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19 17 Arcebispo de Manaus é nomeado pelo Papa para o Sínodo sobre a Família Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 14 • Nº 120 – Outubro 2015 Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP.: 69.010-070 – Manaus/AM Guenter Francisco e a missão com indígenas no Amazonas www.arquidiocesedemanaus.org.br

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19 17 Arcebispo de Manaus é nomeado pelo Papa para o Sínodo sobre a Família

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 14 • Nº 120 – Outubro 2015

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP.: 69.010-070 – Manaus/AM

Guenter Francisco e a missão com indígenas no Amazonas

www.arquidiocesedemanaus.org.br

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Caro leitor e leitora do “Arquidiocese em Notícias”,

Graça e Paz para você, sua família e comunidade!

A missão da Igreja é evangelizar. No encontro com Jesus Cris-to, o coração humano se enche de alegria e a consciência desperta para o anúncio da Boa Notícia. Quem encontra Jesus não conse-gue ficar parado. Por isso, o Papa Francisco insiste em convocar toda a Igreja a esta nova “saída” missionária: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agar-rar às próprias seguranças”. Neste mês da animação missionária, cada um é convidado a conscientizar-se do chamamento a ser uma Igreja não somente de portas abertas. É preciso ir além. Cada batizado, discípulo missionário é chamado a ser portador de uma inesgotável misericórdia. “Uma Igreja missionária interpelada pelo Evangelho vai ao encontro dos mais desfavorecidos e mais abandonados, para dar-lhes uma esperança real”, disse o Papa Francisco.

Nesta edição, também quero convidar você caro leitor e lei-tora, a prestigiar a matéria de capa, sobre um dos desafios sina-lizados pelo Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus, a missão “Ad Gentes”. Saiba mais sobre a situação dramática das ocupações de terras e a violação dos direitos humanos em nossa cidade. Que tal conhecer a “Paróquia em Destaque” deste mês de outubro, São Francisco do bairro de mesmo nome. Aprecie a re-percussão do evento organizado pela Rede Eclesial Pan-Amazôni-ca com o lançamento em nossa Igreja Local da Encíclica “Laudato Si’”. Vale a pena ver de novo o que aconteceu em nossa Igreja Local em “Giro Pastoral” e acompanhar o que será realizado em “Ativi-dades Pastorais”. É a Igreja de Manaus em estado permanente de missão.

Estimado associado e associada da Fundação Rio Mar, nesse mês missionário, faço um apelo a você em prol da missão da nossa Igreja pelos meios de comunicação. A Fundação Rio Mar precisa da sua fidelidade através da contribuição mensal. Nossas despe-sas com energia elétrica aumentaram demais. Contribua sempre a cada mês, para que possamos anunciar a Palavra de Deus aos que estão além do alcance dos microfones de nossas comunidades. Um mês abençoado e ótima leitura!

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL

Dom Sérgio Castriani Arcebispo Metropolitano de ManausDom Mário Antonio da Silva Bispo Auxiliar

Pe. Geraldo Ferreira Bendaham Coordenador de PastoralPe. Marcus Vinicius de Miranda Fidei Donum – Diocese de Ribeirão Preto/SP

Pe. Charles Cunha Diretor Administrativo da Fundação Rio MarAdriana Ribeiro Relações Públicas

Ana Paula Lourenço Jornalista – MTB 060 AM

Projeto Gráfico e Editorial Wega ComunicaçãoDiretor Executivo Epifânio Leão

Diretor de Redação Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SPEditora Lineize Leal – MTB: 753 AM

Diagramação Helcio Ferreira Junior – MTB: 556 AMRevisão Ana Paula Lourenço, Epifânio Leão, Ivaneide

Lima e Lineize LealTextos Ana Paula Lourenço, Ana Kelly Franco,

Francilma Grana, Lineize Leal, Rosário Silva e Luiz Neto

Tiragem 6.000 exemplaresPeriodicidade Mensal

Impressão Grafisa

Abrangência Em toda a área de atuação daArquidiocese de Manaus (Careiro, Careiroda Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri,Novo Airão, Presidente Figueiredo e RioPreto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara,Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé)e Regionais da CNBB

Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fale conosco Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • [email protected]

Anuncie conosco (92) [email protected]

Esta publicação não pode ser comercializada

Cada um é convidado a conscientizar-se do chamamento a ser uma Igreja não somente de portas abertas. É preciso ir além. Cada batizado, discípulo missionário é chamado a ser portador de uma inesgotável misericórdia.

Pe. Charles Cunha Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

2 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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Caros leitores e leitoras,

Outubro chegou. Junto com o mês de maio, é um mês eminentemente mariano. Mês da Mãe do Rosário, de Nossa Senhora de Aparecida e de Na-zaré, cuja festas e celebrações atraem multidões.

Um dia destes fui a um condomínio celebrar a Eucaristia com um grupo que reza o Terço nas casas. Fiquei pensando como a história se repete. Durante muito tempo, em vastas regiões de nosso País e, sobretudo, na Amazônia, de-vido à falta de padres, uma das únicas formas de oração comunitária era o Ter-ço. Populações inteiras permaneceram em comunhão de oração com a Igreja através desta devoção que, ao mesmo tempo que intercede, contempla, re-passando os Mistérios da Salvação. O desafio de evangelizar o mundo urbano, necessita ser respondido com criatividade, mas sem esquecer quem sempre foi e será Estrela da Evangelização, a mãe de Jesus. Na sua vida contemplamos as várias dimensões da Missão e, neste Mês Missionário, faz bem recordá-las.

A primeira dimensão da missão é o serviço. O grande mandamento de Jesus é o amor mútuo. Missionários e missionárias são batizados que se propõem servir aos irmãos, sobretudo, aos pobres e aos excluídos. Como Maria partiu apressadamente para as montanhas de Judá ao saber da gravidez de sua prima, partem para lugares distantes comprometendo-se com a vida. Ao redor do mundo a Igreja tem hospitais, dispensários, postos de saúde, bem como programas de distribuição de alimentos em situações de emergência. Mas também há programas de promoção humana, para que as pessoas possam se tornar autônomas, sem falar nas escolas católi-cas que vão desde o maternal até grandes universidades.

A outra dimensão da missão é o testemunho de vida. Comunidades oran-tes e acolhedoras anunciam o Reino que já chegou. A Imaculada, que guarda tudo no coração e que na simplicidade da casa de Nazaré vive a chegada do Messias, é modelo e intercessora dos que tendo encontrado o Cristo se dei-xam transformar por ele e consagram toda a vida à Missão deixando pai, mãe, irmãos e irmãs, e se necessário for, país, língua, cultura. Missão é também

anúncio explícito do Evangelho. Um anúncio que Maria recebeu por primeiro do Anjo. Ela por sua vez cantou o Magnificat, anunciando a ação de Deus na história. Também hoje, a Igreja é chamada a dar a razão de sua esperança até os confins da terra. Mais que em outras épocas, os missionários são confronta-dos com o diferente, por isso devem ser homens e mulheres de diálogo reco-nhecendo no outro a verdade que se manifesta de múltiplas formas.

Vivamos intensamente este mês mariano e missionário. Participemos das novenas, da reza do Terço, das procissões, mas também procuremos conhecer mais a atividade missionária da Igreja além-fronteiras, escute-mos as histórias das missões, coloquemo-nos a par dos grandes desafios do mundo de hoje e participemos da coleta missionária do Dia das Mis-sões. É a forma concreta de participarmos do esforço de toda a Igreja para cumprir a ordem de Jesus.

Este ano, o mês de outubro será marcado por um evento importante que é a XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Ela terá o seguinte tema: A VOCAÇÃO E A MISSÃO DA FAMÍLIA NA IGREJA E NO MUNDO CONTEM-PORÂNEO. Utilizando o método Ver, Julgar e Agir, os bispos vão analisar a situação de nossas famílias com suas sombras e luzes, vão aprofundar a ilu-minação que nos vem da Palavra e da tradição para propor ao Papa e a toda a Igreja pistas de ação para que as famílias vivam o Evangelho e evangelizem. Rezemos pelo Sínodo, para que os que nele participam sejam dóceis ao Espí-rito e saibam interpretar o que Ele está dizendo à Igreja hoje.

No Mês Missionário, não nos esqueçamos que hoje as mensagens e também o Evangelho, em grande parte, são transmitidos pela mídia e pe-las redes sociais. Temos o dever de estar presentes neste mundo onde o futuro já chegou. A Igreja de Manaus, através da Fundação Rio Mar, procu-ra acompanhar o mundo das comunicações. Contamos com a colaboração inestimável de muita gente. Queremos continuar contando com você e com a sua ajuda. Sabemos que os tempos não são fáceis, e por isso nossa gratidão é ainda maior. Que o Deus que nos envia em missão nos acompa-nhe com a sua bênção.

Este ano, o mês de outubro

será marcado por um evento

importante que é a XIV

Assembleia Geral Ordinária

do Sínodo dos Bispos.

PROVISÃODATA NOME MUNUS PARÓQUIA

PROVISÃO: 10/08/2015POSSE: 31/08/2015 PE. ZENILDO LIMA DA SILVA, DIOCESANO PÁROCO SÃO RAIMUNDO NONATO/BAIRRO DE SÃO RAIMUNDO

14/08/2015 DIÁCONO ROBERTO SANGALLI ADMINISTRADOR PAROQUIAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA/CAREIRO CASTANHO24/08/2015 FR. REFÚGIO GONZÁLEZ ESCOBAR, OAR VIGÁRIO PAROQUIAL SANTA RITA DE CÁSSIA02/09/2015 PE. ANDRADE JOSÉ DA SILVA, SJ PÁROCO ÁREA MISSIONÁRIA SANTA MARGARIDA DE CORTONANOMEAÇÃODATA NOME MUNUS PERÍODO

08/09/2015 PE. GERALDO FERREIRA BENDAHAM, DIOCESANO VIGÁRIO GERAL 1 A 30/10/2015NOMEAÇÃO: PASTORAL DOS COROINHAS, ACÓLITOS E CERIMONIÁRIOSDATA NOME PERÍODO26/08/2015 PE. LEONARDO DOS SANTOS SILVA, DIOCESANO – ASSISTENTE ECLESIÁSTICO 3 ANOS26/08/2015 ALYSSON EMANUEL MORAES FREIRE – ASSESSOR 3 ANOS26/08/2015 JUAN GABRIEL DE ALBUQUERQUE RAMOS – COORDENADOR 3 ANOS26/08/2015 LUZIA ASSUNÇÃO ALVES – SECRETÁRIA 3 ANOS26/08/2015 MARCOS ADRIANO FERREIRA AZEVEDO –TESOUREIRO 3 ANOS26/08/2015 RARISON ASSUNÇÃO ALVES – ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO 3 ANOS NOMEAÇÃO: SERVIÇO DE ANIMAÇÃO LITÚRGICADATA NOME PERÍODO09/09/2015 PE. CARLOS EDUARDO CASTRO DOS SANTOS, DIOCESANO – ASSESSOR BIÊNIO 2015/201609/09/2015 IR. MARINEZ CANTELLI, PIAS DISCÍPULAS DO DIVINO MESTRE – ASSESSORA BIÊNIO 2015/201609/09/2015 ZÉLIA MARIA PEREIRA DOS REIS – COORDENADORA BIÊNIO 2015/201609/09/2015 TATIANA BARBOSA OLIVEIRA DA SILVA – COORDENADORA SECRETÁRIA BIÊNIO 2015/201609/09/2015 VALÉRIA DA SILVA DUARTE – VICE-SECRETÁRIA BIÊNIO 2015/201609/09/2015 CIRENA SILVA RIBEIRO – COORDENADORA TESOUREIRA BIÊNIO 2015/2016DECRETOSDATA DECRETO17/08/2015 DECRETO DE RECONHECIMENTO – COMUNIDADE CATÓLICA HALLEL COMO ASSOCIAÇÃO PÚBLICA DE FIÉIS17/08/2015 DECRETO DE APROVAÇÃO – REGRA DE VIDA DA COMUNIDADE CATÓLICA HALLEL08/09/2015 DECRETO DE RECONHECIMENTO – ESTATUTO DA COMUNIDADE CATÓLICA HALLEL11/09/2015 DECRETO MUDANÇA DE NOME – PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO PARA: PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO, MÁRTIR E SÃO FRANCISCO DE ASSIS

CÚRIA ARQUIDIOCESANA

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Arquidiocese em Notícias • Outubro • 3

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Congresso reúne educadores em ManausLuiz Neto

Com o objetivo de trocar experiências entre os educado-res e proporcionar reflexão e a busca de novos caminhos para a educação dos surdos no Brasil, o Instituto Felippo Smaldone promoveu entre os dias 2 e 4 de setembro, a 5a edição do Con-gresso dos Institutos Felippo Smaldone, realizado no auditório da sede em Manaus, no conjunto Campos Elíseos, bairro Planal-to, Zona Centro-Oeste. O lema escolhido para a edição deste ano foi “Perspectivas atuais na educação de surdos”. O evento contou com a participação dos educadores dos Institutos das cidades de Fortaleza (CE), Belém (PA), Pouso Alegre (MG) e Manaus (AM). Ao todo 250 pessoas participaram.

