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CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 47 Escrevo a vocês … p. 49 Para uma comunhão visível p. 52 Informações do Governo Geral p. 55 Solicidadas pela compaixão do bom Pastor p. 57 Plenamente conformadas a Cristo Pastor p. 60 No espírito de Familía Paulina p. 63 Igreja – Mundo p. 64 Da conexão à comunhão p. 67 Agenda de família p. 68 Vivendo na casa do Pai p. 69 Suore di Gesù Buon Pastore “Pastorelle” – Roma, Via della Pisana 419/421 Bollettino Informativo anno XXXVIIII Giugno – Dicembre 2014

CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 48 - pastorelle.org · por um momento acalentei o sonho de que se pudesse voltar a expressar, também na Igreja, ... na relação de Amor com o Senhor

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CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 47

� Escrevo a vocês … p. 49

� Para uma comunhão visível p. 52

� Informações do Governo Geral p. 55

� Solicidadas pela compaixão do bom Pastor p. 57

� Plenamente conformadas a Cristo Pastor p. 60

� No espírito de Familía Paulina p. 63

� Igreja – Mundo p. 64

� Da conexão à comunhão p. 67

� Agenda de família p. 68

� Vivendo na casa do Pai p. 69

Suore di Gesù Buon Pastore “Pastorelle” – Roma, Via della Pisana 419/421

Bollettino Informativo anno XXXVIIII Giugno – Dicembre 2014

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CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 49

Querida,

O Senhor nos concede, por puro dom, de fazer na vida experiências que nos reconduzem às raízes da nossa vocação, àquilo que está no fundamento do nosso existir, do nosso sofrimento e alegria cotidiana, enfim do sentido da nossa presença neste mundo!

E chega também o momento no qual se interroga: “Estou ainda esperando Alguém? Ainda está viva em mim, a espera do Senhor?”

Esta pergunta surgiu em mim por ocasião da oportunidade que tive de participar, no mês passado, da Assembleia Extraordinária dos Bispos italianos (CEI), reunidos em Assis para refletir sobre a formação permanente do presbitério.

Pude perceber o quanto a nossa espiritualidade e sensibilidade pastoral é próxima a dos Pastores, e como seria belo se, junto a estes homens, estivessem também mulheres consagradas Pastorinhas, com a sua intuição, o seu cuidado materno, a sua ternura para com o rebanho e com cada pessoa do rebanho. Nesta Assembleia somente de homens, pude perceber a ausência da dimensão feminina (estavam presentes somente quatro mulheres), e por um momento acalentei o sonho de que se pudesse voltar a expressar, também na Igreja, o desígnio originário de Deus para a humanidade: “Criou para o homem uma auxiliar que lhe fosse semelhante”1… Uma reciprocidade também na cura do povo de Deus, certamente seria uma riqueza para toda a Igreja Católica.

Eu pensei em Jesus e nos primeiros Apóstolos que caminhavam junto com as mulheres, cuidando daqueles que, através deles e do seu anúncio, descobriam a beleza de ter um Pai nos céus que os amava. Esta experiência com os Bispos me fez apreciar ainda mais a beleza de nosso carisma pastoral, reconhecido pela Igreja, mas que na realidade se permite pouco a real expressão. E ainda é pouco compreendido por nós, em toda a sua extraordinária riqueza2 para o hoje da Igreja e para o chamado a contínua “mudança da Igreja”3, tão almejada pelo Papa Francisco e antes ainda pelo Concilio Vaticano II que “apresentou a conversão eclesial como a abertura para uma mudança permanente de si mesma por fidelidade a Jesus Cristo…”4.

O chamado para entrar na dinâmica da reforma é para todos os ministérios eclesiais, unidos na única e fundamental vocação, que é aquela batismal. Quantas vezes nestes anos, falamos em voltar às raízes de nossa fé, redescobrir o nosso batismo! Agora mais do que nunca é urgente redescobri-lo também como comunidade que vive em comunhão para uma luminosa e atraente5 presença na Igreja.

1 Cfr. Gn 2,18.

2 Também o Fundador nos dizia: “Não sei o quanto já se conheça a beleza da santidade e da sublimidade da vossa

vocação. Mas não podereis entender totalmente a vossa vocação. Compreendereis somente no céu”. (AAP 1965, 41) 3 Evangelii Gaudium nn. 17.26.27.28.30.43.

4 EG 26 e Cf. Decreto sobre o ecumenismo Unitatis redintegratio, 6.

5 Cf. EG 99.

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CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 50

Certamente é necessário Pastorinhas sábias, mulheres de oração, preparadas, com paixão pastoral autêntica, para poder estar ao lado dos Pastores com aquele tom “profético” criativo, que possa ajudá-los a viver melhor o serviço às comunidades cristãs.

Unamo-nos ainda mais intensamente na oração, pedindo ao Espírito que suscite também hoje na Sua Igreja, “comunidades de Pastorinhas” que saibam estar ao lado dos Pastores com sabedoria, amor e espírito de humildade. Mulheres de Deus, que não tem necessidade de ‘aparecer’, mas sim de proclamar no seu relacionamento com os Pastores, a beleza do assumir juntos, com o coração, o caminho de fé dos cristãos, dos batizados, das famílias que esperam alguém que lhes ajude a crescer na fé cristã, na relação de Amor com o Senhor.

Foi então que compreendi que uma experiência como esta, vivida em Assis, não é por acaso, porque tudo realmente faz parte de um desígnio misterioso, mas pleno de amor, no qual a vocação à vida torna-se única com a vocação de Pastorinha.

Também nesta experiência senti confirmado o caminho traçado durante o 7º Intercapítulo: “Da fonte viva da Trindade acolhamos o dom da comunhão e, alimentadas pela Eucaristia vivamos relações gratuitas...” e que também Papa Francisco tem enfatizado: “a vida religiosa ajuda principalmente a Igreja a realizar a «atração» que a faz crescer, porque diante do testemunho de um irmão, de uma irmã que vive autenticamente a vida religiosa, as pessoas perguntam: «o que há aqui?», «o que impele esta pessoa além do horizonte mundano?» (...) Um sinal claro que a vida religiosa é chamada a dar hoje, é a vida fraterna (...). A vida consagrada pode ajudar a Igreja e a sociedade inteira, dando testemunho de fraternidade, que é possível viver juntos como irmãos, na diversidade: isto é importante! (...) fazer circular no corpo da Igreja a linfa da fraternidade (...) uma fraternidade de testemunho, que atrai"6.

E pensando neste ano dedicado à Vida Consagrada e no caminho congregacional para o próximo triênio, reforçado e definido no último 7º Intercapítulo, penso de poder encorajar cada uma de nós a iniciar com determinação, um sério caminho de mudança da nossa vida religiosa, dando particular atenção à vida fraterna. Um caminho que nos permita ver um significado mais profundo nos acontecimentos pessoais, comunitários, congregacionais, eclesiais e sociais: a vida que flui nos acontecimentos! Assim como a vê o Senhor, enquanto vai tecendo entre nós, criaturas humanas, aquela comunhão que caracteriza a própria relação entre as três Pessoas divinas.

E também a sua vida está inserida nesta comunhão, neste mistério que a transforma, enquanto você o anuncia! Quantas vezes nos dissemos que a nossa vida espiritual se alimenta da Palavra de Deus e da Eucaristia, que a profecia necessária para a história da humanidade de hoje é o ser mulheres de discernimento. Realmente, este mundo da cultura fragmentada e do individualismo exasperado, está interpelando cada uma de nós e as nossas comunidades.

Que religiosa quero ser? Que comunidade queremos ser? Pessoas que vivem e gozam da presença do Senhor, que atraem outros a Ele, ou simplesmente religiosos que não gozam desta Presença, não a buscam mais, não sentem nenhuma saudade e, portanto, não a favorecem para outros?

6 Para a Assembleia Nacional da Conferência Italiana dos Superiores Maiores (CISM), dia 7 de novembro de 2014.

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Papa Francisco na sua mensagem de abertura do ano da Vida Consagrada assim nos exorta: «Sede mulheres e homens de comunhão, marcai presença com coragem onde há disparidade e tensões, e sede sinal credível da presença do Espírito que infunde nos corações a paixão por todos serem um só (cfr. Jo 17, 21)”. Vivei a mística do encontro: a capacidade de ouvir atentamente as outras pessoas; «a capacidade de procurar juntos o caminho, o método», deixando-vos iluminar pelo relacionamento de amor que se verifica entre as três Pessoas divinas (cfr. 1 Jo 4, 8) e tomando-o como modelo de toda a relação interpessoal»7.

E ainda, nas suas expectativas para o ano da VC afirma: «Eu espero (...) que entre nós não se vejam rostos tristes, pessoas desgostosas e insatisfeitas (...), que saibais criar “outros lugares” onde se viva a lógica evangélica do dom, da fraternidade, do acolhimento da diversidade, do amor recíproco; (...) que comunhão é praticada, antes de tudo, dentro das respectivas comunidades do Instituto8; (...) que cresça a comunhão entre os membros dos diferentes Institutos; (...) que neste Ano, ninguém deveria subtrair-se a um sério controle sobre a sua presença na vida da Igreja e sobre o seu modo de responder às incessantes e novas solicitações que se levantam ao nosso redor, ao clamor dos pobres»9.

Querida, temos uma enorme riqueza para oferecer com a nossa vida religiosa: o encontro com Cristo Ressuscitado, o amor gratuito do Espirito, a saudade de um Pai que ama sempre. Não sufoquemos o tesouro da vida eterna que já pulsa em nós, a comunhão do Deus vivente que veio, que vem e virá.

