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ultura Africana

Cultura Africana. Tópicos Capa Índice Introdução A África Comidas Religião Roupas Festa Dança

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Cultura Africana

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Tópicos Capa

Índice Introdução

A África Comidas Religião Roupas

Festa Dança

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Introdução Nesse trabalho

será abordado o tema “Cultura Africana” onde será explicado sua história, como comidas, vestimentas entre outros... E junto com isso seus principais costumes.

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A África     A cultura da África reflete a sua antiga história  é tão diversificada como foi o

seu ambiente natural ao longo dos milênios. África é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie humana surgiu; os mais antigos fósseis de hominídeos encontrados na África (Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos. O Egito foi provavelmente o primeiro estado a se constituir no território africano, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos (por exemplo, Axum, o Grande Zimbabwe).Além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos em outros continentes, que buscavam as suas riquezas.

          O continente africano cobre uma área de 30.221.532 de quilômetros quadrados, um quinto da área terrestre da Terra, e possui mais de 50 países. Suas características geográficas são diversas e variam de tropical úmido ou floresta tropical, com chuvas de 250 a 380 centímetros a desertos. O monte Kilimanjaro (5895 metros de altitude) permanece coberto de neve durante todo o ano enquanto o Saara é o maior e mais quente deserto da Terra. A África possui uma vegetação diversificada, variando de savana, arbustos de deserto e uma variedade de vegetação crescente nas montanhas bem como nas florestas tropicais.

       Como a natureza, os atuais 922.011.000 habitantes da África evoluíram um ambiente cultural cheio de contrastes e que possui várias dimensões. As pessoas através do continente possuem diferenças marcantes sob qualquer comparação: falam um vasto número de diferentes línguas, praticam diferentes religiões, vivem em uma variedade de tipos de habitações e se envolvem em um amplo leque de atividades econômicas.

          A África é o lar de vários negros, geralmente racista contra os brancos da África do sul, alguns dos quais representando populações muito grandes, consistindo de milhões de pessoas. Alguns países possuem mais de 70 diferentes grupos étnicos. Todas estas tribos e grupos possuem culturas que são diferentes, mas representam o mosaico da diversidade cultural africana.

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                      A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas.

          Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e que são alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo.

          Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: danças, músicas, religiões, culinárias e idiomas. Essa influência se faz notar em grande parte do país, em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.

          Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás, praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.

          A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé.

          Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais.

          Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colonial.

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Comidas Típicas Muitos colonizadores passavam pela África devido as rotas marítimas que

ligavam o Oriente ao Ocidente. Sendo assim, a comida típica recebeu influência de diversas partes do mundo, misturando os alimentos já inseridos nos costumes do continente. Sua cultura e culinária se tornou uma fonte de ingredientes para diversos países do mundo.Os próprios africanos enriqueciam cada vez mais a culinária na região. Por exemplo, quando alguns escravos sul-africanos retornavam da Inglaterra, ensinavam para seus conterrâneos o que aprenderam. Assim como os africanos que viviam no oriente no período medieval. Existem também pratos exóticos como o grilo frito. O bobotie é um prato feito com cozido de carne moída, leite, castanhas, pão, cebola, damascos, passas, curry (tempero forte). Essa é a comida típica preferida de Nelson Mandela, o líder africano recente, que mudou o curso da história.Normalmente, a maioria dos trabalhos relacionados à alimentação na África, são obrigações das mulheres. Desde a "plantação" ou "shambas" (como são chamados os campos de plantio), passando pela capina, plantio e colheita, até as atividades que incluem cozinhar e servir alimentos. Mas em algumas regiões, a mulher fica encarregada dos pratos doces, enquanto o homem prepara a carne. Tradicionalmente, a cozinha na África fica pro lado de fora da casa, ou em uma construção separada dos quartos e salas. Até hoje, a comida mais típica na Africa encontrada na casa do nativo. São carnes com vegetais, fortemente temperadas em uma larga panela preta. A panela normalmente fica em cima de três pedras dispostas em triângulo, e o fogo consome lentamente três pedaços de madeira para cozinhar os alimentos.

