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Aula 00 Curso: Português p/ IBGE (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas) Professor: Fabiano Sales

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Curso: Português p/ IBGE (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas)

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APRESENTAÇÃO Olá, vitoriosos amigos! Sejam muito bem-vindos! É com imensa alegria que recebo o convite da coordenação do Estratégia Concursos para elaborar o curso de Língua Portuguesa (Teoria e Questões Comentadas), destinado ao concurso de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas, cujas provas estão previstas para 01/12/13. Primeiramente, farei uma sucinta apresentação sobre mim: Meu nome é Fabiano Sales. Tenho formação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Iniciei minhas atividades docentes há nove anos, no Rio de Janeiro, onde leciono aulas de gramática, de técnicas de redação, de compreensão e interpretação de textos e de redação de correspondências oficiais. Leciono em cursos preparatórios, auxiliando diversos candidatos para os principais certames públicos do país (Receita Federal, TCU, BACEN, BB, CEF, INSS, TRT’s, TRE's, TRF’s, PETROBRAS, entre outros). Tenho experiência com as principais bancas examinadoras, dentre as quais se destacam FGV, ESAF, CESPE/UnB, NCE/UFRJ, FCC e Cesgranrio, sendo esta a atual organizadora do atual concurso para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde já, coloco-me à inteira disposição de vocês para ajudá-los a conquistar a almejada CLASSIFICAÇÃO. Sempre que for preciso, façam contato por meio do endereço eletrônico [email protected]. Responderei o mais breve possível!

LÍNGUA PORTUGUESA PARA IBGE

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SUMÁRIO PÁGINA 01. Apresentação 01 02. Objetivo do Curso 02 03. Cronograma, Conteúdo e Metodologia do Curso 02 04. Ortografia Oficial: Emprego das Consoantes 04 05. Ortografia Oficial: Emprego das Vogais 10 06. Emprego do “K”, “W” e “Y” 12 07. Palavras de Grafia Confusa: Uso do “Há” e “A” 13 08. Os Porquês 16 09. Emprego das Palavras “Se” e “Quê” 16 10. Emprego do Hífen (Novo Acordo Ortográfico) 21 11. Questões Comentadas 24 12. Acentuação Gráfica (Novo Acordo Ortográfico) 29 13. Questões Comentadas 37 14. Lista das Questões Apresentadas na Aula 39

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OBJETIVO DO CURSO O objetivo do presente curso é apresentar aspectos teóricos e auxiliá-los na resolução de questões anteriores de Língua Portuguesa, expondo os assuntos mais recorrentes nas provas da Fundação Cesgranrio. Sendo assim, o curso destina-se tanto àqueles que iniciam os estudos na matéria, necessitando de uma preparação objetiva do conteúdo, quanto aos concurseiros experientes que desejam revisar os temas ou atualizar o conhecimento. No concurso para o IBGE, a disciplina de Língua Portuguesa é uma das mais importantes. De acordo com o conteúdo programático do edital, serão abordados os seguintes conhecimentos para o cargo de nível médio: 1. Compreensão e interpretação de texto. 2. A organização textual dos vários modos de organização discursiva. 3. Coerência e coesão. 4. Ortografia. 5. Classe, estrutura, formação e significação de vocábulos. 6. Derivação e composição. 7. A oração e seus termos. 8. A estruturação do período. 9. As classes de palavras: aspectos morfológicos, sintáticos e estilísticos. 10. Linguagem figurada. 11. Pontuação.

CRONOGRAMA E CONTEÚDO DAS AULAS Feitas as considerações iniciais, apresento a vocês o cronograma e o conteúdo das aulas do curso: Aula 00 (04/10/13) - Ortografia oficial e Acentuação Gráfica. Aula 01 (11/10/13) - Estrutura dos vocábulos. Formação dos vocábulos: derivação e composição. Emprego das classes gramaticais – Parte 1. Aula 02 (18/10/13) - Emprego das classes de palavras – Parte 2. Aula 03 (25/10/13) - A oração e seus termos. A estruturação do período. Aula 04 (01/11/13) - Concordância nominal e verbal. Aula 05 (08/11/13) - Regência nominal e verbal. Emprego do acento grave. Aula 06 (15/11/13) - Emprego dos sinais de pontuação. Aula 07 (22/11/13) - A organização textual dos vários modos de organização discursiva. Compreensão e interpretação de texto. Coerência e coesão. Semântica: significação de vocábulos. Figuras de linguagem: estilística. Aula 08 (26/11/13) - Fundação Cesgranrio: Prova Comentada. Mãos à obra!

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ORTOGRAFIA OFICIAL No Brasil, as normas ortográficas são regidas pela Academia Brasileira de Letras (ABL), por meio do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, conhecido como VOLP. Em 26 de setembro de 2008, o Decreto nº 6.583 entrou em vigor, promulgando o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Nesse documento, o então Presidente Luís Inácio Lula da Silva estabeleceu um período de transição, insculpido no artigo 2º, parágrafo único: “A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.” No decorrer desta aula, veremos que muitas questões elaboradas pela Fundação Cesgranrio são anteriores ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Entretanto, já que o edital fez menção expressa ao novo acordo, apresentarei as novas normas ortográficas. Começaremos nossa aula de regras ortográficas pelo emprego das consoantes e das vogais.

EMPREGO DAS CONSOANTES

Emprega-se S (em) ... Exemplos

- vocábulos iniciados por I, O e U.

isento, Osório, usurpar. Exceção: ozônio.

- sufixos -OSO e -OSA.

gostoso, gostosa.

- sufixos -ÊS (adjetivos que indicam nacionalidade ou procedência).

polonês, chinês.

- sufixos -ESA e –ISA (formam o feminino de substantivos concretos ou designam títulos).

marquesa, duquesa, poetisa.

- nas terminações ASE, ESE, ISE e OSE.

ênfase, catequese, análise, hipnose. Exceções: gaze, deslize.

- depois de ditongos.

lousa, maisena.

- verbos PÔR e QUERER (e nos respectivos derivados).

pus, puseste; quis, quisestes.

- prefixo TRANS-.

transatlântico, transpor.

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Emprega-se S (em) ... Exemplos

- palavras derivadas de verbos que possuem D, ND, RG, RT, PEL, CORR (no radical).

colidir, colisão; aludir, alusão. pretender, pretensão; suspender, suspensão. imergir, imersão; emergir, emersão. perverter, perversão; converter, conversão. repelir, repulsa; compelir, compulsão. recorrer, recurso; incorrer, incursão.

Emprega-se SS (em) ... Exemplos - palavras derivadas de verbos que possuem CED, GRED, PRIM, MET e CUT (no radical).

ceder, cessão; exceder, excesso. agredir, agressão; transgredir, transgressão. imprimir, impressão; reprimir, repressão. prometer, promessa; intrometer, intromissão.

- vogal + sufixo “-TIR”.

admitir, admissão; demitir, demissão.

- prefixo finalizado por vogal + palavra iniciada por S.

pressentir, pressentimento.

Emprega-se (C) Ç (em) ... Exemplos

- palavras africanas, árabes ou indígenas. açaí, açoite, araçá, babaçu, caçula, Iguaçu, Itaipuaçu.

- após ditongos.

afeição, beiço, correição. Exceções: coice, foice.

- sufixos -AÇA, -AÇO, -IÇA, -UÇO, -ANÇA, -ENÇA, -ÇÃO.

barcaça, balaço, carniça, crença, dentuço, esperança, petição.

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Emprega-se (C) Ç (em) ... Exemplos - palavras derivadas do verbo TER.

ater, atenção; abster, abstenção; reter, retenção.

- palavras derivadas do verbo TORCER.

torcer, torção; contorcer, contorção; distorcer, distorção.

Emprega-se (C) Ç (em) ... Exemplos

- palavras derivadas de outras que possuem “T” no radical.

optar, opção; cantar, canção; exceto, exceção; isento, isenção; correto, correção; setor, seção.

Emprega-se Z (em) ... Exemplos - palavras iniciadas pela sílaba A.

azar, azado (oportuno), azia, azedo, azeite, azêmola, aziago, azul. Exceções: asa, asado (provido de asas), Ásia, asilo, asinino.

- palavras derivadas de outras que contenham Z no radical.

baliza, abalizado; revezar, revezamento; cruzar, cruzamento; paz, apaziguar; deslizar, deslize.

- antes dos sufixos - AL, -ADA e -INHO(A).

bambu, bambuzal; botão, botãozinho, botõezinhos; café, cafezal, cafezinho; pá, pazinha, pazada.