Acolhamos também este tempo de Advento como uma oportunidade favorável para testemunhar o ser “filhos”, o estar unidos à mesma Fonte da vida, o redescobrir-nos irmãs e irmãos em caminho, rumo ao único Pai.

Eis aquilo que espera o nosso coração e aquilo que espera de nós o mundo no qual vivemos. E como nos exorta o Fundador: «Este tempo nos sirva especialmente para pedir ao Senhor que se repita a sua vinda, isto é, a encarnação do Filho de Deus, mas no mundo presente. Sobretudo pedir que o Filho de Deus venha nascer nos nossos corações, nas nossas mentes; transforme-nos, porque aqui está a redenção de cada uma: tornar-se semelhante a Jesus Cristo: “Conformes fieri imagini Filii sui”»10.

Com a Beata Virgem Maria, entremos alegres e confiantes no ano da Vida Consagrada, e caminhemos em comunhão rumo ao próximo Natal do Senhor.

Ir. Marta Finotelli Superiora Geral

Roma, 8 de dezembro de 2014. Beata Virgem Imaculada da Conceição

7 Da Carta Apostólica de Papa Francisco para o início do Ano da Vida Consagrada, publicada pelo Vaticano dia 21 de

novembro de 2014. 8 “A este respeito convido-vos a reler frequentes intervenções minhas onde não me canso de repetir que críticas,

bisbilhotices, invejas, ciúmes, antagonismos são comportamentos que não têm direito de habitar nas nossas casas. Mas, posta esta premissa, o caminho da caridade que se abre diante de nós é quase infinito, porque se trata de buscar a aceitação e a solicitude recíprocas, praticar a comunhão dos bens materiais e espirituais, a correção fraterna, o respeito pelas pessoas mais frágeis... É «a “mística” de viver juntos» que faz da nossa vida «uma peregrinação sagrada»”. Idem Carta Apostólica citata. 9 Idem Carta Apostólica.

10 Alberione, Prediche Alla Famiglia Paolina, 1952-53, d, 9.

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Do grupo do governo geral…

“Bendizei a Deus

e celebrai-o diante de todos os viventes, por todos os benefícios que ele vos fez, para que bendigais e canteis ao seu Nome.

“Publicai as obras de Deus com a honra que merecem, e não demoreis em celebrá-lo.” (Tb 12,6)

Para partilhar com vocês aquilo que vivemos neste tempo, gostaria de iniciar da

experiência que fizemos no mês de setembro, como grupo de governo: os exercícios espirituais sobre o livro de Tobias, conduzidos por padre Pino Stacari. Um livro sapiencial que tem como objetivo fundamental: educar os fiéis à responsabilidade, para que aprendam a viver. Muito interessante os sentimentos de paz e de serenidade que acompanham a história da família de Tobias, mesmo nos acontecimentos difíceis, vividos com paciência e humildade. A pergunta: “Qual é nosso lugar como crentes no mundo?” questionou-nos durante todo o tempo dos exercícios.

Os últimos meses foram intensos de compromissos, programados e imprevistos, que nos fizeram experimentar a alegria e a fadiga do serviço, a dor pela separação imprevista de pessoas queridas, o contato com a doença... mas tudo vivido no estupor e admiração pela continua presença do Senhor.

Na preparação e realização do nosso 7º Intercapítulo estivemos empenhadas na avaliação do caminho realizado na Congregação inteira, sem, contudo, desviar o olhar do triênio que se estava iniciando, atentas ao tema da comunhão e ao Sacramento da Eucaristia, que consideraremos mais intensamente nos próximos três anos.

A experiência, no seu conjunto, permitiu-nos uma vez mais, tocar com mãos o quanto “um anjo bom” (Tb 5, 22) nos acompanhou, graças também as orações de muitas irmãs e irmãos. A presença do Espírito, invocado muitas vezes, dia após dia, abriu os caminhos e nos levou a individuar uma proposta concreta para o segundo triênio, a fim de viver as nossas relações na gratuidade da Páscoa do Pastor Jesus, Crucificado e Ressuscitado. A conclusão do Intercapítulo nos deixou no coração um forte sentimento de gratidão e de esperança para o caminho da Congregação, hoje chamada mais intensamente à mudança da Vida Consagrada. Somos, portanto, interpeladas a sair da mediocridade – como disse o Papa Francisco – partindo da mudança de nós mesmas. A celebração do centenário do nascimento da Família Paulina, da qual participamos como grupo intercapitular, em Alba, depois de uma breve peregrinação nos lugares alberionianos, foi uma benção para os nossos trabalhos.

Como comunidade, participamos do sofrimento pelo retorno à casa do Pai da mãe de Ir. Aminta e de Pe. Silvio Sassi, superior da SSP. Estas mortes imprevistas nos permitiram experimentar um momento forte, mesmo na dor, tanto como comunidade quanto como Família Paulina, chamada a ser mais unida, mais solidária e mais fraterna no viver o seu. empenho pastoral comum. Ficamos edificadas também com o testemunho de fé de Ir. Aminta, especialmente durante o tempo de enfermidade da mãe.

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Algumas Irmãs participaram do consuetudinário Congresso Pastoral de Capiago com o tema: “Creio no Espírito Santo, na Igreja, nos Sacramentos. A fé da Igreja indivisa, a pastoral, a formação na Igreja de hoje”. A reflexão pastoral é sempre uma riqueza, útil para todo o grupo, de modo particular para o serviço que nos foi solicitado.

Neste tempo foram realizadas duas visitas finalizadas: às Irmãs da Coreia e do Gabão; são ocasiões para partilhar a vida com as Irmãs e conhecer mais de perto a realidade destes países, oportunidade para nos abrirmos sempre mais à interculturalidade. Visitando as comunidades, sentimos profunda gratidão por tudo que o Bom Pastor realiza, mais ainda através das Pastorinhas ali presentes, afim de que o Evangelho possa ser conhecido, acolhido e vivido.

Os gestos de “bendizer” e “agradecer” caracterizaram os meses de novembro e dezembro, na acolhida de algumas pessoas vindas de diversos países. Passaram pela nossa casa geral treze Pastorinhas e oito Cooperadores AGBP, participantes da terceira peregrinação da FP, de 21 a 27 de novembro. Todos expressaram muita alegria e a gratidão por este tempo de graça.

Tivemos também a oportunidade de acolher entre nós para um jantar, o Arcebispo de Manila, cardeal Luiz Antônio Tagle, que partilhou conosco a experiência vivida no recente Sínodo sobre a Família. Um belo dom que o Senhor concedeu à nossa comunidade para continuar a refletir e acompanhar o caminho eclesial.

A participação no Simpósio, promovido pela SSP e aberto aos demais membros da FP, com o tema: “Padre Alberione, Fundador”, deu-nos a oportunidade de retornar às origens da história da FP e partilhar com irmãs e irmãos a alegria de pertencer a esta grande família querida e guiada pelo Espírito Santo, reavivando a missão de “Dar ao mundo Jesus Caminho, Verdade e Vida”.

A beleza de pertencer à “Admirável Família Paulina” atingiu o seu culmine na Sala Paulo VI, repleta de gente, graças ao encontro com o Papa Francisco. A sua atitude paterna nos recordou que “a alegria do dom recebido unicamente por amor se comunica com amor. Gratuidade e amor”1. Acolhendo também este dom inesperado, concluímos o Centenário com um solene “Obrigado” na celebração Eucarística no Santuário Regina dos Apóstolos, presidia pelo Cardeal Pietro Parolin.

Devido a problemas imprevistos de saúde da ecônoma geral, consideramos oportuno adiar o encontro das ecônomas, previsto para 29 de novembro a 7 de dezembro, relembrando aquilo que sempre dizemos: “privilegiar mais as pessoas do que as programações”.

Enquanto agradecemos ao Senhor pelas suas visitas, que nos fizeram crescer na entrega confiante a Ele, agradecemos também a vocês pela solidariedade e a compreensão que expressaram de várias maneiras.

Para continuar a nossa formação, participaremos de 12 a 14 de dezembro, do Congresso Nacional para Superioras Maiores e Conselhos, organizado pela USMI, com o tema: “A Comunidade de governo, estilo Pascal e discernimento”.

Resta forte o nosso desejo de viver o serviço do governo em uma atitude de humildade, bendizendo e agradecendo ao Senhor em todas as situações. Para isso pedimos também o apoio de oração de vocês e lhes asseguramos a nossa.

Pelas Irmãs do governo geral Ir. Cesarina Pisanelli

1 Audiência do dia 27 de novembro de 2014 no Sala Paulo VI.

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Da Equipe de governo da Província Jesus Bom Pastor – BR-CdS

Servir com alegria e Compaixão

Com “temor e tremor” como fala S. Paulo e ao mesmo tempo como resposta à Vontade do Senhor, damos o nosso sim para compor a equipe de governo. Numa das primeiras reuniões, fizemos a leitura da realidade da província e da nossa realidade pessoal, situadas no hoje da história e elaboramos nosso projeto de governo. Foi um processo de afinar a construção da unidade e comunhão entre nós, que projetou luz sobre alguns elementos, assumidos por todas, como:

- a natureza da nossa missão, centrada nos fundamentos da vida de pastorinhas e atentas à caminhada da Igreja, com ênfase em algumas exigências próprias deste período;

- a necessidade de vivenciarmos em primeira pessoa e como equipe aquilo que esperamos e queremos propor às irmãs, bem como o cuidado de cultivar boas relações com todas, na atitude de quem vai ao encontro de suas necessidades, abertas ao diálogo;

- a necessidade de redimensionar nossas inserções, seja no interno de cada comunidade para estabelecer prioridades que melhor respondam a cada realidade, seja o redesenhar a província, diante da nova situação de Irmãs, gerada pelo passar dos anos e a visita de enfermidades, sempre como o objetivo de redimensionar para qualificar.

