outubro/2003 Crianas Em verdade vos digo, aquele que nªo receber o Reino de Deus como uma criana, nªo entrarÆ nele. Jesus (Mc 10:15)

Crianças - digmafra.com.br

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Aliança EspíritaEvangélica -

Fraternidade dosDiscípulos de Jesus -Difusão do Espiritismo

ReligiosoAno XXX - n º 348

Outubro/2003

Crianças�Em verdade vos digo, aquele que não receber o

Reino de Deus como uma criança, não entrará nele.�Jesus (Mc 10:15)

2 O Trevo - Outubro/03

EDITORA ALIANÇA (LISTA DE PREÇOS)

EDITORA ALIANÇARua Francisca Miquelina, 259 - Bela VistaSão Paulo (SP) - Brasil - CEP 01316-000

tel. (0**11)3105-5894 - fax (0**11)3107-9704e-mail:[email protected]

A. P. BernalHISTÓRIA DO QUADRADINHO (A)Uma verdadeira aula de fraternidade e amor aprendidacom elementos geométricos para a criança aprender sedivertindo. Faixa etária 3 a 6 anos..................................10,00

DiversosFITA DE VÍDEO CASSETE: PASSES E RADIAÇÕESDemonstração dos movimentos dos passes padro-nizados descritos no livro Passes e Radiações..........20,00

DiversosVIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSOProgramas da Aliança Espírita Evangélica � Escola deAprendizes do Evangelho, Assistência Espiritual, Curso deMédiuns, Mocidades, etc ............................................18,00

DiversosCRESCENDO CANTANDO120 músicas cifradas. Brinde: 3 CD�s. .......................40,00

DiversosCURSO DE PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR INFANTO-JUVENILUma obra essencial para a preparação e reciclagem deevangelizadores, com todos os fundamentos peda-gógicos e orientações necessárias à prática na CasaEspírita........................................................................... 20,00

DiversosEVANGELIZAÇÃO INFANTIL - JARDIM A ......................36,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - JARDIM B ......................36,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO A...................30,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO B ..................30,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO C ..................28,00Programa de aulas e atividades p/Evangelização Infantil.

DiversosENTENDENDO O ESPIRITISMO / ENTENDIENDO EL ESPIRITISMO (ESPANHOL)Aulas do Curso Básico de Espiritismo.......................16,00

DiversosINICIAÇÃO ESPÍRITAConteúdo da Escola de Aprendizes do Evangelho.....22,00

Bezerra de MenezesCOMENTÁRIOS EVANGÉLICOSMensagens do espírito Bezerra de Menezes comentandopassagens evangélicas....................................................14,00

Edgard ArmondALMAS AFINS . .A afinidade espiritual através dos milênios.................12,00

Edgard ArmondAMOR E JUSTIÇAHistória de uma obsessão. Toda a trama ligando encar-nados e desencarnados. A atuação de um espírito embusca de vingança, e a cura do obsidiado.................14,00

Edgard ArmondCORTINA DO TEMPO (NA)A história de um grupo de iniciados atlantes que sobre-vivem ao afundamento da Pequena Atlântida e levamseus ensinamentos para o mundo pós-dilúvio...............12,00

Edgard ArmondDESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO /DESENVOLVIMIENTO MEDIUMNICO (ESPANHOL)A experiência do autor colocada à disposição daquelesque pretendem desenvolver a mediunidade.................8,00

Edgard ArmondDUPLA PERSONALIDADE (A)Um caso de dupla personalidade, narrado de forma ro-manceada. As duas vidas de uma jovem, hoje no Brasil eontem na Rússia.............................................................14,00

Edgard ArmondESPIRITISMO E A PROXIMA RENOVACAOColetânea de estudos doutrinários..............................18,00

Edgard ArmondENQUANTO É TEMPOColetânea de mensagens e artigos visando o aprofunda-mento de vários assuntos de ordem espiritual...........16,00

Edgard ArmondEXILADOS DA CAPELA (OS) - LOS DESTERRADOS DECAPELLA (ESPANHOL)O relato de degredo de um grupo de espíritos que vieram para o exílio terrestre. Best seller com mais de 190 milexemplares vendidos.....................................................16,00

Edgard ArmondFALANDO AO CORAÇÃO E TEXTOS SELECIONADOSColetânea de 6 obras com mensagens, instruções e orien-tações que auxiliam na transformação efetiva do HomemVelho no Homem Novo preconizado por Jesus.......14,00

Edgard ArmondGUIA DO APRENDIZManual de orientação para o aluno que ingressa no 1ºgrau da iniciação espírita.................................................5,00

Edgard ArmondGUIA DO DISCÍPULOManual de orientação para o servidor que ingressa no 3ºgrau da iniciação espírita.................................................2,00

Edgard ArmondHORA DO APOCALIPSE (A)Mensagens de espíritos de elevada hierarquia (Bezerra,

Emmanuel, Gandhi, Ismael, etc.) sobre os momentos detransição para o terceiro milênio.................................14,00

Edgard ArmondLENDO E APRENDENDO(COM ÍNDICE REMISSIVO DESEMEADURA I E II)Uma coleção de pequenas informações e instruções acer-ca da Doutrina, evolução, mediunidade, Evangelho, his-tória do pensamento religioso.....................................14,00

Edgard ArmondLIVRE-ARBÍTRIO (O)Coletânea de 3 títulos sobre a trajetória evolutiva atéconquistar a razão e o livre arbítrio ............................14,00

Edgard ArmondMARGENS DO RIO SAGRADO (ÀS)Um livro que mostra os pontos de concordância entre osensinamentos elevados do Oriente e as práticas da Dou-trina Espírita...................................................................14,00

Edgard ArmondMEDIUNIDADE /MEDIUNIDAD (ESPANHOL)Um tratado completo sobre a faculdade mediúnica, a clas-sificação de mediunidade e os métodos de desenvolvimen-to. Best-seller mais de 120.000 exemplares vendidos...20,00

Edgard ArmondMENSAGENS E INSTRUÇÕESColetânea de mensagens para servidores e discípulos emcomemorações e cerimônias........................................14,00

Edgard ArmondPASSES E RADIAÇÕES/PASES Y RADIACIONES (ESPANHOL)Um manual prático para aplicação dos métodos de curaespiritual. Best-seller com mais de 140 mil exemplaresvendidos..........................................................................18,00

Edgard ArmondPRÁTICA MEDIÚNICASeis textos abordando a prática mediúnica, evolução depesquisas e descrição dos trabalhos que podem ser reali-zados na Assistência Espiritual...................................18,00

Edgard ArmondPSIQUISMO E CROMOTERAPIAExplicações sobre os mecanismos da mente e a aplicaçãodas cores na assistência espiritual, de grande valia paramédiuns e estudiosos da mediunidade.........................10,00

Edgard ArmondREDENTOR (O) / EL REDENTOR (ESPANHOL).A vida de Jesus, desde a preparação espiritual paraencarnação do Mestre, até seu sacrifício na cruz.......17,00

Edgard ArmondRELEMBRANDO O PASSADOExperiências de trinta anos de trabalho em contato como sofrimento nos planos espiritual e físico................14,00

Edgard ArmondRELIGIÕES E FILOSOFIASSíntese das principais religiões e filosofias da Humani-dade, com destaque para o Espiritismo, na confluênciada Religião, da Ciência e da Filosofia..........................16,00

Edgard ArmondRESPONDENDO E ESCLARECENDOSeleção de mais de 300 perguntas e respostas da seção deesclarecimentos doutrinários sob o título: Esclarecendo,na década de 1970, do jornal espírita O Semeador....14,00

Edgard ArmondSALMOSAs grandes verdades espirituais, de todos os tempos, en-sinando ao homem o caminho da redenção..............14,00

Edgard ArmondSEARA DO EVANGELHOTemas selecionados de Kardec, Bezerra Cairbar, AndréLuiz, Emmanuel, Ramatis e outros espíritos com mara-

vilhosos comentários evangélicos...............................12,00

Edgard ArmondSEMEADURA I (NA)........................................................14,00SEMEADURA II (NA)......................................................14,00Uma coleção de pequenas informações e instruçõesacerca da Doutrina, evolução, mediunidade, Evangelho,história do pensamento religioso.

Edgard ArmondTIRADENTES MISSIONÁRIO E TEXTOS SELECIONADOSPoema épico sobre o aspecto espiritual da InconfidênciaMineira. Inclui ainda "Salmos" e "Pensamentos emProsa e Verso" ...............................................................12,00

Edgard ArmondVERDADES E CONCEITOS (I)........................................12,00VERDADES E CONCEITOS (II)......................................14,00Seleção de artigos contendo assuntos de alto valordoutrinário, além de mensagens de grande motivaçãodirigidas aos trabalhadores do movimento espírita.

Elizabeth MiyashiroFÁBRICA DE PENSAMENTOS (A)O que as crianças pensam sobre si mesmas? Os adultostêm capacidade de entender os pensamentos infantis?Descubra o que uma menininha pensa sobre seu própriopensar................................................................................8,00

Francisco AcquaroneBEZERRA DE MENEZES, O MÉDICO DOS POBRESUm livro sobre a vida e a obra do Dr. Bezerra, onde é re-tratado com clareza o momento histórico em que atuouo �Kardec Brasileiro�, em fins do século passado ........14,00

Ismael ArmondEDGARD ARMOND, MEU PAIA história do homem que criou as Escolas de Espi-ritismo no Brasil ...........................................................16,00

Ismael ArmondEDGARD ARMOND, UM TRABALHADOR DA SEARA ESPÍRITAA contribuição doutrinária de Armond através de suacorrespondência pessoal e mensagens diversas.........12,00

Maria Helena MattosMARCHAS E CONTRAMARCHASRomance que retrata a realidade da vida, onde o homem,por sua própria escolha, às vezes, nem sempre escolhe asenda da paz, na sua evolução espiritual ..................12,00

Maria Vendrell SpinelliUMA HISTORIA QUASE COMUMAutobiografia romanceada de uma catalã que imigra parao Brasil e faz a Escola de Aprendizes.........................20,00

Sônia M.S. OliveiraPLANETA AZULO espírito Angélica nos traz esta linda história de cida-dania, levando as crianças a meditar sobre a conservaçãoe preservação do planeta............................................. 10,00

Valentim Lorenzetti CAMINHOS DE LIBERTAÇÃOColetânea de crônicas.............................................esgotado

Eurípedes KühlRAIO X DO LIVRO ESPÍRITAIntruções e comentários sobre a produção do livro espí-rita, sob os pontos de vista doutrinário, literário e da téc-nica bibliográfica .........................................................12,00

Vladimir ÁvilaDIFERENÇAS NÃO SEPARAMMensagens mediúnicas e comentários evangélicos doEspírito Ranieri..............................................................12,00

Harpas EternasPAI CELESTE (CD)CD reunindo hinos e preces cantados pelos aprendizesdo Evangelho, além de diversas canções espíritas eespiritualistas..................................................................20,00

CONDIÇÕES DE VENDA

VALOR DA NOTA FISCAL R$ PRAZO (dias)

150,01 a 300,00 Antecipado300,01 a 600,00 30 dd

600,01 a 1.200,00 45 dd

Acima de . 1.200,01 45 dd e 60 dd

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O Trevo - Outubro/03 3

E xpediente

N

Os conceitos emitidos nos textosassinados são responsabilidade de seusautores. As colaborações enviadas, mesmoas não publicadas, não serão devolvidas. Aredação reserva o direito de publicarsomente o que estiver de acordo com a li-nha editorial de O Trevo, que visa fornecerinformações gerais sobre o movimento espí-rita, relatar o desenvovimento das ativida-des da Aliança Espírita Evangélica e auxi-liar a promover a integração entre os gru-pos. Textos, fotos, ilustrações e outras cola-borações podem ser editados ou alterados afim de serem adequados ao espaço dispo-nível ou ao objetivo do jornal. Eventuaisalterações e edição só serão submetidas aosautores se houver manifestação por escritonesse sentido ao se enviar a colaboração.

A fim de que O Trevo circule naprimeira quinzena de cada mês, serãoavaliados para publicação na próximaedição, os textos, fotos, ilustrações edemais colaborações para o jornal quechegarem à secretaria da Aliança Espí-rita Evangélica até o dia 5 do mês ante-rior. Por exemplo, serão examinados,para eventual publicação em novembro,os textos que chegarem até 5 outubro.Para a edição de dezembro, os que che-garem até 5 de novembro e, assim,sucessivamente.

E ditorial

Em diversas reuniões da Aliança, temos ouvido opiniões sobre o valor doscuidados que devemos ter com as crianças como foco principal de Evangeli-zação. Lembramos o bordão - repetido, mas sempre necessário - de que acriança é o adulto do amanhã e, portanto, construtora da humanidade do futuro.

No âmbito do Espiritismo, sabemos que Leopoldo Machado foi o res-ponsável pelo surgimento das atividades de Evangelização Infantil e MocidadeEspírita. Nos anos 30 do século passado, o genial educador teve a sensibilidadede perceber a diferença entre o perfil demográfico da população brasileira e oda massa de freqüentadores dos Centros Espíritas.

Como fiel discípulo da verdade, cruzou o território brasileiro numa cam-panha para que jovens e crianças fossem incluídos nas atividades das Casas.Quanto ao jovem, é quase lógica e natural sua aproximação da Doutrina Espí-rita, dada sua condição dinâmica e sem dogmas, onde se aliam fé e razão. Masquanto às crianças, é integral responsabilidade dos adultos aproximá-las dessesideais.

Se o conceito de reencarnação hoje é voz corrente, praticamente aceitocom naturalidade pela população em geral, também é verdade que ainda es-tamos longe da condição de mundo regenerado. Conhecer as conseqüências denossos atos, num ciclo que atravessa diversas existências tem sido insuficientepara frear os erros morais da humanidade.

É necessário trabalhar na lavoura das mentes infantis, semeando o Bempara que ele cresça e se destaque entre as ervas daninhas. Somente assim, acontribuição do Espiritismo se tornará efetiva, distanciando-se do mero esfor-ço de conversão e auxiliando definitivamente as pessoas para que sejammelhores.

Temos diversos amigos que receberam essas sementes nas primeiras aulasde Evangelização Infantil, dadas nos centros formadores do movimento daAliança, há quase 30 anos. Muitos são hoje colaboradores ativos, exempli-ficando virtudes e contribuindo com a melhoria do mundo. Hoje, nosso desafioé integrar cada vez mais as equipes de evangelizadores, para que se aliemfraternalmente, para melhor servir a um mundo em transição.

Aproveitamos ainda este espaço para refletir sobre Kardec. Nascido há199 anos, em 3 de outubro de 1804, deu testemunho como um dos mais dignosdiscípulos do Cristo. Na juventude, acompanhou o educador Pestalozzi. Devolta à França, contribuiu com o aperfeiçoamento dos métodos de ensino dopaís. Estudou e dedicou-se ao serviço voluntário de curas através domagnetismo. E deu cumprimento à missão mais importante da era moderna:tornou realidade a promessa do Consolador.

Nesse contexto, considerando que a Aliança Espírita Evangélica é umaorganização solidária e complementar da Fraternidade dos Discípulos deJesus, precisamos analisar: o que podemos fazer para melhor apoiar os novosdiscípulos do Cristo, no cumprimento de suas missões?

O Diretor Geral da Aliança

esta edição

Crianças e Allan Kardec. Para refletir...

Número 348 - Outubro de 2003

Aliança Espírita EvangélicaFraternidade dos Discípulos de JesusDifusão do Espiritismo Religioso

REDAÇÃORua Francisca Miquelina, 259 CEP 01316-000 - São Paulo (SP)Tel. (0**11) 3105-5894Fax (0**11) 3107-9704www.alianca.org.bre-mail: [email protected]

Diretor Geral da Aliança:Eduardo Miyashiro

Editoração: Thais Helena Franco (Clímax Tecnologia:www.climaxtec.com.br)

Conselho Editorial: Azamar Trinda-de, Bianca Murari, Gustavo da Silva, Maria Cândida e Miriam Gomes.

Jornalista Responsável: Rachel Añón

14 19 MocidadeCriança do começoao fim da vida

EspecialO DesenvolvimentoEspiritual da Criança

4 O Trevo - Outubro/03

D iretoria

Setorial Centro em destaque A Diretoria da Aliança reuniu-se com a Setorial Centro, da Regional SP, no dia 7 desetembro, às 9h. Trinta e seis representantes de Casas e a Coordenação Regional

estavam presentes.

