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Edilson Alves de Carvalho Paulo César de Araújo Leituras Cartográficas e Interpretações Estatísticas II DISCIPLINA As fotografias aéreas e sua utilização pela Cartografia Autores aula 10

D I S C I P L I N A Leituras Cartográficas e ... · Aula 104 Leituras Cartográficas II Aula 10 Leituras Cartográficas II sua resposta Como vimos, a fotogrametria divide-se em dois

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  • Edilson Alves de Carvalho

    Paulo Csar de Arajo

    Leituras Cartogrficas e Interpretaes Estatsticas IID I S C I P L I N A

    As fotografias areas e sua utilizao pela Cartografia

    Autores

    aula

    10

  • Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzidasem a autorizao expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

    Diviso de Servios Tcnicos

    Catalogao da publicao na Fonte. UFRN/Biblioteca Central Zila Mamede

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    Adaptao para Mdulo Matemtico

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    Vice-ReitorAldo Bezerra Maciel

    Coordenadora Institucional de Programas Especiais CIPEEliane de Moura Silva

    Secretaria de Educao a Distncia SEDIS/UFRN

    Carvalho, Edilson Alves de.Leituras cartogrfi cas e interpretaes estatsticas II / Edilson Alves de

    Carvalho, Paulo Csar de Arajo. Natal, RN: EDUFRN, 2009.

    244 p.

    12 v.

    ISBN: 978-85-7273-525-4

    Contedo: Aula 01 Maquetes: as representaes do relevo em terceira dimenso; Aula 02 As representaes tridimensionais digitais do relevo; Aula 03 Os cartogramas temticos qualitativos e a anlise geogrfi ca; Aula 04 Bases estatsticas para as representaes cartogrfi cas quantitativas; Aula 05 OS cartogramas temticos quantitativos; Aula 06 O globo terrestre e seu uso no ensino da geografi a; Aula 07 Os mapas mentais e a representao informal dos lugares; Aula 08 Noes bsicas de sistema de posicionamento global GPS; Aula 09 Sistemas de informao geogrfi ca e sua aplicao no ensino de geografi a; Aula 10 As fotografi as areas e sua utilizao pela cartografi a. Aula 11 Interpretao de imagens de satlite; Aula 12 A cartografi a e a internet.

    1. Geografi a. 2. Representaes cartogrfi cas. 3. Cartografi a temtica. 4. Geotecnologias. 5. Ensino da geografi a. I. Arajo, Paulo Csar. II. Ttulo.

    CDD 910RN/UF/BCZM 2009/46 CDU 91

  • Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzidasem a autorizao expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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    Aula 10 Leituras Cartogrficas II 1

    1

    2

    3

    Apresentao

    O uso de fotografias areas possibilita a obteno de dados qualitativos e quantitativos em diversas reas das cincias e engenharias, com destaque aqui para a produo cartogrfica, pois constitui matria-prima de base para tal objetivo. Na maioria das regies, a anlise das fotografias areas oferece uma enorme vantagem em relao ao trabalho de campo. Em trabalhos que envolvem grandes reas, essas fotografias possibilitam a determinao rpida de alguns parmetros que seriam difceis, demorados ou onerosos caso fossem obtidos nica e diretamente no campo. Nesta aula, voc vai estudar os principais conceitos envolvidos em fotogrametria e fotointerpretao e sua importncia para a Cartografia.

    ObjetivosAprender os conceitos bsicos de fotogrametria e fotointerpretao.

    Compreender a importncia que a fotogrametria representa para a Cartografia.

    Compreender como as informaes so obtidas das fotografias areas e transformadas em produtos cartogrficos.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II2 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    Voc sabe o que fotogrametria?

    Nesta seo, vamos apresentar definies importantes que serviro para nortear o nosso trabalho nessa aula. Ento, vejamos.

    Pode-se definir fotogrametria como a cincia e a arte de se obterem medidas dignas de confiana por meio de fotografias (MARCHETTI; GARCIA, 1989, p. 13). J Loch e Lapolli (1989, p. 5) ampliam esse conceito e definem fotogrametria como sendo a cincia e a tecnologia de obter informaes seguras acerca de objetos fsicos e do meio, atravs de processos de registro, medio e interpretao das imagens fotogrficas.

    Para Fagundes e Tavares (1991), fotogrametria a cincia aplicada que se prope a registrar, por meio de fotografias mtricas, imagens e objetos que podero ser medidos e interpretados.

