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Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Secretaria Municipal de Políticas Urbanas SMURBE Agosto de 2010 Lei nº 9.959, de 20 de julho de 2010 Alterações na legislação urbanística municipal

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Lei de uso e ocupação do solo

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Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Secretaria Municipal de Políticas UrbanasSMURBE

Agosto de 2010

Lei nº 9.959,de 20 de julho de 2010

Alterações na legislação urbanísticamunicipal

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Introdução

• A Lei nº 9.959, de 20 de julho de 2010, originou-se doProjeto de Lei nº 820/09;

• De autoria do Executivo, o PL 820/09 foi resultado de 4meses de debates ocorridos no âmbito da III ConferênciaMunicipal de Política Urbana;

• O projeto tramitou na Câmara Municipal de outubro de2009 a maio de 2010, tendo sido alvo de várias correçõese emendas.

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Introdução

A Lei nº 9.959/10 promove alterações nos seguintesinstrumentos legais do Município:

• Plano Diretor - Lei nº 7.165/96;

• LPOUS - Lei nº 7.166/96;

• Lei nº 8.137/00;

• Legislação da ADE da Pampulha - Lei nº 9.037/05.

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Introdução

Dentre os vários temas da nova lei, podemos destacar:

• Instituição de instrumentos de política urbana previstosno Estatuto da Cidade e atualização dos já existentes;

• Previsão do intervenções urbanísticas estruturantes empontos estratégicos do município;

• Busca pela desaceleração do processo de adensamentoconstrutivo da cidade;

• Flexibilização da instalação dos usos não residenciaisno município;

• Instituição do EIV, como forma de simplificação dolicenciamento de atividades com repercussõespreponderantemente urbanísticas.

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Introdução

• Instituição das Áreas de Especial Interesse Social;

• Flexibilização da instalação de usos não residenciaisnas ADEs da Pampulha e do Belvedere.

• Previsão de Operações Urbanas nas seguintes áreas:Braúnas, Avenida Barão Homem de Melo, AssembléiaLegislativa, Savassi e Isidoro.

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Alterações no Plano Diretor

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Instrumentos de Política Urbana

Transferência do Direito de Construir

• Transferência do Direito de Construir é o instrumento quepermite a utilização do potencial construtivo de um terrenoque está sujeito a uma restrição de ocupação em outrolocal.

• nas Zonas de Adensamento Preferencial – ZAP,independentemente do zoneamento gerador;

• na Zona Central de Belo Horizonte - ZCBH, desde queproveniente deste mesmo zoneamento ou da Zona doHipercentro - ZHIP, nos termos da Lei de Parcelamento,Ocupação e Uso do Solo;

• na ZHIP, desde que proveniente deste mesmo zoneamentoou da ZCBH;

• na Zona Adensada - ZA, desde que provenientes destemesmo zoneamento ou da Zona de Proteção - ZP.

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Instrumentos de Política Urbana

Transferência do Direito de Construir

• As regras de aplicação foram transferidas do decretopara a lei e seguem o mesmo padrão atual: fórmula,limite de recepção de 20%.

• A referência para a geração de TDC será sempre oCoeficiente de Aproveitamento básico do terreno.

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Instrumentos de Política UrbanaOperações Urbanas

Operação Urbana é um conjunto de intervenções emedidas coordenadas pelo Poder Executivo Municipal,com a participação de agentes públicos ou privados, como objetivo de viabilizar projetos urbanos de interessepúblico.

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Instrumentos de Política UrbanaOperações Urbanas

Passam a ser classificadas em Operações UrbanasSimplificadas e Operações Urbanas Consorciadas, estasúltimas empregadas nas hipóteses de intervençõesurbanísticas estruturais.

O Plano Diretor delimitou áreas para futurasOperações Urbanas Consorciadas:

• áreas em Reestruturação no Vetor Norte;

• o entorno de Corredores Viários Prioritários;

• o entorno dos Corredores de TransporteColetivo Prioritários;

• as Áreas Centrais preferenciais para OperaçãoUrbana no Plano de Reabilitação do Hipercentro;

• as áreas localizadas em um raio de 600m dasestações de transporte coletivo.

