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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas...Curso deResgate em EstruturasColapsadas –Nível Leve Notas Rev. Out-09 INTRODUÇÃO MP I-2 PRÓLOGO Com base nos parâmetros estabelecidos

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-1

Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas Nível Leve CRECL

Índice

Prólogo

Introdução

Agenda do Curso

Capítulo 1........................ Organização e início da resposta em estruturas colapsadas

Capítulo 2…..................................................................... Considerações de Segurança

Capítulo 3................................................... Reconhecimento de danos em edificações

Capítulo 4...................... Estratégias para a busca, localização e marcação INSARAG

Capítulo 5..................................................... Ferramentas, equipamentos e acessórios

Capítulo 6.................................... Manejo inicial do paciente em estruturas colapsadas

Capítulo 7................................................................ Técnicas de resgate em superfície

Capítulo 8…………..………………………………………………………… Recapitulação

Exercício Final

Material de Referência

Glossário

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-2

PRÓLOGO

Com base nos parâmetros estabelecidos pela INSARAG e através da equipede trabalho da Região das Américas, o Gabinete de Assistência para Desastres -OFDA (Office Foreign Disaster Assistance) da Agência para o DesenvolvimentoInternacional (USAID) do Governo Federal dos Estados Unidos da América, regiãopara América Latina e Caribe, a Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá e a Direção de Prevenção e Atenção de Emergências de Bogotá, foi desenvolvido o Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas Nível Leve, que responde a uma necessidade dos organismos em nível local de primeira respostapara o atendimento mais eficiente dos desastres.

Este curso aproveitou elementos fundamentais do curso BREC, desenhado e implementado pela OFDA, de tal maneira que todos os participantes da elaboração e desenho são egressos dos cursos BREC.

Agradecemos a todos e a cada um dos integrantes das equipes de trabalho que labutaram na concepção, desenho e implementação desta proposta.

Equipe de trabalho INSARAG para a Região das Américas

Dorian Carrasco EquadorManuel Santana VenezuelaGabriel Bedoya ColômbiaMauricio Toro Acosta ColômbiaMartín González MéxicoLeonardo Sandoval ChileJorge García GuatemalaRamiro Gálvez Estados UnidosJuan Pablo Sarmiento OFDA Paulo José Barbosa de Souza Brasil

ELABORAÇÃO E DESENHO

William Tovar SeguraInstrutor BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Mauricio Toro AcostaInstrutor BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Magdaly López TengonóInstrutora BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Gladys Rátiva PáezInstrutora BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Edgar RodríguezInstrutor BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Mauricio Delgado PerdomoInstrutor BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Jhon Jairo BedoyaInstrutor BREC

Cruz vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Wilson PulidoInstrutor BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-3

David PulidoInstrutor BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Guillermo TorresInstrutor BREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Raúl Herrera LoboBREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Manuel SantanaConsultor OFDA - LAC

Mauricio LuqueBREC

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

José Antonio PerdomoAPH

Cruz Vermelha Colombiana Secional Cundinamarca e Bogotá

Paulo José BarbosaInstrutor BREC/CRECL

Cruz Vermelha BrasileiraVice-Presidente INSARAG

Brasil

Revisão e Primeiro Curso CRECL, Guadalajara, México, Abril, 2005 Revisão e Segundo Curso CRECL, San José, Costa Rica, Maio, 2005

Equipe de facilitadores BREC para a segunda revisão do manual CRECL

Rubén SáenzCosta Rica

Jorge BarriosCosta Rica

Andrés MadrigalCosta Rica

William HernándezCosta Rica

Javier CastroCosta Rica

Alexander ArayaCosta Rica

Alejandro Martínez

Costa Rica

Sixto HerasEcuador

Fernando OrdóñezEcuador

Jorge GarcíaGuatemala

Alejandro CastroHonduras

Paulo José Barbosa

Brasil

José Luis NúñezVenezuela

Mauro AponteVenezuela

Jorge MolinaPerú

Jorge ParientePerú

Antonio VásquezEl Salvador

Salvador Alvarenga

El Salvador

Hector SicajaGuatemala

Javier AmayaNicaragua

Gabriel BedoyaColombia

Manuel MartínezMéxico

Renata MouraBrasil

Revisão e Terceiro Curso CRECL, Perú, Fevereiro, 2006Revisão e Quarto Curso CRECL, Guatemala, Abril, 2006Tradução e Adaptação para o português, Brasília, Setembro, 2007Revisão e nono Curso CRECL, Brasil, Outubro, 2008

Coordenada pelo Tenente Clayson Augusto M. Fernandes - Brasil

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-4

Introdução ao Curso

OBJETIVOS

Ao finalizar a apresentação o participante terá informação:

1. Sobre pessoal e instituição dos demais participantes, docoordenador, instrutores, assistentes e pessoal de apoio;

2. Sobre os seguintes aspectos do curso:

Expectativas, materiais a utilizar, finalidade, objetivos, agenda,avaliação, método a utilizar e detalhes logísticos

Generalidades do Curso e sua localização no programa de primeira resposta da OFDA

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-5

1. Apresentação do pessoal do curso e dos participantesO propósito do Coordenador e instrutores é conhecer os participantes e facilitar que se conheçam entre si, incluindo os assistentes e pessoal de apoio que os acompanharão durante o curso.

__________________________________________________________________

2. Expectativas dos participantesO propósito é averiguar as expectativas que os participantes têm do CRECL no que se refere aos conhecimentos e habilidades que desejam desenvolver.

_________________________________________________________________

3. Materiais a utilizar pelo Participante Manual do Participante: MP Manual de Referência: MR Material de Distribuição: MD Trabalho Preliminar: TP Ferramentas, equipamentos e acessórios: FEA’s Equipamentos de proteção individual: EPI´s Simuladores de estrutura

Cada participante trabalhará com o equipamento e materiais de sua propriedade, trazidos ao curso, como foi solicitado na documentação inicial.

Equipamento obrigatório: Capacete; Roupa de trabalho, uniforme operacional (overall); Gorro; Luvas de trabalho pesado (raspa de couro); Óculos de proteção; Proteção para os ouvidos (protetor auricular); Protetor ou máscara contra pó; Botas de segurança com ponta de aço ou poliamida; Joelheiras (opcional cotoveleiras); Cantil ou recipiente pessoal para água potável de pelo menos um litro de

capacidade; 06 (seis) metros de cordelete de 06 (seis) mm de bitola; Apito de segurança; Lanterna impermeável com lâmpada e baterias de reposição (frontal ou de

mão); Poncho ou capa impermeável

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-6

Equipamento opcional:

Macacão, Quimono ou Overol de trabalho; Protetor solar; Repelente de mosquitos;

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FINALIDADECapacitar os participantes na busca, localização e resgate de pacientes

localizados superficialmente em estruturas colapsadas, aplicando a estrutura organizacional e os procedimentos mais adequados e seguros para o pessoal de primeira resposta e para os pacientes.

OBJETIVO DE DESEMPENHO

Ao finalizar o curso o participante, como integrante de uma equipe de primeira resposta constituída por 15 resgatistas, será capaz de:

1. Assumir as ações iniciais do primeiro respondedor ao chegar à cena;

2. Aplicar o método START aos pacientes que se encontrem na superfície;

3. Aplicar as técnicas de busca e marcação INSARAG;

4. Aplicar as técnicas de remoção, levantamento e estabilização de cargas para o resgate de pacientes na superfície;

5. Estabilizar e extrair corretamente os pacientes simulados.

Cada equipe de trabalho será colocado frente a um cenário simulado, disporá das FEA´s designadas e deverá completar o exercício em tempo não superior a quatro horas, seguindo as técnicas e procedimentos apresentados e praticados durante ocurso.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-7

OBJETIVOS DE CAPACITAÇÃO

Ao finalizar cada lição o participante irá desenvolvendo as seguintes capacidades:

1. Enumerar pelo menos 5 normas de segurança a seguir em uma operação de Resgate Leve;

2. Explicar a organização e os procedimentos a seguir para o início de uma operação de Resgate Leve;

3. Descrever os danos presentes em edificações de acordo com o jogo de fotografias que serão apresentadas para tal fim;

4. Aplicar as técnicas de chamado e escuta e de busca em paralelo numcenário apresentado, sinalizando de acordo com o sistema INSARAG os pontos de localização de possíveis pacientes;

5. Descrever ferramentas, equipamentos e acessórios a serem utilizados em uma operação de Resgate Leve e explicar o uso;

6. Descrever o método de classificação START e os passos da avaliaçãoinicial e atendimento de um paciente.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

HORÁRIO DO CURSO

Espera-se responsabilidade e respeito mútuo entre os participantes.

É obrigatória a assistência pontual a todas as atividades do Curso(lições, exercícios e avaliações).

Não serão aceitas chegadas tardias.

Sob circunstâncias muito especiais se justificará uma só vez atraso que não ultrapasse 15 minutos. Do contrário, perderá a lição e o curso.

A menos que se trate de uma situação de inusitada gravidade, não serãopermitidas interrupções. As chamadas telefônicas serão atendidas pelo pessoal de apoio administrativo. Serão tomadas notas para transmitir as mensagens durante os intervalos.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-8

Dia 1 ____ de _______________de 200___Hora Lição Tema

8:00 Instalação8:30 Introd. Introdução9:30 Coffee Break e Revisão de Equipamentos

10:00 1 Organização e início de uma operação CRECL12:00 Almoço 13:30 2 Considerações de segurança15:10 Coffee Break15:30 3 Reconhecimento de danos em edificações17:30 Avaliação do Dia

Dia 2 ____ de _______________de 200___Hora Lição Tema8:00 Avaliação Lições 1, 2 e 39:00 Coffee Break9:20 4 Estratégias para a Busca e Localização

10:50 4 Estratégias para a Busca e Localização12:00 Almoço13:30 5 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios15:30 Coffee Break 15:50 4 Prática da lição 0417:30 5 Pratica Lição 519:30 Avaliação do Dia20:00 Recuperação de Lições

Horário do curso CRECL (Modalidade SEMI-INTERNATO) Local: _________ País: Brasil

Data: ____ a ____ de _____________________ de 200___

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-9

AVALIAÇÕES

O certificado certifica que o participante alcançou os objetivos, o que se comprova avaliando as provas escritas, as práticas, o desempenho durante as aulas, o trabalho em equipe, o cumprimento das regras e a prova final de desempenho (deve-se lavar em conta que 70% do horário do curso será dedicado à parte prática e que 30% corresponderá à teoria).

Caso ocorra algum caso de mau comportamento, desempenho deficiente ou outra atitude de um participante que possa afetar o desempenho do resto dogrupo, o coordenador, em decisão conjunta com os instrutores, poderá decidir pelo afastamento do participante do curso.

Dia 3 ____ de _______________de 200___Hora Lição Tema8:00 Avaliação Lições 4 e 59:00 Coffee Break9:20 6 Manipulação Inicial do Paciente em Estruturas Colapsadas

12:00 Almoço13:20 7 Técnicas de Resgate em Superfície14:30 7 Pratica Lição 716:30 Coffee Break16:50 6 Pratica Lição 622:30 8 Repasse23:00 Avaliação do Dia23:30 Recuperação de Lições

Dia 4 ____ de ________________de 200___Hora Lição Tema8:00 Avaliação Lições 6 e 79:00 Preparação do Exercício Final9:30 Recuperação de Lições

10:00 Exercício Final (FASE 1)10:30 Exercício Final (FASE 2)11:00 Exercício Final (FASE 3)11:30 Exercício Final (FASE 4) (Almoço de Campanha)16:30 Avaliação do dia e fim do trabalho18:30 Encerramento

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-10

MÉTODO

O CRECL está desenhado e desenvolvido para ser apresentado seguindo o Método de Ensino Interativo (MEI). Esse método está baseado na participação ativa e permanente de que se capacita (daí a denominação Participante), aproveitando os conhecimentos e habilidades que possui e facilitando odesenvolvimento do que lhe falta para atingir o objetivo de desempenho.

Este método contém os seguintes elementos: objetivos, conteúdo, interação, realimentação e avaliação, os quais estão inter-relacionados e sãointerdependentes.

