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Centro de Formação Profissional de Évora Curso de Técnico de Maquinação CNC UFCD [5825] – Acabamento de Superfícies Relatório de Análise de Acabamento Superficial Luís Miguel Lopes Romudas Data: 28.03.2012

Curso de Técnico de Maquinação CNC UFCD [5825 ... · De início a porção de material a ser maquinada apresentava rugosidade variável, ... rugosímetro, também aferido e calibrado

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Curso de Técnico de Maquinação CNC

UFCD [5825] – Acabamento de Superfícies

Relatório de Análise de Acabamento Superficial

Luís Miguel Lopes Romudas

Data: 28.03.2012

Centro de Formação Profissional de Évora

UFCD [5825] – Acabamento de Superfícies

Relatório de Análise de Acabamento Superficial

Descrição: Aferição do grau de acabamento de uma peça maquinada

Material: Alumínio

Fabrico: Corte mecânico, fresagem, furação e polimento manual com lixa

1 – Descrição do Processo

O fabrico desta peça, posição 2 do conjunto Vaivém (ver anexo), iniciou-se por

corte mecânico de uma barra de alumínio, seguindo-se o desbaste por fresagem,

execução dos furos e caixas constantes do projecto (ver anexo) e posterior

polimento com lixa fina. De início a porção de material a ser maquinada

apresentava rugosidade variável, desde os defeitos macrométricos de 1ª e 2ª

ordem, ou seja, de forma e ondulação, resultantes do corte por serrote mecânico,

a defeito micrométricos de 3ª e 4ª ordem devido ao estado em bruto proveniente

do fornecedor. Depois da maquinação necessária à partida – fresagem e furação –

decidiu-se executar um polimento manual com lixa fina a fim de obter na

superfície efectiva a classe de rugosidade exigida no projecto: N5.

Tabela de Classes de Rugosidade

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Através de comparação táctil e visual com amostras aferidas, concluiu-se que

rugosidade da peça estaria em consonância com o valor requerido no projecto e

portanto esse parâmetro havia sido conseguido. Todavia, ao analisar a peça com o

rugosímetro, também aferido e calibrado segundo as normas vigentes, e com os

cuidados de estabilidade necessários a uma boa medição, chegou-se à conclusão

final que a rugosidade presente não respeitava o valor exigido, detectando-se

antes uma rugosidade de classe N6, ao invés da N5 projectada.

Análise Rugosímetro: rugosidade média parcial, rugosidade média da amostra e representação gráfica do perfil real.

Valores obtidos com um cut-off de 4 mm:

Ra (rugosidade média parcial) Rz (rugosidade média total)

Antes da Maquinação 0.381 µm 3.253 µm

Depois da Maquinação 1.083 µm 5.798 µm

2 - Conclusão

Comparando o valor de Ra com a tabela apresentada na página anterior percebe-

se que além da peça não possuir o valor de rugosidade requerido pelo projecto,

situando-se antes na classe N6 (de 0.8 a 1.6 µm), fica bem mais perto da classe N7

do que da exigida N5, já que apresenta 1.083 µm de rugosidade média.

Sendo a peça em causa um componente sujeito a uma constante fricção, pois faz

parte de uma guia onde desliza outra peça, talvez fosse aconselhável mais um

polimento, com borracha abrasiva ou lixa fina, a fim de se eliminar as

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irregularidades e por conseguinte os efeitos da fricção, conferindo à superfície

efectiva a classe de rugosidade pretendida.

Conclui-se também, através da comparação dos valores de Ra e Rz antes e depois

da peça ser maquinada que o acabamento conferido pelo processo de fabrico

(extrusão) apresenta níveis de rugosidade muito abaixo dos apresentados após

maquinação, evidenciando uma das diferenças entre processos de fabrico sem

arranque de apara e os processos de fabrico com arranque de apara.

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3 – Anexos: Projecção Isométrica de Conjunto Vaivém

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3 – Anexos: Projecto de Componente Posição 2

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3 – Anexos: Fotografias de material por maquinar e maquinado

Material por maquinar

Material maquinado e acabado (peça analisada)