Ainda nos primeiros meses da nossa missão, tivemos a graça de recebermos a visita canônica do Governo Geral, que nos ajudou a aprofundar e esclarecer vários aspectos da importante e difícil arte de governar.

Para sermos instrumento a serviço da província, congregação e Igreja, elencamos ações necessárias e estabelecemos o calendário das reuniões mensais de dois ou três dias. E fora das reuniões, por não poder esperar, nós membros da equipe, somos com muita frequência consultadas pela Ir. Adriana Cortelini, superiora provincial, sobre pontos em que ela não quer decidir sozinha.

As reuniões são normalmente preparadas com antecedência, pois são muitas as situações e decisões que exigem amadurecer no discernimento e escuta do Espírito.

Além das dificuldades pessoais, se soma a questão do tempo, pois todas nós partilhamos nosso tempo entre diversas responsabilidades e trabalhos. E mesmo assim, o serviço de governo nos coloca na situação de experienciar a bondade e misericórdia do Bom Pastor em nossas vidas e na província. Ouve-se com frequência: “o Bom Pastor que fez,” “foi ação de Deus,” “precisamos agradecer muito a Deus”... É também uma situação de constante estímulo à conversão, que nos aproxima mais do Senhor e da Vida Evangélica. Por isso, seguimos em nossa missão com esperança e alegria.

Irmãs: Adriana Cortelini (Sup. Provincial), Antonia Brustolin, Lourdes Motter, Rejane Deluchi e Salette Besen (conselheiras), Suzimara Barbosa de Almeida (secretária) e Inês Postal (Ecônoma).

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CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 55

A superiora geral, Ir. Marta Finotelli, com o seu conselho, nos meses de junho a novembro de 2014, encaminhou os seguintes assuntos:

� Considerou o bom resultado da Visita Canônica realizada na Província de Caxias do Sul- Brasil, nos meses de maio-junho de 2014 e elaborou a Carta mensagem. Considerou também o resultado da visita finalizada, realizada pela Ir. Rita Ruzzene, Vigária geral, em Taiwan em maio de 2014.

� Continuou a preparação e organização do 7º Intercapítulo, que foi realizado na casa geral- Roma, na segunda metade de agosto de 2014, precedido da peregrinação aos lugares das origens da Família Paulina em Alba e aos redores, e a participação na celebração eucarística, juntamente com a Família Paulina, dia 20 de agosto, no Templo de São Paulo em Alba.

� Definiu os assuntos para serem tratados no encontro com a ECIR, de18 a 20 de julho de 2014 na casa geral. Neste dia, o Pe. Giuseppe Forlai –igs, fez uma reflexão sobre o tema “Arrependei-vos dos pecados”, a qual orientou na preparação da quinta ficha de aprofundamento. Foram acolhidas as indicações para a preparação da oração de acompanhamento do Intercapítulo, também aquelas em preparação da festa de Maria Mãe do Bom Pastor, enviada para todas as comunidades.

� Solicitou e acolheu a disponibilidade para a missão em Paysandu (Uruguai) das Irmãs: Maria HETZLER (BR-CdS), Monica REDA (ICS) e Silvia RODRIGUEZ (ARG-BO). Em janeiro de 2015, esta comunidade não será mais da Província BR-CdS, mas, passará a ser dependente do Governo Geral.

� Aprovou o pedido feito pelo Província PI-AU-SA para modificar o Modo do Juniorado para 2014-2015; admitiu à profissão perpétua a juniorista Ir .Clara LE KYOUNG AH da Delegação da Coreia e aprovou o ano de preparação à profissão perpétua das junioristas: Ir. Florentina Bataclan, Ir. Marnie Cabiles, Ir. Evangeline Dolores e Ir. Junlyn Maragañas da Província PI-AU-SA.

� Definiu o calendário e a modalidade para a visita à Delegação da Coreia, realizada de 26 de setembro a 09 de outubro de 2014, juntamente com a Ir. Cesarina Pisanelli. Nesta visita foi realizada a consulta com todas as Irmãs para encaminhar o discernimento em vista do novo grupo de governo da Delegação que foi sucessivamente nomeado. O grupo foi composto com as Irmãs: : Ir. Teresa An BOK NYE Superiora delegada, Ir. Ana Kim OK SOON (Conselheira), Ir. Cristina Lee YOUNG AH (Conselheira) e Ir. Teresa Kim JEONG HWA (Conselheira).

� Preparou a visita finalizada para o Gabon, realizada pela Ir. Marisa Loser, conselheira geral, de 29 de setembro a 08 de outubro de 2014, com o objetivo de acompanhar mais de perto as Irmãs da comunidade de Libreville na área da formação inicial.

� Fez a consulta em vista da nomeação do novo grupo da Delegação ARG-BO e nomeou o novo grupo, assim composto: Ir. Teresa Adriana GALAY (Superiora delegada), Ir. Mariana BASUALDO (Conselheira) e Ir. Maria de los Angeles SEIJO (Conselheira

� Elaborou os Atos do 7º Intercapítulo que foram enviados às Circunscrições para a animação pós-intercapítuloRealizou juntamente com as Irma do Governo Geral, os Exercícios espirituais orientados pelo Pe. Pino Stancari, sj, de 15 a 23 de setembro pp. em Galloro (Roma).Acolheu o pedido dos Padres e Irmãos Paulinos para suspender por um ano o encontro dos Governos gerais previsto para janeiro de 2015, pelos motivos da morte imprevista de Pe. Silvio Sassi e da convocação para o X Capítulo geral extraordinário da ssp, de 25 de janeiro a 15 de fevereiro de 2015.

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CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 56

� Definiu o calendário e a modalidade do encontro das Ecônomas previsto para 29 de novembro a 7 de dezembro de 2014 e que foi adiado com data a marcar, devido a motivos imprevistos de saúde da Ecônoma geral

� Elaborou a Programação para 2015, que foi enviada para todas as comunidades via e-mails e pelo correio postal às Sedes das Circunscrições.

� Participou dia 27 de novembro, juntamente com as Irmãs do Governo Geral e outras Pastorinhas, da Audiência com o Santo Padre Papa Francisco na sala Paulo VI, e na celebração eucaristica para o encerramento do Ano centenário do Carisma paulino, em memória do Beato Tiago Alberione, e presidida pelo Secretário de Estado, o Cardeal Pietro Parolin, no Santuário Rainha dos Apóstolos.

Anniversari di Professione Religiosa 2015

60°

Sr Luigia Cuffolo (ICN-MZ)

Sr Giuseppina Giovannini (ICN-MZ)

Sr Bertilla Padovani (ICN-MZ)

Sr Carmen Zagonel (ICS-AL)

50° Sr Elenir Agustini (BR SP-GA) Sr Francesca Lazzarini (ICN-MZ)

Sr Gloria Anacleto (BR SP-GA) Sr Gabriella Leonardi (ICS-AL)

Sr Germana Azevedo (BR SP-GA) Sr Nair Mantoan (BR CdS)

Sr Maristella Baggio (ICN-MZ) Sr Rita Nardon (ICS-AL)

Sr Lucia Barbieri (ICN-MZ) Sr Assunta Perdoncin (ICN-MZ)

Sr Marlene Calloni (BR CdS) Sr Michelina Perra (CI-PE)

Sr Celestina Costantini (ICN-MZ) Sr Idilia Rui (BR CdS)

Sr Luiza Dos Santos (BR SP-GA) Sr Giuseppina Squarzon (ICN-MZ)

Sr Maria Cecilia Dos Santos (BR SP-GA) Sr Daniela Vasconcelos (BR SP-GA)

25° Sr Argelia Baguio (PI-AU-SA)

Sr Cleofilde Hernandez Quevedo (CO-VE-ME)

Sr Maddalena Longobardi (ICS-AL)

Sr Adoracion Manuel (PI-AU-SA)

Sr Nubia Stella Rangel (CO-VE-ME)

Sr Flora Salimbagat (PI-AU-SA)

Sr Lina Santantonio (ICS-AL)

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Sr Aminta Sarmiento Puentes (GG)

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Taiwan

Pregare e lavorare per le vocazioni!

Questo è uno degli impegni assunti dalla Chiesa in Taiwan. Allo stato attuale c’è una grande necessità di vocazioni locali e per questo, come risposta a questa sfida, la Conferenza Episcopale Regionale di Taiwan ha chiesto la presenza delle Pastorelle presso il Seminario Regionale a collaborare nella cura delle vocazioni.

Nei giorni 25-28 agosto 2014, la diocesi di Tainan ha promosso un “campeggio e la formazione” dei chierichetti a livello diocesano. Un’iniziativa atta a promuovere le vocazioni in particolare tra i ministranti. Il tema che ha accompagnato il campo aveva lo scopo di aiutare i ministranti a diventare consapevoli della necessità pressante della Chiesa di Taiwan di avere uomini e donne coraggiosi, disposti a rispondere generosamente alla chiamata amorevole di Dio a seguire le sue orme in particolare è stato posto l’accento sulla chiamata alla vita religiosa.