- sufixos -EZ e –EZA (formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos).

límpido, limpidez; macio, maciez; tímido, timidez; belo, beleza; franco, franqueza; gentil, gentileza.

- sufixos -IZAR e -IZAÇÃO.

utilizar, utilização; dinamizar, dinamização; centralizar, centralização; legalizar, legalização. Observação! Alguns verbos recebem apenas -AR como sufixo. Portanto, devem ser grafados com S. Exemplos: frisar (de friso), pesquisar (de pesquisa), pisar (de piso), bisar (de bis), irisar (de íris), analisar (de análise), improvisar (de improviso), paralisar (de paralisação).

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Emprega-se Z (em) ... Exemplos - segmento final da palavra, se o fonema /z/ não estiver entre vogais.

audaz, voraz, veloz, algoz, cicatriz, matriz, cuscuz, mastruz. Exceções: abatis, ananás, anis, após, atrás, através, gás, ilhós, invés, lilás, quis, retrós, revés, viés.

- verbos finalizados em -ER e -IR.

fazer, dizer, trazer, cozer (cozinhar), produzir, abduzir. Exceções: coser (costurar), transir (arrepiar).

Emprega-se G em... Exemplos - após A inicial.

agente, ágil, agiota, agir, agouro. Observação! Grafam-se com J os derivados de palavras que contenham J no radical. Exemplos: jeito, ajeitar; jesuíta, ajesuitar; juízo, ajuizar.

- após R, geralmente.

aspergir, convergir, divergir, sargento, submergir, virgem. Exceções: gorjeio, gorjeta (de gorja); sarjeta (de sarja).

- finais -ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO.

sufrágio, colégio, litígio, relógio, refúgio.

- finais dos substantivos -AGEM, -EGE, -IGEM, -OGE, -UGEM.

garagem, herege, vertigem, paragoge, ferrugem. Exceções: pajem, lajem (ou laje), lambujem.

- formas infinitivas de verbos terminados em -ER e -IR.

constranger, viger, fingir, fugir, infrigir (transgredir), infligir (aplicar).

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Emprega-se J (em) ... Exemplos - vocábulos derivados de palavras que contenham J no radical.

jeito, ajeitar; majestade, majestoso; gorja, gorjeta, gorjeio; sarja, sarjeta; laranja, laranjeira; cereja, cerejeira; granja, granjeiro; igreja, igrejeiro; lisonja, lisonjeado, lisonjeiro.

- palavras ameríndias, árabes e latinas.

pajé, jiboia, jirau, jiló, jequitibá, jenipapo, jerimum, canjica, cafajeste, manjericão, alforje, hoje, objeto.

- terminação -AJE.

laje, traje, ultraje.

- formas verbais terminadas em -JAR.

arranjar, arranjei, arranjemos, arranjem; bocejar, bocejei, bocejemos, bocejem; despejar, despejei, despejemos, despejem; viajar, viajei, viajemos, viajem. Observação! Cuidado os parônimos viagem (substantivo) e viajem (verbo viajar). Exemplos: Os caminhoneiros fizeram uma viagem cansativa. (substantivo) Desejo que eles viajem hoje à noite. (verbo)

Os seguintes vocábulos também são escritos com J : berinjela, enrijecer, injeção, interjeição, jejuar, jejum, lambujem, ojeriza, projétil, trejeito.

Emprega-se X (em) ... Exemplos - após ditongos.

ameixa, caixa, eixo, encaixe, frouxo, queixo, seixo. Exceções: recauchutar, recauchutagem (de caucho).

- palavras de origem africana ou indígena.

abacaxi, caxumba, capixaba, muxoxo, Xavante, Xingu.

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Emprega-se X (em) ... Exemplos - depois das sílabas iniciais: Me- La- Li- Lu- Gra- Bru- En-

mexerico, mexicano, mexer, mexa (verbo). Exceção: mecha (substantivo). laxante. lixa, lixo. luxo, luxúria. graxa. bruxa, Bruxelas, bruxelês. enxada, enxuto, enxame, enxaqueca, enxoval, enxurrada, enxaguar, enxerto, enxergar, enxotar, enxugar. Exceções: enchova, encher, encharcar e derivados desses vocábulos. Observação! Quando en- for prefixo, prevalecerá a grafia da palavra primitiva. Exemplo: enxadrista (de xadrez), engraxar, engraxate (de graxa).

Importante! Fiquem atentos à grafia das seguintes palavras: esplêndido, estender, estendido, estourar, esterno (osso), estranho e estratificar (dispor em camadas ou estratos).

Emprega-se CH (em) ... Exemplos - cognatos das palavras com CH- .

chamariz (de chamar), chinelada (de chinelo), chifrada (de chifre), chaveiro (de chave), pichação (de piche).

- segmentos iniciais CHAM- e CHO- .

chamuscar, champanha, chaminé, chocalho, chocolate, choupana. Exceção: xampu.

- sufixos -ACHO, -ICHO e UCHO(A).

riacho, esguicho, gaúcho, gaúcha.

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Dicas estratégicas! 1ª) Quando “en-” for prefixo, prevalecerá a grafia da palavra primitiva: encharcar (de charco), enchapelar (de chapéu), enchiqueirar (de chiqueiro), enchumbar (de chumbo), enchouriçar (de chouriço), enchumaçar (de chumaço), enchente (de encher). 2ª) Atenção especial à escrita correta das seguintes palavras: chave, chuchu, chicote, chifre, chimarrão, chimpanzé, cochilo, chulo, chumaço, chacina, chantagem, chibata, brocha (prego), bucho (estômago de animais), chá (arbusto), cheque (ordem de pagamento), tacha (prego ou verbo tachar - apelidar), flecha, cartucho.

Emprega-se H (em)... Exemplos - compostos ligados por hífen em que o segundo elemento começa com H.

anti-higiênico, pré-histórico, pseudo-homérico, super-homem, infra-hepático, sobre-humano, arqui-herança, proto-história, mini-hotel, ultra-humano. Atenção à grafia correta das seguintes palavras: desarmonia, desumano, lobisomem.

- verbo HAVER (e em suas flexões).

havemos, haveis, haveria, houve, houvesse, houver.

- substantivo próprio BAHIA (Estado do Brasil).

Observação! Os derivados da palavra Bahia são grafados sem H. Exemplos: baiano, baianinha, baianada.

EMPREGO DAS VOGAIS

Emprega-se E (em)... Exemplos - Presente do Indicativo: na 2ª e 3ª pessoas do singular (tu e ele) e na 3ª pessoa do plural (eles) dos verbos terminados em –IR.

Reunir – tu reúnes, ele reúne, eles reúnem. Partir – tu partes, ele parte, eles partem.

- Presente do Subjuntivo: em todas as pessoas dos verbos terminados em -OAR e -UAR.

Magoar - (que) eu magoe / tu magoes / ele magoe / nós magoemos / vós magoeis / eles magoem. Pontuar - (que) eu pontue / tu pontues / ele pontue / nós pontuemos / vós pontueis / eles pontuem.

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Emprega-se E (em)... Exemplos - formas rizotônicas (sílaba tônica dentro do radical) dos seguintes verbos terminados em -IAR: mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar. Os demais são regulares: “Arriar” (abaixar-se) - arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam. “Arrear” (pôr o arreio) termina em –EAR: arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam.

M ediar – eu medeio, tu medeias, ele medeia, eles medeiam. A nsiar – eu anseio, tu anseias, ele anseia, eles anseiam. R emediar – eu remedeio, tu remedeias, ele remedeia, eles remedeiam. I ncendiar – eu incendeio, tu incendeias, ele incendeia, eles incendeiam. O diar – eu odeio, tu odeias, ele odeia, eles odeiam. Observação! O verbo intermediar segue o paradigma do verbo mediar.

Atenção! As seguintes palavras devem ser grafadas com “e”: beneficência, cadeado, candeeiro, creolina, cumeeira, descortinar, descrição (descrever), descriminar (inocentar), desperdício, despensa (depósito), empecilho, empório, espontâneo, encarnação, paletó, peão (pessoa), periquito, prazerosamente, rédea, terebintina. Memorizem isso!

Emprega-se I (em)... Exemplos - Presente do Indicativo: na 2ª e 3ª pessoas do singular (tu e ele) dos verbos terminados em -UIR, -AIR e -OER.

-UIR: tu possuis, ele possui; tu contribuis, ele contribui; tu constróis, ele constrói. -AIR: tu extrais, ele extrai; tu retrais, ele retrai; tu distrais, ele distrai. -OER: tu róis, ele rói; tu móis, ele mói; tu remóis, ele remói.