    A American Society of Photogrametry (WOLF, 1983) define fotogrametria como a arte, cincia e tecnologia de obter informaes de confiana sobre objetos fsicos e meio ambiente, atravs de processos de registros, medio e interpretao de imagens fotogrficas e padres de registros de energia eletromagntica irradiada e outros fenmenos.

    Voc sabe em que reas do conhecimento ns podemos aplicar os conhecimentos de fotogrametria?

    Vamos agora apresentar alguns exemplos de aplicaes importantes da fotogrametria, lembrando que o resultado desses estudos se apresenta sempre em forma de mapas.

    Estudos de caracterizao dos solos (pedologia);

    Estudos florestais;

    Estudos de caracterizao de rochas e estruturas geolgicas (geologia);

    Estudos relativos ao do clima (climatologia);

    Estudos de parmetros do relevo que sejam importantes na caracterizao da dinmica da paisagem, como magnitude da rede de drenagem, comprimento total dos canais de escoamento, densidade da drenagem, altimetria, declividade, comprimento de vertente, formas do relevo e unidades de relevo;

    Elaborao de mapas topogrficos planialtimtricos, mapas temticos, mapas de ndices de fotografias (fotondices) e mosaicos;

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 3

    Caracterizao de reas para fins de tributao e cadastramento urbano ou rural;

    Projetos ambientais, rodovirios, ferrovirios, de obras (por exemplo: pontes, canais, barragens, oleodutos, linhas de transmisso etc.), de planejamento e desenvolvimento rural e urbano, de melhoramento de rios e portos, de controle eroso e s cheias.

    Agora que sabemos de algumas aplicaes importantes da fotogrametria, vamos nos aprofundar no assunto.

    A fotogrametria divide-se em dois ramos: o primeiro deles a fotogrametria mtrica, que executa medidas precisas e computaes para estabelecer a forma e o tamanho dos objetos que aparecem na fotografia. O segundo a fotogrametria interpretativa, responsvel pelo reconhecimento e a identificao dos objetos presentes na fotografia.

    Classificaes da fotogrametria

    1. Quanto ao tipo espacial da cmara

    Fotogrametria terrestre: as fotografias utilizadas so obtidas a partir de estaes fixas sobre a superfcie do terreno; o eixo tico da cmara nahorizontal.

    Fotogrametria area: as fotografias utilizadas so obtidas atravs de estaes mveis no espao (avio, ultraleve ou balo), com o eixo tico da cmara na posio vertical ou inclinado.

    Fotogrametria espacial: as imagens utilizadas so obtidas por estaes mveis externas atmosfera terrestre; utiliza-se, tambm, fotografias feitas com cmaras balsticas (cmaras fixas na superfcie da Terra e/ou da Lua).

    Eixo tico As lentes das cmaras fotogrficas so superfcies esfricas, e a reta determinada pelo centro de curvatura dessa superfcie que forma a face da lente e o centro da fotografia denominada eixo tico.

    2. Quanto ao tipo de tratamento dado s fotografias areas

    Numrica: quando todo o processo de transformao da imagem fotogrfica em mapa realizado matematicamente pelo computador.

    Digital: nesse caso, alm do processo de restituio fotogramtrica ser realizado pelo computador, a fotografia e o mapa gerado podem ser armazenados em meio magntico na forma de imagem.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II4 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

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    resp

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    Como vimos, a fotogrametria divide-se em dois ramos: mtrica e interpretativa. Assim sendo, qual o ramo que est mais ligado Geografia? Justifique suaresposta.

    Atividade 1

    Agora podemos caracterizar as cmaras fotogrficas!

    So os equipamentos utilizados para a obteno das fotografias, como mostram as Figuras 1 e 2. O seu funcionamento se assemelha ao comportamento do olho humano, e da mesma forma, apenas registram em seus produtos a faixa visvel do espectro eletromagntico. Em outras palavras, os objetos que aparecem nas fotografias areas so exatamente os mesmos visveis pelo olho humano.

    As cmaras fotogrficas podem ser terrestres ou areas, dependendo de onde estejam montadas se no solo ou sobre uma plataforma mvel, respectivamente.

    Figura 1 Cmara terrestre

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 5

    Figura 2 Cmara area

    O quadro a seguir mostra as diferenas entre esses dois tipos de cmaras.