Estiveram também no Congresso o Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani; a articuladora da vinda do Instituto Felip-po Smaldone para Manaus, Maristela Freire de Alencar; a secre-tária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEPED), Vânia Suely; a secretária Municipal de Educação (Semed) Kátia Schweickardt; a Irmã Nevilúcia Igrosso, vigária geral da Congre-gação das Irmãs Salesianas dos Sagrados Corações; Irmã Maria Longo, delegada da Congregação, entre outras autoridades. Após as boas-vindas dadas pelas Irmãs Nevilúcia e Maria Longo, o hino nacional foi cantado e interpretado na Língua Brasileira de Sinais (Libras) por duas pessoas com deficiência auditiva.

Houve as palestras “A alfabetização para surdos, educação e sexualidade no contexto família e escola”; “Como ensinar Libras

para um surdo” e “Dificuldades de aprendizagem e ensino de português para surdos”, além de apresentações culturais que fizeram parte da programação nos três dias de encontro.

A coordenadora do Congresso e responsável local do Instituto Felippo Smaldone em Manaus, Irmã Elizete Maria Dourado, expli-cou que a iniciativa serviu para criar um espírito de família entre os profissionais e educadores e a descoberta de que trabalhar com os surdos é uma missão. “Nós, como instituição, temos um foco primeiro com os nossos profissionais, professores, psicólogos e assistentes sociais, toda a equipe técnica a rever o nosso trabalho e missão. Pois trabalhar com os surdos é uma missão, por isso, não só pensamos nas funções pedagógicas, mas, acima de tudo, pos-samos estabelecer o nosso vínculo para levarmos não só a educa-ção, mas levarmos o surdo a Deus”, explicou a Irmã.

Durante o Encontro, Dom Sérgio Castriani falou que a im-portância do Congresso foi dialogar entre fé e razão, pois a educação precisa ser feita de forma científica e pedagógica. “A educação transforma as pessoas em protagonistas da sua história, por isso, é importante que essa educação seja feita de forma científica e pedagógica, de acordo com as novas técnicas de educação. Esse momento é importante porque é um dialogo entre a instituição que é religiosa, e cientistas sociais, pedago-gos, psicólogos. Então é um grande diálogo entre fé e razão, por isso é importante. Manaus está de parabéns por sediar esse en-contro, pois o Instituto Felippo Smaldone é uma riqueza para a Arquidiocese”, destacou.

BALANçO Irmã Sônia Noronha, diretora do Instituto Felippo Smaldo-

ne da cidade de Fortaleza, falou que o resultado do Congresso atingiu todas as expectativas, por isso toda a organização con-cluiu que o evento em Manaus foi positivo. “O resultado desse congresso em Manaus foi excelente, atingiu às nossas expec-tativas. Houve uma ótima participação do público, as palestras foram sugestões do congresso anterior, todos os profissionais foram bem preparados para atender o público do Congresso, no caso os educadores,” afirmou Irmã Sônia.

HiStóRiA A Congregação das Irmãs Salesianas dos Sagrados Cora-

ções foi fundada em 1885, em Lecee, na Itália, por São Felippo Smaldone. No Brasil, em 1972, chegaram as primeiras irmãs, na cidade de Belém (PA), dando início as suas atividades de educa-ção e evangelização com os surdos.

Em Manaus, o Instituto foi fundado em 1984, por um grupo de pais que encontravam grandes dificuldades em manter seus filhos deficientes auditivos e surdos em uma escola que atendesse todas as suas necessidades. Desde en-tão, a Instituição vem realizando um trabalho interdiscipli-nar entre os profissionais para alcançar êxito e efetividade com seus usuários, atendendo nas áreas de assistência social, educação e saúde.

InStItutO FElIppO SMAldOnE

Foto

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Paula

Lour

enço

4 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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No mês de agosto, partilhamos com você, neste espaço, uma reflexão sobre o Sacramento do Matrimônio, lembrando que: “Por este sacramento, o Espírito Santo faz assim como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, assim também os cônjuges cristãos, por uma igual dignidade, por uma doação mútua e por um amor inquebrantável que brota da divina fonte da caridade, se esforcem por viver e alimentar a sua união, de modo que, juntado o humano e o divino, permaneçam fiéis de corpo e alma, na alegria e na tristeza, afastados totalmente de toda espécie de adultério e divórcio” (Ritual do Matrimônio, 9). Vamos olhar com carinho para esta celebração assim como ou-tras que pedem de nós um olhar mais amplo ao acolher irmãos e irmãs que não confessam a mesma fé que nós professamos.

As celebrações são sempre celebrações do mistério pascal de Jesus e algumas são momentos únicos e marcantes na vida da pessoa, como é o Sacramento do Matrimônio ou de uma família na Celebração das Exéquias. Estas Celebrações são par-tilhadas com parentes, amigos e a comunidade, independente de Igreja, que participa ou mesmo pessoas que não foram ain-da despertadas para a adesão a Cristo.

Nós, cristãos católicos, temos um rito a seguir, o rito da Igreja Católica Romana, que sempre deve ser respeitado e pre-servado, pois é patrimônio da Igreja, com seu sentido próprio e muito belo e rico de sentido. Mas como vivê-lo e inculturá-lo para melhor acolher a todos os irmãos e irmãs, dando teste-munho da nossa fé e sendo profetas no mundo de hoje?

Sim, já participei de muitas celebrações com estas realida-des e senti o desafio, para tornar estes momentos celebrativos orantes, com participação ativa, consciente, frutuosa como nos pede os nossos documentos litúrgicos. Mas com amor de discí-

pulos e missionários e, vivendo o amor pelo Reino, não é muito difícil encontrar um caminho para bem celebrar.

Junto com a equipe de Liturgia, pensar as pessoas ou equipe para preparar junto e ajudar nestas celebrações. Primeiro momen-to, estudar com cuidado o rito da celebração que deseja acompa-nhar: entender bem o seu sentido, olhar o ritual, a estrutura da celebração. A introdução do ritual é muito importante. Ler com atenção, observar as orientações, as sugestões apontadas no sen-tido de inculturação. Olhar o que os documentos da Igreja, prin-cipalmente no Brasil (os da CNBB), tem orientações para todos os sacramentos, publicados nos anos logo após o Concílio Vaticano II.

Preparar a Celebração com a equipe, ter em mãos o ritual, ver entre as várias propostas de leituras, Salmo e Evangelho, quais correspondem melhor para aquele momento, a comu-nidade que vão estar presentes. Pensar com a equipe que vai animar o canto, qual o sentido de cantar na celebração, do canto. Com as pessoas que vão proclamar as leituras, fazer uma pequena vivência para melhor proclamar, expressando o senti-do da leitura, o mesmo se pode dizer do Salmo, qual a melhor melodia. Uma boa equipe de acolhida é que vai dar um clima de verdadeira comunidade às pessoas que chegam. Acolher bem, sem pressa, olhar para as pessoas, cumprimentar, observar se tem alguma necessidade, orientar lugares, se tem material que vai ser usado, oferecer livreto, folheto, entre outros.

A equipe, é bom que seja identificada com facilidade. As pessoas que atuam na celebração, geralmente usam uma veste litúrgica, mas as que exercem outros ministérios, podem usar uma veste diferenciada, exemplo: uma camiseta com nome da comunidade ou equipe, melhor não ser estilo jaleco que lembra outras profissões. As pessoas que chegam para as

irmã Marinez CantelliDiscípula do Divino Mestre

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – OUTUBRO/2015Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

1Ts 5,1-6.9-11Sl 26(27),1.4.13-14 (R/. 13)Lc 4,31-37

Cl 1,1-8Sl 51(52),10.11(R/. 10b)Lc 4,38-44

S. TERESINhA DO MENINO JESUSNe 8,1-4a.5-6.7b-12Sl 18(19),8-11 (R/. 9a)Lc 10,1-12

SANTOS ANJOS DA GUARDA Ex 23,20-23Sl 90(91),1-6.10-11, (R/. 11)Mt 18,1-5.10

BVS. ANDRé DE SOVERAL,AMBRóSIO F. FERRO, MATEUS MOREIRA E COMPS.Br 4,5-12.27-29Sl 68(69),33-37(R/. 34a) Lc 10,17-24

27º COMUMGN 2,18-24SL 127(128),1-6 (R/. CF. 5)HB 2,9-11 . MC 10,2-16O que Deus uniu , o homem não separa.iii semana do saltério

S. BENEDITOJN 1,1-2,1.11(SL )JN 2,2-5.8 (R/. 7C)LC 10,25-37

S. BRUNOJn 3,1-10Sl 129(130), 1-4ab.7-8 (R/. 3)Lc 10,38-42

N. SENhORA DO ROSáRIOAt 1,12-14(Sl )Lc 1,46-55(R/. 49)Lc 1,26-38

Ml 3,13-20aSl 1,1-4.6 (R/. Sl 39,5a)Lc 11,5-13

S. DIONíSIO E COMPS S. JOãO LEONARDIJl 1,13-15; 2,1-2Sl 9A(9),2-3.6.16.8-9(R/. 9a), Lc 11,15-26

Jl 4,12-21Sl 96(97),1-2.5-6.11-12(R/. 12a) Lc 11,27-28

28º COMUM SB 7,7-11SL 89(90),12-17 (R/. CF. 14)MC 10,17-30Vende tudo o que tens e segue-me !iV semana do saltério

N. SENhORA APARECIDAEst 5,1b-2;7,2b-3Sl 44(45),11-16(R/. 11,12a), Ap 12,1.5.13a.15-16aJo 2,1-11Ofício solene

Rm 1,16-25Sl 18(19A),2-5 (R/. 2a)Lc 11,37-41

S. CALIxTO I Rm 2,1-11Sl 61(62),2-3.6-7.9(R/. 13b)Lc 11,42-46

S. TERESA DE JESUS(TERESA D’áVILA)Rm 3,21-30Sl 129(130),1-6 (R/. 7)Lc 11,47-54

S. EDwigES S. MARGARIDA M. ALACOqUE Rm 4,1-8Sl 31(32),1-2.5.11(R/. cf. 7)Lc 12,1-7

S. INáCIO DE ANTIOqUIARm 4,13.16-18Sl 104(105),6-9.42-43(R/. 8a)Lc 12,8-12

29º COMUM Is 53,10-11Sl 32(33),4-5.18-20.22 (R/. 22)Hb 4,14-16 . Mc 10,35-45O Filho do Homem veio para dar asua vida como resgate a muitos.i semana do saltério

SS. JOãO DE BRéBEUF, ISAAC JOGUES E COMPS. S. PAULO DA CRUzRM 4,20-25 . (SL)LC 1,69-75 (R/. CF. 68)LC 12,13-21

Rm 5,12.15b.17-19.20b-21Sl 39(40),7-10.17(R/. cf. 8a.9a)Lc 12,35-38

Rm 6,12-18Sl 123(124),1-8 (R/. 8a)Lc 12,39-48

Rm 6,19-23Sl 1,1-4.6 (R/. Sl 39,5a)Lc 12,49-53

S. JOãO DE CAPISTRANORm 7,18-25aSl 118(119),66.68.76.77.93.94 (R/. 68b)Lc 12,54-59

S. ANTôNIOM. ClAREtRm 8,1-11Sl 23(24),1-4ab.5-6(R/. cf. 6)Lc 13,1-9

30º COMUMJr 31,7-9Sl 125(126),1-6 (R/. 3)Hb 5,1-6, Mc 10,46-52Mestre, que eu veja!ii semana do saltério

RM 8,12-17SL 67(68),2.4.6-7AB.20-21 (R/. 21A)LC 13,10-17

Rm 8,18-25Sl 125(126),1-6 (R/. 3a)Lc 13,18-21

SS. SIMãO EJUDAS TADEU, APóSTOLOS Ef 2,19-22Sl 18(19A),2-5 (R/. 5a)Lc 6,12-19Ofício festivo

Rm 8,31b-39Sl 108(109),21-22.26-27.30-31 (R/. 26b)Lc 13,31-35

Rm 9,1-5Sl 147(147B),12-15.19-20 (R/. 12a)Lc 14,1-6

Rm 11,1-2a.11-12.25-29Sl 93(94),12-13a.14-15.17-18 (R/. 14a)Lc 14,1.7-11

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celebrações, principalmente, as que pouco vão à Igreja, ou so-mente nestas circunstâncias em que são convidadas, no caso do Matrimônio ou porque se sentem solidárias com as famí-lias, na celebração de Exéquias ou outras, se sentem um pouco desconfortáveis. Pessoas de outras religiões também olham esperando ver, entender algo. O que mais podemos oferecer?

