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Curso: Teoria da Regulação A ANEEL e o Papel da Agência Reguladora no Setor Elétrico Brasileiro Brasília - DF Julho/ 2008

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Curso: Teoria da Regulação

A ANEEL e o Papel da Agência Reguladora no Setor Elétrico

Brasileiro

Brasília - DFJulho/ 2008

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Congresso NacionalCongresso NacionalPresidência

da RepúblicaPresidência

da República

CONSUMIDORES

CNPE / MMECNPE / MME

ANEELANEEL

GG

CCEECCEECCEECCEE ONSONSONSONS

BNDESBNDES

TT

DD

CC

EletrobrásEletrobrásEPEEPE ConcessionáriasConcessionárias

AGÊNCIASAGÊNCIASESTADUAISESTADUAISAGÊNCIASAGÊNCIASESTADUAISESTADUAIS

Políticas

Regulação e Fiscalização

Mercado

Agentes Institucionais

*Atualizado com base nas Leis nº 10.848/2004

Estrutura Institucional do Setor Elétrico

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Controles sobre a ANEEL

Sociedade / Consumidores

Audiências Públicas Requerimentos de InformaçõesTribunal de Contas da União

Revisão dos atos

Secretaria Federal de Controle InternoContrato de Gestão Cumprimento de metas do PPA

Congresso NacionalCongresso Nacional

Poder Judiciário

Ministério Público

Poder Executivo

Controle Social

Assegura o respeito aos princípios e normas que garantem interesse da sociedade

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Onde for necessária – sob previsão legal REGULAMENTAÇÃO

Orientar e prevenir – aplicar penalidades quando for indispensável

Solução de conflitosMEDIAÇÃO

Delegação do Poder Concedente (*)

Leilões de energia

Leilões para novos

empreendimentos (G e T) (*)

Autorizações(*)(*) Poder Concedente exercido pelo Governo Federal, por meio do MME, responsável por assegurar o abastecimento de energia elétrica

Competências da ANEEL

FISCALIZAÇÃO

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Atuação da ANEEL

ANEEL

• Modicidade Tarifária • Qualidade do serviço• Garantia de direitos

• Remuneração adequada• Cumprimento dos contratos

• Regras claras e estáveis

• Interesses Estratégicos• Modelo de

Desenvolvimento• Universalização

Consumidores/Sociedade

GovernoPrestadores de

serviço

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Interação da ANEEL com a sociedade

Promoção de Audiências e Consultas PúblicasOuvidoria - 144Descentralização – Agências estaduais de regulaçãoConselho de Consumidores (64)Pesquisas de opinião (IASC)Relacionamento com o Poder JudiciárioRelacionamento com o Governo, Congresso Nacional e

Ministério Público e TCURelacionamento com as Organizações de Defesa do

Consumidor e Procons, Universidades,Organismos

Internacionais de fomento e de Regulação

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Procedimentos Administrativos e Decisórios

Processo DecisórioDecisão – Diretoria em regime colegiadoReuniões públicas da Diretoria (web)Diretor Relator (sorteio) - Embasamento Técnico e

Jurídico (fatos e direito) Ampla Defesa – recurso com ou sem efeito

suspensivo

Regulamento próprio com base na Lei nº 9.784/99Clareza, transparência e publicidade dos atosDireitos e deveres dos interessados

Código de Ética (Comissão de Ética)

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Reunião Pública de Diretoria

Transmissão via WEB

Decisão colegiada

Diretor-Relator (sorteio)

Embasamento Técnico e Jurídico (Fatos e Direito)

Ampla Defesa – recurso com ou sem efeito suspensivo

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Audiência Pública

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Conquista da autonomia.

Não-contingenciamento orçamentário e financeiro.

Garantir quadro de pessoal próprio especializado com remuneração adequada.

Reduzir a assimetria de informações.

Subsidiar as políticas setoriais, indicando aprimoramentos e preenchimento de lacunas.

Conquistar o reconhecimento como instituição de Estado que atende ao interesse público.

Principais desafios do Regulador

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Principais desafios do Regulador

Consolidar o processo de Revisão Tarifária Periódica: Empresa de Referência e Base de Remuneração.

Ampliar os mecanismos de interação com a sociedade e agentes: workshop`s periódicos sobre temas específicos; divulgação de uma agenda regulatória.

Garantir os direitos dos consumidores e dos concessionários e zelar pelo cumprimento das suas obrigações.

Contribuir para a redução dos tributos e encargos tarifários.

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Descentralização: Modelo Conceitual

Autonomiacondicionada à

legislação

Autonomiacondicionada à

legislação

CapacitaçãoTécnica e

Administrativa

CapacitaçãoTécnica e

Administrativa

Execução de Atividades

Execução de Atividades

ESTADOS e DFESTADOS e DF

Delegação deAtividades

complementares

Delegação deAtividades

complementares

ANEELANEEL

ParceriaParceria

DESCENTRALIZAÇÃO NÃO É TERCEIRIZAÇÃO, E SIM PARCERIA

Interesse Público

Interesse Público

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Por que descentralizar?