Comunità di Taipei

Argentina - Bolivia

Veglia Missionaria Vocazionale

A conclusione del mese missionario (ottobre 2014), con il tema “Il mio cammino di ricerca”, abbiamo accolto nella nostra comunità alcuni giovani in ricerca vocazionale per meditare il testo della Parola di Dio di 1Re 19,1-18 durante una veglia di preghiera.

Consapevoli che la vocazione è la risposta di Dio alle voci supplicanti dell’umanità, dopo aver partecipato all’Eucaristia nella Cattedrale di Salta, abbiamo vissuto, organizzati per gruppi, l’esperienza di missione e visitato diversi settori della città, allo scopo di andare incontro alle differenti realtà del popolo di Dio: indigenti della strada, ammalati che si trovano nell’ospedale, la gente della stazione di autobus e al centro della città, ecc.

Dopo questa esperienza, siamo ritornati in comunità per continuare la veglia e, in un momento di adorazione al Santissimo Sacramento, abbiamo messo davanti a Gesù Eucaristia tutti i volti e le voci delle nostre sorelle e dei nostri fratelli incontrati durante la giornata.

È stato per noi Pastorelle e per i giovani, un tempo di grazia che ha rafforzato la nostra vocazione battesimale nel servizio al gregge del Buon Pastore.

Comunità di Salta

Brasile

Animazione Vocazionale

Le due Provinciali e le sorelle che fanno parte dell’Equipe del SAV (Servizio di animazione vocazionale) a livello interprovinciale si sono riunite nei giorni 3-4 novembre 2014, per dare continuità al programma stabilito circa l’animazione vocazionale. Sono state illuminate dal brano biblico di Lc 8,4-15 e dal testo «Costruire una cultura vocazionale».

«Dio è un seminatore generoso, ‘insistente’, e la vocazione che è dono Suo, segue la logica trasbordante del cento per uno, perché la persona così chiamata possa correre il rischio di

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lasciarsi chiamare. È l’incontro tra le due libertà: quella di Dio, che è perfetta e quella dell’uomo, imperfetta (…)» (Amedeo Cencini).

Lo studio e la riflessione hanno aiutato a guardare il processo non solo dell’animazione ma anche dell’accompagnamento vocazionale delle giovani. Le sorelle hanno valutato il cammino già fatto insieme e proiettato i prossimi passi della Campagna vocazionale. Hanno sottolineato i segni di speranza e tra questi l’unità delle forze. Altro aspetto importante emerso dalla verifica è la necessità di lasciar perdere un certo senso di ‘fallimento’ vocazionale e vivere l’impegno della testimonianza di unità e il coinvolgimento di altre sorelle nel servizio di animazione vocazione in mezzo alla gioventù.

(…) Molti sono i motivi per lodare e ringraziare Dio Pastore e con Maria cantare le meraviglie che, nella Sua bontà, realizza nel cammino dell’animazione vocazionale. Che possiamo lasciarci ‘plasmare’ dalla Parola con la stessa disponibilità di Maria: «Ecco la serva del Signore: avvenga per me secondo la tua parola». (Lc 1, 38)

SAV in Brasile

Cile - Perù

“Fatti per Dio”

Il 23 novembre 2014, nella città di Lima si è organizzato un evento giovanile dal titolo “Fatti per Dio”, al quale hanno partecipato 5.000 giovani di diverse parrocchie, movimenti, scuole, ecc. Della nostra parrocchia, Sant’Alberto Magno, erano presenti cinquantacinque giovani. “Fatti per Dio” ha offerto un ambiente di gioia con la presenza della Chiesa giovane che desidera seguire Gesù.

I giovani hanno avuto la possibilità di partecipare a differenti laboratori: evangelizzazione, disegno, galleria fotografica, creato, giochi, esposizioni….

E stata un’esperienza bella che ha motivato il desiderio di comunicare a tutti che siamo fatti per l’Amore, fatti per Dio e per annunziarlo.

Mons. Lucio Ruiz (Rappresentante del Vaticano) ha invitato i giovani ad avere presenti quattro pilastri per il loro pellegrinaggio: non aver paura di avvicinarsi a Gesù, non perdere la speranza, non rimanere lontani da Gesù e non essere mediocri.

Comunità di Mangomarca

Corea

Sesto Incontro dei giovani in ASIA

Dal 13 al 17 agosto 2014, nella Diocesi di Daejeon, Corea del Sud, si è svolto l’incontro dei Giovani in Asia. È stata per i giovani cattolici un’occasione per rinnovare la fede e portare il Vangelo al mondo come discepoli di Gesù.

Sr Silvia Chae ci lascia una sua testimonianza: “Stare per quattro giorni con i 4.000 giovani coreani e 2.000 giovani venuti da vari paesi

dell’Asia, mi ha dato grande gioia e speranza. Prima di tutto l’incontro speciale con il Papa Francesco ha riempito di luce e di speranza il nostro cuore. Abbiamo condiviso con i giovani la nostra vita spirituale e l’esperienza di essere uniti nel Signore attraverso il pellegrinaggio e il gesto della lavanda dei piedi. Durante una serata, abbiamo vissuto una festa speciale che ci ha dato molta gioia attraverso il ballo e il canto fatto insieme con entusiasmo.

A conclusione dell’incontro, una forte pioggia, interrotta solo due ore prima della Messa, ci ha permesso di celebrare con un po’ di fresco, con gioia e gratitudine al Signore.”

Una sorella della Corea

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Italia Centro Nord - Mozambico

L’avventura dell’insegnamento

Sr Irene Tollini, da anni è insegnante di Religione nella scuola Media e Superiore, condivide con noi la risposta che ha dato a due interrogativi: La scuola quale contributo può offrire alla persona? Quali dimensioni vanno coltivate perché lo studio contribuisca alla formazione integrale della persona? La prima dimensione è quella della gratuità: si studia per il bene proprio e della società, nello stile della gratuità, non solo per guadagnare o per avere potere. San Bernardo dice: ‘chi studia per il bene degli altri compie un’opera di carità’. Imparare a donare è fondamentale: l’uomo non è solo avere o essere, ma donare. Un’altra dimensione è il sacrificio: lo studio esige pazienza, attenzione, tempo. Chi si allena al sacrificio diventerà un adulto capace di scegliere ciò per cui vale la pena impegnarsi e raggiungere degli obiettivi. Altro aspetto è il fallimento: nella vita non c’è solo il successo, ma anche la delusione e lo studio fa confrontare con le sconfitte. Di fronte all’esito negativo occorre aiutare il ragazzo a capire dove ha sbagliato, come può migliorare e poi sarà lui a ripartire. Questo educa per la vita. Diventare grandi vuol dire imparare a stare in piedi con le proprie gambe, camminare da soli, non perdere la stima anche quando si è commesso un errore. Educare alla responsabilità: occorre fare di un ragazzo un giovane capace di reggere le conseguenze dei propri atti, oltre ogni delega. C’è una responsabilità verso se stessi e verso gli altri. La dimensione del futuro è fondamentale. Per i giovani il futuro è incerto: perché devo studiare se poi non troverò lavoro? Meglio divertirmi ora… Studiare è atto di speranza. Chi studia si esercita a pensarsi nel domani, un domani promettente. Anima dell’educazione, come dell’intera vita, può essere solo una speranza affidabile. Solo Dio è la speranza che resiste a tutte le delusioni (Benedetto XVI). È con questa certezza che ogni giorno, superando le inevitabili difficoltà, incontro i ragazzi e cerco di instaurare con loro relazioni di fiducia, di stima e di speranza.

Una sorella della Comunità di Mantova

Italia Centro Sud - Albania

La gioia della visita di Papa Francesco

La visita del papa Francesco in Albania è stata dettata da due importanti motivi: sostenere la pacifica convivenza tra cristiani e musulmani e incoraggiare i cristiani nel loro cammino affinché sappiano tenere vivo il ricordo e la testimonianza dei martiri. L’Albania è una terra dove da secoli cristiani e musulmani hanno saputo convivere pacificamente e Papa Francesco, intervistato sull’aereo nel viaggio di ritorno, ha evidenziarlo che: “l’albanese non è tollerante, è un fratello, ha la capacità della fratellanza. Questo si vede nel convivere, nel collaborare tra islamici, ortodossi e cattolici; collaborano come fratelli”.

Molto toccante l’appello accorato rivolto nell’omelia del 21 settembre 2014 a Tirana: “sono venuto per ringraziarvi per la vostra testimonianza e anche per incoraggiarvi a far crescere la speranza dentro di voi e intorno a voi. Non dimenticatevi l’aquila. L’aquila non dimentica il nido, ma vola alto. Volate alto! Andate su! Sono venuto per incoraggiarvi a coinvolgere le nuove generazioni; a nutrirvi assiduamente della Parola di Dio aprendo i vostri cuori a Cristo, al Vangelo, all’incontro con Dio, all’incontro fra voi come già fate: mediante questo vostro incontrarvi voi date testimonianza a tutta l’Europa.”

Incontrando i religiosi nella cattedrale di Tirana, papa Francesco, commosso dalla testimonianza di due anziani, un sacerdote diocesano ed una suora stimmatina, ha detto: Toccate e lasciatevi toccare da questi martiri viventi, dalla loro testimonianza semplice ed umile. Vi incoraggio a consolare ogni fratello e sorella che incontrate sul vostro cammino. Anche essi sono

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stati toccati dalla consolazione del Signore che non ha permesso loro di arrendersi, sostenuti dalle preghiere della chiesa nel nascondimento.

