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Ct4p abr12 - A Continela - Anunciando o Reino dos Deuses Santos

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Você conhece a Jeová? Já considerou a possibilidade de ter sido enganado sobre a real identidade Deles?

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O OBJETIVO DESTA REVISTA ELETRÔNICA*, A Continela, é honrar a Jeová, os Deuses santos – desde o Maior até o menor Deles. (Sal

136:2) Assim como os vigias dos tempos bíblicos se postavam nas altas torres de ângulo, para dali monitorar os eventos, esta revista

nos demonstra como enxergar as verdades bíblicas de um ângulo nunca antes observado. Consola e dá entendimento da verdade a

todas as pessoas da atualidade – principiando pelas ungidas Testemunhas dos Deuses Santos – com as boas novas de que o Reino dos

Deuses Santos em breve acabará com as mentiras e enganos religiosos e toda a maldade da terra, transformando-a num belo paraíso.

Incentiva a fé em Jesus Cristo, um Deus santo que morreu para que possamos ter vida feliz e sem fim, sob o Reino do qual ele é o

principal dos reis. (Is 9:6; Jo 1:1, 18; Fil 2:6) Esta revista, que é publicada ininterruptamente pela Associação das Testemunhas dos

Deuses Santos desde 2012, não é política, (embora tenha autorização para abordar temas relacionados) adere às Escrituras Sagradas e

às ciências humanas como autoridades. No entanto, nunca infringirá a “regra básica” bíblica, conforme 1Co 4:6. Adere também à

evolução da vida – de todas as espécies – como uma verdade perfeitamente apoiada pela Bíblia. – Gên 2:7.

A menos que haja outra indicação, os textos citados são da moderna Tradução dos Deuses Santos das Escrituras Sagradas com Referências.

*Não será publicada em papel. Nenhuma árvore será derrubada. Não ‘arruinaremos a terra.’ –Re 11:18.

CONTINELA® ANUNCIANDO O REINO DOS DEUSES SANTOS

Tiragem de cada número: 000.001 EM 001 IDIOMA ABRIL DE 2012 A

ASSUNTOS DE CAPA

03 – Os que ‘declararam o nome’;

05 – Atos que antecederam à fenomenal revelação de Jeová – Etapa

1 de 2 – Preparação do cenário;

08 – Atos que antecederam à fenomenal revelação de Jeová – Etapa

2 de 2 – Contato de segundo grau;

12 – Jeová se dá a conhecer ao Faraó como um “fogo consumidor”;

13 – A fenomenal revelação de Jeová – Contato de primeiro grau;

18 – QUEM É JEOVÁ?

SEÇÕES REGULARES

- CONHECENDO O LIVRO DE ENOQUE – PARTE IV

- BLOG: PÉS DESCALÇOS EVANGELISMO

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ESUS CRISTO, diferentemente dos mui-tos outros Deuses que em várias oca-siões do passado e de muitas formas uti-

lizaram-se de avatares* para que pudessem andar livremente entre nós, humanos, foi o único que ‘desceu dos céus’ em forma huma-na para nos ensinar pormenores importantes e esclarecedores sobre os Deuses. (João 3:13; Efésios 4:9; Hebreus 1:1, 2) A razão disso tu-do é que ele nasceu cem por cento humano e viveu aqui por exatos trinta e três anos e meio. Especialmente após ser batizado por João, aos 30 anos de idade, empreendeu uma campanha de ensino em todas as cidades e aldeias vizinhas à Israel. Nestes três anos e meio que se seguiram, até sua morte em 14 do mês judaico nisã (correspondendo à parte de março e à parte de abril. – Neemias 2:1; Ester 3:7) de 33 EC, ele ‘deu a conhecer o nome dos Deuses’ – de Seus pais – ‘aos seus seguidores’. Sendo ele a ‘representação exa-ta dos próprios Deuses’, podia ensinar mel-hor que qualquer outro sobre todos Eles. Na verdade, Jesus fora um dos Deuses antes de nascer humano e, com todo o conhecimento que possuía, pode manifestar o nome de Jeová aos seus seguidores de modo mais claro. – João 1:1; 17:4-6, 26a; Hebreus 1:3. Após a sua morte, ressurreição e retorno à sua condição original, de um Deus, os seus discípulos continuaram e ampliaram a cam-panha de ensino iniciada por ele. Estes, de fa-to, ensinaram sobre o nome divino ‘até à parte mais distante da terra’; sim, à “toda a _____ * Veja o quadro: “Os Deuses e os avatares”, página 4.

criação” humana da época. Foram verdadeiras ‘testemunhas dos Deuses santos’ e que ‘deram a conhecer o nome dos Deuses a todos os que se deixaram ensinar’, sem vacilar na fé. – Isaías 43:10, 12; Atos 1:8. Após a morte dos apóstolos a congregação se desviou do “caminho” e uma onda de apos-tasia se desenvolveu no meio deles. Após o se-gundo e terceiro séculos chegaram ao cúmulo de ‘repudiar o dono que os comprou’, Jesus! (Atos 20:29, 30; 2 Tessalonicenses 2:3; 2Pe 2:1) Assim, ao se desviarem, transgrediram de vá-rias formas. Como uma esposa adúltera, aban-donaram a adoração aos Deuses santos para se juntarem ao Império Romano. Tornou-se uma religião estatal, uma meretriz espiritual, uma religião babilônica! Os líderes dela, até o próprio dia de hoje, rejeitam terminantemente a ideia de serem identificados com o nome de Jeová. Estes, deveras, nunca quiseram e nem querem ‘dá a conhecer o nome’. – 2 Pedro 2:2; Tito 3:11; Tiago 4:4; Revelação (Apocalipse) 17:8; 18:2.

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Em fins do século 19, porém, surgiu no ce-nário mundial um grupo religioso que rapida-mente ganhou notoriedade e que, em pouco tempo, ficou conhecido como Estudantes Internacionais da Bíblia e agora como Teste-munhas de Jeová. Estes cristãos restabelece-ram o cristianismo verdadeiro ao máximo que puderam. Imitando o Cristo e seus pri-meiros discípulos, restabeleceram também o trabalho santo de ‘divulgar as excelências do nome dos Deuses’ às pessoas. (1 Pedro 2:9, 10) De modo que através deles praticamente todos na terra hoje sabe qual é esse nome: Jeová. Será que as pessoas hoje podem alegar que “ficaram sem ouvir? Ora, de fato, ‘o [nosso som] saiu por toda a terra, e as [nossas] pronunciações, até às extremidades da terra’.”! – Romanos 9:17; 10:18. TNM. Porém, apesar de todo o empenho em fazer com que o nome e o significado por trás dele ficassem ‘declarados’, ainda há algo que as pessoas não sabem sobre os Deuses. Trata-se de um pormenor que o Cristo deixou para estes últimos dias e que mesmo as Teste-munhas de Jeová não têm se interessado em evidenciar: quem realmente é Jeová, de ver-dade? É exatamente por isso que Jesus, após ter dito que ‘deu a conhecer o nome dos Deu-ses às pessoas’, acrescentou: “e o hei de dar a conhecer”. Isto é: havia algo em especial sobre os Deuses santos e que Jesus reservou para ser revelado em nossos tempos. É algo

além do que já se sabe ou que já se evidenciou até aqui. – João 17:26b. De modo que a pergunta: “quem é Jeová?”, hoje ganha um novo significado. E a resposta a ela será disponibilizada aqui nesta revista. Inicialmente, porém, devemos analisar um caso bem conhecido onde Jeová se declarou ao mundo. Ele se revelou aos homens, mas antes disso, atente para os preparativos disso tudo. Os que viram a manifestação de Jeová se maravilharam diante de tanto esplendor. Mas o que esteve envolvido nos bastidores de tudo isso? Acompanhe.

OS DEUSES E OS AVATARES

O termo avatar nasceu do sânscrito avatara. E, lite-ralmente, significa: “descida dos céus à terra”. A palavra era usada para designar cada uma das formas humanas . . . assumidas pelo deus hindu Vishnu ao vi-sitar a humanidade. Era a “materialização de uma força espiritual”, o modo como ela se deixava ver. Na prática, podemos obter um vislumbre do que pos-sa ter significado isso por assistirmos ao filme Avatar, de James Cameron. Nele, nós humanos é que somos ‘o povo do céu; os deuses’. Vivíamos numa base em solo, no planeta Pandora, enquanto que nos céus da-quele planeta havia uma imensa espaçonave na posição geoestacionária. A partir dela, humanos via-javam entre Terra e Pandora. Visto que não podíamos respirar o ar de lá, usávamos máscaras e também assumíamos avatares – um cor-po idêntico aos corpos dos nativos daquele planeta. Com essa técnica, o homem podia aproximar-se livre-mente dos nativos para ‘ensinar-lhes habilidades, língua e conhecimento’. Assim, de modo bem semelhante a esta ficção, há uma grande possibilidade de que Jeová se utilizava de corpos semelhantes aos nossos – avatares – para estar entre nós. Talvez seja por isso que os Deuses foram descritos muitas das vezes como “homens”. – veja Gênesis 18:16, 22; Daniel 10:5-7;

OS DEUSES E OS AVATARES

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ESCURIDÃO ainda tomava conta da-quele cenário de montanhas desérticas quando, súbita e destacadamente, uma

luz azul cintilante se desprende daquele céu estrelado. Aparentemente é uma estrela cadente, mas não se comporta como tal. A-demais, percebe-se que se move, descendo em direção da terra. Ao passo que se apro-xima, vê-se que se assemelha ao aspecto do fogo, do relâmpago das nuvens de chuva. Mas não está chovendo ali e tampouco há nuvens nos céus! O objeto fica cada vez mai-or. Agora parece uma grande pedra, mas de ferro, voando como se fosse um pássaro rente ao solo – tem até asas! Raios de fogo

saem dele e este ilumina o chão rochoso à sua frente. A coisa reluzia como que com o brilho de cobre brunido, do aspecto do crisólito e da safira, da ametista e de outras pedras precio-sas. (Compare com Ezequiel 1:4-9) Sua colora-ção é de um preto faiscante, cintilante como uma pérola negra iluminada. Dele sai raios de fogo que ilumina tudo à sua frente. Agora que se encontra mais próximo do chão, emite som como os do poderoso trovão e o som das buzi-nas estão nele. – Salmos 77:18; Isaías 29:6. Estranho quanto possa parecer tal objeto voador não identificado, não é necessário que nos preocupemos ou nos amedrontemos com

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ATOS QUE ANTECEDERAM À FENOMENAL

REVELAÇÃO DE JEOVÁ

ETAPA 1 DE 2: PREPARAÇÃO DO CENÁRIO

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isso. De fato, não é nem mesmo necessário que nenhuma nação militarizada se defenda por ter seu espaço aéreo invadido por alguma aeronave estrangeira inimiga. Acontece que isto se deu a mais de três mil e quinhentos anos atrás, quando não havia nenhum radar delator que pudesse acusar aquele ovni. Aquela estranha aparição, portanto, segue voando diretamente às escuras montanhas do deserto, hoje conhecido como a Península do Sinai. De repente esse carro voador de fogo desacelera o seu progresso e, virando-se para um local ideal no solo, pousa suavemen-te como um grande falcão faz. Os raios se apagam, o trovão se cala. – Enoque 14:9, 10.

