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IBE- INSTITUTO BRAGANTINO DE EDUCAÇÃO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM.
1 - JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO.
1.1 - Justificativa.
O Curso Técnico de Nivel Médio em Enfermagem - Eixo Tecnológico Ambiente, saúde
e Segurança, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instruído pela
Resolução CNE/CEB nº 03/08, fundamentada no parecer CNE/11/08, atende ao disposto na
LDB- Lei Federal nº 9394/96 e no Decreto Federai nº 5.154/04, na Resolução CNE/CEB nº
04/99 e no Parecer CNE/CEB nº 16/99 do Conselho Nacional de Educação, e nas indicações
do CEE/PA, através da resolução nº 485/09 Conselho Estadual de Educação-CEE/PA, no
regimento Unificado das Unidades Educacionais do IBE, e nas demais normas de ensino.
Atende também, o disposto na Lei Federal nº 7.498/86, regulamentada pelo decreto nº
94.406/87 que disciplina o exercício profissional da Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e
do Parteiro, sujeito ao registro prévio no Conselho Regional de Enfermagem; na Resolução
COFEN nº 299/05 que dispõe sobre o estágio curricular supervisionado e nas demais normas
do COFEN/COREN/PA.
Com o objetivo de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos
possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano de Curso
Técnico de Enfermagem, esta oportunidade, passa por revisão, ajustando-se às diretivas do
Catalogo Nacional de Cursos Técnicos de Nivel Médio e mantendo-se alinhado às exigências
específicas da ocupação, incorporando as inovações decorrentes dos avanços científicos,
sociais e tecnológicos do segmento da saúde.
O campo de trabalho para o Técnico de Enfermagem é grande: Hospitais, Clinicas,
Redes Ambulatoriais, Unidades Básicas de Saúde, Consultórios, Atendimento Domiciliar,
Instituição de Longa Permanência ( ILP), programas governamentais de saúde, Laboratórios
de Análises Clínicas, e outros , nos quais a assistência à saúde seja necessária.
o Curso de Enfermagem e fundamentado nos princípios norteadores, voltados para a
promoção, a prevenção e a assistência a saúde da população em geral. O curso adota a
ideia de saúde como condição de cidadania que deve assegurar mais e melhores anos de
vida às pessoas, apontando especificidades para os trabalhadores da área e reafirmando a
necessidade de compromisso deste com uma concepção de saúde que transcende à visão
setorial e diversifica os seus campos de prática profissional.
IBE- INSTITUTO BRAGANTINO DE EDUCAÇÃO
No sentido amplo, a Saúde é considerada um "bem comum"dentro da perspectiva de
qualidade de vida.
Nessa perspectiva, sao valorizadas as praticas de promoção a saúde coletiva,
associadas ao uso de novas tecnologias para registros e controles, assim como as de
diagnóstico, atenção e cuidado em relação ao cliente/paciente.
O curso oferecido pelo IBE considera todos esses aspectos e tem por objetivo habilitar
profissionais de Enfermagem para que possam atuar em diferentes contextos e situações,
com iniciativa e postura empreendedora e com ética, com visão integral do ser humano em
todo seu ciclo vital, considerando a sua integralidade. Além disso, propicia condições para
que os alunos desenvolvam as competências profissionais da habilitação técnica de nível
médio, definidas a partir da análise do processo de trabalho da enfermagem, respeitando
valores estéticos, políticos e éticos e mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a
ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas aos princípios da cidadania
responsável.
A instituição também se propõe a dar continuidade à atualização deste Plano de
Curso, para acompanhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do
trabalho, especialmente na área da saúde e no campo da enfermagem, mediante contato
permanente com especialistas da área e o setor produtivo.
2 - REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
- idade Mínima: 17 anos;
-Ensino Médio Completo ou estar cursando o último ano do Ensino Médio.
Observação: Os alunos matriculados sem conclusão do ensino médio deverão ser
estimulados a concluí-lo e notificados, por escrito, e que sua conclusão é condição
indispensável para obtenção do diploma de Técnico em Enfermagem.