La presenza di Papa Francesco, le parole e soprattutto la sua testimonianza sono stati motivi di gratitudine per aver spronato anche noi, Pastorelle “albanesi”, a stimare, amare e incoraggiare sempre più questi nostri fratelli e sorelle che hanno tanto da insegnarci!

Comunità di Scutari e di Ungrej

Ir. Rosa Cummaudo

A oferta do sofrimento como caridade pastoral

Licodia Eubea é uma agradável cidadezinha com pouco mais de 3.000 habitantes, no sudeste da Sicília, província de Catania, Diocese de Caltagirone. Estende-se sobre duas colinas e um vale, a 635 metros acima do nível do mar. A primeira colina tem no seu cume um castelo medieval e a outra o Calvário. Entre as duas colinas está o bairro Carmine, com a Igreja de mesmo nome, o qual pode ser considerado o centro histórico da cidade. O antigo povoado tem origem helenista, devido a alguns exploradores do território que vieram da ilha de Eubea, na Grécia. Durante a dominação sarracena na Sicília, o Monte Licodia tornou-se um Destacamento Militar de importância estratégica, dotado de um forte, que depois, na época normanda, transformou-se no Castelo de Licodia, cuja existência é historicamente atestada a partir de 1272. Na Idade Média, devido abundância de nobres no seu território e, portanto, ao seu poder comercial e político, Licodia era também conhecida como a Pequena Palermo, como atestam os antigos moradores do lugar e muitos livros sobre a história local. Conheceu outras dominações até a sua autonomia, alcançada em 1844. Nas primeiras décadas do século passado, Licodia experimentou uma forte emigração e hoje sua economia é baseada na produção de cereais e uvas.

A partir da segunda metade do século XIX, Licodia teve uma comunidade cristã particularmente vibrante e criativa, guiada por bons párocos, que sempre cuidaram da formação espiritual de seus membros e, consequentemente, acompanharam habilmente no caminho da fé, as diversas vocações eclesiais.

Nesta terra hospitaleira e encantadora, no dia 6 de setembro de 1947, nasce Rosa, a última de três irmãs e três irmãos. O pai Santo e a mãe Carmela Dell’Università, transmitem aos seus filhos a generosa dedicação ao trabalho e sua profunda experiência de fé. A mãe, com sua bela voz, participa do coro paroquial e leva consigo os filhos, que aprendem desde cedo a louvar o Senhor com o canto. A pequena Rosa foi batizada na paróquia de Santa Luzia, aos 05 de outubro, mas toda a família frequentava a paróquia de Santa Margarida, cuja igreja matriz, em estilo barroco, é dedicada à virgem e mártir, originária de Antioquia da Pisídia, e padroeira da cidade.

A pequena Rosa cresce “à sombra da torre” da paróquia, donde recebe uma boa educação cristã, além daquela recebida da família. Aos 6 anos, recebe a sua Primeira Comunhão e a

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Confirmação das mãos do Bispo Dom Nunzio Capizzi. De temperamento jovial e aberto, com uma inteligência intuitiva, Rosa se sai bem nos estudos, cumprindo o ciclo obrigatório. Desde adolescente se compromete como catequista na paróquia, canta no coral que animava as liturgias festivas, prestando-se de bom grado às diversas atividades pastorais, especialmente no grupo de jovens, e realizando tudo com um entusiasmo contagiante.

O pároco da sua juventude, padre Enzo Guarino, contou que, tendo que ir a Caltagirone, para celebrar a Eucaristia na paróquia de Santa Ana, convidou Rosa para acompanhá-lo. Nesta paróquia, estava presente, desde 1967, uma comunidade de Irmãs Pastorinhas, então composta por Ir. Timotea Borchia, Ir. Liliana Fava e Ir. Pacis Sorrentino. Vendo estas irmãs, Rosa permaneceu como que estupefata e imediatamente disse a Dom Enzo: "Eu quero ser como aquelas irmãs". E a partir daquele momento começou visitá-las assiduamente, apreciando a beleza do carisma pastoral, enquanto no coração sentia cada vez mais insistente, a sedução do Belo Pastor Jesus.

Então, decide segui-lo mais de perto, e, em 24 de setembro de 1974, entra na Congregação e inicia o processo formativo com um grupo de outras jovens postulantes. No dia 03 de setembro de 1976 é admitida ao noviciado, o qual vive com íntima adesão e mostrando grande maturidade. No grupo das cinco noviças, Rosa é a mais velha de idade, e suas co-noviças frequentemente se dirigem a ela para pedir a sua sensata opinião sobre muitas coisas.

Os dois anos de noviciado transcorrem para ela rápida e intensamente: absorve como uma esponja o carisma e a espiritualidade das Pastorinhas e seu coração vai se conformando sempre mais ao de Jesus Bom Pastor. É consciente dos seus limites, mas também dos dons que o Senhor lhe concede e, confiante no amor de Deus que nunca falha, pede para ser admitida à primeira profissão, a qual emite em Albano Laziale, no dia 3 de setembro de 1978. É feliz e cheia de gratidão pelo dom da consagração entre as Irmãs Pastorinhas e imediatamente se dispõe a viver os anos do juniorato com maturidade e abertura ao Espírito.

Logo após a primeira profissão é enviada para a comunidade apostólica de Albiano, no Trentino, onde se dedica de corpo e alma, à pastoral juvenil. O fogo do grande vulcão da Sicília, o Etna, que nela queima, bem se contrasta com as neves eternas das Dolomitas. Aos jovens de Albiano transmite o entusiasmo pelo evangelho, envolvendo-os na música, cercando-os com todo o amor de que ela é capaz, para que possam conhecer o Senhor Jesus e viver o Batismo com consciência e alegria. Toca violão muito bem e com sua bela voz executa canções litúrgicas e juvenis, que encantam os seus jovens interlocutores. O violão tornou-se seu companheiro de viagem e apostolado.

Ela passa a maior parte do seu tempo de profissão temporária em Albiano e, em setembro de 1982, foi convidada a inserir-se na comunidade da cidade de Rho (MI), originalmente um grande bairro da periferia de Milão, que se desenvolveu muito em nível industrial e cresceu devido à forte imigração de famílias do sul da Itália, em busca de trabalho. A paróquia na qual a comunidade das Pastorinhas trabalha é dedicada ao apóstolo Paulo e, no período em que Irmã Rosa vive lá, os moradores têm idade média muito baixa e, portanto, é cheia de crianças e jovens.

Ir. Rosa se dedica aos jovens com a mesma paixão de sempre e é em Rho que ela se prepara para o seu "Sim" definitivo ao Bom Pastor, com a profissão perpétua. É muito interessante a avaliação do seu caminho e a carta que enviou à Superiora Geral para ser admitida à preparação da profissão perpétua. Assim escreve aos 25 de abril de 1984: "Na congregação eu percebi o "sentido" de Deus, do absoluto de Deus, e não há nada fora de Deus, que possa ser comparado com Ele, que possa "entrar" no meu coração em concorrência com Ele, porque Ele é o verdadeiro significado de toda a minha vida e daquilo que sou", e continua com o tom de uma profissão de fé. Então diz: "Aqui estou descobrindo o significado da oração como constante atitude de atenção a Deus, de escuta Dele que me fala através da natureza, da sua palavra revelada, dos acontecimentos de cada dia." E ainda: "Desejo responder ao seu chamado, uma "resposta" que é antes de tudo admiração, estupor, contemplação do que é e do que Ele fez e continua a fazer todos os dias por mim. Uma resposta de adoração e ação de graças, disponibilidade plena ao seu querer, intercessão e súplica, implorando misericórdia para mim e para o povo de Deus (...) Apesar da minha pobreza, das minhas limitações e pecados, sinto dentro de mim um grande desejo de Deus ".

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Em 05 de agosto de 1984 a Irmã Rosa celebra a profissão perpétua na sua paróquia de Licodia, com profunda alegria interior. Na presença do povo de Deus, que compareceu numeroso, e do Bispo de Caltagirone, Dom Carmelo Canzonieri, emite os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência segundo a Regra de Vida das Irmãs de Jesus Bom Pastor.

Após os votos perpétuos volta para Rho cada vez mais desejosa de se dedicar aos jovens, aos quais ela oferece o testemunho de uma vida totalmente dedicada a Deus e ao seu povo. É uma pastorinha feliz, se sente realizada, tem um forte sentido da vida comunitária, que acredita ser a primeira forma de apostolado.

Mas o momento mais fecundo da sua missão está surgindo no horizonte: será aquele da doença. O Sim pronunciado solenemente durante a profissão perpétua torna-se agora um Sim cada vez mais comprometedor. Na verdade, já no final de 1983 tinha sentido os primeiros sintomas da doença que se desenvolveria agressivamente, apesar de uma cirurgia abdominal, a qual se esperava que pudesse resolver, ou pelo menos limitar o mal. Depois da cirurgia se recupera bem, a ponto de poder terminar a preparação e celebrar a sua profissão perpétua.

De volta a Rho, após a profissão, logo se percebe que o mal avança, devido às repetidas obstruções intestinais e, em dezembro, é necessária uma segunda cirurgia. Ir Rosa continua a sentir-se doente, o tumor progride inexoravelmente e a torna cada vez mais fraca. Os médicos recomendam um retorno à sua terra natal, na Sicília, na esperança de que o clima pudesse ajudá-la a se sentir melhor e, de fato, num primeiro momento parece melhorar. Os membros da família a cercam de atenção e cuidado, mas a doença revela-se resistente a todos os remédios e bem depressa a situação se agrava. As irmãs de Rho alternam-se na sua cabeceira, viajando constantemente de Milão à Sicília com muito carinho e generosidade.

