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Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal FTO/DF Fundada em 14 de Dezembro de 1999 Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD Página 1 A ORIGEM DO TAEKWONDO O taekwondo e no geral as artes marciais sugiram à milhares de anos pela necessidade do homem em sobreviver, na defesa de seu grupo, na proteção da família, para garantir seu sustento e de suas conquistas, combinado com a própria e extintiva tentativa de adaptação ao meio e na perpetuação da espécie, inicialmente a partir do uso de armar marciais diversas, e, depois analisando o comportamento dos animais em natureza, usando seu raciocínio desenvolveu por pura imitação os gestos destes animais selvagens, em que as danças de acasalamento, as demonstrações de força, imponência, vigor, domínio lhe saltavam aos olhos, daí certamente em praticas de rituais religiosos e de danças que imitavam exatamente as posições e gestos de ataques desenvolveu as destrezas corpóreas tidas como movimentos marciais. Nos tempos primitivos, não importa onde vivessem, os homens tinham que desenvolver técnicas pessoais de luta para que obtivessem alimento e para se defenderem contra inimigos e animais selvagens. Tinham que inventar armas para se defenderem e para facilitar a subsistência. Mesmo após a invenção das armas, contudo, o homem nunca deixou de promover o desenvolvimento do corpo e da mente, por meio da prática de diversas modalidades esportivas ou marciais especialmente na forma de ritos religiosos. O TAEKWONDO (pronuncia-se “te quan-do ”), cuja tradução significa “a arte de usar os pés e as mãos na luta”, surgiu na Coréia, há aproximadamente 2.000 anos. Os primórdios das artes marciais podem traçar o passado da história do homem. Antes do início das primeiras civilizações, os seres humanos tiveram que aprender a usar suas mãos e pernas em defesa da própria sobrevivência. Pode-se dizer que há mais de 3 milênios o povo coreano começava a praticar artes marciais. Ching Heung, o vigésimo quarto rei da Dinastia Silla, teria sido o primeiro monarca a treinar seu corpo de oficiais de elite no Hwa Rang Do arte de combate livre. Aqueles jovens aristocratas guerreiros treinavam ferozmente sobre montanhas e gelados rios até a época da união da península coreana.

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Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal – FTO/DF Fundada em 14 de Dezembro de 1999 – Filiada a Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD

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A ORIGEM DO TAEKWONDO

O taekwondo e no geral as artes marciais sugiram à milhares de anos pela necessidade do

homem em sobreviver, na defesa de seu grupo, na proteção da família, para garantir seu sustento e de suas

conquistas, combinado com a própria e extintiva tentativa de adaptação ao meio e na perpetuação da espécie,

inicialmente a partir do uso de armar marciais diversas, e, depois analisando o comportamento dos animais em

natureza, usando seu raciocínio desenvolveu por pura imitação os gestos destes animais selvagens, em que as

danças de acasalamento, as demonstrações de força, imponência, vigor, domínio lhe saltavam aos olhos, daí

certamente em praticas de rituais religiosos e de danças que imitavam exatamente as posições e gestos de

ataques desenvolveu as destrezas corpóreas tidas como movimentos marciais.

Nos tempos primitivos, não importa onde vivessem, os homens tinham que desenvolver

técnicas pessoais de luta para que obtivessem alimento e para se defenderem contra inimigos e animais

selvagens. Tinham que inventar armas para se defenderem e para facilitar a subsistência. Mesmo após a

invenção das armas, contudo, o homem nunca deixou de promover o desenvolvimento do corpo e da mente,

por meio da prática de diversas modalidades esportivas ou marciais especialmente na forma de ritos religiosos.

O TAEKWONDO (pronuncia-se “te quan-do”), cuja tradução significa “a arte de usar os pés e as mãos na

luta”, surgiu na Coréia, há aproximadamente 2.000 anos. Os primórdios das artes marciais podem traçar o

passado da história do homem. Antes do início das primeiras civilizações, os seres humanos tiveram que

aprender a usar suas mãos e pernas em defesa da própria sobrevivência. Pode-se dizer que há mais de 3

milênios o povo coreano começava a praticar artes marciais. Ching Heung, o vigésimo quarto rei da Dinastia

Silla, teria sido o primeiro monarca a treinar seu corpo de oficiais de elite no Hwa Rang Do – arte de combate

livre. Aqueles jovens aristocratas guerreiros treinavam ferozmente sobre montanhas e gelados rios até a época

da união da península coreana.

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O Soo Bak – forma primitiva de Taekwondo – eventualmente ganhou fama durante as Dinastias de Silla e

Koguryo por seus movimentos similares ao Taekyon e ao Jujitsu. Alguns historiadores acreditam que muitas

formas de combate orientais, incluindo a concepção espiritual da arte, tenham se desenvolvido na Coréia

segundo o Hwa Rang Do. Essas novas formas, chamadas de Soo Bak Gi, teriam sido apresentadas na China

como Kwon Bup e no Japão como Karatê.

Durante a Dinastia Koryo ( 918 – 1392 ), vinte e cinco posturas estavam sendo desenvolvidos por mestres de

Soo Bak Gi – movimentos esses similares ao Taekwondo moderno, pelo que se pode ver através de estátuas e

gravuras antigas encontradas na Coréia.

Após o fim da Dinastia Koryo, o Soo Bak Gi começou a declinar e continuou declinando até o final da

Dinastia Yi.

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O TAEKWONDO DOS COREANOS E SUA HISTÓRIA

Hoje os esportes de luta orientais são muito populares entre nós. Os ocidentais aderiram completamente às chamadas artes marciais, como o KUNG-FU, da China, o KARATÊ e o JUDÔ, do Japão, o TAEKWONDO e o HAPKIDO, da Coréia, e a CAPOEIRA, do Brasil. O TAEKWONDO é uma das mais antigas artes marciais, tendo provavelmente originado ou influenciado no surgimento das outras, conforme documentos históricos e gravuras encontradas em túmulos e paredes naquele país . No ano de 670 A.C., a Coréia era dividida em três reinos: Silla, Koguryo e Baek Je. Silla, o menor daqueles reinos, era constantemente invadido e saqueado pelos dois reinos vizinhos, durante o reinado de Chin Heung, os jovens aristocráticos e os militares formaram uma tropa de elite chamada (HWA RANG-DO) similar aos samurais, no Japão e aos cavaleiros andantes da Idade Média, no Ocidente. Essa tropa guerreira, em complemento ao treino normal com lanças, arco-e-flexa, e espada também se adestrou na prática da disciplina mental e física e várias formas de lutas com os pés e as mãos como o SOO-BAK e outras. Para endurecer seus corpos, escalavam montanhas escarpadas, nadavam em rios turbulentos nos meses frios, se concentrando impiedosamente na tarefa de defender sua terra. Seu código de honra (ou espírito do HWA RANG-DO) era constituído de 5 itens:

1. Obediência ao rei;

2. Respeito aos pais;

3. Lealdade para com os amigos;

4. Nunca recuar diante do inimigo;

5. Só matar quando não houver alternativa.

O comandante do HWA RANG-DO era o general KIM YU SHIN e o TAE KWONDO nasceu oficialmente naquele ano na cidade de SURABUL (pronuncia-se sorobal). Com o nome de TAE KYON (chute pulando).

A cidade de Surabul hoje tem o nome de KYUNG-JU. Alguns historiadores, porém, consideram o TAEKWONDO mais antigo ainda, pois o TAE KYON foi o aprimoramento de várias lutas antigas, entre as quais o SOO-BAK. Pinturas murais encontradas nas ruínas de túmulos da dinastia Koguryo mostram cenas da prática do SOO-BAK. Em 1935, um grupo de arqueólogos japoneses, pesquisando uma dessas tumbas, encontrou uma pintura que representava dois homens se defrontando, numa posição de SOO BAK. Referindo-se a essa e a outras pinturas, o historiador japonês Tatashi Saito, no seu livro “Estudo da cultura da Coréia antiga”, diz o seguinte:

A época de construção das tumbas foi no período que vai de 3 à 427 a.C., durante o qual a província de HWAN-DO permaneceu como capital do Koguryo. Pode deduzir-se daí que os coreanos praticavam o TAEKWONDO naqueles períodos.

Algumas pessoas acreditam que o TAEKWONDO tenha se originado do KUNG-FU, a arte chinesa de defesa pessoal. Conforme manuscritos, acredita-se que tal arte tenha tido origem, como uma espécie de exercício físico, quando o famoso monge budista Daruma do condado de Tungpung, na província de HO-NAM, na China, chegou, por volta de 520 a.C., e passou 9 anos no templo Chaolim, onde introduziu a prática do KUNG-FU, que significa “estudo”, “sabedoria”, “habilidade” ou, ainda, “arte marcial”.

Se lembrarmos que as pinturas de TAEKWONDO encontradas nas tumbas datam do período entre 3 e 427 a.C. concluiremos que é impossível o TAEKWONDO dever sua origem ao KUNG-FU chinês. Outros pensam ser o TAEKWONDO um estilo ou variedade do KARATÊ, a arte marcial japonesa. Não se sabe, contudo, as origens exatas do KARATÊ. Existem duas correntes de pensamento. Uma diz que um mestre

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chinês chamado CHEN YUAN PIN, que teria vivido nos fins da dinastia Song (cerca de 1.100 a.C.), teria se naturalizado japonês e ensinado técnica de KUNG-FU ao povo daquele país. Outra afirma ser o KARATÊ uma forma desenvolvida do OKINAWA-TE, luta praticada pelos habitantes de OKINAWA; A origem do OKINAWA-TE também é desconhecida. Os arquivos históricos de CHOSUN, Dinastia VI dizem que enviados das ilhas OKINAWA vinham, freqüentemente, pagar tributos aos reis de CHOSUN (Coréia).

Naquela época, como vimos anteriormente, o SOO BAK (forma primitiva de TAE KWOND-DO) tinha grande popularidade, e é lícito supor que os enviados de OKINAWA tenham aprendido o SOO BAK e o introduzido em seu país. Tal especulação é tanto mais lógica quando lembramos que o TAEKWON-DO não é apenas uma técnica originária da Coréia; ele também se desenvolveu independentemente durante longo período histórico.

O KARATÊ conseguiu mais projeção e popularidade, porque a Coréia foi invadida e ocupada pelo Japão de 1909 à 1945. Durante esses 36 anos de invasões proibiu-se a prática do TAE KYON,e de outras artes. Foi nesse período que o KARATÊ começou a ser difundido pelo mundo, tendo sido introduzido na Coréia em 1921. Quando o Japão foi derrotado na 2ª Guerra Mundial (1945), os coreanos voltaram a treinar o TAE KYON ostensivamente (pois nunca deixaram de treinar secretamente).Dez anos depois, durante a guerra da Coréia, um grupo chefiado pelo general CHOI HONG HI, juntou esforços e, após diversas dissidências, conseguiu, em 1955 a união das diversas escolas e estilos, sendo adotado o nome de TAEKWONDO. Isso se explica da seguinte maneira: O TAEKWONDO, como já citamos, foi criado para a defesa de seu país, e sua filosofia não era a luta. Esta só era empregada com último recurso. Porém, como o KARATÊ e outros esportes motivaram o público através de torneios e competição, os dirigentes do TAEKWONDO, no intuito de divulgá-lo, começaram também a criar competições. O 1º Campeonato de TAEKWONDO no mundo foi realizado em 1964 na Coréia.

Em 1965 foi criada a KOREA TAEKWONDO ASSOCIATION, e seu primeiro presidente foi o general CHOI HONG HI. Dois anos mais tarde, o general CHOI HONG HI sai daquela associação e funda, na Coréia, a INTERNATIONAL TAEKWONDO FEDERATION e começa a formar turmas de “instrutores internacionais” e enviá-los a todos os países do mundo para difundir o nosso esporte. Em 1969 na cidade de Salvador no Estado da Bahia o Mestre Shin de forma independente inicia as primeiras aulas de taekwondo oficialmente no Brasil, já em julho de 1970, o general CHOI manda para o Brasil o Mestre Sang Mi Cho, 8º DAN, que introduz o TAEKWONDO em São Paulo (ACADEMIA LIBERDADE). Em março de 1972 , envia o mestre Woo Jae Lee 6º DAN, que introduz o TKD no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, por problemas políticos, o General Choi muda a sede da INTERNATIONAL TAEKWONDO FEDERATION para Toronto, no Canadá.

Em 19.01.1973, o mestre Woo Jae Lee promove o 1º Campeonato Carioca (1ª competição de TKD em nosso país). Em julho do mesmo ano temos em São Paulo, o 1º Campeonato Brasileiro, no (Ginásio do Pacaembu), e é fundada, na Coréia a WORLD TAEKWONDO FEDERATION, presidida por Kim Un yong. Em 1974, por proposta do Assessor do Departamento Especial de Karatê, Professor Almerídio (Marujo) Brandão Pinheiro de Barros, é criado o Departamento Especial de Tae kwondo na Confederação Brasileira de Pugilismo, e nomeado Assessor o professor Roberto Carlos Américo dos Reis e Assistente Técnico o mestre Woo Jae Lee. Logo depois, era nomeado Assessor de TAEKWONDO da Federação Carioca de Pugilismo Luiz Eugênio Bezerra Mergulhão Filho. De 1973, já foram realizados 11 campeonatos Brasileiros e 3 interestaduais de TKD. Em julho de 1987, foi criada a Associação Brasileira de Tae kwondo (ABT) pelo então presidente, o Grão mestre Yong Mim Kim, hoje 9º DAN, com então três federações fundadoras, dos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro.

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Quando a Coréia sofreu o domínio japonês, ficou proibida a prática de suas artes marciais.

Mesmo assim, Song Duk Ki e Han Il Dong – dedicados praticantes – conseguiram manter entre o povo

coreano a tradição do Tae Do ou Taekyon durante esse negro período.

Em 1945, finalmente liberta, a Coréia pôde ver seus velhos mestres abrirem várias escolas sob

os mais diversos nomes: Kong Soo Do, Soo Bak Do, Tang Soo Do e outros.

O General Choi Hong Hi começou então a ensinar artes marciais para alguns militares e

chegou a dar uma demonstração, em 1952, para o presidente coreano Rhee que, vivamente impressionado,

ordenou a todos os seus soldados que treinassem o sistema.

Em 1955, os diversos estilos coreanos fundiram-se em um só que veio a ser chamado de

Taekwondo. Em 1966 o General Choi Hong Hi cria a International Taekwondo Federation – ITF. Em 1975

termina o desenvolvimento dos Hyongs (Katas) da nova arte.

Em 25 de janeiro de 1971, é eleito para presidente da Korea Taekwondo Association – KTA, o

Sr. Un Yong Kim. Devido a problemas internos, o General Choi, transfere a sede da ITF para Montreal,

Canadá, em 1973. Foi criada então a The World Taekwondo Federation – WTF, com a finalidade de

reorganizar a arte e buscar seu reconhecimento mundial. Assume a presidência da entidade, eleito por

unanimidade, o Sr. Um Yong Kim. Ainda em 1973 acontece o primeiro campeonato mundial de Taekwondo,

com a participação de 200 atletas e 22 países. Foi um passo decisivo para a divulgação mundo afora. O

Taekwondo tomava o restante da Ásia em 1974, a Europa e Oriente Médio em 1976, e em 1978 já era

disputado em Jogos Panamericanos. Em 1979 chegava a África. Atualmente estima-se em mais de 30

milhões o número de praticantes em todo o mundo, distribuídos pelos 192 países filiados à WTF, além da

própria Coréia. Em 1977 a WTF envia ao Brasil o Mestre J. K. Chung para introduzir o estilo Kuk Ki Won.

É bom esclarecer que o Taekwondo é um só, embora no Brasil tenha ressurgido a ITF, através

da qual os primeiros mestres trouxeram a arte para o país e que portanto, predomina ainda em muitas

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academias. A diferença técnica que existe entre o estilo Chong Hong Ryu e o Kuk Ki Won são os chamados

HYONGs, Turls ou Poom Se ( Formas ou katas ).

A raiz é única. Sua história é a mesma. Desentendimentos políticos entre as duas Federações

são um caso à parte. Confusões podem surgir entre os menos esclarecidos e, infelizmente, com isso é o

Taekwondo que se vê prejudicado apesar de suas organizações terem sempre desfrutados de bom prestígio.

A FILOSOFIA DO TAEKWONDO

O principal objetivo do Taekwondo é eliminar a luta, desencorajando a opressão do fraco pelo forte, com um poder que deve ser baseado no humanismo, na justiça, na moralidade, na sabedoria e na fé, ajudando, assim, a construir um mundo melhor e mais pacífico.

Nos últimos anos, tem havido um surto de violência e de perda de moralidade em todos os níveis da sociedade, especialmente entre os jovens; evidentemente, existem várias razões para isso. Muitos psicólogos acham que este problema deriva da frustração. Os especialistas dizem que essas pessoas desorientadas, são na realidade, um setor desiludido da sociedade procurando valores e importância no que eles consideram um mundo decepcionante, materialista e absurdo, só voltado para as guerras, o racismo e a decadência. Infelizmente, no entanto, em vez de canalizarem a sua extraordinária energia e potência no sentido construtivo, muitos reagem com fúria cega, destruindo em vez de construir, ou meramente fugindo a tudo isso, isolando-se por meio da droga e dos seus próprios mundos de fantasia. Presentemente, a tendência de o mais forte dominar o mais fraco parece estar no seu cume. De fato, no mundo atual roda o que se chama “época corrompida”.

Isso deriva não só do instinto de sobrevivência, mas também de um mundo material e científico super-desenvolvido. O primeiro fator conduz os jovens a um materialismo e egoísmo extremo, enquanto o segundo torna os seres humanos amedrontados, embora represente um papel importante no bem estar social.

Então, qual seria o remédio? É inútil dizer que o desenvolvimento moral da civilização, e o status mental normal de um ser humano como rei da criação são suficientes para que se equipare ao desenvolvimento da civilização mental e científico.

O Taekwondo é também conhecido como um dos melhores métodos de desenvolver e intensificar as características emocionais, perceptuais e psicológicas, o que torna as novas gerações capazes de aprender e de corresponder às exigências sociais independente de sexo, idade ou estado social.

Cada movimento de Taekwondo, desenhado cientificamente, com um propósito específico e um instrutor de qualidade pode, desenvolver no estudante a crença de que o sucesso é possível a qualquer um. A constante repetição ensina a paciência necessária à transposição de obstáculos. O poder do corpo desenvolve a autoconfiança para enfrentar qualquer adversário, em qualquer lugar e em qualquer situação. O combate ensina a humildade, a coragem, a vigilância a agudeza de espírito, a faculdade de adaptação e o auto controle. As posições próprias ensinam a flexibilidade, a graça, o equilíbrio e a coordenação de movimentos, enquanto que os exercícios fundamentais ajudam a desenvolver a precisão e ensinam o método, e os princípios .

De certo modo, talvez, o Taekwondo e a mão orientadora de um instrutor qualificado possam servir de ajuda a estudantes inseguros e fisicamente fracos, porque o estudante que se apaixona pela arte compreende depressa que, para obter êxito, corpo deve manter-se seu melhor estado, e, consequentemente, ele hesitará em prejudicar o seu treino, seja de que maneira for.

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Assim, o Taekwondo exige uma autodisciplina severa e, ao mesmo tempo, um espírito de cooperação e de mútuo respeito.

Tal como a disciplina, há pessoas que procuram e necessitam de aceitação por parte dos outros ou de um orientador, e que desejam associar a um grupo ou a um chefe forte. É só o estudante treinar tenazmente que será facilmente aceito pelos seus camaradas e chefes.

Se o instrutor ou os faixas graduados forem bem treinados, bem educados, humildes, confiantes, inteligentes e compreensivos, influenciaram positivamente o estudante.

Os preconceitos são assimilados em tenra idade, mas há pouco tempo para eles quando se compartilha a camaradagem e a atmosfera espartana dos treinos de Taekwondo. Nos severos treinamentos, cada um aprende a comunicar, o que elimina barreiras raciais. A difusão harmoniosa de Taekwondo por várias raças ajuda certamente a afastar a infeliz falta de compreensão que existe muitas vezes entre as pessoas.

É evidente que o treino de Taekwondo tem inúmeras outras vantagens. O Taekwondo pode ser bastante benéfico não só para preparar a juventude a ocupar o seu lugar na sociedade, mas também pode ajudar na sua vida acadêmica, além de, ser útil para aliviar a tensão e a pressão exercidas por longas e difíceis horas de estudo; uma sessão de treino pode ajudar o estudante a se acalmar e a clarear as idéias, permitindo-lhe novamente concentrar todas as suas energias no estudo.

A Filosofia dentro do Taekwondo estuda o Ser Humano e a relação entre eles e o Universo, buscando uma vida mais pacífica e justa, atingindo uma melhor convivência.

Na época da formação da Coréia, o comportamento primitivo dava muito valor às forças da Natureza, e sofria influências do Budismo e Confucionismo. “As pessoas valorizavam o ser humano com reputação digna e alta moral, baseada na lealdade, respeito e justiça”.

O Taekwondo no Brasil acaba de completar 30 anos sendo uma das artes marciais que mais cresceu neste intervalo de tempo. Com essa rápida expansão, exigiu-se a formação de novos instrutores em curto espaço de tempo.

Em virtude deste pouco tempo, a formação de novos professores ficou comprometida. O conhecimento transmitido por eles mostrou ser mais voltado para o lado técnico perdendo o seu sentido filosófico. Conseqüentemente, a formação integral do Homem pretendida pelas artes marciais deixa de ser real, passando a ser apenas um “slogan de publicidade”.

O contato com a cultura e tradição oriental facilita a compreensão do mundo marcial. A mentalidade ocidental encontra-se muito distante daquela, interferindo na percepção do mundo através das artes orientais e conseqüentemente de sua filosofia.

Há uma dificuldade da compreensão integral do Taekwondo como arte oriental, pois a visão ocidental, analítica e imediatista não oferece tempo ao próprio praticante para essa integração com o pensamento oriental. Contentar-se com um aprendizado superficial aliada a pouca disponibilidade de informações, torna o aprendizado confuso, contraditório, levando à perda de seus conceitos originais.

Este é um ponto que me preocupa, bem como a outros Mestres, pois continuar neste caminho é abandonar as raízes, a base de sustentação de nossa Arte. “Combinar atividades físicas e intelectuais torna o ser humano mais justo, humilde, determinado e de moral elevada na sociedade, nação e com senso de humanidade”. Filosofia é o Amor à Sabedoria, em busca da Perfeição.

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ESPÍRITO DE APERFEIÇOAMENTO (JUNG SHIN-SOO YANG)

As diversas interpretações possíveis da cultura moral oriental são muitas vezes difíceis de serem entendidas pela mentalidade ocidental. No Taekwondo, essa cultura moral está muito ligada a uma arte marcial, que não só produz um corpo são e uma mente sã, mas também o desportismo e a perfeição moral.

ESPÍRITO (KI)

A definição de espírito que se segue talvez possa ser difícil de se entender completamente. No entanto, será bom que o estudante de Taekwondo leia, assimile e discuta esse aspecto com outros estudantes para entender a essência fundamental do Taekwondo.

O espírito, no Oriente, é definido como uma força que tem poder tanto para criar como para motivar. É uma combinação de estado consciente, constante, criativo e intelectual com uma atividade física. Toda ação é motivada por esta força criadora. Uma consciência criativa, sendo interior, e a atividade física, sendo exterior, podem tornar-se ótimas se forem coordenadas em perfeita harmonia de pensamento e de ação. Esse espírito, representa aquilo que os mestres falam quando se referem à comunhão entre o corpo e o espírito. Resumindo, isto é muito importante: quanto mais disciplinada e cultivada estiver a mente, mais disciplinado e cultivado será o Taekwondo pelos estudantes. Tal como a meditação para o religioso, a concentração e a dedicação para o artista e a perseverança para o trabalhador, assim é a cultura moral para o praticante de artes marciais. Por outras palavras, a dedicação inflexível de uma pessoa no seu próprio interesse e dever é a fonte da vida e do poder. Aliás, o cultivo do espírito não é monopólio de qualquer pessoa em especial. De fato, a sinceridade e o esforço conduzem definitivamente à confiança, que torna a pessoa apta a atingir o seu fim. A cultura moral é um movimento intelectual que tem a finalidade de tornar uma pessoa dedicada ao seu trabalho, seja ele qual for, até que sua vida e seu trabalho se tornem um só.

No Taekwondo deve-se dar grande relevância à cultura moral e ao espírito, não só para eventualmente se atingirem os pontos mais altos, como a promoção técnica e a autoconfiança, mas também para revelar um bom caráter. Sem essa relevância, o instrutor pode-se tornar culpado por dotar de uma força devastadora pessoas que podem eventualmente tornar-se tão vaidosas das suas técnicas recentemente aprendidas que podem com facilidade, tornar-se provocadoras ou usar esses ensinamentos como meio de alcançar poder.

A maior parte dos mestres e professores de Taekwondo estão mais aptos a dar relevância a esse aspecto do treino do que dos mais sensionalistas treinadores, que conduzem e seu treino com correrias em praias rochosas, batendo com os punhos contra pedras ou mergulhando-os em águas a ferver, tentando parar uma ave no meio do vôo e outras coisas.

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ESPÍRITO DO TAEKWONDO

Boas Maneiras Boas maneiras constituem as atitudes e comportamento. Porte-se clara e humildemente com os mestres e os

colegas. Deve descartar críticas e preservar a imagem e personalidade alheia.

Bom Senso

Bom senso é a simplicidade de saber se envergonhar. O praticante de TAEKWONDO não deve esquecer da

sua posição. Hipocrisia, bajulação, mal uso do poder, são caracteres inaceitáveis num praticante de

TAEKWONDO.

Tenacidade

Ser tenza é agüentar, persistir, insistir. O líder deve ser humilde e persistente. Tomar cuidado nas atitudes e

falas. Sem essas qualidades não se atinge um objetivo. Autocontrole somado a potência/capacidade resulta

em auto-desenvolvimento. Força e experiência permitem o perfeito entendimento das situações e a partir disso,

teremos o aperfeiçoamento do seu ego.

Autocontrole

Entende-se por autocontrole vencer a si próprio, vencer o seu egoísmo. Com orgulho devemos levar uma vida

simples, planejada sem temor ou receio perante forças ou pressões alheias. Devemos sempre ir em frente,

firmes no que é certo e verdadeiro.

Invulnerabilidade

Sob as mais variadas pressões devemos sempre erguer a nossa cabeça e sermos capazes de ultrapassar por

todos e quaisquer obstáculos que interrompam o nosso caminho.

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DEFESA PESSOAL

Há muito tempo, os seres vivos têm de se defender para preservar sua espécie. Para isso, tiveram de criar métodos, que variam de indivíduo para indivíduo.

As plantas podem exalar venenos; os animais utilizam as hastes, dentes pontiagudos e garras aguçadas; certos moluscos, como o polvo, lançam jatos de tinta negra quando acossados; as abelhas e as vespas utilizam o ferrão com veneno; os animais pequenos, tais como a rã, defendem-se confundindo-se com o ambiente, graças à tonalidade de sua pele. Portanto os animais e as plantas têm a sua defesa, que diremos dos seres humanos.

Nós, humanos, logo que nascemos, temos de lutar arduamente pela nossa existência. Não sabemos donde, como e quando vêm os perigos. Portanto, temos de criar a nossa própria defesa. O TKD é fácil de aprender, e inclusive as mulheres poderão defender-se fácil e eficazmente. Com a prática dessa arte, tornamo-nos fortes e velozes. Para provar, podemos partir com o punho telhas e tijolos e, com o pé, várias pranchas de madeira de uma polegada determinada cientificamente, demorando apenas 1/12 de segundo para o punho golpear e retesar.

Contudo, o TKD é somente utilizado como defesa, jamais como ataque. Todavia, também empregado para protegermos os mais fracos da prepotência dos mais fortes. Essas são as definições reais de defesa pessoal nas artes marciais.

DEFESA FÍSICA

A principal função do Taekwondo como desporto já foi definida nas páginas precedentes. No entanto, no que respeita às qualidades dessa arte em relação à saúde do praticante pouco ou nada foi dito. Por isso vamos falar de maneira genérica sobre essa relação, baseando-se num artigo escrito nos Estados Unidos por um médico que é faixa preta de Taekwondo e também em considerações feitas pelo Mestre e professor de Educação Física idealizador destes trabalhos.

SAÚDE

Está mais do que provado que o Taekwondo é uma arte cujo exercício influencia beneficamente a saúde de todo aquele que a pratica.

Num bom treino de Taekwondo, todo o sistema muscular de um indivíduo é posto a trabalhar, não havendo hipertrofia sobre desenvolvimento de certos músculos em detrimento de outros. O treino não resulta em aumento da massa muscular apenas transforma tecidos flácidos em tecidos sãos. Num desporto que proporciona ganho de massa muscular, os músculos geralmente tendem a comprimir os vasos sangüíneos, cujo número permanece estável. Consequentemente, poderá haver uma diminuição da irrigação nos tecidos correspondentes, o que torna os músculos mais sensíveis à fadiga. O fato de os treinos exigirem muitas repetições, assim como exercícios de baixa resistência, proporciona uma melhoria, e uma maior flexibilidade na musculatura. Os músculos têm grandes áreas muito bem irrigadas, produzindo, por isso, um máximo controle do quadro de relaxamento e contração muscular para um menor gasto energético e uma menor perda de tempo, com o que se chega à eficiência neuro-muscular e a um bem-estar psicomotor.

A prática do Taekwondo é muito recomendado também para as mulheres, devido ao saudável desenvolvimento do baixo abdômen, sendo, ao mesmo tempo, ideal para a restauração dos músculos sob o ponto de vista de saúde e de estética.

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O regime típico de treino, que envolve movimentos extensivos de todo o corpo, melhora a pulsação e oxigenação do coração e dos pulmões por um longo período. O aumento de pulsação tem reflexos positivos, especialmente ao:

1. Melhorar a capacidade de trabalhar dos pulmões.

2. Alargar os vasos sangüíneos, tornando-os mais flexíveis e reduzindo a resistência ao fluxo sangüíneo, baixando a tensão arterial.

3. Aumentar as reservas de sangue, especialmente no que se refere a glóbulos vermelhos e hemoglobina.

4. Tornar os tecidos mais saudáveis, fornecendo-lhes mais oxigênio.

5. Fortalecer o coração, dando-lhe maior capacidade de resposta a certas emergências.

6. Possibilitar um sono melhor e mais repousante.

O treino tende a normalizar o peso do corpo, resultando daí um ganho em tecidos sólidos e vigorosos concomitante a uma perda de tecidos gordos.

O Taekwondo oferece os meios especiais para se desenvolverem aptidões em outros esportes, como sugerido por Mc Loy:

1. Fortalecimento muscular.

2. Energia dinâmica - a capacidade de as pessoas se atirarem a uma tarefa com vigor.

3. Capacidade de mudar rapidamente as direções de um movimento (esquema corporal).

4. Flexibilidade das juntas, ligamentos e alongamento muscular.

5. Capacidade de mover o corpo rapidamente de um lugar para o outro lateralmente e equilíbrio.

6. Visão periférica (coordenação viso-audio-motora).

7. Capacidade de evitar a discrição, ou seja, concentração (fortalecimento da personalidade).

8. Compreensão das técnicas e movimentos do corpo (ritmo e respiração controlada).

O foco requer que tenhamos poder muscular, equilíbrio e capacidade de exteriorizar a energia dinâmica quando concentramos todo o poder do corpo num ponto do espaço. A combinação das técnicas básicas e os punsês (poomsaes) desenvolvem agilidade e coordenação, enquanto que o combate desenvolve a concentração e a visão periférica.

As técnicas que antecedem o treino, assim como o controle da respiração, são outros exemplos de que todo o Taekwondo está em bases verdadeiramente científicas.

O grito de ataque é muito importante sob o ponto de vista fisiológico. Além de servir para desmoralizar o adversário e se automotivar, o grito serve também para contrair os músculos abdominais de maneira a proteger o corpo contra um eventual contra-ataque. Sendo inclusive uma manifestação terapêutica.

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Por outro lado, a exalação, também praticada pelos halterofilistas, serve para compensar o aumento de pressão no tórax, impedindo danificar órgão vitais.

A completa expulsão do ar decorrente do grito provoca um aumento momentâneo da capacidade dos pulmões de absorverem oxigênio.

Depois de mostrar genericamente algumas conseqüências da prática de Taekwondo, podemos concluir que a arte é aconselhável para homens, mulheres e crianças.

SENTIDO DO TAEKWONDO

Um indivíduo que não goza de plena saúde, não tem motivação nas suas atividades.

A motivação está exatamente relacionada ao critério, sentimento e moral.

Sendo um esporte que utiliza todas as partes do corpo, o TAEKWONDO induz à motivação

através da ativação da mente e do corpo.

Não basta viver, mas sim, viver bem e feliz.

Podemos encontrar o sentido do TAEKWONDO na obtenção de alta motivação no corpo

sadio, qualidade para uma vida melhor e feliz!

ARTE

Quando se afirma que o TKD é uma arte, as pessoas ficam admiradas e perguntam por quê.

Os movimentos de TKD possuem velocidade, equilíbrio e ritmo, os quais conjugados com o espírito se transformam em belos movimentos. Pensemos nos punsês. Diferentes movimentos terão a impetuosidade de um animal quando ataca, mas lentos, parecerão musicais, harmoniosos suaves. Tudo isso, reunido ao espírito marcial, forma um todo harmonioso a que denominam arte.