Relatos dos Grupos

Centro Espírita Discípulos deJesus - Bela Vista: a Casa funcionahá 25 anos e foi inaugurada pela 7a.turma de EAE, do CEAE Genebra,em 1978. Na mesma época foi fun-dado o Albergue Noturno Lígia Jar-dim, hoje Instituto Lígia Jardim. Otrabalho funcionou na parte baixa doviaduto Pedroso, cedido em comoda-to pela PMSP e, atualmente, encon-tra-se na rua São Domingos. O Cen-tro possui quatro turmas de EAE,duas de Cursos de Médiuns e umaturma de EAE a Distância, em anda-mento. Nova turma de Curso Básicocomeça neste mês de outubro.

Na Assistência Social, o Centrocriou o Projeto Vida Nova com aten-dimento às gestantes da Bela Vista edoação de enxovais. Já se inscreve-ram profissionais, voluntários, comomédicos, nutricionistas, psicólogos edentistas.

A Assistência Espiritual ocorretodas as noites da semana, além daquarta-feira à tarde. A EvangelizaçãoInfantil teve atividade reduzida (7 a15 crianças). Início da Escola de Paisprevisto para outubro. A Mocidadeacontece aos sábados pela manhã. Alivraria está bem estruturada e commovimento expressivo.

C.E. Mensageiros de Paz e Es-perança: é filhote da 12ª EAE doC.E. Alvorecer Cristão, com seisanos de atividade. A sede na rua Ar-tur Azevedo, em Pinheiros, é aluga-da. Estão procurando sede própria,porém os custos imobiliários na re-gião são altos. A 4ª turma de Escolade Aprendizes foi iniciada recente-mente, após o Curso Básico. O Cen-tro está com a segunda turma doCurso de Médiuns e tem MocidadeEspírita. A Evangelização Infantilainda não foi implantada. SessõesDoutrinárias estão em andamento. AAssistência Espiritual tem mais de 60assistidos por semana.

Grupo Espírita Razin: a Casafoi fundada em 1972 e possui sedeprópria. Conta com 70 trabalhadoresna Assistência Espiritual, três turmasde EAE, em andamento, e um CursoBásico recém iniciado. Além de duasturmas de Curso de Médiuns e duasde Mocidade Espírita.

O trabalho de Evangelização In-fantil é realizado com 10 evangeliza-dores, que atendem de 30 a 40 crian-ças por semana. Foi iniciado em se-tembro o Coral Infanto-Juvenil, aossábados.

A Casa realiza atividades de in-tegração entre os trabalhadores (en-contros de confraternização). Dois

eventos, neste ano, foram organiza-dos pela Mocidade Espírita. O Cen-tro começa um trabalho novo deapoio aos trabalhadores através deentrevistas.

Na Assistência Social atendemaproximadamente 600 moradores derua no Parque Dom Pedro, dandoassistência médica, alimentação,apoio, mobilizando 50 voluntários.

Está para começar uma novaturma de Mocidade com três diri-gentes, sendo dois de outros grupos,que se dispuseram a colaborar. Tam-bém já formou um filhote: a Fun-dação Márcio Barone, em Parelhei-ros, zona sul de SP.

Centro Espírita AlvorecerCristão: o Centro completou 20anos em março. Começou comoposto do CVV Pinheiros. Atua emsete frentes de trabalho social: o Lardo Alvorecer Cristão (mantenedorda Casa, CVV, apoio aos moradoresde rua, albergue na rua CardealArcoverde (100 homens), alberguena Paes Leme (mais 130 pessoas),albergue "Travessia" para famílias ase iniciar no bairro, atendendo 30crianças, creche para 130 crianças eescola de ensino fundamental paramais 160).

Atuam 50 trabalhadores na As-

Tabaraci Leal - secretário da Diretoria

O Trevo - Outubro/03 5

sistência Espiritual, três turmas deEAE, Curso de Médiuns e Básicoprevistos para o início de 2004, Pré-Mocidade, Evangelização Infantilcom sete evangelizadores para aten-der 20 crianças, Escola de Pais.

O Centro inicia este mês o tra-balho de Sessões Doutrinárias. Sãotrês horários de Assistência Espiri-tual. Também fundou dois filhotes: oCEMPE e o C.E. Evangelho e Amor.

Núcleo Fraterno Samaritanos: aCasa funciona há 12 anos. PossuiEvangelização Infantil, aos sábados,com 50 crianças e 14 evangelizado-res, Escola de Pais e Pré-Mocidadecom oito alunos. A terceira turma deMocidade começa em janeiro.

Cerca de 1500 pessoas são as-sistidas na Assistência Espiritual,com 30 trabalhadores, em quatro ho-rários. O Centro possui turmas deEAE, três Cursos Básicos e dois deMédiuns.

Na Assistência Social tem oSOS Gestante com 70 mulheres e 30trabalhadores; o SOS Rua com 30trabalhadores e 800 assistidos querecebem refeição; "Alegria de Viver"para trabalhos com a terceira idade,psicólogos, assistência social; oficinade arte voltada para a terceira idade;coral; vibrações, biblioteca cir-culante, livraria.

O filhote desta Casa é o C.E.Templo da Reforma Íntima (SetorialNorte).

Centro Espírita Aprendizes doEvangelho Perdizes: possui duasturmas de Mocidade, quatro de EAE,Curso Básico com 40 alunos, Cursode Médiuns, Vibrações, três horáriosde Assistência Espiritual, atendendo180 pessoas. Atuam 80 trabalhadores.

O Centro existe há seis anos e éfilhote de duas Casas: CEAE Gene-bra e CEAC. Está em fase de con-solidação da equipe de trabalhadoresformados das turmas iniciais.

A sede é alugada, com intençãode compra. Realiza atividades pro-mocionais e recolhe donativos. Inícioda EAE a Distância programado parabreve. A sede está à disposição paraeventos da regional.

CEAE Genebra: são oito EAEs,em andamento, três Cursos de Mé-

diuns, nove horários de AssistênciaEspiritual. Realiza o SOS para po-pulação de rua, duas noites por se-mana.

Há um grupo mediúnico espe-cífico para a assistência infantil, qua-tro turmas de Mocidade Espírita, co-ral e Curso de Expositores. A sede éalugada, mas com projeto de aqui-sição. Possui biblioteca circulante.

Há equipes atuando na reformado estatuto da Casa. O trabalho deAssistência Espiritual está sendo re-visto. O trabalho mais marcante foi acriação de várias Casas, filhotes.

Centro Espírita Discípulos deJesus - Paraíso: em setembro, a Ca-sa completa quatro anos de atividadee foi instalada neste bairro após umlevantamento prévio de lugares emSP. A sede é pequena para o númerode assistidos (cerca de 150), masbusca outro local para acomodação.

Possui Curso Básico com 60alunos, Assistência Espiritual quatrodias por semana, Vibrações, Samari-tanos, três turmas de EAE, cominício da quarta em breve.

Centro Espírita Vinha de Luz:filhote do CEAE Genebra, o Centrofica na região do Pari. A sede eraalugada, mas hoje está em regime decomodato. Possui 20 trabalhadores,Assistência Espiritual às terças esextas-feiras, Samaritanos à Distân-cia, Evangelização Infantil com 20crianças e quatro evangelizadores,além da Escola de Pais.

Três EAEs estão em andamento,Curso de Médiuns e MocidadeEspírita. Na Assistência Social dis-tribui cesta básica e já realizou tra-balho com Curso Básico, na peniten-ciária do Carandiru (hoje desativado).

Ausentes

Não puderam estar presentes ascasas Monte das Oliveiras, Caminhoda Redenção, CEAE Brusque eCEAE Curitiba.

A coordenação da Setorial co-mentou sobre o apoio aos grupos defora de SP. Uma reunião no início de2003 foi realizada em Brusque. Apróxima deve ser em outubro, emCuritiba, mas há problema de agen-damento de datas.

Conselheiros

Estavam presentes as CasasConselheiras titulares: CEAE Gene-bra, G.E. Razin e CEAE Perdizes.Ainda não receberam contato deconselheiro: Razin, CEMPE, Sama-ritanos, CEDJ, CEDJ Paraíso.

A diretoria esclareceu qual é opapel do conselheiro e os seus com--promissos para contato com os gru-pos apoiados. Também foi comenta-da a oportunidade da elaboração do"manual do conselheiro", com indi-cativos para o ideal a ser alcançadonesta frente de trabalho.

FDJ

Os dirigentes de Casas e de tra-balhos foram convidados a incenti-var e facilitar a participação dos dis-cípulos nos Encontros para fortaleci-mento e para reavivar a chama do ideal.

RGA

A proposta de designar respon-sáveis pela organização e incentivo àparticipação, por regional e setorial,foi apresentada pelo coordenadorRicardo Rodrigues. Até o momento,ele não recebeu os nomes dos res-ponsáveis pelo trabalho nas Casas daSetorial Centro. Também aproveitoupara falar sobre o papel desse vo-luntário.

Há necessidade de se obter da-dos sobre o potencial de oferta dehospedagem para companheiros deoutras regionais. Há necessidade demontar uma estrutura para receber osvalores das inscrições, inclusive comparcelamento. Além disso, é neces-sário aproveitar as reuniões internas

6 O Trevo - Outubro/03

e ventos em cada grupo para motivara presença dos alunos de Escola deAprendizes e Mocidade. O [email protected] foi criado paratirar dúvidas e dar sugestões.

As reuniões do grupo acontecemno último sábado de cada mês, às 9h,na Editora Aliança.

Cadastros dos GA's

Foi solicitada atualização das fi-chas de cadastro dos grupos da Setorial.

O Trevo

Comentou-se sobre a integraçãode alunos e trabalhadores com o idealde Aliança, através do acesso aojornal O Trevo, que é especialmenteimportante no esforço de união e uni-formidade no movimento da Aliança,em todos os grupos e regionais.

Evangelização Infantil

Os grupos têm se reunido paraimplementar o trabalho nas Casas,onde não existe Evangelização. Nosencontros para troca de experiências,levantam-se problemas e soluçõespara a superação de dificuldades. Po-rém, no caso das Casas desta setorial,não há notícias sobre atividades da área.

O companheiro Gustavo sugeriuuma forma de incentivar: perguntaraos trabalhadores da E.I sobre as no-vidades, interessando-se se têm rece-bido notícias, seja através do O Tre-vo, seja através de reuniões.

Por exemplo, Escola de Pais,que é uma atividade fundamental, emdeterminada regional do interior deSP, ainda não estava implantada emnenhum grupo. A união de esforços

dos responsáveis dos diversos gruposviabilizou um plano piloto que re-solveu essa questão de maneira muitointeressante.

A integração é fundamental. Ameta é fazer com que as atividades deintegração ao nível de Aliança nessaárea se auto-sustentem e dispensem aexistência de uma Diretoria de Evan-gelização Infantil. Há dois projetossendo concluídos: a Escola de Pais eo programa da Pré-Mocidade.

Mocidade Espírita

Esforços atualmente desenvolvi-dos se concentram no aperfeiçoa-mento do programa, nos Encontrosde Mocidade e no Encontro de Diri-gentes, que estava sendo realizado naRegional ABC, naquele final desemana de 6 e 7 de setembro.

FASEP

Adalberto, da Regional LitoralSul, apresentou a situação do FASEP- Fundo para Aquisição de Sedes Pró-prias para os centros espíritas. Lem-brou da pesquisa, mencionada peloAlamar Régis, na RGA, publicada narevista Visão Espírita, sobre o cres-cimento da religião espírita no Brasil,bem como o perfil econômico típicodo espírita brasileiro, que contrastacom a situação material das casas.

Ele ainda citou o lema "Confra-ternizar para Melhor Servir" e oprincipal recurso em nossos grupos, oprograma da EAE, que busca mora-lização das criaturas através do pro-cesso de reforma íntima para concluirque há condições para compreensãodo ideal de confraternização, o des-prendimento do "eu" em benefício dosemelhante.

Disse ainda que há notícias dediversos grupos que param suas ati-vidades por falta de recursos. Apre-sentou o princípio da proposta que éo de compartilhar os esforços de quemtem melhores condições, com aque-les grupos que atravessam maioresdificuldades. Lembrando a propostade Bezerra na última RGA: "ousem,sejam ousados".

No O Trevo de agosto de 2002há uma matéria esclarecedora sobre o

funcionamento do FASEP. O compa-nheiro Diógenes lembrou que, háquase 20 anos, os centros da zonanorte de São Paulo auxiliaram umdos grupos a pagar seu aluguel, paraevitar o fechamento. Hoje o grupoestá solidamente estabelecido, de-monstrando nosso potencial de au-xílio mútuo.

Apoio ao Exterior

Como se encontram nossos com-panheiros que, em localidades dis-tantes, buscam recursos para manterum programa organizado de ativida-des públicas em benefício do seme-lhante? O grupo de Apoio ao Exte-rior, tem oferecido ajuda por meio devibrações, auxílio para exames espi-rituais à distância. Por exemplo, háuma turma de 22 alunos na Alema-nha. Recentemente foram procuradospor mais 11 pessoas.

O grupo "Os Mensageiros" estábuscando oferecer mensagens. Trei-namento para dirigentes à distância,habilitando-os inclusive para assumira maior parte das aulas como expo-sitores também.

Há início do trabalho de Moci-dade a Distância, cartilha de entre-vistadores, esclarecimentos sobre ospontos básicos do programa da AEE,sobre as atividades do CVV, remessade livros, trabalho de tradução delivros textos. Esse trabalho tem sidomuito útil para as localidades dis-tantes em nosso país também. Apoiorealizado pelo site da Aliança.

EAE a Distância

O trabalho tem se realizado maisamplamente nos grupos da Aliança.Foi mencionado que no domingoseguinte à reunião haveria um cursopara direção de EAE a distância.

Referências para aulas

Nos últimos 18 meses, as reu-niões de diretoria foram acompanha-das de encontros com os expositorespara desenvolver um trabalho de pes-quisa para elaboração de nova ediçãodo "Referências para Aulas", com asobras de Edgard Armond.

O Trevo - Outubro/03 7

Planejamento Estratégico

Você pode enviar uma mensagem aos grupos encarregadosde elaborar projetos. É só usar o endereço eletrônico:

[email protected]

CalendárioDiretoria da Aliança 2004Data Local/evento

04 de janeiro Capital-SP / Setorial Sul

01 de fevereiro Centro Oeste21 a 24 de fevereiro RGA - Reunião

Geral da Aliança

07 de março ABC21 de março CGI 04 de abril Capital-SP/

Setorial Leste

02 de maio Litoral Sul

06 de junho Minas Gerais20 de junho CGI 04 de julho Ribeirão Preto

01 de agosto Capital-SP / Setorial Norte

04 a 07 de setembro Extremo Sul

19 de setembro CGI 03 de outubro Sorocaba

30 a 02 de novembro Argentina

05 de dezembro Capital-SP / Setorial Oeste

12 de dezembro CGI

Reuniões do Conselho de GruposIntegrrados (CGI) são realizadas naEditora Aliança ( R. Franscisca Mi-quelina, 259, São Paulo), às 8h30.

Reuniões da Diretoria são reali-zadas às 9h, salvo quando fora doEstado de São Paulo.

R GANós e a RGA 2004

Ubiratan Vianna Barros - F.E. Paulo e EstevãoApós uma reunião em que tivemos a oportunidade de trocar idéias e

novas propostas para melhorarmos a nossa próxima RGA, sentimos o quantoé importante a participação de cada um para que o evento torne-se ummomento sublime de fraternidade e aprendizado.

A RGA 2004 está se aproximando, e com ela vem um sentimento paraque cada trabalhador participe, sendo uma oportunidade de estarmosfortalecendo e aperfeiçoando os nossos vínculos de amizade e laçosespirituais.

A sigla RGA não significa somente Reunião Geral da Aliança, ela vaimuito além. Podemos dizer que é o Reencontro de Grandes Amigos, e nadamelhor do que um encontro para trocarmos experiências como forma deaprendizado.

Solidariedade, Fraternidade, Amor e Descontração são alguns dosingredientes que estão sempre presentes nos módulos temáticos. As plenáriassão imantadas pelo envolvimento espiritual e de responsabilidade, onde todosos trabalhadores se entrelaçam nos mais puros sentimentos de elevação.

Serão novamente quatro dias de intensa harmonia e aprendizado, ondeas equipes espirituais estarão nos acobertando e formando esse maravilhosoelo entre os dois planos.

Por isso companheiros, convido todos a participarem desse momentosublime, um oásis que nos fortalece para seguirmos em nossas lutas habituais.

Muita paz!

Foi solicitado ao CEAE Gene-bra que realize a consolidação das in-formações dos expositores da Se-torial Centro e envie a contribuiçãoda Setorial para a elaboração destaobra, para superar o desconhecimen-to dos escritos de Armond.

CONVOCAÇÃOAssembléia Geral Extraordinária

Ficam convocados todos os Grupos Integrados da AliançaEspírita Evangélica para a AGI extraordinária a se realizar em15 de novembro de 2003, às 14h30 (1ª chamada) e 15h (2ªchamada), à rua Francisca Miquelina, 259, São Paulo - SP, coma seguinte ordem do dia:

l Aprovar nova redação do estatuto da Aliança EspíritaEvangélica.