Aproximar as ações de regulação, fiscalização e Aproximar as ações de regulação, fiscalização e mediação dos consumidores e agentes setoriais.mediação dos consumidores e agentes setoriais.

Adaptar as ações de regulação, fiscalização e Adaptar as ações de regulação, fiscalização e mediação às circunstâncias locais.mediação às circunstâncias locais.

Agilizar os processos de regulação, fiscalização, e Agilizar os processos de regulação, fiscalização, e mediação. mediação.

Levar a solução do problema para o local de sua Levar a solução do problema para o local de sua origem.origem.

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Lei 9.427Lei 9.427Cria a Agência Nacional de Cria a Agência Nacional de

Energia ElétricaEnergia ElétricaArt. 20. ...”a execução das Art. 20. ...”a execução das atividades complementares de atividades complementares de regulação, controle e regulação, controle e fiscalização dos serviços e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica instalações de energia elétrica poderá ser descentralizada poderá ser descentralizada pela União para os Estados e pela União para os Estados e o DF, mediante convênio de o DF, mediante convênio de cooperaçãocooperação”.”.

Arcabouço Legal

19671967 19881988 19931993 19961996 19971997 19981998

Lei 8.666Lei 8.666Art. 116 – Licitação Art. 116 – Licitação

e Contratos – e Contratos – Convênios de Convênios de CooperaçãoCooperação

Decreto 2.335Decreto 2.335Art. 4º... XXXIX - celebrar Art. 4º... XXXIX - celebrar

convênios de cooperação, convênios de cooperação, com os Estados e o Distrito com os Estados e o Distrito

Federal, visando à Federal, visando à descentralização das descentralização das

atividades ..”atividades ..”

Res. 296Res. 296Estabelece os Estabelece os

procedimentos para aprocedimentos para adescentralização descentralização

Res. 381- Res. 381- Aprova a Norma deAprova a Norma de Organização que dispõe sobre a Organização que dispõe sobre a

gestão e ogestão e o acompanhamento acompanhamento das atividades descentralizadas das atividades descentralizadas da Agência.da Agência.

Res. 276Res. 276““Aprova a revisão Aprova a revisão da Norma de da Norma de OrganizaçãoOrganizaçãoque dispõe sobre a que dispõe sobre a gestão e ogestão e oacompanhamento acompanhamento das atividades das atividades descentralizadasdescentralizadasda ANEELda ANEEL.”..”.

Constituição FederalConstituição FederalArt. 21 – “Compete à Art. 21 – “Compete à União... ..explorar concessão ou União... ..explorar concessão ou permissão...b) os serviços e permissão...b) os serviços e instalações de energia elétricainstalações de energia elétricaArt. 22 – Compete Art. 22 – Compete privativamente à União legislar privativamente à União legislar sobre:sobre:IV – águas, energia..”IV – águas, energia..”

20012001 20072007

Decreto-lei 200Decreto-lei 200ArtArt. 6º - “As . 6º - “As atividades da A.Fed. atividades da A.Fed. obedecerão aos obedecerão aos seguintes princípios seguintes princípios fundamentais:...fundamentais:...descentralização”descentralização”

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“As Agências Estaduais deverão implementar suas atividades em harmonia com a filosofia, as diretrizes e as linhas de ação da ANEEL.”

“As normas de regulação complementar baixadas pela unidade federativa deverão se harmonizar com as normas expedidas pela ANEEL.”

Atuação das Atuação das Agências EstaduaisAgências Estaduais

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O que descentralizar

Atividades complementares de regulação, fiscalização e mediação, conforme legislação federal, mediante convênio de cooperação.

RESTRIÇÕES:

Geração de interesse do sistema interligadoTransmissão da rede básica 230 kV

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Processo de escolha, nomeação e mandato dos dirigentes determinado em Lei

Autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão

Regularidade com a União

Capacitação técnica comprovada

Pré requisitos necessários

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• Agência estadual: 1a instância administrativa – ANEEL: instância recursal

• Competência para aplicação de penalidades: advertência e multa

• Convênio acompanhado pela ANEEL

• Atividades realizadas segundo Plano de Metas aprovado anualmente pela ANEEL

Convênio ANEELInformações Gerais

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Atuação Descentralizada (Junho/2008)

Convênios celebrados (13)Convênios celebrados (13)

ARCON (PA)ARCON (PA)

ARCE (CE)ARCE (CE)

ARSEP (RN)ARSEP (RN)

AGERBA (BA)AGERBA (BA)

ARSESP (SP)ARSESP (SP)

AGER (MT) AGER (MT)

maio/2003maio/2003

AGESC (SC)AGESC (SC)

AGR (GO)AGR (GO)

ARPE (PE)ARPE (PE)

ASTINS (TO)(Protocolo de

Intenções)

ASTINS (TO)(Protocolo de

Intenções)

AGERGS (RS)AGERGS (RS)

AGEPAN (MS)AGEPAN (MS)

ARPB (PB)ARPB (PB)

ARSAL (AL)ARSAL (AL)

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Muito Obrigada!

SGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”Brasília – DF – 70830-030TEL. 55 (61) 2192 8600

Ouvidoria: 144www.aneel.gov.br