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Currículo em Debate - Goiás Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental Matrizes Curriculares e Sequências Didáticas Caderno 5.1 Goiânia - 2009 Língua Inglesa Língua Portuguesa

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Currículo em Debate - GoiásCorreção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Matrizes Curriculares e Sequências Didáticas

Caderno 5.1

Goiânia - 2009

Língua Inglesa

Língua Portuguesa

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Governador do Estado de Goiás

Alcides Rodrigues Filho

Secretária de Estado da educação

Milca Severino Pereira

Superintendente da Educação Básica

José Luiz Domingues

Núcleo de Desenvolvimento Curricular

Flávia Osório da Silva

Maria do Carmo Ribeiro Abreu

Coordenadora do Ensino Fundamental

Maria Luíza Batista Bretas Vasconcelos

Gerente Técnico-Pedagogica do 1º ao 9º ano

Maria da Luz Santos Ramos

Coordenadora do Projeto de Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Luseir Montes Campos

Centro de Estudo e Pesquisa “Ciranda da Arte”

Diretora

Luz Marina de Alcântara

Coordenador Pedagógico

Henrique Lima Assis

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Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental 3

Sumário

Apresentação ............................................................................ 5

Carta aos professores e professoras ................................... 6

Língua Inglesa............................................................................ 7

Ensino de Língua Inglesa por meio de gêneros discursivos na Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental................................................................ 8

Matrizes Curriculares................................................................... 11

Anos Finais................................................................................ 12

Sequências Didáticas..................................................................... 15

Anos Finais................................................................................ 16

Língua Portuguesa.................................................................... 26

Ensino de Língua Portuguesa por meio de gêneros textuais na Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental................................................................ 27

Matrizes Curriculares..................................................................... 31

Anos Iniciais................................................................................ 33

Anos Finais................................................................................ 43

Sequências Didáticas..................................................................... 53

Anos Iniciais............................................................................... 55

Anos Finais................................................................................. 75

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Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental 5

APRESENTAÇÃO

O Projeto Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar foi implantado no Estado de Goiás no ano de 2008 e, a partir daí, foi desenvolvido um trabalho com estudantes do 4o e do 8o anos do Ensino Fundamental, com distorção idade/série. Graças a esse trabalho, que busca corrigir o fluxo idade/série, reduzindo as taxas de repetência e evasão escolar, 4.817 estudantes foram atendidos, em 241 turmas, nos anos de 2008 e 2009, alcançando, a cada ano, maior índice de promoção e aceleração.

A superação de cada desafio e dificuldade e os resultados alcançados junto aos estudan-tes fizeram com que aumentasse a responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação e, assim, o programa que inicialmente era isolado evoluiu para uma Política de Correção de Fluxo do Estado de Goiás, que propõe o desenvolvimento de conteúdos significativos e relevantes, selecionados com base nos respectivos currículos oficiais.

Dando continuidade ao processo de fortalecimento dessa proposta, elaboramos as Matrizes Curriculares de Correção de Fluxo que são desenvolvidas pelas Duplas Peda-gógicas de Desenvolvimento Curricular da Superintendência de Educação Básica des-ta pasta. Este caderno 5.1 é para ser utilizado pelos professores nas turmas de correção de fluxo idade/ano escolar. Ele contém as matrizes curriculares que incluem os eixos temáticos e as expectativas de aprendizagem em todas as áreas do conhecimento.

Essas diretrizes estão embasadas numa concepção de currículo que articula o binô-mio ensino-aprendizagem e contêm proposta curricular, concepções teóricas e orien-tações práticas para as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula, abrangendo os conteúdos básicos de 4º , 5º , 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.

A participação e o compromisso de todos nesse processo configura-se a partir do en-volvimento dos gestores, técnicos e professores na contextualização deste material, por meio de análises, sugestões e validação das concepções, metodologia e atividades propostas. E é esse envolvimento que garantirá, seguramente, o sucesso de mais esta ação do Governo de Goiás em prol de uma educação de qualidade em todo o Estado.

Milca Severino Pereira

Secretária de Educação

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6 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

“Educação não transforma o mundo.Educação muda pessoas.

Pessoas transformam o mundo”.Paulo Freire

Prezada Professora, Prezado Professor,

Ao propor a implantação do Projeto de Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental para os estudantes com defasagem idade/ano escolar, a SEDUC/GO assume um grande desafio: transformar as histórias de estudantes que por diversas razões não puderam concluir seus estudos com a idade correta, em histórias de alegrias e sucesso. Para vencer esse desafio contamos com vocês, prezados professores.

A proposta é que as unidades escolares elaborem e desenvolvam os seus projetos de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental, tendo como base o contexto de distorção idade/ano escolar local, com o apoio da Seduc por meio da Superintendência de Educação Básica e Coordenação do Ensino Fundamental.

Ese documento de trabalho que vocês estão recebendo tem como objetivo consubs-tanciar o apoio pedagógico da Superintendência de Educação Básica. São orientações para o desenvolvimento do currículo nas salas de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental, elaboradas pela equipe de desenvolvimento curricular em todas as áreas do conhecimento, embasados nos eixos norteadores da Reorientação Curricular.

Faz-se, portanto, necessário que toda a equipe escolar assuma a importante res-ponsabilidade de analisar com bastante cuidado as orientações e articulá-las ao Pro-jeto Político Pedagógico da escola, considerando a realidade local e, especialmente, o diagnóstico detalhado das expectativas de aprendizagem dos estudantes que estão no processo de correção do fluxo idade/ano escolar.

Contamos com você, professor(a), no sentido de garantirmos aos estudantes das salas de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental o avanço com qualidade em seus estudos.

Colocamo-nos à disposição.

Equipe de Desenvolvimento CurricularSeduc/GO - SUEBAS

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LÍNGUA INGLESA

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8 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NAS SALAS DE CORREÇÃO DE FLUXO

Ana Christina de Pina Brandão1

Ana Paula Gomes de Oliveira2

Lucilélia Lemes de Castro Silva Nascimento3

Margaret Maria de Melo4

Pesquisas recentes e documentos como as Propostas Curriculares para o Ensino Fundamental de 6º ao 9ª Ano da Secretaria de Educação de Goiás, afirmam que o ensino de Línguas Estrangeiras através de exercícios repetitivos e enfadonhos que abordam apenas as estruturas da língua não garante o desenvolvimento de habilida-des como a leitura, escrita, fala e escuta.

Segundo o “Ensinar e Aprender de Língua Portuguesa – Impulso Inicial”, (2005, p. 10), alunos (as) multirrepetentes não significam alunos (as) incapazes de aprender, mas podem, na verdade, ser indicadores de que os conteúdos e as práticas escolhidas não têm sido capazes de desenvolver competências que auxiliam na construção e na apropriação de conhecimentos que promovem o desenvolvimento da intelectualidade.

Sendo assim, professor (a), propomos um trabalho com os gêneros discursivos per-mita aos alunos a participação ativa e colaborativa nas atividades (em sua maioria, de leitura e escrita) dentro dos gêneros propostos sem, no entanto, ignorar as habilidades de escuta e fala que deverão ser trabalhadas de acordo com suas possibilidades.

A escolha de gêneros discursivos como proposta curricular justifica-se por considerarmos “que as funções comunicativas são mais relevantes do que as ca-racterísticas estruturais e lexicais da língua e, nesse sentido, os gêneros discursivos representam as manifestações comunicativas de práticas sociais diversas”, Ma-trizes Curriculares de Língua Estrangeira do ensino fundamental do Estado de Goiás – Caderno 5, (2009, p. 217).

As habilidades que constam no recorte a seguir são as que consideramos funda-mentais para o avanço com qualidade dos estudantes para o Ensino Médio, uma vez que essas vão ao encontro da proposta de aprendizagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais dessa fase de ensino.

Para que os objetivos expostos acima sejam, de fato, efetivados, sugerimos que o tra-balho a ser desenvolvido com os alunos (as) das classes de correção de fluxo idade/ano escolar do Ensino Fundamental seja também realizado através de sequências didáticas, conforme a que se encontra em anexo.

É importante ressaltar que as sequências didáticas são consideradas por alguns

1 - Especialista em ensino e aprendizagem de língua inglesa , Professora de Língua Inglesa da Suebas/NDC2 - Mestre em Linguística Aplicada, Professora de Língua Inglesa da Suebas/NDC 3 - Especialista em Educação Inclusiva, Professora de Língua Inglesa da Suebas/NDC4 - Especialista em literatura brasileira e orientação educacional, Professora de Língua Inglesa da Suebas/NDC

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Lingua Inglesa 9

,autores o procedimento metodológico mais adequado para o trabalho com os gêneros discursivos (Dolz, Noverraz e Schneuwly, 2004).

Portanto, professor (a), o primeiro passo a ser dado para o sucesso do ensino e da aprendizagem de Língua Inglesa nas classes de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental ou do ensino regular é o de um planejamento que contemple as reais necessidades de aprendizagem de seus alunos (as).

RefeRências

DOLZ, J; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, B; Sequências Didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

CENPEC. Ensinar e aprender – Língua Portuguesa – Impulso Inicial – Projeto de Correção de Fluxo. SEE/GO: CENPEC, 2003.

Línguas estrangeiras e o ensino dos gêneros discursivos: referenciais para um trabalho com foco na função social da linguagem. In: Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano. Currículo em Debate. Caderno 5. Expectativas de aprendizagem – convite à reflexão e à ação. Ver-são preliminar. Secretaria de Estado da Educação de Goiás. Goiânia, 2006.

Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações curricu-lares para o ensino médio. Linguagens, códigos e suas tecnologias– Brasília, 2006.

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Matrizes Curriculares

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12 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

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COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE DIFERENTES GÊNEROS DISCURSI-VOS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

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Lingua Inglesa 13

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Sequência Didática

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16 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CORREÇÃO DE FLUXO ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

aPResenTaÇÃO

A sequência didática a seguir está dividida em três etapas: diagnóstico, ampliação e sistematização dos conhecimentos. As atividades das três etapas estão intercaladas entre si e todas são fundamentais para a aprendizagem dos alunos (as) a respeito do gênero discursivo em estudo e da própria Língua Inglesa.

Para que essa aprendizagem seja significativa é importante trabalhar com gêneros que fazem parte do cotidiano dos seus estudantes. Escolhemos elaborar um sequência sobre bilhetes por ser esse um gênero de grande vinculação e por fazer parte do uso social da maioria das pessoas.

É necessário que as atividades de qualquer sequência sejam bem planejadas, con-tenham objetivos claros e uma avaliação que contemple o desenvolvimento dos edu-candos ao longo de todo o processo de aprendizagem. É relevante ressaltar que não se deve confundir avaliação com testes ou provas.

A avaliação é um processo e não deve se limitar a verificar o produto final, o que é determinado pelo professor (a). É um instrumento importante para diagnosticar em que o aluno (a) avançou e o que ainda falta para avançar durante o processo de aprendizagem.

Acreditamos que deve-se avaliar o desempenho dos estudantes em diferentes as-pectos e circunstâncias: a forma que se relacionam com os colegas, como lidam frente à solução de problemas, à construção de novos conhecimentos, etc. E assim, pode-se tanto planejar, tendo como objetivo a superação das dificuldades de aprendizagem dos educandos.

Vejamos a seguir um modelo de sequência didática elaborada por esta equipe para o trabalho com o gênero discursivo ‘bilhetes’.

GêneRO TeXTUaL: Bilhetes

eXPecTaTiVas De ensinO e aPRenDiZaGeM:

• Utilizar conhecimentos prévios para reconhecer o gênero discursivo bilhete.

• Escrever um exemplar do gênero na Língua Portuguesa.

• Definir o tipo de gênero e sua situação de produção (para quem escreve e com que intenção).

• Ler e compreender textos utilizando-se de estratégias de leitura, de palavras cog-natas e das estruturas gramaticais aprendidas.

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• Aprender as estruturas linguísticas trabalhadas durante as etapas da sequência.

• Utilizar apropriadamente as estruturas linguísticas aprendidas para a produção de textos do gênero em estudo.

• Produzir textos do gênero ‘bilhete’ levando em consideração suas características, sua situação de produção e as estruturas linguísticas aprendidas.

• Reescrever o texto produzido visando a clareza e as características do gênero.

• Entender e ser entendido utilizando a Língua Inglesa.

cOnTeÚDOs

• Leitura e compreensão de textos.

• Gênero textual: bilhete.

• Vocabulário: horas, lugares, datas.

• Escrita: produção de um exemplar do gênero discursivo bilhete.

• Aulas previstas: 07

O objetivo maior desta sequência é que os estudantes escrevam bilhetes para marcar encontros com amigos ou amigas nos lugares frequentados por eles no município onde moram. No entanto, esse gênero poderá ser usado durante todo o ano letivo com objetivos diferentes, tais como: expressar afetividade por alguém, fazer convites, deixar recados etc.

Sabemos que o bilhete é uma espécie de carta reduzida, portanto, possui uma narrativa breve. A linguagem utilizada geralmente é informal e os objetivos expressos são claros. Por ser um gênero de correspondência, será preciso que você reveja ou trabalhe com números, datas, lugares, conforme relacionamos nos conteúdos. O importante é que nenhuma classe gramati-cal seja trabalha de forma estanque, desvinculada dos diversos textos orais e escritos.

DiaGnÓsTicO DOs cOnHeciMenTOs PRÉViOs

Atividade - O que é bilhete?

Número previsto de aula: 01

Teachers’ CluesO bilhete pode ter signifi cados diversos, pois pode ser um tipo de do-cumento de valor comprovante, ou pode ser um breve recado escrito para parentes, amigos, e/ou namorado (a). Mensagem breve, reduzida ao essencial, tanto na forma como no conteúdo.

In: pt.wikipedia.org/wiki/Bilhete

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18 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Expectativas de aprendizagem:

• Utilizar conhecimentos para reconhecer o gênero discursivo bilhete.

• Escrever um exemplar do gênero na língua portuguesa.

Professor (a),

A primeira atividade desta sequência, conforme o próprio nome sugere, é o diag-nóstico dos conhecimentos prévios dos estudantes acerca do gênero. Pretende-se ob-servar o quão familiarizados eles são com esse gênero discursivo e até mesmo quais características do mesmo já conhecem.

Pergunte-lhes se costumam escrever ou receber bilhetes, para quem os escrevem ou de quem os recebem, por que esse tipo de correspondência é tão utilizado, se cos-tumam encaminhá-lo para pessoas que moram em outra cidade etc.

Em seguida, proponha que escrevam um bilhete, em Língua Portuguesa, marcando um encontro com um de seus amigos (as) em uma lanchonete da cidade. Diga que os colegas lerão os bilhetes que receberam, e que, portanto, ele deve ser claro e objetivo.

Ao terminarem de escrever, proponha que troquem os bilhetes uns com os outros. Circule pela sala e leia alguns dos bilhetes que escreveram, assim você terá uma noção de que linguagem utilizaram, se dataram o bilhete e se colocaram o nome da pessoa para quem ele é endereçado. Após esse momento, peça para que observem se o bilhete que escreveram está de acordo com as perguntas que você irá fazer.

1. Vocês entenderam o bilhete escrito por seu colega?

2. Que tipo de linguagem utilizaram para escrever o bilhete: formal ou informal?

3. Você foi objetivo? Que informações continham no bilhete?

4. O local, a hora e a data do encontro fi caram claros? Você se lembrou de colocar a data e o local em que o bilhete foi escrito?

Teachers’ CluesLinguagem formal – “A que se atém às formulas estabelecidas; convencional. Relativo às leis, às regras ou à linguagens próprias de determinado domínio do conhecimento...”Linguagem informal – “Destituído de formalidade. Conversa informal.”

Novo Dicionário Aurélio

Talvez seja difícil para os estudantes no início perceberem as diferenças entre o inglês formal e informal. Essa percep-ção se dará na medida em que se tornarem mais competentes no uso da língua. Você poderá chamar a atenção para as contrações, as perguntas sem uso dos auxiliares, omissão de preposições, etc que, provavelmente, aparecerão nos vários textos escritos e/ou orais trabalhados por você, professor (a), nas aulas.

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Com a leitura que você fez de alguns bilhetes escritos por seus alunos e a sociali-zação feita com base nas perguntas, os objetivos desta primeira atividade poderão ser alcançados. É importante que os alunos (as) percebam que algumas informações são importantes para a compreensão de quem lê o bilhete. Essas mesmas informações são características peculiares desse gênero como o uso de linguagem simples e informal, o uso de datas, etc, portanto, deverão estar presentes nos textos escritos na Língua Inglesa.

aMPLiaÇÃO DOs cOnHeciMenTOs

Atividade 1. Leitura de um exemplar do gênero na Língua Inglesa

Número previsto de aulas: 01

Expectativas de aprendizagem:

• Definir o tipo de gênero e sua situação de produção (para quem escreve e com que intenção).

• Ler e compreender textos utilizando-se de estratégias de leitura, de palavras cog-natas e das estruturas gramaticais aprendidas.

Professor (a),

Devido à dificuldade de se conseguir exemplares autênticos de bilhetes – o que se-ria o ideal – a equipe elaborou os três textos que serão trabalhados nas duas atividades de ampliação. Eles se encontram em anexo, juntamente com outros exemplares que retiramos de sites da internet, os quais você poderá utilizar caso queira que seus estu-dantes utilizem esse gênero para outras finalidades.

O texto acima é um bilhete de Meg para Ana marcando um encontro na lancho-nete “Badalação” às 17 horas para comemorar o aniversário de Júlio. O objetivo da atividade é que os estudantes reconheçam as características do gênero e leiam o texto utilizando-se de estratégias como inferência, conhecimento de mundo e os conheci-mentos na Língua Inglesa adquiridos até então.

Itumbiara, April 2, 2009.

Ana,

Júlio’s birthday party will be at Badalação Snack Bar, at 5 P.M.

Wait for you there,

Meg.

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20 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Distribua cópias dos textos para os alunos (as) e peça para que os leiam. Por mais que seja um texto simples, achamos relevante que você faça perguntas que podem auxiliar os estudantes a inferir significados durante a leitura do mesmo. Acreditamos que ao ensinar nossos alunos (as) a utilizarem diferentes estratégias de leitura, esses poderão se tornar leitores mais competentes na Língua Inglesa, o que contribuirá imensamente para o processo de letramento que devem vivenciar na educação básica. Assim questione:

1. É possível perceber que gênero discursivo é esse?

2. Em que data o bilhete foi escrito?

3. Quem escreveu o bilhete? Para quem ele é endereçado?

4. Há palavras que podem ser compreendidas? Se sim, circule-as.

5. O que a palavra “badalação” sugere?

6. Há algum horário especificado?

7. A palavra ‘birthday’ é familiar? Quando saudamos as pessoas dizendo ‘happy bir-thday’, o que estamos desejando?

Após a leitura, chame a atenção dos estudantes para as características do gênero e seu uso social. Pergunte que tipo de linguagem foi utilizada pela autora. Pergunte também sobre a narrativa (longa ou breve). Por ser um gênero de correspondência, é usual datarmos o dia em que escrevemos o texto. Faça com que percebam a data como um dos recursos próprios do bilhete, da carta, do e-mail etc.

Para finalizar, diga para anotarem em seus cadernos o que é um bilhete e para quê é utilizado. Peça também que anotem o que caracteriza esse gênero discursivo: linguagem informal, narrativa breve, uso de datas etc.

Atividade 2. Leitura de dois exemplares do gênero com foco na estru-tura da língua

Número previsto de aulas: 01 ou 02

Expectativas de aprendizagem:

• Aprender as estruturas linguísticas.

• Entender e ser entendido utilizando a língua inglesa.

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Lingua Inglesa 21

Em um cartaz, escreva o texto acima sem as seguintes palavras: May 4 – lunch – at – noon. Escreva- as em tarjas. Deixe espaço sufi ciente para que as tarjas caibam nos espaços. Mostre o cartaz e as tarjas para os estudantes e peça para que indiquem quais palavras devem preencher as lacunas. Explique o signifi cado da palavra ‘lunch’ (almo-çar) e da preposição ‘at’. Em seguida, peça que leiam o texto no cartazete novamente para verifi car se as escolhas feitas estão corretas.

Sugerimos que você leia o texto em voz alta para que os estudantes se apro-priem do som das palavras. Eles também podem ler o texto em voz alta desde que essa prática não sirva apenas para a correção dos equívocos fonéticos que podem cometer.