Ir. Rosa se sujeita aos tratamentos com constância, ama a vida e sua missão. No entanto, compreende com lucidez que o tempo que lhe é dado tem uma fecundidade misteriosa, ligada à aceitação do sofrimento como expressão da caridade pastoral. De fato, assim se expressa: "Sinto de ser Pastorinha mesmo nesta cama e me sinto em forte sintonia com as irmãs de Rho que estão trabalhando ativamente. Com a oferta do meu sofrimento eu quero completar a ação pastoral delas". Em sua oração, assim diz a Jesus: "Senhor, tu és o meu Pastor, eu te dou a minha vida e Tu me ajuda a fazer a tua vontade sempre, mesmo quando sou fraca... Ofereço este meu sofrimento e a minha vida pela Igreja, pelos sacerdotes, pela congregação e, especialmente, pelas vocações".

Padre Enzo Guarino a acompanha espiritualmente na aceitação da doença e ele mesmo tira proveito espiritual do testemunho de Ir. Rosa. Também o bispo, Dom Vittorio Mondello, visita-a com frequência e no último encontro lhe diz que suas preces foram atendidas: de fato, em 20 de setembro de 1985, o seminário diocesano reabre, depois de muitos anos e recomeça a acolher os jovens que se preparam para o sacerdócio. Dez dias antes, no entanto, Ir. Rosa diz adeus a este mundo: já cumpriu a sua missão pastoral, oferecendo a vida pela Igreja e pelas vocações, e verá do céu o reflorescimento do seminário. O Bom Pastor vem buscá-la aos 10 de setembro de 1985.

Na homilia da celebração do funeral, o Bispo assim se expressa: "Em sua missão de Pastorinha, Ir. Rosa caminhou nos passos de Jesus, o Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas e agora cumpriu a sua missão, oferecendo sua vida. Doou-se inteiramente ao Senhor, colaborando com Ele, aceitando a sua cruz, carregando-a em comunhão com Ele, nestes últimos 18 meses de grande sofrimento, para a salvação de tantos irmãos".

Ir. Rosa sofreu muito, mas teve a graça de fazer do seu sofrimento uma oportunidade de viver, até o fim, sua missão pastoral, para unir-se mais fortemente a Cristo Pastor e a sua Igreja, como verdadeira Pastorinha.

Ir. Giuseppina Alberghina, sjbp

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RICORDANDO DON SILVI SASSI

Domenica 14 settembre, festa dell’Esaltazione della Croce, don Silvio Sassi, superiore generale della Società San Paolo, è stato improvvisamente chiamato da questa vita per entrare nella Vita che non ha fine. Era stato con noi, in casa generalizia, il 31 agosto, per presiedere la Messa conclusiva del nostro 7° Intercapitolo, e condividere l’agape fraterna.

Nell’omelia ci aveva esortato a continuare ad aiutare la Famiglia Paolina a vivere la dimensione pastorale del comune carisma paolino, perché il fine è portare la salvezza a tutti gli uomini e a ciascuno in particolare. Avevamo così condiviso un forte momento di gioia e di fraternità, mentre ci proiettavamo verso l’incontro con Papa Francesco.

Facendo memoria del suo affetto e della sua cura verso noi Pastorelle, chiediamo la sua intercessione presso il Padre, affinché possiamo essere fedeli alla nostra missione pastorale, custodendo una profonda relazione con Gesù Maestro e Pastore Via Verità e Vita, in obbedienza allo Spirito.

FACCIAMO TESORO DI ALCUNE PROVOCAZIONI IMMEDIATE AL CENTENARIO. Il Convegno di studio su don Alberione Fondatore (Ariccia, 23-25 novembre 2014) è nato

dall’invito a «fare memoria» per non lasciare cadere la profezia di Alberione, tenendo conto che «come ogni evento salvifico, l’inizio della Famiglia Paolina: contiene ricchezze non ancora esplorate; contiene ombre non ancora riconosciute; contiene promesse non ancora mantenute; contiene illusioni con ancora dissolte; contiene idolatrie da redimere; contiene verità da far fiorire; contiene disordine e caos da riconoscere e da portare con pazienza redentiva; contiene un finalismo salvifico in cui inserirsi con fedeltà creativa”1. In questa grande Famiglia, alle Pastorelle è stata affidata in particolare “la spiritualità che genera l’azione pastorale (…). Nella Chiesa a qualcuno viene affidato ciò che è patrimonio di tutti, perché siano memoria vivente e richiamo profetico ai fratelli»2.

Poi, uno degli aspetti evidenziati della persona di Alberione, è il suo essere un mistico dei nostri tempi, perché ha vissuto in unione e assoluta dipendenza da Dio, e ha avuto l’amore come motivo unico di azione, così che la mistica si manifestava nella quotidianità; «le sue tendenze mistiche si rivelano nel bel mezzo delle attività apostoliche. Le iniziative apostoliche e il lavoro a esse dedicato sono per lui occasioni di vera mistica»3. È risuonato anche l’invito affinchè i membri della Famiglia Paolina si prendano cura gli uni degli altri, e si sostengano «vicendevolmente nella missione, mettendo a frutto i talenti di ognuno, assicurando una solidità alla vita paolina di Famiglia con una formazione culturale che, dalla scuola alla predicazione e al ministero, incide non poco sul consolidarsi nello spirito paolino della famiglia alberioniana. Si auspica il lavorare uniti, l’aiuto vicendevole può annullare gradatamente i disagi della non collaborazione e ottenere migliori risultati apostolici da parte di tutti i componenti “familiari”, incentivando quella che potremmo chiamare fedeltà creativa»4.

Papa Francesco, nell’udienza del 27 novembre, ha incoraggiato soprattutto alla gratuità, alla gioia, all’amore per l’unità della Chiesa, e alla testimonianza del messaggio evangelico con le

1 Don Carlo Molari IGS, «Fare memoria» per i Paolini. Il centenario come “memoriale”. Lettura teologica di un evento. 2 Suor Andreina Alfero PDDM, Don Alberione e la sua iconologia religiosa. Percorsi iconologici nella pietà paolina: processo storico e contenuti teologici in funzione apostolica. 3 Don Devasia Puthiyaparambil SSP, Don Alberione: un mistico al passo coi tempi... del mistero della salvezza. Dall'"organizzazione" alla "più alta perfezione" (cf AD 23-24). 4 Don Vittorio Stesuri SSP, Essere "famiglia" per i religiosi. Socio-teologia alberioniana applicata alla Famiglia Paolina.

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parole e con la propria vita: «La gioia del dono ricevuto per puro amore si comunica con amore. Gratuità e amore (…). Quella gioia che scaturisce dall’esperienza intima di Dio (…) e della genuina fraternità sperimentata nella comunità e la completa oblatività nel servire la Chiesa e i fratelli, specialmente i più bisognosi. E qui, occorre menzionare l’amore per l’unità della Chiesa. Tutto il vostro lavoro, lo zelo apostolico, dev’essere pieno di quest’amore per l’unità (…) Il beato Giacomo Alberione seguendo le orme di Gesù e ad imitazione dell’Apostolo delle genti, ha saputo vedere le folle come pecore sbandate e bisognose di orientamenti sicuri nel cammino della vita. Pertanto, ha speso l’intera esistenza a spezzare loro il pane della Parola con linguaggi adeguati ai tempi. Così anche voi siete chiamati a spendervi al servizio della gente di oggi cui lo Spirito vi manda, con creatività e fedeltà dinamica al vostro carisma, individuando le forme più idonee affinché Gesù sia annunciato. I vasti orizzonti dell’evangelizzazione e l’urgente necessità di testimoniare il messaggio evangelico. Non solo dirlo. Testimoniarlo con la propria vita».

Mons. Pietro Parolin, Segretario di Stato, nella sua omelia in chiusura dell’anno centenario del Carisma Paolino (27 novembre 2014), nel Santuario Regina Apostolorum, ha evidenziato che: «la spiritualità apostolica si nutre della conoscenza-adesione a Gesù. Spiritualità e azione vivono in simbiosi, poiché nelle cose di Dio non si dà l'una senza l'altra, pena la sterilità del cuore o l'inefficacia dell'azione. Un pensiero, questo, che per il beato Alberione fu assillo e preoccupazione, come quando esortava a conoscere sempre più intimamente il Maestro divino, ad aderire a lui completamente con la mente, la volontà e il cuore, così da essere, sul suo esempio, via, verità e vita per le anime. Si diventa esperti maestri delle anime - diceva - nella misura in cui si è umili e diligenti discepoli di Cristo (cfr. AD 98). Voleva che la coscienza viva e umile della propria insufficienza fosse sempre presente ai suoi figli spirituali per riconoscere - sono sue parole – l’«incorrispondenza all'eccesso della divina carità» e recitare un "nuovo e doloroso Miserere per le innumerevoli negligenze, peccati e offese". Preghiamo lo Spirito del Signore perché ispiri sempre alla Chiesa e alla Famiglia Paolina le vie appropriate e più feconde per quella "nuova, lunga e profonda evangelizzazione", lucidamente auspicata dal vostro Fondatore già nel 1926 (cfr. La primavera paolina, p. 680) e oggi priorità pastorale della Chiesa universale».

