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Direito Processual civil PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

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Direito Processual civil

PROCEDIMENTOS

ESPECIAIS

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Direito Processual civil

INVENTÁRIO

JUDICIAL

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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Inventário e Partilha Judicial

Conceito – Objeto – Procedimento –Primeiras Declarações – Partilha e Formal de Partilha - Remoção de Inventariante - Sobrepartilha

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AGRAVO DE INSTRUMENTO – PEDIDO DE ABERTURA DE INVENTÁRIO COMARROLAMENTO DE BENS – INDEFERIMENTO DE REMOÇÃO DEINVENTARIANTE – SUBVERÇÃO DA ORDEM DE PREFERÊNCIA DISPOSTA NOART. 617 DO CPC – ABERTURA DE INVENTÁRIO DENTRO DO PRAZO DE 60 DIAS(ART. 983 DO CPC/73)– NÃO COMPROVAÇÃO – POSSIBILIDADE DE NOMEAÇÃODE INVENTARIANTE PESSOA DIVERSA DA QUE ESTIVER NA POSSE EADMINISTRAÇAÕ DOS BENS DO ESPÓLIO – DECISÃO MANTIDA - RECURSODESPROVIDO. Pode o magistrado subverter a ordem de preferência dispostano art. 617 do CPC, para a nomeação de inventariante, quando inexistentedocumento que comprove ter a agravante proposta abertura de inventário,dentro do prazo estabelecido no art. 983 do CPC/1973 (60 dias), vigente àépoca do óbito.

(TJ-MT - AI: 10051007220198110000 MT, Relator: JOSE ZUQUIM NOGUEIRA,Data de Julgamento: 24/07/2019, Terceira Câmara de Direito Privado, Data dePublicação: 01/08/2019)

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APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SUCESSÃO. ALVARÁ.EXISTÊNCIA DE BENS A INVENTARIAR. O pleito de alvará é umaexceção à obrigatoriedade da realização do inventário, e, tendoo falecido deixado bens a inventariar, incabível o pedido.RECURSO DESPROVIDO.(Apelação Cível, Nº 70083304204,Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: LiselenaSchifino Robles Ribeiro, Julgado em: 27-11-2019)

(TJ-RS - AC: 70083304204 RS, Relator: Liselena Schifino RoblesRibeiro, Data de Julgamento: 27/11/2019, Sétima Câmara Cível,Data de Publicação: 02/12/2019)

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Direito processual civilAGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. ESPÓLIO. GRATUIDADE DEJUSTIÇA. ANÁLISE DOS BENS CONSTANTES DO ACERVO A INVENTARIAR.SITUAÇÃO ECONÔMICA DOS HERDEIROS. IRRELEVÂNCIA. A análise dopedido de gratuidade de justiça formulada pelo espólio deve ser realizadacom base nos bens constantes do acervo a inventariar, sendo indiferente asituação econômica dos herdeiros. O espólio deve comprovar que não temcondições de arcar com as despesas do processo, para que possa obter obenefício da gratuidade de justiça. Verificado que o espólio não possuidébitos pendentes e que os bens são suficientes para arcar com as custasprocessuais, afasta-se a possibilidade de concessão do benefíciopleiteado.

(TJ-DF 07247032120198070000 DF 0724703-21.2019.8.07.0000, Relator:ESDRAS NEVES, Data de Julgamento: 29/01/2020, 6ª Turma Cível, Data dePublicação: Publicado no DJE : 12/02/2020 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DACOMARCA DA CAPITAL.

PROCESSO Nº

, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (docs. anexos), vem muirespeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar

OPOSIÇÃO, PEDIDO DE REMOÇÃO E NOMEAÇÃO DE NOVO INVENTARIANTE

ao pedido de abertura de inventário proposta por, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

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PRELIMINAR

LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

Preliminarmente, é de se registrar que ....................... deduzpretensão em juízo consubstanciada em informações ardilosamentesonegadas, a tentar impor posição lastreada na mais absoluta má-fé.

Essas manobras, conforme restará comprovado, demonstram aclara intenção da inventariante de induzir o Poder Judiciário a errar,em clara finalidade de locupletar-se com a ausência de fatos e dadosde envergadura para o estabelecimento da justiça.

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A conduta da inventariante caracteriza má-fé. Segundo o magistrado paulista Iberê deCastro Dias, a litigância de má-fé é a atuação maliciosa em juízo, com afronta aospreceitos de lealdade, em detrimento da parte contrária, do regular andamento dofeito, ou com vistas a obter vantagem processual indevida.

O magistrado pernambucano Misael Montenegro Filho, destaca que em sematerializando o conflito, espera-se uma decisão de pacificação, que somente épossível mediante a colaboração das partes, sempre se respeitando as regrasprocessuais e as determinações emanadas do magistrado que ocupa posiçãosoberana no feito.

