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Cristãos Em Dias Úteis

Cristãos em dias úteis

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Como vivem os cristãos quando não estão reunidos?

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Todos os caminhos levam a Deus A política da boa vizinhança ensina que não devemos discutir três assuntos: política, futebol e religião. Eu particularmente sempre fui adepto dessa tese, crendo que é melhor não se discutir tais coisas, pois pouco se aproveita ao final de cada round. Lembro-me de uma vez em que eu estava sentado junto com alguns integrantes da minha equipe de trabalho conversando sobre vários assuntos, e eu havia percebido que há muito tempo algumas pessoas procuravam uma oportunidade para colocar à prova minha convicção acerca do Evangelho, e, até quem sabe, verificar se minha fé era de fato legítima. Mas, sempre que no ambiente de trabalho surgia uma discussão acerca de futebol, política ou religião eu mais que depressa pedia licença aos presentes para minha retirada estratégica. Naquele dia minha estratégia falhou e tive que ficar com todos ali, e

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como não tinha outro jeito decidi ouvir atentamente ao que cada um dizia, e o papo está muito legal e serviu para que eu conhecesse um pouco mais de cada uma das pessoas com as quais eu já convivia no meu dia a dia. Falou-se sobre: Artistas, filmes, relacionamentos, novelas, e... inevitavelmente... RELIGIÃO.Nessa hora, um rapaz que já havia participado de uma igreja evangélica tomou a palavra e disse que o motivo de sua saída da igreja foi seu entendimento de que todos os caminhos levam a Deus. Pronto! Novo tema para a conversa: “Todos os caminhos levam a Deus?”. Nesse momento todos os olhares e atenções viraram-se para mim na espera de um pronunciamento do “evangélico oficial” da roda. Imaginem qual não foi surpresa deles quando me ouviram responder que “sim, todos os caminhos levam a Deus”. Alguns riram pensando que eu estava de brincadeira, outros pensavam que eu estava mais uma vez fugindo da discussão, mas dessa vez não, eu estava disposto a qualquer tipo de embate. Depois de algumas gargalhadas uma das pessoas que estava ali me disseram que eu não posso pensar assim já que eu

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era evangélico. Daí eu concluí dizendo que “qualquer caminho que nós escolhermos para chegarmos a Deus nos levará a Ele, a questão é o que acontecerá com cada um de nós depois de termos nos encontrado com Ele”."Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras". Mateus 25.32

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Fazer Coisas Maiores..."Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai". João 14.12Essas palavras de Jesus são desafiadoras a qualquer um daqueles que decidiram viver da forma em que Ele viveu. Enganam-se os que pensam que é utopia alguém em pleno século XXI fazer as obras que Jesus fez. Acredite, nós não fazemos as obras que Ele fez porque estamos acomodados ou então porque não sabemos quais sejam essas obras.Quando Jesus fala de suas obras, Ele está falando acerca daquilo que Ele enquanto homem realizava, por exemplo: aproximar-se dos pecadores sem

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condená-los, perdoar os insultos direcionados a Ele, dar atenção as pessoas não importando quanto tempo isso levaria, sensibilizar-se com o outro a ponto de mobilizar sua equipe inteira para alimetá-los, etc.. Agora, curar enfermos, ressuscitar mortos, e outras manifestações sobrenaturais eram obras que o Espírito Santo operava por intermédio Dele. Ambas as coisas (fé e obras) se completam Nele, como o próprio texto bíblico diz: “Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras.” (Tiago 2.22 - NVI)Então, se Jesus tivesse dito que nós fariamos as obras que Ele fez e o versículo parasse aí, saberíamos que esse seria o máximo que poderíamos fazer, mas ao dizer que faríamos coisas maiores ele estabelece que fazer o que ele fez é o mínimo que devemos fazer.Sejamos sinceros, não precisa ser alguém com super-poderes para abrir seu guarda-roupa e ver

Isso não quer dizer que o Espírito Santo não tem nada haver com nossos atos de bondade - até porque