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Instrumentos de Política UrbanaOperações Urbanas

• A lei não inclui as Operações UrbanasConsorciadas, mas apenas áreas definidas parafuturas OUC;

• Nessas áreas, há parâmetros urbanísticosprovisórios, restritivos, que se sobrepõem aos dozoneamento. Objetivo: evitar o crescimentodesordenado das diversas áreas, de modo a tornareficazes as futuras Operações Urbanas;

• Em caso de sobreposição de áreas para OperaçõesUrbanas, vale sempre o parâmetro mais restritivo.

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OperaçõesUrbanas

Consorciadas

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Entorno dosCorredores Viários Prioritários

Objetivos:

• permitir a implantação de equipamentos estratégicospara o desenvolvimento urbano;

• implantar novos espaços públicos;

• ampliar e melhorar a rede viária estrutural;

• otimizar áreas envolvidas em intervençõesurbanísticas de porte e a reciclagem de áreasconsideradas subutilizadas.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Entorno dosCorredores Viários Prioritários

Regras específicas:

• Para as áreas lindeiras às avenidas D. Pedro I, D.Pedro II, e Presidente Carlos Luz e à Via 710, notrecho entre a Avenida José Cândido da Silveira e aRua Arthur de Sá, o Coeficiente de AproveitamentoBásico é igual a 0,5;

• Para as demais áreas, o Coeficiente deAproveitamento Básico é 1,0.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Entorno dosCorredores de Transporte Coletivo Prioritários

Objetivos:

• permitir, após a reestruturação dos Corredores, arevisão do adensamento, dada a maior capacidade desuporte do sistema de transporte;

• permitir a implantação de equipamentos estratégicospara o desenvolvimento urbano e para o sistema detransporte;

• implantar novos espaços públicos;

• ampliar e melhorar a rede viária;

• otimizar as áreas envolvidas em intervençõesurbanísticas de porte e a reciclagem de áreasconsideradas subutilizadas.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Entorno dosCorredores de Transporte Coletivo Prioritários

Regras:

• Limitação do CA em 1,0.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Entorno dasEstações de Transporte Coletivo

Objetivos:

• permitir a implantação de equipamentos estratégicospara o desenvolvimento urbano e para o sistema detransporte;

• ampliar e melhorar a rede viária local, melhorando oacesso às estações;

• otimizar as áreas envolvidas em intervençõesurbanísticas de porte e proporcionar a reciclagem deáreas consideradas subutilizadas;

• rever os adensamentos, dada a maior capacidadede suporte do sistema de transporte.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Entorno dasEstações de Transporte Coletivo

Regras:

• Limitação do CA em 1,0.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana das Áreas Centrais

Objetivos:

• implantação de equipamentos estratégicos para odesenvolvimento urbano;

• otimização de áreas envolvidas em intervençõesurbanísticas de porte e reciclagem de áreasconsideradas subutilizadas;

• implantação de Programas de Habitação deInteresse Social;

• implantação de espaços públicos;

• valorização e criação de patrimônio ambiental,histórico, arquitetônico, cultural e paisagístico;

• dinamização de áreas, visando à geração deempregos.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana das Áreas Centrais

Regras:

• Limitação do CA em 1,0.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Vetor Norte

Objetivos:

• ordenar a ocupação do solo, visando a estruturarnova centralidade no entorno da CidadeAdministrativa do Estado de Minas Gerais;

• assegurar condições para a expansão do usoinstitucional de interesse público, complementar àsatividades da Cidade Administrativa do Estado deMinas Gerais;

• garantir a proteção e a valorização do patrimônioarquitetônico, cultural e paisagístico;

• ordenar o crescimento urbano na região;

• permitir a implantação de equipamentos estratégicospara o desenvolvimento urbano;

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Vetor Norte

Objetivos:

• implantar espaços públicos;

• ampliar e melhorar a rede viária estrutural e local;

• proteger as áreas de fragilidade ambiental;

• otimizar as áreas envolvidas em intervençõesurbanísticas de porte;

• reciclar as áreas consideradas subutilizadas.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Vetor Norte

Organização:

• Divisão da área em 4 sub-áreas;

• Regras específicas para cada sub-área, que sesobrepõem àquelas do zoneamento.

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Operação Urbana nas Áreas emReestruturação no Vetor Norte de BH

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Vetor Norte

Sub-área I - Área de Proteção Ambiental ePaisagística

• Coeficiente de Aproveitamento Básico igual a 0,05;

• Taxa de Ocupação igual a 2%;

• Taxa de Permeabilidade igual a 95%

• Os usos permitidos são apenas os relacionados comas atividades de apoio e manutenção da área depreservação, excetuados aqueles relacionados aosequipamentos de lazer públicos.