BAÚ

Consiste em colocar à vista uma folha de papelógrafo para fazer anotações durante a apresentação das lições, como proposta do instrutor ou dos participantes. Podem ser perguntas ou dúvidas cujo tratamento se retarda porque serão esclarecidas em outra oportunidade ou porque o instrutor nesse momento ainda necessita de maiores informações ou são assuntos cuja discussão consumirá demasiado tempo. Algumas dúvidas serão esclarecidas durante as lições e todas as anotações devem ser resolvidas antes de terminar o Curso.

AVALIAÇAO DO DIA (POSITIVO E A MELHORAR)

Ao finalizar as atividades do dia, durante 5 a 7 minutos, consultam-se os participantes sobre o positivo da jornada e possíveis melhoramentos, indistintamente, na ordem em que surjam. Isto inclui materiais, conforto, serviços, método, instrutores, agenda, intervalos, refeições e tudo o que os participantes considerem importante destacar ou avaliar. Os aportes devem ser sintéticos, sem justificativa ou discussão, escritos no papelógrafo. São aceitas todas as opiniões, mesmo aquelas que se contrapõem sobre o mesmo tema. O mais importante é que Organizadores, Coordenador e Instrutores resolvam, no que for possível, os aportes do por melhorar e informem aos participantes da solução no dia seguinte.

ASPECTOS DE ORDEM PRÁTICA (ver o que se aplica na modalidade do curso)

Horário das refeições: sistema a utilizar (cartões, locais e outros)

Alojamento: gastos que cobre a organização. Os participantes serão responsáveis por pagar os gastos extras (chamadas telefônicas, lavanderia, bebidas ou outros).

Proibição de fumar na sala; será permitido fumar nos intervalos, fora dasala e em áreas designadas para tal fim.

Viagens: reservas, confirmações, itinerários, mudanças, dirigir-se aopessoal administrativo.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-11

Opcional: atividades sociais ou turísticas.

IMPORTANTE

Procedimentos de emergência, evacuação da sala de aula, saídas de emergência (em caso de incêndio ou outros riscos potenciais na localidadeonde se desenvolve o curso). Localização de áreas de segurança na instalação, pontos de reunião, etc.

Localização do kit de primeiros socorros, médico ou pessoal de saúde emcaso de qualquer acidente ou enfermidade de algum participante do curso. Deverá ser prevista a possibilidade de translado ao centro de atendimento de referência.

Bibliografia de consulta: Cursos OFDA (REPP, SCI, APH-B e outros; ver MR).

Curso CRECL dentro do componente de primeira resposta do Programa OFDA/LAC para América Latina e Caribe

O Programa de Capacitação da OFDA/LAC inclui um componente, dirigido a grupos de primeira resposta que está formado pelos seguintes cursos:

Atendimento Pré-Hospitalar Básico (APH-B) Resposta a Emergências com Produtos Perigosos (REPP) Busca Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC) Resgate em Estruturas Colapsadas Nível Leve (CRECL) Sistema Comando de Incidentes (SCI) Curso Básico de Sistema Comando de Incidentes (CBSCI

Uma vez aprovado em qualquer destes cursos, caso seja selecionado pela OFDA e conta com aquiescência de sua instituição, poderá optar para ser instrutor doscursos, seguindo as oficinas respectivas.

O objetivo deste componente do Programa é melhorar a capacidade de resposta a eventos adversos, através do desenvolvimento de cursos adaptados à região, da formação de instrutores nas áreas mais críticas do atendimento às emergências e da assistência técnica para solucionar problemas pontuais de cada país.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-12

FICHA DE INSCRIÇÃO DO CURSO

Deve estar preenchida antes do começo do curso; caso contrário, deverá preenchê-la e entregá-la ao instrutor.

Este será o único documento que se utilizará para dar entrada dos dados do participante na base de dados do sistema de emergência local que lhe permitirá posteriormente receber opções para outras atividades e informaçãoatualizada referente a este curso.

CONDIÇÃO DE SAÚDE E RESTRIÇÕES ALIMENTARES

Esta declaração de estado de saúde serve para informar ao Coordenador do curso sobre qualquer alteração na condição física dos participantes, p. ex. uma doença que requeira cuidados especiais e que possa ser agravada pelas atividades do curso. Também serve para informar sobre qualquer necessidade alimentar especial que tenha.

FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Consta de duas partes, uma que deverá ser preenchida ao término de cada lição e outra que será preenchida ao final do curso.

Solicitamos que tome uns minutos para revisá-la com atenção. Pergunte caso tenha alguma dúvida.

Para a melhoria dos futuros cursos, da qualidade dos instrutores e domaterial, é muito importante que você preencha com atenção esta avaliação.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-13

CURSO DE BUSCA E RESGATE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS

NÍVEL BÁSICO (BREC-Básico)

FICHA DE INSCRIÇÃO

LOCALIZAÇÃO DO CURSO:

INSCRIÇÃO

N.° __ / __

DATAS DO CURSOINÍCIO: _____ / _____ / _____ TÉRMINO: _____ / _____ / _____

NOME COMPLETO: MATRÍC.:

DATA DE NASCIMENTO:______ / ______ / ______

SEXO MASCULINO FEMININO

ENDEREÇO RESIDENCIAL:

TELEFONE:

FAX: CELULAR:

ENDEREÇO DO TRABALHO:

TELEFONE:

FAX:

(e-mail) (e-mail)

CARGO/FUNÇÃO ATUAL:

ESCOLARIDADE:

FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR

ATIVIDADE DOCENTE

NÃO SIM QUANTO TEMPO?________________

EXPERIÊNCIA EM CAMPO DE PRIMEIRA RESPOSTA

PRIMEIROS SOCORROS

COMBATE A INCÊNDIO

MATERIAIS PERIGOSOS

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

SISTEMAS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA

SERVICIOS GERAIS

VEÍCULOS

RESGATE EM ESPAÇOS CONFINADOS

ADMINISTRAÇÃO

COMANDO

Escreva claramente seu nome exatamente como deseja que figure no Certificado de aprovação:

POR FAVOR ASSINE E INDIQUE A DATA:

ASSINATURA: _________________________________________________ DATA: ______ / ______ / 2008

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-14

Curso de Resposta em Estruturas Colapsadas Nível Leve

Carta de ExoneraçãoTodo aquele que participe de qualquer parte do Curso de Resposta em Estruturas Colapsadas deve preencher e assinar este formulário e apresenta-lo ao Coordenador do Curso no início do mesmo. Por favor escreva claramente em letra de

forma ou a máquina.

LOCAL DO CURSO DATAS DO CURSO

COMEÇO: FIM:NOME COMPLETO (Letra de forma)

NÚMERO DE DOCUMENTO OFICIAL DO PARTICIPANTE

NUMERO: EXPEDIDO EM:

DECLARAÇAO DE EXONERAÇÃO

Eu, abaixo assinado, portador do documento de identificação legal acima informado, na qualidade de participante do Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas Nível Leve (Curso “CRECL”) a realizar-se nas datas acima descritas, faço constar que estou plenamente consciente dos riscos perigos a que estou exposto durante o curso, os quais poderão causar um acidente de menor ou maior proporção a minha pessoa ou a outros. Entendo e aceito que o Gabinete de Assistência para Catástrofes (Office of U.S. Foreign Disaster Assistance/“OFDA”), e o Coordenador, instrutores e pessoal de apoio do curso tomaram todas as medidas possíveis e prudentes a fim de evitar que se produza um acidente durante o desenvolvimento do curso. Comprometo-me a cumprir todas e cada uma das normas de segurança que me foram entregues e/ou explicadas antes e durante o curso, assim como velar pela integridade e segurança dos demais participantes. Assim sendo, e no caso de ocorrer algum acidente que possa causar-me lesões ou enfermidades durante ou depois do curso, por meio da presente faço constar que exonero de toda responsabilidade legal, penal e judicial o Coordenador, pessoal de instrutores e de apoio do curso, assim como também a OFDA.

FAVOR ASSINAR E DATAR

Assinatura: Data:

Assinatura de uma testemunha: Data:

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-15

EM CASO POSITIVO, FAVOR ESPECIFICAR:

VOCE ESTÁ SOB ALGUM TRATAMENTO MÉDICO, ESTÁ USANDO MEDICAMENTOS OU TEM ALGÚM IMPEDIMENTO FISICO?

SIM ___ NÃO ___

EM CASO POSITIVO, FAVOR ESPECIFICAR:

ASSINATURA E DATA

Assinatura Data

Curso Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas

Condição de Saúde e Necessidades Alimentares

Este formulário serve para comunicar ao Coordenador do Curso qualquer informação importante com respeito a seu estado de saúde ou necessidades alimentares. Favor entregar este formulário com sua Ficha de Inscrição ao iniciar o curso. Favor escrever

claramente em letra de forma ou a máquina.

LOCAL DO CURSO DATAS DO CURSO

COMEÇO: FIM: NOME COMPLETO (LETRA DE FORMA)

VOCE É VEGETARIANO OU TEM RESTRIÇOES ALIMENTARES? SÍM ___ NÃO ___ EM CASO POSITIVO, FAVOR ESPECIFICAR:

TEM ALERGIA A ALGUM ALIMENTO? SÍM ___ NÃO ___

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-16

Avaliação da Lição pelos participantes(este questionário é anônimo e deve ser preenchido tão logo acabe cada lição)

Sua avaliação é importante para o melhoramento do Curso. Utilize a escala de 1 a 7 (1 Péssimo; 2 Ruim; 3 Insatisfatório; 4 Regular; 5 Bom; 6 Muito Bom; 7 Excelente).

Local e data: Brasília, DF, _____ / _____ / 20____

LIÇÃO CONTEUDO APRESENTAÇÃO MÉTODO MP INTERAÇÃO NOTAINTRO

0102030405060708

Marque com “X” o que considera aplicável:

LiçãoNível da lição Duração da lição

Esta lição é útil para

vocêapropiada muito

elementarmuito

avançada apropiada muito curta muito longa sim Não

INTRO0102030405060708

Caso haja necessidade, use este espaço para fazer observações sobre o conteúdo e/ou instrutor:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 INTRODUÇÃO MP I-17

AVALIAÇÃO DO CURSO POR PARTE DOS PARTICIPANTES(Anônima)

Curso e local: ______________________________ Data:________________Nota: As avaliações dos cursos pelos participantes são parte-chave do processo de monitoramento do programa de capacitação. As informações dos participantes permitem ajustar e melhorar os cursos e as oficinas. Pedimos para que leia e atenda as questões correspondentes.

Solicitamos sua avaliação do Curso como conjunto. Utilize a escala de 1 a 7( 1 Péssimo; 2 Ruim; 3 Insatisfatório; 4 Regular; 5 Bom; 6 Muito Bom; 7 Excelente).

Qualificação Breve Comentário1. Manual do Participante2. Sequência das Lições3. Trabalho em Grupo4. Método usado no Curso5. Meios Auxiliares de Ensino6. Alcance dos Objetivos assinalados7. Instrutores como Equipe8. Utilidade das Práticas9. Utilidade do Curso em seu Trabalho10. Qualidade das Instalações

11. Sua opinião sobre o nível do Curso. Demasiado avançado____Apropriado ____

Demasiado elementar _______ Por quê? _________________________________________________________________________________________________________

12. Sua opinião sobre a duração do Curso. Demasiado curto ____ Apropriado ____

Demasiado longo ___ Por quê? _______________________________________________

13. O curso cumpriu com suas expectativas pessoais? SIM ___NÃO ___

Comentário: _____________________________________________________________

14. LEVANDO TUDO EM CONTA, como qualificaria este Curso? (Faça um círculo)

1 Péssimo; 2 Ruim; 3 Insatisfatório; 4 Regular;

5 Bom; 6 Muito Bom; 7 Excelente

15. Sugestões e comentários adicionais sobre os pontos fortes ou débeis do Curso de Resposta em Estruturas Colapsadas:___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________(Pode usar o verso)

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-1

Capítulo 1

Organização e Início daResposta em Estruturas Colapsadas

OBJETIVOS

Ao finalizar esta aula o participante será capaz de:

1. Definir Equipe USAR Leve;

2. Nomear as funções dos integrantes de uma Equipe USAR Nível Leve;

3. Descrever o procedimento a ser seguido em uma operação USAR Nível Leve;

4. Listar as cinco etapas de resposta em uma operação USAR Nível Leve;

5. Descrever os níveis nos quais se divide a Área de Impacto.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-2

1. Definições:

Operação Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC):Ação de busca e resgate desenvolvida em espaços destinados ao

uso humano que, em virtude de um fenômeno natural ou provocado pelohomem, sofre danos consideráveis em seus elementos estruturais principais de base de sustentação produzindo sua destruição parcial ou total, mas restando, em função de sua configuração e distribuição, espaços vitaisisolados que podem permitir a sobrevivência de pessoas presas em seus escombros.