AFRICA / CENTRAFRICA “Il banditismo minaccia la pace, sembra che alcuni si divertano a disseminare armi tra la popolazione” denunciano i Vescovi

Bangui – I Vescovi centrafricani nel messaggio per l’Avvento redatto dal Consiglio permanente della locale Conferenza episcopale denunciano – “Il popolo è ancora ostaggio di gruppi armati presenti sul territorio e che occupano la scena nazionale”. “La libertà di portare avanti le proprie attività e di far fronte onestamente ai propri bisogni è una pura illusione per molti nostri compatrioti. In effetti l’insicurezza costringe ancora numerose persone ad abbandonare le proprie case e villaggi per rifugiarsi in campi di fortuna, come a Bangui, a Bambari, a Batangafo” continua il messaggio, che ricorda come i Vescovi abbiano denunciato “più volte le condizioni di precarietà alle quali sono ingiustamente sottoposti i centrafricani dall’inizio della crisi politico-militare. Si direbbe una discesa all’inferno”.

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I gruppi che si sono combattuti durante la guerra civile, la coalizione ribelle Seleka e le milizie anti balaka, pur formalmente sciolti, hanno dato vita a una serie di gruppi banditeschi che imperversano nel Paese, al punto che i Vescovi affermano di essere “inquieti per la crescita del grande banditismo”. Tra gli atti commessi da queste bande, ci sono i sequestri di persona, che non hanno risparmiato nemmeno i missionari, come p. Mateusz Dziedzic, sacerdote Fidei Donum polacco, di recente liberato. “Sembra che alcuni si divertano a disseminare armi in mezzo alla popolazione. È un gioco estremamente pericoloso, che non favorisce certo la coesione sociale” afferma il messaggio. Dopo aver esortato le forze di sicurezza nazionali e internazionali a rafforzare le misure di sicurezza a favore dei civili, i Vescovi concludono ricordando che la pace duratura è un dono di Cristo, che però dipende da ciascuno, e che lo strumento ideale per ottenerla è il dialogo e il confronto costruttivo.

(Agenzia Fides 2/12/2014)

AMERICA / MESSICO Dalla prima domenica di Avvento: dodici giorni di preghiera per la pace

I Vescovi del Messico invitano a pregare e a lavorare per la pace nel paese. Il comunicato

della Conferenza Episcopale messicana, inviato anche all’Agenzia Fides, ha per titolo "Preghiamo e lavoriamo per la pace", e viene diffuso mentre il paese sta vivendo una situazione di grave tensione e crisi.

"Il nostro paese è in crisi. Questo ci fa male e ci riguarda tutti. La disuguaglianza, l'ingiustizia, la corruzione, l'impunità, la complicità e l'indifferenza ci hanno fatto precipitare nella violenza, nella paura e nella disperazione" si legge nelle prime righe del comunicato. Per questi motivi i Vescovi propongono che dal 30 novembre al 12 dicembre (per 12 giorni) tutti i messicani si uniscano in preghiera per la pace nel paese. Così giungeranno alla festa della Madonna di Guadalupe, il 12 dicembre, chiedendo la conversione dei messicani e, in modo speciale, di quanti provocano sofferenza e morte. Venerdì 12 dicembre, festa della Beata Vergine Maria di Guadalupe, il Santo Padre Francesco celebrerà nella Basilica Vaticana la Santa Messa per l’America Latina.

Dalle ultime notizie risulta che aumentano le manifestazioni contro il governo e le autorità locali da quando è stato accertato il coinvolgimento del sindaco e di altre autorità di Ayotzinapa (vedi Fides 10/11/2014) nella vicenda dei 43 studenti scomparsi. Negli ultimi giorni ci sono state manifestazioni nella capitale, con un numero consistente di studenti e di delegazioni provenienti da tutto il paese. Impressionante la richiesta della pace e della non violenza espressa da tutti i partecipanti davanti al palazzo del governo della capitale.

(Agenzia Fides, 28/11/2014)

ASIA / FILIPPINE Card. Tagle: Chiese d'Asia dei martiri senza nome, testimoni del Nome di Gesù

"La Chiesa in Asia potrebbe sempre rimanere un piccolo gregge, ma essa ha numerosi martiri, la maggior parte di loro, senza nome. Essa è proprio una Chiesa dei senza nome, ma che ha professato e continua a professare il Nome che è al di sopra di ogni nome, Gesù Cristo": è la conclusione del discorso che il card. Luis Antonio Tagle di Manila ha tenuto il 18 novembre scorso al Simposio internazionale di AsiaNews sul tema "La missione in Asia: da Giovanni Paolo II a Papa Francesco".

Per il giovane porporato, quello di una "piccola" Chiesa che rimane una "grande" testimone della fede è pure il messaggio che le Chiese asiatiche possono offrire al mondo: "Noi in Asia siamo abituati ad essere un piccolo gregge. Ma i numeri non sempre determinano la vitalità della Chiesa nella vita e nella missione. Nella sua piccolezza, una comunità rimane sempre Chiesa, la presenza del popolo di Dio. La gioia missionaria può essere sperimentata anche in una situazione di umile

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minoranza. Vi è una forza inspiegabile proveniente dalla fede, che scorre dinamica nella debolezza e nella sofferenza".

Parlando in modo più specifico delle Filippine, il card. Tagle ha ricordato che "la nostra nazione è colpita ogni anno in media da 20 tifoni, per non parlare dei frequenti terremoti, delle eruzioni vulcaniche e dell'enorme corruzione: non fa meraviglia perciò che lì esistano milioni di poveri brulicanti".

Nella visione del card. Tagle (e di papa Francesco), i poveri non sono solo degli "assistiti", ma anche "grandi maestri della fede", con "storie di speranza e di coraggio" da ascoltare.

Davanti a queste sfide, la missione della Chiesa filippina si è allargata includendo la vicinanza ai poveri (cibo, sanità, educazione, assistenza, lavoro...); l'impegno sociale e per la custodia del creato, entrambi ispirati alla dottrina sociale della Chiesa; fino all'impegno nei media, non solo la radio e la tv, ma anche i social network, divenuti un nuovo areopago.

(18/11/2014 Simposio internazionale di AsiaNews)

EUROPA Convegno CEI: Chiesa missionaria libera e in uscita

(…) E’ una Chiesa missionaria in cammino e in ascolto che – a partire dalla base – aiuta se stessa a non sentirsi sotto assedio. E’ decentrata e vive la periferia. E’ giovane. Ma è soprattutto una Chiesa missionaria fatta di persone che hanno voglia di rimettere al centro del discorso missionario Gesù e il vangelo. Questi i messaggi emersi al termine del Convegno missionario italiano, al quale hanno partecipato 880 delegati in sala, e oltre 100 da tutto il mondo - tra missionari, volontari, laici e religiosi - collegati in rete sui social e in diretta skype.

(…) Un Convegno che lascia traccia di sé fin dal suo epilogo e che, come auspica don Alberto Brignoli, Ufficio della Cooperazione missionaria tra le Chiese, tra gli organizzatori dell’evento insieme a Missio, avrà delle ripercussioni serie nella vita quotidiana e verrà 'tenuto in caldo' per portare altri frutti. Si desidera una Chiesa in uscita che sappia stare, quando è necessario ascoltare, e che sappia uscire quando è necessario mettersi a servizio delle periferie umane. Un luogo di frontiera che sappia anche 'denunciare' le tante povertà (…).

(it.radiovaticana.va - 24/11/2014)

OCEANIA / INDONESIA Indonesia: Vescovi chiedono registrazione dei matrimoni misti

(…) La Conferenza episcopale indonesiana (Kwi) rilancia la battaglia in difesa dei diritti civili, in particolare nel settore dei matrimoni misti fra fedeli di religione diversa, che vanno sempre riconosciuti, garantiti e tutelati. Una posizione di rottura - riferisce l'agenzia Asia News - rispetto alle leggi dello Stato del Paese musulmano più popoloso al mondo, in base alle quali una unione civile segue sempre la celebrazione di una funzione religiosa e in essa trova il suo fondamento; perché solo il manto della religione rende effettivo il legame fra due persone, che "devono" professare la stessa fede. In ballo i principi supremi della laicità dello Stato e la pratica delle conversioni forzate, soprattutto verso l'islam. La posizione della Chiesa, in prima fila nella lotta per la libertà religiosa, rappresenta un caso isolato perché anche indù e confuciani, come i musulmani, sono contrari alle unioni miste (…).

(it.radiovaticana.va - 25/11/2014)

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Da conexão à comunhão

Este é o título da nova sessão que substituirá no CTN o antigo “Vocabulário Digital”. É um tema muito sugestivo, mas também muito desafiador. São tantas vertentes possíveis, capazes de nos levar a uma profunda reflexão. Todavia, o objetivo não é desenvolver grandes conteúdos, mas sim, em sintonia com as orientações do nosso 7º Intercapítulo e na lógica da web 2.0, baseada na interatividade, favorecer a reflexão sobre o tema de um modo simples e dinâmico.

Certamente a internet é algo que entrou na nossa vida de uma forma que não podemos mais ignorar: a comunicação digital é uma realidade da qual não podemos prescindir. Ela faz parte da nossa vida cotidiana, encurtou distâncias e mudou os relacionamentos. Por um lado parece tudo tão novo e veloz que suscita certo temor, por outro parece tudo tão normal que talvez possamos até pensar que não somos mais capazes de viver sem internet!

Estamos falando de um fenômeno que, sem dúvida, esta marcando a evolução da humanidade e, portanto, podemos dizer que estamos vivendo uma mudança antropológica. A Igreja e de modo particular a Vida Consagrada são chamadas a viver no

mundo de um modo diferente, inseridas em um tempo determinado, sempre porém, tornando visível o amor de Deus no seguimento de Cristo. Portanto, é neste mundo presente concretamente também no ambiente digital que nós, como Pastorinhas, somos chamadas a viver o ministério de cura pastoral!