Em seguida, explique também o sentido do verbo meet (encontrar) e da expressão let`s (vamos). Peça para que falem como poderíamos dizer: ‘encontre-me no clube’ ou ‘vamos nos encontrar no clube’ em Língua Inglesa. É importante que você retome o bilhete trabalhado nesta atividade. Para isso, sugerimos mais uma vez que você utilize perguntas que os auxiliem a refl etir sobre o texto – a estrutura e as marcas linguísticas utilizadas, sua situação de produção, etc , para compreendê-lo melhor.

1. Qual era o objetivo de Ana ao escrever o bilhete para Meg?

2. Qual verbo demonstra que a intenção é a de marcar um encontro?

Goiania, May 4, 2009.

Meg,

Meet Carlos and me for lunch at Bom Gos-to Restaurant, at noon.

Call me 7417 9600,

Ana.

Teachers’ CluesO ideal é que os alunos possam também produzir textos orais e os utilizar em momentos de interação oral. Procure utilizar a Língua Inglesa o máximo que você puder e estimular seus estudantes a fazer o mesmo.

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22 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

3. O local e hora do encontro estão especificados?

4. A preposição ‘at’ foi utilizada para especificar o quê?

Comente mais uma vez com os estudantes que essas são informações importantes para a compreensão de quem lê o bilhete. Após esse comentário, incentive seus estu-dantes a pensarem nos locais que costumam frequentar ou nos locais mais interessan-tes na cidade para marcar um encontro com alguém. A medida que forem falando, registre as palavras no quadro em Língua Inglesa de modo que eles possam aprender o nome desses lugares na língua em estudo. Incentive-os também a falarem os nomes dos lugares utilizando a preposição ‘at’ (at the club, at the cinema, at the supermarket, etc).Em seguida, distribua cópias do bilhete abaixo. O objetivo é que eles completem as lacunas com as palavras que acharem mais apropriadas. O importante é perceber até que ponto compreenderam e se conseguem utilizar o que foi trabalhado. O bilhete original encontra-se nos anexos desta sequência, mas é fundamental que os estudantes façam a atividade a partir de seus conhecimentos.

Activity – Complete with suitable words the blanks on the note bellow:

Dependendo do desempenho que tiverem, você poderá propor a próxima etapa, que é produção de bilhetes em Língua Inglesa, para marcar encontro. Caso não te-nham um bom desempenho, sugerimos que você trabalhe com mais exemplares do gênero, utilizando-se de atividades diversificadas.

sisTeMaTiZaÇÃO DOs cOnHeciMenTOs

Atividade 1. Produção individual de um exemplar do gênero

Número previsto de aulas: 01

Expectativas de aprendizagem:

Anapolis, ______________ , 2009.

__________,

Let`s ___________ at the _________ __________?.

Call me.

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Lingua Inglesa 23

• Utilizar apropriadamente as estruturas linguísticas aprendidas para a produção de textos do gênero em estudo.

• Produzir textos do gênero bilhete levando em consideração suas características, sua situação de produção e as estruturas linguísticas aprendidas.

Professor (a),

Sempre que se propõe a escrita de textos, seja na Língua Portuguesa ou em uma língua estrangeira, deve-se considerar a situação de produção do gênero, suas características e marcas linguísticas, além da estrutura da língua que se ensina. Um outro fator importante é que a escrita fi nal seja publicada ou divulgada. Se os alunos produzirem textos de gêneros de correspondência, por exemplo, esses deverão ser en-caminhados aos leitores. A escrita não deve ser utilizada apenas paras fi ns avaliativos.

Portanto, o primeiro passo é propor uma situação de produção. Peça para que os estudantes convidem um colega da sala de aula para marcar um encontro envolvendo alguma atividade que eles gostam de fazer ou que considerem interessante.

O convite não será feito oralmente, mas por meio de um bilhete que eles terão que escrever observando o que foi aprendido nas últimas aulas. Sendo assim, diga para comentarem o que é importante conter no bilhete, que tipo de linguagem se utiliza, que verbo em Língua Inglesa corresponde ao verbo ‘encontrar’ na Língua Portuguesa, etc. Oriente-os a consultarem os bilhetes lidos em sala de aula com a condição de que o texto deles seja autêntico e não mera cópia dos que foram trabalhados.

Os bilhetes não deverão ser encaminhados sem que haja uma revisão e uma rees-crita dos mesmos. É preciso recolhê-los para verifi car como fi caram as produções.

Atividade 2. Reescrita dos textos produzidos

Número previsto de aulas: 01

Expectativas de aprendizagem:

• Reescrever o texto produzido visando a clareza e as características do gênero.

Teachers’ CluesÉ fundamental que todos os estudantes recebam um bilhete. Organize a turma para que isso aconteça. Assim, os bilhetes poderão ser respon-didos. Como dissemos anteriormente, você poderá estimular os estu-dantes a utilizarem o bilhete para outras fi nalidades durante todo o ano escolar. Mas atente-se para o fato de que, além do bilhete, há outros gêneros a serem trabalhados conforme sugerem os recortes curriculares de Língua Inglesa.

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24 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Você poderá propor uma reescrita coletiva ou individual dos textos. A reescrita individual deve ser feita observando as correções que você propuser, já a reescrita co-letiva deve ser feita observando os passos explicitados no Box abaixo.

Teachers` clues ►

Após a reescrita dos textos, os estudantes poderão passá-los a limpo e encaminhar para os colegas. Achamos importante que os colegas leiam o bilhete e os socializem. Os alunos (as), em círculo, poderão dizer para quê foram convidados, se gostaram da experiência e se gostariam de responder ao bilhete que receberam, escrevendo um outro bilhete.

Você também poderá ensiná-los a agradecer o bilhete oralmente. É fundamental manter um clima agradável em sala de aula. Os fatores afetivos são importantes para garantir uma aprendizagem com qualidade, conforme afi rmam alguns pesquisadores da área de educação.

RefeRências

Línguas estrangeiras e o ensino dos gêneros discursivos: referenciais para um trabalho com foco na função social da linguagem. In: Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano. Currículo em Debate. Caderno 5. Expectativas de aprendizagem – convite à refl exão e à ação. Ver-são preliminar. Secretaria de Estado da Educação de Goiás. Goiânia, 2006.

Sequências Didáticas – Convite à Refl exão e à Ação. Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano. Currículo em Debate. Caderno 6. Versão preliminar. Secretaria de Estado da Educação de Goiás. Goiânia, 2009.

Teachers’ CluesPara proceder uma reformulação de ordem geral, visando clareza:- selecione, dentre os textos produzidos pelos estudantes, um que seja representativo dos problemas da classe (ou seja, que apresente pelo menos um problema signifi cativo para a classe como um todo);- coloque o autor do texto em lugar de destaque;- copie na lousa o texto (ou traga o texto já copiado em papel pardo) corrigido em seus aspectos ortográfi cos;- peça para que verifi quem se o texto contem as características do gênero, o objetivo do texto e as informações ne-cessárias para a compreensão do leitor (local do encontro, data e hora);

- vá reescrevendo o texto no quadro com as alterações sugeridas;- oriente os estudantes a comparar o texto original e o texto reescrito. Em seguida, eles deverão fazer o mesmo com o texto que escreveram.

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Lingua Inglesa 25

aneXOs

Itumbiara, April 2, 2009

Ana,

Júlio`s birthday party at Badalação Snack Bar at 5 P.M.

Wait for you there.

Meg

Goiania, May 4, 2009

Meg,

Meet Carlos and me for lunch at Bom Gos-to Restaurant at noon.

Call me 7417 9600,

Ana.

Anapolis, April 3 , 2009.

Honey,

Let’s watch a movie today? 1st show is at 2 P.M.

Call me.

Paul.

In: www.quizilla.com

http://vi.sualize.us/tag/written/

In:http://www.myorkutglitter.com/

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LÍNGUA PORTUGUESA

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Lingua Portuguesa 27

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS NA CORREÇÃO DE FLUXO IDADE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

“Excluem-se da escola os que não conseguem aprender, excluem-se do mercado de trabalho os que não têm capacidade técnica porque an-tes não aprenderam a ler, escrever e contar e excluem-se, fi nalmente, do exercício da cidadania esses mesmos cidadãos porque não conhecem os valores morais e políticos que fundam a vida de uma sociedade livre, democrática e participativa.”Vicente Barreto

Arivaldo Alves Vila Real1

Arminda Maria de Freitas Santos2

Débora Cunha Freire3

Kássia Miguel4

Marilda de Oliveira Rodovalho5

Marlene Carlos Pereira6

Rosely Aparecida Wanderley Araújo7

Ao implementar o Projeto de Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fun-damental para os estudantes com defasagem idade/ano escolar, a SEDUC/GO assu-me um grande desafi o: trabalhar com alunos cuja trajetória escolar é marcada pelo insucesso, com o objetivo de transformar sua história.

“De acordo com a Lei, a correção de fl uxo idade/ano escolar do ensino fundamental não é uma atividade optativa da escola, pois se constitui em direito subjetivo assegurado a todos os es-tudantes com defasagem idade/ano escolar e, como tal, compete à escola organizar e estabelecer uma proposta específi ca de atendimento a esses estudantes, com base nas diretrizes estabelecidas pela SEDUC. (Diretrizes para o Projeto de Correção de Fluxo – SEDUC/GO, 2008).

1 - Especialista em Língua Portuguesa, Professor de Lingua Portuguesa da Seduc/NDC2 - Especialista em Planejamento Educacional, Professora de Lingua Portuguesa da Seduc/NDC3 - Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino, Professora de Lingua Portuguesa da Seduc/NDC4 - Especialista em Docência do Ensino Superior, Professora de Lingua Portuguesa da Seduc/NDC5 - Mestre em Estudos Linguísticos, Professora de Lingua Portuguesa da Seduc/NDC6 - Graduada em Letras, Professora de Lingua Portuguesa da Seduc/NDC7 - Especialista em Língua Portuguesa, Professora de Lingua Portuguesa da Seduc/NDC

““Excluem-se da escola os que não conseguem

““Excluem-se da escola os que não conseguem

“valores morais e políticos que fundam a vida de “valores morais e políticos que fundam a vida de uma sociedade livre, democrática e participativa.” “uma sociedade livre, democrática e participativa.”

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28 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Nos dias de hoje, quando sofisticam os meios de informação, não é possível aceitar que tantos cidadãos sejam reprovados e excluídos da escola, sem o domínio do código escrito da própria língua e de instrumentos básicos para compreender seu tempo, sua história e sua cultura.

O presente documento foi organizado tendo como referência a matriz curricu-lar de 1º ao 9º ano que não visa a sequenciação de conteúdos já estabelecida para os diferentes anos escolares, mas busca guiar a formulação de situações de ensino e aprendizagem que sejam desafiadoras e favoreçam a apropriação dos conteúdos pelos estudantes, por meio dos gêneros textuais.

“Todo texto se organiza dentro de determinado gênero em função das intenções co-municativas, como parte das condições de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que o determinam.” (PCN de Língua Portuguesa, 5ª a 8ª série, 1998, p. 21).

É impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero de texto. Essa posição defendida por Bakhtin (1997) e também por Bronckart (1999) é adotada pela maioria dos auto-res que tratam a língua em seus aspectos discursivos e enunciativos e não em suas peculiaridades formais. Essa visão segue uma noção de língua como atividade social, histórica e cognitiva.

O trabalho com gêneros textuais faz parte do mundo dos estudantes em todas as faixas etárias. Em outro viés de justificativa, destaca-se a importância de ensinar aos estudantes o processo da passagem do texto oral para o escrito, tarefa central do ensino de língua portu-guesa na escola, uma vez que a escrita que os estudantes desenvolvem é marcada pela fala, tornando-se, assim, necessária a intervenção do professor no processo, por meio do trabalho de retextualização, para que os estudantes identifiquem as marcas de oralidade em seus textos e deem conta de substitui-las adequadamente por elementos próprios do mundo da escrita.

A retextualização permite que os estudantes atinjam uma melhor compreensão de como se dá a produção dos textos escritos e falados e de que há diferenças maiores ou menores entre fala e escrita, dependendo do gênero textual.

Assim, o papel do professor nesse trabalho é o de evidenciar a diferença entre os as-pectos pragmáticos do oral e da escrita, mostrando seu impacto na produção textual.

A “análise e a reflexão sobre a língua” devem ser amparadas nos gêneros textuais, uma vez que eles são o meio pelo qual a língua funciona e se realiza.

Tendo em mente as possibilidades de aplicação dessas reflexões ao ensino da Lín-gua Portuguesa nas escolas, consideram-se dois pontos fundamentais:

a) os estudantes constroem seu conhecimento sobre a configuração e o funcio-namento dos diversos gêneros textuais escritos com base no que já sabem sobre os gêneros orais;

b) aquilo que parece óbvio para o adulto leitor e escritor proficiente não é óbvio para o aprendiz da escrita, e representa um conhecimento a ser conquistado no desen-volvimento de suas habilidades linguísticas.

A escola é um lugar de comunicação e as situações escolares, ocasiões de produção/recepção de textos. Portanto, no ambiente escolar, a produção de textos deve inserir-se num processo de interlocução, o que implica a realização de uma série de atividades

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Lingua Portuguesa 29

mentais - de planejamento e de execução - que não são lineares nem estanques, mas recursivas e interdependentes.

Os gêneros textuais se constituem como ações sociodiscursivas para agir sobre o mundo e dizer o mundo, constituindo-o de algum modo.

O trabalho com gêneros é uma excelente oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos no dia-a-dia, uma vez que todas as situações de comunica-ção (situações de produção de linguagem), sejam elas informais ou formais, se dão por meio de gêneros textuais. Quanto mais gêneros os estudantes dominarem, maior será sua capacidade comunicativa, seu desenvolvimento pessoal e cognitivo, sua capacida-de de exercer a cidadania.

O importante nesse trabalho é permitir ao professor efetivar uma progressão curri-cular e garantir o estudo de variados gêneros dos cinco tipos textuais: narrativos/lite-rários, argumentativos, expositivos, descritivos e injuntivos, observando a gradação dos mesmos, buscando superar defasagens de conhecimento dos estudantes, fortalecendo, assim, suas competências e aperfeiçoando, seu processo de leitura e produção de textos.

Para se ensinar dessa forma, primeiro é preciso planejar, gradativamente, cada eta-pa do trabalho a ser desenvolvido, levando em consideração a organização do tempo e a diversidade dos grupos de estudantes.

O planejamento é fundamental no desenvolvimento do trabalho pedagógico. Pla-nejar torna possível definir o que se pretende alcançar, prever situações e obter recur-sos (materiais ou humanos), organizar as atividades, dividir tarefas para facilitar o tra-balho, avaliar com o objetivo de replanejar determinadas atividades ou criar outras. Permite-nos, também, refletir sobre situações não previstas na complexa dinâmica da sala de aula e agir de modo mais adequado.

O planejamento na escola deve estar a serviço do conjunto de professores que o realizou, ser fonte de consultas ao longo do ano, atender a necessidades práticas dos professores, permitir a observação de atividades que proporcionaram aprendiza-gens e aquelas que precisam ser melhoradas, proporcionar uma avaliação constante do processo de ensino e aprendizagem oferecido. Como ferramenta de organização do trabalho pedagógico, o planejamento deve auxiliar os professores no alcance das aprendizagens esperadas, de modo que o ensino cumpra sua finalidade.

Para que os conteúdos tenham significado e representem aos estudantes possibili-dades de alcançar os conhecimentos que precisam dominar, de acordo com os objeti-vos propostos, o planejamento sistemático das aulas, deve considerar:

a) atividades para identificação dos conhecimentos prévios - atividades que visam identificar o que os estudantes já sabem/ouviram falar sobre o assunto; como? Por quem souberam? Por que meio de comunicação?

b) atividades de ampliação dos conhecimentos - atividades propostas para desenvolver novos conteúdos de forma significativa, a fim de que os estudantes se apropriem dos mesmos.

c) atividades de sistematização dos conhecimentos - atividades de reto-mada do percurso e do levantamento do que foi aprendido. Consiste no momento de

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30 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

sínteses e de aplicação dos conceitos aprendidos em novas situações; no momento de registro e divulgação das aprendizagens desenvolvidas ou produtos finais.

Assim, ao organizar uma sequência didática para alcançar um objetivo de ensino, o professor precisa considerar a necessidade de envolvimento dos estudantes na pro-posta de trabalho, partindo de seus conhecimentos prévios sobre o assunto, o tema ou, no nosso caso, no gênero em estudo. É preciso que os estudantes conheçam os objeti-vos do trabalho que será realizado, o que irão aprender ao desenvolver as atividades propostas. Assim, poderão também avaliar suas aprendizagens, identificar dúvidas, dar pistas ao professor sobre necessidades de retomadas ao longo do processo.

A seguir, apresentam-se os agrupamentos com os gêneros considerados essenciais para as salas de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental:

Tipos textuais 4º e 5º anos 8º e 9ºanos

Narrativos/Li-terários

1. Literários• Poemas

2. Narrativos• Fábulas

1. Literários• Poemas/Poe-mas de Cordel• Canções

Argumentativos1. Escolares

• Debates Regrados• Comentários

1. Jornalísticos• Artigos de Opinião

Expositivos1. Escolares

• Resumos1. Escolares

• Resenhas

Descritivos1. Relatos

• Memórias Literárias1. Correspondência

• Carta de Solicitação

Injuntivos1. Correspondência

• Bilhetes• Torpedos

1. Correspondência• E-mail – MSN • Cartas Familiares

O critério adotado para essa seleção levou em consideração a essencialidade dos gêneros pertencentes a cada tipo/agrupamento. Tem o objetivo de propiciar aos es-tudantes conhecimentos e habilidades indispensáveis para que possam retomar com sucesso o percurso regular da escolarização e frequentar o ano escolar adequado à sua idade, assegurando-lhes condições para concluir o ensino fundamental.

Vale ressaltar que é imprescindível a articulação dessa proposta com o Projeto Político Pedagógico da escola. Assim, cabe a você, professor (a), planejar atividades se-quenciais para todos os gêneros aqui apresentados, considerando a defasagem idade/ano escolar, o ritmo de aprendizagem dos seus estudantes e os conhecimentos que já possuem. Portanto, a ordem apresentada no quadro acima pode ser alterada e ade-quada às necessidades de sua turma.

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Matrizes Curriculares

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Lingua Portuguesa 33

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34 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

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o re

curs

o d

e es

tilo

• R

eesc

reve

r te

xtos

dos

gên

eros

em

est

ud

o ga

ran

tin

do

o em

pre

go

dos

ele

men

tos

pró

pri

os d

os g

êner

os

• R

econ

hec

er o

val

or e

xpre

ssiv

o d

a p

ontu

ação

esp

ecífi

ca d

os g

ê-n

eros

em

est

ud

o

• L

evan

tar

hip

ótes

es e

form

ula

r re

gras

e c

once

itos

rel

ativ

os à

or-

togr

afia,

ace

ntu

ação

grá

fica

e a

o em

pre

go d

a cr

ase,

rec

orre

nd

o a

dic

ion

ário

s, g

ram

átic

as, i

nte

rnet

etc

.

• A

nal

isar

o e

mp

rego

das

con

cord

ânci

as n

omin

al e

ver

bal

• O

s con

teúd

os e

expe

cta-

tivas

de

ensi

no e

apr

endi

-za

gem

do

eixo

, AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O S

OB

RE

A

L

ÍNG

UA

de

stac

ados

em

ne

grito

, de

vem

se

r tr

abal

hado

s em

tod

os o

s gê

nero

s e

em

todo

s os

an

os e

scol

ares

.