Resgate em Espaços Confinados (REC):Ação de resgate desenvolvida em um local com limitações de

entrada e saída, sem ventilação natural, que pode conter ou gerar contaminantes tóxicos, atmosferas deficientes de oxigênio e/ou inflamáveis, que não está destinado à ocupação de pessoas e geralmente faz parte de um processo industrial.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-3

Equipe USAR Leve:A Equipe de Resgate em Estruturas Colapsadas Nível Leve (Urban

Search And Rescue Leve) é um elemento ativo do sistema de resposta aemergências, tendo como finalidade desenvolver atividades dirigidas à busca convencional, estabilização e resgate de vítimas superficiais e utiliza umsistema organizacional para desenvolver o trabalho.

Classificação das Equipes de Resposta em Estruturas Colapsadas segundo aINSARAG:

Nivel Autonomia Campo de Ação Equipamentos e Ferramentas

1 Leve 24 horas Resgate Superficial Manual e de apoio

2 Intermediário 8 dias

Sob Colapso Estrutural, necessitando penetração.

Ferramentas, equipamentos eacessórios (elétricos,hidráulicos, pneumáticos)

3 Pesado 8 a 15 dias

Sob Colapso Estrutural, necessitando penetração.

Máquinas Pesadas, T-SAR, K-SAR

2. Organização Básica de uma Equipe USAR Leve:

O número mínimo de integrantes de uma Equipe de resposta emestruturas colapsadas nível leve é de cinco membros. São requeridas ao menos duas Equipes deles para que se possa trabalhar e descansar de maneira rotativa durante toda a operação.

As funções dos integrantes da Equipe podem ser distribuídas da seguintemaneira:

Líder da Equipe:É o responsável pelo desenvolvimento do plano de busca, elaboração de

diagramas de busca, croquis e documentação.

Funções: Reportar-se ao Posto de Comando (caso exista); Assumir o comando; Estabelecer ligação com o superior imediato; Receber as designações de trabalho; Designar as tarefas aos resgatistas; Manter o rodízio da Equipe;

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-4

Selecionar as FEA (ferramentas, equipamentos e acessórios) autilizar;

Manter informado o superior imediato; Zelar pela segurança da Equipe.

Encarregado de Logística:É um dos Resgatistas que tem a atribuição de controlar e distribuir

ferramentas, equipamentos e acessórios a Equipe USAR leve.

Funções: Receber as necessidades de ferramentas, equipamentos e

acessórios (FEA) do ____________; Localizar os recursos; Manter o inventário; Realizar a reparação básica dos FEA e coordenar com o

almoxarifado a sua devolução.

ResgatistaÉ aquele que efetua a operação de busca, cumprindo o plano

designado pelo líder da Equipe.

Funções: Receber do líder as designações de trabalho; Utilizar os FEA de maneira ______________ e ______________; Informar ao líder o progresso da ______________; Solicitar ao líder os recursos necessários para completar a

_________________.

Sempre se trabalha em dupla. Um se coloca atrás como suporte esegurança do outro. O trabalho em dupla permite o rodízio e odescanso.

Líder

Encarregado de logística

Resgatista 2 Resgatista 3 Resgatista 4

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-5

3. Procedimento para iniciar uma operação USAR Nível LeveO primeiro a chegar à cena com capacidade operacional deve realizar os

seguintes passos:

3.1. Informar a base de sua chegada à zona de impacto;Ao chegar à zona informe a central de comunicações de sua base acerca

da chegada à cena e o nome como se identificará o incidente.3.2. Assumir o mando e estabelecer o posto de comando;

Informe à base que assumiu o mando. Estabeleça o posto de comando que pode ser fixo ou móvel.3.3. Aspectos a considerar ao avaliar a situação;

Para contar com informação adequada, requere-se que, como primeirorespondedor, o resgatista avalie a situação com o fim de ter uma visão integral da ocorrência.

Os dados dependem das características próprias de cada evento. Eles começam a ser coletados na avaliação inicial da cena e, em geral, são os que respondem às perguntas:

- Qual é a natureza do incidente (o que ocorreu)?- Quais ameaças estão presentes?- Qual o tamanho da área afetada?- Como poderia evoluir?- Como seria possível isolar a área?- Quais locais poderiam ser bons para instalar vítimas e recursos?- Quais rotas de entrada e de saída são seguras para permitir o fluxo de

pessoal e do equipamento?- Quais são as capacidades presentes e futuras, em termos de recursos

e organização?

No caso de chegar ao local após o início das operações, poderia ainda agregar as seguintes perguntas:

- Qual o progresso já conseguido?- Qual é o potencial de crescimento do incidente?- Quais recursos estão na espera?- Qual é o plano atual?- Como poderia ser melhorado o plano de atuação e para onde o vão

designar?

3.4. Estabelecer o perímetro de segurança Ao estabelecer um perímetro de segurança devem ser considerados os

seguintes aspectos:- Tipo de _______________;- Tamanho da área _____________;- Topografia;- Localização do incidente com relação à via de acesso e áreas

disponíveis nas imediações;- Áreas sujeitas a desmoronamentos, explosões potenciais, queda de

escombros, fios elétricos;- Condições atmosféricas;

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-6

- Possível entrada e saída de ______________;- Coordenar a função de isolamento do perímetro com o organismo de

segurança correspondente;- Solicitar ao organismo de segurança correspondente a evacuação de

todas as pessoas que se encontrem na zona de impacto e que não façam parte do pessoal de resposta reconhecido pelo sistema de atendimento de emergência.

Caso trate-se de uma explosão, mantenha um perímetro de 300 metros e evite a entrada na zona de exclusão das Equipes de resposta.

ZONA DE EXCLUSÃO

Via de saída de ambulâncias

Via de Evacuação

ZONA INTERMEDIÁRIA

ZONA DE NÃO EXCLUSÃO

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-7

3.5. Estabelecer os objetivosOs objetivos devem expressar claramente o que se necessita atingir.

Devem ser específicos, observáveis, alcançáveis e avaliáveis. Esses objetivos geralmente não são escritos.

3.6. Determinar as estratégias e designaçõesO primeiro respondedor deve estabelecer um plano de trabalho, o qual é

esboçado mentalmente. Nele são estabelecidas a(s) estratégia(s) e a organização dos recursos com que se conta.

3.7. Determinar as necessidades de recursos e as possíveis instalaçõesEm função dos objetivos e estratégias traçados, faz-se necessário

identificar os recursos necessários e solicitá-los à sua base. Da mesma maneira, deve identificar as possíveis instalações que serão necessárias e estabelecer sua possível localização.

3.8. Preparar a informação para transferir o comandoGeralmente, a primeira transferência de comando se efetua de maneira

verbal e esta deve ser realizada em ____________________ e____________________.

Informação que deve ser transmitida ao fazer a transferência do mando deforma verbal

– Estado do incidente:O que ocorreu?O que se conseguiu?O que tem que ser feito?Do que se necessita?– Situação atual de segurança– Objetivos e prioridades– Organização atual– Designação de recursos– Recursos solicitados e a caminho– Instalações estabelecidas– Plano de comunicações– Provável evoluçãoUma vez feita a transferência, a central de comunicações deve ser informadasobre quem é o novo Comandante do Incidente.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-8

4. Etapas para a resposta de uma operação

4.1. Primeira Etapa: Cumprir os 8 passos de instalação

Ações: Cumprir o procedimento para iniciar uma operação USAR nível leve.

Recomendações: Caso existam autoridades no sítio, não executar nenhuma ação sem

coordená-la com a instituição que assumiu o mando de maneira temporal. Reportar a situação à sua base.

4.2. Segunda Etapa: Validar a existência de vítimas superficiais

Ações: (Realizar uma observação geral da zona de impacto): Confirmar a existência ou não de pessoas feridas ou afetadas

emocionalmente pela ocorrência e promover o seu atendimento; Interrogar os possíveis observadores caso não tenha certeza do

ocorrido.

INÍCIO

ESTABELECERSCI

(8 Passos)

MAIS DE UMAVÍTIMA

SUPERFICIALVISÍVEL

APLICARSTART

BUSCA ELOCALIZAÇÃO

LOCALIZAÇÃOPOSITIVA PARA

NÍVEL LEVE

MOBILIZAÇÃOE TRASLADO

FIM DAOPERAÇÃO

SIM

NÃO

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-9

Tratar de visualizar a existência ou possível geração de ___________associados;

Usar como modelo de obtenção de informação do evento o formulárioMD 2-1 e providencie para que ela seja o mais exato e completo possível;

Reportar _____________________ à sua central de comunicações; Informar a magnitude do evento para coordenar a mobilização de

recursos, caso seja necessário.

Recomendações: Não empregar mais de CINCO (05) minutos nessa avaliação. Recordar que, em função dos danos por você reportados, é que são

estabelecidos os requerimentos de atendimento na zona de impacto.

4.3. Terceira Etapa: Aplicação do Sistema START

Coordenar a avaliação rápida de pessoas atingidas e retirá-las da área afetada;

Solicitar apoio dos organismos presentes e da própria comunidade para atender as pessoas afetadas.

4.4. Quarta etapa: Efetuar a busca e localização

Iniciar o processo de Busca e Localização, aplicando os Modos, Tipos, Padrões e/ou Procedimentos estabelecidos na aula 04 e, determinando, casouma vítima seja localizada, que essa possa ser liberada com os recursos disponíveis ou se são necessários Equipes USAR nível Intermediário.

Caso se obtenha localização positiva ou indícios da existência de vítimas com vida em algum local da estrutura colapsada, deve-se delegar umacompanhante para prestar apoio psicológico e/ou sinalizar a zona.

4.5. Quinta Etapa: Mobilização e Traslado

Procedimentos e técnicas aplicados a um paciente a fim de garantir suaintegridade física e conseguir extraí-lo até um ponto de atendimento fora da estrutura colapsada.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Organização e Início da Resposta em Estruturas Colapsadas MP 1-10

5. Níveis de uma área de impacto

Para melhor localizar-se nos diferentes níveis em que se divide uma zona de impacto, podemos distribuí-la da seguinte forma:

ÁREA DE IMPACTO

CENÁRIO

CENA

ÁREA DE TRABALHO

Área onde são registrados os diferentes graus de afetação ocasionados por um evento destruidor e está formada por diferentes cenários.

Espaço definido de uma área de impacto, cujo grau de afetação exige múltiplos esforços de atenção e está constituído por várias cenas.

Espaço do cenário onde se desenvolve um esforço pontual de atendimento e pode dividir-se em setores.

Espaço definido fisicamente e que está incluído na cena. Compreendeos espaços vizinhos onde se localizam os recursos e atividades de apoio a umesforço pontual de atendimento.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Considerações de Segurança MP 2-1

Capítulo 2

Considerações de Segurança

OBJETIVOS

Ao finalizar esta aula o participante será capaz de:

1. Enumerar três ameaças que um resgatista poderá enfrentar em umaoperação nível leve, de busca e resgate em estruturas colapsadas;

2. Identificar ação insegura e condição insegura;

3. Nomear as normas de segurança para as operações das Equipes USAR Leve;

4. Classificar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de acordocom a proteção que oferecem;

5. Mencionar os cinco passos para avaliar as condições de acesso; e

6. Identificar três normas a seguir ante a presença de Produtos Perigosos (PP).

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Considerações de Segurança MP 2-2

1. SEGURANÇA EM UMA OPERAÇÃO DE BUSCA E RESGATE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS

As operações em estruturas colapsadas são das mais complexas e difíceis atividades que podem enfrentar as equipes de primeira resposta e, portanto a segurança deve ser reforçada ao máximo. Entre as ameaças, encontraremos:

Outros: ______________________________________________________

2. CONDIÇÕES E AÇÕES INSEGURAS

Condição Insegura:

Situação enfrentada por um resgatista e que implica em ameaça para sua integridade física.

Exemplo: __________________________________________________

Ação Insegura:

Ato ou tarefa executada por um resgatista sem cumprir as normasestabelecidas para sua proteção.

