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Página | 1 Secretaria Escolar Curso Técnico em Secretaria Escolar Estatística Aplicada ao Trabalho do Secretário

Curso Técnico em Secretaria Escolar · Curso Técnico em Secretaria Escolar Estatística Aplicada ao Trabalho do Secretário. P á g i n a | 2 r ... construir uma opção para o(a)

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Curso Técnico em Secretaria Escolar

Estatística Aplicada ao Trabalho do Secretário

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Governador

Cid Ferreira Gomes

Vice Governador

Domingos Gomes de Aguiar Filho

Secretária da Educação

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto

Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Cristiane Carvalho Holanda

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Andréa Araújo Rocha

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SUMÁRIO

Apresentação................................................................................................................04

Introdução......................................................................................................................05

Capítulo 1. Estatística Descritiva...................................................................................07

1.1. População e Amostras...........................................................................................08

1.2. Amostragem...........................................................................................................09

Capítulo 2. Distribuição de Frequência.........................................................................12

2.1 Tabela Primitiva e Rol.............................................................................................13

Capítulo 3. O Trabalho Estatístico.................................................................................15

3.1. Coleta e crítica dos dados......................................................................................16

3.2. Tratamento dos dados............................................................................................17

3.3. Apresentação dos dados........................................................................................17

3.4. Coleta.....................................................................................................................17

3.5. Análise dos resultados...........................................................................................17

3.6. Conclusão...............................................................................................................17

Capítulo 4. Medidas de tendência central.....................................................................18

4.1. A Média Aritmética.................................................................................................18

4.2. A Mediana..............................................................................................................19

4.3. A Moda...................................................................................................................19

Capítulo 5. Séries Estatísticas.......................................................................................22

Capítulo 6. Estatística descritiva...................................................................................25

6.1. IDEB - Resultados e Metas....................................................................................28

6.2. Representação Gráfica...........................................................................................30

Referências...................................................................................................................39

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APRESENTAÇÃO

Este material serve de ponto de partida para que se

planeje, execute e avalie o trabalho realizado na Secretaria Escolar.

O fortalecimento das escolas como um dos locais privilegiados para

o desenvolvimento da cidadania envolve todos os trabalhadores em

educação e, neste contexto, estão inseridos os(as) Secretários(as)

Escolares. Para tanto, é preciso que os recursos humanos que

integram as secretarias escolares sejam qualificados, tanto na

competência específica quanto em relação aos fins oficiais,

atendendo os requisitos técnicos e assegurando o cumprimento da

legislação em vigor. Portanto, objetiva-se com este trabalho

construir uma opção para o(a) Secretário(a) Escolar desenvolva

suas ações de maneira sistemática.

Marciano Alves Correia

Coordenador do Curso

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Introdução

A origem da palavra Estatística está associada à palavra latina

STATUS (Estado). Há indícios de que 3000 anos A.C. já se faziam censos na

Babilônia, China e Egito e até mesmo o IV. livro do Velho Testamento faz

referência a uma instrução dada a Moisés, para que fizesse um levantamento

dos homens de Israel que estivessem aptos para guerrear. Usualmente, estas

informações eram utilizadas para a taxação de impostos ou para o alistamento

militar. O Imperador César Augusto, por exemplo, ordenou que se fizesse o

Censo de todo o Império Romano.

Contudo, mesmo que a prática de coletar dados sobre colheitas,

composição da população humana ou de animais, impostos, etc., fosse

conhecida pelos egípcios, hebreus, caldeus e gregos, e se atribuam a

Aristóteles cento e oitenta descrições de Estados, apenas no século XVII a

Estatística passou a ser considerada disciplina autônoma, tendo como objetivo

básico à descrição dos bens do Estado.

A partir do século XVI começaram a surgir as primeiras análises

sistemáticas de registros diversos como os de nascimento, óbitos, riquezas,

casamentos. Esses registros eram utilizados para principalmente cobrar

impostos.

A palavra Estatística foi cunhada pelo acadêmico alemão Gottfried

Achenwall (1719-1772), que foi um notável continuador dos estudos de

Hermann Conrig (1606-1681). Gottfried determinou os objetivos da Estatística e

suas relações com as demais ciências. Com a Escola Alemã as tabelas

tornaram-se mais completas, surgiram as representações gráficas e o cálculo

das probabilidades, e a Estatística deixou de ser simples catalogação de dados

numéricos coletivos para se tornar o estudo de como chegar a conclusões

sobre o todo (“população”), partindo da observação de partes desse todo

(“amostras”).