• Va

riaç

ões

ling

uíst

icas

• R

eesc

rita

de

text

os (

co-

leti

va e

ind

ivid

ual)

• A

náli

se e

refl

exão

sob

re

o us

o d

a p

ontu

ação

• A

náli

se e

refl

exão

sob

re

a or

togr

afia

• A

náli

se e

refl

exão

sob

re

o em

pre

go

dos

ac

ento

s gr

áfico

s e

da

cras

e

• A

náli

se e

refl

exão

sob

re

o em

pre

go

das

co

ncor

-d

ânci

as n

omin

al e

ver

bal

Page 35: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 35

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Pr

oduç

ão d

e po

emas

con

-sid

eran

do o

s ele

men

tos e

as

cara

cter

ístic

as d

o gê

nero

• E

stru

tura

e r

ecur

sos

ex-

pres

sivo

s do

text

o po

étic

o (v

erso

, est

rofe

e r

ima)

ESC

RIT

A•

Prod

uzir

poe

mas

, con

side

rand

o os

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men

tos,

as c

arac

terí

stic

as, a

est

rutu

ra

e os

rec

urso

s ex

pres

sivo

s do

text

o po

étic

o (v

erso

, est

rofe

, rim

a)

• Pr

oduz

ir p

aród

ias

com

bas

e no

s po

emas

lido

s

• A

nalis

e e

refle

xão

sobr

e o

uso

de s

ubst

antiv

os e

ad

jetiv

os

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

RE

A

LÍN

GU

A

• A

nalis

ar a

s va

riaç

ões

de s

igni

ficad

o e

estil

o em

funç

ão d

a se

leçã

o vo

cabu

-la

r: u

tiliz

ação

de

subs

tant

ivos

e a

djet

ivos

em

dife

rent

es s

ituaç

ões

e po

siçõ

es

nos

text

os p

oétic

os

• M

ante

r a

coer

ênci

a te

xtua

l na

cont

inui

dade

tem

átic

a do

poe

ma

• A

nal

isar

os

dif

eren

tes

nív

eis

de

lin

guag

em (c

oloq

uia

l, c

ult

a, r

e-gi

onal

ism

o, ja

rgão

, gír

ia) n

os te

xtos

qu

e u

sam

a v

aria

ção

lin

guís

-ti

ca c

omo

recu

rso

de

esti

lo

• R

eflet

ir s

obre

os

uso

s d

a li

ngu

agem

nos

tex

tos

em e

stu

do

• A

nal

isar

as

mar

cas

de

colo

qu

iali

dad

e e

regi

onal

ism

os n

os t

ex-

tos

qu

e u

sam

a v

aria

ção

lin

guís

tica

com

o re

curs

o d

e es

tilo

• R

eesc

reve

r te

xtos

dos

gên

eros

em

est

ud

o ga

ran

tin

do

o em

pre

go

dos

ele

men

tos

pró

pri

os d

os g

êner

os

• R

econ

hec

er o

val

or e

xpre

ssiv

o d

a p

ontu

ação

esp

ecífi

ca d

os g

ê-n

eros

em

est

ud

o

• L

evan

tar

hip

ótes

es e

form

ula

r re

gras

e c

once

itos

rel

ativ

os à

or-

togr

afia,

ace

ntu

ação

grá

fica

e a

o em

pre

go d

a cr

ase,

rec

orre

nd

o a

dic

ion

ário

s, g

ram

átic

as, i

nte

rnet

etc

.

• A

nal

isar

o e

mp

rego

das

con

cord

ânci

as n

omin

al e

ver

bal

• O

s con

teúd

os e

expe

cta-

tivas

de

ensi

no e

apr

endi

-za

gem

do

eixo

, AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O S

OB

RE

A

L

ÍNG

UA

de

stac

ados

em

ne

grito

, de

vem

se

r tr

abal

hado

s em

tod

os o

s gê

nero

s e

em

todo

s os

an

os e

scol

ares

.

• Va

riaç

ões

ling

uíst

icas

• R

eesc

rita

de

text

os (

co-

leti

va e

ind

ivid

ual)

• A

náli

se e

refl

exão

sob

re

o us

o d

a p

ontu

ação

• A

náli

se e

refl

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sob

re

a or

togr

afia

• A

náli

se e

refl

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sob

re

o em

pre

go

dos

ac

ento

s gr

áfico

s e

da

cras

e

• A

náli

se e

refl

exão

sob

re

o em

pre

go

das

co

ncor

-d

ânci

as n

omin

al e

ver

bal

2. F

ábu

las

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• C

onta

ção

e es

cuta

de

fábu

las q

ue fa

zem

par

te d

o un

iver

so in

fant

o-ju

veni

l

• D

ram

atiz

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de

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-la

s ou

vida

s e

lidas

FAL

A/

ESC

UT

A

• Id

entifi

car

info

rmaç

ões e

xplíc

itas e

impl

ícita

s par

a co

mpr

eens

ão d

e fá

bula

s

• R

econ

tar

fábu

las,

ouvi

das

ou li

das,

obse

rvan

do o

enc

adea

men

to d

os fa

tos,

utili

zand

o es

trat

égia

s de

inte

raçã

o co

m o

text

o

• O

uvir

e r

econ

tar

fábu

las,

obse

rvan

do o

s el

emen

tos

que

cont

ribu

em p

ara

esta

bele

cer

a co

mun

icaç

ão c

onta

dor/

ouvi

nte:

a v

oz, o

olh

ar, a

exp

ress

ão, o

s ge

stos

, a p

ostu

ra c

orpo

ral e

tc.

• R

ecup

erar

con

heci

men

tos

sobr

e o

gêne

ro e

m e

stud

o

• E

xpre

ssar

idei

as e

opi

niõe

s ap

oiad

as e

m a

rgum

ento

s co

eren

tes

e co

esos

• Le

itura

e a

nális

e de

fá-

bula

s con

sider

ando

: tem

a,

cara

cter

ístic

as d

o gê

nero

, or

gani

zaçã

o da

s ide

ias,

supo

rte

e fin

alid

ade

• L

eitu

ra d

e fá

bula

s ut

iliza

ndo

as e

stra

tégi

as

com

o m

ecan

ism

o de

in

terp

reta

ção:

- fo

rmul

ação

de

hipó

tese

s (a

ntec

ipaç

ão

e in

ferê

ncia

)

- ve

rific

ação

de

hipó

tese

s (se

leçã

o e

chec

agem

)

LE

ITU

RA

• A

ntec

ipar

o c

onte

údo

das

leitu

ras

com

bas

e em

indí

cios

com

o au

tor,

títul

o do

text

o, il

ustr

açõe

s, te

mát

ica

etc.

• L

er e

m v

oz a

lta c

om fl

uênc

ia, r

itmo

e en

tona

ção

• Le

r com

aut

onom

ia, c

onstr

uind

o sig

nific

ados

, inf

erin

do in

form

açõe

s im

plíc

itas

• R

econ

hece

r o

efei

to d

o se

ntid

o pr

oduz

ido

pelo

uso

de

pont

uaçã

o

• Pe

rceb

er a

exi

stên

cia

de p

reco

ncei

tos c

om r

elaç

ão à

sexu

alid

ade,

à m

ulhe

r, ao

neg

ro, a

o ín

dio,

ao

pobr

e, à

cri

ança

, ao

velh

o, n

as fá

bula

s lid

as e

ouv

idas

• R

econ

hece

r a

estr

utur

a do

text

o, id

entifi

cand

o a

“mor

al d

a fá

bula

• A

nalis

ar a

s di

fere

ntes

ver

sões

de

uma

mes

ma

fábu

la

• D

esen

volv

er o

gos

to p

ela

leitu

ra e

/ou

escu

ta d

e fá

bula

s

• Id

entifi

car

info

rmaç

ões

expl

ícita

s pa

ra c

ompr

eens

ão d

e fá

bula

s

Page 36: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

36 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

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DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Pr

oduç

ão d

e fá

bula

s, co

nsid

eran

do o

s el

emen

-to

s, as

car

acte

ríst

icas

do

gêne

ro, o

des

tinat

ário

, a

final

idad

e, o

s es

paço

s de

ci

rcul

ação

e a

est

rutu

ra

do te

xto

narr

ativ

o

ESC

RIT

A

• Pr

oduz

ir fá

bula

s, co

nsid

eran

do s

ua e

stru

tura

, os

elem

ento

s, o

leito

r, as

ca-

ract

erís

ticas

e fi

nalid

ade

do te

xto

e os

esp

aços

de

circ

ulaç

ão

• Pr

oduz

ir fá

bula

s, ob

serv

ando

a e

stru

tura

do

text

o na

rrat

ivo:

sequ

ênci

a cr

o-no

lógi

ca d

os fa

tos,

pers

onag

ens,

espa

ço, t

empo

/épo

ca e

tc.

• C

riar

mor

al p

ara

uma

fábu

la

• R

eesc

reve

r o te

xto

visa

ndo

asse

gura

r cla

reza

, coe

rênc

ia, c

oesã

o, a

mpl

iaçã

o da

s id

eias

e a

pre

senç

a do

ele

men

tos c

arac

terís

ticos

do

gêne

ro te

xtua

l pro

duzi

do

• U

tiliz

ar n

os te

xtos

con

stru

ídos

rel

açõe

s de

cau

sa e

efe

ito

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

uso

de fr

ases

, per

íodo

s e

pará

graf

os

• A

nális

e e

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xão

sobr

e o

uso

de a

dvér

bios

e

locu

ções

adv

erbi

ais

• A

nális

e e

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xão

sobr

e o

valo

r do

pre

téri

to

perf

eito

e im

perf

eito

nas

bula

s

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

RE

A

LÍN

GU

A

• A

nalis

ar a

s di

fere

ntes

pos

sibi

lidad

es d

e es

trut

uraç

ão d

e fr

ases

, pe

ríod

os

e pa

rágr

afos

• R

eflet

ir so

bre

a ut

iliza

ção

de a

dvér

bios

e lo

cuçõ

es a

dver

biai

s par

a de

limita

r o

tem

po e

o lu

gar

• A

nalis

ar a

s fle

xões

ver

bais

em

preg

adas

nas

fábu

las

• R

eflet

ir a

s in

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açõe

s ex

plíc

itas

para

com

pree

nsão

de

fábu

las

• R

eflet

ir s

obre

o e

mpr

ego

de s

ubst

antiv

os e

adj

etiv

os n

as fá

bula

s

• R

eflet

ir s

obre

o e

mpr

ego

de c

onco

rdân

cia

verb

al e

nom

inal

na

prod

ução

de

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las

II. T

EX

TO

S A

RG

UM

EN

TA

TIV

OS

• E

scol

ares

: Deb

ates

Reg

rad

os

• C

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tári

os

• E

scut

a or

ient

ada

de d

e-ba

tes

regr

ados

em

rád

io

e T

V

• C

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tári

os s

obre

os

deba

tes

ouvi

dos

• R

ealiz

ação

de

deba

tes

regr

ados

em

sal

a de

aul

a,

sobr

e te

mas

e a

ssun

tos

de

inte

ress

e do

gru

po

FAL

A/

ESC

UT

A

• O

uvir

deb

ates

gra

vado

s de

pro

gram

as d

e rá

dio

e T

V

• C

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tar

os d

ebat

es o

uvid

os, a

rgum

enta

ndo

e de

fend

o po

ntos

de

vist

a

• D

ebat

er te

mas

e a

ssun

tos,

apre

sent

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idei

as e

opi

niõe

s, re

fletin

do,

ques

-tio

nand

o e

argu

men

tand

o

• Pa

rtic

ipar

ativ

amen

te d

os d

ebat

es, d

efen

dend

o po

ntos

de

vist

a co

m a

rgu-

men

tos

coer

ente

s

Page 37: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 37

CO

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DO

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IXO

S T

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TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Pr

oduç

ão d

e fá

bula

s, co

nsid

eran

do o

s el

emen

-to

s, as

car

acte

ríst

icas

do

gêne

ro, o

des

tinat

ário

, a

final

idad

e, o

s es

paço

s de

ci

rcul

ação

e a

est

rutu

ra

do te

xto

narr

ativ

o

ESC

RIT

A

• Pr

oduz

ir fá

bula

s, co

nsid

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do s

ua e

stru

tura

, os

elem

ento

s, o

leito

r, as

ca-

ract

erís

ticas

e fi

nalid

ade

do te

xto

e os

esp

aços

de

circ

ulaç

ão

• Pr

oduz

ir fá

bula

s, ob

serv

ando

a e

stru

tura

do

text

o na

rrat

ivo:

sequ

ênci

a cr

o-no

lógi

ca d

os fa

tos,

pers

onag

ens,

espa

ço, t

empo

/épo

ca e

tc.

• C

riar

mor

al p

ara

uma

fábu

la

• R

eesc

reve

r o te

xto

visa

ndo

asse

gura

r cla

reza

, coe

rênc

ia, c

oesã

o, a

mpl

iaçã

o da

s id

eias

e a

pre

senç

a do

ele

men

tos c

arac

terís

ticos

do

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ro te

xtua

l pro

duzi

do

• U

tiliz

ar n

os te

xtos

con

stru

ídos

rel

açõe

s de

cau

sa e

efe

ito

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

uso

de fr

ases

, per

íodo

s e

pará

graf

os

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

uso

de a

dvér

bios

e

locu

ções

adv

erbi

ais

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

valo

r do

pre

téri

to

perf

eito

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perf

eito

nas

bula

s

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

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A

LÍN

GU

A

• A

nalis

ar a

s di

fere

ntes

pos

sibi

lidad

es d

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trut

uraç

ão d

e fr

ases

, pe

ríod

os

e pa

rágr

afos

• R

eflet

ir so

bre

a ut

iliza

ção

de a

dvér

bios

e lo

cuçõ

es a

dver

biai

s par

a de

limita

r o

tem

po e

o lu

gar

• A

nalis

ar a

s fle

xões

ver

bais

em

preg

adas

nas

fábu

las

• R

eflet

ir a

s in

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açõe

s ex

plíc

itas

para

com

pree

nsão

de

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las

• R

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ir s

obre

o e

mpr

ego

de s

ubst

antiv

os e

adj

etiv

os n

as fá

bula

s

• R

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obre

o e

mpr

ego

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onco

rdân

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verb

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nom

inal

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prod

ução

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II. T

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TO

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RG

UM

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TIV

OS

• E

scol

ares

: Deb

ates

Reg

rad

os

• C

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tári

os

• E

scut

a or

ient

ada

de d

e-ba

tes

regr

ados

em

rád

io

e T

V

• C

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tári

os s

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os

deba

tes

ouvi

dos

• R

ealiz

ação

de

deba

tes

regr

ados

em

sal

a de

aul

a,

sobr

e te

mas

e a

ssun

tos

de

inte

ress

e do

gru

po

FAL

A/

ESC

UT

A

• O

uvir

deb

ates

gra

vado

s de

pro

gram

as d

e rá

dio

e T

V

• C

omen

tar

os d

ebat

es o

uvid

os, a

rgum

enta

ndo

e de

fend

o po

ntos

de

vist

a

• D

ebat

er te

mas

e a

ssun

tos,

apre

sent

ando

idei

as e

opi

niõe

s, re

fletin

do,

ques

-tio

nand

o e

argu

men

tand

o

• Pa

rtic

ipar

ativ

amen

te d

os d

ebat

es, d

efen

dend

o po

ntos

de

vist

a co

m a

rgu-

men

tos

coer

ente

s

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• L

eitu

ra d

e co

men

-tá

rios

sob

re d

ebat

es

regr

ados

vei

cula

dos

na m

ídia

, ou

mes

mo

sobr

e te

mas

rel

evan

tes

da a

tual

idad

e, u

tili-

zand

o as

est

raté

gias

de

leitu

ra c

omo

mec

a-ni

smos

de

inte

rpre

ta-

ção

dos

text

os:

- f

orm

ulaç

ão d

e hi

póte

ses

(ant

ecip

ação

e

infe

rênc

ia)

- v

erifi

caçã

o de

hi

póte

ses

(sele

ção

e ch

ecag

em)

LE

ITU

RA

• A

ntec

ipar

o c

onte

údo

da le

itura

com

bas

e em

ind

ício

s co

mo

auto

r, te

mát

ica,

su

port

e te

xtua

l etc

.

• Le

r co

men

tário

s sob

re d

ebat

es re

grad

os, o

u m

esm

o so

bre

ass

unto

s e te

mas

de

inte

ress

e do

gru

po e

m d

ifere

ntes

supo

rtes

: jor

nais,

revi

stas,

inte

rnet

etc

.

• Le

r co

m fl

uênc

ia e

aut

onom

ia, c

onstr

uind

o sig

nific

ados

e p

erce

bend

o a

inte

n-ci

onal

idad

e im

plíc

ita n

os c

omen

tário

s lid

os

• Pr

oduç

ão d

e co

men

tá-

rios

sob

re o

s de

bate

s re

-al

izad

os,

cons

ider

ando

o

dest

inat

ário

, a

final

idad

e,

os e

spaç

os d

e ci

rcul

ação

, os

ele

men

tos

e as

car

acte

-rí

stic

as d

o gê

nero

ESC

RIT

A•

Prod

uzir

com

entá

rios

num

a sit

uaçã

o re

al d

e us

o, c

onsid

eran

do su

a fin

alid

a-de

, os p

ossív

eis l

eito

res,

os e

lem

ento

s e a

s car

acte

ríst

icas

do

gêne

ro

Page 38: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

38 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

• E

mpr

ego

de

regê

ncia

ve

rbal

e

nom

inal

co

mo

elem

ento

s co

esiv

os

do

text

o

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

empr

ego

dos

pron

omes

re

lativ

os n

os d

ebat

e e

co-

men

tári

os e

m e

stud

o

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

RE

A

LÍN

GU

A

• Pe

rceb

er a

reg

ênci

a ve

rbal

e n

omin

al c

omo

elem

ento

s co

esiv

os d

o te

xto

• R

eflet

ir so

bre

a lin

guag

em u

tiliz

ada

nos g

êner

os e

m e

stud

o - m

ais e

labo

ra-

da, t

écni

ca, m

arca

da p

ela

conc

isão

, obj

etiv

idad

e e

clar

eza

-, em

preg

ando

-a

adeq

uada

men

te

• E

mpr

egar

ade

quad

amen

te p

rono

mes

rel

ativ

os n

os d

ebat

es e

com

entá

rios

em

est

udo,

refl

etin

do s

obre

o u

so d

os m

esm

os

III.

TE

XT

OS

EX

PO

SIT

IVO

S

1. E

scol

ares

: Res

um

os

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• R

esum

o or

al d

e liv

ros,

film

es e

tele

nove

las

• E

scut

a or

ient

ada

de

resu

mos

• C

omen

tári

os/d

ebat

es

sobr

e os

res

umos

apr

e-se

ntad

os

FAL

A/

ESC

UT

A

• R

esum

ir o

ralm

ente

livr

os, fi

lmes

e te

leno

vela

s

• O

uvir

exp

osiç

ão o

ral d

e re

sum

os

• C

omen

tar/

deba

ter

os r

esum

os a

pres

enta

dos,

troc

ando

ide

ias

e op

iniõ

es,

argu

men

tand

o, r

eflet

indo

, qu

estio

nand

o e

resp

eita

ndo

as d

iver

sas

posi

ções

do

gru

po

Page 39: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 39

• L

eitu

ra d

e re

sum

os d

e liv

ros,

hist

ória

s, fil

mes

e

tele

nove

las

• L

eitu

ra d

e re

sum

os

utili

zand

o as

est

raté

gias

co

mo

mec

anis

mo

de

inte

rpre

taçã

o do

s te

xtos

:

- ve

rific

ação

de

hipó

tese

s (se

leçã

o e

chec

agem

)

LE

ITU

RA

• L

eitu

ra d

e re

sum

os d

e hi

stór

ias,

livro

s, fil

mes

e te

leno

vela

s

• L

er r

esum

os,

que

trat

am d

e as

sunt

os e

tem

as d

e in

tere

sse

do g

rupo

, em

di

fere

ntes

sup

orte

s: jo

rnai

s, re

vist

as, i

nter

net e

tc.