    Caracterstica Cmara Terrestre Cmara Area

    Durante o tempo de exposio Fixa

    Movimento com velocidade constante

    Objeto fotografado Geralmente fixo Fixo ou mvel

    Tempo de Exposio Relativamente longo Bastante curto

    Emulso Utilizada Baixa sensibilidade e granulao fina Elevada sensibilidade

    Formato do Filme Pequeno Grande

    Funcionamento Manual ou automtico Completamente automtico

    Quadro 1 Quadro comparativo entre os tipos de cmaras fotogramtricas

    Cmaras terrestres: as cmaras terrestres podem ser de dois tipos:

    Mtrica: determinam a forma e a posio do objeto com preciso;

    No-mtrica: produzem fotografias de qualidade; no entanto, no se preocupam com a preciso geomtrica dos objetos fotografados.

    Cmaras areas: as cmaras areas possuem algumas classificaes, listadas a seguir.

    a) Quanto ao ngulo de campo

    O ngulo de campo o ngulo de abrangncia da cmara.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II6 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    Plano Focal

    Centro tico da Cmara

    f - distncia focald - diagonal da fotografia - ngulo de campo

    d

    f

    Figura 3 ngulo de campo

    Os ngulos de campo representados pela letra podem ser: < 50 (pequeno angular); 50 < 75 (normal); 75 < 100 (grande-angular); 100 (super-grande-angular). As principais caractersticas esto listadas no quadro a seguir.

    ngulo de Campo Tipo Produto Emprego

    < 50 Pequeno Fotografias de ngulo pequeno

    Trabalhos de reconhecimento com fins militares;

    Vos muito altos, para confeco de mapas de reas urbanas densas;

    Confeco de ortofotomapas e mosaicos de reas urbanas com

    construes muito altas.

    50 < 75 Normal Fotografias de ngulo normal

    Trabalhos cartogrficos;Confeco de mosaicos e

    ortofotomapas de reas urbanas no muito densas;

    Mapeamento de regies com muita cobertura vegetal.

    75 < 100 Grande-angular Fotografias de ngulo grande

    Trabalhos cartogrficos com maior economia;

    Servios de aerotriangulao;Confeco de mapas topogrficos;Elaborao de mapas em grandes

    escalas;Medies fotogrficas.

    100 Super-grande-angular Fotografias de ngulo muito grande

    Trabalhos cartogrficos com a vantagem de uma cobertura

    fotogrfica muito maior.

    Quadro 2 Tipos de cmaras areas segundo o ngulo de campo

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 7

    b) Quanto distncia focal (f)

    Segundo esse critrio, as cmaras fotogrficas areas so classificadas em Pequena, Normal e Grande, como mostra o Quadro 3 a seguir.

    Distncia Focal (f) Tipo Associao Emprego

    55 f 100mm Pequena Cmara Super-grande-angular Cartografia convencional

    152 f 210mm Normal Cmara Super-grande-angular ou normal Cartografia convencional

    305 f 610mm Grande Cmara Fotogrfica de ngulo pequeno Militar

    Quadro 3 Tipos de cmaras areas segundo a distncia focal

    c) Quanto ao formato

    1. Cmara com formato: Existncia das marcas fiduciais (laterais ou nos cantos da fotografia). As marcas fiduciais podem ter: 1818cm, 1218cm e 2323cm, ou ainda 2346cm (formatoespecial).

    2. Cmara sem formatoTipos:

    De faixa contnua: a passagem da luz contnua e feita atravs de uma fenda. O avano do filme sincronizado com a velocidade da imagem.

    Panormica: utiliza sistemas de varredura lateral perpendicular linha de vo, alm de sistemas ticos giratrios de varreduras.

    d) Quanto ao uso e finalidade

    Cmara area cartogrfica ou mtrica;

    Cmara area de reconhecimento;

    Cmara area especial.

    Principais componentes das cmaras areas

    As cmaras areas so compostas pelos elementos descritos a seguir.Magazine: compartimento fechado que acomoda os rolos de filme, assim como os dispositivos de planificao e avano.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II8 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    Atividade 2

    Eixo tico

    Magazine

    Obturador

    DiafragmaLentes

    Filtro

    Filme Corpo

    Cone

    Corpo: engloba um mecanismo que fornece e controla a energia destinada a operar a cmara. Esse mecanismo obedece a um ciclo que envolve o final de uma exposio e o incio de outra.

    Cone: suporta o sistema de lentes (objetiva) e o cone interno.

    Lentes: estabelecem a convergncia dos raios luminosos procedentes de um objeto na superfcie da Terra, projetando-os sobre o plano focal.

    Obturador: controla o tempo de exposio da imagem. Esse tempo varia em relao altura do vo, velocidade do avio e iluminao da imagem.

    Diafragma: controla a quantidade de luz que atinge o filme durante o tempo de exposio.