O Diretor Geral da Aliança.

8 O Trevo - Outubro/03

E AEDComo funciona a Escola a Distância?

As Escolas de Aprendizes doEvangelho são, com certeza, uma dasgrandes esperanças do plano espiri-tual para auxiliar o nosso planeta nasua necessária transformação para ummundo mais fraterno. Essa transfor-mação começa no íntimo de cada um,através da reforma interior. Pelas ati-tudes, conduta e vivência cristã, oaprendiz do Evangelho vai operando,também, uma transformação nas pes-soas à sua volta. Silenciosamente, po-rém de forma eficaz, já que o exemploé a grande arma dessa mudança.

Quantos de nós já tivemos a opor-tunidade de conhecer várias pessoasque chegaram até nossas Casas Espí-ritas em situações desesperadoras,banhadas em lágrimas. Lá os entre-vistadores e trabalhadores, envolvi-dos num clima de compaixão e empa-tia, fazem todo esforço para auxiliá-las dentro das possibilidades e dosmeios que a Casa oferece.

E quantos de nós já verificamos,felizes, a consolação que a Doutrinapossibilita, quando vemos essas mes-mas pessoas, após algumas semanas,saindo das Casas Espíritas mais for-tes, confiantes, tocadas pela DoutrinaCristã, e assim tendo outra visão dasdificuldades que surgem à sua frente.

Surpreendemo-nos mais aindaquando vemos essas pessoas na Es-cola de Aprendizes, timidamente noinício, quase sem se pronunciar. Eapós a conclusão, tornam-se dirigen-tes orientando, falando para multi-dões ou assumindo a direção de Ca-sas, creches, auxiliando e amparandofamiliares e ainda se desdobrando emações sociais de caridade junto à po-pulação carente: seja entregando umapequena cesta básica ou envolvendo-se em ações que atendam várias fa-mílias.

Enfim, tal qual os apóstolos deJesus, que inicialmente eram pessoasdedicadas somente à pesca e à sobre-vivência. Mas após alguns anos, juntoaos ensinamentos do Mestre, trans-formaram-se intimamente e levaramo consolo e amparo aos outros. Ve-mos diariamente esse mesmo "mila-gre", acontecendo com essas pessoas,

ex-assistidos, graças à vivência cristãoferecida pelas Escolas de Aprendi-zes do Evangelho. Temos assim, a ca-da dia, a confirmação da importânciadessa escola bendita trazida pelo pla-no espiritual superior, por meio deEdgard Armond.

Como foi dito, vemos essa trans-formação nas pessoas que adentramnossas Casas. E aquelas que não che-garam até o centro? E aquelas queestão sofrendo as mesmas dores, asmesmas angústias, mas que por al-gum motivo não podem ir ao centroespírita, seja porque estão impedidasde se locomover ou porque não hácentros espíritas em suas cidades?Nunca terão a oportunidade de co-nhecer essa Escola? Muitas pessoasque participam das escolas, e têm pa-rentes em cidades afastadas, gosta-riam de levar a Escola até eles...

Apesar de todos os trabalhos quenossas Casas fazem em favor do pró-ximo, não podemos nos esquecer des-ses irmãos que não chegaram até nos-sa porta. Assim, as EAEs não podemficar restritas às paredes dos nossoscentros, elas devem chegar até essaspessoas, como aliás já foi previsto porEdgard Armond, no Guia do Apren-diz, capítulo 6. E o programa da Alian-ça oferece essa oportunidade, atravésdas Escolas a Distância, conforme es-tá no livro Vivência do EspiritismoReligioso.

Diógenes Lima de Camargo - Regional SP/Capital

Se você é um dirigente ou mes-mo um trabalhador da Casa Espírita,talvez se pergunte: mas como fun-ciona a EAE a Distância?

Exatamente igual à Escola emsala de aula: com abertura, prepara-ção, preces, o mesmo programa, osmesmo livros, a caderneta, avaliação,etc. Se na aula, em sala, os alunosadentram semanalmente o centro, naEscola a Distância, são as cartas queentram na sala de aula.

Para cada aula da EAE a Distân-cia é enviado ao aluno uma folha comperguntas, que ele deve responder ba-seado nos livros da Escola. Tambémsão enviadas várias orientações do di-rigente, que são as mesmas que osdirigentes fazem aos seus alunos emsala. Além disso, cada aluno recebeuma carta específica.

Portanto, no período de uma horae meia, que é o mesmo da Escola emsala, o dirigente - ou os dirigentes - iráabrir essas cartas vindas do correio oudo e-mail (alguns alunos fazem por e-mail, principalmente do exterior), lê-las, responder às dúvidas, fazer asorientações devidas, preparar a remes-sa da próxima aula. Abrir outra carta,e repetir o processo.

Tem também o secretário, com asmesmas tarefas do secretário em sala.Faz parte da equipe um coordenadorgeral do trabalho, que poderá ser ou-tro dirigente com mais uma turma.

Mas como se inicia o processo?Como as pessoas se matriculam? Assolicitações chegam por carta, por te-lefone, pela internet. Assim que sãorecebidas, encaminha-se para a co-missão da Escola a Distância, que temo cadastro dos dirigentes. A comissãoconsulta os dirigentes, verifica a dis-ponibilidade de cada um e encaminhaa carta. Esse dirigente irá responder àcarta enviando todas as informaçõespara a pessoa interessada, juntamentecom a ficha de matrícula, iniciandonaturalmente pelo Curso Básico.

Assim, caro amigo, se você é umdirigente de EAE não se restrinja àsua sala de aula, abrace uma turma àdistância. Se você é presidente de Ca-sa Espírita ou diretor de estudos esti-

Vemos uma grandetransformação nas pessoas

que freqüentam as EAEs nasnossas Casas. Mas e aquelas

que não chegaram até ocentro? E aquelas que estãosofrendo as mesmas dores,as mesmas angústias, masque por algum motivo nãopodem ir ao Casa Espírita?

As que estão impedidas de selocomover ou as que moram

em locais onde não hácentros espíritas? Será que

essas pessoas nunca terão aoportunidade de conhecer

a Escola?

O Trevo - Outubro/03 9

mule a formação desse trabalho naCasa, tão importante e necessárioquanto todos os outros trabalhos quesua Casa já executa. Se você é umtrabalhador e não faz parte da dire-toria, consulte-os sobre isso, ponha-se à disposição para ajudar.

Lembrem-se. Aqueles que che-gam às Casas Espíritas já têm o be-nefício do atendimento pessoal, mase aqueles que estão longe, impossibi-litados, cuja dor, pode ser ainda maispujante pela circunstância de nãoterem aonde buscar ajuda?

Se você quiser saber mais deta-lhes sobre como montar o trabalho,materiais necessários, etc, entre emcontato. A comissão tem um Cursode Dirigentes de EAE a Distância,que já foi dado em várias Regionais,e também na RGA. Procure-nos!Ajude-nos a ajudar.

Informações sobre a Escola deAprendizes do Evangelho a Distân-cia, tanto para dirigentes, quanto pa-ra quem quiser:www.alianca.org.bre-mail: alianç[email protected]: 0800-110-164.

Uma carta vinda de longeMeus amigos queridos. Muita paz nos seus corações.Gostaria de expor a todos vocês da Aliança - grupo de apoio ao Exterior

- os meus mais profundos e sinceros agradecimentos. Desde que começamosa trocar informações, tenho crescido muito nos meus humildes conhecimen-tos e tenho passado muita energia ao grupo com o qual trabalho. Agradeçoimensamente por todos os livros enviados. Para nós, que estamos longe doBrasil, é muito difícil adquirir o material apropriado para os nossos estudos.Mas com a ajuda que temos recebido de vocês, nossos dias de trabalho fi-caram mais fáceis. Só nos resta esperar o momento certo, em que a Aliançacomeçará a editar livros também em inglês. Aí, então, será perfeito. Sei queesse dia não está muito longe, visto que a necessidade de divulgação daDoutrina está atravessando vários continentes.

Gostaria também de expressar a minha mais profunda gratidão e admi-ração por esse escritor que eu não conhecia muito, Edgard Armond, e queveio modificar para melhor as formas e meios até então aplicados para odesenvolvimento da Mediunidade. Confesso que não sabia muito dele a nãoser pela obra "Exilados de Capela", que li já há algum tempo, mas os livrosque vocês me enviaram (Mediunidade - Desenvolvimento Mediúnico ePsiquismo e Cromoterapia) iluminaram o meu espírito. Desde a nossa pri-meira reunião estou exercitando meus companheiros para melhorar o com-portamento e as vibrações antes do início dos trabalhos. A Patrícia, um dia,disse que o nosso trabalho é de formiguinha, cada dia um passo, cada dia umpouquinho... É assim que estamos caminhando. A única diferença é que eujá não me sinto mais tão sozinha e desamparada, agora eu tenho vocês, meusamigos com quem eu sei que poderei contar sempre.

Que Jesus os ilumine e os ajude a abrir sempre mais caminhos. Fiquem com Deus

AuroraDirigentes do "Paul and Stephen Spiritist Group", em Melbourne, na Austrália.

R egionais

Regional Capital faz reciclagem anualCarlos Parada - Secretário da Regional Capital / SP

A Regional Capital/SP realizouno dia 14 de setembro, na PastoralSanta Fé, em São Paulo, a sua Reci-clagem Geral anual.

Com a presença de mais de 550pessoas, em ambiente totalmente fra-terno e coberto de amparo espiritual,o dia iniciou-se em clima de total har-monia em uma plenária com a emo-ção envolvendo todos os presentes.

A elevação espiritual, prece dosaprendizes e vibrações, a espirituali-dade tocou cada coração com a pala-vra "felicidade", expressando-se felizpor estarem tantos companheiros

juntos e irmanados em um só objeti-vo, naquele dia.

Após a plenária todos se dirigi-ram aos módulos de trabalho. Assimdistribuídos e coordenados: Mediu-nidade (Setorial Norte), MocidadeEspírita (Equipe de Mocidade da Re-gional), Evangelização Infantil (Se-torial Sul), Escola de Aprendizes doEvangelho a Distância (Equipe deEAED da Regional), AssistênciaEspiritual (Setorial Oeste), FDJ(Diretoria de FDJ), Escola de Apren-dizes do Evangelho (SetorialCentro) e Liderança (Setorial Leste).

Encerradas as atividades do pe-ríodo da manhã, o refeitório recebeuos companheiros com um deliciosoalmoço preparado carinhosamente pe-la equipe de cozinha da Pastoral San-ta Fé. O tempo foi ricamente apro-veitado para conversas, troca deidéias, para rever amigos, etc. Devolta aos trabalhos, a parte da tardeculminou com a plenária de encer-ramento, coberta de luz e vibraçõespor parte das equipes desencarnadas.

A Mocidade alegrou os coraçõescom belas canções, levantando lite-ralmente a platéia das cadeiras e em

10 O Trevo - Outubro/03

total ambiente de alegria e descontra-ção todos, felizes, entoavam as can-ções edificantes junto com os anima-dos jovens.

O Coordenador Regional, Dió-genes, relembrou a Reciclagem de2002, o compromisso da Pátria doEvangelho e a força que todos deve-mos dedicar à Escola de Aprendizesa Distância, levando assim os ideaisde Aliança aos quatro cantos domundo. O companheiro Ricardolembrou o compromisso com para aRGA 2004.

Ao final, a coordenadora de Mo-cidade da Regional, Thais, aplicouuma rápida dinâmica que permitiuuma troca sincera de abraços de to-dos os presentes. Feita a prece finaltodos entoaram o Hino da Aliança ecalmamente todos retornaram aosseus lares com o coração cheio deesperanças, idéias e disposição, de�Confraternizar para Melhor Servir.�

Entendemos que o evento foium sucesso, visto que os participan-tes responderam um questionário deavaliação: 86,5% consideraram a re-ciclagem como ótima/boa, 12,4%não opinaram e apenas 1,1% acha-ram regular.

PreletoresO "Curso de Formação e Apri-

moramento de Expositores e Prele-tores Espíritas" concluiu mais umaturma no último dia 5 de setembro.Os companheiros aprovados foram:l Ana Cristina Alves Vieira Estevesdos Santos - CEAE Santana

l Aracy de Oliveira Souza - C.E. Je-sus de Nazaré

l Dargelan Rinco - C.E. Jesus deNazaré

l Elisângela Salgado S. Maia - C.E.Jesus de Nazaré

l Félix E.dos Santos - CEAE Santanal Luciane A. Fernandes - C.A. Abri-

go do Caminho l Luíza Antunes da Silva - C.E. Je-

sus de Nazaré l Marcelo Ricardo de Jesus - C.A.

Abrigo do Caminho l Neusa Maria Ferreira - C.E. Jesus

de Nazaré l Sérgio Pedroso Ramos Filho - C.E.

Alvorescer Cristão l Sônia Regina de Almeida - C.E. Jesus de

Nazarél Como reciclagem e secretaria: Eliane F.

de Oliveira

Nova colaboradoraA Renata, do CEAE Genebra, é

a mais nova colaboradora da Re-gional Capital, ficando responsávelpelo atendimento da Secretaria todosos dias da semana das 14h às 18h, eaos sábados das 9h às 12h.

O e-mail permanece o [email protected]

CampinasA Regional informa a inscrição

do Centro Espírita Luz no Caminho,da cidade de Jaguariúna (interior de

Extremo-SulII Encontro Espírita Rio-grandino.

O Centro Espírita Paulo deTarso, da cidade do Rio Grande -RS, estará realizando, no dia 19de outubro, o II Encontro EspíritaRio-grandino. O evento tem porfinalidade promover a integraçãoe união entre espíritas de diversascasas e simpatizantes da doutrina,divulgar o espiritismo e propiciara busca do conhecimento, da re-flexão e do crescimento espiritual.

O encontro abordará temascomo: causas e efeitos daviolência, alcoolismo e tabagismo- uma reflexão biopsicoespiritual,auto-conhecimento, depressão, leide Causa e Efeito, interação e Leido Amor.

Os temas serão desenvolvi-dos através de palestras e mesaredonda com a participação daplatéia com perguntas direciona-das aos palestrantes. Mais umaEscola de Aprendizes do Evan-gelho começou no dia 3 de setem-bro à tarde. Esperamos mais umavez abrirmos corações que pos-sam distribuir flores na cami-nhada rumo a "Aliança do Fu-turo".

(Leonor Renon - RegionalExtremo-Sul)

Ribeirão PretoA Regional realizou no dia 19

de julho a cerimônia de ingresso naFDJ, que contou ainda com a pre-sença de alunos de cinco turmas, quepassaram para o Grau de Servidor.

Recado ao comandante ArmondReceba o nosso carinho e res-

peito. É com muita felicidade quemais uma vez, em nossa Regional, es-tamos realizando o ingresso de com-panheiros na FDJ. Alegremente, nósestamos te dizendo que tudo que vo-cê procurou transmitir vem iluminan-do e fortalecendo cada vez maiscorações. Através de seu ideal e dasua coragem, nós estamos recebendoa alegria e a exemplificação de queas Escolas de Aprendizes do Evange-lho poderão vir a ser a força queimpulsionará a luz do Evangelho emnossa pátria, neste século que seinicia. Que Deus o abençõe e queestes novos discípulos tenham emseus corações o desejo de exempli-ficar uma de suas mais belas de-finições: Discípulo de Jesus é aqueleque se sublimou na glória de servir.

Os novos discípulos sãoAntônio Miranda VieiraAna Maria Constantini SilvaBeatrice Belnik PrellwitzBolívar Ribeiro JúniorDulce H. P. do CarmoFrancisco RighiniGislene BaptistussiHilda Rucian RuizLaurici Malta Luiz VieiraMaria A. S. dos Santos (Bia)Maria José M. RighiniMaria Stella P. de OlivieraMariza Lopes de FariaMário José da SilvaMarlene Aparecida dos SantosNeide de Oliveira BonissiNeuza Maria LorençatoValdenir Luiz dos SantosWladimir de O e Souza

Também fizeram a passagempara o Grau de Servidor, os alunos da26ª turma do CEAE Machado de As-sis, 4ª do CEAE Jardim ProcópioFerreira, 1ª da S.E. Esperança noAmanhã, 4ª do C.E. Maria Lídia e14ª do CEAE Simioni.

O Trevo - Outubro/03 11

V isitas

A representante da casa conselheira, MíriamTavares, foi recebida entre os dias 27 e 30 de julho peloscompanheiros de Curitiba (PR).

A reunião com os representantes do grupo visitado,no dia 30, contou com a presença de Tacir Joaquim DiasTeixeira Alves, Nilza Alves, Holiene Fonseca e CíntiaAlves.

