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Ano V • nº 52 • mai/jun • 2011 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Cultura da inovação

Cultura da inovação - Sistema FIEAM · Prova disso são as cadeias produtivas de veículos de duas rodas, mídias magnéticas (CDs, DVDs, etc), telefonia celular e produtos eletroeletrônicos,

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Ano V • nº 52 • mai/jun • 2011

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Cultura da inovação

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índice

Sistema Indústria do Amazonas na web

www.fieam.org.br

4Empresas têm projetos aprovados para produzir tablets em Manaus

7InovAmazonas 2011 reúne casos de sucesso entre microempresas

12Nasce o NAGI, com a missão de sensibilizar para a inovação

14PIM bate recordes de produção e emprego no 1º quadrimestre

17CNI promove em Manaus seminário para estudar a NR-12

21Ciclo de palestras aborda Gestão Estratégica de Tecnologia e Inovação

22 Sebrae lança site cultural com presença da banda Macaco Bong

24IEL/AM colhe bons frutos na 4ª edição da Feira de Micronegócios

34 Modama mostra evolução em sua 16ª edição

32Amazonas conquista 13 medalhas na edição nacional dos Jogos SESI

18SESI bate recorde de atendimentos na Ação Global

13Grupo Red Bull inclui Manaus nos planos para fábrica no Brasil

8FIEAM entrega ‘Industrial do Ano’

23Laboratório do SENAI tem aval

da indústria oleira

6 SESI faz homenagem à professora Lizette Coelho

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diretoria

Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVESVice-Presidentes: TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, FRANCISCO RITTA BER-NARDINO, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA1º Secretário: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES2º Tesoureiro: AMAURI CARLOS BLANCO

Diretores Suplentes: PAULO SHUITI TAKEUCHI, FRANK BENZECRY, ENGELS LO-MAS DE MEDEIROS, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, SÓCRATES BOMFIM

NETO, LUIZ CARVALHO CRUZ, JOSÉ AUGUSTO PINTO CARDOSO, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, JAIME TERUO MATSUI, FRANCISCO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ES-TEVES, JOSÉ MIGUEL DA SILVA NASSER, DAVID CUNHA NÓVOA, ARIOVALDO FRAN-CISCHINI DE SOUZA, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO

Conselho Fiscal:Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, ALCY HAGGE CAVALCANTESuplentes: FERNANDO BRANDÃO DE ALBUQUERQUE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES

Delegados Representantes junto ao Conselho da CNITitulares: JOSÉ NASSER, ANTONIO CARLOS DA SILVASuplentes: ATHAYDES MARIANO FÉLIX, AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES

expediente

Revista editada pelo Sistema FIEAM

COORDENADORIA GERAL DO CEN-TRO DE SERVIÇO COMPARTILHADOLuiz Alberto Monteiro Medeiros

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETINGPaulo Roberto Gomes Pereira

GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo - MTb 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros - MTb 289/AMEvelyn Lima - MTb 151/AMMário Freire - MTb 092/AM

COLABORAÇÃOCássia GuterresMárcio Vieira - MTb/AM 0189Vanessa Damasceno

DiagramaçãoHerivaldo da Matta - MTb 111/AMCapa e PublicidadeAndréa Abitbol Ribeiro

FOTOGRAFIASComunicação

O conteúdo dos artigos e textos assina-dos é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (0xx92) 3186-6576 Fax: (0xx92)

editorial

Miguel Ângelo/CNI

A desinformação somada ao total des-conhecimento sobre o funcionamento do Polo Industrial de Manaus está por

trás de todo tipo de preconceito contra em-presários e empreendedores vinculados ao modelo Zona Franca de Manaus. Mais grave quando encontramos, entre os desinforma-dos, autoridades governamentais que, por dever de ofício, deveriam conhecer as pecu-liaridades da atividade industrial desenvol-vida aqui, mantida graças a um sistema de tributação diferenciada. Está na lei que deu origem à Zona Franca, afi nal, sem incentivos não há como compensar as desvantagens do isolamento, tanto por via terrestre, quan-to o aéreo de alto custo, e o fl uvial.

Para terem direito ao elenco de incenti-vos fi scais vigentes, no entanto, os empre-endedores, estejam eles entre os micro ou entre os gigantes do porte de uma Samsung ou Nokia, têm de cumprir uma série de com-promissos assumidos quando da aprovação do projeto na Suframa, Sudam e Seplan. Além disso, têm de atender, efetivamente, aos Processos Produtivos Básicos estabele-cidos pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de Ci-ência e Tecnologia (MCT). Isso signifi ca que aquele televisor de última geração e outros aparelhos de alta tecnologia dos mais varia-dos setores têm prazo para atingir determi-

nado nível de nacionalização, o que elimina qualquer suspeita de produtos maquiados.

O Estado do Amazonas arrecada em tor-no de 60% dos tributos federais da Região Norte, fruto de uma política que concede in-centivos somente à produção. Não produziu dentro das normas estabelecidas, não aten-deu aos critérios fi xados pelos Governos Federal e Estadual, não terão a fruição dos benefícios fi scais. O que é concedido pelo Governo é uma expectativa de direito que só se concretiza com a venda da produção, fi -cando todos os riscos por conta dos empre-endedores, sem qualquer participação ou

subsídio fi nanceiro do Estado brasileiro.O Polo Industrial de Manaus possui uma

cadeia produtiva importante, sendo consi-derado um dos maiores centros de produ-ção industrial da América do Sul, efetuando, realmente, a transformação da matéria prima no seu processo de industrialização. Prova disso são as cadeias produtivas de veículos de duas rodas, mídias magnéticas (CDs, DVDs, etc), telefonia celular e produtos eletroeletrônicos, dentre outras de grande importância.

Essa não é a primeira e, certamente, não será a última vez que temos de sair em defe-sa desse modelo que tem, inclusive, contri-buído para a preservação ambiental. Espe-ramos que as autoridades governamentais, deixem os preconceitos de lado e percebam que o nosso polo industrial possui as bases necessárias para ser um dos protagonistas no avanço em modernidade, competitivida-de e inovação da indústria brasileira.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FiEAM

O Estado do Amazonas arrecada em torno de 60% dos tributos federais da Região Norte, fruto de uma política que concede incentivos somente à produção. Não atendeu aos critérios, não terá a fruição dos incentivos

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Tablets serão produzidos no PIM

amsung e Positivo tiveram seus proje-tos de diversifi cação aprovados na últi-ma reunião do Conselho de Desenvol-

vimento do Estado do Amazonas (Codam), em 30 de junho, para produzir tablets no Polo Industrial de Manaus (PIM). As empre-sas estão entre as seis autorizadas pelo governo federal a fabricar esses compu-tadores portáteis no País com redução de impostos. Os dois projetos representam investimentos de pouco mais de R$ 100 milhões.

Depois de aprovar a polêmica Medida Provisória (MP) 534, que inseriu os tablets no programa federal de inclusão digital, isentando sua produção do recolhimento do PIS/Cofi ns e do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI), o governo defi niu o Processo Produtivo Básico (PPB), com as regras para concessão dos benefícios

fi scais da Lei de Informática à fabricação desses dispositivos no PIM.

Em forma de prancheta, os “tabletes” são computadores portáteis, com tela sensível ao toque, e representam a última palavra em convergência digital, com usos que vão do telefone à televisão. Geraram polêmica graças às condições especiais para sua produção no Brasil, via MP 534, negociadas diretamente com a empresa taiwanesa Foxconn, fabricante da linha de produtos da Apple. A empresa começa a produzir em setembro deste ano em Jun-diaí (SP).

Para lideranças empresariais da indús-tria do Amazonas, a aprovação da MP tra-duziu falta de empenho e união da bancada federal na defesa dos interesses do PIM no Congresso Nacional. Em reunião na sede da FIEAM, em 26 de maio, com participa-

Duas empresas tiveram projetos aprovados pelo Codam para produzir os computadores portáteis

S

indústria

ção da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B) e do deputado Pauderney Avelino (DEM), o presidente da FIEAM, Antonio Silva, dis-se que, com a convergência tecnológica, o modelo de política industrial do PIM perde todas as vantagens fi scais comparativas com outras unidades da Federação.

Televisores em risco

O presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Simi-lares de Manaus (Sinaees), Wilson Périco,

Na reunião do Codam, Marcelo Lima (Seplan), o vice-governador

Em reunião com empresários da indústria, na sede da FIEAM, em 14 de junho, o sena-dor Eduardo Braga destacou a participação do presidente da CNI, Robson Andrade, e do presidente da FIEAM, Antonio Silva, em reu-nião para discutir a MP 534 e as difi culdades que envolvem os condicionadores de ar split e motocicletas de baixa cilindrada, com o ministro da Indústria e Comércio Exterior, Fer-nando Pimentel.

Segundo Braga, uma de suas propostas de emenda à MP determina o limite para o tamanho das telas dos tablets que não po-derá ser maior do que 600 centímetros qua-drados, resguardando assim, os televisores produzidos no PIM.

Entre 2003 e 2009, o percentual de pro-dução de componentes de informática no PIM cresceu de 10 para 25%. “Em 2007,

22,8% do faturamento do PIM foi provenien-te dos produtos de informática. Em 2010, tivemos a desoneração do IPI que acabou diminuindo nossas vantagens e a informática voltou a representar apenas 10%”, relembrou o senador, que garantiu que a medida não prejudica o Amazonas. “Estamos articulando outra emenda que visa aumentar o incentivo do Imposto de Renda para a Zona Franca de Manaus em relação aos bens de informáti-ca”, disse o senador.

O conteúdo da emenda prevê que o produ-tor do tablet em Manaus poderá, dependen-do das matérias-primas que utilizar, garantir a isenção de 100% do IR. “Isso representa en-tre 0,8 e 1,2% de ganho em competitividade”, garantiu Braga.

O senador chamou atenção ainda para empresas instaladas no PIM que produzem

tablets em outros Estados. “A Semp Toshiba produz o tablet MyPad na Bahia, a Samsung tem o Galaxy, e a Motorola, o Zoom, ambos produzidos em São Paulo”, disse. “Esta MP é mais uma oportunidade de sermos inseridos ao mercado de bens de informática”, disse, otimista.

Em busca de união

Senador Eduardo Braga em reunião com o presidente da FIEAM, Antonio Silva

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PPB garante nacionalização até 2014

Pelo Processo Produtivo Básico (PPB) dos tablets, em vigor desde 1º de junho, a fabri-cação desses dispositivos deve ocorrer intei-ramente no Brasil, a partir de 2014. O texto defi ne a quantidade de componentes, partes e peças nacionais que os fabricantes devem utilizar na montagem do equipamento para ter direito aos benefícios tributários.

A produção da placa-mãe deve ter 50% de nacionalização. Em 2013, esse percentual passará para 95%. A partir de 2012, metade dos componentes, partes e peças de carrega-dores de bateria ou conversores e 20% das partes com função de memória deverão ser produzidos no Brasil. Os índices de nacionali-zação aumentam em 2014, chegando a 80% no caso de carregadores.

Telas de cristal líquido, planas ou com no-vas tecnologias vão poder ser importadas até 31 de dezembro de 2013. Baterias e gabine-tes estão, temporariamente, dispensados de ser produzidos no país.

O PPB é uma das contrapartidas exigidas das empresas instaladas na Zona Franca de Manaus. É exigido, também, das que produ-zem bens de informática e automação com incentivos da Lei de Informática e instaladas em qualquer parte do Brasil.

Os critérios e prazos foram estabeleci-dos pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia.

disse que as lideranças empresariais não estavam reivindicando que os ta-blets sejam produzidos exclusivamente no PIM. “Queremos alertar sobre o limite das telas, o que coloca em risco a fabri-cação de TVs e tira toda e qualquer con-dição de competitividade das indústrias aqui instaladas”. Segundo Périco, que também é vice-presidente da FIEAM, da maneira como estão descritas no pro-cesso produtivo básico (PPB, leia texto nesta página) proposto, as telas dos tablets terão área superior a 142 cm².

José Melo, Isper Abrahim (Sefaz), Antonio Silva e Wilson Périco Senadora Vanessa Grazziotin, presidente da FIEAM, Antonio Silva, e deputado federal Pauderney Avelino

Ele sugeriu estabelecer limite de até 220 cm², enquadrando, assim, mais especifi camente, os celulares e tablets.