OBJETIVO DO TAEKWONDO

O objetivo do Taekwondo é como do barco que navega: deve ter direção e objetivo certo.

Se o treino de TKD não estiver definido, o objetivo será apenas uma força sem justiça, ou seja, a violência.

O TKD leva uma pessoa a ser forte física e espiritualmente. Se ela se decidir definitivamente sobre o objetivo do mesmo e treinar, terá um caminho completo na vida, isto é, amar os pais, a pátria e os irmãos e lutar pela liberdade e pela justiça..

Se não for palavra certa, não fale.

Se não for coisa certa, não olhe.

Se não for razão certa, não aja.

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Assim é que deve ter em mente a pessoa certa, que treina com suor, vestido de DO BOK branco.

Entendemos como objetivo do TAEKWONDO, a determinação exata do direcionamento da

prática de TAEKWONDO. A não existência de um objetivo acaba por transformar a arte marcial em simples

atos de chutar, socar e bater. TAEKWONDO tem como objetivo a construção e aperfeiçoamento do caráter

humano. Visa através deste princípio, levar o praticante a lutar contra injustiças, defendendo o certo sob

quaisquer dificuldades que isso possa impor. TAEKWONDO pretende também, através da prática contínua,

permitir aos praticantes defenderem-se perfeitamente, sem lesar o adversário sob todas as situações de ataque

que venha a surgir e demonstrar o alto caráter incorporado pela prática do TAEKWONDO.

“O principal objetivo do TAEKWONDO é o de eliminar a luta desencorajando a pressão do

fraco pelo forte, com um poder que deve ser baseado no humanismo, justiça, moralidade, sabedoria e fé,

ajudando assim a construir um mundo melhor e mais pacífico.” Assim define o Grão Mestre BANG.

POR QUE APRENDER TAEKWONDO

TKD é uma das artes marciais orientais. Entretanto, torna-se muito especial, tendo em vista as seguintes considerações.

Originou-se na Coréia que, embora esteja no Oriente, entende-se como um país onde o dia começa com amor, respeito e a compreensão. Aprendendo e compreendendo essa arte, descobriremos o segredo desse povo e de seu país.

A principal razão pela qual o TKD tem merecido grande interesse no Ocidente é justamente a ética e a retidão que essa arte vem apresentando há milhares de anos. Justamente por isso, nós, brasileiros devemos descobrir seus segredos para melhor servirmos a nossos pais e á nossa família com retidão, respeito e lealdade. A partir da aprendizagem do TKD, forma-se um ser humano perfeito e surge a arte sincera de comandar, decidir e criar coragem.

O aluno criará inteligência, autoconfiança e desprendimento das coisas materiais, valorizando as espirituais.

TKD é uma arte marcial que fortalece o corpo e a alma; por isso, com treinamento perseverante, será óbvio o crescimento do indivíduo e o controle adequado de peso e nível do colesterol, principalmente para os brasileiros, que consomem alimentos com alto teor de lipídeos.

Para pessoas fracas é fundamental a aprendizagem dessa arte para o fortalecimento muscular, assim como para as crianças, durante o seu desenvolvimento corporal e para a implantação de um pensamento positivo.

Atualmente, na Coréia, todas as crianças aprendem e treinam o TKD. Essa arte, inclusive, é obrigatória dentro das Forças Armadas, polícias e centros educacionais. Crescentemente, a maioria das empresas está ensinando o TKD para funcionários como forma de atividade física: Com isso há o aumento da produtividade, qualidade de vida e propiciando o bem- estar dos mesmos.

OUTROS OBJETIVOS DO APRENDIZADO

1. Devemos estabelecer uma direção exata para treinarmos essa arte marcial, assim como o navio se dirige a um destino final;

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2. Se não estivermos cientes dos objetivos finais para aprender TKD, será o mesmo que praticarmos ações impensadas, ou seja, atos cegos de ataque e de defesa;

3. Estabelecer um objetivo exato será o caminho mais curto para aperfeiçoar um homem dentro das linhas do TKD.

4. A formação do caráter humano, com a caracterização da justiça, o adestramento do corpo, o desenvolvimento da técnica e o cultivo do espírito, poderá abrir o caminho do aperfeiçoamento.

5. Esperamos que os artistas marciais respeitem os pais e sejam fiéis à nação por meio do culto ao espírito e ao patriotismo.

TRANSFORMAÇÕES

O Taekwondo vem sofrendo grandes transformações ao longo das últimas décadas, alcançando

hoje o título de Esporte Olímpico. O ensino atual do Taekwondo enfatiza o treinamento para competições,

forma pela qual ele é mais divulgado. Denominar seus praticantes como atletas ou esportistas, e não como

artistas marciais, não seria de todo um erro baseado no enfoque dado em aula por seus instrutores e Mestres.

Conhecer o Taekwondo de forma integral, como Arte Marcial e como esporte, auxilia no

crescimento e fortalecimento espiritual de seus praticantes, facilitando o aprendizado das técnicas marciais e

competitivas. Então, podemos definir o Taekwondo como o "caminho dos pés e das mãos" em busca do

equilíbrio entre o corpo e a mente.

Taekwondo – Corpo

O Taekwondo como atividade física sem dúvida traz muitos benefícios a seus praticantes. O treino e execução

de seus golpes exigem força e resistência muscular, flexibilidade, agilidade, coordenação motora e expressão

corporal. Durante as lutas há alternância entre exercícios aeróbicos e anaeróbicos, movimentos de alta potência

muscular, atos reflexos, exigindo um bom preparo físico dos atletas.

O Taekwondo pode ser, e é praticado por pessoas de todas as faixas etárias e sexos, observando-se bons

resultados no desempenho físico dos mesmos.

Taekwondo – Mente

A procura pelas Artes Marciais tem aumentado incrivelmente. Isto não se deve apenas aos benefícios físicos

de sua prática, mas também pela importância dada pelas pessoas à formação integral do ser humano. Em

outras palavras, é a busca de uma melhor qualidade de vida.

O Taekwondo, bem como as outras Artes Marciais, oferece isso aos seus adeptos, por exemplo, através de

técnicas de respiração, meditação e concentração aliadas aos movimentos próprios desta Arte.

Os resultados podem ser observados em seus praticantes, que se mostram calmos, pacientes, bem humoradas,

confiantes e perseverantes em busca de seus objetivos, com grande poder de auto-controle. Além disso, o

desenvolvimento mental permite uma expansão da consciência resultando em uma visão aberta e clara dos

acontecimentos cotidianos facilitando a tomada de decisões.

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Encarar o Taekwondo como terapia anti-stress mostra a sua capacidade para romper a barreira do cotidiano

através da aquisição de energia positiva, trazendo ao dia-a-dia novas e ricas experiências totalmente diferentes

das habituais.

Taekwondo é Saúde

Como Mestre, vejo a importância do ensinamento da tradição das Artes Marciais aos nossos atletas para que a

formação dos mesmos não se limite à parte física do Taekwondo. Devemos sempre lembrar da filosofia da

Arte, repassando para as novas gerações os ensinamentos adquiridos de nossos Mestres. A formação integral

do ser humano (corpo e mente) é a principal estrutura para uma melhor qualidade de vida. (Artigo publicado na coluna de Mestre Gilbert em: http://www.sportsc.com.br/gilbert.html)

DEFINIÇÃO LITERAL DO TAEKWONDO

O TKD que o mundo inteiro está praticando surgiu há cerca de 2 mil anos e é a tradicional arte marcial da Coréia. Significa ataque e defesa contra o adversário pelo uso das mãos e pés. Foi denominada SOOBAK, DANG SU, GONG SU, HWA SU, GUAN BAB, TAE KYON e TAE SUDO.

Aqui, no TKD não se usa apenas as mãos e os pés, que são três vezes mais potentes que as mãos, mas, também, usa-se o mais importante que é o espírito do TKD..

O espírito do TKD é o espírito de Hwa Rang-Do que significa amor à Pátria, e aos pais, confiança nos irmãos e amigos, e seguir o caminho da justiça.

Os três elementos que formam TKD são:

1º) PUNSÊ (poomsae)- A forma;

2º ) QUEROQUI - A luta;

3º) QUIOK-PA - Destrutividade.

Se não estiverem completos os três, não se trata de TKD completo, que pressupõe força, técnica e espírito juntos a esses movimentos completos.

Essa arte marcial não é apenas simples técnica ou arte, mas sim uma arte tradicional da Coréia. Mostra a sobrevivência humana com emprego da técnica aliada à fuga da tendência da selvagem do homem.

Por isso, o verdadeiro espírito do TAE KWONDO é baseado em todos os movimentos de defesa pessoal, que seguem pouco a pouco a necessidade do movimento confiante se desenvolvem para a forma entusiástica a partir do movimento sofisticado. Consequentemente, leva a um certo status de se chegar ao mais alto nível da sabedoria humana.

Definindo por uma palavra só, o TAEKEONDO, é, ao mesmo tempo, filosofia praticada e movimento ativo de educação física.

Taekwondo é a arte nacional coreana de defesa pessoal que foi rapidamente difundida em todo o mundo.

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O QUE É O TAEKWONDO?

Traduzindo literalmente do coreano, “TAE” (tae) significa saltar, voar ou esmagar com o pé. “KWON” (quon) indica bater ou destruir com a mão ou com o punho. “DO”(do) é a arte em si, é a via ou o método (caminho espiritual)

Quando tomada coletivamente, a expressão TAEKWONDO indica a técnica de combate sem armas, para defesa pessoal, envolvendo destreza no emprego das mãos e dos punhos, de pontapés voadores, de esquivas e de intercepções com as mãos, braços ou pés, para a rápida anulação potencial do oponente.

É uma arte marcial e um esporte olímpico que visa o aperfeiçoamento físico e mental do homem por meio de atividade de comparação do indivíduo consigo ou com outros num confronto livremente aceito. È também a filosofia praticada e o caminho para formação da personalidade e edificação do caráter do homem. Definição sintetizada por JASS.

PROPORCIONA AOS SEUS PRATICANTES:

Psico-Motricidade;

Coordenação Viso-Audio-Motora;

Ritmo;

Equilíbrio, força, agilidade e destreza geral;

Lateralidade;

Esquema Corporal;

Controle de Respiração e peso;

Fortalecimento da Personalidade.

TAEKWONDO é o atual nome da Arte Marcial que vem mantendo sua existência

independente e peculiar na Coréia por um espaço de mais de vinte mil anos. O propósito principal do

TAEKWONDO é defender e atacar o inimigo como meio de defesa própria usando livremente as

mãos.

Traduzindo literalmente do coreano:

- TAE significa saltar, voar, esmagar com os pés;

- KWON significa bater ou destruir com as mãos;

- DO significa o caminho, a arte, o método, a filosofia.

O Caminho dos pés e das mãos, TAEKWONDO. Grão Mestre Bang ainda sugere um

outro significado, baseado na essência desta arte marcial: TAEKWONDO a arte que treina a mente

através do corpo!

Todas as atividades do TAEKWONDO estão baseadas em táticas defensivas, pois este

esporte nacional se desenrola como defesa própria contra o ataque inimigo. Cada movimento do

TAEKWONDO é desenhado cientificamente com um propósito específico de desenvolver a crença de

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que o sucesso é possível a cada um. A constante repetição ensina a paciência e a resolução de transpor

obstáculos. O tremendo poder mente/corpo desenvolve a auto confiança para enfrentar qualquer

adversário em qualquer lugar e qualquer situação. Nos tempos antigos, a vida social causava uma

carência de forças físicas e agilidade corporal de toda gente. Por isso quando chegava a velhice, às

vezes, os corpos se faziam demasiados caducos. Pois o TAEKWONDO assegurava boa saúde, beleza

física, agilidade e serenidade mental de quem o praticava.

Os exercícios do TAEKWONDO mantêm confiança em si mesmo, não só a força física,

mas também a disciplina mental, porque são desenroladas técnicas superiores para defesa pessoal,

usando seu corpo inteiro. Para o praticante de TAEKWONDO seu corpo inteiro é uma arma; é capaz

de atacar e defender facilmente qualquer agressor com as mãos, punhos, cotovelos, joelhos, pés ou

qualquer parte do seu corpo.

O mais importante é que este esporte nacional no solo, serve como uma arte marcial

superior de defesa própria, sendo que oferece notavelmente bom sentido ao seu praticante, pois o que

tem confiança e si mesmo se mostra extraordinariamente generoso com os outros, não teme a seu

adversário de maneira nenhuma, porque não abusa jamais de sua força que tem, para atacar

injustamente o outro, porque já obteve uma atitude mental de modéstia, através da pratica do

TAEKWONDO. Em conclusão, as virtudes de modéstia e generosidade estão fundamentalmente

baseadas na confiança em si mesmo.

Tal confiança em si mesmo, física e mentalmente é benéfica à sua vida pessoal, à sua

família e à sua vivência dentro da nação. A “forma” do TAEKWONDO compreende várias posturas,

cada qual, tem um caractere peculiar, que está, estritamente relacionada com outras. A “Forma”

consiste em umas vinte e quatro posturas interconectadas. Bloqueio, golpe, pontapés sob as formas

mais freqüentes usadas no TAEKWONDO e todas estas se mantêm em obras precisamente com as

mãos, pés, punhos, segundo as partes mais vitais do adversário a quem ataca e, portanto se toma

postura lateral, postura de gato ou postura de cavalgada, entre muitas outras, segundo requer as

circunstâncias.

TAEKWONDO tem dois estilos de competição. Competição de estile livre em que se

pode usar livremente as técnicas adquiridas no ataque ou defesa e a competição previamente

regulamentada em que os competidores têm que respeitar o acordo já tomado para a prática ou

demonstração.

Os competidores têm que dominar o curso de competição previamente regrada e assim

poderão apresentar-se nas competições de estilo livre.

O combate ensina a humildade, coragem, vigilância, espírito imbatível, faculdade de

adaptação e auto controle. As posições próprias ensinam a flexibilidade, equilíbrio e coordenação de

movimentos, enquanto que os exercícios fundamentais ajudam a desenvolver a precisão e ensinam,

princípios e objetivos.

O TAEKWONDO está composto de três elementos: Forma (POOMSE), competição

(KYORUGUI) e Rompimento (KYOKPA). TAEKWONDO requer uma grandiosa concentração

mental, coisa que nos permite produzir uma força quase incrível.

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Assim o TAEKWONDO oferece uma auto disciplina servera ao mesmo tempo que um

espírito de cooperação e mútuo respeito.

Para os adeptos dessa arte o TAEKWONDO representa mais que o mero uso físico de

movimentos hábeis, implica também, um modo particular de vida e de disciplina auto-imposta, bem

como uma moral sã e um ideal nobre.

Os movimentos do TAEKWONDO conjugados com o espírito se transformam em belos

movimentos, pois possuem velocidade, equilíbrio, flexibilidade e ritmo envolvendo destreza no

emprego dos pés e das mãos para a rápida imobilização do oponente.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A PRÁTICA DE ARTES MARCIAIS

1. As artes marciais nos revelam o caminho para a unificação do espírito universal. Coordenar corpo e espírito e unir-se com a natureza constituem o propósito principal do treinamento nas artes marciais.

2. Assim como a natureza ama e protege tudo o que foi criado e ajuda todas as coisas a crescerem e a se desenvolverem, devemos procurar ajudar os nossos companheiros de curso sem parcialidade nem discriminação.

3. Não existe discórdia possível na verdade absoluta do universo. Porém, a encontramos no campo da verdade relativa. Lutar com um adversário e vencê-lo representa uma vitória. Não lutar e vencer assim mesmo é uma vitória absoluta, a inevitável derrota. A medida em que for aprendendo a lutar, aprenda também a evitar as lutas. Aprenda a lutar com seu companheiro, vencê-lo e se sentir feliz também. Lute com ele, perca e sinta felicidade. Ajudando-se no aprendizado, você progredirá com rapidez.

4. Não critique as outras lutas. A montanha não despreza o rio pelo fato de este correr aos seus pés, nem o rio despreza a montanha, apenas por esta não poder se mover. Todas as lutas têm suas características próprias e suas razões de ser. Fale mal delas, e a sua maledicência voltará sobre você mesmo.

5. As artes marciais começam e terminam com reverência e saudações não somente no aspecto exterior, como também no coração e no espírito. Respeite o mestre que lhe ensina e não deixe de agradecer especialmente ao fundador de sua modalidade, que lhe abriu os caminhos. Aquele que não é humilde não deve se espantar se os outros não o respeitam.

6. Evite o falso orgulho, que não somente detém o progresso, como faz retroceder. A natureza é ilimitada, e seus princípios, de difícil compreensão. O falso orgulho provém do pensamento superficial e de um coração fútil.

7. Cultive a calma espiritual, que provém de uma mente sincera. A pobreza não é uma vergonha, mas o é a pobreza espiritual. Evite discutir com os outros pelo simples fato de discordarem de seus pontos de vista. A razão é sempre erro. Se você cometer um engano, aceite a realidade como um verdadeiro desportista.

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POR QUE TEMOS QUE FAZER PRESTAR O JURAMENTO DO ALUNO TODOS OS DIAS?

R. Os atletas devem adestrar seus corpos e mentes para obter uma perfeição mental e corporal. Se eles se comportarem imprudentemente, será um sinal de que não aprenderam o TKD, portanto não obtiveram o treinamento sério. Por isso mesmo devíamos nos basear no espírito do TKD.

Para respeitarmos nossos pais e sermos fiéis à nossa nação, basta lembrarmos que não poderíamos existir sem nossos pais e morar sem nação.

Nós acatamos o regulamento da academia para podermos treinar nossa arte num ambiente como o da família, onde pais e filhos formam uma atmosfera livre e alegre.

Todos os alunos devem respeitar seus irmãos graduados, a fim de manter um ambiente de plena responsabilidade.

Quando os alunos estiverem absolutamente sob a “ordem do mestre ou professor”, todos os itens do regulamento acima serão acompanhados.

O Juramento deve ser feito por todos os alunos e antes do início de cada aula, assim temos:

JURAMENTO DO ALUNO

“NÓS TREINAMOS NOSSSOS CORPOS E MENTES E NOS EMBRENHAMOS NO ESPÍRITO DA ARTE MARCIAL, TREINAMOS NOSSOS CORPOS E EDUCAMOS NOSSAS MENTES , PROMETEMOS COMPETIR COM LEALDADE, RESPEITANDO NOSSOS SUPERIORES, ACATANDO O REGULAMENTO DESTA ACADEMIA E PROMOVENDO A PAZ, A CONCÓRDIA E A JUSTIÇA”.

JURAMENTO DO ATLETA (UTILIZADO EM COMPETIÇÕES)

- Juro respeitar meus adversários;

- Juro competir com lealdade;

- Juro respeitar os regulamentos da competição;

- Juro respeitar os juízes e meus superiores.

EU PROMETO

1.Observar as regras do Taekwondo;

2. Respeitar meus instrutores e superiores;

3. Nunca fazer mau uso do Taekwondo;

4. Ser campeão da liberdade e da justiça;

5. Construir um mundo mais pacífico".

Esse Juramento foi traduzido/adaptado em 1971 para o português pelo Grão Mestre Kun Mo BANG, tendo

como base o modelo já existente na época na Coréia do Sul.

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JURAMENTOS PARA COMPETIÇÃO

JURAMENTO DOS ÁRBITROS

Em nome de todos os juízes e árbitros,

• Prometo que cumpriremos as nossas funções durante esta competição em total imparcialidade e sem

preconceitos,

• Respeitando e seguindo as regras e regulamentos que a regem, com verdadeiro espírito da esportividade.

JURAMENTO DOS ATLETAS

Em nome de todos os atletas,

• Eu prometo que tomaremos parte nesta competição como competidores leais;

• Respeitando e cumprindo todas as regras e regulamentos que a regem com verdadeiro espírito esportivo;

• Consciente de que deveremos fazê-lo com o mais alto espírito de respeito para com os meus adversários,

companheiros de equipe, para com a organização e dirigentes;

• Para a glória do esporte e honra do nosso país.

DEVASTAMENTO DA ARTE NATURAL

Na época em que foram desenvolvidas, algumas Artes Marciais tomavam os animais como

modelos. Seus movimentos eram estudados, copiados e adaptados ao combate entre tropas guerreiras,

transformando-se agora em golpes de ataque e defesa.

A forte relação com os elementos da natureza nos faz entender como as Artes Marciais trazem

benefícios aos seus praticantes. Hoje em dia vemos cada vez mais a busca pelo contato com a natureza através

dos esportes. Essa íntima relação tem como objetivo a revitalização, renovar a vida através da captação de

energia.

O Taekwondo, na teoria e na prática, leva o praticante ao contato direto com a natureza e com

o Universo através de seus movimentos e acessórios. A comunhão de forças opostas e complementares (como

o yin e yang) proporciona o equilíbrio entre os ambientes interno (a própria pessoa) e externo (com o meio

ambiente). A cor branca do uniforme simboliza o Universo, e suas formas geométricas confrontam a Terra, o

Céu e o Ser Humano. A evolução dos movimentos promove uma viagem pelo Universo representando os

elementos da natureza. As cores da graduação denotam a capacidade de interagir com o meio em que vivemos

em busca da Perfeição, filosofia-mor das Artes Marciais.

Entretanto, o maior enfoque dado ao lado competitivo e esportivo nos últimos anos nos afasta

dos princípios básicos e, portanto, da natureza, do equilíbrio e da Perfeição. Os professores mais jovens não

mostram intimidade com esse lado tradicional e básico da Arte do Taekwondo. Os conhecimentos dos antigos

Mestres foram deixados em segundo plano, restringindo o ensino a ataques e defesas.

É necessária uma pausa para reflexão. A transformação que o Taekwondo vem sofrendo limita

a nossa Arte. Sua raiz é Marcial, sua vertente é o Equilíbrio, e seu objetivo, a Perfeição. “Um pequeno

vazamento eventualmente afundará um grande navio”.

(Artigo publicado na coluna de Mestre Gilbert em: http://www.sportsc.com.br/gilbert.html )

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TEGUKIS PUNSÊS (POOMSAE) E SEU SIGNIFICADO

Explicação do Punsê:

Seqüência coordenada DIVIDIDA por graduação do estilo unificado KUK-KI-WON (THE WORD TAEKWON-DO FEDERATION) feito com as posições básicas de AP-SAGUI e AP-KUBI, TIT KUBI e outras mais.

TEGUK - Significa figurativamente trevas de luz. Dentro do TAEKWON-DO que dizer todas as posições fundamentais de todos os ataques e defesa de arte marcial. Este TEGUK (trevas) é para iniciação das bases de TAEKWONDO, contendo um enorme material de ensinamento dividido em 64 partes, que foram resumidos em 8 partes: TEGUK-IL-DJAN; TEGUK-I-DJAN; TEGUK-SAN-DJAN; TEGUK-SA-DJAN; TEGUK-O-DJAN; TEGUK-IUK-DJAN; TEGUK-TCHIL-DJAN e TEGUK-PAL-DJAN total 8 punsês.

A diferença que existe entre os nomes deste punsê significa a ordem dos algarismos coreanos. Exemplo: IL-I-SAN,SA:1, 2, 3, 4. A proporção que os nºs. vão ascendendo, os punsês vão apresentando maiores detalhes e se tornando mais difíceis.

SIGNIFICADO DOS TAE GEUK - TEGUKIS

Tae Geuk - IL Jang

Significado Simboliza GUN do Parl Gue. Significa céu e o sinal positivo, o início do mundo.

Tae Geuk - I Jang

Significado Simboliza TE do Parl Gue. Significa duro por dentro e suave por fora, ou grande alegria e

satisfação.

Tae Geuk - San Jang

Significado Simboliza I do Parl Gue. Significa Fogo, sol, possuindo calor e claridade.

Tae Geuk - Sa Jang

Significado Simboliza JIN do Parl Gue. Significa trovão, afirmando força maior e dignidade.

Tae Geuk - O Jang

Significado Simboliza SON do Parl Gue. Significa vento, tempestade, brisa; representa a intensidade da força

nas aplicações técnicas fortes ou suaves.

Tae Geuk - Yuk Jang

Significado Simboliza GAM do Parl Gue. Signifca água. A água escorre sempre para baixo, se aparece algum

objeto ou obstáculo na frente dela, não se perturba, simplesmente desvia.

Tae Geuk - Tchirl Jang

Significado Simboliza GAN do Parl Gue. Significa montanha, simboliza firmeza, estabilidade e grande força.

Tae Geuk - Parl Jang

Significado Simboliza GON do Parl Gue. Significa terra, planície, simboliza a raiz da vida, início e fim com

equilíbrio.

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POOMSE

Pela nossa história (Taekwondo no Brasil ) o POOMSE, terminologia atualmente usada para

FORMA é também conhecida como HYONG ou TURL.Chegou oficialmente no Brasil em 1977.

A antiga lei do oriente era similar ao Código de Hamurabi, “olho por olho, dente por dente”, e

era rigorosamente praticada, durante um combate, mesmo quando a morte era acidental. Neste tipo de

ambiente e desde o presente sistema de combate livre ainda não tem sido desenvolvido, era impossível para

um estudante de artes marciais praticar ou testar sua habilidade individual de ataque e defesa se - não contra

um verdadeiro oponente. A evolução individual era certamente obstruída, até uma praticante criar sua primeira

FORMA (POOMSE).

As FORMAS eram movimentos fundamentais variados a maioria dos quais representando ou

técnica de ataque ou de defesa, constituindo uma seqüência lógica e definida.

O estudante praticava sistematicamente com vários oponentes imaginários em diversas

situações usando todas as ferramentas de ataque e bloqueio possíveis em diferentes direções. Estas práticas de

formas capacitam o estudante a treinar muitos movimentos fundamentais em série, desenvolver técnicas de

combate, melhorar a flexibilidade dos movimentos, condicionar o físico, desenvolver músculos, controlar a

respiração, desenvolver movimentos fluidos e suaves e ganhar ritmicidade dos movimentos.

Capacitava também o estudante a adquirir determinadas técnicas especiais que não poderiam

ser obtidas por outro exercício básico ou de combate. Uma FORMA pode ser comparada a uma unidade tática

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se o movimento for um treino individual de um soldado ou a um alfabeto se o movimento for comparado a um

treino individual de uma letra.

De acordo com a forma, a razão de todos os movimentos é uma série de combate, teste de

potência, proeza e beleza. Embora o combate possa meramente indicar que o oponente é mais ou menos

avançado, os POOMSE são um barômetro mais crítico na evolução das técnicas individuais. A posição é de

grande importância, pois é uma técnica científica de ataque e defesa, que se baseia no movimento de todos

componentes do organismo. Seu treino consiste em movimentos dentro de um diagrama, em várias direções

com adversários imaginários em todas as direções. É muito importante que se habitue as posições corretas

desde o início. Desenvolvido a partir de uma base científica de constituição muscular e óssea, associados à

intensidade de força aplicada, exige-se muito esforço e tenacidade na prática dos POOMSE.

Os seguintes pontos deverão ser considerados durante a prática do POOMSE:

1. O POOMSE deverá iniciar e terminar exatamente sobre a mesma marca. Isto indicará a acuidade dos

movimentos do praticante;

2. A correta postura e expressão facial deverão ser mantidas por todo o tempo;

3. Os músculos do corpo deverão ser tencionados ou relaxados de acordo com os momentos críticos do

exercício/técnica;

4. O exercício deverá ser realizado com movimentos rítmicos e com leveza natural;

5. Os movimentos deverão ser acelerados ou desacelerados de acordo com o padrão do POOMSE em

exercício;

6. Cada POOMSE deverá ser realizado com perfeição antes de passar para o próximo estágio;

7. Os estudantes deverão conhecer a finalidade de cada movimento;

8. Os estudantes deverão realizar cada movimento com realismo;

9. As técnicas de ataque e defesa deverão ser igualmente distribuídas entre os pés e as mãos.

TAEGEUK - TEGUK - CIÊNCIA

Os TAEGEUKs simbolizam o céu e a terra, a magnificência do universo. A posição

TAEGEUK é o movimento que mostra o princípio da filosofia universal, baseando-se na teoria do positivo e

negativo de TAEGEUK. As Linhas de movimento também se baseiam nos PARLGYE (oito GYE), onde são

explorados todas as posições de defesa, ataque, avanço, recuo, velocidade, intensidade de força. O essencial

dessa posição está na exatidão e velocidade da respiração e movimento, a mudança rápida e correta do centro

de equilíbrio, onde temos a aplicação da filosofia universal TAEGEUK.

Tae Geuk é o símbolo sobre a regra científica da criação do universo e da maneira de viver do

homem. A palavra significa: TAE – Início e GEUK – Infinito.

O Tae Geuk é formado da junção do Mu-Geuk (círculo ), Yang I ( curva em vermelho e azul )

e seus Parl Gues ( oito trigramas de harmonia da natureza ).

1. Tae Geuk – Luz, centralização do universo e da vida.

2. Um Geuk – Força, raiz da vida.

3. Yang I – Movimento de evolução do universo e da vida humana como combinação entre a força positiva e a

negativa ou entre a matéria e a não-matéria.

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Os três são formados em um só.

4. Parl Gue – São os oitos trigramas (céu, satisfação, fogo (sol), trovão, vento, água, montanha e terra) da

natureza com o Tae Geuk que cria harmonia e desenvolve os acontecimentos do universo. Quando o traço é

maior significa positivo e menor negativo.

HISTÓRICO No século 35 a.C. no reino de Sin Si, o príncipe Bok-He, caçula (12º filho do rei Te Ui), recebeu sabedoria

através de três espíritos ( Hwan In, Hwan Um e Hwan Gum – formadores da península da Coréia ) e o Parl

Gue no templo onde rezava para Dan Gun ( Fundador da Coréia ). Na sua profissão era especialista em chua e

natureza – desenhou Ra-Do (um dragão que sai do Rio Hwang Ra na China carregando o sol, a lua e as

estrelas). Assim foi criado o Tae Geuk e o Parl Gue que mais tarde foram desenvolvidos e completados pelos

sábios Moon, Ju Gong, Gong Ja e IL Bu Kim.

FUNDAMENTO O Poomse é fruto científico da história e de acontecimentos de 5 mil anos de existência da Coréia. Pode-se

observar e, sua parte técnica que o Kyorugui é a aplicação do Poomse na prática. Mesmo na teoria, pode-se

descobrir uma maneira de agir do Poomse. Podemos finalizar dizendo que o Poomse do Taekwondo é um

modo de se executar movimentos com a utilização de métodos, obtendo assim o aperfeiçoamento físico e

mental.

Em 1977 chega ao Brasil o mestre Jae Kyu Chung então, faixa preta 6º Dan, tri campeão

mundial, professor de educação física e capitão pára-quedista das forças armadas Sul Coreano, enviado

especificamente, pela WTF e pelo KUK KI WON para disseminar o estilo unificado KUK KI WON, os punsês

e um novo estilo de luta competitiva de alto rendimento visando o crescimento e aperfeiçoamento do

Taekwondo e a introdução do esporte nos jogos olímpicos.

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ORIENTAÇÃO PARA TREINAMENTO DE LUTA, VOCÊ DEVERÁ SABER E CUMPRIR OS ITENS ABAIXO:

1. Treinar sempre com o adversário ou objeto em constante movimento. (stepes).

2. Variar os locais e os horários de treinamento.

3. Basear-se, (para defesa) durante os treinos, pelos movimentos de KIBON DON DJAK e todos os movimentos dos punsês.

4. Usar todas as técnicas de ataque aplicadas na partes de BAL KI SULL.

5. Estar preparado para enfrentar o adversário munido de coragem e paciência.

6. Saber ler com seus olhos qual a intenção expressa no olhar do adversário.

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7. Saber medir a distancia dos locais validos de ataque e tempo de contra atque.

8. A parte de corpo que vai ser usado para ataque e defesa deve estar bem treinada para agüentar os golpes dados e recebidas.

9. O corpo deverá estar preparado para resistir o máximo de tempo durante a luta.

10. Saber respeitar o seu adversário, mesmo ele sendo menos graduado.

11. Quanto mais vezes repetir as lutas, melhor para aumentar sua técnica, 3 min, cada uma pelo menos.

12. No momento do impacto de ataque e defesa, deverá sempre usar o “KI-RAB” e controlar a respiração.

GRADUAÇÃO NO TAEKWONDO

O Grau (Geup - GUB e DAN) é a unidade de sistematização do TAEKWONDO,

correspondendo-lhe em determinado nível técnico. Partindo do 10° Geup-GUB vão se atingindo

sucessivamente graus superiores tomando em conta o tempo de prática e o progresso técnico.

“ ...há faixas de cor branca, amarela, verde, azul, vermelha e preta. Cada cor representa uma

graduação. A faixa branca por exemplo é para principiantes, pureza – 10° / 9° Geup; o amarelo são para as

pessoas que estão começando a ter base e noções sobre o TAEKWONDO – 8° / 7° Geup, verde é o grau

intermediário, esperança – 6° / 5° Geup; o azul, juventude, ambição – 4° / 3° Geup, Vermelho, atenção – 2° /

1° Geup e a faixa Preta, Dignidade – 1° Dan ao 9°.”

No Brasil a partir do 4° DAN chamamos de Mestre ( em alguns estados Mestre é aquele que

tem a graduação superior a 5° DAN ) e a partir do 6° DAN chamamos de Grão Mestre em TAEKWONDO e

aquele que além de possuir graduação superior ao 4° DAN fazer o curso de Instrutor no KUKKIWON, é

chamado de INTERNATIONAL INSTRUCTOR.

