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8/23/2019 custos em restaurante
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Custos em RestaurantesCurso: Superior de Tecnologia em Gastronomia
Disciplina: Custos em Restaurantes
Código da disciplina: UPO1152
Prof. Jorge Roza
Sumário:Custos em Restaurantes....................................................................................1
Sumário:............................................................................................................. 1
Objetivos da disciplina e seus relacionamentos no mercado do trabalho.......5
Trabalho em grupo para AV2.......................................................................... 5
Contabilidade de custos - Moderna contabilidade administrativa, gerencial ou
analítica...........................................................................................................6Contabilidade de custos - CUSTOS PARA CONTROLE (Custos Padrão)............6
CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÕES E PLANEJAMENTO................................6
Ferramenta de Apuração - Classificando e organizando para facilitar aanálise.............................................................................................................7
Plano de Contas – Organização das Receitas e Despesas...............................7
........................................................................................................................ 8
Conceitos básicos:...........................................................................................8
Os gastos típicos de um restaurante...............................................................9
Principais componentes de custo em serviços de alimentação:....................10
O Custo de Produção - 3 elementos básicos.................................................10
CUSTOS FIXOS, VARIÁVEIS E MISTOS (PARTE VARIÁVEL E PARTE FIXA)........10
Quadro de simulação sobre impacto do aumento ou redução de produção,
sobre os custos Fixos e variáveis. .............................................................12
1Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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SISTEMAS DE CUSTEAMENTO........................................................................12
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS....................................................................12
CUSTOS CONTROLÁVEIS E NÃO CONTROLÁVEIS........................................12
ORDENS DE PRODUÇÃO.............................................................................13
CUSTOS POR PROCESSO............................................................................13
CUSTOS - PADRÃO (Pré-Estabelecidos)......................................................13
CUSTOS POR ABSORÇÃO (Rateio)..............................................................13
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO.........................................................................15
SIMPLIFICANDO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO EM RESTAURANTES:............15
Sistema de Custeio........................................................................................17
Sistemas de Custeio – Concepção Básica...................................................19
PONTO DE EQUÍLIBRIO (Receita = Total Custos)...........................................20
LIMITAÇÕES DA ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO................................20
Análise de custos..........................................................................................21
Formação de Preço........................................................................................22
Para quando há necessidade de analisar vários produtos de forma global:..25
Mark-up......................................................................................................... 27
Estrutura do Mark-up:................................................................................27
MARK-UP DIVISOR:.....................................................................................27
MARK-UP MULTIPLICADOR:.........................................................................29
Aceitação de cardápios:.............................................................................30
Engenharia de Cardápios...........................................................................30
Custos Industriais.......................................................................................31
Custos em Serviços (Food Service)............................................................31
Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas...........................................31
Engenharia de cardápios – Passo a Passo:.................................................33
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES ...........................................................................35
Critérios de apuração de resultados..........................................................35
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Ficha Controle de Estoque.............................................................................36
...................................................................................................................36
MÉTODOS DE INVENTÁRIOS PERIÓDICOS..................................................36
Análise Cruzada:........................................................................................... 36
AVALIAÇÃO DE PEDIDOS DE COMPRA ..........................................................37
Análise de Resultado.....................................................................................38
Balanço:..................................................................................................... 38
Ativo:..........................................................................................................38
Passivo:......................................................................................................38
Patrimônio:.................................................................................................38
Ativo Corrente:...........................................................................................38
Caixa:.........................................................................................................38
Contas a receber:.......................................................................................38
Estoque:..................................................................................................... 39
Ativo Fixo / Permanente.............................................................................39
Passivo:......................................................................................................39
Contas a Pagar:..........................................................................................39
Demonstrativo de Resultados:...................................................................40
Análise de Resultado..................................................................................40
Testes de Rentabilidade:...............................................................................41
Testes de Solvência:......................................................................................41
Testes de Atividade:......................................................................................41
Testes de Liquidez:........................................................................................41
Rentabilidade:............................................................................................... 41
Valor do Investimento...................................................................................42
Prazo de retorno:...........................................................................................42
Continuação do Prazo de retorno (Return On Investment (ROI))...................42
Lucro Econômico ou EVA (Economic Value Added)......................................43
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Considerações sobre Retorno de um Negócio:..............................................43
SEBRAE – Pizzaria 100 unidades/dia com sete (7) funcionários (2003):........44
Cálculo Capital Circulante:............................................................................44
DEPRECIAÇÃO............................................................................................... 45
Depreciação Pela Soma de Dígitos................................................................46
Ficha Técnica ...............................................................................................47
Verso da Ficha Técnica..................................................................................48
Mapa de controle de Açougue:......................................................................48
ORÇAMENTO EMPRESARIAL...........................................................................49
CONCEITO DE ORÇAMENTO.......................................................................49
INDICADORES ECONÔMICOS.........................................................................49
Importância da Escolha do Indexador........................................................50
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Objetivos da disciplina e seus relacionamentos nomercado do trabalho
Oferecer ao aluno conhecimentos de ferramentas gerenciais eficazes para
análise de custos e elaboração de orçamentos.
Compreender os componentes de custo relacionados à Matéria-prima; Mão
de Obra e das Despesas Indiretas de Fabricação.
Compreender o comportamento dos custos operacionais (Custos fixos,
variáveis, etc.) para possibilitar sua administração.
Realizar análises de custos, baseados em métodos de simulação através de
ferramentas gerenciais de engenharia de cardápio (Matriz BCG).
Trabalho em grupo para AV2
“Trabalho em equipe para simulação de um negócio gastronômico”
Ler instruções em:
“CD Custos\Trabalho em Grupo\Trabalho em equipe para simulação
de um negócio gastronômico.doc”
Planilhas de apoio disponível em:
“CD Custos\Trabalho em Grupo\”
5Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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Contabilidade de custos - Moderna contabilidadeadministrativa, gerencial ou analítica.
Ferramenta de Apuração
Análises:
Produção;
Setoriais;
Decisão;
Desperdícios, ociosidade (MO e equipamentos);
Troca de equipamentos (Manutenção > benefícios)
Uso de Modelos Simuladores
Contabilidade de custos - CUSTOS PARA CONTROLE(Custos Padrão)
Aperfeiçoar controle - Previsto X Realizado.
CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÕES EPLANEJAMENTO.
Fazer X comprar?
A que preços vender?
Vendas diretas ou através de revendedores?
Grandes armazéns centrais X Pequenos depósitos centrais?
Renovação de equipamento?