A senadora Vanes-sa Grazziotin prometeu que a redação neces-sária para resguardar o televisor seria provi-denciada. “Nós quere-mos assegurar nossa competitividade”, dis-se, acrescentando que desconhecia a insatis-

fação do empresariado. “A equipe técnica de avaliação do PPB estava certa de que melhor não poderia fi car”, concluiu.

Até o dia 30 de junho, o texto da MP 534 já havia recebido 68 propostas de emenda no Congresso Nacional, 33 delas assina-das por parlamentares do Amazonas.

23%Essa foi a fatia dos produtos de informática no faturamento do PIM em 2007. A produção de componentes cresceu de 10% para 25%, entre 2003 e 2009, nesse setor

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destaques

Maio, Mês da Indústria, foi marcado por visitas diplomáticas de sete embaixadores à Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). O embaixador do Rei-no dos Países Baixos, Kees Rade, e o cônsul Ilko Minev foram recebidos pelo presidente Antonio Silva e diretores da FIEAM, de quem receberam informações sobre a Zona Franca de Manaus.

Segundo o embaixador, o Polo Naval da região é um dos focos para possíveis inves-timentos. “A região tem potencial para mais

operações”, vislumbrou o embaixador holan-dês.

No Dia da Indústria (25 de maio), a FIE-AM recebeu comitiva com seis embaixadores dos países asiáticos: Filipinas, Indonésia, Ma-lásia, Tailândia, Vietnã e Mianmar. Na pauta do encontro, os atrativos da Zona Franca aos investidores estrangeiros. “Toda indústria que venha colaborar e gerar empregos em Manaus, será bem vinda. Aqui temos van-tagens comparativas únicas em relação aos benefícios fi scais”, garantiu Antonio Silva.

SESI dá nome de professora a quadra de escola

O Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas) batizou a nova quadra de esportes da Unidade de Educação Dr. Francisco Gar-cia, na Avenida Danilo Areosa, s/nº, Distrito Industrial, com o nome da professora Lizette Coe-lho, funcionária da instituição há 35 anos. Depois de passar por reforma, a quadra foi reinaugu-rada em 2 de maio, com a pre-sença de representantes do Polo Industrial de Manaus (PIM) e do Sistema FIEAM.

Principal responsável pela im-plantação do ensino integral nas unidades do SESI, a professora Lizette mereceu tal homenagem, de acordo com o presidente da FIEAM, Antonio Silva. “A dona Lizette passou metade de sua vida dedicando-se ao SESI, mos-trando-se uma profi ssional forte e comprometida. Aqui fi ca meu beijo carinhoso em nome de todo Sistema FIEAM”, disse ele.

De acordo com a arquiteta e urbanista da FIEAM, Melissa Santana, o principal ganho foi a cobertura da quadra que evitará a exposição das crianças ao sol ou chuva. Além disso, foi feita uma passarela que liga a quadra à escola e um grafi smo no chão, com cores primárias e fi guras ge-ométricas.

Representando as empresas, o coordenador de benefícios e responsabilidade social da Re-cofarma, Manuel Inauhiny, disse que a iniciativa é mais uma prova de que o SESI está preocupado em melhorar e ampliar o atendi-mento ao trabalhador da indús-tria no Amazonas.

FIEAM recebe visita de embaixadores

“Persistência, o caminho para o sucesso”. Esse foi o tema da palestra motivacional proferida pelo pedagogo e consultor de empresas Artur Camur-ça, no VI Encontro de Estagiários promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas), em 19 de maio, no auditório da Uninorte, no Centro.

A uma plateia essencialmente jovem e ini-ciante no mercado de trabalho, o pedagogo ensinou que a pessoa é contratada por seu currículo, mas é demitida ou conservada na empresa pelo seu comportamento. “O esta-giário tem que investir em sua comunicação, administrar melhor o seu tempo, aproveitar as oportunidades e, principalmente, ser feliz, tratar as pessoas com cordialidade e respeito. Não existe sorte, ou melhor, ela está presente quando aliamos competência com aproveita-mento das oportunidades”, disse.

Na sequência, Camurça conseguiu fazer com que o estagiário Jonah da Silva, 17, vencesse o

medo de falar em público, motivado por uma caixa de chocolates. “Acho que o segredo é se concentrar na mensagem que você tem para passar, deixar o nervosismo de lado e mandar ver”, disse o garoto que arrancou aplausos dos estagiários presentes.

IEL reúne estagiários no encontro anual

O pedagogo Artur Camurça ensinou aos estagiários que “a persistência é o caminho para o sucesso”

Antonio Silva, com Moyses Israel e Nelson Azevedo, recebe comitiva de embaixadores de seis países asiáticos

Lizette Coelho faz o descerramento da placa marcando a reinauguração da quadra em escola do SESI

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Trabalhar o livro didático possibilitando aos alunos o desenvolvimento e a criação de histórias e personagens que fazem parte do imaginário in-fantil. Foi esse objetivo do “Momento Cultural – Aprendendo e Construindo” promovido pelo SESI em sua unidade de educação “Dr. Francisco Gar-cia”, no Distrito Industrial, em 6 de maio. A ativida-de envolveu 260 alunos da Educação Infantil.

“A criança não faz nada sozinha e, por isso, ela constroi com o outro, dentro de um processo de integração e socialização”, explicou a coordena-dora do evento, Sínthia Medeiros. Para construir as estórias, os alunos confeccionaram os fi guri-

nos, maquetes e acessórios sob a orientação dos professores.

Um dos pontos altos da programação foi o mu-sical “Mundo Encantado do Livro”, com os alunos caracterizados de personagens do mundo infantil, como Branca de Neve, Príncipe Encantado, Cinde-rela e Saci-Pererê.

Crédito para inovaçãoEmpresários que planejam

investir em produtos ou proces-sos inovadores podem recorrer a uma das linhas de fomento ofe-recidas pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos de cunho inovador.

Essas linhas foram apresen-tadas na palestra Apoio à Inova-ção, realizada em 24 de maio, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, da FIEAM, pelo econo-mista Álvaro Berbel. A inovação, segundo ele, é uma prioridade estratégica do banco. “O projeto pode ser radical ou incremental, o importante é a geração de va-lor e o aumento da competitivi-dade” disse.

Ao fi nal da palestra, o geren-te de fomento do cartão BNDES, Ricardo Daniel, fez um balanço da movimentação em 2010, no Estado, que fi cou em torno de R$ 47 milhões.

Aprendendo e construindo

FIEAM estreita relações com ALEO presidente da Assembléia Legislativa

do Estado do Amazonas (ALE/AM), deputado Ricardo Nicolau (PRP) foi recebido pelo presi-dente da FIEAM, Antonio Silva, para participar da 3ª reunião ordinária do ano, da diretoria da instituição, em 12 de maio.

De acordo com o deputado “é uma obriga-ção a Assembléia se colocar à disposição da indústria e do comércio. Estamos ao lado do povo, da geração de emprego e renda”.

O deputado lembrou, ainda, do investimen-to realizado pelas indústrias para manutenção da Universidade do Estado do Amazonas. “Foi a universidade pública que mais cresceu no país, dando acesso ao ensino superior no interior do Estado. Isso tudo graças ao compromisso do setor industrial não só com o desenvolvimento econômico como também com o social”, disse o deputado.

Segundo Antonio Silva, é gratifi cante saber que a Assembléia reconhece as ações da in-dústria para o desenvolvimento do Estado. “Es-peramos solidifi car essa relação, pois também reconhecemos a importância do Poder Legisla-tivo na garantia de avanços para o nosso Esta-do”, disse.

O deputado Ricardo Nicolau discursa para representantes da indústria em reunião na sede da FIEAM

Alunos do SESI interpretam seus personagens de historinhas

CNI inscreve para prêmio de economiaTermina em 31 de agosto o prazo de inscri-

ções para o 4º Prêmio CNI de Economia, com valores totais de R$ 50 mil. Uma parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a As-sociação Nacional de Cursos de Pós-Graduação em Economia (Anpec), a iniciativa tem como ob-jetivo estimular pesquisas de alta qualidade para elevar a competitividade da indústria brasileira.

Podem ser inscritos artigos de economia aplicada, inéditos, de até 30 páginas, em duas categorias, Economia Industrial e Gasto Públi-co, sendo premiados dois textos por categoria.

Em Economia Industrial, que abrange temas sobre a indústria como regulação, estrutura de mercado, microeconomia, entre outros, o pri-meiro colocado recebe R$ 20 mil e o segundo, R$ 10 mil. Em Gasto Público, que inclui ques-tões como sustentabilidade, metas fi scais, or-çamento público e previdência, as premiações são de R$ 12 mil para o primeiro lugar e R$ 8 mil para o segundo.

Para se inscrever, o candidato deve preen-cher o formulário disponível no site www.cni.org.br (Prêmios da Indústria).

InovAmazonas 2011As empresas Cupuama, do

ramo alimentício, e Harmonia Nativa, de cosméticos, apresen-taram seus projetos inovadores no II Workshop Internacional de Inovação do Amazonas, o InovA-mazonas 2011, promovido nos dias 8 e 9 de junho pela Funda-ção de Amparo à Pesquisa no Es-tado do Amazonas (Fapeam), por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect).

A Cupuama apresentou o “Cupulate”, achocolatado feito a partir da semente do cupuaçu, enquanto a empresária Láurea Pinheiro, da Harmonia Nativa, apresentou sua linha de sabone-tes ecológicos

Na abertura, o secretário Ode-nildo Sena, da Sect, falou sobre a necessidade de construirmos um plano alternativo de desen-volvimento para o nosso estado, citando as empresas contempla-das com o programa de subven-ção econômica que inovam com base nos insumos amazônicos.

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Industrial 2011

Reconhecimento a

Presidente da FIEAM, Antonio Silva, discursa na abertura da premiação Industrial do Ano 2011

O empresário Francisco Pontes exibe a placa recebida como Microindustrial de 2011 Diretor geral da Nokia, Paul Evans (direita), recebe

Governador do Amazonas, Omar Aziz, entrega diplo-

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Evento do ano, no meio industrial, a entrega do Prêmio Industrial 2011 foi realizada como manda a tradição, há 47 anos

Ao abrir a 47ª edição do “Industrial do Ano”, no dia 3 de junho, no Clube do Trabalhador do Amazonas, o presiden-

te da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, destacou o perfi l dos homenageados, detendo-se na carreira profi ssional de cada um e nos servi-ços relevantes que, direta ou indiretamente, prestam à sociedade.

“São homens exemplares que contri-buem com a comunidade amazonense, seja no segmento econômico, judiciário ou religioso”, pontuou o presidente. Neste ano, foram agraciados os empresários Nel-son Azevedo e Francisco Pontes, o primeiro como Industrial e o segundo, Microindustrial do Ano, e a Nokia do Brasil, pelo nono ano consecutivo, como Empresa Exportadora. Foram homenageados com a Medalha do Mérito Industrial, o general de Exército Au-gusto Heleno Ribeiro Pereira, o arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira, e o minis-tro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os títulos de Industrial e MicroIndustrial do Ano e as medalhas de Mérito Industrial são concedidos pela FIEAM e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM). O governador do Estado, Omar Aziz, e o vice-governador, José Melo, prestigiaram o evento que também contou com a presença de re-presentantes da indústria, Poder Judiciário, políticos e outros convidados, no Salão de Eventos do Clube do Trabalhador.

Agraciado com o título Industrial do Ano 2011, o empresário Nelson Azevedo dos Santos disse que o prêmio é o resultado de seu caráter participativo e colaborador. Nelson é proprietário da Poliamazon Poli-mentos da Amazônia Ltda, do setor de es-tamparia, soldagem e pintura, e sócio da Metal Alloy, do polo relojoeiro. Também é presidente do Sindicato das Indústrias de Relojoaria e Ourivesaria de Manaus e vice-

presidente da FIEAM.“Estou muito feliz e honrado por receber

esse reconhecimento de amigos com os quais posso contar sempre e que agora me recompensam pela minha participação na defesa das causas da indústria”, assinalou Azevedo, que recebeu o diploma das mãos do governador Omar Aziz.

