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Curso de Geoprocessamento UNIDADE I - CARTOGRAFIA Professores: Giovanni C. Scotton, Everton Silva, UFSC CARTOGRAFIA GERAL Carta, Mapa, Planta Datum SAD69 e Sirgas Projeção UTM Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo - CIM Cartografia Sistemática Brasileira Interpretação das Cartas Topográficas Os Três Nortes, Declinação Magnética

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Curso de GeoprocessamentoUNIDADE I - CARTOGRAFIAProfessores: Giovanni C. Scotton, Everton Silva, UFSC

CARTOGRAFIA GERAL

Carta, Mapa, PlantaDatum SAD69 e Sirgas

Projeção UTMCarta Internacional do Mundo ao Milionésimo - CIM

Cartografia Sistemática BrasileiraInterpretação das Cartas TopográficasOs Três Nortes, Declinação Magnética

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CartografiaA Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas e cartas.

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CartografiaEscalarelação entre as dimensões de um elemento

representado no mapa para as respectivas dimensões no terreno

Escala Numérica

Ex.: 1: 500

maior o valor de N = menor a escala

Escala Gráfica50 10 15 20 m5 m

NE

1

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Cartas e Mapas

ClassificaçãoGeral• Cadastral – até 1:25.000• Topográfica – de 1:25.000 até 1:250.000• Geográfica – 1:1.000.000 e menores

TemáticaEspecial

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Cartas e MapasGeral

São documentos cartográficos elaborados sem um fim específico. A finalidade é fornecer ao usuário uma base cartográfica com possibilidades de aplicações generalizadas, de acordo com a precisão geométrica e tolerâncias permitidas pela escala.

Apresentam os acidentes naturais e artificiais e servem, também, de base para os demais tipos de cartas.

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Cartas e Mapas

Cadastral

Representação em escala grande, geralmente planimétrica e com maior nível de detalhamento, apresentando grande precisão geométrica. Normalmente é utilizada para representar cidades e regiões metropolitanas, nas quais a densidade de edificações e arruamento é grande.

As escalas mais usuais na representação cadastral, são: 1:1.000, 1:2.000, 1:5.000, 1:10.000 e 1:15.000.

Mapa de localidade

Denominação utilizada na Base Territorial dos Censos para identificar o conjunto de plantas em escala cadastral, que compõe o mapeamento de uma localidade (região metropolitana, cidade ou vila).

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Cartas e Mapas

Topográfica

Carta elaborada a partir de levantamentos aerofotogramétricos e geodésicos ou compilada de outras cartas topográficas em escalas maiores. Inclui os acidentes naturais e artificiais, em que os elementos planimétricos (sistema viário, obras, etc) e altimétricos (relevo através de curvas de nível, pontos, etc) são geometricamente bem representados.

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Cartas e Mapas

Topográfica

1:25.000Áreas específicas com forte densidade demográfica. Planejamento sócio-

econômico e ante-projetos de engenharia. Cobertura nacional: 1,01%..1:50.000

Como a anterior, planejamento sócio-econômico e ante-projetos de engenharia. Cobertura nacional: 13,9% (principalmente Sul e Sudeste).1:100.000

Áreas com notável ocupação, priorizadas para os investimentos governamentais. Cobertura nacional: 75,39%.1:250.000

Subsidia o planejamento regional, auxilia na elaboração de estudos e projetos ambientais. Cobertura nacional: 80,72%.Mapa Municipal

Um dos principais produtos cartográficos do IBGE. Representação cartográfica de um município. Para fins de planejamento e gestão territorial.

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Geográfica

Carta em que os detalhes planimétricos e altimétricos são generalizados, os quais oferecem uma precisão de acordo com a escala de publicação. A representação planimétrica é feita através de símbolos que ampliam muito os objetos correspondentes.

A representação altimétrica é feita através de curvas de nível, cuja equidistância apenas dá uma idéia geral do relevo. São elaboradas na escala 1:500.000 e menores.