• L

er c

om fl

uênc

ia e

aut

onom

ia c

onst

ruin

do s

igni

ficad

os

• Pe

rceb

er a

exi

stênc

ia d

e pr

econ

ceito

s co

m r

elaç

ão à

sex

ualid

ade,

à m

ulhe

r, ao

ne

gro,

ao

índi

o, a

o po

bre,

à c

rianç

a, a

o ve

lho,

nos

resu

mos

lid

os e

ouv

idos

• Pr

oduç

ão d

e re

sum

os

cons

ider

ando

o d

esti-

natá

rio,

a fi

nalid

ade,

os

elem

ento

s e

as c

arac

terí

s-tic

as d

o gê

nero

• O

rgan

izaç

ão e

ela

bo-

raçã

o da

s in

form

açõe

s ne

cess

ária

s em

res

umos

ESC

RIT

A

• O

rgan

izar

e e

labo

rar

resu

mos

de

fábu

las,

notíc

ias

lidas

, ob

ras

liter

ária

s, fil

mes

, te

leno

vela

s, co

nsid

eran

do o

des

tinat

ário

, a

final

idad

e, o

s es

paço

s de

ci

rcul

ação

, os

elem

ento

s e

as c

arac

terí

stic

as d

o gê

nero

• O

rgan

izar

e e

labo

rar

resu

mos

dos

tex

tos

em e

stud

o na

s di

vers

as á

reas

do

conh

ecim

ento

, tom

ando

not

a, o

rgan

izan

do e

sque

mas

, ide

ntifi

cand

o as

idei

as

cent

rais

do

text

o, a

s pal

avra

s-ch

ave

nos t

rech

os o

u pa

rágr

afos

, faz

endo

gri

fos

e an

otaç

ões

com

plem

enta

res

Page 40: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

40 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e as

car

acte

rístic

as d

o re

sum

o

• C

ompa

raçã

o da

s di

fe-

rent

es p

ossi

bilid

ades

de

estr

utur

ação

de

fras

es e

pe

ríod

os n

os r

esum

os e

m

estu

do

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

empr

ego

de

prep

osiç

ões,

conj

unçõ

es,

pron

omes

rel

ativ

os c

omo

elem

ento

s ar

ticul

ador

es

nos

resu

mos

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

RE

A

LÍN

GU

A

• A

nalis

ar e

refl

etir

sob

re a

s ca

ract

erís

ticas

do

gêne

ro n

os r

esum

os l

idos

e

prod

uzid

os

• C

ompa

rar

as d

ifere

ntes

pos

sibi

lidad

es d

e es

trut

uraç

ão d

e fr

ases

e p

erío

dos

nos

resu

mos

• A

nalis

ar e

refl

etir

sob

re o

em

preg

o de

pre

posi

ções

, con

junç

ões,

pron

omes

re

lativ

os, c

omo

elem

ento

s ar

ticul

ador

es n

os r

esum

os

IV. T

EX

TO

S D

ESC

RIT

IVO

S

1

. Rel

atos

: Mem

ória

s L

iter

ária

s

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• R

elat

o e

escu

ta o

rient

ada

de m

emór

ias

FAL

A/

ESC

UT

A

• R

econ

hece

r o

sign

ifica

do c

onte

xtua

l e

o pa

pel

com

plem

enta

r de

alg

uns

elem

ento

s nã

o lin

guís

ticos

, com

o ge

stos

, pos

tura

cor

pora

l, ex

pres

são

faci

al,

tom

de

voz,

ent

onaç

ão, n

o re

lato

de

mem

ória

s

• R

elat

ar s

uas

mem

ória

s pa

ra a

cla

sse,

util

izan

do a

uton

omam

ente

, as

estr

a-té

gias

de

inte

raçã

o co

m o

s ou

vint

es, c

omo

o ri

tmo,

a e

ntoa

ção,

as

paus

as, o

s ef

eito

s de

hum

or e

tc.

• O

uvir

mem

ória

s co

ntad

as p

or p

esso

as m

ais

velh

as d

a co

mun

idad

e

• E

ntre

vist

ar p

esso

as m

ais

velh

as d

a co

mun

idad

e

Page 41: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 41

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• • L

eitu

ra d

e m

emór

ias,

utili

zand

o as

es

trat

égia

s de

leitu

ra c

omo

mec

anis

-m

os d

e in

terp

reta

ção

dos

text

os:

• -

form

ulaç

ão d

e hi

pó-

tese

s (a

ntec

ipaç

ão e

inf

e-rê

ncia

)

- v

erifi

caçã

o de

hi-

póte

ses

(sele

ção

e ch

eca-

gem

)

LE

ITU

RA

• L

er c

om fl

uênc

ia e

aut

onom

ia, c

onst

ruin

do s

igni

ficad

os e

infe

rind

o in

for-

maç

ões

impl

ícita

s

• R

esga

tar

hist

ória

s co

ntad

as p

elas

pes

soas

mai

s ve

lhas

da

com

unid

ade

• C

onhe

cer

a cu

ltura

loca

l, po

r m

eio

dos a

spec

tos c

ultu

rais

e li

nguí

stic

os q

ue

cara

cter

izam

as

pess

oas

e o

luga

r on

de v

ivem

• Pe

rceb

er a

exi

stênc

ia d

e pr

econ

ceito

s com

rel

ação

à se

xual

idad

e, à

mul

her,

ao

negr

o, a

o ín

dio,

ao

pobr

e, à

cria

nça,

ao

velh

o, n

as m

emór

ias

lidas

e o

uvid

as

• Id

entifi

car

os tr

echo

s de

scri

tivos

que

exp

ress

am s

entim

ento

s, im

pres

sões

e

mem

ória

s no

gên

ero

em e

stud

o

• Id

entifi

car

os r

ecur

sos l

ingu

ístic

os –

pal

avra

s e e

xpre

ssõe

s, us

o do

pre

téri

to

perf

eito

e im

perf

eito

, que

mar

cam

o te

mpo

pas

sado

- n

os te

xtos

de

mem

ória

s em

est

udo

• Pe

rceb

er a

inte

ncio

nalid

ade

impl

ícita

nos

text

os d

o gê

nero

em

est

udo

• Pr

oduç

ão

de

mem

ória

s co

nsid

eran

do

o de

stin

a-tá

rio,

a fi

nalid

ade,

os

es-

paço

s de

ci

rcul

ação

, os

el

emen

tos

e as

car

acte

rís-

ticas

do

gêne

ro

• E

labo

raçã

o de

ent

revi

s-ta

s co

m p

esso

as m

ais

ve-

lhas

da

com

unid

ade

para

re

sgat

ar s

uas

lem

bran

ças

• E

stru

tura

do

text

o de

m

emór

ias

(foco

nar

rativ

o - 1

ª pes

soa

do s

ingu

lar)

• R

ecur

sos

expr

essi

vos

do te

xto

de m

emór

ias

ESC

RIT

A

• Pr

oduz

ir te

xtos

num

a si

tuaç

ão r

eal d

e us

o, c

onsi

dera

ndo

sua

final

idad

e, o

s po

ssív

eis

leito

res,

os e

lem

ento

s e

as c

arac

terí

stic

as d

o gê

nero

• Fo

rmul

ar r

otei

ros o

rien

tado

res p

ara

a re

aliz

ação

de

entr

evis

tas c

om p

esso

-as

mai

s ve

lhas

da

com

unid

ade

• T

rans

form

ar e

m d

iscu

rso

escr

ito, o

s da

dos

e as

info

rmaç

ões

cole

tada

s na

s en

trev

ista

s, el

imin

ando

as

mar

cas

da o

ralid

ade,

as

repe

tiçõe

s, re

dund

ânci

as,

e in

clui

ndo

a po

ntua

ção

adeq

uada

Page 42: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

42 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

valo

r de

cla

sses

de

pala

vras

co

mo

subs

tant

ivos

, ad

jeti-

vos,

advé

rbio

s, pr

onom

es

empr

egad

os n

os te

xtos

de

m

emór

ias

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

valo

r da

s flex

ões v

erba

is

nos

text

os d

e m

emór

ias

• E

stud

o do

em

preg

o de

co

ncor

dânc

ias

nom

inal

e

verb

al n

as v

arie

dade

s cul

-ta

e c

oloq

uial

, no

s te

xtos

de

mem

ória

s

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

valo

r da

est

rutu

raçã

o de

fra

ses

e pe

río d

os n

as

mem

ória

s

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

RE

A

LÍN

GU

A

• Pr

oduz

ir t

exto

s de

mem

ória

s em

pri

mei

ra p

esso

a, e

xpre

ssan

do o

s se

nti-

men

tos

e as

em

oçõe

s tr

ansm

itida

s pe

lo e

ntre

vist

ado,

e e

vide

ncia

ndo

as m

ar-

cas

do p

assa

do

• A

nalis

ar a

s fo

rmas

par

ticul

ares

do

oral

, o

fala

r co

tidia

no,

as m

arca

s da

“g

oian

idad

e”, n

as m

emór

ias

em e

stud

o

• R

eflet

ir s

obre

o v

alor

das

flex

ões

verb

ais

nos

text

os d

e m

emór

ias

• R

eflet

ir s

obre

o v

alor

das

con

cord

ânci

as n

omin

al e

ver

bal n

as v

arie

dade

s cu

lta e

col

oqui

al, e

mpr

egad

as n

os te

xtos

de

mem

ória

s

• C

ompa

rar

as d

ifere

ntes

pos

sibi

lidad

es d

e es

trut

uraç

ão d

e fr

ases

e p

erío

dos

nas

mem

ória

s em

est

udo

Page 43: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 43

V. T

EX

TO

S IN

JUN

TIV

OS

1

. Cor

resp

ond

ênci

a: B

ilh

etes

e T

orp

edos

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• D

iálo

go so

bre

a es

trut

ura

e a

lingu

agem

do

bilh

ete

FAL

A/

ESC

UT

A

• D

ialo

gar s

obre

a e

strut

ura

e a

lingu

agem

util

izad

a no

s bilh

etes

e to

rped

os

• D

iscut

ir o

uso

de b

ilhet

es n

as p

rátic

as in

tera

cion

ais d

a so

cied

ade

cont

empo

râ-

nea

em re

laçã

o ao

gên

ero

digi

tal -

torp

edo

• L

eitu

ra d

e bi

lhet

es u

tili-

zand

o as

est

raté

gias

com

o m

ecan

ism

o de

inte

rpre

ta-

ção

dos

text

os:

- for

mul

ação

de

hipó

tese

s (a

ntec

ipaç

ão e

infe

rênc

ia)

- ver

ifica

ção

de h

ipót

eses

(se

leçã

o e

chec

agem

)

LE

ITU

RA

• L

er c

om fl

uênc

ia e

aut

onom

ia c

onst

ruin

do s

igni

ficad

os e

infe

rind

o in

for-

maç

ões

impl

ícita

s

• Id

entifi

car

os e

lem

ento

s do

bilh

ete

• R

econ

hece

r a

confi

gura

ção

do b

ilhet

e

• Pr

oduç

ão

de

bilh

etes

co

nsid

eran

do

o de

stin

a-tá

rio,

a fi

nalid

ade,

os

es-

paço

s de

ci

rcul

ação

, os

el

emen

tos

e as

car

acte

rís-

ticas

do

gêne

ro

ESC

RIT

A

• Pr

oduz

ir b

ilhet

es n

uma

situ

ação

real

de

uso,

obs

erva

ndo

os e

lem

ento

s pró

-pr

ios

do g

êner

o

• C

orre

spon

der-

se c

om o

utra

s pes

soas

par

a am

plia

r o c

írcu

lo d

e am

igos

, tro

-ca

r id

eias

, inf

orm

açõe

s e

expe

riên

cias

sob

re p

rátic

as c

ultu

rais

de

sua

regi

ão

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

uso

de p

rono

mes

pes

soai

s e

do v

ocat

ivo

nos b

ilhet

es

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

RE

A

LÍN

GU

A

• R

eflet

ir so

bre

o us

o de

pro

nom

es p

esso

ais e

do

voca

tivo

nos b

ilhet

es

Page 44: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

44 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

MAT

RIZE

S C

URR

ICU

LARE

S D

E LÍN

GU

A P

ORT

UG

UES

A P

ARA

CO

RREÇ

ÃO

DE

FLU

XO

IDA

DE/

AN

O E

SCO

LAR

AN

OS

FIN

AIS

DO

EN

SIN

O F

UN

DA

MEN

TAL

1. L

iter

ário

s

• Po

esia

s: P

oem

as/

Poem

as d

e co

rdel

• C

ançõ

es•

Dec

lam

ação

de

poem

as

• D

iálo

go s

obre

poe

mas

de

cord

el

• A

pres

enta

ção

de r

epen

tes,

raps

e o

utro

s ri

tmos

mus

icai

s da

re

gião

• E

scut

a or

ient

ada

de p

oesi

as e

ca

nçõe

s

FAL

A/

ESC

UT

A

• A

pres

enta

r te

xtos

poé

ticos

atr

avés

de

decl

amaç

ões,

jogr

ais,

sara

us e

tc.

• D

ialo

gar

sobr

e a

orig

em e

fina

lidad

e do

s po

emas

de

cord

el

• D

ecla

mar

e o

uvir

poe

mas

de

auto

res

goia

nos

e de

poe

tas

de r

enom

e no

ce

nári

o lit

erár

io n

acio

nal

• A

pres

enta

r re

pent

es, r

aps e

out

ros r

itmos

mus

icai

s car

acte

ríst

icos

da

regi

ão,

em fe

stiv

ais

ou e

vent

os n

a es

cola

• L

eitu

ra d

e po

esia

s e

canç

ões

utili

zand

o as

est

raté

gias

com

o m

ecan

ism

o de

inte

rpre

taçã

o do

s te

xtos

:

- fo

rmul

ação

de

hipó

tese

s (a

ntec

ipaç

ão e

infe

rênc

ia)

- ve

rific

ação

de

hipó

tese

s (se

leçã

o e

chec

agem

)

LE

ITU

-R

A

• V

alor

izar

a le

itura

lite

rári

a co

mo

font

e de

ent

rete

nim

ento

e p

raze

r

• C

onstr

uir c

ritér

ios p

ara

sele

cion

ar le

itura

s e d

esen

volv

er p

adrõ

es d

e go

sto p

esso

al

• A

ntec

ipar

o c

onte

údo

das

leitu

ras

de p

oesi

as, c

om b

ase

em in

díci

os c

omo

auto

r, tít

ulo

do te

xto,

ilus

traç

ões

etc.

• A

prec

iar,

inte

rpre

tar

e so

cial

izar

as

leitu

ras

com

os

cole

gas

• Pe

rceb

er a

inte

ncio

nalid

ade

impl

ícita

nos

gên

eros

lite

rári

os e

m e

stud

o

• Id

entifi

car o

s ele

men

tos t

extu

ais q

ue c

arac

teriz

am o

s gên

eros

em

estu

do

• L

er p

oem

as d

e au

tore

s go

iano

s e

de p

oeta

s re

leva

ntes

no

cená

rio

liter

ário

na

cion

al, c

onst

ruin

do s

igni

ficad

os e

infe

rind

o in

form

açõe

s im

plíc

itas

• Id

entifi

car

na c

ompa

raçã

o de

poe

mas

de

um m

esm

o au

tor

as c

arac

terí

sti-

cas

de s

ua o

bra

• Pe

rceb

er a

exi

stên

cia

de p

reco

ncei

tos c

om r

elaç

ão à

sexu

alid

ade,

à m

ulhe

r, ao

neg

ro, a

o ín

dio,

ao

pobr

e, à

cri

ança

, ao

velh

o, n

as c

ançõ

es o

uvid

as e

nos

po

emas

lido

s

• C

onhe

cer/

ler p

oem

as d

e co

rdel

, ide

ntifi

cand

o os

ele

men

tos q

ue o

s car

acte

rizam

• R

econ

hece

r a

rela

ção

exis

tent

e en

tre

poes

ia e

can

ção

• Pe

rceb

er o

s efe

itos d

e se

ntid

o da

letr

a e

da m

elod

ia n

as c

ançõ

es o

uvid

as

Page 45: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 45

MAT

RIZE

S C

URR

ICU

LARE

S D

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GU

A P

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UG

UES

A P

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MEN

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1. L

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• Po

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Poem

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• C

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• D

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• A

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s ri

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s da

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• E

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as e

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s

FAL

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A

• A

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jogr

ais,

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• D

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s po

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poe

mas

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goia

nos

e de

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enom

e no

ce

nári

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acio

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• A

pres

enta

r re

pent

es, r

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ros r

itmos

mus

icai

s car

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ríst

icos

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regi

ão,

em fe

stiv

ais

ou e

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os n

a es

cola

• L

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ra d

e po

esia

s e

canç

ões

utili

zand

o as

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raté

gias

com

o m

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rpre

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s te

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rmul

ação

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hipó

tese

s (a

ntec

ipaç

ão e

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rênc

ia)

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rific

ação

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hipó

tese

s (se

leçã

o e

chec

agem

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LE

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A

• V

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rári

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ento

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raze

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• C

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uir c

ritér

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cion

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volv

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• A

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oesi

as, c

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díci

os c

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xto,

ilus

traç

ões

etc.

• A

prec

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inte

rpre

tar

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cial

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leitu

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os

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• Pe

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ícita

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rári

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stud

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• Id

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car o

s ele

men

tos t

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ais q

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teriz

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s gên

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estu

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• L

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iano

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liter

ário

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cion

al, c

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ruin

do s

igni

ficad

os e

infe

rind

o in

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açõe

s im

plíc

itas

• Id

entifi

car

na c

ompa

raçã

o de

poe

mas

de

um m

esm

o au

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cas

de s

ua o

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• Pe

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sexu

alid

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as e

nos

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emas

lido

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• C

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, ide

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ção

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CO

NT

DO

SE

IXO

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Á-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Pr

oduç

ão d

e po

esia

s e

canç

ões

cons

ider

ando

o d

estin

atár

io, a

fin

alid

ade,

os

espa

ços

de c

ircu

-la

ção,

os

elem

ento

s e

as c

arac

te-

ríst

icas

dos

gên

eros

• E

stru

tura

e r

ecur

sos

expr

es-

sivo

s do

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o po

étic

o (v

erso

, es

trof

e, r

ima,

ritm

o, m

usic

alid

a-de

e fi

gura

s de

ling

uage

m)

• E

lem

ento

s da

can

ção

(letr

a,

mel

odia

, ritm

o)

ESC

RI-

TA

• Pr

oduz

ir te

xtos

num

a si

tuaç

ão r

eal d

e us

o, c

onsi

dera

ndo

sua

final

idad

e, o

s po

ssív

eis

leito

res,

os e

lem

ento

s e

as c

arac

terí

stic

as p

rópr

ias

dos

gêne

ros

• Pr

oduz

ir p

oem

as e

xter

nand

o em

oçõe

s e se

ntim

ento

s por

mei

o de

rec

urso

s ex

pres

sivo

s da

ling

uage

m p

oétic

a

• C

riar

poe

mas

de

cord

el c

om b

ase

em le

itura

s do

gên

ero

• Pr

oduz

ir a

crós

ticos

, par

áfra

ses,

poem

as d

e co

rdel

que

ret

rate

m a

s pr

átic

as

soci

ais

e cu

ltura

is d

a su

a re

gião

• C

riar

par

ódia

s co

m b

ase

nos

poem

as li

dos

e na

s ca

nçõe

s ou

vida

s

• C

riar

can

ções

, pre

ocup

ando

-se

com

a p

rodu

ção

da le

tra,

mel

odia

e r

itmo

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

uso

de s

ubst

antiv

os, a

djet

ivos

e

advé

rbio

s em

dife

rent

es p

osiç

ões

nos

text

os p

oétic

os

• A

nalis

e e

refle

xão

sobr

e re

curs

os

de e

stilo

no

text

o po

étic

o

• Fi

gura

s de

ling

uage

m (m

etá-

fora

, com

para

ção,

alit

eraç

ão e

re

petiç

ão)

AN

Á-

LIS

E E

R

EFL

E-

O

SOB

RE

A

LÍN

-G

UA

• A

nalis

ar a

util

izaç

ão d

e su

bsta

ntiv

os,

adje

tivos

e a

dvér

bios

em

dife

rent

es

situ

açõe

s e

posi

ções

nos

text

os p

oétic

os

• R

econ

hece

r os

rec

urso

s de

est

ilo p

rese

ntes

no

text

o po

étic

o (r

ima,

ritm

o,

mus

ical

idad

e, a

liter

ação

, rep

etiç

ão, m

etáf

ora,

com

para

ção)

• Pe

rceb

er e

feito

de

sent

ido

nas r

epet

içõe

s int

enci

onai

s de

vers

os, p

alav

ras o

u ex

pres

sões

e fo

nem

as n

os te

xtos

poé

ticos

Page 46: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

46 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

II. T

EX

TO

S A

RG

UM

EN

TA

TIV

OS

1. J

orn

alís

tico

s: A

rtig

os d

e op

iniã

o

• D

iálo

gos/

disc

ussõ

es so

bre

in-

tenc

iona

lidad

es im

plíc

itas n

o te

xto

jorn

alíst

ico

em e

studo

• C

omen

tário

s/di

scus

sões

sobr

e ar

tigos

de

opin

ião

publ

icad

os e

m

jorn

ais,

revi

stas,

inte

rnet

• Jo

rnal

fala

do

• D

ebat

es s

obre

que

stõe

s po

lê-

mic

as lo

cais

que

ger

am d

iscu

s-sõ

es n

a co

mun

idad

e

• Pe

squi

sas d

e op

iniã

o e

entre

vista

s

FAL

A/

ESC

UT

A

• A

pres

enta

r ar

tigos

de

opin

ião

publ

icad

os e

m jo

rnai

s, re

vist

as in

tern

et, p

or

mei

o de

jorn

al fa

lado

• D

ialo

gar

sobr

e o

tom

de

conv

enci

men

to d

o ar

tigo

de o

pini

ão

• C

omen

tar

artig

os d

e op

iniã

o po

sicio

nand

o-se

crit

icam

ente

fren

te à

s qu

estõ

es

que

gera

ram

disc

ussõ

es, c

ontr

ovér

sias,

e qu

e sã

o de

fend

idas

pel

os a

rtic

ulist

as

• D

esen

volv

er a

cap

acid

ade

de p

artic

ipar

de

deba

tes

sobr

e as

sunt

os c

ontr

o-ve

rsos

(e d

e fo

rmar

opi

nião

sob

re e

les)

que

gera

m d

iscu

ssõe

s na

com

unid

ade

esco

lar

ou lo

cal

• R

ealiz

ar p

esqu

isas

de

opin

ião

ou e

ntre

vist

as c

om p

esso

as d

a co

mun

idad

e lo

cal q

ue s

ejam

aut

orid

ades

no

assu

nto

polê

mic

o do

art

igo

• So

cial

izar

os

resu

ltado

s da

s pe

squi

sas

e en

trev

ista

s

• Le

itura

de

artig

os d

e op

iniã

o ut

iliza

ndo

as e

strat

égia

s com

o m

e-ca

nism

o de

inte

rpre

taçã

o de

text

os:

- fo

rmul

ação

de

hipó

tese

s (a

ntec

ipaç

ão e

infe

rênc

ia)

- ve

rific

ação

de

hipó

tese

s (se

leçã

o e

chec

agem

)

LE

ITU

-R

A

• Le

r art

igos

de

opin

ião

de d

ifere

ntes

jorn

ais e

revi

stas o

u de

pág

inas

da

inte

rnet

• A

ntec

ipar

o c

onte

údo

das l

eitu

ras c

om b

ase

em in

díci

os c

omo:

aut

or, t

ítulo

do

text

o, jo

rnal

ou

revi

sta

em q

ue fo

i pub

licad

o et

c.