O proprietário da Amazongreen Indústria e Comércio de Cosméticos e Perfumaria da Amazônia Ltda, Francisco Pontes de Aguiar, recebeu o título de Microindustrial do Ano e, emocionado, confessou o desejo de ter seu fi lho como seu sucessor nos negócios. A fá-brica, instalada há quatro anos no Distrito Industrial de Micro e Pequenas Empresas (Dimpe), já possui um portfólio de mais de 90 produtos de beleza e perfumaria.

“É uma satisfação muito grande você fazer um trabalho e ser reconhecido e recompen-sado. Fico muito lisonjeado, principalmente por esse Prêmio ter vindo da FIEAM. Eu sei o quanto é importante para um empresário uma homenagem como essa. Tudo isso me dá forças para continuar e ter a certeza de que eu estou no caminho certo”, disse.

Pelo 9º ano consecutivo, a Nokia do Brasil Tecnologia Ltda recebeu o diploma de Ex-portadora do Ano. Com faturamento de 1,5 bilhão de euros e volume de exportação de 361 milhões de dólares em 2010, a Nokia permanece, desde 2002, como a maior in-dústria exportadora do PIM.

Na ocasião, o diretor geral da Nokia, Paul Evans, falou sobre a escolha certa da empre-sa em instalar uma fi lial no Amazonas. “É um orgulho fazer parte do PIM e contribuir para preservação da fl oresta amazônica. Todos os nossos processos de fabricação prezam pela sustentabilidade. Cerca de 80% dos nossos celulares são recicláveis. E além do meio am-biente, nos preocupamos com as pessoas”.

Evans acrescentou que a Fundação Nokia, que neste ano completa 25 anos, é umas das melhores escolas técnicas do Bra-sil e que 70% dos seus alunos vêm de esco-las públicas. “O Instituto Nokia não abastece de pesquisa apenas a Nokia, mas o mundo. A Nokia exporta não apenas produtos, mas tecnologia”, disse.

Leia mais nas páginas 10 e 11.

quem faz a diferença

ma de Industrial do Ano 2011 para o empresário Nelson Azevedo

em nome da empresa prêmio de Maior Exportadora de 2010

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medalhas

Aziz faz alerta sobre riscos com MP 534

O governador Omar Aziz encerrou a parte de discursos do Industrial do Ano 2011 com um alerta para o risco que corre o Polo Industrial de Manaus (PIM) de perder um dos três se-tores que o compõem: o eletroeletrônico, de duas rodas e o de in-formática. A ameaça, no caso, surgiu com a Medida Provisória 534, que trata da desonera-ção da produção dos tablets no País.

“Neste terceiro setor (informática), tí-nhamos, há 10 anos, 22% da produção nacional, hoje apenas 8%, sendo que a tendência para os próximos anos, do jeito que estão andando as coisas, é não termos nada do setor de informática no Parque In-dustrial de Manaus”, previu.

O governador comentou que os pe-didos feitos ao Governo Federal para garantia dos empregos e crescimento da indústria local têm sido feitos com argumentos que vão da expressiva vo-tação recebida pela presidente Dilma no Estado, com 80%, à preservação da fl oresta amazônica. Porém, segundo ele, o argumento que deveria ser empregado por sua fundamental importância não ganha espaço e nem consideração da atual administração, que é a proteção da indústria nacional exercida pelo PIM nos últimos anos.

“Estamos sendo ameaçados por uma Medida Provisória que deixa em pânico os investidores e ninguém consegue trabalhar desta forma”, disse. Na opinião do gover-nador, os representantes políticos do Ama-zonas não lutam por um polo de exceção e benefícios fi scais e sim por um polo de desenvolvimento do Estado do Amazonas e da Região Norte do Brasil.

O governador Omar Aziz fez discurso em tom de alerta sobre o futuro do PIM na festa do Industrial do Ano

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Arcebispo Dom Luiz Vieira recebe a homenagem das mãos da superintendente da Suframa, Flávia Grosso

Presidente da FIEAM, Antonio Silva, entrega medalha de Mérito Industrial ao ministro Mauro Campbell

General Augusto Heleno, do Exército Brasileiro, conde-corado com a Medalha do Mérito Industrial

Estamos sendo ameaçados por uma Medida Provisória que deixa em pânico os investidores e ninguém consegue trabalhar desta forma

OMAR AZIZ

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Dom Luiz é exemplo como defensor da AmazôniaSacerdote há 51 anos, dos quais 28 no

Amazonas, o arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira, recebeu Medalha do Mérito Industrial em virtude da defesa da Amazônia. Exemplo de entrega à fé cristã, Bispo de Macapá (1984-1991) e vice–presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (2007- 2011), ele foi a primeira personalidade religiosa a receber o Mérito pela FIEAM.

“Estou muito envaidecido. Pela primeira vez eu recebo uma medalha da Indústria. Foi uma surpresa. Estou nessa região há 28 anos, uma região que me cativou, me apaixonou, pelo seu povo e por tudo que encontro aqui. Nós temos que lutar pela Amazônia, desenvolvê-la de uma maneira que respeitemos a natureza, essa é minha bandeira”, disse.

Homenagem da FIEAM é motivo de júbiloO ministro do Superior Tribunal de Justiça

(STJ), Mauro Campbellm, elogiou a iniciativa da FIEAM de homenagear a prata da casa. Segundo ele, existe uma difi culdade local em prestar esse tipo de homenagem aos próprios amazonenses. Homem público de carreira brilhante, Campbell é o primeiro amazonense a exercer o cargo de ministro do STJ que exerce desde 2008. Ele também já foi procurador-geral de Justiça do Amazonas

por três mandatos. Segundo Mauro Campbell, é motivo de

júbilo quando a resistência em relação à prata da casa é rompida. “Quando você é homenageado pela FIEAM, é um orgulho maior ainda, por ser a entidade que mantém vivo o único projeto federal de êxito social, que não tirou o dinheiro público para jogar fora. A Zona Franca casou desenvolvimento sustentável com a economia”, destacou.

Condecoração ‘para ser guardada no coração’O general Augusto Heleno ressaltou que,

durante os dois anos em que foi comandante Militar da Amazônia, teve o privilégio de conhecer grandes nomes do Estado que, para ele, são fundamentais no presente e serão lembrados no futuro, dando a contribuição exemplar da preservação da fl oresta e do incentivo ao crescimento da economia.

“Essa condecoração recebida pela FIEAM será guardada em lugar de honra em meu coração. O trabalho dessas entidades industriais deve ser seguido para mostrar que a Amazônia é viável, e a história do desenvolvimento sustentável do Polo Industrial

de Manaus é a materialização de que esse conceito pode acontecer”, afi rmou.

Para o homenageado, o Estado Brasileiro tem que estar mais presente na Amazônia e não realizar apenas medidas emergenciais, quando ocorrem assassinatos ou algum problema nas fronteiras. Segundo o general, as medidas do governo devem ser estruturais e permanentes.

“A Amazônia tem que ser tratada não como um país amigo do Brasil, mas como uma parte do País, sem a qual o Brasil não vai chegar onde quer”. O general ainda exultou: “A selva nos une. Tudo pela Amazônia! Selva!”.

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gestão

NAGI semeia ‘Cultura da Inovação’

om a proposta inicial de sensibilizar, nos próximos três anos, pelo menos 300 empresários da indústria amazo-

nense para a cultura da inovação, foi lança-do em Manaus o Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI). Ao anunciar a meta, o diretor regional do SENAI Amazonas e ago-ra, também, coordenador do NAGI no Esta-do, Aldemurpe Oliveira de Barros, adiantou que o Núcleo vai auxiliar na elaboração de 50 planos e prospectar outros 30 projetos de inovação.

Além do SENAI/AM, o Núcleo conta com 17 parceiros, entre os quais, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM), e outras organizações públicas e privadas que atuam nas áreas de educação, ciên-cia, pesquisa, tecnologia e inovação, que formarão o Comitê Gestor.

Segundo o presidente da FIEAM, Anto-nio Silva, a inovação industrial representa a sustentabilidade dos negócios e permite que o mercado se abra para as empresas que ousam inovar, melhorando seus produtos e processos.

Na avaliação de Silva, a in-dústria amazonense tem grande potencial inovador, porém preci-sa exercer mais a capacidade de transformar ideias em valor para se tornar cada vez mais compe-titiva. Ele também destacou a importância da Mobilização Em-presarial pela Inovação (MEI), movimento articulado pela Con-federação Nacional da Indústria (CNI), com atuação e apoio dos líderes empresariais de vários setores da indústria.

De acordo com o analista de Estudo e Políticas Industriais da CNI, Rodrigo Teixeira, que acom-

panhou o lançamento em Manaus, “o NAGI vai coordenar serviços de inovação do Sistema Indústria. Suas ações tornam-se instrumento de motivação para trazer ao ambiente empresarial a oportunidade de aprimorar a cultura da inovação brasileira, permitindo ferramentas para que as indús-trias sejam mais pró-ativas e introduzam a inovação na estratégia do seu negócio”.

O NAGI Amazonas irá receber a quantia de R$ 771.500,00, sendo R$ 389.380,00 viabilizados pela CNI e os outros R$ 382.120,00 pelo Sebrae. O valor será uti-

Lançado em Manaus o Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação que tem Comitê Gestor formado por 18 organizações

C

Ao lado de Antonio Silva (direita), Rodrigo Teixeira, que representou a CNI no lançamento do NAGI em Manaus

lizado nas ações de mobilização, capaci-tação, consultoria e assessoria, além da contratação de consultores, promoção de palestras, seminários, reuniões, atividades voltadas para a difusão de planos de ino-vação com foco na melhoria de produtos e processos desenvolvidos por micro e pe-quenas empresas industriais.

A presidente da Federação das Ações de Microempresas e Empresas de Peque-no Porte (Femicro), Maria Ivanilde Sam-paio, disse que a entidade irá incentivar cada associado a participar da iniciativa

que, segundo ela, deve gerar crescimento da cadeia produtiva dos pequenos, mais emprego e ganhos na área econômica do Amazonas.

A programação de lançamen-to também contou com a pales-tra do professor-doutor Manoel Cardoso, oferecendo um pano-rama da inovação no Estado do Amazonas. “Inovar no Brasil é um grande desafi o, porém, a mudança do cenário de como-dismo deve vir tanto da política governamental quanto da gestão dos líderes industriais, pois são eles que permitem que as novas ideias sejam concretizadas den-tro das fábricas”, ressaltou..O diretor do Sebrae/AM, Maurício Seffair, exibe o termo de adesão ao NAGI

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indústria

Red Bull mostra interesse no PIMFabricante de bebidas busca local em alguns Estados para implantar sua primeira fábrica no Brasil e no mundo

Polo Industrial de Manaus (PIM) está no páreo para receber a primeira uni-dade fabril do grupo austríaco Red Bull

no Brasil e no mundo. Executivos da empre-sa estiveram reunidos em 16 de junho com o presidente da FIEAM, Antonio Silva, para conhecer as vantagens da política tributária diferenciada do modelo Zona Franca de Ma-naus. O investimento previsto é da ordem de R$ 450 milhões, com geração de 60 empre-gos diretos e 150 indiretos.

Caso se concretize, a fábrica no PIM será a primeira da empresa em todo o mundo, já que a produção da bebida energética, atual-mente, está concentrada em duas unidades terceirizadas, uma na Áustria e outra na Suí-ça, responsáveis pelo envase de mais de 4,5 bilhões de latas para o mercado mundial. Ou-tros Estados, além do Amazonas, têm interes-se em sediar a futura fábrica.

A Red Bull é considerada a terceira marca de bebidas mais valiosa do planeta, avaliada em U$ 9 bilhões, per-dendo apenas para Coca-Cola e Pepsi. O Brasil é um país estra-tégico para a implan-tação da fábrica, pois o cenário de bebidas energéticas está em expansão no país.

Antonio Silva res-saltou que o Amazo-nas possui uma base estruturada para acomodar esse fabri-cante, destacando

os benefícios econômicos e ambientais em desenvolver o processo produtivo no PIM. “A Red Bull é uma empresa que vem se desta-cando neste mercado de energéticos pela qualidade de seu produto e pelos investimen-tos em marketing. Acredito que vincular a sua produção no Amazonas trará retorno positivo para fortifi car ainda mais sua marca”, disse.

