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    AMOSTRA GRTIS DO MATERIAL DEESTUDOS

    O termo teologia, segundo seus aspectos etimolgicos, composto de duas palavras gregas:Theos (Deus) e logos (palavra, fala, epress!o). Tanto "risto, a #alavra $iva, como a %&blia, a #alavra

    'scrita, s!o o ogos de Deus. 'les s!o para Deus o ue a epress!o para o pensamento e o ue a fala para a ra*!o.

    + teologia, portanto uma Theologia, isto , uma palavra, uma fala ou epress!o sobre Deus-uma doutrina sobre Deus. o estudo sobre a revela/!o de Deus ue a epress!o dos 0euspensamentos e, logo, , tambm, o estudo sobre 0ua prpria #essoa. #ortanto teologia o estudo sobreDeus, sua obra e sua revela/!o.

    'mbora n!o encontremos nas 'scrituras a palavra teologia, ela b&blica em seu car1ter. 'm2m.3:4 encontramos ta logia tou Theou (os or1culos de Deus)- em 56 #e.7:55 encontramos logiaTheou (or1culos de Deus), e em c.8:45 temos ton ogon tou Theou (a #alavra de Deus).

    TEOLOGIA SISTEMTICA

    9enhuma eposi/!o sobre Deus seria completa se n!o contemplasse 0uas obras e 0euscaminhos no universo ue 'le criou, alm de 0ua #essoa. Toda cincia provm e mantm rela/!o como "riador de todas as coisas e com 0eu propsito na cria/!o. ' toda verdade verdade de Deus, ondeuer ue ela se;a encontrada. Deus se revelou na cria/!o e nas 'scrituras, e a verdade achada pelascincias naturais e sociais, por crist!os ou profanos, n!o verdade profana- verdade sagrada de Deus("l.4:3). Toda verdade, onde uer ue se;a encontrada, tem peso e valor iguais como verdade, comoualuer outra verdade. ncia, e uma outra em outra,mas ambas tm valor como verdade.

    #ortanto perfeitamente l&cito utili*arse de outras fontes, enuanto verdade, para o estudo dateologia. O estudo teolgico ue incorpora em seu esc?po o eame das cincias naturais e sociais, denominado teologia sistem1tica.

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    INTRODUO TEOLOGIA - 2

    DIVERSAS DEFINIES DE TEOLOGIA

    5. "hafer:

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    INTRODUO TEOLOGIA - (

    aprimoramento do servi/o dos homens. 'la abrange os cursos de homiltica, administra/!oda igre;a, liturgia, educa/!o crist! e missFes.

    8.SOBRE A EDUCAO TEOLGICA

    'stamos vivendo tempos de fome espiritual, onde heresias tm procurado se instalar no seio daJgre;a- Deus levantou o pro;eto para um grande avivamento espiritual. 9!o basta apenas termostalentos naturais ou compreens!o das consencias das crises ue o mundo atravessa. #recisamoseercer influncias com nosso testemunho perante os ue dispomos a ensinar a #alavra de Deus. muito importante porue nos dar1 ampla vis!o da teologia Divina, atrair1 futuros l&deres aoaprendi*ado e criar1 um ambiente mais espiritual na nossa Jgre;a (Poinonia). +prendi*ados erradosgeram desastres e resistncia E Obra de Deus. 0omente o correto de forma correta leva ao sucesso, naconscincia e submiss!o ao 'sp&rito 0anto ue rege a igre;a. Temos ue combinar estratgias deensino com o car1ter revelado em nossas vidas- devemos incentivar a confian/a dos alunos na'scritura, com coerncia e potencial. Temos capacidade, em Deus, de mudarmos o mundo, come/andodo mundo interior das conscincias humanas dos alunos, ue se tornar!o futuros evangeli*adorescapacitados na %&blia. Tome esta certa decis!o: 'stude, antes, o material, re=na seus alunos, apresente

    os planos de aula, d um tempo para refletirem, divulgue a doutrina, em con;unto, como facilitador doprocesso educacional, tranili*e e encora;e os outros a fa*erem parte de novas turmas. 9!opreguemos a verdade para ferirmos os outros ou para destruir, mas para a;udar e corrigir as almas, comamor, esperando ue Deus lhes conceda o entendimento do 2eino dos "us.

    "omo facilitador da vis!o de ensino, conhe/a os uatro pilares da 'duca/!o:

    5. +prender a "onhecer: Tenha a humildade de saber ue n!o sabes tudo- 0e;a competente,compreensivo, =til, atento, memori*ador e informe o assunto de forma contetuali*ada coma realidade atual.

    4. +prender a fa*er: 0e;a #reparado para ministrar as aulas, conhecendo a matriapreviamente, estimulando a criatividade dos alunos, preparandoos para a tarefa

    determinada de Kesus de serem disc&pulos.3. +prender a $iver ;untos: 'stimule a descoberta m=tua entre os alunos da #alavra de Deus,

    em forma de solidariedade, cooperativismo, promovendo autoconhecimento e autoestimaentre os alunos, na solidariedade da compreens!o m=tua- o ob;etivo do curso n!o apenaster conhecimento, mas Qser crist!oR.

    7. +prender a 0er: 2esgate a vis!o hol&stica (completa) e integral dos alunos, preparandoospara integrarem corpo, alma e esp&rito com sensibilidade, tica, responsabilidade social eespiritualidade, formando ;u&*o de valores, levandoos a aprenderem a decidirem por simesmos, com a a;uda do 'sp&rito 0anto. embremse de ue a primeira impress!o a uefica marcada na conscincia. Temos ue ser perceptivos, h1beis para lidar com as d=vidas,sem agressFes, procurando solu/Fes com base b&blicas sem fundamentalismo de usar tetos

    sem contetos por pretetos de posicionamentos individuais. 'stimule os alunos, comliberdade de pensamento para terem respostas. Tome comum a mensagem, filtrando osresultados no bomsenso. 0e;a am1vel, compreensivo, sincero, sem ter uma vis!oeclusivista do seu ponto de vista, em detrimento da #alavra de Deus, ue sempre oreferencial.

