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GRUPO DE ESTUDO
ANO IV – 2017
AULA 04
Introdução ao estudo da fotografia e da telegrafiado pensamento - Obras Póstumas – Allan Kardec
É fato incontestável a ação fisiológica de indivíduo a
indivíduo, com ou sem contacto. Semelhante ação
evidentemente só pode ser exercida por um agente
intermediário, do qual são reservatório o nosso corpo,
os nossos olhos e os nossos dedos, principais órgãos de
emissão e de direção. Esse agente invisível é
necessariamente um fluido. Quais a sua natureza e a sua
essência? Quais as suas propriedades íntimas?
Será um fluido especial, ou uma modificação da
eletricidade, ou de algum outro fluido conhecido? Não
será antes o a que hoje damos o nome de fluido cósmico,
quando se acha esparso na atmosfera, e fluido
perispirítico, quando individualizado?
Esta questão, aliás, é secundária.
O fluido perispirítico é imponderável, como a luz, a
eletricidade e o calórico. É nos invisível, no nosso estado
normal, e somente por seus efeitos se revela.
Torna-se, porém, visível a quem se ache no estado de
sonambulismo lúcido e, mesmo, no estado de vigília,
às pessoas dotadas de dupla vista. No estado de
emissão, ele se apresenta sob a forma de feixes
luminosos, muito semelhante à luz elétrica difundida
no vácuo. A isso, em suma, se limita a sua analogia
com este último fluido, porquanto não produz, pelo
menos ostensivamente, nenhum dos fenômenos
físicos que conhecemos.
No estado ordinário, denota matizes diversos,
conforme os indivíduos que o emitem: ora vermelho
fraco, ora azulado, ou acinzentado, qual ligeira bruma.
As mais das vezes, espalha sobre os corpos
circunjacentes uma coloração amarelada, mais ou
menos forte. Sobre essa questão, são idênticos os
relatos dos sonâmbulos e dos videntes.
Nenhum corpo lhe opõe obstáculo; ele os penetra e
atravessa todos.
Até agora nenhum se conhece que seja capaz de o
isolar. Somente a vontade lhe pode ampliar ou
restringir a ação. A vontade, com efeito, é o seu mais
poderoso princípio. Pela vontade, dirigem-se-lhe os
eflúvios através do espaço, saturam-se dele alguns
objetos, ou faz-se que ele se retire dos lugares onde
superabunda. Digamos, de passagem, que é neste
princípio que se funda a força magnética.
Parece, enfim, que ele é o veículo da vista psíquica,
como o fluido luminoso o é da vista ordinária. O fluido
cósmico, conquanto emane de uma fonte universal, se
individualiza, por assim dizer, em cada ser e adquire
propriedades características, que permitem distingui-lo
de todos os outros. Nem mesmo a morte apaga esses
caracteres de individualização, que persistem por
longos anos após a cessação da vida, coisa de que já
hemos podido convencer-nos.
Cada um de nós tem, pois, o seu fluido próprio, que o
envolve e acompanha em todos os movimentos, como a
atmosfera acompanha cada planeta. É muito variável a
extensão da irradiação dessas atmosferas individuais.
Achando-se o Espírito em estado de absoluto repouso,
pode essa irradiação ficar circunscrita nos limites de
alguns passos; mas, atuando a vontade, pode alcançar
distâncias infinitas. A vontade como que dilata o fluido,
do mesmo modo que o calor dilata os gases.
As diferentes atmosferas individuais se entrecruzam e
misturam, sem jamais se confundirem, exatamente como
as ondas sonoras que se conservam distintas, a despeito
da imensidade de sons que simultaneamente abalam o ar.
Pode-se, por conseguinte, dizer que cada indivíduo é
centro de uma onda fluídica, cuja extensão se acha em
relação com a força da vontade, do mesmo modo que
cada ponto vibrante é centro de uma onda sonora, cuja
extensão está na razão propulsora do fluido, como o
choque é a causa de vibração do ar e propulsora das
ondas sonoras.
Das qualidades peculiares a cada fluido resulta
uma espécie de harmonia ou desacordo entre eles, uma
tendência a se unirem ou evitarem, uma atração ou
repulsão, em resumo: as simpatias ou antipatias que se
experimentam, muitas vezes sem manifestas causas
determinantes.
Se nos colocamos na esfera de atividade de um
indivíduo, a sua presença não raro se nos revela pela
impressão agradável ou desagradável que nos produz o
seu fluido. (...)
Quem não conhece a força de arrastamento que domina
as aglomerações onde há homogeneidade de
pensamentos e de vontades? Ninguém pode imaginar a
quantas influências estamos assim submetidos, à nossa
revelia.
Toda ação física ou moral, patente ou oculta, de
um ser sobre si mesmo, ou sobre outro, pressupõe, de
um lado, uma força atuante e, de outro, uma
sensibilidade passiva. Em todas as coisas, duas forças
iguais se neutralizam e a fraqueza cede à força. Ora, não
sendo todos os homens dotados da mesma energia
fluídica, ou, por outra, não tendo o fluido perispirítico,
em todos, a mesma potência ativa, explicado fica por
que, nuns, essa potência é quase irresistível, ao passo
que, noutros, é nula;
por que algumas pessoas são muito acessíveis à suaação, enquanto que outras lhe são refratárias.O poder fluídico aplicado à ação recíproca dos homensuns sobre os outros, isto é, ao Magnetismo, podedepender:
1º da quantidade de fluido que cada um possua;
2º da natureza intrínseca do fluido de cada um,abstração feita da quantidade;
3º do grau de energia da força impulsiva; porventura,até, dessas três causas reunidas.
Na primeira hipótese, aquele que tem mais fluido dá-lo-
ia ao que tem menos, recebendo-o deste em menor
quantidade. Haveria nesse caso analogia perfeita com a
permuta de calórico entre dois corpos que se colocam
em equilíbrio de temperatura.
Qualquer que seja a causa daquela diferença,
podemos aperceber-nos do efeito que ela produz,
imaginando três pessoas cujo poder representaremos
pelos números 10, 5 e 1.
O 10 agirá sobre o 5 e sobre o 1, porém mais
energicamente sobre o 1 do que sobre o 5; este atuará
sobre o 1 mas será impotente para atuar sobre o 10; o 1,
finalmente, não atuará sobre nenhum dos dois outros.
Será essa talvez a razão por que certos pacientes são
sensíveis à ação de tal magnetizador e insensíveis à de
tal outro.10 5
1
Vídeo Chacrase micro tubos
FUNÇÕES dos DISPERSIVOS(Manual do Passista – Jacob Melo)
1 – Encaminham (distribuem) os concentrados fluídicos
para diferentes centros vitais
2 – Espalham os concentrados fluídicos
3 – Dissipam e desfazem congestões fluídicas
4 – Promovem a saída de agregados fluídicos perniciosos
5 – Desviam para diversos pontos e centros vitais os
fluidos, concentrados ou não.
6 – “Filtram” os fluidos, refinando-os para atendimentos
e alcances diversos
7 – “Compactam” os fluidos para posterior e gradual
utilização, como uma “ruminação fluídica”, onde os
fluidos ficam “armazenados” nas periferias dos centros
vitais, sem criar congestão fluídica
8 – “Catalisam” fluidos, aumentando seu poder e
velocidade de penetração, alcance e transferência entre
centros vitais
10 – “Decantam” os fluidos, retirando as impurezas e
refinando a textura dos mesmos
11 – Atraem ao passista, principalmente às
extremidades de exteriorização, as cargas fluídicas que
promovem desarmonias, reequilibrando-as – no próprio
paciente ou no trânsito via passista
12 – Quando em grande circuito, faculta a harmonia e o
equilíbrio entre os centros vitais, operando a
psissensibilidade do paciente, em benefício deste e do
passista
13 – Esparge as camadas fluídicas superficiais, deixando
mais “visíveis” e mais “sensíveis” os “focos” de
desarmonia do paciente
14 – Elimina os excessos de concentrados fluídicos por
ocasião do passe, doando ao paciente uma sensação de
equilíbrio e, ao passista, uma boa recompensação
fluídico-magnética, evitando a fadiga fluídica.
15 – Resolve desarmonias provocadas por fadiga fluídica
(mais a água fluidificada)
16 – Corrige eventuais equívocos no uso de técnicas.
*Extraem o excesso, mas não arrancam os fluidos bons;
não criam “sujeira fluídica” que se precise jogar fora.
*O vento saneia o ar, renova-o e traz as chuvas.
*Gestos instintivos quando nos machucamos ou
queimamos
*As benzedeiras
Relações com distância e velocidade
Perto (< ou = 25cm) = ativante
Longe (> 25cm) = calmante
Lento (> ou = 3s/corpo) = concentrador
Rápido (< 3s/corpo) = dispersivo
1 - Físico
2 – Vital
3 – Astral (emoções)
4 – Mental inferior
5 – Mental superior
6 – Búdico
7 – Átmico
CORPOS ou “CAMPOS” ENERGÉTICOS
A Gênese, Cap. I (Caracteres da Revelação Espírita):
13. (...) a doutrina não foi ditada completa, nem
imposta à crença cega; porque é deduzida, pelo
trabalho do homem, da observação dos fatos que os
Espíritos lhe põem sob os olhos e das instruções que lhe
dão, instruções que ele estuda, comenta, compara, a
fim de tirar ele próprio as ilações e aplicações.
14. Como meio de elaboração, o Espiritismo procede
exatamente da mesma forma que as ciências positivas,
aplicando o método experimental. Fatos novos se
apresentam, que não podem ser explicados pelas leis
conhecidas; ele os observa, compara, analisa e,
remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os
rege; depois, deduz-lhes as consequências e busca as
aplicações úteis.(...)
É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo
é uma ciência de observação e não produto da
imaginação. As ciências só fizeram progressos
importantes depois que seus estudos se basearam sobre
o método experimental (...).
16. (...)O Espiritismo e a Ciência se completam
reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha
na impossibilidade de explicar certos fenômenos só
pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência,
faltariam apoio e comprovação.
55. Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar
das condições mesmas em que ela se produz, é que,
apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar
de ser, essencialmente progressiva, como todas as
ciências de observação. Pela sua substância, alia-se à
Ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza,
com relação a certa ordem de fatos, não pode ser
contrária às leis de Deus, autor daquelas leis. (...)
Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo
jamais será ultrapassado, porque, se novas
descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca
de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto.
Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.
André Luiz, já desencarnado, desdobrou para visitar sua
mãe em plano mais elevado.
(Nosso Lar – Chico Xavier – André Luiz)
O Perispírito - Zimmermann
Pelo pouco que se sabe, pode-se apenas estabelecer
que o corpo mental guardaria estreita relação com a
alma, fonte do pensamento, sem forma definida
(Autores há que chegam a atribuir-lhe a forma ovóide).
Compreender-se-ia, então, que, realmente, o campo
mental, de certa forma, presidiria a formação do corpo
espiritual (perispírito), ao influxo da alma, expandir-se-
ia em campo perispirítico, irradiando vida esustentação.
O Livro dos Médiuns
1ª parte – Cap. IV – Dos Sistemas
Comunicação do Espírito Lamennais
“O que uns chamam perispírito não é senão o que
outros chamam envoltório material fluídico. Direi, de
modo mais lógico, para me fazer compreendido, que
esse fluido é a perfectibilidade dos sentidos, a extensão
da vista e das ideias. Falo aqui dos Espíritos elevados.
Quanto aos Espíritos inferiores, os fluidos terrestres
ainda lhes são de todo inerentes;
logo, são, como vedes, matéria. Daí os sofrimentos da
fome, do frio, etc., sofrimentos que os Espíritos
superiores não podem experimentar, visto que os fluidos
terrestres se acham depurado sem torno do
pensamento, isto é, da alma. (...) O perispírito, para nós
outros, Espíritos errantes, é o agente por meio do qual
nos comunicamos convosco, quer indiretamente, pelo
vosso corpo ou pelo vosso perispírito, quer diretamente,
pela vossa alma; donde, infinitas modalidades de
médiuns e de comunicações.
“Agora o ponto de vista científico, ou seja: a essência
mesma do perispírito, isso é outra questão. Compreendei
primeiro moralmente. Resta apenas uma discussão sobre
a natureza dos fluidos, coisa por ora inexplicável. A
ciência ainda não sabe bastante, porém lá chegará, se
quiser caminhar com o Espiritismo. O perispírito pode
variar e mudar ao infinito. A alma é o pensamento: não
muda de natureza.
Não vades mais longe, por este lado; trata-se de um
ponto que não pode ser explicado. Supondes que, como
vós, também eu não perquiro? Vós pesquisais o
perispírito; nós outros, agora, pesquisamos a alma.
Esperai, pois.”
TIPOS de PASSES DISPERSIVOS
- Transversais
- Longitudinais
- Perpendiculares
- Sopros frios
PASSE LONGITUDINAL(O Passe – Jacob Melo)
Realizados ao longo do corpo do paciente, da
cabeça aos pés e de cima para baixo, com as
mãos abertas e “os braços estendidos
normalmente, sem nenhuma contração e com a
necessária flexibilidade para executar os
movimentos”
(Magnetismo
Espiritual,
Michaelus).
Magnetizador
digital
Sentido correto da aplicação do magnetismo
(ao longo de uma região)
Sentido correto da aplicação do magnetismo
(ao longo de uma região)
paciente deitado
Aplicar com ambas as
mãos ou apenas com
uma.
Retornar com as mãos
fechadas.
Sentido das mãos na
aplicação correta do
magnetismo
O outro sentido será trazer
as mãos para cima do
próprio corpo, de tal modo
a afastá-las do paciente.
Os passes longitudinais, também conhecidos como de
“grande corrente”, quando feitos rapidamente (cerca de
5 segundos, da cabeça aos pés) e a uma distância maior
que 25 cm, têm notável poder dispersivo e com ação
calmante, além de regularizar a circulação sanguínea e
fluídica. É a dispersão mais recomendada para os casos
de congestão fluídica, pois promove um reequilíbrio
total do paciente.
Nas Fronteiras da Loucura
Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo Franco
“Ele próprio aplicou recursos magnéticos na obsediada,
fazendo a dispersão dos fluidos tóxicos que a
asfixiavam, mediante movimentos longitudinais,
rítmicos, logo após insuflando energias restauradoras
de forças.” (sopro)
Quando aplicado lentamente, serve para induzir ao
sono, ao sonambulismo, ao desprendimento
espiritual, pois impregna o paciente de magnetismo de
forma profunda e harmônica.
(As vidas sucessivas - Albert de Rochas; Alquimia da
Mente, Arquivos Secretos do Egito, Eu sou Camille
Demoulins, As 7 vidas de Fénelon - Hermínio Miranda,
etc.)
PASSE PERPENDICULAR
Extremamente dispersivo.Aplicado preferencialmente com o Paciente em pé.Com as palmas voltada para o paciente, Descendo rapidamente uma pela frenteOutra por trás .Usada ao término de cada se sessão de tratamento , para dispersão e harmonização finais.
PASSE PERPENDICULAR
Como todos os demais tipos de passes dispersivos, deve ser aplicado em todas distancias , desde 5 cm até o mais longe possível; cerca de 5 a 8 “camadas “ distintas.
Vídeo Longitudinais Jacob Melo
Recapitulando:
TIPOS de MAGNETIZADORES (PASSISTAS)
-PALMAR: registra a saída dos fluidos pelas palmas
das mãos ;
-DIGITAL: percebe a saída dos fluidos pelos dedos;
-DIGITOPALMAR: percebe a saída de fluidos das
duas maneiras
Recapitulando:
TIPOS de PASSES
ESPIRITUAL
MAGNÉTICO
MISTO
53
PASSES TRANSVERSAIS { SIMPLES
CRUZADO
Para atender necessidades de dispersõeslocalizadas mais vigorosas .
Por eles conseguimos acelerar o processo deassimilação e somatização dos fluidos peloorganismo do paciente e também reduzimos a níveismuito baixos os riscos de congestões fluídicas
54
PASSE TRANSVERSAL SIMPLES
Com as mãos fechadas, encostar uma na outra
com as palmas voltadas para a frente. Abrir as mãos e,
com as palmas sempre voltadas para a frente, abrir os
braços lateralmente até onde alcançar. Fechar as mãos
novamente e reaproximar os punhos um do outro.
55
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO
Idem ao anterior, com a diferença de que o
movimento inicia com os punhos cruzados na frente
(em vez de apenas encostados um ao outro).
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO
Muito mais eficaz que o simples.
56
Vídeo TransversaisJacob Melo
TIPOS de PASSES DISPERSIVOS
- Transversais
- Longitudinais
- Perpendiculares
Sentido correto da aplicação do magnetismo
(ao longo de uma região)
Sentido correto da aplicação do magnetismo
(ao longo de uma região)
paciente deitado
Aplicar com ambas as
mãos ou apenas com
uma.
Retornar com as mãos
fechadas.
Sentido das mãos na
aplicação correta do
magnetismo
O outro sentido será trazer
as mãos para cima do
próprio corpo, de tal modo
a afastá-las do paciente.
PASSE PERPENDICULAR
Extremamente dispersivo.Aplicado preferencialmente com o Paciente em pé.Com as palmas voltada para o paciente, Descendo rapidamente uma pela frenteOutra por trás .Usada ao término de cada se sessão de tratamento , para dispersão e harmonização finais.
Relações com distância e velocidade
Perto (< ou = 25cm) = ativante
Longe (> 25cm) = calmante
Lento (> ou = 3s/corpo) = concentrador
Rápido (< 3s/corpo) = dispersivo
64
Centro Lombar ou Meng meinou Umbilical posterior
Exercícios da Semana:Baseado nas informações repassadas, em duplas.Simule um passe no colega seguindo os seguintes critérios:-Comece com longitudinais ativantes em todos centros de forças, frente e costa. (mínimo de 3 vezes)--Alterne com com transversais calmantes , todos centros de forças .--Repita agora na posição calmante.-- Termine com os Perpendiculares.