Entre os executivos do grupo que partici-param do encontro com o presidente da FIE-AM estavam o diretor-presidente da Red Bull Brasil, Stefan Kozak, e o diretor de Marketing, Pedro Francisco Navio..

tos em marketing. Acredito que vincular a sua

OAntonio Silva reunido com os executivos do grupo, os diretores Stefan Kozak e Pedro Francisco Navio

9 biEm dólares, esse é o valor da empresa, dona da terceira maior marca de bebidas do planeta, só perdendo para as gigantes Coca-Cola e Pepsi

O produtoA Red Bull foi lançada na Áustria em

1987 com base em bebida energética po-pular na Tailândia. De acordo com o site da empresa, embora as vendas na Áustria dobrem de ano para ano, o crescimento do volume de vendas chegou via expan-são internacional. Em 1994, a bebida foi aprovada na Alemanha, e chegou à Amé-rica do Norte, América do Sul, Ásia e Aus-trália a partir de 1997. É consumida no Brasil desde 1998.

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PIM tem novos recordes de

Polo Industrial de Manaus (PIM) fe-chou o primeiro quadrimestre de 2011 contabilizando novos recordes de fatu-ramento e geração de empregos. De

acordo com os indicadores levantados pela Suframa, entre janeiro e abril, as indústrias do PIM faturaram US$ 12,7 bilhões, o que representa um crescimento de 22,90% em relação ao mesmo período do ano passa-do (US$ 10,3 bilhões), e empregaram uma média mensal histórica de aproximada-mente 113 mil trabalhadores.

O total acumulado de 113.639 traba-lhadores empregados registrado em abril, entre efetivos, temporários e terceirizados, também representa o melhor resultado de empregabilidade do PIM para um quarto mês do ano em toda a série histórica.

As exportações do PIM totalizaram US$ 257.1 milhões no primeiro quadrimestre deste ano, apresentando queda de 24,97% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os principais setores industriais da ZFM apresentaram bom desempenho, com des-taque para os segmentos eletroeletrônico (incluindo bens de informática) e de duas rodas. O primeiro fechou o quadrimestre com um faturamento de US$ 5.3 bilhões, resultado 19,39% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 4.4 bilhões). O Polo de Duas Rodas, por sua vez, faturou no quadrimestre US$ 2.9 bilhões, 36,74% acima do faturado no mes-mo período de 2010.

Outros segmentos industriais que se destacaram no primeiro quadrimestre de 2011 foram o relojoeiro, com faturamento de US$ 207.6 milhões e crescimento de 71,98% na comparação com o mesmo in-tervalo de 2010, e o naval, que apresentou faturamento de US$ 29.5 milhões e cresci-mento de 85,25%.

De acordo com indicadores da Suframa, o faturamento do PIM cresceu 22,90% no primeiro quadrimestre

O

quadrimestre

POR POLO INDUSTRIAL ................... (em US$)Eletroeletrônico ............................................................ 5,3 bilhões

Duas rodas .................................................................... 2,9 bilhões

Relojoeiro .................................................................207,6 milhões

Naval .......................................................................... 29,5 milhões

Segundo a superintendente da Zona Franca de Manaus, Flávia Grosso, o PIM vem apresentando resultados excelentes e tem amplas condições de chegar ao fi -nal do ano com novos recordes globais de produção, faturamento e geração de

empregos. “A projeção que fazemos é que o PIM alcance um faturamento superior a US$ 40 bilhões em 2011, com mais de 118 mil empregos diretos gerados”, afi r-mou a superintendente em matéria divul-gada pela Suframa.

FATURAMENTO – POLO INDUSTRIAL DE

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POR PRODUTO .................. (por unidades) Telefones celulares ............................................. 7,4 milhões

Receptores de sinal/TV ..................................... 3,9 milhões

Relógios/pulso/bolso ......................................... 3,5 milhões

Televisores/LCD ................................................... 2,6 milhões

Motocicletas .............................................................612,5 mil

45,72% e 31,80%, respectivamente, em rela-ção ao mesmo período de 2010. Já os televi-sores com tela de LCD chegaram ao fi nal do mês de abril totalizando cerca de 2,6 milhões de unidades produzidas, o que representa um

aumento de 15,81% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

Outros produtos com crescimento des-tacado nos primeiros quatro meses do ano foram os microcom-putadores, inclusive portáteis, que alcan-çaram 310,1 mil uni-dades produzidas e um crescimento de 196,36%, em relação ao mesmo período do

ano passado; receptores de sinal de televisão, com 3,9 milhões de unidades produzidas e crescimento de 80,32%; relógios de pulso e de bolso, com 3,5 milhões de unidades fa-bricadas e aumento de 71,62%; e câmeras fotográfi cas digitais, com 984 mil unidades e aumento de 47,26%..Informações extraídas de matéria publica-da no site da Suframa.Produtos

Os três principais produtos fabricados no PIM – televisores com tela de cristal líquido (LCD), motocicletas e telefones celulares – apresentaram, no primeiro quadrimestre de 2011, crescimento no volume de produção,

sendo que os aumentos mais expressivos foram verifi cados nos últimos dois itens. No período de janeiro a abril, o PIM fabricou apro-ximadamente 7,4 milhões de unidades de te-lefones celulares e 612,5 mil motocicletas, números que indicam crescimentos de

85%foi quanto cresceu o faturamento do setor naval no quadrimestre, o melhor desempenho isolado entre os segmentos industriais amazonenses

O Polo de Duas Rodas faturou US$ 2,9 bilhões no quadrimestre, 36,74% acima do faturado no mesmo período de 2010

FONTE: Suframa

José Paulo Lacerda/CNI

MANAUS – 1º QUADRIMESTRE 2011

faturamento e emprego

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Missão caribenha visita PIM

rinta e dois empresários dominicanos e haitianos participaram, no início de ju-nho, no Quality Hotel Manaus, de rodada

de negócios promovida pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), por meio do Centro Internacional de Negó-cios (CIN). A iniciativa teve apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e In-vestimentos (Apex-Brasil), organização que contribui com a internacionalização de em-presas brasileiras e promove a exportação.

Segundo o gerente do CIN/AM, Marcelo Lima, o propósito dos empresários dos dois

Rodada de negócios promovida pelo CIN/FIEAM aproxima do PIM empresários dominicanos e haitianos

T

Empresários locais participaram da rodada por meio de pré-agendamentosMissão caribenha reuniu 32 empresários em visita a três cidades brasileiras

países caribenhos foi comprar produtos da Zona Franca de Manaus e estabelecer contatos com empresas brasileiras dos seg-mentos de eletroeletrônicos, alimentos, cos-méticos e madeira, entre outros.

Depois de Manaus, os empresários fi zeram escalas em São Paulo e Rio de Janeiro. “Nosso objetivo é comprar má-quinas e equipamentos agrícolas, mas alimentos e roupas também estão no foco de nosso interesse”, disse o presidente da Federação Dominicana de Comerciantes (FDC), Ivan Garcia.

A secretária-executiva adjunta de Rela-ções Internacionais da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Eco-nômico (Seplan), Juliane Mello, apresentou aos empresários um panorama sobre o Polo Industrial de Manaus (PIM), com suas 550 indústrias, 113.211 empregos diretos e quase 500 mil indiretos, destacando o fatu-ramento recorde de 2010, US$35 bilhões.

Segundo o gestor da Unidade de Fomen-to de Internacionalização da América Latina e Caribe da Apex-Brasil, Guilherme Macha-do, a organização articula missão comercial em novembro para que os empresários bra-sileiros possam visitar a República Domini-cana e estreitar relacionamento comercial com o país.

Segundo Marcelo Lima, 20 empresas amazonenses, como Bicho da Seda, Oi-ram Chocolates, Pharmakos da Amazônia, Tammy Pezzi, entre outras, participaram da rodada de negócios, por meio das reuniões pré-agendadas com os empresários domini-canos e haitianos.

Para o empresário William Rene, da em-presa ProNorte Representações, do seg-mento de alimentos, o evento foi muito váli-do. “Fiz ótima reunião com empresário que está interessado em comprar mercadorias. Esses eventos são importantes para gerar novos negócios”, disse..

Moacyr Bittencourt, da FIEAM (centro), dá explicações a grupo de dominicanosO gerente-executivo do CIN/AM, Marcelo Lima, dá as boas vindas aos visitantes

rodada de negócios

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seminário

Uma norma para segurança no trabalho CNI, em parceria com FIEAM e MTE, debate a legislação em vigor com industriários do PIM

Norma Regulamentadora 12, que trata exclusivamente da segurança no traba-lho em máquinas e equipamentos, foi amplamente discutida no seminário “A

Nova NR-12”, promovido em Manaus pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a FIEAM e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O tema da norma foi apontado por executivos do Polo Industrial de Manaus (PIM) como priorida-de, depois que auditores do trabalho autu-aram algumas empresas, em março deste ano, por descumprimento da NR, no que diz respeito à proteção e adequação de máquinas, capacitação e segurança dos trabalhadores.

Para o superintendente Regional do Tra-balho e Emprego no Amazonas, Alcino dos Santos, a NR-12 garante a saúde do ope-rário, relatando características das novas tecnologias inseridas no dia a dia do traba-lho utilizadas pelo profi ssional. “Não temos a intenção de interditar fábricas, muito me-nos de autuar as indústrias do PIM. Entre-tanto, queremos garantir a segurança e os direitos dos trabalhadores”, disse.

Por conta das auditorias, mais de 40 empresários se reuniram em 15 de abril para tratar do assunto com líderes sindi-cais e técnicos da FIEAM, solicitando a in-tervenção da instituição para negociação de prazos de adequação, bem como para trazer o debate técnico às novidades da le-gislação em vigor.

“O Sistema Indústria cumpre o seu pa-pel ao promover esse seminário, mostran-do que apoia a indústria e o industriário quanto às condições de trabalho, saúde e segurança. Desta forma, a Federação exerce a defesa dos interesses das indús-trias do Amazonas, mantendo articulação

para os atendidos, contando com o bom senso e a tolerância do Governo, Ministé-rio, indústria e trabalhadores.

Na avaliação do assessor, a NR-12 está dividida em dois universos: das máquinas novas e das máquinas em uso. Os itens de maior reincidência de autuação na indús-tria metalúrgica de São Paulo são os crité-rios de proteção das máquinas e a ênfase na capacitação dos trabalhadores.

Para Freitas, o texto de 1978, formulado por técnicos do MTE, era muito genérico. O aprimoramento da norma traz informações específi cas e detalhadas, redigidas pela Comissão Tripartite da NR-12, sendo de-senvolvidas, de forma mais democrática, com a participação do governo, empresá-rios e trabalhadores.

No seminário, desenvolvido em dois dias no auditório Arivaldo Silveira Fontes, na sede do SENAI, os técnicos da CNI e FIEAM, bem como os representantes da Comissão Tripartite da Nova NR-12 e os auditores fi scais do MTE, esclarece-ram dúvidas dos representantes indus-triais, individualmente, sobre a legisla-ção em vigor e os prazos adotados para adequação das não-conformidades..

A

A nova NR-12 trata exclusivamente da segurança relacionada ao uso de máquinas e equipamentos

e comunicação com os seus sindicatos es-taduais e a CNI, na esfera nacional”, disse o coordenador de Segurança e Saúde no Trabalho da CNI, Clovis Veloso de Queiroz Neto.

De acordo com o assessor do Sindica-to Nacional da Indústria de Componentes para Veículos (Sindipeças) e da bancada patronal da Comissão Tripartite da NR-12 do MTE, José Carlos de Freitas, a Norma é recente, foi implementada em dezembro do ano passado e, portanto, carece do pe-ríodo de amadurecimento e conhecimento

Representante da CNI, Clovis Veloso, vice-presidente da FIEAM, Athaydes Mariano, e o superintendente Re-gional do Trabalho, Alcino dos Santos

José Paulo Lacerda/CNI

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Voluntariado mostrasua forçaEvento bate recorde de público e de atendimento no Clube do Trabalhador do Amazonas

Ação Global cumpriu mais uma vez neste ano a missão de ajudar a reduzir as desi-gualdades sociais do Brasil. Em Manaus,

mais de 62 mil pessoas tiveram acesso aos serviços essenciais oferecidos pelo SESI e seus 113 parceiros, no Clube do Trabalhador do Amazonas, na zona Leste, em 14 de maio. Ao todo, foi oferecido o número recorde de mais de 124 mil atendimentos nas áreas de educação, saúde, lazer e cidadania. O mo-vimento no Clube foi intenso até o encerra-mento do programa, por volta das 17h.