• As áreas de propriedade particular inseridas naSubárea I poderão utilizar a Transferência do Direitode Construir, observadas condições específicas.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Vetor Norte

Sub-área II - Área de Proteção Institucional

• Coeficiente de Aproveitamento Básico igual a 0,5(cinco décimos);

• altura máxima das edificações limitadas a 9,0 m(nove metros),

• afastamento mínimo de 25 m (vinte e cinco metros)em relação à Rodovia MG-10;

• Restrição aos usos não residenciais permitidos:atividades do Grupo I + usos específicos.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Vetor Norte

Sub-área III - Área de Influência Direta

• Submissão aos parâmetros urbanísticos de ZAR-2,com o Coeficiente de Aproveitamento limitado a 0,5,excetuado o uso residencial unifamiliar;

• Vedada a instalação de atividades industriais, bemcomo de atividades do Grupo IV.

• Permitida a outorga onerosa para usos nãoresidenciais em imóveis situados em vias coletoras,arteriais e de ligação regional, limitado ao Coeficientede Aproveitamento Máximo igual a 4,0 (quatro),mediante avaliação prévia do Conselho Municipal dePolítica Urbana – COMPUR.

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Instrumentos de Política UrbanaÁrea para Operação Urbana do Vetor Norte

Sub-área IV - Área de Influência Indireta

• adoção de parâmetros urbanísticos de ZAR-2,excetuadas as áreas de Zonas de PreservaçãoAmbiental – ZPAMs –; Zonas de Proteção – ZPs – eZonas de Especial Interesse Social – ZEISs, quemantêm os parâmetros urbanísticos de seusrespectivos zoneamentos;

• Permitida a outorga onerosa para usos nãoresidenciais de interesse público, em imóveis situadosem vias coletoras, arteriais e de ligação regional,limitado ao Coeficiente de Aproveitamento Máximoigual a 4,0 (quatro), mediante avaliação prévia doConselho Municipal de Política Urbana – COMPUR

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Instrumentos de Política UrbanaOperações Urbanas Simples

• Operações Urbanas Simples: seguem o padrãodaquelas atualmente vigentes.

• Foram previstas 5 Operações Urbanas Simples pelaLei nº 9.959/10: Bosque das Braúnas, Av. BarãoHomem de Melo, Savassi, Assembléia e Isidoro.

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

A Operação Urbana do Isidoro compreende umconjunto integrado de intervenções com o objetivo depromover a proteção e a recuperação ambiental daRegião do Isidoro, por meio de processo de ocupaçãoordenado e sustentável, que proporcione apreservação de áreas de grande relevância ambientale paisagística, em especial, das nascentes e doscursos d’água, e de áreas de vegetação expressiva ede cerrado.

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Objetivos:

• instituir classificação das áreas, de forma aidentificar aquelas passíveis de ocupação e as quedevem ser preservadas;

• permitir o adensamento das áreas propícias àocupação, concentrando nelas o potencial construtivodas áreas a serem preservadas;

• assegurar a ampliação de áreas não parceláveispermeáveis com relação aos parâmetros vigentes nalegislação atual;

• viabilizar a manutenção e a proteção de áreasvegetadas contínuas e integradas ao longo doscursos d’água principais existentes na área, emespecial o Ribeirão do Isidoro, o Córrego dosMacacos e o Córrego da Terra Vermelha;

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Objetivos:

• promover a recuperação ambiental das áreas depreservação, incluindo revegetação, contenção deerosão, despoluição dos cursos d’água e conservaçãodas encostas;

• garantir a preservação das visadas de topo e defundo de vale da Região do Isidoro e entorno eassegurar que os novos assentamentos disponhamde padrões ambientais e paisagísticos de boaqualidade;

• promover a transformação das grandes áreasvegetadas em parques públicos ou ReservasParticulares Ecológicas de caráter perpétuo e abertasao público, que contribuam para a melhoria dascondições de lazer da população, em especial dosmoradores da Região Norte do Município;

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Objetivos:

• assegurar que o processo de expansão urbana naregião ocorra de modo sustentável, contemplando aimplantação de toda infraestrutura necessária, bemcomo a construção de equipamentos urbanos ecomunitários para atendimento à demanda dapopulação local;

• criar condições efetivas para que os investidores eproprietários de imóveis beneficiados com osparâmetros urbanísticos excepcionais previstos para aOperação Urbana contribuam com recursosnecessários à sua viabilização;

• implantar o sistema viário estruturante na região, demodo a garantir a implantação de corredores viários ede transporte coletivo integrados ao sistema existente;

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Plano Urbanístico

Divisão da região em três áreas distintas, cada umacom regras e padrões de ocupação específicos.