Com relação ao Sacramento do Matrimônio, como Igreja, Equipes de Liturgia, temos uma urgência de acompanhar, para que não se torne somente um acontecimento social, na Igreja, com serviço terceirizado. É possível acolher bem os noivos no momento que procuram a Igreja, apresentar uma orientação para a organização do espaço, grupos de canto, e mesmo pes-soas que acompanhem os noivos, pois são eles os ministros da celebração, e não sabem como realizar o rito. “Todos nós, como assembleia reunida, somos convidados a celebrar com os noi-vos o Amor de Deus manifestado a nós em Cristo Jesus” (RM).

ACOLHENDO A TODOS PARA CELEBRAR

REPASSE DA SEMANA NACIONAL DA LITuRGIA A Liturgia na Catequese de Iniciação de crianças e adolescentes. Data: 6 e 7/11/15 (sexta, às 19h; sábado: de 8h às 17h). Local: CEFAM – Informações: Ir. Pias DiscípulasFone: 3234-3067/99154-3322 – SAL: 99314-3630 (Sra. Cirena)Participação: equipes de Liturgia, catequistas e outros.

Arquidiocese em Notícias • Outubro • 5

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Missão

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A Paróquia Santo Ângelo, no município de Novo Airão, possui cerca de 40 comunidades, as da cidade, as ribeirinhas, dos ramais, as indíge-nas e uma quilombola. A cada terceira semana do mês, o padre Palotino, Marcelo Magalhães, vigário paroquial, viaja em missão no barco Santa Maria junto com o prático da embarca-ção e voluntários para efetuarem um trabalho missionário nas comunidades do interior, umas mais próximas, a uma hora de barco, outras chegando a três dias de viagem, como é o caso da comunidade Tambor, no Rio Jaú. “Quere-mos, num futuro próximo, ousar em algumas comunidades que já consideramos preparadas, implantar o Sacrário com a presença de Jesus Eucarístico, o que ainda não existe na região ribeirinha nossa e, consequentemente, a ins-tituição de Ministros Extraordinários da Comu-nhão Eucarística”, planeja o presbítero.

CUSTOS A colaboração dos dizimistas sustenta as

comunidades da cidade em suas despesas, já no interior, a missão ainda é amparada com doações vindas de fora, de modo especial da Congregação dos Palotinos. Segundo o padre, os gastos com a missão são elevados. “Para a viagem ao Rio Jaú, nesse ano, foram colocados, só de combustível, 2 mil reais, fora a alimenta-ção e material catequético. Há também despe-sas com a embarcação que precisa várias vezes de reformas”, explica. Ele acrescenta que vêm sendo realizadas campanhas nas paróquias palotinas e outras para angariar recursos extras para as capelas na região rural e até na cidade.

MISSãO SOCIAL O trabalho social também está agregado à

evangelização. “Tivemos uma experiência com a vinda de uma médica portuguesa e seu filho, também estudante de medicina, para viajarem conosco ao interior. Porém, como necessitavam voltar para o seu país de origem, ficou-nos as

felizes recordações de seu trabalho e a abertura para que outros médicos que quisessem fazer umas ‘férias missionárias’ pudessem integrar à nossa equipe”, convida. O missionário relata que, muitas vezes, ao chegarem nas comunida-des, se deparam com tristes realidades como o caso de uma criança de 10 anos que sofreu uma

grave queimadura. “Chegamos justamente a tempo de prestar-lhe os primeiros socorros”, lembra.

Desde 1973, a Paróquia Santo Ângelo está a cargo dos padres Palotinos com a vinda do Pe. José Miguel Maslanka, SAC, 82, que ainda reside na Paróquia. Até o ano passado, devido a idade do padre José, Pe. Marcelo, enquanto pároco, não podia se ausentar por muito tempo para a mis-são. Vendo essa situação, o Pe. José Rodrigues Fi-lho, SAC, superior atual, nomeou o Pe. Stanislaw Krajewski, SAC, como novo pároco para que o Pe. Marcelo pudesse ficar mais livre para trabalhar no interior. “Ainda estamos em fase de adapta-ção a esta nova realidade”, comenta.

INDíGENASA Paróquia possui indígenas das tribos

Cambebas (Comunidade Três Unidos), Barés (Comunidade Nova Esperança), Carapanas (Comunidade Nova Canaã) e os Waimiri Atro-ari, além de pessoas da etnia Tucano e a Co-munidade quilombola do Tambor (Rio Jaú). A maioria são católicos. Segundo o missionário, a realidade mais desafiadora, atualmente, são os Waimiri Atroari por causa da diferença linguís-tica e da distância.

“Pedimos e agradecemos de modo espe-cial às orações para que o mandato de Cristo continue a acontecer entre nós: ‘Ide, pois, fa-zei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabeis que Eu estarei sempre con-vosco até ao fim dos tempos’. (Mateus 28,19 ss).

Para outras informações sobre esse trabalho missionário – Contato: (92) 99106-3907.

trabalho missionário junto às Comunidades indígenas e ribeirinhas

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6 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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A VOCAÇÃO E A MISSÃO DA FAMÍLIA NA IGREJA E NO MuNDOEste é o tema da 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sí-

nodo dos Bispos, que acontece no Vaticano entre os dias 4 e 25 deste mês.

Esta Assembleia vai sublinhar a importância das famílias na sociedade e na Igreja, com uma abordagem de “misericór-dia” pelas que vivem maiores dificuldades.

As propostas e questões centrais da reunião consultiva de episcopados católicos estão presentes no documento de traba-lho que procura superar a aparente divisão entre “doutrina” e “misericórdia” que marcou alguns dos debates, afirmando que “a misericórdia é verdade revelada”. “Para a Igreja, trata-se de partir das situações concretas das famílias de hoje, todas ne-cessitadas de misericórdia, a começar pelas que mais sofrem”, assinala o texto.

Em relação aos católicos que contraíram um segundo casamento civil, refere-se que há várias propostas de “via pe-nitencial”, face a situações de “convivência irreversível”, mas sublinha que isso não implica uma possibilidade automática de acesso à Comunhão Eucarística. O instrumento de trabalho pede comunidades “acolhedoras” para os casais em dificuldade e em “risco de separação”, capazes de acompanhar também os divórcios, tendo em vista a proteção dos filhos. As propostas de “reconciliação” e a valorização de quem permanece “fiel ao

vínculo”, não se casando depois da separação, são outros temas presentes.

O instrumento de trabalho assinala ainda um “amplo con-senso” sobre a necessidade de tornar mais “rápidos e ágeis” os procedimentos para o reconhecimento dos casos de nulidade matrimonial, preferencialmente “gratuitos”. Da mesma forma, as dioceses são convidadas a oferecer serviços de “informação, aconselhamento e mediação” na Pastoral Familiar.

A Igreja, atendendo à “fragilidade de muitos dos seus fi-lhos”, convida a reconhecer os valores presentes nas uniões civis e pré-matrimoniais, procurando que estas pessoas cheguem ao Matrimônio cristão “após um período de discernimento”.

O documento de trabalho divide-se em três partes, num total de 147 números, partindo dos desafios que se colocam face ao desconhecimento do ensinamento católico sobre a família e das dificuldades colocadas pela separação entre “sexualidade e procriação”. O texto lamenta a confusão sobre a “especificidade social” dos vários tipos de união, rejeitando o ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo, pedindo respeito pela “dignidade” de todas as pessoas, “independentemente da sua tendência sexual”. No documento, alerta-se para as difi-culdades que colocam as famílias em risco, desde as guerras e migrações à crise econômica, falando em “órfãos sociais”.

Pe. Marcus Vinicius de MirandaFidei Donum da Diocese

de Ribeirão Preto/SP

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A valorização da mulher, dos mais velhos e das pesso-as com deficiência na família, contra “formas impiedosas de estigma e preconceito”, são outros temas em destaque, abordando-se também a crise demográfica e a “revolução biotecnológica” no campo da procriação, bem como o número de “abortos e esterilizações forçadas”, realçando ainda a im-portância do compromisso “sociopolítico” dos católicos em favor da família e da defesa da vida, recordando a “obrigação moral” da objeção de consciência em matérias relacionadas com a prática do aborto. O “Evangelho da Família, que inclui a defesa da “indissolubilidade” do Matrimônio, é proposto como um “ideal de vida”, apesar de todas as dificuldades sociais e culturais, para comunicar “a esperança”.

Acompanhemos o Sínodo com nossas orações preparan-do nossos corações para acolher as orientações e reflexões que dele brotarão, vontade de Deus para a vida das nossas famílias.

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Fonte: Rádio Vaticano

O Papa Francisco quer visitar Fátima, segundo afirmaram Dom Manuel Clemente, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, e Dom Antonio Marto, vice. O desejo foi expresso pelo Pontífice durante a visita ad Limina dos bispos portugue-ses. “Tivemos um colóquio em conjunto com o Santo Padre e ele não fez nenhuma confidência particular comigo. Afirmou, ao abrir o encontro, o desejo profundo de ir a Fátima”, declarou Dom Antonio Marto, aos jornalistas. O Papa falou em espanhol “tengo ganas de ir a Fátima”, o que não fecha as portas a outras dioceses portuguesas, observou.

O Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente, re-cordou por sua vez que sempre que é referido o nome de Por-tugal, “o Papa diz que tem muita vontade de ir à Fátima”. Ele recorda que já foram dirigidos convites ao Papa pelos respon-sáveis de outras dioceses, nomeadamente Angra e Funchal, referindo à condição “periférica” dessas regiões.

O Papa reafirmou a vontade de visitar o Santuário de Fátima, que celebra o centenário das aparições marianas em 2017, quan-do se encontrou com os bispos portugueses, no início da visita ad Limina. Na quarta-feira, 9 de setembro, os bispos portugueses participaram da Audiência Geral, na Praça São Pedro.

Francisco quer ir à Fátima, dizem os bispos portugueses

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por causa da terraPe. Geraldo Ferreira Bendaham / Antônio Fonseca

A luta pela terra, como sabemos, é bíblica e a história já relata que esta nunca foi pacífica, e, provavelmente, nunca será! Por estas paragens, muitas lideranças “doaram” suas próprias vidas para que outras pudessem ter seus pedaços de terra para plantar, morar e dela tirar o sustento da famí-lia. Infelizmente, o conflito por terra na Amazônia continua deixando vítimas. Quem teima em defender o direito dos pobres por um pedaço de terra, morre. Foi exatamente isto que aconteceu com a líder comunitária Maria das Dores Salvador Priante, a “Dôra”, de 54 anos, no Município de Iran-duba, região Metropolitana de Manaus, assassinada cruel-mente com 12 tiros, porque defendia a terra para todos.

O caso “Dôra” é um triste retrato da violência na luta pela terra que vem acontecendo neste município. Os conflitos se acentuam cada vez mais, principalmente, depois da cons-trução da Ponte sobre o Rio Negro que proporcionou uma corrida desenfreada das imobiliárias, o que elevou o valor da terra, apareceu os ditos “donos” de imensas glebas expul-sando os trabalhadores rurais com reintegrações duvidosas, e, a forte pressão que estes vêm recebendo para deixarem suas terras. Quem porventura teima em cruzar os caminhos do capital, caminho este que aos olhos do empresariado é formado apenas por cifrões, corre sério risco de vida.

