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1 OAB 2012.1 VII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Direito Internacional Marcelo Pupe Aula 01 Assuntos mais exigidos Fundamentos da Ordem Jurídica Internacional Tratados: processo de incorporação e hierarquia na ordem jurídica brasileira Sujeitos de Direito Internacional: Estados e Organizações Internacionais Nacionalidade (aquisição e perda) e situação jurídica do estrangeiro (deportação, expulsão e extradição) Validade de leis, atos e sentenças estrangeiras no Brasil Competência internacional - Arbitragem A ordem jurídica internacional: Características Descentralização Horizontalidade Coordenação Proibição do uso da força Humanização do Direito Internacional Diversidade de atores Fontes do DIP: art. 38, ETIJ Convenções internacionais Costume internacional Princípios gerais de Direito Jurisprudência e Doutrina (meios auxiliares) Equidade Fontes do DIP O rol do Art. 38 do Estatuto do TIJ não é taxativo. É possível a existência de outras fontes além das nele mencionadas. Não há hierarquia formal entre as fontes de DIP. Fontes primárias Tratado internacional Costume internacional

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Assuntos mais exigidos Fundamentos da Ordem Jurídica Internacional Tratados: processo de incorporação e hierarquia na ordem jurídica brasileira Sujeitos de Direito Internacional: Estados e Organizações Internacionais Nacionalidade (aquisição e perda) e situação jurídica do estrangeiro (deportação, expulsão e extradição) Validade de leis, atos e sentenças estrangeiras no Brasil Competência internacional - Arbitragem A ordem jurídica internacional: Características Descentralização Horizontalidade Coordenação Proibição do uso da força Humanização do Direito Internacional Diversidade de atores Fontes do DIP: art. 38, ETIJ Convenções internacionais Costume internacional Princípios gerais de Direito Jurisprudência e Doutrina (meios auxiliares) Equidade Fontes do DIP O rol do Art. 38 do Estatuto do TIJ não é taxativo. É possível a existência de outras fontes além das nele mencionadas. Não há hierarquia formal entre as fontes de DIP.

FFoonntteess pprriimmáárriiaass

Tratado internacional

Costume internacional

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Princípios gerais de Direito

FFoonntteess aauuxxiilliiaarreess

Doutrina * Decisões de OIs

Jurisprudência * Equidade

Atos jurídicos unilaterais

FFoonntteess ddoo DDIIPP:: TTrraattaaddooss

CCoonncceeiittoo: acordo formal de vontades de dois ou mais sujeitos de Direito Internacional com capacidade específica para tratar, regulado pelo Direito Internacional e concluído por escrito entre as partes com a finalidade de produzir efeitos jurídicos no plano internacional.

FFoonntteess ddoo DDIIPP:: TTrraattaaddooss

PPrriinnccííppiiooss nnoorrtteeaaddoorreess Livre consentimento Boa-fé Pacta sunt servanda

FFoonntteess ddoo DDIIPP:: TTrraattaaddooss

CCoonnddiiççõõeess ddee vvaalliiddaaddee

Capacidade das partes Habilitação dos agentes signatários Licitude e possibilidade do objeto Consentimento mútuo

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PROCEDIMENTO CONSTITUCIONAL DE INCORPORAÇÃO DOS TRATADOS OU CONVENÇÕES INTERNACIONAIS. - É na Constituição da República - e não na controvérsia doutrinária que antagoniza monistas e dualistas - que se deve buscar a solução normativa para a questão da incorporação dos atos internacionais ao sistema de direito positivo interno brasileiro. O exame da vigente Constituição Federal permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais (CF, art. 49, I) e a do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe - enquanto Chefe de Estado que é - da competência para promulgá-los mediante decreto. O iter procedimental de incorporação dos tratados internacionais superadas as fases prévias da celebração da convenção internacional, de sua aprovação congressional e da ratificação pelo Chefe de Estado conclui-se com a expedição, pelo Presidente da República, de decreto, de cuja edição derivam três efeitos básicos que lhe são inerentes: (a) a promulgação do tratado internacional; (b) a publicação oficial de seu texto; e (c) a executoriedade do ato internacional, que passa, então, e somente então, a vincular e a obrigar no plano do direito positivo interno. (ADI 1480. Rel: Min. Celso de Mello)