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a bondade que há em nós é fruto da infinita Graça de Deus -, mas podemos observar que pessoas que não reconhecem a Jesus como seu único e sufuciente Salvador também É muito importante distinguir essas duas coisasRepare que Ele diz que quem crer Nele será capaz de fazer o que Ele fazia até então. Se a frase terminasse aí Ele teria determinado o máximo que nós poderíamos fazer, mas como ele termina a frase dizendo que tais pessoas serão capazes de fazer coisas maiores, ele estabelece que não haverá limites para realização de obras. Dito isto, quero fazer dois destaques:

1. Quando Jesus fala de fazer obras, Ele está falando acerca de: perdoar, compreender, visitar pessoas, ouvir as pessoas, ajudar, hospedar, etc. Essas eram as obras que Ele enquanto homem realizava. Curar, ressuscitar mortos, e outras manifestações sobrenaturais eram obras do Espírito Santo operava por intermédio Dele. É muito importante distinguir essas duas coisas.

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2. Outro destaque é a ênfase que ele dá Interessante que as palavras de Jesus constituem-se em uma enorme tarefa para nós os que cremos nele, pois se ele tivesse dito que os que crêem nele fariam as obras que ele fez, ele teria estabelecido o máximo do que poderíamos em nossas realizações, mas ao dizer que faríamos coisas maiores ele estabelece que o pensamos ser o máximo na verdade é o mínimo, e o máximo é sem limite, pois para tais obras não há lei, e em não havendo lei, não há limite. Então, mova-se!

O que estou fazendo?Já ouvi por diversas vezes a pergunta: O que Jesus faria se estivesse em meu lugar? Eu mesmo já a fiz um sem número de vezes. Mas, hoje quero sugerir uma nova reflexão a partir da reformulação da

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mesma: O que estamos fazendo estando no lugar de Jesus?

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Bom relacionamento Gn 2.25: “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam”. O versículo revela três princípios fundamentais para um bom relacionamento: AMBOS = Igualdade: Direitos e responsabilidades;NUS = Transparência: Não ter o que esconder, onde esconder e como esconder;NÃO SE ENVERGONHAVAM = Respeito: a não exposição do outro. Pense!

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Sigam-me os maus O personagem Chapolim possui uma frase característica, assim como todos os demais heróis fictícios. A sua é: "Sigam-me os bons". A mesma sempre é dita quando o personagem está prestes a mostrar um ato de bravura, mesmo que de uma forma atrapalhada. Penso que parafraseando o Chapolim, Jesus diria: "Sigam-me os maus". E, esse chamado em si representaria o seu ato de bravura, posto que o mesmo deflagraria um sem número de comentários e protestos dos "heróis" politicamente corretos. Sim, acredito que essa seria a frase de Jesus (meu herói): "Sigam-me os maus" e eu seria um dos primeiros da fila.

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O Grande Plano de Resgate O inimigo sabia que Deus tinha um plano de redenção para o homem. Supunha, por causa das palavras do Criador no Éden que um homem nasceria e nesse homem se daria a redenção dos demais. Mas, uma coisa que ele não esperava ou que talvez não tenha pensado foi o fato de em Deus não haver orgulho, o que fez com que ele fosse capaz de humilhar-se a ponto de tornar-se como um de nós para salvar-nos. Sim, uma das maiores humilhações pelas quais Cristo passou foi a de ter-se feito homem. Foi por você e por mim.

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Reflexo X Reação “Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico” (Rm 7.19). Segundo o Novo Dicionário Aurélio, o sentido fisiológico da palavra reflexo é: “Atividade involuntária de um órgão, como resposta a uma estimulação deste”. O mesmo dicionário define reação como: “Resposta de uma ação qualquer por meio de outra ação que tende a anular a precedente”. Todos nós somos diariamente envolvidos em circunstâncias as quais não gostaríamos de estarmos envolvidos. Alguns usam os chamados “3 segundos” antes de responder a uma ação, outros, transformam reações em reflexos. Geralmente, as pessoas que usam o “reflexo” para responderem a uma ação dizem após pensarem no que fizeram, que o que fizeram “foi sem pensar”, isto

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é, de forma involuntária. Mas, daí, perdeu-se o dimensionamento do estrago feito em quem ouviu, sentiu ou viu. Os “3 segundos” sugerem uma "reação" onde a reposta sobrepuje a ação que a precedeu. Reaja em amor. Dar a outra face é um exercício. Pratique-o!