A Estatística é uma parte da Matemática Aplicada que fornece

métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados

e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões. A utilização de

técnicas, destinadas à análise de situações complexas ou não, tem aumentado

e faz parte do nosso cotidiano. Tome-se, por exemplo, as transmissões

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esportivas. Em um jogo de futebol, o número de escanteios, o número de faltas

cometidas e o tempo de posse de bola são dados fornecidos ao telespectador

e fazem com que a conclusão sobre qual time foi melhor em campo se torne

objetiva (não que isso implique que tenha sido o vencedor...). O que tem levado

a essa qualificação de nossas vidas no dia a dia? Um fator importante é a

popularização dos computadores. No passado, tratar uma grande massa de

números era uma tarefa custosa e cansativa, que exigia horas de trabalho

tedioso. Recentemente, no entanto, grandes quantidades de informações

podem ser analisadas rapidamente com um computador pessoal e programas

adequados. Desta forma o computador contribui, positivamente, na difusão e

uso de métodos estatísticos. Por outro lado, o computador possibilita uma

automação que pode levar um indivíduo sem preparo específico a utilizar

técnicas inadequadas para resolver um dado problema. Assim, é necessária a

compreensão dos conceitos básicos da Estatística, bem como as suposições

necessárias para o seu uso de forma criteriosa.

Atualmente, os estudos estatísticos têm avançado rapidamente e,

com seus processos e técnicas, Têm contribuído para a organização dos

negócios e recursos do mundo moderno.

Podemos dividir a Estatística em três áreas:

Estatística Descritiva

Probabilidade

Inferência Estatística

Vamos caracterizar estas três áreas

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1. Estatística Descritiva

A Estatística Descritiva pode ser definida como um conjunto de

técnicas destinadas a descrever e resumir dados, a fim de que possamos tirar

conclusões a respeito de características de interesse. Em geral utilizamos a

Estatística Descritiva na etapa inicial da análise quando tomamos contato com

os dados pela primeira vez. Objetivando tirar conclusões de modo informal e

direto, a maneira mais simples seria a observação dos valores colhidos.

Entretanto ao depararmos com uma grande massa de dados percebemos,

imediatamente, que a tarefa pode não ser simples. Para tentar retirar dos

dados informações a respeito do fenômeno sob estudo, é preciso aplicar

algumas técnicas que nos permitam simplificar a informação daquele particular

conjunto de valores. A finalidade da Estatística Descritiva é tornar as coisas

mais fáceis de entender, de relatar e discutir.

A média industrial Dow-Jones, a taxa de desemprego, o custo de

vida, o índice pluviométrico, a quilometragem média por litro de combustível, as

médias de estudantes são exemplos de dados tratados pela Estatística

Descritiva.

Probabilidade. A Probabilidade pode ser pensada como o teoria

matemática utilizada para estudar a incerteza oriunda de fenômenos que

envolvem o acaso. Jogos de dados e de cartas, ou o lançamento de uma

moeda para o ar enquadram-se na categoria do acaso. A maioria dos jogos

esportivos também é influenciada pelo acaso até certo ponto. A decisão de um

fabricante de cola de empreender uma grande campanha de propaganda

visando a aumentar sua participação no mercado, a decisão de parar de

imunizar pessoas com menos de vinte anos contra determinada doença, a

decisão de arriscar-se a atravessar uma rua no meio do quarteirão, todas

utilizam a probabilidade consciente ou inconscientemente.

Inferência Estatística. Inferência Estatística é o estudo de técnicas

que possibilitam a extrapolação, a um grande conjunto de dados, das

informações e conclusões obtidas a partir de subconjuntos de valores,

usualmente de dimensões muito menores. Deve-se notar que se tivermos

acesso a todos os elementos que desejamos estudar, não é necessário o uso

das técnicas de inferência estatística; entretanto, elas são indispensáveis

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quando existe a impossibilidade de acesso a todo o conjunto de dados, por

razões de natureza econômica, ética ou física. Estudos complexos que

envolvem o tratamento estatístico dos dados, usualmente incluem as três áreas

citadas acima. Portanto, a Estatística pode ser encarada como uma ciência ou

como um método de estudo.

Qualquer ciência experimental não pode prescindir das técnicas

proporcionadas pela Estatística, como pôr exemplo, a Física, a Biologia, o

Secretariado, a Administração, a Economia, etc. Segundo Crespo (2007) esses

ramos de atividade profissional tem necessidade de um instrumental que se

preocupa com “o tratamento quantitativo dos fenômenos de massa ou

coletivos, cuja mensuração e análise requerem um conjunto de observações de

fenômeno ou particulares”.

1.1. População e Amostras

Ao conjunto de entes portadores de, pelo menos, uma característica

comum denominamos População estatística ou universo estatístico. Esse

termo refere-se não somente a uma coleção de indivíduos, mas também ao

alvo sobre o qual reside nosso interesse. Assim, nossa população pode ser

tanto todos os habitantes de Vila Velha, como todas as lâmpadas produzidas

por uma fábrica em um certo período de tempo, ou todos alunos de uma

escola.

