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Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde on line
17 (2020.1) – Aula 15 – Parte 01/04
Módulo I – Responsabilidade Civil na Saúde
Tema: ANOTAÇÃO DA ENFERMAGEM
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.232/2019 Publicada no D.O.U. de 16 de
setembro de 2019, Seção I, p. 113-4 Estabelece normas éticas para a
recusa terapêutica por pacientes e objeção de consciência na relação
médico-paciente.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Art. 11 da Resolução CFM n. 2.232/2019
Em situações de urgência e emergência que caracterizarem
iminente perigo de morte, o médico deve adotar todas as medidas
necessárias e reconhecidas para preservar a vida do paciente,
independentemente da recusa terapêutica.
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Art. 12. da Resolução CFM n. 2.232/2019
A recusa terapêutica regulamentada nesta Resolução deve ser
prestada, preferencialmente, por escrito e perante duas testemunhas quando
a falta do tratamento recusado expuser o paciente a perigo de morte.
Parágrafo único. São admitidos outros meios de registro da recusa
terapêutica quando o paciente não puder prestá-la por escrito, desde que o
meio empregado, incluindo tecnologia com áudio e vídeo, permita sua
preservação e inserção no respectivo prontuário.
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Art. 13 da Resolução CFM n. 2.232/2019
Não tipifica infração ética de qualquer natureza, inclusive omissiva, o
acolhimento, pelo médico, da recusa terapêutica prestada na forma prevista
nesta Resolução.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A qual conclusão chegamos nesse estudo?
Em caso de urgência ou cirurgia eletiva, o médico assistente deve
respeitar a recusa terapêutica do paciente sob pena de ser representado no
Conselho Regional de Medicina.
Em caso de emergência, o médico assistente deverá tomar a decisão
necessária para salvar a vida do paciente não exigindo dele que a família
do paciente seja consultado. A decisão cabe ao médico.
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ENFERMAGEM
LEI N. 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986
Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras
providências.
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A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo
Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira,
respeitados os respectivos graus de habilitação.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Quem são os enfermeiros?
Os enfermeiros são portadores de diploma de enfermagem conferido
por instituição de ensino. Também existe o enfermeiro titular do diploma ou
certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Quem são os técnicos de enfermagem?
Os técnicos de enfermagem são portadores de diploma ou certificado
de Técnico em enfermagem.
O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio,
envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em
grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de
enfermagem, cabendo-lhe especialmente:
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a) participar da programação da assistência de enfermagem;
b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do
Enfermeiro.
c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau
auxiliar;
d) participar da equipe de saúde.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Quem são os auxiliares de enfermagem?
As auxiliares de enfermagem são portadores de certificado conferido por
instituição de ensino.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza
repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão,
bem como a participação em nível de execução simples, em processos de
tratamento, cabendo-lhe especialmente:
a) observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;
b) executar ações de tratamento simples;
c) prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
d) participar da equipe de saúde.
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Quem são as parteiras?
As parteiras são titulares de certificado previsto no art. 1º do
Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, observado o disposto na Lei
nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
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Art. 1º Os enfermeiros práticos e as parteiras que tenham mais de dois
anos de efetivo exercício de enfermagem em estabelecimento hospitalar,
poderão submeter-se aos exames de habilitação que lhes facultem o
certificado de "prático de enfermagem " e de "parteira prática ",
respectivamente. DECRETO-LEI No 8.778, DE 22 DE JANEIRO DE 1946.
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• Responsabilidade Civil do Enfermeiro do Técnico em Enfermagem do
Auxiliar de Enfermagem e da Parteira
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ANOTAÇÃO DA ENFERMAGEM – BASE DA PESQUISA PARA AULA
https://www.portaldaenfermagem.com.br/downloads/manual-anotacoes-de-
enfermagem-coren-sp.pdf
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Os registros efetuados pela equipe de enfermagem (enfermeiro,
técnico e auxiliar de enfermagem) têm a finalidade essencial de fornecer
informações sobre a assistência prestada, assegurar a comunicação entre
os membros da equipe de saúde e garantir a continuidade das informações
nas 24 horas, condição indispensável para a compreensão do paciente de
modo global.
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Os registros realizados no prontuário do paciente tornam-se um
documento legal de defesa dos profissionais, devendo, portanto, estar
imbuídos de autenticidade e de significado legal. Eles refletem todo o
empenho e força de trabalho da equipe de enfermagem, valorizando,
assim, suas ações.
As Anotações de Enfermagem fornecem dados que irão subsidiar o
enfermeiro no estabelecimento do plano de cuidados/prescrição; suporte
para análise reflexiva dos cuidados ministrados, respectivas respostas do
paciente e resultados esperados e desenvolvimento da Evolução de
Enfermagem.
• O registro realizados pela equipe da enfermagem
(enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem) informa a
assistência prestada.
• Os Registros de Enfermagem, além de garantir a
comunicação efetiva entre a equipe de saúde, fornecem
respaldo legal e, consequentemente, segurança, pois
constituem o único documento que relata todas as ações da
enfermagem junto ao paciente.
Alguns requisitos das anotações da enfermagem
a) Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas.
b) Não devem conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços.
c) Devem conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de rotina e específicos.