33
1 CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO EM TELEVISÃO. PROF.: MS. ALVARO MELO FILHO

CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

1

CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO EM TELEVISÃO. PROF.: MS. ALVARO MELO FILHO

Page 2: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

2

1. HISTÓRIA DO CINEMA 1.1 ORIGENS O cinema desenvolveu-se cientificamente antes que suas possibilidades artísticas e comerciais fossem conhecidas e exploradas. Uma das primeiras conquistas científicas que levaram diretamente ao desenvolvimento do cinema foram as observações de Peter Mark Roget, secretário da Real Sociedade de Londres, que em 1824 publicou um importante trabalho intitulado Persistência da visão no que tange aos objetos em movimento, no qual afirmava que o olho humano retém as imagens durante uma fração de segundo posterior ao momento em que elas desaparecem de seu ângulo de visão. Essa descoberta estimulou vários cientistas a inventar diversos meios capazes de demonstrar o princípio. 1.2 PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS Tanto nos Estados Unidos como na Europa, animava-se imagens desenhadas à mão como forma de diversão, empregando dispositivos que se tornaram populares nos salões da classe média. Concretamente, descobriu-se que se 16 imagens estáticas de um movimento que transcorre em um segundo são passadas sucessivamente também em um segundo, a persistência da visão as une, fazendo com que sejam vistas como uma só imagem em movimento. O zoótropo, que chegou até nossos dias, traz uma série de desenhos impressos horizontalmente em tiras de papel, colocadas no interior de um tambor giratório montado sobre um eixo. Na metade do cilindro, uma série de ranhuras verticais pelas quais se olha permite que, ao girar-se o tambor, veja-se imagens em movimento.

Máquina mais elaborada foi o praxinoscópio, do inventor francês Charles Émile Reynaud. Ele consistia em um tambor giratório com um aro dotado de espelhos colocado no centro e os desenhos colocados na parede interior. Conforme se girava o tambor, os desenhos pareciam animar-se.

Page 3: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

3

Naqueles mesmos anos, William Henry Fox Talbot, no Reino Unido, e Louis Daguerre, na França, trabalhavam em um novo projeto que possibilitaria o desenvolvimento do cinematógrafo: a fotografia. Em 1861, o inventor norte-americano Coleman Sellers patenteou o quinematoscópio, que conseguia animar uma série de fotografias fixas montadas sobre uma roda giratória dotada de palhetas. Um passo relevante para o desenvolvimento da primeira câmera de imagens em movimento foi dado pelo fisiologista francês Etienne Jules Marey, cujo cronofotógrafo (um fuzil fotográfico) portátil movia uma única faixa, que permitia obter doze imagens em uma placa giratória que dava uma volta completa em um segundo. Por volta de 1889, os inventores americanos Hannibal Goodwin e Georges Eastman desenvolveram películas de emulsão fotográfica de alta velocidade montadas em um celulóide resistente: sua inovação eliminou um obstáculo essencial para uma experimentação mais eficiente com as imagens em movimento. Na década de 1890, Thomas Alva Edison construiu a primeira máquina de cinema, o quinetoscópio, que tinha uns 15 metros de película em um dispositivo análogo a uma espiral sem fim, que o espectador — individual — tinha que ver através de uma lente de aumento. As experiências com projeção de imagens em movimento visíveis por mais de um espectador foram realizadas simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa. Na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière, em 1895, chegaram ao cinematógrafo, invento que era ao mesmo tempo câmara, copiadora e projetor, que é o primeiro aparelho que se pode qualificar autenticamente de cinema. Produziram também uma série de curta-metragens, no gênero documentário, com grande êxito. Em 1896, o ilusionista francês Georges Méliès demonstrou que o cinema servia não apenas para registrar a realidade, mas também para torná-la divertida ou falseá-la. Realizou uma série de filmes que exploravam o potencial narrativo do novo meio e rodou o primeiro grande filme a ser exibido, cuja projeção durou cerca de quinze minutos: L’affaire Dreyfuss (O caso Dreyfuss, 1899). Mas Méliès é famoso sobretudo por suas notáveis fantasias, como Viagem à lua (1902), nas quais experimentava as possibilidades de trucagens com a câmara cinematográfica.

Page 4: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

4

O estilo documentalista dos irmãos Lumière e as fantasias teatrais de Méliès fundiram-se nas ficções realistas do inventor americano Edwin S. Porter, que produziu o primeiro filme interessante de seu país, Great train robbery, em 1903. Esse filme teve um grande êxito e muito contribuiu para que o cinema se transformasse em um espetáculo de massa. As pequenas salas de exibição, conhecidas como "cinema poeira", espalharam-se pelos Estados Unidos e o cinema começou a firmar-se como indústria. 1.3 OS FILMES MUDOS Entre 1909 e 1912, todos os aspectos da nascente indústria ficaram sob o domínio de um truste americano, a Motion Pictures Patents Company. O grupo dissolveu-se em 1912, permitindo assim que os produtores independentes pudessem formar suas próprias empresas de distribuição e exibição. O cineasta mais influente desse período foi o produtor e diretor D.W. Griffith, que aperfeiçoou os elementos até então empregados para fazer cinema. Em sua escola de interpretação formaram-se futuras estrelas, como Mary Pickford, Lillian Gish e Lionel Barrymore. Em 1913, Griffith terminou aquela que seria a primeira de suas obras épicas, Judith of Bethulia, e em 1915 lançou O nascimento de uma nação, película de 12 bobinas, considerada a primeira obra-prima do cinema. Entre 1915 e 1920 as grandes salas de cinema proliferaram por todo o território dos Estados Unidos, enquanto a indústria se mudava para Hollywood, onde os produtores independentes, como Cecil B. de Mille e Mack Sennett, construíram seus próprios estúdios. A imensa maioria dos filmes era ou do gênero faroeste, ou comédias pastelão, ou elegantes melodramas. Mack Sennett chegou a ser então o rei da comédia e um grande descobridor de talentos; entre eles, Gloria Swanson, Harold Lloyd e Charlie Chaplin. Este, junto com Mary Pickford e Douglas Fairbanks, fundou a produtora United Artists, precursora do star system e iniciadora da época de ouro de cinema mudo. 1.4 O CINEMA SONORO Em 1926, a produtora Warner Brothers lançou o primeiro sistema sonoro eficaz, conhecido como Vitaphone, e em 1927 produziu O cantor de jazz, de Alan Crosland, protagonizado por Al Jolson. Em 1931, surgiu o sistema Movietone, que passou a ser adotado como padrão. A transição do cinema mudo para o sonoro foi tão rápida que muitos dos lançamentos distribuídos entre 1928 e 1929, que tinham começado seu processo de produção como filmes mudos, foram sonorizados depois para adequar-se a uma demanda crescente. Nos primeiros anos da década de 1930, um grupo de diretores liberou o cinema de uma absoluta dependência do microfone fixo para restabelecer a fluidez do cinema e descobrir as vantagens da sincronização posterior (a dublagem, o som