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Existem federações e agremiações que adotam outra seqüência de faixa, geralmente substituem

as faixas chamadas “com ponta-ponteira” por outras cores, marrom, laranja, cinza, roxa, etc. Porém a ordem

dos Geups -GUBs não mudam, podendo ainda ter estas faixas ponteiras longitudinais no centro da faixa em

toda a extensão desta. A seqüência de cores aqui apresentada é a seqüência mais usada no Brasil.

EXPLICAÇÕES SOBRE AS GRADUAÇÕES DO TAEKWON-DO

TI - Significa faixa, GUB - Significa grau de faixa colorida, isto é, “não faixas pretas”.

OS GUBS OBEDECEM AS SEGUINTES ORDENS DECRESCENTE

10º GUB - Faixa Branca 9º GUB – Ponteira Amarela

8º GUB - Faixa Amarela 7º GUB – Ponteira Verde

6º GUB - Faixa Verde 5º GUB – Ponteira Azul

4º GUB - Faixa Azul 3º GUB – Ponteira Vermelha

2º GUB - Faixa Vermelha 1º GUB – Ponteira Preta

EXEMPLIFICAÇÃO SOBRE GRADUAÇÃO DE FAIXA PRETA

Para os faixas preta obedecem ordens crescentes de 1º ao 10º e classificamos de DAN, grau de

faixa preta. IL-DAN, I-DAN, SAN-DAN, SA-DAN, OH DAN, IUK-DAN, TCHIL-DAN, PAL-DAN, KU-

DAN, SIB-DAN. Ex.: IL-DAN, significa 1º DAN, e assim por diante até o 9º DAN.

KYOKPA – KIOPÁ - QUEBRAMENTO

OBJETIVO.

KYOKPA é a parte do TAEKWONDO que significa quebramento. A destruição só se concretiza da correlação

entre o material e a concentração da força, velocidade e controle da respiração. O Kyokpa tem como objetivo

criar o potencial de destruir materiais e derrubar adversários através do controle dos ossos e músculos, que se

obtém pela exatidão da velocidade, equilíbrio e concentração mental. Para se chegar a isso é necessário muito

treino desde os movimentos básicos até os exercícios específicos para cada parte do corpo, inclusive com a

utilização de aparelhos.

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TIPOS.

Podemos dividir o quebramento em dois grandes tipos, a que se faz utilizando os pés e a outra a que se faz

utilizando as mãos (membros superiores e inferiores). Os materiais utilizados mais frequentemente são: tabuas

de madeiras e de montar, blocos, tijolos, telhas, pedras, garrafas, etc...

METODOLOGIA.

A melhor e mais segura maneira de se treinar Kyokpa é treino sem ferimentos.Por isso o treino deve ser

iniciado com materiais menos duros, passando progressivamente aos mais resistentes. O treino de Kyokpa

permite que o praticante desenvolva um potencial ilimitável, mas é claro que para se atingir um nível elevado

é necessário treino árduo e contínuo. Pressa normalmente acaba por resultar efeitos indesejáveis; é necessário

persistência para desenvolver o potencial de maneira ordenada e adequada, para cada praticante.

ÂNGULO E POSIÇÃO.

Na prática do Kyokpa é necessário ter a determinação de que o material realmente será destruído. Deve ter em

mente a proporção de força e da técnica a ser aplicada e o fato de que se a direção da força não for exatamente

a que vai agir sobre o material, a destruição não será muito viável.

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Ferir-se na prática do Kyokpa geralmente deve-se à falta de treino, erro no cerrar o punho, erro na posição ou

falta de determinação. O ângulo deve ser de 90 graus ou na mesma reta e centralizado. Avançam-se na mesma

reta. Avançam-se nesta reta aumentando progressivamente a velocidade e o peso. Erro no ângulo acaba

resultando na falha da destruição.

KUK KI WON

The WORLD TAEKWONDO FEDERATION

A Federação Mundial de Taekwondo (W.T.F.) tem seu Quartel General - a Kukkiwon,

em Yuksamdong, Kangnamku, Seoul, Korea desde a sua fundação em 28 de maio de 1973. Sua

inauguração contou com a participação de representantes de 19 países.

Como uma Federação Internacional reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional a

WTF tem hoje mais de 190 países membros divididos em 5 regionais/continentes(europeu,

panamericano, africano, asiático e australiano).

O Taekwondo WTF foi incluído no programa das Olimpíadas de Sydney 2000 na

ocasião da Sessão do Comitê Olímpico Internacional realizada em Paris, em setembro de 1994.

De acordo com o artigo 1 das Regras e Regulamentos da WTF, o Taekwondo é

considerado o símbolo nacional da Korea. A WTF trabalha para manter a nobreza do Taekwondo e

para difundir este esporte pelo mundo de modo correto. Suas competições buscam alcançar três ideais

esportivos: "Velocidade, Força e Precisão". Por outro lado, seguindo a filosofia do Taekwondo, o

desenvolvimento técnico e a promoção de testes para Faixas Pretas são realizadas pela Kukkiwon, a

meca da meca do Taekwondo no mundo.

A WTF organiza Campeonatos Mundiais masculino, feminino e juvenil a cada dois

anos e promove a formação de árbitros internacionais através de seus seminários. Entre os outros

grandes jogos mundiais, o Taekwondo aparece como esporte oficial nos Jogos Asiáticos, Campeonatos

Universitários Mundiais, Campeonato Mundial Militar e Copa do Mundo.

A WTF é composta por um conselho executivo constituído pelo Presidente, 5 Vices

presidentes, Secretário Geral, Tesoureiro, 15 membros e 4 ex-membros de 4 uniões regionais. Controla

11 sub-comitês, incluindo um Comitê Técnico, um de Competição e um de Arbitragem.

O emblema da WTF simboliza os 5 oceanos e 6 continentes, sendo um símbolo

protegido e tem seu uso ilegal quando não feito pela própria Kukkiwon. O Quartel General da WTF

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tem sede permanente em Seoul/Korea conforme estipulado nas Regras e Regulamentos da WTF, e as

línguas oficiais são inglês, francês, alemão, espanhol e coreano.

A WTF une todos os seus esforços para difundir o conhecimento técnico para todos os

países membros bem como para manter seu status de Esporte Olímpico após os Jogos Olímpicos de

Sydney.

O DESENVOLVIMENTO DO TAEKWONDO por Flávio S. Joo BANG

Curioso e interessante a maneira que vou lhes apresentar o desenvolvimento do Taekwondo,

através do desenvolvimento dos equipamentos necessários para a sua prática. Ao analisar outros esportes

podemos ver que com o passar do tempo devido as necessidades que o próprio esporte impõe, as necessidades

dos praticantes, as facilidades e avanços tecnológicos, a preocupação com a integridade física do praticante

entre muitos outros fatores obrigam o desenvolvimento de novos produtos. Assim como a bola de futebol,

acessórios para natação, calçados especiais, vestimentas especiais, o Taekwondo também teve seus

equipamentos e acessórios envolvidos neste processo evolutivo, que não termina por aqui, a cada dia são

realizados estudos e testes para cada vez mais aprimorar os equipamentos ajudando no desempenho do

praticante de Taekwondo e de outras artes.

Vamos acompanhar o desenvolvimento dos principais equipamentos e acessórios da prática do

Taekwondo.

DOBOK

Modelo do Dobok que era usado pelo MOODOKWAN - Década de 40 e 50.

Modelo de Dobok Tradicional - Década de 60.

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Modelo da Década de 70, não muito visível, era aberto, porém as lapelas se uniam ao centro, sendo fixas por

velcros.

Modelo conhecido como "V NECK". Apresentado pela W.T.F. no início dos anos 80.

Modelo atual, que ganhou elástico na cintura da calça, tecidos mais leves e algumas mudanças nos tamanhos

dos moldes para dar maior conforto e liberdade aos movimentos.

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Variação com gola Vermelha e Preta, modelo usado por crianças e faixa preta infantil, chamado de POOM.

Variação com gola Preta, modelo usado por adultos e faixas pretas - DAN.

HOGU

Primeiro modelo de HOGU - Protetor de Tórax e Sat Po Dê - Protetor Genital. Desenvolvido pela KOTA -

Korea Taekwondo Association.

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Modelos da década de 60, também desenvolvido pela KOTA. Era de borracha e muito pesado.

Modelo do final da década de 60, mais leve, internamente era composto por mangueiras flexíveis. Durante a

década de 70 este modelo foi usado e teve como diferença o material externo que ao invés de tecido era o

Nylon.

Modelo dos anos 80. Primeiros modelos com o material interno feito de uma espécie de Espuma de Borracha,

similar ao E.V.A., a parte externa era também de uma espécie de "Napa" emborrachada e flexível.

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Modelo do final da década de 80, mais precisamente de 1988.

Modelo atual. Sofreu leve mudança no seu desenho, tornando-se mais anatômico e deixando o atleta mais livre

para executar os movimentos. Esse modelo foi apresentado em 1995.

Seguindo as tendências a KOTA também desenvolveu os HOGU, este modelo foi apresentado em 1988, com

algumas modificações, feixe com velcro e proteções extras para a região da bacia.

Modelo também desenvolvido pela KOTA, este modelo semelhante ao anterior, apresenta uma proteção extra

para as costas, modelo apresentado em 1995.

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HEAD GEAR Modelo do primeiro HEAD GEAR, Mori Bohodê, Protetor de cabeça ou Capacete, apresentado em 1983.

Desenvolvido com "NAPA", espuma e "espuma de borracha" nos pontos de maior impacto. Ao contrário do

que muitos pensam, esse equipamento protetor foi desenvolvido para proteger o atleta de quedas, muitos

acidentes aconteciam devido a queda do atleta, tanto no ataque como pós nocauteado.

Modelo moderno, apresentado em 1990. Produzido em formas com um material chamado de "Espuma de PVC

expandido". O atleta usa o Head Gear na cor do seu HOGU.

Variação na cor vermelha.

BOHODÊ

PARL - DHARI BOHODÊ ou protetor de tíbia e ante braço. Modelo que no Brasil chamamos de MEIA ou

Protetor tipo meia.O primeiro modelo. Apresentado em 1980.

Modelo com modificações, extensão para o "peito do pé" e no protetor de ante-braço com extensão até as

mãos. Este modelo foi apresentado em 1986.

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Modelo moderno, em material com maior capacidade de absorção de impactos, mais leve. Este modelo foi

apresentado em 1993.

Modelo atual, feito do mesmo material do Head Gear. E também o Protetor de Seios. Modelos apresentados

em 1994.

SATPODÊ

Após o primeiro modelo ( apresentado acima junto com o HOGU ) foi desenvolvido no início dos anos 80 este

modelo, bem mais leve, feito de fibra e encapado com espuma e "NAPA".

Modelo atual, apresentado em 1989. Masculino.

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Modelo feminino, atual, apresentado em 1992.

MITT

Luva de foco, amplamente usado nos treinamentos, juntamente com o saco de pancada.

Modelo de escudo adaptado para o Taekwondo. Para o treino de Chutes, a vantagem era o menor impacto nos

membros superiores como existia na utilização da Luva de Foco. modelo apresentado em 1984.

Em 1985, foi apresentada a raquete. Desenvolvida para o Taekwondo e treinamentos de chute - velocidade e

precisão.

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Muitos atletas usavam as raquetes para treinamento além de velocidade e precisão também para força, o que

acabava fazendo com que a raquete simples quebrasse, foi desenvolvido em 1986 a raquete dupla, mais

resistente, porém um pouco pesada.

Modelo atual, muitos machucavam a mão segurando as raquetes, este modelo apresentado em 1994 possui um

protetor para as mãos e camada simples, porém o material muito mais resistente e leve. Quem não ouviu falar

das incríveis raquetes coreanas inquebráveis?

Além dos equipamentos e acessórios aqui apresentados, existem os de alto nível tecnológico como por

exemplo o SSAURABI, produzido pela KM, um equipamento que possui vários alvos que medem potência,

velocidade e precisão entre outras possíveis configurações, mas que se torna inviável, devido ao seu custo,

para muitas academias, seu custo na Coréia é de 2.500 dólares em média; sacos de pancada com água, Odugui

(joão bobo) eletrônico, são outros acessórios entre muitos que também sofreram modificações durante o

tempo.

OBS.: Os modelos aqui apresentados são os modelos OFICIAIS. Existem uma série de outros modelos que

não foram oficializados pela W.T.F. ou KOTA.

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Dobok – O uniforme do Taekwondo

Antes mesmo de começar o seu treinamento, o praticante depara-se com o Dobok. Aprende de

seu Mestre a forma correta de usá-lo. O Dobok é uma vestimenta especial para o treinamento do corpo e da

mente, no qual o espírito da Korea e a tradição milenar permanecem vivos.

O Dobok é constituído de calça, blusa e faixa. O Dobok tem uma semelhança com as

tradicionais roupas coreanas chamadas "hanbok", cuja origem é desconhecida. Há relatos que mostram o uso

costumeiro do "hanbok" no período de Silla, Kaya e Koguryo.

Parece que o branco era a cor usada diariamente pelas pessoas do período Koguryo. E também

que os tecidos das calças e blusas eram do mesmo tipo dos encontrados nas pinturas das paredes das tumbas

dos três reis.

Com relação a forma de se fazer um Dobok ele tem muita semelhança com a tradicional roupa

coreana. Tem três tipos de formas: circular, quadrado e triangular. A cintura tem forma circular, as bainhas das

calças são quadradas, e os quadris, triangulares.

A forma circular representa o Céu, o quadrado – a Terra, e o triangular, o Homem. Os três

símbolos são a fundação do Universo, unindo e integrando-os em uma UNIDADE.

De acordo com a teoria do Yin e Yang, a calça representa a Terra (Yin), a blusa representa o

céu (Yang) e a faixa representa o próprio Homem.

A cor branca simboliza a parte obscura do Universo. De acordo com a filosofia da tradição

coreana, a origem do Universo é pronunciada como Han. Han dentro das cores significa Branco. Na crença

coreana, o branco representa a origem do universo.

As golas dos atuais Dobok’s são em formato V. Diferem da tradicional vestimenta para

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diminuir o desconforto durante a prática do Taekwondo. Na graduação POOM (alunos com idade inferior a 15

anos que alcançam a Faixa Preta) as golas são listadas em vermelho e preto, e para as graduações em DAN

(alunos com idade superior ou igual a 15 anos que alcançam a Faixa Preta) as golas são pretas.

Mantenha seu Dobok sempre limpo, e respeite o seu uso.

Isso faz parte da filosofia da prática do Taekwondo.

EXAME DE GRADUAÇÃO

Dentro de todo o processo ensino aprendizado, o mais complexo deles e a avaliação e não seria

diferente no TAEKWONDO, pois além da prova prática que inclui matérias e conhecimentos especifico de

cada uma das graduações, com exibições de perfomance física, demonstrando boa coordenação motora,

equilíbrio, agilidade, força e eficiência das técnicas, temos a avaliar o controle sensorial, espacial e emocional

do examinando, além da teoria da própria arte e suas diferentes nomenclaturas originais coreanas. Que de toda

sorte ainda há de ser respeitados por todos os envolvidos na avaliação as diferenças comuns de gênero, idade,

biótipo e estado emocional do aluno e outros especiais.

Muito embora durante toda a nossa vida estejamos frequentemente sendo submetidos à estas

avaliações e testes, sejam na escola, no trabalho, na família, no meio social que vivemos. Até que diariamente

nunca nos acostumamos a eles, a pesar de saber que eles nos motivam a superar limites e os nossos próprios

medos. Esses testes geralmente estão relacionados à comprovação de nossa capacidade de ser e estar no

espaço que ocupamos. O mesmo acontece no Taekwondo com relação è busca de novas conquistas de

graduação e da etapa de crescimento esportivo e marcial..

As mudanças de graduação acontecem no evento conhecido como Exame de Faixa.

Tradicionalmente realizado na academia diante do Mestre Examinador credenciado pela federação estadual, o

Exame de Faixa é um ritual em que o aluno demonstra seus conhecimentos e capacidades não só para o

Mestre, mas para ele mesmo.

Por determinação de regimentos, os testes são realizados dentro de um intervalo de tempo pré-

determinado, conforme anteriormente explicado e há um currículo básico que o aluno deve apresentar,

destaca-se o presente.

Aqui se encaixam os movimentos de ataque e defesa, as técnicas de mãos (KI BOM DON

JAKS), chutes, quebramentos, movimentos coordenados (conhecidos como Poomse), as lutas, as lutas

combinadas (espécie de treinamento de defesa pessoal) e a defesa pessoal propriamente dita.

Deve haver sim um treinamento específico para o Exame de Faixa, com repetições e estudos

de cada matéria pelo menos 50 vezes cada uma, nos dois meses que antecedem a data programada de exame

de faixa, repassando a cada treino o currículo obrigatório do Exame de cada graduação.

O resultado disso é a formação de um aluno bem preparado para honrar a graduação obtida. O

Exame de Faixa deve funcionar como estímulo para que o aluno continue treinando, crescendo na prática e

para que não abandone a academia.

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Entretanto não podemos deixar de observar que certos alunos despreparados, com pouco

conhecimento técnico e teórico, e, desde cedo sendo treinado para ser um lutador, um mero atleta de

competição, jamais sequer será um grande atleta, pois lhe faltara base de um artista marcial, a disciplina, as

boas técnicas e a filosofia oriental, será assim um incompleto competidor e sem futuro.

As Artes Marciais tem em sua filosofia a formação de um ser humano íntegro, e não um

competidor. Além de não seguir os ensinamentos tradicionais, milenares, os "Exames de Faixa" formam

atletas despreparados para a graduação, distorce a imagem do artista marcial e nos envergonha quando

observamos tais alunos "desfilando" com suas imponentes faixas.

O tempo certo para o Exame de Faixa é percebido pelo próprio aluno e por seus professores e

Mestres. Não deve funcionar como imposição ou estímulo. As graduações vêm de acordo com o aprendizado

do aluno, e devem ser obtidas quando o mesmo merece subir um degrau em sua formação integral.

Em conformidade com o regulamento Nacional de Exame de Faixa da CBTKD, é

estabelecido o tempo mínimo de permanência em cada graduação:

Faixa branca, faixa amarela e ponteira verde, serão no mínimo 2(dois) meses de

treinamento em cada uma dessas faixas;

Faixa verde ou ponteira azul, serão no mínimo de 2(dois) meses de treinamento em

cada uma dessas faixas;

Para o candidato ser aprovado de faixa branca direto para ponteira verde é

necessário que tenha obtido média igual ou superior a 9(nove) em sua avaliação,

respeitando-se o tempo mínimo de 2 meses de treinamento;

Para o candidato ser aprovado de faixa amarela direto para a faixa verde, ou direto

da ponteira verde para a ponteira azul é necessário que tenha obtido média igual ou

superior a 9(nove) em sua avaliação, respeitando-se o tempo mínimo de 4(quatro)

meses de treinamento a contar do seu último exame de faixa;

Faixa azul, ponteira vermelha e vermelha, serão no mínimo 3(três) meses em cada

uma dessas faixas;

Para o candidato ser aprovado de faixa azul direto para a faixa vermelha, é

necessário que tenha obtido média igual ou superior a 9(nove) em sua avaliação,

respeitando-se o tempo mínimo de 06(seis) meses de treinamento a contar do seu último

exame de faixa;

Não existe a possibilidade do candidato ser aprovado direto do 3º gub (ponteira

vermelha) direto para ponteira preta e nem da faixa vermelha direto para a preta;

Para a avaliação de 1º Gub(ponteira preta), para faixa preta é necessário que o candidato tenha a contar

do último exame 06(seis) meses de treinamento;

REGULAMENTO DE EXAME DE FAIXA DA FTO/DF - RESUMO

V - Critérios para a formação da banca examinadora a partir da avaliação da graduação de faixa preta:

a). A banca examinadora para as avaliações de candidatos a partir e inclusive graduação de Faixa preta 1º dan

até o 2º dan será composta exclusivamente por faixas pretas filiados com graduação a partir e acima de 5º Dan,

atuantes e participativos e portador de curso de examinador, reconhecida por meio de certificado de

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examinador expedido pela CBTKD e em dia com suas obrigações perante a FTO/DF, podendo ainda a banca

nomear um cobrador de matéria oficial;

b). A banca examinadora para as avaliações de candidatos a partir e inclusive da Faixa preta 3º dan até o 5º

dan será composta exclusivamente por faixas pretas filiados com graduação a partir e acima de 6º Dan,

atuantes e participativos e de pelo menos um 7º Dan, reconhecidos pela CBTKD na condição de examinadores

e graduados portadores do certificado de examinador nacional expedido pela CBTKD, poderá ainda ser

nomeado pela banca examinadora um cobrador oficial de matéria;

c) .Fica estabelecido que os locais de realização e as datas das avaliações dos exames de bancadas segundo o

constante no calendário esportivo da entidade, para as graduações de 1ºgub ao 5º dan, serão previamente

acertados com a FTO/DF e com mestre/avaliadores radicados em Brasília e credenciados pela CBTKD a

compor a Banca examinadora oficial.

d). Graduados serão avaliados em exame de faixa separados dos iniciantes;

e). Os examinadores credenciados obedecerão um ordem de revezamento e de inclusão na composição da

banca examinadora, desde que a hierarquia e o Regulamento Nacional de Exame de Faixa, seja respeitados.

II. Nível “C” – Será composto pela comissão de exame estadual pelos Mestres graduados a partir do

4º (quarto) Dan, para as avaliações de faixas coloridas (nível GUB), desde que filiados e em dia com

suas obrigações perante a Federação estadual de origem e CBTKD. Os examinadores terão que

comunicar em prazo de cinco dias a data e local do exame, em vinte dias deverá registra todos

examinados além de recolher as taxas de registro e anuidade estipulada pela Federação. Os avaliadores

receberão por intermédio da indicação da Federação Estadual que esteja filiado, uma autorização anual

para essa condição de examinador, expedida pela própria Federação local.

TAEKWONDO - JÁ ESTÁ NAS OLIMPÍADAS - HISTÓRIA

Transcrevemos fielmente dois Ofícios emitidos pelo Departamento Especial de Taekwondo da

Confederação Brasileira de Pugilismo, sobre as fases que passou o Taekwondo antes de tornar-se

Esporte Olímpico. Estes ofícios foram enviados a todos os filiados no início dos anos 80. Vale a pena

relembrar estes momentos e também para quem não conhecia essa parte da história do Taekwondo

conhecê-la agora!

TAEKWONDO UM FUTURO DESPORTO OLÍMPICO - OFICIO 2

O Korea Herald, de 22 de outubro de 1975, na página 7 ( Sports ) publica na reportagem

“Taekwon-Do agora um desporto mundial” – O Presidente da The World Taekwon-Do Federation, Un

Yong Kim, retornou na semana passada da sessão anual da GAISF em Montreal no Canadá ( outubro

4-8 ) dizendo que “A bem sucedida entrada do Taekwon-Do na GAISF proporcionou a pedra

fundamental para o seu objetivo que era a inclusão nas olimpíadas do milenar esporte coreano”.

“Um esporte precisa ser admitido como membro do GAISF para ganhar o

reconhecimento das comunidades desportivas internacionais. E um membro do orgão mundial (

GAISF ) tem o direito de entrar nas olimpíadas”, afirmou Mr. Presidente Kim. “Nosso esforço para

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entrar na GAISF encontrou dura oposição da Federação Internacional de Judo, liderada pelo seu

Presidente Charles Palmer e por uma organização japonesa de karatê”.

No seu discurso na reunião Presidente Kim, graduado na Universidade de Yonsei e

Texas Western College of the University of Texas.

Enfatizou que o Taekwon-Do tem 5 milhões de praticantes em 60 países.

Taekwon-Do foi organizado em associações, aprovado pelo Comitê Olímpico Nacional

destes países ou pelas organizações desportivas em 35 outros, após um debate ACIRRADO de duas

horas e meia a conferência encabeçada pelo Presidente da GAISF, Thomas Keller da Suíça votou pela

admissão do Taekwon-Do.

A oposição pedia a admissão simultânea do Taekwon-Do com o Karatê, mas a aplicação

do karatê como afiliado foi denegada por causa da existência de dois orgãos diferentes com sede no

Japão e nos Estados Unidos.

Presidente Kim, também explicou no seu discurso as características do Taekwon-Do

como “um moderno esporte amador o qual não era uma mera arte marcial restrita a qualquer região

particular”.

A Assembléia Geral decidiu unanimamente confirmar a afiliação do Taekwon-Do na

GAISF, ao que Presidente Kim opinou “Foi a vitória total da diplomacia desportiva coreana”, mesmo

os países socialistas, Rússia e Yugoslávia, através de suas Federações de Boxe e Luta Livre, foram

aliados à causa do Taekwon-Do tornando de particular significância o fato de que a Ásia viu a World

Taekwon-Do Federation transformada no quartel general de um membro afiliado à GAISF.

Em Seoul, Korea, como resultado da filiação do Taekwon-Do, a Korea tornou-se o

único país da região asiática que tem um orgão de controle mundial de desportos.

“A World Taekwon-Do Federation tornou-se o orgão oficial de controle mundial do

Taekwon-Do junto com outras 60 Federações Olímpicas e não Olímpicas.

A entrada do Taekwon-Do no GAISF também proporciona qualificação do Taekwon-

Do para tornar-se seu desporto nos Jogos Olímpicos”, assegura o Presidente Un Yong Kim.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PUGILISMO - Departamento Especial de Taekwon-Do

C. B. P. * GAISF – General Association of International Sports Federation

TAEKWON-DO JÁ ESTÁ NAS OLIMPÍADAS - OFICIO 2

“Qual o moderno esporte amador que não foi uma mera arte marcial restrita a uma

região qualquer?” – pronunciou o Presidente da GAISF, Sr. Thomas Keller, durante reunião em que o

Taekwon-Do foi aceito por aquela entidade, em 08/10/1975, em Montreal, Canadá. Agora, passados

cinco anos, o Taekwon-Do cresceu a passos largos, alcançando a casa dos 30.000.000 praticantes

espalhados em 100 países.

Para confirmar as expectativas dois interessados, às vésperas das últimas Olimpíadas de

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Moscou, em 17/07/1980, foi realizada a 83ª Assembléia da International Olimpic Committee ( I.O.C. ),

quando, finalmente, confirmaram a inclusão oficial do Taekwon-Do naquele orgão, e houve também o

reconhecimento de filiação da The World Taekwon-Do Federation ( W.T.F. ). Foi mais um grande

sucesso do Taekwon-Do diante do mundo.

Foi há dois anos que a W.T.F. entrou com requerimento de filiação ao departamento

especializado do I.O.C., e durante esse período fizeram-se investigações sobre as condições que

garantissem seu ingresso como desporto olímpico. Finalmente, em junho passado, na Suíça, houve a

reunião do Departamento de programações da I.O.C.(departamento que seleciona e fiscaliza as

condições dos que entrarão nas Olimpíadas ), a fim de tratar de assuntos referentes à participação do

Taekwon-Do nas Olimpíadas. Na ocasião, os membros do departamento aceitaram o requerimento, e

o Taekwon-Do seria levado a votação, mais tarde, em Assembléia Geral; antes, porém, garantiram que

“não seriam mais aceitas nas Olimpíadas outras modalidades de luta, como, por exemplo, o Kung-Fu,

Karatê, Aikidô, etc.”, conforme declaração do Sr. Chanade ( Hungria ), diretor daquele departamento.

Levado a votação, durante a 83ª Assembléia, de 14 a 17 de julho, foi definitivamente aprovada sua

participação nas Olimpíadas.

Comparando-se com o Pingue-Pongue (que já há cinquenta anos conta com sua

Federação mundial e 100.000.000 praticantes, mas somente em 1978 entrou para I.O.C. ), a The World

Taekwon-Do Federation superou as expectativas, pois foi criada em 1971 e já realizou campeonato

mundial por quatro vezes. Ingressará nas próximas Olimpíadas ( 1984, Los Angeles, E.U.A. ), junto

com o Pingue-Pongue.

Nos Estados Unidos o número de praticantes de Taekwon-Do é o maior do mundo.

Havia em 1975, 637 mestres internacionais acima de 4º DAN; atualmente, o total de mestres chega a

mil.

Politicamente, o Taekwon-Do tem muita influência entre os americanos, tanto que,

exceto o Presidente da Coréia, o único Presidente a assistir a um campeonato de Taekwon-Do foi

Jimmy Carter, durante o IV Campeonato de Taekwon-Do dos Estados Unidos, realizado no Ginásio da

Universidade de Harvard em 1978.

Dele participaram 1.200 atletas, distribuídos entre 54 regiões, federações e

associações. Em seu discurso, ressaltou o Presidente Carter: “O Taekwon-Do está ajudando o

desenvolvimento espiritual e físico dos rapazes e moças que o praticam, propiciando um grande senso

de companheirismo entre os mesmos”.

Em outubro deste ano, haverá o I Campeonato de Taekwon-Do CISM ( CISM –

International Military Sports Council: organização esportiva de militares de várias partes do mundo ),

para o qual o Brasil também recebeu convite de participação. No próximo ano também será realizado

o V Campeonato Mundial, no México.

É uma pena que até este momento o Taekwon-Do no Brasil esteja totalmente esquecido

pelos membros do Ministério de Educação e Cultura, a quem lançamos o apelo, no sentido de

despertar suas atenções para esse esporte, a fim de que, doravante, ele receba maior incentivo e apoio

dos que vêem seu crescimento e benefícios nos meios educativos. Para isso, lembramos às

autoridades do C.N.D. e Ministério de Educação e Cultura que, dos quatro campeonatos mundiais já

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realizados, apenas no terceiro deles foi que a equipe brasileira teve participação e, mesmo assim,

arcando com todas as despesas, para que pudessem representar seu país; ainda assim, classificou-se no

4º lugar o atleta Paulo Sérgio, na categoria dos meio médios. Quando se recebe a quantia de Cr$

150.000,00 de verba anual, o que é que se pode fazer pelo desenvolvimento e intercâmbio do esporte

brasileiro?

Às autoridades que podem de alguma maneira ajudar ao esporte em geral, queremos

mostrar que o Taekwon-Do realmente merece as atenções, principalmente agora que já é desporto

olímpico, como o boxe, Judo e muitos outros. Se competirmos em nível mundial, isso nos dá

garantias de que poderemos trazer o troféu para o nosso país.

DEPARTAMENTO ESPECIAL DE TAEKWON-DO - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE

PUGILISMO ( Distribuição interna )

Agradecemos ao Sr. Flávio S. Joo Bang por nos ter cedido parte do seu vasto material

sobre a história do Taekwondo no Brasil e no mundo, do qual foi retirado o material que compõe o

artigo apresentado.

RESUMO SOBRE O TAE KWON-DO

O QUE É TAEKWONDO ARTE

Traduzindo literalmente do coreano, “TAE” significa

saltar, bater com o pé. “KWON” indica bater com a mão

ou com o punho. “DO” é a arte em si, é a vida ou o

método (caminho espiritual). O TAEKWONDO

(pronuncia-se “te quan-do) significa “arte de usar os pés

e as mãos na luta”. Surgiu na Coréia, há

aproximadamente 2000 anos atrás, e é a mais antiga das

artes marciais.

É uma arte marcial e um esporte olímpico que visa o

aperfeiçoamento físico e mental do homem por meio de

atividade de comparação do indivíduo consigo ou com

outros num confronto livremente aceito. È também a

filosofia praticada e o caminho para formação da

personalidade e edificação do caráter do homem. JASS

Os movimentos de TAEKWONDO possuem

velocidade, equilíbrio e ritmo, que conjugados com o

espírito, se transformam em belos movimentos. Nos

punsês, diferentes movimentos conjugados parecerão

uma espécie de ginástica.

Rápidos, os movimentos terão a impetuosidade de um

animal quando ataca, e lentos parecerão os acordes de

músicas, harmoniosos e suaves. Tudo isso, reunido

com o espírito marcial, forma uma todo harmonioso a

que denominam arte.

FILOSOFIA ORIENTAÇÃO

As artes marciais nos revelam o caminho para unificação

com o espírito universal. Coordenar corpo e espírito e

unir-se com a natureza, constituem o propósito principal

do treinamento nas artes marciais.

O principal objetivo do TAEKWONDO é eliminar a

luta, desencorajando a opressão do baseado no

A principal razão pela qual o TKD recebe maiores

interesses no ocidente é justamente a ética e a retidão

que essa arte vem apresentando há milhares de anos, e

justamente por isso, nós brasileiros devemos descobrir

o segredo do TKD para melhor servirmos aos nossos

pais e família com retidão, respeito e lealdade. O aluno

desenvolverá sua inteligência e autoconfiança para ser

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humanismo, justiça, moralidade, sabedoria e fé,

ajudando assim a construir um mundo melhor e mais

pacífico.

possuidor de um espírito não egoísta.

DEFESA PESSOAL TRADIÇÃO

O TAEKWONDO é somente utilizado como defesa e

jamais como ataque, sendo no entanto também

empregado para protegermos os mais fracos da

prepotência dos mais fortes. Estas são as definições reais

de defesa pessoal nas artes marciais.

Atualmente na Coréia todas as crianças aprendem e

treinam o TKD. Essa arte, inclusive, é obrigatória

dentro das Forças Armadas e centros educacionais,

sendo que crescentemente a maioria das empresas está

ensinando o TKD para funcionários, como forma de

atividade física; com isso, há aumento da

produtividade e bem estar de seus funcionários.

O TREINAMENTO / SAÚDE ATUALIDADE

O TAEKWONDO é uma parte cujo exercício influencia

beneficamente a saúde de todo aquele que a pratica.