    1 - INTRODUO TEOLOGIA PRPRIA+s obras de dogm1tica ou de Teologia 0istem1tica geralmente come/am com a Doutrina de

    Deus. B1 boas ra*Fes para come/ar com a Doutrina de Deus, se partirmos da admiss!o de ue aTeologia o conhecimento sistemati*ado de Deus de uem, por meio de uem, e para uem s!o todasas coisas. 'm ve* de surpreendernos de ue a dogm1tica come/a a Doutrina de Deus, bem

    poder&amos esperar ue fosse completamente um estudo de Deus, em todas as suas ramifica/Fes doInstituto de Teologia Logos Pe!aando "ist#os !aa a de$esa da $%&'www.institutodeteologialogos.com.br| [email protected]

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    INTRODUO TEOLOGIA - )

    come/o ao fim.

    Jniciamos o estudo de Teologia com duas pressuposi/Fes, a saber:

    5. Sue Deus eiste.

    4. Sue 'le se revelou em 0ua #alavra Divina.

    #ara ns a eistncia de Deus a grande pressuposi/!o da Teologia, pois n!o h1 sentido emfalarse do conhecimento de Deus, sen!o se admite ue Deus eiste. 'mbora a verdade da eistnciade Deus se;a aceita pela f, esta f se baseia numa informa/!o confi1vel. O "rist!o aceita a verdade daeistncia de Deus pela f. Mas esta f n!o uma f cega, mas f baseada em provas, e as provas seacham, primariamente, na 'scritura como a #alavra de Deus inspirada, e, secundariamente, narevela/!o de Deus na nature*a. 9esse sentido a %&blia n!o prova a eistncia de Deus. O ue mais seaproima de uma declara/!o talve* se;a o ue lemos em Bebreus 55:H: + %&blia pressupFe a eistnciade Deus em sua declara/!o inicial: Q9o principio criou Deus os cus e a TerraR. $se Deus em uasetodas as p1ginas da 'scritura 0agrada em ue 'le se revela em palavras e atos. 'sta revela/!o de Deusconstitui a base da nossa f na eistncia de Deus, e a torna uma f inteiramente ra*o1vel. Devese,notar, ue somente pela f ue aceitamos a revela/!o de Deus e ue obtemos uma real compreens!odo seu conte=do. Disse Kesus, 0e algum uiser fa*er a vontade dele conhecer a respeito da doutrina,

    se ela de Deus ou se eu falo por mim mesmo (K? I:5I). estes conhecimentos intensivos, resultantesda intima comunh!o com Deus, ue Osias tem em mente uando di*: Q"onhe/amos, e prossigamosem conhecer ao 0enhorR (Osias H:3). O incrdulo n!o tem nenhuma real compreens!o da #alavra deDeus. +s #alavras de #aulo s!o muito pertinentes nesta cone!o: Onde est1 o s1bioU Onde o escribaUOnde o inuiridor deste sculoU #orventura n!o tornou Deus louca a sabedoria do mundoU $istocomo, na sabedoria de Deus, o mundo n!o o conheceu por sua prpria sabedoria, aprouve a Deussalvar os ue crem, pela loucura da prega/!o (5 "o 5:4V,45).

    1.1. O Ser e De!"

    2ela/!o do 0er e dos +tributos de Deus. O 0er de Deus. evidente ue o 0er de Deus n!oadmite nenhuma defini/!o cientifica.

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    INTRODUO TEOLOGIA - *

    imperfei/Fes (o #erfeito), ou livre de todas as diferen/as ou distin/Fes fenomenolgicas, como matriae esp&rito, ser e atributos, su;eito e ob;eto, aparncia e realidade (O real, a realidade =ltima).

    A.+ eistncia +ut?noma de Deus como o 0er autoeistente e independente ue Deus podedar a certe*a de ue permanecer eternamente o mesmo, com rela/!o ao seu povo.

    B.+ Jmutabilidade de Deus. 'm virtude deste atributo, 'le ealtado acima de tudo uanto h1, e imune de todo acrscimo ou diminui/!o e de todo desenvolvimento ou diminui/!o e de todo desenvolvimento ou

    decadncia em seu ser e em suas perfei/Fes.

    C. +infinidade de Deus.

    5. 0ua perfei/!o absoluta O poder infinito n!o um quantum absoluto, mas, sim, umpotencial ineaur&vel de energia, e a santidade infinita n!o um quantum ilimitado desantidade, mas, sim, uma santidade ualitativamente livre de toda limita/!o ou defeito

    4. 0ua eternidade + infinidade de Deus em rela/!o ao tempo denominada eternidade.

    3. 0ua imensidade + infinidade de Deus tambm pode ser vista com referncia ao espa/o,sendo, ent!o, denominada imensidade. 'm certo sentido, os termos imensidade eonipresen/a, como s!o aplicados a Deus, denotam a mesma coisa e, portanto, podem ser

    considerados sin?nimosD.+ unidade de Deus.

    5.

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    INTRODUO TEOLOGIA - +

    presente ou ue eistir!o no futuro. undamentase no conhecimento infinito ue Deus tem do seupropsito eterno, totalmente abrangente e imut1vel e chamado livre conhecimento porue determinado por um ato concomitante da vontade.

    C.0ua 'tens!o. O conhecimento de Deus n!o perfeito somente em sua nature*a, mastambm em sua abrangncia. chamada oniscincia, porue absolutamente compreensivo. Diversaspassagens da 'scritura ensinam claramente a oniscincia de Deus. 'le perfeito em conhecimento, (K

    3I:5H), n!o olha para a aparncia eterior, mas para o cora/!o (5 0m 5H:I - 5 "r 48:W,5I - 0l 53W:57-Kr 5I:5V), observa os caminhos dos homens (Dt 4:I - K? 43:5V- 47:43- 35:7 - 0l 5:H- 55W :5H8), conheceo lugar da sua habita/!o (0l 33:53) e os dias da sua vida (0l 3I:58). + escritura ensina, tambm, sobrea prescincia divina de eventos contingentes (5 0m 43:5V53 - 42s 53:5W - 0l 85:57,5C- Js 74:W- 78:58-Kr 4:4,3-38:5I4V: '* 3:H - Mt 55:45).

    A S/&e'r%/ e De!". #odese considerar a sabedoria de Deus como um aspecto do 0euconhecimento. O conhecimento aduirido pelo estudo, mas a sabedoria resulta de uma compreens!ointuitiva das coisas.