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Ferramenta de Apuração - Classificando e organizando para facilitar a análise
Plano de Contas – Organização das Receitas eDespesas
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Plano de Contas – Organização das Receitas eDespesas - Continuação
Tipos de Conta Grupo Descrição Valor % Receita/Receita e
% Gasto/Gasto% Gasto/Receita
Receitas Vendas de produtos R$ 95.000,00 86%
100%Vendas de serviços R$ 15.000,00 14%
TOTAL RECEITAS R$ 110.000,00 100%
GASTOS
Custo (Gastos ligados aprodução)
Material direto (Custodireto)
Alimentos R$ 40.000,00 38% 36%
Descartáveis R$ 6.000,00 6% 5%
Pessoal de Produção
(Custo d ireto)
Salários Produção R$ 16.500,00 16% 15%
Encargos e Benefícios Produção R$ 16.500,00 16% 15%
Despesas (Gastoslig ados a administraçãoe venda d os produtos)
Despesa Indiretas deFabricação (Custoindireto) (geralmenteapropriados por rateio)
Higiene e Limpeza R$ 3.500,00 3% 3%
Energia R$ 6.500,00 6% 6%
Salários Administração R$ 5.800,00 6% 5%
Encargos e Benefícios Administração R$ 5.800,00 6% 5%
Outros R$ 3.700,00 4% 3%
TOTAL DE GASTOS R$ 104.300,00 100% 95%
Resultado RECEITA – GASTOS R$ 5.700,00 5%
Conceitos básicos:Quando os GASTOS referem-se à produção, inclusive sua administração(nutricionista) são designados como CUSTOS;
Quando os GASTOS referem-se à administração são designados de DESPESAS;
Quadro de EXEMPLO de classificação de Custos e DespesasCUSTOS DESPESAS
Compra deMatéria-prima
Comissão dosgarçons
Gás Contador
Desinfestação dacozinha
Desinfestação dosalão
Observação; As contas de água e energia elétrica podem ser classificadascomo CUSTOS se seu principal consumidor for a produção ou como DESPESASse seu principal consumidor for a Administração (Salão do restaurante e
escritório)
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Os gastos típicos de um restauranteAutor: SEBRAE NACIONAL
Fonte: Custos e formação de preço de venda para restaurantes
Divididos em cinco principais grupos: investimentos, custos, despesas, perdase desperdícios.
Investimentos
São gastos que irão beneficiar a empresa em períodos futuros. Um restaurante compraalgum bem material em troca de, no futuro, obter ganhos financeiros com ele.Por exemplo:- Aquisição de equipamentos para cozinha que acelerem o processo de fabricação do
alimento;- Adoção de uma nova de tecnologia;- Utilização de mídia para divulgação do empreendimento, entre outros.Custos
São gastos feitos no processo de fabricação de bens ou de prestação de serviços. No casodos restaurantes, os custos estão concentrados no setor de cozinha e almoxarifado. Por exemplo: compras de matéria prima, pagamentos de funcionários, gás, entre outros.Despesas
São os gastos não relacionados à produção, ou seja, que não se referem diretamente à
questão produtiva da empresa. Exemplo: material de limpeza para escritórios e banheiros,entre outros.Perdas
São gastos ocorridos em situações excepcionais que fogem da normalidade das operaçõesda empresa. Exemplo: substituição de mesas e cadeiras, cancelamentos de eventos, entreoutros.Desperdícios
São considerados desperdícios todos os custos e despesas que não agregam valor e queresultam em gastos de tempo e dinheiro, além de adicionarem custos desnecessários ao
produto.
Exemplos:- Fogão da cozinha acesso todo o tempo;- Utilização de água e energia de forma exagerada;- Excesso de comida na elaboração dos pratos.
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Principais componentes de custo em serviços dealimentação:
Matéria-prima
Mão de obra
Despesas indiretas de fabricação
Aluguel
Energia elétrica
Água
Comunicações
Manutenção;
Reposições de enxovais, etc.
O Custo de Produção - 3 elementos básicos.
Material Direto (MD) - Material ligado ao produto;
Mão de Obra Direta (MOD) - MO de fabricação do produto;
Despesas Indiretas de Fabricação (DIF ou DI)- Custo operacional ligado a
produção e não ao produto (Aluguel, MO Indireta, Seguro, Impostos,
Depreciação, etc.)
Custo Primário Direto ( Prime Cost ) = MD + MOD.
Custo de Transformação = MOD + DIF.
Custos Fabril = MD + MOD + DIF.
Ler o artigo: Custos e formação de preços.doc
Localização : CD Custos\Material de apoio
CUSTOS FIXOS, VARIÁVEIS E MISTOS (PARTE VARIÁVELE PARTE FIXA) FIXOS:(Administração, Supervisões, Depreciação, Seguros, alguns Impostos, Aluguéis,
etc.).
VARIÁVEIS:(Material Direto, Mão de Obra Direta, Força e Luz, Combustíveis,
Comissões sobre Vendas)
OBS.: Em Serviços de Alimentação e Nutrição o valor da Mão de Obra de Produção tende
a ser um valor fixo, visto que as quantidades dos serviços não sofrem variações como as
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que acontecem nas indústrias, com as reposições de estoque condicionadas as
expectativas de vendas
MISTOS: Têm uma parcela fixa e outra variável. Exemplo: Manutenção, Ferramentas etc..
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Quadro de simulação sobre impacto do aumento ouredução de produção, sobre os custos Fixos evariáveis.
Tipo deCusto
Volume deProdução
Valor Total Valor Unitário
FIXO Aumenta Mantém Reduz
Diminui Mantém Aumenta
VARIÁVEL
Aumenta Aumenta Mantém
Diminui Diminui Mantém
SISTEMAS DE CUSTEAMENTO
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Primária: P or função (departamentos, C.C.).
Secundária. Por natureza.
Salários da Administração SegurosSalários de Escritório Depreciação
Encargos Sociais (80%) Impostos
Material de Consumo Aluguel
Correspondência Juros
Energia Rateio de Custos
Telefone
CUSTOS CONTROLÁVEIS E NÃO CONTROLÁVEIS• Custos controláveis - S e identificam com um componente (custos diretos de um
gerente em determinado período).
• Custos não controláveis – Esta a cargo de nível hierárquico superior, ou externo
(governo, mercado, etc.).
Todo custo é controlável em algum nível hierárquico.
A distinção entre custos controlável e não - controlável é condição essencial para a
preparação dos relatórios pela responsabilidade.
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ORDENS DE PRODUÇÃO
1. Produção por lotes de produtos durante de fabricação.
2. Dados acumulados MD, MOD e parcela correspondente das DIF, calculadas por meio
das taxas de absorção.
3. O custo é real só é conhecido quando a produção termina ou mediante o levantamento
de um inventário físico.
4. O sistema é dispendioso (muito burocrático).
CUSTOS POR PROCESSO
1. Relatório periódico de Produção e de Custos para cada fase de fabricação
2. Acumulados na conta geral Produtos em Processo, nas diversas fases de fabricação
denominadas Processos, Departamentos, Seções ou Centros de Custos.3. O custo total acumulado é dividido pelo número de unidades produzidas para a obtenção
do custo unitário.
Contabilidade de custos
CUSTOS - PADRÃO (Pré-Estabelecidos)
Seleção de MPs; Estudo de ts e movimentos da MO; Capacidade de equipamentos e
instalações. Os elementos do custo de produção (MD, MOD e DIF) previamente
determinados.
VANTAGENS DOS CUSTOS - PADRÃO
a) Decisões sobre PV e políticas de produção;
b) Avaliação de desempenhos;
c) Custos burocráticos da contabilidade de custos reduzidos;
d) velocidade de decisão
CUSTOS POR ABSORÇÃO (Rateio)Definição de critérios que serviram de base de todos os gastos envolvidos.
Primeiramente se escolhe uma base:
Nº de funcionários, nº de serviços, faturamento, consumo de energia, etc.
Depois se calcula a taxa percentual que cada produto ou serviço vai absorver.
EXEMPLO PARA UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UANs):
Se tivermos que aplicar o método de rateio de custos para que os custos fixos sejam
diluídos aos custos variáveis de cada serviço, quais seriam os valores do custo total de cada
serviço no exemplo abaixo, sabendo-se que os custos fixos foram de R$ 35.000,00:
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Tipos de
Serviços
QuantidadesVendidas Mês
Preço Unitáriode Venda
Total deVenda
%Participaçãonas Vendas
CustoUnitárioVariável
(CMV)
Total deCustoVariável
(CMV)
%Participação
no CMV
DESJEJUM 6.000,00 1,80 10800,00 21,83% 0,65 3900,00 19,05% ALMOÇO 6.600,00 4,50 29700,00 60,04% 1,92 12672,00 61,90%JANTAR 1.200,00 4,40 5280,00 10,67% 1,88 2256,00 11,02%LANCHE 900,00 2,10 1890,00 3,82% 0,97 873,00 4,26%CAFÉ (l) 1.000,00 1,80 1800,00 3,64% 0,77 770,00 3,76%TOTAIS 15.700,00 49470,00 100,00% 20471,00 100,00%
1) Qual seriam os valores do custo total de cada serviço, se o rateio for baseado no critério da receita(venda) dos serviços?2) Qual seriam os valores do custo total de cada serviço, se o rateio for baseado no critério do CustoVariável (CMV) dos serviços?
Um gerente precisa elaborar um relatório de custos por cada tipo de serviço vendido em sua UAN. As despesas indiretas de fabricação que atingem R$ 20.000,00 por mês e precisam ser rateados. As informações disponíveis sobre os serviços vendidos são:
RESPONDA:
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Tipos de
ServiçosQuantidades
Vendidas Mês
Preço
Unitáriode Venda
Total deVenda
%Participaç
ão nasVendas
Custo
UnitárioDIF
Total deCusto DIF
Total deCusto
Variável(CMV)
TOTAL
DOSCUSTOS
DESJEJUM 6.000,00 1,80 10800,00 21,83% 0,73 4366,28 3900,00 8266,28ALMOÇO 6.600,00 4,50 29700,00 60,04% 1,82 12007,28 12672,00 24679,28JANTAR 1.200,00 4,40 5280,00 10,67% 1,78 2134,63 2256,00 4390,63LANCHE 900,00 2,10 1890,00 3,82% 0,85 764,10 873,00 1637,10CAFÉ (l) 1.000,00 1,80 1800,00 3,64% 0,73 727,71 770,00 1497,71TOTAIS 15.700,00 49470,00 100,00% 20000,00 20471,00 40471,00
RESPOSTA:1) Qual seriam os valores do custo total de cada serviço, se o rateio for baseado no critério da receita(venda) dos serviços?
Tipos de
ServiçosQuantidades
Vendidas Mês
CustoUnitárioVariável
(CMV)
Total deCusto
Variável(CMV)
%Participaç
ão noCMV
CustoUnitário
DIF
Total deCusto DIF
TOTALDOS
CUSTOS
DESJEJUM 6.000,00 0,65 3900,00 19,05% 0,64 3810,27 7710,27ALMOÇO 6.600,00 1,92 12672,00 61,90% 1,88 12380,44 25052,44JANTAR 1.200,00 1,88 2256,00 11,02% 1,84 2204,09 4460,09LANCHE 900,00 0,97 873,00 4,26% 0,95 852,91 1725,91CAFÉ (l) 1.000,00 0,77 770,00 3,76% 0,75 752,28 1522,28
TOTAIS 15.700,00 20471,00 100,00% 20000,00 40471,00
2) Qual seriam os valores do custo total de cada serviço, se o rateio for baseado no critério do Custo
Variável (CMV) dos serviços?
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃOPor este método mede-se a capacidade que cada produto tem de arrecadarrecursos para pagar os custos, as despesas fixas e ainda gerar lucro para umnegócio:
MC = PV – (CD + DV)
MC= Margem de Contribuição
PV = Preço de Venda
CD = Custos direto
DV = Despesas variáveis com a venda
SIMPLIFICANDO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO EMRESTAURANTES:
MC = PV – CMV
CMV = Custo da Mercadoria Vendida (Ficha técnica da preparação)
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Evolução Histórica: Relação Custo / Preço
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Sistema de Custeio
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Sistemas de Custeio – Concepção Básica
Ler a coletânea de artigos: Refeições Coletivas.docLocalização : CD Custos\Material de apoio
19Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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PONTO DE EQUÍLIBRIO (Receita = Total Custos)
Aumento da atividade → Gera lucro.
Unidades C.Variável C. Fixo C. Total Receita Resultado
0 - 60 60 - (60)
1 3 60 63 15 (48)
2 6 60 66 30 (36)
3 9 60 69 45 (24)
4 12 60 72 60 (12)
5 15 60 75 75 -
6 18 60 78 90 12
LIMITAÇÕES DA ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO
1. Os custos não se comportam uniformemente.
2. A receita total não é apenas uma linha reta.
3. A combinação de vendas não é constante, etc.
Ponto de equilíbrio Exercícios = PE
Receita = Custos Total (Custo Fixo + Custo Variável)
PE =
ou
PE =
Fórmula do Ponto de Equilíbrio:
Receita (R) representa 1R ou 100% de R
1R = valor % do CV puro + valor R$ do CF puro + Custo misto (valor % da parte
Variável + valor R$ da parte Fixa)
Exemplo de Cálculo Ponto de Equilíbrio (PE) traduzido em unidades produzidas:
Qual a quantidade (Q) de produção que dará o PE, sabendo-se que?
Preço Unitário do item = R$ 30,00
Custo Variável por item = R$ 20,00
Custo Fixo Total = R$ 500,00
Então: R$ 30,00 x Q = 500,00 + (20,00 x Q)
30Q-20Q = 500,00 então Q = 50 unidades
20Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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Exemplo de Cálculo Ponto de Equilíbrio (PE) pelo volume de vendas:
Percentual do Custo Variável sobre as vendas = 60%
Custo Fixo Total = R$ 7000,00
Então: V = CF + CV
100%V = 7000,00 + 60% de V (0,60 de V)
1V – 0,6V = 7000,00
V = 7000,00 ÷ 0,4, então V = R$ 17.500,00
Análise de custos
21Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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Formação de PreçoA) Preço de Venda no ponto de equilíbrio (sem Lucro)
Obs.: Estes valores percentuais são encontrados nos demonstrativos de resultado ou
no orçamento de projeção. Conforme transparência anterior
EXEMPLO: Supondo que o custo direto (MD + MOD) de um produto seja R$ 13,50 e os
percentuais dos gastos, em relação aos gastos totais, são de: DIFs (7%); Despesas
Financeiras (10%); Despesas de Vendas (12%) e Impostos incidentes de (9%), teríamos
então:
B) Preço de Venda Final com Lucro (lucro sobre a despesa)
0,3)30%:exemplo por inteironúmeroem(expressadesejadalucrodeMargem-1
EquílibriodePontonoVendadePreço
=
Supondo lucro de desejado de 30%.
0,3-1
21,77então =
0,7
21,77= R$ 31,10
C) Preço de Venda Final com Lucro (Determinado pelo Mercado Competidor) =
Substituindo no exemplo estudado =
CMV = R$13,50 = 43,4% do preço de venda R$31,10
Supondo que o mercado venda a preparação similar por R$30,00
CMV máximo = R$ 30,00 x 43,4% = 13,02
Para um produto cujo preço é de mercado:
Quanto Produzir e Custo Máximo Admitido
EXEMPLO A:
X = Custo de MO = R$20.000,00
Y = Gastos Gerais de Produção (DIFs) = R$50.000,00
V = Faturamento previsto = R$150.000,00
Então P = {(20.000,00+50.000,00) / 150.000,00}x 100 = 46,67%Supondo um lucro desejado de 10% (sobre as vendas) e Impostos sobre Vendas de 14%
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• PERCENTUAL TOTAL (46,67%+10%+14% = 70,67%)
• Por dedução o CMV (MD) será 29,33% (100%-70,67%)
• Então o multiplicador para formação de preços será:
• 100% ÷ 29,33% = 3,4. Supondo CMV do prato R$ 9,70
• Preço de Venda = R$ 9,70 x 3,4 = R$ 32,98
EXEMPLO B:
Supondo agora um orçamento para um evento:
• Previsão de gastos com materiais = R$ 253,00
• Previsão de gastos com MOD = R$ 158,00
• Previsão de despesas gerais (DI) = 22,5% das despesas
• Lucro bruto desejado (sobre as despesas) = 12,5%
• Impostos sobre Vendas = 14%
• Resolvendo:
• 253,00 + 158,00 = 411,00
• 100% - 22,5% (DI) = 77,5%
• Então o 100% = 411,00 ÷ 77,5% = R$ 530,32
• Total dos Gastos = MD + MOD + DI = R$ 530,32
• Lucro Desejado sobre o total dos gastos = R$ 530,32 x 12,5% = R$ 66,29
• Total com lucro sobre o total dos gastos = R$ 530,32 + R$ 66,29 = R$ 596,61
• Calculando o Valor final com os impostos sobre o preço de venda final:
• Preço final – 100%
• Impostos – 14%
• Valor com lucro sobre o total dos gastos = R$ 596,61
• Então o Preço de Venda?
• R$ 596,61 ÷ (100%-14%) = R$ 693,74
Conferindo o exercício anterior:Preço de Venda = R$ 693,74 e Impostos sobre vendas: 14 % = R$ 97,12
• Preço de Venda Final – Impostos = R$ 693,74 - R$ 97,12 = R$ 596,61
• Assumindo que MD + MOD + DI = X e Lucro Desejado sobre os gastos =
12,5%X, substituindo na fórmula:
• R$ 596,61 = 1X + 12,5%X; Então: R$ 596,61 = 1,125X
• X = 530,32.
• Lucro = 530,32 x 12,5% = R$ 66,29• E Finalmente: 530,32 + 66,29 = R$ 596,61
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• EXEMPLO C:
Supondo agora o mesmo orçamento para um evento, mas que desejemos embutir o lucro
sobre o valor da venda e não sobre o valor dos custos, assim como os impostos sobre as
vendas:
• Previsão de gastos com materiais = R$ 253,00
• Previsão de gastos com MO = R$ 158,00
• Previsão de despesas gerais = R$ 119,32 (ver exercício B)
• Resolvendo: 253,00 + 158,00 + 119,32 = R$ 530,32
• Lucro bruto desejado (agora sobre as vendas) = 12,5%
• Impostos sobre Vendas = 14%
• Qual o Preço de Venda?
• R$ 530,32 ÷ (100% - (14%+12,5%))
• R$ 530,32 ÷ (100% - 26,5%)
• R$ 530,32 ÷ 73,5% = R$ 721,53
EXEMPLO D:
Apure qual volume de vendas para se ter um lucro bruto de 15% sobre as vendas, sabendo-
se:
Custo de mão de obra direta é de R$ 20.000,00 mensais;
Despesas indiretas de fabricação mensais equivalem a R$ 35.000,00 e
Custos variáveis representam R$ 2,50 por unidade produzida;
A unidade do produto é vendida à R$ 15,00.
RESPOSTA:
V = CF + CV + LB
15,00X = 20.000,00 + 35.000,00 + 2,50X + (15% x 15,00X)
15,00X = 20.000,00 + 35.000,00 + 2,50X + 2,25X
15,00X = 20.000,00 + 35.000,00 + 4,75X15,00X – 4,75X = 55.000,00
10,25X= R$55.000.00
V = R$ 55.000,00 ÷ 10,25 = 5365,85 unidades ≡ 5366 unidades
CONFERÊNCIA:
Faturamento = 5366 unidades x 15,00 = R$ 80.490,00
Custo de mão de obra direta = R$ 20.000,00;
Despesas indiretas de fabricação mensais = R$ 35.000,00Custos variáveis = R$ 2,50/unidade, então: 5366 x R$ 2,50 = R$ 13.415,00
24Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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Lucro bruto pretendido 15% = R$ 80.490,00 x 15% = 12.073,50
Fórmula:
80.490,00 = 20.000,00+35.000,00+13.415,00+12.073,50
80.490,00 = 20.000,00+35.000,00+13.415,00+12.073,50
80.490,00 ≡ 80.488,5
Para quando há necessidade de analisar vários produtos de forma global:
P = % do custo dos produtos em relação à venda
X = Custo de MOY = Gastos Gerais de Produção
V = Faturamento previsto
EXEMPLO E:
X = Custo de MO = R$60.000,00
Y = Gastos Gerais de Produção (DIFs) = R$20.000,00V = Faturamento previsto = R$150.000,00
Então P = {(60.000,00+20.000,00)/150.000,00}x 100 = 53,3%
Supondo um lucro desejado de 10%
• PERCENTUAL TOTAL 63,3%
• Por Dedução o CMV (MD) será 36,7% (100%-63,3%)
• Então o multiplicador para formação de preços será 2,7 (100% ÷ 36,7%)
• Supondo CMV do prato R$ 19,70
Preço de Venda = R$ 19,70 x 2,7 = 53,19
25Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
100
V
YX
×
+
= P
100
V
YX
×
+
= P
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RESUMO DO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA COM
LUCRO SOBRE AS DESPESAS:
a) Preço de Venda no PE =%DI)(%MOD-1
CMVdoValor
+
b) Preço de Venda com Lucro =BrutoLucro%-1
PEnoVendadePreço
c) Preço de Venda Final com impostos sobre a venda =
VendadeValor osobreImpostos%-1
LucrocomVendadePreço
RESUMO DO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA COMLUCRO SOBRE AS VENDAS:
26Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
Impostos)%Lucro%%DI(%MOD-1
CMVdoValor
+++
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Mark-up(adaptado de M.M. B. Roberto em Custos, Formação de preços, gerenciamentoe planejamento do lucro – Gestão da gastronomia)
A expressão Mark-up é bastante utilizada no mercado como metodologia de cálculo do
preço de venda.
Pode ser utilizado o Mark-up Divisor ou Mark-up Multiplicador.
Aplicando-se o Mark-up sobre o custo, obtêm-se o preço de venda.
Estrutura do Mark-up:
• Todas as despesas que incidam sobre o preço de Venda:
•
Impostos e taxas;• Comissões;
• Lucro desejado;
• Qualquer outra despesa que tenha relacionamento com o preço de venda.
o Obs.: As despesas precisam ter equilíbrio constante em relação as vendas,
senão ocorrerão erros graves de formação de preços.
• Vamos admitir como exemplo a seguinte situação:
Despesas e taxas Percentual em relação àsvendas (%)
ICMS 18PIS 0,65Confins 3Comissão 2Marketing 3Despesas financeiras 2,4Lucro desejado 20Margem do Mark-up(Total)
49,05
MARK-UP DIVISOR:
• O preço de venda é representado pelo valor do total necessário para
pagar custos, despesa e lucro, que equivale ao valor de 100%
• Variáveis em relação ao preço de venda = 49,05%
• Então o custo (preço de Venda – Margem do Mark-up) será 50,95%
• Transformando em decimal (50,95 / 100) = 0,5095 é o Mark-up divisor:
o Mark-up Divisor = 1 – Margem do Mark-up
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o Margem do Mark-up = 1-Mark-up Divisor
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• PREÇO DE VENDA ENTÃO:
o PV = Custo Fabril (MD + MOD – DIF) / Mark-up Divisor
o Aplicando a formula para um produto que tenha o custo fabril
(MD + MOD – DIF) de R$ 10,00:
o Preço de Venda = R$ 10,00 / 0,5095 = R$ 19,63
MARK-UP MULTIPLICADOR:
• O preço de venda é representado pelo valor do total necessário para
pagar custos, despesa e lucro, que equivale ao valor de 100%
• Lembrando que dividir um valor por um número é igual a multiplicar este mesmo
valor pelo inverso do número:
o 4 / 2 = 2
o 4 x (1/2) = 2
• Retomando o exemplo acima, temos que:
o Variáveis em relação ao preço de venda = 49,05%
o Então o custo (preço de Venda – Margem do Mark-up) será
50,95%
o Transformando em decimal (50,95 / 100) = 0,5095 é o Mark-up
divisor:
o Invertendo o número 0,5095 temos = 1/0,5095 = 1,9627
o Aplicando a formula para um produto que tenha o custo fabril
(MD + MOD – DIF) de R$ 10,00:
o Preço de Venda = R$ 10,00 x 1,9627 = R$ 19,63
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Métodos de Avaliação de Cardápios
Aceitação de cardápios:
- Resto Ingestão: indica que o controle do rejeito é calculado da seguinte maneira:
O peso da refeição distribuída pode ser obtida pelos seguintes procedimentos:
• Pesagem direta das preparações servidas;
• Pesagem de amostra representativa das bandejas servidas aos comensais;
• Rendimento médio das preparações via utilização de fichas técnicas.
Segundo Mezomo (2005) apud Teixeira (2006), o resto ingesta em coletividade sadia deve
ser inferior a 10% e a 20% em coletividades enfermas.Outros autores procuram encontrar um valor médio per capita em torno de 35gramas
Engenharia de Cardápios
- Métodos que avaliam resultados desejados:
Popularidade (aceitação) X Margem de contribuição (MC = PV – MD), etc.;
Avaliação de Planejamento de Produção:
Sobras de Produção
- Erros de planejamento de produção e de cardápios
Sobras de distribuição
- Erros de planejamento de produção e de dimensionamento de utensílios
Estudar a planilha disponível em:
“CD Custos\Material de apoio\Avaliação de Cardápios\ Engenharia Cardápios
SMITH-KASAVANAS.xls”
Bibliografia Completa:Tecnologias Gerenciais de Restaurantes. Marcelo Traldi
Fonseca, Editora SENAC. São Paulo.
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Margem de Lucro = Margem de
Contribuição (PV – MD) Mix de vendas =
Popularidade
Proposta de legenda para Alimentação
Estrela = Champagne
Interrogação = Uva
Vaca Leiteira = Pimenta
Cachorro = Abacaxi
Custos Industriais
Custo do Produto (Matéria-Prima + Mão de Obra + DIF) pode ser estocado para venda
futura
Custos em Serviços (Food Service)
Custo do Produto = (Matéria-Prima + Mão de Obra + DIF) pode ser estocado para venda
de poucos dias.
Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas
+ Estoque Inicial
+ Compras do período
- Estoque Final
= CMV
Considerações:
Não computar em estoques gêneros alimentícios de baixo valor (Folhas);
Mercadorias em pré-preparo ou preparo para comercialização após o período do
inventário final – Incluir no Valor de estoque (Via Requisições)Custo do Estoque sem ICMS:
Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas
+ Estoque Inicial Sem ICMS
+ Compras do período sem ICMS
- Estoque Final Sem ICMS
= CMV Bruto
Requisições separadas para refeições de funcionários (Estorno de ICMS);Identificar as Cortesias (Estorno de ICMS);
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Só Produtos destinados a venda compensam o crédito de ICMS
Exemplo ICMS – 1a. Alternativa:
Valor da Mercadoria (Destinada a Revenda)
R$100,00 – 12% (ICMS)
Produto = R$ 88,00 + ICMS = R$ 12,00 (Crédito)
Supondo que 50% do item foi para consumo interno ou cortesias, temos que
consumo interno tem um custo de:
R$ 44,00 + 6,00 = R$ 50,00
Os R$ 6,00 de crédito restantes serão compensados no ICMS devido,
relativos às vendas de produtos efetuadas
Receita Operacional Sem ICMS = Receita de Revenda – (ICMS devido pela
revenda – crédito de compras para revendas)
Exemplo ICMS – 2a. Alternativa:
Valor da Mercadoria (Destinada a Revenda)
R$100,00 – 12% (ICMS) = R$ 12,00
Lançar no estoque o valor de R$ 100,00;
Apurar conta de crédito e débito de ICMS em separado:
Receita Operacional sem ICMS = Receita de Revenda – ICMS devido pela
revenda + (crédito de compras para revenda – Crédito de ICMS do consumo
interno e Cortesias)
Exemplo ICMS – 3a. Alternativa:
Valor da Mercadoria (Destinada a Revenda)
R$100,00 – 12% (ICMS) = R$ 12,00
Lançar no estoque o valor de R$ 100,00;
Receita Operacional sem ICMS = Receita de Revenda – % Fixo ICMS devido pela
revenda.%CMV = CMV ÷ (Receita × (1- Alíquota de ICMS))
Exemplo São Paulo alíquota 4,5%:
%CMV = CMV÷ (Receita × (1- 4,5% ou 0,045))
%CMV = CMV ÷ (Receita × 0,955)
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A B C D E F G H I M R S T U
Descrição doItens
QuantidadeVendida no
Período
Percentual noMix de Vendas
ouPopularidade
Percentualno Mix do
Grupo
Custo deMercadoria
Vendidacom ICMS
Preço deVenda
Margem deContribuição
Custo Totaldo Item
Receita Total doItem
Margem deContribuição
do Item
Categoria daMargem de
Contribuição.
Categoria noMix de
Vendas.
ClassificaçãoGeral
Ações Corretivas Provenientesda Análise
(B÷O em %)(B÷Total deVendas doGrupo B)
(F-E) (E×B) (F×B) (I-H)
Se G ≥P Média= Alta. SeG < P Média =
Baixa
Se C ≥Q =Alta.
Se C < Q =Baixa
Frango de lá 420 42% 42% R$ 2,21 R$ 4,95 R$ 2,74 R$ 928,20 R$ 2.079,00 R$ 1.150,80 BAIXA ALTA UVA Reformular preço de vendaFilé de ontem 360 36% 36% R$ 4,50 R$ 8,50 R$ 4,00 R$ 1.620,00 R$ 3.060,00 R$ 1.440,00 ALTA ALTA CHAMPANHE Permanecer no cardápioLagosta daqui 150 15% 15% R$ 4,95 R$ 9,50 R$ 4,55 R$ 742,50 R$ 1.425,00 R$ 682,50 ALTA BAIXA PIMENTA Reformular ficha técnicaTiras de mignon 70 7% 7% R$ 4,00 R$ 6,45 R$ 2,45 R$ 280,00 R$ 451,50 R$ 171,50 BAIXA BAIXA ABACAXI Substituir no cardápio
O J K N
Total de ItensTotal deVendas
Custo Totaldos Itens
Receita TotalMargem de
Contribuiçãodo Item
? de A ? de B ? de H ? de I ? de M
4 1000 R$ 3.570,70 R$ 7.015,50 R$ 3.444,80Informações Adicionais
50,9% R$ 3,44 17,5%
L
Potencial dos Custos Totaisdos Itens
Q
Índice Geral de Popularidade(IGP)
(100%÷Total dos Itens)×70%(J÷K em %)
P
Média da Margem deContribuição
(N÷O)
Engenharia de cardápios – Passo a Passo:
Classificar itens do cardápio por grupo: Saladas, Carnes Especiais, Sobremesas, etc.
Calcular o total de itens vendidos no período, o total de itens vendidos pelo grupo e o total
geral de itens vendidos
Comparar a quantidade vendida do item com a quantidade total vendida: Medir a
Popularidade
Comparar a Margem de Contribuição (MC) do item com a MC total dos itens: Categoria
da MC
Cruzar os dados: Popularidade x Categoria da MC
Champagne; Uva; Pimenta ou Abacaxi
33Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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Outros Métodos de Avaliação de Cardápios
Estudar as planilhas disponíveis em:
“CD Custos\Material de apoio\Avaliação de Cardápios\
Avaliação de cardápios.xlsx” ou “Avaliação decardápios.xls”
“CD Custos\Material de apoio\Engenharia de Cardápiose Administração de materiais em restaurantes esimilares.docx ou Engenharia de Cardápios eAdministração de materiais em restaurantes esimilares.doc”
Referência Bibliográfica: Livro
Gestão da Gastronomia – Custos; Formação de Preços;Gerenciamento e Planejamento do lucro (ISBN:9788573597745). Autor: Roberto M. M. Braga. EditoraSENAC, 2008, 1ª Edição.
34Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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AVALIAÇÃO DE ESTOQUESCRITÉRIOS
Produtos iguais comprados a preços e épocas diversas e vendidos a preços e épocas
diferentes.
Critérios de apuração de resultados.
Vendas - Custo de Vendas = Lucro Bruto
Estoque Inicial + Compras - Estoque Final = Custo de Vendas
PEPS (Primeiro a Entrar Primeiro a Sair) (FIFO)
Em Alimentação PVPS (1o que vence, 1o que sai)
UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair)
CUSTO MÉDIO (Média Aritmética Ponderada)
CONTABILIDADE DE CUSTOS
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES - Exemplo:
Aquisição (Preço de Custo):
- Geladeira no 1 - $ 1.000,00
- Geladeira no 2 - $ 2.000,00
- Geladeira no 3 - $ 3.000,00
- Custo Total de 3 Geladeiras - $ 6.000,00
Preço de venda $ 3.500,00
- Suponhamos que foram vendidas 2 Geladeiras = $ 7.000,00
Resultados:
Critérios Estoque Final Custo Venda LucroPEPS 3.000,00 3.000,00 4.000,00
UEPS 1.000,00 5.000,00 2.000,00
CM 2.000,00 4.000,00 3.000,00
Critérios Estoque Final Custos de Vendas Lucro
PEPS Maior Menor Maior
UEPS Menor Maior Menor
C. Médio Intermediário Intermediário Intermediário
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Ficha Controle de Estoque
MÉTODOS DE INVENTÁRIOS PERIÓDICOS+ Estoque Inicial de Materiais
+ Compras de Materiais
- Estoque Final de Materiais
= Materiais Consumidos
e
+ Estoque Inicial de Produtos em Processo
+ Custo Fabril- Estoque Final de Produtos em Processo
= Custo das Mercadorias Fabricadas
e, ainda,
+ Estoque Inicial de Produtos Acabados
+ Custo das Mercadorias Fabricadas
- Estoque de Produtos Acabados
= Custo das Mercadorias Vendidas
Análise Cruzada:
Itens Vendidos x Ficha Técnica ≅ Somatório dasrequisições de produtos destinados a revenda ≅Consumo apurado por inventários
36Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
Estoque MP
Estoque Produtosem Processo
Estoque ProdutoAcabados - VENDAS
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AVALIAÇÃO DE PEDIDOS DE COMPRATanto para aplicação do método ABC de Materiais quanto para cálculo de estoque mínimo,
do ponto de pedido e estoque de segurança, devemos estar atentos a seguinte rotina:
Identificar o consumo de cada item do estoque em um período de tempo
significativo;
Identificar o perfil de consumo de cada item:
Contínuo / Diário;
Sazonal;
Ligado a produção específica de um Produto / Serviço
Cálculo de consumo de um item segundo o perfil para um determinado período:
Consumo Contínuo / Diário =
Consumo Sazonal =
Consumo ligado a produção específica Produto / Serviço =
37Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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Análise de Resultado
Balanço:
Avaliação em um dado período de tempo
Princípio da igualdade:
ATIVO = PASSIVO e PATRIMÔNIO
Dimensiona a empresa
Calcula sua capacidade de endividamento
Estrutura financeira de empresa
Ativo:
Bens e direitos adquiridos a um custo monetário mensurável. (CORRENTE EPERMANENTE/FIXO)
Devem ser classificados pela ordem de sua liquidez (convertidos os bens em
efetivo)
Passivo:
Quantias devidas a terceiros e sócios.
Patrimônio:Compromisso que a empresa tem com seus proprietários
Tecnicamente:
ATIVO – PASSIVO
Ativo Corrente:
Caixa, bancos, estoque, que se espera ver convertidos em moeda (quando vendidos,
consumidos)
Caixa:
Disponíveis imediatamente para uso.
Tesouraria ou bancos
Contas a receber:
Quantias devidas a empresa em forma de Letras, Faturas, etc.
Concentração das contas a receber – IMPACTA A LIQUIDEZ –
Inadimplências
38Disciplina: Custos em Restaurantes - Código da disciplina: UPO1152 - Prof. Jorge Roza
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Os Prazos, as freqüências de pagamento – IMPACTA NO CAPITAL DE
GIRO
Estoque:
Matéria Prima + Produtos em processo + Produtos acabados
Seu ativo mais importante
Seu nível – IMPACTA NO CAPITAL DE GIRO E
CONSEQUENTEMENTE A LIQUIDEZ
NEGATIVAMENTE: Vendas reduzidas e Erros de gerência de
materiais
POSITIVAMENTE: “Just in Time” e Maximização dos lucros
Análise do estoque permite a análise da margem de contribuição dos itens.
Verificar a aula sobre engenharia de cardápios.
Verificar aula sobre custos de materiais:
Consumo = Estoque Anterior + Compras – Estoque Atual
Ativo Fixo / Permanente
Bens tangíveis e relativamente duráveis, necessários as operações da empresa
Permanecem em seu poder por tempo indeterminado
• Veículos;
• Móveis;
• Máquinas e equipamentos
• Imóveis;
• Terreno;
• Construções,
• Etc.
Estes ativos se deterioram com o tempo: DEPRECIAÇÃO
Normalmente o volume de ativos fixos é um sinal positivo
Demonstra uma empresa de nível técnico e com produtividade
Passivo:
Obrigações que vencem em um futuro próximo (em geral até o próximo ano)
Contas a Pagar:
Obrigações perante a terceiros tanto de curto como de longo prazo
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Avaliam o grau de concentração, de endividamento e as garantias apresentadas
Demonstrativo de Resultados:
Relatório do fluxo que reflete o resultado econômico da empresa
Inclui os fluxos médios mensais de receitas e despesas
Permitem estimar e verificar a capacidade de pagamentos.
Análise de Resultado
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Testes de Rentabilidade:Apura a Margem Bruta da Vendas:
= (Vendas÷ Custos das vendas CMV) ÷ Vendas
Reflete quando se gera de lucro por unidade monetária abatidos os custos das
vendas
Testes de Solvência:Índice de Solvência:
Apura à proporção que o ativo total tem sido financiado mediante dívidas:
= Passivo Total ÷ Ativo Total
Endividamento. Mede o Risco futuro:
= (Passivo Total ÷ Ativo Total) ÷ Patrimônio ≤ 70%
Testes de Atividade:Rotação de Estoques:
= Custos das Vendas CMV ÷ Estoque
Índice de Contas a receber sobre Venda:
= Contas a receber ÷ Vendas Líquidas
Testes de Liquidez:Capacidade da empresa em liquidar suas obrigações
Índice de Liquidez Corrente:
= Ativo Corrente ÷ Passivo Corrente
Não é somente uma medida de liquidez mas também a margem de segurança da
administração
Rentabilidade:Supondo um investimento inicial total de R$ 180.000,00 e um valor estimado do fluxo de
caixa anual de R$ 4.000,00 (média anual), podemos calcular a taxa de retorno do
investimento anual, ou a rentabilidade anual.
Taxa de retorno é = (resultado do fluxo de caixa anual ÷ investimento inicial total) × 100;
(4.000,00/180.000,00) = 2,2%
O SEBRAE considera que a rentabilidade esperada para micro e pequenas empresas é de
2% a 4% ao mês sobre investimento.
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Valor do InvestimentoPatrimônio Líquido (capital próprio + lucro retido+ Capital exigível a longoprazo (empréstimo de longo prazo(+ de 1 ano))
Prazo de retorno:(investimento inicial total ÷ resultado médio do fluxo de caixa);
OU
(investimento inicial total ÷ resultado médio do demonstrativo de resultado) (pois no
trabalho de classe não fixemos o fluxo de caixa)
(180.000,00/4.000,00) = 45 meses = aproximadamente 4 anos
No exemplo acima o negócio pode não ter uma rentabilidade atraente para o investidor.
Os prazos de retorno no Brasil são 2 anos, já nos EUA e na EUROPA em média de 5anos).
Prazo de retorno do investimento = Investimento ÷ Lucro Líquido
Admitindo que o Investimento total foi de R$ 120.000,00 e o Lucro Líquido mensal é (ou é
previsto) para R$ 7.000,00;
Prazo de retorno = R$ 120.000,00 ÷ R$ 7.000,00 = 17 meses.
Lucro líquido é o que remunerar o investimento.
Vendas – Total de gastos (total de custos + despesas).O lucro líquido se não for distribuído aumenta o patrimônio líquido.
A lucratividade para micro e pequenas empresas é de 5% a 10% das vendas.
Continuação do Prazo de retorno (Return OnInvestment (ROI))
O cálculo do ROI possui diversas metodologias, algumas simples, outras nem tanto. Cada
metodologia varia em função da finalidade ou do enfoque que se deseja dar ao
resultado. A seguir estão algumas das mais conhecidas e facilmente encontradas
em livros de Contabilidade, Economia e Finanças.
ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de ativos)
representa a relação entre a lucratividade e o giro dos estoques.
ROI=Lucro líquido÷Total de ativos
Representa o retorno que o ativo total empregado oferece. Utilizado geralmente para
determinar o retorno que uma empresa dá.
ROI=Lucro líquido÷Investimentos
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Representa o retorno que determinado investimento oferece. Geralmente é utilizado para
determinar o retorno de investimentos isolados. Invertendo-se a relação
(ROI=Investimento÷Lucro Líquido), obtém-se o tempo necessário para se
reaver o capital investido.
Há também a Rentabilidade do Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Ativo Total
Médio ou Taxa de Retorno sobre o Investimento Total
Taxa=[(Lucro Líquido do Exercício)/(Vendas Líquidas)]*[(Vendas
Líquidas)/ATM]*100=[(Lucro Líquido do Exercício)/ATM]*100
ATM=Ativo Total Médio=(Ativo Inicial+Ativo Final)/2
Lucro Econômico ou EVA (Economic Value Added)
Resumo do Wikipédia
• O lucro só existe após a remuneração do capital investido.
• De forma simples, EVA é o resultado operacional após os impostos menos os
encargos pelo uso do capital fornecido por terceiros e acionistas.
Considerações sobre Retorno de um Negócio: Taxa de Retorno Esperado = Taxa livre de risco (SELIC, CDI, etc.) + taxa derisco conjuntural (risco país) + taxa de risco do negócio (*)
Exemplo Livro Roberto Braga:
Selic = 14% (na época)
Inflação = 5%
Risco país = 3%
Risco negócio 5% (baixo) ou 8% (alto)
TOTAL TIR esperado = 27% ou 30%
*Observações
• Número de freqüentadores = Maior menor o risco (depende deconcorrência (quantidade e qualidade))
• Alterações de preços e custos internos = Maior variação maior o risco;
• Aumento de preços de vendas dos produtos = Se for difícil repassar osaumentos de custos maior o risco;
• Peso dos custos fixos = Custo Fixo alta, significa o risco alto
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SEBRAE – Pizzaria 100 unidades/dia com sete (7)funcionários (2003):
Cálculo Capital Circulante:
Capital Total = Capital Circulante + Investimento Fixo + Reserva Técnica
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DEPRECIAÇÃO
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Depreciação Pela Soma de Dígitos
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Ficha Técnica
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Verso da Ficha Técnica
Mapa de controle de Açougue:
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ORÇAMENTO EMPRESARIAL
CONCEITO DE ORÇAMENTO
“Orçamento é um meio de coordenar os esforços individuais num plano de ação que se
baseia em dados de desempenhos anteriores e guiado por julgamentos racionais dos fatores
que influenciarão o rumo no futuro”. (Matz, Curry & Frank, 1967: 470).
LIMITAÇÕES NO ORÇAMENTO
1. Os orçamentos são baseados em estimações
2. O trabalho de motivação do pessoal é bastante difícil.
3. A instalação de um orçamento é dispendiosa e exige tempo
PERÍODO DO ORÇAMENTO
Orçamento de curto prazo (ciclo contábil da empresa e ciclo de produção) e longo prazo
Estimação de vendas;
Estimação dos custos;
Estimação dos materiais a serem consumidos, das compras de materiais, da mão de
obra necessária e dos custos indiretos;
Estimação das despesas administrativas;
Etc.;
INDICADORES ECONÔMICOSSão informações sobre o comportamento de cada setor produtivo da economia.
MERCADO = OFERTA X DEMANDA
Inflação:
Variação Positiva de Preço de determinado item
Aumento de preço (Geralmente por Aumento de Demanda, combinado com
Redução, Estagnação ou Não Aumento de Oferta)Deflação
Variação Negativa de Preço de determinado item
Redução de preço (Geralmente por Aumento de Oferta, combinado dom
Redução, Estagnação ou Não Aumento de Demanda)
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Seleção de indicadores
- Qual sua relação com o negócio a ser avaliado:
- Alimentos
- Bebidas
- Material de higiene e limpeza
- Mão de obra do setor de alimentação
Fidelidade dos índices
- Que permitam proceder à antecipação de tendências
- Previsão sobre o quadro macroeconômico
Importância da Escolha do Indexador
EXEMPLOS:
1) Deflação e Inflação:
Exemplo Preço de um gênero:
Janeiro = R$ 14,00
Fevereiro = R$ 15,00Março = R$ 14,00
Análise das variações mês a mês (cálculo do Indexador):
FEV / JAN = 15,00 ÷ 14,00 = 1,0714 (> 1 = INFLAÇÃO)
MAR / FEV = 14,00 ÷ 15,00 = 0,9333 (< 1 = DEFLAÇÃO)
Análise da variação acumulada:
1,0714 x 0,9333 = 0,9999 ≅ 1 (Sem variação)
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EXEMPLOS:
2) Orçamento
Previsão a partir de base de dados conhecida:
Existem Despesas e Receitas que:
- São influenciadas pelo volume de produção;
- Os preços de produtos e serviços oscilam naturalmente (Oferta e Procura), podem
sofrer algum controle governamental (Energia elétrica, por exemplo) ou negociações
sindicais (salários e benefícios (CLT))
Transformar indexador em número percentual:
Janeiro = R$ 14,00; Fevereiro = R$ 15,00; Março = R$ 14,00
Análise das variações mês a mês:
FEV / JAN = 15,00 ÷ 14,00 = 1,0714 = 1,0714 - 1 x 100 = 7,14%
MAR / FEV = 14,00 ÷ 15,00 = 0,9333 = 0,9333 – 1 x 100 = - 6,67%
Produto Preço Mês 1 Preço Mês 2 Preço Mês 3 Preço Mês 4 ARROZ( KG) R$ 2,69 R$ 2,85 R$ 3,08 R$ 2,98
Análise Economica(Preço Depois ÷ Preço Antes) - 100% 5,95% 8,07% -3,25%
Inflação Inflação Deflação
Qual o indice(Preço Depois ÷ Preço Antes) 1,0595 1,0807 0,9675
Qual o preço no MÊS 1 se no MÊS 4 R$ 2,98 R$ 2,982,98 ÷ 0,9675 = R$ 3,08 1) PREÇO NO MÊS 33,08 ÷ 1,0807 = R$ 2,85 2) PREÇO NO MÊS 22,85 ÷ 1,0595 = R$ 2,69 3) PREÇO NO M S 1