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6 Líderes Sindicais Estudam Hovas Bases Mal faíário Mínimo Tcito na V plginlf W "¦'*-'^- ¦' *^*|tftftte^*8__^_k_l_#W')«_.-> ____»__»_*¦ ©_^.*í^^^^^^^"'^¦^^"""^¦•^¦^"••^¦•^^^^¦"^^¦¦¦•¦^¦¦•»»^^MBHB^^___^*O^^^^J|M»^^^™«^™™^^_^__^^^^^^^ ¦^•C^BBkhÉ^i*^________________________________________!______________________________________________! ¦,'-.'"_H_______'' ^(fc_k_?- ________¦^^^^æ^^^|,^m^Lf^^^T^^_________H í-.-^^B^^^B......B__________^_______i^^^P____.____l^__________P_PBokM*q^^^B ¦X>, % ••, ' ^'.^ I-*~**_fcji__r.alÍK^^* **> * ¦^&fl*^&^ANO IIIto d. J,rv>,,., moüq de 14 o 20 d. julho d. 1961N' 123 %mmmmmmmmUmmmmmmmmmmmWmm*m~ «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso Vtdtfft no desfile aéreo IMPONENTE e audacioso nu suou Unhas, provo- eando ndmlraçfto e etpan- to em todos que viam a sua passagem sobre os céus de' Mo-cou, o bombardeiro a im-to que veníos ha foto foi uma das vedetes dn para- da aérea realizada dia 9. na capital soviética, para ro- memorar o Dia da Aviarão na URSS. A demonstração realizada ¦'>•<• ano deixou estupefata, os observadores militares ocidentais, que afirmaram serem alguns dos aparelhos mostrados supe- •riores em tudo aos mais npcrfclçoados existentes nos soas paises. Foram portl- rularnientc notados, caças dotados <*r> foguetes de tipo desconhecidos, helicópteros gigantescos e aparelhos co- _ pazes dc atingir rápidamen- te a grandes altitudes. ^$rave situado .da economia ', çulççi.ra É;* Art. de £ JV'Manoel Paiva pFTORNANDO hi pouca doa Estado* l*nl- ¦» dos, o embalsader norte-americano John Meors Cabot. a propósito 4a eventualidade da participação do Brasil numa confortada de países neutros, declarou i Imprensa qoe somos um pais "comprometido**. Con i-oo quL*. significar que nio deveremos Ir. A declaração de embaixador norte-ameri* cano é atrevida. Soa fala ressoa como a de um senhor ditando' ordena o seus escravos. O tom é de 'advertência o ameaça. ESTAMOS, assim, diante de mate orna *¦". intervenção da embaixada dos Estados 1'nldos nos negócios Internos de nosso pois. E isto constitui um insulto à nessa saberá- nia. O embaixador norte-americano ano- ga-se o direito de criticar, reprovar o vetar assuntos de única o exclusiva competência do Brasil. Segue o exemplo de um doa seus antecessores, o ex-embaixador Adolfo Berle, cuja atitude insultuosa de Intrometlmento em nossa vida interna levou nosso povo a exigir seo afastamento do pais. A AFRONTOSA .maneira de agir do em- *"•» baixador Cabot nio constitui novidade 2" »•»«*«• oniro oo Catados Unidos o o Brasil. A interferência nos assuntes inter* »«o dos paises laUoe-auiericanoa eenttnua AtOfl# Kfllft C9QStóM__o___- BA ___r__________h _É___ t____r*_____h___JI_00» tro e do sul do Continente, sobretudo Brasil, México o Argentina, por nio terna parti- çlpado eom os Estados Unidos do fracassada invasão de Caba. Ainda hi pouco, o em- baixador Adiai Stevènson votaao nosso país com o objetivo do impor ao governo brasileiro %. mudança de soa posição de res- Carlos Marighellí peito i aulodetermlnaçio do povo rubano. Por último, regressa o embaixador Cabot de soas férias, após receber armais recentes instruções do presidente Kenned.v. e nm, agride cem soas desaforadas afirmativas. TUDO ISTO fas porte da política posta ¦ em prática petos dirigentes dos Estados Unidos, visando a fuor pressão sabre os goremos latino-americanos e deles srrsn- csr novas o maiores ooneossles. Quando a embaixador Cabot assinala que o Brasil e nm paia ¦comprometido*', o que êle quer é lembrar a existência dee tratados e acordo» lesivos aos nossos interesses, tais come o Tratado do Mo do Janeiro, a Carta de Bo- gota, o Acorde Militar BrasU-Estadot Uni- dos, o Ajuste sobre Fernando do Noronha e entres. O qoe êle prateado o. atemorisar- -neo e assim levar-Mo dMoiente i parti- cipoçio nas aventarão tatenrenclontetss dos circules dirigentes dos stotadet Unldee. ts- tes documentos ceastHaeac, porém, obriga- ções humilhantes, aeertas per governantes desonrados o sobtorvleates, mas Jamais admitidas pelo ¦°* ° -P^gW,«» StiUnt» mtromlsaào ¦—J ffSm>7»tTlSt .... ras do trafego embaixador, o presi- dente da República declara qoe o Brasil não tolera Ingerências de qoera qaer qne. seja. Reafirma, entretanto, todos os compromissos do govêmo brasileiro com os Estados Uni- dos e nSo deixa dúvidas quanto i sua Intenção de cumprir aqueles tratados e acordos, traiçoeiramente impostos ao nosso povo. O govêmo do sr. Jânio Quadros nio pode eximir-se de culpa pelo atrevimento do embaixador Cabot de Intrometer-se em assuntos que a nós ditem respeito. K esle o preço que pagamos pelo fato de o aluai govêmo continuar mantendo ama pa- siçio de compromisso com os acordos eadu- cot impostos pelos Estados Unidos, e per- que, no terreno econèmlco-finsncelro, esli Inteiramente submisso ás exigências do Fun- do Monetário Internacional. MO MOMENTO em qoe nossa soberania e ¦* os brios nacionais sio atingidos, a uni- dade dos patriotas e democratas deve aflr- mar-se para o repúdio á afronta. Os pro- testes das organitacóes dos trabalhadores, das organitacóes estudantis e demais orga- nisaçòes Influentes, bem como dos poria- mentores brasileiros soarão como o eco da indignação do nosso povo, que nio euer receber lições dos Estados Unidos e apenas reclamam