Page 5: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

5

ambiente e a sonorização em geral que se seguem à montagem). Entre esses inovadores estavam Ernst Lubitsch e King Vidor. Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito de Alma no lodo (1930), de Mervyn Le Roy, lançou o astro Edward G. Robinson. Os filmes musicais eram intimistas, com danças e canções, como os de Fred Astaire e Ginger Rogers. Comediantes populares, como W.C. Fields, os Irmãos Marx, Mae West e Stan Laurel e Oliver Hardy (o Gordo e o Magro) criaram na época universos cômicos distintos e pessoais, com os quais o público de cada um deles se identificava. A maioria dos diretores da década de 1930 preocupou-se sobretudo em proporcionar em seus filmes meios para fazer brilhar os astros e estrelas mais famosos, como Katharine Hepburn, Bette Davis, Humphrey Bogart, Joan Crawford e Clark Gable, cujas personalidades eram apresentadas perante a opinião pública como uma extensão dos personagens que interpretavam. Os filmes baseados em romances de sucesso, na verdade dramalhões românticos, alcançaram seu ponto máximo na década de 1930. A tendência a evadir-se de uma realidade não muito agradável acentuou-se naqueles anos. Um ciclo de filmes de terror clássico gerou uma série de seqüências e imitações ao longo de toda a década. Um que obteve um fantástico sucesso de bilheteria foi King Kong (1933), de Merian C. Cooper. No gênero fantástico, destacou-se também O mágico de Oz (1939), de Victor Fleming. Um cineasta americano oriundo do rádio, o roteirista-diretor-ator Orson Welles, surpreendeu já em sua primeira obra, com seus novos enquadramentos, perspectivas de câmera e efeitos de som, entre outras inovações, que ampliaram consideravelmente a linguagem cinematográfica. Seus filmes, Cidadão Kane (1941) e Soberba (1942) tiveram uma influência capital na obra dos cineastas posteriores de Hollywood e do mundo inteiro. 1.5 O DESENVOLVIMENTO DO FILME COLORIDO As experiências com filme colorido haviam começado já em 1906, mas só como curiosidade. Os sistemas experimentados, como o Technicolor de duas cores, foram decepcionantes e fracassaram na tentativa de entusiasmar o público. Mas por volta de 1933, o Technicolor foi aperfeiçoado com um sistema de três cores comercializável, empregado pela primeira vez no filme Vaidade e beleza (1935), de Rouben Mamoulian. Na década de 1950, o uso da cor generalizou-se tanto que o preto e branco ficou praticamente relegado a "pequenos" filmes.

Page 6: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

6

1.6 CINEMA COMERCIAL APÓS A 2º GUERRA MUNDIAL No pós-guerra, a chegada da televisão colocou um desafio à indústria cinematográfica que ainda hoje permanece. A indústria respondeu com uma oferta de mais espetáculo, que se concretizou no aumento de tamanho das telas. 1.7 O FORMATO PANORÂMICO Em 1953, a Twentieth Century-Fox estreou com seu filme bíblico O manto sagrado, de Henry Koster, um sistema novo denominado CinemaScope, que iniciou a revolução dos formatos panorâmicos que, em geral, usavam apenas uma câmera, um único projetor e um filme padrão de 35 mm, adaptando-se mais facilmente a todos os sistemas. 1.8 CINEMA EM 3º DIMENSÃO Durante um breve período, no início da década de 1950, uma novidade conhecida como 3D apareceu no mercado. Consistia na superposição de duas imagens distintas da mesma cena, cada uma tomada com um filtro de cor diferente e de um ângulo ligeiramente diferente. Essas cenas eram vistas através de óculos especiais, em que cada lente tinha um filtro colorido na cor equivalente à usada durante a filmagem, de forma a reproduzir a visão estereoscópica e dar impressão de relevo 1.9 O CINEMA AMERICANO DAS DÉCADAS DE 1960 A 1990 O impacto do cinema europeu sobre os cineastas americanos e a posterior decadência do sistema de grandes estúdios foram as duas linhas de força que, durante as décadas de 1960 e 1970, fizeram mudar o estilo do cinema americano. Surgiu uma nova geração de realizadores sob a influência das tendências européias e com o desejo de trabalhar com diferentes distribuidores. Muitos deles realizaram filmes de grande qualidade. Pode-se citar Stanley Kubrick, Woody Allen, Arthur Penn, Francis Ford Coppola e Martin Scorsese. Diante da filmografia representada pelos realizadores do cinema "de autor" e em que pese o fato de ser americano e ligado por vezes à indústria hollywoodiana, o cinema americano deu seqüência a outras linhas de produção para o consumo de massa, especialmente de crianças e adolescentes. Seus filmes baseiam-se principalmente nos efeitos especiais proporcionados pelas novas tecnologias e que bem se enquadram nos temas escolhidos. Dentro dessa categoria figuram os filmes de catástrofes, como O destino do Poseidon (1972), de Ronald Neame, e Inferno na torre (1974), de John Guillermin e Irvin Allen; as aventuras de personagens das histórias em quadrinhos, como Superman (1978), de Richard

Page 7: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

7

Donner, e Batman (1989), de Tim Burton, com suas intermináveis continuações; ou os filmes de guerra e de ficção científica, como Guerra nas estrelas (1977), de George Lucas. Nesses gêneros comerciais destacou-se Steven Spielberg.