Como vem acontecendo nos últimos anos, os serviços de cidadania estiveram entre os mais procurados, principalmente na emissão de documentos fundamen-tais, como carteira de identidade, carteira de trabalho, CPF e título de eleitor. Foram expedidos cerca de 4 mil documentos em primeira ou segunda vias. Em saúde, foram registrados mais de 10 mil atendimentos, e mais de 7 mil na área de educação.

O professor Sebastião Castro, 54, foi ao programa para tirar a primeira via da carteira de identidade dos fi lhos de 15, 13 e 11 anos, e a segunda via do próprio RG. Sebastião, que há pouco tempo sofreu um acidente vascular cerebral que o obriga a se loco-mover em cadeira de rodas, parabenizou o atendimento dos voluntários desta edição da Ação Global, que o encaminharam cor-retamente para tirar as fotos 3x4 e depois deram suporte para os serviços de saúde.

O gerente da Foto Nascimento, Leandro Fonseca, dividiu o estande da empresa com outros cinco voluntários que fi zeram 3 mil registros fotográfi cos. Fonseca lem-

brou que as pessoas atendidas receberam uma cartela com quatro fotos 3x4 para do-cumentos. “Não tenho palavras para explicar minha felicidade em contribuir com essas pessoas que vêm em busca do primeiro do-cumento para se tornar cidadãos de fato pe-rante a sociedade”, disse Fonseca.

Geração de renda

Com o resultado em mãos, a coordena-dora de Programas e Projetos de Cidadania do SESI Amazonas, Silvane Almeida, disse que a grande contribuição da Ação Global, atualmente, está na possibilidade de mu-dar a vida de parte da população benefi cia-da, seja através dos cursos de empreende-dorismo oferecidos por meio do projeto de geração de renda ou no encaminhamento para emprego.

As donas de casa Aurilene Gomes, 24, e a tia dela, Claucione Paz de Souza, 28, mo-radoras do Valparaíso, na zona Norte, saíram da Ação Global com certifi cados de artesãs depois do curso oferecido pela Ágape Artes e HVS Projetos e Ferramentaria. Segundo a

coordenadora de Edu-cação Continuada, do SESI, Maria de Lourdes Raposo, o curso benefi -ciou, em duas turmas, 120 pessoas. Também foram oferecidos cursos de maquiagem, manicu-re e confecção de brin-quedos com material reciclado.

ação global 2011

A

Sebastião, Efi gênia e netos foram atendidos em menos de 3 horas na Ação Global deste ano

113O número de parceiros do SESI/AM na Ação Global deste ano, que teve público de 62 mil pessoas

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Atendimento em saúde é facilitadoGraças ao sistema de distribuição de

senhas, adotado este ano pelo SESI, o casal de agricultores Sebastião Barros dos Santos, 66, e Efi gênia Alves Brasil, 62, não precisou esperar muito para re-ceber encaminhamento médico para o ortopedista. Moradores da comunidade Vista Alegre, interior da vila Novo Reman-so, em Itacoatiara, a 175 quilômetros de Manaus, eles estavam hospedados na cada de uma das fi lhas, no Monte das Oliveiras, zona Norte de Manaus.

Acompanhados dos netos Andreza, 12, Henriquesson, 7, e Hendel, 5, Sebastião

e Efi gência conseguiram resolver tudo em menos de três horas. Às 10h30, a neta já havia faturado dois brinquedos no tradi-cional jogo da pescaria, e os dois meni-nos exibiam as máscaras de animais que ganharam nas ofi cinas de pintura facial. “Eles só vieram brincar”, disse a avó.

Diferente dos anos anteriores, o aten-dimento em saúde fi cou concentrado num único local, a Unidade de Educação Dra. Emina Barbosa Mustafa, anexa ao Clube do Trabalhador, que chegou a reu-nir cerca de 100 profi ssionais médicos de várias especialidades.Sebastião, Efi gênia e netos foram atendidos em menos de 3 horas na Ação Global deste ano

Atendimento na Ação Global, neste ano, foi facilitado graças à distribuição de senhas para cada serviço

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IndústriasDos 113 parceiros do SESI e da Rede

Globo, neste ano, 34 eram empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), como a Moto Honda, que participou pela sexta vez, e a Samsung, que fez sua estreia no programa, cada uma contribuindo com voluntários e serviços médicos, odonto-

lógicos e de cidadania, além da doação de alimentos, bebidas e material.

A analista ambiental da Samsung, Cristiane Gomes, destacou que a ação desenvolvida foi educativa, motivando os visitantes a transformarem resíduos plásticos em brinquedo.

Notas globais

Técnica de Gestão Ambiental da Honda, Ellen Cunha, ensina plantio caseiro de hortaliças

Analista ambiental da Samsung, Cristiane Gomes, ensina como fazer brinquedos com plástico

SimpatiaPela segunda vez, o ator Max Fercondini foi o embaixador da Rede Globo na Ação

Global do Amazonas. A escolha foi do próprio ator que atualmente está na novela “Morde & Assopra”. Max não esconde o interesse pela Amazônia e pelo Amazonas desde as re-portagens que fez para o programa “Globo Ecologia”. “Quando vi as cidades cotadas, não pensei duas vezes e aproveitei para convidar a Amanda (Richter, também atriz, namorada dele) que não conhecia o Estado”.

Max e Amanda distribuíram simpatia no Clube do Trabalhador, dando autógrafos e posando para dezenas de fotos com os fãs. Eles acompanharam o menino Jorge Nasci-mento, de 4 anos, a tirar seu registro de nascimento. Segundo a criança, foi “muito legal” conhecer de pertinho os artistas da televisão.

Os atores Max Fercon-dini e Amanda Richter distribuem simpatia na ação Global

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O Centro de Vida Independente do Ama-zonas (CVI-AM) distribuiu, durante a Ação Global, folheto divulgando a “multa moral” que está sendo aplicada contra quem esta-ciona em vaga reservada a quem transpor-ta pessoas com difi culdade de locomoção, de acordo com a Resolução 304, de 18 de dezembro de 2008. Na outra ponta, o Instituto Municipal de Engenharia e Fisca-lização do Trânsito, o Manaustrans, estava preenchendo cadastro para vagas de es-tacionamento especial, para pessoas com defi ciência e idosos.

Multa moral

Uma das atrações musicais da Ação Global, o Grupo Magüta, for-mado por indígenas da etnia tikuna, fez a plateia dançar e até cantar na língua nativa. A cantora Djena Tiku-na, vestida e pintada a caráter, in-centivou o público a fazer coro para alguns cânticos. Além da vocalista, o grupo é formado por um violonista e dois percussionistas.

A cantora Djena Tikuna, à frente do Grupo Mu-güta, encanta plateia da Ação Global

Canto indígena

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palestras

Soluções inovadoras para indústriaO IEL/AM se junta ao IEL Paraná para divulgar Programa de Capacitação Empresarial

Instituto Euvaldo Lodi (IEL) do Paraná promoveu, em parceria com o IEL Ama-zonas, em 30 de junho, em Manaus,

ciclo de palestras para disseminar as práti-cas e conhecimentos consolidados a partir do Programa de Capacitação Empresarial em Gestão Estratégica de Tecnologia e Ino-vação (GIT).

Logo na abertura do evento, com a pales-tra “O Panorama da Inovação no Amazonas e suas Perspectivas”, o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Odenildo Sena, reco-nheceu que o Brasil demorou muito para ser infl uenciado pela febre de inovação em que vive o mundo. Apesar disso, segundo ele, o Amazonas se destaca na Região Norte. “Fo-mos o Estado que mais cresceu em número de doutores, e 1,24% da receita total do Esta-do é destinada para a área, o que nos posicio-na à frente dos demais Estados da Região”, disse, complementando que o investimento não é pouco em comparação ao que se tinha, “mas ainda é pouco para posicionar o Amazo-nas no patamar de alta competitividade”.

A convite do IEL/PR, o doutor em engenha-ria de produção, Eduardo Fayet, apresentou a palestra “Gerenciar a Inovação: Um desafi o

para as empresas”. Segundo ele, a inovação não existe sem ciência e tecnologia, ou seja, sem pesquisa. “E a pesquisa deve aplicar o conhecimento na prática, trazendo resulta-dos inclusive econômicos”, esclareu.

O Programa do IEL paranaense GIT capaci-tou, por meio de especialização voltada para inovação, 189 participantes e 41 empresas. Com o diagnóstico das empresas em mãos, foi possível traçar o ranking das empresas mais inovadoras do Paraná e destacar as me-lhores práticas. Entre os cases de empresas paranaenses inovadoras, Fayet apresentou a Angelus, a Herbarium e a Identech.

A proposta do IEL, com o GIT, é apresentar soluções inovadoras às indústrias, criando oportunidades para as empresas obterem vantagens competitivas no mercado..

OO secretário Odenildo Sena (2º à esquerda), na mesa do evento, junto com outras autoridades convidadas

Eduardo Fayet disse que inovação só existe com pesquisa

Fabriq é um caso de sucesso Na pauta da Inovação, o empresário Fred-

son Encarnação, proprietário da Fabriq, apre-sentou a evolução da empresa amazonense do ramo de desenvolvimento de softwares, que teve início na incubadora do Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide). Hoje, a Fabriq tem sede própria e con-ta com uma cartela de clientes, como a Phi-lips, Petrobras, Sony DADC, Masa, Seculus, Fucapi, Envision, Unicoba, entre outras.

“Estamos há nove anos no mercado e temos mais de 40 projetos de sistemas da informação desenvolvidos. Ao todo, em-pregamos 40 colaboradores e estamos

tentando desmistifi car o conceito de que só os softwares desenvolvidos fora têm valor”, disse o empreendedor. A empresa busca o conhecimento constantemente como forma de se manter competitiva no mercado. Em 2011, iniciou a utilização da metodologia do Balanced Scorecard (BSC) e vem colecionando premiações no Prê-mio Finep de Inovação.

Além de tudo a empresa ainda ajuda a preservar o meio ambiente. “Com conheci-mento, inteligência e computadores a gente consegue trabalhar na Amazônia sem degra-dar o meio ambiente”, disse Encarnação. O empresário Fredson Encarnação, dono da Fabriq

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internet

Site divulga oportunidadesde mercado para setor cultural

á está no ar o site www.culturaenegocios.org, um espaço adaptado para apoiar e agregar informações sobre negócios li-

gados ao ramo da cultura amazonense. O lançamento foi realizado pelo Sebrae no Amazonas, em parceria com o Coletivo Di-fusão, na sexta-feira, 20 de maio.

O evento ocorreu às 16h no All Night Pub, na Avenida Ephigênio Salles, 2085, bairro Aleixo (Zona Centro-Sul de Manaus) e contou com a participação de produtores culturais, empresários e artistas do ramo.

A banda cuiabana Macaco Bong foi con-vidada para o lançamento do site, apresen-tando um workshow sobre o processo de construção da carreira dentro de um novo

modelo de gestão da música nacional.O site é uma iniciativa do Sebrae por

meio do projeto ‘Copa 2014: Cultura, Ne-gócios e Entretenimento’, desenvolvido para fomentar e apoiar a cadeia produtiva de arte e cultura do Estado. O sistema foi elaborado em formato de catálogo virtual de serviços, divulgando artistas, músicos, companhias de animação e teatro, produ-ção de evento e demais serviços que en-globem o processo de negócios voltados

para a cena cultural. O ca-dastro é gratuito.

Para o presidente do grupo Coletivo Difusão, Caio Mota, a banda é referência no que diz respeito ao processo de gestão de carreira musical. “Neste primeiro momento, estamos focando na músi-ca como negócio, apontar a Macaco Bong como exemplo é fundamental para divulgar um novo modelo de gestão cultural”, afi rma Mota.

Para a gerente da Unidade de Atendi-mento Coletivo, Comércio e Serviços do Sebrae no Amazonas, Sâmia Cardoso, o objetivo do site é tentar criar uma referên-cia para o setor no estado.

“O Sebrae apoia este tipo de negócio, pois entende o setor cultural como mais uma forma de empreendedorismo. Vamos trabalhar para organizar uma estrutura, criando um nicho de mercado e expandin-do os segmentos”, afi rma a gerente..

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Com show da banda cuiabana Macaco Bong, lançamento do site aconteceu em maio no All Night Pub

J

A banda Macaco Bong, que tocou no lançamen-to do site em Manaus, é apontada como exem-plo de um novo modelo de gestão cultural

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cerâmica

Laboratório leva mais qualidade ao Polo OleiroSindicato do setor reconhece importância do laboratório de cerâmica do SENAI

Laboratório de Cerâmica Vermelha do SENAI ganhou o aval da indústria olei-ra do Amazonas. Ao visitar, no fi nal de maio, as instalações do setor na Escola

SENAI Demóstenes Travessa, no Distrito In-dustrial, a presidente do Sindicato da Indús-tria de Olaria do Amazonas, Hyrlene Ferrei-ra, disse que o setor não precisa mais enviar seus produtos para teste de qualidade fora do Estado. “Com o laboratório, os gastos dos empresários com a avaliação dos seus produtos vão diminuir”, disse.

O gerente da escola, Eduardo Matos, revelou que recente auditoria atestou que o laboratório possui condições de oferecer ensaios cerâmicos para certifi cação da qua-lidade de blocos e telhas. Segundo Matos, o projeto do Laboratório foi concebido para atender principalmente às olarias instala-das nos municípios de Iranduba e Manaca-puru, onde se empregam cerca de 10 mil trabalhadores diretos.

“O laboratório é voltado para a prestação

carência de conhecimento profi ssionalizante no segmento cerâmico é um problema crôni-co no polo oleiro de Iranduba, a 25 quilôme-tros de Manaus. “Para inserir a modernidade na produção de cerâmicas precisamos que esta mão de obra tenha formação básica e profi ssional, pois sem o conhecimento não

há como automatizar os proces-sos, tampouco ter qualidade”, disse.

A Escola SENAI Demóstenes Travessa oferece mais de 20 cursos de qualifi cação profi ssio-nal nos diversos segmentos da construção civil, além de servi-ços técnicos e tecnológicos nas áreas de madeira/móvel e certi-fi cação de pessoas, de profi ssio-nais que atuam como pedreiros, instaladores elétricos, pintores e encanadores.

Mais informações sobre ser-viços e programação de cursos diretos na Escola, localizada na Avenida Rodrigo Otávio, 510, Dis-trito Industrial, pelos telefones 3614-5900/5901, ou no portal do Sistema FIEAM http://www.fieam.org.br/site/senai/escola-senai-demostenes-travessa.

O

de serviços à indústria, visando à qualidade dos tijolos e telhas cerâmicas. Os ensaios são realizados por técnicos qualifi cados, em uma instalação apropriada e com equi-pamentos de ponta, garantindo a qualidade dos serviços prestados pela instituição”, disse o gerente.

Segundo Hyrlene Ferreira, os ensaios cerâmicos feitos em Ma-naus são um passo importante para a melhoria dos produtos. “Com a avaliação mais acessível ,poderemos cobrar mais qualida-de dos tijolos e telhas fabricados no Amazonas, bem como corrigir e adotar procedimentos de me-lhoria nos processos produtivos utilizados no Estado”, disse ela.

O proprietário da Cerâmica Rio Negro, Antônio da Mata, que tam-bém é vice-presidente do Sindica-to, aproveitou a visita para deixar amostras da sua produção, pros-pectando futuras melhorias após o relatório desenvolvido pelos técnicos do SENAI.

Mão de obra qualifi cada

Antônio da Mata disse que a

Técnico do SENAI Francis Aquino explica o processo dos ensaios desenvolvidos no Laboratório aos empresários Antônio da Mata e Hyrlene Ferreira

Empresário Antônio da Mata deixa amostra do tijolo produzido em sua olaria para análise no Laboratório de Cerâmica Vermelha do SENAI

Com avaliação

mais acessível podemos cobrar mais qualidade nos nossos produtos e adotar procedimentos de melhoria nos processosprodutivosHYRLENE FERREIRA

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IEL incentiva micronegócios

empresária Telma Pinho, 32, da Flora Pinho, estreou em grande estilo – e com lucro - na Feira de Micronegócios,

promovida anualmente pelo Instituto Euval-do Lodi (IEL Amazonas), em parceria com o Sebrae-AM. Em sua 4ª edição, agora no Salão de Eventos do Clube do Traba-lhador do Amazonas, o evento reuniu em maio - “Mês da Indústria” - 87 exposi-tores dos segmentos vestuário, alimen-tação, artesanato e tecnologia, entre outros.

“É a primeira vez que participo da fei-ra, estou amando a experiência”, decla-rou Telma, que montou um estande com os principais itens de sua fl oricultura. Se-gundo a empresária, as fl ores preferidas dos amazonenses são as orquídeas culti-vadas na vila de Balbina, a 187 quilôme-tros de Manaus, e as rosas que chegam

por via aérea, de São Paulo.A empresa de cosméticos Beauty Be

também marcou presença e fez pré-cadas-tro de aproximadamente 100 revendedo-ras para a marca. Segundo a gerente de

operações comerciais, Keyla Solano, a Beauty Be lançaria, ainda em maio, catálogo com mais de 100 produ-tos amazônicos, como perfumes, hidratantes, desodorantes, xampus, entre outros. “A ideia é montar uma rede de revendedoras e orientá-las na administração do micronegócio”, disse a gerente.

A programação da

A 4ª edição da Feira reuniu 87 expositores no Salão de Eventos do Clube do Trabalhador

A

feira

micronegóciosmicronegócios

Feira do IEL/AM e Sebrae/AM reuniu 87 representantes das micro e pequenas empresas amazonenses

A ideia (com o pré-

cadastramento de 100 candidatas) é montar uma rede de revendedoras e orientá-las na administração do micronegó-cio KEYLA SOLANO

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feira contou, ainda, com a “showlestra” Qualidade de Vida, do Grupo de Teatro do SESI Amazonas. O diretor do grupo, Wagner Melo, montou a apresentação com base nos desafi os cotidianos para se alcançar qualidade de vida em casa e no trabalho.

Estudantes de universidades amazonen-ses prestigiaram a ofi cina de Comunicação e Liderança, ministrada pelo consultor da Speaker.com Treinamentos, José Baptista Santos. O consultor é autor do livro “Desi-nibição e Expressão Verbal” e desenvolveu dinâmica com os participantes para mos-trar, na prática, as habilidades de trabalho em equipe, desenvolvimento de projetos e apresentação em público.

Sete marcas do Polo de Moda do Amazo-nas apresentaram suas produções no des-fi le de moda promovido na feira. As empre-sas Cam’s Confecções, Moda Flores, Santa Cris/Atelier da Fabi, Clea’s Fashion, Isabel Oliveira, Wall Grife/Criativa e Pérolas da Amazônia mostraram 60 ‘looks’ da moda produzida 100% no Amazonas.

Para o presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e

Empreendedores Individuais (Frem-preei), deputado es-tadual Adjuto Afon-so, a política pública deve favorecer mais os pequenos empre-sários que, devido às barreiras burocrá-ticas ainda optam pela informalização de seus pequenos negócios.

“IEL e Sebrae são instituições funda-mentais para o de-

senvolvimento de pequenos negócios e as-sessoria dos empreendedores individuais que hoje são mais de 14 mil, porém a meta para este ano é chegarmos a 16 mil peque-nos empresários formalizados” disse.

De acordo com o diretor técnico do Se-brae Amazonas, Maurício Seffair, é impor-tante que as instituições de apoio às micro e pequenas empresas se unam para pro-mover os negócios desses empreendedo-res, fortalecendo a economia no Estado do Amazonas. “A parceria do Sebrae com o IEL, na Feira de Micronegócios, é fundamental para incentivar os microempreendedores a deixar a informalidade”, disse Seffair..

A empresária Cris Batista, do Atelier Santa Cris, expôs suas roupas artesanais e feitas sob medida na feira

A parceria do Sebrae

com o IEL na Feira de Micronegócios é fundamental para incentivar os microempre-endedores a deixar a informali-dade MAURÍCIO SEFFAIR

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reportagem

s jornalistas Cesar Augustus Coelho e Agnaldo de Oliveira Gomes Júnior são os vencedores, no Amazonas, do Prêmio Sebrae de Jornalismo, uma premiação

criada para reconhecer e valorizar as melho-res reportagens publicadas sobre as micro e pequenas empresas. Cesar Augustus venceu na categoria Jornalismo Impresso, e Agnaldo Oliveira, na categoria Telejornalismo.

Na categoria Jornalismo Web, o melhor trabalho inscrito foi do jornalista Diego Oli-veira. O Amazonas não teve vencedor na ca-tegoria Radiojornalismo. Os vencedores re-cebem certifi cados, troféus e duas cortesias do Sebrae para participar gratuitamente do Empretec, um treinamento de excelência da instituição voltado para o desenvolvimento e potencialização do comportamento em-preendedor.

O anúncio dos vencedores aconteceu nos dias 25 e 26 de maio, nas redações onde trabalham os vencedores. “Só tenho a agradecer ao Sebrae e a toda a equipe da minha editoria, pois penso que este prêmio é de todos nós e o Sebrae está de parabéns por incentivar o bom jornalismo”, disse Cesar Augustus.

“Todos os jornalistas que se inscreveram no Prêmio estão de parabéns. Tivemos um recorde em número de inscritos e isso de-

monstra que as micro e pequenas empresas estão ganhando espaço na mídia em geral”, disse o diretor-superintendente do Sebrae no Amazonas, Nelson Rocha. Nesta edição, o Amazonas contou com 26 trabalhos inscritos, o dobro do número de inscrições ocorridas na edição anterior.

Pelo regulamento do Prêmio, cada ven-cedor por categoria no Estado passa a ser fi nalista regional e, caso tenha sua reporta-gem considerada a melhor da região Norte, passa à fase seguinte, ou seja, vai disputar o Prêmio em âmbito nacional. Nessa fase, a premiação é de R$ 12,5 mil para o vencedor de cada categoria.

“Nossa expectativa é a de que os melho-res do Amazonas também sejam os melhores no Norte, pois assim teremos representação nacional e a chance de um profi ssional do Amazonas ser reconhecido nacionalmente por ter feito uma excelente reportagem so-bre as micro e pequenas empresas”, avalia o gerente de marketing e comunicação do Sebrae/AM, Márcio Vieira.

O Prêmio Sebrae de Jornalismo é uma realização do Sebrae em parceria com a Revista Imprensa, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom)..

OAgnaldo Oliveira, jornalista vencedor na categoria telejornalismo, recebe prêmio do gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae/AM, Márcio Vieira

Sebrae/AM entrega prêmio de JornalismoPrêmio foi criado para reconhecer e valorizar reportagens publicadas sobre as micro e pequenas empresas

O jornalista Marcelo Canellas, da TV Glo-bo, recebeu o Grande Prêmio Sebrae de Jor-nalismo, com a reportagem “Microcrédito”, que integrou a série Brasileiras exibida pela emissora no ano passado. O prêmio - troféu e cheque no valor de R$ 25 mil - foi entregue em cerimônia na sede da instituição, em Brasília, em 1º de junho, Dia da Imprensa.

Com tema “Inovação”, a terceira edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo teve 1.033 trabalhos inscritos por jornalistas de 27 Es-tados do País. Até a defi nição dos vencedo-res, foram realizadas três etapas - estadual, regional e nacional - em que os trabalhos passaram pela avaliação de jurados do Se-brae, Fenaj, Intercom e Revista Imprensa.

“O país vive um momento muito bom em termos de empreendedorismo e de desen-volvimento econômico, e a imprensa teve um papel fundamental na disseminação destas informações. A imprensa deve noti-ciar coisas positivas, agindo como agente multiplicador”, afi rmou o presidente do Se-brae, Luiz Barretto.

Prêmio nacional é de Canellas

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curso

Cozinha Brasil para mães na HondaPrograma do SESI monta turma especial do curso de Educação Alimentar como parte do Dia das Mães

rezentos e noventa mães trabalhadoras da Moto Honda da Amazônia, no Distrito Industrial, receberam aula sobre alimen-tação saudável e sobre a preparação dos

alimentos de forma racional, econômica e sem desperdícios, por meio do Programa Cozinha Brasil, do SESI. A programação fez parte do Dia das Mães realizada pela em-presa.

Segundo a analista administrativa da Honda, Marcela Costa, a parceria com o SESI surgiu da necessidade de inovar e falar sobre qualidade de vida para as trabalha-doras. “Todos os anos fazemos esse evento e abordamos temas, como violência contra mulher e drogas em família, só que isso re-percutia no emocional das funcionárias. Por isso, pensamos numa programação mais leve e que elas pudessem transmitir aos seus fi lhos”, disse Marcela.

A equipe do Cozinha Brasil, formada por duas nutricionistas e duas auxiliares de cozinha, deu a receita do famoso suco da horta, distribuiu a bebida nutritiva e mate-

rial didático que ensina receitas utilizando talos, raízes e caules de verduras e legu-mes, normalmente descartados no preparo das refeições.

A analista de sistemas Neurizete Costa disse que apesar da empresa já se preocu-par com a questão da alimentação, manten-do três tipos de cardápios (“comida Brasil”, “diet grill” e “japonesa”), essa preocupação não se estende às suas casas. A colabora-dora aproveitou para perguntar à equipe do SESI a receita do molho de tomate natural.

A ofi cial de produção Luciana Lira elo-giou a parte da palestra que falou sobre a alimentação das crianças. A colaboradora tem dois fi lhos que estudam no SESI e disse que irá preparar o suco da horta para suas crianças, que já consomem alimentação balanceada na instituição. “É sempre válido inovar. Achei o evento muito produtivo e es-tou interessada em fazer o curso completo do Cozinha Brasil para cuidar da alimen-tação da minha família toda”, comentou a funcionária..

T

Receita do Suco da Horta foi ensinada e a bebida distribuída para 390 mães da empresa Moto Honda

Programa faz sucesso na TVDepois do sucesso da Família Silva, en-

tra em cena a Família Mesquita, de Goiâ-nia, no Cozinha Brasil-Série Receita de Fa-mília, reality show realizado pelo Conselho Nacional do SESI, em parceria com a Em-presa Brasil de Comunicação (EBC) e pro-dução da Cinevídeo. O programa é exibido sempre aos sábados, na TV Brasil.

Em cada programa, um membro da fa-mília se torna “chef” e coloca em prática tudo o que aprendeu, tendo como base uma receita da própria família, mas com acompanhamento da nutricionista e chef Aline Rissatto. Os participantes recebem dicas de como aproveitar melhor os ali-

mentos, com mais saúde e custos meno-res, numa verdadeira aula de reeducação alimentar. A direção do reality show é de Marcelo Krause.

Os telespectadores poderão interagir com a produção através do site (www.co-zinhareceitadefamilia.com.br) e do perfi l do Receita de Família no Facebook. Na pá-gina, é possível conhecer cada família do reality e conferir os vídeos dos programas anteriores.

Segundo o presidente do Conselho Na-cional do SESI, Jair Meneguelli, o Cozinha Brasil-Série Receita de Família foi estrutu-rado para que a população tivesse mais

um canal de informação e aprendizado, dando sequência à iniciativa do SESI que, inspirado no programa Alimente-se Bem, em 2004, lançou nacionalmente o Cozi-nha Brasil.

Cena de um dos programas do Cozinha Brasil na TV

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Festival folclórico em

s escolas da Rede SESI Amazonas de Educação promoveram, em 21 de junho, no Clube do Trabalhador, o seu 8º Festi-val Folclórico, reunindo cerca de 1.400

alunos das unidades Émina Barbosa Musta-fa, na zona Leste, Adalberto Ferreira do Valle, na Centro-Sul, e Francisco Garcia, na zona Sul. Com o tema “Brincadeiras, Felicidade e Preservação”, o festival mostrou a diversida-de cultural das regiões Norte e Nordeste.

Alunos da Unidade Adalberto Valle apre-sentaram a tradicional Lenda do Çairé, sob o ritmo forte e empolgante do carimbó. A coreografi a ainda representou a necessi-dade de conscientização das pessoas para a preservação dos botos, que estão ame-açados de extinção na Amazônia. O tema ajudou na divulgação da música originária do estado do Pará, além de um apelo para a salvação da natureza.

A Unidade Francisco Garcia levou para o festival a Quadrilha Amazônia, com os temas “Um clamor pela natureza” e “Ama-zônia – Fonte de Esperança e Vida”, tratan-do da biodiversidade da região e de sua importância para a humanidade. Os alu-nos mostraram a beleza da região e seus

A

folclore

personagens, como o ribeirinho, o índio, o caboclo, além da riqueza da fauna.

A professora Vera Lúcia, uma das coor-denadoras, disse que o tema da preserva-ção foi muito bem assimilado pelos alunos que se dedicaram durante meses aos pre-parativos. Para ela, foi importante desen-volver o tema, inclusive com os alunos de 5 anos de idade, porque “a conscientização sobre a preservação do meio ambiente deve começar cedo”.

O festival foi encerrado com os cerca

de 350 alunos da Unidade Émina Barbosa Mustafa, que ocuparam todo o espaço des-tinado às apresentações com coreografi as nos ritmos do axé e da suingueira.

A coordenadora do Festival Folclórico do SESI, Lizette Coelho, destacou a evolução do festival nos últimos anos, ressaltando o trabalho de pesquisa e ensaio realizado pelos professores e alunos. Lizette disse que todo o trabalho apresentado no festi-val é resultado das atividades vivenciadas em sala de aula por alunos e professores.

Alunos das unidades de educação do SESI mostram diversidade cultural das regiões Norte e Nordeste

Alunos do SESI apresentaram suas danças dentro do tema “Brincadeiras, Felicidade e Preservação”

Ao ritmo do carimbó, alunos da Unidade Adalberto Valle apresentaram a tradicional Lenda do Çairé

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Reconhecimento a

Boi Curumim brilha em Itacoatiara

Sinhazinha da Fazenda foi um dos itens mais aplaudidos do Boi Curumim no festival

Boi-bumbá, Sinhazinha da Fazenda, Pajé, Cunhã-poranga, Rainha do Folclore, Porta-estandarte e muitos índios dançando ao ritmo empolgante do boi-bumbá ama-zonense. Assim foi a apresentação do Boi-Bumbá Curumim, promovida pela Unidade de Educação do SESI Vicente de Mendonça Lima - Escola Abrahão Sabbá, em Itacoatia-ra, a 175 quilômetros de Manaus.

O Boi Curumim fechou a programação do Festival Folclórico realizado em 18 de junho, no Centro de Eventos de Itacoa-tiara, mesmo local onde é promovido o Fecani, o famoso Festival da Canção de Itacoatiara.

As crianças deram um show de sim-patia e talento ao representar os itens do boi com graça e seriedade. Além do Boi Curumim, a escola, que possui 780 alunos matriculados, apresentou a qua-drilha “Os caboclinhos do SESI”, Carimbó e a Dança Árabe.

Visitas VIP

Duas autoridades prestigiaram o Fes-tival Folclórico do SESI em Itacoatiara. O conselheiro da FIEAM e apaixonado por Itacoatiara, Moyses Israel, viajou espe-cialmente para prestigiar a festa. “A visi-ta do ‘Seu’ Moyses é muito signifi cativa para nós. Essa escola é a menina dos olhos dele e nós todos o temos no co-ração. Temos muito respeito pela fi gura dele e fi camos felizes com sua visita”, disse a assistente social Joseane de Al-meida Melo, que trabalha há 14 anos na instituição.

Outra autoridade que marcou presen-ça no evento foi o prefeito de Itacoatiara, Antônio Peixoto de Oliveira. “Os alunos do SESI têm um aproveitamento invejável, o SESI é um dos modelos mais bem-suce-didos na área de educação privada em Itacoatiara”, reconheceu o prefeito.

ritmo de preservação

Festival Folclórico, em Itacoatiara, teve grande diversidade de danças apresentadas por alunos do SESI

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jiu-jítsu

Atleta do SESI ganha ouro no Brasileiro

atleta Paulo Rogério Júnior, de 10 anos, da Escolinha de Jiu-Jitsu do SESI, con-quistou medalha de ouro na categoria Pesadíssimo (infantil) no Campeonato

Brasileiro de Jiu-Jítsu Esportivo, no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 20 a 22 de maio.

O faixa branca Rogério Júnior ganhou o combate, por pontos, do representante de Mato Grosso e garantiu vaga para o Mun-dial da modalidade que será realizado no mês de julho, em São Paulo.

Paulo Rogério pratica jiu-jitsu há dez me-ses, na Escolinha do SESI, e cursa o 6º ano do Ensino Fundamental no Colégio Militar de Manaus. Segundo ele, desde que come-çou a praticar o jiu-jítsu, seu rendimento escolar melhorou, alcançando melhores médias, o que o tornou mais disciplinado em suas atividades.

O professor de jiu-jitsu do SESI, o faixa preta Fábio Pinheiro, disse que a meda-lha de ouro mostra o trabalho desenvol-vido pela Escolinha que vem conquistan-do resultados positivos para o esporte. De acordo com Fábio, a Escolinha do SESI, além de preparar os atletas para as competições, ensinando os funda-mentos do jiu-jitsu, também ensina no-ções de cidadania e valores do esporte, por meio de pales-tras com especialistas. Ele cita como exemplo alunos que tinham difi culdades de re-lacionamento e,

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Disputa reuniu atletas de todo o Brasil e aconteceu em maio, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo

O

Medalhasno regional

Paulo Rogério Júnior também se destacou, entre outros atletas do SESI, no 1º Campeonato Norte de Jiu-Jítsu, promovido nos dias 23 e 24 de maio, no Ginásio de Esportes Ninimberg Guerra, no bairro São Jorge, zona Oes-te, pela Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Esportivo (Fajje) e Confede-ração Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE).

O SESI participou da competição com dez atletas. Além de Paulo Rogé-rio, da categoria Pesadíssimo (infantil), o faixa preta Luiz Márcio, da catego-ria Galo (máster) faturou medalha de ouro. Já o faixa branca Paulo Rogério da Silva ganhou a medalha de prata na categoria Pesadíssimo (máster).

O Campeonato Norte de Jiu-Jítsu teve a participação de cerca de 1,2 mil atletas dos Estados da Região Norte, a partir de 4 anos (pré-mirim, mirim, in-fantil, juvenil, adulto, máster e sênior) no masculino e feminino nas catego-rias pena, pluma, galo, médio, pesado

e pesadíssimo nas faixas branca, azul, roxa, marrom e preta.

O Amazonas reuniu a maior de-legação com cerca de 800 atletas de

20 agremiações.

Paulo Rogério (centro) no pódio do Campeonato Norte

ao chegarem na Escolinha, conseguiram superar isso.

A modalidade de jiu-jítsu começou a ser desenvolvida no SESI em agosto de 2009, no Clube do Trabalhador do Amazonas. Atu-almente, a equipe, formada por 40 atletas a partir dos 6 anos de idade, é comandada pelos instrutores Fábio Pinheiro e o estagi-

ário Márcio Soares.As aulas são reali-

zadas de segunda a sexta, de 18h30 às 19h30 e das 19h30

às 20h30. Infor-mações sobre vagas e matrícu-la pelo telefone

(92) 3216-1030.

çou a praticar o jiu-jítsu, seu rendimento escolar melhorou, alcançando melhores médias, o que o tornou mais disciplinado em suas atividades.

O professor de jiu-jitsu do SESI, o faixa preta Fábio Pinheiro, disse que a meda-lha de ouro mostra o trabalho desenvol-vido pela Escolinha que vem conquistan-do resultados positivos para o esporte. De acordo com Fábio, a Escolinha do SESI, além de preparar os atletas para as competições, ensinando os funda-mentos do jiu-jitsu, também ensina no-ções de cidadania e valores do esporte, por meio de pales-tras com especialistas. Ele cita como exemplo alunos que tinham difi culdades de re-lacionamento e,

no 1º Campeonato Norte de Jiu-Jítsu, promovido nos dias 23 e 24 de maio, no Ginásio de Esportes Ninimberg Guerra, no bairro São Jorge, zona Oes-te, pela Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Esportivo (Fajje) e Confede-ração Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE).

com dez atletas. Além de Paulo Rogé-rio, da categoria Pesadíssimo (infantil), o faixa preta Luiz Márcio, da catego-ria Galo (máster) faturou medalha de ouro. Já o faixa branca Paulo Rogério da Silva ganhou a medalha de prata na categoria Pesadíssimo (máster).

teve a participação de cerca de 1,2 mil atletas dos Estados da Região Norte, a partir de 4 anos (pré-mirim, mirim, in-fantil, juvenil, adulto, máster e sênior) no masculino e feminino nas catego-rias pena, pluma, galo, médio, pesado

e pesadíssimo nas faixas branca, azul, roxa, marrom e preta.

legação com cerca de 800 atletas de 20 agremiações.

a partir dos 6 anos de idade, é comandada pelos instrutores Fábio Pinheiro e o estagi-

ário Márcio Soares.As aulas são reali-

zadas de segunda a sexta, de 18h30 às 19h30 e das 19h30

às 20h30. Infor-mações sobre vagas e matrícu-la pelo telefone

(92) 3216-1030.

Paulo Rogério exibe medalha conquistada no Brasileiro de Jiu-Jitsu disputado em São Paulo

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jogos estaduais 2011

As primeiras medalhasEtapa estadual dos Jogos SESI já tem campeões no xadrez e tênis de mesa

okia do Brasil e LG Eletronics conquis-tam as primeiras medalhas de ouro nos Jogos SESI 2011, etapa estadual,

na modalidade tênis de mesa. No xadrez, outra modalidade que também já defi niu seus campeões, o ouro fi cou com trabalha-dores-atletas da Philips, no xadrez rápido, e da Nokia, no xadrez pensado. A etapa estadual dos Jogos SESI começou no iní-cio de maio e deve seguir até agosto com disputas em 18 modalidades nas arenas

do Clube do Trabalhador do Amazonas, na zona Leste, e na Vila Olímpica de Manaus, na zona Centro-Oeste.

A Nokia conquistou duas medalhas de ouro, no naipe feminino, uma por equipe e outra individual, com Suzana Kamimura. No masculino, a LG dominou a competição, vencendo por equipe e no individual, com o atleta Levy Torres sagrando-se bicampeão.

No feminino, a fi nal foi entre Honda e Nokia, tanto por equipe quanto no indivi-

N

Quadro de MedalhasMEDALHAOUROPRATABRONZEMEDALHAOUROPRATABRONZEMEDALHAOUROPRATABRONZEMEDALHAOUROPRATABRONZEMEDALHAOUROPRATABRONZEMEDALHAOUROPRATABRONZE

XADREZ PENSADOSharles MafraAlan CostaLuiz Eduardo SantosXADREZ RÁPIDOAlan CostaJardel FariasLuiz Eduardo SantosTÊNIS/MESA/FEM.EquipeEquipeEquipeTÊNIS/MESA/FEM.Suzana KamimuraFrançois NogueirSimone SalvesTÊNIS/MESA/MASC.Levy TorresBruno SoaresCarlos Lírio TÊNIS/MESA/MASC.EquipeEquipeEquipe

EMPRESANokiaPhilipsPoliamazonEMPRESAPhilipsSamsungPoliamazonEMPRESANokiaMoto HondaNippon SeikiEMPRESANokiaMoto HondaNokiaEMPRESALG EletronicsLG EletronicsLG EletronicsEMPRESALG EletronicsMoto HondaYamaha e Petrobras

dual. A Nokia, com uma equipe composta pelas atletas Suzana Kamimura, Simone Alves e Viviane Pereira, mostrou mais habi-lidade técnica e venceu todas as partidas na fases de grupo e classifi catória.

Suzana Kamimura conquistou o 1º lu-gar, no individual, ao vencer por 3 a 0 a atleta da Honda, François Nogueir. Suza-na é chefe de produção e participou pela primeira vez dos Jogos SESI. Segundo ela, o nível do tênis entre industriários é bom, mas pode melhorar muito, ressaltando que é preciso treinar mais.

No masculino, a LG participou da com-petição com quatro atletas de bom nível técnico, e classifi cou três para as fi nais por equipe. No individual, Levy Torres, da LG, conquistou o bicampeonato ao vencer, em uma partida emocionante de cinco sets, o atleta da LG, Bruno Soares por 3 a 2.

Nokia e Philips no xadrez

Os trabalhadores-atletas Sharles Ma-fra (Nokia) e Alan Costa (Philips) são os campeões no xadrez. Alan conquistou a medalha de ouro no xadrez rápido, ao vencer cinco partidas e empatar uma. As partidas contaram com a participação de 21 atletas de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM)

No xadrez pensado, Sharles Mafra, da Nokia, conquistou a medalha de ouro após quatro vitórias e um empate. Segundo ele, a partida mais difícil foi justamente contra Alan Costa. O duelo entre os dois enxadris-tas vem se repetindo há quatro anos..

Pódio do tênis de mesa, naipe feminino, com traba-lhadoras-atletas da Nokia, Moto Honda e Honda Lock

No tênis de mesa, naipe masculino, Levy Torres (direi-ta), da LG Eletronics, sagrou-se bicampeão

Neste ano, a modalidade xadrez foi disputada por 21 trabalhadores-atletas de empresas do PIM

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Amazonenses faturam

o melhor resultado do Estado nos Jo-gos Nacionais do SESI, o Amazonas conquistou 13 medalhas na edição deste ano, em Simões Filho, região

metropolitana de Salvador, na Bahia. A delegação amazonense, formada por 84 trabalhadores-atletas de 16 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), trouxe duas medalhas de ouro, quatro de prata e sete de bronze.

Detentoras das medalhas de ouro, as atletas Valéria Nascimento e Juliana Gus-mão garantiram vagas nos Jogos Mundiais dos Trabalhadores que serão disputados em outubro, na Áustria, respectivamente, nas provas de arremesso de peso e 1.500m ra-sos. Valéria Nascimento, funcionária da Moto Honda, era a favorita na modalidade e aca-

Atletas do Estado obtêm seu melhor resultado na competição disputada na capital baiana

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jogos nacionais 2011

bou superando a marca de 9m70 que lhe deu o ouro em 2010, em Bento Gonçalves (RS) na mesma competição, atingindo ago-ra 10m03. Nos 1.500 metros rasos, Juliana Gusmão, da Philips do Brasil, também era favorita e acabou liderando a prova do início ao fi m, com um tempo de 5min09.

Além das medalhas de ouro, o atletismo deu ao Amazonas duas medalhas de prata nas provas de 800m, com o atleta Leonar-do Santos, da Keihin Tecnologia do Brasil, e na de 3000m, com Jackson Mendes, da Steck da Amazônia. As outras duas de pra-ta vieram da natação, com Fernanda Bar-bosa, da Nokia do Brasil, na prova de 50m peito, e do tênis de mesa, com a atleta da Philips, Raquel Carvalho.

Três das medalhas de bronze vieram do atletismo, com Sandra Morete, da Keihin, nos 400 metros rasos; com a equipe de revezamento feminino 4x100, da Jabil (for-mada pelas atletas Cleize, Deise, Greisiany e Mary Jane); e com o revezamento mas-culino 4x100, da Philips (Edevaldo, Maik Sarubi, Railson e Inaldo); outras duas vie-ram da natação, com Fernanda Barbosa (Nokia) nos 50m borboleta e com o reveza-

Equipe de revezamento 4x100m, da Philips, garantiu mais uma medalha de bronze para o Amazonas

mento feminino 4x50, da Philips (Elisânge-la, Clarice, Maria e Ieda).

As outras duas medalhas de bronze vieram do tênis de mesa, com Levy Torres, da LG, e do futebol sete máster da Moto Honda. As equipes de futsal feminino da

Juliana Gusmão correu como favorita e confi rmou a boa fase nos

1.500 metros rasos

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futebol de campo, xadrez e vôlei de praia. A cidade de Goiânia (GO) foi escolhida como sede dos Jogos Nacionais em 2012.

Estado cresce na competição

Em 2010, a delegação amazonense conquistou oito medalhas nos Jogos, en-tão realizados em Bento Gonçalves (RS), sendo duas de ouro, com as atletas Valéria Nascimento, da Moto Honda, no arremes-so de peso, e Fernanda Barbosa, da Nokia, na natação, prova de 50m borboleta.

De acordo com o coordenador de Esportes do SESI, Alberto Júnior, o histórico dos amazo-nenses na competição é bom, além da experi-ência de atletas, como Deise Soares, da Jabil, que participou das três últimas edições dos jogos, em Uberlândia (MG), Manaus e Bento Gonçalves, acumulando dez medalhas sendo quatro de ouro. Deise é bicampeã da prova de 400m, além de ter conquistado a medalha de prata em 2008 e 2010 na prova de 1.500m.

O coordenador de Esportes da Philips, Aldemir Oliveira, disse que o nível da com-petição nacional é sempre alto, mas que o Amazonas competiu em igualdade de con-dições. A empresa levou representantes no atletismo, natação e tênis de mesa. O treinamento da equipe da Philips foi feito na Vila Olímpica de Manaus e no Clube do Trabalhador do Amazonas, do SESI..

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Salcomp e o vôlei masculino da Yamaha também tiveram uma boa participação nos jogos, conquistando o 4º lugar em suas respectivas modalidades.

Este ano, os jogos reuniram 1.087 trabalhadores-atletas de 234 empresas

industriais do Brasil, e foram disputados em dez modalidades esportivas: futebol de campo, futsal, futebol sete máster, na-tação, atletismo, tênis de mesa, tênis de quadra, voleibol, vôlei de praia e xadrez. O Amazonas só não teve representantes no

Valéria Nascimento, da Moto Honda, conquista o ouro pela segunda vez no arremesso de peso

Fernanda Barbosa, da Nokia, conquistou prata

e bronze na natação Equipe de revezamento da Jabil, que tem como destaque a supercampeã Deise Rodrigues(2ª à direita)

13 medalhas na Bahia

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dança

Evolução marca16 anos da Modama

erca de 200 grupos de dança parti-ciparam da 16ª edição da Modama - Mostra de Dança de Manaus, de 3 a 5

de maio, no ginásio de esportes da Praça de Alimentação do Conjunto Dom Pedro I, zona Centro-Oeste de Manaus, nas catego-rias infantil, juvenil, adulto e terceira idade. Mais de 2 mil bailarinos profi ssionais e alunos de dança mostraram uma varieda-de de gêneros e estilos, como balé, jazz, dança clássica e moderna. A Modama é um projeto idealizado pela bailarina e co-reógrafa Ana Mendes, em parceria com o jornalista Eduardo Monteiro de Paula, e promovida pela Companhia Corpo em Mo-

vimento, com o apoio do SESI e SESC.Na abertura da mostra, Ana Mendes

disse que percebeu, nesta 16ª edição, uma evolução muito grande nos grupos, em es-pecial o trabalho de pesquisa realizado pe-los coreógrafos e a técnica dos bailarinos mais aprimorada. Segundo a bailarina, há 16 anos, apenas oito grupos, todos de Ma-naus, participaram da primeira Modama,

Tradicional mostra se mantém fi rme como espaço para desenvolvimento da dança no Amazonas

CHá 16 anos, a Modama vem abrindo espaço para todos os estilos e gêneros de dança, do clássico ao popular

Os coordenadores da Modama, Eduardo Monteiro de Paula e Ana Mendes; à esquerda, a gerente de Cultura, Esporte e Lazer do SESI, Nelsi Lunière

realizada com muitas difi culdades por falta de espaço para as apresentações. Os gru-pos, segundo ela, se preparam durante o ano todo para participar da mostra, o que prova a credibilidade da Modama, que hoje recebe grupos de vários municípios.

O jornalista Eduardo Monteiro de Paula disse que a Modama é uma grande des-coberta, uma oportunidade para todos aqueles que fazem dança mostrar seu tra-balho, independente de nível, podendo ser iniciante ou de estágios mais avançados. De acordo com Monteiro, nesses 16 anos, a mostra conseguiu projetar vários bailari-no e grupos que vivem da dança, mas que fi caram fi eis ao evento, mesmo dançando em companhias nacionais.

Para a gerente de Cultura do SESI, Nelsi Lunière, a Modama tem dado uma grande contribuição para a qualifi cação de bailarinos e grupos de dança e que, a partir da sua cria-ção, vários outros eventos na área de dança estão sendo realizados. Ela disse que a par-ceria do SESI tem sido fundamental para o crescimento da mostra. O SESI participou da mostra com seis coreografi as desenvolvidas por seu Núcleo de Dança..

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