o direito de dirigir os seus pró- prios destinos. Q embaixador Cabot colocou-se na situa- ^¦f çio difícil de am indesejável em nosso país, e o que se Impõe é a soa volta Ime- dista para ss Estados Unidos, a soa expul- sio do solo brasileiro. Reunamee esforços \-T* liüS^V AI•,•U»M•«, •* »»testes eon* ^Jm****** '»»»¦*«• «• «boteador Cabot jzTUS teteoatflmr -a lata peta denúncia doa «ratados o acordos lesivos aos Interesses nacionais o prosseguir combatendo por uma política externa independente, de defesa da soberania nacional, de solidariedade a Cuba, pelo restabelecimento de relações diploma- tlcas com a União Soviética e a República Popular da China, pela pas mundial. ... j-, i * * *i_______"9 ___r*_rim\ *~*^K_rl__________________________________________________________________________r . 'SU¦ ¦ 0__________ aw . .'«SeiK ,,j!_Ji ETr*_r3B " tnrom^-l_.jftfcriT-B__P ..V^mimmT^m] _-___. •'¦•?_8¦ ' WiyTdHy' ' H«^%^''tS____l ^«ÉÍi%i_rf fll __B___h__i_____^ ^^^_B____¦ JmSmm.^mmt£3Êk?'*¦' -m\____. 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À REVOLUÇÃO CUBANA II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução que derrubou a i tirania de Batista e libertou Cuba da dominação imperia- lista norte-americana. Nesse dia, não em Ha- vana e outras cidades da ilha gloriosa, mas em todo o mundo, em espe- ciai na América Latina, os povos festejam a vi- t ó r i a dos legendários barbudos de Fidel Cas- tro, que assinala o co- rnêco ao fi*T. d*t -, •*-••«. ção dos trust?.*; ianques em nosso Continente. HjCVOS RUHCS olc-^ - rcc-. aos rsiis leito- res, ncíia edição, um su- pimento drrücacio ao 26 de Julho e no triunfo da revolução cubana. K' uma contribuirão no am- pio movimento dc sólida- rtedade a Cnlm, que em- polga todo o nosso povo. A Família ,,*.*_.<-**•*' «Continental» Art. de Almir Maios na 4* página ''*?75''?"'**;!""'"T ^-tor",^Íâi^__E__BB________M •*^ ^ ¦ ¦ '.__________¦___! +- H' m\m\**L ' ^tmtAMgÍmmw00?'^í* iW^7^'?'-'-SjmmWXmm____¦ l ¦ ____H;V-'^'''--sB^____r^J____B______(_____^>1_____. ____H __^__^- _¦•¦'-^'/ _______é________I_______t.~^-______H.'''¦'»'*Si "?C£*^_______a>*£'!_______________.' ^'¦____.- -' . ^¦HtÇmSjsrV.**-' .'v-'- ¦ >____________¦_____L^ ^_____T>. >''¦*í__._í^a, ii-j|||||M;*f.M_____fc___.^^_____'. .«'*P1 - ^t ¦ ii.________t__i¦ æ___[.!Bitei:'-¦- - mummwMm^f'.*^m^^fi^^^J^^^^mimmm^r^imí-y*^''-'''' ____¦_____¦____H _______»._____l______HÇ&3f&:>'-~^__H____Rrí?_lio"^^-V-7TS____Hr_________l -_^^_______ . _______!_____!J._____l____B5S_«íi3íá\, ¦*» •í;íx'V_.*-^_H_______^^P__K%^.'â_.'R'- />.--¦¦í.^H^¦^/^¦^_.¦.' .IM__H^^---I____twily':',.:'1'::-.-. < -•¦¦; <->-JÍA^____l-_-_-Kg_^J?^^ff^Fy^.Vf^-i-ift-------l_-__¦_--- ,.^^W__----'»-> _______________________________________________________-*^H__B__ÍÍ!fl^ílfcí? ^jaái^___!Ifl _____>W«ltW_rS^l____l___f_____^V_____„ K "fflB_____________________l-_________l______I___l_________iiri_______l________P*4l____- - ^1B__á ____¦.Iv^BbHIB' * *'d______lH_______^^***^_______. ,8EJIBjjli^ ¦ ffl__£*_¦________ ,___La_fflBr» \\ ÜKf«aQrE w_f?wfflK5K' ffl r*^aIS] __^ ___^__üiP nm -V-jBvi^ffl ___!_rrt *___i_______JB-MMBrfoal I W^kmmm_Wfflfâ1^! sí____H__¦___>____!Hffl___L'~ i ^___________________________________H _B_______^^^^^_BBhbéí......r^^^^BFfB__¦ fflKMjjflE^1.___Ct*JK¦ ffl_^SB___H_H ffl3l»t_g_-BPH¦ ímS _tír____rir___ái_______ii ___p^9 oaKtHBPsslffl ¥¦ ___¦; *:^'*_í'_íJffl(H_F^_______I ^^P^Pff>^"^__B_K_>^___9_____EV^_* ¦?*í>ÍI_y^BrW*'ílí:-:í? í l_íj^___fflíÍ?"víS______i___r»^____^_Ít^_^^_E^_r%B-_______E i_______f@^%^s^______flE___r ¦• ^soB_M-j)a--a _-__^-aa«---_^>:k*-^á*í----r5?.á_--a__aga*.»n____H .¦t__.:>_:'^':':'^:_________H___Q___&'^Lsi ________________ alB ___p^________________ir^H_BTf__i_B^____»*____¦ æ_____BBPfwíH¦_____B_____i;;íí:íf?si ¦ -____¦ fflffl___Pfr*ãHfflfl____a__IÍ_k»;^>'>',ks_______l ffljfÉfev^^Hffl 1 flB.^!T ^ ¦_¦Fm+_Bfe^lM _______^»s___^^Vf:':T7«H____Pv si , »7í^B _____^___B''¦•¦ ¦''-â^&k¦¦"¦'->[ .'::_dM__H¦é^h ^Ku'^flÉ|^IHÍííH^^K^^^íâj^^B I Elsir ^__i___Pi*i_s»j?|í»ffl K of- o JI t«______rfflEa____________r^____ -•';_____¦ *"W_y ^ffl___fe'-- W L |*fPp*MPt'nr--/ffl I ______» m> - «T fflffl' *fflP*lrll*^r^^^.r*^_____h^fflB____ffl ____£_! mmmmVWm\ ' êmmm_____.<' .- Js_________________P^'' \."«''fflfflilHI H^^LflL-M^^M__H^^_________^______________^r'^________________________B______r^___B _____¦ ffl«^^ ___ - .W^lw^^I^_^m_9 I ^' ^^WwM&fãmMi¦:.<!¦ JÊm.¦-_¦•¦.¦ ...¦?_w_V---.J_P^^^_^>K.te;.-__i____g^___lffl __K@''-'>-' <________^__iBSSjl_&>.>_________r____L ' 5ti.',.Í__^ͧS___l_àlÍI#^%i____f_____i_£P___i __¦_.__¦ iKi-v _B___L^B _P*^^^"»1____i5_ *''';*'"'j tSI i___ t ________¦_________!E_______________i ___t___i ______l lltff^B_____r' '"¦:,::_r^______R^^___________I_______________! _BP*^__I_________''______!____¦ H_______^_HB_______r-fflffl æIRfl^l_sBffl»asl æK_<**>v_l ¦ >'-ií;-v___Bar^"' '^oosam mw^-:--¦'¦-'¦ -\ -m»mwmm mW^-^Zi-fS^^Smumu Vm\mm»wT^mmmWk:¦-.-:, mÁWmr^mammmmwmm^~ ^^TMmmm'------ '*¦''mmWlfÊm/!SÊ mWmm mTwSÊB ¦ .'... '^W?l m». kMàWV?