Page 8: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

8

2. INTRODUÇÃO Nos próximos slides, vamos aprender um pouco sobre a produção, edição e direção de um vídeo, filme, para TV ou cinema. As técnicas são gerais, devendo apenas passar uma noção da produção de um material áudio-visual, devendo ser aprofundada na ramificação desejada: TV ou Cinema. A produção de uma obra audiovisual é um trabalho em grupo, envolvendo uma enorme quantidade de profissionais, serviços e equipamentos. Este guia básico, pretende traçar o caminho para que seu trabalho ocorra de forma mais organizada e rápida. Ele não vai abordar a filmagem em si mas sim o processo de organização da idéia ao trabalho concluído. A terminologia aqui usada é uma entre várias, portanto não estranhe caso veja termos diferentes do que costuma usar. 2.1 SINOPSE OU SOTRYLINE História contada em uma frase, serve como ponto de partida para o autor e como cartão de visita do projeto (filme ou vídeo), no processo inicial de captação de recursos. Exemplo: "Ana Maria entrou na cabine e foi vestir um biquini legal, mas era tão pequenino o biquini que Ana Maria até sentiu-se mal.(mas ficou sensacional!)" 2.2 ARGUMENTO OU PRÉ-ROTEIRO Texto literário, com a história completa com todos seus elementos dramáticos. É a parte mais criativa do processo. Semelhante à um conto, porém mais objetivo, sem "literatices" e normalmente sem diálogos, apenas referência à estes. Exemplo: Manhãzinha na praia do cedro, o sol já brilha, mas de tão baixo, ilumina a areia através das folhas de frondosos Chapéus de sol que separam a praia do resto do continente. De longe e saltitante vem Ana Maria. Radiante em seus mal completos 16 anos, os cachos loiros pulando como molas enquanto ela anda, não vê a hora de colocar seu novo biquíni. No caminho encontra Seu Pedro, sorveteiro de praia. Eles se cumprimentam. [...] 2.3 PESQUISA Inicialmente, a produção parte de uma pesquisa, e não pense você que podemos passar por cima deste item, pois não dá, toda produção precisa de pesquisa, e quem deve fazê-la são seus produtores. O produtor deve ter conhecimento sobre o tema ao qual será desenvolvido o programa, deve-se selecionar os tópicos

Page 9: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

9

interessantes, colocando na produção o que for mais adequado e conveniente para o assunto que será tratado. O produtor é a única pessoa que está procurando os pontos que funcionarão melhor no vídeo. Não podemos esquecer das imagens. Deve-se raciocinar em imagens formando seqüências visuais, além de já pensar, ou ter em vista, uma música, pois esta pode afetar a maneira de lidar com as imagens. O rítimo musical muitas vezes determina a velocidade em que será passada as informações. Tenha sempre as entrevistas registradas com qualidade, além de possuir um caderno de anotações, estes ajudam a organizar as idéias e podem ser úteis no futuro. 2.4 RECO Reco é o prefixo de reconhecimento. Seu uso é recomendável em toda produção, evita desperdício de tempo e orçamento. Com o Reco, é possível descobrir quais as melhores alternativas para a gravação: o melhor local, os melhores atores, a melhor equipe de produção. Isso ajuda a organizar melhor as idéias. Seguir alguns passos básicos em um reco é a garantia de um sucesso de produção: - exploração do local, - conversa com as pessoas do local, - verificação do sol, - lista das seqüências de imagens que serão filmadas, - a relação das tomadas de cena procurando utilizar a criatividade, - checar a eletricidade e o som, - obter a permissão para filmagem, - estabelecimento do dia da gravação, - verificar se no local há água e estacionamento para a produção, se é necessário algum equipamento especial, - levar sempre uma maquina fotográfica e um fotógrafo para fotos de divulgação e pra ajudar o pessoal da produção com luz, - cenário, - como se chega no local, - entre outros O reco de eventos deve ser feito com um detalhamento dos eventos programados, e sempre que possível levando um operador de câmera para evitar maiores imprevistos. 2.5 ALTERNATIVAS Como todos sabemos, o sucesso de um bom profissional está em se atualizar. Não distante, estão os produtores, que devem sempre experimentar e ampliar

Page 10: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

10

suas técnicas de produção, o vídeo é um facilitador nesse caso, já que oferece uma infinidade de técnicas para levar a mensagem à audiência, como efeitos sonoros e de iluminação, movimentos zoom e pans, tomadas aéreas, cenário, platéia, apresentadores, atores, gráficos, desenhos entre outros, e muitas destas técnicas são muito simples. Não se deve adotar o lugar comum, existe sempre uma técnica para se comunicar o que deseja. Ao assistir filmes ou programas de TV, deve-se sempre prestar atenção as técnicas utilizadas, assim, podemos pensar em adaptações que julgarmos conveniente ao nosso uso, sempre desfrutando de imaginação e a originalidade para botá-las em prática. Devemos pensar sempre em ajudar na produção, nunca deixando que nosso novo “invento” atrapalhe a mensagem que se deseja passar. Ex: Matrix 2.6 ROTEIRO Depois da pesquisa preliminar é hora de escrever o roteiro. O roteiro é um texto técnico detalhado e descritivo, serve para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os diálogos são escritos com travessão. A diagramação de um roteiro tem a seguinte forma: são basicamente duas divisões de quadros, uma em que as anotações das imagens ficam à esquerda e as de som à direita. Olhos atentos no roteiro! Deve-se sempre observar se o roteiro tem uma boa história, se ela está clara, se existe material suficiente para trabalhar, se não foi esquecido nada, se a idéia é informativa e relevante, porque um expectador assistiria a esta produção e porque esta historia esta sendo realizada agora e não em outra época. Em um roteiro devemos também calcular os dias de filmagem necessários e passar uma idéia da duração total do produto final, isso se dá pela estimativa de duração de cada história, somando-as depois. Além de planejar cerca de 25%, a mais, de material daquilo já calculado.

Page 11: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

11

Exemplo de roteiro 1:

VIDEO AUDIO Cena 01: Praia Manhã Plano 01

Plano geral de praia ao amanhecer poucas pessoas na praia, ao centro Ana Maria correndo na areia de vestido de algodão. Zoom in na AM até plano médio quando AM está ao lado de seu Pedro

Ambiente de mar misturado com sons matinais. Continua até fim da cena.

Plano 02 Close seu Pedro Pedro (SD): - Bom dia Ana Maria!! plano 03

Super close de AM virando o rosto em contra luz. AM (SD): - Bom dia seu Pedro!

Exemplo de roteiro 2:

VIDEO AUDIO Fade in – Cenas da entrevista realizada (em P&B) – Fade out

Som direto da entrevista

Tela preta Fade in - BG da música “Bullet in your Head” do Rage Against the Machine, segue até o fim do documentario.

