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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. (Aula 20/02/2018) Formatos Familiares Contemporâneos. A união estável já é tratada na constituição Federal de 1988, por isso não está abordada como contemporânea, artigo 226 §3ºCF e artigo 1723 código civil, facilitar a conversão em casamento. Observação, a união estável somente é possível para homem e mulher. União Homoafetiva. É constituição familiar de pessoas do mesmo sexo, difere da união estável (homem e mulher). Não foi legalizada e sim judicializada através da ADI

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E

PROCESSO CIVIL.

Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima.

Família e Sucessões.

(Aula 20/02/2018)

Formatos Familiares Contemporâneos.

A união estável já é tratada na constituição Federal de 1988, por isso não está

abordada como contemporânea, artigo 226 §3ºCF e artigo 1723 código civil,

facilitar a conversão em casamento. Observação, a união estável somente é

possível para homem e mulher.

União Homoafetiva.

É constituição familiar de pessoas do mesmo sexo, difere da união estável

(homem e mulher). Não foi legalizada e sim judicializada através da ADI

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4277/11 e da ADPF 132, com efeito “erga omnes”. Tem os mesmos direitos

e deveres da união estável.

Direitos: a regime de bens, as sucessões, alimentares, ao sobrenome, ao

casamento, filiação por adoção ou inseminação artificial.

Quando tratar de inseminação artificial é importante observar ao

provimento 63 do CNJ.

No caso de inseminação artificial podemos ter a situação de duas mães:

Gestatrix mãe que gera;

Genetrix mãe que fornece o material genético.

Inseminação artificial caseira é feita sem auxílio do médico e sem

anestésico ou instrumento apropriado.

Doador caseiro corre o risco de ser acionado para pagar alimentos

futuramente.

Resolução 175 CNJ (2013) autorizou o casamento homoafetivo direto, não há

necessidade de conversão da união em casamento, pode casar direto. A

conversão é interessante para comprovar o tempo de união na questão

patrimonial.

Multiparentalidade.

Multiparentalidade: situação em que existe 3 pais (2 pais + 1 mãe) ou (2 mães

e 1 pai) e seis avôs.

Quando tiver multiparentalidade o documento constara os nomes de todos os

pais, se tirar o nome do pai biológico retirasse também os direitos sucessórios.

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Filiação Socioafetiva.

Biológico

Pai

Socioafetivo, “pai é quem cria”.

Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de

consangüinidade ou outra origem.

STF em repercussão geral decidiu que:

Filho menor de idade não se pode sobrepor a paternidade, pois, ambos têm o

mesmo valor (pai socioafetivo e pai biológico), (mãe socioafetiva e mãe

biológica), fica dois pais e uma mãe, ou duas mães e um pai, porque assim fica

mais vantajoso para o menor (sucessão de 2 pais).

Filiação socioafetiva é diferente de padrasto e madrasta, pois, naquela existe

um vínculo afetivo “fama” e “tractatus”.

“Fama” a sociedade reconhece como se pai e filho fosse.

“Tractatus” é a forma que são tratados, chama de pai e chama de filha,

posse do estado de filho.

União poliafetiva.

União poliafetiva é a filosofia que três ou mais pessoas se amam e

dividem o mesmo ambiente familiar, por enquanto não é considerado uma

entidade familiar, difere da poligamia, pois nesta existem vários casamentos,

mais de um núcleo familiar, sendo o segundo nulo, porquanto que na

poliafetividade existe o afeto entre várias pessoas, sendo apenas um núcleo de

convivência. Assim, o grande diferencial está no afeto entre as pessoas em

um único ambiente familiar.

Poliafetiva é um triangulo amoroso, moram na mesmo teto, se juntam como

fosse várias uniões estáveis exemplo, Mister Catra.

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A união poliafetiva não tem nenhuma regulamentação, contudo, também não

tem lei que proíba, alguns cartórios fizeram contratos de união poliafetiva

abordando alguns aspectos.

A Corregedoria Geral da Justiça, em abril de 2016, recomendou que

não se faça escritura pública de união poliafetiva.

Concubinato.

Até Constituição Federal de 1988 não existia a união estável, só existia o

concubinato que era a união de pessoas que viviam como se fossem casados,

a partir da promulgação da Constituição Federal, tornou-se necessária a

distinção de união estável e concubinato.

Concubinato relação não eventual, continua e constante.

Diferença de união estável e concubinato está no Código Civil, é uma relação

não eventual entre homem e mulher impedidos de casar, salvo separados de

fato e judicialmente, porque estão impedidos, mas constitui união estável.

Art. 1.727. As relações não eventuais entre o homem e a mulher,

impedidos de casar, constituem concubinato. (Grifo nosso).

Impedidos.