Há mais de 30 anos, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) criou, no município de Iranduba, o Assentamento Aurora e Nova Aurora. Este já conta com escola municipal, ramais e vicinais, sistema de eletrificação (Luz Para Todos), atendimento do IDAM e um forte investi-mento na agricultura proporcionado pelo Governo Federal. Há pouco mais de 3 anos, os assentados foram surpreen-didos com a notícia de que estas terras tinham um “dono” e que já estava na justiça contra o INCRA, onde reivindica uma indenização, hoje, estipulada em mais de 63 milhões de reais. Várias ações judiciais correm contra os agricultores e muitos já foram despejados e outros vem sofrendo pres-são e ameaças para deixarem suas terras. Importa destacar que a matrícula deste que se diz “dono” foi cancelada pelo cartório, no entanto, mesmo sem ordem judicial, os agricul-tores vêm sendo ameaçados, tendo a frente dos seus terre-nos fechados com tapumes de alumínio, casas queimadas,

plantações destruídas e jagunços armados que aterrorizam as pessoas. Têm-se a impressão que estamos num Estado sem lei.

qual a explicação para tamanha violência contra pes-soas simples que há décadas não fazem outra coisa a não ser cuidar da terra? – A ganância do coração humano moti-vada pela opção absoluta de ganhar dinheiro fácil e a posse do que é de todos, leva, consequentemente, à violência. Para isto, não importa se desmate a floresta ou mate pessoas. Es-tão infectados pelo vírus do capitalismo selvagem cujo obje-tivo é o lucro a qualquer preço, mesmo que tenha que matar pessoas ou destruir florestas. Graça a Deus, temos sempre as Marias, as Dorothy, que são anjos que abraçam a causa das fa-mílias pobres da terra e entram na luta pacífica para organizar as pessoas, promover a educação ambiental, constroem nova mentalidade de desenvolvimento real sustentável com os tra-balhadores, denunciam a violência e agressões contra a vida.

quantas pessoas ainda precisam morrer para que a sociedade e o Governo brasileiro tomem decisões para realizar a Reforma Agrária já? As mortes em con-flitos de terra, também ocorrem pela ausência do poder público em não colocar em prática as políticas públicas mais urgentes. Ao lado do capital e dos grandes negócios imobiliários está o Governo que utiliza estratégias publi-citárias para amansar os pobres com programas sociais que nem chegam a todos. Deus também pedirá conta da morosidade dos governantes.

Em meio a esta situação, a Cáritas Arquidiocesana de Manaus, a pouco mais de um ano, convidada pelos próprios agricultores, está na luta, juntamente com outros parceiros, apoiando a defesa dos menos favorecidos, apoiando, sobre-tudo, a luta pela vida!

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MêS MISSIOnárIO

Cooperação missionária da Igreja do AmazonasPe. Pedro Facci

O mês de outubro, desde 1926, por vontade do Papa Pio XI, é o Mês Missionário por excelência. Isto não quer dizer que os outros meses não o sejam, já que a Igreja é por sua natureza missionária, e cada batizado em virtude do sacramento é dis-cípulo missionário. É um mês, portanto, que tem como finali-dade animar a dimensão missionária da Igreja com uma ação mais intensa e incisiva.

Inicialmente, esta data era vista como um Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro, este ano, dia 18 de outubro), dia de oração e ofertas em favor da evan-gelização dos povos. Aos poucos veio se afirmar não só como um dia, mas um mês a favor das missões. A inspiração vem do mandado de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações. Além das ofertas, a Campanha Missionária nos convida a rezar e a refletir sobre a nossa missão no mundo.

A COOPERAçãO MISSIONáRIAA missão é de Deus pela qual somos chamados a colabo-

rar. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (AG 30 e LG 5). Não podemos fugir dessa responsabilidade. Assim, “to-das as Igrejas particulares, todas as Instituições e Associações eclesiais e cada cristão membro da Igreja têm o dever de cola-borar para que a mensagem do Senhor se difunda e chegue até os últimos confins da terra” (CNBB).

Ao cumprir o mandado de Jesus, nem todos os cristãos deixam a sua terra para servir nas missões além-fronteiras. Em nossas comunidades na Igreja Local, são apenas alguns os mis-sionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunida-de tem o dever de participar ativamente na missão universal.

A cooperação missionária promove a participação do Povo de Deus na missão universal. A missão, por sua natureza, é sempre um serviço de partilha, comunhão e solidariedade. Esta participação se realiza de três formas:

1. Pela oração, sacrifício e testemunho de vida, que acompa-nham os passos dos missionários e das missionárias, mundo afora;

2. Por meio da ajuda material dos projetos missionários: “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7); e, principalmente,

3. Colocando-se à disposição para servir na missão Ad Gentes. Sem missionários e missionárias não há missão.

MISSãO é SERVIREste é o tema da Campanha Missionária de 2015. Com isso

destacamos a essência da mensagem de Jesus. Ele veio “para servir” (cf. Mc 10,45). Diante da tentação do poder, Jesus dá uma grande lição: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44). Essa sabedoria é o lema da Campanha e nos lembra que, diante da tentação do poder e do prestígio, a Mis-são do cristão é serviço, entrega e doação. E com a Campanha

Missionária somos convidados a alargar os horizontes do nosso serviço até os confins do mundo.

APRESENTAçãO DOS SUBSíDIOSAs Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsa-

bilidade de organizar, todos os anos, a Campanha Missioná-ria, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina). Todos os itens da Campanha já foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades.

Além disso, os materiais estão disponíveis no site www.pom.org, para baixar e multiplicar livremente.

CARTAzRetrata várias situações nas quais os missionários e missio-

nárias vivem a missão de servir. Os cenários destacam uma Igreja em saída, com as portas abertas para servir em diferentes realida-des e contextos de missão em todo o mundo. Lembram também que a missão não tem fronteiras. As cores representam os cinco continentes e que toda a comunidade tem o dever de cooperar com a missão universal. A cruz é sinal da identidade dos discípulos missionários de Cristo, o filho de Deus enviado para servir.

Pai de infinita bondade,que enviaste Jesus Cristo para servir,ilumina, com o teu Espírito, a Igreja discípula missionáriapara testemunhar o Evangelho a partir das periferias e,com a proteção de Maria servidora,manifestar o teu Reino em todo o mundo. Amém.

Oração do Mês Missionário 2015

10 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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Cooperação missionária da Igreja do Amazonas

MISSãO ALéM-FRONTEIRASDesde o mês de fevereiro, o Conselho Missionário Dioce-

sano (Comidi) da nossa Arquidiocese de Manaus, está fazen-do uma pesquisa muito interessante para ver quantos são os missionários/as que atuam além-fronteiras na missão Ad Gentes. Encontramos mais de 30, em sua maioria leigos e leigas, assim espalhados:

CONSOLATAIr. Maria Gorete – de Manaus – em Moçambique Pe. Gilberto – de Manaus – em Coreia do SulPe. Ronildo – de Manaus – no MéxicoSeminarista Isaías – de Manaus – na Colômbia

PONTIFíCIO INSTITUTO DAS MISSõES (PIME)Pe. Jaime Coimbra – de Maués – na Guiné Bissau

SOCIEDADE DAS MISSõES ESTRANGEIRAS (SME)Pe. José Domingos – no Quênia

IRMãS DA IMACULADAIr. Rosiene – de Barreirinha – na Guiné BissauIr. Alcinete, de Maués, e Ir. Lilian, de Nhamundá – nos CamarõesIr. Maria Clara – de Parintins – em Hong Kong

leigos e leigasFOCOLAREManoel – de Manaus – no QuêniaAdelson – de Parintins – em Loppiano na Itália, no conjunto Gen RossoAntônio Júnior – de Manaquiri – na ItáliaRenzo – de Maués – no MéxicoDiogene – de Barreirinha – na ItáliaMaricar, de Manicoré, e Maria Tereza, de Manaus – em Lop-piano na Itália, no conjunto Gen VerdeLeda – de Manaus – na NigériaAlessandra – de Manaus – em JerusalémLuciana – de Manaus – na ItáliaEndy, de Manaus, e Layna, de Maués – nos Estados UnidosRegina – de Manaus – em PortugalMaripaz – de Manaus – na ItáliaAparecida – de Barreirinha – na SuíçaEnimara – de Itacoatiara – na ItáliaAna Cecília – de Maués – na ItáliaAdriana – de Parintins – na ItáliaValda – de Parintins – nas FilipinasVerônica – de Manaus – na ItáliaKátia – de Maués – na ItáliaRegina – de Maués – em Honduras

NEOCATECUMENATOCasal Felipe e Graciana – de Manaus – na Estônia.A eles, nossa gratidão, apoio e orações. Numa sala do centro de pastoral de Bafatá (Guiné Bissau) foi encontrada esta fra-se de autor desconhecido:

“A missão é feita com os pés dos que partem, os joelhos dos que rezam e as mãos dos que ajudam”.

Pai de infinita bondade,que enviaste Jesus Cristo para servir,ilumina, com o teu Espírito, a Igreja discípula missionáriapara testemunhar o Evangelho a partir das periferias e,com a proteção de Maria servidora,manifestar o teu Reino em todo o mundo. Amém.

NOVENAO livrinho da Novena Missionária contém 60 páginas

de conteúdo. Para cada dia, o roteiro apresenta: 1. breve leitura da realidade; 2. testemunhos missionários; 3. ilu-minação desde a Palavra de Deus; 4. reflexões; 5. orações; e 6. convite ao compromisso. O objetivo é criar comunhão, rezar, refletir e incentivar para o compromisso, tendo pre-sente os diversos aspectos da Missão. A Novena pode ser feita pelos grupos de reflexão, grupos de rua, nas casas de família, nas comunidades ou escolas.

NOVIDADEHá alguns anos, a Novena vem acompanhada do DVD,

com destaque para os testemunhos missionários na “Missão para libertar”. Onde for possível, sugerimos inserir o DVD no roteiro da Novena, assistindo às narrativas do vídeo, con-forme indicado no livrinho. Pode também ser utilizado em homilias dominicais, reuniões das pastorais, conselhos pa-roquias e comunitários, grupos e movimentos, e até mesmo nos encontros de oração. Pode ser assistido também no You-tube e pelo site www.pom.org que disponibiliza o download.

ORAçõES DOS FIéISAs orações dos fiéis para os quatro domingos de

outubro encontram-se na versão PDF. Além disso, serão

inseridas em alguns folhetos litúrgicos. Os roteiros in-cluem um comentário inicial e a Oração da Campanha. As orações podem ser projetadas através de aparelho multimídia para que a comunidade, reunida em celebra-ção, acompanhe e reze em sintonia com a temática da Campanha Missionária.

MARCADORES DE PáGINAEste ano foram confeccionadas seis versões de marca-

dores de página com a Oração da Campanha Missionária e as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Fran-cisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida, Dom Oscar Romero, Charles de Foucauld e o cartaz da Campanha com o Papa Francisco.

ENVELOPES PARA A COLETA DO DIA MUNDIAL DAS MISSõES

O envelope deve ser utilizado, exclusivamente, para a coleta do Dia Mundial das Missões, feita no penúltimo domingo do mês de outubro (este ano, dias 17 e 18). As ofertas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

Oração do Mês Missionário 2015

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Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Em virtude do crescimento do bairro São Francisco, viu-se a necessidade de criar uma nova paróquia em uma área que antes pertencia às paróquias Nossa Senhora de Nazaré e Santa Rita de Cássia. Desta forma, durante solenidade ocorrida na capela de São Francisco de Assis, no dia 4 de outubro de 1956, o então Arcebispo de Manaus Dom Alberto Gaudêncio Ramos realizou a instalação da nova Paróquia e nomeou vigário o padre Manoel Bessa Filho, que ficou à frente da Paróquia até 1958.

A capela, que se tornou a igreja matriz da Paróquia, situa-da na Praça Coari, s/n – São Francisco, foi construída entre os anos de 1953 e 1955 pelos padres do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME) que atuavam no local, Pe. Ângelo, Pe. Bernardino Micci, Pe. Colombo, Pe. Francisco, Pe. Francisco Lupino, Pe. Marcos, Pe. Marcus e Pe. Mário.

São quase 60 anos de existência e pela Paróquia passaram muitos padres que prestaram assistência religiosa aos mora-dores do bairro, administrando sacramentos, presidindo mis-sas, organizando a catequese e outros serviços pastorais, den-tre eles Pe. Manoel Bessa Filho (1956-1958), Pe. Onias Bento da Silva Filho (1958-1966), Pe. José Maria (1966). A partir de 1966 ficaram responsáveis os padres da Missão Scarboro, do Canadá, a saber Pe. Vicente Daniel (1966-1969) e Pe. Terêncio D’Sullivan (1969-1972); depois vieram o Pe. Raimundo Lopes Gonçalves, da Congregação do Espírito Santo (1972-1977); o Pe. Mauro Facello, do Instituto Missões Consolata (1977-1979), seguido do padre jesuíta Leopoldo Weber (1979-1983) que contou com a ajuda dos também jesuítas Pe. Albano Ternus, Pe. Roberto Peña, Pe. Renato Barth e Luciano Fozzer. Depois veio o Pe. José Maria Albuquerque (1983-1984) e o Pe. Carlos Henrique Schader (1984-1986).

De 1986 a 1992, Dom Clóvis Frainer pediu aos frades ca-puchinhos que assumissem a Paróquia, ficando responsáveis apenas pela parte religiosa, enquanto que os leigos cuidavam das atividades pastorais e da administração. Estiveram à frente o frei Gino Alberati (1986-1989), frei Celso Caldas de Souza e frei Ernani de Paula (1989-1990) e frei Luigi Ercole Scica, co-nhecido como frei Silvestre (1990-1992). Em 1992, Pe. José Carlos Sabino de Andrade assumiu a Paróquia, interinamente, até a posse do Pe. Martin James Laumann (1992-1999) que, dentre seus feitos, construiu a nova matriz paroquial, prece-deu-o Pe. Walcik Catarino Honorato (1999-2007). Em 2007, foi nomeado administrador paroquial o diácono permanente Rai-mundo Ferreira da Costa, tendo como padre de apoio José de Albuquerque Araújo. Desde 2011, tem por pároco o padre José Carlos Sabino de Andrade que conta com o apoio do diácono Aluysio Albuquerque Silva e o auxílio das irmãs Catarina Basso, Catarina Oliboni e Marilene Flores.

A Paróquia organiza-se em dez comunidades menores, de-nominadas núcleos eclesiais, são elas: Santo Expedito, Santa Teresinha, Nossa Senhora da Graça, São José Operário, São Ju-das Tadeu Apóstolo, Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, Santa Edwirges, Santa Clara de Assis, São Raimundo Nonato, Nossa Senhora da Conceição. Cada uma possui sua equipe de agentes

59 anos de evangelização

3878-7777DELIVERYRua Pedro Teixeira931, Dom Pedro

HUmMMm...AGORA É A HORA DE SABOREAR!

O Pe. José Carlos Sabino de Andrade é natural de Manaus e tornou-se padre diocesano da Arquidiocese de Manaus, no dia 5 de outubro de 1980, e este ano completa 35 anos de vida sacerdotal. Das funções as-sumidas ao longo desse tempo destacamos o munus de pároco das paróquias São Pedro e Nossa Senhora Mãe dos Pobres, da Catedral Metropolitana de Manaus e da Área Missionária Santa Catarina de Sena. Foi coordena-dor de Pastoral da Arquidiocese, animador da pastoral presbiteral, presidente da comissão regional de pres-bíteros do Norte, coordenador de setor de paróquias e áreas missionárias, membro do Conselho Presbiteral e do Conselho de Consultores da Arquidiocese, e, desde 1o de janeiro de 2011, é pároco na Paróquia São Francisco de Assis.

“Estou completando 35 anos de vida sacerdotal. A vitória da ordenação foi muito minha, mas também do povo católico do bairro Petrópolis que me ajudou a perseverar. Ali, vivi muitos anos como padre. Constato que o que dá mais sentido a minha vida de padre é estar no meio do povo, é levar Cristo ao povo, anunciar a Pa-lavra de Deus, presidir a Eucaristia e administrar os sa-cramentos que são meios de santificação. Minha maior alegria ainda é ver que posso com minha humildade e perseverança elevar as pessoas a Cristo. Não tenho dú-vida, sou muito feliz como padre. Amo ser padre”, afir-mou o pároco Pe. Sabino.

Sobre o párocoCELEBRAÇÕES E ATIVIDADES

CONTATOExpediente: segunda-feira, das 14h às 18h; terça a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 14h às 18h, e sábado, das 14h às 18h.Fone: (92) 3611-4606 (secretária Odineida Brandão).E-mail: [email protected].

FESTEJOS7 a 26/9 – À noite – Novenário de São Francisco, nos núcleos eclesiais.29/9 a 1/10 – Às 19h30 – Tríduo – Igreja de São Francisco.2 a 4/10 – 19h – Arraial.4/10 – Solenidade de São Francisco. 8h – Missa festiva em honra a São Francisco.9h30 – Bênção dos animais.17h – Procissão pelas ruas do bairro.

NÚCLEOS ECLESIAIS– Missas ou celebrações da Palavra, aos sábados, de acordo com o calendário de atividades paroquiais.

MiSSAS

– Novena à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, às terças-feiras, às 19h; missa ou celebração da Palavra, às terças-feiras, às 19h30; missa às quintas-feiras, às 19h.– Missa, aos domingos, às 6h30, 8h30 e 18h30.– Casamentos, batizados e outras atividades pastorais acontecem no último sábado de cada mês.

São Francisco de Assis

de pastoral e um coordenador, que compõe o Conselho Pasto-ral Paroquial.

As atividades pastorais consistem nas visitas às famílias, nas reuniões dos grupos, nas pastorais, nas celebrações, nas nove-nas, na assistência religiosa aos enfermos e idosos, nos velórios e diversas atividades e iniciativas comunitárias promovidas pela equipe de agentes de pastorais sempre em comunhão com o pá-roco. Possui Apostolado da Oração, Legião de Maria e um grupo de oração da Renovação Carismática Católica. No ginásio polies-portivo da Paróquia acontece, às terças e quintas-feiras, das 12 às 15h, um trabalho esportivo e educativo de Futsal com o pro-fessor Carlito, para crianças e adolescentes, de 10 a 17 anos. Pos-sui parceria com a Fundação Amazônica de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Desembargador Paulo Feitosa, cedendo uma sala para aulas gratuitas de computação desti-nadas a adolescentes, jovens e adultos do bairro, de segunda a sábado, pela manhã e tarde. Também existe a escola alternativa São Francisco, que funciona sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

12 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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Juventude

lineize leal

Os jovens da Juventude Missionária (JM) têm o Mês Missio-nário como um ponto forte na sua espiritualidade e, na Campa-nha Missionária organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), o papel de animar em suas comunidades, as novenas e a coleta missionária. Segundo o coordenador estadual da JM, Fernando Diego Furtado, a novidade para esse Mês Missionário, em relação aos outros anos, é a organização de uma equipe ar-quidiocesana de coordenação e o preparo de eventos mais dire-cionados ao carisma da Juventude Missionária. “Na Arquidiocese, a principal atividade permanente é a participação na Caminhada Missionária, mas participamos também das atividades realizadas em nível arquidiocesano, que envolvem principalmente os jo-vens”, ressalta.

A JM do Amazonas é organizada na capital e no interior por meio de grupos constituídos por jovens que vivenciaram (ou não) de alguma forma, a experiência da Infância Missionária. Em Manaus, a JM possui grupos na Área Missionária Nossa Se-nhora dos Navegantes: Comunidade Sagrado Coração de Jesus, Divino Espírito Santo e Comunidade Nossa Senhora dos Nave-gantes (em processo de implantação); Área Missionária Menino Jesus, Núcleo Nossa Senhora Aparecida; Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida, Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mas anseia-se pela expansão desses grupos que, geralmente, são compostos de 12 e 20 pessoas, na faixa etária de 15 a 30 anos.

No interior do Estado, os grupos se organizam nas comu-nidades e paróquias onde existem (ou já existiram) grupos de Infância Missionária. Nas dioceses/prelazias onde há Conselho Missionário Diocesano (Comidi) organizado, os grupos de JM fazem parte desses. São orientados e animados pela coorde-nação estadual com o apoio do secretariado nacional da Ponti-fícia Obra da Propagação da Fé.

A equipe de coordenação estadual é formada por um re-presentante de cada grupo de JM do Amazonas. “Em cada Dio-cese/Prelazia onde há grupos de JM também há uma equipe de coordenação responsável por acompanhar mais de perto os

trabalhos dos grupos. Ela é responsável, principalmente, por dar suporte à criação de novos grupos e em animar os grupos existentes”, explica o coordenador.

ENCONTROS As reuniões dos grupos são semanais e seguem a metodo-

logia das quatro áreas integradas a JM: Realidade Missionária (ver), Espiritualidade Missionária (iluminar), Compromisso Missionário (agir) e Vida de grupo (celebrar). “Queremos, cada vez mais, despertar e avivar no jovem o ardor missioná-rio. Fazê-lo entender e, principalmente, vivenciar na prática o mandato missionário dado a todo cristão”, disse Fernando. Ele enfatiza que o principal objetivo desses encontros é munir o jovem do conhecimento da realidade local e universal prepa-rando o mesmo para cumprir de forma concreta e alegre seu mandato missionário.

Compromisso e missão por meio da Juventude Missionária

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pastoral do dízimo promove formação para agentes de toda a ArquidioceseTexto e foto: Ana Paula Lourenço

Cerca de 500 agentes da Pastoral do Dízimo da Arquidiocese de Manaus participaram da formação anual, cujo tema foi “Qual a minha resposta para Deus na minha pastoral?”. O evento ocor-reu no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus, no dia 30 de agosto, sob a assessoria do padre Leudo Santos, assessor da Pastoral. “Precisamos saber exatamente o que fazemos e o que queremos com este serviço. Trabalhar na Pastoral do Dízimo não se resume a receber dinheiro, mas é também evangelizar e mostrar que todos precisamos contribuir para as ações missio-nárias da Arquidiocese”, destacou padre Leudo.

Segundo Celi Bernardes, membro da coordenação da Pas-toral do Dízimo Arquidiocesana, o encontro é realizado anual-mente visando movimentar e animar os agentes.

O coordenador de Pastoral, Pe. Geraldo Bendaham, destacou que a Pastoral do Dízimo tem feito um belo trabalho proporcio-nando recursos para tornar possível a missão de evangelizar, seja na cidade, seja no interior do Estado. O padre apresentou o Dire-tório Pastoral da Arquidiocese, revisado e atualizado. Ao final do encontro, o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani pediu a todos que procurassem conhecer o que o Diretório Pastoral fala sobre o Dízimo (número 102, pág. 42 e 43) que trata da implan-tação, o sentido do dízimo, e as ideias principais.

Texto e foto: Francilma Grana

A Pastoral da Família Arquidiocesana realizou o IV Fórum da Família e V Seminário da Família, nos dias 22 e 23 de agosto, no auditório do Colégio e Faculdade Sa-lesiana Dom Bosco (FSDB), em parceria com o curso de Pós-Graduação da FSDB e Arquidiocese de Manaus. Cerca de 500 pessoas participaram.

A Dra. Professora Meire Botelho, diretora executiva da Faculdade Salesiana Dom Bosco, Fernanda Melo, pro-fessora do Curso de Pós-Graduação; Msc padre Reginaldo Cordeiro; Dom Sérgio Castriani, Arcebispo de Manaus; e Dom Mário Antonio da Silva, bispo auxiliar, fizeram a composição da mesa na solenidade de abertura.

Entre as atividades, houve mesas de debate. O Arce-bispo de Manaus foi convidado a tratar o tema “Comuni-car a família: Ambiente privilegiado do encontro na gra-tuidade do amor”; a Dra. Lidiany Cavalcante, professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), trabalhou o tema “O novo contexto da família na sociedade”; e a Dra. Jucelem G. Belchior Ramos abordou a temática “Os conflitos familiares à luz da atual conjuntura”.

Texto e foto: Lineize Leal

Foi com muita alegria e animação que os paroquianos e devotos São Raimundo Nonato festejaram, na noite de segun-da-feira, 31 de agosto, o dia do Santo, encerrando as festivi-dades em homenagem ao Padroeiro. O Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, presidiu a missa campal, na Praça da Igreja, em comunhão com o Clero e toda a comunidade pre-sente. “Hoje, estamos celebrando a festa de São Raimundo, seguidor de Jesus e um grande Padroeiro e intercessor. É um privilégio ter São Raimundo Nonato como padroeiro desta Pa-róquia, como protetor e intercessor”, disse o Arcebispo.