Começa inserções sucessivas com cenas de tribos indígenas e cultura.

SOM BG SOM BG

Cenas da entrevista (em P&B) intercalam as cenas da tribo indígena

SOM BG

Segue-se com essas “intercalações” até os 20” finais, entra cenas de violência com índios.

SOM BG, entra uma voz metalizada: “A mais de 500 anos enfiaram uma bala na cabeça da cultura brasileira. Tentaram catequizar um modo de vida. E só agora estão fazendo uma releitura de um estrago que já foi feito.”

FADE OUT SOM BG FADE IN – Tela preta, caracteres em branco: Programa de Índio – FADE OUT

SOM BG – Fade out

Page 12: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

12

2.7 SOTRY BOARD É uma espécie de “história em quadrinhos”, que descreve com desenhos cada um dos planos de um filme segundo o roteiro. Não é obrigatório, mas ajuda muito. 2.8 DECUPAGEM TÉCNICA Com o roteiro pronto, começa o processo de levantamento de necessidades cena a cena. Este processo é conhecido como decupagem. É aqui que se decide, baseado no custo e na opção estética, qual será o meio usado para o projeto. Exemplo: Filme: ANA MARIA Cena 1 Local: Locação praia com Chapéus de sol Atores: 2 - Ana Maria e Seu Pedro Figurino: Vestido de algodão, uniforme de sorveteiro Figuração: Pessoas na praia Objetos de cena: Carrinho de sorvete. Material de praia para figuração Equipamento: Câmera com Zoom, equipamento de captação de som Equipe: Diretor, ass. de direção, continuista, diretor de fotografia, operador de câmera, técnico de som direto, equipe de produção, figurinista, cenógrafo, maquinista. Obs.: Não esquecer da alimentação da equipe e atores/ figuração. 2.9 CLAQUETE Uma pequena lousa onde está marcado o número da cena, do plano e do take além do nome do vídeo e um espaço para observações. Ela deve ser preenchida e filmada por cerca de 10 segundos antes de cada take. Se o som estiver sendo captado por um gravador externo (não pela câmera) Ela deve ser ditada e ter capacidade de produzir um ruído seco que corresponda a um movimento rápido e preciso na imagem (normalmente uma haste de madeira presa à claquete é usada para isto). Este som e movimento vão permitir que o vídeo e o áudio sejam rapidamente sincronizados na edição. 2.10 FICHA DE FILMAGEM Durante a filmagem, alguém da equipe, geralmente o assistente de direção, vai preenchendo uma ficha de filmagem, onde se anota de forma rápida o que aconteceu em cada take e quais foram os melhores (Contra-regra)

Page 13: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

13

Exemplo: Vídeo: ANA MARIA [...] CENA 1 (Praia Manhã) Plano 2 - Close Seu Pedro TAKE: 01 Seu Pedro errou o texto 02 Seu Pedro ainda tenso 03 não valeu (passou carro buzinando) 04 Ruim de interpretação 05 mais ou menos 06 melhorzinha 07 acabou a fita no meio do take 08 A BOA [...] 2.11 LOCAÇÕES: Sair para as locações com a equipe garante a oportunidade de realizar um bom filme, além, de garantir uma interação entre o grupo, que resultam em um trabalho satisfatório e de qualidade no futuro. O bom produtor, deve explicar sobre a produção e o roteiro ao câmera. Deve-se iniciar a produção filmando primeiro as cenas importantes da história e fazendo as externas primeiro caso ocorra uma mudança climática, não seremos pegos de surpresa. Deve-se montar as seqüências de cenas na cabeça, terminando todas as tomadas em um cenário antes de mudar para outra locação. Fazer mais tomadas e planejá-las, para que possa haver opção de escolha na hora da edição. O corte brusco na maioria das vezes é evidente, quando se corta uma cena no meio ou compactando o tempo, não devemos subestimar quem assiste à nossa produção, o telespectador vive o que assiste, um descuido tira a realidade e a veracidade do assunto tratado. (Microfones em cenas) A iluminação deve ser utilizada para dirigir a atenção do espectador para o sujeito principal. Filmar demais não é a solução de uma boa produção, o segredo está em planejar cada tomada e seqüência. Dar um tempo ao iniciar a gravação de uma cena, e ao terminá-la, garante boas tomadas sem cortes bruscos na atuação. Use o monitor para não haver susto com o que foi filmado, ele é o olho “fiel” do que está sendo registrado. Use o tripé ou tripé sobre roda, pois o estilo pula-pula é extremamente desnecessário e anti-profissional (Salvo exceções!!!).

Page 14: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

14

2.12 EDIÇÃO Na edição selecionamos as melhores tomadas de cena, a fim de realizar nossa matéria / filme / vídeo. A chave da edição é descobrir o ponto preciso onde a tomada de cena começa a ficar interessante e o ponto preciso onde ela deixa de ser interessante. Devemos nos perguntar qual das partes funciona melhor. Nas tomadas com movimento, o tempo de vida natural pode ser considerado maior e ele também é afetado pelos planos seguintes. Na edição também temos que encontrar um modo de reunir as imagens a fim de montar o filme / vídeo. Fazer uma lista contendo o número do rolo, da cena e do take e uma descrição sucinta do conteúdo (decupagem), tal trabalho é feito pelo contra-regra, mas nunca faz mal acompanhar “um filho” de perto. DECUPAGEM DO MATERIAL: Depois de terminada a filmagem, usando a ficha de filmagem como guia, são escolhidos os takes que serão utilizados na edição. E nada mais é que uma lista dos takes utilizáveis, escritas no formato cena/plano/take: […] , 1/2/6, 1/2/8, [...] Tome cuidado com os problemas na imagem que poderão causar problemas na edição. Para que isso não aconteça deve-se ver as imagens antes de ter acabado todas os dias de filmagem. (Isso evita ter que armar o set novamente para refilmar alguma cena). Indique a ordem de montagem. O diretor deve estar presente na sala de montagem e depois assistir a primeira versão do filme para ver se ele é realmente bom . Edição e Finalização: é o processo onde o filme / vídeo ganha sua forma final, com todas as transições, letreiros, sons e efeitos. 2.13 REDAÇÃO Ao diagramar o roteiro deixe o texto claro, curto e simples, não deixe os parágrafos terminarem na página seguinte, use clipes no lugar de grampos para prender as folhas, escreva os numerais em palavras, remova os cacófatos, e cheque o texto em conjunto com a imagem, antes de gravá-lo. 2.14 LOCUÇÃO Um ensaio antes de gravar é ideal para que o locutor “pegue” o espírito que o vídeo deve ter, você deve acompanhá-lo na leitura e corrigir a acentuação das frases e palavras, deixando a locução como imaginada durante o processo de edição.