Como em qualquer estudo estatístico temos em mente pesquisar

uma ou mais características dos elementos de alguma população, esta

característica deve estar perfeitamente definida. E isso se dá quando,

considerando um elemento qualquer, podemos afirmar, sem ambiguidade, se

esse elemento pertence ou não à população.

Vamos entender que, em Estatística, a palavra população tem

significado muito mais amplo do que no vocabulário leigo. Para o estatístico,

todos os valores que uma variável pode assumir, nos elementos de um

conjunto, constitui uma população.

Algumas vezes podemos acessar toda a população para estudarmos

características de interesse, mas em muitas situações, tal procedimento não

pode ser realizado, por impossibilidade ou inviabilidade econômica ou

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temporal. Por exemplo, uma empresa não dispõe de verba suficiente para

saber o que pensa todos os consumidores de seus produtos. Há ainda razões

éticas, quando, por exemplo, os experimentos de laboratório envolvem o uso

de seres vivos. Além disso, existem casos em que a impossibilidade de

acessar toda a população de interesse é incontornável como no caso da

análise do sangue de uma pessoa, a aprendizagem, na Educação Básica, do

país ou em um experimento para determinar o tempo de funcionamento das

lâmpadas produzidas por uma indústria. Tendo em vista as dificuldades de

várias naturezas para observar todos os elementos da população, tomaremos

alguns deles para formar um grupo a ser estudado. A essa parte proveniente

da população em estudo denominamos amostra.

Uma amostra é um subconjunto finito de uma população.

1.2. Amostragem

É o processo de colher amostras. Nesse processo, cada elemento

da população passa a ter a mesma chance de ser escolhido. Dentre os

processos de amostragem pode-se destacar três: amostragem casual ou

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aleatória simples, amostragem proporcional estratificada e amostragem

sistemática.

Amostragem casual ou aleatória simples

É um sorteio, por exemplo, para retirar uma amostra de 9 alunos de

uma sala de 90 alunos, utilizasse um sorteio com todos os números dos alunos

escritos em papéis dentro de um saco. Assim para o exemplo da sala de aula,

utilizando dois algarismos, através da leitura da primeira linha (escolhida

através de sorteio), obtém-se: Como a população vai de 1 a 90 escolhe-se os 9

primeiros números dentro dessa faixa.

Amostragem proporcional estratificada

É comum no meio estatístico existirem populações que se dividam

em subpopulações x (estratos) e como cada estrato pode ter um

comportamento diferente do outro, a amostra deve considerar a existência

desses estratos e a sua proporção em relação à população.

Exemplo: supondo que uma sala de aula seja composta de 54

meninos e 36 meninas. Determine uma amostra de 9 pessoas:

Utiliza-se a tabela de números aleatórios para escolher 5 meninos e 4 meninas.

A distinção entre população e amostra é fundamental porque é com base

nos dados de uma amostra que os estatísticos inferem sobre a população.

Exercício: Em uma escola existem 250 alunos, distribuídos em séries conforme a tabela.

Obtenha uma amostra de 40 alunos e preencha a tabela:

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Amostragem sistemática

É quando a amostragem é feita através de um sistema possível de

ser aplicado, pois a população já se encontra ordenada.

Exemplo 1: em uma linha de produção, a cada 10 itens fabricados, retira-se 1

para inspeção, tem-se uma amostra de 10 % da população.

Exemplo 2: em uma rua com 900 prédios, deseja-se uma amostra de 50.

900/50 =18 (50 grupos de 18 prédios cada). Faz-se um sorteio entre 1 e 18, por

exemplo 4, então pesquisaríamos o 4o prédio da rua, o 22o , o 40o , 58o ,

assim por diante.

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2. Distribuição de Frequência

Uma distribuição de frequência é um método de grupamento de

dados em classes, ou intervalos, de tal forma que se possa determinar o

número ou a percentagem de observações em cada classe. O número ou

percentagem numa classe chama-se freqüência de classe. Uma distribuição de

freqüência pode ser apresentada sob forma gráfica ou tabular.

Tipos de frequências

Freqüência simples ou absoluta (f): São os valores que realmente

representam o número de dados de cada classe.

Freqüência relativa (fr): São os valores das razões entre as freqüências

simples e a freqüência total. Normalmente calcula-se a freqüência relativa para

efeito de comparação com outros grupos ou conjunto de dados. Convém notar

que, quando estivermos comparando dois grupos com relação às freqüências

de ocorrência dos valores de uma dada variável, grupos com um número total

de dados maior tendem a ter maiores freqüências de ocorrência dos valores da

variável. Dessa forma, o uso de freqüência relativa vem resolver este

problema.

Freqüência acumulada (F): É o total das freqüências de todos os valores

inferiores ao limite superior do intervalo de uma dada classe. Normalmente

utilizamos esse tipo de freqüência quando tratamos de variáveis qualitativas

ordinais ou quantitativas em geral.

Freqüência acumulada relativa (Fr): É o total das freqüências relativas de

todos os valores inferiores ao limite superior do intervalo de uma dada classe.

Como no caso anterior utilizamos esse tipo de freqüência quando tratamos de

variáveis qualitativas ordinais ou quantitativas em geral.

O processo de construção de uma distribuição de freqüência para

determinado conjunto de dados depende do tipo de dados em estudo, isto é,

contínuos, discretos, nominais ou ordinais.

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Os dados coletados são registrados em fichas que contêm, além dos

dados de interesse, diversas outras informações. Portanto, terminada a fase de coleta

dos dados, é preciso retirar os dados das fichas e organizá-los. Esta fase do trabalho é

denominada, tecnicamente, de tratamento dos dados.

2.1 Tabela Primitiva e Rol

Tabela primitiva - elementos da variável ainda não foram

numericamente organizados Ex:

Total de pontos (acertos) obtidos por 40 alunos em um teste de 175 questões

Com isso pode-se construir uma tabela denominada Distribuição de Frequência,

sendo a frequência o número de elementos relacionados a um determinado valor da

variável. Ex.:

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Para uma melhor visualização e economia de espaço, agrupam-se os valores em

intervalos de classe. Ex.:

Para a confecção dessa tabela pode-se pular o passo anterior, ou

seja, do rol já partir para a tabela de distribuição de frequências com intervalos

de classe.

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3. O Trabalho Estatístico

A Escola é uma das vigas-mestra da economia dos povos. A direção de

uma escola de qualquer tipo, incluindo às públicas ou particulares, exige de seus

gestores a importante tarefa de tomar decisões, o conhecimento e o uso da Estatística

para facilitar o tríplice trabalho de organizar, dirigir e controlar.

Por meio de sondagem, de coleta de dados e de recenseamento de

opiniões, podem conhecer a realidade social, os recursos naturais, humanos e

financeiros disponíveis, as expectativas da comunidade sobre a escola, e estabelecer

suas metas, seus objetivos com maior possibilidade de serem alcançados a curto,

médio ou longo prazo.

A Estatística ajudará em tal trabalho, como também na seleção e

organização da estratégia a ser a dotada no empreendimento e, ainda, na escolha das

técnicas de verificação e avaliação da qualidade e da quantidade do produto e mesmo

das possíveis lucros e/ou perdas.

Tudo isso que se pensou, que se planejou, precisa ficar registrado,

documentado para evitar esquecimento, a fim de garantir o bom uso do tempo, da

energia e do material e, ainda, para um controle eficiente do trabalho. O esquema do

planejamento é o plane, que pode ser resumido, com o auxilio da Estatística, em

tabelas e gráficos, que facilitarão a compreensão visual dos cálculos matemáticos-

estatísticos que lhes deram origem.

O homem de hoje, em suas múltiplas atividades, lança mão de técnicas e

de processos estatísticos, e só estudando-os evitaremos o erro das generalizações

presentadas a respeito de tabelas e gráficos apresentados em jornais, revistas e

televisão, frequentemente cometido quando se conhece apenas “por cima” um pouco

de Estatística. O trabalho estatístico é um método científico, que consiste das

cinco etapas básicas presentes na figura seguintes:

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3.1. Coleta e crítica dos dados

Após definirmos cuidadosamente o problema que se quer pesquisar,

damos início á coleta dos dados numéricos necessários à sua descrição. A

coleta pode ser direta ou indireta.

A coleta é direta quando feita sobre elementos informativos de

registro obrigatório (nascimentos, casamentos e óbitos, importação e

exportação de mercadorias), elementos pertinentes aos prontuários dos alunos

de uma escola ou, ainda, quando os dados são coletados pelo próprio

pesquisador através de inquéritos e questionários.

A coleta direta de dados pode ser classificada relativamente ao fator

tempo em:

a) Contínua – quando feita continuamente, tal como a de nascimentos e óbitos

e a de frequência dos alunos às aulas.

b) Periódica – quando feita em intervalos constantes de tempo, como os

censos e as avaliações mensais dos alunos.

c) Ocasional – Quando feita extemporaneamente, a fim de atender a uma

conjuntura ou a uma emergência, como no caso de epidemias que assolam ou

dizimam rebanhos inteiros.

A coleta se diz indireta quando é inferida de elementos conhecidos

(coleta direta) e/ou do conhecimento de outros fenômenos relacionados com o

fenômeno estudado. Como por exemplo, podemos citar a pesquisa sobre a

mortalidade infantil, que é feita através de dados colhidos por uma coleta

direta.

Obtidos os dados, eles devem ser cuidadosamente criticados, à

procura de possíveis falhas e imperfeições, a fim de não incorrermos em erros

grosseiros ou certo vulto, que possam influir sensivelmente nos resultados. A

crítica é externa quando visa às causas dos erros por parte do informante, por

distração ou má interpretação das perguntas que lhe foram feitas; è interna

quando visa observar os elementos originais dos dados da coleta.

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3.2. Tratamento dos dados

Nada mais é do que a soma e o processamento dos dados obtidos e

a disposição mediante critérios de classificação Pode ser manual ou eletrônica.

3.3. Apresentação dos dados

Por mais diversa que seja a finalidade que se tenha em vista, os

dados devem ser apresentados sob forma adequada – tabelas e gráficos –

tornando mais fácil o exame daquilo que está sendo objeto de tratamento

estatístico.

3.4. Coleta

Amostragem

Censo

3.5. Análise dos resultados

Após a apresentação dos dados devemos calcular as medidas

típicas convenientes para fazermos uma análise dos resultados obtidos,

através dos métodos da Estatística Indutiva ou Inferencial, e tirarmos desses

resultados conclusões e previsões.

3.6. Conclusão

É de responsabilidade de um especialista no assunto que está

sendo pesquisado, que não é necessariamente um estatístico, relatar as

conclusões de maneira que sejam facilmente entendidas por quem as for usar

na tomada de decisões.

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4. Medidas de tendência central

As medidas de posição nos orientam quanto à posição da distribuição em

relação ao eixo horizontal. As medidas mais importantes são as medidas de tendência

central (os dados tendem a se agrupar em torno de valores centrais).

Dentre elas destacam-se:

_ A média aritmética

_ A mediana

_ A moda

4.1. A Média Aritmética

A média aritmética é a ideia que ocorre à maioria das pessoas quando se

fala em “média”. E como ela possui certas propriedades matemáticas convenientes, é

a mais importante das três medidas que estudaremos. A média aritmética de um

conjunto de dados é a soma de todos eles dividido pelo número deles.

Exemplo: Calcule a média dos dados: 0, 2, 4, 6, 8.

Basta somar todos os valores e dividir o resultado pelo número de parcelas que

é 5. Assim temos:

Ou seja, a média aritmética, nesse caso, é 4.

Exemplo: Seja a nota de 10 alunos: 8, 9, 7, 6, 10, 5,5, 5, 6,5, 7,5, 8,5

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4.2. A Mediana

Uma segunda medida de tendência central de um conjunto de

números é a mediana. Mediana é o valor que ocupa a posição central do

conjunto dos dados ordenados. Da definição de mediana, segue-se que sua

característica principal é ividir um conjunto ordenado de dados em dois grupos

iguais; a metade terá valores inferiores à mediana, a outra metade terá valores

superiores à mediana. A mediana de uma amostra será indicada por md.

Para calcular a mediana, é necessário primeiro ordenar os valores

(comumente) do mais baixo ao mais alto. Em seguida, conta-se até a metade

dos valores para achar à mediana.

Em geral, a mediana ocupa a posição n + 1/ 2, onde n representa a quantidade de valores do conjunto. O processo para determinara a mediana é o seguinte:

Ordenar os valores Se o número de dados é ímpar, a mediana é o valor que está no centro

da série. Se o número de dados é par, a mediana é a média dos dois valores que

estão no centro da série.

Exemplo:

Dada uma série de valores: 5,13,10,2,18,15,6,16,9 Deve-se então ordená-los: 2,5,6,9,10,13,15,16,18 Determina-se então o valor central que é 10 (4 valores para cada lado) Md = 10 Se a série tiver número par de valores, a mediana é a média dos dois valores centrais:

2,5,6,9,10,15,16,18 Md = (9+10)/2 = 9,5

4.3. A Moda

A moda é o valor que ocorre com maior freqüência num conjunto. A

moda de uma amostra será indicada por mo.

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Exemplo: Determine a moda dos dados: 0,0,2,5,3,7,4,7,8,7,9,6. A moda é 7,

porque é o valor que ocorre o maior número de vezes.

Um conjunto de dados pode não ter moda porque nenhum valor se

repete o maior número de vezes é o caso do conjunto: 3,5,8,10,12,13. Dizemos

que esse conjunto é amodal.

Em outros casos, ao contrário, pode haver dois ou mais valores de

concentração. Dizemos, então, que o conjunto tem dois ou mais valores

modais. No

conjunto: 2,3,4,4,4,5,6,7,7,7,8,9.

Temos duas modas: 4 e 7. Esse conjunto se diz bimodal. A moda

funciona como medida descritiva quando se trata de contar dados. Essa

medida não se presta a manipulações matemáticas. De um ponto de vista

puramente descritivo, a moda indica o valor “típico” em termos de maior

ocorrência.