*^ '-¦'m.;.:¦¦'¦¦-Jmv:^^^____L W___K* * J^___Pr________KM?V. ;v '¦'r^«Bi¦ g-_^^_t-' fflffl_^,JÍ fflÉ_______________ffl ___L" i __M____r'V^^*-'-s_i'"iiil ffl im _____fl Pi______i ____Li Pffl¦ Barnabés: Enquadramento e Horário Corrido Do Silêncio ao Barulho Jornalistas Protestam Contra a Rolha de Jânio REPRESENTANTES de servidores públi- cos federais, autárquicos, estaduais e municipais de todo o país viram coroados de êxito os esforços que vêm realizando muitos anos para estruturar todas as suas entidades representativas em uma orgàni- zação central, capaz de coordenar a luta '*" * ¦-' ^*^BM»ss»X3sm9mxafí ¦ 'J üví-'. ,"¦-í''; ¦' %8B n f! pelos seus direitos e reivindicações" junto aos poderes públicos. O fato ocorreu ria I Convenção Nacional dos Servidores, reali- zada de 7 a 10 do corrente, no Estado da Guanabara, quando mais de 100 associações de servidores federais, autárquicos, esta- duais e municipais resolveram reconhecer a Confederação Nacional dos Servidores como representativa de toda a classe. Agora, a luta pela aplicação do Plano de Classi- ficação, pelo restabelecimento do expediente de seis horas e pelo direito de sindicaliza- Ção tomará novo impulso. Na foto, aspecto de uma das reuniões plenárias da Conven- ção. Reportagem ha 6.a página. g AO PAULO, (da sucursal) ***• O salão onde o go- vernador Carvalho Pinto costuma dar suas entrevis- tas à imprensa estava llte- ralmente cheio, como acon- tece sempre quando Sua Excelência manda anunciar às redações o desejo de íor- necer novidades aos jornais. Mas, logo ao entrar e sen- tar-se o sr. Carvalho Pin- to notou que havia qualquer coisa diferente: nem "fia- shes", nem os refletores da Xtelevisão se acenderam. E depois de gentilmente entre- gues aos jornalistas as de- clarações escritas o que se seguiu foi um silêncio em- baraçoso: náo havia per- guntas dos rapazes dos jor- nais e rádio. Logo tudo se. esclareceu: aquela cra uma das formas de protesto dos jornalistas paulistanos con- tra o decreto setire o rádio e televisão que o sr. Jânio Quadros baixara recente- mente. ESTAÇÕES de televisão e rádio suspenderam pro- gramas de debates, enquan- to nas redações dos jornais, nos circUlos Intelectuais, nos sindicatos e nas organiza- ções estudantis crescia a onda de protestos. O Sin- dlcato dos Radialistas tomou Imediatamente posição flr- me na defesa dos Interês- ses dos seus associados. E no sábado último realizou- -se grande assembléia no Sindicato dos Jornalistas Profissionais, que tomou me- dtdas ainda mais decisivas. |>EALMENTE, à assem- ¦* bl é i a compareceram não apenas profissionais de imprensa, rádio e televisão em grande número, mas também os representantes de cerca de trinta organi- zações operárias federa- ções e sindicatos que fo- . ram levar a seus colegas a solidariedade do proletária- do. Uma das resoluções aprovadas foi a da realiza- ção, em data próxima, de reunião específica de dlri- gentes sindicais para a pro- gramação de ação conjunta em defesa das liberdades dc- mocrátlcas. A assembléia dos profi.s- " sionals de Imprensa, rádio e televisão decidiu ainda decretar greve de so- lldáriedade de 10 minutos diariamente em todas as re- dações, deliberação esta que começou a ser posta em prá- tica com pleno êxito desde têrça-fcira. Um manifesto será dado a público escla- recendo o povo sobre o as- sunto, ao mesmo tempo em que será intensificada a ba- talha para levar o Congres- so a aprovar uma emenda ao Projeto de Lei sobre ptir vidades da imprensa, esin- beleeendo claramente qui? a parte especificamente jor- nalístlca do rádio e da te- lcvlsão ficam sujeitos k- lei de Imprensa. Os jornalistas resolveram ainda manter-se cní assembléia pct'mánenre e aprovar a nrão nup a rii- rotorla do sindicato vem desenvolvendo em dcfpsa ri.;s interesses da categoria. Gagarin em Londres: consagração popular e almoço com a Rainha MULTIDÃO delirante, postada ao longo do trajeto de íi ¦« quilômetros do aeroporto ao local onde se acha Insta- lada a Exposição Comercial Soviética, aclamou entusiásti- camente o cosmonauta Iuri Gagárin. Milhares dc londri- nos, homens, mulheres e crianças, deixaram o fleügniàtls* mo em casa e foram às ruas proporcionar ao piloto so- vietico de 27 anos uma manifestação que, segundo os pro- prios encarregados do policiamento, ultrapassou cm mui- to tudo que Ja se viu em Londres no que se relcre á recco. çao a personalidades estrangeiras. ^AGARIN, que se encontra na capital bntr.: u-, como nós- y> pede dos organizadores da Exposiç.,0 Soviética, íoi con- vldado para almoçar com a rainha Ellzábiilii e deverá srr recebido também, na Câmara dos Comuns, pelo primeiro- -ministro MacMíllan. Foi entrevistado, logo após a sua che gada a Londres, por 600 jornalistas e radialistas, e pela televisão. A RECEPÇÃO calorosa dos londrinos ao astronauta sovie- *7 tico rompeu a indiferença protocolar com que o go- verno Inglês pretendeu marcar a sua presença na capital, e constituiu a melhor resposta àqueles que pretendiam tirar o brilho das manifestações ao herói do espaço. Os jornais Ingleses, os mais autorizados, criticaram veementemente o govêmo, acentuando que a Indiferença oficial contrasta- da com o júbilo popular e, em seeulda, com o convite da rainha, constituíram o "maior fiasco do governo nos últi- mos anos". £*AGARIN, após sua visita à capital britânica, devccA 7* viajar para Cuba, onde participara dos festejos do ::8 dc Julho. Na página 8 desta edição, NU continua públi cando Minha Vida e Meu Vôo ao Cosmo, jscnlo por Gapáfir âigico? Brsiieiíos Preparam-se Para o Seu III Congresso :,:-l®$iiXm nu ii» iiihi ii mi iiiiiiiiiin num iiiiinmi""-¦ii"-°T"rr***"*T*Tn*ii

