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MINICURSO: PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA Conteúdos: Psicologia Social e Comunitária: Conceitos e história; Instituições, Organizações e Grupos Sociais; Percepção Social e Subjetividade; Contribuições e Intervenções da Psicologia Social

Curso de Psicologia Social e Comunitária_abnt

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Curso de Psicologia Social e Comunitária_abnt

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MINICURSO: PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA

Conteúdos:

• Psicologia Social e Comunitária: Conceitos e história;

• Instituições, Organizações e Grupos Sociais;

• Percepção Social e Subjetividade;

• Contribuições e Intervenções da Psicologia Social

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OBJETIVOS DA PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA

• O estudo dos comportamentos dos indivíduos em situação colectiva.

• Procura:

Compreender esses comportamentos;

Prever esses comportamentos;

Atuar diretamente na contrução da identidade dos grupos sociais;

Investigar possíveis propostas de trabalhos e intervenções para vivências em grupos sociais e comunitários.

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RELAÇÃO

INDIVÍDUO

SOCIEDADE

Objetos de estudo da Psicologia Social...

Ato comunicativo

Condutas sociais

Manifestações comportamentais

Interação social

Representações sociais

Sentidos subjetivos

Produção de sentido

Fenômenos coletivos

Relações intergrupais

Processos de informação

Processos cognitivos

...

LINGUAGEM

EMOÇÃO

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A Psicologia Social de Orientação Behaviorista

Desenvolvida por George Homans;

Defende que, na interacção entre duas pessoas, aquilo que se dá é percebido como um custo, e o que se recebe como um benefício. Subtraindo-se o custo do benefício, obtém-se o lucro da troca;

Se os custos forem percebidos como superiores aos benefícios, a troca cessa.

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A Psicologia Social de Orientação Behaviorista

(1961 – Teoria do Comportamento Social Elementar)

Desenvolvida por George Homans;

Defende que, na interacção entre duas pessoas, aquilo que se dá é percebido como um custo, e o que se recebe como um benefício. Subtraindo-se o custo do benefício, obtém-se o lucro da troca;

Se os custos forem percebidos como superiores aos benefícios, a troca cessa.

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A Psicologia Social de Orientação Behaviorista

(Teoria da Interdependência Social – 1959 e 1978)

Desenvolvida por Thibault e Kelley;

Aprofundam a teoria de Homans, introduzindo as noções de nível de comparação e nível de comparação com alternativas;

O nível de comparação consiste na fixação de um limite mínimo de lucro, a partir do qual a troca cessa;

O nível de comparação com alternativas consiste na manutenção de trocas deficitárias, porque se considera que a cessação da troca implicaria custos ainda maiores.

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Psicologia Social

• Os objetos investigados por essa área da psicologia são então a interação, a interdependência entre os indivíduos, o encontro social. Dessa perspectiva, alguns dos principais conceitos são:

• a percepção social,

• a comunicação,

• as atitudes e a mudança de atitudes,

• o processo de socialização,

• os grupos sociais e os papéis sociais.

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Percepção Social

• Quando uma pessoa encontra outra(s), o primeiro processo que se desencadeia é o da percepção social. Percebemo-nos mutuamente e formamos uma impressão acerca do outro.

• A interação social suscita uma interpretação mais subjetiva do que a que ocorre na percepção de objetos, e tendemos a pensar: por que alguém faz isso ou aquilo, o que ela pretende ....

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Comunicação

• A percepção acerca do outro é uma forma de comunicação que depende da atribuição de significado à situação vivida. A comunicação é um processo que passa pela percepção, na medida em que envolve codificação e decodificação de mensagens, seja pelo meio cognitivo, seja pelo meio expressivo.

• Há um processo de interdependência, conformidade e

influência entre as pessoas que se comunicam.

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Atitudes

• A partir da percepção social, o indivíduo organiza suas informações,

relacionando-as com afetos e desenvolvendo uma predisposição para agir em relação às pessoas e objetos.