Durante a Celebração, o padre Zenildo Lima tomou posse como pároco da Paróquia São Raimundo e a comunidade também acolheu as irmãs da congregação Imaculado Coração de Maria.

Após a Missa, fiéis, padres e o Arcebispo participaram da procissão pelas ruas do bairro de São Raimundo. O festejo prosseguiu com as atrações da noite: Coral João Gomes Júnior; o desfile das rainhas e a partilha do grande bolo na praça. O encerramento da festa de São Raimundo também deu início às festividades de São Vicente de Paulo, padroeiro de uma das comunidades da Paróquia.

Iniciou no dia 14 de setembro, a 43ª Assembleia Regional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Norte I, no Centro de Treinamento Maromba. Durante três dias, os bispos das Dioceses e Prelazias dos Estados do Amazonas e Roraima refletiram as Dire-trizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. O tema central foi assessorado por Dom Mário Antonio da Silva, bispo auxiliar de Manaus e presidente da CNBB – Regional Norte 1, que foi membro da Comissão Central do texto em referência, na última Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida – São Paulo

A 43ª Assembleia discutiu outros temas, como: Cam-panha da Fraternidade 2016, Rede Eclesial Pan-Amazônia, Ano da Misericórdia, Congresso Eucarístico Nacional (Be-lém/Pará 2016), Diaconato Permanente, Celebração da Vida Consagrada, Tribunal Eclesiástico, e Carta Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum.

Fonte/foto: PASCOM/Arquidiocese de Manaus

pastoral da Família realiza fórum e seminário em parceria com a Faculdade dom Bosco

Bispos do Amazonas e roraima reúnem-se na 43a Assembleia regional norte 1 da CnBBTexto e foto: Ana Paula Lourenço

paróquia celebra o padroeiro São raimundo nonato

14 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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ANIVERSARIANTES DO MÊSNATALíCIO

PE. CLAUDIO TRABACCHIN 01

PE. RONALDO ARAÚJO 02

PE. SADI CORDEIRO 04

PE. JOÃO BENEDITO 10

PE. ZENILDO LIMA 14

PE. CELESTINO CERETTA 20

PE. CAIRO JOSÉ 27

DIÁC. FRANCISCO ALVES 27

PE. CARMELO RIVERA 28

PE. JOSIMAR RAMOS 28

PE. EDSON OLIVEIRA 31

ORDENAçãOPE. JOSÉ CARLOS SABINO 05

PE. JOAQUIM HUDSON 12

PE. EUDO CASTRO 21

PE. RICARDO PONTES 21

PE. JOHN PAUL 24

PE. ERIVÂNIO MORAES 29

Rosário Silva

Em comemoração ao jubileu de 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, ocorrida no Rio Paraíba do Sul e que será celebrado em 2017, a réplica da imagem peregrina chegou em Manaus no dia 26 de setembro. A cerimônia ini-ciou no dia 24 do mesmo mês com a celebração de acolhida da realizada no Santuário de Aparecida e, no dia 26, a Santa foi recebida pelos devotos. Missas, carreatas e apresentações de bandas fizeram parte da programação. Além do Santuário, a Padroeira do Brasil passou por várias igrejas de Manaus e no dia 27 seguiu para o município de Presidente Figueiredo.

Manaus acolhe a imagem peregrina de nossa Senhora Aparecida

Texto e foto: Francilma Grana

Com o tema “Formando padres no coração da Amazônia” aconteceu no dia 29 de agosto, a festa do Seminário Dioce-sano São José, que contou com a presença do Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, que na abertura falou da im-portância desta festa de confraternização e alegria. Também estiveram presentes Dom Mario Antonio e D. Mário Pasqua-lotto, além de padres diocesanos e de outras congregações, religiosas, religiosos e pessoas das diversas comunidades da Arquidiocese de Manaus. Durante o evento, houve muita animação e as tradicionais comidas típicas da região.

Foram prestigiar cerca de 3 mil pessoas advindas das diversas comunidades, paróquias, congregações e áreas missionárias de Manaus e muitos que vieram da Área Mis-

sionária São João Batista, do município de Iranduba para prestigiar.

A festa foi organizada pelo reitor do Seminário Dioce-sano São José, o padre José Albuquerque de Araújo e pelos seminaristas, e contou com o apoio dos formadores, os pa-dres Manoel Rubson Balieiro Vilhena e Leudo Castro Nas-cimento. Teve por objetivo arrecadar recursos para investir na manutenção e na formação dos novos padres para as dioceses e prelazias do Regional Norte 1.

O evento contou com o apoio de várias pastorais, da Fazenda da Esperança, das Equipes de Nossa Senhora, do Encontro Matrimonial Mundial, do Apostolado de Oração, padres, religiosos e religiosas, das paroquias, comunidades e áreas missionárias e benfeitores que ajudam o Seminário.

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Foi realizado pela Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de Manaus, o Primeiro Encontro com as Famílias que Convivem com Dependentes Químicos, no dia 29 de agosto, no centro pastoral da Paróquia São Bento. A ocasião foi composta de mo-mentos de espiritualidade, apresentação de teatro feita pelo grupo de oração Leão de Judá, e palestras, entre elas, a pro-ferida pelo coordenador do Programa de Prevenção às Drogas (Pró-Vida) da Polícia Civil do Amazonas, Renato Almeida.

De acordo com a coordenadora arquidiocesana da Pastoral Clarinda Pascoal, o propósito do encontro foi interagir com as fa-mílias. Segundo ela, também buscou-se trabalhar a Pastoral de Conjunto e outras pastorais foram convidadas para participarem.

Na palestra, Renato Almeida passou toda a experiência adquirida no Pró-Vida. “Temos que mudar esse paradigma que a sociedade impõe de que o dependente químico não presta”, disse. Ele pontuou os tipos de drogas e falou da importância das campanhas de prevenção e dos centros de tratamento an-tidrogas que ajudam na reabilitação dos dependentes.

Texto e foto: Francilma Grana

A celebração pelos 200 anos do nascimento de Dom Bosco, em Manaus, aconteceu na paróquia que tem o seu nome, no dia 15 de agosto. Dom Bosco foi fundador da Congregação Salesiana. Fiéis lotaram a igreja durante a festa, dentre eles as irmãs das Inspetorias Laura Vicuña, Santa Teresinha e São Domingo Sálvio, além dos alunos, ex-alunos, cooperadores e pessoas de todas as obras e casa de missão. A missa foi presidida pelo bispo auxiliar de Manaus Dom Mário Antonio da Silva e concelebrada pelo Inspe-tor padre Francisco Alves, conhecido como padre Chicão, e demais padres salesianos.

Salesianos da Amazônia festejam Bicentenário de dom Bosco

Festa do Seminário diocesano São José

1oEncontro da pastoral da Sobriedade com familiares de dependentes químicos

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 15

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papa Francisco pede acolhimento a refugiados

Com informação/foto: CNBB

No domingo, 6 de setembro, o Papa Francisco fez um apelo às paróquias, comunidades religiosas, mosteiros e santuários europeus para que acolham os milhares de imigrantes que fogem das situações de guerra e fome no Oriente Médio e na África. Para o Pontífice, as famílias “estão a caminho de uma esperança de vida”. A acolhida aos imigrantes, segundo Francisco, é um gesto de preparação para o Jubi-leu da Misericórdia, que iniciará em dezembro.

“Na proximidade do Jubileu da Misericórdia, dirijo um apelo às paróquias, às comunidades religiosas, aos mosteiros e aos Santuários de toda a Europa para expressarem a concretude do Evangelho e aco-lher uma família de refugiados. Um gesto concreto em preparação ao Ano Santo. Cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário na Europa hospede uma família, começando pela mi-nha Diocese de Roma”, disse Francisco. As duas paróquias do Vaticano acolherão duas famílias. Aos bispos, “verdadeiros pastores”, o pontífice recomendou que “acolham e apoiem” em suas dioceses o apelo, recor-dando que “a misericórdia é o segundo nome do amor”.

Na Síria, já são mais de quatro anos de guerra civil. Neste período, 4 milhões de sírios deixaram o país. Outros 7,5 milhões de pessoas deslo-caram-se internamente no país. Milhares de famílias encontram-se em campos de refugiados.

O Brasil tem se destacado na acolhida de imigrantes e refugiados. Além de sírios, o país recebeu nos últimos anos, ganeses, haitianos e congoleses. De acordo com o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça, entre 2011 e agosto deste ano, 2.077 sírios receberam asilo do Governo brasileiro.

Diversas ações em âmbito eclesial têm sido realizadas para garantir direitos aos refugiados que chegam ao país. Em vários estados e no Dis-trito Federal, por exemplo, a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas, e também os padres da Congregação dos Missionários de São Carlos, Carlistas, têm atuado em ações de auxí-lio às pessoas que aqui chegam. Em São Paulo, um abrigo das religiosas Scalabrinianas realizou um convênio com os governos Federal, Estadual e Municipal. A parceria tornará possível a acolhida de 250 pessoas e a oferta de cursos de língua portuguesa, informática e Campanha

Em 2014, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançaram a campanha em solidariedade ao povo sírio. As doações são utilizadas em serviços de assistência humani-tária e atendimento com alimentos, água, serviços de saúde, roupas e abrigo.

As doações podem ser feitas nas seguintes contas:Banco do Brasil: Agência: 3475-4 / Conta corrente: 29.596-5Caixa Econômica Federal: Agência 1041 / Conta Corrente: 3.078-4Operação: 003Bradesco – Agência: 0606-8 / Conta Corrente: 3.649-8Para DOC e TED, o CNJP da Cáritas Brasileira é 33.654.419/0001-16

CnBB

Luiz Neto – Edição: Ana Paula Lourenço

Centenas de representantes da Igreja e da sociedade de Manaus participaram, na noite de 19 de agosto, do lançamento da Carta Encíclica Laudato Si’ – sobre o cui-dado da casa comum. O encontro aconteceu no Seminário Arquidiocesano São José e contou com participação do Ar-cebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani; do Cardeal Dom Cláudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); do Monsenhor Pedro Barreto, do Conselho Episco-pal Latino-Americano (Celam); e do Sociólogo Ivo Poletto.

O texto da Encíclica Laudato Si’, foi publicado em 24 de maio deste ano e já percorreu vários países do mundo, tornando-se tema de importantes debates e estudos por vários segmentos da sociedade. O sociólogo Ivo Poletto fez uma breve explanação sobre a Encíclica, refletindo e aten-tando sobre o cuidado com a terra, destacando as palavras do Papa Francisco no encontro dos movimentos popula-res que ocorreu na Bolívia. “Precisamos e queremos uma mudança real, este sistema não suporta os trabalhadores, as comunidades, os camponeses, povos e a mãe terra. O futuro da humanidade está em grande parte nas nossas mãos, em organizar e promover alternativas criativas na busca diária de contribuir com ações para o Planeta. Esse é o espírito da Carta Laudato Si’”, afirmou.

Monsenhor Pedro Barreto, recentemente nomeado pelo Papa como “o guardião da Amazônia”, lembrou que devemos recorrer ao modelo de São Francisco de Assis para a proteção do Planeta. “Francisco de Assis era um ho-mem da paz, pobre e que construiu uma harmonia da pes-soa com toda a natureza. No número 219 da Encíclica Lau-

dato Si’, o Papa diz que problemas sociais se respondem com redes comunitárias. A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) quer ser a resposta a essa afirmação que o Papa Francisco nos mostra”, afirmou o Monsenhor.

Dom Cláudio Hummes, presidente da Comissão Epis-copal para Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que a Encíclica nos convoca a uma responsabilidade ética. “A primeira responsabilidade ética, a qual nós não podemos fugir, é cuidar dos nossos irmãos mais sofridos, pobres, excluídos, descartados. O Papa diz que é possível mudar, Deus fará, mas precisamos fazer a nossa parte, ele nós fez responsáveis”, destacou.

Ao final, o público assistiu a apresentação do grupo de artes da Área Missionária Santa Catarina de Sena, que na ocasião realizou uma apresentação musical e teatral sobre a criação e a preservação do Planeta.