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Plano Urbanístico

Grau 1: Áreas de proteção máxima, destinadas àpreservação permanente de nascentes, de cursosd'água e de grandes áreas contínuas de coberturavegetal e cerrado , onde a ocupação deverá serproibida, exceto para atividades relacionadas com asua manutenção e preservação; (Aproximadamente40% da área ). Poderão transferir seu potencialconstrutivo para as demais áreas.

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Plano Urbanístico

Grau 2: Áreas de proteção elevada devido àscondições topográficas, presença expressiva decursos d´água e presença de manchas isoladas decobertura vegetal significativa , nas quais aocupação e o adensamento e a impermeabilização dosolo deverão sofrer restrições. (Aproximadamente40% da área )

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Parâmetros Urbanísticos - G2

Parâmetros Atual: ZP-2 Proposto: G2

Coeficiente deaproveitamento

11 ou

1,2 (c/ TDC da G1)

Quota 1000 150

Taxa máxima deocupação

0,5 0,3

Taxa mínima depermeabilidade

30% 50%

Lote mínimo (m²) 1.000 5.000

As glebas cujo parcelamento resultar em, no mínimo, 35% de áreade interesse ambiental, poderão adotar, nas porções classificadascom o G2, o coeficiente de 1,5 via UTDC da G1, quota de 50, taxade permeabilidade de 30%, taxa de ocupação de 50%.

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Plano Urbanístico

Grau 3: Áreas de proteção moderada, nas quais, emvirtude das condições topográficas, morfológicas, dedrenagem locais mais favoráveis e com menorconcentração de cobertura vegetal relevante, poderãoser estabelecidos parâmetros de ocupação eadensamento menos restritos do que nas demaisáreas. (Aproximadamente 20% da área )

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Parâmetros urbanísticos - G3

Parâmetros Atual: ZP-2 Proposto: G3

Coeficiente deaproveitamento

1 1 ou1,5 (c/ TDC da G1)

Quota 1000 45

Taxa máxima deocupação

0,5 0,5

Taxa mínima depermeabilidade

30% 30%

Lote mínimo (m²) 1.000 2.000

Lotes lindeiros à Via 540 , será permitido Coeficiente deAproveitamento de 1,7 mediante compra de UTDC da G1;

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Condições

Para fazer uso das concessões relativas a flexibilizaçãodos parâmetros urbanísticos o empreendedor deverácontribuir com recursos que serão aplicados nofinanciamento da infra-estrutura adequada para oadensamento projetado.

Pelo menos 10% dos imóveis deverão ser destinados aPolítica Habitacional do Município, a serem edificadasprioritariamente nos lotes lindeiros às vias estruturantes.

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Instrumentos de Política UrbanaOperação Urbana do Isidoro

Infraestrutura/InvestimentosItem Descrição Custo

VIA 540 (MG-20 aCristianoMachado)

6,7 km, com largura média de 45m,incluindo desapropriações

R$421 milhões

VIA 038(Norte-Sul)

6,5 km, com largura de 18m,incluindo desapropriações

R$152 milhões

Parques Públicos 2.800km², incluindodesapropriação e infra-estrutura

R$182 milhões

Equipamentospúblicos

14 Centros de Saúde, 16 UMEIs, 21Escolas de Ensino Fundamental e 8 deEnsino Médio, 2 CentrosProfissionalizantes, 1 Terminal deIntegração de Transporte , 17 terminaisde embarque e desembarque de ônibus.

R$315 milhões

TOTAL DE INVESTIMENTOS R$1,07bilhões

O valor previsto fica sujeito a majoração a partir da elaboração deorçamento definitivo, em conformidade com os projetos executivos.

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Instrumentos de Política UrbanaConvênio Urbanístico

Por meio desse instrumento, poderão ser firmadoscompromissos nos seguintes padrões:

• O proprietário de imóvel situado em áreasdestinadas à implantação de programas habitacionaispoderá autorizar o Município a realizar obras deimplantação de empreendimento;

• O Poder Público poderá disponibilizar terrenos paraempreendedores interessados em implantarprogramas habitacionais ao público da PolíticaMunicipal de Habitação.