A santa visão dos Deuses O sol ainda se encontrava ‘em sua tenda’ quando uma equipe composta de cinco cria-turas viventes salta daquele grande pássaro negro. (Salmo 19:4) Suas roupagens eram de um aspecto também medonho: negro como o betume. O aspecto deles era como o de brasas de fogo! Havia também algo como a aparência de tochas que se movia para lá e para cá nas mãos daquelas criaturas viventes. Estas lhes serviam de luminárias para que não tropeçassem nas pedras, porquanto an-davam no escuro. Identificaram o local pre-definido onde executariam seus, também estranhos, trabalhos. Iniciaram de imediato as tarefas! – Compare com Daniel 10:5-11. Antes do pouso, porém, botões mágicos devidamente incrustrados, vivos, na mesa do querubim, avisaram de antemão que não havia nenhum homem por perto, exatamen-te como esperavam que fosse. Eles fariam algo em preparação a um acontecimento grandioso e significativo da parte de Jeová. Jeová se revelaria ao mundo da humanidade através de estranhos instrumentos que estes Deuses implantariam naquele monte. Assim, sabiam que nada podia dá errado. Após identificar o local designado, abrem

receptáculos mágicos e tiram dali [...] passam a montar uma série de objetos igualmente mágicos. Enquanto que dois estendem cordin-has azuis, outros dois as camuflam sob as fol-has; sob a terra e de pequenas pedras. O quinto ser vivente concentra-se no manuseio de uma pequena e misteriosa tabuinha colori-da que se encontra em suas mãos. Esta emite labaredas de fogo; e também letras; e também objetos mágicos em sua face. Ele, por ser um Deus, consegue pôr seus dedos nela sem sequer se chamuscarem! – Daniel 3:25-27. Após implantar as cordinhas necessárias, trouxeram os objetos principais: uma barra de pedra mágica quadrada, de um côvado de lado e de frente; uma caixinha branca de um palmo e meio e duas pedras pretas brilhantes de meio côvado cada. Após amarrarem a barra de pedra mágica nas cordinhas azuis (que se encontravam bem escondidas sob o chão), enterraram-na parcialmente, escondendo-a entre alguns arbustos, deixando exposto apenas a superfície de si – esta cheia de bura-quinhos quadriculados mágicos. Na caixinha branca enfiou-se uma haste de meio palmo nela e a prenderam num galho de árvore a dez metros do tablado. Amarraram esta caixinha na outra extremida-de das cordinhas e, após sinalizar para a outra equipe que se encontrava no local do tablado mágico, dedilhou alguns quadradinhos de fogo que havia na caixinha e esta piou como um pássaro: “bip, bip”. Na extremidade do quadrado mágico, os dois Deuses também fizeram o mesmo, e este, a partir dos minús-culos furinhos na superfície dele, emitiu raios de fogo para o céu, até a altura de um homem. Um desses Deuses, então, dirige-se ao pássaro negro, entra nele, e, lá, repete os mesmos pro-cedimentos, só que em vez de um quadrado, é um círculo reluzente mágico, de fogo incan-descente. Este também se acende. O Deus posta-se de pé, dentro dele e, então, brasas de fogo prendem seus pés sobre o circulo. Após

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isso, maravilha das maravilhas! Ele aparece no fogo lá no quadrado externo, onde seu companheiro o observa e faz um sinal de positivo para ele! Aquele Deus que se encon-tra no circulo de fogo mágico, interno ao querubim, arde no fogo no quadrado lá fora, mas sem sequer se chamuscar! Tudo é como por um passe de mágica! Entretanto, não é ele quem aparece, mas um espírito de fogo – é um grande fenômeno! – Marcos 9:1-9. Após repetirem os mesmos procedimentos de testes por três vezes, amarraram as duas pedras pretas reluzentes às cordinhas azuis do quadrado mágico e observa-se mais outra maravilha! Agora também podem ouvir o que aquele Deus fala desde o interior do queru-bim! Sua voz saía da boca do Deus e também do meio do fogo, embora que um pouco dife-rente. O Deus que se encontra no círculo má-gico também escuta os seus companheiros lá fora, como se todos estivessem juntos e conversando face a face! – Revelação 1:15. Quando parecia que haviam terminado, de-ram-se conta que faltava um pequeno, po-rém importante, detalhe: os Deuses que se encontravam de fora viam o Deus no fogo, mas este não os enxergava! Então, um deles abriu sua maleta, sacou de lá uma esfera branca, algo como a aparência de uma laran-ja, e a prendeu na encosta do monte, camu-flando-a bem. Havia um olho de cristal relu-zente naquela laranja. O Deus puxou uma cordinha daquelas e amarrou a laranja, estendendo e escondendo-a, até o quadrado mágico. Abriu também a laranja e, após enfiar seu dedo ali, a mesma tremeu de dor e seu olho mágico se abriu. – João 9:6. Concluído esse procedimento, conversava com o Deus que se encontrava lá no interior da aeronave através de uma haste mágica que havia em volta de sua cabeça e indo até um dos ouvidos (todos eles estavam portan-do este aparato de comunicação mágico) e este, através de uma janela de fogo semel-

hante à tabuinha do Deus, fixada na parede interna do querubim, via nitidamente a face do seu companheiro que plantava a laranja. Era um olho mágico! O Deus que a instalou apon-tou-a para uma área a certa distância e, após fixá-la nesta posição, desceu para os outros.

Fim dos trabalhos – a aparição vai embora Tendo tudo sido devidamente instalado e testado, juntaram-se todos no querubim. O sol agora despontava no horizonte quando eles saem voando no querubim – todos eles – desa-parecendo da vista, para os céus. – Juízes 6:21. Esta foi, no entanto, só a primeira de duas etapas de trabalhos que antecederam à pró-pria revelação de Jeová aos filhos dos ho-mens, em 1513 AEC. Antes, porém, atente para a fase dois desta saga, onde entra em ce-na um personagem humano escolhido para receber esse privilégio sem igual: os contatos imediatos de primeiro de segundo graus. O homem escolhido fora o profeta Moisés. Este homem, no entanto, logo falaria face a face com Jeová, o único alienígena existente num raio de milhares de anos luz de nosso sistema planetário. Será então um contato de terceiro grau. Ninguém nunca mais esqueceria este grandioso evento – até o próprio dia de hoje!

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S DEUSES deixa-ram os estranhos objetos armados,

como se fosse uma en-genhosa armadilha e que pretendessem pegar nela algum animal des-prevenido para dele se alimentarem. Mas fo-ram embora! Voltarão após algum tempo? Co-mo saberão se dará cer-to? Ou será que o obje-tivo é para outra causa totalmente diferente? O que, exatamente, eles pretendem com aquilo tudo? Nas imediações daquelas montanhas vi-viam os midianitas, que eram descendentes do patriarca Abraão por intermédio de sua esposa secundária, Quetura. (Gênesis 25:1, 2, 4) Reuel era o sacerdote (o “Jetro”) de Midiã e foi a este homem que Moisés, o hebreu-egípcio, pediu refúgio. (Números 10:29) Moi-sés havia atacado e matado um egípcio e, por isso, era procurado vivo ou morto. (Êxodo 2:12) Agora Moisés estava casado com Zípora, uma das filhas de Reuel, e era pastor dos rebanhos de seu sogro já a 40 anos – Moisés beirava então aos 80 anos de vida. (Êxodo 2:16-22) Como pastor, Moisés con-duzia o rebanho aos pastos, onde quer que houvesse vegetação para a manada. Assim,

certo dia* Moisés subiu o monte Horebe¤ e se deparou com um fenômeno muito estranho: ‘apareceu um anjo nas chamas dum fogo de-vorador, nos arbustos, contudo estes não eram consumidos pelas labaredas’! – Êxodo 3:2. Era deveras um grande fenômeno para qual-quer ser humano daquela época! Acontece que nem Moisés nem qualquer outro humano de seus dias sabia algo sobre projeção de luz, tampouco sabiam eles sobre tecnologia. As únicas luzes que sabiam existir eram as que es- _____ *Evidentemente este foi o mesmo dia, logo ao amanhe-cer, em que os Deuses implantaram todo aquele aparato. ¤É por isso que este monte, até o dia de hoje, é chamado de “Monte dos Deuses” – Êxodo 3:1; 24:13; 1 Reis 19:8.

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ATOS QUE ANTECEDERAM À FENOMENAL

REVELAÇÃO DE JEOVÁ

ETAPA 2 DE 2: CONTATO DE PRIMEIRO E DE SEGUNDO GRAUS

MOISÉS VIVIA COMO REFUGIADO NAS TERRAS DE MIDIÃ. CASOU-SE COM

ZÍPORA E TRABALHAVA COMO PASTOR PARA SEU SOGRO, REUEL.

8 A CONTINELA ・ ABRIL DE 2012

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tavam relacionada ao fogo, aos relâmpagos e à luz solar. Assim, tudo aquilo – a projeção holográfica de um dos Deuses – não passava de mágica; de um mistério; sim, de um “gran-de fenômeno”, para Moisés. – Salmo 50:3.

O contato imediato de dois graus Aquele dia foi bem especial para aquele hu-milde pastor de ovelhas. Ele, dentre todos os homens de seus dias, foi o escolhido para esse inigualável privilégio.* Nesse exato mo-mento Moisés fará um contato de visão e au-dição com os únicos alienígenas reais em nossa galáxia – com Jeová, os Deuses santos. Por enquanto será um contato de primeiro e segundo grau, através de técnicas de engen-haria; mas, mais tarde, será um de terceiro grau; “face a face” com Eles! Assustado quanto possa parecer está, sua alegria é sobrepujante! Ele já sabe quem são esses alienígenas – ouviu e leu muito a respeito De-les todos! Muito provavelmente Moisés pos-suía o livro do profeta Enoque. Ele sabia que Jeová era “o [Deus dos] Deuses de seus antepassados”, Aqueles que criaram o ho-mem a partir do ‘pó da terra’!¤ - Gênesis 2:7; Enoque 9:3; Êxodo 33:11; Atos 7:38. Acontece que o próprio Jeová – todos eles – estão também radiantes por providenciar esse encontro. Mas não era por nada! Acontece que havia chegado o tempo de Eles realizarem um grande trabalho de libertação na terra: libertariam seu povo da opressão egípcia e, aproveitando, se revelariam a mil-hões de pessoas de uma só vez. Deveras, se deram a conhecer aos egípcios, aos descen-dentes do fiel Abraão e, por extensão, a todos nós, humanos, em qualquer tempo! – Gênesis 15:16. _____ *O privilégio que Moisés teve é hoje de invejar a muitos cientistas – Veja o quadro ao lado. ¤Para uma consideração sobre o que significou termos sido criados “do pó do solo”, queira ver o número de janeiro de 2012 desta revista.

Esta estranha estrutura, localizada em meio às

montanhas da cidade de Arecibo, no Porto Rico,

mais parece algo alienígena, mas não é. Trata-se

de um equipamento projetado, instalado e ma-

nuseado por cientistas humanos que esperam,

através dele, receber frequências de rádio vin-

das do espaço profundo. Caso isso ocorra, en-

tenderão o fato como uma confirmação de que

há vida inteligente lá fora – um sinal de que

encontraram Jeová. Este equipamento chama-se

radiotelescópio.

Como funciona? Já se obteve algum sinal de

Jeová através dele?

Um radiotelescópio, diferente de um telescópio,

que recebe imagens do espaço profundo,

recebe somente ondas de rádio, que são

emitidas por fontes de rádio, provenientes de

todo o universo. Embora já esteja operante

desde a década de 1960, até o dado momento

nunca recebeu a tal ligação, de Jeová. Nem

mesmo Gadrel, o Deus inimigo número 1 dos

Deuses santos, de Jeová, se interessou por usá-

lo. Independente de que um dia ele possa trazer

notícias dos Deuses ou não, todos os esforços

envolvidos em se continuar a espera do sucesso

é elogiável. Demonstra o quanto o homem tem

vontade de estabelecer contato com Jeová,

nossos Criadores. Quanta inveja (no bom

sentido) eles devem ter de homens tais como

Enoque e Moisés! – Enoque 68:6, 7.

Cortesia da Universidade de Cornell, dos Estados Unidos da América e do grupo SETI@home

A CONTINELA ・ ABRIL DE 2012 9

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ENOQUE – NA RESIDÊNCIA DOS DEUSES

Enquanto que no caso de Moisés, os Deuses foram

até ele, com Enoque aconteceu o contrário. Eno-

que foi levado pelos Deuses até a habitação Deles,

evidentemente localizada em alguma parte deste

planeta. Enoque escreveu:

“Uma visão . . . me apareceu. Eis que [nela], nuvens

e névoa convidaram-me; estrelas agitadas e brilho

de relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me

adiante, enquanto que espíritos na visão assistiram

meu voo, acelerando o meu progresso. Eles [os

espíritos] elevaram-me no alto, aos céus. Eu pros-

segui [voando], até que cheguei próximo dum

muro construído com pedras de cristal. Uma cha-

ma de fogo vibrante rodeou-o, a qual começou a

golpear-me com terror. Nesta chama de fogo

vibrante eu entrei (o grande portão era iluminado).

“E aproximei-me de uma espaçosa habitação, . . .

construída com pedras de cristal. . . . Seu telhado

tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos de

relâmpagos; e entre eles haviam querubins de fogo

num céu tempestuoso. Uma chama queimava ao

redor dos muros; e seu portal queimava com fogo.

Quando eu entrei nesta habitação, ela era quente

como fogo e frio como o gelo. . . . O terror sobre-

pujou-me, e um tremor de medo apoderou-se de

mim. [Estando] grandemente agitado e tremendo,

eu caí sobre minha face. Na visão eu olhei.” –

Enoque 14:8-13.

O que Enoque viu foram holofotes nos muros e, no teto, luminárias, lustres e vitrais. Tudo isso era, pa-ra Enoque, fogo que queima. Mas que era “frio co-mo o gelo.” Era exatamente o mesmo tipo de “fogo” que Moisés presenciou. Entretanto, ambos nada sabiam sobre técnicas em propagação da luz.

Jeová já havia aprontado tudo no monte. Agora esperavam por Moisés. Sabiam que ele iria subir o monte nas próximas horas. (Eles sabem de tudo!) Concordemente, quando o sistema captou a aproximação de Moisés, emitiu sinais via rádio até a grande residência dos Deuses, situada em alguma parte do planeta. Imediatamente o sistema ativou-se e, lá na casa dos Deuses, o porta-voz estava pronto para a abordagem. Então ele entrou no projetor holográfico. Instantes depois, ele apareceu bem em frente a Moisés, em forma de luz cintilante. Aparentemente, para Moisés, aquele arbusto ‘estava pegando fogo, mas que não se quei-mava’ – era um fenômeno inexplicável para ele! Mas, apesar disso, atente para um fato curioso no relato, despercebido pela maioria dos leitores – mesmo pelos Governantes das Testemunhas de Jeová, que “são os únicos que entendem da Bíblia”: Moisés estava deci-dido a se aproximar para ‘ver o fenômeno de perto’. Mas se ele fizesse isso acabaria descobrindo que o fogo não queima e que tampouco é quente!* Também ficaria saben-do dos meios de comunicações usados pelos Deuses! ‘Isso é inconcebível’, pensaram Eles. Realmente! Imagine se Moisés tivesse sabido dessas coisas! Ele iria escrever sobre elas; descreveria sobre aqueles estranhos objetos em pormenores, desencadeando uma série de mudanças na história humana! O homem iria querer desenvolver a tecnologia antes mesmo do que as coisas mais essenciais. Concordemente, a humanidade estaria em perigos inimagináveis. – Enoque 8:1. Assim, de modo magistral, o Deus que con-versava com Moisés o impediu imediatamen-te, dando a Moisés uma bela desculpa: “Moi-sés! Moisés! . . . Não te chegues para cá. Re-move as tuas sandálias dos teus pés, porque _____ * Enoque foi um dos que viu muita coisa de um modo nunca antes visto por qualquer outro humano. Ele os descreveu em seu livro – Veja o quadro ao lado.

ENOQUE – NA RESIDÊNCIA DOS DEUSES

10 A CONTINELA ・ ABRIL DE 2012

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o lugar em que estás parado é solo sagrado.” Moisés acatou prontamente a orientação do poderoso Deus que lhe falava. – Êxodo 3:4, 5. - TNM.

Jeová se apresenta – revela O Nome Após atender ao pedido de Jeová, Moisés curva-se em sentido de adoração. Após as apresentações, Jeová se revela, dizendo a Moisés o objetivo de ele ter aparecido a ele: ‘iria libertar o povo da opressão egípcia’. Então comissionou Moisés como seu profeta. Embora inseguro, Moisés aceita essa impor-tante incumbência. Antes, porém, quer saber quem são os Deuses que o envia – isto é: o nome Deles. – Êxodo 3:6-10, 13. Então, pela primeira vez na história dos Deuses neste planeta, eles dão a conhecer o nome Deles à humanidade. O Deus que falava a Moisés disse: “’MOSTRAREMOS SER O QUE MOSTRARMOS SER’.* E acrescen-tou: ‘É isto o que tu deves dizer aos filhos de Israel: “MOSTRAREMOS SER enviou-me a vós”.’ [O mensageiro dos] Deuses disse então mais uma vez a Moisés: ‘Isto é o que deves dizer aos filhos de Israel: “Jeová, os Deuses __________ *Veja o quadro na página 13

de vossos antepassados, os Deuses de Abraão, os Deuses de Isaque e os Deuses de Jacó enviaram-me a vós”. Este é o nosso nome por tempo indefinido e esta é a nossa recordação por geração após geração. Vai, e tens de ajuntar os anciãos de Israel e tens de dizer-lhes: “Apareceu-me Jeová, os Deuses de vossos antepassados, os Deuses de Abraão, Isaque e Jacó”.’ ” – Leia Êxodo 3:14, 15; Salmo 30:4; Isaías 26:8. Assim, aquele mensageiro dos Deuses decla-rou que eles querem ser chamados e ‘recorda-dos’ por um nome: Jeová! E este nome tem um significado bem pessoal: ‘SEREMOS QUEM QUISERMOS SER’. Isto é bastante apropriado para eles, que podem tudo. Este nome foi preservado até nós em forma de um te-tragrama:¤ (de quatro letras) Muito pro-vavelmente Moisés sentia-se inseguro quanto a falar em egípcio, daí a explicação para seus temores. Jeová o orientou a procurar seu irmão, Arão, que o ajudaria concernente a isso. Após isso, Moisés rumou para o Egito sem mais questionamentos. Êxodo 4:18-20. __________ ¤Veja quadro na página 14.

O CONTATO DE JEOVÁ COM OS HUMANOS VIA HOLOGRAFIA CONSTITUÍA O MÉTODO MAIS UTILIZADO DE TODOS. NÃO RARO, EM TAIS OCASIÕES,

TODOS OS DEUSES PARTICIPAVAM DESSE MOMENTO, ORIENTANDO O PORTA-VOZ PRINCIPAL. TODOS ELES LEVANDO O MESMO NOME: JEOVÁ.

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UEM é Jeová”? Foi essa a pergunta que o orgulhoso Faraó, rei do Egito fez. Parece que a insolência o induziu

a acrescentar: “Não conheço Jeová.” Na oca-sião estavam diante de Faraó dois homens que sabiam quem eram os Deuses de Israel a muito tempo e que, a poucos dias, vieram a saber também o nome deles, Jeová, bem co-mo o seu significado: ‘São o que quiserem ser’! Estes dois homens eram os irmãos car-nais Moisés e Arão, da tribo de Levi, de Israel. Conforme vimos, Jeová, através daquela apa-rição holográfica, os enviara para exigir que o governante do Egito mandasse os israelitas ao ermo a fim de realizarem uma festividade religiosa. — Êxodo 5:1, 2. Não era uma resposta à sua pergunta que o Faraó queria. Acontece que havia sacerdotes especialistas sob a Sua autoridade e que pro-moviam a adoração de centenas de deidades inventadas. Ora, o próprio Faraó era conside-rado uma dessas deidades! Inclusive, era con-siderado como o “filho do deus-sol Rá” e também como uma “encarnação da deidade Hórus, de cabeça de falcão”. Faraó era bajulado por títulos tais como “um dos pode-rosos Deuses” e “um dos Eternos”, conforme a mitologia egípcia. Assim, não era surpresa alguma que desdenhasse de Jeová, pergun-tando: “Quem é Jeová, que eu deva obedecer à sua voz?”

De modo que nem Moisés nem Arão precisa-vam responder àquela pergunta. Faraó ficaria sabendo exatamente quem era Jeová muito breve. Os próprios Deuses santos fariam com que ele soubesse isso. Em harmonia com o significado do Nome, Eles ‘fariam o que qui-sessem fazer’ a Faraó e ao seu povo. Jeová era o nome dos Deuses adorados pelos israelitas, que então sofriam na servidão egípcia. Será que Eles, tendo poderes além da compreensão humana e, diferentemente dos poderes hu-manos – mesmo os de Faraó –, poderes ver-dadeiros, não agiriam contra aquela poderosa nação para cumprir o propósito Deles? Con-cordemente, Jeová enviou dez pragas contra o Egito. De modo que aprenderam rapidamente quem eram os Verdadeiros Deuses. Jeová se revelou como “um fogo consumidor”, deto-nando o Egito. Após terem cessado com Seus ‘atos estranhos’, Moisés conduziu o povo ao ermo, a Horebe. – Êxodo 7:19-12:12; Isaías 28:21; Deuteronômio 4:24; Hebreus 12:29.

“Q

DÁ-SE A CONHECER AO FARAÓ

O PRÉ-HOMEM, JESUS, AGINDO COMO

UM JEOVÁ , ELE ERA UM DOS DEUSES,

O DESTRUIDOR (Heb.: Abadon; Gr.: Apolion; Latin: Exterminador – Revelação

[Apocalipse] 9:11), DETONOU O EGITO –

Êxodo 12:23; 23:21; Hebreus 11:28.

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“MOSTRAREMOS SER O QUE NÓS MOSTRAR-

MOS SER.” Hebr.: יה ׁ שר יה (’Eh‧yéh ’Ashér ’Eh

‧yéh), este é o nome dos Deuses, que eles de-ram a Moisés; Leeser: “SEREMOS O QUE NÓS FORMOS”; Rotherham: “Tornar-nos-emos o que

nós quisermos.” Gr.: E‧gó ei‧mi ho on, “Nós somos Os Seres”, ou: “Nós somos Os

Existentes”; lat.: é‧go sum qui sum, “Nós somos

Quem somos”. ’Eh‧yéh deriva do verbo hebr. ha

‧yáh, “vir a ser; tornar-se; mostrar ser”. ’Eh‧yéh está no imperfeito, na primeira pessoa sing., si-gnificando “vir a ser; tornar-me”; ou: “mostrarei ser”. Nos casos específicos, a singularidade é pa-ra denotar o coletivo dos Deuses, conforme ex-plicitado pelo Filho dos Deuses, Jesus, quando citou Moisés (Veja Mr 12:29, 30; De 6:4) Esta re-ferência é ao que os Deuses pretendem tornar-se para com outros. Os Deuses que têm o privilégio de ser um Jeová indica que ele encontra-se numa ‘condição su-perior’ aos demais Deuses santos, sobre os an-jos e sobre os príncipes. Jesus, por exemplo, an-tes de vir à terra era um dos milhões de prínci-pes cujo nome era desconhecido da humanida-de. Após sua morte e subsequente ascensão aos céus, porém, ganhou o direito de ser um Deus Jeová. Por ter sido fiel, ele ‘foi enaltecido a esta condição superior, ganhando o Nome que está acima de todo outro nome’. Sim, Jesus agora é um Deus Jeová. Os Deuses ‘deram’ esse nome a ele – Fil 2:9-11; Compare com Jo 17:4, 5, 11.

ASSADOS exatos três meses após os incidentes, “chegaram ao ermo de Sinai” (Êxodo 19:1) Moisés subiu ime-

diatamente ao monte para falar com Jeová. Jeová solicitou então que Moisés descesse e indagasse do povo se estes estariam dispos-tos a entrarem num pacto com os Deuses santos. Indicou que, uma vez que aceitassem, teriam de ‘obedecer estritamente à voz de Jeová e guardar o pacto Deles’. Em contra-partida, Jeová faria deles ‘um reino de sacer-dotes e uma nação santa’. (Êxodo 19:3-6) Moisés desceu; transmitiu as palavras dos Deuses e tornou a subir, trazendo a confir-mação do povo. – Êxodo 19:7, 8. Feito isso, Jeová pediu então que o povo se ‘aprontasse’. Ou seja: que tomassem banho e vestissem roupas limpas. E por quê? “Porque no terceiro dia Jeová descerá sobre o monte Sinai diante dos olhos de todo o povo”, avisou o ‘Deus do fogo’. (Êxodo 19:10, 11) Observe que a aparição (o personagem que estava sendo projetado holograficamente) informa que “Jeová descerá sobre o monte”. Por este tipo de fraseologia, podemos dedu-zir corretamente que aquele anjo no “fogo”, que se identificou como sendo Jeová, não é o único Jeová. Se fosse, ele teria dito algo co-mo: ‘prepare o povo pois no terceiro dia eu descerei sobre o monte’. A fraseologia indica que não seria só este Jeová quem desceria, mas também outros Deuses Jeová! Ao passo que o mensageiro é devidamente chamado tanto de anjo quanto de Jeová, a que conclusão razoável se pode chegar?

A de que o nome Jeová é um nome identifica-dor, não apenas de um só Deus, como se crer hoje, mas de um grupo coletivo de Deuses – O Corpo Maioral, ou Corpo Governante dos Deu-ses, que inclui, claro, o “Deus dos Deuses”.

P

A FENOMENAL

CONTATO DE TERCEIRO GRAU

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Um ‘terrível espetáculo’ – Jeová desce

sobre o monte Sinai Fenomenal quanto possa ter sido Jeová aparecer a Moisés através de recursos holo-gráficos, nem se compara ao que este húmil-de pastor – bem como todo o povo, milhões em número – presenciará nos dias à frente! Antes de pedir que o povo estivesse ‘pronto’ para o que viria a seguir, porém, Jeová preparou seu profeta, dizendo: “[Chegare-mos] a ti numa nuvem escura”. (Êxodo 19:9 TNM) Moisés talvez se tenha perguntado: ‘Nuvem escura? Como assim?’ Mas é também de se imaginar que ele tenha sim-plesmente concluído que Jeová deixaria de aparecer naquele fogo e que, agora, manifes-tar-se-ia numa nuvem. Mas a coisa não se daria bem assim! Acontece que todos eles estariam prestes a observar um assombroso e ‘terrível espetá-culo’ – um contato imediato de terceiro grau com Jeová. (Hebreus 12:21) O objetivo derra-deiro por trás dessa grandiosa manifestação era que os israelitas e, posteriormente, todos nós humanos, viéssemos ‘a temer o glorioso e atemorizante nome, sim, o nome de Jeová, nossos Deuses’. – Deuteronômio 28:58. Aconteceu então que “no terceiro dia, ao amanhecer, começou a haver trovões e re-

lâmpagos, e uma pesada nuvem [negra] sobre o monte e um som muito forte de buzina, de modo que todo o povo no acampamento começou a tremer”. Naquele momento todo o Israel acordou de seu sono, completamente assombrado, desnorteado e trêmulo diante do que se ouvia! ‘É Jeová’, certamente concluí-ram. O relato prossegue: “Moisés levou então o povo para fora do acampamento ao encon-tro do [Deus dos] Deuses, e se postaram ao pé do monte. E todo o monte Sinai fumegava devido ao fato de Jeová ter descido sobre ele em fogo; e sua fumaça ascendia como a fumaça dum forno de calcinação e todo o monte tremia muitíssimo. Quando o som da buzina ficou cada vez mais alto, Moisés começou a falar e o [Deus dos] Deuses come-çou a responder-lhe com uma voz. “Assim, Jeová desceu sobre o monte Sinai, ao cume do monte. Jeová chamou então Moisés ao cume do monte, e Moisés pôs-se a subir. . . . Jeová lhe disse: ‘Vai, desce, e tens de subir, tu e Arão contigo; mas não deixes os sacerdotes e o povo abrir caminho para subirem até Jeová, para que ele não irrompa sobre eles.’ Portanto, Moisés desceu até o povo e disse-lhes isso”. – Êxodo 19:16-25.

Por que é difícil acreditarmos hoje? Esse evento fora, deveras, assombroso. Nun-ca ser humano algum havia visto tal coisa, não no mundo pós-dilúvio. De fato, tal evento, só se repetiria mais uma vez – com Ezequiel. (Ezequiel 1:1-28) Ficar de frente, conversando com os únicos extraterrestres existentes nas proximidades em nossa galáxia, tem sido, sem dúvida alguma, o sonho de toda a comunidade global contemporânea. Mas os cientistas e lí-deres mundiais esperam obterem evidências da existência dos Deuses somente através dos meios tecnológicos. Lamentavelmente não dão atenção à Bíblia Sagrada. Acreditar no que se encontra nela, no entanto, daria a eles maior impulso e ânimo para perscrutarem o

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SE AO FAZER SEU PES-SOAL ESTUDO BÍBLICO DEPARAR-SE COM O RE-LATO DE ÊXODO, SOBRE A

FORMA COMO MOISÉS

DESCREVEU JEOVÁ ‘DES-

CENDO SOBRE O MONTE’ E CONCLUIR QUE FOI UMA PESADA AERONAVE QUE POUSOU ALI, ENTÃO VOCÊ DÁ EVIDÊNCIAS DE QUE TEM E PREZA UMA “MEN-TALIDADE MAIS NOBRE” QUE MUITOS À SUA VOL-TA. QUE, EVIDENTEMEN-TE, ACEITA PRONTAMEN-TE AS VERDADES BÍBLI-CAS, EM DETRIMENTO DO QUE ENSINAM LÍDERES RELIGIONISTAS HUMA-NOS ULTRAPASSADOS, QUE VIVEM NAS TREVAS ESPIRITUAIS. – 1 Timóteo 1:6, 7; 2 Pedro 2:1a

O IRMÃO ESTÁ DE PARA-BÉNS! AGINDO ASSIM VOCÊ ESTÁ INDO NOS CA-MINHOS DA “VIDA ETER-NA”. – João 17:3.

universo em busca de Jeová. Por exemplo: Marcelo Gleiser, um bem conhecido físico brasileiro, escreveu: “Quero acreditar, mas cadê os ETs?” Daí comenta: “Não detectamos sinais de rádio, vindos do espaço ou amostras de tecnologia alieníge-na”. Após abordar as várias fraudes hoje exis-tentes que supostamente comprovam a exis-tência alienígena, Gleiser conclui: “Pelo que nos ensina a ciência atual, tudo indica que a vida seja rara no universo.... É hora de aceitarmos nossa solidão cósmica”.* Independente do que pensam os cientistas e outros “sábios deste mundo”, Jeová requer que seus servos acreditem na existência De-les. De fato, agir assim é essencial para que nos ‘acheguemos a Eles’. (Tiago 4:8) Assim, __________ *Leia na íntegra a matéria do professor Gleiser.

o que lhe vem à mente quando lê esse relato, caro leitor? Talvez se lembre das estorinhas simplistas, contadas e recontadas desde um púlpito (ou tribuna) por oradores religionistas ultrapassados, espiritualmente ébrios; pasto-res escravagistas e causadores da ‘cegueira mental’. (Efésios 4:17, 18) Estes, basicamente, contam que todo aquele texto se resume em simplesmente que ‘Deus desceu no monte em fogo e falou com Moisés, dando-lhes as leis’. Deste modo, por medo de perderem suas boas posições de destaque como Governantes das mentes dos leigos, ‘desviam a atenção deles para estorinhas simplistas; misteriosas; mito-lógicas e fabulosas’. – 2 Timóteo 4:4. Será que é só nisso que o texto se resume? Será que nos deixamos sermos cegados a tal ponto que não consigamos ver o que Moisés viu e relatou nos mínimos detalhes? (2 Corín-

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tios 4:4) Ou será que, igual a certos homens dos tempos apostólicos, cultivamos uma “mentalidade mais nobre” e, através dela, vemos nitidamente a verdade sobre quem é Jeová? – Atos 17:11. Consegue imaginar uma pessoa – um Deus – descendo dos céus sobre um monte na terra e que este, ao descer, emite de si barulhos ensurdecedores, como o barulho dos poderosos motores e propulsores que hoje conhecemos? É de fácil concepção um Deus que, ao descer dos céus, emite luzes e raios como os dos nossos conhecidos faróis, lanternas e holofotes? Será que um Deus, ao descer sobre a terra, deixa escapar muita fumaça preta? De que parte do corpo de Jeová sairiam tais barulhos ensurdecedores, luzes, raios, além de muita fumaça preta? Dos Seus pés? Não concorda que persistir na crença dessas agora ultrapassadas verdades é burrice de nossa parte? Assim, abandone-mos de imediato os conceitos ultrapassados, ao passo que abraçaremos corajosamente as novas verdades, conforme reveladas por Jeová aqui. Têm mais? Têm!

O que era Jeová ali realmente? Observe atentamente o seguinte trecho: “E todo o monte Sinai fumegava devido ao fato de Jeová ter descido sobre ele em fogo; e sua fumaça ascendia como a fumaça dum forno de calcinação e todo o monte tremia muitíssimo” A descrição nos remete a uma aeronave. Ela “fumegava” quando ‘descia’; dela saíam “fogo” e “fumaça”. O relato nos faz lembrar o pouso de aeronaves ou fogue-tes dos nossos tempos. O espírito dos Deuses santos nos revela hoje que nesse relato está escrito mais que uma ‘simples descida de Jeová na terra’. Revela-nos que o que fazia todo o ‘monte tremer’ era o sistema de turbinas soprando fogo para que Jeová pudesse pousar o mais suavemente possível. O resultado de todo este esforço eram raios e

muita, mas muita fumaça. Moisés chamou aquela máquina por Jeová. Este, pois, é mais um dos aspectos da inteira verdade revelada aqui. Ora, isto é muito apropriado e esclarecedor! Então Jeová não é apenas o nome dos Deuses, mas também das máquinas que os levam. Em outras passagens, Jeová – os Deuses santos – é descrito como que voando sobre as asas dum querubim. Obviamente, um querubim é o mesmo que uma aeronave: “E [Jeová] veio montado num querubim e veio voando; E era visível nas asas dum espírito (ou ‘nas asas do vento’ [LXXVg:

“ventos”]”. Hebr.: kan ‧ feh-rú‧ ahh.).” – 2 Samuel 22:11. Veja também Salmos 18:10n e compare com o “vendaval”, ou “espírito”, que levou Elias. 2 Reis 2:1, 11, 15 – TNM. Agora que estamos nos aproximando cada vez mais da verdade sobre quem é (ou seria melhor agora dizermos: “quem são”?) Jeová, definamos mais um detalhe que nunca pode-ríamos desperceber: Moisés não chama a aeronave apenas de Jeová, mas, por duas vezes, também de “O [Deus dos] Deuses”, do

Hebraico: ha‧’Elo‧hím. Assim, podemos con-cluir acertadamente que quando, em muitas das passagens bíblicas, onde se menciona esta expressão hebraica, “o [Deus dos] Deuses”, refere-se às aeronaves que levam os Deuses. Ela é chamada de Jeová, “o Deus dos Deuses” devido ao fato de que ela leva (ou transporta) Deuses e até pessoas! – Gênesis 5:22-24.

A AERONAVE QUE POUSOU

NO MONTE SINAI TAMBÉM

ERA JEOVÁ. ERA JEOVÁ “O

DEUS DOS DEUSES.”

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Isso também explica a preocupação dos Deuses quanto a muitos do povo subir no monte. Pois, na comoção, poder-se-ia oca-sionar algum tipo de acidente, causando, inclusive, que “o Deus dos Deuses“, a aero-nave Jeová, caísse, despencasse, ou, como disse aquela “uma voz”, que ‘irrompesse so-bre eles’. Foi exatamente por isso que os Deuses falaram a Moisés através de autofa-lantes (“uma voz”, evidentemente uma voz eletrônica, diferente da costumeira voz ouvi-da, mesmo à da aparição holográfica), orien-tando-o a que não deixasse todo o povo subir ao monte, “até Jeová”.

Eram os Deuses astronautas? Diante de tudo o que já foi considerado até agora – todas as verdades aqui reveladas – inevitavelmente nos faz lembrar e concordar, quase que nos mínimos detalhes, ao que já foi proposto décadas atrás: que os Deuses eram verdadeiramente astronautas. Quando Erich von Däniken, em fins de 1960, propôs suas observações, ele advertiu os leitores de seu livro Erinnerungen an Die Zukunft, (Recor-dações do Futuro), ou conforme o título em português: “Eram os deuses astronautas?”,

com a seguinte observação, escrita bem no início de suas considerações: “Para que eu escrevesse esse livro me foi preciso mobilizar uma grande coragem. Coragem essa que será igualmente necessária para que alguém o leia” Embora que as teorias deste escritor divirjam significativamente das Escrituras Sagradas – logo divergem da verdade –, por ele afirmar que ‘não existem Deuses verdadeiramente; mas que astronautas alienígenas foram con-fundidos como tais por homens primitivos; por ele utilizarem astronaves.’ Não obstante, nós, as testemunhas de Jeová, dizemos (nos apoia-mos na Bíblia Sagrada e no “espírito dos Deu-ses”, para isso) que Os Deuses verdadeiramen-te existem, mas que, diferentemente do que pregam os atuais religionistas bêbados espiri-tualmente, Eles são dotados das mais moder-nas tecnologias em modelos de aeronaves interplanetárias. E dizemos mais: visto que ‘fo-mos feitos à imagem e semelhança Deles’, um dia atingiremos uma aproximada perfeição tecnológica usadas por Eles. Entretanto, quan-do esse dia chegar, eles já estarão em outros estágios tecnológicos mais avançados! Em suma, embora que os imitemos, sempre fica-remos para trás. – Isaías 55:8; Gênesis 1:26. Agora, diante do que já aprendemos até aqui, como responderia à pergunta: Quem é Jeová? Vejamos primeiramente como os nossos irmãos Testemunhas de Jeová respondem a ela. Certamente, por serem governadas por um grupo de homens, repetem exatamente o que lhes foi mandado responder. Infelizmente agem como os papagaios!

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EOVÁ é o nome do Soberano Senhor do inteiro Universo”; “Ele sempre existiu e sempre existirá”; Ele é o Criador do

Universo e de tudo o que o enche”; “Jeová criou milhões de criaturas inteligentes nos céus – os anjos – sendo que principiou por criar o seu Filho Primogênito, aquele que mais tarde veio a ser conhecido aqui na terra como Jesus Cristo”. Estas são algumas das respostas dadas pelas Testemunhas de Jeová à pergunta: quem é Jeová. Obviamente essas respostas não estavam erradas – mas agora estão. Por quê? O que mudou e por que mudou?

Jeová não é apenas um Deus A questão do politeísmo nunca foi nova – tampouco foi um conceito formulado após o monoteísmo. Muito pelo contrário. Era o conceito anterior e que havia perdurado por muito mais tempo que o conceito monoteís-ta. Todos os livros sagrados, não importando quais e de quais culturas humanas sejam, só conheciam o conceito politeísta como a explicação sobre os Deuses*. A questão do monoteísmo na Bíblia só ganhou força após os reinados de Davi e de seu filho, Salomão. _______ *Algumas escrituras antigas ainda mantém o politeís-mo como a verdade acerca dos Deuses.

Especialmente nos tempos salomônicos é que o conceito monoteísta ganhou força. Peritos em história hebraica explicam como o rei Salomão ‘decidiu empossar uma nova or-dem sacerdotal em Israel. A missão deles (i. é.: dos sacerdotes) era nada menos que instaurar uma nova ordem [sacerdotal], onde todos os Deuses seriam vistos como parte de um só [Deus]. Simplesmente, parece que Salomão inventou o moderno conceito do monoteísmo – uma divindade que abrange tudo, baseada em Iahweh. Esse [novo conceito de uma] divindade suprema é o Deus dos modernos judaísmo, cristianismo e islamismo.’¤ A partir de então, os copistas bíblicos, que atuavam sob a supervisão dos sacerdotes, copiavam as Escrituras de acordo com o novo conceito. Assim, o conceito de que Jeová, que obvia-mente é o nome representativo de todos os Deuses santos, foi mudado para ser aplicado a um só Deus. – Veja Zacarias 14:9. Não obstante, agora que redescobrimos a verdade sobre Jeová, o que deveremos fazer? Decida cada cristão o que fará por si mesmo. Afinal: ninguém aqui é ‘amo da fé de ninguém’. (2 Coríntios 1:24) Mas quanto a nós, as Teste-munhas dos Deuses Santos, retornaremos a Jeová, de acordo com o que Eles próprios se apresentaram originalmente aos antigos ho-mens das eras pré-salomônicas. Enxergamos que o que houve foi uma tentativa quase que

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bem sucedida de se encobrir a identidade verdadeira sobre os Deuses santos. Mas, agora que a luz venceu as trevas, é chegado o tempo de se ‘retornar a Jeová’; ao conceito original do politeísmo. – Zacarias 1:3.

‘Retornai aos Deuses em vista do tempo’, ó meu povo

Entretanto, esse conhecimento verdadeiro não será bem visto ou aceito pelo Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová. Eles o odiarão e certamente ordenarão aos seus governados a que façam o mesmo. Não obs-tante, visto que eles se dizem o único povo de Jeová, então, estão sob obrigação de escutar as seguintes palavras: “Até quando continu-areis vós, inexperientes, a amar a falta de experiência, ... e até quando continuareis vós, estúpidos, a odiar o conhecimento? Re-tornai em vista da nossa repreensão. Então vamos fazer nosso espírito borbulhar para vós; vamos dar-vos a conhecer as nossas palavras [de um modo verdadeiro]. Visto que chamamos, mas vós continuais a negar-vos, estendemos as nossas mãos, mas não há quem preste atenção, e continu-ais a negligenciar todo o nosso con-selho e não aceitas-tes a nossa repreen-são, também nós, da nossa parte, rir-nos-emos de vosso próprio desastre, ca-çoaremos quando chegar aquilo de que tendes pavor, quan-do aquilo de que tendes pavor che-gar como tempesta-de e o vosso próprio

desastre vier para cá como um tufão, quando chegarem sobre vós aflição e tempos difíceis. Naquele tempo persistirão em invocar-nos, mas nós não responderemos; continuarão à nossa procura, mas não nos acharão, visto que odiaram o conhecimento e não escolheram o [verdadeiro] temor [dos verdadeiros Deuses,] Jeová.” (Provérbios 1:22-29) TNM. O “pavor” dos do Corpo dos Governantes das Testemun-has de Jeová é o de serem descobertos e enca-rados como autoconfiantes; autojustos. Como sendo cristãos que ensinam por doutrinas coi-sas que estão ‘além do que se encontram es-critas nas Escrituras’. – 1 Coríntios 4:6.

Jesus é Jeová? Se, de acordo com o que descobrimos aqui, que o nome Jeová é o nome de quase todos os Deuses santos e até mesmo de aeronaves, será que Jesus também é Jeová? Quando Jesus terminou seu trabalho na terra ele fez a seguinte oração, dirigida a seus Pais,

os Deuses santos: “Meus Pais, veio ho-ra; glorifiquem o vos-so filho”. O que exatamente este Fil-ho está pedindo aos Deuses? Logo sabe-remos! Antes, porém, vejamos como ele ‘glorificou’ seus Pais: “Eu os tenho glorifi-cado na terra, haven-do terminado a obra que me destes para fazer.” A “obra” a que Jesus se refere é exa-tamente a obra de ‘dá a conhecer o nome dos Deuses’. Após is-so, pediu: “De modo que agora, meus Pais,

JESUS PEDIU AOS DEUSES: ‘ME

DEVOLVAM AO MEU ESTADO DE UM

DOS DEUSES, MEUS PAIS’.

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glorifiquem-me junto de vós com a glória que eu tive junto de vós antes de haver o mundo.” – João 17: 1-6. Que “glória” tinha Jesus ‘junto dos Deuses’ antes de vir ao mundo? Isaías a muito havia profetizado sobre ele, dizendo que Jesus era um “Deus poderoso”; João confirmou que Je-sus, de fato, era um dos Deuses que par-ticipou, inclusive, da criação; durante todo o “princípio”. (Isaías 9:6; João 1:1, 18) Jesus era um dos Deuses-Príncipes – o mais destacado dentre tais. Era essa a ‘glória’ que Jesus pedia de volta aos Seus Pais. Mas os Deuses, Jeová, tinha em reserva algo muito maior a este fiel Filho. Conceder-se-ia que ele fosse ‘promo-vido’ a Jeová! De fato, após seu retorno aos céus, Jesus tornou-se exatamente isso. ‘As-sentou-se à direita dos Majestosos Deuses’, de Jeová. Dentre todos os demais Filhos-Príncipes, ele foi o ‘único a conquistar a imortalidade’. – Atos 2:33; Romanos 8:34; Hebreus 1:3; 1 Timóteo 6:15, 16. Jesus, prosseguindo em sua oração, diz mais: “Não estou mais no mundo”. Visto que ele já havia terminado a obra e ‘vencido o mundo’, simbolicamente ele não estava mais no mundo. (João 16:33) “Mas”, completou, “[os discípulos] estão no mundo e eu vou para vós. Meus santos Pais, vigia sobre eles por causa do vosso próprio nome que me deste, para que sejam um, assim como nós somos. Quando eu estava com eles, costumava vigiar sobre eles por causa do vosso próprio nome, que me deste”. Jesus diz aqui que, por ter ‘vencido o mundo’, ‘ganhou’ dos Deuses o próprio nome Deles. Ele tornar-se-ia um dos Deuses do Concelho dos Deuses santos – um Jeová! Essa “glória” era maior do que o que o próprio Jesus havia pedido! O apóstolo Paulo, ao destacar a ‘atitude mental Dele’, confirma que os Deuses lhe recompensaram com uma promoção, dizendo: “Pelo que também Deus o exaltou

soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.” O nome que ‘é sobre todos os nomes’ é o nome de Jeová. (Lamentações 3:55) Sim, Jesus tornou-se um Jeová. – Filipenses 2:9-11 – Almeida Revista e Corrigida. Mas, e sobre a existência Deles? Por quanto tempo existem, Onde vivem e como um dia chegaram aqui? Vejamos.

Por quanto tempo existem A Bíblia responde claramente à questão do tempo da existência dos Deuses. Assim como nós estamos cada dia compreendendo o tempo de nossa existência aqui neste planeta e, à medida que passamos a entendermos isso, nos beneficiamos em termos de compreensão de nossa existência, assim também podemos entender e nos beneficiar com a compreensão da quantidade de anos que vivem os Deuses. Assim, não conclua que é de pouca importân-cia sabermos isso. Entendermos sobre isso nos possibilitará, inclusive, traçarmos o futuro da raça humana aqui neste universo. Qual, segundo a Bíblia, é a quantidade de anos de existência dos Deuses? A Bíblia diz: “Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.” (Salmo 90:2 – NVI) A Tradução de João Ferreira de Almeida (Almeida Revista e Corrigida – de 1969) diz o mesmo: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” (itálico dela). De acordo com essas duas versões, portanto, os Deuses sempre existiram e sempre existirão. Em nossa concepção humana, entendemos que a eternidade é algo que nunca teve início e nunca terá fim de existência. Costuma-se dizer que é como os números que, quer para trás, quer para frente, são infinitos. Mas como conciliar a existência dos Deuses a um conceito de tempo dessa magnitude? Sim, como conceber que algo poderia ter existido mesmo antes de haver o

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ESCRITORES BÍBLICOS SE DEPARARAM COM A QUESTÃO DO TEMPO DE

VIDA DOS DEUSES E ATÉ USARAM ALGUNS TERMOS HEBRAICOS QUE

TRANSMITIAM A VERDADE. SE ISSO TIVESSE SE DADO HOJE,

CERTAMENTE AS IDEIAS POR TRÁS DOS TERMOS USADOS ESTARIAM

DE ACORDO COM AS MAIS NOVAS DESCOBERTAS CIETÍFICAS. MAS

NÃO FOI. ESCREVERAM HÁ MILÊNIOS. OCORREU QUE, NO DECORRER

DESSE TEMPO, RELIGIONISTAS DERRAPARAM NA VERDADE.

PASSARAM A DÁ SIGNIFICADO A MAIS AOS TERMOS USADOS PELOS

ESCRITORES ORIGINAIS. COMO RESTABELECER O CONCEITO CORRETO

ACERCA DESTA IMPORTANTE QUESTÃO?

universo? Isso é bas-tante desarrazoado! Não é verdade que a ciência comprova que o universo teve um princípio de existên-cia (mesmo que a in-contáveis bilhões de anos atrás) e que, concordemente, terá um fim (mesmo que a muitos outros bilhões de anos à frente)? Como poderíamos então conceber que os Deuses existiram ou que existirão sem universo? Não concorda que é chegada a hora de revermos nossos conceitos sobre o que entendemos sobre a eternidade? Talvez seja o simples caso de analisarmos o termo bíblico na língua em que foi original-mente escrito, o hebraico, e, dali, extrairmos uma melhor compreensão dessa questão. Por exemplo, as Testemunhas de Jeová vertem o mesmo texto em sua tradução (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas – TNM) da seguinte forma: “Antes de nascerem os próprios montes ou de teres passado a produzir como que com dores de parto a terra e o solo produtivo, sim, de tempo indefinido a tempo indefinido, tu és Deus.” Porque uma tradução bíblica escolheu tempo indefinido em vez de eternidade? Estudo Perspicaz das Escrituras, a enciclo-pédia bíblica da mesma religião, explica a

diferença: “A palavra hebraica ʽoh‧lám

transmite a ideia de tem-po indefinido ou [de tem-po] incerto.” Daí, cita um lexicógrafo, Gesenius, que atribui esse signifi-cado ao termo, de ‘tem-po oculto, i.e., obscuro e longo, cujo princípio ou fim é incerto ou indefi-nido’. (A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament [Léxico Hebraico e Inglês do Vel-ho Testamento], traduzi-do para o inglês por E. Robinson, 1836, p.- 746) “Concordemente”, diz Perspicaz, “expres-sões como ‘tempo inde-finido’ (Sal 25:6), ‘de du-ração indefinida’ (Hab 3:6), ‘da antiguidade’

(Gên 6:4), ‘há muito tempo’ (Jos 24:2; Pr 22:28; 23:10) e ‘de longa duração’ (Ec 12:5) transmi-tem apropriadamente a ideia do termo da língua original” – isto é: de tempos indefinidos em vez de eternidade. – Volume 3, p. 687. Clara quanto se apresenta a explicação dada aqui, porém, um fato curioso nos prende a atenção em Perspicaz. Embora que a obra concorde com o que afirma o perito em hebrai-co, as Testemunhas de Jeová preferem crer no contrário, que os Deuses vivam ‘para toda a eternidade’, conforme tentam explicar na sequência de Perspicaz. Estranha, incoerente e insensata quanto é a atitude dos instrutores religionistas das Testemunhas de Jeová, não é de se chocar. Afinal, este de modo algum é o primeiro caso de ‘violação à regra básica’ bíblica de ‘não ir além do que se encontra escrito nela’! – 1 Coríntios 4:6. Assim, após essa abordagem, podemos crer no conceito coerente defendido pela Bíblia e pela ciência. Não no que dizem os instrutores

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que gostam de ‘fazer cócegas nos ouvidos’ das pessoas. (2 Timóteo 4:3) Os Deuses, assim como tudo o mais no universo – mesmo o próprio universo – teve um prin-cípio de existência. Mas desde quando Jeová existe? Voltemos ao Salmo 90:2. Ali afirma que os Deuses ‘vivem de tempo indefinido a tempo indefinido’, ou, como preferem outras traduções: de “eternidade a eternidade”. O caso é tão simples de se ver! Ora, se a eternidade fosse o que se ensina, sem fim, então por que o texto fala aqui em ‘duas eternidades’? O caso é que vamos definir a quantidade de anos que equivalerão uma eternidade. Quantos anos? O espírito dos Deuses santos, em concordância com o que viemos a entender do nosso profundo estudo da Bíblia, nos faz saber que uma eternidade é o equivalente a um milhão de translação terrestre. Isso significa que os Deuses, em seu processo evolutivo,* estão a quase dois milhões de anos à nossa frente! Entende agora o grau de tecnologias usado por eles? __________ *A vida evoluiu em várias partes do Cosmos. Os Deuses, certamente, são nossos vizinhos mais próximos na galáxia. A localização de seu mundo, porém, permanece inserta.

Isso explica como venceram as enormes dis-tâncias cósmicas para aqui chegarem! Como e quando isso se deu?

Como e quando chegaram aqui Já aprendemos que o período chamado na Bíblia de “no princípio” é o equivalente a seis mil anos e que este foi o tempo gasto pelos Deuses para ‘criar o mundo’. Entendemos que pousaram uma imensa aeronave aquática (o “espírito”, de Gên 1:2) no planeta e passaram a trabalhar. Entendemos que foram criações, não do tipo literal, mas simbólicas. Assim, concluímos que eles aqui chegaram a uns doze mil anos atrás e que isto se deu logo após o fim do mundo Neandertal – do pré-homem. Entendemos que, quando ‘criaram a vida a partir do pó do solo’ subtendeu que acharam os corpos fossilizados de todos os seres que um dia viveram aqui neste planeta e que morreram todos de modo súbito. Vimos que resolveram, a partir do código genético deles, recriá-los. Esse ato incluiu, obviamente, a nossa criação, que se deu a partir do código genético do pré-homem, achado no “pó do solo”. Aprendemos inclusive, que Eles mes-claram, ou fundiram, o ADN do pré-homem com uma amostra do ADN Deles mesmos – implicando em sermos ‘feitos à imagem e semelhança Deles’.* (Gênesis 1:26) Que mais nos falta aprender? Que Eles montaram, es-paço adentro, portais-do-tempo para vencer __________ *Confira todas estas verdades modernas no blog Estudo Pessoal de uma Testemunha de Jeová.

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as grandes distâncias cósmicas? Sim, isso é bem deduzível e até de se esperar! Afinal, de que outra forma eles venceriam as tremen-das distâncias cósmicas que nos separam para chegarem aqui? Ademais, embora tenham desmontado as estruturas de via-gens no tempo, é até de se esperar que deixaram em terra (ou nas proximidades dela) alguns Deles quais “Vigilantes” da humanidade! O motivo de afirmarmos isso é pelo simples fato de que há vários relatos de pessoas que veem naves alienígenas em nossos céus. Essas visões são bem parecidas às visões que os antigos profetas tiveram – nem mais nem menos. Irmãos, não é sábio presumir que todos mentem; que todos se enganem ou que todos projetem imagens delas em suas próprias mentes. É sábio acreditarmos que tudo é possível, ainda mais agora que conhecemos tanto sobre nossos Deuses, de Jeová! Há, inclusive, dentre os nossos ungidos redatores, um irmão que já viu bem de perto uma aeronave dessas, de Jeová! – Daniel 4:17; Jeremias 31:34; Hebreus 8:11; Enoque 14:8; Ezequiel 1:1; Joel 2:28; 2 Coríntios 12:1.

Aceite os fatos, ame o conhecimento Assim, todas as coisas se encaixam perfei-tamente ao fato brilhante de que – se fomos ‘feitos à imagem dos Deuses’, conforme o es-

pírito santo nos tem revelado através de nos-sos sinceros estudos, os quais temos divulgado através desta revista – avançamos nas tecnolo-gias porque levamos essa ideia em nossas mentes, como que uma instrução implantada em nosso ADN por ocasião de nossa criação. – Gênesis 1:26; 2:7. Sendo assim, que todos nós saibamos conci-liar o conhecimento adquirido através de nos-sas ciências e, fundindo apropriadamente com o que temos aprendido das Escrituras Sagra-das para, no fim, obtermos o ‘conhecimento dos únicos Deuses verdadeiros e de Jesus Cris-to, nosso Senhor’ que, tendo vencido o mundo mau de Gadrel, ganhou dos Pais dele o privilégio de tornar-se um dos Deuses santos cujo nome é Jeová. Muito em breve, quando este poderoso Deus vier aqui para ajustar contas com seus inimigos, ele virá qual Jeová, causando uma exterminação de todos os habi-tantes maus da terra, preparando-a para que se torne um paraíso de delícias onde os que se acharem merecedores de viverem ali, se jun-tem aos fiéis dos tempos bíblicos, principiando por nossos primeiros pais humanos, Adão e Eva e indo até o último dos fiéis merecedores que, apropriadamente, só os Deuses santos é que sabem quem é ele. – João 14:26; provér-bios 2:10; João 17:3; Isaías 28:22.

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E SURGEM OS

PRIMEIROS PIONEIROS

TESTEMUNHAS DOS

DEUSES SANTOS!

OSSO estudo do livro de Enoque está ficando muito empolgante. Esta é ape-nas a quarta parte dele e já temos

recebido e-mails de leitores apreciativos; de várias partes do Brasil. Amorim, um desses apreciativos leitores, escreveu: “Achei fasci-nante saber sobre um detalhe bíblico que jamais saberia através de religião alguma. Refiro-me ao curioso relato apresentado em Gênesis 5:5, onde [segundo a Tradução do Novo Mundo] relata que “Jeová viu que a maldade do homem era abundante na terra e que toda inclinação dos pensamentos do seu coração era só má, todo o tempo.” Acontece que, ao lermos todo o relato, estando atento ao contexto, vemos que quem pecou não foram os homens, e sim os anjos que haviam materializado corpos carnais para praticarem sexo com as mulheres. [...] Estou maravilha-do com o que a revista A Continela apontou, raciocinando: ‘não foram os anjos quem pe-caram? Por que Jeová deu a entender que fo-ram os homens e até trouxe o dilúvio para puni-los?’* Então, quando eu lia apenas o relato no Gênesis, embora me desse conta desse detalhe, ficava sem entendimento. Ademais, nunca que este assunto fora abor-dado na congregação [das Testemunhas de Jeová] ou numa de nossas revistas. Eu sem-pre ficava com a nítida impressão de que Jeo-vá havia culpado e punido as pessoas erradas! No entanto, através dessa revista digital [A Continela], que assinei, vim a entender plena-mente a verdade acerca dessas coisas. Impressionante como vocês, ao estudarem o livro de Enoque e obterem dali a verdade __________ *A Continela, janeiro de 2012, p. 22-25.

complementar à Bíblia, me ajudaram tão ma-ravilhosamente em sentido espiritual! Sinto-me grato em ser um leitor de A Continela e também do Livro de Enoque.” Outros mais transmitiram elogios e agradeci-mentos semelhantes. Um irmão de nome Ar-naldo escreveu dizendo que nunca havia ‘se-quer sabido da existência do Livro de Enoque’. Ele afirmou ainda que, visto ser um “pastor da Igreja Assembleia de Deus”, não podia acredi-tar em “livros de demônios”. Mas, agora que lê a revista A Continela, ‘mudou de opinião’. Cu-rioso mesmo é a experiência relatada por Ca-roline, uma estudante universitária de São Paulo. Ela relata que ‘passou a examinar a Bíblia após ler esta revista’. E acrescentou: “Eu a enviei a todos os meus contatos de e-mails. Estudo na Universidade Metodista e, visto ter acesso aos e-mails de todos os colegas, no Brasil inteiro, enviei para todos eles também.” É um tremendo testemunho o que esta irmã-zinha deu! Jeová certamente abençoará os esforços dela em se ‘achegar a Eles’! – Tiago 4:8.

N

SUA LEITURA E ESTUDO DA BÍBLIA

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De um modo poderoso, o livro de Enoque demonstra que contém a luz espiritual. Se contivesse trevas, como afirmam os líderes religionistas ultrapassados de hoje, os efeitos por se achegar a ele certamente seriam ou-tros. Assim sendo, devemos persistir no estudo dele, sem vacilar. O que disse Enoque na sequência? Ele profetizou: “Eis que Eles virão com dezenas de milhares dos Seus santos para executar julgamento sobre os pecadores e destruir os iníquos, e reprovar toda coisa carnal e toda coisa peca-minosa e mundana que foi feita, e cometida contra Eles.” – Enoque 2:1.

Jeová julgará os que andam de acordo com a carne pecaminosa

Quem ‘viriam’ eram os Deuses santos, Jeo-vá. Enoque cita alguns dos Deuses que com-põe Jeová por nome: “Miguel e Gabriel, Ra-fael, Suryal, e Uriel.” Obviamente, todos es-tes estão sob o comando de outro Deus ainda maior que eles, ao “Deus dos Deuses”, con-forme Enoque também informa. (Enoque 9:1, 3) Embora haja essa hierarquia, todos são pertencentes ao grupo dos ‘Altíssimos’ Deuses, “cujo nome é Jeová”. (Salmo 83:18) Esse nome, porém, só seria dado à humani-dade após o fim daquele mundo, somente num novo mundo. Mas por que ‘viriam os Deuses santos com suas dezenas de milha-res’, e o que isso significaria? Conforme vimos em estudos anteriores, Enoque profetizou especialmente contra os pecadores vis de seus dias. Desde que os Deuses em terra – os “vigilantes” ou “senti-nelas” – decidiram relacionar-se sexualmente com humanas e que estas lhes deram filhos (os gigantes maus) passaram-se uns nove-centos anos até que ‘Jeová veio e causou um dilúvio que varreu a todos os ímpios da terra’. Aquele foi, sem dúvida, um grandioso “cataclismo”. – Enoque 1:5; Daniel 4:17; Ma-teus 24:39; 2 Pedro 2:5n TNM.

Conforme destacado inicialmente, os princi-pais pecadores foram alguns dos anjos. Eles, como examinado em estudos anteriores (e certamente destacaremos mais pormenori-zadamente ainda em estudos futuros) se ‘amarraram mutuamente num juramento’ sigi-loso. Eles decidiram relacionar-se sexualmente com as mulheres, mesmo sabendo ser algo ‘desnatural’. Ao saber disso, os Deuses das mais altas patentes, sim, Jeová – decretaram que se ‘executasse julgamento sobre os peca-dores e se destruíssem os iníquos’. Observe que Jeová decretou dois tipos de punição. A alguns Eles ‘julgariam’. (Julgar, não significa necessariamente que se decrete morte ao réu, mas, antes, que se analise o caso para ver se há a mínima possibilidade de se estender miseri-córdia a ele) Já com respeito aos “iníquos”, de-cretou-se imediatamente a ‘destruição’, ou morte, deles.* Logo, os Deuses santos fazem uma diferenciação entre “pecadores” e “iní-quos”. – Enoque 7:1-7; Gênesis 6:1-5; Judas 7. __________ *Em ambos os casos, porém, o que se decretou ali foi apenas um ‘pré-julgamento’. O julgamento mesmo só se dará no dia marcado, chamado na Bíblia de “o julgamento do grande dia”. Será no futuro. – Judas 6; 2 Pedro 2:4.

TANTO ENOQUE QUANTO MOISÉS DESCREVERAM

COMO OS DEUSES PECARAM SEXUALMENTE COM

AS MULHERES. MAS SÓ ENOQUE RELATOU OS

RESULTADOS NOS MÍNIMOS DETALHES.

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Duas classes de pessoas em foco Quem eram os pecadores e quem era os iní-quos? E quais métodos usaram os Deuses para os diferenciarem? Essas duas classes coexistiam quer dentre os Deuses, quer den-tre os humanos. Ademais, os filhos híbridos deles eram tremendamente maus, seres des-providos de sentimento bons – seres desu-manos! Eles eram gigantes totalmente iní-quos! A estes, o Deus Jeová Gabriel foi incumbido de fazer com que se ‘matassem mutuamente pela espada’. Entretanto, os que sobrassem seriam destruídos o mais tar-dar no dilúvio. Não haveria a possibilidade de se prender eles numa prisão semelhante à prisão dos Deuses, pois eles eram metade homens, metade Deuses. (eram semiDeuses) A prisão deles seria na morte eterna, igual à prisão dos humanos iníquos – “na Geena”. – Enoque 10:13; 14:5; 15:2; Gênesis 6:17; Mateus 5:30. Jeová soube distinguir rapidamente quem era quem e, de acordo com esse discer-nimento perito, soube também decretar o juízo. Que destinos tiveram os anjos? Aos anjos pecadores (estes chefiados por um líder de nome Samyaza) Jeová os condenou à prisão, ao “Tártaro”. Decretou que ali fossem mantidos até ‘o dia do julgamento’ (embora poupados da morte, não ficaram sem uma punição justa). Enoque computou o número dos que foram jogados no Tártaro – cerca de 200 anjos, afora os seus cabeças, ou “prefeitos”. Quanto aos anjos iníquos (chefiados por Azazyel), a estes Jeová decretou uma sentença severa: “Amarra a Azazyel, mãos e pés. Lança-o na escuridão. E abrindo o deserto que está em Dudael, lança-o nele. Arremessa sobre ele pedras agudas, cobrindo-o com escuridão; Lá ele permane-cerá para sempre.* Cubra sua face, para que ele não possa ver a luz. E no grande dia do __________

*Ou “por tempo indefinido”; Hebr.: ʽoh‧lám

julgamento lança-o ao fogo.” (“ao fogo”: forma

gr. do hebr.: Geh Hin‧nóm, “Vale de Hinom”) – Enoque 7:7, 9; 10:6-9. Quais métodos usou Jeová para diferenciar os pecadores dos iníquos? É certo que Eles ‘dis-cernem o que o coração é’. (1 Crônicas 28:9) Mas, também, podemos afirmar que o que fez a diferença foram os tipos de pecados cometi-dos e, o principal, como reagiram após serem descobertos. No caso de Samyaza e dos anjos sob seu comando, estes pecaram por desejos carnais de terem filhos humanos.¤ Já Azazyel, seus pecados não se limitou a apenas sexo e procriação. Ele e seus anjos também ‘ensi-naram coisas horríveis’ à humanidade. Eles ‘alteraram o mundo’ com o que ensinaram. – Enoque 8:1, 2. Outro detalhe que fez toda a diferença nos destinos que tiveram foi que, depois de descobertos, o primeiro grupo arrependeu-se em choro e desespero. (Enoque 13:5-7) O mesmo certamente não se deu com Azazyel e seus seguidores angélicos. (Enoque 13:1, 2) Podemos afirmar categoricamente que este Deus, Azazyel, fora até mesmo mais cruel e iníquo que Gadrel, o Deus que causou a queda de Adão e Eva no paraíso e que, devido a isso, veio a ser conhecido como um Satanás, um Diabo. E por que dizemos isso? Primeiramen-te por que Jeová têm deixado Satanás a solta, enquanto que a Azazyel, Eles o prenderam imediatamente. Em segundo lugar, sabemos que Satanás é conhecido como um ‘mentiroso’ e ‘tentador’. Mas e se fosse Azazyel que esti-vesse solto? Certamente nenhum mundo teria liberdade e paz como vemos hoje – mesmo que esta seja relativamente frágil. Podemos ter confiança que Jeová sabe o grau de pericu-losidade de cada um dos Deuses que se torna-ram bandidos! – Salmo 94:11; 2 Timóteo 2:19. __________ ¤Veja o quadro “Como os anjos conseguiram engravidar as mulheres ‘sendo eles espíritos’?” – Página ao lado.

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COMO OS ANJOS CONSEGUIRAM ENGRAVIDAR AS MULHERES “SENDO ELES ESPÍRITOS”?

Desde os tempos medievais, sem exceção, todas as religiões entendem que os Deuses possuem um tipo de corpo in-

visível e inexplicável – seres imateriais. Dizem acerca deles que ‘são espíritos’. Talvez citem textos tais como este: “[Os

Deuses] fazem os seus anjos espíritos.” (Salmo 104:4; também Hebreus 1:7) Ou talvez nesse: “Deus é Espírito”. (João

4:4 - TNM). De fato, na Bíblia há vastos textos que dizem isso. Mas, igualmente, há ali muitos relatos de anjos (ou “es-

píritos”) praticando coisas que só seres materiais fazem. Por exemplo, como explicar que muitos deles, após ‘tomarem

por esposas as filhas dos homens’ lá nos tempos de Enoque, engravidaram-nas? (Gênesis 6:1, 2, 4; Enoque 7:1, 2, 10,

11) Ou talvez se lembre dum outro fato mais recente, quando três Deuses comeram um farto churrasco na tenda de

Abraão e, logo mais à noite, um “banquete” na casa de Ló. – Gênesis 18:1-8; 19:3.

Tendo em vista estas aparentes contradições, instrutores religionistas então, como forma de solucionar a questão de

um modo fácil, inventaram o ensino da ‘materialização’. Dizem que os anjos ‘materializaram corpos carnais, desceram

dos céus e engravidaram as mulheres’. Mas este ensino inventado não fica de pé diante de apenas uma pergunta

fundamental: Onde está escrito isso na Bíblia? Em parte alguma. Na verdade, nem mesmo a simples ideia disso consta

do registro sagrado. Tudo não passa de uma invenção por parte de líderes religionistas que querem evitar a mais pura

e clara verdade: a de que os Deuses, embora alienígenas, possuem corpos materiais sim. Mas como explicar que “os

Deuses são espíritos”? Por analisarmos o contexto vemos que devemos ’ser espíritos’, se quisermos adorá-los. Não

podemos ‘desmaterializar-nos’; assumir corpos ‘espirituais’, para adorar os Deuses. Portanto, assim como não era essa

a ideia que Jesus tinha em mente para nós adoradores, certamente não era um Deus imaterial o que ele tinha em

mente. “Deus é espírito” no sentido que ele não pratica as obras da carne – Eles são santos. Se nos esforçarmos,

também conseguiremos ‘andar por espírito’. (Gálatas 5:16-25; Romanos 8:4) Medite nestes textos: “Ó Deus, o Deus

dos espíritos de toda sorte de carne”; “Jeová faz a avaliação dos espíritos”. Os textos não soariam estranhos diante do

ensino inventado de uma suposta materialização dos anjos não fosse o fato que eles falam do espírito humano. Será

que somos literalmente espíritos? Ou será que temos um espírito dentro de nós? Nenhuma das duas. Mas devemos

ser pessoas espirituais, para agradarmos aos Deuses santos. – Números 16:22; Provérbios 16:2. – TNM.

“Mantende-vos no amor dos Deuses” Milhares de anos após os dias do profetizar de Enoque, seu livro circulava livremente e era lido e amado por muitos. Naquele tempo ‘a cena do sistema judaico estava mudando’. (1 Coríntios 7:31) Uma reviravolta completa

estava em andamen-to. O tão aguardado

Messias havia che- gado e ensinava ao povo sobre ‘o nome dos Deuses santos’. (João 17:-6) Mas, ao fim de

três anos e meio de intenso esforço em querer ajuda-los, aqueles descendentes carnais de Abraão, como nação, preferiram rejeitar aque-le que seria o único “meio de [os] salvar”. Eles, agindo igual aos mais vis dos homens, mata-ram o inocente Jesus de Nazaré, “o cordeiro que tira o pecado do mundo”. – Mateus 23:37; João 1:11, 29; Lucas 2:30; Atos 3:14, 15. Em conformidade com as ações deles, Jeová os entregaria a inimigos impiedosos e, em substituição a eles, suscitaria um novo povo, que Lhes fosse obediente. Estes foram os seguidores de Cristo, os cristãos. (Daniel 9:26; marcos 9:12; Lucas 21:20) Em substituição à

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inteira nação judaica, os cristãos é que seria agora ‘uma nação santa, povo para proprie-dade especial, para divulgar as excelências de Jeová’. (Êxodos 19:6; 1 Pedro 2:9x) Os Deuses santos decretaram então o fim do inteiro sis-tema judaico de coisas. Daniel 9:27; Mateus 24:2. Aqueles iníquos Governantes do povo os incitaram a decretar a morte do “santo dos Deuses.” (Marcos 1:24) O “sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”, gritaram eles. (Mateus 27:1, 2, 25) Pois bem, em con-formidade com seu desejo, Jeová os entre-gou na mão da mais terrível das máquinas de matar da época – o exército Romano. Em apenas duas etapas, (66 e 70 EC) Roma nive-lou o templo deles ao solo e, quanto ao povo, mataram mais de um milhão e cem mil deles de uma só vez. Os restantes foram levados a roma e, ao chegarem à Roma pela Via Ápia, penduravam alguns daqueles iníquos nos postes, ateando fogo neles. Serviram como luminárias. Os Deuses ‘pegaram pesado’? Isso pouco importa. Eles agem em harmonia com o sig-nificado do nome Deles: ‘Eles fazem o que querem’. Ademais, como está escrito nos profetas: “não há quem lhes possam deter as mãos ou quem lhes possam dizer: ‘Que estão fazendo?’” (Daniel 4: 35) Aos olhares dos Deuses santos, aqueles iníquos mereciam e tiveram um “extermínio” – foi inteiramente justo. – Daniel 11:16, TNM.

Os perigos de se está sob a governança de homens

Jesus pregava o amor, não o ódio. Então, quem, em sã consciência, rejeitaria um Deus desse? Infelizmente, aqueles que se diziam o povo dos Deuses o fizeram. Entretanto, o po-vo por si só não teria feito aquilo, mas ao es-tarem sob a influência de líderes religionis-tas, fizeram. Assim, este é o grande perigo de

se submeter ao controle de líderes humanos. O povo judeus eram comandados por um Corpo de Governantes. A sua religião tem um Corpo de Governantes? Cuidado; fique atento; fique vigilante! – Mateus 20:25; Lucas 14:1; 23:13, 35; 24:20; João 3:1; 7:26, 48; Atos 3:17; 4:5, 8, 26; Jesus sabia muito bem que o povo agia de acordo com o que lhes mandava o Corpo dos Governantes. Repetiam exatamente o que es-tes mandavam – eram como papagaios deles. É por isso que Jesus foi paciente, amoroso e bondoso com o povo. O povo deveria ‘obede-cer era aos Deuses como Governantes e não a homens’. (Atos 5:29) Jesus expressou amor por todos eles até o fim. Depois, direcionou seus seguidores a que pregassem as “boas novas do Reino” dos Deuses primeiramente a eles. Era uma oportunidade para se arrependerem. – Mateus 24:14; Atos 2:38. Assim, desde o pentecostes de 33 EC, logo após receberem o espírito santo, os discípulos iniciaram seus trabalhos proféticos, à semel-hança do profetizar de Enoque e de Noé. Usa-ram de todo tipo de argumentos imagináveis, lendo para eles “Moisés e os Profetas”, mas, mesmo assim, os resultados não foram dos melhores. O que mais fariam e diriam estes in-

Sua religião tem um Corpo de Governantes? Eles

decidem sobre sua fé? Tome bastante cuidado com isso!

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trépidos cristãos para fazer que seus irmãos acordassem de seu sono espiritual?

Apelaram para o livro de Enoque Resolveram apelar para o livro de Enoque. Pedro e Paulo, os mais destacados prega-dores dentre todos, usaram muito da profecia de Enoque, mas sem resultados. (Veja ct3P_mar12 p. 25-29) Assim, à beira do dia de ajustes de contas contra aquela nação de pessoas ímpias, quando não havia mais o que dizer de bom, surge no cenário alguém que conhecia o Senhor Jesus desde bem pequenino – Judas, um dos irmãos do Senhor. Será que Judas teria algo de bom a dizer àquela nação assassina? Não. Antes, Judas tomou o rolo do livro santo do profeta Enoque, leu-o bem, sentou-se e escreveu uma carta aos iníquos: A Carta de Judas. A situação era a seguinte: visto que eram iníquos, aquele povo seria iníquo onde quer que estivessem. Infiltraram-se no cristianis-mo para dá a impressão de serem bonzinhos e que não ‘eram culpados pela morte do Cristo’. Mas não adiantava. Uma vez iníquo; iníquo até morrer!

Judas condena os iníquos – imita Enoque Judas escreveu sua carta por volta de 65 EC. Portanto, à apenas um ano do primeiro levante romano contra a Judeia. Judas achou a inspiração certa no livro de Enoque para transmitir suas condenações àqueles iníquos fingidos. Em vez de apelar para que eles se arrependessem, condenou-os, dizendo: “Ai [de vós], porque foram pela vereda de Caim e se arremeteram no proceder errôneo de Balaão, para uma recompensa, e perece-ram na conversa rebelde de Corá! Estes são os rochedos ocultos sob a água, nos vossos ágapes, banqueteando-se convosco, pasto-res que se apascentam a si mesmos sem te-mor; nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores no fim do outono, mas infrutíferas,

duas vezes mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias causas para vergonha; estrelas sem rumo fixo, para as quais está reservado para sempre o negrume da escuridão.” (Judas 11-13 – TNM) Judas os lembra que são como Caim, que ma-tou seu irmão Abel. Eles mataram o filho dos Deuses. Agem como Balaão, um mercenário louco. E comportam-se como Corá, um invejo-so rebelde, cheio de tudo o que não prestava. – Gênesis 4:8; João 3:12; Números 22:32; 2 Pedro 2:15; Revelação (Apocalipse) 2:14; Número 16:3, 32.

Judas cita Enoque Após comparações, Judas então é incisivo: “Sim, o sétimo homem na linhagem de Adão, Enoque, profetizou também a [vosso] respeito, dizendo: ‘Eis que Jeová veio com as suas san-tas miríades, para executar o julgamento con-tra todos e para declarar todos os ímpios cul-pados de todas as suas ações ímpias que fize-ram de modo ímpio, e de todas as coisas cho-cantes que os pecadores ímpios falaram contra ele’.” (Judas 14, 15 - TNM) Judas cita aqui o tex-to de Enoque 2:1, o texto que estamos exami-nando hoje. As “santas miríades” eram os anjos punidores sob o comando dos Deuses santos. Jesus, qual Jeová, também virá com todos eles ‘executar o julgamento no atual sistema’. (Mateus 25:31-33) Mas por quê Judas e os outros apóstolos liam e consideravam o livro de Enoque sagra-do, enquanto que os religonistas atuais o des-prezam? Judas não era apenas um ungido cris-tão de destaque só por ser irmão do Senhor. Ele era um dos homens que compunham o cor-po de Apóstolos e Anciãos em Jerusalém. (Não, não. Os cristãos não tinham um Corpo de Governantes que mandava em sua fé) De modo que perguntamos: Quem hoje é mais ungido que Judas, que estava em Pentecostes e viveu com o Senhor? Se não há ninguém maior que ele, então por que rejeitam o profe-

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ta Enoque a quem ele recomenda?*

Judas agora se vira para os que aceitam o livro de Enoque

“Quanto a vós, amados, lembrai-vos das coisas ditas anteriormente pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, de como vos costumavam dizer: ‘No último tempo haverá ridicularizadores, agindo segundo os seus próprios desejos de coisas iníquas.’ Estes são os que causam separações, homens ani-malescos, sem espiritualidade. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa santíssima fé e orando com espírito santo, mantende-vos no amor dos Deuses, ao passo que espe-rais a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, com vistas à vida eterna. Continuai, também, a demonstrar misericórdia aos que têm dúvidas; salvai-os por livrá-los do fogo. Mas continuai a demonstrar misericórdia aos outros, fazendo-o com temor, ao passo que odiais até mesmo a roupa de baixo que tiver sido manchada pela carne. Ora, àqueles que são capazes de vos guardar de tropeços e de vos estabelecer sem mácula à vista da glória deles, com grande alegria, aos únicos Deu-ses, nossos Salvadores, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor, seja a glória, a majestade, o poderio e a autoridade por toda a eternidade passada, e agora, e para toda a eternidade.¤ Amém.” Amém irmão Judas. Se repararmos toda a fraseologia de Judas aqui e a compararmos com o livro de Enoque, ve-remos que Judas o parafraseava de perto. As palavras ditas pelos apóstolos e colocadas aqui por Judas são também do livro de Enoque. Portanto, ‘mantenhamo-nos no amor dos Deuses’ santos – Judas 17-25 TNM. __________

¤ Ou “por tempo indefinido”; Hebr.: ʽoh‧lám

*Como se explica o fato aqui

examinado, de que os “Apóstolos

e Anciãos”, cristãos liam pesqui-

savam e até ensinavam à base

do livro de Enoque, enquanto

que os atuais líderes religionistas

o desprezam? São maiores que

os ungidos apóstolos, anciãos e

até mesmo que o irmão do Sen-

hor? Ou será que é o caso de

revermos nossas crenças?

30 A CONTINELA ・ ABRIL DE 2012

Page 31: Ct4p abr12 - A Continela - Anunciando o Reino dos Deuses Santos

BLOG que nos foi indicado para análise deste mês foi este: Pés Descalços Evangelismo. Nós o vasculhamos por uns quinze dias,

pois o mesmo contém muita matéria. Desde que teve início suas postagens, em agosto de 2006, Maurílio e Vivian, os donos do blog, tem postado uma média de 2 a 3 posts diários! Isto nos levou a crer que o blog contém muita informação cristã, útil a todos nós cristãos. Alguns fatos curiosos, porém, nos chamou a atenção no blog do casal de irmãos. A come- çar pelo nome dele, achamos muito estranho o fato de eles dizerem que o blog leva o no-me “pés descalços” devido a que ‘nos tempos bíblicos os es-cravos andavam descalços em sinal de servidão’. Mas ficamos pensando: o que isso tem que ver com cristianismo. Ademais, o link do blog não é esse, e sim mauevivian.blogspot.com.br. Mas, deixemos essa minúcia de lado e par-tamos para o que interessa: o que divulga o blog? Eles declaram que têm nove (9) crenças fundamentais e que, através delas, regem suas vidas. Apesar de as considerarmos bíbli-cas, há uma só que achamos não concordar com as Escrituras – eles crêem que só há três Deuses no inteiro universo e que, além disso, estes ‘são apenas um Deus’.* Ficamos aqui tentando imaginar como é um Deus de três cabeças. __________ *Clique em “Nossa Declaração de fé”, no topo.

São realmente cristãos? Inumeráveis quanto possam ser as postagens cristãs contidas nesse blog, nós paralisamos aqui nossas pesquisas devido ao fato de que, ao procurarmos nos inteirar mais sobre os irmãos, algo animalesco – literalmente – apareceu em nossas telas. Confira o que vimos e declare você mesmo se o blog, as mensagens neles postadas e, sobretudo, o próprio casal de ‘evangelistas’ deveriam está falando em nome de Jesus: Os irmãos responsáveis pelo blog e ‘mensa-gens cristãs’ ali divulgadas é o casal Maurílio e Vivian (foto). Será que eles fazem sexo anima-lesco? É o que parece. Os Deuses santos exter-minaram os sodomitas e os gomorritas por práticas menos degradantes – a viadagem. O que diríamos de práticas ainda mais impuras que estas? Este não pode ser é um blog cristão.

O

EXAMINANDO UM BLOG RELIGIOSO

A CONTINELA ・ ABRIL DE 2012 31

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