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SEBRAETome nota
Geração de renda nos municípios
INSCRIÇÕES:http://educacao.sebrae.com.br/
MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br/br/cooperecrescer/premioprefeitoempreendedor:asp
MAIS INFORMAÇÕES:www.biofach-americalatina.com.br
O Sebrae vai levar 26 cooperativas e associações de produ-tores à BioFach América Latina, a feira internacional de alimentosproduzidos sem agrotóxicos que vai acontecer, de 16 a 18 de outu-bro, em São Paulo. O evento contará com uma rodada de negóciosreunindo 12 empresas compradoras, que vão sentar com agricul-tores para fechar transações comerciais. O estande da instituiçãoterá 300 m2 e 21 linhas de produtos, desde chás e vinhos até grãose cogumelos, e será uma mostra do trabalho que envolve 2.700famílias em todas as regiões do Brasil.
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Com 77 exemplos de ge-ração de renda e empre-
go, o livro Pequenos Negó-cios e o DesenvolvimentoMunicipal será lançado nes-te mês como parte das açõesdo Sebrae para atrair inscri-ções à quinta edição do Prê-mio Prefeito Empreendedor.A obra apresenta os projetosque consagraram os dez ven-cedores nacionais e os 67estaduais em várias catego-rias na quarta edição do con-curso. Nele já se inscreveram1.650 prefeitos de todas as regiões do país. A publica-ção é também um estímulo para que mais prefeituras ado-tem práticas semelhantes.
Curso ensina gestão a donos de restaurantes
RODADA DE ORGÂNICOS
As aulas abordarão boas práticas nos serviços de alimentação
ABRASEL-DF/PRATO CIELO RISTORANTE
BioFach terá encontro entre empresas compradoras e produtores rurais
Oprograma de Educação a Distância do Sebrae lança estemês mais um novo curso inteiramente gratuito pela web.
“Boas práticas nos serviços de alimentação – gestão da segu-rança” é o nome do curso destinado principalmente a proprie-tários e gestores de bares e restaurantes. Serão oferecidas 400vagas em duas turmas-piloto.
Os cursos a distância do Sebrae já existem há seis anos.Eles oferecem conhecimentos sobre empreendedorismo egestão de negócios e a possibilidade de estudar em horário quese adapte à rotina dos estudantes. Atualmente, seis estão disponíveis.Para o mês de outubro, pelo menos 15 novas turmas serão formadas.Inscreva-se pela internet. As vagas são limitadas.
É a novidade do programa de Educação a Distância do Sebrae, que oferececapacitação gratuita pela internet
Publicação mostra projetospremiados
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INSCRIÇÕES SEBRAE/FINEP:www.finep.gov.br
MAIS INFORMAÇÕES:www.sbrt.ibict.br
Levantamento encomendado pelo Sebrae identificouque, em 2006, o governo federal aprovou R$ 22,4
bilhões para ciência, tecnologia e inovação. Se valorsemelhante for previsto no Orçamento da União para2008, devem ser destinados pelo menos R$ 4,5 bilhõesa projetos de micro e pequenas empresas. A Lei Geralda Micro e Pequena Empresa fixa que 20% dos finan-ciamentos públicos dessa área são para os empreen-dimentos de menor porte.
“Os empresários devem ficar atentos às oportuni-dades”, recomenda o gerente da Unidade de Acessoà Inovação e Tecnologia do Sebrae, Paulo Alvim. Atéo dia 10 de outubro, por exemplo, serão recebidas pro-postas para os R$ 26 milhões disponibilizados no edi-tal Finep/Sebrae nº 04/2007.
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SERVIÇO EM PRÊMIO MUNDIAL
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Acriação de incubadoras deempresas no Brasil registrou
um aumento de 5%, de 2006 para2007, passando de 377 para 396unidades. Nelas, as 6.248 empresasincubadas/associadas e graduadasgeraram 31.152 empregos. Os da-dos constam da recente pesquisadivulgada pela entidade represen-tativa dos berçários de empreen-dimentos, a Anprotec, durante o 17ºSeminário Nacional de ParquesTecnológicos e Incubadoras deEmpresas, realizado no mês passa-do em Belo Horizonte.