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Instrumentos de Política Urbana

Parcelamento, Edificação e UtilizaçãoCompulsórios

O parcelamento, a edificação e a utilização compulsóriossão instrumentos cujo objetivo é garantir o cumprimento dafunção social dos imóveis urbanos, combatendo aespeculação imobiliária.

• De acordo com o Plano Diretor, poderão ser em todo oterritório do Município, exceto nas ZPAM, ZP-1 e ZP-2. Oalvo do instrumento são os imóveis consideradossubutilizados ou não utilizados, sobre os quais incidirá aalíquota progressiva do imposto.

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Instrumentos de Política Urbana

Parcelamento, Edificação e UtilizaçãoCompulsórios

• Critérios para aplicação

• Imóvel não utilizado, entendido como:

a) gleba não parcelada e o lote não edificado;

b) edificação que esteja abandonada ou sem usocomprovado há mais de 5 (cinco) anos;

c) a edificação caracterizada como obra paralisada,entendida como aquela que não apresente Alvará deConstrução em vigor e não possua Certidão de Baixa deConstrução;

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Instrumentos de Política Urbana

Parcelamento, Edificação e UtilizaçãoCompulsórios

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Instrumentos de Política Urbana

Parcelamento, Edificação e UtilizaçãoCompulsórios

• Critérios para aplicação

• Imóvel subutilizado: o lote com área total edificada inferiorao aproveitamento mínimo deste, definido pelafórmula

Área do lote x Coeficiente de Aproveitamento Básico x 0,15

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Instrumentos de Política Urbana

Consórcio Imobiliário

• Oferece alternativa ao proprietário atingido pela obrigaçãode parcelar, edificar ou utilizar, que poderá transferir aoPoder Público municipal seu imóvel e, após a realizaçãodas obras receberá, como pagamento, unidadesimobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

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Instrumentos de Política Urbana

Direito de Preempção

Direito de preempção é o instrumento que confere aoPoder Público a preferência para a aquisição de imóvelurbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

Page 49: Curso Capacitação Lei 9959 1

Instrumentos de Política Urbana

Direito de Preempção

Ficam definidas com áreas sobre as quais o municípiodetém a preferência de compra de imóveis:

• as áreas de Projetos Viários Prioritários;

• as áreas definidas como ZEIS;

• as áreas definidas como AEIS;

• as áreas para Operações Urbanas Consorciadas;

• os imóveis tombados.

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Instrumentos de Política UrbanaOutorga Onerosa do Direito de Construir - ODC

Instrumento que permite que o direito de construir sejaexercido acima do coeficiente de aproveitamento básicoadotado, mediante contrapartida a ser prestada pelobeneficiário ao Município.

• A compra de potencial construtivo fica limitada ao CAm -Coeficiente de Aproveitamento Máximo, definido para cadazoneamento e ao estoque disponível para cada área,segundo estudo a ser desenvolvido pelo Executivo.

• Os recursos obtidos por meio da ODC serão destinadosao Fundo Municipal de Habitação, podendo ser aplicadosem qualquer área do município.

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Instrumentos de Política UrbanaOutorga Onerosa do Direito de Construir - ODC

Fórmula de cálculo do valor do potencial construtivooutorgado:

CT = (CP-Cab) x AT x V, na qual:

I – CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficiário;

II – CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento praticado,limitado ao CA máximo;

III – Cab corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Básico;

IV – AT corresponde à área do terreno;

V – V corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno.

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Instrumentos de Política UrbanaOutorga Onerosa do Direito de Construir - ODC

A aplicação da Outorga Onerosa não será imediata.Depende de Estudo de Estoque a ser elaborado epublicado pelo Executivo. Sendo assim, a princípio, o CAmáximo não será aplicado.

ODC + TDC

Assim que a ODC for regulamentada, poderá ser aplicadajuntamente com a TDC, em um mesmo imóvel.

O CA máximo poderá ser superado.