Além disso, se as freqüências são razoavelmente uniformes, a moda

perde muito de sua importância como medida descritiva. Por outro lado, a

utilidade da moda se acentua quando um ou dois valores, ou um grupo de

valores, ocorre com muito mais freqüência que os outros. Na maior parte das

vezes, a média aritmética e a mediana fornecem melhor descrição da

tendência central dos dados.

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Comparação entre Média, Mediana e Moda

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5. Séries Estatísticas

Série estatística é toda tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de

dados estatísticos em função da época, do local, ou da espécie. Pode-se classificar em:

histórica, geográfica, específica:

a) Séries históricas (cronológicas, temporais) - descrevem os valores da variável, em

determinado local, em função do tempo

Exemplo: Tabela – Analfabetismo na faixa de 15 anos ou mais - Brasil - 1900/2000

População de 15 anos ou mais

b) Séries geográficas (espaciais, territoriais ou de localização) - descrevem os valores da

variável, em um determinado instante, em função da região.

Exemplo:

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c) Séries Específicas (categóricas) - descrevem os valores da variável, em um determinado

instante e local, segundo especificações.

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d) Séries Conjugadas - Tabela de Dupla Entrada

É a união de duas séries em uma só tabela

Exemplo:

O exemplo acima é uma série geográfica-histórica. Podem também existir séries conjugadas

de três ou mais entradas, fato mais raro, pois dificulta a interpretação dos dados.

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6. Estatística descritiva

A estatística descritiva é a etapa inicial da análise utilizada para

descrever e resumir os dados. A disponibilidade de uma grande quantidade de

dados e de métodos computacionais muito eficientes revigorou está área da

estatística.

Analise os dados abaixo:

Aprendizado dos alunos: Ceará

Com base nos resultados da Prova Brasil 2011, é possível calcular a

proporção de alunos com aprendizado adequado à sua etapa escolar.

Português, 5º ano

33%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência de leitura e

interpretação de textos até o 5º ano na rede pública de ensino.

Dos 111.634 alunos, 36.638 demonstraram o aprendizado adequado.

Português, 9º ano

18%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência deleitura e interpretação

de textos até o 9º ano na rede pública de ensino.

Dos 108.594 alunos, 18.986 demonstraram o aprendizado adequado.

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Matemática, 5º ano

26%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência deresolução de

problemas até o 5º ano na rede pública de ensino.

Dos 111.634 alunos, 29.416 demonstraram o aprendizado adequado.

Matemática, 9º ano

9%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência deresolução de

problemas até o 9º ano na rede pública de ensino.

Dos 108.594 alunos, 9.996 demonstraram o aprendizado adequado.

Aprendizado dos alunos: Brasil

Com base nos resultados da Prova Brasil 2011, é possível calcular a

proporção de alunos com aprendizado adequado à sua etapa escolar.

Português, 5º ano

37%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência deleitura e interpretação

de textos até o 5º ano na rede pública de ensino.

Dos 2.559.960 alunos, 927.256 demonstraram o aprendizado adequado.

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Português, 9º ano

22%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência deleitura e interpretação

de textos até o 9º ano na rede pública de ensino.

Dos 2.481.059 alunos, 550.786 demonstraram o aprendizado adequado.

Matemática, 5º ano

33%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência deresolução de

problemas até o 5º ano na rede pública de ensino.

Dos 2.559.960 alunos, 829.863 demonstraram o aprendizado adequado.

Matemática, 9º ano

12%

É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência deresolução de

problemas até o 9º ano na rede pública de ensino.

Dos 2.481.059 alunos, 291.989 demonstraram o aprendizado adequado.

______________________ Fonte: encontrado em: http://www.qedu.org.br/brasil/aprendizado, no dia 23 de setembro de 2013.

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6.1. IDEB - Resultados e Metas

IDEB 2005, 2007, 2009, 2011 e Projeções para o BRASIL:

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

IDEB Observado Metas

2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2021

Total 3.8 4.2 4.6 5.0 3.9 4.2 4.6 4.9 6.0

Dependência Administrativa

Pública 3.6 4.0 4.4 4.7 3.6 4.0 4.4 4.7 5.8

Estadual 3.9 4.3 4.9 5.1 4.0 4.3 4.7 5.0 6.1

Municipal 3.4 4.0 4.4 4.7 3.5 3.8 4.2 4.5 5.7

Privada 5.9 6.0 6.4 6.5 6.0 6.3 6.6 6.8 7.5

Anos Finais do Ensino Fundamental

IDEB Observado Metas

2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2021

Total 3.5 3.8 4.0 4.1 3.5 3.7 3.9 4.4 5.5

Dependência Administrativa

Pública 3.2 3.5 3.7 3.9 3.3 3.4 3.7 4.1 5.2

Estadual 3.3 3.6 3.8 3.9 3.3 3.5 3.8 4.2 5.3

Municipal 3.1 3.4 3.6 3.8 3.1 3.3 3.5 3.9 5.1

Privada 5.8 5.8 5.9 6.0 5.8 6.0 6.2 6.5 7.3

Ensino Médio

IDEB Observado Metas

2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2021

Total 3.4 3.5 3.6 3.7 3.4 3.5 3.7 3.9 5.2

Dependência Administrativa

Pública 3.1 3.2 3.4 3.4 3.1 3.2 3.4 3.6 4.9

Estadual 3.0 3.2 3.4 3.4 3.1 3.2 3.3 3.6 4.9

Privada 5.6 5.6 5.6 5.7 5.6 5.7 5.8 6.0 7.0

Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. Fonte: Saeb e Censo Escolar.

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IDEB - Resultados e Metas para a 3ª Série Ensino Médio

3ª série EM

Ideb Observado Metas Projetadas

Estado 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Ceará 3.3 3.4 3.6 3.7 3.3 3.4 3.6 3.9 4.2 4.6 4.9 5.1

3ª série EM

Metas Projetadas

2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

3.6 3.7 3.3 3.4 3.6 3.9 4.2 4.6 4.9 5.1

Encontrado em http://sistemasideb.inep.gov.br, acesso no dia 23 de setembro de 2013.

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6.2. Representação Gráfica

Com as tabelas de freqüência, podemos identificar a natureza geral

da distribuição dos dados, bem como construir gráficos que facilitem a

visualização dessa distribuição. O gráfico estatístico é uma forma de

apresentação dos dados, onde o objetivo é o de produzir, no investigador ou no

público em geral, uma impressão mais rápida e visual do fenômeno em estudo.

Excelência gráfica

1. É uma apresentação bem elaborada de dados, que fornece substância,

estatísticas e formas;

2. Comunica ideias complexas com clareza, precisão e eficiência;

3. Fornece ao observador o maior número de ideias, no menor espaço de

tempo, com o menor volume de impressão;

4. Exige que seja transmitida a verdade sobre os dados.

Vejamos alguns tipos de gráficos

Histogramas

É utilizado para descrever dados numéricos que tenham sido

agrupados na forma de distribuições de freqüências ou distribuições de

freqüências relativas.

Ao desenhar um histograma, a variável aleatória de interesse é

exibida ao longo do eixo horizontal (eixo X). O eixo vertical (eixo Y) representa

o número (freqüência), proporção ou porcentagem de observações por

intervalo de classe.

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Como se interpreta um histograma?

Este gráfico é utilizado para variáveis contínuas.

Características:

Cada barra representa a freqüência do intervalo respectivo;

Os intervalos devem ter a mesma amplitude;

As barras devem estar todas juntas.

A simples observação da forma do histograma permite algumas

conclusões. Veja a figura. Os dados têm uma tendência central. As freqüências

mais altas estão no centro da figura. Nos processos industriais, esta é a forma

desejável.

A figura ao lado apresenta um histograma com

assimetria positiva. A média dos dados está

localizada à esquerda do centro da figura e a

cauda à direita é alongada. Esta ocorre quando

o limite inferior é controlado ou quando não

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2

4

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12

150 165 170 172 173 180

Títu

lo d

o E

ixo

Título do Eixo

Altura em centímetros de 45 alunos do curso de secretaria escolar

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podem ocorrer valores abaixo de determinado limite.

A figura apresenta um histograma com

assimetria negativa. A média dos dados está

localizada à direita do centro da figura e a cauda

à esquerda é alongada. Esta forma ocorre

quando o limite superior é controlado ou quando

não podem ocorrer valores acima de certo limite.

Histograma em plateau, isto é, com

exceção das primeiras e das últimas classes,

todas as outras têm freqüências quase iguais.

Essa forma ocorre quando se misturam várias

distribuições com diferentes médias.

A figura mostra um histograma com dois

picos, ou duas modas. As freqüências

são baixas no centro da figura, mas

existem dois picos fora do centro. Esta

forma ocorre quando duas distribuições

com médias bem diferentes se misturam.

Podem estar misturados, por exemplo, os

produtos de dois turnos de trabalho.

Gráfico de Linhas

Usado principalmente para ilustrar uma série temporal.

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Altura em centímetros de 45 alunos do curso de secretaria escolar

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Gráficos de colunas ou barras

Representação gráfica da distribuição de freqüências. Este gráfico é

utilizado para variáveis nominais e ordinais. Características:

• Todas as barras devem ter a mesma largura

• Devem existir espaços entre as barras

Gráfico de Coluna

Usado para ilustrar qualquer tipo de série.