Page 15: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

15

2.15 ENQUADRAMENTOS E ALGUMAS INSTRUÇÕES Devem ser usadas as palavras certas para a descrição das tomadas com os nomes dos planos:

Plano Geral (PG), Mostra toda paisagem (tudo)

Plano Conjunto ou Plano Aberto (PA) - Pega todo o objeto da filmagem e nada mais

Plano Médio (PM), Mostra meio objeto “Smile da cintura pra cima”

Primeiro Plano (PP), Mostra 1/3 do objeto “Smile apresentando tele-jornal”

Page 16: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

16

As palavras certas para o operador de câmera, como a direita e a esquerda, com referencia ao ponto de vista da câmera, o nome dos movimentos: Travelling: Movimento onde a câmera anda sobre um caminho. Pode ser horizontal, vertical, in ou out.

Pan: quando a câmera gira em um eixo paralelo ao plano do filme. Pode ser horizontal, vertical, invertida horizontal, invertida vertical.

Close, Mostra parte significativa do objeto “Rosto do Smile”

Primeiríssimo Primeiro Plano (PPP), ou CLOSE-UP - Mostra DETALHE da parte significativa do objeto - “Olhos do Smile”

Page 17: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

17

Zoom: Movimento de lente que aproxima ou distancia o objeto, alterando também a profundidade de campo (distancia aparente entre o fundo e o objeto). Pode ser In ou Out.

,

2.16 ATORES Em primeiro lugar, devemos começar com o texto. Ler o roteiro primeiro por prazer, depois analisá-lo detalhando – o, vendo o personagem aparecer e se movimentar. A escolha dos atores é um processo criterioso, descobrir uma pessoa certa para o papel é meia batalha vencida que deve ser feita através de testes, onde não basta ser um rosto bonito, mas deve-se saber atuar. Nos ensaios é primordial ouvir as idéias que os atores trazem para os papéis, trabalhando para moldá-los, adequadamente, junto com toda a equipe. Pensar no movimento dos atores e na posição de câmera, pode trazer mais fluidez e naturalidade aos atores e a interpretação. Praticar a movimentação junto com as falas nos ensaios serve para mostrar as dimensões do verdadeiro cenário, e serve para não acontecer interpretações exageradas. Os planos médios, closes e gerais são os melhores para mostrar a posição dos atores e como eles estão se expressando, cuidando da iluminação para evitar eventuais deslizes. No estúdio devemos seguir os procedimentos normais incluindo a revisão de cada cena, gravando com poucas interrupções que serão editadas na versão correta.

Page 18: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

18

Priorize as necessidades dos atores, e em locação deve-se iluminar e gravar cada tomada separadamente.

RECADO Não copie a natureza. Não tente ser realista.

Crie estranhamento na imagem. Não filme como se vê. Invente um mundo.

Page 19: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

19

3. FUNÇÕES NO CINEMA E TELEVISÃO

O principal de um filme, ou programa de TV, material áudio-visual, é a obra, ou seja, o roteiro. Trucar: Filmar fora da ordem cronológica dramática proposta pelo roteiro, é colocar a câmera em pontos, ângulos diferentes. 3.1 Direção de fotografia: Quem lida com a luz e a câmera. O diretor escolhe, o fotógrafo melhora o que foi escolhido pelo diretor. Melhor em termos de enquadramentos, movimentos de câmeras e outros componentes visuais. 3.2 Direção de arte: Quem lida com figurino e cenário. 3.3 Produtor: Quem coloca as coisas na frente, atrás, em volta, durante e depois da câmera. Tudo o que está a vista, gente coisas, foi levado até ali pelo produtor 3.4 Produtor Executivo: Quem divulga e consegue dinheiro para viabilizar o roteiro. 3.5 Câmera: Não se mete na trama, nem no drama, nem com a composição do quadro, concentra-se em executar mecanicamente os mov. De câmeras. 3.6 Ass. Câmera: Testa a câmera e foca. Os movimentos de câmeras devem ser feitos com inicio, meio e fim, e sobretudo, com alguma intenção que não seja usar só grua ou carrinhos.

Page 20: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

20

Quem faz o filme ser bom ou ruim? 1º o produtor. Depois o roteirista. Concretamente, fisicamente, quem faz o roteiro virar filme, através do produtor, é o tripé: diretor, diretor de arte e diretor de fotografia. Quando o filme é bom, os três foram bons. Vale lembrar: PRODUTO Produto: qualquer coisa que possa ser oferecido a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade. Serviço: produtos que consistem em atividades, benefícios ou satisfações que são oferecidas para vendas. São essencialmente intangíveis, embora sejam pagos, não resultam em propriedade.

Lembre-se:

- o comprador só compra quando precisa - o comprador só compra quando pode - o comprador só compra quando quer

- o comprador só compra quando lembra com simpatia de um vendedor confiável - o comprador só compra quando tem facilidade de acesso - o comprador só compra quando é prontamente atendido

- o comprador só compra quando recebe uma proposta convincente e conveniente

Portanto, tente colocar todas essas características em seu VT que com certeza teremos uma peça de sucesso!

Boa sorte e sucesso sempre,a todos!