MAIS INFORMAÇÕES:www.anprotec.org.br
Empresas incubadasgeram 31 mil empregos
Desenvolvimento tecnológico é o objetivode 72% das incubadoras
OServiço Brasileiro de Res-postas Técnicas (SBRT) é um
dos projetos nacionais que con-correm ao maior prêmio de e-con-teúdo do mundo, o World SummitAward (WSA). A premiação é dis-putada por instituições de 160 paí-ses. A entrega dos prêmios aconte-cerá em Veneza, Itália, no dia 5 denovembro. Com o apoio do Se-brae, o SBRT contém 6.700 res-postas de baixa complexidade re-lativas ao uso da tecnologia nasempresas. O acesso é gratuito.
Pesquisa identifica as fontes da União que em 2008 devemdestinar 20% para as micro e pequenas empresas
Mais recursos para tecnologia
Edital Finep/Sebrae financia projetos de áreas prioritárias, como energia renovável
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SEBRAEPortal
Novos serviços on-lineSebrae comemora 35 anos com melhor navegação na internet parafacilitar o acesso a informações de acordo com o momento do negócio
Na data em que o Serviço Bra-sileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas (Sebrae)
comemora 35 anos de trabalho, em9 de outubro, sua página na internetterá novo design e melhores serviços.A partir de agora, as informações pro-duzidas por todas as suas unidades nopaís estarão reunidas em um mesmoendereço, com caminhos muito bemsinalizados para facilitar o acesso aorientações adequadas a cada momen-to da vida empresarial.
A mudança torna as pesquisas narede mais rápidas e inteligentes. Seantes um empreendedor buscasse dadossobre apicultura, por exemplo, preci-sava acessar uma a uma todas as pági-nas das unidades estaduais do Sebrae.Agora, vai poupar tempo. Basta umclique no nicho escolhido e terá, empoucos segundos, todo o material sobreesse assunto na tela do computador:eventos, projetos desenvolvidos nosestados, notícias, casos de sucesso,dados estatísticos ou contatos das ins-tituições que trabalham no segmento.
“Nosso site tem sido premiado porsua qualidade, mas, desde que o Se-brae definiu a prioridade de revolu-cionar seu atendimento, decidimosfazer mudanças, para dar ainda maisfoco à página na internet e dirigi-lao mais possível a responder questõesde nosso público”, afirma MárciaMatos, consultora da Unidade deAtendimento Individual do Sebrae ecoordenadora da equipe responsávelpela implantação do novo portal.
SEGMENTOSO site será alimentado continua-
mente e estará cada vez mais comple-to para o atendimento ao público. Atéo fim do ano, estarão contemplados15 segmentos econômicos específicos
como comércio varejista, móveis,confecções, turismo. E em 2008serão lançados outros 30. Todas asinformações estarão integradas, masos sites dos estados continuarão exis-tindo e poderão ser acessados de
MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br
Site da instituição ganhou novo visual e começa com informações detalhadas sobre 15 segmentos empresariais
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modo independente, como sempreforam. Também continuarão acessí-veis todos os projetos desenvolvidospelo Sebrae, embora acomodados demodo diverso na nova versão dainternet.
Márcia Matos anuncia uma outraboa notícia: o Sebrae também se pre-
para para atendimento on-line declientes. Ainda não estão definidos osdias e horários, mas funcionários esta-rão disponíveis para responder a per-guntas sobre gestão empresarial. “Se-rão orientações individuais para sanardúvidas dos empresários com a uti-lização do e-mail”, esclarece ela.
Há ainda os nichos onde se encontram dados sobre determinado setor da eco-nomia.Ao clicar essas áreas, se encontram as notícias veiculadas pela Agência Sebraede Notícias sobre o segmento escolhido, além de reunir importantes projetos já empreen-didos e com resultados positivos.As orientações servem inclusive para quem tem umaempresa com perfil de sucesso.
O novo conteúdo mostra que nunca é demais ter dicas sobre negociações, comoestar permanentemente alerta para boas oportunidades e ter agilidade nos proces-sos de controle de despesas e receitas, por exemplo. Sem falar na Bolsas de Negócios( www.bolsa.sebrae.com.br) que colocam em contato produtores e compradores efacilitam o acesso ao mercado para todos.
O novo portal manterá também banners a respeito de assuntos importantes. É ocaso do banner da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas ( www.leigeral.com.br),que remete a informações importantes acerca da nova legislação do segmento.Nele está o inteiro teor da lei, suas alterações e das normas aprovadas pelo ComitêGestor do Simples Nacional. Também oferece consultores para eliminar dúvidasdos empresários. Navegue à vontade e saiba o que o Sebrae pode fazer para quemquer empreender com sucesso.