- formas rizotônicas (sílaba tônica dentro do radical) dos verbos terminados em -EAR.

Recear – eu receio, tu receias, ele receia, eles receiam. Frear – eu freio, tu freias, ele freia, eles freiam. Passear – eu passeio, tu passeias, ele passeia, eles passeiam. Arrear – eu arreio, tu arreias, ele arreia, eles arreiam.

As seguintes palavras devem ser grafadas com “i”: aborígine, açoriano, camoniano, calcário, casimira, cordial, corrimão, crânio, crioulo, digladiar, discernir, discrepância, discrição (discreto), discriminar (isolar), disenteria, dispensa (licença), displicência, erisipela, escárnio, impigem, inclinar, inquirir, invólucro, lampião, manteiga, manteigueira, meritíssimo, pião (brinquedo), privilégio. Frequentemente aparece alguma em prova.

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EMPREGO DO “K”, “W” E “Y”

ORLANDELI. Disponível em: <http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-em-quadrinhos>.

O Novo Acordo Ortográfico restabeleceu as letras k, w e y em nosso alfabeto, que passou a ter 26 letras. Sendo assim, é muito provável que vocês estejam se perguntando: “Como empregá-las?”. Pessoal, o emprego dessas letras ocorrerá em: - nomes de pessoas originários de outras línguas ou derivados.

Exemplos: Franklin, frankliniano; Kafka, kafkaniano; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista. - nomes de lugares originários de outras línguas (e seus derivados).

Exemplos: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano. - siglas, símbolos e palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.

Exemplos: TWA; KLM; kw (quilowatt); Watt; yd (jarda, do inglês yard); km (quilômetro); kg (quilograma); W - oeste (west); SW - sudoeste (southwest); NW - noroeste (northwest); K (Potássio); W (Tungstênio); Y (Ítrio). E quanto à classificação dessas letras? Serão vogais ou consoantes ? Respondo a vocês que a classificação dependerá da forma em que aparecerem nos vocábulos, ou seja, de acordo com a pronúncia. Vejamos: K – sempre consoante. É pronunciado com som de C quando surgir antes das vogais a, o e u e no grupo QU que antecede as vogais e e i : Kafka, Kioto. será vogal ou semivogal, nas palavras de origem inglesa. Em geral, é pronunciado como U: William, Wilson, show. W será consoante, nas palavras de origem alemã. Geralmente, é pronunciado como V: Wagner , wagneriano. Y – será vogal (ou semivogal), sendo, geralmente, pronunciado como I: Taylor, taylorista.

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EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES (PALAVRAS DE GRAFIA CONFUSA)

• A (preposição/artigo) x HÁ (verbo)

A (preposição) – indica relação de distância ou de tempo futuro. Exemplos: A espiã trabalha a dois quarteirões dos inimigos. (preposição= relação de distância) Começarei a trabalhar daqui a uma semana. (preposição= ideia de futuro) A (artigo) – determina nomes femininos. Exemplo: A prova será fácil. HÁ (verbo) – indica “tempo passado” ou a “existência de algo/alguém”. Nestas acepções, deve permanecer na terceira pessoa do singular, pois é um verbo impessoal. Exemplos: Fiz a prova há dois dias. (= Fiz a prova faz dois dias.) Há dois carros para o leilão. (Existem dois carros para o leilão.)

• AO ENCONTRO DE X DE ENCONTRO A AO ENCONTRO DE – em direção a, favoravelmente. Exemplo: Fui ao encontro de minha namorada. (= Fui em direção à minha namorada.) DE ENCONTRO A – ir contra; choque. Exemplo: Fui de encontro à opinião de sua esposa. (= Fui contra a opinião de sua esposa.)

• AFIM X A FIM AFIM – indica “semelhança”, “parentesco”. Exemplo: Nossa meta é afim: sua aprovação. (= Nossa meta é semelhante: sua aprovação.) A FIM – indica “finalidade”. Equivale à conjunção final “para”. Exemplos: Estudo a fim de ser aprovado. (= Estudo para ser aprovado.)

• ACERCA DE X A CERCA DE X HÁ CERCA DE X CERCA DE ACERCA DE - significa “a respeito de”, “sobre”. Exemplo: Conversamos acerca do namoro. (= Conversamos a respeito do namoro.)

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A CERCA DE - ideia de “aproximadamente”, “perto de”. Exemplo: Estive a cerca de 50 metros da linha de chegada. (= Estive à distância de 50 metros da linha de chegada.) CERCA DE – transmite ideia “durante”, “aproximadamente”. Exemplo: Jogamos cerca de três horas. (= Jogamos durante três horas.) HÁ CERCA DE - significa “faz aproximadamente”, indicando tempo passado. Exemplos: Há cerca de cem pessoas na fila. (= Existem aproximadamente cem pessoas na fila.) Chegou ao Brasil há cerca de 10 anos. (= Chegou ao Brasil faz aproximadamente 10 anos.)

• EM VEZ DE X AO INVÉS DE

EM VEZ DE – indica “em lugar de”. Exemplo: Em vez de batata frita, comeu um sanduíche. (= No lugar de batata frita, comeu um sanduíche.) AO INVÉS DE – indica “ao contrário de”. Exemplo: Ao invés de trabalhar, dormiu. Importante! A expressão “ao invés de” só deve ser empregada quando houver idéias contrárias. No segundo quadrinho, há ideia de “em lugar de”.

Por essa razão, a frase da atendente está errada. O correto é: “Oi, Ju, bom dia! Em vez de ir com a Lu, vou com você”.

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• MAL X MAU

MAL (advérbio/substantivo) - oposto de “bem”. Exemplos: Ele fez o serviço mal. (= Ele fez o serviço bem.) Ele tem um mal incurável. (= Ele tem um bem incurável.) MAL - conjunção subordinativa temporal equivalente a “logo que”. Exemplo: Mal ele chegou, todos saíram. (= Logo que ele chegou, todos saíram.) MAU (adjetivo) – contrário de “bom”. Exemplo: Ele é um mau motorista. (= Ele é um bom motorista.)

• ONDE X AONDE X DE ONDE ONDE – empregado com verbos que exprimem “ESTADO” ou “PERMANÊNCIA”. Exemplos: A cidade onde passarei as férias é exubertante. Onde você guardou os chinelos ? “Onde” deve ser empregado somente quando houver referência a lugar: “A cidade onde estou é linda”. É incorreto o emprego em outros contextos, tais como “A situação onde me encontro é favorável”. Notem que, no exemplo apresentado, não há referência a lugar, razão por que o emprego de “onde” está incorreto. Nesse caso, é correto o emprego das expressões “em que” ou “na qual”: A situação em que me encontro é favorável. / A situação na qual me encontro é favorável. AONDE – empregado com verbos que exprimem “MOVIMENTO”. Exemplo: Aonde você quer ir nesta noite? No exemplo acima, o verbo “chegar” indica movimento, regendo o emprego da preposição “a”. Esta, por sua vez, antecederá o advérbio “onde”, originando a forma “aonde”. DE ONDE – empregado com verbos que exprimem “ORIGEM”, “PROCEDÊNCIA”. Exemplo: De onde você veio ? No exemplo acima, o verbo “vir” indica origem, procedência, regendo o emprego da preposição “de”. Esta, por sua vez, antecederá o advérbio “onde”, originando a expressão “de onde” ou a contração “donde” (de + onde).

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• OS PORQUÊS

POR QUE (separado e sem acento) - é usado em interrogativas diretas e indiretas. Exemplos: Por que você não foi ao cinema? Gostaria de saber por que você não foi ao cinema. Dica estratégica! A forma “POR QUE” (separada e sem acento) pode ser empregada:

• Quando equivaler a “motivo”, “razão”.

Exemplo: Não sei por que pratico tantos esportes; só sei que ficarei em forma. (= Não sei por qual razão pratico tantos esportes; só sei que ficarei em forma.)

• Quando equivaler à expressão “pelo qual” (e flexões).

Exemplo: Ingressarei na Força Armada por que me interesso. (= Ingressarei na Força Armada pela qual me interesso.)

• Após as palavras denotativas “EIS” e “DAÍ”.

Exemplos: “Eis por que praticaremos tantos esportes.” “Daí por que praticaremos muitos exercícios.” Cuidado! Se a forma “por que” estiver substantivada, o correto é empregar “porquê” (junto e com acento). Neste caso, será equivalente a motivo, razão. Exemplos: Eis o porquê de nossos esforço e empenho: a aprovação. Daí os porquês de sua aprovação: esforço e empenho.