Mapeamento das Unidades Territoriais: Representa, a partir do mapeamento topográfico, o espaço territorial brasileiro através de mapas elaborados especificamente para cada unidade territorial do país.

Produtos gerados: Mapas do Brasil (1:2.500.000, 1:5.000.000,etc) Mapas regionais (escalas geográficas diversas) Mapas estaduais (escalas geográficas e topográficas diversas)

Cartas e Mapas

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Temática

São cartas, mapas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um tema específico, necessária às pesquisas sócio-econômicas, de recursos naturais e estudos ambientais. A representação temática, distintamente da geral, exprime conhecimentos particulares para uso geral.

Principais produtos:

- Cartogramas temáticos das áreas social, econômica, territorial, etc. - Cartas do levantamento de recursos naturais. - Mapas da série Brasil 1:5.000.000 (Escolar, Geomorfológico, Vegetação,

Unidades de Relevo, Unidades de Conservação Federais). - Atlas nacional, regional, estadual.

Cartas e Mapas

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Especial

São cartas, mapas ou plantas para grandes grupos de usuários muito distintos entre si, e cada um deles, concebido para atender a uma determinada faixa técnica ou científica.

São documentos muito específicos e sumamente técnicos que se destinam à representação de fatos, dados ou fenômenos típicos. Por exemplo: cartas náuticas, aeronáuticas, para fins militares, mapa magnético, astronômico, meteorológico e outros.

Cartas e Mapas

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Elementos de Representação

PlanimetriaHidrografiaVegetaçãoUnidades Político-administrativasLocalidadesÁreas EspeciaisSistema ViárioLinhas de Comunicação e Outros Elementos PlanimétricosLinhas de Limite

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Elementos de RepresentaçãoAltimetria

RelevoCurvas de Nível

• Principais características• Formas topográficas• Rede de drenagem

EqüidistânciaCores HipsométricasRelevo SombreadoPerfil Topográfico

• Escalas• Desenho

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Planimetria

Hidrografia

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Planimetria

Vegetação

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Planimetria

Unidades Político-Administrativas

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Planimetria

Unidades Político-Administrativas

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Planimetria

Localidades

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PlanimetriaÁreas Especiais

Parque Nacional, Estadual ou MunicipalReservas Ecológicas e BiológicasEstações EcológicasReservas Florestais ou Reservas de RecursosÁreas de Relevante Interesse EcológicoÁreas de Proteção AmbientalÁreas de Preservação PermanentesMonumentos Naturais e CulturaisÁreas, Colônias, Reservas, Parques e Terras Indígenas

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Planimetria

Sistema Viário

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Planimetria

Linhas de Comunicação e Outros Elementos Planimétricos

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Planimetria

Linhas de Limite

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Altimetria

Relevo

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Altimetria

Curvas de Nível

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Altimetria

Curvas de nívelPrincipais características• Tendem a ser paralelas entre si.• Todos os pontos de uma curva de nível se

encontram na mesma elevação• Cada curva de nível fecha-se sempre sobre

si mesma.• As curvas de nível nunca se cruzam,

podendo se tocar em saltos d’agua ou despenhadeiros.

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Altimetria

Curvas de Nível (cont.)• Em regra geral, cruzam os

cursos dágua em forma de “V” com o vértice apontando para a nascente.

• Formam um “M” acima das confluências fluviais.

• Em geral, formam um “U” nas elevações, cuja base aponta para o pé da elevação.

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Altimetria

Curvas de NívelFormas Topográficas

A natureza da topografia do terreno determina as formas das curvas de nível. Assim, estas devem expressar com toda fidelidade o tipo do terreno a ser representado.

As curvas de nível vão indicar se o terreno é plano, ondulado, montanhoso ou se o mesmo é liso, íngreme ou de declive suave.

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Altimetria

Curvas de Nível

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Altimetria

Rede de DrenagemA rede de drenagem controla a forma

geral da topografia do terreno e serve de base para o traçado das curvas de nível. Deste modo, antes de se efetuar a traçado dessas curvas, deve-se desenhar todo o sistema de drenagem da região, para que possa representar as mesmas.

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Altimetria

Rede de drenagemRio: Curso d’água natural.Talvegue: Canal de maior profundidade ao longo de um curso d’água.Vale: Forma topográfica constituída e drenada por um curso d’água.Bacia Hidrográfica: Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes.Divisor de Águas: Linha que passa pelos pontos mais elevados do terreno e ao longo do perfil mais alto entre eles, dividindo as águas de um e outro curso d’água. Linha de cumeeira que separa as bacias.Lago: Depressão do relevo coberta de água.

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Altimetria

Rede de DrenagemMorro: Elevação natural do terreno com altura até 300 metros aproximadamente.Montanha: Grande elevação natural do terreno, com altura superior a 300 metros, constituída por uma ou mais elevações.Serra: Cadeia de montanhas. Muitas vezes possui um nome geral para todo o conjunto e nomes locais para alguns trechos.Encosta ou Vertente: Declividade apresentada pelo morro, montanha ou serra.Pico: Ponto mais elevado de um morro, montanha ou serra.

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Altimetria

Eqüidistância

Na representação cartográfica, sistematicamente, a eqúidistância entre uma determinada curva e outra tem que ser constante.

Eqüidistância é o espaçamento, ou seja, a distância vertical entre as curvas de nível. Essa eqüidistância varia de acordo com a escal da carta com o relevo e com a precisão do levantamento.

Só deve haver, numa mesma escala, duas alterações quanto à eqüidistância. A primeira é quando, numa área predominantemente plana, por exemplo a Amazônia, precisa-se ressaltar pequenas altitudes, que ali são de grande importância. Estas são as curvas auxiliares. No segundo caso, quando o detalhe é muito escarpado, deixa-se de representar uma curva ou outra porque além de sobrecarregar a área dificulta a leitura.

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Altimetria

Eqüidistância

Escala Eqüidistância Curvas mestras

1:25.000 10 m 50 m

1:50.000 20 m 100 m

1:100.000 50 m 250 m

1:250.000 100 m 500 m

1:1.000.000 100 m 500 m

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AltimetriaEqüidistância

A curva mestra é a 5a curva dentro da eqüidistância normal.

Eqüidistância não significa a distância de uma curva em relação à outra, e sim a altitude entre elas, o desnível entre as curvas.

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AltimetriaCores Hipsométricas

Nos mapas em escalas pequenas, além das curvas de nível, adotam-se, para facilitar o conhecimento geral do relevo, faixas de determinadas altitudes em diferentes cores, como o verde, amarelo, laranja, sépia, rosa e branco.

Para as cores batimétricas usa-se o azul, cujas tonalidades crescem no sentido da profundidade.

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AltimetriaRelevo Sombreado

O sombreado, executado diretamente em função das curvas de nível, é uma modalidade de representação do relevo.

É executado, geralmente, à pistola e nanquim e é constituído de sombras contínuas sobre certas vertentes dando a impressão de saliências iluminadas e reentrâncias não iluminadas.

Para executar-se o relevo sombreado, imagina-se uma fonte luminosa à noroeste, fazendo um ângulo de 45o com o plano da carta, de forma que as sombras sobre as vertentes fiquem voltadas para sudeste.

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Altimetria

Relevo Sombreado

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AltimetriaPerfil Topográfico

É a representação cartográfica de uma seção vertical da superfície terrestre.EscalasTanto a escala horizontal como a vertical serão escolhidas em função do uso que se fará do perfil e da possibilidade de representá-lo (tamanho do papel disponínel).

DesenhoEm um papel milimetrado traça-se uma linha básica e transfere-se com precisão os sinais para esta linha.Levantam-se perpendiculares no princípio e no fim dessa linha e determina-se uma escala vertical.

Quer seguindo-se as linhas verticais do milimetrado, quer levantando-se perpendiculares dos sinais da linha-base, marca-se a posição de cada ponto correspondente na escala vertical. Em seguida todos os pontos serão unidos com uma linha, evitando-se traços retos.

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Altimetria

Perfil Topográfico

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CARTA (Características): representação plana dos aspectos naturais e artificiais da Terra;

escala média ou grande;

desdobramento em folhas articuladas de maneira sistemática;

destinada à avaliação precisa de direções, distâncias e

localização de pontos.

Elaboração de Cartas

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Fases do Processo CartográficoPlanejamento

Levantamentos

Compilação

Impressão

Interpretação ou utilização

Elaboração de Cartas

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Fase de Planejamento - definição de procedimentos, materiais, equipamentos, simbologia e cores empregados na fase de elaboração

Novo produto ou atualização de um produtor existenteDefinir a finalidade (o usuário)• geral ou temático• sistema de projeção• escala adequada

Fase de Levantamentos dos DadosTopográficoAerofotogrametriaSensoriamento Remoto

Elaboração de Cartas

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Fase de Compilação dos DadosInventário da Documentação• Documentos Básicos (cartas náuticas, mapas

municipais, etc)• Documentos Informativos (guias rodoviários,

cadastro de cidades e vilas)Pasta de Informações Cartográficas (PIC)documentação relativa às atividades e procedimentos adotados durante as fases do trabalho.

Produção do OriginalImpressão (analógico) distribuição no formato digitalInterpretação

Elaboração de Cartas

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Leitura de uma Cartainterna (por meio da legenda)externa (título, escala, coordenadas geográfica, sistema de projeção, etc.)

Normas Técnicas da Cartografia Nacional (Decreto N° 89.917 - 1994)

Título correspondente ao topônimo da regiãoÍndice de NomenclaturaLegenda com símbolos e convenções cartográficasEscala numéricaArticulação da folhaAno da edição (data da compilação)

Elaboração de Cartas

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1 - Órgão responsável e Escala

2 - Título

3 - Índice de nomenclatura

4 - Legenda

5 - Articulação e Localização da Folha na região

6 - Sistema de Projeção, datum, distância entre curvas de nível e informações adicionais

7 - Hidrografia e Vegetação

8 - Divisão Administrativa

9 - Declinação Magnética e Convergência Meridiana

1 2 3

4 56

7 8 9

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Qual a Forma da Terra?

Representação Cartográfica

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A Evolução da Representação do UniversoA façanha de medir o tamanho da terra foi realizada em primeiro lugar por Eratóstenes, nascido em Cirene em 276 a.C, atual Líbia. Ele se dedicou a várias áreas do conhecimento: geografia, matemática, geometria, filosofia, poesia etc. Entre seus maiores feitos está a determinação do raio da Terra.

Representação Cartográfica

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Representação Cartográfica

Superfície daTerra

ab

a = semi-eixo maiorb = semi-eixo menor

Elipsóide deRevolução

Elípse

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ElipsóideFigura matemática mais adequada à representação da forma da Terra em função da simplificação dos cálculos e da boa aproximação relativa à sua forma real.

GeóideFigura definida como a superfície eqüipotencial do campo de gravidade da Terra que melhor se aproxima do nível médio dos mares, supostos homogêneos e em repouso.

Embora melhor descreva a forma física da Terra, o geóide se caracteriza por grande complexidade em função da distribuição irregular de massas no interior da Terra e, conseqüentemente, por difícil representação matemática, o que leva à adoção do elipsóide como forma matemática da Terra, devido à simplificação decorrente de seu uso.

Representação Cartográfica

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Representação Cartográfica

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DATUMUm datum caracteriza-se por uma superfície de referência posicionada em relação a Terra.

Os mapas mais antigos do Brasil adotavam o datum planimétrico Córrego Alegre, que utiliza o elipsóide de Hayford. Mais recentemente passou a ser utilizado como referência o datum SAD-69 que utiliza o elipsóide de referência 1967.

Existe também o datum vertical ou altimétrico, que se refere à superfície de referência usada para definir as altitudes de pontos da superfície terrestre.

Na prática a determinação do datum vertical envolve um marégrafo ou uma rede de marégrafos para a medição do nível médio dos mares. No Brasil o ponto de referência para o datum vertical é o marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina.

Representação Cartográfica

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DATUM"Datum", em cartografia refere-se ao modelo matemático teórico da representação da superfície da Terra ao nível do mar utilizado

pelos cartógrafos numa dada carta ou mapa.

Dado existirem vários datum em utilização simultânea, na legenda das cartas está indicado qual o datum utilizado. De uma

forma muito simplificada, datum providencia o ponto de referência a partir do qual a representação gráfica dos paralelos e

meridianos, e consequentemente do todo o resto que for desenhado na carta, está relacionado e é proporcionado.

Tipo de DATUM: SAD69; AstroChua; Corrego Alegre; Indian; NAD27; NAD83; Spherical; WGS84 e SIRGAS 2000.

Representação Cartográfica

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O sistemas geodésicos buscam uma melhor correlação entre geóide e elipsóide

Datum planimétrico - referência para os levantamentos

• constituído pelos seguintes parâmetros:– semi-eixo maior– semi-eixo menor (achatamento)– componentes de um vetor de translação

(x,y,z)

Datum Altimétrico - origem das altitudes• determinado pelo nível médio dos mares

Sistema Geodésico

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A) Córrego Alegre

Datum Planimétrico - Córrego Alegre

Elipsóide Internacional de Rayford

B) SAD-69

Datum Planimétrico - Chuá (Minas Gerais)

Elipsóide UGGI67 (União Geodésica e Geofísica Internacional de 1967)

C) SIRGAS 2000 (resolução 25/02/2005)

Datum Planimétrico - Chuá (Minas Gerais)

Elipsóide UGGI67 (União Geodésica e Geofísica Internacional de 1967)

Sistemas Geodésicos no Brasil

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Modelo Matemático da Terra

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Sistema Geodésico

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DECRETO Nº 89.817, DE 20 DE JUNHO DE 1984.Estabelece as Instruções Reguladoras das NormasTécnicas da Cartografia Nacional.

Sistema Geodésico Brasileiro

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Sistema Geodésico Brasileiro

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Resolução 01/2005 (25/02/2005)

Sistema Geodésico Brasileiro

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ANEXO DA Resolução 01/2005 “.....

A definição do sistema geodésico de referência acompanha, em cada fase da história, o estado da arte

dos métodos e técnicas então disponíveis. Com o advento dos sistemas globais de navegação (i.e.

posicionamento) por satélites (GNSS – Global Navigation Satellite Systems), tornou-se mandatória a

adoção de um novo sistema de referência, geocêntrico, compatível com a precisão dos métodos de

posicionamento correspondentes e também com os sistemas adotados no restante do globo terrestre.

Com esta finalidade, fica estabelecido como novo sistema de referência geodésico para o SGB e

para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) o Sistema de Referência Geocêntrico para as

Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000). Para o SGB, o

SIRGAS2000 poderá ser utilizado em concomitância com o sistema SAD 69. Para o Sistema

Cartográfico Nacional (SCN), o SIRGAS2000 também poderá ser utilizado em concomitância com

os sistemas SAD 69 e Córrego Alegre, conforme os parâmetros definidos nesta Resolução. A

coexistência entre estes sistemas tem por finalidade oferecer à sociedade um período de transição

antes da adoção do SIRGAS2000 em caráter exclusivo. Neste período de transição, não superior a

dez anos, os usuários deverão adequar e ajustar suas bases de dados, métodos e procedimentos ao

novo sistema......”

Sistema Geodésico Brasileiro

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SISTEMA DE COORDENADAS

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permitir a localização precisa de qualquer ponto sobre sua superfície, bem como orientar a confecção de cartas.

Sistema de Coordenadas Geográficas

formada por paralelos e meridianos (linhas de referência) que cobrem o globo terrestre.

Coordenadas : latitude () e longitude ()

Sistemas de Coordenadas

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SISTEMA DE COORDENADAS GEOCÊNTRICO

• Sistema Cartesiano tridimensional com origem no centro da Terra

• Coordenadas (X, Y , Z)

• Sistema importante para a transformação entre coordenadas e datum

Sistemas de Coordenadas

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SISTEMA DE COORDENADAS PLANAS

Trata-se de um sistema simples, de relação direta com o sistema de

coordenadas cartesianas, que substitui o uso de um par de

coordenadas (x,y) por uma direção e uma distância para posicionar

cada ponto no plano de coordenadas.

Sistemas de Coordenadas

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SISTEMA DE COORDENADAS DE IMAGENS

Possui origem no canto superior esquerdo da imagem e eixo orientados na direção das colunas e linhas

• Valores inteiros de colunas e linhas e dependem da resolução espacial da imagem

Sistemas de Coordenadas

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Quais as formas para a representação cartográfica da Terra?

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Quais as formas para a representação cartográfica da Terra?

Globos geográficosModo mais fiel para representação

CartasRepresentação plana da superfície - apresenta distorçõesNão existe uma carta perfeita

Projeção CartográficaConsiste em um traçado sistemático de linhas em uma superfície plana, destinado à representação de latitude e longitude. Portanto é a base para construção de cartas.

Representação Cartográfica

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Projeção CartográficaA confecção de um mapa normalmente começa a partir da redução da superfície Terra para a superfície de projeção, como é o caso de um globo.

A transformação de uma superfície esférica em uma superfície plana, recebe a denominação de projeção cartográfica.

Na cartografia digital podemos representar a superfície terrestre na escala 1/1, ou seja, as dimensões reais.

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Princípios das Projeções Cartográficas

Superfície para a projeção da rede geográfica: Plana Cilíndrica Cônica

Projeção dos paralelos e meridianos na parte interna do cilindro e do cone

Figura plana (desenvolvida)

Superfície de Projeção

Projeção Cartográfica

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A) Propriedades geométricas conservadas:Conforme (ortomóficas ou isogonais) => conserva ângulosEquivalentes (ou isométricas) => conserva áreaEqüidistantes => conserva a distância em certas direções

Classificação das Projeções:

Nas representações de pequenas extensões de terras as deformações devido a curvatura terrestre podem ser negligenciadas, e neste caso temos as Representações Topográficas ou Plantas Topográficas, podendo então extrair informações a respeito das grandezas geométricas Distâncias, Áreas e Ângulos sem deformações.

Projeção Cartográfica

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A) Propriedades geométricas conservadas:Conforme (ortomóficas ou isogonais) => conserva ângulosEquivalentes (ou isométricas) => conserva áreaEqüidistantes => conserva a distância em certas direções

B) Quanto ao método de construçãoGeométricas => princípio de projeção geométrica

Analíticas => projeções são construídas através de leis matemáticas

Classificação das Projeções:

Projeção Cartográfica

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C) Quanto à posição da superfície de projeçãoSuperfície plana

Superfície Cônica

Superfície Cilíndrica

PN PN PN

Polar Equatorial Oblíqua

PN PN

Transversal Oblíqua

PN

Normal

PN

OblíquaTransversal

PN

Direta

PN

Projeção Cartográfica

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D) Quanto ao tipo de contato coma superfície de projeção

− Tangente• plano representa um ponto• cilindro e cone representa uma linha

− Secante• plano representa uma linha• cilindro e cone

representa duas linhas

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Diferentes Caminhos que

pode seguir para confeccionar uma

carta.

Superfície Terrestre

Superfície de Referência

Superfície de Projeção

Plano

Projeção Cartográfica

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Projeção Cartográfica

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Projeção Cartográfica

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OrangeWorld

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PROJEÇÃO UTM

Universal Transversa de Mercator

ORIGEM: Século 18, mas só foi utilizada praticamente após a 1ª Guerra Mundial pelo Exército Americano.

Universal: é devido à utilização do elipsóide de Hayford (1924), que era conhecido como elipsóide Universal, como modelo matemático de representação do globo terrestre.

Transversa: é o nome dado a posição ortogonal do eixo do cilindro em relação ao eixo menor do elipsóide.

Mercator: (1512-1594), holandês, considerado pai da cartografia. Foi o idealizador da projeção que apresenta os paralelos como retas horizontais e os meridianos como retas verticais.

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CARACTERÍSTICA DA PROJEÇÃO UTM

Como o globo terrestre pode ser aproximado a uma circunferência (360°), uma divisão em sessenta fusos verticais faz com que cada fuso tenha 6° de largura em longitude.

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Tem por objetivo minimizar e controlar as distorções a um nível tolerável, representando o globo num sistema ortogonal (importante para levantamentos topográficos e demais trabalhos).

• É a que mais se emprega em mapeamento, trabalhos científicos, planejamento, projetos básicos de engenharia, etc.

PROJEÇÃO UTM

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PROJEÇÃO UTM

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O sistema prevê a adoção de 60 cilindros transversos, que são rotacionados de maneira que cada um cubra um fuso de 6º de longitude, a partir do Antimeridiano de Greenwich.

PROJEÇÃO UTM

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Cartografia Geral – Sistema de Projeção UTM

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O Quadriculado UTM é diferente das transformadas dos meridianos e paralelos; As coordenadas são limitadas a 80º N e 84º S; Coordenadas UTM são representadas sem o milhar.

PROJEÇÃO UTM

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Além da divisão em fusos (numerados de 1 a 60) com 6º de longitude, a projeção UTM pode ser dividida em zonas de 8º de latitude, sendo identificadas de sul para norte pelas letras do alfabeto (A até Z).

PROJEÇÃO UTM

No caso do Brasil, oseu território é cobertopelas regiões UTM que vão do fuso 18 até o 25 e das zonas H até o N.

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Cartografia Geral – Sistema de Projeção UTM

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Os fusos UTM recebem um número como denominação contado a partir do anti-meridiano 180°(meridiano oposto ao Meridiano de Greenwich). O primeiro fuso recebe o número 1 e assim consecutivamente no sentido leste até o fuso 60.

CARACTERÍSTICAS DA PROJEÇÃO UTM

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No sentido Norte-Sul, a divisão é feita em segmentos de 8°. A nomenclatura é usada somente entre os paralelos 84° N e 80° S, começando a 80° S, com a letra C até a letra X. As letras I e O são omitidas porque podem ser confundidos com números. A distorção nos pólos é muito grande na projeção UTM.

CARACTERÍSTICAS DA PROJEÇÃO UTM

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A cada fuso é associado um sistema cartesiano métrico de referência, atribuindo à origem do sistema as coordenadas 500.000 m, para contagem de coordenadas perpendiculares ao Equador(coordenada X), e 10.000.000 m ou 0 m, para contagem de coordenadas perpendiculares ao meridianocentral, para os hemisférios Sul e Norte respectivamente (coordenada Y). Isto elimina a possibilidadede ocorrência de valores negativos de coordenadas.

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MAPA ÍNDICE

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PROJEÇÃO UTM

Cilíndrica, Conforme, Secante

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NORTE GEOGRÁFICO, NORTE MAGNÉTICO E NORTE DE QUADRÍCULA

O sistema de coordenadas geodésicas ou o UTM permite o posicionamento de qualquer ponto sobre a superfície da Terra, no entanto é comum se desejar

posicionamento relativo de direção nos casos de navegação. Assim, ficam definidos três vetores associados a cada ponto:

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Norte Geográfico (NG) ou Norte Verdadeiro (NV), é aquele indicado por qualquer meridiano geográfico, ou seja, na direção do eixo de rotação do planeta.

Norte Magnético (NM) – apresenta a direção do polo norte magnético, aquela indicada pela agulha imantada de uma bússola.

O Norte de Quadrícula (NQ) é aquele representado nas cartas topográficas seguindo-se, no sentido sul-norte, a direção das quadrículas apresentadas pelas mesmas.

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OBS.: Devido à significativa variação da ordem de minutos de arco anualmente deste pólo ao longo dos anos, torna-se necessária a correção do valor constantes da carta/mapa para a data do posicionamento desejado.

O ângulo formado pelos Nortes Geográfico e Magnético, expresso em graus, denomina-se de Declinação Magnética.

A Declinação Magnética possui grandes variações em diferentes partes do globo terrestre, em função, entre outros fenômenos, da posição relativa entre os polos geográficos e magnético.

NORTE GEOGRÁFICO, NORTE MAGNÉTICO E NORTE DE QUADRÍCULAE DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

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DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

As cartas topográficas devem apresentar a variação anual deste ângulo em suas margens a fim de que se possa saber, no caso de uso de uma bússola, a real direção a ser seguida.

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CÁLCULO DA DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

Na figura ao lado, a declinação magnética é igual a: 13° 11’. Conforme consta na carta, a declinação magnética em 1989, cresce 7,7’ ao ano. Para o ano de 2000, teríamos uma variação de 7,7’ x 11 anos, ou seja 84,7’ ou 1° 24,7’.

Para o ano de 2009 qual declinação magnética teríamos, levando em consideração esta mesma carta?

7,7’ x 20 anos = 154’ ou 2° 34’ somando-se aos graus da carta temos:

Como Resultado: 13° 11’ + 2° 34’ ou (15° 45’)

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A CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA BRASILEIRA

CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO - CIM

Fornece subsídios para a execução de estudos e análises de aspectos gerais e estratégicos, no nível continental. Sua abrangência é nacional, contemplando um conjunto de 46 cartas.

É uma representação de toda a superfície terrestre, na projeção cônica conforme de LAMBERT (com 2 paralelos padrão) na escala de 1:1.000.000.

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CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO - CIM

Índice de Nomenclatura

A distribuição geográfica das folhas ao Milionésimo foi obtida com a divisão do planeta (representado aqui por um modeloesférico) em 60 fusos de amplitude 6º, numerados a partir do fuso 180º W - 174º W no sentido Oeste-Leste.

Cada um destes fusos por sua vez estão divididos a partir da linha do Equador em 21 zonas de 4º de amplitude para o Norte e com o mesmo número para o Sul.

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CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO - CIM

A divisão em fusos aqui apresentada é a mesma adotada nas especificações do sistema UTM. Na verdade, o estabelecimento daquelas especificações é pautado nas características da CIM.

Cada uma das folhas ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto de três caracteres:

1º) letra N ou S - indica se a folha está localizada ao Norte ou a Sul do Equador.

2º) letras A até U - cada uma destas letras se associa a um intervalo de 4º de latitude se desenvolvendo a Norte e a Sul do Equador e se prestam a indicação da latitude limite da folha (3).

3º) números de 1 a 60 - indicam o número de cada fuso que contém a folha.

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A CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA BRASILEIRASITUAÇÃO ATUAL

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA E ARTICULAÇÃO DE FOLHAS

Este índice tem origem nas folhas ao Milionésimo, e se aplica a denominação de todas as folhas de cartas do mapeamento sistemático (escalas de 1:1.000.000 a 1:25.000).

Para escalas maiores que 1:25.000 ainda não existem normas que regulamentem o código de nomenclatura. O que ocorre na maioria das vezes é que os órgãos produtores de cartas ou plantas nessas escalas adotam seu próprio sistema de articulação de folhas, o que dificulta a interligação de documentos produzidos por fontes diferentes.

Existem dois sistemas de articulação de folhas que foram propostos por órgãos envolvidos com a produção de documentos cartográficos em escalas grandes:

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O primeiro, proposto e adotado pela Diretoria de Eletrônica e Proteção ao vôo (e também adotado pela COCAR), se desenvolve a partir de uma folha na escala 1:100.000 até uma folha na escala 1:500.

ÍNDICE DE NOMENCLATURA E ARTICULAÇÃO DE FOLHAS

O segundo, elaborado pela Comissão Nacional de Região Metropolitana e Política Urbana, tem sido adotado por vários órgãos responsáveis pela Cartografia Regional e Urbana de seus estados. Seu desenvolvimento se dá a

partir de uma folha na escala 1:25.000 até uma folha na escala 1:1.000.

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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ÍNDICE DE NOMENCLATURA

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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