Page 21: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

21

4. Televisão O que você faz em caso com seu tempo de lazer? Há 91% de chances de que a pessoa assista TV. Essa é a porcentagem obtida pelo IBOPE em extensa pesquisa entre agosto e setembro de 1993 que revelou, entre outras coisas, o seguinte: a) a TV é a principal fonte de informações para 94% das pessoas. b) já são mais de três os televisores por domicílio na classe A. No total da amostra o número médio está próximo de 2. c) 10% dos domicílios têm televisores na copa/cozinha. d) os televisores ficam ligados quase seis horas por dia durante a semana. Esse número cresce aos sábados e domingos. e) a TV é o meio preferido pelo público numa porcentagem de 83%, para consumir publicidade. Neste quesito onde mais de um item podia ser assinalado, jornais e revistas receberam, respectivamente, 18% e 17% das menções. A capacidade da TV de influir no comportamento das pessoas é bem conhecida e geralmente superestimada. Sua importância em movimentos sociais obedece a um processo cumulativo com limites determinados pela própria sociedade. A TV pode muito, mas não pode tudo. A TV reúne, ás vantagens do rádio, o apelo visual. Ao som juntou-se a imagem em movimento. Ao contrário do rádio, que muitas vezes serve de “pano de fundo”, para o ouvinte ler o jornal ou outras tarefas, a TV torna-se o foco exclusivo das atenções, pois exige olhos e ouvidos. É um meio de entretenimento mais completo e fascinante que o rádio e, ao reportar um acontecimento, é muito mais real e convincente do que o jornal ou a revista. Como veículo de publicidade tem a grande vantagem de poder apresentar, junto com a mensagem falada (inclusive com o auxílio da música e efeitos sonoros), o produto, sua embalagem e sua marca, o que pode ser de influência decisiva na compra. Sobretudo, ajuda a gravá-los melhor na mente. Pode ainda apresentar o produto em ação, mostrando como é feito, como funciona ou como se maneja, e demonstrar seus atributos e vantagens. Por outras palavras: dá movimento, ação, vida à mensagem, e, para tornar tudo isto mais real, conta também com a vantagem do colorido.

Page 22: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

22

Como desvantagem tem apenas o seu preço, é um veículo caro, bem como é elevado o custo da produção de um programa ou de um filme de boa qualidade. Outra desvantagem é que a mensagem vive apenas no momento em que é transmitida. É um veículo local, com exceção dos programas network de cobertura nacional. A publicidade na TV faz-se mediante as seguintes modalidades: a) textos avulsos combinados e textos de chamada; b) exibição de diapositivos (slides); c) table-tops e desenhos animados; d) filmes; e) comerciais ao vivo; f) programas; g) videoteipes; h) merchandising. A Televisão é um meio de entretenimento e lazer. É também uma janela para o mundo; uma fonte de referência e informação básica para milhões de pessoas, considerando que ele não exige alto nível de instrução para ser consumido. Por isso, é o meio de maior penetração em qualquer público, favorecendo o alcance e a freqüência média. É possível a veiculação do comercial em mercado nacional, regional e local. 4.2. Diretrizes No planejamento da publicidade de rádio ou TV, o anunciante deve obedecer às seguintes diretrizes: a) Continuidade – ela requer continuidade, repetição. b) Consistência – é recomendável manter uma diretriz consistente. O espírito das mensagens deve ser mantido, de modo a incutir nos ouvintes uma idéia clara e duradoura. c) Objetividade – torne os textos bem objetivos, evite generalidades vagas e frases batidas. 4.3 Preço de venda de tempo A unidade de venda do tempo de rádio é o minuto, cujo preço varia conforme a estação, o dia e a fração da hora; um programa patrocinado por um anunciante dá-lhe direito a um certo tempo de publicidade variável conforme a duração desse

Page 23: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

23

programa, ficando entendido que o anunciante terá de pagar não só a publicidade, mas também o programa. No rádio, os spots e jingles normalmente têm a duração de 15, 30 ou 60 segundos. Mais raros, mas também usados, os textos de 15 ou 30 palavras. Na TV, os filmes (vídeo ou cinema), desenhos (hoje chamados de animação – em suas de várias formas) ou table-tops (desenhos semi-animados) têm a sua unidade em segundos, podendo ser de 15, 20, 30 ou 60 segundos. 4.4 TV paga É um meio para um público qualificado e formador de opinião, que oferece liberdade de escolha e coloca o público em sintonia com o mundo. Como tem custo absoluto baixo, favorece a freqüência média e a continuidade linear ou onda. Apresenta programação segmentada por gênero.

Page 24: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

24

5. Cinema A publicidade cinematográfica pode ser feita de duas maneiras: pelo filme, que atualmente está sendo muito usado, em virtude do aproveitamento do material feito para ser usado na televisão, ou através de uma mídia digital, hoje viabilizada pelo datashow que pode exibir arquivos de vídeo digitalmente (sem a necessidade de ser produzidos em película). Antes essa segunda opção era chamada de diapositivo (slide). A duração do filme pode ser até de 1 minuto, quando ele é caracterizado como um anúncio, e no caso de documentários (tipo Jean Manzon) pode ser de até 10 minutos. A publicidade cinematográfica tem a vantagem de atingir as grandes massas de população que diariamente enchem as casas de espetáculo. A grande vantagem do cinema como um veículo publicitário é que ele tem atenção total do consumidor, uma vez que não há nenhuma atração que desvie a sua atenção. As demais vantagens e limitações são as mesmas da TV. Suas características são as seguintes:

a) O cinema alia o som, a imagem, a duração, o movimento e a cor. b) A mensagem é divulgada diante de um espectador cativo (e que deve ser

criativo) e que não está distraído. c) A mensagem tem boa duração. d) Seu emprego é particularmente fácil. e) Não atinge de maneira igual todas as camadas de idades da população; é

cada vez mais, um veículo que alcança, sobretudo, os jovens e as pessoas das classes sócio-econômicas elevadas. É, por esta razão, utilizado cada vez mais como mídia de complemento.

f) O seu custo de veiculação não é elevado, mas o de produção pode ser alto. g) O escuro das salas de cinema aumenta a atenção dos espectadores e os

dirige exclusivamente aos comerciais exibidos. h) O ambiente de cinema gera um clima de expectativa e excitação. i) A expectativa pelo início do filme aumenta a atenção dos espectadores. j) O tamanho da tela causa alto-impacto. k) A alta qualidade do som eleva a percepção da mensagem publicitária. l) Número limitado de comerciais resulta em maior percepção individual. m) Audiência real. Ambiente sem interrupção e distração, a propaganda não

compete pela atenção do espectador. n) O cinema tem público que paga para estar exposto à mídia. o) Os espectadores estão totalmente envolvidos com a tela. p) O meio segmenta o público para atingir somente o "Target" do anunciante.