• POR QUÊ (separado e com acento) – é usado quando estiver no final da frase. Exemplo: Não fez exercícios físicos hoje? Por quê? (o “quê” é tônico; por isso, é acentuado) Pode ser usado no final da oração, antes de pausa (não necessariamente em final do período), quando for equivalente a motivo, razão pela qual. Exemplo: Não conseguimos saber por quê, mas tentamos (o “quê” é tônico, sendo, portanto, acentuado). O “quê” (com acento circunflexo) é um monossílabo tônico, devendo ser acentuado quando estiver em final de orações ou próximo a sinais de pontuação. Exemplo: Ele reclama não sei de quê.

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• PORQUE (junto e sem acento) – empregado em respostas. Pode apresentar a noção de: a) explicação. Exemplo: O aluno fez bastantes exercícios físicos, porque (= pois) sua camisa está molhada. b) causa. Exemplo: O aluno sorriu porque (= já que) obteve boa classificação no concurso. c) finalidade. Exemplo: Fiz-lhe sinal porque (= para que) se empenhasse mais. Observação! A forma “porque” (junta e sem acento) deve ser usada em frases interrogativas, quando for uma conjunção causal (relação de causa e efeito). Exemplo: Não íamos demonstrá-la porque nossa habilidade não era valorizada?

• PORQUÊ (junto e com acento) – deve ser empregado quando estiver antecedido de determinante (artigo, numeral ...). Equivale a motivo. Exemplo: Gostaria saber o porquê de suas risadas. (= Gostaria saber o motivo de suas risadas.) Na primeira estrofe da música “Gostava tanto de você”, cuja autoria pertence a Tim Maia, foi empregada a forma “porque”. O emprego foi correto ?

Gostava Tanto de Você

Não sei porque você se foi Quantas saudades eu senti

E de tristezas vou viver E aquele adeus não pude dar...

(Tim Maia) Resposta: Não! A forma correta seria “por que”, pois é uma sequência composta por uma preposição + pronome interrogativo, equivalente a por qual razão:

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Gostava Tanto de Você

Não sei por que você se foi Quantas saudades eu senti

E de tristezas vou viver E aquele adeus não pude dar...

(Tim Maia) • SE NÃO X SENÃO

SE NÃO – expressão composta pela conjunção condicional "SE" e pelo advérbio "NÃO". É sinônimo de "CASO NÃO" ou “QUANDO NÃO”. Exemplos: Se não comerem tudo, não brincarão no parque. (= Caso não comam tudo, não brincarão no parque.) No caso acima, o “SE” é um conectivo que indica condição. Entretanto, em outros contextos, a partícula “se” pode ser classificada, ainda, como:

- Conjunção Condicional – Se você estudar, logrará êxito no concurso. - Conjunção integrante – Não sei se você virá. (= Não sei isso.)

- Partícula apassivadora - Venderam-se os carros. SE sujeito

Nota: Com o acréscimo da partícula apassivadora SE, o termo que antes desempenhava a função de objeto direto (Venderam os carros) passará a desempenhar a função de sujeito (Venderam-se os carros). Sendo assim, a concordância do verbo com este elemento é obrigatória. Como o núcleo do sujeito os carros está no plural, o verbo vender também foi flexionado nesse número (plural). - Índice de indeterminação do sujeito – Louva-se a Deus.

objeto direto preposicionado

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Nota: Quando, na voz ativa, houver objeto direto preposicionado, não haverá a transposição de voz verbal. Nessa hipótese, a partícula SE será denominada índice de indeterminação do sujeito, levando o verbo à terceira pessoa do singular. Foi o que ocorreu no exemplo acima.

Precisa-se de empregados. � sujeito indeterminado VTI objeto indireto Índice de indeterminação do sujeito

Morre-se de tédio nos Alpes. � sujeito indeterminado VI adj. adv. adj. adv. de causa de lugar Índice de indeterminação do sujeito SE No Rio de Janeiro, é-se feliz. � sujeito indeterminado adjunto adverbial predicativo de lugar do sujeito VL Índice de indeterminação do sujeito Nota: Igualmente será vedada a transposição de voz verbal com verbos cuja transitividade seja indireta (VTI), intransitiva (VI) ou de ligação (VL). Nesses casos, a partícula SE também será denominada índice de indeterminação do sujeito, levando o verbo à terceira pessoa do singular.

- Pronome reflexivo - Roberto feriu-se com a faca. (O sujeito “Roberto”, concomitantemente, pratica e sofre a ação de “ferir-se”)

Veremos essas classificações detalhadamente no decorrer do curso. Fiquem tranquilos! SENÃO – expressão que indica contrariedade, sendo equivalente a "CASO CONTRÁRIO", "EXCETO". Exemplos: Comam bastante, senão vocês não brincarão no parque. (= Comam bastante, caso contrário vocês não brincarão no parque.) Todos foram aprovados no concurso, senão minha vizinha. (= Todos foram aprovados no concurso, exceto minha vizinha.)

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• AGENTE X A GENTE

AGENTE - é aquele que atua, exerce certo cargo ou determinada função (p. ex. procurador, delegado, administrador etc.). Exemplo: O agente chegou cedo à repartição. A GENTE - é uma expressão que representa a ideia de primeira pessoa do plural (nós), sendo de uso comum entre os falantes do português brasileiro. Entretanto, a forma verbal associada permanece na 3ª pessoa do singular. Exemplo: A gente vai à praia amanhã.

• DIA-A-DIA X DIA A DIA (segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa)

Antes do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, a expressão “dia-a-dia” era grafada com hífen (ou traço de união). Exemplos: Nas escolas públicas, o dia-a-dia (= cotidiano) dos professores brasileiros é árduo. Com a promulgação do mencionado acordo, o hífen (ou traço de união) foi abolido: dia a dia. Exemplos: Nas escolas públicas, o dia a dia dos professores brasileiros é árduo. (equivalendo a “cotidiano”, a expressão será um substantivo) Estou melhorando minha performance dia a dia. (equivalendo a diariamente, a expressão será locução adverbial de tempo)

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EMPREGO DO HÍFEN (OU TRAÇO DE UNIÃO)

A seguir, apresentarei a vocês um ponto muito cobrado nas provas da Fundação Cesgranrio: o emprego do hífen (ou traço de união). Demonstrarei as mudanças implantadas pelo Novo Acordo Ortográfico.

Emprega-se hífen:

- nos prefixos PSEUDO-, SEMI-, INTRA-, CONTRA-, AUTO-, NEO-, EXTRA-, PROTO-, INFRA-, ULTRA- e SUPRA- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’ e vogal igual à última do prefixo. Nota: Se os prefixos acima antecederem palavras iniciadas por ‘R’ e ‘S’, estas consoantes serão duplicadas. Exemplos: pseudo-homérico, intra-auricular, auto-ônibus, neorrepublicano, protorrevolução, pseudossábio, semisselvagem, ultrassecreto. Dica estratégica! Com os prefixos CO-, RE-, DES- e IN- , haverá as seguintes combinações: coerança (co + herança), coerdeiro (co + herdeiro), coabitar (co + habitar), coordenar (co + ordenar), cooperar (co + operar), cosseno (co + seno), cossecante (co + secante), correlação (co + relação), reabilitar (re + habilitar), reeditar (re + editar), reeleição (re + eleição), desonra (des + honra), desumano (des + humano), inábil (in + hábil), inabitável (in + habitável). - nos prefixos ANTE-, ANTI-, SOBRE- e ARQUI- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’ e por vogal idêntica à última do prefixo. Nota: Diante de R e S, duplicam-se estas consoantes. Exemplos: ante-histórico, anti-higiênico, sobre-humano, arqui-herança, anti-inflamatório, arqui- -inimigo, arquirrival, antessala, antissemita, sobressaia, anteontem, antiaéreo. - nos prefixos SUPER-, INTER- e HIPER- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’ e ‘R’. Exemplos: super-requintado, hiper-humano, inter-resistente.

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- nos prefixos SOB-, AB-, AD- e OB- que antecedem ‘R’. Exemplos: sob-roda, ab-rogar, ab-rupto, ad-renal, ob-reptício.

- no prefixo SUB- que antecede ‘B’ , ‘R’ e ‘H’.

Exemplos: sub-base, sub-bibliotecário, sub-reino, sub-reptício, sub-humano. Nota: O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) também admite a grafia subumano.

- nos prefixos CIRCUM- e PAN- que antecedem ‘H’, ‘M’, ‘N’ e vogais, bem como no prefixo MAL- que antecede palavras iniciadas por ‘H’, ‘L’ e vogais.