As regras usadas para o gráfico de barras são iguais às usadas para

o gráfico de colunas. Assim como os gráficos de Colunas podem ser

construídos gráficos de barras comparativas.

0

5

10

15

20

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Masculino Feminino

Diferença quantitativa de alunos em relação ao genero no universo de 45 pessoas

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Gráfico Pictorial – Pictograma

Tem por objetivo despertar a atenção do público em geral, muito

desses gráficos apresentam grande dose de originalidade e de habilidade na

arte de apresentação dos dados.

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Cartograma

É a representação de uma carta geográfica. Este tipo de gráfico é

empregado quando o objetivo é o de figurar os dados estatísticos diretamente

relacionados com as áreas geográficas ou políticas.

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É fácil de resolver:

1. A parcela da população convenientemente escolhida para representá-la é

chamada de:

a) variável

b) rol

c) amostra

d) dados brutos

e) nenhuma das alternativas acima

2. Os gráficos próprios de uma distribuição de freqüência são:

a) colunas, curva de freqüência e histograma

b) polígono de freqüência e histograma

c) colunas, curva de freqüência e polígono de freqüência

d) gráfico de setor, gráfico de barra, curva de freqüência e curva normal

e) colunas, barra, setor e curva de freqüência.

3. Dados os conjuntos de valores abaixo

A = { 3, 5, 6, 8, 9, 10, 10, 10, 11, 12, 17 }

B = { 4, 5, 7, 10, 11, 13, 15 }

C = { 2, 3, 4, 5, 5, 5, 5, 6, 7, 8, 8, 8, 8, 9, 10, 11 }

Em relação à moda, podemos dizer que

I. A é unimodal e a moda é 10

II. B é unimodal e a moda é 10

III. C é bimodal e as modas são 5 e 8

Então:

a. estas afirmações estão todas corretas

b. estas afirmações estão todas erradas

c. I e II estão corretas

d. I e III estão corretas

e. II e III estão corretas.

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4. A altura de 80 homens de uma comunidade está distribuída de acordo com a

tabela abaixo:

A moda que corresponde aos dados da tabela é:

a) 1,75 m.

b) 1,80 m

c) 1,775 m

d) 1,70 m

e) 1,725 m

5. A representação gráfica que apresenta a sequência de um trabalho de forma

analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e(ou) as unidades

organizacionais envolvidas no processo é chamada de:

(A) organograma.

(B) histograma.

(C) gráfico de barras.

(D) diagrama de dispersão.

(E) fluxograma.

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Referências

COELHO. C. U. F; Neves, M. C. B; Figueira, S. de P. Estatística Básica. Editora

SENAC. DN. Rio de Janeiro. 1998.

CRESPO, Antônio Arnot, Estatística Fácil, Ed. Saraiva, São Paulo, 1998.

MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antônio Carlos Pedroso de, Noções de

Probabilidade e Estatística, 5ª ed., Editora da Universidade de São Paulo, São

Paulo, 2002.

STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração, Ed. Harbra, São

Paulo, 1981.

VIEIRA, Sônia, Princípios de Estatística, Ed. Pioneira Thomson Learning, São Paulo,

2003.

WORM, Rosane de Fátima. Caderno de Estatística I Dom Alberto / Rosane de

Fátima Worm. – Santa Cruz do Sul: Faculdade Dom Alberto, 2010.

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Hino Nacional Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada,Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

Hino do Estado do Ceará

Poesia de Thomaz Lopes Música de Alberto Nepomuceno Terra do sol, do amor, terra da luz! Soa o clarim que tua glória conta! Terra, o teu nome a fama aos céus remonta Em clarão que seduz! Nome que brilha esplêndido luzeiro Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro! Mudem-se em flor as pedras dos caminhos! Chuvas de prata rolem das estrelas... E despertando, deslumbrada, ao vê-las Ressoa a voz dos ninhos... Há de florar nas rosas e nos cravos Rubros o sangue ardente dos escravos. Seja teu verbo a voz do coração, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte! Ruja teu peito em luta contra a morte, Acordando a amplidão. Peito que deu alívio a quem sofria E foi o sol iluminando o dia! Tua jangada afoita enfune o pano! Vento feliz conduza a vela ousada! Que importa que no seu barco seja um nada Na vastidão do oceano, Se à proa vão heróis e marinheiros E vão no peito corações guerreiros? Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas! Porque esse chão que embebe a água dos rios Há de florar em meses, nos estios E bosques, pelas águas! Selvas e rios, serras e florestas Brotem no solo em rumorosas festas! Abra-se ao vento o teu pendão natal Sobre as revoltas águas dos teus mares! E desfraldado diga aos céus e aos mares A vitória imortal! Que foi de sangue, em guerras leais e francas, E foi na paz da cor das hóstias brancas!

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