2.1 - Documentos
- Requerimento de Matrícula devidamente preenchido;
- Cédula de Identidade (fotocópia);
- CPF (fotocópia);
- Certidão de Nascimento ou de Casamento (fotocópia);
- Documento que comprove a escolaridade mínima exigida (fotocópia);
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- Documento Militar, para candidatos do sexo masculino entre 18 e 45 anos
(fotocópia);
- Título de Eleitor, com comprovante de voto na última eleição (fotocópia)
- 2 Fotos 3x4
- Comprovante de Residência.
2.2 - Matrícula
As matrículas serão efetuadas de acordo com o cronograma estabelecido pela
Unidade de Ensino, de acordo com os requisitos estabelecidos neste plano de curso e nos
termos do regimento escolar.
3 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO
O Técnico em Enfermagem presta assistência a pessoas em todas as fases do ciclo
vital e que fazem uso dos serviços de saúde ou a outros que, embora não voltados
diretamente para estes, mantêm tais profissionais em seus quadros. Assim, o campo
profissional é«de largo espectro, incluindo hospitais, clínicas, redes ambulatoriais, unidades
básicas de saúde, consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas e unidades de
diagnóstico, creches, spas, instituições e casas de re-socialização, abrigo e repouso, dentre
outros, nos quais a assistência à saúde seja necessária. Preponderantemente, atuam como
integrantes de quadros funcionais de organizações/unidades públicas, privadas e do terceiro
setor.
Exercem suas atividades sob a supervisão de Enfermeiro, que lidera, e é responsável
pela equipe de Enfermagem, em todos os níveis de assistência e especialidades.
Assim, esses profissionais devem, no decorrer do curso, mobilizar e articular com
pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico,
tecnológico e valor ativo que lhes permitam:
- Reconhecer como paradigmas que respaldam o planejamento e a ação dos
profissionais da área de Saúde: o ser humano integral, os condicionantes e os determinantes
do processo saúde e doença, os princípios éticos, as normas do exercício profissional,
a .qualidade no atendimento e o compromisso social com a população.
- Buscar atualização constante e autodesenvolvimento para identificar e
incorporar, com crítica, novos métodos, técnicas e tecnologias às suas ações e responder às
situações cotidianas e inusitadas com flexibilidade e criatividade, visando oferecer uma
assistência
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sem riscos.
- Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações
na área da Saúde, atuando em equipes multidisciplinares e relacionando-se adequadamente
com os profissionais envolvidos no processo de trabalho, com os pacientes/clientes,
familiares e comunidade, contribuindo de forma efetiva para a promoção, proteção e
recuperação da saúde.
- Reconhecer a relação pessoa a pessoa como essencial nas ações de
Enfermagem, valorizando o processo terapêutico na perspectiva da sensibilização da
assistência, considerando o uso de terapias complementares como forma de garantir a
integralidade do cuidado ao paciente/cliente, familiares e comunidade.
- Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora,
visualizando oportunidades de trabalho nos diversos âmbitos da área da saúde e
possibilidades para projetar seu itinerário formativo e investir no seu desenvolvimento
profissional.
- Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da
sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social, qualidade
e do gosto pelo trabalho bem feito.
- Prestar assistência de enfermagem em saúde coletiva, assistindo o indivíduo
nas diferentes fases do ciclo vital, a família, os grupos e a comunidade, atuando em equipes
multidisciplinares nos programas especiais que requeiram responsabilidade e resolutividade
diferenciados, mobilizando princípios de educação para a saúde e habilidades para a
identificação precoce de riscos e agravos à integridade do cliente/paciente/comunidade,
visando a proteger a saúde e melhorar a qualidade de vida da população.
- Desempenhar ações de enfermagem nos níveis de promoção, proteção,
recuperação e de reabilitação da saúde de indivíduos e/ou grupos sociais, prestando
cuidados nas diferentes fases do ciclo vital, em situações especiais que envolvam ambientes
e procedimentos de maior complexidade e suporte tecnológico, integrando equipes
especializadas para atendimento a portadores de afecções clínicas e cirúrgicas, de
deficiências e de transtorno mental, a usuários de drogas, incluindo situações de estado
grave ou de risco de vida.
- integrar equipes em serviços de apoio diagnóstico, na prestação de cuidados de
enfermagem, no preparo e acompanhamento de exames, incluindo os realizados em
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ambientes de maior sofisticação tecnológica, com atenção às necessidades do
cliente/paciente e aos padrões de qualidade.
- Participar de programas de controle de infecções que integram processos de
trabalho em enfermagem, realizando as ações necessárias que envolvam o trato com
clientes/pacientes, equipes, ambientes, materiais e equipamentos, considerando conceitos e
princípios sobre os agentes de risco e técnicas específicas que permitam eliminá-los ou
reduzi-los.
- Participar do planejamento, organização, execução e avaliação das ações
administrativas relacionadas com o processo de trabalho em enfermagem e equipe, com
visão sistémica do contexto organizacional, incorporando as tecnologias disponíveis e
propondo formas de melhoria da assistência, visando à qualidade dos serviços prestados.
- Prestar assistência de enfermagem em saúde coletiva, assistindo o indivíduo
nas diferentes fases do ciclo vital, à família, aos grupos e à comunidade, por meio de
princípios de educação para a saúde e da identificação precoce de riscos e agravos à
integridade do cliente/paciente/comunidade, visando a proteger a saúde e melhorar a
qualidade de vida da população.
- Prestar os cuidados requeridos pelos pacientes/clientes, nas suas diferentes
fases, em situações especiais, tais como com os portadores de afecções clínicas e
cirúrgicas, de deficiências e de transtorno mental, e com usuários de drogas, excetuando-se
situações de estado grave ou de risco de vida, desempenhando ações de enfermagem nos
níveis de promoção, proteção, recuperação e de reabilitação da saúde de indivíduos e/ou
grupos sociais.
-----------------------------------------------------------------------------Prestar cuidados no preparo e
acompanhamento, exames de apoio diagnóstico, com atenção às suas necessidades e
considerando tipos e finalidades de intervenção.
- Realizar ações visando o controle de infecções, considerando princípios sobre
os agentes de risco e técnicas específicas utilizadas no trato com clientes/pacientes,
ambiente, materiais e equipamentos.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico, este profissional deve, também, possuir as competências
gerais da Área Profissional de Saúde:
- Identificar os determinantes e os condicionantes do processo saúde-doença.
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- Identificar a estrutura e organização do sistema de saúde vigente.
- Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho.
- Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de
qualidade.
- Realizar trabalho em equipe, correlacionando conhecimentos de várias
disciplinas ou ciências, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área.
-Aplicar normas de biossegurança.
- Aplicar princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental.
- Interpretar e aplicar legislação referente aos direitos do usuário.
- Identificar e aplicar princípios e normas de conservação de recursos não
renováveis e de preservação do meio ambiente.
- Aplicar princípios ergonómicos na realização do trabalho.
- Avaliar riscos de iatrogenias, ao executar procedimentos técnicos.
- Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que
regem a conduta do profissional de saúde.
- Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos.
- Operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua
manutenção.
- Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com exigências do campo
de atuação.
- Prestar informações ao cliente, ao paciente, ao sistema de saúde e a outros
profissionais sobre os serviços que tenham sido prestados.
- Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação.
- Utilizar recursos e ferramentas de informática, específicos da área.
- Realizar primeiros socorros em situações de emergência.
4 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Atendendo aos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de
Nível Técnico a organização curricular trabalhará as habilidades dos alunos para gerar as
competências profissionais necessárias ao Técnico em Enfermagem.
Os conteúdos programáticos constituir-se-ão nos insumos necessários para o
desenvolvimento das competências que resultarão no SABER FAZER. A prática permeia
todo o processo do desenvolvimento curricular onde as atividades/aulas utilizarão
4.1 - Matriz Curricular
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laboratórios a fim de propiciar, com maior rapidez, a interação da teoria com o "fazer" do
exercício laboral.
O curso Técnico em Enfermagem será desenvolvido em 1870 horas distribuídas em 2
Módulos, sendo 1200 horas%de conteúdo teórico/prático e 670 horas destinadas ao estágio
supervisionado nas instituições de saúde especificas do curso, a matriz curricular terá uma
integralização mínima de 24 meses, com uma carga horária semanal de 20 horas/aula nos
turnos matutino, vespertino ou noturno e se necessário for nos fins de semana.