Exemplo: ____________________________________________________

Trabalho em áreas

reduzidas e/ou

confinadas

SEGURANÇA

Vandalismo e Roubo

Ferramentas e Equipamentos de operação em Mau

Estado

Levantamento de peso, excessiva fadiga e estresse

Condições meteorológicas

adversas

Cenários de trabalho desconhecidos

Estruturas Instáveis

Excessivo ruído, poeira, fumaça e/ou

fogo

Repetição de Sismos

Ar e Águas Contaminados

Presença de Produtos Perigosos

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Considerações de Segurança MP 2-3

3. SEGURANÇA DURANTE AS OPERAÇÕES/Plano de trabalho

3.1 Incluir nos briefings operacionais

3.1.1 Repasse dos sinais de alerta e alarme.

______________________________________________3.1.2 Indicação das vias de escape e áreas seguras.

______________________________________________3.1.3 Designação de um líder ou responsável pela segurança.

______________________________________________3.1.4 Indicação do uso dos jalecos de identificação.

______________________________________________3.1.5 Informação do local de atendimento médico em caso de

acidente e forma de traslado.

______________________________________________

3.2 Regras de segurança a seguir durante o trabalho na cena

3.2.1 Incluir as considerações de segurança no .

3.2.2 Incluir as normas de segurança dentro das atividades logísticas e monitorar continuamente.

3.2.3 Reforçar a conferência de .

3.2.4 Reforçar o / descanso do pessoal.

3.2.5 Monitorar o pessoal com respeito à fadiga e .

3.2.6 Enfatizar o trabalho em .

4 NORMAS DE SEGURANÇA PARA AS OPERAÇÕES DAS EQUIPESUSAR LEVE

NA ÁREA DE TRABALHO

4.1 Não é permitido entrar em áreas de trabalho sem autorização do líder ou Responsável de Segurança.

4.2 Manter na área um posto de primeiros socorros e suporte de vida, assim como uma ambulância que garantam o atendimento dos membros da equipe, quando necessário.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Considerações de Segurança MP 2-4

4.3 Manter na zona de trabalho um extintor portátil comaproximadamente 10 Kg. de Pó Químico Seco, para assegurar a manobra de reabastecimento de combustível dos equipamentos utilizados.

4.4 Não é permitido fumar ou consumir alimentos na área de trabalho.

4.5 Manter especial cuidado com fios elétricos caídos ou expostos na superfície da estrutura colapsada e sinalizá-los a fim de evitar lesões por choques elétricos.

4.6 Estar atento à possível existência de produtos perigosos ou atmosferas contaminadas.

4.7 Sinalizar com fita de isolamento, todos os elementos ou fatores que representem condições inseguras para os resgatistas.

4.8 Manter sempre em alerta, enquanto um grupo faz o trabalho na estrutura afetada (área quente), outro grupo para apoiá-lo em caso de necessidade.

4.9 Não deixar resíduos de consumo na área de trabalho.

PROTEÇÃO PESSOAL

4.10 Ao entrar na área de trabalho cada resgatista deve estar equipado, de maneira correta, com o Equipamento de Proteção Individual completo.

4.11 Todo o pessoal deve lavar as mãos com sabão antes de entrar e depois de sair da área de trabalho, assim como antes e depois de ingerir alimentos e depois de usar o sanitário.

4.12 Todos os integrantes das Equipes de trabalho devem portar um cantil com líquido para evitar a desidratação.

4.13 Todos os membros do grupo de trabalho devem ter identificada e visualizada uma rota de escape a partir do ponto onde se encontra, até a zona de segurança estabelecida pelo responsável de segurança.

RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA

4.14 O responsável de segurança do grupo deverá garantir a segurança de todo seu pessoal.

4.15 Em toda a operação deve haver um responsável de segurançadevidamente identificado, o qual velará pela segurança de toda a operação e será a máxima autoridade no que se refira à segurança.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Considerações de Segurança MP 2-5

4.16 Cada integrante do grupo pensará e atuará como responsável de segurança.

4.17 Recordar códigos de alerta - um som longo: parar e escutar; um som longo e um curto: continuar o trabalho; três sons curtos: sinal de perigo iminente, evacuar imediatamente a área.

4.18 O responsável de segurança estabelecerá uma zona de segurança para evacuação.

4.19 Estabelecer turnos de 15 minutos para condições normais de rodízio.

4.20 Segundo as condições atmosféricas o responsável de segurança determinará se é possível ou não continuar o trabalho que se esteja realizando.

4.21 Qualquer pessoa que provoque repetitivamente uma falha de segurança ou uma ação insegura deverá ser retirada da área.

4.22 Todas as operações que impliquem no uso de ferramentas deverão ser efetuadas em dupla, onde um resgatista efetuará a operação e o outro fará a segurança.

4.23 Toda ferramenta ou acessório deverá ser utilizada, instalada, mantida, recolhida e armazenada de acordo com as normas estabelecidas.

4.24 O responsável de segurança deve promover a participação do pessoal de manutenção ou conhecedor dos imprevistos das redes de serviço que alimentam a estrutura onde se está trabalhando.

4.25 O responsável de segurança do grupo USAR nível leve deve entrar em coordenação com o responsável de segurança de toda a operação; em se tratando de cursos, com o instrutor responsável, a fim de conhecer os planos de comunicação, médico e segurança.

Todos nós somos responsáveis pela segurança e o líder é o

responsável pela integridade física de seu pessoal.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Considerações de Segurança MP 2-6

5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

São classificados de acordo com a proteção que oferecem ao resgatista

Proteção para a cabeçaProtegem contra ____________________________________________

Proteção ocular e facial Protegem _________________________________________________

Proteção auditivaProtegem de _______________________________________________

Proteção corporal Protegem o corpo de elementos que lhe possam causar_____________

Proteção de extremidadesResguardam contra____________________________________________________________________________________________________

6. PASSOS PARA AVALIAR AS CONDIÇÕES DE ACESSO

6.1 Determinar perímetros de _____________________.

Instale a área de trabalho e marque.

6.2 Serviços interrompidos.

Assegure-se que os registros de saída de serviços como gás, água e eletricidade tenham sido _____________________ e descarregados(esvaziados / despressurizados).

6.3 Afastado de perigos e de seus efeitos.

Assegure-se que o plano de ação esteja anexado ao protocolo de ___________________________.

6.4 Zonas seguras e vias de fuga.

Siga as normas referentes a zonas seguras e vias de escape e mantenha contato com os membros do grupo no exterior.

6.5 Assegurar sua área de acesso ___________________ escombros para desimpedir sua área de trabalho.

Remova, caso necessário, escombros que possam causar-lhe problemas e assegure sua área de acesso; além disto a mantenha supervisionada.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Considerações de Segurança MP 2-7

7. NORMAS A SEGUIR ANTE A PRESENÇA DE PRODUTOS PERIGOSOS

Produtos Perigosos são sólidos, líquidos ou gases que têm a propriedade de provocar dano às pessoas, aos bens e ao meio ambiente.

Caso comprove, ao chegar à cena, que pode haver um incidente com produtos perigosos, execute as seguintes ações:

7.1 Solicite o envio de um grupo especializado em Produtos Perigosos.

7.2 Posicione-se com seu veículo e seu pessoal em área segura com o vento pelas costas, em um local mais elevado, em posição a montante e a uma distância mínima de m para vazamentos químicos e ________m para explosivos.

7.3 Estabeleça de imediato o Sistema de Comando de Incidentes. Avalie a situação e divulgue o relatório às demais unidades que estejam respondendo e à .

7.4 Isole (evacue) imediatamente a área, evite a entrada e estabeleça um perímetro inicial de .

7.5 Tente reconhecer o produto ou sua classe pelas marcas deixadas no local, forma e características do contêiner, placas, rótulos de risco, etiquetas e marcas de empresas.

7.6 Tente identificar o produto por: Número ONU, Nome do produto marcado no contêiner, painel de segurança, documentos de transporte e Ficha de Emergência.

7.7 Não se aproxime para fazer resgate; solicite apoio de um grupo técnico especializado em produtos perigosos.

7.8 Observe a presença de fumaça, derramamento, vapores coloridos, silvos ou outros sons ou qualquer manifestação que lhe indique a presença de um produto perigoso e informe imediatamente à __________________.

Espere a chegada dos técnicos, mantenha a zona de segurança inicial e não entre até que os técnicos lhe informem que não há risco.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-1

Capítulo 3

Reconhecimento de Danos emEdificações

OBJETIVOS

Ao finalizar esta aula o participante será capaz de:

1. Definir edificação e descrever ao menos um de seus componentes;

2. Identificar os dois tipos de danos que podem se apresentar em uma edificação;

3. Identificar os três níveis de danos em edificações;

4. Definir Espaço Vital Isolado;

5. Identificar os tipos de colapso vistos na aula; e

6. Nomear os passos para a execução do procedimento deInspeção.

.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-2

1. Edificação

São todas as construções criadas para diferentes usos relacionados com a habitação ou ocupação do ser humano em todos os aspectos de seu desenvolvimento individual e coletivo.

Divisão Didática de uma edificação

- Infra estrutura: responsável pela transferência de cargas e apoio da edificação no solo. Composta pelas fundações (tubulão, estaca, sapata, etc.), blocos e vigas baldrames no solo;

- Super estrutura: responsável pela estabilidade estrutural da edificação. Composta pelas lajes, vigas e pilares;

- Fechamentos: responsável pelo encapsulamento da edificação do meio externo e pela divisão interna. É composta pelas alvenarias, divisórias de madeira ou divisórias de gesso acartonado, etc.;

- Esquadrias: responsável pela comunicação do ambiente interno com o externo ou entre ambientes internos. Composta pelas portas, janelas, clarabóias, etc.;

- Revestimentos: responsável pela proteção e acabamento da estrutura. Composto por cerâmicas, pisos, reboco, granitos, mármores; e

- Instalações: responsável pela funcionalidade, conforto, vivência e segurança dos ocupantes da edificação. Composta por instalações elétricas, telefônicas, hidráulicas, sanitárias, pluviais, ar condicionado, combate a incêndio, gás liquefeito de petróleo, etc.

As patologias que envolvem a infra e a super estruturas afetam a estabilidade estrutural, com conseqüente colapso da estrutura.

As patologias que envolvem fechamentos, esquadrias, revestimentos e instalações afetam o conforto,a funcionalidade e salubridade da edificação. Podem afetar, a médio e longo prazos, infra ou super estruturas, causando a instabilidade estrutural.

2. Tipos de danos nas edificações

Os danos podem ser classificados em Estruturais e Não Estruturais. Esses últimos geralmente não chegam a comprometer a estabilidade da edificação, mas podem causar contaminação, lesões e mortes, e/ou ser indicadores de danos estruturais não importantes à primeira vista.

Danos estruturais

Os danos estruturais são aqueles que comprometem a capacidade de sustentação da __________________ e que poderiam afetar:

Colunas: Fendas e exposição de ferragens (vergalhões). Vigas: Exposição de reforço ou ferragens (por aparecimento de fendas). Amarração (vigas-colunas): Explosão de juntas (separação de coluna ou viga). Placas ou lajes: Fendas.

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Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-3

Exemplos de danos estruturais.

Danos Não estruturais

Os danos não estruturais são aqueles que não comprometem a estrutura da edificação, mas afetam seriamente sua funcionalidade. Podem afetar:

Divisórias Escadas Sistemas vitais (redes de esgoto, hidráulica, elétrica).

Exemplos de danos não estruturais.

3. Níveis de dano nas edificações

Depois de ocorrido o evento que origina a possibilidade de colapsodas edificações e com o objeto de determinar o risco que implica em nelas operar, devemos conhecer o nível de dano ou afetação que tenham sofrido.

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Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-4

3.1. LeveEdificações que sofreram danos de pequena importância e muito

pontuais em elementos arquitetônicos, os quais podem ser reparados facilmente e que não oferecem perigo para a integridade de ____________ _______________________________.

3.2. ModeradoEdificações que sofreram danos em elementos

arquitetônicos que ficam em perigo de cair; sua ocupação estará condicionada à retirada ou reparação daqueles elementos. Não habitável..

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Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-5

3.3. SeveroEdificações que sofreram danos generalizados em sua estrutura e

apresentam perigo de colapso ou queda iminente. É necessário __________________ totalmente, proteger ruas e as edificações vizinhas.