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Tabela de Parâmetros

ZONEAMENTO Cab Cam (1)

ZPAM 0,05 0,05

ZP-1 (2) 0,3 0,3

ZP-2 1 1

ZP-3 1,5 1,8

ZAR-1 1 1,3

ZAR-2 1 1,3

ZA (3,4) 1,4 1,8

ZAP 1,5 2

ZHIP 2,7 3,4

ZCBH 2,7 3,4

ZCBA 1,8 2,3

ZCVN 1,8 2,3

ZEISSujeitos àlegislaçãoespecífica

ZECf. §7ºdo art.

458,0

Coeficientes deAproveitamento

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Instituído para os casos em que o empreendimento implicarem repercussões preponderantemente urbanísticas,considerando, no mínimo:

• o adensamento populacional;• os equipamentos urbanos e comunitários;• o uso e ocupação do solo;• a valorização imobiliária;• a geração de tráfego e demanda por transportepúblico;• a ventilação e a iluminação;• a paisagem urbana e o patrimônio natural e cultural.

Page 55: Curso Capacitação Lei 9959 1

Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

O EIV substituirá o EIA para boa parte dosempreendimentos atualmente sujeitos a licenciamentoambiental.

A análise do EIV ficará a cargo do COMPUR

Novos critérios para “empreendimento de impacto”

Não residencial: + de 10.000m² de áreas deestacionamento ou + de 400 vagas

Residencial: + 300 unidades

+ empreendimentos específicos

Critériosgerais

Page 56: Curso Capacitação Lei 9959 1

Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

O EIV substituirá o EIA para boa parte dosempreendimentos atualmente sujeitos a licenciamentoambiental.

A análise do EIV ficará a cargo do COMPUR

Novos critérios para “empreendimento de impacto”

Não residencial: + de 10.000m² de áreas deestacionamento ou + de 400 vagas

Residencial: + 300 unidades

+ empreendimentos específicos

Critériosgerais

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental:

• extração ou tratamento de minerais;

• barragens para contenção de rejeitos ou resíduos;

• indústrias com repercussão ambiental significativa;

• usina de asfalto;

• terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários;

• terminais de minério, de produtos químicos epetroquímicos;

• oleodutos, gasodutos, minerodutos;

• interceptores de esgoto;

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental:

• aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduossólidos e estação de transbordo de resíduos; barragenspara contenção de rejeitos ou resíduos;

• unidades de incineração de resíduos;

• autódromos, hipódromos e estádios esportivos;

• cemitérios e crematórios;

• matadouros e abatedouros;

• estabelecimentos prisionais;

• ferrovias, subterrâneas ou de superfície;

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental:

• linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230kV (duzentos e trinta quilovolts);

• usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja afonte de energia primária, acima 10 MW (dez megawatts);

• intervenções em corpos d’água - tais como barragens,canalizações, retificações de coleções de água - e emdiques;

• estações de tratamento de água;

• estações de tratamento de esgotos sanitários;

Page 60: Curso Capacitação Lei 9959 1

Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental:

• garagem de empresas de transporte de passageiros e decargas;

• postos de abastecimento de veículos e de revenda decombustíveis;

• loteamentos;

• parcelamentos destinados a uso industrial;

• obras de arte compreendidas por viadutos, túneis etrincheiras;

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental:

• hospitais;

• tipologias de atividades e empreendimentos arrolados peloConselho Estadual de Política Ambiental – COPAM –, comomodificadoras do meio ambiente, sujeitas ao licenciamentoambiental ou à autorização ambiental de funcionamento.

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamentourbanístico:

• os edifícios não residenciais com área de estacionamentomaior que 10.000 m² ou com mais de 400 vagas;

• os destinados a uso residencial que tenham mais de 300unidades;

• os destinados a uso misto com mais de 20.000 m²;

• os destinados a serviço de uso coletivo com área maiorque 6.000 m²;

• casas de show, independentemente da área utilizada;

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamentourbanístico:

• centro de convenções, independentemente da áreautilizada;

• casa de festas e eventos com área utilizada superior a360m²;

• hipermercados com área utilizada igual ou superior a5.000 m²;

• os parcelamentos vinculados, na figura dedesmembramento, que originem lote com área superior a10.000 m² ou quarteirão com dimensão superior a 200 m;

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimentos sujeitos a licenciamentourbanístico:

• as intervenções em áreas urbanas consolidadas,compreendidas por modificações geométricas significativasde conjunto de vias de tráfego de veículos;

• os helipontos;

• outros empreendimentos sujeitos a EIV definidos por leimunicipal.