Estágio Supervisionado introdução à Enfermagem 1 - 100 100
Enfermagem em Neuropsiquiatria 1 - 20 20
Enfermagem Cirúrgica 1 - 120 120
Enfermagem em Materno Infantil 1 - 110 110
Enfermagem em Saúde Coletiva 1 - 60 60
Enfermagem Medica 1 - 100 100
820 510 1330
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MODULO Il
Apoio ao Diagnostico Introdução à Enfermagem II 20 - 20
Proteção e Prevenção Enfermagem em Saúde Coletiva II 40- - 40
Psicologia Aplicada e Ética
Profissional II
20 - 20
Recuperação /
Reabilitação
•
Enfermagem Medica II 40 - 40
Enfermagem Cirúrgica 11 40 - 40
Enfermagem em Materno-lnfantil II 40 - 40
Enfermagem em Unidade de
Terapia Intensiva50 - 50
Enfermagem em Urgência e
Emergência
40 40
Enfermagem em Neuropsiquiatria II 20 - 20
Gestão em Saúde Gestão em Saúde 30 - 30
Noções de
Administração em
Enfermagem II
40 - 40
Estágio Supervisionado Enfermagem em Unidade de
Terapia Intensiva- 30 30
Enfermagem em Saúde Coletiva - 20 20
Enfermagem em Neuropsiquiatria - 20 20
Enfermagem em Materno-lnfantil - 30 30
Enfermagem Medica e Cirúrgica - 60 60
380 ' 160 540
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TOTAL DOS MÓDULOS 1 e II 1200 670 1870
LEGENDA: T/P - Teórico/Prático E/S - Estágio Supervisionado
Indicações Metodológicas
As indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso,
em consonância com a Proposta Pedagógica do IBE, pautam-se nos princípios da
aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais,
entendidas como a "capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades
requeridas pela natureza do trabalho".
As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com
base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de
complexidade crescente relacionados com a enfermagem. Tais competências desenham um
caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o
aluno perante situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e
da articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à
natureza do trabalho nesse segmento.
A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para este
curso, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às
constantes transformações que lhes são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao
mundo do .trabalho, pois propicia aos alunos a vivência de situações contextualizadas,
gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar,
debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Oferece, ainda, a
oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade
social e da atitude empreendedora.
As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor
um projeto que será desenvolvido no decorrer do curso, considerando contextos similares
àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos
alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem.
Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato
com empresas e especialistas da área, apresentação de seminários, visitas técnicas,
trabalho de campo e simulações de contextos, atividades em laboratório e o estágio
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profissional supervisionado compõem o repertório de atividades do trabalho por .projeto, que
serão especificadas no planejamento dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da
área técnica da unidade e registrado em documento próprio.
Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido
de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando na
busca de in\formações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade, incentivando
respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista
que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas.
PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
Os estágios profissionais supervisionados que integram a estrutura curricular deste
curso atendem às disposições específicas das atividades no segmento da Enfermagem e
demais documentos legais que definem normas para o seu desenvolvimento.
O estágio é o contexto de ensino-aprendizagem que promove o efetivo exercício
profissional e caracteriza uma condição privilegiada de integração e consolidação das
competências profissionais descritas neste curso.
Estão previstos momentos de estágios, que devem ocorrer ao longo dos Módulos,
distribuídos, conforme indicado na estrutura curricular.
Devem ser realizados em ambientes especializados de instituições que prestem
cuidados de saúde e onde a assistência de enfermagem se faz necessária.
Esses ambientes devem oferecer as condições necessárias ao cumprimento de sua
função educativa, notadamente as que dizem respeito à organização administrativa,
instalações, equipamentos e, sobretudo, recursos humanos preparados de maneira a evitar
situações em que os alunos sejam compelidos a assumir responsabilidades de profissionais
já qualificados ou habilitados.
Para a sua realização, a Unidade deve compor grupos de estagiários, considerando o
nível de complexidade do cliente e a natureza da atividade exercida, conforme indicação do
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem.
As atividades no campo do estagio devem ser coordenadas por profissionais Enfermeiros
especialmente designados para orientar e supervisionar diretamente as ações desenvolvidas.
Devem ser propostos procedimentos para a avaliação individual e coletiva do desempenho
dos alunos.
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Caso os enfermeiros supervisores ou os estagiários sejam funcionários da instituição que
cedeu o campo de estágio, o estágio deve ocorrer fora dos seus horários de trabalho, para
que possam dedicar-se exclusivamente às atividades previstas no plano de estágio.
Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com
registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias feitas
pelo estagiário e validadas pelo enfermeiro supervisor do campo de estágio.
Devido a sua importância na formação dos profissionais de enfermagem, os alunos
devem cumprir a totalidade das horas destinadas ao estágio profissional supervisionado em
função de exigências decorrentes da própria natureza da ocupação.
Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:
- Acordo de Cooperação entre a Unidade IBE que oferecer o curso e a parte concedente que
oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as responsabilidades de ambas
as partes e todas as condições necessárias à realização do estágio.
- Termo de Compromisso de Está gio, consignando as responsabilidades do estagiário e da
parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade IBE, que
deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo termo.
- Plano de Atividades do estagiário , elaborado em acordo com aluno, parte concedente e o
IBE, incorporado ao termo de Compromisso.
- Seguro de Vida em Grupo e contra Acidentes Pessoais para os estagiários , com cobertura
para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e, alternativamente,
assumida pelo IBE. A apólice deve ser compatível com valores de mercado, ficando também
estabelecidos no Termo de Compromisso.
Durante a realização do estágio devem ser elaborados:
- Relatório de Estágio , segundo orientações do supervisor.
- Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com
visto do supervisor.
5 - APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
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As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil
profissional de conclusão do Técnico em Enfermagem, podem ser avaliadas para
aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente.
0 portador do certificado de Auxiliar de Enfermagem, com carga horária igual ou superior a
1.110 horas, terá a possibilidade do aproveitamento das competências, constituídas na
qualificação profissional, podendo prosseguir seus estudos a partir do módulo IV desta
habilitação e, para certificados cuja a carga horaria seja inferior a 1.110 horas haverá a
realização de atividades complementares.
Podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e as experiências adquiridos:
- em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante
comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário,
com avaliação do aluno;
- em cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, no trabalho ou por
outros meios informais, mediante avaliação do aluno.
O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do módulo
correspondente e em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida
análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a
indicação de eventuais complementações.
6 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS
ALUNOS DO CURSO
A avaliação é entendida, como um processo que se desenvolverá em todos os
momentos da atividade pedagógica, como mecanismo permanente de reflexão sobre o que
está ocorrendo com o aprendiz, com o professor, com a coordenação pedagógica, com o
processo, com o grupo, oferecendo elementos para as reorientações necessárias.
Consideramos a avaliação sob dois ângulos:
• Avaliação processual diagnostica, que atinge não só o corpo discente, mas o corpo
docente e todos os demais elementos envolvidos; e Avaliação do desempenho do
aluno ao longo do processo de ensino-aprendizagem, com a devida recuperação no
próprio processo de formação.
• Na avaliação do aluno em formação, pretende-se verificar as competências adquiridas
durante o processo de aprendizagem, evidenciando a capacidade do indivíduo de
movilizar e articular, com autonomia, postura crítica e ética, seus recursos subjetivos,
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bem como os atributos constituídos ao longo do processo de ensino-aprendizagem,
conhecimentos, habilidades, qualidades pessoais e valores.
Considerando todo contexto do processo ensino-aprendizagem, o sistema de avaliação
se dará da conjunção das avaliações somativas, qualitativas, diagnostica e recapitulativa,
bem como da assiduidade.
A apuração do rendimento escolar será feita preliminarmente por meio de instrumentos
somativos, expressos em NOTAS graduadas que variam numa escala que varia de 0 (zero) a
10.0 (dez). O sistema de avaliação utilizará a nota mínima de 6.0 (sete) e 75% (setenta e
cinco por cento) de frequência para aprovação.
O aluno que não obter a nota mínima estabelecida para aprovação será submetido a
estudos de recuperação em horários previamente estabelecidos entre o docente e o
discente.
7 - INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
O Instituto Bragantino De Educação – IBE, de que trata este documento, atende aos
requisitos e orientações básicos de ambientação: iluminação, ventilação, temperatura, ruído
e sinalização.