O Grupoestá bastanteativo. Nosúltimos mesesconstruiu einaugurou umespaço própriopara arealização dasatividades deEvangelizaçãoInfantil, salas

de aulas, com espaço para estudos e sanitários própriospara meninos e meninas.

Há sete turmas de EAE em andamento, uma deMédiuns e uma de Curso Básico. Estão em formação

CEAE Curitiba recebe visita de conselheira do C.E. Discípulos de Jesus grupos me-diúnicos para arealização deExames Espiri-tuais. Os cole-giados tem reu-niões mensais,onde recebemo r i e n t a ç õ e sgerais dosmentores paraas atividadesdas casas.

O grupo se preocupou com a ausência da Mocidade nareunião, pois acreditam que os jovens seja fundamentaispara o desenvolvimento do centro espírita.

A promoção do Café Colonial, entre outras atividades,para arrecadação de fundos permitiu a compra da sedeprópria e realizar melhorias na Casa. Também promovemum importante trabalho em comunidades carentes, atravésdas Caravanas de Evangelização e Auxílio.

A representante teve a oportunidade de participar deum belo Café Colonial, realizado no dia 27 de julho.

(Míriam Tavares)

A visita do conselho pelo CEDJ ao CEAE-Brusque(Santa Catarina) foi realizada por ocasião da reunião daSetorial Norte/Regional Capital naquela casa, comoforma de aproveitar a oportunidade de estarmos lá reuni-dos.

Os assuntos tratados foram de grande valia e ajudapara o conselheiro. Com conhecimento da pauta daRegional, ficou mais fácil ajudar e esclarecer asdificuldades enfrentadas pelos dirigentes desta Casa Es-pírita.

Ficou decidido que a comunicação com a setorial eo conselho será feito por e-mail.

O CEAE-Brusque foi fundado em 28 de abril de1997. A 4ª turma de EAE, que está no terceiro ano da es-cola, funciona às segundas-feiras. O Curso de médiuns éministrado às quartas-feiras, Curso Básico às sextas-feiras, e Mocidade nas tardes de sábado. As vibraçõescoletivas acontecem às quintas-feiras, às 19h30, às terça,na parte da noite, o atendimento da AssistênciaEspiritual.

No primeiro domingo de cada mês, os alunos dasescolas e cursos realizam a Caravana de auxílio.

O grupo trabalha com dificuldade face à falta derecursos humanos e materiais. Para ajudar namanutenção do centro, uma vez por mês promovem umanoite da pizza.

Outra grande dificuldade é a falta de expositores edirigentes para as escolas de Aprendizes e de Médiuns.

CEAE Brusque

Mesmo diante desse quadro, o grupo cresceu bas-tante.Está bem instalado na cidade, resolveu os problemas

burocráticos de re-gistro e já estádando suporte paraum novo centroque se formou emBlumenau -o Gru-po SocorristaBezerra deMenezes -implantado peloscasais Flávio e

Pilar, Robson e Carla. Nesta fase, eles prestam atendimentoà pessoas carentes e doentes em geral. Às terças e sextas-feiras são feitas as vibrações para esta nova frente de traba-lho.

Finalizando, a Casa segue os padrões de trabalho daAliança, cumprindo a proposta de programa, adequando aescassez de recursos, sem perder de vista o ideal. Tantodirigentes como trabalhadores participam ativamente dasreuniões.

Que Jesus os auxilie sempre no crescimento espirituale material para que dali saiam servidores abnegados à causade Cristo, exemplificando Paulo de Tarso.

(Sônia Regina do Nascimento)

12 O Trevo - Outubro/03

A rtigos

Não concebo o espiritismo sem Jesus

Nestes tempos de transição efundamentalismo político, religiosoe social, vemos o quanto a mensa-gem da Lei do Amor Fraterno, en-sinada e vivenciada por Jesus Cristo,tem de ser bem compreendida e co-locada em prática.

No seio das instituições de to-dos os matizes o homem, centelhadivina, está se tornando mera má-quina acumuladora de 'conhecimen-tos' facilmente descartáveis, vítimadas facilidades tecnológicas e daspermissividades que ele mesmocriou, apenas margeando o velhoideal humanitário de igualdade,liberdade e fraternidade.

Sabemos que tudo isso é prove-niente das leis cármicas, de ação ereação e os homens, fadados aosseus destinos angelicais, necessitamde experiências que o façam desco-brir e valorizar o ser interior melho-rando pensamentos, palavras e ações,sempre em benefício da humanida-de. Humanidade que já sabemos, es-tá sendo selecionada espiritualmentepara o advento de um plano regene-rativo e não mais de expiações eprovas.

O Espiritismo veio com a mis-são de mostrar aos homens as LeisDivinas, conforme consta nas per-guntas e respostas números 614 a919 de O Livro dos Espíritos, deKardec, quais sejam: a Lei do AmorFraterno, a Lei da Evolução, a Leida Justiça, a Lei do Trabalho...

Querer conceber os ensinamen-tos codificados por Allan Kardecsem termos interiorizado, antes, osensinamentos de Jesus, é continuarcaminhando no escuro, sem direção,sem porto e sem âncora segura nestecais que é a nossa atual reencarnação!

Como? Nós, espíritas, tentare-mos vivenciar os postulados daDoutrina Espírita sem amadureci-

mento absoluto sobre a reencarna-ção, a imortalidade, o tempo, a eter-nidade... Sem termos um mínimo desensibilidade a respeito da ReformaÍntima para o melhor, por amor a Je-sus e não por intelectualismos, naluta para nos libertarmos das facili-dades do mundanismo irresponsá-vel, compreendendo que a caridadepura, o amor fraterno são a garantiada nossa evolução!

Jesus Cristo é a base mais in-tensa e atuante na humanidade. Separássemos para pensar no que nósestamos passando neste mundo dehoje, veríamos que é simplesmente afalta da prática consciente do Evan-gelho de Jesus Cristo, com-plementado pelo Espiritismo.

Vale salientar o preceito da Leido Dever bem cumprido, com asafirmações do Espírito Lázaro, em1863: "O dever principia sempre,para cada um de vós, do ponto emque ameaçais a felicidade ou a tran-qüilidade do vosso próximo; acabano limite que não desejais ninguémtransponha com relação a vós.' In,Evangelho segundo o Espiritismo,Allan Kardec, Capítulo XVII, 51ªEdição Feb.

E o que é ameaçar a felicidadee a tranqüilidade de alguém? É nãoobedecer as Leis Divinas! (Verpergunta nº 614 de O Livro dos Es-píritos).

A pessoa que procura a reformaíntima (para o melhor) dos seus ve-lhos hábitos, que trabalha em prol desua evangelização consciente e ra-cional, aceitando o Cristo internoque temos em nós e, através do usoda sua Caderneta Pessoal, onde rela-ta e controla seus avanços e recuos,seus testemunhos e conquistas mo-rais, espirituais, prática da caridadepura, pode-se afirmar que está nobom caminho!

Kadú Guariente - CEAE-Genebra

Pindamonhangaba No dia 17 de agosto, nós do

G.E.Redentor fomos a Pindamonhan-gaba (Vale do Paraíba/SP) como casaconselheira, cuja proposta é de levarapoio às casas, aprendermos com elase passamos nossa experiência. Emcinco trabalhadores, fomos recebidosno período da manhã no Grupo Es-pírita Paulo de Tarso por 11 compa-nheiros, quatro da própria casa - Be-nedita Cuba, Terezinha Chaves Lo-pes, Clóvis San Martin, André Mo-desto-, e outros sete representando ca-sas da região: Vicente Passos Mar-condes, do C.E. Vicente de Paulo,Paulo José de Palmas, Maria Ap. Vi-tale Cabral, do C.E. Melo Morais,Luidi Martins Kataoka, Agenor Pe-reira Brito, Alexandra Andrade Car-valho, Francisco Paulo de Carvalho,do C.E. Luz no Caminho,

O dia foi proveitoso, trocandoexperiências da doutrina na região,conversando sobre nossa proposta deapoio, de fazer chegar até a casa as in-formações do conselho e para o gruposentir que estão na reunião através dacasa que os apóia. Sentimos um laçode amizade se fortalecendo, e atravésdo O Trevo queremos reforçar oabraço em todos.

À tarde estivemos no Centro Es-pírita Bezerra de Menezes onde maistrabalhadores nos aguardavam. Tam-bém fortalecemos o trabalho de Con-selho perante as casas, destacando-osempre como mais um canal de inte-gração entre os grupos da Aliança,pois são várias as dificuldades, comoa distância, ausência de informaçãodas reuniões, mas acima de tudo quecomentamos é muito bom confra-ternizar. Esperamos vê-los em breve.

Nova Casa

A Regional Campinas informaa inscrição do Centro Espírita Luzno Caminho, da cidade de Jagua-riúna (interior de SP) ao programada Aliança Espírita Evangélica.

O endereço é rua Carlos Fer-rareto, 54, Bairro Mauá II.

Contato com Valderez .(19) 3867-3837/3944.

O Trevo - Outubro/03 13

Dogmas e SectarismosFlávio Focássio

Felizmente a Doutrina Espíritanão possui dogmas e não é sectária,tem apenas postulados. Esses fatoslevam a Doutrina Espírita a ser ummovimento moderno e atualizado.

Os postulados, diferentementedos dogmas e sectarismos, abrem pa-ra o diálogo, pesquisa e experiências.Por isso, desde o instante em quesurgiu O Livro dos Espíritos até hoje,ela vem correspondendo às neces-sidades da sociedade. Embora o perfilvenha se modificado ao longo dotempo, e continue até hoje com o ad-vento da clonagem e essa modernida-de toda a que estamos assistindo.

O Espiritismo tem resposta paratudo. Não é uma doutrina retrógrada,não é fechada no tempo, que não ad-mite discussões. É, portanto, moderna,graças a esse aspecto que lhe dá essaabertura: o postulado. Diferente dodogmatismo e do sectarismo que im-pedem o uso da potencialidade criado-ra, de experiências novas dentro dasmudanças da sociedade.

O Espiritismo é uma Doutrinaainda pouco conhecida até dos pró-prios espíritas. A exemplo do que veiofazer Moisés: ensinar, educar, escla-recer; a exemplo de Jesus. O Espi-ritismo, como Terceira Revelação,também veio para ensinar, educar, es-clarecer, mas para isso é preciso que oespírita não seja dogmático, nem sec-tário, senão ele não conseguirá pro-fessá-la de forma dinâmica e moderna.

Infelizmente, somos pessoas quetemos uma herança profundamenteenraizada de dogmatismo e sectarismo.

É preciso que nós façamos umamudança profunda na nossa estruturade personalidade para eliminá-los.Não se pode conceber que o indivíduoevangelizado que vivencia as liçõesevangélicas, não possa dar um passo,um avanço na sua espiritualidade. Porque, então, deixou de estudar ospreceitos desta ou daquela Doutrina?Se as condições "sine qua non" sãoesses preceitos, aí está o sectarismo.

Temos de modificar nossos pen-samentos, modificar nossa estrutura

de personalidade. Por isso é que fo-mos buscar na lição 4, do livroVerdades e Conceitos II, de EdgardArmond: 'O espírita esclarecido ja-mais é exclusivista ou sectário, por-que o sectário é fanático e, portanto,espiritualmente inferiorizado; bem aocontrário, deve ser liberal, idealista ede mente universalizada, tanto nosconhecimentos como nos sentimen-tos, porque o fim da evolução é o uni-versalismo do amor na unidade emDeus; e em Deus não há privilégios'.

Companheiros, nós temos de tera mente aberta! O Espiritismo exigeessa postura: ter a mente sempreaberta para que nós sejamos capazesde realizarmos a tarefa que nos pro-põe: mudança da nossa estrutura depersonalidade e servirmos de exem-plo para mostrarmos às pessoas aexcelência do Espiritismo. É precisotambém tomar cuidado com os ex-cessos que se praticam referentemen-te ao Espiritismo consolador.

Quando nós falamos em Espiri-tismo consolador, estamos nos refe-rindo àquele Espiritismo das consul-tas espirituais, dos passes, dos trata-mentos espirituais muitas vezes ba-nalizados nas Casas Espíritas. Devemser outra a dinâmica das Casas queaderiram ao movimento da AEE,onde a base fundamental é a EAE, é aE.I. e a Mocidade.

O tratamento espiritual deve ob-jetivar o crescimento da pessoa. Elapode receber o tratamento espiritualporque esse tratamento faz bem, masé preciso, com honestidade, que elesaiba que a cura definitiva não está notratamento espiritual ou no passe. Atéaí, o que entra é o aspecto consola-dor. A cura definitiva está no escla-recimento da pessoa, nas informaçõesque recebe, no fortalecimento e apoiopara que ela própria faça suas con-quistas, reformulando a sua estruturade personalidade, isto é, fazendo asua Reforma Íntima.

Casa Espírita vinculada ao pro-grama da Aliança não pode dar mu-letas ao indivíduo, deixando-o no

tratamento espiritual a vida toda,sem lhe dar alta. É preciso que en-xerguemos este Espiritismo conso-lador, com a forma de dar apoio.Mas, ao mesmo tempo, é precisoque lhe ofereçamos a verdadeira eextraordinária oportunidade de cu-rar-se definitivamente, reformulan-do a sua estrutura de personalidade,modificando o seu modo de ver e deser, percebendo que a vida é umprêmio dado pelo nosso Pai Celes-tial para recolhermos lições extraor-dinárias de crescimento espiritual.

Vivenciar o Espiritismo da for-ma pela qual nós estamos dialogan-do, sem meias-palavras, é umtrabalho fantástico para que aspessoas percebam que o Espiritismoé diferente, raro, sério, uma Dou-trina revelada como um remédioforte para que nós possamos come-çar uma nova vida.

Vê-se, portanto, que nós nãosomos contra o Espiritismo consola-dor, mas nós compreendemos per-feitamente a mensagem do PlanoEspiritual, reiterada por Emmanuel,quando nos diz: 'O homem redimidoestá automaticamente consolado".

É importante reafirmarmos queo seu fundamento é a redenção dohomem, não somente consolação.Redenção do homem é o postuladobásico do Espiritismo. E o que é aredenção do homem? É quebrar osgrilhões que o prendem ao passadoprimitivo, é reformar para o melhorhomem animal até então regidopelos instintos.

Quando esses grilhões são que-brados, nós passamos a nos regerpelos sentimentos, pela razão e dei-xamos aquele homem animal paratrás. Aquela forma que nós utilizá-vamos para fazermos experiênciasno mundo mineral, no mundo vege-tal, no mundo animal e, esta formaem que nós passamos em reiteradasreencarnações, transformaremos,modificaremos até que ela alcance aforma angelical porque este é odesejo do Pai Celestial.

14 O Trevo - Outubro/03

E special

O Desenvolvimento Espiritual das CriançasEsse texto foi elaborado em abril de 2000 para um Encontro de Evangelização da

Infância do CEAE-Manchester, e reapresentado para a Regional Capital-SP naReciclagem Geral de junho de 2000

perda da consciência do espírito, queirá "redespertar" pouco a pouco nofísico.

No nascimento, portanto, oespírito perde o útero etéreo. Sujeita-se às influências do meio. Pelaprimeira vez os campos maiores emais fortes de espíritos superioresinfluem. Sintonia de energias.

Marilene - CEAE Manchester

O espírito planeja com os guiasespirituais as tarefas que irá realizarpara a sua evolução. São escolhidosos pais que fornecerão as energiaspara formar o corpo físico e ofere-cerem ao espírito o equipamento ne-cessário para cumprir sua tarefa pes-soal e mundial. Após o planejamentoreencarnatório, há a perda, aospoucos, da consciência do mundo,do espírito.

Na concepção, há a formaçãode um elo energético entre o espírito

e o ovo fertilizado. Forma-se, tam-bém, um útero etéreo que protege oespírito de quaisquer influências quenão sejam as maternas. À medidaque o corpo cresce dentro da mãe,devagar o espírito liga-se conscien-temente ao corpo. Há um momentoem que, de repente, o espírito se dáconta dessa ligação com o corpo eum forte lampejo de energia cons-ciente desce ao corpo em formação.Este momento corresponde aos pri-meiros movimentos do feto. Há a

1° ANO DE VIDAPLANO FÍSICO

O bebê comunica-se com o choro para expressar:fome, dor, medo, etc.

Age sob reflexos (sugar, virar a cabeça, agar-rar,"planta do pé", susto).

Os bebês se encantam com suas ações sem sepreocupar com o efeito, e as repetem.