Num bom treino de TAEKWONDO, todo o sistema

muscular de um indivíduo é posto a trabalhar, não

havendo subdesenvolvimento de certos músculos em

relação a outros. O treino não produz músculos grandes,

tendendo a transformar os tecidos gordos e moles em

tecidos sãos. Os treinos provocam o melhoramento na

musculatura e uma maior flexibilidade.

A combinação das técnicas básicas e os punsês

desenvolvem agilidade, coordenação motora, força e

condicionamento físico.

O TKD é praticado em mais de 190 países dos cinco

continentes. Como esporte, tem regras pré-

estabelecidas para a integral proteção dos seus

praticantes, com o uso intensivo de equipamentos de

proteção tipo: protetor de tronco, cabeça, antebraço,

perna e boca.

PSICOLOGIA

No esporte-performance, principalmente no alto

rendimento, as psicologia desportiva tem sido muitas

vezes determinante no sucesso de atletas e de equipes

em grandes competições. É sabido que várias

representações e participações esportivas foram

prejudiciais em competições nacionais e

internacionais, justamente devido à falta de uma

relevância da psicologia desportiva no próprio

comprometimento dos seus praticantes.

ESPORTE OLÍMPICO O TAEKWONDO EM BRASÍLIA

É o mais novo esporte de contato aceito nos jogos

olímpicos, ingressado no movimento olímpico em1996

nas olimpíadas de Atlanta U.S.A, sendo seu ingresso

valendo medalhas nas olimpíadas de Sidney (Austrália).

Isto se deu por um processo de profunda análise pelo

COI (Comitê Olímpico Internacional), que concluiu ser a

modalidade de muito benefício ao crescimento

harmônico do ser humano. Sendo a única modalidade

olímpica de contato que conta com 8 proteções

obrigatórias.

A Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito

Federal – FTO/DF, entidade de direção devidamente

reconhecida pelos órgãos competentes, administra e

representa a modalidade no Distrito Federal e

Entorno.

O CREF/DF - Conselho Regional de Educação Física,

habilita os profissionais ao ensino da modalidade no

Distrito Federal e faz a indicação das boas academias

para a prática dessa modalidade por meio do

reconhecimento dos profissionais (certificado) e

comprovante de filiação das Academias à entidade.

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GRADUAÇÃO: 10º FAIXA BRANCA

A – INTRODUÇÃO – COMANDOS BÁSICOS

B – TCHU TCHUM (MOA E PIAN RI) TCHIRIGUI

C – KIBON DON DJAK – TÉCNICA DE MÃO

D – BAL KI SUL – TÉCNICA DE PÉ

E – SADJU TCHIRIGUI

F – SADJU AP TCHAGUI

G – CONHECIMENTOS GERAIS

A – INTRODUÇÃO – COMANDOS BÁSICOS:

1. TCHARIOT

Levar as mãos lateralmente fechadas ao encontro das coxas e simultaneamente, com a perna direita fixa e movimentando a esquerda, unir os calcanhares deixando os dedos dos pés naturalmente afastados. Contudo, o ideal é que os pés fiquem juntos (posição de sentido).

2. TCHUMBI

Na posição de sentido (thariot), abrir a perna esquerda em uma abertura natural de quadril e simultaneamente sem elevação dos calcanhares, elevar as mãos abertas até a altura do plexo, e, depois descê-las gradativamente fechando-as, finalizando esse movimento preparatório com os braços semi-flexionados em arco, com as mãos voltadas uma frente à outra a um punho de distância, e, mantendo a distância de um punho do corpo, concluindo o movimento com firmeza natural abaixo do nó da faixa.

3. TIRO-TORA

Meia volta, girar o pé da frente e abrir a perna de trás, em largura e comprimento natural conforme a base exige, finalizando com a execução do último movimento e a manifestação do Kirab (grito forte).

4. PARIOT (PARÔ)

Voltar para a posição inicial de Tchumbi.

5. IUL TCHUM CHÔ

Descansar com as mãos para traz: a mão esquerda segura o punho direito.

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6. KIAN NHE

Cumprimentar: fazer flexão do quadril em 30º e o pescoço em 15º.

7. RETIOT (RETCHÔ)

Liberado: cumprimenta e sai.

8. KUMAN

Similar ao Pariot, significa cessar, normalmente utilizado após o término do punsê (POOMSAE) ou sadju.

BASES: SAGUI (POSIÇÕES BÁSICAS FUNDAMENTAIS)

9. TCHU-TCHUM-SAGUI

Afastamento lateral dos pés, em duas larguras naturais de quadril, com as mãos fechadas acima da linha da cintura e da faixa, joelhos semi-flexionados (120° ≈ 130° graus), tronco ereto e pés paralelos.

10. PIAN-RI-SAGUI

Pés paralelos e joelhos estendidos, com as mãos fechadas acima da cintura e da faixa e uma abertura natural de quadril (o afastamento lateral equivale a um pé de distância).

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11. MOA-SAGUI

Pés paralelos e juntos com as mãos fechadas acima da cintura.

12. AP-SAGUI Base em posição de andar natural e normalmente, um passo.

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13. AP TCHU TCHUM SAGUI

Base de luta tradicional – uma passada de normal com os dois pés esguiados de 30º diagonais em relação ao movimento.

14. AP-KUBI

Base longa com flexão do joelho da perna da frente (110° ≈ 120° graus), com extensão natural do joelho da perna de trás, tendo esta base como largura o afastamento lateral de um pé, tendo de dois a três pés de comprimento com o pé de trás esguiado de 15°a 30° graus, o joelho em relação ao pé da frente na posição do tronco centralizado, deve-se enxergar apenas a ponta do dedão do pé da frente.

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15. TIT KUBI

Base média com flexão dos joelhos, ficando o joelho da frente flexionado no angula de: 120° ≈ 130° graus; e o joelho de trás em: 110° ≈ 120° graus), ficando os pés perpendiculares (em 90° graus, calcanhar/calcanhar) em abertura natural de dois pés de comprimento (ex: se o pé tem 20 cm a distância será de 40 cm), com a rotação natural do quadril, com o tronco perpendicular aos dois joelhos.

16. POOM SAGUI:

Base curta (tamanho de um passo), ficando as duas pernas semi-flexionadas, estando o pé da frente na direção frontal com o calcanhar parcialmente elevado com apoio na ponta da sola, ficando o pé de trás e o quadril dispostos em 30° em relação ao pé da frente, estando o corpo ereto com 70% do peso sobre a perna de trás, esta base e conhecida comumente como base do tigre.

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B – TCHU TCHUM, MOA E PIAN RI (TCHIRIGUI)

1. TCHU TCHUM JUMOK MONTON TCHIRIGUI

A partir do tchumbi, apontar o braço direito (cotovelo estendido) e abrir a perna esquerda para cair na posição de dois pés de largura, os joelhos ficam semi-flexionados, concluindo-se o movimento aplicando-se com a mão esquerda um soco na altura do plexo, executa-se os cinco movimentos de forma sequencial, ou seja: apontar o braço direito, abrir a perna esquerda, socar com o mão esquerda, recolher a mão direita à cintura e gritar.

2. PIAN-RI JUMOK MONTON TCHIRIGUI

Em largura natural de quadril, pernas paralelas e joelhos estendidos, deve-se movimentar somente a perna esquerda para se chegar a essa base, sendo o soco desferido ao plexo de forma sequencial ao trocar de base.

3. MOA JUMOK MONTON TCHIRIGUI.

Com as pernas e pés juntos e joelhos estendidos, deve-se unir a perna esquerda à direita e socar ao plexo, sequencialmente ao grupamento das pernas.

OBS.:

• O número de socos máximos a serem cobrados nas avaliações fica limitado a 3 (três), usando-se a pronuncia da palavra TAE-KWON-DO (Pronúncia TÊ-QUAN-DÔ) ou seu fracionamento. • Aproximação natural dos calcanhares, movimentando a perna esquerda. Quando juntos, simultaneamente executa-se o soco; • Nas trocas de base e de tipo de técnica haverá grito e quando for pedido pelo examinador.

C – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA BRANCA

1. AP KUBI JUMOK ARE TCHIRIGUI

Com a mão fechada socar com os côndilos dos dedos indicador e médio na altura da bexiga (no centro e abaixo do umbigo), sendo a saída desta mão fechada acima da faixa, especificamente junto à crista ilíaca. De forma sincronizada um braço retorna acima da faixa (cotovelada) e o outro ataca a frente.

2. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI

Com a mão fechada socar ao plexo com os côndilos dos dedos indicador e médio, especificamente no estômago (no centro e acima do umbigo).

3. AP KUBI JUMOK OLGUL TCHIRIGUI

Com a mão fechada socar ao rosto com os côndilos dos dedos indicador e médio, especificamente entre o lábio superior e o nariz.

4. AP KUBI DU PALMOK RETCHIO ARE MAKI.

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Cruzar livremente os antebraços na altura do tórax com os punhos voltados para o peito, sendo o braço da frente no cruzamento o mesmo da perna de trás, a defesa e feita lateralmente com os dois antebraços de forma simultânea ao lado da coxa e com a batida do pé a frente, concluindo o movimento a mais ou menos 30cm de distância do quadril, com os cotovelos semi-estendidos, com o osso rádio braquial voltado á frente.

5. AP KUBI PALMOK ARE MAKI

Defender com o antebraço abaixo da faixa, no cruzamento deve-se levar à parte interna da mão fechada, aquela que ira defender no ombro (deltóide), unindo-se a costa deste antebraço com braço e antebraço oposto, fazendo-se uma certa pressão (sobreposição os mesmos), concluindo-se a defesa com a parte interna da mão fechada acima e na altura mediana da coxa, estando o cotovelo estendido.

6. AP KUBI PALMOK OLGUL MAKI

Defender acima da cabeça, cruzando naturalmente o antebraço que defende por baixo, punhos frente a frente, no sentido horizontal e na altura do tórax ou do plexo, finalizando esta defesa com o cotovelo em um ângulo de 130°, a frente da testa e acima da cabeça, com o bíceps na altura do ouvido.

7. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKI

Defesa com o antebraço em semi-circulo de fora para dentro ao tronco, inicia-se o movimento de preparação abrindo-se o braço e ante-braço do lado do quadril, em 90° graus, com o punho estando fechado e voltado para fora na altura do ombro, finalizando-se o movimento de rotação com a parte interna do antebraço voltada para o tronco, com a mão paralela à altura do ombro e com o cotovelo na frente do estômago.

8. AP KUBI AN PALMOK MONTON MAKI

Defesa com o antebraço de dentro para fora ao tronco, com o cruzamento natural do antebraço que defenderá por baixo na altura do quadril, costa com frente do outro membro sem necessariamente se encontrarem, finalizando-se o movimento de rotação do quadril lançando-se a parte externa do antebraço na altura do tórax a frente do ombro e com trajeto de varredura passando à frente do estômago.

9. AP KUBI HANSONNAL PAKAT OLGUL MAKI

Similar à defesa anterior (an palmok monton maki), contudo, irá ser executado o movimento preparatório com a mão aberta que defenderá abaixo do outro antebraço, com a palma desta mão voltada naturalmente para o tronco, que sairá da linha da cintura com os antebraços frente a frente, sem que necessariamente se encontrarem ou se toquem, finalizando-se o movimento de rotação do quadril lançando-se a parte interna do antebraço e da mão aberta na altura do ombro e com trajeto de varredura passando à frente da face.

10. QUEROGUI JAIU (JAZE) [AP TCHU TCHUM SAGUI] PAKAT PALMOK KODRO MONTON MAKI

Na base de luta executar defesa com os antebraços, em postura de preparação para luta (posição de guarda), estando o braço com o cotovelo de trás semi-flexionado, com a mão fechada abaixo do nível do queixo e o outro antebraço ficando também com o cotovelo semi-flexionado à frente do corpo, com a mão fechada na altura do ombro e com o punho voltado para frente. Inicia-se o movimento com a semi-extensão dos cotovelos para trás na altura mediana do troco, do lado proporcional à movimentação do braço que ficará à frente, concluindo-se com o lançamento com força dos antebraços e com os cotovelos semi-flexionados à frente com o corpo/tronco lateralizado e pés dispostos diagonalmente.

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REGRAS BÁSICAS PARA O FEITIO DAS TÉCNICAS DE MÃO:

A partir do Tchumbi, inicia-se a técnica de mão sempre avançando a perna esquerda. Uma das mãos executará o movimento solicitado e a outra normalmente irá naturalmente para a linha da cintura, quando for o caso, executando movimento com força, velocidade e controle de respiração, usando-se sempre a alavanca contraria com o torque proporcional dos membros.

A altura de finalização do movimento obedece ao padrão técnico anteriormente explicado e cada técnica (movimento de braço - antebraço) termina conjuntamente com a finalização da base.

O mesmo se deve observar quando do movimento de meia vota (tiro tora), repetindo apenas o último movimento da sequência.

O princípio básico dos movimentos é a rotação, seja de ataque ou de defesa, do braço e/ou mão.

A cada técnica, início ou mudança, deve-se executar o Ki-Rab (gritar), inclusive no movimento de meia volta (tiro tora).

• Altura do punho;

• Ângulo do braço;

• Preparação.

Altura do punho e ângulo do braço

Erros na preparação do Monton Maki

Detalhes da técnica:

• No final do movimento observar se o punho e o pulso estão no centro do corpo;

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• O braço dobra entre 90º e 120º;

• O punho do braço que bloqueia deve estar alinhado com o ombro;

• Não dobrar o pulso do punho que bloqueia;

• O punho do braço que bloqueia não deve ultrapassar a linha do ombro na preparação da aplicação da técnica.

DEFINIÇÕES SOBRE ALTURA: Olgul, Monton e Are

Devido a modalidade de disputa KYORUGI ser a mais promovida, até então sem novidades, há uma confusão

na hora da aplicação e execução das técnicas de POOMSAE. Vejamos:

• No Kyorugi, momtong é a área entre o acrômio (ponta da escápula) e a crista ilíaca (linha superior da bacia),

e orgur é toda região acima do colar cervical, ou seja, a base do pescoço incluindo a garganta, aré é a região

abaixo da crista ilíaca.

• No Poomsae temos a diferença, enquanto nas regras do Kyorugi as regiões compreendem partes do corpo

entre um ponto ao outro, no Poomsae o que chamamos de orgur, momtong e aré possuem pontos exatos,

pontos estes fundamentais para a exatidão e precisão no momento da aplicação da técnica.

O ponto orgur é o ponto que fica no lábio superior e chamamos de INJUN, momtong é o ponto que fica no

plexus solar e chamamos de MIONCHI, aré fica entre o umbigo e a região genital, chamamos DANJON.

Regiões do corpo para aplicação das técnicas do Taekwondo

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Aplicação da técnica Olgul Tchirigui

D – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA BRANCA

Todas as técnicas serão executadas na base de luta (QUERUGUI JAZÉ) a partir desta graduação, deverá se recuar a perna esquerda fazendo a guarda, posição de luta. Após a conclusão do chute, deve-se finalizar o movimento com o lançamento da guarda à frente, conjuntamente com o feitio da base.

Os chutes podem ser cobrados (com ou sem os pequenos saltos usados tradicionalmente na luta), em movimento à frente, no mesmo lugar, coletivamente ou individualmente, a critério do examinador a partir desta graduação.

1. TIT BALL BANDALL TCHAGUI

Chutar diagonalmente com o peito (dorso) do pé de trás ao plexo, havendo a semi-flexão do tronco e a rotação do quadril, acompanhando o movimento natural da perna.

2. TIT BALL AP TCHAGUI

Chute frontal com a perna de trás batendo com a ponta da sola do pé na altura do plexo ou rosto, nesta técnica tem que haver inicialmente a elevação frontal da cocha (flexionada entre 45º a 90º) apontando-se o joelho na altura do rosto ou plexo, ou seja, na altura da execução do chute, o qual é concluído com a extensão do joelho (“perna estendida”). O pé deverá estar estendido e os dedos flexionados (posição dorso flexão dos dedos - Balbadak). A mesma trajetória do movimento de ataque deverá ser a mesma de retorno à base (movimento contrário de extensão e de flexão).

3. TIT BALL NERYO OLIGUI

Levantar a perna de trás estendida frontalmente (oligui = elevação frontal) entre a guarda à maior altura possível, e descendo-a estendida. Observação: o pé deverá estar naturalmente estendido alinhado com a perna e o tronco deverá estar ereto.

4. TIT BALL PAKAT TOLIGUI

Elevar frontalmente a perna de trás estendida em semi-circulo (toligui = elevação com rotação) de dentro para fora, aduzindo esta perna e cocha em 30º, caindo em seguida no centro, demonstrado-se a flexibilidade frontal, equilíbrio, adução, abdução natural e coordenação motora. A posição do pé de trás no ato da execução da técnica deverá ser em inversão (Balnal).

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5. TIT BALL AN TOLIGUI

Elevar frontalmente a perna de trás estendida em semi-circulo de fora para dentro, abduzindo esta perna e cocha em 30º à 40º, caindo em seguida no centro, demonstrado-se a flexibilidade frontal, equilíbrio, abdução, adução natural e coordenação motora. A posição do pé de trás no ato da execução da técnica deverá ser em inversão (Balnaldeung).

6. TIMIO APBALL AP TCHAGUI

Chute com projeção (impulsão e certa expulsão), batendo com a ponta da sola do pé da perna da frente na altura do rosto, inicia-se a execução da técnica transpondo-se dinamicamente a perna e joelho de trás com o lançamento desta para cima e para frente, em seguida a perna da frente estará com a cocha e o joelho flexionados, com a extensão e a flexão dos dedos do pé desta perna, conclui-se o movimento no ar, com a extensão completa do joelho da perna da frente, batendo-se com a ponta da sola do pé.

E – SADJU TCHIRIGUI – FAIXA BRANCA

SADJU TCHIRIGUI: Sequência de movimentos coordenados de defesa e ataque em 4 direções, com 18 (dezoito) movimentos no total, sendo iniciada no sentido anti-horário;

PRIMEIRA FASE (sentido anti-horário – lado esquerdo): inicia-se a sequencia recuando a perna direita na base AP KUBI, combinado com uma defesa abaixo da faixa (PALMOK ARE MAKI), após eleva-se o braço esquerdo/cotovelo estendido, apontando-se naturalmente a mão esquerda com o avanço sequencial da perna direita a frente, e, simultaneamente ao contato do pé direito ao solo, soca-se com a mão direita ao plexo (AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI), em seguida, deve-se girar naturalmente em 90º (a perna direita deverá executar tal trajetória angular – em L -, ou seja, deverá passar paralelamente a outra perna, devendo os joelhos estarem semi-flexionados, e depois mover-se para trás em linha reta) no sentido anti-horário defendendo com o antebraço esquerdo abaixo da faixa (AP KUBI PALMOK ARE MAKI), dando prosseguimento desta mesma forma, girando no sentido anti-horário de 90 em 90° graus, mais três vezes em três direções, terminando esta primeira fase no 10° movimento (AP KUBI JUMOK MONTOM TCHIRIGUI) com a mão direita, em seguida avança-se com a perna esquerda atacando com um soco ao plexo com a mão direita e se expressando verbalmente por meio de um grito forte (11° movimento), devendo em seguida a partir do último movimento realizado iniciar-se a SEGUNDA FASE: (lado direito – sentido horário). Sequência coordenada de 8 (oito) movimentos, obedecendo os mesmos critérios proporcionais da primeira fase, devendo-se atentar para que a movimentação deva ser iniciada recuando-se a perna esquerda defendendo-se com o ante braço direito, no sentido horário, avançando-se e socando com a mão esquerda, para em seguida girar de 90 em 90° graus no mesmo sentido horário, para a partir daí recua-se e avançar-se em três direções, executando-se exatamente toda a movimentação de ataque e defesa. Finalizando com a perna esquerda atrás, defendendo com o anti-braço direito e atacando socando parado ao plexo com mão esquerda (PALMOK ARE MAKO, JUMOK BARÔ MONTOM TCHIRIGUI), e, grito forte, concluindo-se com a seqüência com o avanço da perna esquerda em TCHUMBI, ao comando de KUMAN.

F – SADJU AP TCHAGUI

SADJU AP TCHAGUI: Sequência de movimentos coordenados de ataque com o chute AP TCHAGUI em 4 direções, sendo 10 (dez) movimentos no total, inicia-se chutando com a perna esquerda e depois com a direita.

PRIMEIRA FASE(sentido horário – lado direito): inicia-se a técnica na base PIAN RI SAGUI, combinando esta com os braços, na posição de guarda (PAKAT PALMOK KODRO MONTON MAKI),

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e estando o braço esquerdo a frente, em sequência chuta-se (AP TCHAGUI ) com a ponta do pé esquerdo, entre a posição de guarda, estando o troco ereto, para em seguida efetuar a troca de braço (direito) e chutar entre a guarda com o pé direito, após gira-se naturalmente na pontas dos pés(direita volver), para o lado direito (sentido horário) – a partir deste momento a base dos chutes é AP SAGUI –, simultaneamente deve-se trocar de guarda, colocando-se o braço esquerdo a frente, dando prosseguimento desta mesma forma, girando no sentido horário de 90 em 90° graus, mais três vezes em três direções, terminando a sequência com salto (passa a perna esquerda e chuta com a direita) executa-se o chute pulando TIMIO ABALL AP TCHAGUI com grito, em seguida inicia-se o movimento anti-horário. Finalizando na base pianri sagüi.

SEGUNDA FASE (sentido anti-horário – lado esquerdo): inicia-se a técnica na base PIAN RI SAGUI, combinando esta com os braços, na posição de guarda (PALMOK KODRO MONTON MAKI), estando o braço direito a frente, em sequência chuta-se (AP TCHAGUI ) com a ponta da sola do pé direito, entre a posição de guarda, com o tronco ereto, para em seguida efetuar a troca de braço (esquerdo) e chutar entre a guarda com a ponta da sola do pé esquerdo, após gira-se naturalmente na ponta dos pés(esquerda volver), para o lado esquerdo (sentido anti-horário) – a partir deste momento a base dos chutes é AP SAGUI, simultaneamente deve-se trocar de guarda, colocando-se o braço direito a frente, dando prosseguimento desta mesma forma, girando no sentido anti-horário de 90 em 90° graus, mais três vezes em três direções, terminando a sequência com salto (passa a perna direita e chuta-se com a esquerda) executa-se o chute pulando TIMIO ABALL AP TCHAGUI com grito. Concluindo-se automaticamente em TCHUMBI.

G – CONHECIMENTOS GERAIS

01 - O que é o TAEKWONDO?

R: Milenar arte marcial coreana, de defesa pessoal, sendo, ao mesmo tempo, filosofia e um movimento ativo da educação física, que foi rapidamente difundida em todo mundo se transformando atualmente no mais novo esporte olímpico de contato.

02 - O que significa a palavra TAEKWONDO?

R: TAE (pé), KWON (mão), DO (caminho espiritual) - caminho dos pés e das mãos.

03 - Quais foram os nomes primitivos do TKD e suas modificações?

R: Inicialmente era chamado SOO BAK, e posteriormente passou a ser chamado de “TAE KYON”, finalmente TAEKWONDO oficialmente registrado em 1955.

04 - Onde nasceu o TKD?

R: Na Coréia.

05 - Quando originou-se o TAEKWONDO?

R: O TKD, possui tempo de origem indefinido, mas há fortes evidências de que originou-se a partir do momento em que nasceram os coreanos pré-históricos, há mais de 2.000 a.C.

06 - Quem foi o fundador do TKD?

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R: Não existe uma pessoa definida como fundador, sabe-se apenas que ele foi originado com a necessidade dos coreanos Pré-históricos em sobreviverem dos perigos dos animais selvagens, e das guerras entre as aldeias.

08 - Quem mais pesquisou e desenvolveu, como também oficializou o antigo TKD?

R: Foi o General “Kim You Shin”no ano 600 d.C.

09 - Em que local da Coréia nasceu o TKD?

R: Não podemos citar especificamente o local, mas diz-se que o TKD, nasceu e espalhou-se por toda a Coréia. Nos reinos de (SILLA, KOGORYO E BAEK JE).

10 - Qual é o objetivo do TKD?

R: Controle de peso, desenvolvimento físico e mental de uma maneira geral para o bom senso e humanista entre os praticantes.

11 - O que proporciona o TKD, a seus praticantes?

R: Rapidez, flexibilidade, perseverança, autocontrole, domínio mental, formação moral, intelectual e sensorial.

12 - O que foi HWA RANG DO?

R: Foi um grupo de jovens guerreiros de elite, treinados em artes marciais e filosofias profundas com o objetivo de defender e unificar seu país no ano 576 d. C., na Coréia em Sorabol do Silla.

13 - Quantas técnicas tem o TKD e em quantas partes se divide?

R: Mais de 3.000 técnicas de defesas e ataque com os pés e mão, sendo dividido em três partes: forma, luta e quebramento.

14 - Quais foram as meditações ou lema de HWA RANG DO?

A) Obediência a seu rei.

B) Respeito aos pais.

C) Lealdade para com os amigos.

D) Nunca recuar ante o inimigo.

E) Só matar quando não houver outra alternativa.

15 - Qual é o objetivo básico do TKD?

R: Melhoramento da saúde, formação moral e inteligência e mediador da paz no mundo inteiro.

16 - Quando foi fundada e o que é KUK KI WON?

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R: No dia 30 de novembro de 1972, em Seoul Coréia do Sul, entidade internacional que pesquisa o taekwondo, expedi e outorga as graduações de faixas pretas e dans, e é o nome do estilo que praticamos.

17 - O que significa THE WORD TAEKWONDO FEDERATION?

R: Federação Mundial de TKD, órgão controlador do esporte no mundo inteiro.

18 – Qual é o nome e a graduação do seu professor/mestre?

19 - O que é KUK KI WON?

R: É o quartel general do taekwondo. A sede está localizada em Seoul Coréia do Sul.

20 - Quais são as tarefas da KU KI WON, e seu presidente?

R: Outorga do grau de faixa preta internacional, Formação de mestres internacionais, Administrar reuniões e seminários técnicos de TKD, Desenvolvimento e pesquisa para melhoramentos técnicos e Controle sobre assuntos de TKD.

21 - Quais são os pensamentos fundamentais do TKD?

R: Cortesia, Modéstia, Perseverança, Controle de si e Espírito Indomável.

22 - Quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou o TKD como esporte internacional?

R: Em junho de 1977.

23 - Quando o TKD entrou definitivamente nas Olimpíadas?

R: Em 1996, Atlanta - U.S.A., sede dos jogos olímpicos consagrando o TAEKWONDO como esporte olímpico definitivamente e valendo medalha em Sidney - Austrália no ano 2.000.

24 - Quais são os países que o TKD está sendo divulgado?

R: Em todos os países livres e alguns comunistas. Num total de 192 países.

25 - Qual o local que foi realizado o 1º Campeonato Mundial de TAEKWONDO?

R: Coréia do Sul KUK KI WON (W.T.F.) em 1973.

26 - Onde foi realizado o 2º Campeonato de TKD e os demais?

R: O 2º campeonato foi realizado em dois locais: Eliminatórios no KUK KI WON e a final no ginásio JANG CHUNG em SEOUL CORÉIA em 1975. O 3º campeonato mundial de TKD, foi realizado em 15 de setembro de 1977 CHICAGO U.S.A., com a participação do atleta Paulo Roberto do Brasil, da cidade do Rio de Janeiro, 1ª a participar oficialmente representando nosso país. O 4º campeonato mundial de TKD, foi realizado na Alemanha Ocidental em outubro de 1979. O 5º campeonato mundial de TKD, foi realizado na cidade de GUAYA QUIL EQUADOR de 24 a27 de fevereiro de 1982 com a participação de uma equipe de TKD, de atletas brasileiros. Nas olimpíadas de 1996, 2.000, 2004 e em 2008.

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27 - Qual a razão da mudança considerável das técnicas e os nomes das mesmas no TKD?

R: Porque o TKD, está sempre em desenvolvimento e pesquisa para o melhoramento de suas técnicas, adaptando-as ao corpo humano.

28 - Se um jovem de 08 à 15 anos, receber Dan grau de Faixa Preta em TKD, como chamaremos esses Faixas Pretas infantis?

R: Chamamos de IL-PHUM (IL - quer dizer primeiro, I - que dizer segundo, SAN - quer dizer, terceiro) e no TKD, tem três PHUNS. Esses jovens tem a metade da Faixa (no sentido longitudinal) na cor preta e a outra metade na cor vermelha, da mesma forma a gola do seu DOBOK.

29 - Quais os nomes que se dá a auxiliar de professor, professor, mestre e grão mestre na nomenclatura coreana para efeito de tratamento e chamamento no taekwondo?

R: DJiokonim – auxilar, não faixa preta; Kiosanim- professor/instrutor do 1º ao 3º Dan; Sabonim- mestre do 4º ao 6º Dan; Quajanim – grão mestre do 7º ao 9º Dan.

30. O significa Gub e Dan dentro das graduações do taekwondo?

R: Gub são os 10 graus/graduações coloridas que vão da faixa branca 10º gub até a faixa vermelha ponteira preta 1º Gub, que seguem a ordem decrescente, já Dan significa os graus das faixas pretas, que vai na ordem crescente do 1º dan ao 9º dan, devendo ser definido com uma sinalização/ponteira amarela no sentido transversal na própria faixa preta.

31 - Quem trouxe e para aonde o TKD no Brasil e o estilo Kuk ki Won?

R: Grão Mestre Jung DoLim em 1968/1969 no Estado da Bahia, após o Grão Mestre SAN MIN CHO - 7º DAN a época – instalando a 1º academia oficial em São Paulo, Academia Liberdade, em julho de 1970. O estilo Ku kiwon chegou no Brasil e em Brasília em 1978 com tri-campeão mundial, Grão Mestre Jae Kyu Chung, atualmente 9º Dan.

32 - Quando foi realizado o 1º Campeonato de TKD no Brasil?

R: No dia 19 de janeiro de 1973 - no CIB - Rio de Janeiro.

33 - Quando o TKD foi registrado oficialmente na então Confederação Brasileira de Pugilismo (CBP) entidade que controlou até 1987 as lutas amadoras no Brasil? R: Em 1º de março de 1974.

34 - O que significa a sigla CBTKD?

R: Confederação Brasileira de Taekwondo, com sede no Rio de Janeiro. Entidade de Administração Nacional e controladora da Modalidade no Brasil, filiada ao COB e na WTF.

35 - O que significa a sigla FTO/DF?

R: Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal, entidade legalmente constituída e de Administração Estadual e controladora da modalidade no Distrito Federal e entorno, afiliada à CBTKD e vinculada ao Comitê Olímpico Brasileiro.

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GRADUAÇÃO: 8º e 7º GUB - FAIXA AMARELA e PONTEIRA VERDE

A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL

B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI

C – LUTA – QUEROGUI

D – PUNSÊ (POOMSAE)

A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA AMARELA E PONTEIRA VERDE

1. TIT BALL MIRÔ TCHAGUI ou TIT BALL AP MILIGUI

Elevar a cocha da perna de trás em direção do tórax, com a flexão do joelho em 90 graus, levantando a perna e a coxa diagonalmente em 15 graus, com a sola do pé voltada para frente e chutar em expulsão batendo com a sola do pé na altura do tronco.

2. TIT BALL NERYO TCHAGUI

Chutar elevando a perna de trás frontalmente entre a guarda, com recuo natural do tronco/semi-flexão, e, em seguida semi-flexionar, dinamicamente o joelho batendo com a sola do pé e calcanhar de cima para baixo e no centro na altura do rosto, invertendo o uso do quadril à frente, caindo com a mesma perna à frente e no meio.

3. TIT BALL TOLHO TCHAGUI

Chute em semicírculo de fora para dentro, com o dorso do pé (peito do pé) ao rosto, nesta técnica tem que haver inicialmente a abdução natural da cocha com a flexão proporcional do joelho e com a extensão do pé, sendo que o joelho e a cocha devem ser diagonalmente levantados considerando a direção frontal.

4. TIT BALL YOP TCHAGUI

Chute de dentro para fora com a borda lateral externa do pé de trás (faca de pé - banall) ao tronco ou ao rosto em sentido de expulsão, nesta técnica tem que haver inicialmente a abdução da cocha com a flexão do joelho, havendo neste momento a rotação inversa do pé.

5. TIT BALL TORA TIT TCHAGUI

Girar pela costa, batendo-se com o calcanhar ao plexo, no momento da execução e da finalização desta técnica a patela (joelho) ficará voltada para baixo, ficando o calcanhar do pé que chuta voltado para cima, com a ponta do pé para baixo, estando a costa e o pé de base dispostos para a mesma direção do chute em sentido oposto, e sem olhar para a trajetória de execução da perna de ataque.

6. TIMIO APBALL AP TCHAGUI

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Chute com projeção (bastante impulsão e expulsão), batendo com a ponta da sola do pé da perna da frente na altura acima do rosto do executante, inicia-se a execução da técnica transpondo-se dinamicamente a perna de trás com o lançamento desta para cima e para frente, em seguida a perna da frente estará com a cocha e o joelho flexionados, com a extensão do pé e a flexão dos dedos do pé desta perna, conclui-se o movimento no ar, com a extensão completa da perna da frente.