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Reflexão sobre Naamã "Ora, Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito, porque por ele o Senhor dera livramento aos sírios; era homem valente, porém leproso" (II Reis 5.1). O início desse capítulo traz um breve relato positivo acerca de Naamã. Há uma exaltação as suas qualidades, mas, também há um porém capaz de inviabilizar todas as prerrogativas favoráveis, todas as qualidades perceptíveis, caso o mesmo fosse revelado. Ele era leproso. Dentre as muitas reflexões que podem e devem ser feitas a partir da vida de Naamã, uma delas é especialmente importante: "A lepra de Naamã só se revelava em casa". Fora de sua casa, todas as prerrogativas lhe eram imputadas com justiça, mas

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dentro de sua casa se revelava sua impureza, ou seja, ele era a inversão das qualidades que lhe cabiam para fora dos limites do seu lar. Sim, o homem usado por Deus para livrar os sírios era impuro. Em termos práticos, entendemos que muitas prerrogativas positivas acerca de algumas pessoas "notáveis", não são reforçadas pelos da sua casa. Certo pastor me disse ainda no tempo de seminário que se eu quisesse identificar um verdadeiro cristão, deveria ir a três lugares: no seu trabalho, na sua vizinhança, e por fim na sua casa. Quero encerrar esse post com a seguinte reflexão: A lepra de Naamã só se revelava em casa quando ele não precisava ser general, quando não precisava de títulos. Lepra era o que havia debaixo das medalhas e condecorações que ele ostentava. Então me pergunto: O que nós temos debaixo de tudo o que as pessoas vêem em nós? O que nós somos em casa?

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Semeador “Tendo Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar; e ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta” (Mt 13.1-8). Quero sugerir pensarmos a parábola sob a perspectiva dos terrenos nos quais as sementes caíram.

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O texto fala de quatro terrenos, dos quais, três são infrutíferos e um é frutífero. Mas, o interessante acerca da parábola não é saber que o bom terreno pode produzir a trinta, sessenta ou cem por um, isso é evidente em qualquer colheita, pois numa boa terra em se plantado tudo se dá. A reflexão que sugiro que façamos é sob os três terrenos infrutíferos e como podem eles tornarem-se frutíferos, visto que, quanto mais terrenos frutíferos eu possa ter, maior será a minha colheita. “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). O texto acima revela quatro estágios para a revitalização de quaisquer terrenos: humilhação, oração, busca e conversão.

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O Caráter de Daniel “Então os presidentes e os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na lei do seu Deus.” Daniel 6.4-5. Há muitos fatos inspiradores no livro de Daniel. Desses, um dos que mais fala a minha vida é saber que um sistema teve que se tornar errado para que Daniel fosse acusado de estar fazendo o certo. Percebendo a impossibilidade de encontrarem algum desvio na conduta de Daniel, os presidentes e príncipes do reino de Dario, criaram um edito onde se proibia qualquer tipo de petições a qualquer “deus”

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durante o espaço de trinta dias, e quem assim o fizesse deveria ser lançado na cova dos leões. Conforme diz a bíblia, isso pareceu bom aos olhos do rei que assinou o edito. O que me chama a atenção nessa passagem é que os inimigos de Daniel esperavam que ele se mantivesse fiel. O testemunho de Daniel ecoava de maneira tal naquela época que seus inimigos não esperavam que ele negasse a Deus mesmo após o edito que poderia levá-lo a morte. Eles sabiam que Daniel permaneceria fiel, e por causa da sua fidelidade a Deus eles o pegariam. Será que temos alcançado esse testemunho daqueles que nos perseguem? Pense nisso. Leia Daniel 6.1-28 Bonito de ler, difícil de viver.