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Instrumentos de Política UrbanaEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV

O prazo para a regulamentação do EIV é de um ano. Atéque esteja regulamentado, as atribuições do COMPURficam com o COMAM

Todos os empreendimentos de impacto estarão, portanto,sujeitos ao licenciamento ambiental.

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Interesse SocialAEIS• Instituição das Áreas de Especial Interesse Social – AEIS(sobrezoneamento): regiões edificadas ou não,subutilizadas ou não utilizadas nas quais há interessepúblico em promover programas habitacionais parapopulação de baixa renda e a regularização fundiária deloteamentos de interesse social, sobre as quais passa aprevalecer parâmetros e critérios mais flexíveis deparcelamento, ocupação e uso do solo.

As AEIS-1 (não edificadas) correspondem às antigas ZEIS-2.

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Alterações na Lei de Parcelamento,Ocupação e Uso do Solo de

Belo Horizonte

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Zoneamento

• Os critérios de ocupação do solo foram revistos pela Leinº 9.959/10;

• O zoneamento foi alterado em vários pontos da cidade,permitindo a correção de distorções e conduzindo a umaredução do adensamento construtivo e populacional emáreas específicas.

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Ocupação do Solo• Principais mudanças de Zoneamento: Bairro Buritis: deZAP para ZAR-2;

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Ocupação do Solo• Principais mudanças de Zoneamento: Bairros CarlosPrates, Padre Eustáquio, Prado, Floresta, Santa Efigênia eSanta Tereza: de ZAP para ZA, completando um anel dezona adensada no entorno da avenida do Contorno;

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Ocupação do Solo• Principais mudanças de Zoneamento: Bairro Castelo: deZAP para ZAR-2;

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Ocupação do Solo• Principais mudanças de Zoneamento: Bairros Ouro Preto eSão José: de ZAR-2 e ZAP para ZAR-1.

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Ocupação do Solo

• Revisão das manchas de ZEIS;

• Revisão das manchas de ZPAM na área do Isidoro;

• Revisão das manchas de ZE.

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Parâmetros Urbanísticos

• Houve redução nominal de 10% em relação aosCoeficientes de Aproveitamento dos zoneamentos cujos CAtinham valores superiores a 1,0

Objetivo: contenção do adensamento construtivo na cidade

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Parâmetros Urbanísticos

• Definição de Coeficientes de Aproveitamento Básico eMáximo para cada zoneamento.

• O Coeficiente de Aproveitamento Básico corresponde aopotencial construtivo outorgado gratuitamente ao terreno > autilização segue a lógica vigente desde 1996.

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Parâmetros Urbanísticos

• O Coeficiente de Aproveitamento Máximo define os limitesde aplicação da outorga onerosa do direito de construir emcada terreno e somente poderá ser exercido se atendidasas seguintes condições:

- Disponibilidade de potencial construtivo adicional para aárea na qual está inserida o imóvel > a disponibilidade depotencial construtivo será definida pelo Estudo de Estoque.

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Parâmetros Urbanísticos

- Pagamento do valor referente ao potencial construtivooutorgado, calculado com base no valor do terreno no qualserá aplicado o potencial, de acordo com a seguintefórmula:

CT = (CP-Cab) x AT x Vna qual:

I – CT corresponde ao valor da contrapartida dobeneficiário;

II – CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamentopraticado, limitado ao CA máximo;

III – Cab corresponde ao Coeficiente de AproveitamentoBásico;

IV – AT corresponde à área do terreno;

V – V corresponde ao valor venal do metro quadrado doterreno.

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Parâmetros UrbanísticosZONEAMENTO Cab Cam (1)

ZPAM 0,05 0,05

ZP-1 (2) 0,3 0,3

ZP-2 1 1

ZP-3 1,5 1,8

ZAR-1 1 1,3

ZAR-2 1 1,3

ZA (3,4) 1,4 1,8

ZAP 1,5 2

ZHIP 2,7 3,4

ZCBH 2,7 3,4

ZCBA 1,8 2,3

ZCVN 1,8 2,3

ZEISSujeitos àlegislaçãoespecífica

ZECf. §7ºdo art.

458,0

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Parâmetros UrbanísticosDescontos no cálculo da área líquida dasedificações

• Os descontos são aquelas áreas não consideradas para efeitode cálculo da área líquida da edificação. Nesse sentido, temos:

- ÁREA LÍQUIDA EDIFICADA - Área total edificada, deduzidas asáreas não computadas para efeito do cálculo do coeficiente deaproveitamento, conforme previsto no texto legal.