    Filtros: permitem reduzir efeitos da nvoa atmosfrica, fazem a distribuio homognea da luz, protegem a lente das partculas em suspenso durante a decolagem e o pouso do avio e permitem a absoro de cores para evidenciar contrastes entre os objetos fotografados.

    Figura 4 Esquema contendo os principais elementos das cmaras mtricas areas

    Como vimos, a fotografia area registra a energia eletromagntica (luz do Sol) emitida ou refletida pelos alvos da superfcie da Terra (solo, vegetao, drenagem). Nessa fotografia, registra-se apenas a faixa da luz visvel, ou seja, a faixa onde o ser humano consegue enxergar. Assim, o que aconteceria com fotografias que fossem obtidas em um dia com alta nebulosidade?

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 9

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    Para saber mais sobre as fotografias areas

    Quando nos referimos a fotografias areas, de uma maneira geral, estamos falando daquelas obtidas com cmara fotogrfica instalada em uma aeronave (usualmente o avio), e que podem ser obtida por equipamentos fotogrficos especiais ou atravs de mquina fotogrfica de operao manual.

    As fotografias areas fornecem informaes que so captadas pelas cmaras fotogrficas e servem de base para a localizao de objetos no espao, atravs do artifcio da viso estereoscpica ou em trs dimenses.

    Os registros das imagens do terreno so feitos em relao aos aspectos fisiogrficos (topografia, vegetao e drenagem). Apresentam-se diferenciados na forma, no tamanho, na tonalidade, na cor, na sombra, na textura, no padro e nas adjacncias. Essas diferentes apresentaes permitem fazer a distino dos alvos do terreno.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II10 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    A questo da resoluo fotogrfica: o que e qual a sua importncia?

    Um parmetro de extrema importncia na interpretao de fotografias areas a resoluo fotogrfica. Essa resoluo expressa em linha/mm (Rl

    /mm) e definida como a medida de linhas brancas e pretas, intercaladas e paralelas entre si, que podem ser observadas sobre a fotografia numa faixa de 1mm de largura. A resoluo da fotografia area ainda pode ser expressa em mais duas unidades: em segundos de arco (R) e em metros (Rm). O quadro a seguir mostra como as resolues so calculadas.

    Unidade Frmula Parmetros envolvidos

    Segundos de arco R = 4,5 dl dl: dimetro da lente em polegadas

    linha/mm Rl/mm = 1500 f-stop f-stop: fator do diafragma

    metros Rm= E 1000.Rl

    /mm

    E: mdulo de escala da fotografia

    Quadro 4 Frmulas para determinao da resoluo de uma fotografia area

    Com o valor desse parmetro, podemos determinar o tamanho do menor objeto que vai aparecer em uma fotografia area, ou seja, quanto melhor a resoluo, mais detalhes teremos na nossa fotografia.

    Ser que resoluo fotogrfica e nitidez tm o mesmo significado?

    Nitidez e resoluo no possuem o mesmo significado. Enquanto a nitidez est relacionada com a qualidade do sistema de lentes e com a preciso da cmara, a resoluo est relacionada com a qualidade e sensibilidade da emulso do material fotogrfico e com a natureza do material fotografado.

    Quais so os tipos de fotografias areas que utilizamos em fotogrametria?

    As fotografias areas, classificadas normalmente de acordo com a inclinao do eixo tico em relao ao terreno, podem ser: fotografias areas oblquas altas, fotografias areas oblquas baixas e fotografias areas verticais

    Fotografias areas oblquas altas: o eixo tico est inclinado com relao ao terreno e a linha do horizonte aparente ou visvel observada na foto. As fotografias areas oblquas altas cobrem grandes extenses do terreno, e ainda hoje so bastante utilizadas.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 11

    Fotografias areas oblquas baixas: o eixo tico est inclinado com relao ao terreno, mas a linha do horizonte aparente ou visvel no aparece na fotografia area. Nesse caso, a variao de escala menos acentuada do que na fotografia inclinada.

    Fotografias areas verticais: o eixo tico forma um ngulo de aproximadamente 90o com o terreno e a inclinao do eixo tico com relao a uma linha vertical imaginria menor que 3o; a variao de escala menos acentuada se comparada com os outros tipos de fotografias areas e, em casos de reas planas, tal variao praticamente desprezvel.

    As fotografias areas verticais tm um grande uso em fotogrametria, pois so empregadas para medies rpidas sobre o terreno. Exemplos dessa aplicao so as medies de distncias horizontais e verticais, reas, inclinao de encostas, mergulho e espessura de camadas. A maioria dessas medies no pode ser realizada em fotografias areas oblquas devido s grandes variaes de escala e distores associadas.