• Na psicologia social definimos atitude como uma predisposição – positiva ou negativa, para agir numa determinada direção.

• Diferente do que se pensa no senso comum, nós não tomamos atitudes (ação, comportamento), mas sim desenvolvemos atitudes (crenças, valores) em relação aos objetos do meio social.

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Atitudes

• A análise de atitudes e preferências constitui um objetivo de primeira necessidade para a compreensão de comportamentos, como o racismo, as ideologias, modelos estereotipados, etc., como também nos mecanismos de modificação de atitudes.

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Processo de Socialização

• A formação do conjunto de nossas crenças, valores e significações dá-se no processo de socialização. Nesse processo, o indivíduo torna-se membro de um determinado conjunto social, aprendendo seus códigos, normas e regras básicas de relacionamento, apropriando-se do conjunto de conhecimentos já sistematizados e acumulados por esse conjunto.

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Grupos Sociais

• Para a psicologia social, um grupo é formado pela reunião de pessoas que compartilham um objetivo, produzindo traços de filiação e interação social entre elas. Esse conjunto de pessoas deve estar em contato, considerar-se mutuamente como membros de um grupo e ter algo importante em comum.

• Assim, quando temos um encontro como o da sala de aula, podemos dizer que estão se encontrando representantes de diferentes grupos sociais: você, sua família, seus amigos, sua religião, etc.

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Papéis Sociais

• Se entendemos a sociedade como um conjunto de posições sociais (médico, professor, filho, aluno, pai, etc.), as expectativas de comportamento estabelecidas pelo social para cada posição determinam o papel prescrito. Assim, sabemos o que esperar de alguém que ocupa determinada posição.

• Quando aprendemos um papel social, aprendemos

também o papel complementar (ex: pai-filho, aluno-professor...).

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PERIGOS

• Existem situações sociais que afetam o comportamento

das pessoas, promovendo tensões tão grandes que levam a um comportamento inadequado. Mas nem sempre somos loucos por fazer coisas loucas.

• Quando a gente vê um comportamento desagradável, tendemos a nos excluir: ”nós, que somos boa gente”. Essa é uma forma presunçosa de se colocar em relação a determinadas pressões sociais.

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PERIGOS

• Algumas variáveis podem levar muitos adultos “normais” a se comportarem de modo muito diferente do que acredita ser o adequado.

• Como exemplo disso, podemos citar o experimento de Zimbardo, que criou uma prisão simulada no subsolo do Dpto. de Psicologia da Universidade de Stanford.

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PERIGOS

• Nessa “prisão”, ele colocou um grupo de jovens normais, amadurecidos , estáveis emocionalmente e inteligentes. Ao acaso, Philip Zimbardo designou metade dos alunos para funcionarem no papel de prisioneiro, e outra metade para funcionarem no papel de policiais. Assim eles viveram durante 6 dias.

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PERIGOS

• “Ao cabo de apenas 6 dias, tivemos que fechar nosso arremedo de prisão, porque o que vimos foi assustador. Não demorou muito e eles assumiram seus papéis. A maioria se transformou realmente em “prisioneiro”e “guarda”, já incapaz de diferenciar o papel que interpretavam de sua condição verdadeira.

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PERIGOS

• Houve dramáticas mudanças em seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.

• Em menos de uma semana, a experiência da prisão desfez (temporariamente) vários aprendizados sociais: os valores humanos foram suspensos, os auto-conceitos foram desafiados e surgiu o que há de mais vil da natureza humana.

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PERIGOS

• Ficamos horrorizados porque vimos alguns rapazes (guardas) tratando seus colegas (prisioneiros) como se fossem animais desprezíveis, mostrando prazer na crueldade, enquanto os outros (prisioneiros), tornaram-se servis, robotizados que só pensavam em fugir, em sobreviver e no ódio acumulado pelos guardas”.