Page 25: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

25

Alguns números: (Número relacionado as salas que integram a rede de atividades KinoMaxx) Total de salas: 1.817 Conjuntos Multiplex: 60 Salas Multiplex: 546 Salas de arte: 131 Salas inauguradas: 148 41 em São Paulo 19 no Paraná 15 no Espírito Santo Preço médio do ingresso: R$ 6,29 Total de filmes lançados: 225* Nacionais: 30* O público voltou à casa dos 100 milhões de espectadores, representando uma renda de R$ 650 milhões.*

*Fonte: Filme B – valores referentes a pesquisa realizada no ano de 2003

As maiores exibidoras no país:

EXIBIDOR PÚBLICO PÚBLICO MARKET SHARE

1 CINEMARK 22.856.137 22,2% 2 GRUPO SEVERIANO RIBEIRO 16.415.956 15,9% 3 UCI 8.515.076 8,3% 4 CIEMATROGRAFICA ARAUJO 5.660.982 5,5% 5 ESPAÇO DE CINEMA 3.076.793 3,0% 6 GRUPO PARIS FILMES 2.892.183 2,8% 7 MOVIECOM CINEMAS 2.791.331 2,7% 8 ARCO IRIS CINEMA 2.790.959 2,7% 9 GNC CINEMA 2.521.021 2,4%

10 ORIENT FILMES 2.352.249 2,3%

Page 26: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

26

11 CINEMATOGRAFICA HAWAY 2.334.974 2,3% 12 ART FILMS 2.281.871 2,2% 13 GRUPO PLAYARTE 2.264.296 2,2% 14 EMPRESA CINEMAIS 1.801.675 1,7% 15 CINEART 1.658.243 1,6%

16 ALVORADA CINEMATOGRAFICA 1.575.416 1,5%

17 GRUPO ESTAÇÃO 1.525.025 1,5% 18 CINEMAS SERCLA 1.375.818 1,3% 19 HOYTS GENERAL CINEMA 1.306.265 1,3% 20 CINEMASTAR 1.154.576 1,1% 21 OUTROS 15.986.250 15,5%

Perfil do freqüentador de cinema: Média de Idade:

Base: Entrevistados que costumam ir ao cinema pelo menos uma vez por mês – 1280 entrevistas Escolaridade:

Page 27: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

27

Escolaridade Superior: Brasília: 63%

Classe AB: Freqüentadores de Cinema: 68% - Brasília: 89% e Curitiba: 80%

Costumam ir ao cinema no mínimo uma vez por mês:

Potencial de alcance do meio

UNIVERSO: população com 12 anos ou mais possuidores de telefone fixo. Fonte: Datafolha / 2003.

Page 28: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

28

5.1. Comercial Múltiplo É considerado comercial múltiplo aquele que promove mais de uma marca/produto/serviço – Normalmente existe um acréscimo de 30% sobre o valor da tabela cobrada de cada empresa de mídia responsável pela exibição dos comerciais nas salas de cinema.

ESPECIFICAÇÕES DO MATERIAL PARA A PRODUÇÃO DO TRANSFER (FILME 35MM)

Os materiais necessários para a produção do transfer são: Fita BETA (imagem) Para que o produto final tenha uma boa qualidade, é necessário que a fita Beta de origem também tenha qualidade, para isso, solicitamos que os filmes sejam enviados em Beta Digital. A fita Beta deverá sempre vir sonorizada para que na hora da sincronia entre o negativo de imagem e de som, possamos ter uma referência. Esta fita deverá conter apenas o trabalho a ser realizado, na versão correta e sonorizada contendo claquete com informações: A - Produtora, B - Produto, C - Título, D - Duração. Quando houver efeitos ou trucagens no filme, estes deverão ser confeccionados a 24fps, ou em frames e não em field, pois, na mudança de Beta para 35mm isso pode causar problemas. Fita DAT (som - 48KHz) A fita DAT deverá sempre ser enviada com o áudio mixado e com as pistas separadas, para que possam ser feitas as mixagens na película, visando um melhor aproveitamento do sistema de som dos cinemas. A fita deverá conter apenas a trilha do filme em processo. É indispensável que tenha um Bip de 2 (dois) segundos antes do 1º frame de imagem, pois isso será de extrema importância na hora da sincronia som/imagem. Observação: Como para alguns filmes são feitas mais de uma versão, solicitamos que ao enviar a fita DAT, esta esteja na mesma versão da Beta, para que não haja atraso na produção do transfer quando for detectado que as versões das fitas são diferentes, e que a mesma contenha apenas o trabalho a ser realizado.

Page 29: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

29

6. O ANÚNCIO PARA TELEVISÃO Na televisão, os anúncios podem ser classificados como atrevidos, insinuantes e provocantes. Porque, se assim não forem, eles não prenderão a atenção do telespectador e não cumprirão o seu papel. Para ser lembrado, um anúncio tem que ser agressivo, rápido, persuasivo e objetivo. Tem que prender as pessoas pela emoção, único jeito de conseguir tudo isso em tão pouco tempo, afinal, tem-se 30 segundo (padrão). Segundo Sant´Anna (2009, p. 162) “Pesquisas realizadas constataram que anúncios com apelos emocionais são mais lembrados, porque, além de mexer com nossos sonhos e fantasias, é como se nos colocassem dentro deles. Os personagens se parecem conosco, com nossa turma, sentem-se como nós, enfim, são reais.” Mas não se pode pensar que, quando o telespectador se comove diante a TV, está sendo o primeiro a ter sua emoção sacudida. Antes do comercial ir ao ar, ele foi testado muitas vezes. Primeiro, pelo dono do produto anunciado. Depois pela agência. Tudo em virtude de altos custos, que envolvem da produção a veiculação. 6.1. CRIAÇÃO PARA TELEVISÃO Sant´Anna (2009) expõe que, na TV, a imagem deve contar a estória. “O que se mostra é mais importante do que se diz. Palavras e imagens devem caminhar juntas, reforçando-se mutuamente. A única função da palavra é explicar o que a imagem está mostrando, se necessário”. (p,163) “Pesquisas comprovam que, se alguma coisa for dita e não for ilustrada, o espectador imediatamente a esquece. Portanto, não vale a pena dizer algo que não vá também mostrar”. (SANT´ANNA, 2009, p.163) Ao se anunciar em jornais e revistas, é preciso começar por atrair a atenção do leitor. Mas, na televisão, o espectador já está prestando atenção: o problema é não o afugentar.