4. Espaço Vital IsoladoLocal dentro de uma estrutura colapsada onde existem condições de

sobrevivência para as pessoas.

5. Tipos de Colapso

5.1. Por sua forma: de acordo com o comportamento das edificações ao colapsar; elas apresentam diferentes formas - as mais comuns que encontramos, são:

5.1.1. Em forma de “V”

Gera espaços vitais com maior probabilidade de .

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Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-6

5.1.2. Empilhamento

Poucos espaços vitais, já que se encontram condicionados a estruturas internas ou _______________; normalmente há maior número de mortos e apresentam alto nível de risco.

5.1.3. Apoiado no piso

É produzido quando uma ou várias das paredes ou pisos sofrem fratura ou se separam da estrutura, causando a queda ou repouso de uma de suas extremidades no piso inferior. Este colapso origina um espaço em forma de _____________________________, onde são altas as possibilidades para a sobrevivência.

.

Empilhamento

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Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-7

5.1.4. Suspenso

Este tipo de colapso é sumamente perigoso por sua instabilidade; requer escoramento imediato e extremo cuidado.

5.2. Por sua extensão: as edificações podem colapsar parcial ou .

5.2.1. Parcial: Quando é afetada somente uma da edificação.

5.2.2. Total: Quando colapsou a edificação.

.

Colapso parcial Colapso total

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Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-8

6. Procedimentos para reconhecimento de danos em edificações

A função principal do reconhecimento é prestar informação rápida sobre a magnitude e extensão dos danos em edificações ___________________ ou por colapsar, as condições de segurança e os riscos associados.

O adequado processo de reconhecimento facilitará as operações próprias dos grupos especializados e permitirá determinar os recursos

necessários para a resposta.

O reconhecimento preliminar deve ser realizado aproveitando diferentes fontes de informação:

Residentes Vizinhos Instituições que se encontrem presentes no sítio.

6.1. Procedimento de inspeção

O procedimento de inspeção deve iniciar com um reconhecimento da área ou edificação designada (cena) e avaliação da afetação do setor (cenário), já que a presença de danos generalizados ou a existência somente de danos em algumas edificações pontuais são uma indicação importante para entender as causas e tipo de danos, assim como a severidade dos mesmos.

Quando uma edificação é selecionada para realizar a inspeção, devem ser seguidos os seguintes passos:

6.1.1. Examinar o exterior da edificação: observe o estado geral da mesma e os danos em:

Fachadas Sacadas Tetos

Deve também ser analisado o estado das edificações vizinhas e estabelecer se as saídas da edificação são seguras.

6.1.2. Observar o solo ao redor da edificação: para determinar a possível presença de:

Fendas Afundamentos Deslizamentos ou qualquer anomalia no terreno.

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Rev. Out - 09 Reconhecimento de Danos em Edificações MP 3-9

6.1.3. Examinar a segurança de elementos não estruturais: identificar a queda de:

Tetos rebaixados Muros Escadas ou elementos que representem perigo para a vida

6.1.4. Avaliar o sistema estrutural a partir do exterior: Deve ser analisado o grau de dano dos diferentes elementos estruturais e estabelecer a porcentagem de elementos afetados no piso com maiores danos.

6.1.5 Observar a presença de perigos: trata-se de confirmar ou não a existência de condições inseguras extremas (Tubulações de Gás amassadas, Veículos com tanques de GLP ou GNV ou outros sistemas comsuprimento a gás. Derramamento de Combustíveis, Produtos Químicos Armazenados ou Fios do Sistema Elétrico Energizados ou Transformadores Caídos)

6.1.6. Explicar aos ocupantes se podem permanecer na edificação ou devem evacuá-la: o acesso às áreas designadas como inseguras também deve ser restrito, colocando-se algum tipo de barreiras, como por exemplo as fitas de isolamento que levam a inscrição de PERIGO.

6.1.7. Notificar o resultado da avaliação: comunicar à central de comunicações para que sejam realizados os procedimentos cabíveis por parte das autoridades competentes (interdição, inspeção técnica, etc.).

6.2. Descrição do formulário de avaliação única e recomendações sobre o diligenciamento do formulário.

O formulário contém os seguintes aspectos:

Identificação da edificação. Descrição da estrutura. Avaliação do estado da edificação dividida em: tipo de colapso por

extensão, danos em elementos estruturais, danos em elementos arquitetônicos e porcentagem de dano da edificação.

Recomendações e medidas de segurança. Esquema. Observações. Data de inspeção.

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Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-1

Capítulo 4

Estratégias para aBusca, Localização e Sinalização

INSARAGOBJETIVOS

Ao finalizar esta aula o participante será capaz de:

1. Definir busca e localização em estruturas colapsadas.

2. Descrever a composição de uma equipe de busca e os materiais que necessita.

3. Demonstrar o uso do código de sinalização INSARAG para vítimas e setorização de estruturas e edificações.

4. Explicar pelo menos dois dos passos a ser seguido para efetuar a busca e localização usando padrões em paralelo e circular externo.

5. Nomear pelo menos 5 recomendações a serem seguidas para a comunicação e contato com o paciente durante a fase de busca e localização.

6. Demonstrar o procedimento para a busca e localização usando padrões em paralelo e circular externo.

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Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-2

1. Busca e localização

Aplicação de técnicas e procedimentos que visam obter respostas ou indícios, em algum espaço vital isolado da estrutura colapsada, da existência de _______________________.

2. Composição de uma equipe de busca e localização

3. Funções em uma equipe de busca e localização

Líder da Equipe

É o responsável pelo desenvolvimento do Plano de Busca, elaboração dos desenhos (diagramas) e documentação e também por fazer recomendações ao ________________________________.Também é responsável por vigiar a ____________________ da operação de busca.

Resgatistas

São os que efetuam a operação de busca, executando atividades designadas pelo _______________ da equipe segundo o plano, o procedimento e padrão de busca. Cada integrante da equipe de busca poderá cumprir diferentes ____________________.

4. Recursos necessários para uma equipe de busca

Equipamento de proteção individual completo e de primeiros socorros.

Equipamento mínimo pessoal para operar sem assistência ao menos por 24 horas:o Água para bebero Abrigoo Alimentaçãoo Ferramentas básicas

LÍDER

Resgatista1 Resgatista 2 Resgatista 3 Resgatista 4

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-3

Equipamento de radiocomunicação pessoal e com o Posto de Comando

Materiais para marcar o Pinturao Bandeiraso Coneso Marcadores/pincéis atômicos

Instrumentos para chamar, avisar ou alertaro Megafoneo Apitoo Martelo

Instrumentos para revisão e reconhecimentoo Binóculoso Câmara fotográficao Lanterna manual

Desenhos e croquis de busca, lápis, pincéis coloridos, tabelas de apoio

Outros recursoso Manual da ABIQUIM para as primeiras respostas em caso de

Emergência com Produtos Perigosos o Detectores de atmosferas perigosas.

5. Passos para a busca e localização

5.1. Recolher e analisar a informação disponível(Hora, número de vítimas, comportamento habitual dos ocupantes,

possível localização das vítimas).

5.2. Assegurar a cena.(Usar Fita de isolamento para o perímetro, identificar

________________ associados, verificar corte de serviços).

5.3. Revisar e avaliar a estrutura.(______________ visual)

5.4. Resgatar as vítimas em _____________________.

5.5. Elaborar o _________________ da estrutura

5.6. Selecionar a área de busca.

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Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-4

5.7. Decidir o padrão de busca a utilizar.(Por setores e geral)

5.8. Efetuar o padrão e colocar as marcas de vítimas. (Código INSARAG nos pontos onde são detectadas, tanto na

estrutura como no desenho. Realizar a ____________________ em V.)

5.9. Analisar continuamente os resultados (Reavaliar o plano e fazer os ajustes necessários. A busca pode ser

detida e modificada a qualquer momento do serviço).

5.10. Iniciar o procedimento de manejo e atendimento do paciente.

5.11. Confirmar a presença e ___________________ dos pacientes(Com os recursos e o equipamento disponível.)

6. Sinalização para áreas designadas ou cenas de trabalho

a) Faça croqui ou desenhob) Identifique os pontos notáveis do terrenoc) Atribua um nome a cada cena de trabalho (caso disponha de um PS

registre as coordenadas geográficas)

Identificação dos lados de uma edificação (Setorização)

A identificação da orientação da estrutura ou edificação em um Croquique se faz no sentido dos ponteiros do relógio, começando com a______________ do edifício.

Lado 3

Lado 1

Rua João Peres, quadra 1400 __________________________ Figura. Sinalização exterior de uma estrutura

Edifício Danificado

Frente do Edifício

Lado 2 Lado 4

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-5

7. Sinalização para localização de vítimas código INSARAG

Durante a função de sinalização, é necessário identificar a ______________________ de vítimas vivas e mortas. Segundo a quantidade e o tipo de escombros na área, poderia estar parcial ou totalmente coberto o local onde se encontrem as vítimas.

A equipe USAR ou outros indivíduos que levem a cabo as operações de busca e resgate, quando não se extraia a vítima imediatamente, devem proceder a sinalização indicando a presença de vítimas potenciais e confirmadas. São feitas marcas separadas para os vivos e para os mortos.

Método a Utilizar

- Caso se estime a possível presença de uma vítima, faz-se uma marca”V” no ponto mais _______________ possível de sua localização.

Vítima(s) possível(eis)

- Caso se confirme a presença de vítimas vivas, escreve-se “L-“(Live em inglês) seguido pelo número confirmado de _______________debaixo do símbolo. A confirmação de uma vítima viva requer contato visual ou auditivo.

L – 3

Três vítimas vivas confirmadas

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-6

- Caso se detecte a presença de vítimas mortas, risca-se uma linha horizontal cruzando o “V” e escreve-se “D-“ (Dead em inglês) seguido pelo número confirmado de _________________ debaixo do símbolo.

D – 2Duas vítimas mortas confirmadas

- No caso em que escombros ou outra condição impeça que se escreva o “V” perto da(s) vítima(s), desenha-se uma flecha indicando o local e a distância em metros.

Duas vítimas vivas a 7 metros à direita

- Caso por qualquer razão seja necessário atualizar o número de vítimas vivas ou mortas indicadas na sinalização, pode-se riscar o número velho e escrever o novo.

D – 3 2 Atualização do número de vítimas mortas encontradas

- Quando for resgatada a última vítima conhecida em um local, encerra-se a sinalização dentro de um círculo, como demonstrado nas figuras a seguir.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-7

Três vítimas vivas resgatadas a Duas vítimas mortas recuperadas7 metros na direção assinalada no local assinalado

8. Busca e Localização

8.1. Modos e Tipos de BuscaExistem dois modos de busca para localizar vítimas: a extensiva,

que se efetua de maneira metodológica e cobrindo detalhada e lentamente toda a área designada e a busca superficial.

Essa última é a que utilizaremos neste curso e efetua-se de maneira rápida para detectar a presença de sobreviventes na superfície ou em espaços vitais isolados de fácil acesso.

No marco desse modo de busca superficial, utilizaremos o Tipo de Busca Física, que não requer equipamentos especiais, nem especialistas; somente a capacidade humana, seus sentidos e alguns procedimentos pré-estabelecidos.

Adicionalmente, existem outros tipos de busca, que não veremos neste curso, mas sobre os quais é possível pesquisar: trata-se do tipo de Busca com brigadas caninas e a busca eletrônica.

8.2. Padrões e Procedimentos para a Busca e LocalizaçãoExistem diferentes _____________ para a realização de buscas

em estruturas colapsadas e o uso de um ou outro dependerá da estrutura, colapso existente, condições da estrutura e finalmente, da análise da informação prévia conseguida. Os mais usados são:8.2.1. Padrão de busca em habitações múltiplas

É utilizado quando ficam sem colapsar várias habitações completas.

Procedimento a seguir: Sempre se baseia na preparação de croquis e dos resgatistas. Inicia-se o percurso entrando pela direita emantendo contato contínuo com a parede e o equipe externo. Sempre mantenha o percurso para a _______________, fazendopausas para chamar e escutar

D - 2

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-8

Padrão para habitações múltiplas

8.2.2. Padrão de busca em paraleloUtilizado para cobrir uma área relativamente plana de forma rápida,

é muito utilizado em colapsos tipo panqueca (sanfona) ou empilhamento.

Procedimento a seguir: Os resgatistas se colocam em linha com uma separação inicial entre eles de __________ metros. O líder mantém-se atrás deles de tal maneira possa observá-los a todos.

A linha de resgatistas é numerada seqüencialmente da esquerda para a direita, número 1, número 2 e assim os demais resgatistas.

O líder solicita em VOZ ALTA OU ATRAVÉS DE MEGAFONE que se faça silêncio e ao seu sinal a linha de resgatistas move-se 2 a 3 metros para diante sobre os escombros e todos os resgatistas se agacham tratando de por a orelha o mais próximo possível do piso. O resgatista número 1 aplica a técnica de chamada e escuta.

Todos os resgatistas tratam de ouvir uma resposta durante 15 a 20 segundos. Caso nada se escute, o resgatista número 1 grita “NADA SE ESCUTA”.

Depois, corresponde ao resgatista número 2 fazer o chamado e todos escutam, e após o resgatista número 3 e os demais, sucessivamente, até completar a linha de resgatistas. A seguir, os resgatistas movem-se para diante 1,5 a 2 metros e todo o processo se repete. Uma grande área de colapso pode ser coberta com esse padrão de busca.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-9

Caso algum dos resgatistas escute algo, deverá levantar seu braço até que o líder esteja interado. Todos os demais resgatistas apontarãocom o braço para onde provém o ruído e não se afastarão de suasposições até que o líder os autorize. O líder poderá enviar outros membros da equipe a fim de checar e marcar o local.

É importante destacar que a distância entre os resgatistas estará limitada ou será estabelecida, em função dos níveis de ___________existentes no ambiente e da morfologia do empilhamento dos escombros, de tal maneira que a mesma permita ao número de resgatistas disponíveis, cobrir eficientemente uma área determinada eestar em condição de escutar qualquer som que produza uma pessoa presa.

Padrão Paralelo

8.2.3. Padrão de busca circular externa (com rotação e semrotação)

Este padrão é utilizado para áreas relativamente pequenas erequer linha de visão dos membros da equipe ou de um sistema de comunicações.

Procedimento a seguir: Pode ser efetuado por quatro resgatistas; olíder da equipe de busca deve contar com croquis da área de busca (1 por resgatista), referenciado e com os símbolos de pontos relevantes da área; deverá dispor os resgatistas nos pontos de escuta, de tal maneira que todos tenham a mesma visão e orientação do espaço a trabalhar e possam localizar-se com certa precisão.

1,5 m 1,5 m 1,5 m

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-10

Para a localização dos resgatistas, podem ser utilizadascoordenadas geográficas (norte, sul, leste, oeste) ou as horas dorelógio, 12, 3, 6, 9 (tomando as 12 como o norte). Fazem a técnica de chamada e escuta e caso não escutem nada vão fazendo voltas emdireção dos ponteiros do relógio, localizando-se agora em 1, 4, 7, 10;repetem a técnica de chamada e escuta nas paradas que faz cada resgatista e, desta maneira, cobrem detalhadamente toda a circunferência da área. Não é tão preciso como o padrão de linhas paralelas. São utilizados os mesmos códigos de palavras nas chamadas e relatórios.

Este procedimento pode ser repetido, fazendo rodízio do pessoal, até cobrir totalmente a circunferência e o relevo da pilha de escombros resultante do colapso.

Padrão de busca circular externa(Sem Rodízio e com Rodízio)

8.3. Técnicas

8.3.1. Chamada e EscutaEm cada um desses padrões, é utilizada a técnica de chamada e

escuta ou de transmissão de sons. Esta técnica requer a aplicação de procedimento especifico que apresenta variantes para cada um dos padrões já nomeados.

8.3.1.1. Faz-se silêncio absoluto e um dos resgatistas, com voz alta ou com uso de um megafone, diz: “AQUI EM CIMA, SOMOS DO RESGATE, PODEM OUVIR-ME?”, também pode bater com força em uma estrutura metálica da edificação, pedindo à possível vítima presaque grite ou faça ruído batendo em algum objeto sólido.

8.3.1.2. Ao produzir-se a resposta do paciente ou algum som de batida, os outros resgatistas apontam para onde ouviram o ruído.

3

12

6

9

1

4

7

10

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-11

8.3.1.3. No croquis são traçadas linhas imaginárias a partir de cada resgatista até o local de origem do som. O ponto onde as linhas se interceptam é o local provável onde se encontra o paciente.

8.3.1.4. É recomendável utilizar um diagrama de busca de tal maneira que seja possível localizar o ponto com certa precisão.

8.3.1.5. Podem ser utilizadas coordenadas geográficas (norte, sul, leste, oeste) ou as horas do relógio (tomando as 12 como o norte).8.3.1.6. Outra forma de indicar direções é utilizando as horas do relógioou azimute.

8.3.2. Transmissão de Sons São utilizados os mesmos elementos de localização quando o

procedimento utilizado é por transmissão de som através de algum dos componentes estruturais, sejam ________________ ou parte da mesma estrutura, utilizados pela vítima para fazer notar sua presença.

O tipo do colapso, a classe de material de construção ou outras variáveis, podem fazer com que as vozes sejam mais bem ouvidas doque as batidas, ou vice-versa. Utilize ambos para maior segurança.

9. Comunicação e contato com o paciente

Estas recomendações devem ser aplicadas desde o momento em que se inicia a busca até a localização e resgate do paciente.

12 horas(Norte)

6 horas“Ouço sons nesta direção...”

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Estratégias para a Busca, Localização e Sinalização INSARAG MP 4-12

Recomendações a seguir durante o processo de comunicação econtato com o paciente:

- Não faça comentários inconvenientes.

- Assuma que o paciente sempre está escutando as ___________________ no exterior da estrutura.

- Seja positivo sobre o que comenta. Seus comentários podem influir na sobrevivência do __________________.

- Quando falar demonstre confiança e estimule o paciente a sobreviver

- Identifique-se e transmita com sua voz tranqüilidade, confiança e segurança no que diz.

- Pergunte ao paciente os seguintes dados:Nome Idade Tipo de lesões que temCondições de hidratação Se sente frio ou calorGrau de aprisionamento de seu corpo Se há outras vítimas perto dele e em que condições Pode-se ver alguma porta, janela ou entrada para o local.

- Sempre se dirija ao paciente pelo nome

- Avise-lhe caso você necessite ausentar-se, mesmo que seja por curtos períodos de tempo.

- Informe-lhe do progresso da operação para resgatá-lo (semtecnicismos).

- Não prometa nada que não possa cumprir.

- Providencie-lhe aquecimento na medida de suas possibilidades.

- Caso seja conveniente, peça-lhe que fale sobre coisas agradáveisou que fará no futuro.

- Quando possível, inicie a _______________________ médica.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-1

Capítulo 5

Ferramentas, Equipamentos eAcessórios

OBJETIVOS

Ao finalizar a aula o participante será capaz de:

1. Definir Ferramenta, Equipamento e Acessório (FEA);2. Identificar as FEA´s utilizadas em uma operação USAR

Leve;3. Reconhecer em uma lista Ferramentas e Equipamentos;4. Reconhecer a classificação das FEA´s segundo seu

uso;5. Enumerar os passos gerais a ser seguido antes, durante

e após o uso das FEA´s; e6. Demonstrar nas estações práticas a operação correta

das FEA´s, de acordo com as técnicas e normas aplicadas no curso.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-2

1. Definições

1.1. Ferramenta

Objeto manual que serve para realizar uma tarefa com a energia que provém diretamente do Operador.

Exemplos:

_____________Ferramenta com diferentes pesos e tamanho de massa, utilizada para golpear um objeto, causando seu deslocamento ou deformação. Seu uso mais comum é para calçar partes ou partir objetos, particularmente alvenaria.

____________Serra de folha larga com um só cabo.Utilizada em princípio para cortar madeira; existem diferentes tipos e modelos, assim como configurações dos dentes em sua folha, dependendo dos cortes e tipo de madeiras que se deseja trabalhar.

_____ _______Cortador de barras de metal utilizando o sistema de alavanca; existem modelos para cortar barras de diferentes diâmetros e também existem modelos que utilizam força pneumática, hidráulica ou elétrica.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-3

1.2. Equipamento

Máquina ou aparelho de certa complexidade que serve para realizar uma tarefa e cujo princípio de ação consiste na

transformação da energia para aumentar a capacidade de trabalho.

Exemplos:

______________________________Dispositivo capaz de transformar energiamecânica em elétrica e manter sua provisãopara fazer funcionar sistemas ou equipamentos que a requerem para produzir um serviço ou trabalho.

____________________________Dispositivo que partindo da geração elétrica, permite manter iluminado um determinado setor, suportando a configuração dos elementos de iluminação que se encontram montados em um mastro extensível a partir de diferentes ângulos.

____________________________Dispositivo capaz de transformar energiaHidráulica em Mecânica a fim de utilizá-la para realizar um trabalho, que geralmente está orientado para o levantamento de carga.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-4

1.3. Acessório

Objeto que individualmente complementa e em conjunto com outros pode formar um equipamento ou ferramenta, permitindo ampliar ou melhorar as capacidades operacionais ou realizar uma tarefa.

Exemplo:

2. Ferramentas, equipamentos e acessórios usados em operações USAR Leve

Nome: ________________ Tipo: ______________________Uso: De peso considerável e grande poder para golpear. Pode ser usado com eficiência para partir concreto, tijolos, paredes, pisos, tetos, etc., ou para separar barrotes de ferro (existem diferentes tamanhos e pesos).

Nome: ____________Tipo: ______________Uso: De suporte operacional, para locais com pouca visibilidade

_____________________________________________ __________________

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-5

Nome: ___________________Tipo: ____________________

Uso: Perfurar materiais; o tamanho do orifício depende do acessório empregado.

Nome: __________________Tipo: ___________________

Uso: Usado em conjunto com o arco-de-serra, para cortar metal.

Nome: __________________________Tipo: ___________________________

Uso: Prover energia elétrica.

Nome: _______________________ Tipo: ________________________

Uso: Tomar medidas

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-6

3. Outras FEA´s com que contam as Equipes USAR Nível Leve:

3.1. Para trabalho em altura:Formado por cordas, mosquetões, descendedores em forma de oito, cintos, arneses, polias, cordões, etc.

3.2. Para produtos perigosos:Formado por detectores de gases, binóculos, roupa e equipamento de proteção individual contra produtos químicos, Manual da ABIQUIM (Guia para as Primeiras Ações de Atendimento a Acidentes), etc.

4. Classificação segundo seu Uso

4.1. Para buscaSão as FEA´s utilizadas para a ______________ e localização de vítimas presas em uma estrutura colapsada.

4.2. Para resgateSão as FEA´s usadas para ________________, obter acesso e resgatar a vítima em uma operação USAR. Aqui são agrupadas as ferramentas cuja função principal é partir, cortar, perfurar, levantar e abrir.

4.3. Para suporte operacionalSão as FEA´s que permitem o desenvolvimento sistemático de uma operação USAR e ________________ as atividades de resgate. Permitem dar funcionabilidade à atividade de resgate, oferecendo funções de ventilação, iluminação, comunicações e outras.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-7

4.4. Para proteção pessoal Refere-se a todos os implementos usados pelo resgatista para ________________________ de lesões ou danos durante uma operação USAR. Garantem que mesmo estando em uma área de máximo perigo com o propósito de salvar uma vida, o resgatista estará protegido do meio ambiente e suas características hostis.

5. Passos gerais para o uso das ferramentas, equipamentos e acessórios

É importante destacar que o uso de ferramentas, equipamentos e acessórios requer habilidade e destreza por parte dos resgatistas, já que é uma atividade de busca e resgate em condições de trabalho totalmente hostis. Estar cortando uma tubulação ou utilizando outra ferramenta pode gerar para um ou para outras condições inseguras não previstas ou não lógicas sob condições normais.

Assim, devem ser desenvolvidos procedimentos que garantam os aspectos de otimização no uso das FEA´s:

5.1. Antes Revisar o manual de funcionamento. Identificar o mecanismo de ação. Verificar o combustível e óleo da fonte de força ou da conexão à fonte de força. Dados Técnicos do fabricante Verificar acessórios adequados e bem colocados. Conhecer as normas de segurança.