Casados que não estão separados de fatos (amante).

Parentes que não podem casar.

O código civil prevê o concubinato de forma a salvaguarda os direitos da

pessoa traída (inocente), para que não seja prejudicada.

A principal diferença de concubinato e união estável é a patrimonial, no

concubinato precisa provar esforço comum (dispêndio de dinheiro), não

tem direito a meação, só aquilo que comprovar que gastou.

Argumentar que era do lar não comprova esforço comum.

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Emenda 45/04.

A emenda 45/04 inseriu no artigo 5º, inciso LXXVIII, da CF princípio da

razoabilidade.

Princípio da razoabilidade tudo que for preiteado no administrativo ou

judiciário precisa ser dado num prazo razoável, direito fundamental.

Colocar nas petições em liminar o princípio da razoabilidade, artigo

5º, inciso LXXVIII, da CF.

União Estável.

Fundamentação legal:

Artigo 226, §3 CF.

Lei 8.971/94.

Lei 9.278/96.

Artigo 1.723 e seguintes do Código Civil de 2002.

Conceito: relação douradora entre homem e mulher, não se dá entre pessoas

do mesmo sexo (união homoafetiva) desimpedidos de casarem, incluindo os

separados de fato e judicialmente, com o objetivo de constituir família.

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável

entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública,

contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição

de família.

Relacionamento duradouro com o intuito de construir família e não precisa

morar no mesmo teto, e no tocante ao prazo basta ser duradouro que é

comprovado com o “fama” e “tractatus”.

Fama sociedade reconhece como se casados fossem.

Tractatus o modo como se tratam perante os outros.

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Dentro da união estável é possível escolher o regime de bens, se for verbal

será comunhão parcial e se for escrito e nada mencionar a respeito do regime

de bens será também o da comunhão parcial, de acordo com o artigo 1.725.

Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os

companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o

regime da comunhão parcial de bens.

O reconhecimento de união estável retroativa a assinatura do contrato sendo o

regime diferente do legal o regime opcional começa a fluir do momento da

assinatura, e o reconhecimento retroativo vigora pela Comunhão Parcial de

Bens.

Parentesco.

Os parentes em linha reta são os ascendentes e os descendentes, os graus na

linha reta são infinitos, jamais extingue.

Descendentes filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetranetos.

Ascendentes pais, avôs, bisavôs, trisavôs, tetravôs.

Descendente Ascendente

O parentesco colateral não tem diferenciação com a linha transversal, aquele

vem de um tronco ancestral comum e vai até o quarto grau colateral.

Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o

quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem

descenderem uma da outra.

Pai tronco ancestral comum.

Filho 1 Filho 2

Parentesco em linha colateral

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Espécies de parentesco.

Duplo (irmãos germanos)

1- Natural ou consanguíneo

Simples unilaterais / consanguíneos.

Parentesco consanguíneo / natural vem dos mesmos laços de sangue.

Duplo filhos dos mesmos pais (mãe e pai comum). Aqui temos uma

peculiaridade, por exemplo, se dois irmãos casarem com duas irmãs e tiverem

filhos, teremos duplamente primos (primo por parte de mãe e por parte de pai

simultaneamente).

Consanguíneo

Simples unilateral consanguíneo

Uterino

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O simples são os irmãos unilaterais consanguíneo e o uterino

Consanguíneo mesmo pai só que com mãe diferente.

HOMEM

Mulher 1 Mulher 2 Mulher 3 Filho 1 Filho 2 Filho 3

Irmãos unilaterais consanguíneos

Uterino filhos da mesma mãe e pais diferentes.

Mulher

Homem 1 Homem 2 Homem 3 Filho 1 Filho 2 Filho 3

Irmãos unilaterais uterino

Adoção

2- Civil Socioafetividade

Inseminação artificial heteróloga

Parentesco civil é aquele que a lei civil autoriza.

Adoção pai adotante e filho adotado, pais e filhos legítimos, porém, não

naturais.

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Socioafetividade pai / mãe que cria, laços de afetividade provados por

“fama” e “tractatus”, filhos legítimos, porém, não naturais.

Observar o provimento 63 do CNJ no tocante a filiação

socioafetiva.

Inseminação artificial heteróloga sêmen que não é do marido, filho

legítimo e natural da mãe e legítimo e civil do pai, presunção absoluta da

paternidade, porque autorizou. A presunção do artigo 1.597 é relativa com

exceção do inciso V que é absoluta.

Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os

filhos:

I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida

a convivência conjugal;

II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da

sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e

anulação do casamento;

III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o

marido;

IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões

excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;

V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha

prévia autorização do marido. (Grifo nosso)

Sogro / Sogra

Genro / Nora

3- Afinidade Enteado / Enteada

Madrasta / Padrasto

Cunhado / Cunhada

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Parentesco por afinidade são aqueles que decorrem do casamento, união

estável ou união homoafetiva, sogro e sogra serão parentes para sempre,

jamais se extingue o parentesco, não existe ex-sogro, desta forma acumula, se

casar três vezes terá três sogras.

O casamento é nulo entre os parentes afins em linha reta: sogro/a, genro /

nora, enteado/a, madrasta / padrasto. Jamais poderá casar com sogro ou

sogra. Se ficar junto será concubinato.

Art. 1.521. Não podem casar:

I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural

ou civil;

II - os afins em linha reta;

III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com

quem o foi do adotante;

IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o

terceiro grau inclusive;

V - o adotado com o filho do adotante;

VI - as pessoas casadas;

VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou

tentativa de homicídio contra o seu consorte.

Cunhados é linha colateral por afinidade, só vai até 2º colateral, só existe um

parente em linha colateral por afinidade que é o cunhado, quando dissolvida a

sociedade conjugal extingue o parentesco, pode casar com o ex-cunhado/a.

Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do

outro pelo vínculo da afinidade.

§ 1º O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos

descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

§ 2º Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do

casamento ou da união estável.

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Contagem do parentesco.

Linha reta:

Avô

2º grau Pai

1º grau Filho (neto em razão do avô)

Filho em razão do pai primeiro grau, neto em razão do avô segundo grau.

Bisavô

3º grau Avô

2º grau Pai

1º grau Filho = bisneto em razão do

bisavô.

Filho em razão do pai primeiro grau, neto em relação ao avô segundo grau,

bisneto em vínculo com bisavô terceiro grau.

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Linha colateral 2º grau (entre irmãos):

Pai (ancestral comum)

1º grau em linha Reta em 2º grau relação ao pai Filho 1

Filho 1 Filho 2

Não existe parente em primeiro grau na linha colateral, conta até o ascendente

comum, o filho 1 em relação ao filho 2 são parentes colaterais em 2º grau.

Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo

número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas,

subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo

até encontrar o outro parente.

Linha transversal 3º grau (tio e sobrinho):

Avô (ancestral comum)

2º grau 3º grau Colateral

Pai 1 Pai 2 (tio)

1º grau

Filho 1 Filho 2

Filho 1 em relação ao pai primeiro grau em linha reta, filho 1 em razão do avô

segundo grau em linha reta, filho 1 em vínculo com o tio terceiro grau em linha

transversal.

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Linha colateral 4º grau (primos):

Avô (ancestral comum)

2º grau 3º grau colateral

Pai 1 Pai 2 (tio)

1º grau 4º grau Colateral

Filho 1 (primo) Filho 2 (primo)

Linha colateral (estão no mesmo nível)

A contagem em linha colateral vai até o quarto grau. Filho 1 em relação ao pai

primeiro grau em linha reta, filho 1 em razão do avô segundo grau em linha

reta, filho 1 em vínculo com o tio terceiro grau em linha colateral e por fim filho

1 em relação ao primo quarto grau colateral.

Linha colateral transversal 4º grau (sobrinho neto):

Bisavô (ancestral comum)

3º grau 4º grau Colateral

Avô1 Avô2 (tio avô)

2º grau

Pai 1

1º grau

Filho 1 (sobrinho Neto) Linha transversal

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Filho 1 (sobrinho neto) em relação ao pai primeiro grau em linha reta, filho 1 em

razão do avô segundo grau em linha reta, filho 1 em vínculo com o avô 1

terceiro grau em linha reta e por fim filho 1 (sobrinho neto) em relação ao tio

avô quarto grau em linha transversal. Sobrinho neto está em geração distinta

em relação ao tio avô, ou seja, linha transversal, será sempre desigual.

Esponsais (sponsio).

Sponsio é um contrato verbal de promessa de casamento, simbolizado

por um anel esponsalício (anel de noivado), antecede o casamento.

O rompimento dos esponsais gera duas situações doutrinarias e

jurisprudências. Uma parte da doutrina entende que é um ato da vida social,

não gera indenização, a segunda corrente entende que, a promessa de

casamente deve ser cumprida, só não se cumpre se for de forma justificada, de

forma injustificada gera indenização (danos morais e danos materiais), por ser

um contrato preliminar. Dano material é comprovado por documentos.

O dano moral é mais difícil de comprovar, e o quantum deve ser valorado

observado o binômio rompimento versus proximidade do casamento. A

indenização deve ser de forma a coibir a pessoa de fazer novamente, contudo,

os tribunais não costumam indenizar de forma a coibir.

Bons Estudos!!! Prof.ª. Adriana Aparecida Duarte.