• L

er c

om fl

uênc

ia e

aut

onom

ia, c

onst

ruin

do s

igni

ficad

os e

infe

rind

o in

for-

maç

ões

impl

ícita

s

• Id

entifi

car

os e

lem

ento

s te

xtua

is q

ue c

arac

teri

zam

o g

êner

o

• Id

entifi

car

ques

tões

pol

êmic

as n

os a

rtig

os d

e op

iniã

o

• R

econ

hece

r o

tom

de

conv

enci

men

to n

os a

rtig

os d

e op

iniã

o

• A

nalis

ar c

ritic

amen

te a

pos

ição

def

endi

da p

elo

artic

ulis

ta d

iant

e do

ass

un-

to p

olêm

ico

• Pe

rceb

er a

exi

stênc

ia d

e pr

econ

ceito

s com

rela

ção

à se

xual

idad

e, à

mul

her,

ao n

e-gr

o, a

o ín

dio,

ao

pobr

e, à

cria

nça,

ao

velh

o, n

os a

rtig

os d

e op

iniã

o li

dos e

ouv

idos

• R

ealiz

ar le

itura

s/pe

squi

sas

em d

ifere

ntes

font

es c

omo

jorn

ais,

livro

s, re

vis-

tas,

inte

rnet

etc

. com

o o

bjet

ivo

de c

olet

ar d

ados

e in

form

açõe

s par

a em

basa

r a

cons

truç

ão d

e ar

gum

ento

s pa

ra o

art

igo

Page 47: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 47

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

EM

Á-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Pr

oduç

ão d

e ar

tigos

de

opin

ião

cons

ider

ando

o d

esti-

natá

rio,

a fi

nalid

ade,

os

espa

ços

de c

ircu

laçã

o, o

s el

emen

tos

e as

ca

ract

erís

ticas

do

gêne

ro

• E

lem

ento

s do

artig

o de

opi

nião

• E

labo

raçã

o de

rot

eiro

s or

ien-

tado

res

para

a r

ealiz

ação

de

pes-

quis

as d

e op

iniã

o e

entr

evis

tas

• U

tiliz

ação

de

dado

s e in

for-

maç

ões r

elev

ante

s col

etad

os n

as

pesq

uisa

s em

jorn

ais,

livro

s, re

vis-

tas,

inte

rnet

etc

., na

s pes

quisa

s de

opin

ião

e na

s ent

revi

stas

ESC

RI-

TA

• U

tiliz

ar a

rgum

ento

s fun

dam

enta

dos e

m d

ados

de

pesq

uisa

, exe

mpl

os, o

pi-

niõe

s de

aut

orid

ade,

pri

ncíp

io o

u cr

ença

pes

soal

• E

labo

rar r

otei

ros o

rien

tado

res p

ara

a re

aliz

ação

de

pesq

uisa

s de

opin

ião

na

com

unid

ade

e de

ent

revi

stas

com

esp

ecia

lista

s no

ass

unto

pol

êmic

o

• O

rgan

izar

e s

iste

mat

izar

os

dado

s e

info

rmaç

ões

rele

vant

es c

olet

ados

nas

pe

squi

sas

em jo

rnai

s, liv

ros,

revi

stas

, int

erne

t etc

., na

s pe

squi

sas

de o

pini

ão e

na

s en

trev

ista

s

• Pr

oduz

ir t

exto

s de

opi

nião

num

a si

tuaç

ão r

eal

de u

so,

cons

ider

ando

sua

final

idad

e, o

s po

ssív

eis

leito

res,

os e

lem

ento

s e

as c

arac

terí

stic

as d

o gê

nero

• E

labo

rar

o te

xto

cons

ider

ando

seu

s el

emen

tos:

ques

tão

polê

mic

a; p

osiç

ão d

o ar

ticul

ista

frent

e ao

ass

unto

pol

êmic

o; d

ifere

ntes

tipo

s de

argu

men

tos p

ara

suste

n-ta

r a

posiç

ão a

ssum

ida;

out

ras

voze

s co

m a

s qu

ais

o au

tor

dial

oga,

favo

ráve

is ou

co

ntrá

rias à

sua

posiç

ão; p

alav

ras o

u ex

pres

sões

que

art

icul

am o

text

o (e

lem

ento

s ar

ticul

ador

es);

conc

lusã

o co

m re

afirm

ação

da

posiç

ão a

ssum

ida

Page 48: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

48 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

EM

Á-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

uso

de s

ubst

antiv

os, a

djet

ivos

, num

e-ra

is, a

dvér

bios

, con

junç

ões

etc.

; so

bre

o em

preg

o da

s fle

xões

ve

rbai

s e

sobr

e as

col

ocaç

ões

pron

omin

ais

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

em-

preg

o de

con

cord

ânci

as n

omin

al

e ve

rbal

, sob

re a

est

rutu

raçã

o de

fr

ases

e p

erío

dos

e so

bre

o em

-pr

ego

de o

raçõ

es c

oord

enad

as e

su

bord

inad

as

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

empr

ego

de p

alav

ras

ou e

xpre

s-sõ

es q

ue a

rtic

ulam

o a

rtig

o de

op

iniã

o (c

onju

nçõe

s, pr

onom

es

rela

tivos

, adv

érbi

os e

out

ras

expr

essõ

es q

ue in

dica

m to

mad

a de

pos

ição

, ind

icaç

ão d

e ce

rtez

a ou

pro

babi

lidad

e, a

crés

cim

o de

ar

gum

ento

s et

c.)

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e o

tom

de

con

venc

imen

to d

o ar

tigo

de o

pini

ão e

a u

tiliz

ação

de

dife

rent

es a

rgum

ento

s (fu

nda-

men

tado

s em

dad

os d

e pe

squi

sa,

exem

plos

, opi

niõe

s de

aut

orid

a-de

, pri

ncíp

io o

u cr

ença

pes

soal

) pa

ra d

efen

der

uma

posi

ção

AN

Á-

LIS

E E

R

EFL

E-

O

SOB

RE

A

LÍN

-G

UA

• A

nalis

ar o

em

preg

o de

sub

stan

tivos

, ad

jetiv

os,

num

erai

s, ad

vérb

ios,

con-

junç

ões

etc.

• A

nalis

ar o

em

preg

o da

s fle

xões

ver

bais

• A

nalis

ar a

s co

loca

ções

pro

nom

inai

s

• A

nalis

ar o

em

preg

o de

con

cord

ânci

as n

omin

al e

ver

bal

• C

ompa

rar

as d

ifere

ntes

pos

sibi

lidad

es d

e es

trut

uraç

ão d

e fr

ases

e p

erío

dos

• A

nalis

ar o

em

preg

o de

ora

ções

coo

rden

adas

e s

ubor

dina

das

• R

eflet

ir s

obre

o v

alor

dos

ele

men

tos

artic

ulad

ores

no

artig

o de

opi

nião

• O

bser

var o

uso

da

lingu

agem

no

artig

o de

opi

nião

: o to

m d

e co

nven

cim

en-

to e

a u

tiliz

ação

de

dife

rent

es a

rgum

ento

s pa

ra d

efen

der

uma

posi

ção

Page 49: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 49

III.

TE

XT

OS

EX

PO

SIT

IVO

S

1. E

scol

ares

: Res

enh

as

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• A

pres

enta

ção

de r

esen

has

de o

bras

lite

rári

as e

art

igos

lid

os,

peça

s te

atra

is, fi

lmes

, te

leno

vela

s et

c.

• C

omen

tári

os d

e re

senh

as

lidas

• D

iscu

ssõe

s so

bre

obra

s e

obje

tos

cultu

rais

a s

erem

re-

senh

ados

FAL

A/

ESC

UT

A

• A

pres

enta

r res

enha

s de

obra

s lite

rári

as e

art

igos

lido

s, pe

ças t

eatr

ais,

film

es,

tele

nove

las

etc.

• C

omen

tar

rese

nhas

lida

s

• D

iscu

tir s

obre

as

obra

s e

obje

tos

cultu

rais

a s

erem

res

enha

dos

• Le

itura

de

rese

nhas

• U

tiliz

ação

de

estr

atég

ias

de le

itura

com

o m

ecan

is-m

os d

e in

terp

reta

ção

de

text

os:

- f

orm

ulaç

ão d

e hi

póte

ses

(ant

ecip

ação

e in

ferê

ncia

)

- v

erifi

caçã

o de

hip

ótes

es

(sele

ção

e ch

ecag

em)

LE

ITU

RA

• A

ntec

ipar

o c

onte

údo

das l

eitu

ras a

par

tir d

e in

díci

os c

omo

auto

r, tít

ulo

do

text

o, s

upor

tes

etc.

• L

er c

om fl

uênc

ia e

aut

onom

ia, c

onst

ruin

do s

igni

ficad

os e

infe

rind

o in

for-

maç

ões

impl

ícita

s

• Id

entifi

car

os e

lem

ento

s te

xtua

is q

ue c

arac

teri

zam

o g

êner

o em

est

udo

• D

esen

volv

er a

cap

acid

ade

de a

nális

e cr

ítica

Page 50: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

50 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Pr

oduç

ão d

e re

senh

as

cons

ider

ando

o d

estin

atár

io,

a fin

alid

ade,

os e

spaç

os d

e ci

rcul

ação

, os e

lem

ento

s e a

s ca

ract

eríst

icas

do

gêne

ro•

Org

aniz

ação

e e

labo

raçã

o de

rese

nhas

, obs

erva

ndo

o pr

oces

so d

e pr

oduç

ão d

esse

nero

text

ual

ESC

RIT

A

• Pr

oduz

ir r

esen

has n

uma

situ

ação

rea

l de

uso,

con

side

rand

o su

a fin

alid

ade,

os

pos

síve

is le

itore

s, os

ele

men

tos

e as

car

acte

ríst

icas

do

gêne

ro

• O

rgan

izar

e e

labo

rar

rese

nhas

obs

erva

ndo

o pr

oces

so d

e pr

oduç

ão d

es-

se g

êner

o te

xtua

l: de

scre

ver,

com

com

entá

rios

e a

bord

agen

s cr

ítica

s, ob

ras

liter

ária

s e

artig

os li

dos,

peça

s te

atra

is, fi

lmes

, tel

enov

elas

etc

.; to

mar

not

as;

orga

niza

r es

quem

as; i

dent

ifica

r as

idei

as c

entr

ais

de o

bras

ou

obje

tos

cultu

-ra

is a

ser

em r

esen

hado

s; d

esta

car

pala

vras

-cha

ve n

os t

rech

os o

u pa

rágr

afos

de

tex

tos

a se

rem

res

enha

dos;

faz

er g

rifo

s ou

ano

taçõ

es c

ompl

emen

tare

s e

plan

ejar

e o

rgan

izar

as

info

rmaç

ões

veri

ficad

as

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e as

ca

ract

eríst

icas

da

rese

nha

e o

proc

esso

de

prod

ução

des

se

gêne

ro te

xtua

l •

Aná

lise

e re

flexã

o so

bre

o us

o de

subs

tant

ivos

, adj

etiv

os

e ou

tras

cla

sses

gra

mat

icai

s•

Aná

lise

e re

flexã

o so

bre

o em

preg

o da

s flex

ões v

erba

is e

sobr

e as

col

ocaç

ões p

rono

-m

inai

s •

Aná

lise

e re

flexã

o so

bre

o em

preg

o de

con

cord

ânci

as

nom

inal

e v

erba

l•

Aná

lise

e re

flexã

o so

bre

a es

trut

uraç

ão d

e fr

ases

e

perío

dos

• A

nális

e e

refle

xão

sobr

e os

ele

men

tos a

rtic

ulad

ores

(p

repo

siçõe

s, co

njun

ções

, pr

onom

es, a

dvér

bios

...) n

as

rese

nhas

AN

ÁL

ISE

E

RE

FLE

O

SOB

RE

A

LÍN

GU

A

• R

eflet

ir s

obre

as

cara

cter

ístic

as d

a re

senh

a e

o pr

oces

so d

e pr

oduç

ão d

esse

nero

text

ual

• R

eflet

ir s

obre

o u

so d

e su

bsta

ntiv

os, a

djet

ivos

e o

utra

s cl

asse

s gr

amat

icai

s

• A

nalis

ar o

em

preg

o da

s fle

xões

ver

bais

• A

nalis

ar a

s co

loca

ções

pro

nom

inai

s

• A

nalis

ar o

em

preg

o de

con

cord

ânci

as n

omin

al e

ver

bal

• C

ompa

rar

as d

ifere

ntes

pos

sibi

lidad

es d

e es

trut

uraç

ão d

e fr

ases

e p

erío

dos

• A

nalis

ar e

refl

etir

sob

re o

em

preg

o de

pre

posi

ções

, con

junç

ões,

pron

omes

, ad

vérb

ios

com

o el

emen

tos

artic

ulad

ores

nas

res

enha

s

Page 51: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental... · Língua Inglesa Língua Portuguesa. Governador do Estado de Goiás Alcides Rodrigues

Lingua Portuguesa 51

IV. T

EX

TO

S D

ESC

RIT

IVO

S

1. C

orre

spon

dên

cia:

Car

tas

de

Soli

cita

ção

CO

NT

DO

SE

IXO

S T

E-

TIC

OS

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• D

iálo

go s

obre

car

tas

de

corr

espo

ndên

cia

quan

to à

es

trut

ura

e lin

guag

em u

tiliz

ada

FAL

A/

ESC

UT

A

• Po

sici

onar

-se

oral

men

te, d

e fo

rma

críti

ca, d

iant

e da

impo

rtân

cia

atri

buíd

a po

r um

jorn

al a

det

erm

inad

as m

atér

ias

• D

ialo

gar

sobr

e o

tom

de

conv

enci

men

to n

os te

xtos

jorn

alís

ticos

• A

valia

r cr

itica

men

te o

gra

u de

obj

etiv

idad

e e

cred

ibili

dade

de

um jo

rnal

• L

eitu

ra d

e ca

rtas

de

solic

itaçã

o, u

tiliz

ando

as

estr

atég

ias

de le

itura

com

o m

ecan

ism

os d

e in

terp

reta

-çã

o do

s te

xtos

:

- fo

rmul

ação

de

hipó

tese

s (a

ntec

ipaç

ão e

infe

rênc

ia)

- v

erifi

caçã

o de

hip

ótes

es

(sele

ção

e ch

ecag

em)

LE

ITU

RA

• Id

entifi

car

a fin

alid

ade

do te

xto

de c

orre

spon

dênc

ia e

m e

stud

o

• L

er c

om fl

uênc

ia e

aut

onom

ia c

onst

ruin

do s

igni

ficad

os e

infe

rind

o in

for-

maç

ões

impl

ícita

s

• Id

entifi

car

os e

lem

ento

s e

as m

arca

s lin

guís

ticas

da

cart

a de

sol

icita

ção

• R

econ

hece

r no

gên

ero

em e

stud

o as

car

acte

ríst

icas

, os

elem

ento

s, o

dest

i-na

tári

o, a

fina

lidad

e e

os e

spaç

os d

e ci

rcul

ação

• Pe

rceb

er a

inte

ncio

nalid

ade

impl

ícita

nos

text

os d

o gê

nero

em

est

udo

• Pr

oduç

ão d

e ca

rtas d

e so

lici-

taçã

o co

nsid

eran

do o

des

tina-

tário

, a fi

nalid

ade,

os e

spaç

os

de c

ircul

ação

, os e

lem

ento

s e a

s ca

ract

eríst

icas

do

gêne

ro

• C

onfig

uraç

ão d

a ca

rta d

e so

licita

ção

ESC

RIT

A

• Pr

oduz

ir te

xtos

num

a si

tuaç

ão r

eal d

e us

o, c

onsi

dera

ndo

sua

final

idad

e, o

s po

ssív

eis

leito

res,

os e

lem

ento

s e

as c

arac

terí

stic

as d

o gê

nero

• C

onst

ruir

e/o

u fo

rmul

ar c

arta

s de

sol

icita

ção

cons

ider

ando

sua

s ca

ract

e-rí

stic

as,

a in

tenc

iona

lidad

e/fin

alid

ade,

o i

nter

locu

tor,

os e

lem

ento

s te

xtua

is

próp

rios

do

gêne

ro, a

est

rutu

ra e

con

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ação

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52 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

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Lingua Portuguesa 53

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54 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

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Sequências Didáticas

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Lingua Portuguesa 57

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CORREÇÃO DE FLUXO IDA-DE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

FÁbULAS

Arivaldo Alves Vila Real1

Arminda Maria de Freitas Santos2

Débora Cunha Freire3

Kássia Miguel4

Marilda de Oliveira Rodovalho5

Marlene Carlos Pereira6

Rosely Aparecida Wanderley Araújo7

GÊNERO: Fábulas

PÚBLICO ALVO: estudantes das salas de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental de 4º e 5º anos.

OBJETIVO:

• Ouvir, recontar, ler, compreender e apreciar fábulas.

Atividades para identificação dos conhecimentos prévios1ª Atividade: Viagem pelo mundo das fábulas

Número de aulas: 1 aula

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Recuperar conhecimentos sobre o gênero em estudo.

• Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios como título do texto, ilustrações, mensagens etc.

• Ouvir e recontar fábulas, observando os elementos que contribuem para estabe-lecer a comunicação entre o contador e os ouvintes.

1 - Especialista em Língua Portuguesa, Gestor de Currículo da Superintendência de Educação Básica - SEDUC/GO2 - Especialista em Planejamento Educacional, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica - SEDUC/GO3 - Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica - SEDUC/GO4 - Especialista em Docência do Ensino Superior, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica - SEDUC/GO5 - Mestre em Estudos Linguísticos, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica - SEDUC/GO6 - Graduada em Letras, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica - SEDUC/GO7 - Especialista em Língua Portuguesa, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica - SEDUC/GO

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58 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Professor(a), esta atividade tem como propósito verifi car os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre fábula, gênero a ser estudado ao longo desta sequência. Caso você já tenha lido este gênero para os alunos em atividades habituais, é possí-vel que eles o reconheçam; em outra hipótese é uma oportunidade que eles terão de familiarizar-se com essa outra forma de narrativa.

Inicie esta atividade apresentando aos estudantes gravuras ou desenhos que retra-tem algumas fábulas como: A Cigarra e a Formiga, A Raposa e as Uvas, O lobo e o Cordeiro. Peça-lhes que recontem as histórias para a classe. Você pode ajudá-los com algumas perguntas, como: Esses animais lembram alguma história já lida por vocês? Qual? Que comportamento tem cada um desses animais nas referidas histórias? Essas histórias têm uma mensagem no final? Vocês seriam capazes de se lembrar de alguma mensagem?