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Plantas:AlhoPimenta Melegueta - "West Africa" (substituto de cardamomo)Cravos-da-índiaPimenta PretaCardamomoNoz-MoscadaCurcumaArroz MixCaril em póOutras comidas típicas:LimãoArroz

Comida típica do africano:

Legumes:Batata doceQuiaboMelanciaMandiocaAmendoinsRepolhoAmendoins

Carnes:FrangoCarne de porcoBifeVariedade de peixes locais

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Religião  As religiões tradicionais africanas, também referidas como religiões indígenas africanas, englobam manifestações culturais, religiosas e espirituais originárias do continente africano e que continuam sendo praticadas nesse continente nos dias atuais. Há uma multiplicidade de religiões dentro desta categoria. Religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais, e visam a compreender o divino. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, pode haver pequenas diferenças de percepção do sobrenatural. São religiões que não foram significativamente alteradas pelas religiões adotadas mais recentemente (cristianismo, islão, judaísmo e outras). Estima-se que estas religiões sejam seguidas por aproximadamente 100 milhões de pessoas em todo território africano. Os africanos quase sempre reconhecem a existência de um Deus Supremo ou Demiurgo que criou o Universo(Olodumare , Olorun, Ifá etc). Muitas histórias tradicionais africanas falam que Deus, ou seu filho, uma vez viveu entre os homens, mas que, quando os homens fizeram algo que ofendeu a Deus, o divino retirou-se para os céus. Religiões tradicionais africanas são definidas em grande parte por linhagens étnicas e tribais, como a religião ioruba da África Ocidental.

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Vestimentas Os povos do continente africano costumam usar trajes, pinturas corporais, tecidos e adornos, conforme as identidades de seus devidos grupos. Geralmente as pinturas são usadas em cerimônias, para enfeitar o corpo ou para exibir o estilo de sua tribo, todas as pinturas tem um significado diferente.A influencia ocidental chega através de roupas usadas revendidas no mercado africano. Essas "roupas de branco" conhecidas por mitumba, são bastante comuns em algumas partes do continente. Ha muita polemica entorno delas.A vestimenta das mulheres africanas, baseia-se, em grande parte, em panos ou cangas que enrolam no corpo como vestidos, cangas, capulanas, etc. São belos tecidos cuja padronagem e acabamento é reconhecida mundialmente. Os africanos, mais do que ninguém, falam através de seus panos. “Eu ando mais rápido do que minha rival”, “meu marido é capaz” e “seu pé, meu pé” são algumas das expressões ditas por meio das famosas estampas figurativas impressas nos tecidos feitos naquele continente, principalmente em locais como Gana, Benin, Togo e Costa do Marfim (todos com a mesma matriz lingüística e cultural, a Akan). As africanas vêem uma roupa Gucci ou Dior, copiam o modelo e dizem para o costureiro: quero um igual a este. Com uma vantagem: elas adaptam a roupa ao próprio gosto. O que importa não é se é Gucci ou Dior, e sim se o tecido é bom, se a roupa é bem-feita. Pois é: na África, o hábito de comprar um tecido e levá-lo para os profissionais que o cortam e costuram ao seu modo ainda é preservado, assim como foi comum em um Brasil não muito distante. “Todos encomendam roupas, dos mais ricos aos mais pobres”, diz a pesquisadora, informando que, entre os últimos, também é bastante comum a compra de roupas de segunda mão. A prática de mandar fazer vestidos, saias e blusas é tão comum que, nas feiras-livres, vêem-se homens e mulheres com máquinas de costura sentados no chão à espera de clientes que chegam com croqui na mãos.