Quando escolher o ramo desejado,o internauta terá um vasto banco de dados para navegar
Anavegação no novo portal doSebrae é simples. Existem
diversas alternativas para a busca dasinformações. Há espaços apropria-dos especificamente para o estágioem que se encontra cada empresa.Informações dirigidas tanto a empre-sários que já têm os seus negóciosconsolidados, com mais de dois anos,e desejem ampliá-los, como aos queestão dando os primeiros passos eprecisam se manter equilibrados e,também, para aqueles que passeiamna internet na tentativa de decidirsobre o ramo da atividade que podeser promissora.
Se o clique for sobre “Quero abrir
um negócio”, em instantes se che-gará a um site com as dicas neces-sárias para quem ainda não tomou asua decisão sobre em qual tipo deempreendimento vai investir. Em umacoluna à esquerda haverá as opçõespara planejamento e formalização daempresa, também com a BibliotecaOn Line em que se encontram títuloscomo “Cidades onde vale investir”.E ainda os animadores Casos deSucesso, a exemplo da história deGuiomar e sua sogra, Heda, que, ame-drontadas com as frustrações de safraprovocadas pelo clima, criaram umorquidário e uma fábrica de quitu-tes coloniais no oeste do Paraná.
Informações para todos
NOTÍCIAS, BOLSA E LEI GERAL
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Portal SEBRAELegislação
Na regulamentação do Simples Nacional,Paraná e Sergipe concedem os maioresestímulos de ICMS. Bahia, Amazonas,Alagoas e Distrito Federal também resgatambenefícios às micro e pequenas empresas
MAIS INFORMAÇÕES:www.leigeral.com.br
Vez por outra, o pedreiro Joel deSouza Farias precisa contra-tar a mão-de-obra de um enge-
nheiro para atender clientes. Isso depen-de da demanda da Farias & Silva, amicroempresa que ele constituiu há 12anos e hoje apresenta uma consolidadatrajetória de sucesso em Curitiba. Comtoda a documentação em ordem desdeo início, o seu faturamento chega a R$40 mil mensais, e os tributos precisamestar na ponta do lápis.
Por isso, ele é um dos milhões deempresários de pequenos negóciosinteressados no desdobramento daLei Geral da Micro e Pequena Em-presa. Mas está tranqüilo. O Paranáé um dos seis estados que já regula-mentaram a isenção ou redução dacobrança do Imposto sobre Circula-ção de Mercadorias e Serviços (ICMS)
para incluí-la no Simples Nacional.O governador Roberto Requião já
manteve a isenção de pagamento doimposto as empresas de menor portecom faturamento até R$ 360 mil anuaise ofereceu redução escalonada signi-ficativa para as que ultrapassam esselimite. “Para mim, foi vantagem”, co-memora Farias. “Consegui reduzir emcerca de 10% o valor do ICMS.”
Depois das mudanças no Paraná, elerecorreu à unidade estadual do ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae) para esclarecerdúvidas sobre questões tributárias esaber se haveria mesmo benefícios paraa sua empresa, que tem 16 funcioná-rios. “Os consultores fizeram uma ava-liação básica dos valores de receita e,pela simulação, constatamos que a redu-ção seria significativa”, afirma.
MAIS EXEMPLOSEm Sergipe, onde não havia o Sim-
ples Estadual, o governador MarceloDéda adotou o mesmo limite de isen-ção do Paraná ao reconhecer que eraresidual a participação das MPEs nareceita, com resultados mais signifi-cativos na geração de empregos e renda.Respectivamente, nos dois estados,foram beneficiadas 172 mil e 12 milempresas. Outros três estados já adota-ram o ICMS especial. A Bahia isen-tou do ICMS os empresários que fatu-ram até R$ 144 mil. Alagoas fixou emR$ 48 mil, e o Amazonas beneficiou atéo limite de R$ 150 mil. O Distrito Fe-deral concedeu também redução tribu-tária para as empresas com faturamen-to anual até R$ 120 mil, estabelecendovalor fixo mensal de R$ 62,50 paraICMS e ISS.
De acordo com o Sebrae, Sergipetambém eliminou, para as empresascom faturamento de até R$ 1,2 milhão,a Margem de Valor Agregado (MVA)de 10% cobrada sobre a diferença de
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Ahoraeavezdos estados
Joel Farias, pedreiro que é empresário, comemora a diminuição da carga tributária no Paraná: "Consegui reduzir em cerca de 10% o ICMS"
Ahoraeavezdos estados
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alíquota nas entradas em operações inte-restaduais. Há negociações em anda-mento em diversos estados para a edi-ção de medidas semelhantes.
“O momento é dos estados para osucesso da nova política nacional de estí-mulo aos pequenos”, afirma o gerente daUnidade de Políticas Públicas do SebraeNacional, Bruno Quick. “É necessárioque eles equalizem o ICMS no que dizrespeito ao resgate de benefícios pré-existentes, à eliminação da cobrança doagregado na fronteira e do crédito tribu-tário que era concedido para grandes com-pradores, sobretudo no setor industrial.”
Uma das medidas previstas pela LeiGeral que já foi adotada por todos osestados e no Distrito Federal é o parce-lamento dos débitos do ICMS ante-riores à vigência da lei em até 120 par-celas mensais e consecutivas.
O Estado do Acre já regulamentou apreferência das micro e pequenas empre-sas nas compras públicas até R$ 80 mile estabeleceu, a favor desses empreen-dimentos, prazos diferenciados pararegularidade fiscal. Outros estados, aexemplo do Piauí, começam a fazer lici-tações de acordo com os novos critérios.
Os itens que cada estado já regula-mentou podem ser consultados no site daLei Geral (www.leigeral.com.br), no íconeAções no Sistema Sebrae para apoio àimplementação da Lei Geral da MPE.Um deles é o cadastro sincronizado entretodos os órgãos para abertura e fechamen-to de empresas. Já foi adotado em cincoestados (AL, BA, RN, RO E TO).
Havia regimes do ICMS, mais avan-çados do que o Simples Nacional prevê,em outros nove estados – GO, MG, PB.RJ, RS, SC, SP, CE e PE. No entanto,os empresários ainda aguardam a manu-tenção desses benefícios, conforme tam-bém está previsto na Lei Geral.
Por isso, parlamentares, empresá-rios e líderes de entidades continuamengajados pela efetivação das novas nor-mas, com a participação em eventos earticulações nos estados, como aCaravana pela Lei Geral, para obter oapoio das autoridades locais.
Compras governamentais
ODecreto Federal nº 6.204, publicado no dia 6 de setembro, abriu asportas de um amplo mercado para os 5 milhões de micro e pequenas
empresas em atividade no país. É o nicho das compras governamentais daUnião, até R$ 80 mil, que estão reservadas preferencialmente para osempreendimentos com receita anual de até R$ 2,4 milhões.
Com o dispositivo, o governo federal regulamentou o capítulo V da LeiGeral da Micro e Pequena Empresa, que estabelece esse valor para asse-gurar a participação do segmento nas contratações públicas. Em algunsestados, como o Piauí, Sergipe e Santa Catarina, editais de licitações jáestão sendo publicadas de acordo com as novas regras.
Estima-se em R$ 90 bilhões o valor das contratações de bens, serviçose obras que deverão ser feitas nos próximos cinco anos com o segmentopelas administrações federais, estaduais e municipais. Atualmente, doscerca de R$ 300 bilhões comprados pelo poder público, por volta de 17%são adquiridos do segmento, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A meta da instituição é aumentarpara 30% a participação das empresas menores.
Hoje, apenas cerca de 150 mil micro e pequenas empresas vendempara os governos. Segundo o Sebrae, com os R$ 39 bilhões a mais a seremadquiridos dessas empresas, devem ser gerados 971 mil postos de trabalhodiretos e 2 milhões indiretos.
Segmento tem preferências nas aquisições públicas no valor de até R$ 80 mil
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Mais chances para os empreendedores
SEBRAECircuito 2007
Apartir deste mês, aumentam aschances de participação no cir-
cuito nacional da Feira do Empreen-dedor. Tanto para empresas fornece-doras de franquias, produtos e servi-ços quanto para empresários e can-didatos ao mundo dos negócios.
Isso pode ser feito presencialmen-te por meio dos cinco eventos queainda vão acontecer até novembro nascidades de Campina Grande (PB),Macapá (AP), Salvador (BA), VoltaRedonda (RJ) e São Luís (MA). Dequebra, o empreendedor já pode con-ferir o calendário de eventos confir-mados para 2008. Ou poderá partici-par dos eventos pela internet, onde serácriada a versão virtual e permanente.
Experiência de sucesso desde1994, a Feira do Empreendedor já mu-dou a vida de muita gente pelo Brasilafora. Somente no período de 2002a 2006, os eventos realizados em todasas regiões do país receberam cerca de1 milhão de pessoas. Pelo menos 300mil saíram com noções para ingressarna carreira empresarial.
SALTO DE MARCAAo longo desse período, a inicia-
tiva do Serviço Brasileiro de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas (Sebrae)fez decolar diversos negócios. É o casoda empresária Márcia Carvalho, daindústria de perfumes Fator 5, cria-da em 1996. Desde 2002, ela parti-
cipa de quase toda a série anual comoexpositora e palestrante.
“Procurávamos uma feira de reno-me para conseguir expandir os negó-cios e atrair distribuidores da nossamarca”, conta. Deu certo: a Fator 5,que começou com um funcionário,tem 2.500 distribuidores e 150 milrevendedores de suas fragrâncias.
Esse é exatamente o objetivo do cir-cuito. “A Feira do Empreendedor é umevento para quem quer empreendernovos negócios ou deseja modernizare expandir empresas já constituídas”,relata a gestora nacional do evento,Andréa Faria. “Lá se encontram expo-sitores que oferecem novas oportuni-dades de negócios, máquinas, equipa-mentos e serviços.”
A mesma finalidade terá o even-to on line, com a vantagem de atendi-mento 24 horas por dia, 365 dias porano. Na internet, a feira vai cadas-trar os visitantes e expositores. O con-teúdo aberto oferecerá oportunidadespara troca de informações entre usuá-rios, e o privado será para atendimen-to personalizado aos empreendedoresque buscam orientações do Sebrae.Enfim, haverá mais opções para quemquer empreender.
MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/feiradoempreendedor.asp
CALENDÁRIO 2007 4 a 7/10 Campina Grande (PB)19 a 28/10 Macapá (AP)8 A 11/11 Salvador (BA)8 a 11/11 Volta Redonda (RJ)22 a 25/11 São Luís (MA)
Série anual de eventos do Sebrae serárealizada em mais cinco cidades e teráversão on-line disponível 24 horas
A Feira do Empreendedor realizada em agosto, em Goiânia, atraiu 30 mil visitantes
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CALENDÁRIO 20087 a 11 de maio Campo Grande (MS)13 a 17 de maio Recife (PE)28 a 31 de maio Belém (PA)13 a 17 de agosto Londrina (PR)21 a 24 de agosto Florianópolis (SC) 2 a 5 de setembro Belo Horizonte (MG)10 a 13 de setembro Teresina (PI)
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SEBRAEServiço
Custos limitam o uso de cartõesPesquisa Sebrae/FGV mostra por que no Brasil apenas 27% dospequenos negócios utilizam esse meio eletrônico de pagamento
MAIS INFORMAÇÕES:www.uasf.sebrae.com.br
Há quatro anos os artesãos da Fei-ra da Torre, um dos pontos de co-
mércio popular em Brasília, passarama registrar maior faturamento por causado uso das “maquininhas” de cartões decrédito e débito. E ainda afastaram devez o fantasma do cheque sem fundos.“Fiz de tudo para trabalhar com cartãoe poder vender mais. Compensoumuito”, comemora Gilsete Bezerra,artesã de pintura em porcelana.
Na realidade, os artesãos ingressa-ram em um reservado grupo de empreen-dedores. Apenas 27% dos empreendi-mentos de menor porte no Brasil utili-zam o dinheiro de plástico. Recente pes-quisa sobre o assunto, encomendada peloServiço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas (Sebrae) àFundação Getúlio Vargas, aponta ascausas da baixa utilização:● Elevados custos de transação, cobra-dos por operação, de aluguel dasmáquinas e das tarifas telefônicas● Custos contratuais elevados● Falta de conhecimento do empresa-
riado sobre o uso do cartão:● Baixa oferta dos emissores● Limite de crédito para o cartãoempresarial menor que o do cartãopessoal
REDUÇÃO DE CUSTOSPor isso, há empresários que não
usam as “maquininhas” em protes-to. É o caso do Posto da Torre, locali-zado bem próximo dos artesãos queaderiram ao sistema. Essa mesmaposição é explicada aos clientes nocardápio de Daniel Briand, uma casade cafés, doces e chocolates tambémsituada em Brasília.
“Prefiro não repassar aos clien-tes os custos do uso dos cartões, por-que representaria mais 2% a 3%”, assi-nala o gerente da casa, Serge Segura,37 anos. “É também um absurdo pagarde 70 a 80 reais por mês pelo aluguelde cada máquina”, complementa.
Uma das conclusões do estudoSebrae/FGV sobre o Mercado de car-tões de crédito no Brasil e sua rela-
ção com as microe pequenas empre-sas aponta que amassificação do usodos meios eletrônicosde pagamento, porparte dos pequenosnegócios, depende, en-tre outros fatores, deuma adequada regula-
mentação desse serviço financeiro.A regulamentação deve atentar,
entre outros aspectos, para as taxascobradas pelos emissores de cartões.Uma das formas de se reduzir essescustos seria o compartilhamento dosterminais instalados nos pontos-de -venda entre as diversas bandeiras, oque já vem sendo recomendado pelopróprio Banco Central.
Segundo o diretor de Administraçãoe Finanças do Sebrae, Carlos Albertodos Santos, a pesquisa Sebrae/FGV vaisubsidiar as discussões no âmbito dogoverno, do Legislativo e do setor pri-vado para a adoção de políticas deampliação do crédito que asseguremmaior competitividade e sustentabili-dade das micro e pequenas empresas.
PONTOS POSITIVOSA pesquisa Sebrae/FGV aponta também
as vantagens do uso dos cartões:● A melhoria na gestão do negócio
e do fluxo de caixa● A redução de custos com
boletos bancários● Maior segurança● Redução da inadimplência● Ampliação dos canais de vendas● Antecipação de receita
Em Brasília, artesãos como Gilsete aderem ao dinheiro de plástico, mas há comerciantes formais que o rejeitam por considerarem a despesa elevada
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SEBRAEOportunidades
Negócios éticos em expansão
MAIS INFORMAÇÕES:www.biblioteca.sebrae.com.brwww.tudobom.fr
Nova pesquisa do Sebrae mostra o avanço do Comércio Justo no mundo com a movimentação de 1,6 bilhão de euros
“Tudo bom?” – é a primeira fraseque os estrangeiros aprendem
quando vêm conhecer as maravilhasdo Rio de Janeiro. E é também o moteusado por 25 costureiras de Petrópolis(RJ) para criar uma marca de camise-tas que já conquistou lojas da França,Inglaterra e Espanha.
Não é uma exportação qualquer.As roupas que levam a alegria brasi-leira para os europeus estão engaja-das no movimento internacional cha-mado Comércio Justo, um novo tipode aliança entre produtores e consu-midores para combater a pobreza empaíses em desenvolvimento com pro-dutos de qualidade.
As coleções são confeccionadaspela microempresa Espaço Tudo Bom,especializada em estamparias. Todapeça é produzida com base nos con-
ceitos desse novo nicho de negócioséticos e íntegros que está com forteexpansão no mundo. Aliás, o algodãodas camisetas também segue os prin-cípios do Comércio Justo. É produzi-do pela Cooagel, cooperativa de 30produtores de Goioerê, no Paraná.
“Comércio Justo significa preçojusto, acesso a informações de merca-do, relações comerciais de longo prazo,inclusão econômica e social, respeitoao meio ambiente e consumidor cons-ciente”, explica Raissa Rossiter, geren-te da Unidade de Acesso a Mercados,do Serviço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas (Sebrae).
CONEXÕES E PESQUISAO movimento comercial também
estimula a valorização do territórioe a sabedoria dos produtores. “Issotorna os produtos únicos”, exclamaLouise Machado, coordenadora nacio-nal do Sebrae em Comércio Justo.
As costureiras das camisetas “Tu-
do bom?” têm fortes conexões comONGs (organizações não-governa-mentais) e empresas no Brasil e noexterior. São associadas à brasileiraOnda Solidária, à britânica Children´sAid, à empresa francesa Fair Planet,que desenvolve ações de empreen-dedorismo social, e à associação fran-cesa Resonances, que tem foco noconsumo responsável.
Neste mês de outubro, o Sebrae vaidivulgar uma pesquisa mundial quereúne oportunidades de negócios para
micro e pequenas empresas nessenicho. Em 2006, foram movimentadosno mundo 1,6 bilhão de euros nacomercialização de produtos com oselo FLO, sigla da entidade de certifi-cação internacional do Comércio Justo.
Nos últimos cinco anos, o Sebraeidentificou vocações para o ComércioJusto e Solidário em 1.700 pequenosmunicípios brasileiros. E tem edita-do vídeos sobre o tema que serão dis-tribuídos às suas unidades regionaise a instituições parceiras. Tambémserão publicados guias que orienta-rão como vender para supermercados,grandes compradores, governos,exportações dentro do conceito deComércio Justo e Solidário.
Peças produzidas por costureiras de Petrópolis (RJ) conquistam europeus
Modelo com peças da marca “Tudo bom?”
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SEBRAECaso de Sucesso
O foco da Moda Maior
Quem vai assistir a um desfile demoda imagina que só irá ver mo-
delos esguias. Na Feira do Empreen-dedor realizada em agosto passado,em Goiânia, o público conheceu umnovo mercado nesse ramo. A empre-sária goiana Linamara Reis Nevesinovou, na passarela do Desfile ModaGoiás, com modelos, roupas e aces-sórios para mulheres que vestemtamanhos G e GG.
Foi nesse nicho de confecçõesque ela deu a volta por cima, com aloja Thalyta Reis Moda Maior, apósquase falir em 2003 por causa dofechamento de suas três lojas devendas de roupas por atacado. Aempreendedora se recuperou e tri-lhou o próprio caminho com o auxí-lio decisivo de consultorias tecnoló-gicas, oficinas de design e cursos degestão e atendimento promovidospelo Serviço Brasileiro de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas (Se-brae) em Goiás.
“Até então, eu só trabalhava, tra-balhava sem parar, sem pensar emme aprimorar. Então, meu negóciopatinava, não ia para a frente, e asdívidas ainda se acumulavam. Nessahora, senti que tinha que buscar
MAIS INFORMAÇÕES:www.casosdesucesso.sebrae.com.br
Empresária goiana dá a volta por cima ao investir na confecção de roupas para tamanhos G e GG e na qualificação empresarial
Linamara participa de eventos de negócios,como o Fashion Business, no Rio de Janeiro
Modelos commanequins
maiores inovaram no Desfile
Moda Goiás
“Eu só trabalhava,sem pensar em me aprimorar.
Então, meu negóciopatinava”
Linamara Reis Neves, empresária
orientação”, relatou Linamara emdepoimento ao livro Histórias deSucesso, organizado pelo Sebrae. Apublicação visa difundir experiên-cias de empreendedores que encon-traram soluções para resolver difi-culdades no mundo empresarial.
EM ALTA ESCALADesde março de 2005, a Thalyta
Reis Moda Maior é uma das 15 inte-grantes do Projeto de Confecção de
Moda Feminina de Goiânia, desen-volvido pelo Sebrae-GO com par-ceiros. Daí em diante, cada vez mais,ela recebe novos pedidos e faz suces-so em feiras do segmento. Em junhode 2006, participou do FashionBusiness, a maior bolsa de negóciosda moda brasileira, realizadadurante o Rio Fashion Week.
“Antes, tinha problemas paravender mercadoria. Agora, atécomeço a rir, quando tenho que pro-duzir em alta escala”, comemorouem entrevista à Agência Sebrae deNotícias de Goiás.
O primeiro passo da empresáriafoi investir no atendimento diferen-ciado. Capacitou-se e enviou os em-pregados para participar dos trei-
namentos de Atendimento ao Clien-te e Como Vender Mais e Melhor.Em seguida, procurou adequar odesign e o marketing de suas peçaspara o público-alvo escolhido – jo-vens senhoras que têm dificuldadesde encontrar roupas adequadas emodernas em numerações maiores.“Nada pode impedir uma mulher deficar bonita e bem vestida”, ilustrou,ao defender sua clientela preferencial.
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?ENVIE PERGUNTAS PARA [email protected] Rafael Moreira/SEPN 515, Bloco C, Loja 32CEP: 70.770-530 - Brasília - DF
Envie suas perguntas por e-mail ou por carta com nome, endereço, telefone e a revista da qual é leitor.Os autores das respostas publicadas vão receber revistas em quadrinhos sobre como administrar negócios e aumentar
vendas. Por questão de espaço, os textos podem ser resumidos.
RESPONDESEBRAESEBRAERESPONDE
ENQUADRAMENTOSou de Saquarema (RJ). Tenho uma banca
de jornais, mas estou iniciando um trabalho dedistribuir para outras bancas e gostaria desaber como me tornar uma microempresa dedistribuição de jornais e revistas dentro do sis-tema do Simples Nacional.
Guilherme [email protected]
RESPOSTAPrezado Guilherme,Obtivemos da consultora e contadora
Solange Ribas os seguintes esclarecimentos:“O código da atividade pretendida na Classi-
ficação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)é o 4.618/03.Essa subclasse compreende as ati-vidades de representantes comerciais e agen-tes do comércio de jornais, revistas e outras publi-cações; distribuidores de jornais, revistas e outraspublicações para o comércio varejista (bancas dejornais e livrarias) sob contrato de comissão e aintermediação na venda de assinaturas de jor-nais, revistas e outras publicações. Infelizmenteessa atividade está impedida de optar pelo SimplesNacional, conforme o anexo I da resolução nº 6do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).
Já a atividade de Banca de Jornal (CNAE4761-0/02), bem como a atividade de entre-ga de jornais e revistas em domicílio sob con-
trato (5320-2/02), não estão impedidas de optarpela forma de tributação do Simples Nacional.Cabe lembrar que, se a empresa exercer duasatividades e uma delas for impeditiva, não pode-rá optar pelo Simples Nacional.”
Ayumi VellosoAtendimento – Sebrae/RJ
FRAÇÕES DE MESESNa lei complementar nº 123/2006 (Lei
Geral das Micro e Pequenas Empresas), nocapítulo II, da definição de microempresa e deempresa de pequeno porte, parágrafo 2º, hou-ve uma mudança quanto ao enquadramentono início de atividade no ano-calendário daseguinte forma: na Lei 9.317/96 (SimplesFederal), diz o final do texto “desconsideradasas frações de meses”. Na Lei 123/2006 (LeiGeral), diz o final do texto “inclusive as fraçõesde meses”. Gostaria de saber se o regime detributação é o capítulo IV da lei nº 123/2006.
Edvaldo Batistuti [email protected]
RESPOSTAPrezado Edvaldo,De fato, a Lei Geral considera, para efeito
de início de atividade, as frações de meses comosendo mês inteiro ao tratar dos limites de recei-ta bruta das microempresas e das empresas depequeno porte. Embora o art. 3º da Lei Geral este-ja fora do capítulo tributário, ele deve ser inter-pretado conjuntamente, assim como é o caso dasempresas excluídas da Lei Geral e que,por exten-são, também estão fora do Simples Nacional.
Nessa linha se deu o entendimento do Comi-tê Gestor ao regulamentar o Simples Nacional,conforme o art.3º da Resolução nº 4,de 30/5/2007.
A Lei Geral cria um novo sistema tributáriopara a micro e pequena empresa, cujo início sedeu em 1º/7/2007. O Simples Federal foi revoga-do no mesmo dia, momento em que se deixou deaplicar a regra do § 1º, art. 3º, da Lei nº 9.317/96.
Paulo MelchorSebrae-SP
CRÉDITO DO ICMSNa compra de matéria-prima com crédito
de ICMS e, na hora de vender, se não tenho quedar mais crédito, como fica meu cliente? Aempresa terá que recolher ICMS? Ou teremosque dar descontos relativos ao ICMS?
Willian Gaspar, de Guarulhos (SP)[email protected]
RESPOSTACaro Willian,Ao contrário da sistemática de tributação
anterior, na qual a empresa podia optar peloSimples Federal e não optar pelo SimplesPaulista, e, por conseguinte, poder transferircrédito de ICMS, no Simples Nacional ainda nãoexiste essa possibilidade, razão pela qual suaempresa não poderá se creditar do ICMS naentrada da matéria-prima nem transferir cré-dito para o cliente.
Porém, a possibilidade de pequenas indús-trias poderem permanecer no Regime deApuração Periódica é objeto de estudo peloComitê Gestor do Simples Nacional, embora porenquanto não haja tal possibilidade.
No caso em questão, haveria a possibilida-de de sua empresa optar pelo lucro presumi-do, embora esta possibilidade seja praticamen-te inviável em função do aumento do custo devi-do ao aumento na carga tributária. No momen-to, sugerimos simulações para verificar a pos-sibilidade de oferecer desconto ao cliente.
José de ArimateaConsultor Contábil
? Tire suas
dúvidas a
respeito do
SIMPLES
NACIONAL??
Banca de jornais é uma atividade quepode ser optante do Simples Nacional
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