Sem dúvida esta passagem da conexão à comunhão é um grande desafio para nós hoje, por isto é particularmente iluminadora a pergunta que encontramos na mensagem do Papa Francisco, para o XLVIII Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2014: “Como podemos fazer da rede um espaço de encontro verdadeiro, de comunhão?”

Considerando a idade média em nossa Congregação, que é de 65 anos aproximadamente, temos uma significativa presença em rede, a qual não podemos menosprezar. Somente para dar um exemplo: 39% das nossas Irmãs estão presentes no facebook , a rede social atualmente mais difundida (cerca de 175 perfis pessoais de Pastorinhas). Ajudemo-nos, portanto a qualificar ao máximo a nossa presença para que seja expressão fiel da nossa identidade carismática. Isso significa favorecer uma verdadeira cultura do encontro para que sejamos mulheres de comunhão e que se possa assim realizar o sonho do Pai: “Um só rebanho e um só Pastor..” (10,16). “Que todos sejam um...” (Jo 17,21).

Ir. Cristiane Ribeiro, sjbp

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Arrivi e partenze

sr Marilyn Delalamon dalle Filippine 26.06.2014

sr Teresa An dalla Corea 16.07.2014

sr Marcella Cheri dal Messico 05.08.2014

sr Mirina Ibarra dal Peru 08.08.2014

sr Claudia Davis per il Mozambico 08.08.2014

sr Adriana Galay dall’Argentina 09.08.2014

sr Ana Maria Suárez dall’Argentina 09.08.2014

sr Arsenia Estrada dalle Filippine 12.08.2014

sr Rosario De Guzman dalle Filippine 12.08.2014

sr Elenir Agustini dal Brasile 14.08.2014

sr Adriana Cortelini dal Brasile 14.08.2014

sr Raquel Mari dalla Colombia 15.08.2014

sr Giulietta Ciacchini dalla Bolivia 25.08.2014

sr Adriana Cortelini per il Brasile 01.09.2014

sr Arsenia Estrada per le Filippine 02.09.2014

sr Elenir Agustini per il Brasile 02.09.2014

sr Raquel Mari per la Colombia 03.09.2014

sr Tersa An per la Corea 04.09.2014

sr Mirina Ibarra per il Perù 04.09.2014

sr Virginia Piu per il Perù 04.09.2014

sr Adriana Ciacchini per il Cile 07.09.2014

sr Saveria Demontis per il Cile 07.09.2014

sr Adriana Galay per l’Argentina 09.09.2014

sr Sara Buccarella per l’Argentina 09.09.2014

sr Francesca Longoni dal Brasile 29.09.2014

sr Clara Lee Kyung A per la Corea 24.10.2014

sr Giulietta Ciacchini per la Bolivia 08.10.2014

sr Rosa Szoke dall’Argentina 16.11.2014

sr Silvia Rodriguez dall’Argentina 16.11.2014

sr Marli Zavaski dal Brasile 17.11.2014

sr Conceição Nicomedes dal Brasile 17.11.2014

sr Amelzia Da Soledade Dias dal Brasile 17.11.2014

sr Cristina Justo dalle Filippine 21.11.2014

sr Carmelita Ababa dalle Filippine 21.11.2014

sr Aida Virtudez dalle Filippine 21.11.2014

sr Inȇs Postal dal Brasile 21.11.2014

sr Aneti Neumann dal Brasile 21.11.2014

sr Elena Zorzo dal Brasile 21.11.2014

sr Jeaniele Xavier Da Silva dal Brasile 21.11.2014

sr Marlene De Souza dal Brasile 21.11.2014

sr Aneti Neumann per il Brasile 28.11.2014

sr Elena Zorzo per il Brasile 28.11.2014

sr Jeaniele Xavier Da Silva per il Brasile 28.11.2014

sr Marlene De Suza per il Brasile 28.11.2014

sr Marli Zavaski per il Brasile 29.11.2014

sr Conceição Nicomedes per il Brasile 29.11.2014

sr Amelzia Da Soledade Dias per il Brasile 29.11.2014

sr Cristina Justo per le Filippine 05.12.2014

sr Aida Virtudez per le Filippine 05.12.2014

sr Inȇs Postal per il Brasile 08.12.2014

sr Francesca Longoni per il Brasile 08.12.2014

sr Cristiane Ribeiro per il Brasile 11.12.2014

sr Carmelita Ababa per le Filippine 12.12.2014

sr Rosa Szoke per l’Argentina 14.12.2014

sr Silvia Rodriguez per l’Argentina 14.12.2014

sr Monica Reda per l’Uruguay 14.12.2014

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Suore di Gesù Buon Pastore

sr Maristela Esther Luiza Migot (BR-CdS) 16.07.2014 sr Alessandra Paoli (ICN) 19.09.2014

Familiari

fratello di sr Vittorina Rossini (ICN) 12.07.2014 fratello di sr Gloria e sr Maristela Migot (BR-CdS) 20.07.2014 fratello di sr Joana Pagnoncelli (BR-CdS) 06.08.2014 fratello di sr Giuseppina Ambroso (ICN) 07.08.2014 sorella di sr Silvia Pedrotti (ICN) 19.08.2014 sorella di sr Albina Bosio (BR-CdS) 20.08.2014 mamma di sr Aminta Sarmiento Puentes (GG) 06.09.2014 sorella di sr Costanza Dellai (ICN) 10.09.2014 sorella di sr Graziella Bettili (ICS) 29.09.2014 sorella di sr Glória Migot (BR-CdS) 01.10.2014 papà di sr Maria Brendali Costa (BR-CdS) 04.10.2014 fratello di sr Isabel Breda (BR-CdS) 09.10.2014 sorella di sr Rosetta Elefante (ICS) 19.10.2014 sorella di sr Idillia Rui (BR-CdS) 22.10.2014 sorella di sr Candida De Angelis (PI-AU-SA) 29.10.2014 sorella di sr Eugenia Miana (ICS) 11.11.2014 fratello di sr Selma Antunes (BR-SP) 17.11.2014 fratello di sr Aida Virtudez (PI-AU-SA) 29.11.2014

Figlie di San Paolo

sr Renata Maria Correggioli Albano Laziale (RM) 26.06.2014 sr Oliva Farronato Albano Laziale (RM) 30.06.2014 sr Maria Pacis Nagahashi Osako Giappone 06.07.2014 sr Maria Liliana Toni Maria Alba (CN) 15.07.2014 sr M. Pierina Enriquez Luz Manila (Filippine) 15.07.2014 sr Maria Fatima Gornis Beatriz Filippine 17.07.2014 sr Eligia Lallai Pasqualina Albano Laziale (RM) 18.07.2014 sr Elena Porru Albano Laziale (RM) 08.08.2014 sr Ilidia Maria Dal Pozzo Sydney (Australia) 08.08.2014 sr Bartolomea Machado São Paulo (Brasile) 30.08.2014 sr M. Carmine Kumaki Toshi Hiratsuka (Giappone) 25.09.2014 sr Adelina Boccella Albano Laziale (RM) 05.10.2014 sr Mercedes Barriuso Perez Madrid 09.10.2014 sr M. Carla Ginocchio San Siro Foce (GE) 15.10.2014

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sr Myrlie Lozano Manila (Filippine) 23.10.2014 sr M. Docilia Pizarro Constancia Manila(Filippine) 04.11.2014 sr M. Rosetta Pedicini Carmela Albano Laziale (RM) 10.11.2014 sr M. Lilia Antonina Melis Rawalpindi (Pakistan) 27.11.2014

Pie Discepole del Divin Maestro

sr M. Emmanuela Bozena Witczak Czestochowa (Polonia) 07.07.2014 sr M. Dolores Caligiuri - Maria Antonietta Sanfrè (CN) 20.07.2014 sr M. Grazia Giorgia Gulino Albano Laziale 03.08.2014 sr M. Juanita Petra Quiroz Robledo Mèxico D.F 04.08.2014 sr M. Ancilla Seconda Belesso Sanfrè (CN) 01.09.2014 sr M. Ausilia Haru Fujiwara Tokyo 19.09.2014 sr M. Margaret Pushpa Savarinathan Bangalore (India) 19.10.2014 sr M. Fiorangela Goto Buenos Aires (Argentina) 22.10.2014

Società San Paolo

don Albino Tomás Bento Pais Portogallo 11.07.2014 fr Charles Richard Brunner Stati Uniti 28.07.2014 don Settimio Romano Ruggeri Roma 31.07.2014 fr Secondo Gesualdo Mottura Alba (CN) 16.08.2014 fr Giancarlo Maggiorino Mollo Alba (CN) 13.09.2014 don Silvio Sassi Roma 14.09.2014 don Chacko Dominic Vellaiparambil Kochi (India) 23.09.2014 fr Giovanni Battista Andreatta Cinisello Balsamo (MI) 06.10.2014 don Víctor Tomás Larrauri Uzquiano Madrid (Spagna) 15.11.2014 don Primo Luigi Boni Alba (CN) 29.11.2014

Annunziatine

Giovanna Campanaro Castelluccio (TO) 09.08.2014 Maria Giuseppa Mancini Castelmauro (CB) 09.09.2014 Crocifissa Fonte Sommantino (CL) 12.09.2014

Responsabile: equipe informazione. Pubblicato nel sito www.pastorelle.org il 12 dicembre 2014