d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

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Líderes Sindicais Estudam Hovas Bases Mal faíário Mínimo Tcito naV plginlf

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¦^&fl*^&^ ANO III to d. J,rv>,,., moüq de 14 o 20 d. julho d. 1961 N' 123

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«revido e IndesejávelCabot Deve Ser Expulso

Vtdtfftno desfileaéreo •

IMPONENTE e audaciosonu suou Unhas, provo-

eando ndmlraçfto e etpan-to em todos que viam a suapassagem sobre os céus de'Mo-cou, o bombardeiro aim-to que veníos ha foto foiuma das vedetes dn para-da aérea realizada dia 9. nacapital soviética, para ro-memorar o Dia da Aviarãona URSS. A demonstraçãorealizada ¦'>•<• ano deixouestupefata, os observadoresmilitares ocidentais, queafirmaram serem alguns dosaparelhos mostrados supe-•riores em tudo aos maisnpcrfclçoados existentes nossoas paises. Foram portl-rularnientc notados, caçasdotados <*r> foguetes de tipodesconhecidos, helicópterosgigantescos e aparelhos co-

_ pazes dc atingir rápidamen-te a grandes altitudes.

^$ravesituado

.da economia', çulççi.ra

É;* Art. de£ JV'Manoel Paiva

pFTORNANDO hi pouca doa Estado* l*nl-¦» dos, o embalsader norte-americano JohnMeors Cabot. a propósito 4a eventualidadeda participação do Brasil numa confortadade países neutros, declarou i Imprensa qoesomos um pais "comprometido**. Con i-ooquL*. significar que lá nio deveremos Ir.A declaração de embaixador norte-ameri*cano é atrevida. Soa fala ressoa como a deum senhor ditando' ordena o seus escravos.O tom é de 'advertência

o ameaça.ESTAMOS, assim, diante de mate orna*¦". intervenção da embaixada dos Estados1'nldos nos negócios Internos de nosso pois.E isto constitui um insulto à nessa saberá-nia. O embaixador norte-americano ano-ga-se o direito de criticar, reprovar o vetarassuntos de única o exclusiva competênciado Brasil. Segue o exemplo de um doa seusantecessores, o ex-embaixador Adolfo Berle,cuja atitude insultuosa de Intrometlmentoem nossa vida interna levou nosso povo aexigir seo afastamento do pais.A AFRONTOSA .maneira de agir do em-*"•» baixador Cabot nio constitui novidade

2" »•»«*«• oniro oo Catados Unidos o oBrasil. A interferência nos assuntes inter*»«o dos paises laUoe-auiericanoa eenttnuaAtOfl# Kfllft C9QStóM__o___- BA ___r__________h _É___ t____r*_____h___JI_00»

tro e do sul do Continente, sobretudo Brasil,México o Argentina, por nio terna parti-çlpado eom os Estados Unidos do fracassadainvasão de Caba. Ainda hi pouco, o em-baixador Adiai Stevènson votaao nossopaís com o objetivo do impor ao governobrasileiro %. mudança de soa posição de res-

Carlos Marighellípeito i aulodetermlnaçio do povo rubano.Por último, regressa o embaixador Cabot desoas férias, após receber armais recentesinstruções do presidente Kenned.v. e nm,agride cem soas desaforadas afirmativas.TUDO ISTO fas porte da política posta¦ em prática petos dirigentes dos EstadosUnidos, visando a fuor pressão sabre osgoremos latino-americanos e deles srrsn-csr novas o maiores ooneossles. Quando aembaixador Cabot assinala que o Brasil enm paia ¦comprometido*', o que êle quer élembrar a existência dee tratados e acordo»lesivos aos nossos interesses, tais come oTratado do Mo do Janeiro, a Carta de Bo-gota, o Acorde Militar BrasU-Estadot Uni-dos, o Ajuste sobre Fernando do Noronhae entres. O qoe êle prateado o. atemorisar--neo e assim levar-Mo dMoiente i parti-cipoçio nas aventarão tatenrenclontetss doscircules dirigentes dos stotadet Unldee. ts-tes documentos ceastHaeac, porém, obriga-ções humilhantes, aeertas per governantesdesonrados o sobtorvleates, mas Jamaisadmitidas pelo

¦°* ° -P^gW,«» StiUnt» mtromlsaào¦—J H» ffSm>7»tTlSt ....

ras do trafego embaixador, o presi-dente da República declara qoe o Brasil nãotolera Ingerências de qoera qaer qne. seja.Reafirma, entretanto, todos os compromissosdo govêmo brasileiro com os Estados Uni-dos e nSo deixa dúvidas quanto i suaIntenção de cumprir aqueles tratados e

acordos, traiçoeiramente impostos ao nossopovo. O govêmo do sr. Jânio Quadros niopode eximir-se de culpa pelo atrevimentodo embaixador Cabot de Intrometer-se emassuntos que só a nós ditem respeito. Kesle o preço que pagamos pelo fato de oaluai govêmo continuar mantendo ama pa-siçio de compromisso com os acordos eadu-cot impostos pelos Estados Unidos, e per-que, no terreno econèmlco-finsncelro, esliInteiramente submisso ás exigências do Fun-do Monetário Internacional.MO MOMENTO em qoe nossa soberania e¦* os brios nacionais sio atingidos, a uni-dade dos patriotas e democratas deve aflr-mar-se para o repúdio á afronta. Os pro-testes das organitacóes dos trabalhadores,das organitacóes estudantis e demais orga-nisaçòes Influentes, bem como dos poria-mentores brasileiros soarão como o eco daindignação do nosso povo, que nio euerreceber lições dos Estados Unidos e apenasreclamam o direito de dirigir os seus pró-prios destinos.

Q embaixador Cabot colocou-se na situa-^¦f çio difícil de am indesejável em nossopaís, e o que se Impõe é a soa volta Ime-dista para ss Estados Unidos, a soa expul-sio do solo brasileiro. Reunamee esforços\-T* liüS^V AI•,•U»M•«, •* »»testes eon*^Jm****** '»»»¦*«• «• «boteador CabotjzTUS teteoatflmr -a lata peta denúnciadoa «ratados o acordos lesivos aos Interessesnacionais o prosseguir combatendo por umapolítica externa independente, de defesa dasoberania nacional, de solidariedade a Cuba,pelo restabelecimento de relações diploma-tlcas com a União Soviética e a RepúblicaPopular da China, pela pas mundial.

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26 DE JULHO: GLÓRIA .À REVOLUÇÃO CUBANA

II MA FESTA dos povosuü.ericanos será opróximo 26 dc julho,marco da revolução quederrubou a i tirania deBatista e libertou Cubada dominação imperia-lista norte-americana.Nesse dia, não só em Ha-vana e outras cidades dailha gloriosa, mas emtodo o mundo, em espe-ciai na América Latina,os povos festejam a vi-t ó r i a dos legendáriosbarbudos de Fidel Cas-

tro, que assinala o co-rnêco ao fi*T. d*t -, •*-••«.ção dos trust?.*; ianquesem nosso Continente.HjCVOS RUHCS olc-^

- rcc-. aos rsiis leito-res, ncíia edição, um su-pimento drrücacio ao 26de Julho e no triunfo darevolução cubana. K'uma contribuirão no am-pio movimento dc sólida-rtedade a Cnlm, que em-polga todo o nosso povo.

A Família,,*.*_.<-**•*'

«Continental»Art. de Almir Maiosna 4* página

''*?75''?"'**;!""'"T^-tor" ,^Íâi^__E__BB________M•*^ ^ ¦ ¦ '.__________¦___! - H' m\ m\**L '^tmtAMgÍmmw00?'^í * iW^7^'?'-'-SjmmWXmm ____¦ l ¦ ____H ;V-'^'''--sB^____r^J____B ______(_____^>1_____.____H __^__^- _¦•¦ '-^'/ _______é________I _______t.~^-______H. '''¦'»'*Si "?C£*^_______a>*£'!______ _________.' ^'¦____.- -' .^¦HtÇmSjsrV.**-' .'v-'- ¦ >____________¦ _____L^ ^_____T>. >'' ¦*í__._í^a, ii-j|||||M;*f.M _____fc___.^^_____'. .«'*P1 • - ^t

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Barnabés: Enquadramento e Horário Corrido

Do Silêncio ao Barulho JornalistasProtestam Contra a Rolha de Jânio

REPRESENTANTES de servidores públi-cos federais, autárquicos, estaduais e

municipais de todo o país viram coroadosde êxito os esforços que vêm realizando hámuitos anos para estruturar todas as suasentidades representativas em uma orgàni-zação central, capaz de coordenar a luta

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pelos seus direitos e reivindicações" juntoaos poderes públicos. O fato ocorreu ria IConvenção Nacional dos Servidores, reali-zada de 7 a 10 do corrente, no Estado daGuanabara, quando mais de 100 associaçõesde servidores federais, autárquicos, esta-duais e municipais resolveram reconhecera Confederação Nacional dos Servidores

como representativa de toda a classe. Agora,a luta pela aplicação do Plano de Classi-ficação, pelo restabelecimento do expedientede seis horas e pelo direito de sindicaliza-Ção tomará novo impulso. Na foto, aspectode uma das reuniões plenárias da Conven-ção. Reportagem ha 6.a página.

g AO PAULO, (da sucursal)***• — O salão onde o go-vernador Carvalho Pintocostuma dar suas entrevis-tas à imprensa estava llte-ralmente cheio, como acon-tece sempre quando SuaExcelência manda anunciaràs redações o desejo de íor-necer novidades aos jornais.Mas, logo ao entrar e sen-tar-se o sr. Carvalho Pin-to notou que havia qualquercoisa diferente: nem "fia-shes", nem os refletores da

Xtelevisão se acenderam. Edepois de gentilmente entre-gues aos jornalistas as de-clarações escritas o que seseguiu foi um silêncio em-baraçoso: náo havia per-guntas dos rapazes dos jor-nais e rádio. Logo tudo se.esclareceu: aquela cra umadas formas de protesto dosjornalistas paulistanos con-tra o decreto setire o rádioe televisão que o sr. JânioQuadros baixara recente-mente.

ESTAÇÕES de televisão e

rádio suspenderam pro-gramas de debates, enquan-to nas redações dos jornais,nos circUlos Intelectuais, nossindicatos e nas organiza-ções estudantis crescia aonda de protestos. O Sin-dlcato dos Radialistas tomouImediatamente posição flr-me na defesa dos Interês-ses dos seus associados. Eno sábado último realizou--se grande assembléia noSindicato dos JornalistasProfissionais, que tomou me-dtdas ainda mais decisivas.

|>EALMENTE, à assem-¦* bl é i a compareceramnão apenas profissionais deimprensa, rádio e televisãoem grande número, mastambém os representantesde cerca de trinta organi-zações operárias — federa-ções e sindicatos — que fo-

. ram levar a seus colegas a

solidariedade do proletária-do. Uma das resoluçõesaprovadas foi a da realiza-ção, em data próxima, dereunião específica de dlri-gentes sindicais para a pro-gramação de ação conjuntaem defesa das liberdades dc-mocrátlcas.

A assembléia dos profi.s-" sionals de Imprensa,rádio e televisão decidiuainda decretar greve de so-lldáriedade de 10 minutosdiariamente em todas as re-dações, deliberação esta quecomeçou a ser posta em prá-tica com pleno êxito desde

têrça-fcira. Um manifestoserá dado a público escla-recendo o povo sobre o as-sunto, ao mesmo tempo emque será intensificada a ba-talha para levar o Congres-so a aprovar uma emendaao Projeto de Lei sobre ptirvidades da imprensa, esin-beleeendo claramente qui?a parte especificamente jor-nalístlca do rádio e da te-lcvlsão ficam sujeitos k- leide Imprensa. Os jornalistasresolveram ainda manter-secní assembléia pct'mánenree aprovar a nrão nup a rii-rotorla do sindicato vemdesenvolvendo em dcfpsa ri.;sinteresses da categoria.

Gagarin em Londres: consagraçãopopular e almoço com a RainhaMULTIDÃO delirante, postada ao longo do trajeto de íi¦« quilômetros do aeroporto ao local onde se acha Insta-lada a Exposição Comercial Soviética, aclamou entusiásti-camente o cosmonauta Iuri Gagárin. Milhares dc londri-nos, homens, mulheres e crianças, deixaram o fleügniàtls*mo em casa e foram às ruas proporcionar ao piloto so-vietico de 27 anos uma manifestação que, segundo os pro-prios encarregados do policiamento, ultrapassou cm mui-to tudo que Ja se viu em Londres no que se relcre á recco.çao a personalidades estrangeiras.

^AGARIN, que se encontra na capital bntr.: u-, como nós-y> pede dos organizadores da Exposiç.,0 Soviética, íoi con-vldado para almoçar com a rainha Ellzábiilii e deverá srrrecebido também, na Câmara dos Comuns, pelo primeiro--ministro MacMíllan. Foi entrevistado, logo após a sua chegada a Londres, por 600 jornalistas e radialistas, e pelatelevisão.A RECEPÇÃO calorosa dos londrinos ao astronauta sovie-*7 tico rompeu a indiferença protocolar com que o go-verno Inglês pretendeu marcar a sua presença na capital,e constituiu a melhor resposta àqueles que pretendiam tiraro brilho das manifestações ao herói do espaço. Os jornaisIngleses, os mais autorizados, criticaram veementemente ogovêmo, acentuando que a Indiferença oficial contrasta-da com o júbilo popular e, em seeulda, com o convite darainha, constituíram o "maior fiasco do governo nos últi-mos anos".

£*AGARIN, após sua visita à capital britânica, devccA7* viajar para Cuba, onde participara dos festejos do ::8dc Julho. Na página 8 desta edição, NU continua públicando Minha Vida e Meu Vôo ao Cosmo, jscnlo por Gapáfir

âigico? Brsiieiíos Preparam-se Para o Seu III Congresso:,:-l®$iiXm

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Page 2: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

•-.*NOVOS RUMOS nio da Joneiio, lernsina de 14 • 30 tse |vlK« ejf 19*1 ra»Camponeses de SAo Paulo Preparam-sePara o Congresso Nacional de B. Horizonte

*MríwTFeWi^w **™r !•»*•*¦ *r**"**r Wl-Hf*""•%

ra •*•¦¦' Aa &*4*mu» «te» Ma-• - ,.íi..*» em flaa Paule.uma reuruin preparatória AaI . «rir » taiadual ' •Ijh' ¦¦¦ .r. . :ni4i--i--. -riAri***»- i r deter** reali'tnt*t »;*» dia» ;* » 1 st w|-1rtt*tn ,n. M .•!>¦.fiut!*** N«*-**«» »»• «•-«• a*

6 »••?»!. ....OC, I 4|fipuf»fU*, .11»• ii.iran ir.. > >.•¦-.• r a «ituacaoca campo, a fim •«• (erma•¦vt*. Min i . .-¦• .;r ¦• .^• a «»rap;«***nu ;• par • a»i*«i do tr

;?<¦•• , <!¦.. Ijwii 'f eTr hslhedor-** Agrir»»»**. d*>: ¦ • efetua «e em Rei He:-•¦<• nos dias a 3 cUlulT» do r«rr<*n't.

AVm 4aa o.ianiiae'**Mmp-Mtaat de varia* rida4*«. a reunião contou rom apten-nç» ¦!«¦ ar'!"'» - im •¦¦¦¦¦da dirigem**-* «Indicai*. <i -ait eetlveram para : .i- ¦*. *aollrlartedade e oferecer•polo aos homem do cami>oem trtsaa luuss. farticipar^mda rneaa qua dlrifiu oa tra'eaiaoa o «r. Lindolfo Silva,presidente da '-• So do< La<vTHore* e "Irahathadore*Agrícola* do Rra*ll: ¦>•», ida SiHa Prado prefeito deSanta Fe do Sul: deputunoLuciar» Lepera: Artur AvaIene. presidente da Feder*.Cte doe Trabalhadore* na*lndutrrU* dt Fiação <* Ttc*-tagem do Kstado de S*o Pau-le: Luta Tenório de Lima.pre-idente da Federaçan dosTrsh.lhadores de FlarAo *Terelajem do Estado de S*oPauto: José Bd<iarrlr> Freire,prrsidente <u Cnião Paullsiados Eetudanie* Scrtindárlo*.Os município* de Dracerui.MirlIIa. Araçitubo, Pumpéia.Vera Cruz. Esplgão. Sáo Mlfiiel Paulista. Rlbrtrâo Pri*to. Garça e Barrlnho foramrepresentaria* por diretores<ta> respectivas ...s^.urrvúde lavrador»* daqueles muni-rlplo*.

Ao término doa trabalho»foi eleita a Comissão Executl-va da Conferência. comnosiapelos sr*. deputados Jo«# M ••galh.les de Almeida Prado.Luciano Lopera e Jorge Nio*lati: dirigentes .«Indienl* Ro.mlldo Schlaparln. Gentil Nevea Correia, Jos6 Brasil Cs*,tro Alves e Flore* Navarro:Joa* Eduardo Freire. peUUnlio Paulista dos Kstn<'--tea Secundário*.MANIFESTO

Assinado por dezenas deentidades <,amponc.«os e deoperários rle todo o Estado,foi Laçado um manifesto no*lavradores o trabalhadores-agrícolas, e no qual afirmam:-Essa importante reunlAoque será o I Congresso Cam-

panes neta Raferma Atrai'*a u. intareaa» dat '••»•-• ¦'¦ =¦•i i»« da Roca 4a i«'»i ¦ ii»•¦a, Paulan«<ir estalem m*1»de um mitaâo «- du**v»i«» milfMtaaas que Ma i- ¦»• «¦ ¦ ¦¦nem um ao ••*•¦•.,- de itrra,alem daa <iu* pauuem terra• >.if!<lent»

im vim mi» da impartam iadotaa reunlaa nariena! ttm» «nani.i» que ;•..*».» t.!'* ' •

«•¦<• cenirtmiir para a vtiã.na det*# Cang retsa. Por i«*«ia« nrc*n *j.<v» ahaliAaiiinadas ronvne^m a I tVmfcreneía *-•»* > >*'¦ de Lavradorea e Trabalhadores Ae-troIas «•• oa dias 3 e 3 W «*•>'•>'<¦ próximo, tm SaoI>»u|a, para tratar da seguintt: I — a «ituacÃo da agrirultura t do* trabalha.lorrsdo campo no Ratado e sua §**•lucao: 3 — organiucAo d««lavr«dorra t trabalhailore*agrícola*; 3 — resoluc-v* «•«¦"»*¦>.> i«..« delegarlo* ao IC/m*rrtaao,

Nest» Conftrtneia atradiscutida, tnire uutru* asaun-toa. a reforma agraria, umadaa **rlnHpata mediria» paiaampliar o mercado interno.<-rtar aa nova* condlcoe« parae desenvolvimento tia econo-mia nacional, e em ron***-querida, a melhoria do nlvtlde vida dos mllhAes de trahalhadoree da cidaite c docampa.

Neaae sentido apelamos atddaa aa organlratoes slndi>ceia. eatudantis e populares,aoe vereadores e deputados,soa podtree executivo e i«*ci- •lativo. aoe industriais e vo-merciantes » a todos os tida-dâoa progre*al*ta«. para quepreitem sua indispensávelajuda.

La\Tadores. trartalhadore*da roca:

Realizai reuniões e assem-hléiaa naa fazenda*, rm. usl-•«•. noa bairros rurais e em«MU atsodaçoes c slndlcs-to*. Discuti seus problema*e elegei seus legítimos repre-sentantes a eata conferência.

Retorcemos as oossa.* or-gani/açne.* e nossa união! ¦

Viva a Reforma AgrArla!Viva o I Congresço Nado-nal!

Viva a I Conferência Ksta-dual de Lavradores e Tra-balhadores AgTlcolas!»TEMAMO

O temárlo ua c«nierêncla *o seguinte:

I) -- A propriedade ?> ouao de terra no Estado de81o Paulo:

A Reforma Agrária e aConatliuloao Estadual e Fe-rtecal; terras públicas, ter-raa devolutas, terras de pro*prledede ptrlvada; proprleda-

, # da» fmtiras; t4(v. da,ms*. ...|..lk«*-»« dt v»i..ta.presos, iurosk *<• ; limitt* dat.i..l.ii«.n.t«. 4ê itrrai forma*de fi.. ¦ ir.ia.ii. ,u itrra; em-l-ie>iii«t-.« lli.ãi:.iantrri'„ •¦MUtencia tr. <-.i. •

III *4rdtda» UlK.W.14.tm delega da% Urradare*:rtguUmtntacao Itgal doarontratas de ai-mtdamtnta ti *i r.-a ,.;,.... do arrendamento t *eu limitt máxima,pratos contratuais, ttr •; ga-i»r-.i.> ila prtçn* mtnim»s nafonte n> í-i- i i.vi. cretino,aluda tr. fu a a financeira;adubo*. Instllclda*. stmcntet.sararia* t arma-enamtnia;

•;«-! .ii.v i-'n.. 9 !¦ •!.¦ i t ¦ daprodução 1,'it-.i» H.r. -.«•

¦--•!» a acAo do» monopo-lio* a.- * i i f. . : r -. p liitrr-media rios;

IIII - A**ka|arlaitn>. Agrlc-sie* e totasura: .. .*..,,.•41111I e o -,»:.ti.. mlnlm»;f«*tia.» e i»s conintòi de tra-lialhn: aviso, .i.-<¦ >¦.•. *#ma-nal remunenulo, e di*mai» dl-rtltog .->!.<• U'in pela C.L.T..lUtaiuto da lavoura Cana*Ueira. pelaa ConstiiuicAeai>.!.-:.: ,. Katadual c pe*|i« «tinvenloa Intcrnsclonata«.!>.: -i. 1 pelo governo bra-iilelro; caderneta agrirola econtratos; melhores contra-tos e melhor pagamenio na*colheitas; desconto do aju*guel dt casa: extensão da le*SiklacAo trahalhl*ta ao cam-po: Previdência Social; anil.ração do anigo 166 da Lei«rj-ànlc» de Previdência So.ciai.

IV ¦ — RHvliidktacAni de-ntorrátlcee e >*h tal»: liberda-de de palavra, reunião e or-K^nlzacân; direito de vot0 aoanalfabeto e dlrelio de greve;liberdade de plantio, comprae venda; garantia contra ostlespejos: direito a escola eassistência medlco-hospltalar.

Aaainam "-ase manifesto asseguintes pessoas: UnrinlfoSilva, presidente da 1'nlâodos Lav. c Trab. Agrlc. ilonrasil; Edusrdo do Oliveira,presidente da UniAo do* Lav.e Trab. agrícolas de Pindo.tsma: Dário Ferreira Less».presidente da Associação doaTrsb. Rurai.* de Potnpéia;Calixto José Gome* prei.1-dente da Associação doaTrabalhadores Rurais deVera Cruz : "ovino de Souza,presidente da AssoclaçAo dosr»U de Garça: José Ribeiro.Pies. da AssocinçAo dosTrsb. Rurais de Marilia: Ale-.- indre Lombarde, diretor dnI nlAo dos Lav. e Trab. Agi'.Drmcena; Ellseo Carlos Silva,diretor da UniAo dos Lav. eTrab. Agr. Dracena; JoséGarcia Alves, preeidente de.

ià*B*e*tis*s*^se**Ba**k-*»MA.ij •*• t-óv****.->*» -. a o****^*»»» a^^B^B^_ ,....*...„.

PfHB^Sasilàaaa^^ f 1I mm M^£í*3*irmmk.:*mm\ MAM ¦•-JiíMl H lyildll LrV"Ílr&

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PRESIDENTE DA ULTAB**-*P*Ç*° do plenário e da mesa que dli-iglu os-*-dr*»fcos, vendo.se quando falava o sr. Lin-

Líderesdolfo Silva, presidente da Unifio dos Lavra-dores e Trabalhadores Agrícolas d0 Brasil.

SindicaisPara

A-Mctaçdo do* Lav de Tup*1 "«ri.i.t Anmiiio i>.ru >iii.tor da fnita ilot Uv e Taib.Agr, de V, Pauluta: Sian. ¦ro -San. r.r» Nunt». preaM dsAsaot. doa twiv- e Trab. Agn• -ii» dt Mangarttu; JoioPeisuto KmiMgue*. prtiid- daAsooc. do» Trab. Agrir. deItuvtmva; Antdnio PauUJ».»», pietid. da A»»>« doaTrab. tm Uaina dt Açticar.lavoura 1 aiw-ini, em Cie*ral de Pontal; Jorceiino tt*Sousa, pr-r»id. da Asaoc, do»lav. de llartinha iALHJoio Utaufa, prtsid. da Atsociaçio de Lsv, dt Arara tuba; Olímpio Pereira Mai-ha-do, diretor da a ... doa Lavdt su Ke 1I0 Sul; Artur Ava-lune. i-iriii da Fed, do»Trab. na Ind. Fiaçau .- Tt..lagrm: Danie Petaranl. pre*«•dente da Federação Navio-nal ile Trab, na Ind. Gráliia;Antônio Chamorro. diretorila FM. Trnli. >.., In4 FiaçAue T<H*el. ile SAo Paulo; Floriano Frandm-o. ita Fed. Trati.naa Ind. Química» Firmarde S. Paulo; Luta Tenotiode Uma. da Fed. dos Trab.na Ind. de Allm. ile Sao P<«u-Io; Mila.no Neto. diretor tiaFed. do* Trab. em r*mprr*Mde Difusão Cultural e Anis-tira do r.*i.i •... de SAo Paulo;Rubens Vaiu-oncelos, ila Fed.do* Kni;r. em Estab. It-.n-rArlos do Est. de S. Paulo;Manuel Lourcnço. diretor daFed. Trab. Ind. Flacao e Te.r«*tagi-m de S. Paulo; Ali euKodrigue* da Cruz. direiordo Sind. Bancários de Araça.tuba: M. F. Pompeu, diremrdo Sind. Rant-Arios de Tauba-le; J0A0 Carmsi-oso, mu;..do Sind. Condutores Autôno-mo* de S. Paulo; José diSilva, presidente d» Sindica-to de indústria de Brln-quedos dn Est. de SAo Paulo;Gentil Neves Correia, dlre-tor Sind. Trab. Ind. Panlf. eConf. o> S. Paulo; Pedro Da-niele de Souza, Sindicato dosTrab. Ind. Constr. Civil eMnb. SAo Caetano Sul; JoséAraújo Plácido, diretor doSind. Trab. Metal. Est. SAoPaulo: Luiz Flrmlno de LI-ms, diretor do Sind. Trab.Têxteis de Sâo Paulo; JoséBustos, secr.geral do Sind.Trab. Met. de Sâ0 Paulo;Almbere GuimarAes. diretordo Sind. Trab. Quim. Farm.de Suzano; Antônio Capello,sind. Trab. Qulm. e Farm. deCubatAo; Luiz Delega, dire-lor do Sind. Trab. Ind. Ali-mcntaçAu de Araras; Ramil-do Chlaparin. diretor doSind. Trab. Ind. Carnes e De-rivados de SAo Paulo: PauloSérgio Araújo, diretor doSind. de Trab. na Ind. dc |Trigo. Milho e Mandioca deSantos; Jesus Ferreira Lima.diretor do Sind. Trab. Ind.Allm. r • Barretos; EvaristoLlroni. .. reior do Sind. Trab.Ind. de Açúcar de Caplvari;Osvaldo Carezzato .diretor doSind. Bancários de Sáo Pau- -lo; Silvio Cillos. diretor doSind. Trab. Ind. Alimentíciade Piradi-aba; Domingos Sa-vino. diretor do Sind. Trab.Ind. de Massas e Biscoitosde SAo Paulo; Joio Caetanode Caatro, diretor do Sind.Trab. Ind. Oleira de Gua-rala; José da Rocha MendesFilho, preaid. do Sind. Trab.Ind. Gráficas de SAo Paulo;SebastIAo Lopes, diretor doSind. Assalariados Agrie. eColonos de Rlb. Preto; J0A0Louzada, secretário do Sind.da Constr. Civil de Slo Pau.lo; Pedro Segundo Semiona-to, diretor do Sind. Constr.Mob. de Campinas: EsiqulelJorge, diretor dó Sind. Const.Civil Amparo; Pedro Danielde Souza, diretor do SindConet .Civil de SA0 Caetano;CAndido José da Silva, dire-tor do Sind. Const. Civil deS. José dos Campos; PedroDias Mata, diretor do Sind.

• •«.•> Civil de a José .: 1UlsUtOfl «¦•£¦<-.« (talle*. Sind,tuiiti Civil da i.ü# .. . ü «li; i- : • Maiaiari dirtiorda •*¦!-.• :«• i-.nai .'¦,.> deSorocab . Eglillo it»*--Sind. i"..ii»t. Civil dt SAoUtrnai<i->, Lourtval Slu. di'rttor da Sind. Const Civilde •.•«o. .'¦>*. iiti..i.„ Pavan. diretor dn Sind. daConst, Civil dt •¦->*¦• Utmar.do; Almino tiui-... .«, daSilva, .):!¦•! do Sim.. Const.Civil ,t- Uuarulhos; Amb.noGuarita, diretor do Sind.Conat. civil dt 8!o Cattano;Uenom da Mau Coelho, di-rttor do Sind, Const. Civildt Cru/niro; Pedro Lyra üma. diretor do Sind. Const,Civil ile Presidente Prudente;Joié \ ¦ •¦•¦.... Ah'e« do» San-toa. sind Const, Civil dt Ja-rarel; Walter Ramos Ollvel-ra, Sind. Man^eneiro de SAoPaulo: Mariano V. Uipes. dl-reior do Sind de Marceneiros<le SAo Paulo; Jo»ê Lu)/, de.\/rv. í Sind. Const. Civilllt Al J . ¦ ..Im. JÚlIo Al..- .11reior <l» Sind. Const CIWIde SAo Cario*; Felipe Itoque,diretor do Sind. Const. Civilde SAc Carloa; Slbronlo deAguiar, diretor Sind. fimst.Civil de Santos; Rui Ponte*,diretor do Sind. Const. Civilde Sto. André; Luiz Mrnnnsl.diretor do Sind. Const. Civildt 8A0 Paulo: Carlos AlbertoCavallaro. diretor do Sind.Const. Civil de Limeira: JoteGlro-to diretor do Sind.Const. Civil de l.lr**»'rp: .I0A0Bolare*!-«i Morgan, illtctordo Sind, Consr. Civil dePro*. Prudente; Vitai., De.