Chame a atenção dos estudantes para o fato de que estas histórias, muitas vezes, são carregadas de aspectos fantasiosos, exagerados e que, às vezes, uma mesma fábula pode ter diferentes versões.

Estimule-os a recontar outras fábulas que já tenham lido ou ouvido em situações an-teriores. É importante que também você, professor(a), conte uma fábula para a classe.

Ao fi nal, peça aos estudantes que pesquisem junto aos pais, familiares e vizinhos outras histórias semelhantes a essas, para apresentarem aos colegas, na próxima aula. Peça-lhes, ainda, que assistam a desenhos animados de televisão, como Pica-pau, Tico e Teco para observarem o que eles têm em comum com as histórias em estudo.

É fundamental ler com regularidade bons textos com o objetivo de ampliar o repertório literário dos estudantes e ajudá-los a construir o gosto pela leitura. A leitura realizada pelo professor deve ser preparada previamente, para que seja fl uente, entretenha e desperte o interesse dos estudantes pelo gênero.Mas por que é importante ler para estudantes diferentes textos do gênero?Para que os alunos possam transitar por ele com mais facilidade e capacidade de compreensão. Em geral, quando lemos um texto de um gênero desconhecido, temos difi culdades para compre-endê-lo por falta de familiaridade com ele. Daí a importância de realizarmos uma segunda lei-tura na busca de uma melhor compreensão, que ocorre porque já sabemos quais as questões e difi culdades surgiram na primeira leitura. Assim, a regularidade do trabalho intencional com um gênero propicia tanto a compreensão do conteúdo como da forma em que se organiza o texto.

2ª Atividade: O fantástico mundo das fábulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Ouvir os recontos de fábulas, observando os elementos que contribuem para estabelecer a comunicação contador/ouvinte: a voz, o olhar, a expressão facial, os gestos e a postura corporal.

• Desenvolver o gosto pela leitura e/ou escuta de fábulas.

Número de aulas: 2 aulas

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Lingua Portuguesa 59

Ambiência da sala de aulaAmbiente a sala com varal de textos que contenha variadas fábulas; crie um cantinho de leitura com acervo da biblioteca da escola ou proporcione um outro espaço onde esta atividade possa ser realizada.

Convide os alunos a visitarem o cantinho de leitura e escolherem alguns textos para uma leitura silenciosa. Destine um tempo para essas leituras.

A escuta, o registro e a leitura dessas histórias, além de possibilitar a aproximação dos estudantes com algumas características do texto narrativo, propiciam-lhes a per-cepção das peculiaridades desse gênero. É fundamental que você, professor(a), tam-bém desenvolva esta atividade de leitura, junto com os alunos.

Em seguida, peça-lhes que contem para os colegas tanto as histórias lidas na sala de aula, como aquelas que trouxeram de casa. Nesse momento, quem teve oportunidade de assistir aos desenhos animados poderá comentá-los, estabele-cendo a sua relação com o gênero em estudo. Pensando na possibilidade de os alunos não terem assistido aos desenhos, este é um bom momento para apresen-tá-los à classe.

Professor(a), nesse momento é importante que você observe a oralidade, a leitura e os conhecimentos e habilidades que os estudantes já possuem sobre o gênero, e identi-fi que as lacunas e difi culdades da turma para desenvolver, com efi cácia, as atividades de ampliação dos conhecimentos.

Atividades para ampliação dos conhecimentos3ª Atividade: Ler para Aprender

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Refl etir sobre as informações explícitas para compreensão de fábulas.

• Reconhecer os elementos discursivos e estrutura da fábula.

• Ler com fluência e autonomia, construindo significados, inferindo informa-ções implícitas.

Este é o momento de os estudantes aprenderem mais com o texto. Para isso, você deve retomar os textos lidos na aula anterior para iniciar um estudo sobre os elementos da nar-rativa. Faça-o de uma forma leve, problematizando as questões e fazendo com que os estu-dantes levantem hipóteses e as confi rmem, recorrendo sempre aos textos. A ideia não é dar uma aula teórica, mas conversar com a turma sobre alguns dos seus aspectos importantes, como o encadeamento dos fatos, as personagens e sua caracterização.

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60 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Explique aos estudantes que, geralmente, as narrativas estão estruturadas em início, meio e fim. Embora esta seja a sequência clássica, não é necessário que uma história es-teja estruturada nessa mesma sequência. É possível, por exemplo, iniciar uma narrativa pelo meio e depois, por algum recurso, voltar a narração para o início da trama.

Leve sempre em consideração as características específicas da fábula: histórias com uma moral final, que se desenvolvem num tempo e num espaço, cujas persona-gens são animais com comportamentos humanos. Comente que, às vezes, a fábula não traz explícita a moral (escrita no final), mas está presente de forma implícita, ao longo do texto.

Provoque os alunos para que pensem, troquem ideias, tirem conclusões, busquem informações. Seu papel é coordenar e esquentar a conversa.

Em seguida, divida a sala em grupos e distribua entre eles os textos lidos na aula anterior, para que eles os analisem com base em um roteiro - previamente elaborado por você – que apresente pontos que são comuns nas histórias como: personagens são animais com comportamentos humanos; apresentam uma sequência cronológica dos fatos (início, meio e fim); têm cenário/ambiente; histórias que ensinam algo para o leitor (moral).

Proponha-lhes que façam uma análise comparativa entre as histórias lidas e ouvi-das, assinalando em uma ficha (conforme o modelo abaixo) os textos que apresentam as características de uma fábula. Sistematize no quadro-de-giz o que foi socializado pelos grupos e peça-lhes que registrem tudo no caderno.

Características comuns

TextoHistórias com

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Professor(a), neste momento, você poderá avaliar o avanço da sua turma com rela-ção à ampliação dos conhecimentos sobre os elementos e a estrutura da fábula.

4ª Atividade: Os dois lados de uma mesma fábula

Textos: A cigarra e a formiga de Esopo e A cigarra e a formiga - a for-miga má – Monteiro Lobato

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Lingua Portuguesa 61

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios como título do texto, autor, ilustrações, mensagens etc.

• Analisar as diferentes versões de uma mesma fábula.

• Perceber a existência de preconceitos com relação à sexualidade, à mulher, ao negro, ao índio, ao pobre, à criança, ao velho, nas fábulas lidas e ouvidas.

• Expressar ideias e opiniões apoiadas em argumentos coerentes e coesos.

Apresente para a classe duas versões da fábula A cigarra e a formiga, uma de Esopo e a outra de Monteiro Lobato. Peça aos estudantes que levantem hipóteses com base no título, no nome do autor, no suporte textual onde foi publicado e nas imagens que o acompanham, explorando, assim, as estratégias de antecipação e inferência.

Pergunte-lhes sobre o assunto, com base nos títulos e se conhecem os autores dos textos. Se conhecerem, que tipo de história eles imaginam que será contada? Apresen-te alguns dados biográfi cos sobre os autores, para que percebam que os textos foram escritos em diferentes épocas. Pergunte a eles se essas novas informações modifi cam o que eles imaginaram como conteúdo da história.

Este procedimento ajudará os estudantes a antecipar o conteúdo do texto, o que contri-buirá para que eles compreendam ou se preparem para a compreensão do que será lido.

Professor(a), estas são intervenções que você poderá fazer antes de qualquer leitura, pois elas contribuem para que os estudantes desenvolvam a estratégia de antecipação de leitura e ativem os seus conhecimentos nessa prática linguística.

ESOPOUm escravo que viveu na Grécia entre 620 e 560 a.C. Conta-se que ele era aleijado, tinha difi culdade de falar, mas era muito inteligente e viajou muito com seus diversos donos, o que lhe trouxe muita sabedoria. Ficou conhecido por contar suas histórias, que falavam das fraquezas do homem, comparando-o aos animais.

MONTEIRO LOBATO Um marco da literatura infantil brasileira. Além das suas famosíssimas obras com a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo, recontou as fábulas de Esopo e de La Fontaine. Em seu livro Fábulas, a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo ouve algumas dessas histórias. Nasceu em 1882 e faleceu em 1948.

Em seguida, leia os textos com a classe, discutindo algumas questões, como: o que acharam das duas histórias? Qual a diferença entre a história contada por Esopo e a contada por Monteiro Lobato? Com qual versão você mais se identifi ca? Criaria uma nova versão? Qual?

Durante a problematização, chame a atenção dos estudantes para a construção desse gênero: um texto que trata de temas comuns a todas as pessoas em todos os tem-

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62 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

pos, como a inveja, a luta pelo poder, a esperteza e que, implícita ou explicitamente, apresenta uma moral.

Explore também os elementos que compõem esse gênero: personagem, lugar, tempo, narrador. Os personagens são muitas vezes animais que atuam como figu-ras simbólicas e como representantes de seres humanos e trazem as característi-cas destas pessoas, como fortes, poderosas, fracas, preguiçosas etc. É importante ressaltar, também, que uma mesma fábula pode ter várias versões, como é o caso dos textos em estudo.

Após essa conversa, organize a classe em duplas ou em pequenos grupos e pro-ponha-lhes que voltem o olhar para o comportamento da cigarra e da formiga nas duas fábulas, analisando se as mensagens lhes trazem algum ensinamento; com qual versão se identifi cam ou se criariam um outro fi nal para a fábula. É importante que eles percebam que os textos em estudo são histórias recontadas com a intenção de transmitir valores éticos, morais e de solidariedade. Essa indicação é importante, pois auxilia o estudante a organizar o que leu e enriquecer sua leitura com aspectos levantados pelos colegas.

Convide alguns estudantes para socializarem as refl exões feitas nos grupos. É im-portante que eles verbalizem e expressem ideias sobre suas hipóteses, opiniões indi-viduais ou dos grupos apoiando-se na construção de argumentos para justifi cá-las, explicando com clareza e coerência suas conclusões e as do grupo.

Professor(a), esta é uma atividade que permite avaliar a oralidade e a leitura da turma, bem como o poder de argumentar e de estabelecer relações que os estudantes possuem. Além disso, é uma ótima oportunidade para se trabalhar temas transversais, como: preconceito, ética, solidariedade etc.

5ª Atividade: Qual é a moral?

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Reconhecer a estrutura do texto, identifi cando a “moral da fábula”

• Reconhecer o efeito do sentido produzido pelo uso de pontuação

• Ouvir e recontar a leitura de fábulas, observando elementos que contribuem para estabelecer a comunicação contador/ouvinte: a voz, olhar, a expressão facial, os gestos e a postura corporal

Antes de iniciar a leitura em voz alta para a classe, conte como você preparou essa leitura. É importante falar do processo que antecede a leitura para os estudantes, que precisam aprender a se preparar para ler em público.

Alguns aspectos podem ser destacados:• Leitura inicial para conhecimento do texto.• Procura de informações sobre o autor e a época em que o texto foi escrito.

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Lingua Portuguesa 63

• Tentativa de compreensão das palavras desconhecidas pelo contexto.• Consulta ao dicionário. • Leitura para compreensão do texto.• Leitura em voz alta, para treinar a entonação, com atenção à pontuação e pronúncia das

palavras.

Importante também é apresentar-lhes situações para que possam ativar algumas estratégias de leitura, como as de antecipação, já trabalhadas em outras atividades dessa sequência, e que os ajudarão a construir o sentido do texto.

Em seguida, diga-lhes qual é o título da fábula que será trabalhada nesta atividade e peça-lhes que imaginem quais serão os principais fatos que ocorrerão na história, baseados nesse título.

Como sugestão, apresentamos a fábula O Lobo e o Cordeiro de La Fontaine, entretan-to, você pode utilizar outra que lhe seja mais acessível (que conste dos livros didáticos, do acervo da biblioteca da escola, ou outros).

Faça os seguintes questionamentos aos estudantes: quais são as características des-ses animais na natureza? Como você imagina o encontro desses dois animais? Como você supõe o desfecho da história?

Peça aos estudantes que escrevam suas respostas no caderno e proponha que al-guns leiam para a classe as hipóteses levantadas, enquanto os demais observam se as respostas lidas têm características de fábula: se os animais apresentam comportamen-tos humanos, e se o desfecho pressupõe uma moral.

Professor(a), esta poderá ser uma intervenção sua junto àqueles estudantes que ainda não avançaram o sufi ciente em relação aos elementos desse gênero textual.

Entregue uma cópia da fábula O Lobo e o Cordeiro para a classe e proponha uma leitura silenciosa pelos estudantes para que conheçam a história. Será interessante que, após esse momento, as difi culdades quanto ao signifi cado de palavras sejam ano-tadas no quadro-de-giz e, através da discussão com a classe, da inferência do sentido pelo contexto ou da pesquisa em dicionário, sejam esclarecidas.

Em seguida, proponha uma segunda leitura; sugira que cada estudante leia um trecho em voz alta. À medida que a leitura se desenvolve, vá chamando a atenção dos estudantes para as marcas da oralidade: gestos, expressões fi sionômicas, ritmos, entonação de voz – questione-os como estas aparecem no texto. Enfatize a entonação de voz, pedindo-os para ler trechos do texto em que o efeito de sentido produzido pelo uso de pontuação sejam reconhecidos.

Converse com os alunos sobre o fato de que na linguagem escrita não conta-mos com os mesmos recursos da fala (pausa, entonação, silêncio etc.). Por isso, para ajudar a construir o sentido dos textos que escrevemos, utilizamos sinais de pontuação.

Sistematize no quadro-de-giz os sinais de pontuação como o travessão, dois pontos,

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interrogação e os efeitos de sentido decorrentes do uso desses sinais e peça aos estu-dantes que registrem em seus cadernos.

PontuaçãoRecursos como pausa, melodia e entonação pertencem à linguagem oral. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, contamos com os sinais de pontuação, que são usados para dar sentido aos textos e eliminar ambiguidades.

Após o trabalho com a oralidade, proponha que os estudantes respondam a seguin-te pergunta no caderno:

• Esta fábula não traz uma moral no fi nal.

• Qual poderia ser?

Em seguida, eles apresentam as respostas e você registre-as no quadro para que escolham as mais adequadas para a fábula

Atividades para sistematização dos conhecimentos

6ª Atividade: Um mundo de ideias

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Refl etir sobre o emprego de substantivos e adjetivos nas fábulas.

• Criar moral para uma fábula.

• Refl etir sobre o emprego de concordâncias verbal e nominal na produção de fábulas.

• Produzir uma fábula, considerando sua estrutura, os elementos, o leitor e a fi nalidade,as características do texto e os espaços de circulação.

Depois que os alunos estiverem bastante familiarizados com o gênero, peça-lhes que indiquem nomes de outros animais que poderiam também ser personagens de fábulas. À medida que eles forem sugerindo os nomes, vá registrando-os no quadro-giz. Em seguida, peça-lhes que escolham dois animais da relação. Proponha-lhes uma votação e selecione os dois mais votados.

Divida a classe em dois grupos para que levantem características que lembrem comportamentos humanos para os dois animais escolhidos. Direcione a discussão, dizendo-lhes que os animais devem ser rivais, pois assim o universo de possibilidades não fi ca restrito e a elaboração se torna mais fácil. Registre as características levanta-das por eles no quadro e peça-lhes que faça o mesmo no caderno.

Em grupos menores, peça-lhes para criarem uma mensagem que, posteriormente, poderia se transformar em moral para uma fábula. Percorra os grupos, auxiliando-os nas suas difi culdades e orientando-os a serem originais e a não repetir as morais de

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Lingua Portuguesa 65

fábulas já estudadas. Caso necessário, apresente-lhes alguns provérbios de conheci-mento popular que possam servir-lhes de modelo.

Depois de escolhidos os personagens e a moral da história, proponha que a classe produza uma fábula coletivamente. Nesse momento, professor(a), é importante apre-sentar à classe a situação dessa produção: Que texto escreverão? Para quem escreve-rão? Que linguagem utilizarão? Onde esse texto poderá circular? É importante que os estudantes percebam que o mesmo gênero pode ter leitura muito diferente, dependen-do de quem escreveu, onde e quando publicou e com que intenção.

Inicie essa produção ouvindo as propostas dos alunos e ajudando-os a transformar as ideias apresentadas para a linguagem escrita. Assim, devem atentar-se para as nor-mas de concordâncias verbal e nominal, evitar repetições excessivas etc. Vale ressaltar que você, professor(a), não é o autor do texto, mas também não é um mero “escriba” que se limita a transcrever apenas o que os alunos falam. Como mediador, é funda-mental que você vá retomando os elementos próprios deste gênero, como causa, efeito (moral da história), personagens, cenário e suas características, ajudando-os, assim, a construir uma história coerente, coesa e atrativa para o leitor.

Professor(a), neste momento, observe não somente a participação da classe, mas dos alunos, individualmente, incentivando os mais calados a se pronunciarem, proble-matizando algumas questões que os instiguem a opinar.

7ª Atividade: Nossas fábulas

Número de aulas: 1 aula

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Produzir uma fábula considerando seus elementos e características essenciais

• Utilizar nos textos construídos relações de causa e efeito.

Para a produção do texto individual, retome as características e elementos do gê-nero estudado, também relembre os momentos de produção coletiva. Lembre-se de que nem toda fábula traz a moral explícita no fi nal do texto: O lobo e o cordeiro é um exemplo. Nesses casos o leitor deve percebê-la, mesmo que implícita, durante a lei-tura. Retome também as situações de produção, lembrando-lhes da importância da autoria e originalidade para que o seu texto atraia os leitores.

Lembrar que Esopo era um escravo e contava oralmente suas histórias para o povo. Já La Fontaine escrevia para o público letrado das cortes francesas, que era muito pequeno. Millôr Fernandes escreve para mais leitores, pois mais pessoas podem ter acesso a seus textos, na escola ou em bibliotecas.Na época em que Esopo e La Fontaine escreveram, os textos tinham um função educativa, mora-lizante e mesmo de crítica à sociedade. Já Millôr Fernandes usa o humor para falar criticamente de seu tempo.

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66 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

No momento da produção, deixe a turma produzir sem muitas intervenções, circu-le pela sala para observar quais são seus maiores desafios. Após a produção, faça ob-servações individuais sobre as dificuldades específicas de cada um. E para as questões comuns à turma, faça uma discussão coletiva.

8ª Atividade: (Re) escrevendo

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Reescrever o texto visando assegurar clareza, coerência, coesão, ampliação das ideias e a presença dos elementos característicos do gênero textual produzido

Professor(a), o momento de reescrita do texto produzido é muito importante, pois permite que o aluno analise seu próprio material escrito e refaça-o adequando-o às características do gênero estudado e também às normas da linguagem padrão.

Para tanto, sugerimos que você planeje esse momento com base nas orientações das reescritas coletiva e individual incluídas neste caderno. Selecione os passos ne-cessários ao gênero textual fábula e não se esqueça de que um bom planejamento é fundamental para o sucesso da atividade. Bom trabalho!

É importante que você escolha um texto representativo dos problemas de escrita da turma para a reescrita coletiva.

Anexos

a cigarra e as formigas

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completa-mente molhados. De repente aparece uma cigarra:

- Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome da-nada, acho que vou morrer.

As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:

- Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guar-dar comida para o inverno?

- Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. – Passei o verão cantando!

- Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.

Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.

Fábulas de Esopo / Russell Ash e Bernard Higton. - Companhia das Letrinhas,1994

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a cigarra e a formiga (a formiga boa)

Monteiro Lobato

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.

Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas, Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.

Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...

Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.

- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...

A formiga olhou-a de alto a baixo.

- E que fez durante o bom tempo que não construiu a sua casa?

A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.

V - Eu cantava, bem sabe...

- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvo-re enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?

- Isso mesmo, era eu..

Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.

A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

Fonte: http://www.entrelinhas.unisinos.br

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a Raposa e as Uvas

Esopo

Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas grades de uma viçosa videira, alguns cachos de Uvas negras e maduras.

Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.

Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:

Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio.

Moral:

Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o cami-nho para sua infelicidade.

Fábulas Ilustradas: A Raposa e as Uvas - © Copyright 2000-2009 http://www.sitededicas.

com.br

O lobo e o cordeiro

Aquele verão estava muito quente e um lobo dirigiu-se a um riachinho, disposto a refrescar-se um pouco. Quando se preparava pra mergulhar o focinho na água, ouviu um leve rumor e viu a grama se mexendo. Ao olhar em direção ao barulho, avistou logo adiante um cordeirinho, que bebia tranquilamente.