Exemplos: circum-hospitalar, pan-hispânico, circum-escolar, pan-americano, circum-murado, pan-mágico, circum-navegação, pan-negritude, mal-humorado, mal-entendido, mal-limpo, mal-lavado, malsucedido.

Quando o prefixo MAL- formar um composto que designe doença, deveremos empregar o hífen: mal-caduco (epilepsia), mal-francês (sífilis). - nos prefixos PÓS-, PRÉ- e PRÓ-, quando estes forem tônicos. Neste caso, serão acentuados graficamente. Exemplos: pré-histórico, pré-eleitoral, pré-escolar, pós-meridiano, pós-moderno, pós-eleitoral, pós-guerra, pró-europeu, pró-ativa. Mas (sem hífen): prever, predeterminar, preestabelecer, preencher, preeminente, preeminência, preexistir, prefácio, posfácio, pospor. - nos prefixos SEM-, SOTA-, SOTO-, VICE-, VIZO- e EX- , em qualquer caso.

Exemplos: sem-cerimônia, sota-piloto, soto-ministro, vice-diretor, vizo-rei, ex-presidente.

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- nos prefixos os prefixos BEM-, ALÉM-, RECÉM- e AQUÉM-, em qualquer caso. Exemplos: bem-aventurado, bem-vindo, bem-sucedido, além-mar, recém-nascido, aquém-fronteiras.

Exceções: benfazejo (benfazer), benfeito, benfeitor, benquerença (benquerer). - nos sufixos -AÇU, -GUAÇU e -MIRIM, quando o primeiro elemento da palavra terminar em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exigir (eufonia). Exemplos: araçá-guaçu, araçá-mirim, anajá-mirim, capim-açu. - nas formas compostas por GRÃ- ou GRÃO-, quando formarem nomes de lugar, ou nas formas verbais e nos compostos ligados por artigo. Exemplos: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Passa-Quatro, Trás-os-Montes, Baía de Todos-os-Santos. - nas palavras compostas por justaposição que constituem unidade sintática e semântica.

Exemplos: arco-íris, amor-perfeito, ano-luz, decreto-lei, guarda-chuva, guarda-roupa, manda-tudo, para-brisa, para-choque, para-lama, para-raios, professor-adjunto, secretário-geral, tenente-coronel.

O novo acordo ortográfico aboliu o emprego do hífen em palavras compostas que perderam a noção de composição. Exemplos: mandachuva, paramédico, paraquedas, paraquedista, madressilva, girassol, pontapé. - nos compostos que designam espécies zoológicas e botânicas. Exemplos: andorinha-do-mar, bem-me-quer, bem-te-vi, couve-flor, erva-doce, joão-de-barro, bico-de-papagaio, não-me-toques.

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1. (CESGRANRIO - 2011 – FINEP) A palavra corretamente grafada é: (A) admissão (B) distenção (C) discursão (D) excessão (E) extenção Comentário: O vocábulo “admissão” é formado a partir do verbo “admitir”, terminado por vogal i seguida do sufixo –tir. Por essa razão, deve ser grafado com SS. “Distensão” é derivado de “distender”, palavra que possui ND no radical. Logo, deve ser grafado com S. Por sua vez, “discussão” deve ser grafado com SS. Já a palavra “exceção” é grafada com Ç. Por fim, a grafia correta é “extensão”. Gabarito: A. 2. (CESGRANRIO - 2011 - TRANSPETRO) De acordo com a ortografia da língua portuguesa, associe as palavras à esquerda à letra ou ao dígrafo propostos à direita.

As associações corretas são: (A) I – P , II – R , III – T , IV – S (B) I – Q , II – P , III – T , IV – R (C) I – R , II – S , III – T , IV – P (D) I – S , II – Q , III – R , IV – T (E) I – T , II – Q , III – R , IV – P Comentário: Analisando os vocábulos, percebemos que: - o vocábulo “exceção” é grafado com “ç”; - “marginalizar” é derivado de “marginal”, recebendo o sufixo –IZAR. Logo, é grafado com “z”; - “estranho” deve ser grafado com “s”; e - “máximo” é grafado com “x”. Gabarito: D.

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3. (CESGRANRIO - 2011 – TRANSPETRO) A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é: (A) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do sindicato. (B) Estão cojitando de fabricar salas acústicas. (C) A senhora possue algumas horas para tirar a cesta. (D) O lado de traz segue até à sala de descanso. (E) Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a mobília. Comentário: A grafia correta das palavras é encontrada na assertiva E. Segundo os cânones gramaticais, o adjetivo “hesitante” é derivado do verbo “hesitar”, sendo corretamente escrito com “h”. Por fim, “mobília” também está com a grafia correta, derivando do verbo “mobiliar”. Nas demais opções: A) A forma correta é “privilégio”. B) A forma correta é “cogitando”, derivada de “cogitar”. C) A forma correta é “possui”. Verbos terminados em –UIR recebem a vogal –i. D) “Traz” é forma representativa do verbo “trazer”. Entretanto, o substantivo “trás” é grafado com “s”. Gabarito: E. 4. (CESGRANRIO - 2011 – PETROBRAS) Os vocábulos “discussão”, “atingimos” e “empresa” são grafados, respectivamente, com ss, g e s. São grafadas, respectivamente, com essas mesmas letras as seguintes palavras: (A) a___ambarcar, o___eriza, requi___ito. (B) la___idão, impin___ir, irri___ório. (C) ob___ecado, here___e, he___itar. (D) re___uscitar, gor___eta, parali___ar. (E) can___aço, la___e, morali___ar. Comentário: A letra (B) é a resposta da questão. Devem ser grafadas com SS, G e S as seguintes palavras: lassidão (derivado de “lasso”, que significa “cansado”, “fatigado”), impingir e irrisório (derivado de “riso”). Nas demais opções, a grafia correta é: A) açambarcar (tomar com exclusividade), ojeriza e requisito. C) obcecado, herege e hesitar. D) ressuscitar, gorjeta e paralisar. E) cansaço, laje e moralizar. Gabarito: B.

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5. (CESGRANRIO - 2010 – PETROBRAS) Abaixo estão transcritas palavras retiradas do texto e palavras a elas relacionadas. A grafia está correta nos dois casos em: (A) queremos - quizer. (B) excesso - exceção. (C) equilibra - disequilíbrio. (D) monja - monje. (E) japonesa - japonez. Comentário: A grafia correta é correta é encontrada na alternativa B. Nas demais opções, percebemos que: A) A forma verbal “quiser” é derivada de “querer”, motivo pelo qual deve ser grafada com S. C) O correto é “desequilíbrio”, pois o prefixo é “des-“. D) “Monge” é grafado com G. E) “Japonês” é grafado com S, e a vogal “e” deve receber acento circunflexo. Gabarito: B. 6. (CESGRANRIO - 2008 – CAPES) As lacunas de todas as palavras ficam corretamente preenchidas com s em: (A) parali__ação ; atra__ado ; anali__amos. (B) ade__ivo ; café__ inho ; bati__aram. (C) pu__eram ; bu__ina ; suavi__aram. (D) reve__amento ; cami__ola ; destre__a. (E) sincroni__ado ; pai__agem ; cateque__e. Comentário: A grafia correta é encontrada na assertiva A. O vocábulo “paralisação” é derivado de “paralisar”. Portanto, deve ser grafado com S. A mesma consoante deve ser empregada em “atrasado”. Por fim, “analisamos” é derivado do verbo “analisar”, razão por que sua grafia correta se dá com a consoante S. Gabarito: A. 7. (CESGRANRIO - 2009 - BNDES) O substantivo derivado do verbo está grafado INCORRETAMENTE em: (A) ascender: ascensão. (B) proteger: proteção. (C) catequizar: catequeze. (D) progredir: progressão. (E) paralisar: paralisia. Comentário: O verbo “catequizar” recebe o sufixo –IZAR, razão por que é grafado com Z. Entretanto, o substantivo “catequese” deve ser escrito com S. Logo, a letra (C) é nossa resposta. Gabarito: C.

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8. (CESGRANRIO - 2004 - SECAD-TO) Considerando-se a regra ortográfica de "auto-estima", qual dos vocábulos abaixo está corretamente grafado? (A) Auto-ajuda. (B) Auto-destruição. (C) Auto-biografia. (D) Auto-correção. (E) Auto-motriz. Comentário: Veja o ano da questão: 2004. Segundo as normas anteriores ao Novo Acordo Ortográfico, prefixos terminados por vogal seguidos de um elemento iniciado também por vogal eram grafados com hífen (traço de união). Logo, o composto “auto-ajuda” está corretamente escrito. Considerando a nova ortografia, entretanto, o substantivo “autoajuda” deve ser grafado sem hífen. Gabarito: A. 9. (CESGRANRIO - 2011 – TRANSPETRO) Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão. I – por que II – porque III – porquê P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa. R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______? S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.