5.2. Durante Aplicar as normas de segurança - trabalhar em pares. Não ultrapassar as capacidades das FEA. Usá-las nos serviços para as quais foram desenhadas. Operá-las adequadamente. Verificar se os acessórios estão colocados adequadamente.

5.3. Depois Limpeza e Manutenção. Armazenamento em local adequado. Designação de combustíveis e partes vitais. Controle (fichas de controle de uso e manutenção)

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 Ferramentas, Equipamentos e Acessórios MP 5-8

6. Manutenção das FEA´sAs FEA´s devem receber uma manunteção a dois níveis:

6.1. Preventivo: Uma vez por mês, que garanta seu bom funcionamento.

Exemplo: Troca de Óleo, Revisão de níveis e desgaste das partes

6.2. Corretivo: Onde se ajustam e corrigem os danos e falhas que se apresentem.

Exemplo: Troca de peças gastas ou deterioradas, solução de problemas inesperados, como a quebra de um acessório.

O OBJETIVO 6 SERÁ ALCANÇADO NAS ESTAÇÕES DE TRABALHO

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Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas Nivel Leve NOTAS

Rev. Out - 09 MANIPULAÇÃO INICIAL DO PACIENTE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS MP 6-1

Capítulo 6

Manipulação Inicial do Paciente em Estruturas Colapsadas

Objetivos

Ao finalizar esta lição, o participante será capaz de:

1. Identificar os mecanismos causadores de lesões em colapsos estruturais;

2. Enumerar os tipos de lesões esperadas nos colapsos estruturais;

3. Descrever o tratamento genérico para pacientes presos em colapsos estruturais;

4. Identificar os 04 (quatro) passos do método START para classificação de pacientes;

5. Demonstrar, em um exercício prático, os tratamentos correspondentes a cada um dos passos do método START;

6. Demonstrar, em um exercício prático, os passos para manipulação e imobilização de pacientes com trauma de coluna e sua remoção na maca indicada, do local de escombros até uma área segura.

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Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas Nivel Leve NOTAS

Rev. Out - 09 MANIPULAÇÃO INICIAL DO PACIENTE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS MP 6-2

1. Mecanismos causadores de lesões e suas conseqüências:

É muito importante que os primeiros respondedores na cena não percam de vista o objetivo principal de uma Operação de Resgate em Estruturas

Colapsadas Nível Leve: avaliar, estabilizar e extrair as vítimas, sem produzir maiores danos às mesmas.

1.1 Compressão e Esmagamento:

Suas conseqüências podem ser: Síndrome de compartimentação; Síndrome de esmagamento; Fraturas diversas; Hemorragia interna.

1.2 Quedas:

Suas conseqüências podem ser: Fraturas de extremidades, _____________ e coluna; Hemorragias _______________ ou externas;

1.3 Baixas Temperaturas:

Suas conseqüências podem ser: Hipotermia e suas complicações;

1.4 GolpesGolpes violentos da mobília e outros materiais da estrutura (alta velocidade no caso de explosões);

Suas conseqüências podem ser: Hemorragias externas ou internas; Choque; Feridas; Contusões severas.

1.5 Atmosferas contaminadas:Com freqüência são encontradas grandes quantidades de poeira em suspensão e em algumas situações vapores perigosos ou inflamáveis.

Suas conseqüências podem ser: Problemas respiratórios; Parada cárdio-respiratória; Problemas neurológicos.

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Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas Nivel Leve NOTAS

Rev. Out - 09 MANIPULAÇÃO INICIAL DO PACIENTE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS MP 6-3

1.6 Falta de água ou alimento:

Suas conseqüências podem ser: Desidratação; Inanição; Choque; Insuficiência Renal.

1.7 Isolamento prolongado e Desespero:

Suas conseqüências podem ser: “Stress” Traumático.

2. Síndrome de Esmagamento (ou Compressão) e de Compartimentação:

Síndrome de Esmagamento (ou Compressão):Trata-se de uma série de complicações por toxicidade sanguínea que se manifestam em um paciente que sofre de esmagamento de uma ou mais extremidades por um tempo prolongado.

Condições para sua existência: Uma ou mias extremidades comprimidas por um período de 04 (quatro) a 06 (seis) horas ou superior, dentro do qual a _________________ tenha sido reduzida ou completamente cessada.

Na Síndrome de Esmagamento (ou de Compressão) há uma série de mudanças que, se não forem tratadas de maneira rápida e eficiente, podem levar à morte. Por tanto, mesmo que o paciente aparente um bom estado, deve receber atenção médica imediata no local e hospitalização. De acordo com estudos internacionais, os pacientes afetados por esta síndrome, se tratados a tempo e corretamente, têm 60% de probabilidade de recuperação.

Síndrome de Compartimentação:Trata-se de um aumento de pressão dentro do tecido muscular, que produz dano ao mesmo ou a outras áreas do corpo. Uma de suas causas é a compressão.

Condições para sua existência: São similares àquelas apresentadas na Síndrome de Esmagamento (ou Compressão), com os seguintes efeitos agregados:

• Dor intensa na área comprimida;• Inchaço;

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Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas Nivel Leve NOTAS

Rev. Out - 09 MANIPULAÇÃO INICIAL DO PACIENTE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS MP 6-4

• Diminuição ou ausência de pulso arterial periférico;• Diminuição da sensibilidade e da motricidade.

Na Síndrome de Compartimentação é produzida uma diminuição ou ausência de circulação sangüínea grave, ocasionando a morte do tecido lesionado. Uma vez tomadas todas as medidas de assistência médica qualificada imediata é necessário retirar qualquer elemento que comprima a zona afetada.

3. Método S.T.A.R.T. para classificação de pacientes (Simples Triagem e Rápido Transporte)

Simple Triage and Rapid Treatment, é um método desenvolvido com o objetivo de padronizar e facilitar o processo de Triagem (classificação) para o pessoal de assistência na atenção inicial a um evento com múltiplas vítimas.

Sua ação é fundamentada na valoração de 03 (três) sistemas: Sistema Respiratório, Sistema Circulatório e Sistema Nervoso (Estado de Consciência); classificando os lesionados em 03 (três) níveis, de acordo com a severidade das lesões e a necessidade de atenção em: “Remoção Prioritária”, “Remoção Secundária” e “Não necessita de Remoção”.

Para o êxito do método S.T.A.R.T. é necessário que os primeiros respondedores ______________________ da zona de impacto a todas as vítimas que possam se deslocar para uma zona segura.

A TRIAGEM na zona de impacto deve ser direcionada a uma ação clara, ágil e eficaz para o sucesso das atividades de resgate e evacuação, otimizando os recursos técnicos e

humanos.

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Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas Nivel Leve NOTAS

Rev. Out - 09 MANIPULAÇÃO INICIAL DO PACIENTE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS MP 6-5

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Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas Nivel Leve NOTAS

Rev. Out - 09 MANIPULAÇÃO INICIAL DO PACIENTE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS MP 6-6

4. Tratamento Genérico para Pacientes Presos em Colapsos Estruturais:

Não remover a compressão até que o tratamento por pessoal especializado se inicie.

• A.B.C.;• Proteger de perigos associados às operações de resgate;• Imobilizar pescoço e coluna; Ministrar Oxigênio;• Manter a _____________ corporal;• Proteger o paciente do ambiente;• Monitorar sua atividade cardíaca (pulso);•Permitir que o pessoal médico e paramédico qualificado administre os medicamentos e procedimentos especializados;•Colocá-lo na maca de resgate, assegurá-lo e extraí-lo corretamente;• Fazer o reporte do paciente e entregá-lo à autoridade médica competetente;• Recordar os procedimentos de manipulação das vítimas estudados na Lição 04.

Os tratamentos específicos para as Síndromes de Compartimentação e de Esmagamento (ou Compressão) serão

ministrados pelo pessoal médico competente.

5. Imobilização do Paciente com Trauma de CoIuna:

1. Estabilizar a coluna cervical (cabeça e pescoço);2. Colocar o Colar Cervical;3. Realizar o rolamento do paciente;4. Inspecionar as costas do paciente;5. Colocar o paciente sobre a prancha;6. Fixar o paciente à maca;7. Avaliar pulso, perfusão, mobilidade e sensibilidade;

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Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas Nivel Leve NOTAS

Rev. Out - 09 MANIPULAÇÃO INICIAL DO PACIENTE EM ESTRUTURAS COLAPSADAS MP 6-7

7.Técnicas de transporte de pacientes em escombros (DE MÃO EM MÃO / PASSA-MÃO):

São necessários 06 (seis) resgatistas e 01 (um) líder:

Comandos:

• Preparar para levantar;• Levantar;• Prontos para passar;• Passar;• Parar;• Abaixar;

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-1

OBJETIVOS

Ao finalizar a lição, o participante será capaz de:

1. Explicar o procedimento geral para efetuar a remoção de escombros;

2. Enumerar os fatores a serem considerados antes de levantarmos uma carga;

3. Definir alavanca, seus componentes e explicar suas 03 (três) classes;

4. Descrever e explicar o procedimento para levantar uma carga usando o assoalho de plataforma e o assoalho de caixa;

5. Demonstrar, mediante um exercício prático, a remoção de escombros, utilizando corretamente as FEA indicadas;

6. Descrever e demonstrar a técnica de “dobradiça” para resgate vertical ensinada nesta lição para uma altura que não seja superior a 3,6 m (12 pés).

Capítulo 7

TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-2

TÉCNICAS DE RESGATE:

Em uma operação de resgate em estruturas colapsadas nível leve, a extração de vítimas superficiais é uma prioridade e a forma como se desenvolvem as atividades visa garantir que possamos salvar o maior número possível de pessoas.

Estas atividades requerem:

Avaliação da situação e dos riscos presentes tanto para os pacientes como para os resgatistas;

Classificação rápida dos pacientes com a finalidade de priorizar sua atenção;

Atenção no local e evacuação dos pacientes.

Alguns pacientes superficiais para sua evacuação necessitarão de acesso dos resgatistas através de técnicas de resgate em superfície, como:

Remoção de escombros; Estabilização de cargas; Técnicas de resgate vertical.

1. REMOÇÃO DE ESCOMBROS:

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-3

PrecauçãoNão mover elementos fixos que possam alterar a estabilidade da estrutura. Se houver dúvida, consulte um engenheiro estrutural

capacitado.

1. Verificar a forma como a edificação sofreu o colapso e como ficaram seus componentes, com a finalidade de localizar espaços vitais isolados ou possíveis ________________.

2. A remoção dos escombros deve ser metódica e progressiva; o procedimento que deve ser utilizado quando os escombros não estão amontoados em grande ____________, sendo assim, devem evadir-se. Para retirar os escombros em forma _______________, iniciamos retirando as peças maiores (madeira, pedra, móveis) que se encontrem soltas; 3. Retirar primeiro as peças maiores que se encontrem soltas. Ao mover as peças grandes, tenha o maior cuidado com a ligação que estas podem ter com outras partes da estrutura, suportando ou servindo de ancoragem;

4. Não mova escombros que sofram pressão, pois poderão estar servindo de base para escombros superiores e, ao retirá-los, pode criar-se uma ambiente instável. Ao encontrar esta situação, reporte-a ao líder e troque de rota;

5. Abrir um caminho entre os escombros, aprofundando-o o necessário e com diâmetro adequado para circulação;

6. Organize uma cadeia humana para retirar os escombros;

7. Utilize posições _____________________ adequadas durante o trabalho.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-4

6. Efeito do levantamento da carga sobre o paciente.

2. LEVANTAMENTO E ESTABILIZAÇÃO DE CARGAS

Fatores a serem considerados antes de levantarmos uma carga:

1. Peso da Carga:É necessário estimar o peso do material ou objeto para verificar se

o sistema ou ferramentas a serem utilizadas serão capazes de realizar o trabalho;

2. Se a estrutura que vamos levantar encontra-se presa á outras estruturas;

3. Se existe algum escoramento prévio ou algo que sustente a estrutura;

4. Se existe área suficiente para efetuar a movimentação;

5. Perigos potenciais presentes, que podem ser gerados com o levantamento da carga;

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-5

2.2. Sistema para levantar cargas:

a. Alavanca, “a máquina mais simples”;

Elemento rígido que, partindo de um ponto de apoio (fulcro), permite transmitir um movimento a um objeto pesado a fim de levantá-lo ou mover-lo.

b. Componentes de uma alavanca:• Elemento rígido;• Força;• Carga;• Ponto de apoio (fulcro) da alavanca.

c. Classes de Alavancas:

Clase 1: Ponto de APOIO está entre a FORÇA e a CARGA;

FORÇA – APOIO - CARGA

Utilização: Para levantamento ou retirada. Exemplos: a gangorra e o martelo.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-6

Clase 2: A CARGA está entre a FORÇA e o APOIO.

