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Introdução à Economia Sara e Vânia Turma 1 20/01/2012 1 Tema: Crise Financeira e Económica Internacional Subtema: Crise Financeira e Económica em Portugal

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Tema: Crise Financeira e

Económica Internacional

Subtema: Crise Financeira e

Económica em Portugal

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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 3

A crise financeira e económica internacional ................................................................... 4

A origem da crise em Portugal ......................................................................................... 5

Evolução da crise .............................................................................................................. 7

Tabelas com informações acerca de Portugal e da UE ................................................. 8

Medidas adotadas pelo Governo português ...................................................................... 9

Soluções para a crise....................................................................................................... 10

Conclusão ....................................................................................................................... 11

Bibliografia ..................................................................................................................... 12

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Introdução

Este trabalho tem como objecto de estudo compreender toda a dinâmica que

envolve a crise financeira e económica em Portugal. Neste sentido, em primeiro lugar, o

grupo irá analisar como tudo começou, ou seja, averiguar a origem do problema, a nível

internacional; de seguida, pretende descobrir-se como a situação evoluiu, assim como as

medidas tomadas pelo governo português, no sentido de atenuar a mesma. Por último,

algumas soluções que o grupo pensa serem uteis no melhoramento da situação

portuguesa.

O grupo de trabalho, após uma pesquisa acerca deste assunto, decidiu que seria

relevante e interessante tratar deste assunto num trabalho que exige uma pesquisa árdua,

e que é cada vez mais importante para nós, enquanto futuros profissionais da

comunicação.

Desta forma, serão, então, abordadas as seguintes temáticas:

- Origem da crise Internacional;

- Origem da crise em Portugal;

- Evolução da crise;

- Medidas tomadas pelo governo português;

- Soluções apontadas para a crise em Portugal.

Enfim, o objectivo do trabalho passa, essencialmente, por compreender o que

aconteceu ao nosso país, como é que esta crise, de que todos falam, começou e como

pode terminar.

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A crise financeira e económica internacional

A crise financeira e económica com início em 2008, também denominada de

Grande Recessão, é um processo de desdobramento da crise financeira internacional

com começo na falência do banco de investimento dos EUA, Lehman Brothers, fundado

em 1850. Consequentemente, e em efeito dominó, muitas foram as grandes instituições

financeiras que despedaçaram, no processo também conhecido como “crise dos

subprimes”.

Contudo, alguns economistas, consideram que a crise dos subprimes tem como

origem o estouro da “bolha da Internet”, em 2001, quando o índice Nasdaq (que mede a

variação de preço das ações de empresas de telecomunicações e de informática)

quebrou.

Após a falha do banco Lehman Brothers seguiu-se, no espaço de poucos dias, a

falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a

American International Group (AIG). O governo norte-americano, que tinha recusado

oferecer garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controlo do

desequilibrado Lehman Brothers, alarmou-se com o efeito que a falência dessa poderosa

e tradicional instituição financeira provocou nos mercados financeiros de todo o mundo.

Portanto, resolveu, em vinte e quatro horas, injetar oitenta e cinco biliões de dólares do

dinheiro público na AIG para salvar as suas operações.

As instituições financeiras mais importantes do mundo como: Citigroup e

Merrill Lynch, nos Estados Unidos; Northern Rock, no Reino Unido; Swiss Re e UBS,

na Suíça; Société Générale, na França, declararam ter perdas gigantescas nos balanços,

o que agravou ainda mais o ambiente de desconfiança, que cada vez mais se

generalizava. As empresas Sadia, Aracruz Celulose e Votoranti, no Brasil, anunciaram

perdas bilionárias.

No mês de outubro de 2008, Alemanha, França, Áustria, Países Baixos e Itália

anunciaram pacotes que somavam 1,17 trilião de euros em ajuda aos seus sistemas

financeiros. O PIB da Zona do Euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de

2008, em relação ao trimestre anterior, a maior contração da história da economia da

zona.

Esta é uma breve contextualização da crise internacional. Focamo-nos, de

seguida, na crise em Portugal de forma particular.

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A origem da crise em Portugal

No seguimento do que foi referido anteriormente, entendemos que a origem da

crise reside, então nos Estado Unidos da América.

E o que aconteceu, afinal, em Portugal? Como é que o problema se alastrou até

atingir esta dimensão?

Em primeiro lugar, é importante mencionar que na economia portuguesa as

exportações e as importações desempenham um papel fundamental e que essa economia

é, também, periférica, ou seja, ainda não está muito desenvolvida, o que faz com que o

país seja mais sensível a determinados eventos, como a subida do dólar ou do preço do

petróleo.

A entrada do euro em Portugal originou uma política expansionista no nosso

país e fez com que as taxas de juro descessem bastante, provocando, assim, uma grande

descida nos juros de dívida pública em percentagem do PIB. A moeda única fez com

que os países perdessem autonomia em relação à sua política monetária e cambial,

assim como trouxe alguns custos de adaptação a uma nova moeda e trouxe alguns

impedimentos no que diz respeito à política orçamental.

A crise em Portugal começou em 2008, no entanto, desde 2002 que a economia

portuguesa se encontrava num período de estagnação, ou seja, não haviam progressos: a

economia não se movia. Há várias décadas que não acontecia uma paralisação na

economia tão longa como esta.

“De acordo com o estudo do Fórum Económico Mundial sobre a

Competitividade, Portugal tem um mercado laboral pouco flexível, uma administração

pública burocrática e ineficiente, um regime fiscal demasiado complexo e maus

indicadores macroeconómicos. De acordo com o estudo da Heritage Foundation, os

principais obstáculos à liberdade económica em Portugal são o peso do Estado na

economia e as leis laborais.”, afirma João Miranda, no Diário de Notícias, em 2008.

Em relação às razões que levaram a esta crise sabe-se que a mesma é uma crise

de liquidez que se iniciou no mercado imobiliário. Neste sentido, evoluiu para uma crise

financeira e, por último, económica.

A situação financeira e económica que nos acompanha hoje começou com o

incentivo ao crédito à habitação. O crédito começou a ser uma medida bastante

facilitada, em que a influência para a prática da mesma era cada vez maior,

principalmente para os jovens. Essencialmente, o que se pretendia era influenciar,

maioritariamente, os jovens a comprar casa e, para isso, estes precisavam de pedir um

empréstimo às instituições bancárias. Os créditos eram fornecidos sem a verificação das

condições financeiras e económicas dos credores; quer isto dizer que não se averiguava

se o indivíduo que pretendia o empréstimo tinha possibilidade de, posteriormente, o

pagar. Para além disso, não existia cruzamento de informações entre as instituições

bancárias, o que permitia que os indivíduos usufruíssem de diversos créditos. Com os

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créditos à habitação, começaram a surgir cada vez mais tipos de crédito e os bancos e

outras instituições bancárias cada vez os concediam mais.

Os mercados de hipotecas competiam entre si através de taxas de juro cada vez

mais baixas; as instituições cada vez emprestavam mais (fornecendo o total necessário

para o credor adquirir a casa) e os credores constituíam um número cada vez maior. Até

que chegou uma altura que as instituições bancárias não conseguiam emprestar mais e

as famílias não conseguiam pagar os empréstimos que haviam obtido.

Atualmente, a situação inverteu-se: existe uma enorme dificuldade na obtenção

de crédito e as taxas de juro encontram-se extremamente elevadas.

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Evolução da crise

“Portugal enfrenta uma crise de dívida externa e de balança de pagamentos.”

Ricardo Cabral (2011)

A crise que o país tem vindo a desenvolver resulta do elevado défice orçamental.

Ora, o Estado necessita de dinheiro para executar as suas funções. Por isso, todos os

anos é feita uma previsão das despesas que irá realizar e das receitas que irá necessitar

para tal, essas previsões encontram-se expressas num documento formal denominado de

Orçamento de Estado.

Para que estejamos perante uma situação de equilíbrio orçamental as receitas

têm de se igualar às despesas; quando as receitas são inferiores às despesas encontramo-

nos numa situação de défice orçamental e, nesse caso, a solução consiste em recorrer a

um crédito externo, ficando o país com uma dívida externa – com obrigações

financeiras para com outro país.

Então, se Portugal tem uma dívida externa, significa que está a ser confrontado

com dois graves problemas: “o pagamento de juros empobrece o país; essa dívida e os

juros que recaem sobre ela só podem ser pagos, de forma sustentável, com receitas de

exportações (líquidas).” (Cabral, 2011).

Na sequência desses problemas, o país enfrenta uma série de efeitos em cadeia.

Um deles é o desemprego, que atinge proporções exorbitantes:

“A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2011 foi de 12,4%. Este

valor é superior em 0,3 pontos percentuais ao valor observado no trimestre anterior. A

população desempregada foi estimada em 689,6 mil indivíduos, verificando-se um

acréscimo de 2,2% face ao trimestre anterior. O número de empregados diminuiu 0,8%

relativamente ao trimestre anterior.” (Instituto Nacional de Estatística, 2011)

Nos sistemas democráticos, as crises tendem a ser cíclicas – repetem-se ao longo

do tempo - uma vez que o governo não é o mesmo perpetuamente e cada candidato a

governante propõe-se a tomar determinadas decisões, associadas à satisfação das

necessidades coletivas, que muito dificilmente conseguem realizar sem que as receitas

ultrapassem as despesas.

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Tabelas com informações acerca de Portugal e da UE

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Medidas adotadas pelo Governo português

Com todo o desenvolvimento da crise no nosso país, o Governo adotou medidas

para tentar combate-la. Esta não foi tarefa fácil. Foram muitas as tentativas, tendo sido

apresentados sete Planos de Estabilidade e Crescimento (PEC) desde 2005.

O último adotado tem prazo de 2011 a 2014 e está, de momento, em execução.

O que se pretende é o seguinte:

– mais cortes de 5.679 milhões € nas pensões, saúde, educação,

prestações sociais e investimento;

– mais 2.324 milhões € de impostos;

– mais ajuda de 9.000 milhões € à banca;

– mais privatizações (5.584 milhões €).

Todos os Planos de Estabilidade e Crescimento até agora apresentados não têm

tido o efeito desejado, e a crise mantém-se ainda no nosso país. Contudo, o Governo

tem tomado consecutivas medidas de austeridade, na esperança de melhorar a situação

de Portugal, entre elas, destacamos algumas como:

o Congelamento do Indexante de Apoios sociais e suspensão da aplicação das

regras de indexação de pensões;

o Contribuição especial aplicável a todas as pensões, com corte de pensões acima

dos 1500€;

o Redução de custos com medicamentos e subsistemas públicos de saúde,

aprofundamento da racionalização da rede escolar, aumento da eficiência no

aprovisionamento e outras medidas de controlo de custos operacionais na

Administração Pública;

o Redução de custos no Sector Empresarial do Estado e Serviços e Fundos

Autónomos: revisão das indemnizações compensatórias, dos planos de

investimento e custos operacionais;

o Redução de transferências para autarquias e regiões autónomas;

o Redução da despesa de capital;

o Revisão e limitação dos benefícios e deduções fiscais, em sede de IRS e IRC;

o Racionalização da estrutura de taxas do IVA;

o Atualização dos impostos específicos sobre o consumo;

o Conclusão da convergência no regime de IRS de pensões e rendimentos do

trabalho;

o Combate à informalidade e evasão fiscal - controlo de faturas e cruzamento de

declarações de volume de negócios com pagamentos automáticos.

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Soluções para a crise

O grupo de trabalho tem, como qualquer cidadão, ideias que pensa serem

soluções possíveis para a crise. É claro que, se estas ainda não foram tomadas, talvez

não sejam de facto uteis. Contudo, partilhamos algumas medidas que consideramos que

poderão ter efeito para melhorar a situação económica do nosso país, pois esforços

pequenos, com o tempo, poderão ter efeitos grandiosos.

Algumas das soluções são:

- Carros mais acessíveis para os membros do estado;

- Reformas mais baixas para os governantes, e somente uma reforma para cada

um, evitando que recebam mais que uma reforma, desnecessariamente;

- Aumento nos preços de bens não essenciais como o tabaco;

- Criação de novos postos de emprego;

- Uma medida que muitos dizem ser a única solução: a saída do euro, voltando à

moeda antiga, o escudo.

Estas são medidas que achamos ser possíveis atenuantes da crise em Portugal.

Porém, são somente opiniões pessoais, de duas pessoas que não muito entendidas em

assuntos económicos, é uma opinião como cidadãs e estudantes, que achamos poder

resolver minimamente a situação instalada no país.

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Conclusão

Encontramo-nos perante uma crise financeira e económica global, que teve

origem no setor imobiliário. Houve crises que a solução para as combater foi apostar no

setor da construção, neste caso, essa atitude é totalmente impensável, pois o problema

começou precisamente aí.

Logo, para que Portugal consiga melhorar a situação financeira e económica,

terá de explorar e fomentar uma indústria de qualidade (e não quantidade), para que as

exportações consigam ser superiores às importações. Neste sentido, terá de optar por um

mercado que faça falta aos consumidores ou que possa ser melhorado, investindo nos

pormenores de diferenciação.

Embora muitas tenham sido as medidas para melhorar a situação portuguesa, o

país ainda se mantém numa grave crise económica e financeira. Contudo, e porque

depois de uma grade recessão vem uma melhor fase, o grupo de trabalho, de forma

pessoal, acredita que o nosso país voltará a ter uma excelente qualidade de vida.

Este foi um trabalho útil e enriquecedor a nível académico mas também pessoal.

A crise é algo sobre qual todos devemos estar informados, ainda mais quando se trata

do nosso país. Por isso, sabemos que, como futuros profissionais na área da

comunicação, é necessário saber um pouco de tudo, não sendo a crise exceção.

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Bibliografia

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Obtido em 14 e 15 de 01 de 2012, de

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Diário Económico. (s.d.). Obtido em 17 e 18 de 01 de 2012, de

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PORDATA. (s.d.). Obtido em 18 e 19 de 01 de 2012, de http://www.pordata.pt