O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações: (A) I – P , II – S , III – Q (B) I – S , II – P , III – Q (C) I – S , II – R , III – P (D) I – R , II – P , III – S (E) I – Q , II – R , III – P Comentário: Em “As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho.”, o conectivo deve ser grafado junto e sem acento. Trata-se de uma conjunção subordinativa causal. Por sua vez, no período “Não sei o porquê de tanta preocupação com a pressa.”, o conectivo está substantivado, motivo por que deve ser grafado junto e com acento. Já no excerto “Afinal, tantas dúvidas com a terapia, por quê?”, há uma interrogativa direta. Como o conectivo está próximo a um sinal de pontuação (final da oração), deve ser grafado separado e com acento. Por fim, no trecho “Ignoro por que razão as pessoas não se habituam à solidão.”, o conectivo equivale a “motivo, razão”, devendo ser grafado separado e sem acento. Gabarito: B.

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10. (CESGRANRIO – 2009) As razões _________ não simpatizo com você são muitas. Não faça críticas negativas, _________ se arrependerá. O que eu disser poderá ser _________ interpretado. A opção cuja sequência completa, corretamente, as sentenças acima é: (A) por quê - senão - mal (B) por que - senão - mal (C) porquê - se não - mal (D) porque - se não - mau (E) porque - senão – mau Comentário: Na primeira lacuna, o conectivo equivale a “motivo, razão”, devendo ser grafado separado e sem acento (por que). Na segunda, a forma correta é “senão”, pois equivale, no contexto, a “caso contrário”. Por fim, a terceira lacuna deve ser preenchida com a forma “mal”, sendo antônimo de “bem”. Gabarito: B. 11. (CESGRANRIO - 2009 – BNDES) É melhor começar a exercitar a linguagem, _________ o seu relacionamento pode acabar mal. A pesquisa recentemente realizada pela empresa foi _________ do estresse emocional do trabalhador. Expliquei-lhe as exigências do atual mercado _________ ele se adaptasse melhor. A sequência que completa corretamente as frases acima é: (A) se não - a cerca - a fim de que (B) se não - acerca - afim de que (C) se não - acerca - a fim de que (D) senão - acerca - a fim de que (E) senão - a cerca - afim de que Comentário: Na primeira lacuna, a forma correta é “senão”, equivalente a “caso contrário”. Na segunda, há a noção de “sobre”, “a respeito de”. Sendo assim, a forma correta é “acerca”. Por fim, a última lacuna deve ser preenchida com a locução subordinativa causal “a fim de que”, equivalente ao conectivo “para que”. Gabarito: D. 12. (CESGRANRIO – 2010 – PETROBRAS) Em “se sentimos o peso de sermos as únicas criaturas a questionar o porquê das coisas”, encontra-se acentuado o termo “porquê”. Em qual das seguintes frases o acento está empregado corretamente ? (A) Ele não sabe por quê não pergunta. (B) O motivo de quê ele reclama é absurdo. (C) Ele reclama não sei de quê. (D) Seguimos nos perguntando porquê não temos uma resposta definitiva. (E) São grandes as mudanças porquê o mundo vem passando. Comentário: O acento circunflexo foi empregado corretamente na assertiva C. Conforme estudamos nas lições, o “quê” é um monossílabo tônico, devendo ser acentuado por estar próximo a um sinal de pontuação. Gabarito: C.

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA

A partir de agora, estudaremos as regras de acentuação gráfica. Inicialmente, pergunto: vocês sabem a diferença entre acento tônico e acento gráfico ? Vejam:

Acento tônico Acento gráfico Determina a sílaba tônica de um vocábulo. Exemplos: ruim, gratuito, amigo.

Sinal empregado sobre a sílaba tônica da palavra (de acordo com as regras de acentuação). Pode ser agudo ou circunflexo. Exemplos: saúde, ínterim, história, lâmpada.

REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA

PROPAROXÍTONAS – são palavras em que o acento tônico recai na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente. Exemplos: lâmpada, pêssego, autógrafo, hábitat, déficit.

PAROXÍTONAS – são palavras em que o acento tônico recai na penúltima sílaba. Acentuam-se graficamente as paroxítonas terminadas em:

� L, N, R, X (Para memorizar: LoNaRoXa).

Exemplos: útil, hífen, próton(s), éter, ônix.

� UM(NS).

Exemplos: médium, álbuns.

� US e I(S).

Exemplos: vírus, júri, álibis.

� Ã(S), ÃO(S).

Exemplos: órfã(s), bênção(s).

� PS.

Exemplos: fórceps, Quéops.

� Ditongo.

Exemplos: história, série, imóveis.

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Alguns gramáticos consideram proparoxítonos eventuais os vocábulos terminados em ditongos crescentes (glória, série, sábio, mágoa, história etc.). Porém, a Cesgranrio considera tais palavras como PAROXÍTONOS terminados em ditongo crescente. Não são acentuados os prefixos paroxítonos finalizados em -r e -i: super-homem, hiper-requintado, semi-intensivo. Não são acentuados os vocábulos paroxítonos finalizados em -ens: polens, hifens, abdomens. Estas palavras também admitem os respectivos plurais sob a forma proparoxítona: pólenes, hífenes, abdômenes. Também não se acentua o vocábulo item, tampouco sua forma pluralizada (itens). OXÍTONAS – são palavras em que o acento tônico recai na última sílaba. Acentuam-se graficamente as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens). Exemplos: maracujá, ananás, picolé(s), você, português, paletó(s), armazém, parabéns. Dica estratégica! Também se acentuam as formas verbais terminadas em a, e, o tônicos, seguidas de -lo(s) e -la(s): jogá-las (jogar + as), fazê-la (fazer + a), compô-lo (compor + o). MONOSSÍLABAS TÔNICAS – são palavras que apresentam acento tônico e que constituem uma única sílaba. São acentuadas graficamente as monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s). Exemplos: já, pás, pé(s), só(s). Dicas estratégicas! Também se acentuam as formas verbais tônicas terminadas em a, e, o tônicos, seguidas de -lo(s) e -la(s): dá-lo (dar + o), fê-lo (fez + o), pô-los (pôr + os). Não se acentuam as formas verbais terminadas em i seguidas de -lo(s) ou -la(s): fi-lo (fiz + o), qui-lo (quis + o).

Conhecidas as regras gerais, podemos sintetizá-las da seguinte forma:

TERMINADAS EM...

A(S) E(S) O(S) EM(ENS) OUTRAS TONICIDADE

Acentuada?

Proparoxítonas Sim Sim Sim Sim Sim

Paroxítonas Não Não Não Não Sim

Oxítonas Sim Sim Sim Sim Não

Monossílabas Tônicas

Sim Sim Sim Não Não

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É preciso ter atenção à pronúncia correta de algumas palavras. O equívoco ao pronunciá- -las caracteriza a chamada silabada. A Fundação Cesgranrio tende a exigir esse assunto em suas provas. Portanto, apresentarei uma lista dos vocábulos mais recorrentes em concursos:

PROPAROXÍTONAS PAROXÍTONAS OXÍTONAS aeródromo alanos cateter aerólito austero cister ágape avaro condor álcool aziago fidel alcoólatra batavo gibraltar âmago caracteres hangar aríete ciclope mister arquétipo decano nobel bávaro edito (lei) novel bígamo exegese obus bímano fortuito recém crisântemo gratuito ruim édito (ordem judicial) ibero ureter égide látex sutil elétrodo libido hieróglifo maquinaria ímprobo meteorito ínterim necromancia munícipe pudico périplo recorde protótipo rubrica revérbero tulipa zênite

REGRAS ESPECÍFICAS

• DITONGOS ABERTOS (ÉI, ÓI E ÉU)

Segundo as regras de acentuação gráfica, devemos empregar o acento agudo nos ditongos abertos das:

a) monossílabas tônicas: réis, céu, rói. b) oxítonas: heróis, chapéu(s), papéis.

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Dica estratégica! O novo acordo ortográfico aboliu o emprego do acento agudo nos ditongos abertos EI e OI das palavras PAROXÍTONAS (geleia, epopeia, mocreia, jiboia, claraboia). Nota: Entretanto, segundo o VOLP, elaborado pela Academia Brasileira de Letras, o ditongo aberto ÓI, da palavra destróier, continua a ser acentuado, em virtude de o vocábulo ser paroxítono terminado em -R.