FFoonntteess ddoo DDIIPP:: TTrraattaaddooss

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Uma vez promulgado o Decreto Presidencial, o tratado entra em vigor no plano interno e adquire status de lei ordinária. Tratados em Matéria Tributária CTN, Art. 98: “Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha”. Tratados em Matéria Tributária ALTERAM A LEGISLAÇÃO ANTERIOR NÃO PODEM SER ALTERADAS PELA LEGISLAÇÃO POSTERIOR STATUS SUPRALEGAL Tratados Sobre Direitos Humanos CF, art. 5º, §3º Aprovados: Ambas as Casas do CN (CD e SF) 2 Turnos de Votação 3/5 dos Votos EMENDA CONSTITUCIONAL Tratados sobre Direitos Humanos Aprovados antes da EC 45/2004 ou por procedimento/quorum diverso do previsto no art. 5º, §3º, da CF STATUS SUPRALEGAL DIREITO PROCESSUAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL DO DEPOSITÁRIO INFIEL. PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA. ALTERAÇÃO DE ORIENTAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF. CONCESSÃO DA ORDEM. 1. A matéria em julgamento neste habeas corpus envolve a temática da (in) admissibilidade da prisão civil do depositário infiel no ordenamento jurídico brasileiro no período posterior ao ingresso do Pacto de São José da Costa Rica no direito nacional. 2. (...). 3. Há o caráter especial do Pacto Internacional dos Direitos Civis Políticos (art. 11) e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica (art. 7°, 7), ratificados, sem reserva, pelo Brasil, no ano de 1992. A esses diplomas internacionais sobre direitos humanos é reservado o lugar específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna. O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil, torna inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de ratificação.

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4. Na atualidade a única hipótese de prisão civil, no Direito brasileiro, é a do devedor de alimentos. O art. 5°, §2°, da C arta Magna, expressamente estabeleceu que os direitos e garantias expressos no caput do mesmo dispositivo não excluem outros decorrentes do regime dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. O Pacto de São José da Costa Rica, entendido como um tratado internacional em matéria de direitos humanos, expressamente, só admite, no seu bojo, a possibilidade de prisão civil do devedor de alimentos e, conseqüentemente, não admite mais a possibilidade de prisão civil do depositário infiel. 5. Habeas corpus concedido. (STF HC 88240) HIERARQUIA DOS TRATADOS NO BRASIL REGRA GERAL = LEI ORDINÁRIA TRIBUTÁRIA = SUPRALEGAL DH (§3., art. 5/CF) = EMENDA CONSTITUCIONAL DH (outros) = SUPRALEGAL HIERARQUIA DOS TRATADOS NO BRASIL SÚMULA VINCULANTE 25 DO STF

ÉÉ IILLÍÍCCIITTAA AA PPRRIISSÃÃOO CCIIVVIILL DDEE DDEEPPOOSSIITTÁÁRRIIOO IINNFFIIEELL,, QQUUAALLQQUUEERR QQUUEE SSEEJJAA AA MMOODDAALLIIDDAADDEE DDOO

DDEEPPÓÓSSIITTOO..

SSuujjeeiittooss ddee DDiirreeiittoo IInntteerrnnaacciioonnaall O sujeito de Direito Internacional é a entidade jurídica que goza de direitos e de deveres previstos pelo Direito Internacional e que tem capacidade de atuar na esfera internacional para exercê-los. Sujeitos ≠ Atores Estados : primários A Santa Sé Organizações Internacionais: derivados (ONU, OIT, OEA, OMPI) Indivíduos Organizações não-governamentais → AAttoorreess (Greenpeace, WWF, Human Rights Watch) ESTADO Território Povo (≠ população) Governo (efetivo e legítimo) Soberania (manter a ordem no plano interno e relações no externo)

ESTADO

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Órgãos nas relações internacionais: Chefe de Estado Chefe de Governo Ministro das Relações Exteriores Agentes diplomáticos As Imunidades do Estado IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO IMUNIDADE DE EXECUÇÃO IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO Princípio de Direito Internacional que exclui, em certas ocasiões, a possibilidade de um Estado ser submetido à jurisdição interna de outro Estado Natureza processual X Direito do Estado? IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO Fundamento: regra costumeira segundo a qual um Estado soberano não pode ser submetido à jurisdição interna de outro Estado, a menos que expresse o seu consentimento para tanto “Par in parem non habet judicium” IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO: Evolução Concepção absolutista Concepção relativista IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO: Evolução Posturas diferentes – natureza do ato Ato de jure imperi (natureza eminentemente pública, resultante da soberania estatal): concepção absolutista Posturas diferentes – natureza do ato Ato de jure gestionis (caráter nitidamente privado): o Estado não faz jus à imunidade de jurisdição, podendo ser demandado no foro local do Estado estrangeiro Logo, nos casos em que o Estado estrangeiro atua não na condição de entidade soberana, mas na qualidade de mero particular, praticando atos de natureza privada (jure gestionis), tem-se admitido a possibilidade de ser demandado perante foro estrangeiro (reclamações trabalhistas movidas por ex-funcionários das representações diplomáticas ou postos consulares). No passado, as ações movidas contra Estados estrangeiros no Brasil eram liminarmente extintas, sem que a parte demandada sequer fosse citada. Atualmente, prevalece o entendimento de que o Estado deve ser citado, ainda nos casos em que o Estado atuou como ente soberano (praticando ato de jure imperii), cabendo a ele manifestar se aceita ou não a jurisdição brasileira

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DIREITO PROCESSUAL E DIREITO INTERNACIONAL. PROPOSITURA, POR FRANCÊS NATURALIZADO BRASILEIRO, DE AÇÃO EM FACE DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA VISANDO A RECEBER INDENIZAÇÃO PELOS DANOS SOFRIDOS POR ELE E POR SUA FAMÍLIA, DE ETNIA JUDAICA, DURANTE A OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO FRANCÊS NA A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. SENTENÇA DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE EXTINGUIRA O PROCESSO POR SER, A AUTORIDADE JUDICIÁRIA BRASILEIRA, INTERNACIONALMENTE INCOMPETENTE PARA O JULGAMENTO DA CAUSA. REFORMA DA SENTENÇA RECORRIDA. A imunidade de jurisdição não representa uma regra que automaticamente deva ser aplicada aos processos judiciais movidos contra um Estado Estrangeiro. Trata-se de um direito que pode, ou não, ser exercido por esse Estado. Assim, não há motivos para que, de plano, seja extinta a presente ação. “Justifica-se a citação do Estado Estrangeiro para que, querendo, alegue seu interesse de não se submeter à jurisdição brasileira, demonstrando se tratar, a hipótese, de prática de atos de império que autorizariam a invocação desse princípio. Recurso ordinário conhecido e provido”. (RO . 64/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma do STJ. Julgado em 13.05.2008. DJ 23.06.2008) DIREITO INTERNACIONAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. VÍTIMA DE ATO DE GUERRA. ESTADO ESTRANGEIRO. IMUNIDADE. 1 - O Estado estrangeiro, ainda que se trate de ato de império, tem a prerrogativa de renunciar à imunidade, motivo pelo qual há de ser realizada a sua citação. 2 - Recurso ordinário conhecido e provido para determinar a volta dos autos ao juízo de origem. (RECURSO ORDINÁRIO Nº 74 - RJ STJ, Relator MINISTRO FERNANDO GONÇALVES, Data de Julgamento: 21/05/2009) IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO - RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - LITÍGIO ENTRE ESTADO ESTRANGEIRO E EMPREGADO BRASILEIRO - EVOLUÇÃO DO TEMA NA DOUTRINA, NA LEGISLAÇÃO COMPARADA E NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: DA IMUNIDADE JURISDICIONAL ABSOLUTA À IMUNIDADE JURISDICIONAL MERAMENTE RELATIVA - RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO. OS ESTADOS ESTRANGEIROS NÃO DISPÕEM DE IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO, PERANTE O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO, NAS CAUSAS DE NATUREZA TRABALHISTA, POIS ESSA PRERROGATIVA DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO TEM CARÁTER MERAMENTE RELATIVO O PRIVILÉGIO RESULTANTE DA IMUNIDADE DE EXECUÇÃO NÃO INIBE A JUSTIÇA BRASILEIRA DE EXERCER JURISDIÇÃO NOS PROCESSOS DE CONHECIMENTO INSTAURADOS CONTRA ESTADOS ESTRANGEIROS. (RE 222368 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 30/04/2002, DJ 14-02-2003 PP-00070 EMENT VOL-02098-02 PP-00344) AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. EMBAIXADA DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA. ESTADO ESTRANGEIRO. IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO RELATIVIZADA. É entendimento jurisprudencial desta Corte Especializada que a imunidade de jurisdição dos Estados estrangeiros é relativa, em relação às demandas que envolvam atos de gestão, e em que se debate o direito a parcelas decorrentes da relação de trabalho. Na hipótese, sendo a Reclamada pessoa jurídica de Direito Público Externo, Estado estrangeiro, não se há falar em imunidade de jurisdição. Agravo de instrumento desprovido. TST AIRR - 83140-

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02.2003.5.10.0008 Data de Julgamento: 26/05/2010, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 6ª Turma, Data de Divulgação: DEJT 04/06/2010. ATENÇÃO!!! Diferentemente dos Estados estrangeiros, que atualmente têm a sua imunidade de jurisdição relativizada, segundo entendimento do próprio Supremo Tribunal Federal, os organismos internacionais permanecem, em regra, detentores do privilégio da imunidade absoluta. Os organismos internacionais, ao contrário dos Estados, são associações disciplinadas, em suas relações, por normas escritas, consubstanciadas nos denominados tratados e/ou acordos de sede. Não têm, portanto, a sua imunidade de jurisdição pautada pela regra costumeira internacional, tradicionalmente aplicável aos Estados estrangeiros. Em relação a eles, segue-se a regra de que a imunidade de jurisdição rege-se pelo que se encontra efetivamente avençado nos referidos tratados de sede. IMUNIDADE DE EXECUÇÃO Os bens do Estado destinados aos fins da soberania (tais como os afetados às missões diplomáticas e postos consulares) não podem ser objeto de medidas de execução É ABSOLUTA??? “O Supremo Tribunal Federal, tratando-se da questão pertinente à imunidade de execução (matéria que não se confunde com o tema concernente à imunidade de jurisdição ora em exame), continua, quanto a ela (imunidade de execução), a entendê-la como sendo de caráter absoluto, ressalvando as hipóteses excepcionais (a) de renúncia, por parte do Estado estrangeiro, à prerrogativa da intangibilidade dos seus próprios bens ... ou (b) de existência, em território brasileiro, de bens, que, embora pertencentes ao Estado estrangeiro, sejam estranhos, quanto à sua destinação ou utilização, às legações diplomáticas ou representações consulares por ele mantidas em nosso País” (Ação Cível Originária nº 575. Supremo Tribunal Federal)

SSuujjeeiittooss ddee DDiirreeiittoo IInntteerrnnaacciioonnaall

OONNUU

Objetivo: manter a paz e a segurança internacionais

AAsssseemmbbllééiiaa GGeerraall: principal órgão deliberativo, composto por todos os membros, com competência genérica. Suas deliberações não têm caráter obrigatório: “meras recomendações”.

CCoonnsseellhhoo ddee SSeegguurraannççaa: tem competência para MANUTENÇÃO DA PAZ E DA SEGURANÇA. É composto por 15 membros, sendo 5 permanentes: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia (com direito a veto).

SSuujjeeiittooss ddee DDiirreeiittoo IInntteerrnnaacciioonnaall

TTrriibbuunnaall IInntteerrnnaacciioonnaall ddee JJuussttiiççaa

((CCoorrttee ddee HHaaiiaa)) Competência contenciosa e consultiva Apenas Estados podem ser parte Jurisdição facultativa Natureza do acórdão: definitivo e obrigatório

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SSuujjeeiittooss ddee DDiirreeiittoo IInntteerrnnaacciioonnaall

TTRRIIBBUUNNAALL PPEENNAALL IINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL Permanente e independente Competência subsidiária: complementariedade Crimes: genocídio, contra a Humanidade, de guerra e de agressão Responsabilidade criminal internacional de pessoas físicas