- Que sorte! – pensou o lobo. – Vim para beber água e encontro comida tam-bém...

Colocou um tom severo na voz e chamou:

- Ei, você aí!

- É comigo que o senhor está falando? – surpreendeu-se o cordeirinho. – Que deseja:

- O que é que eu desejo?! Ora, seu mal-educado! Não vê que, ao beber, você suja a minha água? Nunca ninguém ensinou você a respeitar os mais velhos?

- Senhor...Como pode dizer isso? Olhe como eu bebo com a ponta da língua...Além do mais, com sua licença, eu estou mais abaixo, e o senhor mais acima...A água passa primeiro pelo senhor e só depois por mim. Não é possível que eu o incomode! – respondeu o cordeirinho, com voz trêmula.

- Ora essa! Com a sua idade já quer me ensinar pra que lado corre a água?

- Não, de jeito nenhum, não é isso...Só queria que reparasse.

- Que reparar que nada! Você não me engana! Pensa que escapará, como no ano

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Lingua Portuguesa 69

passado, quando andava por aí, falando mal da minha família? “Os lobos são assim, os lobos são assado!” Você teve muita sorte por nunca termos nos encontrado, senão eu já teria mostrado a você como são os lobos!

- Nem imagino quem lhe contou isso, senhor, mas é mentira. A prova é que, no ano passado, eu ainda nem tinha nascido.

- Pois, se não foi você, foi seu pai! – rosnou o lobo, saltando em cima do pobre inocente e devorando-o.

Moral:

Quando uma pessoa está decidida a fazer o mal, qualquer razão lhe serve, inclusive uma mentira.

Fábulas de Esopo / Adaptação de Regina Drummond. – São Paulo: Paulus,1996. – (Lendas e Contos)

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70 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CORREÇÃO DE FLUXO IDADE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL RESENhA

Autoras

Arminda Maria de Freitas Santos1

Marilda de Oliveira Rodovalho2

Leitores Críticos

Agostinho Potenciano de Souza3

Anna Helena Altenfelder4

Arivaldo Alves Vila Real5

Carla Vieira de Freitas6

Débora Cunha Freire7

Hérica de Souza Nascimento Meyer8

Kásssia Miguel9

Marlene Carlos Pereira10

Rosely Aparecida Wanderley Araújo11

GÊNERO: Resenha

PÚBLICO ALVO: Anos Finais do Ensino Fundamental

OBJETIVO:

• Ouvir, ler, compreender, apreciar, produzir resenhas e posicionar-se criticamente.

1 - Especialista em Planejamento Educacional, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO2 - Mestre em Estudos Linguísticos, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO3 - Doutor em Análise do discurso, autor de propostas curriculares e Professor da UFG4 - Mestre em Psicologia da Educação, autora de propostas curriculares e pesquisadora do CENPEC5 - Especialista em Língua Portuguesa, Gestor de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO6 - Especialista em Gestão Empresarial Educacional, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO7 - Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO8 - Especialista em Língua Portuguesa, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO9 - Especialista em Docência do Ensino Superior, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO10 - Especialista em Estudos Sócio-ambientais e Culturais, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO11 - Especialista em Língua Portuguesa, Gestora de Currículo da Superintendência de Educação Básica da SEDUC/GO

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Lingua Portuguesa 71

Atividades para identifi cação dos conhecimentos prévios1ª Atividade: Você viu...?

Número de Aulas: 1 aula

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Discutir sobre obras e objetos culturais a serem resenhados.

Professor (a), ao longo dessa sequência didática, além do passo a passo de cada atividade - que você deve ler com calma para apropriar-se dos conteúdos e das expectativas de aprendi-zagem a serem trabalhados - procuramos inserir algumas dicas que julgamos importantes para auxiliá-lo no desenvolvimento deste trabalho. Entretanto, é importante que você planeje cada passo, pois ninguém melhor que você para defi nir a forma mais efi ciente de se trabalhar com seus alunos.

Sugerimos, professor(a), que você converse com os estudantes sobre o gênero que irão estudar e como será desenvolvido o trabalho. Para isso, comece pedindo-lhes que contem telenovelas e fi lmes a que assistiram, livros que leram, provocando-os para que opinem e argumentem sobre os mesmos. Como escolhem um fi lme ou livro? Pelo comentário de co-legas, leitura de revistas ou jornais, propagandas ou anúncios? Que critérios você considera na hora de escolher um fi lme? O gênero, os atores, a direção? Tem o costume de sugerir a outros que assistam a determinados fi lmes ou leiam algum livro?

Em seguida, diga-lhes que em jornais e revistas encontramos textos que trazem resumo e opinião sobre os lançamentos de fi lmes, livros e eventos artísticos. Oriente-os que, em duplas ou trios, pesquisem e tragam para a próxima aula textos como esses, ou seja, que falem de um fi lme, música, evento artístico, recomendando-o ou não.

2ª Atividade: Lendo opinião

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Ler com fl uência e autonomia, construindo signifi cados e inferindo informações implícitas.

• Identifi car os elementos textuais que caracterizam o gênero em estudo.

• Ler e comentar resenhas de obras literárias, artigos, peças teatrais, fi lmes teleno-velas etc.

Comece essa atividade convidando os estudantes a lerem os textos trazidos por eles. À medida que forem lendo, busque relacioná-los com a discussão feita na ativida-de anterior, destacando características como o resumo, opinião e argumentação. Neste momento, comece a registrar no quadro o que os alunos forem socializando.

Atenção, professor (a), o texto precisa conter um pequeno resumo da obra ou objeto cultural, mas também deve apresentar opinião e argumentos em determinados pontos; é importante que aqui você chame a atenção dos estudantes para que percebam a presença da opinião e da argumentação no gênero resenha, o que o diferencia do resumo ou da sinopse.

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72 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

TEXTOS COM RESUMO APENAS

TEXTOS COM OPINIÃO APENAS

TEXTOS COM RESUMO E OPINIÃO

Professor(a), o quadro acima é a título de sugestão, você pode utilizá-lo de acordo com suas expectativas.

Uma vez construído, junto com os estudantes, inicie uma comparação com base nas características que se adéquam ao gênero trabalhado, sem, contudo, nomeá-lo. Peça-lhes que registrem no caderno as conclusões.

Professor(a), organize um cantinho de leitura com jornais e revistas que contenham resenhas, deixando-o por algum tempo na sala, para que os alunos já se familiarizem com o gênero em estudo.

Atividades para ampliação dos conhecimentos

3ª Atividade: Quem quer viver para sempre?

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de ensino e aprendizagem

• Ler resenha de obra literária.

• Identifi car elementos textuais que caracterizam o gênero em estudo.

Reúna os estudantes em duplas e distribua o texto “Quem quer viver para sem-pre?” (anexo) para que eles possam primeiramente fazer uma leitura silenciosa. Em seguida, oriente-os a responderem algumas questões: o nome do livro; o autor; as per-sonagens; o ponto de vista do enunciador; um trecho onde o enunciador apresenta um pequeno resumo da história e, outro, onde deixa transparecer sua opinião.

Organize a sala em círculos para que os estudantes socializem as respostas e, jun-tos, façam a sistematização das características da resenha. Não se esqueça de registrar as conclusões no quadro e pedir que eles façam o mesmo no caderno.

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4ª Atividade: Analisando resenhas

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Ler com fluência e autonomia, construindo significados e inferindo informações implícitas.

• Identificar os elementos textuais que caracterizam o gênero em estudo.

• Desenvolver a capacidade de análise crítica.

• Refletir sobre as características da resenha e o processo de produção desse gêne-ro textual.

Professor(a), o objetivo dessa atividade é aprofundar a estrutura do gênero resenha, por isso, é importante que você disponibilize para os estudantes várias resenhas de di-ferentes obras e objetos culturais (filmes, livros, músicas, exposições culturais etc) e de diferentes suportes textuais (jornais, revistas, livros etc.). Procure selecionar resenhas interessantes que despertem no estudante a vontade de ler e o gosto pela leitura.

Forme grupos e oriente-os a analisarem as resenhas, observando sua estrutura; retome as anotações feitas na atividade 3 e ajude os estudantes a identificarem as características do gênero. Não se esqueça de destacar que a resenha é mais que um resumo, uma vez que, apresenta também, a opinião do resenhista sobre o fato cultural resenhado, com argumentos que justificam seu ponto de vista.

Feita a análise, diga-lhes que sistematizem suas conclusões em cartazes que serão socializados com a turma e, então, afixados na sala.

Título da resenha

Objetos culturais resenhados

Resumo do fato

Opinião/ crítica

Argumentação

Sugerimos que os cartazes contemplem os tópicos acima por serem essenciais. Se

preferir, acrescente outros e valorize a criatividade dos estudantes.

5ª Atividade: O que concorda com o quê?

Número de aulas: 3 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Analisar o emprego das concordâncias nominal e verbal nas resenhas em estudo.

Nesta atividade, o enfoque será dado ao estudo da concordância nominal. Para tanto, sugerimos que seja retomado o texto da atividade anterior: “Quem quer viver

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para sempre?” Comece destacando expressões como: “idades variadas”, “romances antigos”; pergunte aos estudantes qual palavra, em cada expressão, apresenta uma ca-racterística ou qualidade em relação à outra.

Em seguida, diga-lhes para observarem se essas palavras são femininas ou masculi-nas, se estão no plural ou singular; leve-os a perceber a relação de concordância entre o substantivo e o adjetivo.

Amplie a discussão introduzindo outras expressões como: “a imagem”, “suas víti-mas” e mostre-lhes que essa relação de concordância se estende também aos artigos e pronomes.

Se preferir, faça um quadro para facilitar a visualização pelos estudantes.

ARTIGO ADJETIVO PRONOME SUBSTANTIVO

variadas idades

antigas romances

A imagem

suas vítimas

Solicite-lhes que busquem mais exemplos nos textos trazidos ou lidos por eles nas atividades 2 e 4,ou ainda do livro didático. Registre alguns destes exemplos no quadro e, junto com os estudantes, comece a sistematizar uma definição para concordância nominal, tendo como base as considerações feitas.

Procure ampliar as regras de concordância buscando exemplos em que um adje-tivo concorde com dois substantivos de gêneros diferentes, observando que a concor-dância pode se dar com o mais próximo ou com o masculino plural.

É importante que você, professor(a), busque estes exemplos nos textos antes de orientar os estudantes a fazê-lo.

Sistematize as novas conclusões junto com os estudantes, anote tudo no quadro e oriente-os a fazer o mesmo no caderno.

Professor (a), nesse momento, recorra ao livro didático ou a gramáticas para que os estudantes possam comprovar as conclusões a que chegaram sobre con-cordância nominal. Registre essas conclusões no quadro e diga-lhes para fazerem o mesmo no caderno.

Outro aspecto que deve ser trabalhado aqui, também, professor(a), é a concordân-cia entre sujeito e verbo, por enquanto apenas a regra geral. Mostre aos estudantes como existe uma relação entre o verbo e seu sujeito, destaque no quadro frases do texto em estudo e diga-lhes para observarem o mesmo nos outros textos.

Não se esqueça de sistematizar todas as conclusões junto com os estudantes e diga-lhes que anotem tudo no caderno.

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SUJEITO VERBO

Edward foge

Edward e Bella têm

O livro didático, ou uma gramática, podem ser de grande ajuda neste momento. Você pode usá-los para ampliar o estudo desses tópicos, ou para exercitá-los com os estudantes.

6ª Atividade: Amarrando o texto

Número de aulas: 3 aulas

Expectativas de Ensino e Aprendizagem

• Refletir sobre o adjunto adverbial como elementos de coesão nas resenhas em estudo.

Um texto não se constrói apenas juntando frases e parágrafos, é preciso que entre eles se estabeleçam relações, amarras, que permitirão que o todo seja claro e faça sentido, seja coeso.

Um dos elementos de coesão, usados com o objetivo de dar encadeamento ao texto são os adjuntos adverbiais.

Nessa atividade, vamos dar destaque ao papel desse termo como elemento de co-esão, sem, contudo, nos preocuparmos em classifi cá-los como advérbios, locuções ad-verbiais ou orações; o importante é que os estudantes percebam sua função de ligar elementos do texto, ao mesmo tempo em que estabelecem entre eles relações de tem-po, causa, fi nalidade etc.

Para facilitar a percepção dos estudantes desses elementos, retome o texto da ati-vidade 3, Quem quer viver para sempre e escreva no quadro ou em cartazes o seu quarto parágrafo: Como todo jovem casal, sentem-se atraídos, cheios de paixão e desejos. É aqui que a história se diferencia, já que, devido a sua condição de vampiro, Edward foge de seus instintos para não ferir, ou mesmo matar a amada.

aqui / já que / para não ferir, ou mesmo matar a amadaDe repente / jamais

Questione os estudantes quanto às palavras e/ou expressões que estão trazendo a ideia de lugar (onde muda, em que ponto), causa (por que muda), fi nalidade (com que fi nalidade). Destaque esses elementos e busque outros no texto: de repente, jamais.

Peça aos estudantes que anotem os exemplos e as conclusões no caderno e diga-lhes que busquem nos textos trabalhados na atividade 4 elementos (adjuntos adver-biais) como esses, cuja função é de estabelecer relações e servir de ligação ao texto, amarrando-o, tornando-o coeso.

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O livro didático, ou uma gramática, podem ser de grande ajuda nesse momento, professor (a). Você pode usá-los para ampliar o estudo desses tópicos, ou para exercita-los com os estudantes.

Atividades para sistematização dos conhecimentos

7ª Atividade: É hora da pipoca...

Número de aulas: 3 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Refl etir sobre as características da resenha e o processo de produção desse gêne-ro textual

• Desenvolver a capacidade de análise crítica.

Começaremos agora a etapa de produção de uma resenha. Para isso, selecione um fi lme e assista em sala com os estudantes. Após terem assistido ao fi lme, organize a sala em círculos e promova um momento de refl exão sobre ele. Incentive os estudantes a se manifestarem, pergunte-lhes sobre a história, as personagens, o cenário, a época e o que mais possa ter chamado sua atenção; procure fazer com que todos participem, que dêem sua opinião e argumentem sobre ela.

Título do fi lme

Personagens

História/Resumo

Opinião/crítica

Argumentação

Chegou a hora de sistematizar o que foi trabalhado até aqui. Durante a refl exão, registre no quadro as considerações dos estudantes e leve-os a elaborarem um conceito de resenha. Para isso, reveja as anotações feitas nas atividades 2, 3 e 4. Defi na o gênero estudado com base em suas características próprias. Ao fi nal, anote a defi nição no quadro e peça-lhes que façam o mesmo no caderno.

Por que sistematizar?Para identifi car, reconhecer e organizar os conteúdos trabalhados, entender as características que defi nem os temas e assuntos estudados, compreender e explicar como eles se relacionam e se ar-ticulam entre si, com as experiências e com os conhecimentos prévios dos estudantes e com outros conhecimentos.A sistematização possibilita chegar a uma maior apropriação crítica dos conhecimentos, reconstruir

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Lingua Portuguesa 77

e recriar outros, recuperar e socializar as experiências mais signifi cativas vividas pelo grupo no processo ensino e aprendizagem. É um momento privilegiado da prática pedagógica que possibilita a refl exão e a análise na retomada de pontos relevantes dos conteúdos trabalhados (sem registros não há como sistematizar e produzir novos conhecimentos).Pode ser realizada no fi nal de uma aula, no fi nal de um conteúdo específi co, de uma sequência didática, ou em outros momentos considerados pertinentes e relevantes pelo professor.

8ª Atividade: Escrevendo uma resenha

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e Aprendizagem

• Organizar e elaborar resenhas observando o processo de produção desse gênero textual: descrever com comentários e abordagens críticas, obras literárias e artigos lidos, peças teatrais, fi lmes, telenovelas etc.; tomar notas, organizar esquemas, iden-tifi car as ideias centrais de obras ou objetos culturais a serem resenhados

Professor(a), retome a atividade 7 relembrando o fi lme visto e as características do gênero estudado: resumo, informações sobre o fato resenhado, opinião. Peça aos estudantes que elaborem uma resenha sobre o mesmo. Não se esqueça de alertá-los para que utilizem as estruturas vistas nos textos estudados. Destaque também a importância de estarem atentos a aspectos como as concordâncias nominal e verbal e o emprego de adjuntos adverbiais como elementos de coesão nas produções.

9ª Atividade: momento de reescrita

Número de aulas: 2 aulas

Expectativas de Ensino e aprendizagem

• Reescrever o texto visando assegurar clareza, coerência,coesão, ampliação das ideias e a presença dos elementos característicos do gênero textual produzido, resenha.

Professor, o momento de reescrita do texto produzido é muito importante, pois permite que o aluno analise seu próprio material escrito e refaça-o adequando-o às características do gênero estudado e também às normas da linguagem padrão.

Para tanto, sugerimos que você planeje esse momento com base nas orientações de reescrita incluídas neste caderno (Anexo 2). Selecione os passos necessários ao gênero textual resenha e não se esqueça de que um bom planejamento é fundamental para o sucesso da atividade. Bom trabalho

Resenha é um texto que apresenta uma síntese a respeito de determinado tema ou assunto, além de expressar o entendimento do autor sobre o mesmo; a resenha tem como objetivo mostrar a opinião do rese-nhista, concentrando-se em prová-la.

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78 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

ANEXO 1

Quem quer viver para sempre?

Tornou-se febre no mundo. De repente o livro de Stephenie Meyer, Crepúsculo, transformado em filme com o mesmo título, passou a ocupar a lista dos mais vendidos e não apenas no Brasil.

Não é de agora que a imagem do vampiro como ideal romântico (vive para sem-pre, seduz e se alimenta do sangue de suas vítimas) fascina a imaginação de leitores de idades variadas pelo mundo; afinal, quem não sonha em viver para sempre?

Mas o que diferencia os livros de Stephenie Meyer (a saga continua em mais três vo-lumes) de tantos outros de mesma temática já lançados? Bem, podemos começar pelos personagens, jovens adolescentes, bonitos, vivendo as dúvidas e angústias do primeiro amor. Edward e Bela têm em comum a idade, dezessete anos(embora ele permaneça nessa idade há quase um século), e o fato de jamais terem se enamorado antes.

Como todo jovem casal, sentem-se atraídos, cheios de paixão e desejos. É aqui que a história se diferencia, já que, devido a sua condição de vampiro, Edward foge de seus instintos para não ferir, ou mesmo matar a amada.

Aos moldes dos romances antigos, Crepúsculo apresenta o amor casto entre jovens contemporâneos, mostrando que, em meio a internet e a liberação sexual, ainda há lugar para a doçura e a pureza, mesmo nesse mundo sem ilusões e por vezes cínico em que vivemos.

Marilda Rodovalho (Mestre em Estudos Linguísticos, Gestora em Desenvolvimento Curricular

da Superintendência de Educação Básica de Goiás)

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ANEXO 2

ORienTaÇÕes PaRa a ReescRiTa De TeXTOs

3. Reescrita coletiva de textos

Professor (a),Inserimos neste material as orientações gerais para reescrita de textos que podem ser utilizadas na reescrita de qualquer gênero textual em estudo. Orientamos que siga apenas os passos necessários ao gênero em estudo de acordo com os aspectos gramaticais trabalhados nos con-teúdos de análise e refl exão sobre a língua.

Os procedimentos descritos a seguir basearam-se em documento (São Paulo, 1985) cujos autores foram orientados pelos professores João Wanderley Geraldi, Lilian Lo-pes Martin da Silva e Raquel Salek Fiad. Estes procedimentos devem tornar-se rotina de aperfeiçoamento dos textos dos estudantes.

Para proceder a uma reformulação de ordem geral, visando clareza, coerência e coesão:

• selecione, dentre os textos produzidos pelos estudantes, um que seja represen-tativo dos problemas da classe (ou seja, que apresente pelo menos um problema signifi cativo para a classe como um todo);

• convide o autor do texto a ocupar lugar de destaque, para que possa ser consul-tado sempre que necessário;

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• copie na lousa o texto (ou traga o texto já copiado em papel pardo) corrigido em seus aspectos ortográficos e morfossintáticos — concordância nominal e verbal, conjugação verbal, uso de pronomes etc.;

• proponha questões à classe em função dos aspectos a serem reestruturados, ano-tando as respostas na lousa; por exemplo, completando informações (o quê? quem? quando? onde?); eliminando redundâncias; expandindo ideias (por quê? como?); utilizando recursos de coesão (conjunções, pronomes, advérbios, tempos verbais adequados); eliminando contradições; pontuando e paragrafando adequadamente;

• discuta com os estudantes a importância das informações obtidas para a clareza, compreensão e aperfeiçoamento do texto;

• reescreva o novo texto ou trecho na lousa com a classe, incorporando as altera-ções discutidas;

• peça aos estudantes para comparar o texto reescrito com o original; solicite que verifiquem em seus próprios textos se há problemas da mesma natureza e que, nesse caso, os corrijam.

Os procedimentos para reformulações de ordem específica visam assegurar:

• nos textos narrativos, domínio da configuração da narração; sequência crono-lógica (diferentes possibilidades); passagem do discurso direto para o indireto e vice-versa; comparação entre diversas narrativas, observando os recursos utilizados e os diferentes níveis de linguagem (coloquial, jargão, culta, gíria, regionalismos);

• nos textos informativos, fidelidade aos fatos dos relatos, notícias ou reportagens; comparação entre diferentes formas de titular e configurar notícias e reportagens; relevância das informações;

• nos textos argumentativos, a manifestação de opinião; estabelecimento de cor-relações entre o fato, sua análise e os argumentos apresentados; domínio da con-figuração da dissertação, considerando a opinião defendida (tese); os argumentos apresentados (pertinência, finalidade e embasamento); a contra- argumentação; a coerência entre tese e argumentos;

• nos textos persuasivos, configuração de propagandas, anúncios; a eficácia da mensagem;

• nos textos prescritivos, configuração de receitas, bulas, manuais de instrução; clareza e precisão das informações e instruções;

• nos textos práticos, configuração de cartas familiares, memorandos, ofícios, re-querimentos, currículos; os elementos indispensáveis a esse tipo de texto;

• nos resumos, síntese e fidelidade das ideias; presença dos elementos fundamen-tais do texto.

asPecTOs MORfOssinTÁTicOs

Para trabalhar os aspectos morfossintáticos dos textos, estes serão os procedimen-

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tos rotineiros: selecione a dificuldade de maior frequência no grupo-classe: flexão ver-bal, concordância verbal e nominal, uso de pronomes etc.

• a partir de trechos escolhidos entre as produções dos estudantes, aponte as in-correções e solicite que formulem hipóteses sobre a forma correta; conduza-os a descobrir normas práticas para contornar a dificuldade no futuro e, sobretudo, ensine-os a consultar a gramática e o dicionário para sanar suas dúvidas;

• solicite aos estudantes que corrijam seus textos em duplas, em pequenos grupos ou individualmente.

Veja um exemplo das etapas para trabalhar, por exemplo, a flexão verbal.

1ª etapa: reconhecimento do verbo

• assinale nos textos dos estudantes verbos com problemas de conjugação;

• selecione alguns trechos de textos que contenham esses problemas e copie-os na lousa;

• junto com os estudantes, proceda ao reconhecimento dos verbos, chamando sua atenção para terminações indicadoras de tempo, número e pessoa.

2ª etapa: identificação do tempo verbal

• retome os trechos e pergunte se o fato já aconteceu, está acontecendo ou vai acontecer, associando-o a presente, pretérito, futuro...

3ª etapa: autocorreção

• peça aos estudantes que, em grupos, corrijam seus textos, confirmando com você.

Quanto a outros aspectos morfossintáticos, os estudantes devem ser capazes de comparar e transformar diferentes estruturas, como as que se seguem. Lembre-se, esta não é uma lista de conteúdos e habilidades, apenas um rol de sugestões do que pode ser trabalhado em função dos problemas detectados nos textos dos estudantes.

a. Emprego de verbos:

• aplicar adequadamente as flexões verbais;

• comparar textos, reconhecendo as diferentes possibilidades de correlação temporal;

• correlacionar corretamente os tempos verbais.

b. Sintaxe de colocação:

• perceber a equivalência na substituição do nome pelo pronome;

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• comparar as diferentes colocações pronominais nas variedades culta e coloquial;

• comparar diferentes possibilidades de ordem entre os constituintes da oração;

• formalizar o uso da colocação pronominal determinada pela variedade culta.

c. Concordância verbal:

• perceber diferentes possibilidades de concordância verbal;

• comparar os diversos usos de concordância verbal nas variedades culta e coloquial;

• formalizar o conhecimento de estruturas e usos específicos da variedade culta;

• nas várias relações verbo-sujeito;

• no emprego dos verbos impessoais;

• no uso dos pronomes “que” e “quem”

• na utilização da voz passiva;

• no uso dos pronomes indefinidos como recurso de estilo.

d. Concordância nominal:

• perceber diferentes possibilidades de combinações nominais;

• observar as variações de significado e estilo em função de diferentes posições e combinações nominais;

• comparar os diversos usos da concordância nominal nas variedades culta e coloquial;

• conhecer estruturas e usos específicos da variedade culta:

- na variabilidade das combinações entre artigo, substantivo e adjetivo;

- na invariabilidade do advérbio e expressões adverbiais, em suas relações com outras classes gramaticais;

- na utilização dos diferentes processos de nominalização: substantivar, adjeti-var, adverbializar.

e. Regência nominal e verbal:

• observar as relações nos diferentes processos de complementação verbal e nomi-nal, com ou sem o uso de preposições;

• reconhecer as diferenças de significado decorrentes das diversas possibilidades de regência;

• comparar o uso das regências nas variedades culta e coloquial;

• formalizar o uso das regências na variedade culta.

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f. Transformações de período:

• comparar diferentes possibilidades de estruturação de períodos;

• formalizar o conhecimento de coordenação e subordinação;

• utilizar diferentes possibilidades de coordenação e subordinação, mantendo a equivalência de significado;

• reconhecer e utilizar recursos de precisão e concisão textuais.

síntese dos procedimentos básicos de reescrita de textos

Quanto à organização textual Quanto à forma gramatical

Seleção do texto a ser trabalhado cole-tivamente

Seleção de um problema gramatical

Correção ortográfica e gramatical pelo professor

Escolha dos trechos a serem trabalhados

Visualização do texto (quadro-giz, cartaz)

Visualização dos trechos (quadro-giz, cartaz)

Levantamento e registro das hipóteses de solução

Levantamento e registro das hipóteses de solução

Análise e seleção das hipótesesPesquisa e orientação para solução do problema

Reescrita coletiva dos trechos Reescrita coletiva dos trechos

Comparação do texto reescrito com o inicial

Sistematização da questão gramatical

Cópia do texto reescrito Registro da sistematização

Reescrita individual dos textos com problemas semelhantes.

Reescrita individual dos textos com problemas semelhantes.

Ortografia

No trabalho com ortografia, dois aspectos devem ser considerados: um é de natu-reza intelectual (onde se buscam as regras), o outro de natureza convencional (onde é necessária a memorização das convenções). Esses aspectos devem ser trabalhados ora coletivamente, ora individualmente, conforme a necessidade.

Quando houver incidência de dificuldades comuns à classe, é melhor que sejam trabalhadas inicialmente no coletivo, uma por vez. Selecione, dentre os textos dos estudantes, trechos que contenham a dificuldade e anote-os no quadro-giz, na forma

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original. Solicite que os estudantes formulem hipóteses sobre a forma correta, expli-que a regra (se houver) e, finalmente, faça a correção.

Explicite normas práticas de algumas grafias. Por exemplo, o emprego de m an-tes de p e b; mal e mau; mas e mais; há, à, a, ah!; por que e porque; ou terminações verbais (quando é am e quando é ão).

O trabalho individual com ortografia complementa as atividades anteriores e visa desenvolver o hábito da autocorreção. Peça aos estudantes que procurem em seus tex-tos, previamente assinalados por você, a dificuldade trabalhada, corrigindo-a. Combi-ne com os estudantes marcas (círculo ou grifo) para assinalar a palavra a ser corrigida. As anotações nos textos dos estudantes serão feitas a lápis, para que possam ser apa-gadas após a correção.

Apresentamos a seguir exemplos da forma como pode orientar individualmente o trabalho de autocorreção. Estão organizados em níveis, para que, aos poucos, o estu-dante vá ganhando autonomia na correção ortográfica de seus textos.

À medida que dominar completamente a correção em uni nível, passe a proceder com ele no seguinte.

1. Você assinala as palavras incorretas no texto do estudante, registrando-as corre-tamente abaixo do texto, na ordem de ocorrência dos erros; o estudante apaga o erro, escreve a palavra corretamente e apaga também suas correções

2. Você assinala os erros à margem da linha em que estes ocorreram e re-gistra essas palavras corretamente abaixo do texto, na ordem de ocorrência; o estudante procura as palavras erradas na linha assinalada e corrige-as como no procedimento anterior

3. Você assinala as palavras incorretas, no texto do estudante ou na margem, regis-trando-as corretamente abaixo do texto, em ordem alfabética; o estudante localiza-as e procede à correção, como nos níveis anteriores

4. Você não assinala as palavras incorretas, mas registra-as corretamente em ordem alfabética, abaixo do texto; o estudante procura as palavras incorretas, a partir da lista que você fez, e corrige-as em seu texto

5. Você assinala as palavras incorretas nos textos dos estudantes ou na margem, mas não as registra abaixo dos textos; anote os erros de todos os estudantes e registre-os na lousa em ordem alfabética; os estudantes corrigem as palavras assinaladas con-sultando a lista feita no quadro-giz.

6. Você faz uma lista das palavras incorretas encontradas nos textos dos estudantes, registrando-as na lousa em ordem alfabética, mas não as assinala; os estudantes procu-ram na lista da lousa para ver quais as palavras que devem corrigir em seus textos.

7. Você assinala as palavras incorretas nos textos dos estudantes ou na margem e pede-lhes que procurem no dicionário, para corrigi-las; os estudantes apagam os erros, bem como as marcas feitas, e corrigem-nos.

Oriente os estudantes a usar o dicionário: ensine-os a localizar palavras (ordem alfabética da primeira letra, da segunda, da terceira...); esclareça que as palavras vêm

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sempre indicadas no masculino e no singular, que os verbos aparecem no infinitivo, explicite as abreviaturas mais comuns.

Provavelmente, alguns dos estudantes ainda terão problemas de alfabetização que poderão comprometer a legibilidade de seus textos. Estes precisarão de um atendi-mento individualizado, que exige inicialmente detectar a natureza do problema: cha-me o estudante e peça-lhe que leia o texto que produziu; vá registrando ao lado a grafia correta. Converse com ele para saber se o erro foi fruto de distração ou se realmente não conhece a grafia de determinados sons (por exemplo, r, g, nh); se omite letras (por exemplo, escrevendo velo em vez de velho); se coloca letras desnecessárias (escrevendo canato em vez de canto); se muda a ordem das letras para “regularizar” a sílaba (escrevendo secola em vez de escola): ou, ainda, se emenda palavras (amoto em vez de a moto, derrepente para de repente) etc.

Entregue as produções individuais para que cada estudante retome o exercício e faça a revisão do próprio texto. Para ajudar na tarefa, prepare um cartaz com o roteiro abaixo.

1. Reescrita individual de textos

Roteiro para revisão

1. O título do texto é sugestivo? Instiga o leitor?

2. O texto traz palavras e expressões que situam o leitor no tempo e no espaço da narrativa? Há outros trechos em que é possível acrescentá-las?

3. O texto descreve personagens e espaços com características que remetem o leitor a concretizar suas ideias?

4. O escritor expressa suas sensações, emoções e sentimentos por meio das ações das personagens e do cenário?

5. Há no texto trechos com marcas da linguagem oral (“né”, “daí” etc.) que devem ser transformadas em discurso escrito?

6. Os verbos no pretérito e imperfeito são usados da maneira certa?

7. O texto consegue envolver o leitor? Ele desperta o interesse e prende a atenção?

8. Há alguma palavra que não está escrita corretamente? E a pontuação está adequada?

Os estudantes podem usar lápis ou caneta de cor diferente para destacar mudan-ças. Eles podem marcar a reorganização ou o acréscimo de ideias, a correção de pala-vras, as mudanças na pontuação.

Ao final do exercício, os estudantes passarão o texto a limpo.

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RefeRências

______. Secretaria de Educação – SEE. Currículo em debate: Sequências Didáticas – Convite à reflexão e à ação – Língua Portuguesa - Caderno 6 (Versão Preliminar). Goiânia: SEE-GO, 2009.

ASH, Russel e HIGTON, Bernard. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letri-nhas, 1994.

DRUMMOND, Regina. Fábulas de Esopo – Lendas e Contos. São Paulo: Paulus, 1996.

BRAGA, Jorge. In. Jornal O Popular, 18 de setembro de 2009, Goiãnia

BRASIL. Ministério da Educação. Coleções Literatura em minha casa. vol. 5 – Textos de tradição popular – Ministério da Educação. Brasília: 2001-2003.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília, 2001.

______. Ministério da Educação. Programa de Formação de Professores Alfabetiza-dores.

_____. Ministério da Educação. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa. BARBATO, Silviane Bonaccorsi (Org.). FUNDESCOLA/DI-PRO/FNDE/MEC. Brasília: 2006.

CAÑETE, Greici. A reescrita na sala de aula como ferramenta de aprendizagem, 2009.

CASTANHO, Ana Flavia Alonço. Projeto Entorno. Fundação Victor Civita; Projeto Dica.

CENPEC. Ensinar e Aprender – Língua Portuguesa – Impulso Inicial – Projeto de Correção de Fluxo. SEE/PR e SEE/GO, 2005.

CLARA, Regina Andrade & ALTENFELDER, Anna Helena. Se bem me lembro... São Paulo: CENPEC: Fundação Itaú Social; Brasília, 2008.

ÉLIS, Bernardo. Caminhos das Gerais, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1975.

GERALDI, João W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mer-cado de Letras; ALB,1996. Lilian Lopes Martin da Silva e Raquel Salek Fiad.

GIL, Gilberto; Pela Internet.

GOIÁS. Secretaria de Educação – SEE. Currículo em debate: Expectativas de apren-dizagem – convite à reflexão e à ação. Caderno 5. Goiânia: SEE-GO, 2008.

HOUAISSS, Antônio (1915-1999) e VILLAR, Mauro de Salles (1939). Dicionário Hou-aiss da Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.

KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual.São Paulo: Contexto, 1992.

KOCH, Ingedore Villaça e TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. São

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Paulo:Cortez, 1993.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. 50ª reunião do GEL – Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo, USP, São Paulo. 2002.

MENEGOLO, E. D. da C. W. e Menegolo, L. W. (2005). O significado da reescrita de textos na escola: a (re) construção do sujeito-autor. Ano 02, vol 04, mar/2005.

PELISSARI, Cristiane (Org.). Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 2001.

MENDONÇA, Márcia Rodrigues de Souza. Um gênero a cada quadro In. Gêneros textuais e ensino, de Ângela Paiva Dionísio et. all.

VIANA, Carlos Antônio (coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São

Paulo: Scipione, 1998.

fábulas:

A Raposa e a Uva

http://www.sitededicas.com.br

A Cigarra e a Formiga (Formiga Boa)

http://www.entrelinhas.unisinos.br

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Educação em Goiás:ponte para uma vida melhor.

O governo de Goiás, por meio da Secretaria da Educação, ao implementar

a sua política pública para a Educação na rede estadual, o faz em frentes múlti-

plas, abrindo portas para novas perspectivas. Além das melhorias na rede física, o

estado renova a sua estrutura político-pedagógica de forma a propiciar a todos

diferentes oportunidades para o trabalho, para a melhoria da qualidade de vida,

para a construção de uma cultura de paz e de um mundo melhor. Todos os esforços

visam a um modelo de educação que forme e transforme cidadãos.

Para proporcionar uma educação de qualidade, uma das frentes de trabalho

que o governo de Goiás implementa é a que permite o aumento do tempo de per-

manência do aluno na escola. Visando proporcionar aos estudantes mais horas na

escola, a Secretaria da Educação criou a Escola Estadual de Tempo Integral e

também o projeto Aluno de Tempo Integral. O estudante da rede pública estadual,

hoje, além de cursar as disciplinas básicas, participa de atividades extracurricula-

res, permanecendo, assim, na escola uma boa parte do dia. Atividades que

incluem artes, esportes, língua estrangeira, reforço escolar, acesso à Internet,

bibliotecas e tudo mais que favorece o fortalecimento das relações sociais e educa-

cionais, estimula o potencial e as habilidades de cada um e abre um leque de opor-

tunidades para todos.

Em 3 anos, já são 118 Escolas de Tempo Integral em 71 municípios goianos.

Educação inclusiva, integral e para todos. No projeto Aluno de Tempo Integral,

mais de 320 mil estudantes são atendidos em turnos de ampliação de aprendiza-

gem. Atualmente, são desenvolvidos nas escolas estaduais mais de 1.100 projetos

em arte, cultura, meio ambiente, saúde, esporte e cidadania. Neste contexto, foram

criados 7 Centros de Convivência Juvenil, além de espaços de cidadania nas esco-

las e bibliotecas cidadãs, que funcionam como apoio ao ensino regular e à comuni-

dade.

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Em outra frente, a Secretaria da Educação priorizou a valorização profissional

com programas de qualificação que repercutem na política de melhorias salariais.

Ações que encerram uma evidência: só com professores bem preparados se eleva

a qualidade do ensino. Atuando em parceria com universidades e outras agências

formadoras, a Secretaria da Educação realizou seminários de capacitação em

todas as áreas, criou um centro de referência para o ensino de Matemática e Ciên-

cias, criou o projeto Ciranda da Arte, implementou licenças remuneradas para

Mestrados e Doutorados, além de intercâmbios com educadores e instituições de

diversos países. No âmbito administrativo, a Secretaria investiu e investe na forma-

ção dos gestores, num processo contínuo de qualificação dos diretores, vice-

diretores e secretários gerais das escolas. Realizou eleições para todo o grupo

gestor, melhorando sobremaneira a administração das unidades de ensino.

Até 2006, em todo o país, a evasão no Ensino Médio indicava a necessidade

de buscar um novo modelo que tornasse a escola mais atraente aos jovens. Com a

ressignificação do Ensino Médio, Goiás saiu na frente e colocou em prática um pro-

jeto com novos currículos, com oportunidades para o aluno optar por algumas dis-

ciplinas além de cumprir o currículo básico. Este projeto encontra-se em execução

em mais de 100 escolas em todo o estado, número que será ampliado em 2010.

Goiás também foi pioneiro, resolvendo um dos problemas que levavam à evasão

nessa fase do ensino – a falta de acesso dos estudantes à alimentação escolar –,

estendendo a merenda, de qualidade e com cardápios regionalizados, ao Ensino

Médio.

No Ensino Fundamental, o Governo procurou consolidar o ensino de nove

anos e a correção de fluxo; implantou laboratórios estruturados de Informática,

Ciências e Língua Portuguesa para atender a toda a demanda na rede; além de

desenvolver projetos de incentivo à leitura.

Em consonância com o conceito de Escola de Tempo Integral, a Secretaria da

Educação levou a Arte às escolas, com atividades nas diversas linguagens; atividades

esportivas; oficinas nos espaços de cidadania etc., contribuindo para o processo de

aprendizagem. Foram realizadas três edições da Mostra de Conhecimentos da rede

estadual de ensino nas quais foram expostos os resultados dos projetos desenvolvidos

pelas escolas nas áreas de Artes, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente.

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A segunda Bienal do Livro foi outro importante evento realizado pelo governo

de Goiás, por meio da Secretaria da Educação em parceria com a Agência

Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira, Agência Estadual de Turismo e Agên-

cia Goiana de Comunicação. A segunda Bienal valorizou a produção literária

local, promovendo o encontro entre estudantes e escritores e permitindo o maior

contato dos alunos com o livro e a literatura.

Finalizando, a Secretaria da Educação investiu na infraestrutura da rede

pública estadual, com obras de reformas, adequações, ampliações e construções,

além da instalação de laboratórios e a adequação à acessibilidade.

Pensando a escola do futuro, a Secretaria da Educação criou a campanha

Paz nas Escolas, que vem buscando conscientizar os alunos, pais, professores e a

sociedade em geral para a convivência pacífica, a preservação do patrimônio e o

respeito às diferenças no ambiente escolar. Neste mesmo sentido, a Secretaria

intensifica esforços em prol da inclusão de alunos especiais, um programa que tem

alcançado excelentes resultados.

Todas estas ações revelam o compromisso do Governo de Goiás com o futuro

dos nossos jovens e crianças. Escola de Tempo Integral e Educação de qualidade

para todos os goianos, agora Goiás tem!

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