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Justiça(?) Humana Analisando tragédias recentes percebi que nós temos uma enorme facilidade de buscarmos culpados e na mesma proporção uma dificuldade para encontrarmos a "Resposta". Nós, infelizmente, nos satisfazemos com o descobrimento de culpados, mas esses não conseguem nos libertar de nossos medos, preocupações e inseguranças. A cada nova tragédia ocorrida deseja-se a falível-justiça-nossa. Enquanto na "Resposta" habita a infalível justiça que torna a nossa, trapos de imundices (leia-se papel higiênico usado). Na falível-justiça-nossa habita aquilo que muitas vezes nos homogeniza aos culpados. Pense um pouco nisso.

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Salário do Pecado "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 6.23). Numa análise rápida desse texto podemos afirmar que se o pecado paga um salário é porque houve alguém trabalhando em prol dele. Lembrando que salário é o pagamento de um trabalho realizado. Pense nisso.

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Vigiai e Orai "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26.41). A exortação dada por Jesus nos fala acerca de duas ações que se consideradas por nós, farão toda a diferença em nosso relacionamento com Deus. A disposição em que os verbos estão dispostos no versículo não é fruto do acaso, tal como nada na Bíblia o é. É de suma importância sabermos qual o efeito de cada uma dessas duas ações em nosso relacionamento com Deus. Basicamente, o papel da oração em nosso relacionamento com Deus é o da aproximação, e o da vigilância é de não permitir o afastamento. Sabemos que o que nos afasta de Deus são os nosso pecados, sendo assim, a vigilância me “prende” em Deus.

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Fato é, que ambas as ações precisam caminhar juntas, pois separadas não são eficazes. Então, vigie e ore! Provisão "E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos" (Gn 22.8). O texto revela que aquilo que Deus provê, para si o provê. Lembrando que tudo vem dEle, por meio dEle e para Ele [através de nós]. Deus não proveu o cordeiro para Abraão, mas para si mesmo. Precisamos entender um pouco mais acerca de mordomia cristã, caso contrário seremos nossos próprios "deuses". Pense nessas coisas e mude um pouco sua perspectiva.

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Dois ou Três "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mt 18.20). Estive compartilhando com alguns irmãos algo sobre estarmos unidos em número de dois ou três. E, é interessante como um grupo de dois ou três pode estar num momento ligados ao nome dEle, formando-se uma comunidade (Igreja), e num outro momento tornar-se uma roda de escarnecedores. Escarnecer os outros, isto é, zombar, falar mal, etc., não é tarefa difícil encontrar grupos em que ocorra aquele "comentáriozinho-sem-maldade". Nesse exato momento pessoas podem estar falando mal de mim ou de você. E, uma vez que escarnecer não é próprio do cristão, abandone essa prática. Não preste seus ouvidos para um escarnecedor, nem se associe a ele num escárnio. Salmos 1 diz que bem-aventurado ("como é feliz")o homem que não se assenta à roda com os

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escarnecedores, isto quer dizer que, infeliz é quem o faz. É bom ser feliz, e só a felicidade longe da roda dos escarnecedores. Tente viver isso hoje.

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Pedi, Buscai, Batei... "E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (Lucas 11.9) Mais um texto onde interpretações equivocadas são declaradas. O texto diz que devemos pedir, buscar e bater, para que Deus Pai nos dê o Espírito Santo, e não o que entendamos que seja o melhor pra nós.

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Deus diz que somos maus (e isso é a mais pura verdade), e mesmo sendo maus sabemos dar boas coisas àqueles a que amamos, quanto mais Ele que é bom. E Ele então diz que pra nós o melhor é ter o Espírito Santo. Por quê? Romanos 8.26 responde: “Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. Pense um pouco nessas coisas.

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Missão dos casados "O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher. Há diferença entre a mulher casada e a virgem. A solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido” ( I Co 7.32b-34). Nesse texto percebemos que a missão dos solteiros e dos casados são diferentes.O texto diz que a missão dos casados é agradar ao sei cônjuge. Não que os casados não devam agradar ao Senhor também, mas esses o fazem tendo como prioridade o cuidado ao cônjuge.Infelizmente, muitos homens pensam que suas esposas devem submeterem-se as suas agendas de compromissos, isso é um erro que tem levados muitos

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casamentos ao fracasso. Vemos hoje em dia pessoas que são brilhantes no que fazem, mas péssimos em seus casamentos. Será que esses entenderam sua missão?