ORLANDELI. Disponível em: <http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-em-quadrinhos>.

• HIATOS “I” e “U” tônicos – deveremos empregar o acento agudo nas vogais “I” e “U” tônicas, desde que: a) estejam sozinhas (ou acompanhadas de -s) na sílaba; e b) não sejam antecedidas de vogal idêntica. Ambas as condições acima são essenciais para que possamos acentuar a segunda vogal. Exemplos: heroína (he-ro-í-na), saúde (sa-ú-de), balaústre (ba-la-ús-tre).

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Segundo o novo acordo ortográfico, foi abolido o emprego do acento agudo nas vogais “I” e “U” tônicas, antecedidas de ditongo, das palavras PAROXÍTONAS. Exemplos: baiuca, bocaiuva, boiuna, feiura, Sauipe. Porém, se essas vogais forem antecedidas de ditongo nas palavras OXÍTONAS, devemos empregar o acento agudo. Exemplos: teiú, Piauí. Observação: O “I” tônico, que antecede o grupo “NH” ou que forma sílaba com as consoantes L, M, N, R, Z, não recebe acento gráfico: bainha, moinho, Raul, Coimbra, caindo, cair, juiz. Apresento, aqui, duas dicas de ouro para vocês:

� Não empreguem o acento agudo nas palavras PAROXÍTONAS, quando as vogais “I” e “U” estiverem repetidas. Exemplos: vadiice, sucuuba.

� Cuidado com o seguinte: se a repetição da vogal “I” ocorrer em palavra PROPAROXÍTONA, empreguem o acento agudo! Exemplos: iídiche, seriíssimo, friíssimo.

• “-ÔO” E “-ÊEM”

ORLANDELI. Disponível em: <http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-em-quadrinhos>.

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O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa aboliu o emprego do acento circunflexo na primeira vogal dos hiatos “-oo” e “-eem”. Exemplos: voo, enjoo, abençoo, creem, deem, leem, veem.

Reforçando... O acento circunflexo foi abolido nas formas verbais finalizadas por “-eem” (verbos ler, dar, ver e crer e respectivos derivados). Para memorizar esses verbos, gravem a frase:

LEDA VÊ PARA CRER. Entretanto, no singular dessas formas verbais (e nos derivados), emprega-se o acento circunflexo. Exemplos: ele crê / lê / vê / provê (pres. do indicativo); (que) ele dê (pres. do subjuntivo) ACENTOS DIFERENCIAIS – São sinais gráficos que diferenciam:

• a terceira pessoa do singular e a terceira pessoa do plural dos verbos TER e VIR – e respectivos derivados. (regra mantida pelo novo acordo ortográfico) Exemplos: TER - Ele tem / Eles têm

VIR - Ele vem / Eles vêm MANTER - Ele mantém / Eles mantêm DETER - Ele detém / Eles detêm CONVIR - Ele convém / Eles convêm INTERVIR - Ele intervém / Eles intervêm

• os homônimos (O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa aboliu o acento diferencial dos homônimos apresentados abaixo. Sendo assim, para que identifiquemos a classe gramatical do vocábulo, deveremos analisar o contexto em que se insere.

PARA (verbo) ≠ PARA (preposição)

Exemplos: O jogador corre e para rapidamente. (verbo) Deram um prêmio para mim. (preposição)

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PELO (substantivo) ≠ PELO (verbo) ≠ PELO (preposição) Esse cachorro tem pelo marrom. (substantivo) A moça disse: “ – Pelo a perna”. (verbo “pelar”) O ladrão saiu pelo basculante. (preposição)

PELA (substantivo) ≠ PELA (verbo) ≠ PELA (preposição) Exemplos: Fulano é um pela. (substantivo = chato) Aquela senhora pela o buço. (verbo “pelar”) O ladrão fugiu pela janela. (preposição)

• as formas verbais a seguir:

PODE (presente) ≠ PÔDE (pretérito perfeito) Exemplos: Ele pode assumir o cargo. (presente do indicativo) Ele pôde assumir cargo. (pretérito perfeito do indicativo)

PÔR (verbo) ≠ POR (preposição) Exemplos: Era para eu pôr o livro sobre a estante. O ladrão fugiu por ali.

TREMA

A partir do novo acordo ortográfico, não se emprega o trema no “Ü” átono e pronunciado (semivogal) dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI. Exemplos: linguiça, frequente, cinquenta.

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É importante chamar a atenção de vocês para dois detalhes: a) a retirada do trema não altera a pronúncia das palavras; e b) o trema permanece em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Exemplos: mülleriano (de Müller), hübneriano (de Hübner). Vale frisar que também foi eliminado o acento agudo no “U” tônico dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI. Exemplos: argui, averigue, oblique.

ORLANDELI. Disponível em: <http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-em-quadrinhos>.

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13. (CESGRANRIO - 2011 – FINEP) Que palavra obedece à mesma regra de acentuação que país? a) Compôs b) Baú c) Índio d) Negócios e) Águia Comentário: O vocábulo “país” é acentuado com base na regra do hiato. Entre as alternativas apresentadas, a mesma regra de acentuação ocorre com o vocábulo “baú” (ba-ú), encontrado na assertiva B. Gabarito: B. 14. (CESGRANRIO - 2011 – PETROBRAS) A frase em que ocorre ERRO quanto à acentuação gráfica é: a) Eles têm confiança no colega da equipe. b) Visitou as ruínas do Coliseu em Roma. c) O seu sustento provém da aposentadoria. d) Descoberta a verdade, ele ficou em maus lençóis. e) Alguns ítens do edital foram retificados. Comentário: O erro de acentuação encontra-se na assertiva E. O vocábulo “itens” é paroxítono terminado por “-ens”. Sendo assim, não deve ser acentuado. O mesmo ocorre com a forma singular “item”. Gabarito: E. 15. (CESGRANRIO - 2010 – PETROBRAS) O par de palavras que NÃO deve ser acentuado, segundo o registro culto e formal da língua, é: a) interim - polen. b) itens - pudico. c) juizes - prototipo. d) economico - refem. e) heroi - biceps. Comentário: A palavras que não devem ser acentuadas se encontram na alternativa B. O vocábulo “itens” é paroxítono terminado por “-ens”. Conforme estudamos nas lições, somente as oxítonas finalizadas por essa terminação devem ser acentuadas. Por sua vez, “pudico” também é uma palavra paroxítona, não recebendo acento gráfico por ser finalizada em “o”. Todas as demais devem ser acentuadas: ínterim, pólen, juízes, protótipo, econômico, refém, herói e bíceps. Gabarito: B.

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16. CESGRANRIO - 2010 – BNDES) De acordo com o registro culto e formal da língua, os vocábulos que são acentuados, respectivamente, pelas mesmas regras de "aí" e "até" são: a) sabiá - fé. b) café - além. c) diário - reféns. d) egoísta - você. e) consciência - três. Comentário: No enunciado da questão, o vocábulo “aí” é acentuado com base na regra dos hiatos. Por sua vez, “até” enquadra-se na regra dos oxítonos. Logo, deveremos procurar a mesma justificativa nas opções apresentadas pela banca. É o que encontramos na assertiva D: “egoísta (e-go-ís-ta) e você (vo-cê). Gabarito: D. 17. (CESGRANRIO - 2010 – BACEN) As palavras que se acentuam pelas mesmas regras de "conferência", "razoável", "países" e "será", respectivamente, são: a) trajetória, inútil, café e baú. b) exercício, balaústre, níveis e sofá. c) necessário, túnel, infindáveis e só. d) médio, nível, raízes e você. e) éter, hífen, propôs e saída. Comentário: No enunciado, a palavra “conferência” é acentuada graficamente com base na regra dos paroxítonos terminados em ditongos; “inútil, por ser paroxítono terminado em L; “países, com base na regra dos hiatos; e “será”, por se enquadrar na regra das oxítonas. A mesma ordem de justificativa encontra-se na assertiva D: “médio”, “nível”, “raízes” e “você”. Gabarito: D. 18. (CESGRANRIO-2013/BNDES/Administrador) No trecho do Texto II “pelas exigências de infraestrutura e de serviços públicos.” (ℓ. 4-5), a palavra destacada não apresenta o emprego do hífen, segundo as regras ortográficas da Língua Portuguesa. Da mesma forma, o hífen não deve ser empregado na combinação dos seguintes elementos: (A) mal + educado (B) supra + atmosférico (C) anti + higiênico (D) anti + aéreo (E) vice + reitor Comentário: A letra (D) é a resposta da questão. O composto “antiaéreo” é formado pelos elementos “anti-“ e “aéreo”, sendo o primeiro finalizado pela vogal “i”, e o segundo iniciado pela vogal “a”. De acordo com a nova ortografia, portanto, não se emprega o hífen: “antiaéreo”. Nas demais opções, deve-se empregar o hífen, pois:

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a) a palavra “mal-educado” apresenta o prefixo finalizado “mal”, que antecede palavra iniciada por vogal. b) o vocábulo “supra-atmosférico” é hifenado em virtude de haver vogais iguais em “supra” e “atmosférico”. c) o composto “anti-higiênico” é formado a partir da junção entre o prefixo “anti-“ e palavra “higiênico”, iniciada por “h”. e) com o prefixo “vice-“, grafa-se o hífen: “vice-reitor”. Gabarito: D. 19. (CESGRANRIO-2013/BNDES/Administrador) O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas de acordo com as regras de acentuação vigentes na língua portuguesa é: (A) aspecto, inicio (B) instancia, substantivo (C) inocente, maiuscula (D) consciente, ritmo (E) frequencia, areas Comentário: A resposta da questão encontra-se na assertiva (E). Os vocábulos “frequência” e “áreas” são paroxítonos finalizados em ditongo, razão por que recebem o acento gráfico. Nas demais opções, sempre há vocábulos que não devem ser acentuado graficamente: a) “aspecto”; b) “substantivo”; c) “inocente”; e d) “consciente” e “ritmo”. Gabarito: E.

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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 1. (CESGRANRIO - 2011 – FINEP) A palavra corretamente grafada é: (A) admissão (B) distenção (C) discursão (D) excessão (E) extenção 2. (CESGRANRIO - 2011 - TRANSPETRO) De acordo com a ortografia da língua portuguesa, associe as palavras à esquerda à letra ou ao dígrafo propostos à direita.

As associações corretas são: (A) I – P , II – R , III – T , IV – S (B) I – Q , II – P , III – T , IV – R (C) I – R , II – S , III – T , IV – P (D) I – S , II – Q , III – R , IV – T (E) I – T , II – Q , III – R , IV – P 3. (CESGRANRIO - 2011 – TRANSPETRO) A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é: (A) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do sindicato. (B) Estão cojitando de fabricar salas acústicas. (C) A senhora possue algumas horas para tirar a cesta. (D) O lado de traz segue até à sala de descanso. (E) Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a mobília. 4. (CESGRANRIO - 2011 – PETROBRAS) Os vocábulos “discussão”, “atingimos” e “empresa” são grafados, respectivamente, com ss, g e s. São grafadas, respectivamente, com essas mesmas letras as seguintes palavras: (A) a___ambarcar, o___eriza, requi___ito. (B) la___idão, impin___ir, irri___ório. (C) ob___ecado, here___e, he___itar. (D) re___uscitar, gor___eta, parali___ar. (E) can___aço, la___e, morali___ar.

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5. (CESGRANRIO - 2010 – PETROBRAS) Abaixo estão transcritas palavras retiradas do texto e palavras a elas relacionadas. A grafia está correta nos dois casos em: (A) queremos - quizer. (B) excesso - exceção. (C) equilibra - disequilíbrio. (D) monja - monje. (E) japonesa - japonez. 6. (CESGRANRIO - 2008 – CAPES) As lacunas de todas as palavras ficam corretamente preenchidas com s em: (A) parali__ação ; atra__ado ; anali__amos. (B) ade__ivo ; café__ inho ; bati__aram. (C) pu__eram ; bu__ina ; suavi__aram. (D) reve__amento ; cami__ola ; destre__a. (E) sincroni__ado ; pai__agem ; cateque__e. 7. (CESGRANRIO - 2009 - BNDES) O substantivo derivado do verbo está grafado INCORRETAMENTE em: (A) ascender: ascensão. (B) proteger: proteção. (C) catequizar: catequeze. (D) progredir: progressão. (E) paralisar: paralisia. 8. (CESGRANRIO - 2004 - SECAD-TO) Considerando-se a regra ortográfica de "auto-estima", qual dos vocábulos abaixo está corretamente grafado? (A) Auto-ajuda. (B) Auto-destruição. (C) Auto-biografia. (D) Auto-correção. (E) Auto-motriz. 9. (CESGRANRIO - 2011 – TRANSPETRO) Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão. I – por que II – porque III – porquê P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa. R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______? S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão. O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:

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(A) I – P , II – S , III – Q (B) I – S , II – P , III – Q (C) I – S , II – R , III – P (D) I – R , II – P , III – S (E) I – Q , II – R , III – P 10. (CESGRANRIO – 2009) As razões _________ não simpatizo com você são muitas. Não faça críticas negativas, _________ se arrependerá. O que eu disser poderá ser _________ interpretado. A opção cuja sequência completa, corretamente, as sentenças acima é: (A) por quê - senão - mal (B) por que - senão - mal (C) porquê - se não - mal (D) porque - se não - mau (E) porque - senão – mau 11. (CESGRANRIO - 2009 – BNDES) É melhor começar a exercitar a linguagem, _________ o seu relacionamento pode acabar mal. A pesquisa recentemente realizada pela empresa foi _________ do estresse emocional do trabalhador. Expliquei-lhe as exigências do atual mercado _________ ele se adaptasse melhor. A sequência que completa corretamente as frases acima é: (A) se não - a cerca - a fim de que (B) se não - acerca - afim de que (C) se não - acerca - a fim de que (D) senão - acerca - a fim de que (E) senão - a cerca - afim de que 12. (CESGRANRIO – 2010 – PETROBRAS) Em “se sentimos o peso de sermos as únicas criaturas a questionar o porquê das coisas”, encontra-se acentuado o termo “porquê”. Em qual das seguintes frases o acento está empregado corretamente ? (A) Ele não sabe por quê não pergunta. (B) O motivo de quê ele reclama é absurdo. (C) Ele reclama não sei de quê. (D) Seguimos nos perguntando porquê não temos uma resposta definitiva. (E) São grandes as mudanças porquê o mundo vem passando. 13. (CESGRANRIO - 2011 – FINEP) Que palavra obedece à mesma regra de acentuação que país? a) Compôs b) Baú c) Índio d) Negócios e) Águia

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14. (CESGRANRIO - 2011 – PETROBRAS) A frase em que ocorre ERRO quanto à acentuação gráfica é: a) Eles têm confiança no colega da equipe. b) Visitou as ruínas do Coliseu em Roma. c) O seu sustento provém da aposentadoria. d) Descoberta a verdade, ele ficou em maus lençóis. e) Alguns ítens do edital foram retificados. 15. (CESGRANRIO - 2010 – PETROBRAS) O par de palavras que NÃO deve ser acentuado, segundo o registro culto e formal da língua, é: a) interim - polen. b) itens - pudico. c) juizes - prototipo. d) economico - refem. e) heroi - biceps. 16. CESGRANRIO - 2010 – BNDES) De acordo com o registro culto e formal da língua, os vocábulos que são acentuados, respectivamente, pelas mesmas regras de "aí" e "até" são: a) sabiá - fé. b) café - além. c) diário - reféns. d) egoísta - você. e) consciência - três. 17. (CESGRANRIO - 2010 – BACEN) As palavras que se acentuam pelas mesmas regras de "conferência", "razoável", "países" e "será", respectivamente, são: a) trajetória, inútil, café e baú. b) exercício, balaústre, níveis e sofá. c) necessário, túnel, infindáveis e só. d) médio, nível, raízes e você. e) éter, hífen, propôs e saída. 18. (CESGRANRIO-2013/BNDES/Administrador) No trecho do Texto II “pelas exigências de infraestrutura e de serviços públicos.” (ℓ. 4-5), a palavra destacada não apresenta o emprego do hífen, segundo as regras ortográficas da Língua Portuguesa. Da mesma forma, o hífen não deve ser empregado na combinação dos seguintes elementos: (A) mal + educado (B) supra + atmosférico (C) anti + higiênico (D) anti + aéreo (E) vice + reitor

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19. (CESGRANRIO-2013/BNDES/Administrador) O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas de acordo com as regras de acentuação vigentes na língua portuguesa é: (A) aspecto, inicio (B) instancia, substantivo (C) inocente, maiuscula (D) consciente, ritmo (E) frequencia, areas

GABARITO

1. A 11. D 2. D 12. C 3. E 13. B 4. B 14. E 5. B 15. B 6. A 16. D 7. C 17. D 8. A 18. D 9. B 19. E 10. B

Bons estudos e até o próximo encontro! Forte abraço! Prof. Fabiano Sales. [email protected]

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