Interessam-se por seu próprio corpo e suas própriasações. Num segundo momento percebem que suasações causam efeito no ambiente. Repetem as açõespara testar a própria capacidade e depois tentamdescobrir o que fazer para alcançar o objetivo quedesejam. Os bebês são diferentes: uns são mais ativos,distraídos, chorões, receptivos, amigáveis, fáceis queoutros.3 meses = sorriem6 meses = início da lalação 7 meses = exploram meio ambiente (engatinham)8 meses = percebem a mãe como alguém diferente dele9 meses = percebem "estranhos"; sentem medo doafastamento da mãe (medo de perdê-la)

1 ano = incorporam o �não�Durante o primeiro ano de vida irão:

l discriminar as pessoas com as quais vão se afeiçoarl desenvolver expectativasl desenvolver confiança naqueles a quem se afeiçoaram

Pais que respondem prontamente às necessidades dobebê criam crianças seguras na afeição, capazes de sesepararem das pessoas afeiçoadas para terem novasexperiências.

Pais lentos na resposta aos bebês, criam criançasinseguras / abruptas.

PLANO ESPIRITUAL

Lento despertar para o mundo. En-quanto o bebê dorme, o espírito encheseu corpo de energia mais elevada.Acostuma-se às limitações dasensação física, lutando, espremendo-se para caber num corpinho de bebê.Ainda tem alguma percepção domundo espiritual.

Lutam para se descartar dosparceiros e pais espirituais e transferirsuas afeições para os novos pais.

Subsiste forte conexão energéticacom a mãe = "umbigo psíquico", quepermanece ao longo da vida commenor intensidade. Por maior que sejaa distância entre a mãe e o filhosempre haverá ligação entre eles. Ocampo energético da criança évulnerável à atmosfera em que vive.Reage a esse ambiente energético deacordo com o seu temperamento.Pode ter temores vagos, fantasias,cólera, doenças. Não há proteçãocontra influências psíquicas que seaproximam, são vulneráveis; de ummodo ou de outro é a criança que temque lidar com essa energia. A criançasente o que se passa entre os pais.

O Trevo - Outubro/03 15

2° ANO DE VIDA

2- 6 ANOS

PLANO FÍSICONo segundo ano de vida haverá um rápido

crescimento físico. A criança irá adquirir a lingua-gem. Passará da posição de sentada para o engati-nhar, andar, altar, manipular o meio ambiente.

Aos dois anos usará a palavra como símbolo deexperiências. Por exemplo: "Papai - óculos" = nenêquer pôr óculos do papai na cabeça. Nesta faseaparecerá a "ansiedade de separação" = a criançairá chorar ao separar-se de pessoas com quem seafeiçoou. Quanto mais afeição segura tiver, menosansiosa será. Aos 2 anos diminui essa ansiedade.

A criança pensa diferente do adulto. Julga peloque vê. A realidade parte do EU. O pensamento érígido.

Exemplo: ou é corintiana ou é da seleçãobrasileira (não entende possibilidades simultâneas).

Leis, normas (exemplo: todos animais crescem,são seres vivos, se mexem, etc). Liga fatos-atossem lógica. Objetos inanimados e animais "criam"espírito humano. Exemplo: sol = rosto humano,nuvens choram.

2 anos = brincam uma ao lado da outra, ematividades diferentes

3 anos = brincam em grupos, mesmos materiais,atividades diferentes

4 anos = cada criança brinca com outras crianças- início de maior afeto com pessoas fora da família,início da troca de brinquedos, início da noção de gru-po

A criança guarda fatos, experiências e osexpressa "brincando". O lúdico traduz o interior dacriança. Sua vivência faz parte da fantasia."Criança falando sozinha" = conversa com elamesma através de um amigo imaginário.

A partir dos 2 anos começa o treino para usar obanheiro, que é uma fase muito importante e difícilpara a criança.

É necessário respeitar a maturidade da criança.Entre 2 e 4 anos, a criança tenta resolver seu con-

flito entre ser ela mesma e manter a dependênciaem relação aos outros. Necessita acreditar em simesma e não duvidar de sua competência.

Até 2 anos: são muito dependentes.Até 3 anos: dizem muito NÃO, o que demonstra

uma tentativa de serem autônomas.A partir dos 5 anos, tornam-se mais autônomas e

começam cada vez mais a agir por si."Fazer" x "Ser responsável pelo que faz" gera:

fracasso, frustração (crianças ficam agressivasdevido à frustração), Culpa por coisas erradas.

Pais devem: encorajar independência, elogiarsucessos, explicar fracassos.

PLANO ESPIRITUAL

Completa-se a formação do chakrabásico. Início da formação do chakra

genésico.

No primeiro ano de vida travam umaluta enorme para abrir o chakra básico eestabelecer conexão com a Terra. Nessafase, o chakra coronário é amplo e o bási-co estreito. Cores: azulada e acinzentada.À medida que a criança cresce, sua vidaemocional se enriquece. Cria mundos defantasia que a ajudam a separar-se damãe.

Quanto mais importante for o objeto nomundo da fantasia, maior a consciênciade energia ao redor desse objeto, quepassa a ser parte dela mesma. Quandopegam este objeto à força, suas mãosatravessam esse campo energético,causando espanto para a criança, física eemocionalmente.

Nasce o 2º chakra = genésico. As coresdo campo energético são mais visíveis(vermelho-laranja/cor-de-rosa). A criançaconsegue se separar da mãe, mas aligação permanece graças ao umbigoetéreo = "espaço da fantasia" entre acriança e a mãe. A criança prefere brincarsozinha. Se vier um coleguinha, vigia oespaço com muito cuidado para que nãofique perturbado.

Criança não sabe diferenciar "eu" -"outro". Os objetos pessoais a ajudam afazer a individualização. O espaço deenergia particular ajuda a definição.

Quando uma criança de 5 a 7 anos é vi-sitada por outra criança, há o desejo decomunicação, mas também há o desejo dapreservação do "eu". Daí a luta para con-trolar seus objetos pessoais, que a ajudama definir quem ela é. Quer garantir o "eu"e a conexão com o "outro", diferente dela.

Durante toda a infância, há umarelativa liberdade para ir e vir de, para apátria espiritual => clarividência,clariaudiência, outras manifestaçõesmediúnicas.

16 O Trevo - Outubro/03

LATÊNCIA(6-12 anos)

Grandes modificações:lPensamento lógico / objetivolAções mais reversíveislPensamento menos egocêntricolCapaz de conhecer melhor o mundo

que a rodeialO real é diferente do fantásticolPensamento concretolPensamento operatório e reversível

(ex.: 2+3 =5/ 5-2 =3)lDescobrem que são capazes de

produzir "algo" que as tornarãomais aceitas e valorizadas

=> Se a criança não descobrir seupotencial se sentirá inferiorizada.

FÍSICO + EMOCIONAL + TERRA => 1ª fase daencarnação do espírito

Desenvolvimento do 3ºchakra: plexo solar. (aura maisamarelada)

Tela protetora nas aberturas dos chakras, o que torna acriança mais protegida, não tão vulnerável às influênciasexternas. Os pais protegem, quando a acariciam. Energiadourada maior. A criança fica mais livre, menos ligada àmãe, mais aberta a outros visitantes. A criança começa aver semelhanças com outros seres humanos, com osoutros, as coisas ficam mais divertidas e animadas,realçam a fantasia.lDesponta a razãolProfundos impulsos teleológicos relacionados com o

passado da humanidadel Impulsos idealistas, muito provavelmente relacionados

com sua tarefa mundiallArquétipos com profundos anseios do espíritolMetas e inspirações expressas no fundo do quintal ou

no pátio da escola

Desenvolvimento Sensório-Motor e da Linguagem Crianças de 2-6 anos

2 ANOS

l correm em linha retal sobem/descem com

apoiol andam de frente / de ladol saltam com 2 pés juntosl separam/juntam brin-

quedosl pontapé em bola grandel cambalhotas com ajudal imitam traços circulares,

Xl encaixam formas sim-

plesl iniciam o uso da

tesoural sustentam lápis com os

dedosl constroem de torresl empilham blocosl viram página uma a

umal nomeiam 4 figurasl respondem/ perguntam

"cadê"l nomeiam objetos com

sonsl referem-se a si pelo

nomel pedem para ir ao banhei-

rol perguntam "o que é

isso?"l formam frases com 3

letrasl usam "mim"l identificam objetos de

uso diário

3 ANOS

l andam na pontados pés

l pedalam velo-cípedes

l sobem/escorre-gam no escorre-gador

l cambalhotas parafrente

l sobem escada al-ternadamente

l saltam em um pésó

l agarram bola comas duas mãos

l razoável equilí-brio

Mais atividadesdo que já faziamaos 2 anos

4 ANOS

l usam pluraisl nomeiam 8-10

figurasl dizem seu sexol nomeiam cores pri-

máriasl dizem o que parece

serl cantaml obedecem ordens

complexasl dizem "por favor"l nomeiam em cima /

em baixol contam até 10 imi-

tandol nomeiam formas sim-

plesl pulam para frente e

para trásl batem/agarram bola

grandel descem escada com

pés alternadosl correm mudando dire-

çõesl recortam linhas com

tesoural usam talheresl desenham gravurasl pintam obedecendo

contornosl dobraduras simplesl fazem cópias sozi-

nhos

6 ANOS

l nome / endereço /telefone

l sabem conseqüên-cias do "se"

l querem saber osignificado daspalavras novas

l são personagens dehistórias

l falam o que sen-tem

l relatam experiên-cias diversas

5 ANOS

l saltam rapidamentel balançam

gangorral pulam cordal batem martelol batem bola com

bastãol andam de

bicicletal saltam distâncial saltam alternando

pésl frases complexasl discriminam altu-

ra dos sonsl nomeiam 10 coresl identificam textu-

rasl relatam experiên-

cias básicasl usam ontem/ama-

nhãl imitam os adultosl falam seu nome

completol fase das histórias;

ouvir / contar

O Trevo - Outubro/03 17

T revinho

Um verdadeiro Dia das CriançasAlberto Souza - Grupo Fraternidade Cristã

Um diadesses, eu esta-va perto de umgarotinho e co-mecei a perce-ber o quanto omundo infantilé fascinante.Ele estava de-senhando e lo-go me apresen-tou sua obra:

"Tio, olha o que eu fiz!". O desenhoestava estranho, alguma coisa estavaerrada - as flores eram azuis e haviaum coração amarelo.

Pensei em ajudá-lo a melhorarsua obra de arte, mas, quando olheipara o giz-de-cera entre seus peque-nos dedos, eles pareciam dizer: "Vailogo, me devolve a folha, que eu que-ro continuar a pintar!". Nessa horapercebi que já estava me acostuman-do com a idéia do sol ser pintado deverde.

Depois de algum tempo, eleabandonou o desenho e pegou umdesses brinquedos de montar e des-montar. Quando me mostrou a suaconstrução, eu tinha certeza de queera um castelo. Engano meu - trata-va-se de um caminhão, e dos baru-lhentos. Seus pequenos lábios esfor-çavam-se em fazer com que o motor

daquele veículo rosnasse a todo custo.O sono bateu e seus olhinhos

pareciam ter sido atingidos por umpunhado de areia. Ele os coçou e veiosentar-se ao meu lado. Encostou suacabecinha no meu braço e logo pegouno sono. Tive vontade de passar amão em seu cabelo escuro, mas fi-quei receoso, tive medo de atrapalharo seu sonho. E com o que ele estariasonhando?

De início pensei que poderia sercom um castelo de balas-de-goma,um carro-pipa cheio de chocolatequente ou coisaparecida. Mastambém lembreidas cantigas queas criançasouvem - eimaginar que elepudesse estarsonhando que aCuca ou o Boida Cara Pretapoderia virpegá-lo me deu uma tristeza imensa.

Por que será que temos por há-bito programar nossas crianças paraterem medo de tudo, até da hora dedormir? Depois crescem com medode mais um monte de coisas: dasnotas baixas na escola, do primeiro"não" na paquera, de não passar na

primeira entrevista de emprego, deperder o emprego ou o casamento e,enfim, de morrer. Pobre menino,estava programado para temer.

Pensar no Dia das Crianças étambém nos conscientizarmos de va-lorizá-las como pessoas já integran-tes da nossa sociedade, e não que umdia virão a fazer parte dela, somentequando crescerem e tiverem um mon-te de responsabilidades e frustrações.E daí os próximos passos são previsí-veis: já adultos, começam a reclamarque o tempo não volta atrás - aquelas

sessões nostálgicascom as quais estamostão acostumados.

Meu pensa-mento ia longe, atéque o garotinho abriuos olhos, procuroucurioso ao seu redor echoramingou umpouco à procura desua mãe. Quandofinalmente viu que

ela estava próxima à porta, ele pulouem disparada e foi ao seu encontro.

Enquanto corria, pude ainda verentre seus pequenos e embaraçadospezinhos um rastro de esperança ealegria, que somente ele poderiacarregar naquele momento. Era o seumomento de ser criança.

Deixai vir a mim as criancinhas... O dia 9 de julho foi escolhido

para realizarmos o 1º curso de forma-ção de Evangelizadores da Infância.Como era feriado estadual pensamosnos companheiros que trabalham oumoram em outra cidade, ficando acargo dos trabalhadores de cadaCasa, a responsabilidade de convidaralunos das EAEs e companheiros queainda não conheciam o trabalho deEvangelização Infantil, para partici-parem do encontro.

Distribuímos os vários temaspropostos de acordo com a apostila,para os trabalhadores das Casas par-

ticipantes e mesmo tendo nos reunidoanteriormente com as equipes que

apresentariam os módulos, confessoque a surpresa foi geral. Tivemosmomentos de descontração, emoção,brincadeiras, músicas e era uma lutacontra o tempo. Que beleza quandocompanheiros que deixavam a timi-dez de lado e se soltavam numa re-presentação teatral, brincavam comonuma competição como crianças.Quantas informações foram busca-das e passadas em cada módulo. To-dos os "tios e tias" estão de parabénspor terem aceitado o convite departiciparem "ao vivo e em cores".Com certeza saímos desse encontro

18 O Trevo - Outubro/03

mais fortalecidos e com muito maisvontade de trabalharmos por esteideal.

Comentários sobre dois módu-los apresentados:

Noções de Psicologia Educa-cional (C.E. Santo Agostinho)

Cada criança apresenta a suacaracterística própria da idade, va-riando de acordo com o convívio so-cial, bagagem espiritual e condiçãofinanceira. O evangelizador deve aci-ma de tudo estudar as característicasque cada uma apresenta, saber lidarcom as situações que enfrentam e istoserá facilitado pelas trocas deexperiências entre evangelizadores,cursos, reciclagens e evangelizados.

Conscientização do Evangeliza-do (C.E. Caminho da Redenção)

De uma forma divertida, atravésde uma representação, procuramosdemonstrar que a conscientizaçãocomeça na preparação para otrabalho. Todos os trabalhadores têmsua importância e devemos ir para otrabalho com muita alegria e dispo-sição. O objetivo é preparar as crian-ças para este mundo que se encontratão conturbado, ensinando noçõesbásicas do Cristianismo.

CANTINHO DO SABERSe você já leu e gostou do

"Cantinho do Saber" nos livros daEvangelização Infantil, no CicloJardim, colabore com aelaboração dos livros do CicloIntermediário.

Envie curiosidades, mensa-gens, dicas para a faixa etáriaacima de 10 anos. Mande tam-bém sugestões de dinâmica deaula ou mesmo textos para oIntermediário.

O grupo que está elaborandoos livros do Intermediário sereúne aos sábados, às 14h30, naEditora Aliança.

Coral Razin Infanto-Juvenil

Quer cantar com a gente?Coral do Razin: para quem tem entre10 e 15 anos. Todo sábado, a partirdas 15h30.Não tenha vergonha, venha conhecero nosso Grupo!Rua Almirante Marques Leão, 572.Bela Vista. Tel: (11) 3284-6148.

Encontro de Trabalhadores

�Sempre posso dar um pouco mais�Foi o tema do encontro de trabalhadores do Grupo Espírita

Razin, de São Paulo.O evento, com o apoio da Mocidade, aconteceu no dia 17 de

agosto, das 9h às 12h na sede do centro espírita.

CELUCA

No dia 7 de setembro, a 16ªturma da EAE do CELUCA (Tau-baté/SP), reuniu-se para através daCaravana de Evangelização eAuxílio, iniciar os preparativospara a fundação do Centro Assis-tencial Espírita Aprendizes doAmor. Para angariar fundos, aequipe está vendendo camisetas dacampanha sob encomenda. Os telefones para contato são (12) 281-2149 ou 9707-3399. Ou pelos e-mails [email protected], [email protected]

Colabore enviando matérias, textos, fotos, temas de aprendizes, relatos pes-soais, ilustrações, etc. Todas as terças-feiras, na parte da tarde, o companheiro Azamarestá a disposição para tirar dúvidas e orientar o trabalho. Contatos: [email protected] Editora Aliança: Rua Francisca Miquelina, 259, Bela Vista - São Paulo - SP

Telefone: (11) 3105-5894

Torne-se repórter de O Trevo

O Trevo - Outubro/03 19

M ocidade em Ação

Viva a criança que existe em cada um de nós

Criança do começo ao fim da vidaAdaptação de O Nascimento Terrestre - cap.18 do livro O Livre-arbítrio, de Edgard Armond

Decidida a reencarnação, ime-diatamente se estabelece uma liga-ção fluídica entre o espírito e a mu-lher encarnada na qual acaba de serealizar o ato sexual. À medida que ofeto se desenvolve no ventre mater-no, esse laço fluídico, muito tênue aprincípio, se condensa e se retrai, fa-zendo com que o espírito sinta, gra-dativa e progressivamente, uma po-derosa atração na direção daquelecorpo físico encarnado.