    No entanto, as fotografias areas oblquas possuem uma srie de vantagens que no existem nas fotografias verticais. Elas so utilizadas comumente para observaes qualitativas, e mostram uma viso mais natural do terreno costumamos ver as coisas de forma oblqua, e no de cima, como nas fotografias areas verticais.

    As fotos oblquas geralmente evitam coberturas de nuvens em pocas ou reas em que o tempo no facilita fotos verticais. Outra vantagem das fotos oblquas que elas conseguem fazer a imagem de objetos debaixo de rvores, pontes, torres, construes, falsias e cavernas que podem no aparecer em fotografias areas verticais. Alturas de alvos podem ser observadas em fotos oblquas com mais preciso que em fotos verticais. Alm disso, podem-se usar cmaras mais baratas para obteno de fotografias areas oblquas, j que elas no necessitam da preciso requerida em fotografias areas verticais.

    Figura 5 Exemplos de fotografias areas verticais

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II12 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    Atividade 3su

    a re

    spos

    taQuando desejamos obter medidas precisas em fotografias areas, como distncia entre duas cidades, rea de um determinado alvo de interesse etc., que tipo de fotografia area devemos utilizar? Justifique sua resposta.

    Vamos agora aprender um conceito de extrema importncia para a fotogra-metria: o de estereoscopia.

    A estereoscopia pode ser definida como:

    a cincia e arte que permite a viso estereoscpica (terceira dimenso) e o estudo dos mtodos que tornam possveis esses efeitos. [...] sua aplicao em fotogrametria est no uso das fotografias em instrumentos ticos, com o propsito de observao e obteno de medidas dignas de confiana. (MARCHETTI; GARCIA, 1986, p. 57).

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 13

    Foto 2Foto 1

    Oliveira (1993, p. 200) define-a como sendo a cincia e a arte que se ocupa do uso da viso binocular, para a observao de um par de fotografias superpostas, ou outras imagens perspectivas, e com o auxlio de mtodos pelos quais essa imagem produzida.

    Voc sabe como podemos obter a estereoscopia?

    Voc vai ver que o mecanismo para a percepo estereoscpica bastante simples: a viso monocular permite reconhecer direo e posio de objetos em um nico plano. J a viso binocular permite a percepo de profundidade, dada pela diferena dos ngulos em um par de fotografias.

    As fotografias areas so tomadas de tal maneira que um mesmo objeto aparece em duas fotografias sucessivas, tiradas de ngulos diferentes. Com essas duas fotografias, faz-se chegar a cada olho uma imagem do objeto a ser estudado. Uma vez feita a fuso das duas imagens, obtm-se a percepo estereoscpica ou tridimensional.

    Figura 6 Reconstituio tridimensional de um mesmo alvo de duas fotografias areas.

    Na figura anterior, a foto 1 e a foto 2 mostram um mesmo alvo correspondendo respectivamente a duas fotografias areas verticais tiradas durante o vo fotogramtrico. Para a reconstituio tridimensional, necessrio que o olho direito olhe para a foto da direita e o olho esquerdo olhe para a foto da esquerda.

    O conjunto de duas fotografias areas designado de estereopar ou par estereoscpio. O recobrimento na linha de vo para superposio das fotografias areas de 60% longitudinalmente ao longo da linha de vo do avio e 30% entre linhas de vo, o que permite a utilizao das mesmas para a percepo estereoscpica.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II14 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    Linha de voo

    Linha de voo

    Linha de voo

    30%

    60%

    Figura 7 Recobrimento longitudinal e lateral

    Durante o vo, as fotografias areas so tiradas em intervalos de tempo iguais, de modo a permitir que todos os alvos fotografados no terreno apaream pelo menos duas vezes em duas fotografias areas consecutivas. Como so chamadas essas reas fotografadas pelo menos duas vezes e qual a sua importncia para a fotogrametria e fotointerpretao?

    Atividade 4

    Figura 8 Par estereoscpico mostrando a rea de sobreposio entre duas fotos contnuas

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 15

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  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II16 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    possvel obter viso estereoscpica sem o auxlio de instrumentos?

    comum chegar-se viso estereoscpica sem a viso de instrumentos. Para isso, basta que o observador fixe sua viso no infinito ou em um alvo bem distante e depois tente visualizar o par de fotos, fazendo com que o olho esquerdo veja a foto da esquerda e o olho direito, o da direita. Entretanto, isso fora demasiadamente a viso. Por isso, para uma maior comodidade, necessria para trabalhos demorados com viso tridimensional, importante o uso de equipamentos especiais que permitem a focalizao necessria para a estereoscopia. Tais equipamentos so aparelhos ticos chamados de estereoscpios, os quais podem ser de dois tipos: bolso, lentes ou refrao; e mesa, espelhos ou reflexo.

