15
CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lim

CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

CRISE DO SISTEMA COLONIALREVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS

Prof. Osiel Lima

Page 2: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

REVOLTA DE BECKMAN (1684 – 1685) – MARANHÃO

1- Causas:

Dificuldade de compra de escravos escravização indígena choque com jesuítas;

Portugal criou Companhia de Comércio do Maranhão

•Fornecimento de 500 escravos por ano;

•Venda alimentos importados;

•Compra de produtos da região

Não cumprimento do acordo

Page 3: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

Reação da Metrópole

Abolição monopólio da Companhia;

Prisão de Tomás Beckman em Lisboa;

Nomeação de novo Governo para o Maranhão.

Dissolução do Governo Provisório;

Líderes – presos e executados;

Degredo e outras prisões.

1º MOVIMENTO COLONIAL A CONTESTAR AUTORIDADE DA COROA PORTUGUESA, EMBORA NÃO DESEJASSE A INDEPENDÊNCIA.

Page 4: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

GUERRA DOS MASCATES – 1709 – 1711 – PERNAMBUCO

1- Conjuntura interna

OLINDA

Sede da capitania;

Região açucareira

RECIFE

Submissão à Olinda;

Presença holandesa melhorias;

Portos;

Comércio próspero (mascates).

2- Comerciantes de Recife – credores dos senhores de terra de Olinda.

3- Expulsão dos holandeses decadência de Olinda aumento dos impostos rejeição de Recife e desejo de se tornar vila.

Page 5: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

1709 – Recife elevado à vila

Olindenses ocupam Recife

Mascates recebem apoio de outras Capitanias e recuperam domínio de Recife

Portugal apóia os Mascates

Page 6: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

REVOLTA DE VILA RICA OU FELIPE DOS SANTOS - 1720

1- Causas:

Criação das Casas de Fundição e Intendência das Minas;

Corrupção dos funcionários públicos – que foram denunciados pelos rebeldes;

Cobrança do quinto – considera abusiva.

2- Reação Conde de Assumar – Governador da Capitania

Inicialmente fingiu concordar com rebeldes;

Organização de tropas REPRESSÃO;

Felipe dos Santos foi esquartejado.

Page 7: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS(INDEPENDENTISTAS)

Page 8: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

INCONFIDÊNCIA MINEIRA

1789

Page 9: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

Integrantes do movimento:

Elite colonial (mineradores, fazendeiros, padres, funcionários públicos, advogados e militares de alta patente);

Tiradentes – dentista prático, tropeiro e alferes (que hoje corresponde ao posto de segundo-tenente na hierarquia militar).

Objetivo:Formação de uma República independente (Minas e Rio de Janeiro)Não defendiam grandes alterações na estrutura econômica e social da colônia, como o fim da escravidão, por exemplo.

5- Sucessão de fatos: O movimento: teria início no dia da DERRAMA. Silvério dos Reis denuncia o movimento e em troca

recebe perdão da dívida.

Page 10: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

5- Governo suspende a derramaDEVASSA;34 réus do crime de lesa-majestade, das quais cinco eram eclesiásticos e três já

falecidos;Degredo;11 condenados à morte – SOMENTE TIRADENTES EXECUTADO

Page 11: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

A condenação de Tiradentes"Depois de vinte e nove meses de processo, a 20 de abril de 1792, o tribunal da Relação do Rio de Janeiro, seguindo as instruções de uma carta régia da rainha D. Maria l, chegava à sentença definitiva contra alguns vassalos de Portugal. [...] O réu Joaquim José da Silva Xavier, considerado indigno da piedade e clemência reais, não obteve comutação de sua pena, que devia ser inteira e imediatamente executada. Eis o texto de sua condenação:'[...] condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi da tropa paga da capitania de Minas, a que com ba raço (corda ou laço usado para enforçar réus) e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeca e levada à Vila Rica; no lugar mais público dela será pregada em um poste alto até que o tempo a consuma; o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregados em postes pelo caminho de Minas, o sítio da Varginha e de Cebolas, onde o réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações, até que o tempo também os consuma. Declaram ao réu in fame, e infames seus filhos e netos, [...] e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, e que nunca mais no chão se edifique. [...]'."

Page 12: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

Tiradentes esquartejado – quadro de Pedro Américo.

Page 13: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima
Page 14: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

1- Composição:

Mulatos, escravos, negros libertos e homens brancos de baixa renda, como alfaiates, pedreiros, soldados e bordadores.

2- Objetivos:

Independência do Brasil – proclamação da República;

Igualdade de raça e de cor;

Mudanças na cobrança de impostos;

Liberdade de comércio;

Aumento soldos militares;

Abolição da escravidão e dos privilégios de classe.

3- Influências externa:

Iluminismo;

Revolução Francesa.

Page 15: CRISE DO SISTEMA COLONIAL REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof. Osiel Lima

Sucessão de fatos:

Grande participação popular - Cavaleiros da Luz se afastam do movimento assume liderança popular;

Delações;

O movimento é fortemente reprimido

A responsabilidade maior foi atribuída a dois soldados, Luís Gonzaga das Virgens, e Lucas Dantas de Aromam. Os alfaiates condenados foram João de Deus Nascimento — mulato de 28 anos, considerado um indivíduo de "maus antecedentes", adepto das "idéias revolucionárias francesas" — e Manuel Faustino dos Santos. Os quatro foram enforcados, esquartejados e seus restos expostos em diferentes locais da Capitania. Sete outros réus foram exilados na África, e alguns escravos foram açoitados e vendidos para fora da Bahia.