Deste modo, .............................. demonstra sua má-fé processual e nãoprocede com lealdade.

Processo civil. Campinas: Editora Millennium Ltda., 2003, pág. 257.

Curso de direito processual civil, volume 1, teoria geral do processo e processo deconhecimento. São Paulo: Atlas, 2007, pág. 269.

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A lei instrumental civil assim estatui:

Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

II - alterar a verdade dos fatos;

III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

VI - provocar incidente manifestamente infundado;

VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. (g.n.)

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Essa postura da inventariante não só causa embaraço ao processo,como desmerece o Magistrado e acarreta prejuízos a parte contrária.

A Constituição Federal garante as partes o direito de ação, aampla defesa e ao contraditório, nos termos do artigo 5º, inciso LV,todavia a má-fé processual não permite o exercício pleno dessasprerrogativas processuais e, portanto, dever ser punida com o rigor dalei.

Para tanto, permite os requerentes, inobstante o princípio do“iura novit curia”, trazer a baila o artigo 81 do CPC: (multa)

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Posto isto, imperioso que a inventariante ................................... sejacondenada pelo Digníssimo Juízo pela manifesta litigância de má-féprocessual, com a aplicação da multa acima destacada, sem prejuízodo ressarcimento dos eventuais prejuízos que causar aos requerentesno decorrer deste feito.

DO MÉRITO

Confiam os requerentes no douto saber do MM. Juízo, crédulode que os argumentos expendidos em sede de preliminar quanto àlitigância de má-fé merecerão guarida e acolhimento.

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A um giro, importa destacar a V.Exa. que a inventariante deixou ardilosamente de informarem sua petição inicial e emendas, que a família sempre se posicionou pelo inventárioextrajudicial e já estavam, inclusive, em estado avançado de conclusão por esta propositura,conforme comprovam os documentos anexos.

A inventariante sempre participou de todas as reuniões realizadas parasoerguimento da documentação para abertura do inventario na esfera extrajudicial, bemcomo pela divisão equitativa dos bens, em conjunto com os familiares, notadamente com seuirmão ...................................................., porquanto o interesse de todos os herdeirosnecessários era utilizar da esfera extrajudicial, pela sintonia convergente de interesses emrelação aos bens do espólio e a sua partilha.

O espólio estava em todo o período relatado sob administração do filho do falecido................................., que conduzia com muita seriedade, clareza publicidade a resoluçãodo inventário na esfera extrajudicial, em relação a todos os demais legitimados a suceder,conforme era, inclusive, o interesse em vida do de cujus.

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Todavia, a inventariante de forma incompreensível e ardilosa ao conseguir reunirtodos os documentos necessários para o procedimento de partilha, ao invés decumprir o quanto acordado entre todos conforme exposto acima, propôs ao arrepioe na forma obscura a ação judicial sucessória, não levando ao conhecimento domagistrado monocrático as informações ora trazidas a baila e ao lume da justiça.

Não se sabe os interesses da inventariante de ocultar a verdade ao D. Juízo,bem como de não cumprir o quanto acordado com a família de realização doinventário na forma extrajudicial, levando o assunto ao judiciário sem informar aosirmãos e a viúva, sua genitora.

Por tais fatos a família não tem mais confiança e não pode aceitar, porqualquer ângulo que se vislumbre, a continuidade de ........................................,como inventariante, oferecendo, por conseguinte, a presente oposição (docs.anexos).

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.............................., não só agiu de má-fé como também traiu diretamente a confiança dafamília, de forma inaceitável.

Posto isto, os peticionantes requerem V.Exa. se digne a REMOÇÃO da inventariante................................., pelos motivos expostos nesta peça processual, substituindo-a por..........................................., qualificado no preâmbulo desta petição, que prestaráposteriormente seu compromisso, por ser medida de direito e justiça.

Soma-se ao exposto que a ordem de nomeação prevista no artigo 617 do Código deProcesso Civil prevê como primeira hipótese o cônjuge sobrevivente e como segundahipótese o herdeiro que se achar na posse e administração do espólio, o que legitima opresente pedido de substituição da inventariante ...............................

Imperioso considerar que as causas de remoção do inventariante não devem serconsideradas “numerus clausus”, nos casos do artigo 622 do Código de Processo Civil.

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Ao contrário, o juiz deve considerar como fatorjurídico para remoção do inventariante, a traiçãode confiança em relação à família, a posturacontrária ao interesse dos demais herdeiros, e,ainda, no campo processual, as informaçõessonegadas e ocultadas do Poder Judiciário poraquela que prestou compromisso, em especialpor sua deslealdade.

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Por fim, requer os peticionantes:

Acolhimento e processamento do presente incidente processual de remoção de inventariante,correndo em apenso aos autos do inventário;

Intimação da inventariante para, no prazo de 5 (cinco) dias, defender-se e produzir provas;

Substituição da inventariante por ............................. a ser nomeado, nos termos do artigo 624 doCódigo de Processo Civil;

seja acatada a litigância de má fé, condenando ...............................................aos rigores da lei,em especial a aplicação do artigo 18 do CPC.

Pretende-se provar o alegado por todos meios de prova em direitoadmitidos, sem exclusão de quaisquer deles.

Nesses Termos, pede Deferimento.

São Paulo,

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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Arrolamento

Conceito – Objeto

Separação litigiosa (artigo 693 CPC e art. 1576 CC)

Conceito – Objeto (livre opção humana (opção esta motivada por questões morais, religiosas ou de costumes) – Rafaela Rojas Barros ( Revista da UFRGS - Volume 36)

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No começo dos tempos os institutos do divórcio e casamento estavamintimamente ligados, porquanto pela posição de inferioridade damulher, bastava o homem repudia-la a qualquer momento nomatrimônio a possibilitar seu afastamento do seio doméstico, postoque, naquela época, o casamento interessava somente no âmbitoeconômico. Somente com o advento das regras religiosas criou-se aindissolubilidade do matrimônio.

Em Roma três eram os motivos que punham fim ao casamento: a)morte; b) perda da capacidade; c) perda do affectio maritalis.

Com o cristianismo retornou o casamento à condição deindissolubilidade de dantes.

O Concílio de Trento de 1563 consagrou o dogma do sacramento domatrimônio e a impossibilidade de sua extinção.

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Direito Processual Civil

“Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a umhomem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer? Respondeu-lhes Jesus:Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por issoo homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os doisformarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto,não separa o homem o que Deus uniu. Disseram-lhe eles: Por que, então,Moisés ordenou dar um documento de divórcio a mulher, ao rejeitá-la? Jesusrespondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Móises haviatolerado o repúdio das mulheres: mas no começo não foi assim. Ora eu vosdeclaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso dematrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele quedesposa uma mulher rejeitada, comete também adultério. Seus discípulosdisseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher é melhornão casar! Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentidodessa palavra, mas somente aqueles a quem foi dado. Porque há eunucos queo são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dohomem e há eunucos que a si mesmos, se fizeram eunucos por amor ao Reinodos Céus. Quem puder compreender, compreenda.” Evangelho segundo Lucas(São), 19, 3 a 12.

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EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ARROLAMENTOSUMÁRIO - ART. 659 DO CPC - RECOLHIMENTO DOITCD - DESNECESSIDADE. No arrolamento sumário édesnecessário o recolhimento prévio do ITCD parahomologação da partilha ou elaboração da carta deadjudicação.

(TJ-MG - AI: 10000191019199001 MG, Relator: CarlosHenrique Perpétuo Braga, Data de Julgamento:03/10/2019, Data de Publicação: 10/10/2019)

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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Ações de Família

Teoria geral CPC

Princípio da resolução consensual

Ritualização

Ministério Público

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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Embargos de Terceiro

Conceito – Prazo – Competência - Decisão

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EMENTA: APELAÇÃO. EMBARGOS DE TERCEIRO.PENHORA. IMÓVEL. USUFRUTO VITALÍCIO.POSSIBILIDADE DA PENHORA DA NUA PROPRIEDADE.RESGUARDADOS OS DIREITOS DO USUFRUTUÁRIO. Épossível a penhora da nua propriedade desde queresguardado o usufruto existente.

(TJ-MG - AC: 10637160012620002 MG, Relator: RogérioMedeiros, Data de Julgamento: 04/07/2019, Data dePublicação: 12/07/2019)

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EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA. IMÓVEL. EXECUÇÃO POR TÍTULOEXTRAJUDICIAL. SUSPENSÃO DE MEDIDAS CONSTRITIVAS. 1. Nostermos do art. 678 do CPC, a decisão que reconhecer suficientementeprovado o domínio ou a posse determinará a suspensão das medidasconstritivas sobre os bens litigiosos objeto dos embargos. 2. Osdocumentos apresentados aos autos conferem probabilidade dodireito invocado. Demonstram que a compra e venda dos imóveisocorreu antes mesmo da distribuição da execução, e que houvepagamento integral de seu valor no ato da compra. Com isso,suficientemente demonstrado o domínio, para fins de suspensão deatos constritivos. 3. Recurso provido.*

(TJ-SP - AI: 20862998220198260000 SP 2086299-82.2019.8.26.0000,Relator: Melo Colombi, Data de Julgamento: 04/06/2019, 14ª Câmarade Direito Privado, Data de Publicação: 04/06/2019)