    O estereoscpio de bolso, lentes ou refraoO estereoscpio de bolso, lentes ou refrao permite a observao de fotos em detalhe,

    mostrando ampliao maior que 4x; por ser pequeno, ideal para trabalhos de campo; o preo de mercado facilita sua aquisio por particulares. A grande desvantagem do estereoscpio de bolso que seu campo de observao restrito, no sendo recomendado para trabalhos de medies fotogramtricas; alm disso, geralmente dificulta as anotaes de dados obtidos; s vezes incmodo para trabalho, pois exige que as fotos fiquem parcialmente superpostas.

    Figura 9 Estereoscpio de bolso

    O estereoscpio de mesa, espelhos ou reflexoConsiste fundamentalmente em dois espelhos, inclinados 45 em relao ao plano

    horizontal das fotografias, em dois prismas de 45, ou dois outros espelhos menores e duas lentes que permitem acomodar a vista para o infinito. Os espelhos so as partes mais

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 17

    importantes, por isso precisam ser de tima qualidade; por essa razo, quando o estereoscpio no est sendo usado, deve ser bem protegido. Ele permite ao observador uma postura mais cmoda, diminuindo assim o cansao visual, e abrange reas maiores que o estereoscpio de bolso na anlise de fotografias. As fotografias areas podem ser fixadas na mesa, sem haver necessidade de serem removidas, o que recomendvel para medies fotogramtricas. As principais desvantagens do estereoscpio de mesa so seu alto preo e o fato de serem de difcil transporte, alm de seu pequeno aumento, que menor que aquele produzido pelo estereoscpio de bolso.

    Figura 10 Estereoscpio de espelho

    Restituio fotogramtricaUma das definies que melhor traduz o significado dessa expresso a de Oliveira

    (1993, p. 489). Segundo ele, restituio a elaborao de um mapa, ou parte dele, a partir de fotografias areas e de dados de controle geodsico, por meio de instrumentos fotogramtricos.

    Em determinadas situaes, a fotografia area j fornece dados precisos. Marchetti e Garcia (1986, p. 107) explicam que em reas onde a superfcie terrestre plana, a escala das fotografias pode ser considerada como precisa para diferentes propsitos. Nesses casos, muitas vezes pode-se obter um mapa fazendo-se uma cpia direta da fotografia; entretanto, ele no pode ser considerado como um mapa verdadeiro.

    Embora a fotografia area nos proporcione uma correta leitura de ngulos, as mudanas frequentes da escala horizontal nos impedem de obter medidas precisas de distncias. Assim, a alternativa transferir os detalhes da fotografia para mapas planimtricos com escala uniforme.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II18 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    Da fotografia area para a Cartografia:como podemos construir um mapa a partir de fotografias areas?

    Faz-se necessrio algumas operaes para confeccionar um mapa a partir de fotografias areas, que dependem tambm de alguns fatores como tipo, preciso, entre outros. Essas operaes so a eliminao dos deslocamentos em relao ao relevo e inclinao, adequao da escala geral das fotografias em relao ao mapa, orientao do conjunto das fotografias realidade do terreno e em relao ao norte, e, por ltimo, sua ligao a um sistema de coordenadas.

    Para efetuar a restituio, necessria a determinao de uma rede de pontos de controles planimtricos, o conhecimento de suas posies exatas no terreno e que sejam pontos de fcil identificao nas fotografias. Assim, pode-se transferir as informaes das fotografias para uma folha-base com esses pontos de controle j inseridos.

    As fotografias areas como fonte de dados para a Cartografia Temtica

    Os mapas temticos se referem a qualquer tema sobre o qual possvel obter um mapa. Uma boa definio a Kuerten (1998), segundo a qual Cartografia Temtica a representao de fenmenos geogrficos, geolgicos, agrcolas ou urbanos sobre uma base cartogrfica.