A Encíclica também foi tema do diálogo que reuniu a sociedade civil, com lideranças da Igreja Católica, no dia 17, na Fundação Amazonas Sustentável (FAS), para dis-cutirem o papel da Encíclica para o futuro da Amazônia e do Planeta. Contou com a participação do Monsenhor Marcelo Sanchez Sorondo, chanceler da Pontifícia Acade-mia de Ciências do Vaticano, e de Dom Cláudio Hummes. Estiveram no evento Dom Sérgio Castriani, o bispo auxiliar Dom Mário Antonio e o coordenador de Pastoral da Arqui-diocese de Manaus, Pe. Geraldo Bendaham. Também par-ticiparam do diálogo o presidente da Associação de Mo-radores Agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari (Amaru), Antônio Almires Gondim; do secretário de Estado de Meio Ambiente, Antônio Ademir Stroski entre outras autoridades.

Encíclica laudato Si’ é lançada em Manaus

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16 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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D. Orlando Brandes – Arcebispo de Londrina

Hoje, quero partilhar com você leitor(a) a mensagem que escrevi, em forma de carta, sobre as Santas Missões Populares. A missão é o máximo desafio da Igreja e todo missionário, isto é, todos os batizados são um manancial que sacia a sede de Deus e de um mundo melhor. Cada um de nós deve dizer: “eu sou uma missão na terra” (Papa Francisco). A ordem de Jesus é esta: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (MC 16,15).

É neste contexto que escrevi uma carta aos sacerdotes religiosos, diáconos, seminaristas, leigos e leigas sobre as Santa Missões Populares (SMP). Eis pois a carta. Espero que a mesma possa ajudar a todos sermos missionários.

“A todos vós, sacerdotes, religiosas, diáconos, seminaris-tas e amado povo de Deus, saudação e bênção.

Quis a misericordiosa providência que nossa Igreja Parti-cular seja o lugar da realização do 14º Intereclesial das Cebs em janeiro de 2018. Em preparação a tão alto e significativo evento, estamos decididamente vivendo o tempo sagrado e abençoado das Santas Missões Populares (SMP).

Exulte pois toda a Arquidiocese de Londrina por esta gra-ça transbordante e inesgotável. Sintamo-nos todos e todas privilegiados por tanta ternura, confiança e amor de Deus por nós. As SMP são um grande sinal dos tempos para todos nós na esperança de um novo céu e uma nova terra.

Fomos, somos e seremos agraciados pela generosa disposição, do grande e experimentado missionário, Pe. Luis Mosconi, que de todo coração aceitou ser o nosso as-sessor maior. Tudo é graça. A ele nossa gratidão, prece e acatamento.

Convoco, pois, nossa Igreja Particular a abrir as portas do coração e das casas para acolher, participar, trabalhar, dando tudo de si em favor das SMP. Dobremos nossos joelhos em oração, calcemos as sandálias dos missionários e caminhe-mos alegre, decidida e corajosamente à luta que nos é pro-posta. Tudo pelo Reino de Deus.

Vós todos, crianças, jovens, idosos, adultos, doentes, encarcerados, ricos e pobres, homens e mulheres, pastorais e movimentos, meios de comunicação, deixai-vos tocar e afetar pelo ardor, criatividade e generosidade missionária,

“o rebanho tem o faro de novos caminhos” (Papa Francisco). Ninguém se exclua desta graça, desta dádiva, que Jesus de Nazaré, o missionário do Pai, nos oferece.

Desde já, em nome de todos os nossos padres, agradeço vossa disposição, vossa dedicação e vossos sacrifícios pelas SMP. Seremos com certeza uma Igreja em saída e em estado permanente de missão.

Não tenho nenhuma dúvida que as SMP irão fortalecer a paróquia – comunidade de comunidades, as comunidades eclesiais de base, os grupos bíblicos de reflexão, as pequenas comunidades, a setorização e principalmente a nossa con-versão pastoral. Precisamos ser profetas do reino, praticantes da Doutrina Social da Igreja, abertos ao ecumenismo, com-prometidos com o Papa Francisco e unidos à CNBB.

Chegou a hora de sair de casa, ir para a estrada, bater nas portas das casas, estar no meio do povo dedicando atenção especial para com os pobres, os doentes, os afli-tos. Ninguém seja esquecido, nem excluído. As SMP nos motivarão a ser construtores da justiça e da paz, profetas da libertação, portadores da misericórdia na alegria do Evangelho.

E vós queridos sacerdotes, sois a alma, o coração, o se-gredo da animação das SMP. Todos os olhos da Arquidiocese se voltam para vocês, meus irmãos e colaboradores, esperan-do vossa ajuda. Vocês carregarão as tochas e bandeiras das SMP, como sentinelas de um novo amanhecer pastoral. Dede já, obrigado por tudo.

Perdoai-me se insisto mais uma vez caros fiéis pedindo vossa oração, vossa dedicação, vossa boa vontade, esforço, coragem e muita esperança em favor das SMP. Por favor, re-zem por mim. Obrigado por tudo.

uma Igreja em saída

Fonte: Rádio Vaticano

Foi divulgada no dia 15 de setembro, a lista dos participantes da XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acon-tecerá no Vaticano, de 4 a 25 deste mês, sobre o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.

No total, os participantes brasileiros serão onze, entre eles o Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Eduardo Castriani, que foi nomeado pelo Papa Francisco.

Presidente-Delegado: Card. Raymundo Damasceno As-sis, Arcebispo de Aparecida (SP); escolhidos pela CNBB: Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília, Presidente da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari (BA), Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana (MG), e o Card. Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo (SP).

Colaborador do Secretário especial: Fr. Antonio Moser, O.F.M., professor emérito de Teologia Moral e Ética no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis.

Auditores: Sra. Ketty Abaroa de Rezende e Dr. Pedro Jus-sieu De Rezende, docentes na Universidade Estadual de Cam-pinas, engajados na pastoral sobre os desafios familiares.

Assistente: Rev. Tiago Gurgel do Vale; o Delegado frater-no: Rev. Dr. Walter Altmann (Conselho Mundial das Igrejas).

O Presidente do Sínodo é o Papa Francisco. O Secretário-Geral é o Card. Lorenzo Baldisseri. Além do Card. Damasceno Assis, há outros três Presidentes-Delegados: Card. André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris (França); Card. Luis Antonio G. Tagle, Arcebispo de Manila (Filipinas); e Card. Wilfrid Fox Napier, O.F.M., Arcebispo de Durban (África do Sul).

Arcebispo de Manaus é nomeado pelo papa para participar do Sínodo sobre a Família

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Ana Paula lourenço

Nascido em Santa Catarina, em 6 de janeiro de 1958, Guenter Francisco Loebens é missionário no Amazonas desde 1978, atuando junto aos indígenas por meio do Conselho In-digenista Missionário (CIMI). Seu chamado iniciou enquanto era noviço jesuíta, quando conheceu um pouco mais sobre os povos indígenas, através dos padres jesuítas que atuavam na Missão Anchieta no Estado do Mato Grosso e partilhavam suas experiências quando iam ao Sul do País, no seminário jesuíta.

Ainda no noviciado, participou de um grupo de pessoas interessadas em acompanhar a realidade dos povos indígenas mais de perto. Passou a ter contato com uma organização de leigos voluntários da Operação Anchieta (OPAN) e também membros do CIMI. Saiu do noviciado jesuíta e integrou a OPAN, seguindo em missão junto às comunidades indígenas do Rio Purus, na Prelazia de Lábrea, em 1978, aos 20 anos de idade.

Cheio de espírito aventureiro, ao chegar ao Amazonas en-controu dificuldades, mas permaneceu na missão que, não era conquistar os indígenas para uma religião, no caso, a Católica, mas de perceber os valores de sua cultura e interferir o mínimo possível, sendo uma presença solidária. Sua atuação junto aos demais membros do CIMI auxiliou na valorização da cultura indí-gena fazendo com que afirmassem a sua identidade. Era usada a estratégia de realizar assembleias indígenas onde se reuniam lideranças de vários grupos, momento forte de união e de deba-tes, cujo tema central era sempre a terra com todo o valor sim-bólico e religiosos, local onde construíam suas vidas e relações.

Esteve no Jarauara em 1978 e 1980 e com o povo Zuruahã em 1979, e de 1981 a 1985, um povo que enfrentava proble-mas sérios de terras. A missão era empoderar os índios para que demarcassem suas terras e saíssem desse sistema de submissão, o que se tornou possível com todo o trabalho de articulação do CIMI e da interação entre os povos. Francisco também atuou no mapeamento de alguns povos indígenas e, hoje, ainda participa da identificação de grupos que se encon-tram isolados, sendo presença no local, acampados na beira do rio para oferecer o apoio que eles necessitam e articular com os ribeirinhos e extratores de látex da área sobre a necessidade de respeitar a área indígena. Desde 1985, passou a ficar no escri-

tório do CIMI, em Manaus, momento no qual concluiu o curso de História, na Universidade do Amazonas, e especializou-se em Ética e Política, pelo Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social (Sares) em parceria com a Universidade Católica de Per-nambuco (Unicap). Também participou de diversas formações internas do CIMI para a prática em campo. De 1991 a 1995 fez parte do secretariado nacional do CIMI, depois retornou para a regional dando apoio à formação das equipes locais do CIMI. Acompanhou o problema dos índios do Rio Negro com as mi-neradoras que atuavam no local e com os militares na implan-tação do projeto Calha Norte, e também no Médio Rio Negro, a situação de muitas famílias indígenas que estão submetidas à prática de aviamento e semiescravidão nos piaçavais.

Das conquistas, destacou a contribuição do CIMI na de-marcação de terras indígenas que no Estado do Amazonas são cerca de 20%, sendo isso fruto da mobilização feita e da capacidade dos índios em reagir diante das investidas em to-mar suas terras. Também acompanhou a luta na Raposa Terra do Sol, em Roraima, visto que o Estado pertence à regional. Também destacou o fortalecimento das comunidades indí-genas. Atualmente, junto ao CIMI e às Pastorais Indigenistas,

tem apoiado os indígenas que agora assumiram sua origem e reivindicam suas terras, somando mais de 80 reivindicações só no Amazonas. Hoje, faz parte da equipe de coordenação. Ou-tra função que desempenha é dar apoio às equipes que atuam no levantamento dos povos isolados, para obter informações comprobatórias da existência desses grupos e dos seus territó-rios, tendo referência de 100 deles, sendo 40 só no Amazonas, sem tentar contato, pois se ainda estão isolados é uma escolha deles e deve ser respeitada.

Ao todo, são 37 anos de missão e acredita que o serviço desempenhado trouxe muitas experiências enriquecedoras. “Bebemos de muitas fontes de sabedorias dos diversos povos e das suas riquezas de compreensão da vida, com modelos em que se trabalha o sustento sem a necessidade de acumular e a forma como usam a terra de maneira coletiva. Um estímulo de que outros caminhos de organizar a sociedade são possíveis e somam com os ideais que buscamos. É interessante sempre aprofundar o diálogo sobre os valores culturais e da dimensão religiosa, das vivências de fé do Cristianismo com as dos povos indígenas, avançando na perspectiva de olhar o outro com es-perança”, concluiu Francisco.

Guenter Francisco

37 anos de missão com os indígenas no Amazonas

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18 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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Texto e foto: Lineize Leal

Padre Zenildo Lima, Diocesano, foi empossado pároco da Pa-róquia São Raimundo Nonato, na noite de 31 de julho, durante missa campal celebrada pelo Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani. A ocasião também marcou o dia do padroeiro daquela Paróquia.

Na posse, o presbítero que já estava atuando na função de administrador paroquial, renovou seu compromisso prometido na Ordenação Presbiteral e, em seguida, o coordenador de pastoral da Arquidiocese, padre Geraldo Bendaham, leu a provisão de posse.

“Padre Zenildo está empossado novamente pároco de São Raimundo. Nós nos alegramos muito e agradecemos a ele a disponibilidade. Pedimos que Deus o abençoe e que São Rai-mundo interceda por ele e seja seu protetor no exercício do seu ministério”, disse D. Sérgio.

Esta é a segunda vez que o Pe. Zenildo assume a Paróquia São Raimundo. “Muito obrigado por acompanhar a nossa Paró-quia e muito obrigado por esse carinho com a nossa comunida-de. Continuamos caminhando juntos”, disse ele, no dia da posse. Além de pároco, o presbítero também é o secretário da CNBB Regional Norte 1.

Texto e foto: Prazeres Júnior

No dia 23 de agosto, o Arcebispo de Manaus Dom Sér-gio Castriani instituiu acólitos o seminarista Antonio Sérgio Andrades Pires e o candidato ao diaconato permanente José Alriberto Bezerra da Costa. A cerimônia aconteceu na Igreja Nossa Senhora de Aparecida, no município de Presidente Figueiredo, presidida por Dom Sérgio e concelebrada pelos padres Ricardo e Ângelo, com o auxílio do diácono Francisco Gilson Mota, da Paróquia São Pedro – Manaus.