• Área de administração: mesa, cadeiras fixas para interlocutor, armário
aberto/estante, arquivos, mesa de reunião, cadeiras para mesa de reunião, quadro de avisos,
computador, impressora, telefone e fax;
• Área de recepção e recreação: balcão, mesa, cadeiras, quadro de avisos,
bebedouro;
• Ala WC (masculino e feminino): com pia, sanitário, box para
banho;
• Sala de aula: quadro magnético, suporte para televisão e vídeo, ventiladores de
teto, relógio de parede, mesa para professor e cerca de 80 carteiras padronizadas;
• Laboratório (aulas práticas): pia - armários de ferro - carteiras -quadro
magnético - cama hospitalar - balança infantil e adulto - mesa de cabeceira - estante com
visor - cadeira - biombo - escadinha de ferro -suporte de soro - estetoscópios - tensiômetros -
luvas cirúrgicas - ramper -cuba rim - kit de nebilização - rastadeira - papagaio - coletor de
urina -jarras - bacias - bandejas - e tambores inox - seringa e agulhas - material de retirada
de pontos - soro fisiológico -cloreto de Na e K -glicose - vitamina C -éter - água oxigenada -
iodo -rouparía - material de curativos simples, cabos de bisturi;
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• Sala dos Recursos Didáticos: Televisão - vídeo - retroprojetor -projetor multimidia -
cartazes - manequim assexuado - esqueleto humano, padrão completo em resina - torso
assexuado, com 16 partes removíveis -crânio humano, padrão completo em resina, com
dentição em osso - cadeira de rodas;
Biblioteca: mesa redonda, cadeiras, ar condicionado e acervo bibliográfico voltado à área de
saúde, entre: livros, periódicos e trabalhos informativos de vários assuntos do conhecimento
humano, destes, referenciamos alguns específicos mais utilizados por nossos alunos:
Bibliografias referenciadas:
• Doenças sexualmente transmissíveis. VALE, Flávio Cordeiro do. Vida ativa,Berln,2001.
• Med icina e Saúde. Enciclopédia Ilustrada. CIVITA, Vitor. São Paulo, Abril. São Paulo,
1979.
• Moderna Assistência de Enfermagem. GAMA, Djanira Dias da Silva. São
Paulo, Everest, 1990.
• Atlast - O corpo humano. GASCO, Javier. Belo Horizonte, Cedic, S/D.
• Hospital Brasileiro. CASTELAR, Rosa Maria. Cooperação Franco-Brasileira. ENSP, 1995.
• Cuidados Intensivos. ANDRADE, Maria Teresa Soy, Rio de Janeiro, McGraw Hill, 1988.
• Os Seres vivos. Ecologia, programa de saúde. BARROS, Carlos. Ática, São Paulo, 1995.
• O corpo Humano, programa de saúde. BARROS, Carlos. Ática. São Paulo,
1995.
• Pediatria. GARIJO, Caridad. Rio de Janeiro. McGraw Hill, 1988.
• Princípios e normas de administração escolar. BELLO, Rui de Ayres. São Paulo, Brasil,
1969.
• Dicionário de ciências médicas. CARDENAL, L. Rio de Janeiro. Salvat, 1958,
• Iniciação ao exame clínico. CELMO, Celeno Porto. Rio de Janeiro -Guanabara, S/D.
• Interpretação rápida do ELG (Eletrocardiograma). DUBLIN, Dale M. D. Rio de Janeiro:
Publicações Científicas, 1982.
• Psiquiatria. ESPINOSA, Ana Fernandez. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 1988.
• Enciclopédia Familiar da medicina e saúde. FISHBEIN, Morris. São Paulo: Enciclopédia
Britânica do Brasil, 1964.
• Grande Atlas de Anatomia Humana. FREIRE, Plínio Jucá. São Paulo, Focus, S/D.
• Auxiliar de enfermagem. GENZ, Gessy Corrêa. Porto Alegre, D.C, Luzzato, 1985.
IBE- INSTITUTO BRAGANTINO DE EDUCAÇÃO
• História da Enfermagem, Versões e Interpretações. GEOVANINI, Telma. Rio de Janeiro,
Renizter, 1995.
• AIDS. Saber viver. HART, Dario José. Rio de Janeiro, Biologia e Saúde,
2000.
• Compras, princípios e aplicações. HEINRITZ, Stuart F. Atlas, São Paulo,
1972,
• Dicionário da Língua Portuguesa. HOLANDA, Aurélio Buarque de. São Paulo, Nova
Fronteira, 1986.
• Processo de Enfermagem. HORTA, Wanda de Aguiar. São Paulo. E.P.V.
1979.