B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI

A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor, tendo as seguintes regras básicas:

SEBAN QUEROQUI (OLGUL): 3(três) ataques para o 8° e 7°gubs, com a demonstração de 4 técnicas de contra ataque de tipos distintos, com defesa de dois ou três socos frontais, como segue:

Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distância de um braço estendido (50 à 60 cm); 2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na técnica (Ap Kubi Han Sonnal Pakat monton maki) usando a mesma perna recuada pelo aluno atacante e usando a mão oposta; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão (altura do rosto) aberta direcionada junto a articulação rádio-carpo; 7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok olgul Tchirigui, ym djun), deverá ser finalizado na altura do rosto; 8. Quando do termino do último movimento de contra ataque o aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da demonstração da técnica os dois alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava avançando/atacando deverá recuar e quem estava recuando/defendendo avançar, para, a partir daí, se dar dinamicamente procedimento às demonstrações.

A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com a mão proporcional ao ataque, ou seja, por exemplo (faca da mão esquerda defendendo o ataque feito com a mão direita), sendo que o recuo na base AP KUBI poderá ser em duas ou de três vezes, sendo duas vezes poderá haver no terceiro movimento o deslocamento lateral ou recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva (step) e ainda com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última defesa ou não.

C – LUTA – QUEROGUI

A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o uso de protetores.

A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.

O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato estará reprovado no item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.

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D – PUNSÊ (POOMSAE) 8º GUB – FAIXA AMARELA

TEGUK IL DJAN 1° Punsê - 16 Movimentos - INICIA-SE EM TCHUMBI - PREPARAR 1. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {Lado esquerdo, braço esquerdo 2. AP SAGUI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {a frente, braço direito 3. REPETE proporcional o n° 1 {giro costal de 180° no sentido horário, para o lado direito 4. REPETE proporcional o n° 2 5. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna esquerda à frente em giro de 90º, braço esquerdo, soco com a mão direita 6. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {giro em 90° à direita, antebraço esquerdo 7. AP SAGUI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {a frente, mão direito 8. REPETE proporcional o n° 6 {giro de 180° anti-horário para o lado direito 9. REPETE proporcional o n° 7 10. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna direita à frente em giro de 90º , braço direito, soco com a mão esquerdo 11. AP SAGUI, PALMOK OLGUL MAKI {giro de 90° para o lado esquerdo, antebraço esquerdo 12. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP SAGUI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {perna direita chutando e soco com a mão direita* 13. REPETE proporcional o n° 11 {giro costal de 180° no sentido horário para o lado direito 14. REPETE proporcional o n°12* {perna esquerda chutando e soco com a mão esquerda* 15. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {perna esquerda voltando em 90° à direita, mão esquerda 16. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI com KI-RAB {soco com a mão direita, grito forte "KUMAN" - retornando em TCHUMBI * Obs: 1. Não deverá posicionar-se em guarda nem apontar a mão criando outro movimento, apenas manter as mãos fechadas a frente do tronco e de forma natural (tronco ereto e relaxado – mãos próximas ao plexo/abdômen). 2. Para efeito de contagem relacionada ao número de movimento no punsê, deve-se considerar que os movimentos que contenham mais de uma técnica (mão e/ou pé), numa mesma base deve-se considerar apenas uma contagem.

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D – PUNSÊ (POOMSAE) 7º GUB – PONTEIRA VERDE

TEGUK I DJAN 2° Punsê - 18 Movimentos 1. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {lado esquerdo, antebraço esquerdo 2. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {a frente com a mão direita 3. REPETE proporcional o n° 1 {giro costal de 180° no sentido horário para o lado direito 4. REPETE proporcional o n° 2 5. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {a frente, com o antebraço direito 6. REPETE proporcional o n° 5 {antebraço esquerdo 7. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {lado esquerdo em 90º, antebraço esquerdo 8. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK OLGUL TCHIRIGUI {a frente, mão direita 9. REPETE proporcional o n° 7 {giro de 180° sentido horário para o lado direito/ORUM 10. REPETE proporcional o n° 8 11. AP SAGUI PALMOK OLGUL MAKI {a frente, com o antebraço direito 12. REPETE Nº 11 {a frente, com o braço direito 13. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {giro costal de 270° anti-horário para o lado direito, antebraço direito 14. AP SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKI {giro costal de 180° horário para o lado esquerdo, antebraço esquerdo 15. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {voltando 90° , braço e perna esquerda voltando 16. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP SAGUI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {chute com o pé direito e soco com a mão direita 17. REPETE proporcional o n° 16 {com perna e braço esquerdo 18. REPETE proporcional o n° 16 {com perna e braço direito e com Kirab "KUMAN" - Retornando em TCHUMBI

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GRADUAÇÃO: 6º e 5º GUB - FAIXA VERDE e PONTEIRA AZUL

A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL

B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI

C – LUTA – QUEROGUI

D – PUNSÊ (POOMSAE)

A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA VERDE E PONTEIRA AZUL

1. TIT BALL NARÊ TCHAGUI

Duplo chute no ar batendo-se com o dorso do pé ao plexo, inicia-se o movimento com a perna de trás, para em seguida de forma dinâmica e seqüencial com uso do quadril executar o outro chute com a perna da frente, diagonalmente, este chute deverá ser aplicado com certa impulsão e expulsão, devendo esta última perna cair à frente, sem a troca automática de base.

2. TIT BALL BANDALL TCHAGÔ, TIT BALL TORA TIT TCHAGUI

Chutar diagonalmente para dentro com o dorso do pé (peito do pé) da perna de trás ao plexo, havendo a semi flexão e rotação do quadril, caindo esta perna a frente, para em seguida girar pela costa batendo com o calcanhar da outra perna ao tronco, terminando o movimento caindo com essa perna a frente em base de luta.

3. TIMIO APBAL BANDALL TCHAGUI

Encostar ou passar a perna de trás pela da frente, fintando com pouca impulsão e expulsão, batendo diagonalmente com o dorso (peito do pé) da perna da frente ao plexo.

4. TIMIO APBAL TOLHO TCHAGUI

Chutar diagonalmente no ar e de forma dinâmica, tipo encostar (quase toca uma perna na outra – fintando) ou passar a perna de trás pela da frente, fintando com muita impulsão e expulsão, batendo diagonalmente com o dorso (peito do pé) da perna da frente ao rosto.

5. TIT BALL FURYO TCHAGUI

Inicia-se a técnica passando-se dinamicamente a perna de trás pela frente, com giro do quadril a frente em 200º, chutando-se com a sola do pé desta perna ao rosto, batendo-se especificamente em semicírculo de dentro para fora e no sentido horizontal, tendo a flexão do tronco.

6. APBALL FURYO TCHAGUI

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Em cruzamento de pernas, passar a perna de trás por trás, elevando em seguida o joelho da perna da frente semi flexionado a altura do quadril e dinamicamente bater no sentido horizontal em chicote com a sola do pé ao rosto, tendo a flexão do tronco.

7. TIT BALL TORA FURYO TCHAGUI

Girar pela costa batendo com a sola do pé diagonalmente de baixo para cima ou na horizontal, com a sola do pé de trás em chicote ao rosto. Haverá nesta técnica a inclinação do tronco em direção à perna de apoio, ficando o corpo abaixado no exato momento da execução e conclusão do chute, caindo à perna que chutou à frente, em um giro total de 200°.

B – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI

A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor, tendo as seguintes regras básicas:

SEBAN QUEROQUI (OLGUL): 3(três) ataques para o 6° e 5°gubs, com a demonstração de 4 técnicas de contra ataque de tipos distintos, com defesa de dois ou três socos frontais, como segue:

Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distância de um braço estendido (50 à 60 cm); 2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na técnica (Ap Kubi Han Sonnal Pakat monton maki) usando a mesma perna recuada pelo aluno atacante e usando a mão oposta; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão (altura do rosto) aberta direcionada junto a articulação rádio-carpo; 7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok olgul Tchirigui, ym djun), deverá ser finalizado na altura do rosto; 8. Quando do termino do último movimento de contra ataque o aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da demonstração da técnica os dois alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava avançando/atacando deverá recuar e quem estava recuando/defendendo avançar, para, a partir daí, se dar dinamicamente procedimento às demonstrações.

A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com a mão proporcional ao ataque, ou seja, por exemplo (faca da mão esquerda defendendo o ataque feito com a mão direita), sendo que o recuo na base AP KUBI poderá ser em duas ou de três vezes, sendo duas vezes poderá haver no terceiro movimento o deslocamento lateral ou recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva (step) e ainda com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última defesa ou não.

C – LUTA – QUEROGUI

A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha

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controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o uso de protetores.

A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.

O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.

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D – PUNSÊ (POOMSAE) 6º GUB – FAIXA VERDE

TEGUK SAN DJAN 3° Punsê - 20 movimentos 1. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {lado esquerdo, braço esquerdo 2. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {a frente, chute com o pé direita e socar duas vezes 3. REPETE proporcional o nº. 1 {lado direito, giro costal de 180° 4. REPETE proporcional o nº. 2 {lado direito 5. AP SAGUI, HAN SON NALL BARÔ MOC TCHIGUI{ a frente, perna esquerda, mão direita 6. REPETE proporcional o nº. 5 {mão esquerda

7. TIT KUBI HAN SON NALL MONTON YOP MAKI {lado esquerdo, perna e braço esquerda 8. AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {lado esquerdo, soco com a mão direita 9. REPETE proporcional o nº. 7 {lado direito, giro costal de 180°, perna e braço direito 10. REPETE proporcional o nº.8 {lado direito, mão esquerda socando 11. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {a frente em 90º no sentido anti-horário, perna esquerda e antebraço direito 12. REPETE proporcional o nº. 11 {a frente, perna direita, antebraço esquerdo 13. AP SAGUI PALMOK ARE MAKI {giro costal de 270° para o lado direito, braço esquerdo defendendo 14. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna direita, dois socos 15. REPETE proporcional o nº. 13 - {180° horário para o lado direito 16. REPETE proporcional o nº. 14 {chuta com a perna esquerda e dois socos 17. AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {voltando em 90º, no sentido anti-horário, perna esquerda, defesa braço esquerda e soco com a mão direita 18. REPETE proporcional o nº. 17 - {avança com a perna direita, braço direito e soco com a mão esquerda

19. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI - {chute com a perna esquerda, defesa braço esquerda e soco com a mão direita 20. REPETE proporcional o nº. 19 - {chute com a perna direita, defesa braço direito e soco com a mão esquerda com KI-RAB (grito forte) "KUMAN" (TCHUMBI)

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D – PUNSÊ (POOMSAE) 5º GUB – PONTEIRA AZUL

TEGUK SÁ DJAN 4° Punsê-18 Movimentos

1. TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {lado esquerdo - dupla defesa 2. AP KUBI NULO MAKI PION SON KUT SEO TCHIRIGUI SON KUT KODRO SEOR TCHIRIGUI {avançando para o lado esquerdo 3. REPETE proporcional o n.° 1 {giro costal de 180° a direita 4. REPETE proporcional o n.° 2 {lado direito 5. AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI {perna esquerda a frente, mão direita 6. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI { perna direita, mão esquerda 7. TIT BALL YOP TCHAGUI {a frente em base de luta, perna esquerda 8. TIT BALL YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {a frente em base de luta, perna direita 9. TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {giro costal de 270° a direita no sentido anti-horário 10. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE-DJARE TIT KUBI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI 11. REPETE proporcional o n.° 9 {180° horário para o lado direito 12. REPETE proporcional o n.° 10 13. AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI {perna esquerda voltando em 90° sentido anti-horário 14. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TERIGUI {perna direita, mão direita 15. AP SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {lado esquerdo em 90° - {defesa mão esquerda, ataque parado com a direita 16. REPETE proporcional o n.° 15 {180° para o lado direito 17. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI {perna

esquerda – avançando, defesa esquerda e dois socos 18. REPETE proporcional o n.° 17 - {avançando com a perna direita, defesa direita e dois socos (com Kirab) "KUMAN" – TCHUMBI

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GRADUAÇÃO: 4º e 3º GUB - FAIXA AZUL e PONTEIRA VERMELHA

A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL

B – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – 3º GUB

C – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI

D – LUTA – QUEROGUI

E – PUNSÊ (POOMSAE)

A – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA AZUL E PONTEIRA VERMELHA

1. TIMIO TORA REDION BANDALL TCHAGUI

Girar com salto pela costa e sequencialmente pela frente em 360° e aplicar o chute diagonalmente com o dorso do pé da perna da frente ao plexo, neste chute deverá haver certa impulsão e expulsão.

2. TIMIO TORA REDION TOLHO TCHAGUI

Girar com salto pela costa e sequencialmente pela frente em 360° e aplicar o chute diagonalmente com o dorso do pé da perna da frente na altura do rosto, esse chute deverá haver bastante impulsão e expulsão.

3. TIMIO APBAL YOP TCHAGUI

Tomar impulsão e expulsão, lançando-se a sola do pé da perna de trás de encontro lateralmente ao joelho da perna da frente e simultaneamente sair do solo projetando o corpo à frente com a semi-flexão do joelho, batendo com a borda lateral externa (faca do pé) deste pé ao tronco.

4. TIMIO TORA REDION BANDALL TCHAGÔ, TIT BALL TORA FURYO TCHAGUI

Girar com salto pela costa e sequencialmente pela frente em 360° e aplicar o chute diagonalmente com o dorso do pé da perna da frente ao plexo, esse chute deverá haver impulsão e expulsão, em seguida girar pela costa batendo com a sola do pé diagonalmente de baixo para cima ou na horizontal, com a sola do pé de trás em chicote ao rosto. Haverá nesta técnica a inclinação do tronco em direção à perna de apoio, ficando o corpo abaixado no exato momento da conclusão do chute, caindo à perna que chutou à frente, em giro de 180°.

5. TIT BALL BANDALL TCHAGÔ, APBAL BANDALL TCHAGÔ, TORA REDION BANDALL

TCHAGUI

Chutar três vezes com a mesma perna, iniciando-se o primeiro chute com a perna de trás, batendo-se diagonalmente com o dorso do pé ao plexo, após deve-se avançar com a perna de atrás em cruzamento lateral

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(koa sagui), em seqüência deve-se repetir este mesmo chute com esta mesma perna (chute diagonalmente com o dorso do pé ao plexo), para então concluir-se avançando com o giro pela costa e pela frente em (360º) e executar o mesmo chute do início do movimento (chutar avançando diagonalmente com o dorso do pé ao plexo) Obs.: o último chute não tem salto.

6. TIT BALL BANDALL TCHAGÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI

Chutar diagonalmente com o dorso do pé ao plexo, em seguida socar com a mão contrária a este pé, na altura do plexo, sendo que o termino do soco e ao mesmo tempo do contato do pé com o solo.

7. TIT BAL NARÊ TCHAGÔ, TIT BALL TORA TIT TCHAGUI

Duplo chute no ar batendo-se com o dorso do pé ao plexo, inicia-se o movimento com a perna de trás, para em seguida de forma dinâmica e seqüencial com uso do quadril executar o outro chute com a perna da frente, diagonalmente, este chute deverá ser aplicado com certa impulsão e expulsão, devendo esta última perna cair à frente, sem a troca automática de base, em seguida com perna de trás (na mesma base), girar pela costa e bater com o calcanhar do pé da perna de trás ao plexo, caindo esta à frente.

8. TIT BALL MIRÔ TCHAGÔ, TIT BALL NERYO TCHAGÔ, TIT BALL TORA FURYO TCHAGUI

Elevar a cocha da perna de trás em direção do tórax, com a flexão do joelho em 90 graus, levantando a perna e a coxa diagonalmente em 15 graus e chutar em expulsão batendo com a sola do pé na altura do tronco, em seguida levantar estendida à perna de trás (outra perna) frontalmente semi-flexionada batendo com a sola do pé de cima para baixo centralizado e na direção do rosto (com o uso do quadril à frente), por último finalizar chutando com giro pela costa batendo com a sola do pé diagonalmente de baixo para cima ou na horizontal, com a sola do pé de trás em chicote ao rosto. Haverá nesta técnica a inclinação do tronco em direção à perna de apoio, ficando o corpo abaixado no exato momento da execução e conclusão do chute, caindo à perna que chutou à frente, em um giro total de 180°.

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B – TÉCNICA DE MÃO –KIBON DON DJAK – F. AZUL PONTEIRA VERMELHA

1. AP KUBI HANSONAL BARÔ PITRÔ MAKI -

Defesa com a borda lateral interna da mão contrária ao tronco, com a preparação do movimento com a palma da mão voltada para o corpo de dentro para fora ao tronco, com o cruzamento natural do antebraço que defenderá por baixo, costa com frente sem necessariamente se encontrarem e na altura do quadril, finalizando a defesa com a mão aberta na altura do ombro, sem a elevação parcial do calcanhar da perna de trás do solo e sem alterar a largura da base.

2. TIT BAL TOLHO TCHAGÔ (APCHUK), AP KUBI PAKAT PALMOK OLGUL MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

Chute marcial abduzindo a cocha, atacando-se com a perna de trás em semi-círculo de fora para dentro com a ponta da sola do pé ao tronco (especificamente na altura do osso externo) ou ainda na altura ao rosto, em seguida deve-se cruzar os ante-braços com os punhos frente a frente, no sentido horizontal e na altura do tórax ou do plexo, estando o braço que vai defender por fora e por baixo, em seguida cair sequencialmente na base longa defendendo com a parte lateral interna do antebraço de dentro para fora na altura do rosto, terminando este movimento de defesa junto com o contato do pé no solo, concluindo-se o movimento socando-se com a mão contrária ao plexo.

3. TIT BAL TOLHO TCHAGÔ (APCHUK), AP KUBI PALMOK ARE MAKI.

Chute marcial abduzindo a cocha, atacando-se com a perna de trás em semi-círculo de fora para dentro com a ponta da sola do pé ao tronco (especificamente na altura do osso externo) ou ainda na altura ao rosto, em seguida deve-se cair na base longa e defender com o antebraço abaixo da faixa, no cruzamento deve-se levar à parte interna da mão fechada, aquela que ira defender no ombro (deltóide), unindo-se a costa deste antebraço com braço e antebraço oposto, fazendo-se uma certa pressão (sobreposição os mesmos), concluindo-se a defesa com a parte interna da mão fechada acima e na altura mediana da coxa, estando o cotovelo estendido.

4. AP KUBI PATANSAN MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

Com a palma da mão proporcional à perna da frente defender de forma pendular na altura do plexo e em seguida desferir um soco frontal e contrário ao tronco. A defesa é executada iniciando-se com a abertura do braço lateralmente com a palma da mão voltada para baixo com o cotovelo flexionado em 90° graus na altura do tronco e em seguida com rotação deste antebraço e mão no sentido horizontal conclui-se o movimento à frente na altura do estômago, com o cotovelo flexionado em 90º, ficando os dedos da mão voltados para cima em 45°. Esta técnica poderá ser feita avançando ou recuando.

5. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI

Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, em seguida defender com borda lateral interna do ante-braço na altura do ombro de dentro para fora, preparando os ante-braços com os punhos frente a frente, no sentido horizontal e na altura lateral do tórax/plexo, com as duas mãos fechadas, estando a mão que defende por fora/baixo, terminando o movimento de defesa junto com o contato do pé no solo.

6.TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK OLGUL TERIGÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI.

Chutar ao plexo, em seguida cair na base longa atacando com a costa da mão fechada frontalmente na altura do rosto. Cruzando-se o antebraço que atacará por baixo da axila, costa deste com a frente de braço de cima,

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fazendo-se o uso do quadril no ato do cruzamento, executando este movimento de ataque ao rosto com o lançamento à frente e por dentro do antebraço e da costa da mão de forma pendular, concluindo-se esse movimento com a flexão do cotovelo em 90°, finalizando-se com a defesa com o antebraço contrario de fora para dentro ao tronco.

7. AP KUBI PALKUB TOLHO KODRO TOC TCHIGUI.

Fazer uma busca com a mão contrária aberta e sequencialmente atacar com o cotovelo diagonalmente ao rosto/queixo, fazendo o encontro diagonalmente da mão aberta com o punho cerrado (em formato de cunha).

8. TIT BAL YOP TCHAGÔ, AP KUBI PALKUB PIOJOK TCHIGUI

Chute com a borda lateral do pé de trás e sequencialmente de forma natural deve-se estender o cotovelo proporcional à perna que chutou, e, em seguida cair na base longa e simular estar puxando o adversário e ao mesmo tempo atacar o tronco com uma cotovelada contrária às costelas, neste movimento haverá a rotação do quadril sem alteração da base ou do tronco ereto. A posição do braço do cotovelo que ataca é com o punho apontado para baixo.

C – LUTA COMBINADA – SEBAN QUEROGUI – 4º E 3º GUB

A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor, tendo as seguintes regras básicas:

SEBAN QUEROQUI (OLGUL): 3(três) ataques para o 4° e 3°gubs, com a demonstração de 4 técnicas de contra ataque de tipos distintos, com defesa de dois ou três socos frontais, como segue:

Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distância de um braço estendido (50 à 60 cm); 2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na técnica (Ap Kubi Han Sonnal Pakat monton maki) usando a mesma perna recuada pelo aluno atacante e usando a mão oposta; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão (altura do rosto) aberta direcionada junto a articulação rádio-carpo; 7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok olgul Tchirigui, ym djun), deverá ser finalizado na altura do rosto; 8. Quando do termino do último movimento de contra ataque o aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da demonstração da técnica os dois alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava avançando/atacando deverá recuar e quem estava recuando/defendendo avançar, para, a partir daí, se dar dinamicamente procedimento às demonstrações.

A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com a mão proporcional ao ataque, ou seja, por exemplo (faca da mão esquerda defendendo o ataque feito com a mão direita), sendo que o recuo na base AP KUBI poderá ser em duas ou de três vezes, sendo duas vezes poderá haver no terceiro movimento o deslocamento lateral ou recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva (step) e ainda com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última defesa ou não.

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D – LUTA – QUEROGUI

A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o uso de protetores.

A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.

O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.

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E – PUNSÊ (POOMSAE) 4º GUB – FAIXA AZUL

TEGUK O DJAN 5° Punsê - 20 Movimentos

1. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {lado direito, mão esquerda 2. NILL TCHAN SAGUI ME JUMOK NERYO TCHIRIGUI TCHIGUI { mão esquerda 3. REPETE proporcional o nº. 1 - {lado direito 4. REPETE proporcional o nº. 2 - {lado direito 5. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {giro de 90º à frente, perna esquerda, mão esquerda e direita

6. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TERIGÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {perna direita 7. REPETE proporcional o nº. 6 {perna esquerda 8. AP KUBI TUN JUMOK AP TERIGUI TCHIRIGUI {perna direita à frente, costa da mão direita 9. TIT KUBI HAN SON NALL MONTON YOP MAKI {em giro costal de 270° à direita no sentido anti-horário, mão esquerda 10. AP KUBI PALKUB TOLHO KODRO TOC TCHIGUI {à frente, cotovelo direito 11. REPETE proporcional o nº. 9 - {giro de 180° à esquerda, mão direita 12. REPETE proporcional o nº.° 10 - {à frente, cotovelo esquerdo 13. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK BARÔ MONTON MAKI {voltando, perna e braço esquerda e antebraço direito 14. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI { perna direita, braço direito, antebraço esquerdo 15. AP KUBI PALMOK OLGUL MAKI {giro em 90° à esquerda, perna esquerda, antebraço esquerdo 16. TIT BALL YOP TCHAGÔ, AP KUBI PALKUB PIOJOK MONTON TCHIRIGUI {perna direita, cotovelo esquerdo 17. REPETE proporcional o nº. 15 - {giro de 180° à direita, antebraço direito 18. REPETE proporcional o nº. 16 - { {perna esquerda, cotovelo direito 19. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI {voltando perna esquerda, antebraço esquerdo e direito 20. TIT BALL AP TCHAGÔ, TIMIO KOA SAGUI TUN JUMOK AP TERIGUI { perna direita, costa da mão direita e

KI-RAB * Os dedões dos pés ficam paralelos

"KUMAN" TCHUMBI

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E – PUNSÊ (POOMSAE) 3º GUB – FAIXA PONTEIRA VERMELHA

TEGUK IUK DJAN 6° Punsê - 21 Movimentos

1. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {lado, perna e mão esquerda

2. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {perna e antebraço esquerdo

3. REPETE proporcional o nº.1 - {giro em 180º à direito, perna e mão direita 4. REPETE proporcional o nº. 2 - { perna e mão esquerda 5. AP KUBI HANSONALL BARÔ PITRO MAKI - {perna esquerda a frente, mão direito defendendo 6. TIT BALL TOLHO TCHAGO (APCHUK) PION HI SAGUI {perna direita, vira em 90º para o lado esquerdo 7. AP KUBI, PAKAT PALMOK OLGUL MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna esquerda, antebraço esquerdo e soco com a mão direita

8. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI

9. REPETE proporcional o nº. 7 - {lado direito 10. REPETE proporcional o nº. 8 . , 11. PIAN-RI SAGUI DU PALMOK RETCHIO ARE MAKI {perna direita movimentando a frente, 90º anti-horário 12. AP KUBI SON NALL BARÔ MONTON MAKI - {perna direita à frente, mão esquerda 13. TIT BALL AP TOLHO TCHAGÔ, PIAN-RI SAGUI {perna esquerda, giro de 180º horário 14. TORA AP KUBI PALMOK ARE MAKI {180° - a direita sentido horário 15. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {perna esquerda

16. AP KUBI PALMOK ARE MAKI {giro de 180° à esquerda 17. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI {perna direita

18. TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {recuando em 90° em giro frontal - perna esquerda a frente

19. REPETE proporcional o nº. 18 {recuo costal - com a perna direita a frente 20. AP KUBI PATAN SAN MIRÔ MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {recuando a perna direita, mão direita defendendo e mão esquerda atacando 21. REPETE proporcional o nº. 20 - {recuando a esquerda, defendendo com a esquerda e atacando com a direita (com KI-RAB) "KUMAN" (TCHUMBI) - avançar a perna esquerda

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GRADUAÇÃO: 2º GUB – FAIXA VERMELHA

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK

B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL

C – LUTA COMBINADA – DUBAN QUEROGUI

D – LUTA – QUEROGUI

E – PUNSÊ (POOMSAE)

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA VERMELHA

1. POOM SAGUI PATAN SAN BARÔ MONTON MAKI

Defender na altura do estômago, com a palma da mão contrária a base do lado para dentro com semi-rotação desta mão, finalizando o movimento dos dedos voltados para cima em 45º.

2. TIT BAL AP TCHAGÔ, POOM SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKI

Chute frontal, caindo na base e defendendo com o antebraço de fora para dentro ao tronco.

3. TIT KUBI DU SONAL KODRO ARE MAKI

Aplicar uma dupla defesa abaixo da faixa e a plexo com a borda lateral interna das mãos acima da coxa e a frente do plexo. As mãos saem abertas no movimento preparatório vão atrás na altura da cintura.

4. POOM SAGUI PATAN SAN KODRO BARÔ MONTON MAKÔ, TUN JUMOK OLGUL AP

TCHIGUI

Defender com a palma da mão do lado para dentro com o auxílio do outro braço, em seguida com a costa desta mesma mão atacar ao rosto em rotação de baixo para frente usando-se o ombro e rotação do quadril, conclui-se o movimento com o apoio do cotovelo na costa da outra mão fechada. Essa técnica só tem contraria a base.

5. AP KUBI DU PALMOK KAUI MAKÔ, KAUI MAKI Dupla defesa à frente do tronco e abaixo da faixa, cruzando-se os antebraços costa com costa, ficando o braço da defesa ao tronco por fora (an palmok monton) e o outro antebraço conclui ao lado oposto e acima do joelho (palmok are barô), havendo a movimentação oposta e pendular dos antebraços no descruzamento. Estes movimentos duplos se repetirão subseqüêncialmente, sendo que ao avançar para o próximo movimento a primeira defesa ao tronco será feita com o mesmo braço que finalizou a anterior.

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6. AP KUBI DU PAKAT PALMOK RETCHIO MONTON MAKÔ, TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ,

KOA SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, TIROKÁ AP KUBI DU PALMOK OKURÔ ARE

MAKI.

Este item é constituído de quatro movimentos, seguindo a tradução na ordem escrita, a seguir:

a) - Cruzar os braços à frente do tronco, com os punhos voltados para dentro/tronco, então deve-se realizar o movimento de rotação e giro para fora com os mesmos, defendendo na altura do rosto/YN DJUN (entre o nariz e a boca) com a parte lateral interna dos antebraços, ficando os cotovelos abertos e em paralelo a largura de ombro;

b) - Com as mãos abertas, enfatizar estar segurando e abaixando a cabeça do adversário, em seguida abaixar à frente as mãos fechadas até estender os cotovelos e simultaneamente atacar frontalmente enfatizando o lançamento das mãos abertas para baixo e joelhada com a perna de trás ao rosto;

c) - Executar um sobre-passo e cair frontalmente na base com as pernas cruzadas, atacando com dois socos simultâneos às base das costelas flutuantes, ficando os cotovelos abertos em 15% e os punhos ao final voltados para cima e para dentro, saindo as mãos que irão atacar acima da faixa com os punhos para baixo;

d) - Finalizando, recuando-se a perna de trás na base longa defendendo com os dois antebraços cruzados abaixo da faixa e ao lado do joelho, no movimento preparatório do cruzamento as duas mãos saem acima da faixa do lado oposto à perna da frente, estando os dois punhos sobrepostos e voltados para o tronco, sendo a mão contrária por cima e a outra abaixo.

7. AP SAGUI TUN JUMOK YOP PAKAT TCHIGÔ, TIT BAL PIOJOK AN TCHAGÔ, TCHU

TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGUI.

Na base pequena, atacar o rosto com a costa da mão fechada cruzando-se o antebraço que atacará costa com a frente do outro braço, saindo o antebraço que irá atacar por baixo da axila, em seguida chutar de fora para dentro com a sola do pé de trás batendo-se na palma da mão, que estará na altura do rosto, caindo na base de duas larguras de ombro e sequencialmente atacar com o cotovelo do braço da frente à base da costela flutuante, com rotação parcial do quadril, ao mesmo tempo com a outra mão aberta esperando o encaixe (em cunha) deste antebraço/cotovelo. Para se fazer o movimento subsequente deve-se avançar a perna de trás.

8. TCHU TCHUM SAGUI HANSONAL MONTON PAKAT YOP MAKÔ, APROKÁ TCHU TCHUM

JUMOK MONTON YOP TCHIRIGUI.

Defender na base de duas larguras de ombro com a borda lateral da mão aberta ao tronco, em seguida avançar e atacar com um soco lateral as costelas, sendo que o próximo movimento de defesa será feito parado e o ataque em movimento à frente.

B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA VERMELHA

1. TIT BAL TIMIO TORA REDION AN TCHAGUI

Girar pela costa e pela frente em 360º, tomando-se impulsão e certa expulsão, aplicando o chute em semicírculo de fora para dentro, batendo-se com a sola do pé na altura do rosto.

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2. TIT BAL YOP THAGÔ, FURYO THAGUI

Com a perna de trás executar o chute lateral batendo-se com a borda lateral do pé (faca do pé) ao tronco ou ao rosto, e, sem tocar esta perna no solo, flexionar o joelho e depois estendendo este e executando o chute com a sola do pé em chicote na altura do rosto.

3. TIMIO MIRÔ AP TCHAGUI

Tomando-se impulsão e certa expulsão flexionando e elevando-se inicialmente o joelho da perna da frente, e, simultaneamente aplicar o chute a frente com a ponta da sola do pé de trás na altura do rosto.

4. TIMIO APBAL FURYO TCHAGUI

Elevar o joelho da perna da frente semi-flexionado a altura do quadril e bater em chicote com a sola do pé na altura do rosto. Haverá nesta técnica certa impulsão do corpo, com semi-flexão da perna de apoio e do tronco, simultaneamente e coordenadamente ao deslocamento para a execução do chute.

5. TIT BALL AP TCHAGÔ, TOLHO TCHAGÔ, YOP TCHAGUI

Executar três técnicas consecutivas, em movimentos progressivos e seqüenciais e sem tocar o pé no solo. O primeiro, realiza-se chutando em sentido frontal com a ponta da sola do pé na altura do tronco, o segundo, aplica-se o chute em semicírculo de fora para dentro com o dorso do pé na altura do rosto e o terceiro e último, aplica-se o chute com a borda lateral do pé na altura do tronco.

6. TCHE DJARE TORA FURYO TCHAGÔ, APROKÁ TOLHO TCHAGUI

Executar o chute girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto, voltando esta mesma perna atrás e encostando no solo em giro de (360º), de forma bem rápida, com a mesma perna executar avançando pela frente o chute em semi - círculo com o dorso do pé na altura do rosto, finalizando e caindo com esta perna à frente.

7. TIMIO APBALL NERYO TCHAGUI

Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente com o joelho semi-flexionado, batendo com a sola do pé e/ou calcanhar, descendo esta perna no centro, de cima para baixo na altura do rosto, consequentemente fazendo uso do quadril e da semi-flexão do tronco para um maior impacto.