O acólito é instituído para cuidar do altar e auxiliar o diácono e o sacerdote nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da missa. Pertence-lhe ainda, como ministro extraordinário, distribuir a Sagrada Comunhão. Além disso, em circunstâncias extraordinárias, pode ser encarregado de expor e repor a Sagrada Eucaristia para adoração pública dos fiéis. É uma das etapas importantes na formação dos candidatos ao sacerdócio e ao diaconato que remetem ao compromisso com a grandeza da vocação.

Ana Kelly Franco

O Arcebispo Coadjutor de Feira de Santana (BA), Dom Za-noni Demettino, presidiu a solenidade de Ordenação Diaconal de Jeanderson Leite da Silva, realizada no dia 22 de agosto, na Comunidade Sagrada Família, da Área Missionária São João XXIII. Concelebraram o pároco José Ribeiro e os padres Pedro Júnior e Zorimar Fernandes, da Arquidiocese de Feira de San-tana e outros presbíteros.

Jeanderson foi apresentado a Dom Zanoni Demettino, pelo padre Pedro Júnior que foi indagado pelo Arcebispo sobre a ido-neidade dele. Padre Pedro Júnior afirmou que Jeanderson era digno do serviço. O Arcebispo Coadjutor Dom Zanoni Demettino impôs as mãos sobre Jeanderson consagrando-o como diácono. Ele prometeu obediência ao Arcebispo e à Igreja.

“Nós estamos aqui para ordenar diácono esse nosso irmão e nosso filho Jeanderson Leite da Silva. A Igreja de Feira de Santana foi convidada a enviar os nossos missionários a essa

Igreja Irmã do Amazonas. Sem dúvida, esse é o mandado de Jesus de evangelizar e também de ser discípulo missionário”, disse D. Zanoni Demettino.

Em seu discurso, Jeanderson agradeceu aos seus pais, a Dom Zanoni Demettino, às Irmãs Franciscanas e à Área Missionária São João XXIII.

Texto e foto: Luiz Neto

No dia 28 de agosto, na Igreja Nossa Senhora de Guadalu-pe, foi celebrada a Santa Missa em que o seminarista André da Silva Queiroz recebeu o sacramento da Ordem, no grau do Dia-conato pela imposição das mãos de Dom Sérgio Castriani, Ar-cebispo de Manaus. A celebração foi concelebrada pelo pároco padre Domicio Herculano e por padres amigos, pertencentes da Congregação dos Missionários Sacramentinos de Nossa Se-nhora, que vieram de outros Estados.

“A razão de termos diáconos é o serviço, uns servem à mesa, outros servem à Palavra, na pregação. Esse critério de organiza-ção permanece na Igreja, onde toda a estrutura e hierarquia se justificam pelo serviço. Quando não é serviço, não se justifica. Para servir a Deus, o povo e a Palavra é que existem os ministé-rios, pois Jesus veio para servir e não para ser servido. O serviço é a razão de ser da Igreja”, explicou Dom Sérgio.

Após a homilia, deu-se início ao rito da Ordenação Diaconal. Ao final da celebração o novo diácono dirigiu palavras de agradecimen-to a todos os presentes. André da Silva é natural de Minas Gerais, da cidade de Alto Jequitibá. Entrou para o Seminário dos Sacramentinos em 2006. Atualmente, o neo-diácono presta serviço na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, auxiliando o pároco padre Domício.

paróquia São raimundo recebe pe. Zenildo lima como pároco

Instituição do Acolitato em presidente Figueiredo

Seminarista é ordenado diácono na área Missionária São João XXIII

Ordenação diaconal na paróquia de Guadalupe

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 19

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DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1/10 Festejos de Santa Terezinha – Procissão e Missa 18hSaída: Pró-menor Dom Bosco, Av. J, 2 – Alvorada

Chegada: na Igreja de Santa Terezinha, Rua 9, nº 155-B – Alvorada IISecretaria da Igreja Santa Terezinha

(92) 3238-5190

29/9 a 1/10 Tríduo de São Francisco – Setor 5 19h30 Local: Igreja São Francisco de Assis – Praça Coari, s/n – São FranciscoLocal: Igreja São Francisco de Assis – Praça Coari, s/n

São Francisco

4/10Solenidade de São Francisco

8h – Missa festiva em honra a São Francisco17h – Procissão

– Local: Igreja São Francisco de Assis – Praça Coari, s/n – São FranciscoLocal: Igreja São Francisco de Assis – Praça Coari, s/n

São Francisco

1, 2, 5, 6, 7, 8, 9, 12 e

13/10Festejos de São Lucas – Novenário 19h30 Igreja de São Lucas, Rua 27, s/n, Núcleo 4 – Cidade Nova 2

Secretaria da Área Missionária São Lucas(92) 3635-6492

3 a 11/10 Novenário de Nossa Senhora Aparecida19h – seg a sex 18h – sáb e dom

Santuário de Nossa Senhora AparecidaRua Comendador Alexandre Amorim, nº 341 – Aparecida – Manaus

Secretaria do Santuário de Aparecida(92) 3633-5039 / 3633 – 4759

3 e 4/10Congresso do Movimento Jovem Manaus

Tema “Felizes os puros de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5,8)Período integral

A definirComunidade Aliança de Misericórdia

(92) 3624-3801 / 99390-4468

3 e 4/10 V Congresso da Divina MisericórdiaDia 2 – Missa de abertura na Catedral Nossa Senhora da Conceição

Dias 3 e 4 – Atlético Rio Negro ClubeOrganização do evento

(92) 36228934/99212-6003

4/10 Festejos de Nossa Senhora de Nazaré – Corrida da Fé 7h Av. Mário Ypiranga (antiga Recife), nº 700 – Adrianópolis Secretaria da Igreja Nossa Senhora de Nazaré (92) 3622-1566

6, 7 e 8/10 Festejos da Área Missionária Nossa Senhora Aparecida – Tríduo – Setor 7 19h Estrada Manoel Urbano – Km 1, nº 34 – Cacau Pirêra Secretaria da Igreja – (92) 99147-9466

7/10 Festejos de Nossa Senhora do Rosário – Missa e Procissão 19h Rua Américo Alvarez, s/n – Japiinlândia – Japiim ISecretaria da Igreja Nossa Senhora do Rosário

(92) 3611-1828 / 3346-5904 / 9293-1757

9 a 10/10 Festejos de São Geraldo – Novenário19h

Sáb, às 18hIgreja de São Geraldo

Rua São Geraldo, nº 10 – Bairro São GeraldoSecretaria da Igreja São Geraldo

(92) 3233-1823

9,10,11 e 12/10

Festejos da Área Missionária Nossa Senhora Aparecida – Arraial – Setor 7 19h Estrada Manoel Urbano, Km 1, nº 34 – Cacau PirêraSecretaria da Área Missionária N. Sra. Aparecida

(92) 99147-9466

9 e 10/10 Arraial de Nossa Senhora Aparecida 20hSantuário de Nossa Senhora Aparecida

Rua Comendador Alexandre Amorim, nº 341 – Aparecida -ManausSecretaria do Santuário N. Sra. Aparecida

(92) 3633-5039/ 3633- 4759

10/10Festejo de Nossa Senhora de Nazaré

Translado da Imagem da Virgem de Nazaré para o Santuário de Fátima19h

Saída: Igreja de N. Sra. de Nazaré – Av. Mário Ypiranga, nº 700 – Adrianópolis Chegada: Igreja de N. Sra. de Fátima – Rua Jônathas Pedrosa, nº 1530 – Praça 14

Secretaria da Igreja Nossa Senhora de Nazaré(92) 3633-5039/ 3633-4759

11/10Festejo de Nossa Senhora de Nazaré – Procissão e Missa

Comunidade da Paróquia Santo Afonso17h

Comunidade N. Sra. de Nazaré / Paróquia Santo Afonso, Rua 1 com a Travessa Henoc Reis, s/n – Flores

Secretaria da Paróquia de Santo Afonso (92) 3238-8159

11/10 Festejos de Nossa Senhora de Nazaré – Missa SoleneProcissão do

Círio: 7hMissa Solene: 9h

Igreja de Nossa Senhora de Nazaré Av. Mário Ypiranga (antiga Recife), nº 700 – Adrianópolis

Secretaria da Igreja Nossa Senhora de Nazaré (92) 3622-1566

11 e 12/10 4º Acampamento Radicalzinho em Deus – Comunidade Hallel – Casa de Retiro Hallel – Km 8 da BR 174 – Ramal Cláudio Mesquita Comunidade Hallel (92) 3631-1247

12/10 Festejos de Nossa Senhora Aparecida – Carreata e Bênção dos carros 5h30 Pelas ruas de Manaus Secretaria do Sant. de Aparecida (92) 3633-5039 / 3633- 4759

12/10 Missa comemorativa ao Dia das Crianças 10hSantuário de Nossa Senhora Aparecida

Rua Comendador Alexandre Amorim, nº 341 – AparecidaSecretaria do Santuário de Aparecida

(92) 3633-5039 / 3633-4759

12/10 Procissão e Missa de Nossa Senhora Aparecida 17hSantuário de Nossa Senhora Aparecida, Rua Comendador Alexandre

Amorim, nº 341 – AparecidaSecretaria do Santuário de Aparecida

(92) 3633-5039/ 3633- 4759

12/10 Festejos da Área Missionária N. Sra. Aparecida – Missa e Procissão – Setor 7 16h Estrada Manoel Urbano – Km 1, nº 34 – Cacau Pirêra Secretaria da Igreja N. Sra. Aparecida (92) 99147-9466

13, 14 e 15/10

Festejos de São Lucas – Tríduo 19h Igreja de São Lucas, Rua 27, s/n, Núcleo 4 – Cidade Nova 2 Secretaria da Área Missionária (92) 3635-6492

16/10 Festejos de São Geraldo – Missa e café compartilhado 5h Igreja de São Geraldo – Rua São Geraldo, nº 10 – Bairro São Geraldo Secretaria da Igreja São Geraldo (92) 3233-1823

17/10 Festejos de São Geraldo – Missa e carreata 18h Igreja de São Geraldo – Rua São Geraldo, nº 10 – Bairro São Geraldo Secretaria da Igreja São Geraldo (92) 3233-1823

17/10 Missa da Mãe Peregrina na Paróquia de N. Sra. Auxiliadora 19h30 Paróquia de N. Sra. Auxiliadora – Avenida C, nº 30 – Alvorada I Secretaria da Paróquia N. Sra. Auxiliadora (92) 3238-6670

17/10 Macarronada e Lançamento do CD – Comunidade Despertai 19h Avenida Brasil, s/n – Santo Antônio Comunidade Despertai (92) 99244-2205

18/10 Festejos de São Geraldo – Procissão e Missa 8h Igreja de São Geraldo – Rua São Geraldo, nº 10 – Bairro São Geraldo Secretaria da Igreja São Geraldo (92) 3233-1823

18/10 Caminhada Missionária – Celebração 15h30, às 18hSaída: Largo Mestre Chico – Centro

Chegada: Igreja São José Operário – CentroConselho Missionário Diocesano (COMIDI)

(92) 3212-9046 / 99109-3937

18/10 Festejos de São Lucas – Procissão e Missa 18h Igreja de São Lucas – Rua 27, s/n, Núcleo 4 – Cidade Nova 2 Secretaria da Área Missionária São Lucas (92) 3635-6492

25/10Festejos de Nossa Senhora de Nazaré

Solene Procissão e Coroação de Nossa Senhora17h30 Pelas ruas do Bairro Adrianópolis

Secretaria da Igreja Nossa Senhora de Nazaré(92) 3622-1566

25/10 Procissão e missa de Nossa Senhora da Paz 17hComunidade de N. Sra. Rainha da Paz da Paróquia Santo Afonso – Avenida

Boa Esperança, s/n – Bairro da PazSecretária da Paróquia Santo Afonso

(92) 3238-8159

31/10 Festejos de São Geraldo – Arraial 19h Igreja de São Geraldo – Rua São Geraldo, nº 10 – Bairro São Geraldo Secretaria da Igreja São Geraldo (92) 3233-1823

OUTUBRO/2015