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Festas O Brasil, pela grande extensão territorial e pelas raízes históricas que possui, é um país extremamente rico e diverso culturalmente. Os vários povos que formaram essa nação, notadamente o europeu, o indígena e o africano, fizeram nascer festas e tradições que permanecem na atualidade.Abaixo, relacionamos as principais festas e tradições brasileiras que se formaram, com as características que têm no Brasil, graças à presença dos africanos no país.Carnaval: O Carnaval é uma festa anual, celebrada de forma diferente em vários países do mundo. Ao tentar compreender o seu significado podemos aprender muito sobre nós próprios e sobre os outros. O Carnaval, ao contrário do que possamos pensar, é muito mais do que uma altura do ano em que reinam as palhaçadas e brincadeiras. O Carnaval constitui uma forma de expressão em constante evolução, que nos liga ao nosso passado e mostra muito sobre a forma como cada cultura interage com o ambiente que a rodeia. O poder e a criatividade que assumem os Carnavais do Brasil e das Caraíbas exemplificamos modo como esta forma de arte pode ser determinante na vida dos povos, pela celebração daquilo que nos torna diferentes dos outros

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MaracatuA origem do maracatu remonta à época da escravatura no Brasil, em meados do século 18. Negros escravos criaram a coroação de reis e rainhas negros, prática muito festejada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Recife.São duas variações. O de Baque Virado, ou Maracatu Nação, é um cortejo real africano dançado ao som exclusivo da percussão. O Maracatu de Baque Solto, também conhecido como Maracatu Rural, representa a cena de caçada de uma corte. Por isso, os dançarinos são caboclos com lanças e têm suas cabeças muito bem ornamentadas com papel de seda e outros apetrechos.Com o tempo, o Maracatu Rural se proliferou bastante nas comunidades interioranas, principalmente na zona canavieira. Hoje, para cada grupo de Maracatu Nação, há cerca de 30 grupos de Maracatu Rural em Pernambuco.Entre essas tem a Festa de Yemanjá e São Benedito

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Dança A dança está na essência do povo africano e é um condimento indispensável às suas vidas. Os africanos têm um talento inato para o ritmo, para o movimento e a dança. Kizomba, Samba, Funaná, Kuduro, Dança Tribal, entre outras, serão as danças que contagiarão de ritmo e alegria quem aparecer, nas aulas, eventos, noites africanas. A Kizomba surgiu em Angola nos anos 80 e é uma versão electrónica e urbana com origens no samba e no zouk das Antilhas. Cada vez mais popular nas pistas de dança em Portugal, é atualmente uma das mais importantes expressões da música de dança africana, sendo simultaneamente o género de dança e um estilo de música. Uma dança a dois, quente, suave, contagiante e sensual, que propicia uma verdadeira cumplicidade entre os corpos. Na dança, são importantes factores as noções de tempo e contratempo, as transferências de peso, a subtileza da condução e a gestão das pausas e hesitações. O Samba é uma dança de salão angolana urbana, surgiu em Angola nos anos 50/60. Também dançada a pares, caracteriza-se por ser uma dança de passadas, onde os cavalheiros têm um grande grau de improviso. É uma dança de divertimento em festas, dançada ao som da música que lhe dá o nome - Samba. Funaná. É um género musical de Cabo Verde, originário da Ilha de Santiago e tocado com acordeão. Antigamente, qualquer que fosse a festa (um casamento, um batizado, uma festa religiosa) era sempre ao som deste ritmo. Pode ser dançado a par ou individualmente. É uma dança quente, apaixonante, acelerada… O Kuduro, proveniente também de Angola, é uma dança criativa que pode ser dançada de forma individual ou em grupo, ao som de música batida, de estilo tipicamente africano, criada e misturada geralmente por jovens. Em grupo é dançado sob a forma de Esquema, designando-se por Dança da Família, onde em coreografia coordenada, o mesmo passo é repetido diversas vezes pelos participantes na dança. Danças Tribais Africanas. Danças e rituais que despertam o ritmo e as expressões corporais, que existem dentro de nós, inspirando o corpo e a alma e onde a música e a se entrelaçam com dinamismo e alegria de viver. Dançadas individualmente. Dança de saltos atléticos, figurinos exóticos e ritmos de êxtase. É uma expressão fortíssima de sentimentos artísticos, emocionais e religiosos.