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C – LUTA COMBINADA – SEBAN E DUBAN QUEROGUI – FAIXA VERMELHA

A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor, tendo as seguintes regras básicas:

DUBAN QUEROQUI (OLGUL): 2(dois) ataques para o 4° e 3°gubs, com a demonstração de 4 técnicas de contra ataque de tipos distintos, com defesa de um ou dois socos frontais, como segue:

Procedimentos: 1º. Se posicionar defronte ao parceiro na distancia de um braço estendido (50 à 60 cm); 2. Em posição de sentido (Tchariot) cumprimentar o companheiro girando-se o quadril para o lado direito; 3. Se preparar em (Tchumbi) e se adequar de frente ao parceiro; 4. Quem irá atacar deverá recuar uma das pernas e defender com a técnica (Ap Kubi Palmok are maki) e finaliza este inicio com um grito forte (kirab); 5. Quem será atacado deverá responder ao grito de pedido de autorização de ataque, com outro grito de aceitação do ataque, daí se recua sequencialmente e simultaneamente na técnica (Tit Kubi Han Sonnal Pakat ou Han sonnal tolho olgul maki), podendo ser usada qualquer uma das pernas para recuar; 6. A defesa é feita com a borda lateral da mão aberta de dentro para fora ou de fora para dentro, direcionada junto a articulação rádio-carpo;7. O ataque com soco (Ap Kubi Jumok olgul Tchirigui), deverá ser finalizado na altura do rosto (yn djun); 8. Quando do termino do último movimento de contra ataque o aluno deverá se manifestar com grito forte; 9. Quando da finalização da demonstração da técnica os dois alunos devem retornar em (Tchumbi), sendo que quem estava avançando/atacando deverá recuar e quem estava recuando/defendendo avançar, para a partir daí se dar dinamicamente procedimento às demonstrações.

A defesa do soco por quem estará sendo atacado deverá ser feita com qualquer uma das mãos, sendo que o recuo na base TIT KUBI poderá ser em uma ou duas vezes, sendo uma vez poderá haver no segundo movimento o deslocamento lateral ou o recuo em outra base, inclusive por meio de esquiva (step) e ainda com qualquer das mãos ou ante-braços. O contra ataque poderá ser simultâneo a última defesa ou não.

D – LUTA – QUEROGUI

A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o uso de protetores.

A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.

O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.

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E – PUNSÊ (POOMSAE) 2º GUB – FAIXA VERMELHA

TEGUK TCHILL DJAN - 7° Punsê - 20 Movimentos

1. POOM SAGUI PANTAN SAN MIRÔ BARÔ MONTON MAKI {lado e perna esquerda, mão direita

2. TIT BALL AP TCHAGÔ, TCHE DJARE POOM SAGUI PALMOK TOLHO MONTON MAKI {perna direita, ante-braço esquerdo

3. REPETE proporcional o nº. 1 - {giro em 180º à direito no sentido anti-horário 4. REPETE proporcional o nº. 2 - {perna esquerda, mão direita 5. TIT KUBI DU SON NALL KODRO ARE MAKI{perna esquerda a frente 6. REPETE proporcional o nº. 5 {perna direita a frente 7. POOM SAGUI PATANSAN KODRO MIRO BARÔ MONTON MAKÔ, TUN JUMOK KODRO BARÔ

OLGUL AP TCHIGUI {giro de 90° à esquerda, perna esquerda a frente, defesa com a esquerda e ataque com a costa da mão direita

8. REPETE proporcional o nº. 7 - {giro de 180° à direita no sentido horário, perna direita á frente 9. MOA MON SAGUI PÔ JUMOK “C”- {grupar a perna esquerda a direita, a mão esquerda cobre a direita,

posicionando-as de forma natural, na conclusão a flexão do cotovelo em relação ante-braço é de 90º 10. AP KUBI DU PALMOK DUBAN KAUI MAKI {braço esquerdo em cima e depois o direito 11. REPETE proporcional o nº. 10 {avançando, repete com o braço direito em cima e depois o esquerdo 12. AP KUBI DU PAKAT PALMOK RETCHIO OLGUL MAKI {giro costal anti-horário em 270° à esquerda 13. TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ, KOA SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, TIRO KÁ AP KUBI DU PALMOK OKURO ARE MAKI {joelhada com a perna direita, duplo soco e recua a perna esquerda 14. REPETE proporcional o nº. 12 {giro costal de180° à direita 15. TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ (com KI-RAB), KOA SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, TIRO KÁ AP KUBI DU PALMOK OKURO ARE MAKI {joelhada com a perna esquerda, duplo soco e recua a perna direita 16. AP SAGUI TUN JUMOK PAKAT YOP TCHIGUI {voltando, perna e costa de mão esquerda 17. TIT BAL PIOJOK AN TCHAGÔ, TCHU TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGUI {bater a perna direita

com a sola do pé na mão aberta e atacar com o cotovelo direito ao plexo. 18. REPETE proporcional o nº. 16 - {avançando a perna esquerda, com perna direita a frente e costa de mão direita atacando 19. TIT BAL PIOJOK AN TCHAGÔ, TCHU TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGÔ, TCHE-DJARE SON NALL MONTON YOP MAKI {perna esquerda e cotovelo esquerdo 20. TCHU TCHUM JUMOK MONTON YOP TCHIRIGUI {defesa parado com a mão esquerda e ataque com a direita, com KI-RAB "KUMAN" (TCHUMBI)

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GRADUAÇÃO: 1º GUB – FAIXA VERMELHA PONTEIRA PRETA

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK

B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL

C – PUNSÊ (POOMSAE) DA FAIXA – TEGUK PALL JAN

D – PUNSÊ (POOMSAE) ANTERIORES – A PARTIR DA FAIXA AZUL – O DJAN

E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN E RABAN QUEROGUI

F – LUTA COMBINADA AGACHADO – ANDJÁ [MURUB] QUEROGUI

G – LUTA – QUEROGUI

H – QUEBRAMENTOS – KIOPÁ

I – CONTROLE DE ATAQUE

J – REDAÇÃO – IRON

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA VERMELHA PONTEIRA PRETA

1. TIT KUBI DU PAKAT PALMOK KODRO MONTON MAKÔ, TCHE DJARI AP KUBI JUMOK BARÔ

MONTON TCHIRIGUI.

Defender com os dois antebraços ao tronco (posição de luta), em seguida voltar a mão que socará para a cintura, em seguida deve-se abrir a perna da frente (base longa), socando ao plexo com o mão contrário a perna da frente.

2. DUBAL DAN-SON (TIMIO) AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, DUBAN

JUMOK MONTON TCHIRIGUI.

Iniciar o movimento de finta com lançamento da perna de trás e com o joelho semi-flexionando, lançando o joelho desta perna para frente e para cima frontalmente na direção do rosto do adversário, daí executa-se no ar e de forma simultânea com a ponta da sola do pé da perna da frente o chute frontal em altura acima do rosto, avançando em seguida defender em semicírculo de fora para dentro no meio do corpo com o ante-braço proporcional a perna da frente e finaliza-se com dois socos direcionados ao estômago.

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3. AP KUBI UÊ SANTULL MAKI

Defender com as mãos fechadas, cruzando-se na altura do peitoral/tronco costa com costa, ficando o braço que defenderá (an palmok) por fora e simultaneamente a outra mão defenderá finalizando com o antebraço ao lado do joelho (palmok are). A defesa de cima ficará com o cotovelo flexionado em 90º e na altura do ouvido, a movimentação e com giro pela frente, lançando-se a perna de trás à frente em giro de 140º a 150º.

4. AP KUBI TÂNGUIO JUMOK TOC TCHIRIGUI

Segurar o colarinho (gola) com a mão proporcional à perna da frente e ir recolhendo esta gradativamente e simultaneamente a mão de forma lenta enfatizando uma pegada na gola, ao mesmo tempo com a outra mão deve-se atacar socando de baixo para cima ao queijo, neste movimento a mão que ataca sairá fechada com o punho voltado para baixo, na linha do peitoral na base das costelas.

5. TIT KUBI DU SONNALL KODRO MONTON MAKÔ, (TCHÊ-DJARE) AP KUBI JUMOK BARÔ

MONTON TCHIRIGUI

Na base média, executar uma defesa dupla com as bordas laterais das mãos ao tronco, saindo os braços no movimento preparatório de trás, estando os cotovelos flexionados na altura do tronco, para em seguida, no mesmo lugar, corrigir a perna da frente na base longa, abrindo em um pé da perna que está a frente, e ao mesmo tempo ir socando na altura do plexo com a mão contrária.

6. TIT BALL AP TCHAGÔ, POOM SAGUI PATANSAN MONTON MAKI

Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás na altura do tronco ou rosto, em seguida avançar na base do tigre, defendendo com a mão aberta do lado para dentro na altura do plexo.

7. POOM SAGUI DU SONAL KODRÔ MONTON MAKÔ, TCHÊ-DJARE, APBAL AP TCHAGÔ AP

KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGÔ, POOM SAGUI PATANSAN MONTON MAKI

Na base curta (tamanho de um passo), nomeada base do tigre, executar uma defesa dupla com as bordas laterais das mãos abertas ao tronco, em seguida chutar com a ponta da sola do pé da perna da frente ao tronco, simultaneamente abrir a mesma perna na base longa, socando ao plexo com a mão contrária a perna, finaliza retornando na base inicial, defendendo com a mão aberta do lado para dentro na altura do estômago com a mão proporcional à perna.

8. TIT KUBI DU PALMOK KODRÔ ARE MAKI

Na base média, executar uma dupla defesa com as duas mãos fechadas, sendo que a mão da frente ficará com o punho voltado para baixo e ao lado do joelho e a outra mão finalizará com o punho para cima, após o plexo. A preparação se dá na altura mediana do corpo com os dois cotovelos semi-flexionados atrás.

9. TIT BALL AP TCHAGÔ, TIMIO AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ,

DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI.

Chutar na altura do rosto com a ponta da sola do pé da perna de trás na altura do rosto, com esta perna ainda no ar, tomar impulsão e expulsão com a outra perna, a partir do apoio e semi-flexão da perna de base, chutar frontalmente com a ponta da sola do pé e avançando na altura acima do rosto, em seguida defender com ante-braço em semicírculo de fora para dentro no meio do corpo e finaliza com dois socos ao plexo.

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10. TIT KUBI HANSONAL MONTON MAKÔ, APROKÁ AP KUBI PALKUB TOLHO BARÔ TOC

TCHIGÔ, TUN JUMOK BARÔ AP TCHIGÔ, JUMOK MONTON TCHIRIGUI

Defesa com a mão aberta na base média, em seguida sequencialmente, corrigir a perna da frente na base longa e atacar com uma cotovelada diagonal na altura do queixo, em seqüência ataca-se com a costa desta mesma mão fechada frontalmente ao rosto (abduzindo-se o ante-braço pendularmente), concluindo este ataque com o cotovelo flexionado em 100°, finalizando com um soco na altura do plexo na mesma base.

B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA PONTEIRA PRETA

1. TIMIO TORA TIT TCHAGUI

Tomar impulsão no mesmo lugar semi-flexionando os dois joelhos e ao mesmo tempo gira-se pela costa em 180º a frente e bate-se com o calcanhar do pé da perna de trás ao tronco, caindo com essa perna na finalização à frente, estando os braços juntos ao corpo e o tronco inclinação em cima da perna de trás, no momento da execução desta técnica a rotula (joelho) da perna que chuta ficara voltado para baixo, sendo que na finalização com a extensão do joelho, o calcanhar ficará voltado para cima, com a ponta do pé para baixo, ficando a costa disposta para a mesma direção do chute e sentido oposto, de costa e sem olhar para a direção do chute.

2. TIMIO MIRÔ YOP TCHAGUI

Chute com muita impulsão e expulsão com a perna de trás sendo lançada de fora para dentro e para frente, batendo-se com a borda lateral externa do pé (faca de pé) na altura do rosto ou tronco, nesta técnica tem que haver inicialmente a abdução e elevação das cochas com a flexão dos joelhos, havendo neste exato momento a rotação inversa do pé, estando os braços em posição de luta e flexionando ainda a outra perna e o corpo no ar. Esta técnica poderá ser pedida pelo examinador com corrida de preparação.

3. TIT BALL DUBAN AP TCHAGUI

Com a ponta da sola do pé de trás, aplicar um chute duplo frontal consecutivo, progressivo e sequencial, sendo 1° na altura do joelho e o 2° direcionado na altura do plexo ou ainda na altura do plexo e do rosto.

4. TIT BALL BANDAL TCHAGÔ, APBALL TOLHO TCHAGUI

Duplo chute consecutivo, progressivo e sequencial em semicírculo de fora para dentro com o peito do pé(dorso) na altura do plexo, após a perna tocar ao solo chutar com a mesma em semi-circulo ao rosto.

5. TIT BALL DUBAN YOP TCHCAGUI

Dois chutes com a mesma perna sem tocar ao solo batendo-se com a faca de pé (borda lateral externa do pé), sendo o primeiro na altura média do tronco (monton) o segundo na altura do rosto (olgul), ou ainda nas alturas do joelho e tronco. O corpo deverá estar perpendicular à perna de base.

6. TIT BALL DUBAN TOLHO TCHAGUI

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Dois chutes com a mesma perna sem tocar ao solo, batendo-se em semi-circulo com o peito do pé(dorso), sendo o primeiro na altura media do tronco (monton), e o segundo na altura do rosto (olgul). O corpo deverá estar perpendicular á perna de base.

7. TIT BALL APCHUK TOLHO TCHAGUI

Chute com o ponta da sola do pé na altura do rosto (ou monton) em semi círculo (marcial).

8. TIT BALL YOP TCHAGUI

Chute com a borda lateral externa do pé na altura do rosto (ou tronco).

9. TIT BALL AP TCHAGUI

Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé na altura do rosto (ou tronco), sem o uso do quadril ou mesmo a flexão do tronco.

10. TIT BALL TORA TIT TCHAGUI

Girar pela costa em 180º, batendo-se com o calcanhar na altura do plexo e sem olhar.

11. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIMIO AP TCHAGUI

Chutar frontalmente na altura do tronco (ou rosto) com a ponta da sola do pé da perna de trás e em seguida saltar impulsionando com a perna de apoio (a outra perna) e chutar ao rosto com esta mesma perna, frontalmente, na altura do rosto.

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C – PUNSÊ (POOMSAE) 1º GUB – FAIXA VERMELHA PONTEIRA PRETA

TE GUK PALL JAN - 8° Punsê - 20 Movimentos

1. TIT KUBI DU PALMOK KODRO MONTON MAKÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {perna esquerda a frente, mão direita socando 2. DUBAL DAN-SON AP TCHAGÔ, com KI-RAB, AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ,

DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI {perna direita lançado e esquerda chutando à frente, defesa com o ante-braço esquerdo e dois socos

3. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI {uso do quadril e ombro, mão direita socando à frente 4. AP KUBI UÊ SAN TULL MAKI {giro anti-horário de 270° à direita em movimento costal 5. AP KUBI TÂNGUIO JUMOK TOC TCHIGUI {movimento frontal, mão direita socando – 6. AP KUBI UÊ SAN TULL MAKI, AP BALL KOA SAGUI {giro de 180° à esquerda, cruzando a perna

esquerda a frente da direita 7. REPETE proporcional o n°. 5 {movimento frontal, mão esquerda socando 8. TIT KUBI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {voltando com direita estando com a perna esquerda a frente 9. APROKÁ AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI {corrigir e socar com a mão esquerda 10. TIT BALL AP TCHAGÔ, POOM SAGUI PATAN SAN MIRÔ MONTON MAKI {inversão de perna e

lado no mesmo lugar, terminando com a perna direita à frente 11. POOM SAGUI DU SON NALL KODRO MONTON MAKI {giro de 90° à esquerda e perna esquerda à frente 12. ABAL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGÔ, TIROKÁ POOM SAGUI PATAN SAN MIRÔ MONTON MAKI { perna esquerda, mão direita atacando e mão esquerda defendendo 13. REPETE proporcional o nº.11 {giro de180° à direita, perna direita 14. REPETE proporcional o nº.12 {perna direita, mão esquerda atacando e mão direita defendendo 15. TIT KUBI DU PALMOK KODRO ARE MAKI{voltando com a perna direita a frente 16. TIT BALL AP TCHAGÔ, TIMIO MIRÔ AP TCHAGÔ, com KI-RAB, AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, DUBAN JUMOK BARÔ MOTON TCHIRIGUI {perna esquerda e depois a direita, maão direita, dois socos e concluir com perna direita à frente 17. TIT KUBI HAN SON NALL YOP MONTON MAKI { giro de 270° à esquerda, perna esquerda a frente, mão esquerda 18. APROKÁ AP KUBI PALKUB TOLHO BARÔ TOC TCHIGÔ, TUN JUMOK AP TCHIGÔ, JUMOK MONTON TCHIRIGUI {cotovelada com braço direito, ataque com a costa da mão direita e soco com a esquerda 19. REPETE proporcional o n°.17 {giro sentido horário de 180° à direita, somente com meia volta, mão direita. 20. REPETE proporcional o nº. 18 {cotovelada com braço esquerdo, ataque com a costa da mão esquerda e soco com a direita.

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"KUMAN" (TCHUMBI) - puxa-se a perna direita

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D – PUNSÊ (POOMSAE) ANTERIORES – A PARTIR DA FAIXA AZUL

1 – TEGUK O DJAN – 4º GUB – FAIXA AZUL

2 – TEGUK IUK DJAN – 3º GUB – FAIXA PONTEIRA VERMELHA

3 – TEGUK TILL DJAN – 2º GUB – FAIXA VERMELHA

E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN E RABAN QUEROGUI

A luta combinada será composta de técnicas padronizadas e sequenciais pré - estabelecidas pelo próprio professor/mestre do aluno, técnicas estas que devem ser eficientes e subdivididas por graduação e por grau de dificuldade, a serem demonstradas e avaliadas no exame de faixa dos dois lados (esquerda e direita). Até que a definição destas técnicas sejam elaboradas em padrão pela diretória técnica e introduzidas no currículo oficial de matérias da FTO/DF, seu feitio fica de livre escolha pelos alunos, sob orientação de seu professor, tendo as seguintes regras básicas:

SEBAN QUEROQUI: serão demonstradas até quatro tipos de técnicas distintas de ataques com defesa de dois socos frontais na base ap kubi, iniciando com recuo em palmok are:

DUBAN QUEROQUI: serão demonstradas até quatro tipos de técnicas distintas de ataques com defesa de dois socos frontais na base ap kubi, iniciando com recuo em palmok are:

RABAN QUEROQUI: serão demonstradas até seis tipos de técnicas distintas de ataques com defesa de um soco frontal, devendo os ataques se iniciarem avançando com um soco frontal direto na altura da face e logo em seguida o aluno que iniciou o ataque deverá aplicar um segundo ataque com chute, podendo ser um tipo de cada vez, tipo: ap tchaqui, vop tchaqui, bandal tchaqui, tolho tchagui. tit tchaqui/tora vop tchaqui, e o tora furyo tchaqui.

F – LUTA COMBINADA AGACHADO – ANDJÁ [MURIB] QUEROGUI

Joa Queroqui ou murub queroqui: serão demonstradas e avaliadas até 6(seis) técnicas diferentes de contra ataques independentes ou não de mãos e pés, iniciando-se o ataque com um soco frontal ao rosto.

G – LUTA – QUEROGUI

1) - a luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão com o uso de protetores. ,

1.1) a segunda luta é opcional e sua realização fica a critério da banca examinadora, o 1° gub e o faixa preta poderão fazer uma das lutas contra dois adversários ou em dupla, também a critério da banca examinadora;

1.2) a duração média de cada luta será de 1(um minuto), tendo que ser respeitando por todos o biótipo, idade, sexo, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório dos protetores de cabeça, ante-braço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.

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A luta contra dois adversários visa avaliar a potencialidade defensiva e a capacidade de percepção para contra-atacar e principalmente o controle emocional.

O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por uma árbitro escolhido a critério da banca examinadora.

4 Lutas contra adversários(1x1, 1x2, 2x2 e 2x4).

A luta contra dois, três ou quatro adversários visa avaliar principalmente a potencialidade defensiva e a capacidade de percepção para contra-atacar e principalmente o controle emocional.

A luta sempre será técnica, em que o aluno/candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o uso de protetores.

A duração média de cada luta será de 1(um) minuto, tendo que ser respeitando por todos os participantes do exame, o biótipo, idade, gênero, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso obrigatório opcional dos protetores de cabeça, antebraço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando.

O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.

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H – QUEBRAMENTOS - KIOPÁ

os quebramentos a serem demonstrados com técnica de mão e de pé de forma parada poderão ser feitos com qualquer técnica da arte marcial e constante do currículo da FTO/DF, desde que ainda sejam executadas com segurança, controle, objetividade e comprovada sua eficácia;

os quebramentos com chute e salto, poderão ser feitos pela demonstração de dois tipos específicos de chutes: (TÍMIO MIRO YOP TCHAGUI E TIMIO APBALL AP TCHAQUI). técnicas estas avaliados destacadamente.

Sendo o primeiro executado com corrida horizontal para adquirir impulsão e expulsão, objetivando a transposição de obstáculos no sentido horizontal, previamente definido por graduação pela banca examinadora está altura e o seu cumprimento;

O TIMIO AP TCHAGUI será executado com corrida horizontal para a impulsão objetivando atingir alvo localizado na vertical na altura aferida mínima da estatura do examinando com a mão aberta e braço estendido verticalmente embaixo do alvo.

Embora a FTO/DF incentive tais demonstrações o candidato é livre para escolher como irá demonstrar a técnica de Kyopá

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FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK

B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL

C – PUNSÊ (POOMSAE) – KORYO

D – PUNSÊ (POOMSAE) – ANTERIOR E POSTERIOR

E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN E RABAN QUEROGUI

F – LUTA COMBINADA – ANDJÁ [MURUB] QUEROGUI

G – LUTA – JAIU QUEROGUI

H – DEFESA PESSOAL – RON SIN SUL

I – QUEBRAMENTOS – KIOPÁ

J – CONTROLE DE ATAQUE

K – REDAÇÃO – IRON

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 1º DAN

1. TIT BALL DUBAN YOP TCHAGÔ, AP KUBI HANSONAL PAKAT MOC TCHIGÔ, JUMOK BARÔ

MONTON TCHIRIGÔ, TCHE DJARE TIT KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKI.

2. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI HANSONAL ARE MAKÔ, AGUNSON (KALJEBI) BARÔ OPO

TCHIRIGUI

3. TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI (TÂNGUIO) MURUB KUKI

4. AP KUBI DU AN PALMOK RETCHIÔ MONTON MAKI

5. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI TÂNGUIO MURUB KUKI, TCHE TCHARI AP SAGUI DU AN

PALMOK RETCHIO MONTON MAKI

6. TCHU TCHUM HANSONAL PAKAT MONTON YOP MAKÔ, JUMOK PIOJÔ TCHIGO APROKÁ AP

KOA SAGUI, AP BALL YOP TCHAGÔ, AP KUBI PIONSANKUT ARE TCHE TCHÔ TCHIRIGUI.

7. TCHE JARI AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, APROKÁ AP SAGUI PATAN SAN NULÕ MAKÔ,

TCHU TCHUM PALKUB KODRO YOP TCHIGUI

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8. AP KUBI HAN HANSONAL PAKAT MOC TCHIGÔ, HANSONAL ARE MAKI.

9. AP KUBI HANSONAL TOLHO MOC TCHIGÔ, HANSONAL ARE MAKI

10. AP KUBI AGUNSON KHALJAEBI (KALJEBI) OPO TCHIGUI

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 2º DAN

1. AP KUBI DU AN PALMOK RETCHIÔ MONTON MAKI

2. AP KUBI PATASAN TOC TCHIGUI.

3. TIT KUBI HAN SONAL TOLHO MONTON MAKI.

4. RAK TARI SAGUI KUNGAN ARE MAKI.

5. APROKÁ TCHU TCHUM REDION TORA TCHU TCHUM JUMOK KUN TOLL TCHIGUI (KHEUNDOLTZEOGI) .

6. TCHU TCHUM DU PALMOK SANTULL MAKI.

7. TCHU TCHUM DU AN PALMOK RETCHIO MONTON MAKO, TCHE DAJRI PION HI DU PALMOK RETCHIO ARE MAKI

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 3º DAN

1. POOM SAGUI DU SONAL RETCHIO ARE MAKI.

2. TIT BALL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK MONTON BARO TCHIRIGUI.

3. AP KUBI TEVIPOM BARO MOC TCHIGUI

4. AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGÔ, SONMOK TCHEIKI RÊ NE MION (SONMOK JEKYEONAMYO), APROKÁ AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

5. TIT KUBI DU PALMOK KUNGAN MONTON MAKÔ, TANQUIO JUMOK TOK TCHIRIGO, JUMOK MONTON TCHIRIGUI.

6. RAK TARI SAGÜI JAGEUN DOLTZEOGI (TCHAGAN TOLL TCHAGUI), YOP TCHAGÔ, AP KUBI PALKUB PIO JOK TCHIGUI.

7. AP KUBI NULO MAKI PIONSON KUT TCHIRIGÔ, MITROPEGUÍ (MITREOPAEGI), TIT KUBI TUN JUMOK YOP OLGUL TCHIGUI.

8. AP KUBI DU PALMOK BARÔ KAWI MAKI

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 4º DAN

1. TIT KUBI HANSONAL ARE MAKÔ, APROKÁ TIT KUBI HANSONAL PAKAT MONTON MAKI.

2. AP KUBI PALKUB BARÔ OLIÔ TCHIGUI.

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3. TIT BALL AP TCHAGÔ, APROKÁ TIT BALL TORA YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRÔ MONTON MAKÔ, TCHE DJARE DU SONAL TOLHO KODRÔ ARE MAKI.

4. TCHU TCHUM DU AN PALMOK KODRO YOP OGUL MAKI

5. TCHU TCHUM DUBAN TÂNGUIO TUN JUMOK KODRÔ AP OLGUL TCHIGUI.

6. AP KOA SAGUI MONGUÊ TCHIGUI (MOEN TCHIGUI)

7. TCHU TCHUM DU PALMOK RETCHIO SANTULL MAKI.

8. RAK TARI SAGUI DU PALMOK KUNGAN ARE MAKÔ, JAGEUN DOLTZEOGI (TCHAGAN TOLL TCHAGUI), YOP TCHAGÔ, AP KUBI PALKUB PIOJOK MONTON TCHIGUI.

A – TÉCNICA DE MÃO – KIBON DON DJAK – FAIXA PRETA 5º DAN

1. PION HI SAGUI RAN SON MAKI

2. TIT KUBI SONBADAK (AN PALMOK) KODRÔ MONTON PAKAT MAKI

3. AP KUBI, PION SON KUT OPO TCHIRIGO, DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI

4. TCHU TCHUM DU PALMOK RETCHIO SANTUL MAKÔ, APROKÁ APKOA SAGO, TCHU

TCHUM JUMOK YOP MONTON TCHIRIGUI

5. TCHU TCHUM MOEN TCHIGUI

6. TIT KUB DU SONALL KODRO ARE MAKI

7. AP KUBI PAILL (bawi) MILIGUI

8. TCHU TCHUM DU TUNSONAL RETCHÔ MONTON MAKO, TCHE-DJARE DU SONAL

RETCHIO ARE MAKÔ, NOLPKÊ BOULIO SAGUI ARE RETCHIO MAKÔ, AP KUBI KURÔ

- OLIGUI.

9. TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI DU JUMOK TCHEK TARY TCHIRIGUI

10. TIT BAL AP TCHAGÔ, KOA SAGUI TUN JUMOK KODRÔ OLGUL AP TCHIGUI.

11. POOM SAGUI, DU SONAL KODRÔ OKURÔ ARE MAKI

12. TIT KUBI TUN SONAL KODRO MONTON MAKI

13. TIT KUBI DU JUMOK TCHEK TARY TCHIRIGUI

(JITAE)

1. TIT KUBI AN PALMOK MONTON MAKO, APROKÁ AP KUBI PALMOK OLGUL MAKO,

JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI

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2. AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, TCHE DJARE, TIT KUBI HAN SONAL OGUL MAKI

3. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRO ARE MAKÔ, PAKAT PALMOK

MONTON MAKI

4.TIT BAL AP TCHAGO, AP KUBI KEUMGAN AP TCHIRIGÔ, PALMOK BARÔ TOLHO

MONTON MAKÔ, PALMOK TOLHO KODRÔ MONTON MAKI

5. TIROKÁ TIT KUBI HANSONALL ARE MAKO, TCHE DJARE TIT BALL AP TCHAGO, AP

KUBI DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI

6.TCHU TCHUM PALMOK ARE YOP MAKÔ HANSONAL PAKAT MONTON MAKO, ME

JUMOK PIOJÔ TCHIGUI

7.HAK TARI SAGUI, PALMOK ARE MAKÔ, JAGEUN DOLTZEOGI (TCHAGAN TOLL

TCHAGUI), YOP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI

8. TIT KIBI DU SONAL KODRÔ ARE MAKÕ, APROKÁ TIT KUBI DU SONAL KODRO

MONTON MAKI

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B – TÉCNICA DE PÉ – BAL KI SUL – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN

1. TIT BALL SEBAN AP TCHAGUI - 3 CHUTES CONSECUTIVOS, SENDO O 1° NA ALTURA DO JOELHO, O 2° AO PLEXO E O 3° AO ROSTO.

2. TIT BALL SEBAN YOP TCHAGUI - ALTURA: JOELHO, PLEXO E ROSTO.

3. TIT BALL SEBAN TOLHO TCHAGUI - ALTURA: JOELHO, PLEXO E ROSTO, O ÚLTIMO É COM A PONTA DO PÉ.

4. TIT BALL TCHE DJARE AP, YOP E TIT TCHAGUI - 3 CHUTES COM A MESMA PERNA E PARADO, NA ALTURA DO TRONCO, EM TRÊS DIREÇÕES (FRONTAL, LATERAL E COSTAL).

5. TIT BALL TORA YOP TCHAGUI. – GIRO COSTAL DE 180º COM ABDUÇÃO E ELEVAÇÃO HORIZONTAL DO JOELHO FLEXIONADO E BATER COM A BORDA LATERAL EXTERNA DO PÉ, OLHANDO PARA A FINALIZAÇÃO DO CHUTE.

6. TIT BALL TIT KONTI NERIO TCHAGUI – CHUTAR ELEVANDO O JOELHO ESTENDIDO E BATER COM O CANCANHAR DE CIMA PARA BAIXO AO ROSTO E CENTRALIZADO

C – PUNSÊ (POOMSAE) – KORYO – FAIXA PRETA 1º DAN

O Tchumbi é feito lentamente saindo as mãos da linha da cintura, concluindo com as duas mãos abertas na altura do rosto - O 1° Yop Tchagui e na altura do joelho e o 2° ao tronco ou ainda o 1º ao troco e 2º ao rosto - Na execução do movimento n° 10 haverá o chute Tit Ball Ap Tchagui, para em seguida cair aplicando a técnica

Tânguio Tche tchô Tchirigui Murup Kuki, em seguida devera girar pela frente caindo automaticamente em Du Palmok Retchio Montom Maki - O cruzamento das pernas e feito com a perna que chuta atrás para os dois lados. O Grito será no movimento de n° 8, o giro e pela frente com a perna esquerda passando no sentido horário. Na fase final quando do Moa Sagüi Pó Jumok Are, a perna direita deverá se unir grupando a perna esquerda.

C – PUNSÊ (POOMSAE) – KEUN GANG – FAIXA PRETA 2º DAN

O Rak Tari Gun Kan Are Maki é feito lentamente (n° 8) - Os movimentos de n° 11 e 20 (San Tull Maki) são feitos com grito, com a perna direita movimentando-se de costa para o centro - O movimento n° 12(Tchu tchum Du Palmok Retchio Monton) é feito para dentro, em seguida o Ap Sagui Du Palmok retchio Are é feito lentamente -Todos os movimentos de San tull tem grito (20° mov.) - Termina sem grito. Importante: atentar para a direção do olhar na execução das técnicas, inclusive e principalmente nas duas técnicas de Kungan Are e Santull Maki. Olhar após o termino da técnica na direção seguinte que o movimento exige.

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C – PUNSÊ (POOMSAE) – TE BAEK – FAIXA PRETA 3º DAN

MATÉRIA E NOMES ATRIBUÍDOS

EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO

A.

Técnicas de mão

TCHUMBI NORMAL

1.

Pom Sagüi Du Palmok Kodro Are POOM SAGUI DU

SONAL RETCHIO ARE MAKI.

P/ o lado esquerdo/perna esquerda

2.

Ap Tchaguo, Ap Kubi Du ban Jumok Monton

P/ o lado esquerdo com a perna

3.

Ap Kubi tevi Pom Barô Moc

Perna esquerda/ mão direita

4.

Ap Kubi Sonal Retchio Miro Monton, Jumok Barô Monton. AP KUBI SONMOK TCHEIKI RÊ NE MION

(SONMOK JEKYEONAMYO), APROKÁ AP KUBI JUMOK

BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

A defesa tirando e segurando é feita logo após o término da téc. anterior, de forma simultânea e pausada, logo em seguida avançar socando ao plexo.

5.

Ap Kubi Jumok Monton (n°18)

Haverá o Grito

Ter atenção no movimento do Kungun Olgull, Tanquio Jumok Toll, Jumok monton, Tanquio Yop Palkub Piojok Tchagui. A ser feito da seguinte forma:

1. Logo após a execução do KUNGAN, deve-se fazer o TANGUIO, para em seguida voltar a mão Esq. à cintura recolhendo a perna Esq. de encontro c/ a direita apontando o braço Dir. flexionado na direção do movimento, cair e executar o soco ao plexo na base TIT KUBI;

2. Na execução do TANGUIO YOP, as duas mãos deverão vir a cintura inicialmente uma sobre a outra, quando do Chute o braço Esq. deverá estender conjuntamente c/ a perna caindo em seguida no PALKUB PIOJOK;

3. Quando da transposição de um lado para o outro a perna Esq. deverá encostar na direita movimentando-se para o lado Direito concluindo o KUNGAN e dando prosseguimento simétrico ao executado do Lado Esq.