• Manual técnico e auxiliar de enfermagem. IDELMINA, Lopes de Lima. Goiânia, AB, 1979.
• Drogas, alcoolismo e tabagismo. KOSOUSKI, Ester. Rio de Janeiro, Biologia e saúde,
1988.
• Hospitalização. LOPES, Mercedes Árias. Rio de Janeiro, McGraw Hill, 1988.
• Centro Cirúrgico. LOPES, Mercedes Árias. Rio de Janeiro, McGraw Hill,
1988.
O mundo contemporâneo, relações internacionais. MAGNOLI, Demétris. São Paulo,
Moderna, 1996.
• Escola de Enfermagem do Estado de São Paulo. MANUAL DE ENFERMAGEM. São
Paulo, New Copy Center. S/D.
• MAPA DO BRASIL. Político-Rodoviário. São Paulo, Michalany, 2000.
• Aparelho Respiratório, superior e inferior. MAPA. São Paulo, Ache. S/D.
• O esqueleto frontal e parietal, vista anterior e posterior; MAPA. São Paulo, Focus, S/D,
Divisão Nacional de Organização de Serviços de Saúde. Manual de Lavanderia Hospitalar.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília, 1986.
• Fundação Nacional de Saúde. Manual de saneamento. MINISTÉRIO DA
SAÚDE. Brasília, 1999.
de Assistência ao recém-nascido. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília, 1994.
• Coordenação Nacional de D.S.T. e A.I.D.S. Doenças sexualmente transmissíveis, em
imagens. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pedro Chequer. Brasília,
1999.
• Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência Pré-natal: Manual Técnico. MINISTÉRIO DA
SAÚDE. Brasília, 2001.
8.1 - Pessoal Docente
IBE- INSTITUTO BRAGANTINO DE EDUCAÇÃO
• Secretaria de Políticas de Saúde. Gestão de alto risco. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília,
2001.
• Profissionalização de auxiliares de enfermagem, Anatomia e Fisiologia, psicologia
aplicada. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília, Fiocruz, 2001.
• Secretaria de Políticas de Saúde. Parto e Puerpério. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília,
2001.
Profissionalização de auxiliares de enfermagem* Saúde mental MINISTÉRIO
DA SAÚDE. Brasília, Fiocruz, 2001.
• Profissionalização de auxiliares de enfermagem, Fundamentos de Enfermagem.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília, Fiocroz, 2001.
• Manual de Normas de Vacinação. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNASA. Brasília, 2001.
• ManuaJ de Enfermagem Clínica. MOORHOUSE, Mary Frames. Rio de Janeiro, Revinter,
1994.
Controle de Infecção Hospitalar. NETO, Mozart de Castro. Guia prático. Rio de janeiro, 1999.
• Sexo, Prazer e segurança. OLIVEIRA, Alexandre Roberto Diogo de. Rio de Janeiro,
Biologia e saúde. 1988.
• Anestesiologia. POSSO, Irimar de Paula. São Paulo, Paramed, 1996.
• Doenças Venéreas, Estudo Clínico, Diagnóstico e Tratamento, PUPPIN, Douglas. Espírito
Santo, 1973.
• Atlas visual do corpo humano. TOMTTA, Rúbia Yuri. Respiratório e Circulatório, São
Paulo, Rideei, 1995.
• Atlas do corpo humano. Órgãos dos sentidos. TOMTTA, Rúbia Yuri. São Paulo, Rideei,
1995.
• Atlas visual do corpo humano. Digestão - Excreção. TOMTTA, Rúbia Yuri. São Paulo,
Rideei, 1995.
Atlas visual do corpo humano. Sistema nervoso. TOMTTA, Rúbia Yuri. São Paulo, Rideei,
1995.
8 - PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO
IBE- INSTITUTO BRAGANTINO DE EDUCAÇÃO
8.2 - Pessoal Técnico
IBE- INSTITUTO BRAGANTINO DE EDUCAÇÃO
9 - CERTIFICAÇÃO E D1PLOMAÇÃO
A proposta do curso não prevê Certificação intermediária. 0 candidato que concluir os 2
(dois) Módulos receberá o Diploma de Técnico em Enfermagem, expedido pelo Instituto
Bragantino de Educação em estrita conformidade com a legislação em vigor.