EXISTE, PORTANTO, UMA FÓRMULA OU “RECEITA” PARA SE PRODUZIR

COMERCIAIS DE TV? Com certeza não! Pode-se orientar caminhos que garantem o sucesso da mensagem. Por exemplo:

Page 30: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

30

Comece a vender no primeiro quadro e só pare no último. Estudos mostram que os comerciais que começam por colocar um problema, depois entra o produto para resolver esse problema e, depois, provam a solução por demonstração, convencem mais que os comerciais que se limitam a apregoar o produto. Nem todas as situações proporcionam este método, portanto, quando não se pode trabalhar a “solução de um problema”, um recurso eficiente é exercer a emoção e suas atmosferas. O comercial deve ter um toque de originalidade, um elemento singular que o faça permanecer na mente do consumidor. Em virtude de ser uma tela pequena, em relação as salas de projeção de cinema, a TV não é recomendável para cenas de multidão e grandes planos gerais. Prefira primeiros planos e close para comerciais de TV. O objetivo da maioria dos comerciais é passar uma mensagem de uma forma que o espectador se lembre dela na próxima vez que for fazer compras. Para isso, é recomendado a repetição da promessa, pelo ao menos, duas vezes em cada comercial, sua ilustração visual e sua apresentação em formas de letreiros. O consumidor médio é sujeito a milhares de comerciais por ano. Assegure-se de que ele saiba o nome do produto que se está anunciando. Repita-o de ponta a ponta. Mostre-o em letreiros pelo ao menos uma vez. E mostre a embalagem para que ele reconheça na loja. Faça do produto a vedete do comercial. Na TV tem-se 30 ou 60 segundos para realizar a venda, e o seu cliente está pagando muito por estes segundos. Não perca tempo com introduções irrelevantes. 6.2. A EFICIÊNCIA DOS COMERCIAIS DE TELEVISÃO Segundo Harry McMahan, os publicitários não estão no ramo de prêmios, estão no de resultados, que são os resultados das vendas, da transmissão efetiva de mensagens. O mais importante festival é o das caixas registradoras. 6.3. FATORES DE SUCESSO EM UM COMERCIAL DE TV - Presença de Stars: utilização de personalidades como apresentadores, atores ou testemunhos nos comerciais. - CCC – Continuous Central Caracter: é a utilização de um personagem, um tema, um motivo, ou uma idéia central durante longos períodos, modificando-se a

Page 31: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

31

apresentação e a periferia do comercial, mas mantendo-se seu núcleo central (por exemplo: apresentador da Bombril – Carlos Moreno; ou o Tigre da Esso). - Demonstration, ou seja, a demonstração do produto ou serviço que esteja sendo vendido. - Uso do Jingle, da música e da trilha sonora. Cantando, se diz muito e, as vezes, muito melhor. - Story. Conte uma história e passe a mensagem com ela. Use uma foto, ou mesmo uma frase, essa é a mais antiga maneira de transmitir uma mensagem. - Word é o termo, a palavra, a frase ou a expressão, que fica na memória de quem foi exposto ao comercial. Acaba sendo a primeira impressão que fica na mente das pessoas depois de um tempo, funcionando como um lembrete mnemônico. (“Quer pagar quanto? – Casas Bahia”). 6.4. ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES DE ABORDAGENS IMPORTANTES

6.4.1) HUMOR O humor vende. As pessoas tendem a gostar de comerciais em que o humor é a tônica. O entertainment, que é uma das principais forças do cinema, está aqui totalmente presente. O humor suaviza a venda do produto, a passagem do seu diferencial, a falta que ele faz, a solução que ele traz. Perigo 1: é difícil criar comerciais divertidos. Facilmente o grotesco pode substituir o original. Perigo 2: a piada (gag), quando muito marcante pode deixar a mensagem publicitária em segundo plano.

6.4.2) CENAS DA VIDA REAL (SLICE OF LIFE) A vida real guarda situações que podem ser bem exploradas: namorados brigando, marido chegando com amigos para jantar sem avisar, fila de supermercado, café da manhã no campo e muitas outras. É importante estar atento para situações que podem ser utilizadas no futuro. O produto, é claro, deve fazer parte da trama. Perigo 1: deve-se buscar o máximo de realidade possível, evitando situações que soem forçadas.

6.4.3) TESTEMULHAL

Page 32: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

32

Usuários do produto dão testemunhos de sua eficiência. A chave deste tipo de comercial é usar pessoas comuns, que transmitam sinceridade ao falar do produto. Perigo 1: credibilidade sempre! Procure evitar os “advogados da marca”, fanáticos pelos produtos, que podem soar falsos.

6.4.4) DEMONSTRAÇÃO Simples, direta e clara: como o produto funciona. O produto em ação. As demonstrações que a princípio podem parecer uma forma chata de enfoque do comercial, graças a criatividade aplicada, podem se transformar em filmes inesquecíveis. Perigo 1: colocar no vídeo o briefing em 30 segundos.

6.4.5) PROBLEMA-SOLUÇÃO Mostre um problema que o público-alvo conheça bem. Depois venha com a solução: o produto salvando a situação.

6.4.6) CABEÇAS FALANTES (HARD SELL ou APRESENTADOR) O nome diz tudo: um apresentador apresentando o produto. Deve-se, neste caso, explorar a figura do apresentador, que pode ser um artista, músico, ator.

6.4.7) PERSONAGEM Criar um personagem que acompanhe o produto. Geralmente, o personagem torna-se um símbolo vivo do produto. Carlos Moreno com a Bombril é um exemplo, temos também o Sebastian com a C&A. Perigo 1: o símbolo do produto (personagem) deixar de condizer com a imagem exigida (exemplos: “Quer pagar quanto?” Da Casas Bahia; e o “São nunca” da Ford) Perigo 2: Esgotamento do público, da criação. (exemplo: Baixinho da kaiser e oo Zeca Pagodinho com a Bhrama)

6.4.8) VIDEOCLIPE

Page 33: CURSO: PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA: …professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquiv... · Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito

33

Uma grande trilha. Seqüência de imagens encadeadas no ritmo e pronto! Perigo 1: não identificar o produto, ser apenas uma seqüência de imagens rítmicas.

6.4.9) EMOÇÃO Despertar no consumidor aquele nó na garganta, aqueles olhos marejados de lágrimas. Emoção positiva que se agrega a imagem do produto. Um verdadeiro goodwill mental.

6.4.10) MIX Brinque com a junção de uma ou mais dessas classificações para buscar o melhor para o cliente, e com muita criativiidade!