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Perdoa-nos como perdoamos “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores (...). Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas" (Mateus 6.12-14,15). O perdão, segundo Jesus, é a única coisa que Deus olha para o Homem pra fazer igual. Deus vê como você faz com o próximo e faz como você em você. Quem tem olhos para ler, leia. Quem tem coragem pra viver, perdoe!

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O amor de muitos "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará" (Mateus 24.12). Não cabe mais usarmos esse versículo como explicação para o fenômeno do “desamor” entre as pessoas por todas as partes. Na verdade, nuca coube.O amor de muitos, não significa o amor da maioria, nem tão pouco o amor de todos. Eu posso ter um grupo de mil pessoas, sendo que cem dessas tenham opinião diferente das outras novecentas. Essas cem pessoas são muitas, mas não fazem a maioria. Por isso, não sejamos acomodados no amor, mas, sejamos sem limites em amar conforme prescrito em I Co 13. 5,6: "[o amor] não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita [ira], não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade". Lembremos do que Paulo (Apóstolo) fala a respeito do fruto do Espírito às Igrejas da Galácia: "Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a

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longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei". Se não há lei, não há limites. Se não há limites, não há tempo. Se não há tempo, é agora. Vá.

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Não faço mal a ninguém "Pois é a vontade de Deus, que, pela prática do bem. façais emudecer a ignorância dos insensatos, como livres, e não tendo a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus" (I Pedro 2.15,16). Entre saber o que fazer e fazer o que se sabe há um abismo enorme chamado: “depois eu faço”. Diariamente nos desestimulamos a viver o amor em movimento, isto é, praticar o bem. Uma vez que o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito não pode ser removido e tão pouco diminuído, a tática do maligno é que pela prática do mal, abandonemos as boas obras. Há um enorme engano entre algumas pessoas que acreditam que o bem é o mal em sua forma passiva,

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isto é, se eu não faço mal a ninguém eu estou fazendo o bem. Isso não é verdade. Sendo assim, mova-se! Depois de fazer o que tem que fazer na Internet, faça o que tem que fazer na vida.

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As demais coisas(?) "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33). O texto fala a respeito de três coisas: comer, beber e vestir-se. Em nenhuma versão você encontrará "as demais coisas". Estas três coisas são necessidades que todos precisamos ter supridas em nossas vidas, e sobre elas é que Jesus está falando. Não cometa o erro da repetição sem análise.

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Em nome de Jesus Dizer ou pedir algo em nome de Jesus implica no cuidado de quem pede, falar apenas o que o próprio Jesus diria estando em seu lugar. Orar a Deus em nome de Jesus e pedir o que Ele jamais pediria é perder tempo. Jesus precisa concordar com o que você pede em seu nome, do contrário, nada lhe será concedido. Imagine que alguém tenha sido autorizado por você a falar em seu nome a respeito do que quer que seja a um grupo que te conheça muito bem, e, chegando diante daqueles que te conhecem tal pessoa fale uma infinidade de coisas das quais você jamais diria. Você acha que as palavras dessa pessoa teriam algum crédito diante daqueles que te conhecem? Semelhantemente, todas as orações que não concordam com o caráter de Jesus, isto é, com o que ele pensa ou diz, encontraram em Deus no mínimo a repulsa.

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O que você tem? "Então eles lhe disseram: Não temos aqui [nada] senão cinco pães e dois peixes" (Mt 14.17). A passagem da primeira multiplicação de pães feita por Jesus nos trás uma série de ensinamentos. Jesus pergunta o que os discípulos tinham para que pudessem alimentar a multidão e eles respondem que não tinham "nada, senão...". Há um caso semelhante a esse no Antigo Testamento em II Re 4.2: “E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite”. Nos dois casos vemos o “nada, senão...”. Baseado nessas duas respostas, entendemos no mínimo três coisas:

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- Chamamos de nada tudo o que temos em pouca quantidade ou em pequena expressão.- Aquilo que chamamos de nada, Deus chama de suficiente.- O milagre que você precisa começa com algo que você já possui.