    D. + veracidade de Deus. Suando se di* ue Deus a verdade, esta deve ser entendida, em seusentido mais abrangente. #rimeiramente 'le a verdade num sentido metaf&sico, isto , n'le a idia daDivindade se concreti*a perfeitamente- 'le tudo ue como Deus deveria ser e, como tal, distinguise

    de todos os deuses, os uais s!o chamados &dolos, nulidades e mentiras (0l WH:C- WI:I- 55C:78- Js 77:W,5V). 'le tambm a verdade num sentido tico e, com tal, revelase como realmente , de modo uea sua revela/!o absolutamente confi1vel (9m 43:5W- 2m 3:7- BbH:58). inalmente, 'le tambm averdade num sentido lgico e, em virtude disto, conhece as coisas como realmente s!o, e constitui detal modo a mente do homem ue este pode conhecer, n!o apenas a aparncia, mas tambm a realidadedas coisas.

    0. A$r%&!$'" M'r/%".

    A.+ %ondade de Deus. (Mc5V:58- c 58:58,5W- 0l 3H:W- 0l 57C:W,5C,5H- 0l 3H:H- 5V7:45- MtC:7C- H:4H- c H:3C- +t 57:5I).

    B.O +mor de Deus. (Ko 3:5H- Mt C:77,7C- K 5H:4I- 2m C:8- 5 Ko 3:5).

    C.+ Gra/a de Deus. 0egundo a 'scritura, manifestada n!o s por Deus, mas tambm peloshomens, caso em ue denota o favor de um homem a outro.

    D.+ Misericrdia de Deus. #ode se definir a misericrdia divina como a bondade ou amor deDeus mostrado para com os ue se acham na misria ou na desgra/a, independentemente dos seusmritos.

    E. + 0antidade de Deus.0ua idia fundamental a de uma posi/!o ou rela/!o eistente entre Deus euma pessoa ou coisa.

    F.+ Kusti/a de Deus. + idia fundamental de Kusti/a a de estrito apego E lei. Geralmente sefa* distin/!o entre a ;usti/a absoluta de Deus e a relativa. +uela a retid!o da nature*a divina, emvirtude da ual Deus infinitamente reto em 0i mesmo, enuanto ue esta a perfei/!o de Deus pela

    ual 'le se mantm contra toda viola/!o da 0ua 0antidade e mostra, em tudo e por tudo, ue 'le o0anto.

    . A$r%&!$'" e S'&er/(%/.

    + soberania de Deus recebe forte nfase na 'scritura. 'le apresentado como o "riador, e 0uavontade como a causa de todas as coisas. 'm virtude de sua obra criadora, o cu, a terra e tudo o ueeles contm lhe pertencem. 'le est1 revestido de autoridade absoluta sobre as hostes celestiais e sobreos moradores da terra.

    # - INTRODUO TRINDADE+ palavra Trindade n!o t!o epressiva como a palavra holandesa Drieenheid, pois pode

    simplesmente denotar o estado tr&plice (ser trs), sem ualuer implica/!o uanto E unidade dos trs.Instituto de Teologia Logos Pe!aando "ist#os !aa a de$esa da $%&'www.institutodeteologialogos.com.br| [email protected]

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    INTRODUO TEOLOGIA - ,

    Geralmente se entende, porm, ue, como, termo tcnico na Teologia, inclua essa idia. Mesmoporue, uando falamos da Trindade de Deus, nos referimos a uma trindade em unidade, e a umaunidade ue trina.

    + rela/!o do 'sp&rito 0anto com as outras pessoas da trindade, s!o controvrsias trinit1rias uelevaram a conclus!o de ue o 'sp&rito 0anto, como o ilho, da mesma essncia do #ai e, portanto, consubstancial com 'le. ' a longa discuss!o acerca da uest!o: se o 'sp&rito 0anto procedeu somente

    do #ai ou tambm do ilho, foi firmada finalmente pelo 0&nodo de Toledo em C8W, pelo acrscimo dapalavra ilioue (e do ilho) E vers!o latina do "redo de "onstantinopla: Credimus in SpiritumSanctum que a Patre Filio que procedidit("remos no 'sp&rito 0anto, ue procede do #ai e do ilho).

    - INTRODUO 2ISTRIA EDOUTRINA DA IGRE3A

    .1. N'*e" B4&%)'" / I5re6/

    A.9o $elho Testamento. O $elho Testamento emprega duas palavras para designar a igre;a, asaber, ahal (ou Nahal), derivada de uma rai*, al (ouNal) obsoleta, significando QchamarR e edhah (de@aXdah), Qindicar- ou encontrarse- ou reunirse num lugar indicadoR. "onseentemente, vemosocasionalmente a epress!o ehal edhah, isto , a Qassemblia da congrega/!oR (' 54:H- 9m 57:C- Kr4H:5I). $se ue, Es ve*es, a reuni!o reali*ada era uma reuni!o de representantes do povo (Dt7:5V-58:H compare C:44,43- 5 2s 8:5,4,3,C- 4 "r C:4H). 0@nagoge a vers!o usual, uase universal, deQedhahR na 0etuaginta, e tambm a vers!o usual de, ahal no #entateuco. 9os =ltimos livros da%&blia ($elho testamento), porm, ahal geralmente tradu*ida por eNNlesia. 0chuerer afirma ue o;uda&smo mais recente ;1 indicava a distin/!o entre Qs@nagogeR como designativo da congrega/!o deJsrael como uma realidade emp&rica, e QeNNlesiaR como o nome da mesma congrega/!o consideradaidealmente.

    B. 9o 9ovo Testamento. O 9ovo Testamento tambm tem duas palavras, derivadas da0etuaginta, uais se;am, eNNlesia, de QeNR e QPaleoR, Qchamar para fora, convocarR, e s@nagoge, deQs@nR e QagoR, significando Qreunirse ou reunirR. 0@nagoge pregada eclusivamente para denotar,

    uer as reuniFes religiosas dos ;udeus, uer os edif&cios em ue eles se reuniam par o culto p=blico,(Mt 7:43- +t 53:73- +p 4:W- 3:W). O termo 'NNlesia, porm, geralmente designa a igre;aneotestament1ria, embora nuns poucos lugares denote Qassemblias civis comunsR (+t 5W:34,3W,7l).9o 9ovo Testamento, Kesus foi o primeiro a fa*er uso da palavra, e 'le a aplicou ao grupo dos ue sereuniram em torno dele (Mt 5H:58), reconheceramno publicamente como seu 0enhor e aceitaram osprinc&pios do reino de Deus. Mais tarde, como resultado da epans!o da igre;a, a palavra aduiriuv1rias significa/Fes. Jgre;as foram estabelecidas em toda parte- e eram tambm chamadas 'NNlesiai,desde ue eram manifesta/Fes da Jgre;a

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    INTRODUO TEOLOGIA -

    palavra ue os crentes de todas as eras subseentes tm comunh!o com Kesus "risto. Da&, eles s!oos apstolos da Jgre;a dos dias atuais, como tambm o foram da Jgre;a #rimitiva.

    B. #rofetas. O 9ovo Testamento fala tambm de profetas (+t 55:48- 53:5,4- 5C:34- 5"o 54:5V-53:4- 57:3- 'f 4:4V- 3:C- 7:55- 5 Tm 5:58- 7:57- +p 55:H).

    C.'vangelistas. 'm acrscimo a apstolos e profetas, s!o mencionados os evangelistas (+t45:8- 'f 7:55- 4 Tm 7:C). elipe, Marcos, Timteo e Tito pertenciam a esta classe. 0eu trabalho era

    pregar e bati*ar, mas inclu&a tambm a ordena/!o de presb&teros (Tt 5:C- 5 Tm C:44) e o eerc&cio dadisciplina (Tt 3:5V).

    #. O7%)%/%" Or%(+r%'".

    A.#resb&teros. Dentre os oficiais comuns da igre;a, os presb@teroi (presb&teros) ou episNopoi(bispos) s!o os primeiros na ordem de import>ncia. Os primeiros nomes significam simplesmenteanci!os, ou mais velhos e o =ltimo, supervisores ou superintendentes. O termo presb@teroi empregado na 'scritura para denotar homens idosos, e para designar uma classe de oficiais parecidacom a ue eercia certas fun/Fes na sinagoga.

    B.Mestres. O ensino Y a docncia Y ligouse mais e mais estreitamente ao oficio episcopal- mas,mesmo ent!o, os mestres n!o constitu&ram uma classe separada de oficiais.

    C.Di1conos. +lem dos presb@teroi, s!o mencionados os diaNonoi no 9ovo Testamento

    .. O P'er e / F'($e ' P'er / I5re6/

    Kesus "risto n!o somente fundou a Jgre;a, mas tambm a revestiu do necess1rio poder ouautoridade. 'le mesmo falou da igre;a como fundada t!o solidamente sobre uma rocha ue as portasdo inferno n!o prevaleceria contra ela (Mt 5H:58) e na mesma ocasi!o eatamente a primeira em ueele fe* men/!o da igre;a.

    A.+ 9ature*a deste #oder. O poder da Jgre;a poder espiritual porue dado pelo 'sp&rito deDeus (+t 4V:48) s pode ser eercido em nome de "risto e pelo poder do 'sp&rito 0anto (Ko 4V:44,43-5 "o C:7) pertence eclusivamente aos crentes (5"o C-54) e s pode ser eercido de maneira moral eespiritual ( 4 "o 5V:7).

    1. P'er M%(%"$er%/.

    Z copiosamente evidente na 'scritura ue o poder da Jgre;a n!o um poder independente esoberano (Mt 4V:4C,4H- 43:8,5V- 4 "o 5V:7,C- 5 #e C-3),mas, sim, uma QdiaNonia leitourgiaR, poderministerial (de servi/o) (+t 7:4W,3V- 4V:47- 2m 5:5), derivado de "risto e subordinado E suaautoridade soberana sobre a igre;a (Mt 48:58). Deve ser eercido em harmonia com a #alavra de Deuse sob a dire/!o do 'sp&rito 0anto e em nome do prprio "risto como o 2ei da Jgre;a (2m 5V:57,5C- 'fC:43- 5 "o C:7). Todavia, Z um poder muito real e abrangente, ue consiste na administra/!o da#alavra e dos sacramentos (Mt 48:5W), na determina/!o do ue e do ue n!o permitido no reino deDeus (Mt 5H:5W), no perd!o e na reten/!o do pecado (Ko 4V:43) e no eerc&cio da disciplina na igre;a(Mt 5H:58- 58:5I- 5 "o C:7- Tt 3:5V- Bb 54:5C5I).

    #. D%7ere($e" E"9:)%e" ' P'er E)e"%+$%)'.'m cone!o com os trs of&cios de "risto, h1 tambm um poder tr&plice na igre;a, a saber:

    5. O poder dogm1tico ou docente (#otestas Dogm1tica ou Docendi).

    4. O poder de governo ou de ordem (#otestas Gubernans ou Ordinans), dentro do ual est1incluso o poder de ;ulgamento ou de disciplina (#otestas Judicans ou Disciplinae).

    3. O poder ou ministrio da misericrdia (#otestas ou Ministerium Misericordiae).

    '[#J"+9DO\

    #otestas Ordinans. Deus n!o de confus!o- e, sim, de pa*. (5 "o 57:33).

    #otestas Judicans. Z o poder eercido para proteger a santidade da igre;a, admitindo osInstituto de Teologia Logos Pe!aando "ist#os !aa a de$esa da $%&'www.institutodeteologialogos.com.br| [email protected]

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    INTRODUO TEOLOGIA - .

    aprovados aps eame, e ecluindo os ue se desviam da verdade ou levam vidasdesonradas. 'ste poder eercido especialmente em uestFes de disciplina.

    0 - INTRODUO AO BATISMO CRISTO0.1. F'% I("$%$!4' )'* A!$'r%/e D%,%(/

    + grande comiss!o foi colocada nas seguintes palavras: QJde, portanto (isto , porue todas asna/Fes est!o su;eitas a Mim), fa*ei disc&pulos de todas as na/Fes, bati*andoos em nome do #ai e doilho e do 'sp&rito 0anto- ensinandoos a guardar todas as cousas ue vos tenho ordenadoR (Mt48:5W,4V). + forma complementar de (Mc 5H:5C,5H) tem esta reda/!o: QJde por todo o mundo e pregaio evangelho a toda criatura. Suem crer e for bati*ado ser1 salvo- uem, porm, n!o crer ser1condenadoR. $e;a tambm (+t 5W:3- 5 "o 5:53- 5V:4- 54:53- +t 4:78- 8:5H- 5V:78- 5W:C- 2m H:3- Gl3:4I- +t 4:38).

    0.#. O M'' Pr;9r%' ' B/$%"*'

    Os %atistas baseiam sua opini!o em (Mc 5V:38,3W- c 54:CV- 2m H:3,7- "l 4:54). O "atecismode Beidelberg indaga, na pergunta HW: Q#or ue o batismo te assegura e te fa* lembrar ue sparticipante do =nico sacrif&cio reali*ado na cru*UL ' responde: Q"risto determinou o lavamentoeterno com 1gua e acrescentou a promessa de ue eu sou lavado com o seu sangue ue me purifica dacorrup/!o da minha alma, isto , de todos os meus pecados, t!o certamente como a 1gua me lavaeteriormente, pela ual a su;eira do corpo comumente removidaR.

    'sta idia de purifica/!o era a coisa pertinente em todas as ablu/Fes do $elho Testamento, etambm no batismo de Ko!o (0l C5:I- '* 3H:4C- Ko 3:4C,4H). +lm disso, a 'scritura deia muit&ssimoclaro ue o batismo simboli*a a limpe*a ou purifica/!o espiritual (+t 4-38- 44:5H- 2m H:7,C- 5 "oH-55- Tt 3:C- Bb 5V-44- 5 #e 3:45- +p 5:C).

    - INTRODUO CRISTOLOGIA.1. Re/ncia tica ue h1 entre Deus e o homem, dist>ncia resultanteda ueda do homem e ue, nem o homem nem os an;os podem cobrir, e, como tal, virtualmente umgrito pelo socorro divino. + "ristologia em parte a resposta a esse grito. 'la nos pFe 1 par da obraob;etiva de Deus em "risto construindo uma ponte sobre o abismo e eliminando E dist>ncia. +doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus e o homem pelasatisfa/!o das condi/Fes da lei em "risto, e para restabelecer o homem em sua bendita comunh!o. +antropologia ;1 dirige a aten/!o E provis!o da gra/a de Deus para uma alian/a de companheirismo como homem ue prove uma vida de bem aventurada comunh!o com Deus- mas a alian/a s eficiente

    em "risto e por meio de "risto. ', portanto a doutrina de "risto como Mediador da alian/a deve virnecessariamente em seguida. "risto, tipificado e prenunciado no $elho Testamento como o 2edentordo homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito umareconcilia/!o eterna.

    .#. De"e(,',%*e($' / D'!$r%(/ e Cr%"$'

    A. +ntes da 2eforma. +t o "onc&lio de "alced?nia, na literatura crist! primitiva, "ristosobressai como humano e divino, como ilho do homem, mas tambm como o ilho de Deus. 0eucar1ter sem pecado defendido, e ele considerado como legitimo ob;eto de culto.

    B.+ps o "onc&lio de "alced?nia. + Jdade Mdia acrescentou muito pouca coisa E doutrina dapessoa de "risto. Devido a v1rias influncias, como as da ]nfase E imita/!o de "risto, das teorias

    sobre a epia/!o e do desenvolvimento da doutrina da missa, a igre;a se apegou fortemente E plenaInstituto de Teologia Logos Pe!aando "ist#os !aa a de$esa da $%&'www.institutodeteologialogos.com.br| [email protected]

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    INTRODUO TEOLOGIA - /0

    humanidade de "risto. Q+ divindade de "ristoR, di* MacNintosh, Qpassou a ser vista mais como ocoeficiente infinito elevando a a/!o e a pai!o humanas a um valor infinitoR. ', contudo, alguns dosescol1sticos epressaram em sua "ristologia um conceito doctico de "risto (Qdefendia ue o corpo deKesus "risto era uma ilus!o, e ue sua crucifica/!o teria sido apenas aparenteR). #edro ombardo n!ohesitava em di*er ue, com rela/!o E sua humanidade, "risto n!o era absolutamente nada. Mas esteniilismo foi condenado pela igre;a. +lguns novos pontos foram salientados por Toma* de +uino.0egundo ele a pessoa do ogos tornouse composta na encarna/!o, e sua uni!o com a nature*a

    humana impediu esta =ltima de chegar a Ter uma personalidade independente. + nature*a humana de"risto recebeu dupla gra/a em virtude de sua uni!o com o ogos:

    5. + Gratia

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    INTRODUO TEOLOGIA - //

    un/!o de profeta est1 registrado (5 2s 5W:5H), mas provavelmente h1 referencias a isto em (0l 5VC:5C-Js H5:5). O leo usado na un/!o desses oficiais simboli*ava o 'sp&rito de Deus (Js H5:5- ^c 7:5H) e aun/!o representava a transferncia do 'sp&rito para a pessoa consagrada (5 0m 5V:5,H,5V- 5H:53,57).

    + un/!o era sinal vis&vel de:

    Designa/!o para um of&cio.

    'stabelecimento de uma rela/!o sagrada e o resultante car1ter sacrossanto da pessoa ungida(5 0m 47:H- 4H:W- 40m 5:57).

    "omunica/!o do 'sp&rito ao ungido (5 0m 5H:53 conforme 4 "o 5:45,44).

    O $elho Testamento se refere E un/!o do 0enhor em (0l 4:4- 7C:I) e o 9ovo Testamento em (+t7:4I- 5V:38). "risto foi instalado em seus of&cios, ou designado para estes, desde a eternidade, mashistoricamente a sua un/!o se efetuou uando ele foi concebido pelo 'sp&rito 0anto (c 5:3C) euando recebeu o 'sp&rito 0anto, especialmente por ocasi!o do seu batismo (Mt 3:5H- Mc 5:5V- c3:44- Ko 5:34- 3:37). 0erviu para ualific1lo para a sua grande tarefa. #rimeiro, o nome "risto foiaplicado ao 0enhor como um substantivo comum, com o artigo, mas gradativamente se desenvolveu ese tornou um nome prprio,sendo ent!o usado sem o artigo.

    C.ilho do Bomem. 9o $elho Testamento este nome se acha em (0l 8:7- Dn I:53) e muitasve*es na profecia de '*euiel. Tambm h1 um peueno grupo de passagens nas uais Kesus consideraa sua nature*a humana (Mc 4:4I,48- Ko C:4I- H:4I,C5,H4), chamandose a 0i prprio ilho do homem.

    D.ilho de Deus. O nome ilho de Deus foi variadamente aplicado no $elho Testamento:

    +o povo de Jsrael (] 7:44- Kr 35:W- Os 55:5).

    + oficiais de Jsrael, especialmente ao prometido rei da casa de Davi (4 0m I: 57- 0l 8W:4I).

    + an;os ( Ku 5:H- 4:5- 38:I- 0l 4W:5- 8W:H ).

    +s pessoas piedosas em geral (Gn H:4- 0l I3:5C- #v 57:4H).

    9o 9ovo Testamento vemos Kesus apropriandose do nome e outros tambm os atribuindo a'le. O nome aplicado a Kesus em uatro sentidos diferentes, nem sempre mantidos em distin/!o na'scritura, mas Es ve*es combinados:

    9o sentido oficial ou Messi>nico (Mt 3:5I- 5I:C- Mc 5:55- W:I- c 3:44- W:3C).

    9o sentido Trinit1rio. _s ve*es o nome utili*ado para indicar a divindade essencial de"risto (Mt 55:4I- 57:4833- 5H:5H- 45:337H- 44:757H- 4H:H3). $emos a filia/!o ontolgicae a filia/!o messi>nica entrela/adas tambm em v1rias passagens ;oaninas, nas uais Kesusd1 a entender claramente ue 'le o ilho de Deus (Ko H:HW- 8:5H,58,43- 5V:5C,3V- 57:4V).9as epistolas, "risto designado muitas ve*es como o ilho de Deus no sentido metaf&sico(2m 5:3- 8:3- Gl 7:7- Bb 5:5).

    9o sentido 9atal&cio. "risto tambm chamado ilho de Deus em virtude do seu nascimentosobrenatural. O nome aplicado a 'le na bem conhecida passagem do 'vangelho segundoucas, na ual a origem da sua nature*a humana atribu&da E direta e sobrenaturalpaternidade de Deus (c 5:3C). Jndica/Fes do nome, tambm em (Mt 5:5847- Ko 5:53).9aturalmente, este significado do nome tambm negado pela teologia modernista, ue n!ocr nem no nascimento virginal, nem na concep/!o sobrenatural de "risto.

    9o sentido Zticoreligioso. 9este sentido ue o nome Qfilhos de DeusR aplicado aos crentesno 9ovo Testamento. poss&vel ue tenhamos um eemplo da aplica/!o do nome ilho deDeus a Kesus nesse sentido ticoreligioso em Mt 5I:474I. + teologia modernista entendeue a filia/!o de Kesus unicamente uma filia/!o ticoreligiosa, uma tanto elevada, certo,mas n!o essencialmente diferente da dos seus disc&pulos.

    E. 0enhor (P@rios). O nome 0enhor aplicado a Deus na 0etuaginta:Instituto de Teologia Logos Pe!aando "ist#os !aa a de$esa da $%&'www.institutodeteologialogos.com.br| [email protected]

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    INTRODUO TEOLOGIA - /2

    "omo euivalente de Keov1.

    "omo tradu/!o de +donai.

    "omo uma forma polida e respeitosa de tratamento (Mt 8:4 - 4V:33).

    "omo epress!o de posse e autoridade, sem nada implicar uanto ao car1ter e autoridadedivinas de "risto (Mt 45:3- 47:74).

    "om a m1ima conota/!o de autoridade, epressando um car1ter ealtado e, de fato,praticamente euivalendo ao nome Deus (Mc 54:3H,3I- c 4:55- 3:7- +t 4:3H- 5 "o 54:3- p4:55). Mas h1 eemplos do seu uso mesmo antes da ressurrei/!o, onde evidentemente ;1 sealcan/ara o valor especificamente divino do t&tulo como em (Mt I:44- c C:8- Ko 4V:48).

    .0. O" O74)%'" e Cr%"$'

    B1 trs of&cios com rela/!o E obra de "risto, a saber, os of&cios profticos, sacerdotais e reais.Bouve uem lhes aplicasse a idia de sucess!o cronolgica, entendendo ue "risto agiu como profetadurante o seu Ministrio #=blico na terra, como 0acerdote em seus sofrimentos finais e em sua mortena cru*, e como 2ei age agora, ue est1 assentado E m!o direita de Deus. + import>ncia da distin/!ocomo "risto foi criado por Deus, ele foi profeta, sacerdote e rei e, nestas ualidades, foi dotado de

    conhecimento e entendimento, de ;usti/a e santidade e de dom&nio sobre a cria/!o inferior. O pecadoafetou toda a vida do homem e se manifestou, n!o somente como ignor>ncia e cegueira, erro efalsidade, mas tambm como in;usti/a, culpa e corrup/!o moral- e, em acrscimo, como enfermidade,morte e destrui/!o. Da& foi necess1rio ue "risto, como o nosso Mediador, fosse profeta, sacerdote erei. "omo #rofeta, ele representa Deus para como o homem, como 0acerdote, ele representa o homemna presen/a de Deus- e como 2ei, ele eerce dom&nio e restabelece o dom&nio original do homem.

    O 2acionalismo s reconhece o seu oficio proftico.

    O Misticismo somente o seu oficio sacerdotal.

    + doutrina do Milnio da ]nfase ncias rituais envolvidas num adeuado acesso a Deus. + passagem cl1ssica naual s!o dadas as verdadeiras caracter&sticas do sacerdote e na ual sua obra , em parte designada, (Bb C:5).

    'st!o indicados ali os seguintes elementos:

    O sacerdote tomado dentre os homens para ser o seu representante.

    Z constitu&do por Deus (conforme v. 7).

    +ge no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus, isto , nas coisas religiosas.

    0ua obra especial consiste em oferecer d1divas e sacrif&cios pelos pecados.

    Mas a obra do sacerdote inclu&a ainda mais ue isso.Instituto de Teologia Logos Pe!aando "ist#os !aa a de$esa da $%&'www.institutodeteologialogos.com.br| [email protected]

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    INTRODUO TEOLOGIA - /(

    'le tambm fa*ia intercess!o pelo povo (Bb I:4C) e os aben/oava em nome de Deus (vW:44).

    C. O Oficio 2eal. 9a ualidade de segunda pessoa da Trindade 0anta, o ilho 'terno, "risto,naturalmente, comparte o dom&nio de Deus sobre todas as suas criaturas. 0eu trono est1 estabelecidonos cus e o seu reino domina sobre tudo (0l 5V3:5W). 'm geral podemos definir a reale*a de "ristocomo o 0eu poder oficial de governar todas as coisas do cu e da terra, para a glria de Deus e para a

    eecu/!o do seu propsito de salva/!o. Todavia, podemos distinguir entre um 2egnum Gratiae e um2egnum #otentiae (entre um 2eino de Gra/a e um 2eino de #oder).

    O Re%(/' E"9%r%$!/ e Cr%"$' >N/$!re?/ e"$e Re%(/'@. O reinado espiritual de "risto o0eu governo real sobre o 2egnum Gratiae, isto , sobre o seu povo ou sua igre;a.

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    INTRODUO TEOLOGIA - /)

    ue a nature*a de "risto foi concebida no ventre da bendita $irgem Maria pelo poder do 'sp&rito0anto, sem o concurso do homem. Jsto salienta o fato de ue o nascimento de "risto absolutamenten!o foi um nascimento comum, mas, sim, um nascimento sobrenatural em virtude do ual 'le foichamado ilho de Deus. O elemento mais importante, com rela/!o ao nascimento de Kesus, foi aopera/!o sobrenatural do 'sp&rito 0anto, pois, s por este meio foi poss&vel o nascimento virginal. +%&blia se refere a esta caracter&stica em (Mt 5:584V- c 5:37,3C- Bb 5V:C).

    C. Os 0ofrimentos do 0alvador (Js C3: H,5V). 'le sofreu durante toda a sua vida. 0eu sofrimento foi um sofrimento consagrado, e cada ve*

    mais atro* conforme o fim se aproimava. O sofrimento iniciado na encarna/!o chegoufinalmente ao cl&ma no #assio Magna (Grande #ai!o) no fim da sua vida. oi uandopesou sobre 'le toda a ira de Deus contra o pecado.

    0ofreu no corpo e na alma. 9!o foi a simples dor f&sica, como tal, ue constituiu a essnciado seu sofrimento, mas essa dor acompanhada de ang=stia de alma e da conscinciameditaria do pecado da humanidade, ue pesava sobre ele. +lm disso, a %&blia ensinaclaramente ue "risto sofreu em ambos. 'le agoni*ou no ;ardim, onde a sua alma esteveprofundamente triste at E morte, e tambm foi esbofeteado, a/oitado e crucificado.

    0eus sofrimentos nas tenta/Fes. +s tenta/Fes de "risto s!o partes integrantes dos seussofrimentos. 'ssas tenta/Fes se acham na vereda do sofrimento (Mt 7:555- c 44:48- Ko54:4I- Bb 7:5C- C:I,8). 0eu ministrio p=blico iniciouse com um per&odo de tenta/!o, emesmo aps esse per&odo as tenta/Fes se repetiam, a intervalos, culminando no trevosoGetsmani. Kesus somente p?de ser o 0umo 0acerdote compassivo e atingir as culmin>nciasda perfei/!o e do triunfo, penetrando e sofrendo praticamente todas as prova/Fes, tenta/Fes eafli/Fes ue os homens sofrem (Bb 7:5C, C:IW).

    D.+ Morte do 0alvador. Deus imp?s ;udicialmente a senten/a da morte do Mediador, desdeue este se incumbiu voluntariamente de cumprir a pena do pecado da ra/a humana. 'stes sofrimentosforam seguidos por sua morte na cru*. 'le esteve su;eito, n!o somente E morte f&sica, mas, tambm Emorte eterna, se bem ue sofreu esta de forma intensiva, e n!o etensivamente, uando agoni*ou no

    ;ardim e uando bradou na cru*: QDeus meu, Deus meu, por ue me desamparasteUR. 9um curtoper&odo de tempo, 'le suportou a ira infinita contra o pecado at o fim- e saiu vitorioso.

    O )/r+$er 6!%)%/ e "!/ *'r$e.'ra deveras essencial ue "risto n!o sofresse morte natural,nem acidental e n!o morresse pelas m!os de um assassino, mas sob senten/a ;udicial. +lem disso,Deus disp?s providencialmente ue o Mediador fosse ;ulgado e sentenciado por um ;ui* romano. Osromanos tinham talento para a lei e a Kusti/a- representavam o poder ;udicial mais alto do mundo. +senten/a de #ilatos foi tambm 0enten/a de Deus, embora sobre bases inteiramente diferentes. +crucifica/!o n!o era uma forma ;udaica de castigo, mas, romana. 'ra considerada t!o infame eignominiosa, ue n!o podia ser aplicada a cidad!os romanos, mas somente E escria da humanidade,aos escravos e criminosos mais indignos. +o mesmo tempo, padeceu morte amaldi/oada, e assimprovou ue se fe* maldi/!o por ns (Dt 45:43- Gl 3:53).

    E. O 0epultamento do 0alvador. evidente ue o seu sepultamento tambm fe* parte de suahumilha/!o. 9otese especialmente o seguinte:

    $oltar o homem ao p, do ual fora tomado, descrito na 'scritura como parte da puni/!odo pecado (Gn 3:5W).

    Diversas declara/Fes da 'scritura implicam ue a permanncia do 0alvador na sepultura foiuma humilha/!o (0l 5H:5V- +t 4:4I,35- 53:37,3C). oi uma descida ao Bades, em si mesmosombrio e l=gubre, lugar de corrup/!o- se bem ue ele foi guardado da corrup/!o.

    0er sepultado ir para baio e, portanto, uma humilha/!o. O sepultamento dos cad1veres foiordenado por Deus para simboli*ar a humilha/!o do pecador.

    F.+ Descida do 0alvador ao Bades.

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    INTRODUO TEOLOGIA - /*

    Depois de mencionar os sofrimentos, a morte e o sepultamento do 0enhor, a "onfiss!o+postlica ("redo) prossegue com estas palavras: QDesceu ao inferno (Bades)R. Mais tarde, porm, aforma romana do "redo acrescentou o artigo em uest!o aps sua men/!o do sepultamento. %aseb&blica para a epress!o ('f 7:W- 5 #e 3:58,5W- 5 #e 7: 7H)- 0l 5H: 85V compare +t 4:4C- I:3V,35).

    - A 2ERMENUTICA E A EEGESE0omente aps um estudo da canonicidade, da "r&tica Tetual e da "r&tica Bistrica ue o

    estudioso est1 preparado para fa*er eegese.

    'egese a aplica/!o dos princ&pios da hermenutica para chegarse a um entendimentocorreto do teto. O prefio e (Qfora de- para foraR), referese 1 idia de ue o interpreteest1 tentando derivar seu entendimento do teto, em ve* de ler seu significado no(dentro) teto (eegese).

    0eguindo a eegese est!o os campos gmeos da Teologia %&blica e da Teologia 0istem1tica.Teologia %&blica o estudo da revela/!o divina no +ntigo e 9ovo testamento.

    "ontrastando com a Teologia %&blica, a Teologia 0istem1tica, organi*a os dados b&blicos deuma maneira lgica antes ue histrica. Suando interpretamos as 'scrituras, h1 diversos bloueios a

    uma compreens!o espont>nea do significado primitivo da mensagem.5. B1 um +bismo Bistrico no fato de nos encontrarmos largamente separados no tempo,

    tanto dos escritores uanto dos primitivos leitores. + antipatia de Konas pelos 9inivitas, poreemplo, assume maior significado uando entendemos a etrema crueldade epecaminosidade do povo de 9&nive (Kn 5:53).

    4. 'm segundo lugar eiste um +bismo "ultural, resultante de significativas diferen/as entre acultura dos antigos hebreus e a nossa.

    3. nea da Mensagem b&blica a Diferen/aing&stica. + %&blia foi escrita em hebraico, aramaico e grego trs l&nguas ue possuemestruturas e epressFes idiom1ticas muito diferentes da nossa prpria l&ngua. + mesma coisa

    pode acontecer ao tradu*irse de outras l&nguas, se o leitor ignorar ue frases como Qo0enhor endureceu o cora/!o do araR, podem conter epressFes idiom1ticas ue d!o aosentido primitivo desta frase algo diferente dauele comunicado pela tradu/!o literal.

    7. ncias, da nature*a e do nea e eata da #alavra de Deus.

    9o estudo da %&blia, a tarefa do eegeta determinar t!o intimamente uanto poss&vel o ueDeus ueria di*er em determinada passagem, e n!o o ue ela significa para mim. 0e aceitarmos oponto de vista de ue o sentido de um teto o ue ele significa para mim, ent!o a #alavra de Deuspode ter tantos significados uantos forem seus leitores. + esta altura pode ser =til distinguir entre ainterpreta/!o e aplica/!o. Di*er ue um teto tem uma interpreta/!o v1lida (o significado pretendidopelo autor) n!o uer di*er ue o ue ele escreveu tem somente uma aplica/!o poss&vel. 'emplos: +ordem em 'f 7:4I tem um significado, mas pode ter diferentes aplica/Fes. 2omanos 8 tem umsignificado, mas pode ter m=ltiplas aplica/Fes. Outros eemplo: 5 #e 5:5V54- Dn 54:8- 8:4I- Ko!o55:7WYC4.

    + %&blia ensina ue a rendi/!o ao pecado tornanos escravos dele e ceganos E Kusti/a (Ko!o8:37- 2m 5:5844- H:5C,5W- 5 Tm H:W- 4 #e 4:5W).

    Os 'vanglicos "onservadores s!o os ue crem ue a %&blia totalmente sem erros.

    Os 'vanglicos iberais crem ue a %&blia sem erro toda ve* ue fala sobre uestFesda salva/!o e da f crist!- mas pode possuir erros nos fatos histricos e noutros

    pormenores.Instituto de Teologia Logos Pe!aando "ist#os !aa a de$esa da $%&'www.institutodeteologialogos.com.br| [email protected]

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    INTRODUO TEOLOGIA - /+

    .1. I($er9re$/

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    INTRODUO TEOLOGIA - /,

    com a na/!o de Jsrael. 'm Mateus foi o prprio "risto (como representante de Jsrael) ue foi chamadodo 'gito, por isso as palavras primitivas aplicavamse a ele. +lguns dos salmos tambm vem "ristocomo representante de toda a humanidade. Os eventos t&picos possuem uma rela/!o analgica comalgum evento posterior. #aulo usa o ;u&*o sobre o Jsrael incrdulo como advertncia Y tipologia Y aoscrist!os a ue n!o se enga;assem na imoralidade (5 "o 5V:555). Mt 4:5I58 (2auel chorando porseus filhos assassinados) mencionado como analogia tipologia da situa/!o nos tempos de Kr (Kr3l:5C). 9os dias desse profeta, o acontecimento envolveu uma tragdia nacional- no tempo de Mateus,

    uma tragdia local. O ponto de correspondncia era a ang=stia demonstrada em face da perda pessoal.

    C. Jnstitui/Fes T&picas. 0!o pr1ticas ue prefiguram eventos posteriores de salva/!o. Distotemos eemplo na epia/!o mediante o derramamento de sangue de cordeiros e mais tarde pelo de"risto (v 5I:55 conforme 5 #edro 5:5W ). Outro eemplo o 01bado como tipo do descanso eternodo crente.

    D. "argos ou Of&cios T&picos incluem Moiss, ue em seu oficio de profeta (Dt 58:5C), foi umtipo de "risto- Meluisedeue, como tipo do sacerdcio cont&nuo de "risto (Bb C:H) e Davi, como rei.

    E. +/Fes T&picas s!o eemplificadas por Jsa&as andando nu e descal/o durante trs anos comosinal ao 'gito e E 'tipia de ue em breve a +ss&ria os levaria nus e descal/os (Js 4V:47). Outroeemplo de a/!o t&pica foi o casamento de Osias com uma prostituta. Mais tarde ele a redime, depois

    de sua infidelidade, simboli*ando o amor da alian/a divina ao Jsrael infiel.

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