FORÇA - CARGA - APOIO

Utilização: Para transportar carga, movê-la de um local para outro. Exemplo: carrinho-de-mão.

Clase 3: A força está entre o apoio e a carga.

APOIO – FORÇA – CARGA

Utilização: Uso de uma pá ou as gruas que transportam veículos.

Fuerza

Carga

Fuerza

CargaForça

Força

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-7

2.3. Procedimento de Assoalho para estabilizar cargas:

Consiste na colocação de uma quantidade de blocos de madeira de forma pré-determinada para suportar uma carga.

Os 02 (dois) tipos de assoalhos devem ser construídos sobre uma base sólida de 04 (quatro) blocos para a garantia de uma maior estabilidade.

2.3.1 Tipos de Assoalho

a. Plataforma (3 x 3): É construído colocando-se os blocos em camadas, com cada camada a perpendicular a anterior (transversal ou cruzada sobre a anterior). São construídos por sobre uma base sólida.

Têm uma capacidade de suporte de:

- Em madeira 4x4 polegadas (10X10 cm) = 48.000 kilos.- Em madeira 6X6 polegadas (15X15 cm) = 120.000 kilos.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-8

b. Caixa: Se constroem colocando uma linha de dois blocos paralelos seguida de outra linha com dois blocos paralelos entre si, porém perpendiculares em relação a primera linha.

Tem uma capacidade de suporte de:

Em madeira de 4 x 4 polegadas (10X10 cm.) = 11.000 kilosEm madeira de 6 x 6 polegadas (15X15 cm) = 27.000 kilos

2.3.2 Procedimento para levantar e estabilizar uma carga:

1. Abrir o entalhe inicial utilizando uma cunha e uma marreta:___________________________________________________________

__________________________________________________________

2. Inserir uma alavanca grande (ou ferramenta similar) e utilizar a classe de alavanca mais eficiente para levantar a carga:

Alavanca Classe 1

3. Levantar o suficiente para colocar os 04 blocos mínimos para a base do primeiro nível;

4. Subir o ponto de apoio para colocar o segundo nível do assoalho;__________________________________________________________

__________________________________________________________

5. Repetir o passo 4 até que haja espaço suficiente para remover o paciente;__________________________________________________________

__________________________________________________________

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-9

2.3.3 Normas Gerais para Assoalhos:

1. A primeira camada deve ser sólida para distribuir a carga que será levantada;___________________________________________________________

___________________________________________________________

2. O limite de altura é de 03 (três) vezes o tamanho da base (lado);___________________________________________________________

___________________________________________________________

3. Espaçar os blocos com 10 cm para manobrá-los;___________________________________________________________

___________________________________________________________

4. O tamanho dos blocos deve ser de 50 cm para que 10 cm das bordas sobrem para garantir maior estabilidade ao assoalho;___________________________________________________________

___________________________________________________________

2.3.4. Normas de Segurança:

1. “Polegada levantada, polegada calçada!”___________________________________________________________

___________________________________________________________

2. AS MÃOS NUNCA FICAM SOB A CARGA!!!___________________________________________________________

___________________________________________________________

É possível improvisarmos assoalhos com rodas de automóveis, móveis ou postes de madeira, porém devemos sempre nos certificarmos previamente da resistência e capacidade de carga do material empregado.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-10

3. TÉCNICA BÁSICA DE RESGATE VERTICAL “DOBRADIÇA”

A descida do paciente no plano vertical com emprego da maca e da escada será feito diante da impossibilidade de se evacuar a vítima por vias normais (escadas, elevadores) e, principalmente, se esta apresentar sinais de lesão na coluna, quadril e membros inferiores, ou diante de outras situações adversas.

É necessária a intervenção de uma equipe de 05 (cinco) pessoas (01 líder e 04 resgatistas) e o seguinte material:

01 (uma) escada em alumínio, de 3,6 m (12 pés) de alcance; 01 (um) cabo de 25 m; 02 (dois) cabos da vida; 01 (uma) maca ou prancha rígida; Fitas ou cabos para a amarração do paciente.

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Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – Nível Leve Notas

Rev. Out - 09 TÉCNICAS DE RESGATE EM SUPERFÍCIE MP 7-11

TÉCNICA EMPREGADA PELA GUARNIÇÃO (Conforme Manual de Salvamento do CBMDF)

- Ao comando de: “preparar para a retirada de vítima utilizando escada prolongável e maca”, o chefe de guarnição determina aos auxiliares n.º 3 e n.º 4, que armem a escada, seguindo as vozes de comando de armação da escada (ver Manual de Salvamento do CBMDF);- Os auxiliares n.º 1 e n.º 2 transportam a maca até o local mais próximo da escada, deixando-a no solo;- O auxiliar n.º 3 sobe a escada, levando consigo a corda que será usada

como cabo guia e dois cabos da vida. Chegando no local, lança o chicote ao solo;- O auxiliar n.° 4 sobe para ajudar ao auxiliar n.° 3;- O auxiliar n.º 2 recolhe o chicote e confecciona um lais de guia na maca. Depois, ele dá o pronto à amarração da maca e grita: “Içar maca”;- O auxiliar n.º 3, junto com o auxiliar n.° 4, fazem o içamento da maca;- Os auxiliares n.º 3 e n.º 4 colocam a maca próxima à vítima;- Os auxiliares n.º 3 e n.º 4 colocam a vítima na maca e a posicionampara fixá-la à escada;- Os auxiliares n.º 3 e n.º 4, munidos dos cabos da vida, fixam a maca na escada executando as seguintes amarrações: nos punhos de sustentação da maca executam o nó volta do fiel, utilizando a ponta da corda; e nos banzos e degrau da escada, executam o nó volta do fiel, deixando um espaço entre a maca e a escada de 15 cm aproximadamente. Os dois dão o pronto a amarração;- O chefe determina aos auxiliares n.º 1 e n.º 2 que encostem o pé da escada junto à parede na vertical;- Após o pronto dos auxiliares n.º 1 e n.º 2, o chefe determina que eles comecem a inclinar a escada seguindo, lado a lado, voltados para a escada;- Enquanto os auxiliares n.º 1 e n.º 2 inclinam a escada, o auxiliar n.º 4 guia a maca, juntamente com o auxiliar n.° 3, mantendo uma descida lenta e constante até que os auxiliares n.º 1 e n.º 2 estejam prontos.- Antes de a escada tocar o solo, o auxiliar n.º 1 a segura na altura do joelho, e o auxiliar n.º 2 desloca-se para os pés da maca e a segura;- O auxiliar n.º 1 desfaz a amarração dos fiéis e, auxiliado pelo n.º 2, retira a maca de cima da escada, ambos colocam a maca com a vítima no solo, dão o pronto e elevam a escada para a descida da guarnição na mesma seqüência de subida: o auxiliar n.º 4 e o auxiliar n.º 3.- Após a descida do último homem, o chefe de guarnição determinará que seja desarmada a escada. É dada por encerrada a operação.

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Rev. 04-2009 Sistema de Marcação INSARAG MP 4–1

LIÇÃO Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas Nível Leve

4 Sistema de Marcação INSARAG

Notas

Objetivos

Ao finalizar a lição o participante será capaz de:

1) Atualizar e descrever os tipos de marcação estrutural recomendados pela INSARAG.

2) Demonstrar em um exercício prático o uso do sistema de marcação.

.

Exemplo de sinalização INSARAG.

EQUIPE AUSTRÍACA20/11 0730 Hr21/11 1730 Hr.

Químicos / GasesRequer escoramento

Ratos

12?

2 7

2 mortos no elevador

G

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Curso CRECL

Rev. 04-2009 Sistema de Marcação INSARAG MP 4–2

Notas

1.1 Marcação para a avaliação de estruturas

A marcação para a avaliação de estruturas identifica a condição da estrutura e os ______ associados, além da _________ das vítimas.

1 m.

1 m. Figura 1. Tamanho do quadrado que

forma a base para a marcação estrutural.

O símbolo começa ao desenhar-se um quadrado de 1 m x 1 m, que se coloca em um ponto de acesso principal à estrutura. A Figura 2 na página 3 apresenta o formato geral para a avaliação de estruturas.

A marcação estrutural deve incluir os seguintes elementos de informação:

– Em cima do quadrado deve aparecer informação em relação a _________ e possíveis _______. Também devem ser anotados perigos no exterior do edifício, por exemplo, objetos elevados soltos.

..............................................................................................................................................

..............................................................................................................................................

– Do lado esquerdo do quadrado deve aparecer o número de vítimas _____ extraídas da estrutura.

..............................................................................................................................................

..............................................................................................................................................

– Do lado direito do quadrado deve aparecer o número de ________extraídos da estrutura.

..............................................................................................................................................

..............................................................................................................................................

– Debaixo do quadrado deve aparecer a informação sobre o número de pessoas ____________ainda, e a possível localização das vítimas dentro da estrutura.

..............................................................................................................................................

..............................................................................................................................................

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Curso CRECL

Rev. 04-2009 Sistema de Marcação INSARAG MP 4–3

Notas

– Dentro do quadrado deve aparecer a seguinte informação:

Se o edifício é ______ para trabalhar dentro dele, se escreve um ____ (para “Go” em inglês) que significa que se pode trabalhar na estrutura ou um ___(para “No Go”) que seria o contrário.

A denominação da Equipe USAR.

A data e hora de ______ da operação na estrutura

A data e hora da _____________da operação

..............................................................................................................................................

Informação de perigos existentes

# pessoas sem localizar ?

Localização de outras vítimas

# de vitimas

vivas

# vítimasmortas

G / N (GO ou NO-GO)G = Pode entrar,N = Não entra r

IDENTIFICAÇÃO EQUIPE

Data / hora de inícioData / hora de término

recuperadasresgatadas

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Rev. 04-2009 Sistema de Marcação INSARAG MP 4–4

Notas

Na medida que ocorre a busca e o resgate na estrutura, vai-se atualizando a informação apropriada, como se demonstra na figura a seguir:

Figura 3. Marcação estrutural – operações em progresso.

É importante que o nome da equipe de busca seja claro de modo que se houver perguntas sobre a estrutura, outros possam saber a quem dirigir-se para obter a informação.

À medida que a situação da operação vá ____________na estrutura seja porque se assegurou alguma condição perigosa ou se resgatou alguma vítima, é importante que a marcação reflita estas modificações. Caso se necessite de um novo quadrado para marcar os novos dados, deve-se ________com um “X” grande a marcação velha para que não se confunda com a nova (Figura 4).

NOTA: É importante não destruir a informação do símbolo original, já que esta pode refletir a informação do ocorrido até aquela hora e de outra forma se perderia.

........................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................

EQUIPE Delta-120/11 0730 Hr

Requer escoramentoRatos

2 mortos no elevado r

2

G

Químicos / Gases

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Curso CRECL

Rev. 04-2009 Sistema de Marcação INSARAG MP 4–5

Notas

Figura 4. Marcação estrutural marcada para criar uma nova.

Ao completarem-se as operações (no seu nível de resposta) em uma estrutura inclui-se a informação apropriada e se desenha um _________ao redor do quadro.

Figura 5. Exemplo de uma marcação de avaliação estrutural completa.

EQUIPO Delta - 120/11 0730 Hr

2 mortos no elevado r

2

G

Requer escoramento

EQUIPE Delta-120/11 0730 Hr21/11 1730 Hr.

Químicos / GasesRequer escoramento

Ratos

2 mortos no elevado r

12?

2 7

G

Ratos

Químicos / Gases

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Rev. 04-2009 Sistema de Marcação INSARAG MP 4–6

NotasQuando se encerram por completo as operações em uma estrutura traça-se uma linha horizontal na marcação.

Figura 6. Exemplo de uma marcação de avaliação estrutural completa.

EQUIPE Delta-120/11 0730 Hr21/11 1730 Hr.

Químicos / Gases

Ratos

2 mortos no elevado r

12?

G

Requer escoramento

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