Completamente adormecido poressa perturbação, é trazido pelosguias para junto da mulher encarna-da e, durante todo o tempo da gesta-ção, laços astrais poderosos são esta-belecidos, célula por célula, entre ocorpo da criança e o espírito reencar-nante, até que, no ato do nascimento,dá-se a incorporação definitiva e oespírito mergulha, com um grito deangústia instintiva, no mundo da ma-téria pesada.

Nessa descida da vida espiritualpara a matéria, o despertar é demo-rado e dura todo o tempo em que acriança cresce até ela adquirir cons-ciência de sua própria individualida-de e do meio ambiente. Com as rea-ções no corpo físico, o espírito vaiformando uma consciência física,concreta, restrita, própria das coisasmateriais, para dentro da qual acabapor se transferir.

Durante o crescimento da crian-ça, o espírito vive como dentro deum nevoeiro, ainda meio aqui meiolá, participando de duas vidas, a físi-

ca e a etérea. Somente quando atingeuma certa idade, em que há predo-minância das coisas físicas, é que eleesquece completamente o mundoastral e começa a viver definitiva-mente neste mundo grosseiro.

É nesse período que algumascrianças costumam apresentar fenô-menos de dupla vista, vivendo comos espíritos, conversando, brincandoe comendo com eles. Não se trata devidência, porque com o tempo, tudoisso desaparece e vem, infalivelmen-te, a predominância do mundo daforma, mas há casos em que real-mente há vidência e ela permanecepor toda a vida.

Nesse período de sonho, que é ainfância, até o tamanho das coisas sealtera, porque os sentidos da visãoainda não estão desenvolvidos paraas três dimensões. Tudo parece gran-de - as casas, as árvores, as paisa-gens, as pessoas. A criança só per-cebe os conjuntos e as aparênciassuperficiais, mas nunca os detalhes.Os pais são deuses ou gênios e todosos parentes e amigos, personagensmaravilhosos. Se for posta em con-tato com um leproso, não lhe verá alepra, mas vibrará ao som de sua voze sentirá a luz da sua alma.

É por isso que as crianças mere-cem todo o nosso amor e conseguemcomover os corações mais endure-cidos. Jesus recomendou "deixai quevenham a mim as criancinhas" e,noutra ocasião, disse "se não puder-des ser como as crianças, não entra-

reis no reino dos céus", como sedissesse: enquanto não tiverdes asinceridade, a candidez, a simplici-dade e a boa fé das crianças, não es-tareis em condições de conhecer esentir a verdade, porque isso serásinal de que vosso coração ainda estámuito contaminado pelas maldadesdo mundo.

Mas a infância passa e com elaesse estado de sonho acordado ouvida sonhada. Surge a juventude,cheia de encanto e movimento, e oespírito é tomado completamente pe-la ilusão da forma, pelos enganos eencantamentos do mundo fenomenal.

Tudo o empolga pela sua belezae aspecto agradável; tudo é claro,luminoso e colorido. Só vê um ladodas coisas: o lado bom, o lado boni-to; o outro não existe para ele. Sónão gosta do silêncio e do escuro -do silêncio porque sua vida, nesseperíodo, é toda de expansão e exte-riorização, e o silêncio o obriga a pen-sar e meditar, coisas incompatíveiscom o arrebatamento que o empolga;do escuro porque o que o atrai são aluz, o movimento, a cor, a forma, eno escuro tudo isso desaparece.

O espírito é impulsivo, cheio deboa vontade e seus sentimentos seexpandem livremente, sem conven-cionalismo. Essa expansão é neces-sária, porque coincide com a expan-são do corpo físico nesse período decrescimento, que vai até os 20 ou 25anos.

Essa força de expansão repre-

No mês das crianças, pensamos em homenageartodos nós, espíritos engatinhando na senda da evolução,com uma reflexão sobre os passos que damos em cadaetapa da vida encarnada. Como seres humanos sentimen-tais e incuráveis no apego à condição de carne, passamosa existência aprendendo a ter esperança no futuro, maisprecisamente depositando uma dose de confiança extremanas nossas tão amadas crianças.

Daria para pensar nessa atitude como uma táticainfalível, já que estamos sempre jogando para frente aresponsabilidade, qualquer que seja ela. Em outraspalavras, é mais fácil depositar esperança nas crianças,que desfrutarão da parcela de vida ainda aparentementerecheada da esperança e confiança no futuro que já nãotemos mais, do que em nós mesmos.

20 O Trevo - Outubro/03

C entro Espírita

Novo Código Civil exige adaptações aosEstatutos Sociais das Casas Espíritas

O prazo para fazer as alterações necessárias vence em10 de janeiro de 2004

Elaborado pela equipe da Regional Capital/SP

1 - O que somos obrigados a fazer?R: Depende de cada situação indi-

vidual, a ser verificada. As modifica-ções do Novo Código Civil ("NCC")são os Estatutos Sociais das Casas.Algumas Casas poderão ser obriga-das a mudanças grandes ou somentea algumas pequenas adaptações, de-pendendo de cada situação indivi-dual.

2 - Em que prazo devemos terconcluído as modificações?

R: Todas as Casas devem terrealizado as modificações e levado aregistro, no Registro Civil, até antesdo dia 10 de janeiro de 2004 (artigo2031 do NCC).

3 - E quais foram essas modifica-ções?

R: Há um capítulo, artigos 53 a 61do Novo Código, tratando das socie-dades que não visam fins lucrativos,dando a elas o nome de Associações,e dos artigos 62 a 69 do NCC, tra-tando das Fundações. Vamos tratardetalhadamente das ASSOCIAÇÕES.

4 - Qual o nome de sua Casa? Asede está clara? E a finalidade? Ea fonte de Recursos?

R: As Casas não podem mais ter

no nome a palavra "Sociedade". Seeste é o seu caso, deve substituir apalavra Sociedade, no nome, obri-gatoriamente por "Associação". Quan-to aos demais nomes, o Novo Códigodeixa dúvidas quanto a ser obriga-tório ou não ter no nome a palavra"Associação".

A dúvida pode ser resolvida naprática com um telefonema para oRegistro Civil, onde a sua Casa estáregistrada. O 4° Registro Civil deSão Paulo, por exemplo, permitiuque o nome do Grupo Espírita Razinpermanecesse o mesmo, ou seja, semter que obrigatoriamente incluir apalavra Associação.

O local da sede, a finalidade e afonte de recursos da Casa, tambémdevem estar claros nos Estatutos. Senão estiver, estes artigos dos Esta-tutos devem ser alterados, sob penade nulidade dos Estatutos (artigo 54,I, Novo Código).

5 - Como os Estatutos de suaCasa denominam os sócios?

R: Não pode mais haver a palavrasócios nos Estatutos. Deve-se alterarpara "Associados".

6 - Quantos tipos de Associadossua Casa tem?

senta uma certa defesa contra o so-frimento, muito menos sentido nesseperíodo. E isso para que não se per-turbe o crescimento do corpo físico,processando-se normalmente a ar-mação do cenário para a represen-tação do drama que vai começar.

E esse drama geralmente come-ça quando o espírito entra na moci-dade, quando a paisagem começa aperder sua coloração impressionista,a reflexão penetra na mente iludida eo espírito começa a cair em si, sen-tindo já o sofrimento se aproximar.Quando a luta pela vida se esboça efaz logo sentir o seu rigor, não per-mitindo desculpa, vacilação ou co-modismo. Quando o espírito precisachamar em seu socorro todas as for-ças internas e externas ao seu dispor,principalmente as externas, como aambição, o desejo do bem-estar, dariqueza, do poder e da glória - forçasde estímulo para manter o equilíbrioentre a matéria e o espírito, enraizan-do-o na vida material, para que delanão se furte.

Depois, quando tudo isso foiatingido, a casa foi levantada, nessetrabalho de construção moroso eobstinado que só a mocidade temforças para realizar, o espírito aí serefugia, para abrigar-se das intem-péries e repousar de seus laboresmais árduos.

Nessa hora ele já não está gos-tando muito das coisas materiais, jácompreendeu que há muita ilusãoem tudo isso. Nessa altura se voltamais para os valores reais, para ossentimentos do coração, e começa aolhar o mundo com uma certa supe-rioridade moral, como a lhe dizer:você não me domina tanto como an-tigamente, já te conheço um pouco.Enfim, volta para as coisas sérias.

Vem a idade madura, durante aqual tudo se concretiza, sedimenta ese revela a uma luz diferente.

Dá-se, nesse período, um balan-ço da vida e grandes transformaçõesocorrem no íntimo do Ser. Ele firmasuas convicções e faz seus planospara a derradeira etapa, e esta nãotarda - a desilusão vem vindo aospoucos, completamente.

Tudo perde o encanto e a graça.Os últimos ímpetos da força vitalexpiram, adormecem no corpo físi-

co. O mundo exterior vai escurecen-do, tornando-se nebuloso e inexpres-sivo. É a chama da vida que está seapagando no corpo gasto. É a velhice.

Nesse período, o espírito já vaise voltando lentamente para o Além,desprendendo-se das coisas mate-riais. Lá está ele no seu canto agora,

remoendo as suas coisas que nin-guém mais entende, com suas veiasentupidas, por onde o sangue quasenão mais circula, quase cego, trô-pego e inerte, enquanto, à sua volta,a vida, sempre renovada, esplende edomina pelo movimento e pelo som,pela luz e pela cor.

O Trevo - Outubro/03 21

R: Os Estatutos da nossa Casa nãosão modificados com freqüência.Aproveite a ocasião para modificá-los, para verificar se os tipos de As-sociados descritos nos Estatutos ain-da equivalem à realidade da Casa.

Por exemplo: as Casas antigas ain-da tratam de direitos do sócio fun-dador; outras trazem categorias que,na prática, não há ninguém que seenquadre nelas ou até já faleceram.Assim, é possível extinguir tais cate-gorias de sócios ou se apenas poucosda categoria estão vivos, extingui-la.Não esquecendo de assegurar osdireitos dos fundadores ou dos só-cios que se enquadravam naquela ca-tegoria, nos novos Estatutos.

O Novo Código trata deste assuntono artigo 55: "os Associados devemter direitos iguais, mas o Estatuto po-derá instituir categorias com vanta-gens especiais". E também no artigo56: "a qualidade de Associado é in-transmissível, se o Estatuto não dis-puser o contrário". Ou seja, os her-deiros do Associado recebem ou nãoo título de Associado pelo falecimen-to daquele que o tinha.

7 - O que mais observar quantoaos Associados?

R: O Estatuto deve estar bem claroquanto o seguinte (artigo 54, II, III eIV do NCC): (i) requisitos paraadmissão, demissão e exclusão deAssociados; (ii) direitos e deveresdos Associados; (iii) as fontes derecursos para a manutenção da Casa(se os Associados têm ou não quecontribuir). Se o Estatuto de sua Ca-sa está claro nestes aspectos, talveznão precise alterar os artigos que tra-tam destas questões (mas tão somen-te trocar neles a palavra sócios porAssociados, que é obrigatório). Seforam alteradas as categorias de as-sociados (conforme pergunta 6),então será necessário observar bemos itens (i), (ii) e (iii).

8 - Qual a diferença entre de-missão e exclusão de Associado?

R: A demissão é a saída voluntáriado Associado; exclusão são as regraspelas quais a Casa pode pedir aalguém para deixar de ser Associado.Deixar de ser Associado é deixar departicipar do quadro social, o que

significa que essa pessoa não maisterá direito de votar e ser votado, ouacesso a outros direitos que os Es-tatutos confiram ao Associado, o quenão significa o afastamento dapessoa da freqüência à Casa.

Para a exclusão o Novo Código,no artigo 57, determina que a ex-clusão só é admissível havendo justacausa e obedecido o procedimentoque estiver descrito nos Estatutos. Seos Estatutos estão omissos, tambémpoderá ocorrer a exclusão se for re-conhecida a existência de motivosgraves, caso que a deliberação deve-rá ser tomada de maneira fundamen-tada, pela maioria absoluta dos pre-sentes em Assembléia Geral, espe-cialmente convocada para esse fim.Como se pode notar, é melhor refor-mar os Estatutos da Casa para decla-rar com clareza as regras de ex-clusão, de maneira a não depender deAssembléia Geral.

Uma redação sugerida para esteartigo: "A Diretoria poderá analisar edeliberar sobre casos de exclusão desócios do quadro social. Para tanto,solicitará ao interessado que forneçasuas razões por escrito, deliberandono prazo de 15 dias da data da co-municação. Na hipótese de exclusão,o sócio deixará de ter os direitos con-feridos pelos presentes Estatutos".Pode-se também prever a suspensãodos direitos por falta de pagamento:"Serão igualmente excluídos os só-cios que faltarem com o pagamentodas mensalidades por mais de ___meses consecutivos, sem motivosconsiderados justos, podendo, entre-tanto, serem readmitidos, se assim aDiretoria decidir uma vez regula-rizada a situação".

9 - E o excluído, o que podefazer?

R: Pode defender-se, apresentandoas suas razões, e da decisão do órgãoque, de conformidade com os Esta-tutos, tiver decretado a exclusão, terádireito, pelo artigo 57, parágrafo úni-co, a recurso à Assembléia Geral.

10 - Na sua Casa, os participantes(ou algumas pessoas específicas)possuem "quotas" da Associação?

R: Algumas Casas podem ter essasituação, embora geralmente isto não

aconteça. Se o Associado for titularde quota ou fração ideal do patrimô-nio da associação, o artigo 56, pa-rágrafo único do Novo Código, de-termina que a transferência da parti-cipação na associação não significa,por si só, na atribuição da qualidadede Associado ao adquirente ou her-deiro, salvo disposição diversa nosEstatutos. Se sua Casa está nesta si-tuação, é importante pensar em tratarespecificamente do assunto nos Es-tatutos, inclusive para os fins daexclusão referida na pergunta 8.

11 - Os Estatutos estão clarosquanto à constituição e funciona-mento dos órgãos deliberativos eadministrativos?

R: Deve haver clareza de entendi-mento dos artigos dos Estatutos quetratam dos órgãos de deliberação eadministrativos da Associação, sobpena de nulidade dos Estatutos (ar-tigo 54, V, NCC). Ou seja, descreverbem o funcionamento da AssembléiaGeral e matérias de sua competência,idem para o Conselho Deliberativo(não obrigatório, mas há Casas que otêm), para a Diretoria e ConselhoFiscal. É hora de verificar se a es-trutura que está nos Estatutos atuaisda Casa é realmente a que está emfuncionamento. Algumas Casas têmconselhos diversos, e nem elegemseus ocupantes.

Na prática, deve haver nos Esta-tutos critérios para a composição,eleição, perda de mandato, renúnciados membros da diretoria executiva edos Conselhos que houver, e as re-gras de funcionamento, quando sereúnem, que matérias aprovam, etc...É bem hora de rever os cargos nadiretoria (não obrigatório, apenasconveniente): diretor-presidente, co-mo secretário, tesoureiro, diretor-so-cial, diretor-espiritual, e em váriasCasas há diretor de estudos, de Evan-gelização Infantil e Mocidade, e ou-tras diretorias administrativas.

O diretor-presidente é obrigatório,e pela lei cabe a ele representar a Ca-sa ativa e passivamente, em juízo oufora dele. Quanto às competências dosdemais diretores, serão aquelas queestiverem descritas nos EstatutosSociais.

No artigo 58 do Novo Código, há

22 O Trevo - Outubro/03

uma disposição no sentido de quenenhum associado poderá ser impe-dido de exercer direito ou função,que lhe tenha sido legitimamenteconferida, a não ser nos casos e pelaforma prevista na lei ou nos Es-tatutos. Se existe mais algum direitoou função em seu Estatuto atual,reveja sua utilidade prática.

12 - Pode a Casa ter cargos remu-nerados na Diretoria?

R: Não. É preciso deixar claro queninguém na Diretoria ou outros ór-gãos recebe remuneração. Sem talartigo nos Estatutos, a associação nãoterá seu reconhecimento como utili-dade pública. E se remunerar, a Casaperderá a imunidade tributária, pas-sando a pagar imposto de renda.

13 - Qual a competência daAssembléia Geral?

R: A Assembléia Geral tem, pelalei, algumas competências privativas,ou seja, que não podem ser transfe-ridas a outros órgãos, e pode ter ou-tras competências que os Estatutosqueiram atribuir-lhe. São as compe-tências privativas (artigo 59 doNCC): I - eleger, destituir os ad-ministradores e aprovar-lhes ascontas; II - alterar os EstatutosSociais.

Se os Estatutos de sua Casa atri-buem à Assembléia mais matériaspara decisão, reveja se não é melhortransferi-las para outro órgão, já quereunir os associados em Assembléia ésempre bem difícil e podemos sermais ágeis se outro órgão se reunir edeliberar.

14 - Qual a responsabilidade dosassociados pelas dívidas da Associa-ção?

R: Pelo novo Código Civil, no ar-tigo 53, parágrafo único, não há entreos Associados direitos e obrigaçõesrecíprocos. Examine os seus Estatu-tos. Para que um Estatuto permaneçacom uma disposição em contrário,deve haver uma explicação que façamuito sentido. A regra, portanto, éque os Associados contribuam commensalidades ou doações, mas nãotenham qualquer responsabilidadepelas dívidas contraídas pela As-sociação. Uma redação sugerida para

este artigo dos Estatutos: "Não há,entre os Associados, direitos e obri-gações recíprocas, não respondendopelos encargos da entidade".

15 - Que outros artigos dos Esta-tutos devem ser alterados?\

R: É necessário adaptar o artigodos Estatutos atuais que tratem daforma como os Estatutos podem seralterados. O Novo Código, artigo 54,VI, determina que os Estatutos de-vem conter as condições para a alte-ração das disposições estatutárias epara a dissolução da entidade. Quan-to à alteração, o procedimento para arealização da Assembléia em queserá deliberada a alteração, deve-seobservar o disposto no artigo 59, in-ciso IV, e parágrafo único, que traz oquórum de mínimo de abertura daAssembléia e de deliberação. Se os

Estatutos de sua Casa estiveremdiferentes deste artigo, é necessária aadaptação.

Quanto à dissolução, verifiquese os Estatutos atuais estão dentro doque dispôs o artigo 61 e seus parágra-fos, do Novo Código, que dispõemsobre a deliberação dos Associadosnesse sentido, e a destinação do pa-trimônio da entidade. As condiçõesde dissolução devem estar bemclaras, ou os Estatutos serão nulos enão serão aceitos no Registro Civil(artigo 54, VI do Novo Código).

16 - Por onde começo, pararealizar uma Assembléia?

R: Comece verificando, pelos Es-tatutos atuais, como deve ser a con-vocação da Assembléia: quem podeconvocar. A convocação da Assem-bléia para adaptação ao NCC deveacontecer da forma como está nosEstatutos atuais.

É preciso verificar se serão neces-sárias alterações aos artigos dos Esta-tutos da Casa, que tratam da convo-cação. O artigo 60, do Novo Código,diz que a convocação da assembléia

geral far-se-á na forma do Estatuto,garantido a 1/5 dos Associados o di-reito de promovê-la. Quase nenhumestatuto, hoje, fala deste direito de1/5 dos Associados poderem convo-car Assembléia. A adaptação aqui équase inevitável. Aproveite paraverificar se as demais disposições doEstatuto atual, neste particular,também devem ser modificadas.

17 - E o Edital de Convocação?R: A(s) pessoa(s) que podem con-

vocar a Assembléia devem prepararo Edital de Convocação, que é a mar-cação da data, hora e local da Assem-bléia, informando as matérias que es-tarão em discussão. Para alterar osEstatutos Sociais, o Edital de Convo-cação deve mencionar expressamen-te "alterações aos Estatutos". Se forreformar muitos artigos dos Esta-tutos e a alteração for mais do que adeterminada pelo Novo Código,deve ser "aprovar nova redação aosEstatutos" (pode-se completar: pararealização dos ajustes determinadospelo Novo Código Civil, e outras al-terações recomendadas pela Dire-toria). Se a Casa for aproveitar paraoutras matérias, por exemplo, elei-ção de Diretor, aprovação de contas,etc, inclua estes assuntos também noEdital.

O Edital de Convocação deve serafixado na Casa, em local visível, ouem vários locais visíveis. Há prazopara a afixação, geralmente descritonos Estatutos das Casas. Siga o quedispuser os Estatutos atuais para oEdital e todo o procedimento daAssembléia.

18 - Como preparar para aAssembléia? A importância da listade presença.

R: O Edital de Convocação deveter uma data para a Assembléia.Independentemente disso, considerea situação específica de sua Casa,quando foi necessária Assembléiaem anos anteriores. Foi fácil reunirtodos os Associados? Conforme seja,monte um time para prestar esclare-cimentos antes da data marcada aosAssociados.

Nem todos os Associados vão po-der votar. As explicações do que vaiser alterado em Assembléia podem

10 de Janeiro é o prazo final na

mudança do Código Civil

O Trevo - Outubro/03 23

ser para todos, mas somente os quetem direito a voto pelos Estatutosatuais poderão votar aprovando asalterações na Assembléia.

É importantíssimo que a Diretoriafaça, antecipadamente, a lista daspessoas que terão direito a voto. Ob-serve que, pelos Estatutos atuais, de-ve haver pessoas que podem votar eoutras que não podem. A Lista dePresença será este documento nadata da Assembléia, e é documentode apresentação obrigatória aoRegistro Civil, quando do registroda Assembléia Geral.

Uma Lista de Presença é umdocumento com o título "Lista dePresença à Assembléia GeralExtraordinária do dia ___ de ______de 2003". Abaixo devem estar osnomes de todos os Associados quetem direito a voto e um traço para aassinatura ao lado do nome.

Informe às pessoas da Lista dePresença, antecipadamente, sobre oprocedimento que vai ser tomadopor ocasião da Assembléia, paracolher-lhes os votos; combine comeles se poderão estar presentes nadata da Assembléia ou combineoutra forma de colher-lhes o voto(faça-o verbalmente, já que teori-camente todos deverão estar presen-tes na Assembléia para votar). Umasugestão é a criação de uma pequenaurna, que seja lacrada no início daAssembléia, onde sejam depositadosos votos. Colhidos todos os votos(da forma como tiver sido combina-da com as pessoas votantes), faz-se aabertura da urna na presença detestemunhas, e na própria Lista dePresença, anota-se somente o nú-mero de votos favoráveis, nulos econtrários, colhendo a assinatura dealgumas das pessoas que foramtestemunhas da contagem de votos.

19 - Qual o quórum para abrir aAssembléia e para aprovar as deci-sões?

R: Esqueça todos os quóruns deconvocação e de decisão que este-jam em seu Estatuto. Considere so-mente o quórum do artigo 59,parágrafo único, do NCC, ou seja, épreciso que estejam presentes àAssembléia e votem favoravelmente2/3 daqueles que tem direito a voto

(mas, se os Estatutos atuais da Casaexigirem mais do que 2/3, é precisorespeitar este quórum), ou seja, oRegistro Civil vai olhar a Lista dePresença para fazer esta verificação.Do contrário, a Assembléia não teráaprovado a modificação aos Esta-tutos, e o Registro Civil recusa-se aaceitá-la, sendo necessária a reali-zação de nova Assembléia.

20 - Que material deve-se ter namão por ocasião da Assembléia?

R: É preciso ter a proposta de alte-ração aos Estatutos (ou a proposta denovos Estatutos, conforme o caso).O texto que tiver sido divulgado aosassociados e aprovado será aqueleque integrará a Ata da AssembléiaGeral Extraordinária, e que seguirájunto aos demais anexos para oregistro, no Registro Civil.

21 - Como fazer a Ata da Assem-bléia?

R: A ata tem um formato espe-cífico

22 - Tem prazo para apresenta-ção ao Registro Civil?

R: Sim, deve ser apresentada noprazo de 30 dias da data darealização da Assembléia.

23 - Quanto custa para registrar?R: Convém perguntar, por

telefone, ao Cartório de RegistroCivil, que será responsável peloregistro dos Estatutos de sua Casa.Geralmente custa menos deR$100,00. O preço é aumentado,dependendo do número de viasregistradas que a Casa pede parafazer. Indague também quanto aopreço de vias extras.

24 - Quais os documentos aapresentar ao Registro Civil?

R: A lista de documentos é a se-guinte: 1- Ata da Assembléia GeralExtraordinária, em que foi aprovadaa alteração aos Estatutos; 2 - lista depresença; 3 - edital de convocação; 4- íntegra dos novos EstatutosSociais. Se houver eleição ou mo-dificação na Diretoria ou Conselhos,juntar também a lista de pessoaseleitas e suas qualificações.

25 - E o que acontece se a Casa

não conseguir adaptar-se no prazolegal?

R: Não há previsão legal para essahipótese, já que a lei presume quetodos se adaptarão. Não foi previstamulta ou outra penalidade. Nessescasos, pode ser que o Registro Civilimponha algum requisito diferentepara aqueles que não se adaptaram,ou pode haver alguma penalidadeindireta, tipo inabilitação do CNPJ.Com certeza, as Casas que têm utili-dade pública não podem perder o pra-zo, sob pena de perder esta concessão.

É Hora de AliançaA partir do dia 12 de

outubro de 2003, o ProgramaÉ Hora de Aliança, que vai aoar todos os domingos, às 8h,pela rádio Boa Nova, iniciaráuma nova fase, tendo comotemas as aulas da Escola deAprendizes do Evangelho.

A equipe de colaborado-res do programa está prepa-rando uma matéria especial,de interesse de todos os com-panheiros do Movimento. Econta com o apoio dos diri-gentes das EAEs, na divulga-ção aos seus alunos, pois dequalquer forma será sempreum reforço do aprendizado eum ponto de referência para anossa união em Aliança.

Para ouvir pela parabólica:Sintonize o receptor na faixa

horizontal, colocando no Canaldo Boi. Em seguida, gire o bo-tão de áudio para a direita atéchegar ao som da Boa Nova.

Rádio BoaNova

1450 KhzAM

24 O Trevo - Outubro/03

D iscípulos e Servidores

Retornando à Escola de Aprendizes Djalma C. Lucena - 3ª turma do CEMPE

"Meus amigos, que a paz do Mes-tre Jesus permaneça em nossos cora-ções agora e sempre". Essa frase meemociona cada vez que a ouço no iní-cio das nossas aulas.

Emocionei-me no primeiro diade aula desta Escola. Foi um momen-to marcante e não consegui falar. Osentimento de estar retornando àEAE, após 20 anos, era muito forte.

Emocionei-me hoje pela manhãao lembrar do "Pai Celeste", da can-ção dos aprendizes, e que já se pas-saram dois anos nesta nossa cami-nhada. Como também me emocioneia cada companheiro que deixou decompartilhar conosco este nossoaprendizado.

Lembro com saudade fraternadas nossas companheiras: Laís, Marí-lia, Jaqueline, Sônia, Mônica, Isabel,a Marli e o seu filho Anderson etantos outros...

"Muitos são chamados e poucosos escolhidos". A frase ressoa forteno meu íntimo, porque a escolha so-mos nós mesmos que fazemos. Elembro que um dia eu também fizesta escolha. "Tenho compaixão des-te povo!"

Ao lembrar destas palavras domestre amigo, vendo a multidão so-fredora à sua frente, sinto que o mes-tre se dirigia a nós. Com certeza, na-quele momento, pisávamos o pó da-quela terra, sentindo a aragem do marda Galiléia a refrescar nossa face e onosso coração sedento de amor.

Ter compaixão é um sentimentode amor muito elevado, que somenteo mestre pode nos ensinar. É estacompaixão que a cada dia vamos de-senvolvendo: a compaixão por nósmesmos, a compaixão de pegar a ove-lha desgarrada que somos, e fazê-laretornar aos braços do divino pastor.

A compaixão de fazer algo pornós mesmos, e depois estendê-la aocompanheiro ao lado, ao vizinho, aoamigo, e quem sabe um dia, ao nossoinimigo.

Muito aprendi nestes dois anos!

Com nossas vivências e convivên-cias, com a confiança e a sinceridadeque depositamos no coração de cadaum do nosso grupo.

A minha sensibilidade mudou ea vida me tem dado valiosas lições. Osfatos ocorrem a cada minuto. Precisoestar atento, ter "olhos para ver eouvidos para ouvir" os ensinamentosde cada dia e estes não têm sido poucos.

Ontem, presenciei a conversa deum porteiro de um prédio em cons-trução com o mestre de obras: "Vejaestá planta aqui! Ela vai florir empouco tempo, pois foi plantada paradar flor e não para dar espinhos. Agente colhe o que a gente planta". Fi-quei observando o ensinamento deuma pessoa simples para outra (e pa-ra mim também). Era um ensina-mento sincero, franco e de ajuda.

A lição é de simplicidade, defranqueza e de amor ao companheiro.

Sinto que o nosso coração come-ça a florir e que os frutos aparecerãoem breve. Que nossa colheita sejafarta e que a paz de Jesus esteja sem-pre em nós!

O Trevo abriu uma página para queDiscípulos, Servidores e Trabalhado-res possam escrever sobre um tema im-portante na reforma íntima de cada um.É um espaço aberto para que a pessoapossa contar uma experiência, umaprendizado, uma vivência. E, quemsabe, com a sua colaboração, outroscompanheiros necessitados vejam a

luz. Colabore!

A minha sensibilidademudou e a vida me temdado valiosas lições. Os

fatos ocorrem a cadaminuto. Preciso estar

atento, ter "olhos para ver eouvidos para ouvir" os

ensinamentos de cada dia,que não têm sido poucos.

D espedida

A Pequena Princesa

Vanda R. S. Murari - CoralFraternidade/AEE

No final da tarde do dia 21 deagosto, ao sair do meu trabalho noplantão do CEAE Genebra, ouvi afrase entristecida da companheiraRenata, que acabara de atender aotelefone: "A Laís partiu".

"Como partiu, assim de repen-te?" - perguntei um tanto assustada,como se quisesse que ela tivesse avi-sado antes de nos deixar, como se is-so fosse possível. E meu coração,também se entristeceu. Enquantomeus pensamentos foram se unir aosdos demais companheiros da Casa,em especial do Coral Fraternidade,numa vibração amorosa para a amigapianista que partira tão silenciosa-mente quanto se dera seu retorno me-ses antes ao nosso grupo.

Companheira Laís, agora falan-do de coração para coração: "Você,mansamente, achegou-se a nós, ofe-recendo seus préstimos musicais paracolaborar com nossa querida maes-trina, dizendo que não era justo dasua parte conhecer tão bem a músicae não aproveitar esse talento comooportunidade abençoada para otrabalho".

Percebíamos, em alguns mo-mentos, o orgulho estampado no seusemblante, por ser a excelente con-certista que era (e, com certeza, con-tinua sendo para outras platéias), mastambém notamos que você soubeconquistar a humildade para lidarconosco, leigos em leitura musical, eisso cada vez mais nos sensibilizava.

Fomos acompanhando sua dis-posição em colocar as mãos à obra,enquanto renovados sentimentostransbordavam lentamente do seucoração. Lógico que você queria tudoperfeito. E mesmo não correspon-dendo sempre às suas expectativas,você nos compreendia, apoiada pelabondosa Therezinha.

E quanta lágrima nos olhos ealegria no coração ao vencer asnossas desafinações e enfrentar suasdificuldades com a própria saúde.

O Trevo - Outubro/03 25

iografiaBAlexander N. Aksakof

Nasceu emRepievka, naRússia, em 27 demaio de 1832, edesencarnou emSão Petersburgo,no dia 4 de janei-ro 1903. Foi umdos grandes cien-tistas que cha-

mou atenção ao investigar e analisaros fenômenos espíritas. Era doutorem Filosofia e conselheiro íntimo doTzar Alexandre III, imperador daRússia.

Sua mocidade sempre tendeu àseriedade, preocupou-se com inves-tigações sérias, o que o levou a en-frentar prolongados anos de dificul-dades espirituais e sociais. Depoisde se tornar doutor, enveredou pelosárduos caminhos que conduzem aoêxito no campo do conhecimento,tornando-se professor da Academiade Leipzig, na Alemanha.

Integrou-se no campo da inves-tigação psíquica, tornou-se diretordo jornal Psychische Studiem, órgãopublicado na Alemanha. Não satis-feito com o seu trabalho na direçãodeste órgão lançou em Moscou, em1891, a revista de estudos psíquicosRebus, a primeira do gênero naRússia.

Sustentou viva polêmica com ofilósofo alemão Dr. Von Hartmann,no decurso da qual refutou, comsuperioridade científica e demons-trações irretorquíveis, as explica-ções do sábio alemão sobre os fenô-menos espíritas, aos quais atribuíaum fundo biológico.

Aksakof realizou numerosasexperiências e observações no cam-po científico, tendo realizado tra-balhos tão profundos, tão interes-santes, que até hoje jamais foram es-

quecidos em matéria de EspiritismoExperimental.

Para a consecução dessa fina-lidade valeu-se do valioso concursoda célebre médium italiana EusapiaPaladino. Fundamentado nesses tra-balhos, publicou na Alemanha o seufamoso livro Animismo e Espiritis-mo, em dois volumes, obra insuperá-vel em todo o mundo.

Mais tarde, com o valioso con-curso dos médiuns Elisabeth D´Es-perance e Politi, além da já men-cionada Eusapia Paladino, o grandecriminalista italiano Cesare Lom-broso expôs de forma definitiva oresultado das suas experiências rea-lizadas 15 anos depois. Esse traba-lho de Lombroso fortaleceu de for-ma decisiva tudo aquilo queAksakof havia descrito em sua obra.

Escreveu ainda Aksakof, emfevereiro de 1890: Interessei-me pe-lo movimento espírita desde 1855 e,desde então, não deixei de estudá-loem todas as suas particularidades eatravés de todas as literaturas. Em1870, assisti à primeira sessão, emum círculo íntimo que eu tinha or-ganizado. Não fiquei surpreendidode verificar que os fatos eram reais,adquiri a convicção profunda de queeles nos ofereciam - como tudo oque existe na Natureza - uma baseverdadeiramente sólida, um terrenofirme para a fundação de uma ciên-cia nova que seria talvez, capaz emum futuro remoto, de fornecer aohomem a solução do problema dasua existência. Fiz tudo o que estavaao meu alcance para tornar os fatosconhecidos e atrair sobre o seu es-tudo a atenção dos pensadores isen-tos de preconceito.

Fonte: www.geae.org/pt/biografiasTexto elaborado por José Basílio

Nossa gratidão a você por ter parti-lhado conosco tantos momentosdifíceis de aprendizado, momentoselevados, momentos de grandeemoção, momentos de vivência dovalor e beleza da harmonia ededicação ao trabalho, os quais per-manecerão em nossas mais que-ridas lembranças.

Devagar, mas com persistên-cia, que você nos cativou. E comocitado por Saint-Exupéry, em O Pe-queno Príncipe, somos responsá-veis por quem cativamos. Portanto,querida Laís, você tornou-se umpouco responsável por nós, é tam-bém "a pequena princesa" da nossahistória e temos a certeza de que,muito em breve, sentiremos suapresença no Coral do Espaço, con-tinuando a dar seu brilhante e ne-cessário apoio ao Coral Fraternida-de. Por ora nos despedimos, dese-jando que melodias sublimes envol-vam seu coração, hoje e sempre.

www.alianca.org.br

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elenco estão na peça espírita ODespertar dos Anjos, em cartaz noteatro. Contatos podem ser feitospelo telefone (11) 5812-6574 ou(11) 9176-1973.

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26 O Trevo - Outubro/03

V ocê sabia que...

A primeira grande tradução da Bíblia foi a Vulgata,de São Jerônimo, versão latina ainda hoje usadapela Igreja Católica Romana. Do grego Bibla,

plural de Biblon, que significa livro. A mais famosaversão inglesa da Bíblia é a que se deve ao Rei

Jaime (1611).Em Buenos Aires, na Argentina, apareceu a famosaBíblia de Ferrara, datada de 1º de março de 1553,escrita em espanhol. Esta raridade encontra-se naBiblioteca Dobranch. Foi o primeiro livro a ser

impresso por Gutemberg, em latim.Na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro existe

um exemplar da Bíblia de Mogúncia, impressa porGutemberg, em 1492, escrita em latim.

Fonte: Dicionário Universal de CuriosidadesCaio Alves de Toledo

Lost - o cachorro querevolucionou a minha vida

Clarice T. Tirotti - CEAE Manchester

"Lost" é o principalprotagonista e me conven-ceu de que animais são, real-mente, nossos irmãos, cria-turas de Deus. Como nós.

No feriado de Sexta--feira Santa, após trabalharna Assistência Espiritual, fuipegar meu carro que estavaestacionado numa pracinhaao lado do centro espírita.Foi quando vi um casal

servindo água a um cãozinho abandonado, quedeveria ter, aproximadamente um mês.

Eles estavam desconsolados, porque já tinhamquatro cães e não poderiam levar mais um para casa.Fiquei penalizada com a cena, mas tinha decididonunca mais ter um animal doméstico, pois haviasofrido muito com a perda de uma cachorrinha háalguns anos.

Quis ir embora e não pensar no cãozinho, porémao mesmo tempo, uma voz me dizia: "leve o filhotecom você, ele vai mudar o clima em seu lar". Semretrucar mais, peguei o cachorro e levei para casa.

Esse acontecimento parece banal, mas serviupara que, cada vez mais, acredite nos desígnios denosso Pai Maior e também possa fortalecer minha féno meu amigo anjo da guarda. Nessa mesma época,estava sofrendo graves problemas pessoais. Um delesfoi a perda de emprego pelo meu marido.

Ele estava deprimido, abatido, e sem incentivoalgum. Quando viu o filhotinho chamou-o de "Lost",(perdido, em inglês, que foi para mim um verdadeiro"achado"), e logo se apegou. A afeição foi recíprocaentre eles.

Agora, meu marido está mais disposto e ani-mado, e assim foi afastada uma provável enfermidade.Hoje, o "Lost" está com quatro meses, saudável eperalta, não deixa ninguém sossegado, mas trouxemuita alegria para a minha casa.

Se eu tivesse ignorado aquela mensagem, ostranstornos em meu lar poderiam ter se agravado comconsequências imprevisíveis. Dou graças a Jesus poressa coisinha fofa ter entrado em minha casa e nanossa vida.

CONCAFRAS

A reunião de Confraternização das Campanhas deFraternidade Auta de Souza, evento que em 48 anos vemreunindo trabalhadores da Doutrina em todo o Brasil e doexterior, acontecerá no Carnaval de 2004 em duascidades, simultaneamente: Uberlândia e Paracatu, ambasem Minas Gerais. Mais informações no sitewww.CONCAFRAS2004.cjb.net

Congresso Mundial de Espiritismo

Nossa companheira Cléo, do CEAE Genebra,atuando profissionalmente na área de turismo, idealizouum programa interessante para quem quiser participardo 4ª Congresso Mundial de Espiritismo, que co-memorará os 200 anos de nascimento de Allan Kardec.O evento acontecerá em outubro de 2004, em Paris.

Além da cidade, há possibilidade de fazer um tourpor algumas cidades italianas, relembrando algumaspassagens importantes para o Cristianismo e a DoutrinaEspírita.

O valor da inscrição para o Congresso é de US$100. Os valores do pacote, dependendo da formação dogrupo, podem girar em torno de US$ 1800. Comotemos um ano pela frente e dependendo do número deinteressados, esses valores podem ser feitos em parcelasmais suaves, ao alcance de mais companheiros. Ostelefones para contato são:

(11) 3262-5376 ou 9126-5919 (Cléo).

C aso Espírita

O Trevo - Outubro/03 27

P ágina dos Aprendizes

C.E. Caminhos de Libertação - SP

"Toda virtude que se conquista é umanova porta que se abre para um mundomelhor."

Marli Alcazar Marqueti - 7ª turma

Dentre os muitos ensinamentosque a EAE me trouxe, um dos mais im-portantes foi o de que devo sempre pra-ticar a virtude oposta ao defeito que de-sejo combater. É assim, agindo, que voumodificando os meus sentimentos e,por conseqüência, mudando de compor-tamento e o modo de ver e sentir as coi-sas do mundo. Essas mudanças são con-quistas que mostram que posso e devoir em frente, buscando a cada dia minhareformulação interior.

Lírios de Amor - Núcleo deEvangelização Espírita

"Levante o caído. Você ignora onde seuspés tropeçarão."

Sônia Bernardino - 2ª turma

Ajudando com amor, sem julgar,amparando com apoio moral, com cora-gem, compreensão, bondade e paciên-cia, materialmente e espiritualmentecom orações, e ainda se te faltarem osrecursos de proteção do mundo, não teesqueças de que tens contigo a seara in-falível de Deus, sofre, mas serve e se-gue. Viemos ao mundo para servir eajudar a todos aqueles que estão emdificuldades, temos a obrigação detentar. É ajudando que Deus nos dá for-ças e a coragem que tanto precisamos.

CEAE de Vila Nova York /SP"A finalidade da vida é a glorificação deDeus nas almas."

Mirela Saldanha Rocha - 2ª turma

Com certeza, acredito nesta afir-mação, mas sei que preciso muito aindapara alcançar esta glorificação. Sãomuitas coisas que preciso combaterpara, a cada dia, subir um degrau embusca desta glorificação. Sem contarque, às vezes, sinto que desço um de-grau, mas sou consciente de que aevolução é constante, demorada, e só

depende de mim.

GEFA - São José dos Campos / SP"Aliança tem diversas acepções, poréma mais importante é a espiritual."

Débora Zanetti Felgueiras - 31ª turma

A aliança espiritual é a mais im-portante, pois me estimula a viver, mefaz sentir produtiva, útil, me preenche,é o verdadeiro objetivo da minha vida.Quando se assume uma aliança comDeus, passa-se a evoluir internamente,crescemos a cada dia. Descobrimos aimportância de ajudar, do servir ao ou-tro e, ao mesmo tempo, que o maior be-neficiado somos nós mesmos.

S.E. Jardim das OliveirasPraia Grande/SP

"O sofrimento é recurso do próprio es-pírito para evoluir."

Maria D. A Baldini - 8ª turma

Hoje, esta frase soa aos meus ou-vidos de forma muito verdadeira. Creioque conheci poucas pessoas que recla-mavam para si mesmas dos seus pró-prios sofrimentos, quanto eu. Eu achavaque minha cruz era mais pesada, porémeu não reclamava para ninguém, porpuro orgulho, e sofria mais ainda. Emmeio a esse sofrimento, doenças e tor-tura, um verdadeiro amigo, trouxe-meno colo e me colocou diante da portadesta Casa e disse: "faça como quiser,entre ou vá embora, mas se entrar, saibaque deve persistir em ficar, seja diantedo que for".

Descobri que a cada dor que sinto,física ou moral, logo em seguida vemum novo aprendizado e que se eusouber fazer a "lição de casa", estoutrabalhando para minha própriaevolução espiritual.

S.E. Alvorada CristãCordeirópolis / SP

"A sua irritação não solucionaráproblema algum."

Zenith M. Di Battista - 2ª turma

O próprio nome já diz tudo o que

possa nos acontecer e com certeza nãoserão coisas boas.

Com a irritação, terei umainfinidade de sintomas e desequilíbrios,seja no meu humor, na minha apa-rência, em todo o meu organismo. Écomo um trem descarrilado e basta umvagão sair dos trilhos para que todo oresto o acompanhe.

Todas vezes que me irrito tentoesperar passar a tempestade, faço umaanálise do que ficou e me pergunto: seráque valeu a pena ter sofrido ou ter feitosofrer por tão pouco?

G.E. "Redentor" - Santo André/SP"Caminhar com Cristo é superar a mor-te, vencer a vida e ingressar desde já naeternidade."

Adriana C. B. dos Anjos - 33ª turma

Antes de ingressar na Doutrina, an-tes de abrir meu coração para Jesus, tudoeram trevas ao meu redor.

Meu lar era perturbador, meu em-prego tenso, minhas emoções pareciamum mar em tormenta.

É como se estivesse no escuro. Po-rém, hoje, encontro-me na luz dos ensi-namentos de Jesus e é como ter renas-cido. As palavras da Doutrina do Mestredescortinaram para mim um novomundo, muito mais bonito, sereno eluminoso.

Casa Espírita "Doze Apóstolos" -Santo André / SP

"Como entendo a Fraternidade dosDiscípulos de Jesus?"

Maria B. M. Moreira - 3ª turma

Entendo como um novo estágio emminha caminhada espiritual. Ao iniciar aEscola, passei a me conhecer melhor e atentar modificar o meu interior e tenhocerteza de que este curso está sendomuito importante para mim.

Sou grata a todos, ao meu mentor ea Jesus por todos os ensinamentosrecebidos e pela oportunidade que me foiconcedida. Acredito que fazer parte daFDJ é conseguir colocar em prática pelomenos alguns destes ensinamentos, embenefício do nosso próximo.

28 O Trevo - Outubro/03

S eção de livros

O SERMÃODA

MONTANHA

Humberto Rohden

Editora MartinClaret

TENDE BOMÂNIMO

Médiuns: ChicoXavier e Carlos A. Baccelli

Editora: CEU

Gandhi disse: "Se se perdessemtodos os livros sacros da humanidadee só se salvasse o Sermão da Monta-nha, nada estaria perdido".

O Sermão da Montanha foi pro-ferido há mais de 2 mil anos, nas co-linas de Kurun Hattin, a sudoeste dolago Genezaré, por Jesus Cristo. É umprograma moral completo para ocristão, o homem de bem, aquele queprocura diretrizes para a evoluçãoespiritual.

Jesus foi um homem do povo,que continua a falar para o povo: po-bres, ricos, mansos, puros, infelizes,perseguidos... Enfim, suas mensa-gens continuam atuais. Antes de ini-ciar a vida pública, Jesus ficou nodeserto, em silêncio e meditação, por40 dias. E a sua primeira mensagem,dirigida ao povo, foi o Sermão daMontanha.

O livro O Sermão da Monta-nha, de Humberto Rohden, é uma dasmais belas mensagens da literatura.Em mais de 10 capítulos, o filósofo eteólogo faz uma análise inteligente elógica de cada bem-aventurança. Re-flete sobre os ensinamentos de Jesuse nos explica entrelinhas contidas naspalavras do Mestre.

Neste livro, você vai entender oconvite feito por Jesus para que ohomem se transforme e entre em umadimensão de consciência grandiosa.

OSPROJETORES

E DEFESASESPIRITUAIS

romancemediúnico pelo

espíritoPirandello

médium: ElifasAlves

Editora Apia

A história fascinante deste livroleva o leitor a conhecer como os espí-ritos atuam na vida diária dos encar-nados, através das chamadas pro-jeções mentais - daí o título Os Pro-jetores - e os meios de defender-sedelas nos casos de obsessão.

Na trama, interesses financeirose a manutenção do poder envolvemgrandes corporações e pessoas quenelas trabalham, provocando diferen-ças de relacionamentos e a interfe-rência de espíritos no controle dasações.

A história se desenrola em nossomeio comum até o momento em quea personagem central é atingida porgraves problemas trabalhistas e desaúde. Surge, então, a necessidade doapoio físico e espiritual, dentre asquais a terapêutica espírita é a quemelhor pode solucionar o caso.

A partir daí, o autor espiritualtransfere a descrição dos fatos para aótica do mundo espiritual e, des-creve, passo a passo, como se dá aatuação dos espíritos obsessores ebenfeitores no socorro aos casos quechegam à Casa Espírita.

O livro desperta muito interessepela atualidade da temática e estácogitado para transforma-se emradionovela e peça de teatro.

Boa Leitura!

Indique um livroSe você gosta de ler e acredita que a obra pode ser útil para outras

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Começa Emmanuel nos infor-mando: Ante as transformações dapresente época de transição na Terra,não nos esqueçamos desta exortaçãodo Divino Mestre: 'Tende bom âni-mo, eu venci o mundo'... João, 16:33.

Está nas palavras de Meimei,que transcrevemos: 'A oração nemsempre nos retira do sofrimento, massempre nos reveste de forças parasuportá-lo. A oração não nos afastaos problemas do cotidiano, entretan-to, nos clareia o raciocínio, a fim deresolvê-los com segurança. A oraçãonão nos modifica as pessoas difíceisdos quadros de convivência, no en-tanto, nos ilumina os sentimentos, demodo a aceitá-las como são. A ora-ção nem sempre nos cura as enfer-midades, contudo, em qualquer oca-sião, nos fortalece para o tratamentopreciso.

A oração não nos imuniza con-tra a tentação, mas nos multiplica asenergias para que lhe evitemos aintromissão, sempre a desdobrar-se,através de influências obsessivas. Aoração não nos livra da injúria e daperseguição, entretanto, se quiser-mos, eis que ela nos sugere osilêncio, dentro do qual deixaremosde ser instrumentos para a extensãodo mal. A oração não nos isenta daincompreensão alheia, porém, nosinclina à tolerância para que a som-bra do desequilíbrio não nos atinja ocoração.

A oração nem sempre nosevitará os obstáculos e as provaçõesdo caminho que nos experimentempor fora, mas sempre nos garantirá atranqüilidade, por dentro de nós,induzindo-nos a reconhecer que, emtodos os acontecimentos da vida,Deus nos faz sempre o melhor.'