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C – PUNSÊ (POOMSAE) – PYONG WON – 4º DAN

MATÉRIA E NOMES ATRIBUÍDOS

EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO

A.

Técnicas de mão TCHUMBI, na base MOA SAGUI c/ as duas mãos abertas na frente da bexiga esq. em cima após abrir em PIAN RI SAGUI TOM MILIGUI na frente do rosto.

São feitos 3 Tchumbis nesse Punsê, o 1° é o normal, o 2° é em Moa Sagüi parando as duas mãos abertas na frente da bexiga(mão esq. em cima). O 3° é feito de forma conjugada, abrindo-se a perna esq. em Pian Ri Sagüi e simultaneamente separas as mãos lateralmente e ergue-las na posição de Tom Miligui na frente do rosto.

1.

TIT KUBI SONAL ARE MAKI

LADO DIREITO

2.

TIT KUBI SONAL MONTON MAKI

LADO ESQUERDO

3.

AP KUBI PALKUB BARÔ TCHU KIÔ

DO LADO ESQUERDO /CORRIGINDO A PERNA ESQ. A FRENTE.

4.

AP TCHAGÔ (DIR), TIT TCHAGUI (ESQ)

LADO ESQUERDO / GIRO DE 180° PARA O LADO DIREITO / OLHAR POR CIMA DO OMBRO NO 2° CHUTE

5.

TIT KUBI DU SONAL MONTON MAKI

PERNA JUNTO C/ BRAÇO / LADO DIR.

6.

TIT KUBI DU SONAL TOLHO KODRO ARE MAKI

PARADO DO LADO DIREITO / EXECUTADO COM VELOCIDADE / MÃO DE TRÁS ABERTA AO PLEXO.

7.

TCHU TCHUM JUMOK TOLL TCHIRIGÔ, TUN JUMOK OLGUL AP TCHIRIGUI

MUDANÇA DE BASE NO MESMO LUGAR / CORRIGINDO A PERNA ESQ. À FRENTE / LEVAR OS BRAÇOS ATRÁS E EM BAIXO P/ REALIZAR OS ATAQUES AO PLEXO E ROSTO.

8.

TCHU TCHUM DUBAN PALMOK TOLHO KODRÔ MONTON

CORRIGIR A BASE LEVANTANDO O PE DIR. / BRAÇO DIR. E ESQ. DUAS VEZES GRITO NO BRAÇO DIREITO

9.

KOA SAGUI DU PALKUB TCHUGUI

AVANÇANDO A FRENTE CRUZANDO-SE A PERNA ESQ. PELA FRENTE E AO MESMO TEMPO FINALIZA-SE ATACANDO.

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10.

TCHU TCHUM DU TUN JUMOK OLGUL

AVANÇANDO A PERNA DIR. LADO DIREITO

11.

RAK TARI KUNGAN ARE MAKI

PUCHAR E LEVANTAR PERNA DIR. / DEFENDER C/ VELOCIDADE NORMAL.

12.

TANQUIO PO JUMOK YOP TCHAGO

RECOLHER OS DOIS BRAÇOS A CINTURA / EXTENDER O BRAÇO DIR. E CHUTAR C/ PERNA DIR.

13.

AP KUBI, PALKUB PIOJOK MONTON

CAIR A FRENTE E ATACAR C/ O COTOVELO ESQ. JUNTO C/ CAÍDA DA PERNA DIR.

14.

AP TCHAGÔ (ESQ), TIT TCHAGUI (DIR).

LADO DIR. GIRO DE 180° PARA A ESQ.

15

REPETIR N° 5, 6, 7, 8 (GRITO NO BRAÇO ESQ.) REPETIR OS N°S 9°, 10°, 11°, 12° E 13°

LADO ESQ. NO MOVIMENTO DE N° 9 DEVERÁ CRUZAR A DIR. PELA FRENTE / NO MOV. 10 AVANÇAR A PERNA ESQ. DO LADO ESQ. / NO 11 É C/ A PERNA ESQ./ NO 12 RECOHER OS BRAÇOS E EXTENDER O ESQ. CHUTANDO C/ A DIREITA. / NO 13 CAIR A FRENTE E ATACAR COM O

COTOVELO DIR. JUNTO C/ A CAÍDA DA PERNA ESQ.

1. No movimento n° 7 deverá voltar as duas mãos a cintura para os dois lados inclusive;

2. No movimento n° 11, olhar na direção da defesa.;

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C – PUNSÊ (POOMSAE) – SIP JIN – 5º DAN

MATÉRIA E NOMES ATRIBUÍDOS

EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO

A.

Técnicas de mão

TCHUMBI DU PALMOK OLGULL

TON MILIGUI, Girar o dois punhos

para dentro e depois desvira-lo p/fora.

TCHUMBI NORMAL, O 2° E EM PIAN RI SAGUI /

AS DUAS MÃOS FECHADAS SOBEM DEVIRANDO

LENTAMENTE, CONCLUINDO ACIMA DA

CABEÇA C/ OS PUNHOS VOLTADOS PARA FORA

A UM PALMO DE DISTANCIA UM DO OUTRO, EM

SEGUIDA ABRI-LOS DESCENDO EM 10 cm, A

ALTURA DOS OLHOS.

1 TIT KUBI AN PALMOK KODRO MONTON

MAKI

LADO ESQUERDO//BRAÇO ESQUERDO LEVAR

AS DUAS MÃOS ABAIXO DA CINTURA

DESLIZANDO A MÃO DIR. SOBRE A ESQ. E AO

MESMO TEMPO DEVERÁ ABRIR E GIRAR

LENTAMENTE A MÃO ESQ. FURANDO COM A

DIR. SEGUIMENTO PARA O MOVIMENTO N° 2.

2.

AP KUBI SON KUT BARÔ SEOR TCHIRIGÔ,

DU JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI

ABRIR A PERNA ESQ. FURANDO COM A PONTA

DOS DEDOS DA MÃO DIR. AO PLEXO, EM

SEGUIDA DESFERIR 2 SOCOS AO PLEXO, COM O

ULTIMO TERMINANDO EM BASE CONTRÁRIA.

3.

TCHU TCHUM DU AN PALMOK,

RETCHIO OLGULL MAKI

PERNA DIREITA A FRENTE O CRUZAMENTO E

FEITO NA ALTURA DO PEITO.

4.

APROKÁ ANDJA TCHU TCHUM

JUMOK MONTON TCHIRIGUI

PERNA DIR. A FRENTE O CRUZAMENTO EÉ

FEITO ESTANDO A PERNA ESQ. A FRENTE DA

DIR.

5.

TCHU TCHUM DU PALKUB

TCHUGUI

PERNA DIR. A FRENTE MOVIMENTANDO E

VOLTANDO EM 1 80° A DIR.

6.

REPETE N° 1

BRAÇO DIR. FURANDO C/ A MÃO ESQ.

7.

REPETE N° 2

BRAÇO DIR. FURANDO C/ A MÃO ESQ.

8.

REPETE N° 3

PERNA ESQ. A FRENTE

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9.

REPETE N° 4

PERNA ESQ. A FRENTE / CRUZANDO A DIR. A

FRENTE DA ESQ.

10.

REPETE N° 5

PERNA ESQ. A FRENTE MOVIMENTANDO E

VOLTANDO EM 180° A ESQ.

11.

REPETE N° 1

90° COSTAL / PERNA DIR. A FRENTE

12.

REPETE N° 2

PERNA DIR. MÃO ESQ. FURANDO E 2

SOCOS AO PLEXO FINALIZANDO C/ A ESQ.

13.

TIT KUBI DU SONAL ARE MAKI

PERNA ESQ. A FRENTE

14.

AP KUBI PAY MILIGUI OLGULL

PERNA DIR. O MOVIMENTO PARTE DA

LINHA DA CINTURA DE FORMA LENTA E

FINALIZA NA ALTURA DO ROSTO

15.

TCHU TCHUM DU SONAL

RETCHIO MONTON MAKÔ, DU

SONAL RETCHIO ARE MAKI

GIRAR EM 90° A ESQUERDA, DEFENDER C/ AS 2

MÃOS ABERTAS AO TRONCO E AO MESMO

TEMPO MOVIMENTAR A PERNA DIREITA

PARA DENTRO, O 2° MOV. E LENTO E DEPOIS

EXTENDE AS PERNAS.

16.

AP KUBI AN PALMOK RETCHIO

MONTON MAKÔ, PAY MILIGUI OLGULL

PERNA ESQ. SUBINDO EM 90° A FRENTE, O 2°

MOV. SAI DA CINTURA LENTAMENTE O 1° MOV.

BEM RÁPIDO.

17.

AP TCHAGÔ AP KUBI DU JUMOK

MONTON TCHIRIGUI

CHUTAR C/ A PERNA DIR. EM SEGUIDA AS

DUAS MÃO VEM A CINTURA FICANDO A QUE

ATACARÁ POR CIMA.

18.

REPETE N° 17

CHUTAR C/ A PERNA ESQ.

19.

REPETE N° 17

CHUTAR C/ A PERNA DIR.

20.

KOA SAGUI, JUMOK KODRO TOLL

MONTON TCHIRIGUI

COM SALTO - BRAÇO DIREITO A FRENTE

21.

AP KUBI PAY MILIGUI OLGULL

PERNA ESQ. A FRENTE 180° PARA TRÁS

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22.

POOM SAGUI DU SONAL KODRO ARE

MAKI

RECOLHER A PERNA ESQ. E DEFENDER OS

ÓRGÃOS GENITAIS

23.

TIT KUBI TUN SONAL MONTON, SONAL

PATASAN NULO MAKI

AVANÇAR A PERNA DIR. E DEFENDER COM

0 BRAÇO DIR. A FRENTE / TRAZER OS DOIS

BRAÇOS A FAIXA.

24.

TIT KUBI DU JUMOK TESAN

TCHIRIGUI

AVANÇAR E ATACAR C/ BRAÇO ESQ. E PERNA

ESQ. A FRENTE SAINDO AS DUAS MÃOS DA

LINHA DA CINTURA

25.

TIT KUBI DU JUMOK TESAN

TCHIRIGUI

AVANÇAR E ATACAR COM O BRAÇO DIR. E

PERNA DIR. A FRENTE SAINDO AS DUAS

MÃOS DA LINHA DA CINTURA ( SEM GRITO)

Na conclusão deste punsê deverá puxar a perna Direita.

D – PUNSÊ (POOMSAE) – ANTERIOR E POSTERIOR – 1º AO 5º DAN

O Faixa Preta terá que executar dois punsês (Poomsae) um da graduação anterior a sua escolha e outro da graduação posterior.

E – LUTA COMBINADA – SEBAN, DUBAN, RABAN QUEROGUI – 1º AO 5º DAN

A apresentação dos tipos de técnicas de luta combinada para faixa preta do 1° dan ao 5° dan, será de livre escolha/criação, que demonstrem criatividade, lógica, segurança, validade e praticidade, sendo a sua execução e demonstração do lado esquerdo e direito, podendo a finalização ser com o uso de contra ataque com os membros superiores ou inferiores ou a combinação destes, e, ainda podem ser usadas com segurança as imobilizações, quedas e lançamentos, segundo a divisão explicativa abaixo.

F – LUTA COMBINADA – ANDJÁ [MURUBI] QUEROGUI – 1º AO 5º DAN

Joa Queroqui ou Murub Queroqui: para os faixas pretas do 1° ao 5° dan, serão demonstradas e avaliadas até 6(seis) técnicas diferentes de contra ataques independentes ou não de mãos e pés, iniciando-se o ataque com um soco frontal ao rosto.

G – LUTA – JAIU QUEROGUI – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN

A luta sempre será técnica, em que o candidato demonstre o controle sobre os golpes desferidos e recebidos, a noção exata de distância para atacar e se defender, saiba contra atacar e se defender, tenha controle emocional, exiba tática de luta, steps e boa movimentação, via de regras todas as lutas serão sem o uso de protetores.

A segunda luta é opcional e sua realização fica a critério da banca examinadora, o faixa preta poderá fazer uma das lutas contra dois adversários ou em dupla, também a critério da banca examinadora;

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A duração média de cada luta será de 1(um minuto), tendo que ser respeitando por todos o biótipo, idade, sexo, peso e graduação de cada candidato, no geral as lutas de exames de faixas devem ser de contato leve (sombra) e com uso opcional dos protetores de cabeça, ante-braço, perna e tronco, ficando os demais a critério do examinando;

A luta contra dois adversários visa avaliar a potencialidade defensiva e a capacidade de percepção para contra-atacar e principalmente o controle emocional.

O candidato que lesionar intencionalmente (maliciosamente) outro candidato, estará reprovado no item luta, bem como o cumprimento das regras de competição de competição da WTF, serão exigidas na íntegra, bem como as lutas podem ser coordenadas por um árbitro escolhido a critério da banca examinadora.

4( lutas contra adversários(1x1, 1x2, 2x2 e 2x4).

A luta contra dois, três ou quatro adversários visa avaliar principalmente a potencialidade defensiva e a capacidade de percepção para contra-atacar e principalmente o controle emocional.

H – DEFESA PESSOAL – ROSIN SUL – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN

MATÉRIAS

EXPLICAÇÃO OU TRADUÇÃO

1. Aprisionamento de um punho c/ mão

proporcional.

Aprisionamento de um punho contrário.

Pegado na mão c/ torção do punho p/ dentro e p/ cima.

2.

Aprisionamento de dois punhos

Faz força negativa para fora e depois imediatamente força

positiva ao centro, executando a pegada n°1.

3.

Aprisionamento de colarim c/ 2a

pegadas

Pegada por cima na mão oposta, projeção da perna e entrada

do quadril em Oki Kochi, lançando o adv. ao solo,

finalizando c/ armilok.

4.

Aprisionamento por trás e por cima dos

dois braços

Flexão subta do tronco e ataque posterior com as nádegas

aos órgãos genitais do agressor, em seguida dar o volteio por

trás c/ a perna Esq. em seguida segurar nas duas pernas do

adv. e levanta-lo do solo, e lançando sobre o joelho da perna

Esq. , em seguida segurar o braço Esq. e aplicar um soco ao

rosto c/ a mão Dir.

5.

Aprisionamento por trás e por baixo

dos dois braços

Segurar um dos dedos p/ a soltura em seguida fazer um mov.

subto aplicando c/ o braço Dir. uma cotovelada ao rosto e

grito forte.

6.

Aprisionamento frontal do cinto, faixa ou

coz da calça

Segurar a mão do Adv. c/ a Esq. na base do indicador de fora

e por cima, em seguida socar Jumok Olhio ao queixo, aplicar

no braço do Adv. a chave de braço em pé.

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7.

Estrangulamento c/ as duas mãos por trás

Dob Nelson

Aplicar a pegada do urso em seguida buscar um dedo do

Adv. saindo por baixo e aplicando uma cotovelada.

8.

Aprisionamento do ombro lateral

O braço faz o volteio por cima do braço do Adv.

concluindo esse mov. Segurando no peitoral, em seguida

atacar c/ Aguson , aplicando uma rasteira e chave de pescoço

no solo.

9.

Gravata baixa/ invertida c/ domínio

Segura os dois braços, em seguida antepara a perna Esq. do

Adv. c/ o pé Esq. executar simultaneamente o giro do

Quadril, lançando o Adv. ao solo, pressionando o nariz c/ a

mão Esq. e imobilizando o braço Dir. do Adv.

10.

Gravata invertida

11.

Gravata em pê por trás(mata leão)

B.

TEC. CONTRA ATAQUE DE FACA

1.

De cima para baixo

2.

De baixo para cima

3.

De dentro para fora na horizontal

4.

De fora para dentro na horizontal

5.

Estocada frontal

I – QUEBRAMENTOS – KIOPÁ – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN

Os quebramentos a serem demonstrados com 3 (três) Técnicas - 2 (duas) com os pés e (uma) com a mão:

1°- Com salto em distância, TIMIO MIRÔ YOP TCHAGUI, transpondo até 7 pessoas que estarão com o quadril flexionado e mãos ao joelho;

2°- Com salto em altura, a 2 metros e 40 cm do solo, tábuas de 4 mm de espessura.

Obs: Haverá nessas duas técnicas corrida horizontal.

3º - Com o punho fechado, batendo com os dois côndilos do dedo indicador e médio, em até 11 (onze) telhas, com dois tijolos de apoio, em posição preparatória de AP KUB, concentração, salto e grito.

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J – CONTROLE DE ATAQUE – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN

Durante até 60 segundos, serão avaliadas a pontencialidade das técnicas de ataque, chutes, socos, com movimentação em steps, demostrando coordenação motora e equilíbrio, seqüências estas demonstradas sem contato com o adversário que estará parado. Ou ainda a critério da banca examinadora com contato em saco de pancada ou em outros objetos, tipos: aparadores, alvos fixos ou móveis.

K – REDAÇÃO – IRON – FAIXA PRETA 1º AO 5º DAN

A prova teórica e o tema do trabalho e/ou da redação será apresentada com antecedência aos

candidatos pela presidência da banca examinadora, com todas as orientações a serem publicadas no

próprio oficio do evento.

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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA LUTA COMBINADA

ITEM/VALOR DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO

1. BASE, POSTURA CORPORAL,

EQUILÍBRIO

Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda, estabilidade

corpórea após a execução da técnica.

2. COORDENAÇAO MOTORA

Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril e

posição do tronco.

3. FORÇA

Energia aplicada a finalização do movimento.

4. VELOCIDADE/SINCRONIA

Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.

5. CONCENTRAÇÃO

Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração coordenada

com o movimento.

6. OBJETIVO

Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata

de termino do movimento.

CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA AS TÉCNICAS DE MÃOS

ITEM/VALOR DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO

1. BASE Tamanho/cumprimento, largura, flexão de perna, uso do quadril,

nomenclatura em exames de faixas não reprova em técnicas de pé e mão.

2. COORDENAÇAO MOTORA Técnica, movimento aplicado, cruzamento/preparação do movimento.

3. FORÇA Energia aplicada a finalização do movimento.

4. VELOCIDADE /SINCRONIA/

RITMO

Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.

5. EXPRESSÃO CORPORAL/

POSTURA/EQUILÍBRIO

Forma pessoal de se apresentar, posição do tronco, grito, respiração

coordenada com o movimento, estabilidade corpórea.

6. CONCENTRAÇÃO Foco na execução do movimento, direção do olhar.

7. PLÁSTICA Beleza geral, forma padrão de se vestir e de uso do uniforme e faixa.

8. OBJETIVO Local de finalização da técnica, altura, distância, posição exata de

termino do movimento.

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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA AS TÉCNICAS DE CHUTES

1) - as técnicas de chutes a serem cobradas do 1° gub até faixa preta 5° dan, são as constantes do currículo

oficial FTO/DF, e serão avaliadas destacadamente por meio da demonstração prática das técnicas de chutes de

cada graduação.

1.1) - nas graduações de faixa vermelha ponteira preta, serão cobradas especificamente todas as técnicas de

chutes da graduação de faixa vermelha, além de todos os chutes previsto no currículo de 1° gub;

1.2) - nas graduações de faixa preta do 1° dan ao 5° dan, serão cobradas especificamente todas as técnicas de

chutes da graduação de ponteira preta, além de todos os chutes previsto no currículo de grau preta.

ITEM/VALOR DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO

1. BASE, POSTURA CORPORAL,

EQUILÍBRIO

Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda,

estabilidade corpórea após a execução da técnica.

2. COORDENAÇAO MOTORA

Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril

e posição do tronco.

3. FORÇA

Energia aplicada a finalização do movimento.

4. VELOCIDADE/SINCRONIA

Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.

5. CONCENTRAÇÃO

Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração

coordenada com o movimento.

6. OBJETIVO

Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição

exata de termino do movimento.

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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA SADJU’S E PUNSÊS

ITEM/VALOR DESCRIÇÃO/ DEFINIÇÃO/CONCEITO

1.BASE

Tamanho/cumprimento, largura, flexão de perna, uso do quadril

2.COORDENAÇAO MOTORA

Técnica, movimento aplicado, cruzamento/preparação do mov.

3. DIAGRAMA

Sequência coordenada, conjunto padronizado e caminho.

4. FORÇA

Energia aplicada a finalização de cada movimento

5. VELOCIDADE/SINCRONIA/

RITMO

Tempo mínimo para a execução de cada movimento técnico Localização

no tempo e no espaço e agilidade geral.

6. EXPRESSÃO CORPORAL/

POSTURA /EQUILÍBRIO

Forma pessoal de se apresentar, posição do tronco, grito, respiração

coordenada com o movimento, estabilidade corpórea.

7. CONCENTRAÇÃO

Foco na execução de cada movimento, direção do olhar

8. PLÁSTICA

Beleza geral, forma padrão de se vestir e de uso do uniforme e faixa

9. OBJETIVO e FINALIZAÇÃO

Local de finalização de cada técnica aplicada, posição exata de termino

do poomsae (sequência).

CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA DEFESA PESSOAL E DE ARMAS

ITEM/VALOR DESCRIÇAO/DEFINIÇAO/CONCEITO

1. BASE, POSTURA CORPORAL,

EQUILÍBRIO

Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda,

estabilidade corpórea após a execução da técnica.

2.COORDENAÇAO MOTORA

Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril e

posição do tronco.

3. FORÇA

Energia aplicada a finalização do movimento.

4. VELOCIDADE/SINCRONIA

Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.

5. CONCENTRAÇÃO

Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração

coordenada com o movimento.

6. OBJETIVO

Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata

de termino do movimento.

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CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA QUEBRAMENTOS - KIOPÁ

ITEM/VALOR DESCRIÇÃO/DEFINIÇÃO/CONCEITO

1.BASE, POSTURA

CORPORAL, EQUILÍBRIO

Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda, estabilidade

corpórea após a execução da técnica.

2.COORDENAÇAO MOTORA

Técnica aplicada, execução do chute, posição dos pés, uso do quadril e

posição do tronco.

3. FORÇA

Energia aplicada a finalização do movimento.

4. VELOCIDADE/SINCRONIA

Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.

5. CONCENTRAÇÃO

Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração coordenada

com o movimento.

6. OBJETIVO

Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata

de termino do movimento.

CRITÉRIOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO PARA LUTA - JAIU

ITEM/VALOR DESCRIÇÃO/DEFINIÇÁO/CONCEITO

1.BASE, POSTURAL, CORPORAL,

EQUILÍBRIO

Tamanho, posição preparatória do tronco e da guarda,

corpórea após a execução da técnica.

estabilidade

2.COORDENAÇAO MOTORA

Técnica aplicada, execução do chute, posição dos quadril e

posição do tronco.

pés, uso do

3. FORÇA

Energia aplicada a finalização do movimento.

4.

Tempo mínimo para a execução do movimento técnico.

VELOCIDADE/SINCRONIA

5. CONCENTRAÇÃO

Foco na execução do movimento, direção do olhar, respiração coordenada

com o movimento.

6. OBJETIVO Local de finalização da técnica, altura, distância/amplitude, posição exata

de término do movimento.

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TÉCNICAS OPCIONAIS

8° GUB - FAIXA AMARELA

1) AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK B ARO MONTON TCHIRIGUI

Na base longa defender com o ante braço na altura dos órgãos genitais, abaixo da faixa, levando o braço que vai defender no ombro oposto, unindo-se a costa desse antebraço com braço e antebraço oposto, fazendo-se uma pressão e cruzando-se os mesmos, concluindo-se a defesa na altura mediana da coxa, do lado interno da mesma,, em momento seguinte desferi-se ao mesmo tempo um soco contrário ao plexo.

2) APKUBISONALL MONTON MAKI

Na base longa defender recuando ou avançando com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defenderá por fora.

3) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK OLGUL TCHIRIGUI.

Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida com a mão proporcional

a perna que cair a frente socar ao rosto simultaneamente a queda da perna.

4) AP SAGUI JUMOK B ARO MONTON TCHIRIGUI

Cair na base curta desferindo um soco contrário ao plexo, o soco deverá ser concluído conjuntamente com a base.

5) AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI

Defesa com o antebraço contrário em semi círculo de fora para dentro no meio do corpo.

6) TIT BAL AP TCHAGÔ, JUMOK MONTON TCHIRIGUI.

Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida com a mão proporcional a perna que cair a frente socar ao rosto simultaneamente a queda da perna.

6° GUB - FAIXA VERDE

1) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI DUBAN JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, após o chute apontar o braço, em seguida cair na base longa desferindo dois socos ao plexo sendo que o último será contrário á perna da frente. O primeiro soco deverá ser concluído conjuntamente com a base.

2) AP SAGUI SONAL BARÔ MOC TCHIGUI.

Atacar com a borda lateral interna da mão contrária ao pescoço, de fora para dentro, iniciando o movimento com a palma da mão voltada para fora e a altura do ombro com uma abertura de 130° relação braço antebraço.

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3) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP SAGUI PALMOK ARE MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida cair defendendo abaixo da faixa e com a mão contrária a perna cair e socar ao mesmo tempo ao plexo.

4) TIT KUBI SONAL MONTON MAKÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

Na base média defender com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora. Em seguida abre-se parcialmente em 50% a perna da frente na base longa, desferindo-se ao mesmo tempo um soco contrário ao plexo. O movimento deverá ter a rotação do quadril giro e correção total para a base longa a partir da ponta do pé de trás, os outros 50%.

5° GUB - PONTEIRA AZUL

1) AP KUBI SON KUT KODRO SEOR TCHIRIGUI.

Com as pontas dos dedos da mão atacar verticalmente ao plexo (saindo esta fechada da faixa), em dois tempos defender com a palma da mão de cima para baixo a um suposto ataque ao plexo, terminando esta mão abaixo do cotovelo do braço que atacou. O ataque e a defesa são realizados em dois tempos. 2) AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI.

Atacar e defender ao mesmo tempo. O ataque é com a borda lateral interna da mão contrária em semicírculo de fora para dentro ao pescoço, e, com a outra mão defender a cabeça. Realiza-se o movimento de preparação com a palma da mão voltada uma para a outra, lançando uma das mãos a frente em ataque e a outra em defesa em 120 graus, com o antebraço acima da cabeça e a frente da testa.

3) TIT B AL AP TCHAGÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida cair na base longa desferindo um soco contrário á perna da frente dirigido ao plexo. O soco deverá ser concluído conjuntamente com a base.

4) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI

Chutar ao plexo, em seguida atacar com a costa da mão fechada ao rosto frontalmente. Cruzando-se o antebraço que ataca por baixo da axila, com o uso do quadril. Concluindo-se o movimento com o braço flexionado em 90° em relação ao cotovelo.

5) AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, DUBAN JUMOK MONTON TCHIRIGUI.

Defesa com o antebraço em semi círculo de fora para dentro no meio do corpo, em seguida cair

na base longa desferindo dois socos ao plexo sendo que o último será proporcional à perna da frente. A defesa deverá ser concluído conjuntamente com a base.

6) TIT B AL YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRO MONTON MAKI

Chute com a borda lateral externa do pé de trás ao tronco, em seguida cair na base média defendendo duplamente ao tronco e ao plexo. Ambas as mãos devem estar semi flexionadas atrás com as palmas voltadas

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uma contra a outra, concluindo-se o movimento com rotação e inversão das mesmas à frente, simultaneamente a queda da perna.

7) TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI

Defender com borda lateral interna da mão fechada na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora. 8) TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI Chute frontal com a ponta da sola do pé de trás ao plexo, em seguida cair na base média defendendo com a mão contrária de fora para dentro ao tronco. Neste movimento específico, o quadril deverá concluir com rotação mais acentuada, ficando diagonalmente aberto para fora em um ângulo de 30° em relação à perna da frente.

4° GUB - FAIXA AZUL

1) NIL THCAN SAGUI ME JUMOK NERYO TCHIGUI

Na base curta (largura de ombros), pés perpendiculares, atacar com a borda lateral interna da mão fechada, por sobre a cabeça do adversário. A execução da técnica se faz com o cruzamento frente ao tronco, face com face, mão que ataca por fora, fazendo o movimento de circundução do braço, passando o punho acima da cabeça, atacando de cima para baixo, abaixando os calcanhares simultaneamente, finaliza-se com a extensão do braço à frente.

2) AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI.

Defesa em semi círculo de fora para dentro com o antebraço girando no meio do corpo abrindo-o em 90° graus do lado do ombro, em seguida fazer o mesmo movimento defendendo em base contrária.

3) TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI PALMOK ARE MAKÔ, PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI.

Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida cair na base longa defendendo abaixo da faixa, concluindo com uma defesa ao tronco de fora para dentro e contrária a perna da frente.

4) TIT KUBISON NALL MONTON MAKI

Defender com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora.

5) TIT BAL AP TCHAGÔ, KOA SAGUI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI.

Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, executar o ataque com as

costas da mão fechada ao rosto.

Obs.: Ao passar de um movimento para o outro, deve-se abrir a perna da frente em base de luta e

em seguida executar o movimento a um passo rápido à frente conforme o comando.

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TÉCNICAS de chutes OPCIONAIS (antigas)

GRADUAÇÃO: 6° GUB - FAIXA VERDE

II - Em dupla (no mesmo lugar)

1) BANDALL

Os dois alunos deverão se cumprimentar na distância padrão de luta, após deverão inicialmente recuar a perna esquerda em base de luta e iniciar o saltitamento no mesmo lugar, em seguida um dos alunos tomará a iniciativa de trocar de base no mesmo lugar(step parado), em momento simultâneo e automático (comando reflexo), o outro aluno deverá executar a técnica acima indicada com o peito do pé de trás, encaixando o chute com técnica, precisão temporal e no local adequado para se caracterizar um ponto na região do flanco lateral ou plexo. Concluindo o movimento com a inversão natural de base, ou seja a perna que chutou cairá à frente e em seguida faz-se-á um step recuando-se com a outra perna. 2) TIT TCHAGUI

Para a execução dessa técnica será necessário que um dos alunos esteja com a perna esquerda atrás e o outro com a direita, a partir daí um dos alunos tomará a iniciativa de trocar de base no mesmo lugar(step parado), em momento simultâneo e automático (comando reflexo), o outro aluno deverá executar a técnica acima indicada com o calcanhar do pé de trás, encaixando o chute com técnica, precisão temporal e no local adequado para se caracterizar um ponto na região do flanco lateral ou plexo. Concluindo o movimento com a inversão natural de base, ou seja, a perna que chutou cairá à frente e em seguida faz-se-á um step recuando-se com a outra perna.

3) BANDALL, TIT TCHAGUI

Os alunos deverão estar em base contrária para se iniciar essas duas técnicas. Essas duas técnicas exigidas formam a fusão da n° l com a de n° 2 acima descritas, ou seja: ao comando (troca de base) do aluno número l, o aluno número 2 deverá em momento simultâneo e automático (comando reflexo), executar o chute com o peito do pé ao plexo, e, após essa execução, a perna que chutou deverá voltar atrás pelo caminho contrário que se iniciou.A partir daí, sob o novo comando de tentativa de avance a frente do aluno número l, o aluno número 2 deverá no exato momento da tentativa desse avance e de forma simultâneo, automático e antecipadora, executar o chute com o calcanhar da perna de trás ao plexo. Concluindo o movimento com a inversão natural de base, ou seja a perna que chutou cairá à frente e em seguida faz-se-á um step recuando-se com a outra perna.

4) TIMIO ABAL BANDALL, BANDALL

Para iniciar os alunos deverão estar saltitando em base contrária, quando a partir daí o aluno número l trocará de base ficando com a perna contrária atrás, nesse exato momento o aluno número 2, executará com a perna da frente semiflexionada o primeiro movimento de finta com o peito do pé ao flanco lateral, na altura do quadril (escorra), para a partir daí executar-se no ar e simultaneamente o chute ao plexo com o peito do pé da perna de trás, devendo esta última perna cair a frente, com a troca automática de base.

Obs: A partir desta graduação os procedimentos básicos para demonstração de chutes em dupla serão os especificados na ordem de procedimento abaixo:

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a) Os alunos devem se posicionar um de frente ao outro em sentido e depois fazer o cumprimento; b) Posição preparatória de luta com grito e na distância padrão;

c) Depois do TCHUMBI deverá haver um ajuste na distância, para permitir que um aluno esteja exatamente defronte ao outro e em condições de demonstrar as técnicas;

d) Para iniciar o 1° movimento, deve-se combinar quem inicia e com que perna;

e) Todos os movimentos de troca de base e ataque serão realizados dos dois lados de forma sincronizada, no tempo exato(resposta ao estimulo)que a técnica deve ser aplicada, com a noção exata de espaço e distância;

f) Todos os movimentos são concluídos com KIRAB, no ato da finalização do último ataque, pelo aluno que estiver chutando;

g) Na execução das técnicas em dupla os dois alunos deverão estar com os protetores de tronco e cabeça, sendo que a aplicação das técnicas podem ter no máximo semi contato, de forma a simbolizar um movimento de competição;

h) As técnicas devem ser aplicadas com dinamismo, ou seja, após concluir o chute a perna

que foi usada para a execução do movimento caíra naturalmente à frente ou atrás conforme o comando da técnica exija, fazendo o step recuando, voltando ao local de origem ou se invertendo a base quando for o caso;

i) O aluno que estiver executando a troca de base para que o outro contra ataque deverá ter a consciência que a sua ação de movimentar-se em troca de perna (base) ou finta no mesmo lugar servirá de ponto de partida para a reação e ação do seu companheiro.

j) Base contrária quer dizer que os alunos estarão com a mesma perna atrás, ou seja, ambos por exemplos com a perna esquerda atrás. Base proporcional quer dizer que um estará com a perna esquerda atrás e o outro com a direita.