    Assim, podemos dizer que a fotogrametria possui papel fundamental no estudo e representao da realidade por meio da Cartografia Temtica, pois as imagens fotogrficas podem ser utilizadas para mapear temas do objeto fotografado. De acordo com Andrade (1998), esses objetos so as redes de drenagem, florestas, culturas, a rede viria, feies geolgicas, tipos de solo, entre outros. Para isso, utilizamos a fotointerpretao.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 19

    Atividade 5

    sua

    resp

    osta

    O que fotointerpretao?

    Segundo Marchetti e Garcia (1986, p. 137), fotointerpretao a arte de examinar as imagens dos objetos nas fotografias e de deduzir a sua significao. Collwel (1983) destaca que a Sociedade Americana de fotogrametria compreende a fotointerpretao como o ato de examinar e identificar objetos (ou situaes) em fotografias areas (ou outros sensores) e determinar o seu significado.

    De acordo com Loch (1993), a fotointerpretao pode ser dividida em duas: a visual e a automtica. A primeira aquela efetuada diretamente pelo intrprete, no necessitando em primeira mo de equipamentos. A segunda precisa do uso de equipamentos computacionais, e tratada na esfera de Processamento Digital de Imagens atravs de algoritmos prprios.

    O que estereoscopia, quais as maneiras de obt-la e qual a sua importncia nos estudos das fotografias areas?

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II20 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    Quais so os principais produtos aerofotogramtricos?

    Existem vrios produtos obtidos a partir da fotogrametria. Veja alguns exemplos:

    a) Fotondice

    Conjunto de fotografias areas de uma determinada regio. As fotografias so ligadas e montadas de acordo com as zonas de superposio e reduzidas fotograficamente. Atravs desse conjunto, possvel apontar falhas nos recobrimentos, derivas de vo, entre outros.

    b) Mosaico

    Conjuntos de fotografias areas no qual as fotos so montadas e ajustadas sistematicamente umas s outras, atravs dos detalhes do terreno, possibilitando uma viso completa de toda regio fotografada. Possibilita o estudo preliminar de geologia, solo, vegetao, recursos hdricos e naturais etc.

    c) Fotocarta

    um mosaico sobre o qual so impressos quadriculados ou malha de coordenadas, moldura, nome de rios, de cidades, de acidentes geogrficos, legendas etc.

    d) Ortofotocarta

    uma fotografia retificada, ampliada em papel indeformvel e complementada com smbolos, malha de coordenadas, legenda, informaes planialtimtricas ou apenas planimtricas.

    ResumoNesta aula, voc viu que a fotogrametria entendida como a cincia, tecnologia e arte de obter informaes sobre alvos fsicos e do meio ambiente. Aprendeu que ela tem como principal finalidade registrar, em fotografias areas obtidas por cmaras montadas em estaes mveis no espao, caractersticas do terreno que servem de base para a elaborao de produtos cartogrficos que retratem a realidade estudada no local. Nesse sentido, voc pde perceber que o processo de obteno de representaes cartogrficas como mapas atravs dos produtos da fotogrametria essencial para o estudo e conhecimento das caractersticas do meio ambiente.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 21

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    AutoavaliaoCom base nos conceitos que voc aprendeu no decorrer dessa aula, queremos propor

    algumas questes para a autoavaliao:

    Quais as diferenas conceituais entre fotogrametria e fotointerpretao? Qual a mais importante para a Geografia e para a Cartografia, tanto Geral quanto Temtica? Observe que a Cartografia Sistemtica elaborada por especialistas (engenheiros cartgrafos) e pode ser utilizada por um pblico bastante amplo, no especializado no assunto; enquanto a Temtica elaborada por profissionais no especializados em Cartografia (gegrafos, gelogos etc.), mas sua utilizao exige um conhecimento mais aprofundado do tema que est sendo tratado.

    Com relao ao tipo espacial da cmara, ns temos a fotogrametria terrestre, a fotogrametria area e a fotogrametria espacial. Em sua opinio, qual delas serve melhor aos propsitos de Cincia Geografia? Por qu?

    Quais so os processos envolvidos na elaborao de um mapa a partir de fotografias areas?

    RefernciasANDRADE, J. B. Fotogrametria. Curitiba: SBEE, 1998.

    BAKKER, M. P. R. Cartografia temtica. [s.l.]: [s.n], 1965.

    BEZERRA, F. H. R.; AMARO, V. E. Princpios de fotogrametria : notas de aula para os cursos de engenharia civil e geologia. Natal: [s.n], 2003.

    COLWELL, R. N. Manual of Remote Sensing. 2th ed. Falls Church: American Society of Photogrammetry, 1983. v 2.

    DISPERATI, Atlio A. Fotografias areas inclinadas. Curitiba: UFPR, 1995.