- ÁREA TOTAL EDIFICADA - Soma das áreas de construção deuma edificação, medidas externamente.

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Parâmetros UrbanísticosDescontos no cálculo da área líquida dasedificações a área destinada a estacionamento de veículos, exceto sesituada em edifícios-garagem, limitada à área correspondente àmultiplicação da área do terreno pelo valor do CAb válido para ozoneamento no qual ele está inserido;

• um único pavimento de pilotis em edificação residencial ou deuso misto com pavimento-tipo residencial;

• a área da cobertura equivalente a 20% (vinte por cento) da áreado último pavimento tipo, desde que a área total edificada dacobertura não ultrapasse 50% (cinqüenta por cento) da área doúltimo pavimento tipo;

• a área das rampas de acesso às áreas comuns de edificaçõesdestinadas ao uso residencial que sejam adequadas à pessoaportadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, bem comoàs normas técnicas pertinentes, desde que façam parte deedificação em que não seja obrigatória a instalação deelevadores.

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Parâmetros Urbanísticos

Descontos no cálculo da área líquida dasedificações a área situada ao nível do subsolo, destinada a lazer erecreação de uso comum em edificações residenciaismultifamiliares;

• a área de circulação vertical coletiva;

• a área de circulação horizontal coletiva até o limitecorrespondente à 2 (duas) vezes a área da caixa doselevadores;

• as varandas abertas - situadas em unidades residenciais -que tenham área total equivalente a até 10% (dez por cento)da área do pavimento onde se localizam;

• a caixa-d'água, a casa de máquinas e a subestação;

• os compartimentos destinados a depósito de lixo, nasdimensões mínimas estabelecidas em legislação específica;

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Parâmetros Urbanísticos

Descontos no cálculo da área líquida dasedificações

• a guarita de até 6m² (seis metros quadrados);

• a zeladoria de até 15m² (quinze metros quadrados), desdeque dotada de instalação sanitária;

• os compartimentos destinados a depósitos em edificaçõesresidenciais e situados nos pilotis ou na garagem;

• a antecâmara, se exigida em projeto de prevenção ecombate a incêndios previamente aprovado;

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Parâmetros Urbanísticos

Descontos no cálculo da área líquida dasedificações

Áreas destacadas em vermelho

A soma dos descontos fica limitada a 14% da soma dasáreas dos pavimentos-tipo da edificação

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Parâmetros Urbanísticos

Quota de terreno por unidade habitacional

• Redução da Quota de Terreno por Unidade Habitacionaldo Hipercentro, como forma de estimular o uso residencialna região.

• Aumento da Quota de Terreno por Unidade Habitacionalna ZAP

a quota atual não é praticada e a ampliação do valor tem oobjetivo de evitar o adensamento populacional excessivoem virtude da atratividade decorrente da maiorpermissividade dos parâmetros urbanísticos dozoneamento.

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Parâmetros Urbanísticos

Taxa de permeabilidade

• Definição de nova lógica para a aplicação do parâmetrourbanístico da taxa de permeabilidade, prevendo avariação de seu valor de acordo com o tamanho doterreno.

- 10% (dez por cento), se o terreno tiver área menor ouigual a 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados);

- 20% (vinte por cento) se o terreno tiver área superior a360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados).

- 30% para os terrenos situados em ZP-2, ZP-3 e na ADEBacia da Pampulha, independentemente de sua área.

- 70% para os terrenos em ZP-1 e 95% para os de ZPAM,independentemente de sua área.

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Parâmetros Urbanísticos

Taxa de permeabilidade

• Fica permitida a utilização de caixa de captação edrenagem em substituição ao atendimento ao parâmetroda taxa de permeabilidade, desde que haja no terrenoárea descoberta - equivalente à área de permeabilidademínima - dotada de vegetação que contribua para oequilíbrio climático;

• A substituição fica vedada nas ZPs, na ZPAM e nasADEs de Interesse Ambiental.

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Parâmetros Urbanísticos

Afastamento frontal e lateral

• Aumento em 20% dos afastamentos laterais e de fundona ZA e na ZCBH > melhoria de parâmetros de ventilaçãoe insolação.

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Parâmetros Urbanísticos

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Parâmetros Urbanísticos

Número mínimo de vagas de estacionamento

• Novo quadro: