Fevereiro 2015

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO,

COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE

PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Ana Martins

MODULO - II.1 – Produto fitofarmacêutico

II.1 Produtos Fitofarmacêuticos

Ana Martins

1. Definição de Produto Fitofarmacêutico

2. Classificação química

3. Modos de acção

4. Formulação

II.1 Produtos Fitofarmacêuticos

Ana Martins

Produto fitofarmacêutico (PF):

Produto destinado à defesa das plantas e da produção agrícola,

com excepção de adubos e correctivos;

Agroquímicos:

Inclui os produtos fitofarmacêuticos e outros factores de

produção como os adubos, os correctivos agrícolas e as rações.

Pesticidas:

Substância ou mistura de substâncias destinadas a prevenir ou

combater os inimigos das culturas e dos produtos agrícolas;

1. Definição de Produto Fitofarmacêutico

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Designação de PF segundo Regulamento CE n.º 1107/2009 (art.2)

II.1 Produtos Fitofarmacêuticos

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Designação de PF segundo Regulamento CE n.º 1107/2009 (art.2)

(continuação)

II.1 Produtos Fitofarmacêuticos

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II.1 Produtos Fitofarmacêuticos

II.1 Produtos Fitofarmacêuticos

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Composição de PRODUTO FITOFARMACÊUTICO:

substância activa (s.a.)

substâncias inertes (materiais que se juntam à s.a. para a preparação

da formulação, permitem modificar as suas características de doseamneto

ou de aplicação. Reduzem a concentração da s.a. e dão consistencia,

volume e forma física ou produto formulado)

adjuvantes (molhantes, dispersantes, emulsionantes, anti-espuma)

aditivos (corantes, repulsivos e segredo)

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Classificação dos PF quanto à natureza dos inimigos a combater:

Insecticidas: insectos Acaricidas: acáros

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Classificação dos PF quanto à natureza dos inimigos a combater (continuação):

Fungicidas: fungos Herbicidas: infestantes

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Classificação dos PF quanto à natureza dos inimigos a combater (continuação):

Rodenticidas: ratos Nematodicidas: nematódos

Moluscicidas: molusculos Bactericidas: bactérias

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Classificação dos PF quanto à natureza dos inimigos a combater (continuação):

Reguladores de crescimento: Interferem no desenvolvimento

das plantas por forma a conseguir um maior controlo vegetativo;

Molhantes: Visam uma melhor aderência da pulverização às

espécies vegetais tratadas;

Atractivos/Repulsivos: Com efeitos sobre o comportamento dos

organismos que se pretendem controlar;

Classificação dos insecticidas segundo a via de penetração:

Contacto: aplicação sobre a superfície externa do

corpo do insecto e penetração através da cutícula e das

traqueias.

Fumigante: aplicação sob a forma de fumo ou vapor e

entrada no corpo dos insectos pelo sistema respiratório,

através das traqueias e traqueolas.

Penetrante: atravessam a cutícula dos insectos.

Ingestão: penetram no insecto através da armadura

bucal, ao alimentarem-se dos vegetais tratados.

II.1 Produtos Fitofarmacêuticos

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Classificação dos insecticidas segundo a via de penetração (continuação):

Sistémicos: aplicação do insecticida no solo ou por

pulverização sobre a planta ou tratamento da semente e

entrada no corpo do insecto por ingestão durante a

alimentação sobre as plantas tratadas.

Residual: após a aplicação persistem nas

superfícies vegetais tratadas e a penetração no insecto

faz-se através de zonas menos esclerotizadas, como o

tarso.

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Os mecanismos fisiológica e bioquímicamente envolvidos visam

perturbar:

a cutícula (biossíntese da quitina).

o sistema respiratório (ex. óleo vegetal, óleo mineral).

a acção de hormonas no desenvolvimento do insecto.

o sistema nervoso (ex. abamectina, deltametrina, imidaclopride)

a respiração (ex. rotenona, tetradifão)

desconhecido.

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Classificação dos insecticidas com base no modo da ação:

Classificação dos fungicidas com base no seu posicionamento

na superfície vegetal:

De superfície (ou de contacto): aplicados na

superfície das plantas, têm acção preventiva, impedem a

germinação dos esporos ou evitam a contaminação das

plantas pelo fungo.

Penetrantes: aplicados na superfície das plantas,

atravessam a epiderme mas não são transportados no

sistema vascular. Têm acção translaminar e alguma

difusão lateral.

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Classificação dos fungicidas com base no seu posicionamento

na superfície vegetal (continuação):

Mesostémicos: actuam na superfície das plantas,

sendo absorvidos pela camada cerosa, a que se segue

um movimento de redeposição por fase de vapor.

Penetram nos tecidos e possuem acção translaminar.

Sistémicos: aplicados na superfície das plantas,

penetram na planta e são translocados no sistema

vascular. Distribuem-se nos tecidos onde permanecem

durante períodos variáveis e aí actuam sobre certos

organismos.

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Classificação de fungicidas com base na actuação do patogénio:

Erradicantes (ou anti-esporulantes): destroem

os esporos já formados e impedem a formação de

novos esporos.

Preventivos (ou protectores ou profiláticos):

impedem a germinação dos esporos e evitam a

contaminação da planta pelo fungo.

Curativos (ou terapêuticos):actuam após se ter

dado a contaminação pelo fungo.

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Os processos fisiológicos e bioquímicos envolvidos visam alterar:

a membrana celular – os alvos são certos enzimas e provocam

– perturbação da biossíntese do ergosterol (ex. morfolina).

– alteração da permeabilidade e composição da membrana

e inibição da respiração (ex. dodina).

o núcleo (ex. metalaxil)

a respiração:

a indução de resistência das plantas

os modos de ação desconhecidos ou múltiplos

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Classificação de fungicidas com base no modo de ação:

Classificação de herbicidas com base na via de penetração:

Sistémico: penetram nas plantas por múltiplas vias

(folhas, raízes, gemas, caules, coleóptilo, etc.), são

translocados no floema e no xilema.

Contacto: aplicados sobre a superfície externa das

plantas e afectam os tecidos que contactam.

Residual: aplicados no solo, são absorvidos pelas

plantas e comportam-se como sistémicos.

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Classificação de herbicidas em relação à cultura:

Pré-emergência: aplicados no solo antes da

emergência das plantas.

Pré-sementeira (ou pré-plantação): aplicados

no solo antes da sementeira (ou plantação).

Pós-sementeira (ou pós-plantação): aplicados no

solo (pré-emergência) ou nas plantas (pós-

emergência).

Pós-emergência: aplicados nas plantas

após a sua emergência.

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Os processos fisiológicos e bioquímicos envolvidos visam prejudicar:

a parede celular

a divisão celular (ex. 2,4-D, MCPA)

a respiração

a fotossíntese (ex. oxifluorfena)

a biossíntese dos aminoácidos (ex. glifosato, glufosinato de amónio)

A biossíntese dos lípidos

desconhecido.

Classificação de herbicidas com base no modo de ação:

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2. Classificação química

Forma como fisicamente o PF se apresenta no mercado. Tem ainda haver

com a facilidade :

na aplicação,

o custo,

a toxicidade do produto

compatibilidade com outros produtos quando misturados.

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4. Formulação

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Não há formulações que tenham apenas vantagens, mas há na realidade

algumas com mais vantagens que outras.

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FIM