    DUARTE, P. A. Cartografia bsica. 2. ed. Florianpolis: UFSC, 1988.

    ______. Cartografia temtica. Florianpolis: UFSC, 1991. 145 p.

    FAGUNDES, M. P.; TAVARES, P. E. de M. Fotogrametria. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA, 15., 1991, So Paulo. Anais... So Paulo, 1991.

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II22 Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    JOLY, F. A cartografia. Trad. Tnia Pelegrini. So Paulo: Papirus, 1990. 136 p.

    KUERTEN, R. M. Produo de cartas de uso e cobertura da Terra a partir de dados obtidos por sensores remotos: rea teste: Parque Municipal da Lagoa do Peri. 1998. 95 f. Dissertao (Mestrado em Engenharia Civil) Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 1998.

    KRAUS, K. Photogrametry: advanced methods and applications. 4th ed. Bonn: Dmmlers Verlag, 1997. 466 p.

    LOCH, C. Noes bsicas para a interpretao de imagens areas, bem como algumas de suas aplicaes nos campos profissionais. Florianpolis: UFSC, 1993.

    LOCH, C.; LAPOLLI, . M. Elementos bsicos da fotogrametria e sua utilizao prtica. 2. ed. Florianpolis: UFSC, 1989.

    MARCHETTI, D. A. B.; GARCIA, G. J. Princpios de fotogrametria e fotointerpretao. So Paulo: Nobel, 1986.

    OLIVEIRA, C. Dicionrio cartogrfico. 4. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 645p.

    RAMOS, P. R.; FLORENTIN, C.; LOCH, C. Fotogrametria: a base para o mapeamento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CADASTRO TCNICO MULTIFINALITRIO, 6., 2004, Florianpolis. Anais... Florianpolis: UFSC, 2004.

    WOLF, P. Elements of photogrammetry. 2. ed. Estados Unidos: McGraw Hill, 1983. 626p.

    Anotaes

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II Aula 10 Leituras Cartogrficas II 23

    Anotaes

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II24

    EMENTA

    > Edilson Alves de Carvalho

    > Paulo Csar de Arajo

    Grficos e diagramas; cartogramas; nivelamento topogrfico; interpretao de imagens; noes de geoprocessamento; o sistema de informao geogrfica e sua aplicao no ensino de geografia; resoluo de problemas.

    Leituras Cartogrficas e Interpretaes Estatsticas II GEOGRAFIA

    AUTORES

    AULAS

    1 S

    emes

    tre d

    e 20

    09Im

    pres

    so p

    or: G

    rfic

    a Te

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    01 Maquetes: as representaes do relevo em terceira dimenso

    02 As representaes tridimensionais digitais do relevo

    03 Os cartogramas temticos qualitativos e a anlise geogrfica

    04 Bases estatsticas para as representaes cartogrficas quantitativas

    05 Os cartogramas temticos quantitativos

    06 O globo terrestre e seu uso no ensino da geografia

    07 Os mapas mentais e a representao informal dos lugares

    08 Noes bsicas de sistema de posicionamento global GPS

    09 Sistemas de informao geogrfica e sua aplicao no ensino de geografia

    10 As fotografias areas e sua utilizao pela cartografia

    11 Interpretao de imagens de satlite

    12 A cartografia e a internet

    13

    14

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    Anotaes

  • Aula 10 Leituras Cartogrficas II

    EMENTA

    > Edilson Alves de Carvalho

    > Paulo Csar de Arajo

    Grficos e diagramas; cartogramas; nivelamento topogrfico; interpretao de imagens; noes de geoprocessamento; o sistema de informao geogrfica e sua aplicao no ensino de geografia; resoluo de problemas.

    Leituras Cartogrficas e Interpretaes Estatsticas II GEOGRAFIA

    AUTORES

    AULAS

    1 S

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    or: G

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    01 Maquetes: as representaes do relevo em terceira dimenso

    02 As representaes tridimensionais digitais do relevo

    03 Os cartogramas temticos qualitativos e a anlise geogrfica

    04 Bases estatsticas para as representaes cartogrficas quantitativas

    05 Os cartogramas temticos quantitativos

    06 O globo terrestre e seu uso no ensino da geografia

    07 Os mapas mentais e a representao informal dos lugares

    08 Noes bsicas de sistema de posicionamento global GPS

    09 Sistemas de informao geogrfica e sua aplicao no ensino de geografia

    10 As fotografias areas e sua utilizao pela cartografia

    11 Interpretao de imagens de satlite

    12 A cartografia e a internet

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