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Criar padrões e agir de maneira sustentável Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Criar padrões e agir de maneira sustentável · 2018-11-22 · navios. Mas o olhar sobre os anos de 2014 e 2015 não seria honesto se não le-vássemos em conta também os aspectos

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Criar padrões e agir de maneira

sustentávelRelatório de sustentabilidade 2014/2015

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Índice

Você encontra o filme sobre sustentabilidade

“Sustainability – a film by Hamburg Süd” em nosso site:

www.hamburgsud.com/sustainabilityfilm

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03

ConteúdoPrefácio 04

Perfil organizacional 08 Organização e serviços 08 Pessoas e mercados 12 Padrões e iniciativas 18

Sobre este relatório 20 Em diálogo 20 Escopo do relatório 22

Bússula da ética profissional 25 Compliance 25 Prevenção de corrupção 27 Concorrência justa 28 Proteção de dados 28

Em curso graças à eficiência e à eficácia 30 Projeto e tecnologia de navios 32 Operação de navios 34 Contêineres refrigerados 37 Consumo de energia 38

Balanço ambiental 40

Proteção ambiental em foco 43 Perda de combustíveis 45 Água de lastro 46 Proteção de espécies 47 Emissões no ar 48

Qualidade como âncora 54 Serviços ao cliente 56 Serviços pontuais 57 Carga intacta 59

Segurança e parceria como faróis 60 Treinamento e educação 63 Diversidade, igualdade de oportunidades e não discriminação 64 Segurança do trabalho na Hamburg Süd 65 Segurança do trabalho na cadeia de fornecedores 67

Índice GRI-GR4 70

Glossário 79

Colofão 81

Índice | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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Prezados parceiros de negócios, caros colaboradores, prezados leitores,

Vocês têm em mãos o primeiro relatório de sustentabilidade da Hamburg Süd feito segundo as diretrizes da Global Reporting Initiative (Standard G4, Core). Como uma companhia marítima operante no mundo todo, há muitos anos nos preocupamos com os efeitos causados por nosso negócio, sobretudo no meio ambiente, e documentamos continuamente nossos serviços e ati-tudes nessa área. Conforme nossa compreensão de sustentabilidade, como uma sintonia de eficiência econômica, proteção ambiental e responsabilidade social com base no desenvolvimento econômico estável, profissionalizamos ainda mais a confecção de nosso relatório. Isso nos exigiu um debate profun-do, em todos os níveis, com os efeitos de nossa atividade comercial, de modo que tiramos muitas coisas valiosas apenas do processo de confecção do presente relatório. Pois, apenas quando contemplamos o que é teoricamente do dia a dia, sempre de maneira renovada, é que podemos identificar outros potenciais de otimização e melhorar as coisas a longo prazo.

Para não levarmos em conta apenas nossa própria perspectiva, colocamos as seguintes questões durante a preparação deste relatório, em complemen-tação ao diálogo que cultivamos com todos nossos acionistas: quais aspec-tos de nossa atividade comercial são considerados essenciais por nossos clientes, nossos parceiros e fornecedores, e também por representantes da pesquisa e do ensino, da política, das mídias e nas organizações não-gover-namentais? Como nossos colaboradores avaliam e estimam os temas de sus-tentabilidade da Hamburg Süd? As respostas a essas questões e os impulsos dados por elas tornaram a imagem decididamente mais nítida e facilitaram

Prefácio

04

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Prefácio

G4-1, G4-32

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a determinação de prioridades. Por isso, gostaríamos de agradecer, aqui, a todos.

Naturalmente sempre se colocam campos de tensão entre as responsabilida-des econômica, ecológica e social. Nem toda decisão da empresa pode levar em conta – e na mesma medida – esses três fatores. O objetivo de uma gerência responsável de sustentabi-lidade deve, em nossa opi-nião, colocar em sintonia, da melhor forma, interesses por vezes divergentes, tendo sempre como condição bá-sica o respeito às leis e de-terminações. Exemplo disso são nossas medidas de eficiência na engenharia e na operação de navios. Os investimentos em novas soluções técnicas compensam tanto econômica quan-to ecologicamente: elas fazem com que o uso de combustível diminua e, con-sequentemente, também as emissões de gases de efeito estufa de nossa frota.

Como o sucesso não se apresenta diretamente em todas as áreas da atividade sustentável, é necessário ter certa visão global para tomar as decisões corretas com a devida consistência. Por isso, nos esforçamos para aplicar tendências e determinações legais, mesmo antes de entrarem em vigor, e, assim, estar um passo à frente no desenvolvimento. A preparação técnica e organizacional com relação a regulamentações futuras de proteção ambiental são alguns dos prin-cipais desafios de nossa empresa. Aqui incluímos determinações sobre água de lastro e energia da costa, bem como regulamentações globais para a quantida-de permitida de enxofre nos combustíveis.

O fenômeno global da mudança climática também marca decididamente nossa estratégia de médio e curto prazo. Com o crescimento da população mundial, o volume de negócios vai aumentar e, com isso, também o transporte de bens, tanto nos mares quanto em terra. Em face desse pano de fundo, é ainda mais importante encontrarmos caminhos para diminuir as emissões de gás de efeito estufa de cada navio. Além disso, temos que levar em conta a finitude das fon-tes de energia fóssil e desenvolver antecipadamente alternativas que serão, de modo simultâneo, também melhores para nosso meio ambiente.

Como resultado dessas considerações estratégicas, formulamos há alguns anos objetivos ambientais mensuráveis e totalmente ambiciosos para a redução de nossas emissões de gases de efeito estufa, para a eficiência de nossos con-têineres refrigerados e para o aumento do uso de contêineres secos com pisos feitos de matérias-primas rapidamente renováveis. O primeiro desses objetivos já superou as expectativas dentro do período coberto por este relatório. O segundo se divide em dois objetivos parciais: um deles já atingido e outro em que quase fa-lhamos. Quanto ao terceiro, cujo prazo limite é 2020, estamos num bom caminho. Mais informações sobre isso vocês encontram nos capítulos “Em curso graças à eficiência e à eficácia” e “Proteção ambiental em foco”. ➜

05

Prefácio | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

“O objetivo de uma gerência responsável de

sustentabilidade deve, em nossa opinião, co-

locar em sintonia, da melhor forma, interesses

por vezes divergentes...”

G4-1

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Prefácio

Dentre os desenvolvimentos positivos dos dois últimos anos estão, sem dúvida, a aquisição dos serviços de linha da Compañía Chilena de Navegación Inter- oceánica (CCNI) e a entrada da Hamburg Süd no trânsito Leste-Oeste. Ambos permitiram ampliar a oferta para nossos clientes e fortalecer nossa posição no mercado. Na filial de Hamburgo, o recém-instalado Fleet Operations Center cui-da do agrupamento de informações para obter maior eficiência na operação de navios. Mas o olhar sobre os anos de 2014 e 2015 não seria honesto se não le-vássemos em conta também os aspectos menos positivos. Esses compreendem certamente a situação tensa, como sempre, das sobrecapacidades mundiais do transporte marítimo e de contêineres que se expressam nas taxas de frete cada vez mais baixas. Nossa empresa se vê diante de desafios para conseguir se afirmar nesse difícil mercado. Além de todo pensamento econômico, durante a operação diária de navios cuidamos da segurança de nossos colaboradores com absoluta prioridade. Por isso, nos afeta profundamente o fato de que em 2014, apesar dos altos padrões de segurança a bordo de nossa frota, um dos membros de nossa tripulação tenha falecido devido a um acidente.

Nossos objetivos para os próximos anos visam dar continuidade ao processo de consolidação de nossa posição de mercado em um ambiente altamente com-petitivo. A alta qualidade de nossos serviços, que garanta satisfação de nossos clientes, permanece como componente central nesse caminho. Ao mesmo tempo, queremos avançar na direção assumida em questões de sustentabilidade, no sen-tido de uma filosofia de três pilares, balanceada da melhor maneira possível. Mes-mo que isso possa parecer difícil em tempos economicamente exigentes, estamos convencidos de que apenas uma empresa que aja de maneira sustentável poderá ser bem-sucedida a longo prazo. Por isso, não ficaremos satisfeitos somente com a realização dos objetivos ambientais que nos colocamos, mas vamos contemplá-los, antes, como passos intermediários sobre os quais devemos evoluir.

Dentro desse processo, queremos preservar nossa abertura para outras opiniões, pois temos a certeza de que o intercâmbio e mesmo as controvérsias podem pro-duzir ideias e compromissos decisivos para maior sustentabilidade.

Tudo isso projetamos para os próximos anos com convicção e energia. Informa-ções sobre o desenvolvimento, os sucessos e também os desafios desse cami-nho vamos fornecer em nosso próximo relatório de sustentabilidade para os anos 2016/17.

A diretoria da Hamburg Süd

Hamburgo, abril de 2016

06

Dr. Ottmar Gast Peter FrederiksenDr. Heino Schmidt Frank Smet Dr. Arnt Vespermann

G4-1

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07

Prefácio | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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Nachhaltigkeitsbericht 2015 | KapitelRelatório de sustentabilidade 2014/2015 | Perfil organizacional

08

G4-4,G4-12

Organização e serviços

A Hamburg Südamerikanische Dam-pfschifffahrts-Gesellschaft KG – ou Hamburg Süd – com sua sede em Hamburgo é uma das principais com-panhias de navegação de contêineres do mundo. Em seus 145 anos de his-tória desde sua fundação, em 1871, a empresa se transformou em uma orga-

nização de logística de transportes de ação internacional. O portfólio do gru-po Hamburg Süd compreende, além do transporte marítimo em si, também os transportes de upstream e downs-tream por caminhão, trem ou navega-ção fluvial. Uma grande quantidade de serviços relacionados ao transporte e porto complementam nosso perfil de serviços.

Perfil organizacionalA Hamburg Süd é uma das dez maiores companhias de navegação de contêineres do mundo e tem sua matriz na Alemanha. Como organização de logística de transportes ativa internacionalmente, ela tem aproximadamente de 6.400 colaboradores em todo o mundo, em terra e no mar. O espectro dos serviços prestados vai muito além do puro transporte marítimo de porto a porto: o Grupo Hamburg Süd cobre, hoje, toda a cadeia logística de porta a porta.

Cadeia de transporte da Hamburg Süd

Transporte do armazém até

o cliente

Transporte até o terminal

Carga no navio

Transporte marítimo

Descarga do navio

Transporte até o cliente

Transporte até o arma-

zém

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09Organorama do Grupo Oetker

Conselho consultivo da Dr. August Oetker KG:

Dr. h. c. August Oetker (Presidente do conselho e

sócio da Dr. August Oetker KG)

Dr. Alfred Oetker (Suplente do presidente do conselho e sócio da Dr. August Oetker KG)

Rudolf Louis Schweizer (Conselho consultivo da

Schweizer Group KG e sócio da Gesellschafter der Dr. August

Oetker KG)

Dr. Christoph v. Grolman (Diretor Gerente da TBG Ltd.)

Carsten Spohr (Diretor Geral da Deutschen

Lufthansa AG)

Dr. Andreas Jacobs (Presidente administrativo da Jacobs Holding AG e Barry

Callebaut AG)

Hans-Otto Schrader (Diretor Geral do Grupo Otto)

Dr. Oetker GmbH

Dr. August Oetker

Nahrungs-mittel KG

Conditorei Coppenrath & Wiese KG

Grupo Martin Braun

Alimentos

Grupo Radeberger

Cerveja e bebidas

não-alcoólicas

Henkell & Co. Sektkellerei

KG

Champanhe, vinho e desti-

lados

Bankhaus Lampe KG

Banco Outrosinteresses

Chemische Fabrik

Budenheim KG

Oetker Collection

Masterpiece Hotels

Oetker Daten- und

Informations-verarbeitung

KG

Grupo Hamburg Süd

Transportemarítimo

Função de consultoria, controle e

sanção

Conselho consultivo do Grupo Hamburg Süd:Dr. Ernst F. Schröder (presidente do conselho),

Richard Oetker (suplente), Dr. Albert Christ-mann, Prof. Dr. Stephan Schüller

Gerência: Dr. Ottmar Gast (porta-voz), Dr. Heino Schmidt,

Dr. Amt Vespermann, Peter Frederiksen, Frank Smet

Função de consultoria e supervisão, nomeação e destituição da gerência

Dr. August Oetker KG

Direção do grupo:Richard Oetker, Dr. Albert Christmann,

Dr. Ottmar Gast, Dr. Niels Lorenz

Perfil organizacional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Nos serviços de linha de contêineres, que operam segundo rotas e horários fixos, o grupo de navegação marítima é representado na Alemanha pela Ham-burg Süd e pela empesa de navegação brasileira Aliança Navegação e Logísti-ca. Esta foi adquirida em 1998 e, desde então, foi conduzida como uma empre-sa independente. Dentro do tradicional importante mercado sul-americano, ela é uma das mais renomadas empresas de transporte marítimo, o que também reverte sanção sua liderança no merca-do de transporte de cabotagem ao lon-go da costa brasileira. Da mesma ma-neira, a Aliança Navegação e Logística é o principal fornecedor de serviços entre Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. No primeiro trimestre de 2015, a Ham-burg Süd fortaleceu estrategicamente sua posição nos transportes Norte-Sul com a aquisição dos serviços de linha

da Compañía Chilena de Navegación Interoceánica (CCNI). Com o objetivo de ampliar a rede de linhas e a oferta para os clientes, pouco antes disso ocorreu a entrada do grupo de navegação maríti-ma nos transportes Leste-Oeste.

No transporte marítimo não regular, a empresa trabalha com as três marcas Rudolf A. Oetker (RAO), Aliança Bulk e Furness Withy; no transporte de pro-dutos secos e líquidos, a companhia utiliza navios graneleiros e tanques de produtos.

Uma função importante dentro do Grupo Hamburg Süd é assumida pela Columbus Shipmanagement GmbH (CSG). Ela cuida da parte de tripulação, da gerência técnica e da economia de materiais dos mais de 45 navios car-gueiros do grupo.

G4-4, G4-7,G4-13, G4-17,G4-34

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Perfil organizacional

Adicionalmente, ela cuida de todas as reformas e das construções de novos navios para todo o Grupo Hamburg Süd.

Também faz parte do Grupo a Ham-burg Süd Reiseagentur GmbH que, entre outras coisas, se especializou no planejamento e execução de via-gens de negócios, oferecendo tam-bém seus conhecimentos a viajantes particulares. Essa subsidiária, contu-do, não será considerada neste rela-tório de sustentabilidade.

Desde 1955, a Hamburg Süd pertence totalmente ao Grupo Oetker, sediado em Bielefeld, que, com seus aproxima-damente de 28.000 colaboradores e um faturamento de aproximadamente 11 bilhões de euros ao ano, é uma das maiores empresas familiares alemãs.

Desde 2009, o porta-voz da gerência da Hamburg Süd é o Dr. Ottmar Gast (Information Technology & Organi-zation, Columbus Shipmanagement GmbH, Corporate Communications,

Compliance), que também ocupa um dos quatro lugares da direção do gru-po da Dr. August Oetker Ag, sendo um dos três sócios responsáveis pessoal-mente. A gerência da Hamburg Süd também é composta por outros quatro membros: Dr. Heino Schmidt (Finance, Controlling, Human Resources), Dr. Arnt Vespermann (RAO, Procurement, Legal, Sustainability, Insurance & Ma-nagement System), Peter Frederiksen (Sales & Marketing, Customer Order Management) e Frank Smet (Logisti-cs & Marine Operations, Network). A gerência recebe o apoio de diferentes agremiações, como o Comite executi-vo, ocupado pelos diretores comerciais das regiões. Um conselho consultivo composto por quatro pessoas assume funções de consultoria e supervisão. Adicionalmente, a direção do Grupo Oetker é responsável pela estratégia e pelo alinhamento de todo o Grupo Oe-tker e recebe o apoio de um conselho consultivo com sete integrantes que exerce funções de consultoria, contro-le e sanção.

A Hamburg Süd utiliza no transporte marítimo regular cerca de 130 na-vios cargueiros e mais de 900.000 contêineres (TEU). No ano de 2015, o Grupo registrou carryings na faixa

* Os parâmetros mais relevantes para o Grupo Oetker são o sucesso econômico de longo prazo e a durabilidade da companhia. A filosofia da ação sustentável e orientada para o longo prazo é marca característica da estratégia e, portanto, de todas as decisões da companhia. O transporte marítimo é, com folga, a maior das seis áreas comerciais de atividade do grupo.

Relatório comercial do Grupo Dr. August Oetker KGwww.oetker-group.com

G4-4, G4-7,G4-17, G4-34

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Indicadores do Grupo Hamburg Süd 2014 2015

Navios cargueiros (navios de linha) 112 130

Próprios 46 48

De terceiros 66 82

Capacidade de armazenamento em TEU 537.000 625.000

Navios de transporte a frete 56 59

De terceiros 56 59

Quantidade de contêineres (TEU) total* 728.000 901.000

Quantidade de contêineres (TEU) secos 606.000 749.000

Quantidade de contêineres (TEU) refrigerados 122.000 152.000

Colaboradores** 5.680 6.379

Em terra 4.125 4.779

Em mar 1.555 1.600

Carryings (TEU) 3.375.000 4.101.000

Vendas líquidas em milhões de euros 5.187 6.058

Linhas em milhões de euros 4.753 5.640

Fretes em milhões de euros 283 279

Outros em milhões de euros 151 139

Vendas líquidas em milhões de US$ 6.900 6.726

Linhas em milhões de US$ 6.322 6.261

Fretes em milhões de US$ 377 310

Outros em milhões de US$ 201 155

Investimentos em milhões de euros 348 437

Investimentos em milhões de US$ 463 485

*Média anual **No final do ano

Perfil organizacional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

de 4.101.000 TEUs – um aumento de 22% em relação ao ano anterior que se explica, essencialmente, pela am-pliação do portfólio de serviços no transporte Leste-Oeste, bem como na aquisição dos serviços de linha da CCNI. Com isso, a companhia alcançou vendas líquidas no mon-tante de 6,058 bilhões de euros, dos quais 5,640 bilhões vieram do trans-porte marítimo de linha. O transpor-

te marítimo não-regular contribuiu com 279 milhões de euros para o faturamento, e 139 milhões de euros foram conseguidos com outros ser-viços. Condicionadas como sempre pela alta sobrecapacidade e a cor-respondente pressão competitiva, as taxas de frete voltaram a cair no período que compreende o relatório, e o mercado permanece ainda bas-tante difícil.

11

G4-9

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Perfil organizacional

Pessoas e mercados

O Grupo Hamburg Süd e suas subsidiá-rias estão representados no mundo todo por mais de 250 escritórios, mais de 100 deles do próprio grupo. Aproximada-mente 50 serviços do grupo de trans-portes marítimos conectam todos os continentes. No período de 2014/2015, foi instalado um novo serviço direto en-tre o Caribe e a Europa. A empresa di-

vidiu suas muitas atividades comerciais em cinco regiões: América do Sul Costa Leste (RSE), Caribe e América Latina Costa Oeste (RCW), América do Norte (RNA), Europa (REU), Ásia do Pacífico (RAP). A presença local e o profundo conhecimento dos mercados são parte essencial dos serviços oferecidos pela Hamburg Süd. No Brasil, a empresa participou da construção de um termi-nal de contêineres. Em diferentes sedes

G4-9, G4-10

Colaboradores por contrato de trabalho e sexo (2014)*

2.885

1.928 774

93

Versão 31/12/2014

Colaboradores com trabalho de trabalho por tempo determinado

Colaboradores com contrato de trabalho por tempo indeterminado

Colaboradores por contrato de trabalho e sexo (2015)*

Versão 31/12/2015

Colaboradores com trabalho de trabalho por tempo determinado

Colaboradores com contrato de trabalho por tempo indeterminado

3.130

2.157

935

157

* Nos números de colaboradores são levados em conta todos os colaboradores do Grupo Hamburg Süd, excetuando-se a empresa de viagens Hamburg Süd Reiseagentur GmbH.

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Perfil organizacional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

13

sul-americanas, são operados, além dis-so, armazéns de contêineres próprios.

No ano de 2015, 6.379 colaboradores estiveram trabalhando para o Grupo Hamburg Süd em todas as sedes no mundo e também no mar. Com isso, a quantidade de pessoas empregadas aumentou com relação a 2014. Além disso, 205 aprendizes aprenderam sua futura profissão em terra ou no mar.

G4-9, G4-10

Colaboradores por forma de contratação e sexo (2014)*

Versão 31/12/2014

Colaboradores em tempo parcial

Colaboradores em tempo integral

1.864

3.629

29

158

* Nos números de colaboradores são levados em conta todos os colaboradores do Grupo Hamburg Süd, excetuando-se a empresa de viagens Hamburg Süd Reiseagentur GmbH.

Colaboradores por forma de contratação e sexo (2015)*

Versão 31/12/2015

Colaboradores em tempo parcial

Colaboradores em tempo integral

4.011

2.128 53

187

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14

Versão 31/12/2014

Colaboradores por região e sexo (2014)*

361

229HQ, RAO, CSG

406

416REU

196

211RNA

327

341RCW

1.465

90Equipe marítima

279

302RAP

624

433RSE

Colaboradores por região e sexo (2015)*

Versão 31/12/2015

* Nos números de colaboradores são levados em conta todos os colaboradores do Grupo Hamburg Süd, excetuando-se a empresa de viagens Hamburg Süd Reiseagentur GmbH.

Equipe marítima 1.530

70

350

400RAP

670

466RSE

510

378HQ, RAO, CSG

417

307REU

227

264RNA

363

427RCW

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Perfil organizacional

G4-10

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Perfil organizacional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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RCW

REU

RNA

RAPRSE

16

ArgentinaBrasilParaguaiUruguai

Região Caribe, América Central e América do Sul Costa Oeste (RCW)

Região América do Norte: RNA

Região América do Sul Costa Leste (SER)

São Paulo

Morristown

Miami

Hamburgo

ArubaBahamasBarbados

BelizeBolívia

ChileColômbia

Costa RicaCuraçao

MartinicaMéxico

NicaráguaPanamá

PeruPorto RicoTrinidad e

TobagoVenezuela

CanadáEUA

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Perfil organizacional

O Grupo Hamburg Süd e suas subsidiárias estão representados no mundo todo por mais de 250 escritórios, mais de 100 deles do próprio grupo. As unidades organizacionais da empresa se dividem em cinco regiões.

SedesG4-6, G4-8,

G4-9

Rep. DominicanaEquador

El SalvadorGuadalupeGuatemala

GuianaHaiti

HondurasJamaica

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REU

RAP

17

AlemanhaArábia SauditaArgéliaÁustriaBahreinBangladeshBélgicaBielorrússiaCatarChipre DinamarcaEgito

Emirados Árabes UnidosEslovêniaEspanhaEstôniaFinlândiaFrançaGréciaGrã-BretanhaHolandaHungriaÍndiaIrã

IrlandaIslândiaIsraelItáliaJordâniaKuwaitLetôniaLíbanoLituâniaMaltaMarrocosNoruega

OmãPaquistãoPolôniaPortugalRepública TchecaRússiaSuéciaSuíçaTunísiaTurquia

África do SulAngolaAustráliaCambojaChinaCongoCoreia do SulFijiFilipinasHong KongIlhas CookIndonésiaJapão

MalásiaNova CaledôniaNova ZelândiaPapua-Nova GuinéPolinésia FrancesaSamoaSamoa AmericanaSingapuraSri LankaTailândiaTaiwanTongaVietnã

Região América do Sul Costa Leste (SER)

Região Europa (REU)

Região Ásia do Pacífico (RAP)

Hong Kong

Perfil organizacional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Sedes

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Perfil organizacional

G4-14, G4-15

Padrões e iniciativas

O Grupo Hamburg Süd estabeleceu como objetivo garantir a qualidade e a sustentabilidade ambiental de seus serviços e melhorá-los ainda mais. No mesmo movimento, a empresa busca identificar prematuramente riscos de qualquer tipo – operacionais, finan-ceiros, jurídicos, ecológicos ou de se-gurança – para poder abordá-los com preparo e evitar danos acidentais, o máximo possível. A base de todas as medidas tomadas é o respeito a todas as leis aplicáveis - leis nacionais ou in-ternacionais, resoluções ou recomen-dações.

No âmbito de sua Safety, Environmen-tal and Quality Management Policy (Po-lítica SEQM), a Hamburg Süd trabalha desde a metade da década de 1990 com um sistema de gerenciamento in-tegrado e certificado. Ele compreende o International Safety Management Code (Código ISM), uma regulamentação in-ternacional que determina e vincula as

medidas para a organização de negó-cios marítimos seguros. Entre outras coisas, o código obriga as empresas de navegação a identificarem e avaliarem os riscos para seus navios, seus cola-boradores e o meio ambiente, além de adotarem medidas de segurança cor-respondentes. Paralelamente a isso, a empresa implementou uma gerência de qualidade, conforme a ISO 9001, e uma gerência de meio ambiente, conforme a ISO 14001. Além de sua abordagem preventiva, o sistema de gerenciamento também determina os procedimentos apropriados para restringir a gravidade dos danos acidentais.

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Perfil organizacional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

G4-15, G4-16O Grupo Hamburg Süd participa ativa-mente na discussão de temas relevan-tes para a navegação marítima por meio do trabalho em associações e agremia-ções, de modo a levar os desenvolvi-mentos ao nível do ramo e, assim, pos-sibilitar o progresso sustentável.

Participações em associações e iniciativas

Participação no nível de liderança Engajamento no nível de projetos ou em consórcios

Box Club – International Council of Containership Operators (ICCO)

CIMAC (Working Group 10 “Engine Users”)

World Shipping Council (WSC) Clean Cargo Working Group (CCWG)

Verband Deutscher Reeder (VDR) Container Ship Safety Forum (CSSF)

Deutsches Verkehrsforum (DVF) Deutsches Nationales CIMAC-Komitee (DNCK)

Lateinamerika Verband e.V. (LAV)DNV-GL (German National Committee,

Comitê Especial de Engenharia)

Stiftung Schifffahrtsstandort Deutschland EcoTransIT World Initiative (EWI)

Logistik-Initiative Hamburg e.V. (LIHH) Environmental Ship Index (ESI)

Maritime Anti-Corruption Network (MACN)

Schiffbautechnische Gesellschaft (STG/Comitê Especial de Motores de Navios)

Trident Alliance

VDR (Comissão de Comunicação)

VDR (Comissão Náutica e Técnica, grupo de trabalho CO2)

Esta lista apresenta apenas uma seleção.

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Sobre este relatório

O Grupo Hamburg Süd documenta suas atividades ambientais desde o ano 2000, em diferentes publicações, e as ampliou em 2013, pela primeira vez, com a coluna “Social”. Num desenvolvimento consistente, a companhia publica agora seu primeiro Relatório de Sustentabilidade em concordância com as diretrizes da Global Reporting Initiative, segundo o padrão G4. Este relatório compreende o período que vai de 1° de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2015. A companhia planeja futuramen-te publicar um relatório de sustentabilidade a cada dois anos.

Sobre este relatório

G4-24, G4-25, G4-26

G4-28, G4-29, G4-30

Em diálogo

A interação contínua com stakehol-ders insitucionais e de direito privado é enriquecedora para a Hamburg Süd em muitos níveis. As avaliações e co-mentários que a companhia recebe no contato com seus stakeholders forne-cem impulsos valiosos e, frequente-mente, oferecem oportunidades para a mudança de perspectiva. Com isso, cresce a chance de conceber e fo-mentar a sustentabilidade nas áreas econômica, ecológica e social. Por

meio do trabalho em associações e agremiações, o Grupo Hamburg Süd permanece em contato constante com instituições, companhias portu-árias e fornecedores. A conexão com organizações não-governamentas é mantida sobretudo por meio do se-tor Sustentabilidade, subordinado di-retamente à gerência. O diálogo com parceiros de cooperação e com os clientes – o mais importante grupo de stakeholders – tem um lugar fixo na ordem do dia para além de quaisquer questões especiais.

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Sobre este relatório | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Para validar o quadro de opiniões vin-dos desse diálogo, o Grupo Hamburg Süd realizou uma pesquisa objetiva sobre os temas de sustentabilidade da companhia durante a confecção deste relatório. Com o auxílio de uma ferra-menta on-line, foram consultados ano-nimamente, por um período de quatro semanas, os colaboradores do grupo, bem como também representantes de todos os stakeholders externos. Desse

modo, foram envolvidos todos os stake-holders que têm contato com a Ham-burg Süd em sua atividade comercial, e, além disso, aqueles afetados pelos efeitos dessa atividade comercial. Cen-to e seis trabalhadores de todos os ní-veis hierárquicos e de todas as regiões representaram seus colegas de todo o mundo nessa pesquisa, entre eles tam-bém colaboradores com funções espe-ciais no contexto de sustentabilidade,

G4-24,G4-25

A Hamburg Süd lamenta que nenhuma das ONGs contatadas tenha respondido à pesquisa.

Stakeholders externos envolvidos

Proprietários ( 5 % )

Mídias ( 5 % )

Associações e iniciativas ( 3 % )

Representantes da Educação, Ciência e Pesquisa ( 8 % )

Políticos e representantes de instituições públicas e da administração ( 8 % )

Parceiros de negócios e de cooperação ( 11 % )

Outros ( 6 % )

Fornecedores ( 11 % )

Clientes ( 43 % )

Intervenientes internos envolvidos

Equipe na terraEquipe no mar

Chefia Global / Regional Manager (7 %)

Senior Manager (18 %)

Manager (10 %)

Specialist (20 %)Shipboard mangement (9 %)

Nível operacional (13 %)

Ratings (23 %)

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Sobre este relatório

como assessores para questões de gê-nero ou a segurança da frota.

Além do pessoal em terra, as tripula-ções de quatro navios participaram da pesquisa, para que se levassem em conta os pontos de vista e as neces-sidades específicas da equipe de mar. Cinquenta e seis das72 pessoas abor-dadas do grupo de stakeholders exter-nos participaram da pesquisa. Solicita-mos aos pesquisados que avaliassem e priorizassem temas de sustentabilidade identificados anteriormente pela Ham-burg Süd, segundo sua importância. As respostas de todos os participantes ou grupos de stakeholders tiveram pesos

iguais. O resultado teve impacto signifi-cativo na seleção dos aspectos essen-ciais tratados neste relatório.

Escopo do relatório

Para estabelecer os aspectos essen-ciais a serem tratados neste relatório, foram reunidos, discutidos e parcial-mente agrupados todos os temas da companhia relevantes dentro do con-texto da sustentabilidade. Essa tarefa foi assumida por um time de projetos composto por colaboradores do setor Sustentabilidade e do departamen-to de Comunicações. Representantes do Fraunhofer Institut für Umwelt-, Si-

G4-18, G4-19,G4-24, G4-25,

G4-27

Economia Ecologia Social

Sta

keho

lder

s ex

tern

osIm

port

ante

M

uito

impo

rtan

te

Stakeholders internos Importante Muito importante

Valores do topo do gráfico até embaixo

Qualidade: atendimento ao cliente Segurança no trabalho

Compliance

Emissões atmosféricas

Profissionalização e formação continuada

Qualidade: serviços pontuais Containers refrige-rados (eficiência)

Relações comerciais estáveis

Qualidade: embarque intacto

Concorrência leal Perda de lubrificantes

Proteção de dados

Reciclagem de navios e contêineres

Gestão de negócios orientada para o longo prazo

Prevenção de corrupção

Igualdade de oportunidades/Anti-discriminação

Água de lastro

Operação de navios (eficiência)

Segurança no trabalho (supply chain)

Design de navios (eficiência /otimização)

código de conduta para fornecedores

Testes de combustíveis

Preservação de recursos (eletricidade, água, papel)

Transportes de contêineres vazios/terra

Viagens de negócios (emissões) Condições de trabalho

Uso de materiais sustentáveis

Aprimoramento de tecnologias inovadoras

Emissões subaquáticas de ruído

Transportes de contêineres vazios/mar

Serviços sociais (supply chain)

Emissões de ruídos acima da água

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Sobre este relatório | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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cherheits- und Energietechnik UMSI-CHT e especialistas externos em comu-nicação acompanharam e forneceram suporte ao processo. Os temas resul-tantes foram determinados em conjun-to com a gerência, sendo comparados com as estimativas e expectativas dos stakeholders internos e externos no âmbito da pesquisa.

G4-18, G4-19,G4-20, G4-21

Aspectos essenciais obtidos Essencial interno Essencial externo

Categoria ecológica

Energia

Biodiversidade

Emissões

Esgoto e lixo

Categoria social

Práticas de trabalho e ocupação humana digna

Segurança no trabalho e proteção à saúde

Formação profissionalizante e continuada

Variedade e igualdade de oportunidades

Avaliação dos fornecedores com relação a práticas de trabalho

Direitos humanos

Igualdade de tratamento

Sociedade

Combate à corrupção

Comportamento anticompetitivo

Compliance

Responsabilidade de produto

Proteção da esfera privada do cliente

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Bússula da ética profissional

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Senador Frank HorchSecretaria de Economia, Transportes e Inovação da

Cidade Livre Hanseática de Hamburgo

Um ditado da área da economia diz:

‘A concorrência não dorme’. Nesse

contexto, temos que sempre estar um passo

a frente dos outros. Temos sempre que nos

reinventar e nos desenvolver para o futuro.

Isso acontece com ideias inteligentes, criati-

vidade e espírito de inovação. Ao longo de

sua história, a Hamburg Süd comprovou que

isso funciona também e justamente na via-

gem marítima cíclica. A base desse sucesso

sustentável é composta pelo olhar prático de

uma empresa familiar, uma conexão estreita

com a sede em Hamburgo e a colaboração

confiável e construtiva com os parcei-

ros locais.”

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Bússula da ética profissional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Bússula da ética profissional

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Bússula da ética profissional

G4-56,DMA global,

DMA Compliance

A Hamburg Süd tem plena consciência de sua responsabilidade empresarial e a reafir-ma com convicção para seus colaboradores, sociedade e meio ambiente. Como parte de uma empresa familiar, o grupo de transportes marítimos segue uma política de negó-cios orientada para o longo prazo, que tem como objetivo a não maximização do lucro a curto prazo, se dedicando ao crescimento saudável e sustentável. Os princípios eco-nômicos e éticos do grupo Oetker valem também para sua subsidiária Hamburg Süd.

O grupo se encontra totalmente em posse da família, que acompanha ques-tões estratégicas essenciais, se faz pes-soalmente visível e coloca sua marca tanto na cultura empresarial quanto na convivência dentro do grupo de empre-sas. Isso faz dela um parceiro confiável, tanto para colaboradores e diretores, quanto para seus parceiros comerciais e grupos externos de interesses, apos-tando na solidez, continuidade e estabi-lidade de suas relações.

Para dar uma forma unificada a essa filosofia empresarial e fornecer a todos os colaboradores linhas mestras para as atividades cotidianas, a Hamburg Süd registrou por escrito seus princí-pios para a organização como um todo nos Fundamentos para a responsabili-dade social e ecológica, no Código de conduta e na Política de segurança, meio ambiente e qualidade. Ao lado dos

sistemas de gerência, esses documen-tos formam a base para a orientação da companhia nas áreas de qualidade, segurança e meio ambiente. Além dis-so, foram redigidos códigos de conduta para fornecedores e agências. Estas, ao assumirem a relação comercial com a companhia, devem comprometer-se por escrito a segui-los. Com isso, a Hamburg Süd enfatiza a sua exigência por um modo de agir sustentável em cada atividade da companhia – e mes-mo para além dos limites imediatos da companhia.

Compliance

Como empresa está ativa internacio-nalmente, a Hamburg Süd age dentro de diferentes sistemas legais, norma-tivos e de valores. Nesse contexto, o grupo de transportes marítimos assu-me a posição clara de que o sucesso empresarial de longo prazo só pode ser realizado quando o direito vigente for respeitado. A Hamburg Süd obvia-mente segue todas as leis aplicáveis,

Bússula da ética profissional

Relatório comercial do Grupo Dr. August Oetker KGwww.oetker-group.com

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Bússula da ética profissional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

G4-15, DMA Compliance, G4-SO8, Combate à corrupção DMA, G4-SO3

independentemente se forem resolu-ções nacionais, estrangeiras ou inter-nacionais, ou então recomendações legais ou administrativas. A compa-nhia espera o mesmo de seus parcei-ros comerciais e, por isso, incorporou esse princípio fundamental também nos Fundamentos para a responsabi-lidade social e ecológica, em seu có-digo de conduta bem como em sua Política de segurança, meio ambiente e qualidade.

Para ir de maneira responsável ao encontro das exigências legais cons-tantemente em mudança, a Hamburg Süd, como parte do Grupo Oetker, estabeleceu um sistema de gestão de compliance e uma estrutura or-ganizacional correspondente. Nesse contexto, foi criado em 2011 o cargo de Compliance Officer na matriz em Hamburgo. Ele está diretamente su-bordinado ao porta-voz da gerência e, em suas atividades, recebe o apoio de aproximadamente 50 encarregados de compliance na central, em suas subsidiárias e nas regiões. Por um lado, ele se coloca ao lado dos cola-boradores como um correspondente consultivo, para evitar possíveis viola-ções de leis antes que elas ocorram. Por outro, o Compliance Officer é o primeiro destinatário de indicações de ocasionais violações de leis dentro da organização, por parte das agências ou de prestadores de serviços. Ele inspeciona o procedimento em tela e introduz os passos necessários. O contato também pode ser feito de for-ma anônima para proteger o usuário.

O fato de a companhia não ter sido condenada a pagar nenhuma multa significativa, nem tampouco arcar com penas não-monetárias decorrentes do desrespeito às leis, é visto pela Ham-burg Süd como a confirmação de sua posição clara nas questões de com-pliance e o sucesso desse sistema. Isso também será adotado no futuro.

Prevenção de corrupção

Tanto nos Fundamentos para a respon-sabilidade social e ecológica quanto também no código de conduta, a Ham-burg Süd está ancorada na luta e na prevenção contra a corrupção. Conse-quentemente, uma parte essencial das atividades na área de compliance é di-recionada para a obtenção desses ob-jetivos. Mesmo aqui, têm um importante papel os diferentes sistemas de valores dos diferentes mercados, com os quais os colaboradores da companhia, ao re-dor do mundo, se confrontam e dentro dos quais se movem. Dessa forma, a Hamburg Süd se vê, por exemplo, dian-te do desafio de que em muitos portos “espera-se receber presentes” para que processos de finalização sejam realiza-dos. Evitar esses chamados facilitação de pagamento é um objetivo declarado do grupo. O problema se reflete tam-bém nas avaliações de risco realizadas pela organização própria de complian-ce, nos anos de 2012 a 2015, para 25 companhias nacionais do grupo de via-gens marítimas. Tais avaliações de risco são feitos na Hamburg Süd dependen-do da demanda – por exemplo, quando as condições gerais de unidades orga-nizacionais individuais se modificam, ou então quando os resultados de avalia-ções anteriores dão razão para tanto.

Os problemas descritos afetam não apenas a Hamburg Süd, mas sim o ramo de viagens marítimas como um todo. Para abordá-los em conjunto, em 2011 foi criada a Maritime Anti-Corrup-tion Network (MACN), na qual a Ham-burg Süd – na época de sua entrada, a segunda companhia de transportes de linha por contêineres – continua ativa desde o ano de 2013. A associação busca uma economia marítima livre de corrupção. Para atingir esse objetivo,

Mais informações sobre

www.maritime-acn.org

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os membros identificam as melhores práticas e desenvolvem, em conjunto, medidas para a luta contra exigências ilegais. Além disso, a MACN trabalha juntamente com representantes de diferentes áreas de interesse, como governos e organizações internacio-nais, de modo a atacar não apenas os sintomas, mas também as causas da corrupção.

Dentro da própria organização, a Ham-burg Süd introduziu, em 2014, um trei-namento obrigatório realizado on-line sobre o tema da prevenção contra a corrupção, para sensibilizar ainda mais os colaboradores sobre o tema. Assim, no período coberto pelo relatório já fo-ram treinados 95% do pessoal em ter-ra. Para todos os novos colaboradores, o treinamento é, também, obrigatório – ou seja, para aqueles que entraram na empresa em 2015, após a aquisi-ção da CCNI. Já o pessoal do mar foi treinado no contexto das aulas regula-res dos oficiais a bordo, na prevenção contra corrupção e em modos ade-quados de comportamento em caso de exigências ilegais. Nesse sentido, existem também orientações estritas e controles da gestão do navio. Todos os colaboradores, independente de sua função dentro da empresa, foram in-formados decididamente a respeito da diretriz antissuborno e anticorrupção do grupo de navegação marítima, vá-lida desde 2013.

Concorrência justa

Uma economia livre vive da livre com-petição. Por isso, além de clientes e colaboradores, são também os con-correntes que estimulam a Hamburg Süd a novos desenvolvimentos e a serviços ainda melhores. A partir des-sa postura, é óbvio que o grupo de navegação marítima respeite o direito vigente de concorrência e também se comporte de maneira justa frente a ela. Isso está fixado também no código de conduta e na política de segurança, meio ambiente e qualidade da com-panhia. Nessa área, a organização de compliance também é atuante de ma-neira preventiva, com treinamentos e consultoria. Dessa maneira, para o ano de 2016 está planejada a introdução de um treinamento on-line com o título Conduct in Competition. Grupos sele-cionados de colaboradores serão trei-nados com essa ferramenta a respeito de questões do direito de competição dos principais Estados, e receberão informações a respeito dos “dos and don’ts” em diferentes situações espe-cíficas de viagens marítimas. Para além da prevenção pura e simples, a organi-zação de compliance está empenhada na autoavaliação de contratos de coo-peração com os concorrentes, e age, assim, como instância supervisora. Consoante a essa postura, a Hamburg Süd não esteve envolvida, em 2014 e nos dois anos anteriores, em nenhum processo judicial que tivesse como ob-jeto o comportamento anticompetitivo ou violações contra o direito de cartel. Duas investigações iniciadas em 2015 ainda não foram concluídas e por isso serão tratadas no próximo relatório de sustentabilidade.

Proteção de dados

Hoje em dia uma das premissas bási-cas para o sucesso duradouro de toda companhia é o trato responsável com os dados de colaboradores, clientes,

do pessoal em terra foi treinado sobre o tema da prevenção contra corrupção durante o período coberto pelo relatório

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Bússula da ética profissional

DMA Combate à corrupção,

G4-SO4, DMA Concorrência

desleal, G4-SO7,

DMA Privacidade do cliente

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DMA Privacidade do cliente, G4-PR8

parceiros e fornecedores. Para fazer frente à responsabilidade ligada a isso e simultaneamente corresponder às exigências legais, há muitos anos a Hamburg Süd estabeleceu na sede da Alemanha um sistema para seguran-ça de informação, incluindo processos vinculativos e linhas mestras para a proteção e segurança de dados. Ao mesmo tempo, foi criado o cargo de Corporate Information Security Officer, que é responsável por todos os temas de segurança de informação no grupo e recebe o suporte de vários Regional Information Security Officers. O gru-po reconhece a importância peculiar desse tema, e a gerência do grupo está representada por um membro no Information Security Management Board. Assim que surge a suspeita de que possa haver violação da proteção dos dados, um time de emergência assume a verificação do caso e aplica as medidas necessárias. Esse time é composto, entre outros membros, pelo Compliance Officer, diretores dos de-partamentos principais de Information Technology and Organization e Hu-man Resources Management, e pelos encarregados da proteção dos dados. Ele faz parte do departamento jurídico e está à disposição dos colaboradores na sede da Alemanha para consultoria em questões de proteção de informa-ção. Ele também recebe queixas com

relação a violações de proteção de da-dos, investiga-as e aplica medidas de proteção aos dados.

Como parte da política da empresa, a proteção de dados está fixada no có-digo de conduta e na política de se-gurança, meio ambiente e qualidade da Hamburg Süd. Para garantir que todo colaborador manipule de manei-ra responsável e competente os dados acessíveis no âmbito de sua atividade, a compainha também realiza treina-mentos sobre o tema de segurança da informação. Esses treinamentos são obrigatórios a todos os colaboradores.Como resultado, o pacote de medidas delineado contribuiu para que, duran-te o período coberto por este relatório, não tivessem sido registradas queixas na Hamburg Süd fundamentadas com relação à proteção da esfera privada do cliente e à violação da proteção dos dados.

em relação à proteção da esfera privada do cliente e à violação da

proteção de dados

Nenhuma queixa fundamentada

Bússula da ética profissional | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Em curso graças à eficiência e à eficácia

Em curso graças à eficiência e à eficácia

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Em curso graças à eficiência e à eficácia | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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Como uma das empresas líderes

mundiais na fabricação de navios,

pensamos no futuro – o investimento no

desenvolvimento de tecnologias verdes é

parte essencial de nosso sucesso. Por isso,

nossos departamentos de pesquisa e de-

sign trabalham permanentemente para de-

senvolver navios que possam ser operados

de maneira ainda mais eficiente e, portanto,

de modo mais amigável ao meio ambiente.

Clientes como a Hamburg Süd, que traba-

lham junto conosco na busca de novas so-

luções, nos fortalecem nessa busca.

Sam Hyun KaChief Operating Officer of HHI Group Ship Sales

Division, Senior Executive Vice President and Director,Hyundai Heavy Industries Co., Ltd

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Em curso graças à eficiência e à eficácia

Navios de alto desempenho e do mais recente padrão técnico formam a base para os serviços oferecidos pela Hamburg Süd. No ano de 2015, o grupo tinha 48 navios de contêineres próprios e 82 fretados em ação, e somaram-se a eles 59 outros navios fretados que foram usados no transporte marítimo não regular. A quantidade de contê-ineres em torno dos 901.000 TEUs, dos quais 152.000 são contêineres refrigerados, os chamados reefer container.

DMA Energia, DMA Emissões

O uso eficiente de navios e contêine-res exerce influência crucial tanto na eficiência econômica quanto no equi-líbrio ecológico da companhia, pois o uso econômico de recursos leva a uma sintonia da eficiência econômica com a proteção do meio ambiente – assim também está anotado na política de segurança, meio ambiente e qualidade da Hamburg Süd. A gestão de qualida-de e meio ambiente, com certificação ISO 9001 e ISO 14001, garante que os padrões sejam seguidos. Nessas ques-tões, porém, o grupo conscientemente vai muito além do que é exigido. O con-trole ambiental amplo, introduzido em 2011, também contribui para isso: to-dos os dados ambientais relevantes da Hamburg Süd, desde o uso de fontes de energia e matérias primas, passan-do pela emissão de gases até o esgoto, são obtidos e analisados sistematica-mente.

Com base nos resultados, a companhia fixa objetivos ambientais mensuráveis cuja obtenção é, por sua vez, monito-rada pelo Controle Ambiental. A meta é a contínua redução de sobrecargas ambientais. Para os navios e contêine-res do grupo vale a regra de otimizar a operação diária e a tecnologia por trás dela. Para conseguir isso, a Hamburg Süd adota diversas medidas, beneficia-das pela baixa média de idade da frota: cerca de cinco anos, abaixo da média do ramo. Assim, garantimos que novas tecnologias sejam adotadas rapida-mente e se paguem o mais rápido pos-sível – tanto para a companhia quanto para o meio ambiente.

Projeto e tecnologia de navios

O uso econômico de recursos em na-vios na operação cotidiana é óbvio para a Hamburg Süd. Mas a pedra funda-

Em curso graças à eficiência e à eficácia

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Em curso graças à eficiência e à eficácia | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

DMA Energia, DMA Emissões

mental para a eficiência e a efetividade já foi lançada há muito tempo – de fato, durante a fase de planejamento e nos estaleiros. Por isso, o grupo escolhe cuidadosamente seus parceiros e pro-duz novos navios apenas em estaleiros certificados pela ISO 14001 para seus padrões ambientais. Junto com eles, a Hamburg Süd está em constante bus-ca por novas soluções. Como resultado desse empenho, todos os 9.600 navios de contêineres da classe “Cap San” es-tão significativamente abaixo do Ener-gy Efficiency Design Index (valor EEDI) determinado pelo Marine Environment Protection Committee (MEPC). Para es-ses “gigantes”, o grupo não colocou um motor principal maior, mas sim menor e que foi otimizado para carga parcial por meio de tecnologia especial. Assim, em velocidades mais baixas, pode-se eco-nomizar combustível, em comparação aos propulsores de navios maiores. Na construção de novos navios dessa clas-se, também foi otimizada a forma da fuselagem, inclusive o bulbo da proa. A fuselagem padrão do estaleiro foi me-lhorada pelo DNV GL Maritime Advisory Service com a ajuda de testes de cor-rente e outros métodos de simulação, de modo que foi atingida uma economia de energia durante a operação de apro-ximadamente 4% – entre outras razões, devido a um padrão de onda otimizado e, com isso, uma resistência da água menor. A fuselagem de todos os novos

navios de contêineres próprios (média de idade da frota: cinco anos)

navios de contêineres fretados

navios fretados (viagens fretadas)

contêineres refrigerados (TEU)

contêineres secos (TEU)

749.000

152.000

48

59

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Em curso graças à eficiência e à eficácia

navios, construídos para a companhia, foi otimizada segundo esse método, de acordo com as possibilidades. Além dis-so, a Hamburg Süd coopera, tanto nesta quanto em outras áreas, com diferentes companhias de navegação de frete de longo prazo, para também poder alinhar, já na fase de planejamento, os navios fretados aos seus padrões de eficiência.

Uma medida técnica para a redução da energia de propulsão se encontra na popa de muitos navios da Hamburg Süd: a quilha Becker Twisted Fin. Ela desvia a água que está fluindo num re-demoinho negativo em direção ao pro-pulsor. O que num primeiro momento parece soar de forma não produtiva pro-porciona uma economia de energia de até 3,5%. O propulsor do navio gera, de fato, o impulso necessário para frente, mas ele diminui simultaneamente a sua eficiência por meio de um redemoinho indesejado gerado em seu rastro. O re-demoinho negativo criado pela Twisted Fin anula parcialmente esse efeito nega-tivo. E de fato faz isso tão bem que dez navios da classe “Santa” foram equipa-dos com esse sistema. Navios novos da classe “Cap San” dispõem também da chamada rudder bulb – uma constru-ção similar ao bulbo da proa em minia-tura, fixada no leme na altura das ondas, que faz com que a água entre e saia me-lhor no propulsor.

Operação de navios

O objetivo prioritário de todas as medi-

das de eficiência na operação de navios é levar os navios da Hamburg Süd do ponto A até o ponto B consumindo o mínimo de combustível possível. A velo-cidade com a qual o navio viaja exerce maior influência sobre o seu consumo. Depois de muito tempo em que o im-portante na navegação de contêineres era percorrer os trechos o mais rápido possível, o grupo de navegação e outros do ramo investem há algum tempo na chamada Slow Steaming.

A frota do grupo navega hoje em dia nos mares do mundo numa velocidade entre 16 e 18 kn. O efeito é nitidamente perceptível: os navios da classe “San-ta”, por exemplo, economizam 40% de combustível ao reduzirem a velocidade de 20 para 16 kn – isso são aproxima-damente 45 t por dia e por navio. É claro que quem viaja mais lentamente precisa de mais tempo para chegar ao destino. Para que os serviços possam operar no ritmo costumeiro, a Hamburg Süd colo-ca um navio adicional em várias de suas rotas. Mesmo assim, o consumo soma-do de combustível é significativamente menor.

Um potencial considerável de economia também é oferecido pela rede de bor-do, que fornece energia elétrica a todo o navio, incluindo todas as bombas, are-jadores e compressores. Ela foi instala-da de tal forma que pode disponibilizar energia suficiente, mesmo sob exigên-cia máxima – como quando um navio totalmente carregado com contêineres refrigerados se encontra em uma zona

DMA Energia, DMA Emissões

de uso de combustível por navio em uma redução de velocidade de 20 kn para 16 kn

menos 40%

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tropical. Essa configuração é, na verda-de, a exceção, e assim o Ship Energy Efficiency Management Plan (SEEMP) dispõe de medidas concretas para re-duzir o consumo de energia até o nível necessário. As orientações ali formula-das devem ser seguidas, observando-se a segurança em cada um dos navios da frota da Hamburg Süd. Em comple-mento a isso, a equipe de comando a bordo é treinada sistematicamente desde 2006 em temas de economia de energia.

A mais recente tecnologia contribui, por exemplo, para reduzir constantemen-te o consumo de energia no porão: os motores dos ventiladores têm comu-tação de polaridade, sendo adaptados às condições de operação (até 70% de economia); as bombas de água de arrefecimento funcionam com regula-gem de rotação (até 85% de economia) e todos os ventiladores e bombas que

não são necessários são desligados – o mesmo vale também para a iluminação a bordo. Em três navios encontram-se, atualmente, em teste um sistema que

transmite ao vivo os valores completos de todos os aparelhos a bordo, inclusive seu consumo, e fornece, com isso, as informações necessárias para a introdu-ção de outras medidas de eficiência. Se der bons resultados, o plano é ampliálo para toda a frota. Em 2015 foi criado o departamento Ship Energy Efficiency (SEE), que presta consultoria a todo o grupo em todas as questões relativas à energia.

Saber hoje como o clima estará amanhã é extremamente importante em muitas situações. Esse conhecimento pode ser decisivo para a segurança das pes soas, do navio e da carga. E, além disso, ela é de importância determinante para a operação eficiente do navio. Tempes-tades e um estado alto do mar podem frear a viagem de um navio e aumentar o consumo de combustível até um pico de 50% – investir contra a resistên-cia do vento e das ondas custa ener-gia. Contudo, há medidas contrárias a adotar. O capitão pode contornar essa zona de baixa pressão ou ajustar a ve-locidade, de modo que a região afetada seja alcançada antes ou pouco depois da fase prevista para tempo ruim. Para apoiá-lo nessas decisões, todos os na-vios da Hamburg Süd contam a bordo com o software Bon Voyage. O progra-ma de roteamento climático analisa da-dos meteorológicos e marítimos e cria, a partir deles, uma imagem geral da si-tuação na rota planejada, por meio da qual o comando do navio pode adaptar o curso e a velocidade. Dessa forma, os navios sempre tomam o “caminho de menor resistência” – algo bom para o meio ambiente, para a segurança e via-bilidade econômica.

A resistência também está presente quando se trata de colocar um navio na posição de navegação (caimento) óti-ma, pois ela exerce essencial influência na resistência da água a ser superada – e, com isso, também no consumo de combustível. O que é decisivo nessa

de consumo de energia graças a bombas de água de arrefecimento com regulagem de rota-ção com relação às bombas tradicionais

menos 85%

de consumo de energia graças a motores de ventiladores com comutação de polari-dade em relação a motores tradicionais de ventiladores

menos 70%

Em curso graças à eficiência e à eficácia | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

DMA Energia, DMA Emissões

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situação é que a posição de um navio na água se altera várias vezes durante a viagem, como depois de cada para-da com a carga e a descarga, ou tam-bém durante a viagem dependendo da velocidade, do consumo de recursos e das condições do mar. Para agir con-tra essas oscilações, a Hamburg Süd foi uma das primeiras companhias de navegação marítima a instalar o Eniram Dynamic Trimming Assistant em todos seus navios. O sistema, apoiado por computador, fica ativo a partir de uma velocidade de 12 kn e mede todos os

parâmetros relevantes, entre eles a po-tência de propulsão, calado ou veloci-dade e direção do vento. A partir deles, o sistema elabora sugestões concretas para a otimização da posição do navio por meio de água de lastro, possibilitan-do, assim, uma economia de combustí-vel de 3 a 5%.

Em 2015 entrou em vigor outra medi-da com o objetivo de conseguir mais

eficiência na passagem marítima: foi inaugurado, em Hamburgo, o Fleet Operations Center. Ali são centralizadas informações sobre a posição de todos os navios, sobre as condições climáti-cas e correntes próximas a eles e ou-tros dados. Com base nisso, o grupo pode fornecer apoio aos comandos de seus navios em decisões importantes e monitoram a frota de maneira central e imediata. Uma grande parte dos dados relevantes é coletada por meio do siste-ma GLEM, atualmente em uso em 125 navios da Hamburg Süd. Dessa manei-ra, por exemplo, é aferido com precisão imediata o consumo de combustível de cada navio por meio do bunker con-trolling integrado. Com isso, são vi-sualizados desvios dos valores configu-rados que podem apontar ineficiências ou problemas na operação. Até 2016, 23 de 39 serviços de linha devem ser acompanhados pelo Fleet Operations Center, e os primeiros resultados são promissores: números comparativos mostram uma economia de combustível de 3% no período de fevereiro a dezem-bro de 2015, em relação ao ano anterior. O efeito positivo fica ainda mais eviden-te quando se observa com mais deta-lhe os serviços realizados: assim, por exemplo, os navios apoiados pelo Fleet Operations Center gastaram 7% menos combustível para a passagem no Atlân-tico entre Santos (no Brasil) e Tanger (Marrocos) do que no ano de 2014.

de economia de combustível por navio graças ao Eniram Dynamic Trimming Assistant

de 3 a 5%

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Em curso graças à eficiência e à eficácia

DMA Energia

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Em curso graças à eficiência e à eficácia | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Contêineres refrigerados

Aqui são utilizados os chamados reefer containers, cuja operação obviamente demanda energia. Para diminuir o con-sumo, o grupo utiliza sistemas de refri-geração eficientes e, desde 2015, tam-bém sistemas com compressores de inversores com regulagem de rotação. Ao contrário dos sistemas tradicionais, eles geram apenas a refrigeração real-mente necessária. Neste âmbito, a Hamburg Süd estabeleceu objetivos mensuráveis para o consumo de ener-gia de seus contêineres refrigerados: com relação ao ano-base de 2010, o consumo de energia dos contêineres antigos deveria ter sido reduzido em 15% até 2015 – no final do ano, esse

objetivo quase foi atingido, com 14,4%. A queda do consumo de energia de 20% almejada para os contêineres no-vos pôde ser superada com uma eco-nomia de mais de 30% em 2014, um ano antes do planejado.

DMA Energia

Objetivo de eficiência para os contêineres refrigerados

100 %

90 %

80 %

70 %

60 %

2010 2011 2012 2013 2014 2015

kw/contêiner (2010 = 100 %)

Desenvolvimento dos contêineres antigos

Desenvolvimento dos contêineres novos

Objetivo 2015 = 85 %

Objetivo 2015 = 80 %

Consumo de energia

Ano

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Em curso graças à eficiência e à eficácia

G4-EN3,G4-EN4,G4-EN5

Consumo de energia

A Hamburg Süd ajusta diversos bo-tões de regulagem tanto na construção quanto na operação de seus navios e contêineres refrigerados, de modo a aumentar a eficiência e diminuir o con-sumo de combustível e de energia para o bem do meio ambiente e para o au-mento da própria viabilidade econômica. Com a entrada do grupo nos transpor-tes Leste-Oeste e com a aquisição dos serviços de linha da CCNI, o volume de transportes aumentou significativamen-te no ano de 2015. Nesse compasso, o consumo de energia aumentou sensi-

velmente, se comparado em números absolutos com o ano de 2014. Contudo, se observarmos o quociente de intensi-dade energética, que representa o con-sumo de energia por TEUkm*, ele pôde ser diminuído ainda mais, mesmo em 2015, – uma prova da eficácia das me-didas de eficiência. Simultaneamente, a demanda da companhia em eletricida-de aumentou nos últimos dois anos, o que afetou significativamente também a operação em terra. Esse desenvolvimen-to também pode ser atribuído ao fato de o consumo de energia da costa dos na-vios nos portos californianos ter alterado correspondentemente o equilíbrio.

*Unidade de capacidade de transporte: um container de 20 pés (6 metros) é transportado por um quilômetro.

2012 2013 2014 2015Índice MJ/TEUkm

100 %94,3 %

88,1 % 86,3 %

Em comparação ao ano-base de 2012, a intensidade energética, que compreende todos os combustíveis consumidos a bordo dos navios, diminuiu nos anos seguintes. O consumo abso-luto de energia se encontra na auditoria ambiental.

Intensidade energética

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Em curso graças à eficiência e à eficácia | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

G4-EN6

8.488.000 GJ

6.211.000 GJ

10.731.000 GJ

9.632.000 GJ

2012 2013 2014 2015

Redução do consumo de energia nos navios de contêineres próprios e fretados

Com os padrões de eficiência do ano-base 2010, a Hamburg Süd teria utilizado adicional-mente as quantidades de energia indicadas acima por ano. Graças a inúmeras medidas de eficiência – como por exemplo o uso de navios novos, o Slow Steaming ou o apoio da frota pelo Fleet Operation Center – o consumo de energia pôde ser reduzido.

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Balanço ambiental

G4-EN3,G4-EN4

Balanço ambiental

Consumo de energia por área em 2015

Escopo 1: Navios de contêineres

Escopo 1: Graneleiros e tanques

Escopo 1: outros (caminhões próprios, frota de veículos, escritórios)

Escopo 2: total (responsável indiretamente; eletricidade e aquecimento distrital)

Escopo 3: categoria 3, total (consumo de energia no upstream de combustíveis e eletri-cidade adquiridos)

Escopo 3: categoria 4, total (consumo de energia de transportes adquiridos)

Escopo 3: categoria 6, total (consumo de energia em viagens de negócios)

71,5 %

0,1 %

15,6 %

7,5 %

5,2 %

< 0,1 %0,1 %

*Gigajoule ** Megawatt-hora

Unidade de auditoria ambiental – consumo de energia Unidade 2012 2013 2014 2015

Desenv. 2014 > 2015

Consumo total 1.000 GJ* 101.611 103.102 99.296 120.786 21,6 %

1.000 MWh** 28.225 28.640 27.582 33.552

Escopo 1Total (responsável direto res-ponsável)

1.000 GJ 80.174 83.018 79.655 92.730 16,4 %

Navios de contêineres 1.000 GJ 73.786 76.243 73.458 86.458 17,7 %

Graneleiros e tanques 1.000 GJ 6.348 6.742 6.161 6.237 1,2 %

Outros (caminhões próprios, frota de veículos, escritórios)

1.000 GJ 41 33 36 36 0,3 %

Escopo 2Total (responsável indireta-mente; eletricidade e aqueci-mento distrital)

1.000 GJ 62 59 63 67 7,2 %

Escritórios e energia da costa na Califórnia

1.000 GJ 62 59 63 67 7,2 %

Escopo 3Total (responsável indireta-mente; outros consumidores)

1.000 GJ 21.374 20.025 19.579 27.988 43,0 %

Categoria 3Total (consumo de energia no upstream de combustíveis e eletricidade adquiridos)

1.000 GJ 7.348 7.552 7.301 9.053 24,0 %

Categoria 4Total (consumo de energia de transportes adquiridos)

1.000 GJ 13.946 12.383 12.184 18.836 54,6 %

Categoria 6Total (consumo de energia em viagens de negócios)

1.000 GJ 80 89 94 100 5,9 %

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Balanço ambiental | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

G4-EN15, G4-EN16,G4-EN17,G4-EN21

Escopo 1: Navios de contêineres

Escopo 1: Graneleiros e tanques

Escopo 1: outros (caminhões próprios, frota de Escopo, escritórios, perdas de fluido refrigerante nos reefers)

Escopo 2: total (responsável indiretamente; eletricidade e aquecimento distrital)

Escopo 3: categoria 3, total (Emissões de CO2e no upstream de combustíveis e eletricidade adquiridos)

Escopo 3: categoria 4, total (Emissões de CO2e de transportes adquiridos)

Escopo 3: categoria 6, total (Emissões de CO2e em viagens de negócios)

Emissões de gases de efeito estufa por área em 2015

72,3 %

5,2 %

7,2 %

14,1 %

0,1 %

1,0 %0,1 %

Auditoria ambiental – Emissões Unidade 2012 2013 2014 2015Desenv.

2014 > 2015

Equivalentes de dióxido de carbono (CO2e*) 1000 t 7.682 7.937 7.654 9.275 21,2 %

Escopo 1Total (responsável direto res-ponsável)

1.000 t 6.239 6.527 6.282 7.285 16,0 %

Navios de contêineres 1.000 t 5.736 5.927 5.711 6.709 17,5 %

Graneleiros e tanques 1.000 t 493 524 479 484 1,0 %

Outros (caminhões próprios, frota de veículos, escritórios, perdas de fluido refrigerante nos reefers)

1.000 t 10 76 92 92 0,0 %

Escopo 2Total (responsável indireto; eletri-cidade e aquecimento distrital)

1.000 t 5 4 5 6 11,4 %

Escritórios e energia da costa na Califórnia

1.000 t 5 4 5 6 11,4 %

Escopo 3Total (responsável indireto; ou-tras fontes)

1.000 t 1.438 1.406 1.367 1.984 45,1 %

Categoria 3Total (Emissões de CO2e no upstream de combustíveis e eletricidade adquiridos)

1.000 t 530 551 530 668 26,0 %

Categoria 4 Total (Emissões de CO2e de transportes adquiridos)

1.000 t 902 849 830 1.310 57,7 %

Categoria 6 Total (Emissões de CO2e em viagens de negócios)

1.000 t 6 7 6 7 5,9 %

Dióxido de enxofre (SO2) 1.000 t 95 94 94 107 13,2 %

Óxido de nitrogênio (NOX) 1.000 t 167 170 167 203 21,5 %

Partículas (PM10 ) 1.000 t 14 14 14 17 18,0 %

*O equivalente de CO2 comprende, além do CO2, outros gases de efeito estufa.

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Proteção ambiental em foco

A WWF se mobiliza no mundo inteiro

para parar o insuportável comércio

de barbatanas de tubarão. Para que isso seja

bem-sucedido, é decisivo restringir as possi-

bilidades de transporte o máximo possível.

Em Hong Kong, um dos maiores entrepos-

tos para esse produto, com aproximada-

mente 50% da quantidade comercializada

mundialmente, 88% das barbatanas chegam

por via marítima. Ficamos muito felizes que a

Hamburg Süd decidiu não transportar

nenhuma barbatana de tubarão.

Gavin Edwards, Director of Conservation, WWF Hong Kong

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Proteção ambiental em foco

43

Proteção ambiental em foco | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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44G4-15,

DMA Energia, DMA Emissões

O transporte de bens gasta energia e causa emissões. Como uma empresa de logística com atuação global, a Hamburg Süd se sente especialmente obrigada a reduzir con-tinuamente as sobrecargas ambientais causadas por seus serviços. Essa pretensão está registrada por escrito tanto na política de segurança, meio ambiente e qualidade da companhia quanto nos fundamentos para a responsabilidade social e ecológica.

O uso de uma frota nova e de solu-ções técnicas sempre novas e progres-sivas contribuíram para realizar essa pretensão. Em complemento a isso, a Hamburg Süd se engaja em diferentes iniciativas para, juntamente com ou-tros representantes do ramo e outros atores, traçar caminhos para uma na-vegação marítima mais amigável ao meio ambiente. Nesse âmbito,o grupo é membro do Clean Cargo Working Group. Essa organização de com-panhias de navegação marítima e seus clientes tem como objetivo a melhoria do desempenho ambiental no trans-porte regular de contêineres. Para isso, anualmente são feitos relatórios espe-cíficos para cada navio sobre o consu-mo de combustível, conteúdo médio de enxofre dos combustíveis e trecho marítimo percorrido de toda a frota.

Esse empenho é fundamentado por objetivos ambientais vinculantes e ve-rificáveis que a companhia colocou

para si. Eles são parte de um contro-le ambiental amplo e sistemático que cobre, para além da operação do na-vio, o consumo de energia e das emis-sões dos transportes de upstream e downstream, bem como a operação das sedes da companhia ao redor do mundo. Na confecção da auditoria am-biental anual, participam quase uma dúzia de departamentos da central em Hamburgo, e mais de 80 sedes globais que enviam toda sorte de dados. Para a Hamburg Süd, proteção ambiental diz respeito a todos, e é uma tarefa da comunidade. A auditoria documenta progressos na redução de sobrecargas relevantes para o meio ambiente e dá indicações de quais medidas se com-provaram eficientes. Ao mesmo tempo, ela também evidencia as áreas em que ainda há necessidade de trabalho. Um passo importante para a definição de novos objetivos ambientais – e na dire-ção de serviços ainda mais ecologica-mente corretos.

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Proteção ambiental em foco

Proteção ambiental em foco

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G4-15,DMA Efluentes e resíduos, G4-EN24

Perda de combustíveis

Um dos maiores riscos do transporte marítimo ao meio ambiente é causado pela perda de combustíveis e lubrifi-cantes nos oceanos, rios e portos. Para minimizar esse risco, tanto quanto pos-sível, obviamente é necessário um alto nível de segurança a bordo de todos os navios da Hamburg Süd. Assim, todos os navios do grupo são certificados conforme o ISO 14001 e o código ISM (que tem como objetivo a proteção das pessoas a bordo e também a proteção do ecossistema marinho), sendo parte fixa do sistema de gestão de seguran-ça da companhia. Entre outras coisas, ele contém um Safety Management Manual on-line com orientações pro-cedimentais e listas de verificação para uma operação segura do navio. Outra pedra fundamental são as avaliações de a meaças realizadas pelos Fleet Sa-fety Officers, prescritas para todos os procedimentos de trabalho a bordo. Para cada procedimento de trabalho é calculado um fator de risco, que é composto a partir da probabilidade de um acidente e da gravidade dos efeitos esperados para pessoas, navio e meio ambiente.Na seqüência, dependendo do resultado da análise, outras medidas entram em vigor. Para também apren-der com os outros, a Hamburg Süd está engajada no Container Ship Safety Forum, uma associação da indústria de transportes marítimos de contêineres que tem como objetivo o desenvolvi-mento continuado dos padrões de se-gurança. Apesar dessas precauções, acidentes nunca podem ser evitados com 100%de certeza. Se uma avaria causar o rasgo do casco do navio, pode vazar combustível e ameaçar o meio ambiente no local do acidente. Para evitar esse perigo, a Hamburg Süd in-troduziu, conforme as exigências legais, começando com os navios da classe “Santa” e em todas as novas séries de navios, os chamados inboard protected fuel tanks: os tanques de combustível

estão bem protegidos no interior do na-vio, enquanto os tanques de água de lastro estão posicionados mais próxi-mos ao casco do navio.

O objetivo declarado da Hamburg Süd é evitar toda contaminação causada por combustíveis e lubrificantes. No perío-do coberto pelo relatório, essa medida pôde ser realizada em todos os navios próprios, bem como para aqueles usa-dos em frete de longa duração – com exceção de um pequeno incidente em Natal (Brasil) no ano de 2014, quando aproximadamente 10 litros de óleo hi-dráulico vazaram no porto. Outra con-taminação no ano de 2015 não foi cau-sada por um navio da Hamburg Süd, mas sim por uma barcaça graneleira em Roterdã: atrás do graneleiro, vaza-ram menos de 25 litros de combustível durante a retirada da mangueira. Para garantir ainda mais segurança, o grupo utiliza exclusivamente, desde o início de 2014, lubrificantes biodegradáveis para os propulsores de proa e popa e, nas vedações dos tubos de popa, câmaras de ar impedem vazamentos de óleo de maneira confiável.

Na operação diária de navios acumula-se uma mistura de água e óleo, que se junta no decorrer da viagem na parte mais profunda da casa de máquinas, o chamado porão. Correspondentemen-te, ela é chamada de água de porão.

Proteção ambiental em foco | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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G4-15,Indicador próprio

Biodiversidade

Esse produto de descarte obviamente não pode simplesmente ser bom beado para fora do navio, mas deve ser pre-viamente limpo numa instalação de remoção de óleo, composta por um separador e um filtro fino posterior. Es-pecificações internacionais determinam um removedor de óleo que trabalhe com um limiar máximo de 15 ppm. A Hamburg Süd foi além disso e equipou seus navios, a partir da classe “Monte”, com uma instalação que remove o óleo da água de porão em até 5 ppm. Isso corresponde a apenas cinco unidades de óleo para um milhão de unidades de água.

Água de lastro

Quando é necessário otimizar a posição de navegação de um navio para uma operação o mais eficiente possível, uti-liza-se para isso a água de lastro. Ela é armazenada num tanque destinado especialmente para isso e, conforme a demanda, é bombeada do mar ou é lançada de volta para lá. Durante uma viagem, ocorrem várias trocas, uma vez que a posição de navegação do navio se altera como o estado de sua carga e outros fatores. Juntamente com a água, organismos vivos também são natural-mente recolhidos a bordo. Eles viajam no tanque por um tempo e são nova-mente “liberados” no momento de uma troca de água – frequentemente, cen-

tenas ou mesmo milhares de quilôme-tros longe de sua verdadeira casa. Em certas condições, eles podem perturbar sensivelmente o ecossistema existente e ameaçar espécies locais – a expan-são rápida do caranguejo-peludo-chi-nês é um exemplo conhecido disso. Para evitar que esta e outras espécies, como a alga de roda de moinho ou o ce notóforo, sejam contrabandeadas como passageiros clandestinos para regiões estranhas, a Hamburg Süd adota me-didas que já preenchem as exigências futuras da International Maritime Orga-nisation (IMO). Após a sua ratificação, a International Convention for the Control and Management of Ships’ Ballast Wa-ter and Sediments vai determinar a ins-talação de um sistema de tratamento de água de lastro para todos os navios. Os navios das classes “Cap San” e “San”, bem como da classe “Explorer” da sub-

sidiária brasileira Aliança, já dispõem de tal sistema, composto de um pré-filtro para o tratamento mecânico e uma par-te principal para o tratamento por raios ultravioleta. A irradiação ultravioleta per-passa sem esforço a água pré-tratada pelo filtro e destrói mesmo os menores organismos. Uma outra vantagem do sistema: ele não possui produtos quí-micos que poderiam prejudicar o meio ambiente. No período coberto pelo re-latório, um sistema de tratamento de água de lastro foi instalado em 41 na-vios, dentre eles também navios freta-dos. Para a frota antiga, o grupo testa também a possibilidade de instalação posterior, e constantemente troca ideias com seus fornecedores para a melhoria constante e contínua do sistema.

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Proteção ambiental em foco

da frota da Hamburg Süd foram equipados durante o período coberto pelo relatório com um sistema de tratamento de água de lastro.

41 navios

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G4-15

Existem exigências claras, mesmo para todos os navios da companhia que na-vegam os mares do mundo sem o sis-tema de tratamento de água de lastro. Segundo elas, a troca de água de lastro deve ocorrer pelo menos 200 milhas náuticas antes da próxima costa, e em áreas com profundidade de no mínimo 200 metros. Deve-se atentar que pelo menos 95% da água dos tanques seja trocada. Além disso, a bordo de cada navio da frota da Hamburg Süd encon-tra-se, conforme as exigências legais, um Ballast Water Record Book no qual são registradas todas as atividades ou irregularidades ocorridas durante a tro-ca de água. As entradas devem ser fei-tas pelo capitão e o livro deve sempre estar disponível para inspeção – por exemplo, pelo controle estatal dos por-tos. Atualmente essas exigências já são obrigatórias em alguns países, como, por exemplo, nos EUA, Brasil e Austrá-lia. A Hamburg Süd as adota volunta-riamente em todas as regiões em que viaja, para além desses países.

Proteção de espécies

Sem dúvida, os tubarões são alguns dos mais impressionantes habitantes do mar. Mas hoje muitas espécies es-

tão ameaçadas – as causas disso são muitas e, em geral, provocadas pelo ser humano. Uma delas é, por exemplo, a demanda por barbatanas de tubarão em certas regiões e culturas do mundo. Para contribuir para a proteção desses animais, a Hamburg Süd não trans-porta barbatanas de tubarão a bordo de seus navios. Os colaboradores do grupo são orientados a recusarem so-licitações desse tipo. A Hamburg Süd vai além e se engaja para barrar o co-mércio ilegal com espécies ameaçadas de animais e plantas. Por isso, em 2016, o grupo assinou a declaração da Uni-ted for Wildlife Interna-tional Taskforce on the Transportation of Illegal Wildlife Products. Fa-zem parte da iniciativa, que estabeleceu como objetivo eliminar o co-mércio ilegal de animais selvagens e de seus produtos, companhias do ramo logístico e também organizações não-governamentais como, por exemplo, a WWF. Nesse contexto, a Hamburg Süd formulou uma diretriz interna e orien-tou seus colaboradores a respeito: fica proibido o transporte de todas as 931 espécies de animais e plantas listadas no anexo 1 da Convenção de Washing-

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ton sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES) – en-tre elas rinocerontes, tigres, tartarugas marinhas, bem como a araucária chile-na. No contexto da assinatura, a Ham-burg Süd se compromete, entre outras coisas, a fazer um trabalho reforçado de conscientização com seus grupos de interesses com relação às conse-quências do comércio ilegal de espé-cies ameaçadas. Além disso, o grupo quer se empenhar a conseguir outras assinaturas para a declaração de em-presas do ramo da logística.

Para proteger até os menores seres vi-vos nos oceanos, em todos os navios da Hamburg Süd são utilizadas exclusi-vamente pinturas antiincrustação livres de TBT, conforme as especificações internacionais. Foi comprovado que o químico tributilestanho (TBT) pode cau-sar distúrbios hormonais que levam à esterilidade.

Emissões no ar

Comparado com outros meios de transporte, os navios de contêineres vão muito bem no que se referem às emissões de CO2e. Assim, navios de contêineres emitem apenas aproxima-damente de um quarto de gases dano-sos ao clima por toneladas-quilômetro em comparação com o avião. E mesmo em comparação com navios de nave-gação interior, trens e caminhões, os gigantes dos oceanos estão em grande vantagem quando o assunto é emissão de gases de efeito estufa. Mas para a Hamburg Süd, o que é bom não é bom o suficiente. Mesmo porque o trânsito nos mares do mundo vai aumentar ain-da mais – e com isso também a sobre-carga causada pelas emissões. Assim, no âmbito de seu controle ambiental nessa questão, a companhia estabele-ceu outro objetivo ambiental verificável e vinculativo: até 2020, as emissões de CO2e dos navios próprios e freta-

dos devem ser reduzidas em 45% para cada TEUkm, com relação ao ano-base de 2009. Todo um conjunto de medi-das nas áreas do projeto e operação de navios contribui para a realização desse objetivo. O sucesso já pode ser vislumbrado: até 2015, a Hamburg Süd

já conseguiu registrar uma redução de cerca de 35%. Para reforçar a transpa-rência, a companhia emite anualmente um relatório para o Carbon Disclosure Project: a organização sem fins lucrati-vos administra o maior banco de dados mundial de emissões de CO2e as res-pectivas metas de redução.

Mas a operação de um navio de con-têineres não causa apenas emissões de CO2e: também são emitidos óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxo-fre (SOx) e partículas. Uma redução da sobrecarga ambiental só pode ser atingida com maior eficiência e, conse-quentemente, um menor consumo de combustível por TEUkm. Os óxidos de enxofre, por exemplo, ameaçam não apenas o ecossistema marinho, mas também os moradores das regiões costeiras. Para protegê-los, inúmeros estados criaram zonas especiais de tráfego por meio da International Mariti-me Organization (IMO) – as chamadas Emission Control Areas (ECAs).

O Mar do Norte e o Mar Báltico fazem parte dessa zona, assim como o Canal da Mancha e toda a costa dos EUA com uma largura de 200 milhas náu-ticas. Nessas áreas estão em vigência,

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Proteção ambiental em foco

de emissão de CO2e por TEUkm até 2020, com relação a 2009

Objetivo: menos 45%

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desde 2015, valores limite ainda mais rígidos para o teor de enxofre no com-bustível: apenas 0,1 por cento. Nessas áreas, os navios da Hamburg Süd na-vegam com óleo Diesel marinho – seu uso é significativamente mais caro, mas reduz as emissões de dióxido de enxo-fre (SO2) em até 95%. Como membro da Trident Alliance, a Hamburg Süd se empenha, desde o início de 2015, para que os órgãos competentes apliquem

sistematicamente as recomendações legais para regulação do enxofre no transporte marítimo. Os membros da iniciativa no ramo apoiam expressa-mente a realização de inspeções de rotina, bem como o sancionamento em casos de negligência intencional.

A supervisão e o controle de todas as emissões são proporcionados pelo software GLEM, desenvolvido pela

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* Fonte: CO2-Berechnungen in der Logistik (CO2 Calculations in Logistics) by Andre Kranke, Martin Schmied and Andrea Dorothea Schön, Munich 2011.

Meios de transporte em comparação de emissões de CO2e*

538,5g / tkm

67,2 g / tkm

CaminhãoAvião de carreira

26,2 g / tkm14,8g / tkm

Locomotiva a Diesel

16,6g / tkm

Navio de navegação interna Navio de contêineres

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Hamburg Süd em conjunto com a so-ciedade de classificação Germanischer Lloyd (atualmente, DNV GL). É utilizado durante o período coberto por este rela-tório em 125 navios próprios e fretados do grupo. O sistema coleta dados am-bientais e de consumo na forma de re-latórios de viagem e de operação. Além dos dados de consumo de combustível responsáveis pelas emissões no ar, são registrados também: quantidades e ti-pos de descarte, resíduos de óleo, da-dos das máquinas e volumes de carga. O Green Server os armazena e analisa e, posteriormente, os dados são colocados em relatórios feitos sob medida e envia-dos aos departamentos responsáveis na forma de newsletters. A obtenção dos

dados é feita em tempo real, de manei-ra sistemática e padronizada. O GLEM possibilita, assim, fazer avaliações que fornecem dados para aumento da efi-ciência e implementação de melhorias no desempenho ambiental. O investi-mento considerável da Hamburg Süd no desenvolvimento dessa ferramenta gera frutos para o meio ambiente tam-bém fora da companhia. Várias com-panhias de navegação já adotaram em seus navios o sistema que levou a Ham-burg Süd a receber, em 2015, o prêmio HANSE GLOBE de logística sustentável.

Também o uso de bambu em vez de madeira tropical no piso dos con-têineres secos contribui diretamente

G4-EN15,G4-EN18

Em comparação com o ano-base de 2009, a intensidade de emissões de gases de efeito estufa pôde ser reduzida em 65,1%. Aqui está considerado o escopo 1.

2012 2013 2014 2015g CO2e /TEUkm

71,5 %66,8 % 65,1 %

75,8 %

Intensidade das emissões de gases de efeito estufa

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Proteção ambiental em foco | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

para a proteção do clima, pois, assim, as florestas tropicais são poupadas. Noventa três por cento e meio dos contêineres no-vos produzidos entre 2012 e 2015 foram equipados com a matéria prima ra-pidamente renovável do bambu. Para comparação: a parcela de pisos de con-têineres feita de materiais alternativos na produção mundial era de apenas 58% no ano de 2015. Para os próximos cinco anos, ou seja, até 2020, a Hamburg Süd ampliou o seu “objetivo de bambu”: pelo menos 95% dos contêineres novos devem ser equipados com pisos de bambu ou outros materiais alternativos. Na bus-ca por outras soluções para pisos de contêiner ecologicamente amigáveis, que também ofereçam a estabilidade necessária para um transporte seguro, a Hamburg Süd encomendou a produ-ção inicial de 500 contêineres com piso de aço. Além disso, o grupo está em diálogo constante com os fabricantes para melhorar a proteção ambiental e de saúde, ainda mais no que diz res-

peito às tintas, combustíveis e agentes refrigerantes. Por meio desta coopera-ção são produzidas e analisadas séries menores. Em caso de resultado positi-vo, a solução é adotada na produção em série.

De fato, com o enorme aumento do volume causado pela entrada da Ham-burg Süd nos transportes Leste-Oeste e pela aquisição dos serviços de linha da CCNI, as emissões aumentaram significativamente em 2015, de modo análogo ao consumo de energia. Isso

A médio prazo, os combustíveis alternativos podem contribuir para diminuir ainda mais as emissões dos navios marítimos. Um papel im-portante nesse desenvolvimento é desempenhado pelo gás natural liquefeito ou Liquified Natural Gas (LNG). Ele tem muitas vantagens em relação ao óleo pesado abastecido hoje em dia: a emissão de óxidos de nitrogênio pode ser diminuída em até 90%, e a de CO2 em pelo menos 20%. Para óxidos de enxofre e partículas é possí-vel haver redução de quase 100%. Para que essa alternativa possa se firmar em um plano mais amplo, deve-se primeiramente criar a infraestrutura necessária, sobretudo nos portos. Há vários anos, a Hamburg Süd se preocupacom a possibilidade de fornecimento de LNG para seus navios. Para poder dispor do know-how necessário para novas construções no futuro, a companhia está trabalhando em conjunto com um escritório de engenharia para o planejamento do sistema LNG.

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Objetivo:80 % até 2015

Objetivo atingido: 93,5 % entre 2012–2015

A Hamburg Süd conseguiu superar em muito seu objetivo de equipar 80 % de todos os contêineres novos produzidos entre 2012 e 2015 com pisos de bambu. Para o período de 2016–2020 foi estabelecido um novo “objetivo de bambu”: 95 % de todos os pisos dos contêineres devem ser feitos de bambu ou outros materiais alternativos à madeira tropical.

Objetivo ambiental: pisos de bambu

0 % 50 % 100 %

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Proteção ambiental em foco

afeta tanto a emissão de CO2e quan-to a de óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre e de partículas. Mesmo assim, com relação a esses valores absolutos, a intensidade das emissões de gases

de efeito estufa pôde mais uma vez ser reduzida nos serviços de transporte, o que comprova o sucesso das amplas medidas de eficiência e de proteção ao meio ambiente.

G4-EN15,G4-EN19

Redução de emissões de gases de efeito estufa

2012 2013 2014 2015

404.000 CO2e [t]

224.000 CO2e [t]

573.000 CO2e [t]

455.000 CO2e [t]

Com os padrões de eficiência do ano-base 2010, a Hamburg Süd teria causado adicio-nalmente as emissões de CO2e indicadas acima por ano. Graças a inúmeras medidas de eficiência – como por exemplo o uso de navios novos, o Slow Steaming ou o apoio da frota pelo Fleet Operation Center – essas emissões puderam ser reduzidas.

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Proteção ambiental em foco | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

G4-EN15

Economia de CO2 : Hamburg Süd em comparação com os valores médios do Clean Clean Cargo Working Group**

Região de tráfego CCWG Conexão exemplar CO2 [t] poupado

Ásia – América do Sul (costa leste/oeste) Singapura Santos 22,2

Europa (norte da Europa e região mediterrânea) – América Latina/do Sul

Hamburgo Santos 21,9

Norte da Europa – América do Norte (costa leste inclusive o Golfo do México)

Londres Altamira 12,5

América do Norte – América do Sul (costa leste/oeste)

Nova Iorque Buenos Aires 8,1

América do Norte – Oceania Oakland Tauranga 4,5

Intra-América Rio de Janeiro Guayaquil 1,7

* Os números se referem ao ano de 2014, pois os dados do Clean Cargo Working Group para o ano de 2015 ainda não estavam disponíveis no momento da impressão deste relatório. Trata-se de contêineres secos. Dados-base para cálculo de emissões foram verificados pelo DNV GL.

** Com base nos números do ano de 2014, pois os dados do Clean Cargo Working Group para o ano de 2015 ainda não estavam disponíveis no momento da impressão deste relatório; fatores de distância e carga relacionados confor-me a metodologia CCWG.

Economia de CO2 para o transporte de 100 TEU secos.

–30 %

–24 %

–19 %

–17 %

–8 %

–3 %

–15 %

–11 %

–3 %

–7 %

–11 %

–1 %

Intra-Europa Europa (norte da Europa e região mediterrânea) – América Latina e América do Sul

Ásia – Oriente Médio/Índia Ásia – América do Sul (costa leste/oeste) Europa (norte da Europa e região mediterrânea) – Oriente Médio/Índia

CO2 /TEUdrykm: Hamburg Süd em comparação com os valores médios do Clean Cargo Working Group*

Região mediterrânea – América do Norte (costa oeste)

Norte da Europa – América do Norte (costa leste inclusive o Golfo do México)

América do Norte – Oceania Ásia – Oceania Intra-América América do Norte – América do Sul (costa leste/oeste) Oeste)

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Qualidade como âncora

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Qualidade como âncora

Até hoje não encontrei nenhuma

companhia marítima que chegasse

perto da Hamburg Süd. Uma coisa é ter os

navios e os contêineres, mas o que realmen-

te faz a diferença, são as pessoas.

Kym McBrideGroup General Manager Logistics, Teys Australia

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Qualidade como âncora | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Qualidade como âncora

Para o grupo Hamburg Süd, as exigências de seus clientes por qualidade, segurança e sustentabilidade têm a maior importância, pois apenas a satisfação acima da média dos clientes leva a relações comerciais de longo prazo, formando, assim, a base para uma segurança duradoura da companhia. Assim, a demanda por qualidade se tornou uma máxima em toda a organização e, consequentemente, para cada colaborador individual, compreendendo todo nosso portfólio de serviços: do transporte marítimo ao upstream e downstream, até os serviços adicionais padronizados, mas também feitos sob medi-da. Um objetivo importante da Hamburg Süd é sempre oferecer um transporte porta a porta que seja pontual, seguro e de acordo com os desejos do cliente.

Serviços ao cliente Hoje em dia, qualidade logística é si-nônimo de uma conexão eficiente de sistemas de informação. Por isso, no âmbito de uma gestão ampla de infor-mação, a Hamburg Süd oferece aos seus clientes diferentes ferramentas de e-commerce. Os instrumentos uti-lizados cobrem todos os processos dentro da cadeia mundial de trans-portes, disponibilizam aos clientes acesso 24/7 às suas encomendas e transmitem regularmente relatórios onde se encontram. Para ampliar es-ses serviços, o grupo passa a oferecer, com a integração de Rail Events, um processo de rastreamento já dispo-nível para a América do Norte e que está em construção em outras regi-ões. Dentro desse sistema, são acom-panhados não apenas a entrada e a saída na empresa ferroviária e pontos individuais de rastreamento, mas tam-bém o tempo previsto para chegada da parte do transporte sobre trilhos. Mesmo para o primeiro e o último quilômetro de cada transporte – que são normalmente percorridos na rua

– a Hamburg Süd vai implementar um rastreamento adicional dos Truck Mo-ves, primeiramente nos EUA, também com o tempo previsto para chegada. Além disso, está em fase de testes com clientes-piloto uma ferramenta que possibilitará um relatório on-line das exigências individuais. Todas es-sas medidas contribuem para que os clientes do grupo tenham futuramen-te à sua disposição dados ainda mais amplos e atuais sobre o transcorrer de seu envio.

Para ter a maior transparência e fle-xibilidade possíveis, a Hamburg Süd trabalha com as ferramentas de e-commerce líderes na indústria, como, por exemplo, o INTRRA. Por meio do portal B2B, companhias de navegação e clientes podem administrar todos os documentos relativos a transportes em um processo único e integrado. Mas também é oferecida uma conexão di-reta dos sistemas dos clientes com os do grupo de navegação marítima. Uma conexão bilateral de intercâmbio ele-trônico de dados como essa permite, por exemplo, transferir dados de fa-

Qualidade como âncora

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Qualidade como âncora | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

turas eletrônicas do serviço de trans-portes diretamente para o sistema do cliente. No portal eletrônico, próprio da Hamburg Süd e com o auxílio do aplicativo correspondente, os clientes podem fazer suas encomendas on-li-ne de maneira rápida e segura. Com o objetivo de um acesso confortável a todas as três marcas do grupo Ham-burg Süd, o portal eletrônico CCNI foi integrado logo depois da aquisição da CCNI, em2015. O portal eletrônico Aliança para a área “Deep Sea” está on-line desde fevereiro de 2016.

Os serviços ao cliente da Hamburg Süd vão além. Para que relações co-merciais sejam bem-sucedidas no longo prazo, o grupo coloca seus clientes no centro das atenções e o atendimento pessoal a eles como prioridade. Atualmente, o grupo está em mais de 250 escritórios e conta com aproximadamente de 6.400 cola-boradores em todas as sedes comer-ciais importantes, ao redor do mun-do. Times bem treinados utilizam seu know-how amplo de mercado, bem como sua rede capilarizada de conta-tos no ramo, para oferecer serviços de primeira classe. Os peritos locais em logística acompanham os clientes da Hamburg Süd em todas as questões antes, durante e depois do transporte dos seus bens. A companhia acredi-ta que a prestação imediata de auxílio é muitas vezes decisiva para a efeti-vação de um contrato e, obviamente, também para o serviço de atendimen-to ao cliente da Hamburg Süd.

O processamento rápido e imedia-to, desde a cotação, a encomenda e apresentação do contêiner na aduana até a emissão de documentação, é ga-rantido pelos colaboradores da Ham-burg Süd com alto nível de qualidade. Outras âncoras importantes para a sa-tisfação do cliente são a flexibilidade e o acompanhamento individualizado. Assim, as questões do cliente são pro-

cessadas até a sua solução, sempre por um colaborador da Hamburg Süd conhecido do cliente.

Como especialista de transportes es-peciais, a Hamburg Süd mantém para os seus clientes uma quantidade es-pecialmente alta de equipamento es-pecial à disposição (contêineres refri-gerados, open top, flat racks). Outro serviço adicional para garantir susten-tabilidade e transparência é a pegada de CO2, calculada pela Hamburg Süd por solicitação do cliente para o seu transporte. Além disso, o grupo entre-ga cálculos detalhados de emissões, se solicitados pelo cliente. A platafor-ma oferece apoio aos compradores para que inspecionem e otimizem sua cadeia de fornecimento quanto a as-pectos de sustentabilidade. Dentro do grupo “Transporte marítimo e costei-ro”, a Hamburg Süd faz parte do terço superior da lista de companhias.

Para manter a qualidade de seus ser-viços e poder reagir rapidamente em caso de problemas, a Hamburg Süd mede permanentemente diferentes indicadores de desempenho – como, por exemplo, o tempo de reação até a confirmação da encomenda ou a taxa de erros nas faturas. O objetivo do grupo em questões de qualidade per-manece o mesmo: sempre melhorar!

Serviços pontuais

SeaIntel Maritime Analysis é um dos principais institutos de pesquisa de mercado para a navegação de con-têineres. Sua lista anual, Global Liner Performance Report, aponta a Ham-burg Süd, há três anos seguidos, na categoria “pontualidade”. A empresa também está em segundo lugar den-tro de um ranking das 20 principais companhias de transporte marítimo de contêineres. Apesar de os concor-rentes terem conseguido ultimamente melhorar seu desempenho no quesi-

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Qualidade como âncora

to cumprimento dos cronogramas, o grupo conseguiu reforçar sua posição com uma melhoria adicional em sua alta confiabilidade nos transportes Norte-Sul. A estatística de pontuali-dade mostra, também, valores signifi-cativamente positivos entre 80% e um pico de 85%. O resultado confirma a Hamburg Süd novamente no segun-do lugar em 2015, dividido com um de seus concorrentes. Para os anos futuros, o grupo quer otimizar conti-nuamente a qualidade dos seus ser-viços nessa área,tanto para serviços fornecidos por ele, quanto para aque-les nos quais coopera com parceiros no âmbito do acordo Vessel Sharing Agreement. O objetivo é seguir entre os melhores também no quesito con-fiabilidade de cumprimento do crono-grama.

Para ter uma eficiência ainda maior e para poder oferecer transportes pon-

tuais igualmente no futuro, o Fleet Operations Center iniciou, no início de 2015, seus trabalhos em Hambur-go. Ali são coletadas em tempo real informações sobre a posição, a rota, tempos de partida e de chegada de todos os navios, bem como sobre a condição da carga e do navio, con-dições climáticas e outros parâme-tros importantes. No Fleet Operations Center há uma combinação de know--how técnico, meteorológico e náuti-co, onde o apoio aos comandos dos navios nas grandes passagens maríti-mas pode ser feito apenas a partir de uma central. Se a previsão do tempo muda ou se uma liberação no porto é adiada, os colaboradores do Fleet Operations Center auxiliam o capitão a dar os passos necessários. Tudo isso acontece para garantir a cada navio o cumprimento do cronograma, respeitando-se o uso do bunker da melhor maneira possível.

Estatística de pontualidade em 2015

100 %

90 %

80 %

70 %

4° trimestre 2014 1° trimestre 2015 2° trimestre 2015 3° trimestre 2015 4° trimestre 2015

Após um breve recuo no 1° trimestre de 2015, a Hamburg Süd conseguiu elevar sua confiabilidade ao nível desejado até o final do ano.

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Qualidade como âncora | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Carga intacta

A gestão de qualidade da Hamburg Süd, com certificação ISO 9001 em conjunto com o código ISM, garante a segurança do transporte e do carre-gamento. Além disso, ela cuida para que sempre se busque melhorias para a companhia, já que a seguran-ça e a garantia da carga exigem um cuidado especial. As possibilidades de deslocamento do grupo vão muito além do transporte de cargas padro-nizadas e acomodáveis em contêine-res. Elas vão desde o embarque se-guro de bens sensíveis a temperatura em modernos contêineres refrigera-dos, passando por contêineres open top e flatracks, especiais para bens grandes ou pesados demais para contêineres padrão, até o transporte de produtos perigosos. A Hamburg Süd tomou medidas abrangentes para que todo tipo de carga chegue ao seu destino não apenas na data certa, mas, sobretudo, em segurança. Recomendações sobre como empi-lhar ou fixar a carga e, eventualmen-te, também sobre como embalar a carga são tão importantes quanto a escolha do contêiner adequado.

Para produtos perecíveis, como peixe ou carne, garante-se o respeito impe-cável da cadeia de resfriamento por meio de unidades de resfriamento nos contêineres refrigerados. Fru-tas chegam frescas e crocantes no seu destino graças ao Atmosphere Management, que desacelera o pro-cesso de amadurecimento durante o transporte. Produtos líquidos como vinho, azeite ou glicerina transpõem os mares em segurança dentro de modernos flexitanks. Antes de um recipiente especial ser utilizado, o Cargo Care Team da Hamburg Süd verifica se o fabricante do flexitank seguiu as diretrizes do Code of Prac-tice da Container Owners Association (COA).

Para produtos perigosos que podem naturalmente causar riscos à saúde, ao navio, à carga e ao meio ambiente, devem-se respeitar medidas especiais de segurança no transporte. Por isso, a Hamburg Süd verifica, para cada soli-citação de transporte de maneira indi-vidual e com muito cuidado, se se trata de um transporte de produto perigoso. Se for confirmado, a empresa decide se o transporte pode ser feito ou não. Responsáveis por isso são os Dan-gerous Goods Teams, que oferecem consultoria adicional por meio de um encarregado certificado em produtos perigosos. Para que o risco de dano da carga seja minimizado, o grupo es-tabeleceu padrões que vão além das recomendações legais de segurança. No resultado final, isso pode fazer com que solicitações de transporte sejam recusadas por motivos de segurança. O transporte de produtos perigosos acontece nos mais altos padrões de segurança: um documento de pro-dutos perigosos é enviado a todos os envolvidos ao longo da cadeia, descre-vendo os pontos que devem ser con-siderados no trato com tais produtos.

Para conseguir identificar melhor os riscos e eliminar perigos durante o transporte de produtos , a Hamburg Süd participa desde 2012 como mem-bro do Cargo Incident Notification System (CINS). Essa plataforma coleta dados do mundo todo sobre danos de transporte no mar e disponibiliza aos seus membros uma análise dos resul-tados com recomendações de ação.

As medidas de segurança descritas contribuíram para que, no final, a pro-porção entre notificações de danos e carryings permanecesse abaixo da média do ramo.

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Segurança e parceria como faróis

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Segurança e parceria como faróis

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Para a Marinha do Brasil é muito importan-

te saber que se tem ao lado uma empresa

que se dedica tanto com a cooperação com os

órgãos brasileiros de navegação marítima. Com a

sua solidez, a Aliança contribui para criar

um futuro positivo da marinha mercante.

Admiral Gilberto Cezar Lourenço, Diretor do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha

Segurança e parceria como faróis | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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A Hamburg Süd se considera um empregador consciente de sua responsabilidade – uma reivindicação profundamente ancorada em sua autoconsciência. Essa responsa-bilidade vai da garantia de uma proteção excelente do trabalho e da saúde, passando pela disponibilização de programas qualificados de treinamento e educação até a oferta de atraentes serviços sociais. O grupo também mantém em vista a manutenção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida, levando em conta, entre outras coisas, a oferta de horários flexíveis de trabalho. Essa postura é benéfica tanto para os colaboradores quanto para a própria companhia, pois a satisfação dos colaboradores e o sucesso da companhia condicionam-se mutuamente. Um sinal de que o grupo se encontra num caminho bom são os resultados da última pesquisa feita com os colaboradores na sede de Hamburgo: a maioria deles gosta muito de trabalhar na companhia e nove entre dez entrevistados escolheriam novamente a Hamburg Süd como seu empregador.

Segurança e parceria como faróis

DMA Emprego,

G4-LA3

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Segurança e parceria como faróis

Colaboradores no período de licença parental

102 342013 2014 2015

No final dos anos de 2013, 2014 e 2015.

105 47 116 52

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DMA Treinamento e educação, G4-LA10

Treinamento e educação

Os primeiros passos na vida profis-sional são uma experiência marcante para a maioria dos jovens. A Hamburg Süd tem consciência desse significado e, há muitos anos, proporciona treina-mentos com convicção e paixão. No ano de 2015, 205 trainees aprenderam pelo menos uma de doze profissões re-gulamentadas que são ofertadas, tan-to na sede de Hamburgo quanto nas regionais e em alto mar. Para assina-lar a grande importância da formação de trainees náuticos e técnicos para o grupo, dois navios de treinamento com suas próprias oficinas de treino estão em operação. Ali, os futuros marinhei-ros são treinados na prática por profes-sores experientes saídos da própria fro-ta. A companhia encara a falta de mão de obra qualificada com iniciativa pró-pria: desde 2011 foi criado um progra-ma especial de formação continuada para os eletricistas de navios, mão de obra difícil de encontrar no mercado de trabalho. O empenho múltiplo do siste-ma de formação se espelha também no desempenho dos aprendizes. Em geral eles tiram notas acima da média em suas provas finais.

Depois do começo na profissão, a Hamburg Süd garante também a for-mação continuada de seus colabo-

radores –níveis técnico e pessoal . O desenvolvimento pessoal é entendido como um processo dinâmico, cujo ob-jetivo é reconhecer e estimular o po-tencial individual de cada um. Os Work Related Trainings transmitem conheci-

mento técnico especial, enquanto os Soft Skill Trainings e cursos de línguas ampliam as competências em campos de conhecimento, independentes do cargo. Os executivos do grupo também não param de aprender – existe um programa de treinamento e desenvolvi-mento criado especialmente para eles. Há também planos de formação conti-nuada internos da empresa para jovens profissionais e para os instrutores. Para eles e para todos os outros colaborado-res da sede emHamburgo, o plano indi-vidual de formação continuada é parte integrante fixa da conversa anual entre

Segurança e parceria como faróis | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Aperfeiçoamento profissional por campos temáticos em horas para 2015 (equipe em terra)

2.186Outros 15.244

Conteúdos relacionados ao trabalho

2.266TI

27.474Línguas estrangeiras

1.728MS Office

13.035 GLOBE*12.993

Soft Skills

* No contexto dos treinamentos GLOBE os colaboradores recebem treinamento em novas soluções de TI que eliminam os sistemas de logística atuais.

Cursos duplos

B.Sc. Informática de Gestão B.Sc. Business Administration

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os colaboradores. Os objetivos e medi-das para o ano seguinte são definidos de maneira vinculante, juntamente com seus superiores imediatos.

De maneira correspondente, o tempo por colaborador investido na formação continuada tem se desenvolvido posi-tivamente há muitos anos: no período coberto pelo relatório, a Hamburg Süd conseguiu oferecer aos seus emprega-

dos em terra e no mar uma média de 13 horas anuais de cursos, workshops e treinamentos.

Diversidade, igualdade de oportunidades e não discriminação

Para a Hamburg Süd, como companhia de atuação internacional, a tolerância e o respeito na convivência cotidiana são óbvias,pois o grupo entende que a di-

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Segurança e parceria como faróis

DMA Treinamento e educao,

G4-LA9, G4-LA10

Profissões regulamentadas em terra

Comerciantes de informática Técnicos em informáticaComerciantes para gestão de escritório

Comerciantes de transporte marítimo

Profissões regulamentadas em mar

Cadetes oficiais técnicos

Mecânicos de navio

Cadetes de máquinas Cadetes de convés

Eletricistas de navio

Cadetes oficiais náuticos

Tempo de formação continuada por trabalhador e por ano

2013

2014

2015 Ø 12,98 horas

Ø 12,58 horas

Ø 12,44 horas

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G4-15,DMA Diversidade e igualdade de oportunidades, DMA Não discriminação, G4-HR3

versidade é um ponto forte e a vê como uma parte essencial de seu sucesso. Correspondentemente, a companhia assume a postura de que as diferenças de etnia, nacionalidade, religião ou visão de mundo, orientação sexual e identi-dade, idade, gênero ou deficiência não podem causar um tratamento desigual na vida profissional. Por isso, a Ham-burg Süd oferece aos seus colabora-dores em terra e no mar um ambiente de trabalho marcado pela valorização e livre de discriminação. Tanto os funda-mentos para a responsabilidade social e ecológica quanto o código de conduta são obrigatórios para a Hamburg Süd. Seus colaboradores registram por es-crito essa intenção. Para destacar sua convicção, o grupo aderiu, já em 2008, à iniciativa Carta da diversidade que an-seia por um mundo do trabalho livre de preconceitos.

Os pontos de encontro centrais para os colaboradores são o conselho empre-sarial (para questões de discriminação) e os consultores para questões de gê-nero na sede emHamburgo. Também o

Compliance Officer e os encarregados de compliance nas regionais podem agir como correspondentes – as notifi-cações são tratadas por eles em sigilo e, se desejado, podem ser feitas de forma anônima. No período coberto por este relatório, não foi notificado, nem em ter-ra nem no mar, nenhum caso de discri-minação com base em pertença étnica, religião ou visão de mundo, orientação sexual, idade ou gênero. Na verdade, seis colaboradores procuraram o diá-logo com o conselho empresarial em terra devido a supostas desvantagens em seus salários. O conselho estimulou o diálogo entre os colaboradores afeta-dos e seus superiores e acompanhou o andar do processo.

Segurança do trabalho na Hamburg Süd

A saúde de seus colaboradores é um bem valioso para a Hamburg Süd. Por isso, a companhia procura proporcio-nar a melhor proteção para o trabalho de seus empregados. O objetivo é ga-rantir um alto grau de segurança, tan-

Segurança e parceria como faróis | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Segurança e parceria como faróis

DMA Saúde e segurança

no trabalho

to em terra quanto no mar, de modo a prevenir acidentes onde for possível. Assim está registrado na Política de segurança, meio ambiente e qualidade da companhia. É fundamental, espe-cialmente a bordo dos navios, que os equipamentos mais atualizados e alta qualidade estejam à disposição e re-cebam manutenção periódica. As tripu-lações são envolvidas quando há ino-vações e suas exigências são levadas em consideração. Em muitas áreas da segurança de operação e de trabalho a bordo, o grupo vai além das exigên-cias legais, graças ao seu padrão pró-prio e unificado para todos os navios. Treinamentos regulares sobre temas de segurança na operação de navios – como um workshop anual para os

comandos de bordo – são parte inte-grante das medidas preventivas, assim como a informação dos colaboradores sobre todos os riscos conhecidos e potenciais. Obviamente são feitos tam-bém exercícios práticos em intervalos pré-determinados, seguindo às mais rígidas diretrizes mundiais. O código ISM, a legislação internacional para uma operação segura dos navios tem em vista, além de outros pontos-chave, a segurança da tripulação, sendo parte integrante da gestão de segurança do grupo. Além disso, são realizadas ava-liações especiais de riscos para cada ciclo de trabalho individual, sob a res-ponsabilidade dos Fleet Safety Officers. No contexto desses Risk Assessments, é avaliada a ameaça potencial às pes-

G4-LA12

Officers93 % 7 %

Ratings97 % 3 % —

Equipe em mar por fatores de diversidade

= =

Comitês executivos por fatores de diversidade

20 % 30 – 50 años80 % 50 anos ou mais

60 % 20 % 20 %

Gerência

100 % 50 anos ou mais

100 %

Conselho consultivo

100 % 100 %

Equipe em terra por fatores de diversidade

Nível 1: Global Head/Regional Head8 %92 %

Nível 3: Manager29 %71 %

Nível 4/5: Coordinator/Specialist51 %49 %

87 % 13 % Nível 2: Senior Manager/Area Manager

= =

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Segurança e parceria como faróis | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

G4-15,DMA Saúde e segurança no trabalho, G4-LA5, G4-LA6

soas, ao navio, à carga e ao meio am-biente com base na probabilidade de um acidente e na gravidade esperada de suas consequências. Dependendo de cada resultado, são tomadas medi-das continuadas para a minimização de cada um dos riscos.

A Hamburg Süd se preocupa muito em aumentar continuamente os seus já elevados padrões, pois mesmo quan-do não é possível excluir acidentes com absoluta certeza, qualquer lesão causada no exercício da profissão é intolerável. Por isso, o grupo está tam-bém envolvido no Container Ship Sa-fety Forum. A subsidiária responsável pela operação de navios Columbus Shipmanagement GmbH (CSG) é co-fundadora dessa iniciativa do ramo e de seus padrões. Os membros querem aprender as melhores práticas através do diálogo uns com os outros, elevan-do, de maneira contínua e duradoura, o nível de segurança em todo o ramo de transporte marítimo por contêineres via benchmarks definidos em conjunto.

É óbvio que a operação em terra não fica de fora das atenções. Uma gestão ampla de saúde cuida para que os fun-cionários protejam e preservem a sua saúde com medidas objetivas. Contudo, sempre há aqueles casos nos quais a prevenção não é suficiente. Colabora-dores que deixaram de trabalhar por um período longo devido a doenças têm à sua disposição programas especiais de reintegração no local de trabalho. Além disso, há duas comissões supraempre-sariais responsáveis pela área temática da segurança do trabalho e da prote-ção à saúde. Para a operação em terra da Hamburg Süd, o diretor do depar-tamento principal Human Resources comanda uma comissão de segurança do trabalho com 12 integrantes. Para a

operação em mar, a CSG criou uma co-missão semelhante com 18 membros. Preside essa comissão o diretor de Sa-fety, Environment, Quality Management (Departamento SEQM). Além disso, a gerência da CSG está representada por um membro e as comissões se reúnem quatro vezes ao ano. Dependendo da necessidade, são convocadas reuniões do Grupo de Trabalho para a Saúde, criado em 2015 com seis membros, que se ocupa de maneira prioritária com os riscos de danos e quadros clínicos psíquicos, bem como com a sua pre-venção. No total, aproximadamente de 1% de toda a equipe está representado nessas três agremiações. O efeito posi-tivo de todas essas medidas se mostra na taxa de lesões extremamente baixa do ano de 2015: para a operação em terra ficou em 0,003% e para a ope-ração em mar em 0,009%.* O código ISM regulamenta a coleta, a avaliação e a notificação de todos os incidentes. Apesar de todos os esforços da Ham-burg Süd, a atividade de bordo sempre está ligada a certos riscos. Após alguns anos sem acidentes graves, para gran-de pesar do grupo, ocorreu em 2014 um desastre no qual um marujo da subsi-diária Aliança perdeu a vida na cidade brasileira de Vitória.

Segurança do trabalho na cadeia de fornecedores

A responsabilidade da Hamburg Süd não termina em seus colaboradores. A companhia espera que seus fornece-dores respeitem a legislação vigente e implementem medidas correspondentes de proteção ao trabalho e à saúde. Essa reivindicação está formulada no código de conduta para fornecedores e com-preende, também, as condições gerais de trabalho, incluindo horários de traba-lho e salários.

*O código ISM regulamenta a coleta, a avaliação e a notificação de todos os incidentes. Apesar de todos os esforços da Hamburg Süd, a atividade de bordo sempre está ligada a certos riscos. Após alguns anos sem acidentes graves, para grande pesar do grupo, ocorreu em 2014 um desastre no qual um marujo da subsidiária Aliança perdeu a vida na cidade brasileira de Vitória.

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Nos últimos três anos, a Hamburg Süd colocou 21 novos navios em operação. Os encarregados pela construção fo-ram três diferentes estaleiros na Coreia do Sul e na China. Todas as três em-presas possuem certificação OHSAS 18001 para os seus sistemas de ges-tão da proteção ao trabalho. Possuem, também, a certificação ISO 14001 para sua gestão ambiental. O grupo confia a manutenção de seus navios a vários estaleiros diferentes –na Alemanha, no Chile, na China, na Holanda e nas Bahamas. Todos esses estaleiros de reparos possuem certificação OHSAS

18001. Todos os estaleiros de constru-ção de navios e empresas de manu-tenção contratados no período coberto por este relatório receberam essa certi-ficação com relação à segurança e às condições de trabalho. Neles não foram identificados riscos reais ou potenciais. Durante a escolha dos parceiros con-tratuais, a certificação OHSAS 18001 foi, fundamentalmente, um importante critério de decisão.

No final de seu ciclo de vida, os navios do grupo vão uma última vez para o estaleiro – desta vez para a recicla-gem. Pois eles contêm, por um lado, materiais valiosos como aço ou metais não-ferrosos que são encaminhados para reutilização. Os materiais que re-presentam riscos para o meio ambiente e para a saúde devem ser descarta-dos de maneira profissional. Por isso, a Hamburg Süd valoriza as empresas que preenchem suas demandas, tanto

em questões de segurança do traba-lho quanto em fatores ambientais; tudo comprovado pelas correspondentes certificações. Em consequência, a com-panhia decidiu-se contra o desmanche na Índia, no Paquistão ou em Bangla-desh. No período coberto pelo relatório, apenas um navio da subsidiária brasi-leira Aliança foi enviado à reciclagem. Atendendo às exigências da Conven-ção de Hong Kong, primeiramente uma empresa de classificação de navios fez um levantamento de todos os materiais tóxicos encontrados a bordo (o chama-do “Inventory of Hazardous Materials”) – o fundamento decisivo para um des-carte profissional e apropriado no local.

A reciclagem foi feita pelo grupo de estaleiros Leyal, sediado na Turquia, que possui as certificações ISO 9001 e 14001, bem como OHSAS 18001. Essas certificações foram solicitadas e verifi-cadas antes da atribuição do contrato. O grupo de estaleiros também recebeu encargos de desmanches de navios da Marinha alemã e da Royal Navy britâni-ca, entre outros.

Além de seus navios, a Hamburg Süd utiliza atualmente cerca de 750.000 contêineres padrão (TEU) e mais de 150.000 contêineres refrigerados (TEU) para fornecer serviços de transporte para seus clientes. Eles são produzidos

Ciclo de vida dos navios

Venda/ReciclagemVenda: outras companhias de navegação

Reciclagem: estaleiro de reciclagem

Construção do navioEstaleiro de construção de navios

UsoHamburg Süd

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Segurança e parceria como faróis

100 %dos estaleiros de construção, reparos e ma-nutenção têm certificação OHSAS 18001

G4-12,DMA Avaliação dos

fornecedores, G4-LA14, G4-LA15

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por três grupos de fornecedores, todos sediados na China. Durante auditorias realizadas no local, foram identifica-das falhas com relação ao respeito às diretrizes de segurança em algumas fábricas de dois fornecedores. A maior parte dos contêineres, contudo, foi pro-duzida em fábricas sem nenhum pro-blema. Os fornecedores afetados fo-ram notificados pelo grupo a respeito

de suas irregularidades e prometeram corrigi-las. No caso de um fabricante de contêineres refrigerados, as falhas de segurança no local eram tão graves que a Hamburg Süd não pôde admitir a continuidade da produção na fábrica com problemas. O fornecedor come-çou imediatamente a eliminar os riscos à segurança. Antes da próxima produ-ção, será realizada uma nova auditoria para inspeção.

Fundamentalmente, deve-se determi-nar que a segurança do trabalho na área da produção de contêineres seja aprimorada ao se colocar em funciona-mento unidades de produção recém-construídas. Todos os fabricantes de contêineres contratados pela Hamburg Süd possuem certificação ISO 9001.

Os terminais e depósitos ao redor do mundo, enquanto locais de armazena-mento para os contêineres, são impor-

tantes pontos de intersecção dentro da cadeia de suprimento da Hamburg Süd. Durante as avaliações de fornece-dores feitas por padrão, os depósitos e terminais das regionais individuais são avaliados também com relação a as-pectos de segurança do trabalho. As-sim, verifica-se, por exemplo, se foram implementados sistemas de gestão da segurança. Essa avaliação é comple-mentada pela exigência de certificações e também pelas impressões pessoais dos colaboradores da Hamburg Süd ou de agentes locais. Foram realizadas auditorias adicionais nos terminais da Região Europa (REU) e também nos terminais e depósitos da Região Caribe e América Latina Costa Oeste (RCW), visando avaliar as práticas de trabalho. Isso vale também para os terminais e depósitos da Business Unit Austra-lia, pertencente à Região Ásia Pacífico (RAP).

Para obter futuramente mais melhorias nessa área, a Hamburg Süd quer incluir ainda mais aspectos de sustentabilida-de e, sobretudo, de segurança do tra-balho em suas avaliações de fornece-dores.

Ciclo de vida do contêiner

Venda Distribuidores, usuários finais

(static storage)

Produção do contêinerFábrica de contêineres

UsoHamburg Süd

Segurança e parceria como faróis | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

G4-12,DMA Avaliação de fornecedores, G4-LA14, G4-LA15

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Índice do conteúdo GRI-G4

Índice GRI-G4Conteúdos padrão gerais

Descrição 2014 2015 Comentários Referência

Estratégia e análise

G4-1 Declaração sobre a rele-vância da sustentabilida-de para a organização

– – – Prefácio, p. 4–6

Perfil organizacional

G4-3 Nome da organização – – Hamburg Südamerikanische Dampf- schifffahrts-Gesellschaft KG

G4-4 Nome da organizaçãoMarcas, produtos e serviços

– – Marcas: Hamburg Süd, Aliança, Compañía Chilena de Navegación Interoceánica (CCNI), Rudolf A. Oetker (RAO), Aliança Bulk, Furness Withy

Serviços: Navegação marítima regular, navegação marítima não regular, transportes de upstream e downstre-am, serviços relacionados ao transpor-te e ao porto, gestão de navios

Perfil organizacional, p. 8–10

G4-5 Sede da organização – – Hamburgo (Alemanha) –

G4-6 Número de países nos quais a organização opera, e nome dos países nos quais a orga-nização atua em grande escala

– – 105 países dentro das regiões Europa, América do Sul Costa Leste, Caribe e América Latina Costa Oeste, América do Norte e Ásia Pacífico

Perfil organizacional, p. 16–17

G4-7 Natureza da propriedade e forma jurídica

– – Complementar: Dr. August Oetker KG Forma legal: sociedade de comandita

Perfil organizacional, p. 9–10

G4-8 Mercados operados – – Cf. G4-6 Perfil organizacional, p. 16–17

G4-9 Tamanho da organização:N° total de empregados

N° total de sedes comer-ciais

Vendas líquidas em bilhões de euros

Capitalização total

Quantidade de serviços prestados em milhões de TEU

5.680

110

5,187

3,375

6.379

110

6,058

4,101

O grande crescimento na receita de vendas e nos carryings se explica com a entrada da Hamburg Süd nos trans-portes leste-oeste no início de 2015 e com a aquisição dos serviços regulares da CCNI em 27/03/2015

A capitalização geral conforme obrigações e capital próprio pode ser conferida nos relatórios de gestão da proprietária Dr. August Oetker KG*

Perfil organizacional, p. 11–13, 16–17

Relatório de gestão Dr. August Oetker KG 2014, p. 81

G4-10 Números e condições de ocupação

A parte essencial da atividade comer-cial é realizada pelos colaboradores da Hamburg Süd. Não há oscilações signi-ficativas na quantidade de empregados

Perfil organizacional, p. 12–14

* O relatório de gestão da Dr. August Oetker KG para o ano de 2015 ainda não estava disponível no momento de impressão deste relatório. Os números serão publicados on-line a partir de junho de 2016 no site www.oetker-group.com.

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GRI-G4 Índice do conteúdo | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Conteúdos padrão gerais

Descrição 2014 2015 Comentários Referência

G4-11 Empregados cobertos por acordos coletivos

55 %100 %100 %

63 %100 %100 %

Os números foram calculados e apresentados em separado respec-tivamente para a equipe de terra e a de mar da Aliança e para a equipe de mar da Columbus Shipmanagement GmbH (CSG)

G4-12 Cadeia de fornecedores da organização

– – – Perfil organizacional, p. 8

Segurança e parceria, p. 68–69

G4-13 Mudanças importantes durante o período cober-to pelo relatório

– – Ampliação do portfólio de serviços com a entrada da Hamburg Süd nos transportes leste-oeste no início de 2015; aquisição dos serviços regulares da CCNI em 27/03/2015

Perfil organizacional, p. 9

G4-14 Princípio da precaução – – – Perfil organizacional, p. 18

G4-15 Cartas, princípios ou iniciativas externas que a organização subscreve ou endossa.

– – – Perfil organizacional, p. 18–19

Ética profissional, p. 27

Proteção ambiental, p. 44–49

Segurança e parceria, p. 65, 67

G4-16 Participação em associa ções

– – – Perfil organizacional, p. 19

Aspectos materiais identificados e limites

G4-17 Empresas no balanço anual consolidado

Empresas no balanço anual consolidado não presentes no relatório

Perfil organizacional, p. 9–10

G4-18 Processo de definição o conteúdo do relatório

– – – Escopo do relatório, p. 22–23

G4-19 Aspectos materiais para a produção do relatório

– – – Escopo do relatório, p. 22–23

G4-20 Restrição de aspectos materiais (dentro da organização)

– – – Escopo do relatório, p. 23

G4-21 Restrição de aspectos materiais (fora da orga-nização)

– – – Escopo do relatório, p. 23

G4-22 Causas e efeitos das reformulações

– – Este é o primeiro relatório de susten-tabilidade da Hamburg Süd.

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Nachhaltigkeitsbericht 2015 | Kapitel

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Índice do conteúdo GRI-G4

Conteúdos padrão gerais

Descrição 2014 2015 Comentários Referência

G4-23 Alterações importantes no escopo e nos limites dos aspectos

– – Este é o primeiro relatório de susten-tabilidade da Hamburg Süd

Inclusão de stakeholders

G4-24 Grupos de stakeholders engajados

– – – Escopo do relatório, p. 20–22

G4-25 Base/procedimentos para seleção e obtenção dos grupos de stake-holders

– – – Escopo do relatório, p. 20–22

G4-26 Abordagem da inclusão de stakeholders

– – – Escopo do relatório, p. 20

G4-27 Principais tópicos e preocupações dos sta-keholders

– – – Escopo do relatório, p. 22

Perfil do relatório

G4-28 Período coberto pelo relatório

– – Anos civis de 2014 e 2015 Escopo do relatório, p. 20

G4-29 Data do relatório anterior precedente

– – Este é o primeiro relatório de susten-tabilidade da Hamburg Süd

G4-30 Ciclo de emisão de relatorios

– – Bianual Escopo do relatório, p. 20

G4-31 Ponto de contato em caso de perguntas

– – – Colofão, p. 81

G4-32 Opção “de acordo” – – Core Prefácio, p. 4

G4-33 Verificação externa – – Não ocorreu inspeção externa –

Gestão da empresa

G4-34 Estrutura de governança da organização

– – – Perfil organizacional, p. 9–10

Ética e integridade

G4-56 Valores, principios, padrões e normas de conduta da organização

– – Todas as políticas e fundamentos da Hamburg Süd estão disponíveis em alemão e em inglês, o código de conduta para os colaboradores está disponível também em português, espanhol, italiano, turco e mandarim.

Ética profissional, p. 26

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GRI-G4 Índice do conteúdo | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

relatado completamente relatado parcialmente

Conteúdos padrão específicos

Descrição 2014 2015 Comentários Referência Relato com-pleto/ parcial

DMA Abordagem abrangente de gestão

– – Fundamentos para a responsabilidade social e ecológica, código de conduta, Política de segurança, meio ambiente e qualidade

Ética pro-fissional, p. 26

Categoria ambiental*

Aspecto energia**

DMA Forma de gestão – – Política de segurança, meio ambiente e qualidade; Departamento SEQM; Gestão de qualidade e meio ambiente conforme ISO 9001, ISO 14001; controle ambiental próprio desde 2011; departamento Ship Energy Efficiency (SEE) desde 2015; pro-dução de auditoria ambiental anual

Eficiência e eficácia, p. 32–37,

Proteção ambiental, p. 44

G4-EN3

Consumo de energia dentro da organização

79.718.000 GJ79.655.000 GJ

0 GJ

44.000 GJ19.000 GJ

92.798.000 GJ92.730.000 GJ

0 GJ

48.000 GJ19.000 GJ

Consumo totalConsumo de combustível de fontes não-renováveisConsumo de combustível de fontes renováveisConsumo de eletricidadeAquecimento distrital

Eficiência e eficácia, p. 38

Balanço ambiental, p. 40

G4-EN4

Consumo de energia fora da organização

19.579.000 GJ 27.988.000 GJ – Eficiência e eficácia, p. 38

Balanço ambiental, p. 40

G4-EN5

Intensidade energética

88,1 MJ/TEUkm 86,3 MJ/TEUkm Parâmetros específicos da organização: TEUkm = um contêiner de 20 pés (TEU) é transportado por 1 quilômetro; índice MJ/TEUkm, ano-base 2012 = 100

Tipos de energia envolvidos: todos os combustíveis consumidos a bordo dos navios

Horizonte de referência do quociente de intensidade de energia: o consumo de energia na cadeia upstream, p. ex. para a produção e transporte de combustíveis, também foi calculado

Eficiência e eficácia, p. 38

*No final de 2015 foi modificado o método para alinhamento das viagens da frota de navios de contêineres nos anos civis. Nas passagens de ano até então, o consumo de energia e as emissões eram relacionados semestralmente a cada ano com relação ao final das meias viagens ou ao final das viagens. Em contraste, graças ao GL Emission Manager foram levados em conta trechos de viagem até 31/12/2015 para o cálculo dos valores absolutos de consumo de energia e emissões para o ano de 2015. Com isso foram calculados para o ano de 2015, em comparação com o método semestral anterior, tanto um maior consumo de energia (aprox. 2.500.000 GJ) quanto maiores emissões de CO2e (aprox. 200.000 t), SO2 (aprox. 2.000 t), NOX (aprox. 4.500 t) e PM (aprox. 350 t). Como o novo método será utilizado para todos os próximos anos, esse desvio diz respeito apenas ao ano de 2015. Isso deve ser levado em conta nos seguintes indicadores: G4-EN3, G4-EN4, G4-EN6, G4-EN15, G4-EN17, G4-EN19, G4-EN21. **Maiores informações sobre as bases de cálculo, fontes e premissas e estimativas adotadas podem ser baixadas em formato PDF no relatório de sustentabilidade em www.hamburgsud.com/sustainability.

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Índice do conteúdo GRI-G4

Conteúdos padrão específicos

Descrição 2014 2015 Comentários Referência Relato com-pleto/ parcial

G4-EN6

Redução do consumo de energia

10.731.000 GJ 9.632.000 GJ Tipos de energia considerados: Todos os combustíveis consumidos a bordo dos navios de contêineres próprios e fretados, o consumo de energia na cadeia upstream dos combustíveis também foi considerado

Base de cálculo: o ano-base é 2010 – o primeiro ano para o qual a Hamburg Süd fez uma auditoria ambiental

Eficiência e eficácia, p. 39

Aspecto emissões*

DMA Forma de gestão – – Política de segurança, meio ambiente e qualidade; Departamento SEQM; Gestão de qualidade e meio ambiente conforme ISO 9001, ISO 14001; controle ambiental próprio desde 2011; departamento Ship Energy Efficiency (SEE) desde 2015; pro-dução de auditoria ambiental anual

Eficiência e eficácia, p. 32–35,

Proteção ambiental, p. 44

G4-EN15

Emissões diretas de GEE (Escopo 1)

6.282.000 t 7.285.000 t Gases de efeito estufa (GEE) conside-rados: Além do CO2, foram considerados no cálculo outros gases de efeito estufa, tendo por base fatores de conversão para equivalentes de CO2

Ano-base: 2012 – o primeiro ano para o qual este relatório disponibiliza dados. Para 2012 há lacunas de dados relativas a perdas de agente refrigerante dos ree-fers – as emissões reais teriam sido mais altas se todas as informações estivessem presentes

Balanço ambiental, p. 41

Proteção ambiental, p. 48–53

G4-EN16

Emissões de GEE indiretas (Escopo 2)

5.000 t 6.000 t Gases considerados: Para eletricidade foi considerado apenas CO2, para aque-cimento distrital, CO2e

Ano-base: 2012 – o primeiro ano para o qual este relatório disponibiliza dados

Balanço ambiental, p. 41

G4-EN17

Outras emissões de GEE indiretas (Escopo 3)

1.367.000 t 1.984.000 t Gases considerados: Foram aplicados os fatores de conversão para CO2e.

Ano-base: 2012 – o primeiro ano para o qual este relatório disponibiliza dados.

Balanço ambiental, p. 41

G4-EN18

Intensidade de emissões de GEE

66,8 65,1 Parâmetros específicos da organiza-ção: cf. G4-EN5. Índice g CO2e/TEUkm, ano-base 2009 = 100

Tipos de emissões de GEE considerados: emissões de escopo 1

Gases considerados: com base na nor-ma DIN EM 16258, foram considerados CO2, N2O e CH4

Proteção ambiental, p. 50

* Podemos encontrar informações mais detalhadas sobre as bases de cálculo, fontes, origens subjacentes, e estimativas em forma de PDF no relatório de sustentabilidade em www.hamburgsud.com/sustainability

relatado completamente relatado parcialmente

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GRI-G4 Índice do conteúdo | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Conteúdos padrão específicos

Descrição 2014 2015 Comentários Referência Relato com-pleto/ parcial

G4-EN19

Redução de emissões de GEE

573.000 t 455.000 t Gases considerados: cf. G4-EN18.

Ano-base: 2010 – o primeiro ano para o qual a Hamburg Süd fez uma auditoria ambiental

Proteção ambiental, p. 52

G4-EN21

Emissões de NOX, SOX e outras significa-tivas

SO2: 94.000 tNOX: 167.000 tPM10: 14.000 t

SO2: 107.000 tNOX: 203.000 tPM10: 17.000 t

– Balanço ambiental, p. 41

Proteção ambiental, p. 48–49

Aspecto efluentes e resíduos

DMA Forma de gestão – – Política de segurança, meio ambiente e qualidade; Departamento SEQM; Código ISM

Proteção ambiental, p. 45

G4-EN24

Número e volume total de vazamentos significativos

1 × 10 l (óleo hidráu-lico)

1 × 25 l (combustível)

– Proteção ambiental, p. 45

Aspecto biodiversidade

indi-cador próprio

Quantidade de navios com tratamento de água de lastro

35 41 Este indicador próprio foi desenvolvido com base no G4-EN12 (efeitos signifi-cativos da atividade comercial sobre a biodiversidade), pois no tratamento de água de lastro trata-se de uma medida específica da navegação marítima para a preservação da biodiversidade

Proteção ambiental, p. 46

Categoria social

Práticas trabalhistas e trabalho decente

Aspecto emprego

DMA Forma de gestão – – Gestão por departamento de pessoal Segurança e parceria, p. 62

G4-LA1

Novas cont-ratações de empregados e rotatividade de empregados

7,52 % 9,59 % A taxa de rotatividade calculada diz res-peito à equipe como um todo

G4-LA3

Taxa de retorno e rentençao após a licença parental

– – A taxa de licenças parentais foi relatada Segurança e parceria, p. 62

relatado completamente relatado parcialmente

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Índice do conteúdo GRI-G4

Conteúdos padrão específicos

Descrição 2014 2015 Comentários Referência Relato com-pleto/ parcial

Aspecto saúde e segurança no trabalho

DMA Forma de gestão – – Política de segurança, meio ambiente e qualidade; Departamento SEQM; Comis-sões de segurança no trabalho

Segurança e parceria, p. 66–67

G4-LA5

Percentual da força de traba-lho total em co-mités formais de empregadores e empregados

1 % 1 % – Segurança e parceria, p. 67

G4-LA6

Taxa de lesões, doenças ocupacionais, dias peridos, absenteísmo, acidentes fatais de trabalho

1 0 Acidentes fatais de trabalho Segurança e parceria, p. 67

Aspecto treinamento e educação

DMA Forma de gestão – – Gestão pelo departamento de pessoal Segurança e parceria, p. 63–64

G4-LA9

Número médio de horas de treinamento e educação por ano por empre-gado

12,58 12,98 Tempos de formação continuada por sexo e categoria de colaborador – para o período do próximo relatório procu-raremos fazer uma discriminação mais detalhada

Segurança e parceria, p. 64

G4-LA10

Programas para gestão de com-petências

– – Treinamentos da equipe de mar

CSG: Standards of Training, Certification and Watchkeeping Refresher Course/Basic Safety Training/Workshop ”Jesteburg” para comandos de bordo/Main Engine Training/Dealing with Dangerous Goods/Cook’s Training/Electronic Chart Display and Information System (mapas marítimos ele-trônicos, específicos de tipo)/Fundamentos da Lei sobre Comitês de Empresa/Lidando com aparelhos de média tensão/Medical Care Refresher

Segurança e parceria, p. 63–64

relatado completamente relatado parcialmente

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GRI-G4 Índice do conteúdo | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

Código de conduta para fornecedores

Descrição 2014 2015 Comentários Referência Relato com-pleto/ parcial

Aliança: Refrigeration Training/Security Awareness Training/Cook’s Training/Working in Confined Spaces/Working at Heights/Hazardous Material Transportation/Painting Techniques/Seminary on current topics for 2nd and 3rd Officers/Electric Services & Safety Practices/Internal Commission of Accident Prevention

Programas para lidar com a saída do empre-go não foram implementados.

Aspecto diversidade e igualdade de oportunidades

DMA Forma de gestão – – Gestão por departamento de pessoal Segurança e parceria, p. 65

G4-LA12

Órgãos de controle e empregados por indicadores diversidade

– – Para o período do próximo relatório procuraremos fazer uma discriminação mais detalhada.

Segurança e parceria, p. 66

Aspecto avaliação dos fornecedores empráticas trabalhistas

DMA Forma de gestão Código de conduta para fornecedores Segurança e parceria, p. 68–69

G4-LA14

Novos forne-cedores que são inspecio-nados quanto às práticas de trabalhistas

100 %100 %Nenhum novo fornecedor80 %40 % 0 %

100 %100 %Nenhum novo fornecedor90 %20 % 0 %

Construção de naviosManutenção de naviosReciclagem de navios

Contêineres secosContêineres refrigeradosEquipador de navios

Segurança e parceria, p. 68–69

G4-LA15

Impactos negati-vos significativos em práticas trabalhistas na cadeia de forne-cedores

– – – Segurança e parceria, p. 68–69

Direitos humanos

Aspecto não discriminação

DMA Forma de gestão – – Conselho consultivo, consultores para questões de gênero (Hamburgo); Com-pliance Officer, encarregado de com-pliance; Fundamentos para a responsa-bilidade social e ecológica, Código de conduta

Segurança e parceria, p. 65

relatado completamente relatado parcialmente

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Índice do conteúdo GRI-G4

Conteúdos padrão específicos

Descrição 2014 2015 Comentários Referência Relato com-pleto/ parcial

G4-HR3

Número total de casos de discri-minação

0 0 – Segurança e parceria, p. 65

Sociedade

Aspecto combate à corrupção

DMA Forma de gestão – – Sistema de gestão de compliance, Fun-damentos para a responsabilidade social e ecológica, Código de conduta

Ética pro-fissional, p. 27–28

G4-SO3

Sedes comer-ciais inspecio-nadas quanto a riscos de corrupção

4 = 11 % 4 = 10 % Para o cálculo foram consideradas as 38 filiais nacionais

Ética pro-fissional, p. 27

G4-SO4

Comunicação e treinamento para combate à corrupção

– – – Ética pro-fissional, p. 28

Aspecto concorrência desleal

DMA Forma de gestão – – Sistema de gestão de compliance Ética pro-fissional, p. 28

G4-SO7

Número total de ações judiciais movidas por concorrência desleal

0 2 – Ética pro-fissional, p. 28

Aspecto conformidade

DMA Forma de gestão – – Sistema de gestão de compliance; Com-pliance Officer no QG, 50 encarregados de compliance nas regionais

Ética pro-fissional, p. 26–27

G4-SO8

Multas e sanções não monetárias devido a nãocon-formidade com leis e regulamen-tos

0 0 – Ética pro-fissional, p. 27

Responsabilidade pelo produto

Aspecto privacidade do cliente

DMA Forma de gestão – – Sistema de gestão de compliance; Com-pliance Officer no QG, 50 encarregados de compliance nas regionais, encarregado de proteção de dados na Alemanha

Ética pro-fissional, p. 28–29

G4-PR8

Queixas comprovadas com relação à violação da privacidade de clientes

0 0 – Ética pro-fissional, p. 29

relatado completamente relatado parcialmente

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Glossário | Relatório de sustentabilidade 2014/2015

GlossárioÁgua de lastro: A posição de navegação de um navio se modifica com o estado de sua carga e outros fatores. Para poder otimizá-la de maneira flexível, os navios de mar recolhem em tanques especiais a chamada água de lastro – água do mar que é bombeada para dentro ou para fora, segundo a necessidade.

Água de fundo de porão: No ponto mais profun-do de um navio, o chamado porão, acumula-se água contaminada por diferentes processos mecânicos e técnicos. O descarte dessa água de porão é feito sob regulamentações estritas, pois pode conter resíduos de óleo, entre outras coisas.

Bunker: Combustível de navio.

Navio de bunker: Navios de bunker são navios-tanque que abastecem navios marítimos com combustível, por meio de mastros hidráulicos de combustível. Esse procedimento é chamado de bunkering.

Cabotagem: Navegação costeira entre portos de um país.

Carryings: Indicação do desempenho de trans-portes em TEUs.

CIMAC: O International Council on Combustion Engines é uma organização internacional sem fins lucrativos. Ela congrega os fabricantes de motores Diesel e a gás e de turbinas a gás com seus usuários, como, por exemplo, proprietários de navios ou operadoras de trem, e com forne-cedores, sociedades de classificação e cientistas.

CITES: Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora,

também conhecida como Convenção de Wa-shington. Um acordo internacional entre gover-nos que quer garantir que o comércio de animais e plantas selvagens não ameace a sobrevivência deles.

CO2e: Equivalentes de CO2: um método para converter e resumir diferentes emissões de gases de efeito estufa. CO2e comprende, além do dióxi-do de carbono, outros gases que afetam o clima, como o metano, por exemplo.

DMA: Indicações de formas da gestão (Disclosu-re of Management Approach). Parte do regula-mento GRI-G4, que descreve como a companhia gerencia seus aspectos essenciais.

DNV GL: A principal sociedade de classificação mundial para a indústria marítima.

Flatrack: Um contêiner com duas paredes nas extremidades, mas sem paredes laterais nem teto. É utilizado para bens a serem transporta-dos que extrapolam as medidas de contêineres padrão.

QG: O quartel-general da Hamburg Süd em Hamburgo.

Código ISM: International Safety Management Code, um regulamento internacional que deter-mina as medidas de uma operação segura de navios para a organização. Seus objetivos são a proteção das pessoas a bordo e do ecossistema marinho.

ISO 9001: Uma norma reconhecida internacional-mente, que atesta que a gestão de qualidade de uma empresa corresponde a padrões estabe-lecidos. A certificação é feita por organismos certificadores independentes e tem validade.

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Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Glossário

ISO 14001: Uma norma reconhecida interna-cionalmente para sistemas de gestão ambiental e que determina exigências reconhecidas no mundo todo.

kn: Nós, medida de velocidade da navegação marítima. 1 kn corresponde a 1 mn/h (milha náu-tica) ou 1,852 km/h.

OHSAS 18001: Uma base internacional de certi-ficação para sistemas de gestão para a proteção do trabalho. OHSAS é a sigla para Occupational Health and Safety Assessment Series.

Contêiner open-top: Contêiner sem teto fixo, com chapas removíveis no lugar. Para produtos a se-rem transportados com altura excessiva e bens que não podem ser passados pela porta dupla devido às suas dimensões.

Contêiner refrigerado (ou reefer container): Contêiner isolado e com um refrigerador agre-gado para o transporte de produtos sensíveis à temperatura.

SEQM: Gestão de segurança, meio ambiente e qualidade (Safety, Environment and Quality Management).

TEU: Twenty-foot Equivalent Unit. Um TEU corresponde a um contêiner ISO de 20 pés ou um contêiner padrão. A unidade é padronizada internacionalmente e serve, por exemplo, como medida da capacidade de transporte de navios de contêineres.

Viagem marítima não regular: Não existe um cronograma fixo nem rotas fixas. Ambas são definidas segundo a demanda, e depende do produto já carregado ou ainda a ser carregado.

Trimm ou caimento: A posição de navegação do navio com relação ao calado e ao ponto de gravidade.

Vessel-Sharing Agreement (VSA): Um acordo para o uso comum de navios.

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EditorHamburg Südamerikanische Dampfschifffahrts-Gesellschaft KGWilly-Brandt-Straße 59–61, 20457 Hamburg

ResponsávelEva GraumannGlobal Head of Corporate Communications

Correspondente para questões sobre o relatórioDr. Frank DubielzigDepartamento SustainabilityE-Mail: [email protected]

Projeto e textoUMPR – Agentur für Kommunikation, Hamburgo

ConsultoriaInstituto Fraunhofer para Tecnologia Ambiental, de Segurança e Energia UMSICHT, Oberhausen

FotosHerbert Böttcher, DüsseldorfStephanie Brinkkötter, HamburgoChristian Spahrbier, Hamburgofotolia.de

ImpressãoMedia-Nord-Print, Hamburgo

Mais informações disponíveis na Internetwww.hamburgsud.com/sustainability

Para maior legibilidade foram usadas neste relatório de sustentabilidade as formas de designação mas-culinas ou gerais. Obviamente nos dirigimos igualmente a homens e mulheres.

Indicações legaisOs conteúdos deste relatório foram produzidos com o máximo de cuidado. Não assumimos respon-sabilidade pela completude, por erros de natureza editorial e técnica. Em caso de contradições entre a versão alemã e inglesa deste texto, prevalece a versão alemã.

Versão abril de 2016

Print compensatedId-No. 1654432

www.bvdm-online.de

Colofão

G4-31

Relatório de sustentabilidade 2014/2015 | Colofão

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Willy-Brandt-Straße 59–6120457 HamburgTel. +49 40 3705-0E-Mail [email protected]