GRADUAÇÃO: 5° GUB - PONTEIRA AZUL

EM DUPLA E RECUANDO - 4 CHUTES

1) BANDALL

Fazer um step recuando(deslizar no ar com velocidade), em seguida aplicar o chute com o peito do pé da perna de trás ao plexo, caindo essa perna a frente e conclui-se com um novo step.

2) TIT TCHAGUI

Fazer um step recuando(deslizar no ar com velocidade), em seguida aplicar o chute com o calcanhar da perna de trás ao plexo, caindo essa perna a frente e conclui-se com um novo step.

3) TIMIO ABAL BANDALL, BANDALL

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Para a realização dessa técnica o aluno número l deverá estar na base contrária, quando do avance do aluno número l o aluno número 2 deverá elevar a perna da frente semiflexionada na altura do quadril (finta) batendo com o pé da frente no flanco lateral do companheiro, em seguida com a troca de perna no ar bater simultaneamente com a outra perna ao plexo.

4) TORA FURYO

Estarão os alunos em base proporcional, a partir daí o aluno número l avançará e o número 2 nesse ato deverá fazer um step recuando(deslizar no ar com velocidade), em seguida aplicar o chute com o calcanhar ou com a sola de pé da perna de trás ao rosto, caindo essa perna a frente e conclui-se com um novo step recuando, invertendo-se a perna.

Obs: Os procedimentos básicos para demonstração de chutes em dupla são mesmos especificados na graduação de 6° Gub, preservando-se as mudanças devidas para realização das técnicas acima descritas, tais como: o aluno número l deverá avançar ou fintar ameaçando avançar, e o aluno número 2 deverá sempre antes de atacar fazer o recuo em step.

GRADUAÇÃO 4° GUB - FAIXA AZUL

1) TIMIO TORA FURYO

Girar saltando pela costa aplicando o chute em diagonal com a sola do pé em chicote ao rosto.

2) ABAL TOLHO, TOLHO, TORA FURYO

Chute batendo diagonalmente ao rosto com o peito do pé da perna da frente, em seguida chute batendo diagonalmente ao rosto com o peito do pé da perna de trás, por último girar pela costa batendo em chicote com a sola do pé de trás ao rosto.

GRADUAÇÃO 3° GUB - PONTEIRA VERMELHA

1) BANDALL, TCHE-DJARE TOLHO

Chute diagonal com o peito do pé de trás ao tronco, caindo essa perna à frente e em seguida fazer uma troca de pernas no mesmo lugar (step) e executar com a mesma perna o chute em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto. Retorna a perna no mesmo lugar.

2) TCHE-DJARE) BANDALL, TORA FURYO, TOLHO

Chute diagonal com o peito do pé de trás ao tronco, em seguida, retornar o pé atrás e executar com a mesma perna o chute girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto, caindo com o pé atrás, em seguida executar o chute em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, retornando a perna atrás.

3) TIMIO ABAL NERYO, TIMIO TORA REDION AN TCHAGUI

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Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente estendida, aplicar o chute com a sola do pé de cima para baixo ao rosto com o uso do quadril, em seguida girar pela costa tomando impulsão aplicando o chute em semicírculo de fora para dentro com a sola do pé ao rosto.

4) TIMIO ABAL NERYO, TIT TCHAGUI

Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente estendida, aplicar o chute com o calcanhar de cima para baixo ao rosto com o uso do quadril, em seguida girar pela costa batendo com o calcanhar ou sola do pé ao plexo.

5) TOLHO, MICRO (STEP) TIT TCHAGUI

Chute em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, caindo essa perna à frente e em seguida desliza-se a frente (finta) e aplica-se o chute girando pela costas batendo com o calcanhar do pé de trás ao tronco, caindo essa perna à frente.

6) ARE BANDÊ, TORA FURYO Dois chutes girando pela costa, batendo em chicote com a sola do pé, sendo o primeiro em baixo, fintando, e o outro ao rosto, caindo essa perna atrás em giro de 360 graus.

7) TIMIO TORA REDION BANDALL, TIMIO TORA REDION TOLHO

Saltar girando pela costa e pela frente, aplicar o chute diagonalmente com o peito do pé da perna da frente a altura do plexo, em seguida saltar girando pela costa e pela frente, aplicar o chute diagonalmente com o peito do pé da perna da frente a altura do rosto.

8) NERYO, TOLHO (chutes marciais) - O Neryo e aplicado com o calcanhar da perna de trás e o tolho é dado com a ponta do pé em circulo ao rosto com a outra perna de trás.

GRADUAÇÃO: 2° GUB - FAIXA VERMELHA

1) SEBAN NARÊ, TORA FURYO

Três chutes consecutivos (um após o outro com semi salto), com ambos os pés em diagonal ao

plexo, em seguida girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto.

2) SEBAN NARÊ, TIT TCHAGUI

Três chutes consecutivos (um após o outro com semi salto), com ambos os pés em diagonal ao

plexo, em seguida girar pela costa bater com o calcanhar deste mesmo pé ao plexo.

3) SEBAN NARÊ, TIMIO TORA REDION TOLHO

Três chutes consecutivos (um após o outro com semi salto), com ambos os pés em diagonal ao plexo, em seguida girar pela costa com salto e executar diagonalmente com o peito do pé o chute em semi círculo de fora para dentro ao rosto.

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4) ARE BANDE, BANDAL TIMIO TORA FURYO

Três chutes, sendo o primeiro girando pela costa, em baixo, fintando, e os demais, chutar diagonalmente com o peito do pé a altura do plexo, em seguida sem que este toque ao solo, girar pela costa tomando impulsão e aplicar o chute em diagonal com a sola do outro pé em chicote a altura do rosto.

5) YOP, TIMIO TIT TCHAGUI

Executar dois chutes consecutivos. O primeiro elevar o joelho da perna de trás à frente semi flexionado a altura do quadril e bater com a borda lateral externa do pé em apoio ao tronco do adversário. O segundo, em momento subsequente, tomar impulsão girando pela costa batendo com o calcanhar do outro pé ao plexo.

6) ABAL YOP, TIMIO TIT TCHAGUI (escorando)

Executar dois chutes consecutivos. O primeiro elevar o joelho da perna da frente semi flexionado a altura do quadril e bater com a borda lateral externa pé ao tronco. Haverá nesta técnica um arrasto do pé de apoio simultâneo à perna que chutará, com inclinação do tronco por sobre a perna de apoio. O segundo, em momento subsequente, tomar impulsão girando pela costa batendo com o calcanhar do outro pé ao plexo.

7) TOLHO, TCHE-DJARE TORA FURYO, TOLHO

Chute em semi círculo de fora para dentro, com o peito do pé ao rosto, cair com essa perna na frente e depois com o pé de trás executar o chute girando pela costa batendo em chicote com a sola do pé ao rosto, em seguida ainda com essa perna no ar e de forma bem rápida retornar executando o chute em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, caindo com essa perna à frente.

8) BANDALL, NERYO

Chute diagonal com o peito do pé de trás ao tronco, caindo essa perna à frente e em seguida levantar a perna estendida frontalmente e em seguida semiflexionada batendo com o calcanhar ou sola do pé de cima para baixo ao rosto, (com o uso do quadril a frente).

2) AN THAGÔ, PAKAT THAGO, FURIO THAGO, TOLHO THAGUI

Executar, na direção frontal, quatro chutes simultâneos serfï tocar o pé no solo. primeiro, realiza-se levantando a perna estendida chutando-se em semicírculo de fora para dentro com a sola do pé ambos ao rosto, o segundo, chuta-se de dentro para fora com a parte lateral externa do pé e o terceiro, chuta-se em chicote com a sola do pé ao rosto, girando o quadril e quarto e último, chuta-se em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto

GRADUAÇÃO; 1° GUB - PONTEIRA PRETA

l) BANDALL, MIRO TOLHO

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Chute diagonal com o peito do pé de trás ao plexo caindo com essa perna à frente, em seguida com a outra perna sequencialmente, chutar em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, tomando-se impulsão, flexionando a perna contrária a que chuta e com o tronco no ar.

2) TIMIO ABAL NERYO, TIMIO TIT TCHAGUI

Tomar impulsão, aplicando o chute com a perna da frente estendida, aplicar o chute com o calcanhar de cima para baixo ao rosto com o uso do quadril, em seguida tomar impulsão girar pela costa batendo com o calcanhar ou sola do pé ao plexo.

3) TOLHO, TIMIO REDION TIT TCHAGUI

Chutar em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto, em seguida girar pela frente e pela costa, tomando-se impulsão e expulsão, batendo com o calcanhar em linha reta na altura do plexo.

4) AN, PAKAT, FURYO, TOLHO

Executar, na direção frontal, quatro chutes simultâneos sem tocar o pé no solo. O primeiro, realiza-se levantando a perna estendida chutando-se em semicírculo de fora para dentro com a sola do pé ambos ao rosto, o segundo, chuta-se de dentro para fora com a parte lateral externa do pé e o terceiro, chuta-se em chicote com a sola do pé ao rosto, girando o quadril e quarto e último, chuta-se em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto.

5) TIMIO MIRO NERYO

Tomar impulsão elevando a perna da frente semiflexionada, em seguida com a perna de trás estendida, aplicar o chute com o calcanhar de cima para baixo ao rosto com o uso do quadril.

6) AP TCHAGÔ, TIMIO MIRO AP TCHAGUI

Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, sem encostar o pé no chão tomar impulsão e expulsão flexionando o joelho da perna da frente, simultaneamente e aplicar o chute com a ponta da sola do pé de trás ao rosto.

7) TCHE-DJARE, TIMIO ABAL FURYO, TIMIO TORA FURYO

Elevar o joelho da perna da frente semi flexionado a altura do quadril e bater em chicote com a sola do pé ao rosto. Haverá nesta técnica certa impulsão do corpo, com semi flexão da perna de apoio, simultaneamente ao deslocamento para a execução do chute, em seguida no mesmo lugar, girar pela costa tomando impulsão e aplicar o chute em diagonal com a sola do outro pé em chicote a altura do rosto.

8) TIMIO MIRO YOP

Chute com impulsão e expulsão, batendo com a borda lateral do pé de trás ao rosto, flexionando a outra perna e o corpo no ar.

9) AP TCHAGÔ, TOLHO, YOP

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Executar três técnicas consecutivas, em sentido frontal, sem tocar o pé no solo. O primeiro, realiza-se chutando em sentido frontal com a ponta da sola do pé ao tronco. O segundo, aplicar o chute em semicírculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto. O terceiro e último, aplicar o chute com a borda lateral do pé ao tronco.

10) AP TCHAGÔ, TIMIO AP TCHAGÔ, TIMIO TOLHO

Três chutes consecutivos e no ar. sem encostar o pé no chão, sendo os dois primeiros chutes frontais batendo com a ponta da sola do pé ao plexo, e o terceiro e último em semi círculo de fora para dentro com o peito do pé ao rosto.

Técnica de Mão – KIBON DON DJAK

1. AP KUBI JUMOK MONTON TCHIRIGUI

Com a mão fechada socar ao plexo com os côndilos dos dedos indicador e médio, especificamente no estômago (no centro e acima do umbigo).

2 AP KUBI PALMOK ARE MAKI

Defender com o antebraço abaixo da faixa, no cruzamento deve-se levar à parte interna da mão fechada que vai defender no ombro (deltóide), unindo-se a costa deste antebraço com braço e antebraço oposto, fazendo-se uma pressão (sobreposição os mesmos), concluindo-se a defesa acima da coxa.

3. AP KUBI PALMOK TOLHO MONTON MAKI

Defesa com o antebraço em semi círculo de fora para dentro ao tronco, inicia-se o movimento de preparação abrindo-se o braço do lado do quadril, em 90° graus, com opunho estando fechado e voltado para fora, finalizando-se o movimento de rotação com a parte interna do antebraço, mão paralela à altura do ombro e com o antebraço na frente do estômago.

4. AP KUBI AN PALMOK MONTON MAKI

Defesa com o antebraço de dentro para fora no meio do corpo, com o cruzamento do antebraço que defenderá por baixo, costa com frente, na altura do quadril, finalizando-se o movimento de rotação com a parte externa do antebraço, mão paralela à altura do ombro e antebraço na frente do estômago.

5. AP KUBI PALMOK OLGUL MAKI

Defender acima da cabeça, estando o antebraço que defende por baixo, frente a frente na altura do quadril ou tórax, finalizando esta defesa com o antebraço em um ângulo de 130°, a frente da testa e acima da cabeça.

6. AP KUBI SONALL MONTON MAKI

Na base longa defender recuando ou avançando com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços, punho voltado sobre o outro punho, com a mão que defende aberta na altura do plexo, estando a mão que defenderá por baixo.

7. TIT BAL AP TCHAGÔ, JUMOK OLGUL MONTON TCHIRIGUI.

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Chutar com a ponta da sola do pé da perna de trás ao plexo, em seguida com a mão proporcional a perna que cair a frente socar ao rosto simultaneamente a queda da perna.

8. AP SAGUI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

Cair na base curta desferindo um soco contrário ao plexo, o soco deverá ser concluído conjuntamente com a base.

9. AP SAGUI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI.

Defesa com o antebraço contrário em semi-círculo de fora para dentro no meio do corpo.

10. AP SAGUI SONAL BARÔ MOC TCHIGUI.

Atacar com a borda lateral interna da mão contrária ao pescoço, de fora para dentro, iniciando o movimento com a palma da mão voltada para fora e a altura do ombro com uma abertura de 130° relação braço antebraço.

11. TIT KUBI SONAL MONTON MAKÔ, AP KUBI JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

Na base média defender com borda lateral interna da mão aberta na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços, punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora. Em seguida abre-se parcialmente em 50% a perna da frente na base longa, desferindo-se ao mesmo tempo um soco contrário ao plexo. O movimento deverá ter a rotação do quadril giro e correção total para a base longa a partir da ponta do pé de trás, os outros 50%.

12. AP KUBI SON KUT KODRO SEOR TCHIRIGUI.

Com as pontas dos dedos da mão atacar verticalmente ao plexo (saindo esta fechada da faixa), em dois tempos defender com a palma da mão de cima para baixo a um suposto ataque ao plexo, terminando esta mão abaixo do cotovelo do braço que atacou. O ataque e a defesa são realizados em dois tempos.

13. TIT BAL AP TCHAGÔ, AP KUBI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI

Chutar ao plexo, em seguida atacar com a costa da mão fechada ao rosto frontalmente. Cruzando-se o antebraço que ataca por baixo da axila, com o uso do quadril. Concluindo-se o movimento com o braço flexionado em 90° em relação ao cotovelo.

14. AP KUBI TEVI PON BARÔ MOC TCHIGUI.

Atacar e defender ao mesmo tempo. O ataque é com a borda lateral interna da mão contrária em semicírculo de fora para dentro ao pescoço, e, com a outra mão defender a cabeça. Realiza-se o movimento de preparação com a palma da mão voltada uma para a outra, lançando uma das mãos a frente em ataque e a outra em defesa em 120 graus, com o antebraço acima da cabeça e a frente da testa.

15. TIT BAL YOP TCHAGÔ, TIT KUBI DU SONAL KODRO MONTON MAKI.

Chute com a borda lateral externa do pé de trás ao tronco, em seguida cair na base média defendendo duplamente ao tronco e ao plexo. Ambas as mãos devem estar semi flexionadas atrás com as palmas voltadas

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uma contra a outra, concluindo-se o movimento com rotação e inversão das mesmas à frente, simultaneamente a queda da perna.

16. TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI.

Defender com borda lateral interna da mão fechada na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora.

17. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PALMOK TOLHO BARÔ MONTON MAKI

Chute frontal com a ponta da sola do pé de trás ao plexo, em seguida cair na base média defendendo com a mão contrária de fora para dentro ao tronco. Neste movimento específico, o quadril deverá concluir com rotação mais acentuada, ficando diagonalmente aberto para fora em um ângulo de 30° em relação à perna da frente.

18. NIL TCHAN SAGUI ME JUMOK NERYO TCHIGUI

Na base curta (largura de ombros), pés perpendiculares, atacar com a borda lateral interna da mão fechada, por sobre a cabeça do adversário. A execução da técnica se faz com o cruzamento frente ao tronco, face com face, mão que ataca por fora, fazendo o movimento de circundução do braço, passando o punho acima da cabeça, atacando de cima para baixo, abaixando os calcanhares simultaneamente, finaliza-se com a extensão do braço à frente.

19. AP KUBI PALKUB TOLHO KODRO TOC TCHIGUI

Fazer uma busca com a mão contrária aberta e simultaneamente atacar em seguida com o cotovelo diagonalmente ao rosto, fazendo o encontro da mão aberta com o punho cerrado, as mãos deverão ficar horizontalizadas.

20 TIT BAL YOP TCHAGÔ, PALKUB PIOJOK MONTON TCHIRIGUI

Chute lateral com a extensão do braço proporcionalmente à perna, em seguida puxar o adversário atacando-o com o cotovelo contrário às costelas, neste movimento haverá uso do quadril.

21. TIT BAL AP TCHAGÔ, KOA SAGUI TUN JUMOK AP TCHIRIGUI.

Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo ou ao rosto, executar o ataque com as costas da mão fechada ao rosto. Obs.: Ao passar de um movimento para o outro, deve-se abrir a perna da frente em base de luta e em seguida executar o movimento a um passo rápido à frente conforme o comando.

22. AP KUBI SONAL BARÔ MONTON MAKI

Defesa com a borda lateral interna da mão contrária ao tronco, com o cruzamento dos punhos à frente do tronco, com a mão que defende por fora, fazendo-se a rotação do quadril (inversão), estando o tronco ereto, finalizando a defesa com a mão aberta na altura do ombro, com a elevação parcial do calcanhar da perna de trás do solo, sem alterar a largura da base.

23. TIT BAL AP TOLHO TCHAGÔ, AP KUBI PAKAT PALMOK OLGUL MAKÔ, JUMOK BARÔ

MONTON TCHIRIGUI.

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Chute com a perna de trás em semi círculo de fora para dentro com a ponta da sola do pé ao tronco ou ao rosto, em seguida cair na base longa defendendo com a parte lateral interna do antebraço de dentro para fora na altura do rosto, concluindo-se socando com a mão contrária ao plexo.

24. TIT BAL AP TCHAGÔ, TIT KUBI PAKAT PALMOK MONTON MAKI

Chute frontal batendo com a ponta da sola do pé ao plexo, em seguida defender com borda lateral interna da mão fechada na altura do ombro de dentro para fora, cruzando os antebraços punho com punho, com as mãos fechadas na altura do tronco, estando a mão que defende por fora, terminando o movimento de defesa junto com o contato do pé no solo.

25. AP KUBI PATAN SAN MIRO MONTON MAKÔ, JUMOK BARÔ MONTON TCHIRIGUI.

Com a palma da mão defender na altura do plexo e em seguida desferir um soco frontal e contrário ao tronco. A defesa é executada iniciando-se a abertura do braço lateralmente com a palma da mão voltada para baixo com o cotovelo flexionado em 90° graus na altura do ombro e em seguida com rotação da mesma conclui-se o movimento à frente na altura do estômago, com o cotovelo semi flexionado (avançando ou recuando), ficando os dedos da mão voltados para cima em 45°.

26 POOM SAGUI PATAN SAN KODRO BARÔ MONTON MAKÔ, TUN JUMOK OLGUL AP

TCHIRIGUI

Defender com a palma da mão do lado para dentro com o auxílio do outro braço, em seguida com a costa desta mesma mão atacar ao rosto em rotação de baixo para frente usando-se o ombro e rotação do quadril, conclui-se o movimento com o apoio do cotovelo na costa da mão fechada. Essa técnica só tem contraria a base.

27. AP KUBI DU PALMOK DUBAN KAUI MAKI

Dupla defesa à frente do tronco e abaixo da faixa, cruzando-se os antebraços costa com costa, ficando o braço da defesa ao tronco por fora (an palmok monton) e o outro antebraço conclui ao lado oposto ao joelho (palmok are barô), havendo a fricção dos antebraços no descruzamento dos mesmos. Estes movimentos duplos se repetirão subseqüêncialmente, sendo que a primeira defesa ao tronco será feita com o mesmo braço que finalizou a anterior.

28. AP KUBI DU PAKAT PALMOK RETCHIO OLGUL MAKÔ, TÂNGUIO MURUP TCHAGÔ, KOA

SAGUI DU JUMOK SEOR TCHIRIGÔ, AP KUBI DU PALMOK OKURÔ ARE MAKI

Este item é constituído de quatro movimentos, seguindo a tradução na ordem escrita.

a) - Cruzar os braços à frente do tronco, com os punhos voltados para dentro, realizar o movimento de rotação para fora dos mesmos, defendendo ao rosto com a parte lateral interna dos antebraços, ficando os cotovelos abertos em paralelo a largura de ombro;

b) - Com as mãos abertas, enfatizar estar segurando e abaixando a cabeça do adversário, em seguida, atacar frontalmente com o joelho ao rosto;

c) - Na base, com as pernas cruzadas, atacar com dois socos simultâneo às costelas ficando os cotovelos abertos e os punhos voltado para cima e para dentro, saindo as mãos que irão atacar acima da faixa com os punhos para baixo;

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d) - Finalizando, recuando-se a perna de trás na base longa defendendo com os dois antebraços cruzados abaixo da faixa ao lado do joelho, no movimento preparatório as duas mãos saem acima da faixa com os punhos para cima.

29. AP SAGUI TUN JUMOK YOP TCHIRIGÔ, TIT BAL AN TCHAGÔ PIOJOK TCHIRIGÔ, TCHU

TCHUM PALKUB PIOJOK TCHIGUI.

Atacar o rosto com a costa da mão fechada cruzando-se os antebraços costa com frente, saindo o antebraço que irá atacar por baixo e por fora, em seguida chutar de fora para dentro com a sola do pé batendo-se na palma da mão, na altura do rosto, caindo na base de duas larguras de ombro e simultaneamente atacar com o cotovelo do braço da frente entrando-se à costela, com a outra mão aberta esperando o encaixe deste antebraço. Para se fazer o movimento subsequente deve-se avançar a perna de trás.

Currículo Oficial para Exames de Faixa da FTO/DF do 10ºGub ao 5º Dan, tem-se como documento oficial a partir da data abaixo grafada.

Brasília, 25 de novembro de 2010. José Antônio Soares Silva Presidente da FTO/DF

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SUMÁRIO GERAL DO CURRICULO DA FTO/DF- ÍNDICE

A ORIGEM DO TAEKWONDO........................................................................................................01/02 O TAEKWONDO DOS COREANOS E SUA HISTORIA.............................................................03/06 A FILOSOFIA DO TAEKWONDO.......................................................... .........................................06/07 ESPIRITO DE APERFEIÇOAMENTO............................................................................................08/08 ESPIRITO (KI).................................................................................................................................... 08/08 ESPIRITO DO TAEKWONDO..........................................................................................................09/09 DEFESA PESSOAL..............................................................................................................................10/10 DEFESA FÍSICA................................................................................................................ ...................10/10 SAÚDE....................................................................................................................................... .............10/12 SENTIDO DO TAEKWONDO............................................................................................ ................12/12 ARTE......................................................................................................................... ..............................12/12 OBJETIVO DO TAEKWONDO..........................................................................................................12/13 PORQUE APRENDER TAEKWONDO............................................................................................. .13/13 OUTROS OBJETIVOS DO APRENDIZADO....................................................................................13/14 TRANSFORMAÇÕES............................................................................................................... ............14/15 DEFINIÇÃO LITERAL DO TAEKWONDO......................................................................................15/15 O QUE É O TAEKWONDO.......................................................................................................... ........16/16 PROPORCIONA AOS SEUS PRATICANTES...................................................................................16/18 PRINCIPIOS BASICOS PARA A PRÁTICA DE ARTES MARCIAIS.................................. ..........18/18 POR QUE TEMOS QUE FAZER PRESTAR O JURAMENTO DO ALUNO.................................19/20 DEVASTAMENTO DA ARTE NATURAL.............................................................................. ............20/20 TEGU KIS PUNSÊS E SEU SIGNIFICADO................................................................................. ......21/22 POONSAE............................................................................................................................. ...................22/23 TAEGEUK - TEGUK CIÊNCIA............................................................................................................23/25 ORIENTAÇÃO PARA TREINAMENTO DE LUTA...................................................................... ....25/26 GRADUAÇÃO DO TAEKWONDO........................................................................................ ...............26/27 EXPLICAÇÕES SOBRE AS GRADUAÇÕES..................................................................................... .27/27 KIOPAT – KYOKPA................................................................................................................................27/29 KUKKIWON..................................................................................................................... .........................29/30 O DESENVOLVIMENTO DO TAEKWONDO PROTETORES........................................................30/38 DOBOK........................................................................................................................ ...............................39/40 EXAME DE GRADUAÇÃO.....................................................................................................................40/42 TAEKWONDO JÁ ESTA NAS OLIMPIADAS................................................................................ ......42/45 RESUMO SOBRE O TAEKWONDO......................................................................................................45/46 MATERIAS - GRADUAÇÃO: FAIXA BRANCA..................................................................................47/61 FAIXA AMARELA + PONTEIRA................................................................................62/65 FAIXA VERDE + PONTEIRA............................................................................. ..........66/71 FAIXA AZUL + PONTEIRA..........................................................................................72/79 FAIXA VERMELHA........................................................................................... ............80/85 VERMELHA PONTEIRA PRETA................................................................... .............86/94 MATERIAS - FAIXA PRETA: 1º AO 5º DAN........................................................................................95/95 TECNICA DE MÃO 1º DAN....................................................................................................... ..............95/96 TECNICA DE MÃO 2º DAN.....................................................................................................................96/96 TECNICA DE MÃO 3º DAN..................................................................................................... ................96/96 TECNICA DE MÃO 4º DAN.....................................................................................................................96/97 TECNICA DE MÃO 5º DAN........................................................................................................ .............97/98 TECNICA DE PÉ - FAIXA PRETA 1º A 5º DAN.................................................................................99/99 POONSE (PUNSÊ) 1º DAN (KORYO).....................................................................................................99/99 2º DAN (KEUNKANG)............................................................................................................................. .99/99 3º DAN (TE BAEK)………………………………………………………………………………… ......100/100 4º DAN (PYONG WON)……………………………………………………………………………......101/102 5 DAN (SIP JIN)………………………………………………………………………………………..103/105

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LUTA COMBINADA…………………………………………………………………..………………105/105 DEFESA PESSOAL............................................................................................................... .................106/107 KIOPÁ 1º AO 5º DAN.................................................................................................................107/107 CONTROLE ATAQUE............................................................................................... ...........................108/108 REDAÇÃO...................................................................................................................... .........................108/108 CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA A LUTA COMBINADA...............................109/109 CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA TECNICA DE MÃO.....................................109/109 CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA TECNICA DE CHUTES...............................110/110 CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA SADJU´S E PUNSES.....................................111/111 CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA DEFESA PESSOAL E ARMA.....................111/111 CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA KIOPÁ............................................................112/112 CRITERIOS E METODO DE AVALIAÇÃO PARA JAIU(LUTA)..................................................113/113 TECNICAS OPCIONAIS........................................................................................................... .............113/126

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Apresentação À 4º EDIÇÃO

A obra contém todo o conhecimento necessário para o aluno em seu aprendizado para o dia-a-dia do profissional de Taekwondo, este que, mesmo quando especializado, não poderá deixar de recorrer a diferentes áreas do saber, como fundamento ou como complemento do seu estudo e da sua atuação.

A obra reúne saberes, experimentos e experiências práticas, teóricas, metodológicas e didáticas de ensino e aprendizagem da modalidade marcial e olímpica do taekwondo ao longo de 32 anos de estudos e de vastos conhecimentos acumulados, estritamente atualizados de diversos professores e mestres capacitados.

Do primeiro trabalho codificado em 1979 – 1ª Edição sintetizada por Jae Kyu Chung – introdutor do estilo unificado Kuk Ki Won no Brasil e seu aluno subscritor o professor José Antônio Soares; melhorado em 1989 - 2º Edição pela empresa MPPC – in memória por André Manhães Pimentel; atualizado pela Comissão de Reforma Curricular da FTO/DF em 2001; e o atual pela Comissão de Reforma do Currículo – CRR, pelos membros ao final identificados.

O grupo de pesquisadores comprometidos com o crescimento e com o desenvolvimento do taekwondo, sem se perder a cultura marcial oriental trazida pelos mestres coreanos que aqui deram seus legados aos praticantes da modalidade, assim, um instrumento de trabalho completo para estudantes e profissionais, resultado de mais um ano de intensa dedicação ao tekwondo marcial e esportivo.Criticas e sugestões serão sempre bem vindas, como uma das fontes do constante aprimoramento do saber.

É com satisfação que apresentamos à comunidade desportiva da modalidade, o relatório conclusivo da comissão de reforma do estilo unificado Kuk ki Won, aqui nomeado simplesmente como CURRÍCULO OFICIAL da Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal - FTO/DF, instituída devido à necessidade de regulamentar a pratica do esporte e da arte marcial, com a incumbência de realizar estudos e adotar soluções que, no conjunto, corporificam-se numa proposta suficientemente ampla e objetiva para a promoção de graduação, através de um currículo mínimo, sua duração, extensão e a estruturação do mesmo.

Da participação de alguns profissionais em diversos cursos e seminários desde 1988, extraíram-se análises, avaliações e criticas construtivas em quase todos os encontros havidos com instrutores, professores, mestres, estudantes e profissionais da área, daí colheu-se materiais de estudo e pesquisa, tais como apostilas, livros, CDs, e DVDs diversos sobre o taekwondo, desde então se vem usando a apostila codificada que se tinha, e, a partir do emprego prático deste importante material, questionamento outros sugiram, até por que o TKD se tornou esporte olímpico, tendo competições internacionais em luta e em formas(POOMSAEs), então se realizaram reuniões objetivando-se o estudo específico de alterações e modernização segundo as normas da Federação Internacional de Taekwondo - WTF e do KuK Ki Won, dessa estrutura curricular mínima atual para a graduação de alunos e também para a formação de profissional em Taekwondo, com tal objetivo, a comunidade acadêmica da especialidade interessada, reuniu-se pela primeira vez, em janeiro de 2O10, dando continuidade aos trabalhos em vários encontros até novembro do mesmo ano.

As conclusões desses encontros, consubstanciadas numa proposta de reformulação curricular, foram entregues aos senhores relator, revisor, secretário, diretor de artes marciais, diretor técnico da FTO/DF, demais membros da comissão de reforma do currículo e colaboradores.

Assim, coube à eles estudarem toda a proposta e conjuntamente com avaliação do Grão Mestres radicados no Distrito Federal, seguindo os preceitos deixados Jae Kyu Chung, faixa preta 9º DAN, autoridade

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internacional do estilo unificado KUK KI WON. Aprovaram e adotaram, recomendado a imediata padronização do TAE KWON DO para praticantes do estilo perante a FTO/DF, servindo até mesmo de exemplo para outras Federações. Cabe a FTO/DF, entidade de administração da modalidade no Distrito Federal e entorno ou outras formas adequadas para produzir os instrumentos legais e garantir as condições indispensáveis à efetivação da proposta delineada nos subsídios fornecidos pela comissão.

De outra parte, cada vez mais espera-se, que as idéias e proposições por esta empresa editada, sejam discutidas, analisadas e amadurecidas nos diversos segmentos desportivos, a fim de que as diretrizes dessa política se concretizem como forma de garantir que o esporte se integre efetivamente ao processo da educação humana, cidadania, paz social, atenda as necessidades do lazer e possa ser desenvolvidas como competição.

AGRADECIMENTOS

In memória do mestre Neirival Nunes Barbosa, dos professores Joacy Borges, Antônio Machado de Oliveira, André Manhães Pimentel, por toda contribuição que deram ao taekwondo, quando em vida.

Aos grandes mestres coreanos Yong Mim Kim, Jae Kyu Chung, aos brasileiros José Celestino de Oliveira Sobrinho, André Mauricio de Oliveira, Flávio S. Joo Bang e Edwardes Coelho Pinheiro, como detentores de imensos conhecimentos e responsáveis direitos pelo engrandecimento do taekwondo no Brasil.

Um diferencial merece destaque na elaboração da presente obra, por notáveis mestres e professores de renome, que sem o competente trabalho e dedicação não seria possível tal brilhante conclusão;

Professores: Deivy Carvalho Lacerda, Francisco Eufrazio de Lima, Natália P. de Holanda, Rogério Lacerda e Sebastião P. dos Santos (revisor e secretario substituto da Comissão de reforma- CRR);

Mestres: Antônio Jusseri Bezerra Batista (diretor nomeado de artes marciais da FTO/DF- coordenador da CRR), Disneyfran Adriane de Lima França(diretor de eventos), Jorge Luis Gonçalves Barbosa (colaborador mör da CRR), Lívio Medina do Amaral(Diretor de arbitragem da FTO/DF), Manoel Sena( Secretario geral da CRR), Valdeci Martins do Santos, Washington Silva Azevedo.

Grãos Mestres: Marcos Antônio Rodrigues (Diretor técnico da FTO/DF), Rido e Silva (grande relator e revisor da CRR), Wilson Batista de Carvalho(coordenador adjunto e diretor de competição de poomsae) José Antônio Soares Silva( Presidente da FTO/DF e da CRR, idealizador da obra e iniciativa dos trabalhos).