• . rr direlar do SlMt*aft«t. Cltll «it Sia tw-.^1do, Nelson da Siive. diietur1U1 ;.;; 1 Const. Civil dt Ma-rília: Alfredo Ptaton. diretorda Sind. Con*l- Civil dt SioP»uH>; Joio ..."¦.*» n r .:do Sind. «'«in- Civil dt Piraci. •¦•'*» Luta Antônio Sam.p; o, .::.. -...i do Sind. Conti-c.vil dt Pirariraba; lltnrít-u**.'.,*:...! diretor •*• Simt• .*¦. Civil dt Marilia; Ar-¦:*•¦¦ Itonltto, diretor doSind, Concirucio Civü dtJ.ú. Itentddo Eugênio deOliveira, diretor do Sind.Const. Civil dt C. dt Jordio;Henrique Victor. dirttor doSind. dt Canil, civ i| dt Jaú;Caetano Amaro, diretor doS.nd. Contt. Ci\1l dt Jacarel;Antdnlo dot Santos, diretordo Sind. Cond. fun da Hu;AntAnio Pereira Uma. dlre.tor do Sind. Const. Civil dtPtrut; Uuilhtrmt Ciro, dire-lor do Sind. Const. Civil deKiheirto Preto; HenriqueMdihia*. diretor do Sind.Const. Civil da Santos: Sal-vador Rotirlguet. diretor doSind. Marceneiro* de SaoPaulo; Roque D. Dolo, dlre-mr do Sindicato de Em-AvastPincéis de SAo Paulo; Alfredn Kgn-ya*. diretor do Sind.dos Trab. Ind CofISL Moh.de Santos; Alberto Povna*.diretor do Sind. Const. C.\údo Mogi daa Crure*; Silve*ire Bo/o. diretor da SindTrab. Ind. de Papel «• PaptÜode Slo Paulo: CUudto J Pbeiro, diretor ii. Sind. Trsbind. Qulm. Farm. Ctihatie; eIdneti de Moral* diretor dal\ G. T. de Rtbelrlo Preto.

Defumiü Tt»u Direilo

I. ClIrVC-lftH ItUflRI

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DIRIGENTES PRESENTESInúmeras entidades representativas dos camponeses estive.ram preseuies ao conclave. A falo nos mostra um grupode dirigentes dessas associações, atentos aos trabalhos.

Acmrmr, m trabalho - *.» *,.„„ ..t,-*iii*é 1 1= :a peta ROtn tagittario o» irabaliio, o tmpitgiii<>rarra rom todos o* n****» da tmpie**) irwtusire o dt tumpftr,inttgrulmenit, oa .vnimtot de iratualho daa empreged 1adílentailo* na «M-rviço. quer quanto ia feria*, quer na ron,rer-tentt ã amiguiuda quer ivo -«*M>«-nit ao aatirte, rutaadtaria* paga din*iaintnte ou por intermedia da omijaM ¦«dt »tguro O acidentt, p»r i»*o. nio *u*p-*nde a ntirut-io docontraio dt trabalha, cntinuanJo o empregado acidentado *dispo*Mo do rmprtgadar. Corolirto di*«o t o an IH. a. da"'"¦•»"!¦ -ta-.-i.i qut dis qut •nio seria ikvantadaa da pen --.•qutriiivo do direito a férias a au*-*nrta do tm-irtgado pormotivo da acidente do trabalho». Se o acidentt. ritea mja ônust todo do empregadir niu afeta u tiireito ia ftrtae. comoadmitirte qut a au-*i*nrÍA par tal motivo poaao ndttsl ta*.a u.r.-u-.a p«r tal moiivo nio constitui fana, com a con.cçiiuat-ao da art. 133, • mas sim Intetru-trio tageJ ds ser.viço do empregado. Ar. TST - Pleno tProc. 3ÜI/MI. Rt.talar Ministro Amara Itarreto.

CONTRATO !•). TRAIIAUIO - No dareilo -sAssie, optrtodo de exitrriénrla r-.ti previato. exjXTaaamesitt a» art.IW, l 1*, da C.LT. A lei a<«*gur4 «o empregador o praiodt doio mest* para a ubservacio -¦.,* apildotts do etnprt.gsilo, que j. -ir «er itcmltldo »em ônus para o usÉrstiiii. Ape.nas *e impõe que. no contrato por pra» iaitls**a*tml-tedo.mwmo no primeiro ano ib* vigência, a dtaptnt* a* ptwreas*com o aviko prévio iC<>n*o|., art. 4K7», o que c*s**f****postdt stobrigação de comunlcaçAo previa de dUpensa. aem nenhumúnu* para o empregador. Ma*, se o empregailo nâo cumprirsua* obrigaçoec rnntraiiiata. dando ]u«ta causa ft dtaper.is.nem Aquele aviso . -1. obrigado o empregsdor. Na eepecit,a clAuaula do contrato que limitou o período de expertan.na a •¦• dia* e resirtngiu o dlrelio ao avtao pre-rto a 3 dias,e strntatOrt4 a n»rma» expressas de proteção ao trabalha.<t»r Km .*.»n»ei|Uencia. é nula. E nem ae argiunentt com e*!.;..«!.. no *rt. 444 da C.L-T. ponque o que «li te dl? |que a* pane* ao livre* pa» contratar em tudo quanta nioSSflyBS •* disposlçora ile proteçio ae trabaJho. Ac.T*sr, Iü. Turro.* iProe, RR 3636/601. Relator Mintatre Bt.^erra de Mrne*e«

DIIUGBNTC SINDICAL — Prevaleceu no Tribunal Su..*-¦ i ii» Trabalho a ¦• -¦¦ de que *o associado, eleile paraa .i.i.A.-- itr «<-u ••¦,:.... dr classe, go/a de uma «oetabllldarle• -Li-ii.-i.•'.»! • e nao poderá aer dlsiiensailn sem justa cau*»».-• Rerur*o ••vir.K.riin.ii... a que ae nega provimento Do.rante «¦ exenlrli» de cargo de adminUtraçAn sindical eu re.pro*eniaça„ nrnfisslnnal. é vetada a ilespcdida do empre.gado que caracteriza o impedimento previsto no an. .'*43,I P da Cnn-volldnç.lo da* Uls do Trabalho. A razAo d.i dlvpositivo legal em rausn é a nerexsidade de proteger o n>.sempenho do cargo de direcAo slndie.-.l. NAo é. :< .iv.10. amesma razAo de estabilidade por tempo ile serviço e «6

. J*"1 •*aranlla Aque»e que exerçam ítmçáo .le direefioem sindicato e duranie o exerrli-lo do c-n«o. Ae STT' U.Turnia «Rec. exr. 4A835). Relator Mlntatró Victor NÚncs.publicado em audiência de 30.1.61.FftRIAS — NAo é possível ao empregador que nAo ren.

cedeu férias ao empregado no devido tempo, ao pagA.lr.sem dfthro. obrigar o empregado a se afastar do serviço comprrrepçAo dos salários. Tal prática frustaria a aplicação dodisposto no art. 143. I 3*. da Consolidação, Ac. TST. 3a.Turma (Proc. RR 160 60). Relator Ministro Jonaa de Car.valho.

Para que o empregado tenha direito a fértaadonais. a única exigência legal é que a re*ctaio

.<*em culpa do empregado.. .NAo há porque distinguir en.ire rescls.-io de Iniciativa <lo empregado ou do emprtfftdor.Ar. TST. 2a. Turma iProc. 3.621/60), Relator MJruetro -***lio Maranhão, publicado em audiência de 5.4.61.

III Congresso Dos Metalúrgicos:StB ds Julho em Belo Horizonte

A Comissão Organizadorado III Congresso dos Tra-balhsoores nas IndústriasMetalúrgicas. Mecânicas ede Material Elétrico do Bra-sil. que se realizará em Be-lo Horizonte, de 26 a 28 dejulho do irorrente, lançou oseguinte manifesto, aos me-talúrgicog brasileiros, acom-panhado do TEMARIO e doPROGRAMA do Congresso:

«Companheiros!

A ComlsaAo Organizadora,pelo presente, vem convocaro III Congresso Nacional dcnossa gloriosa corporaçãoPará' sé reunir em Belo Ho-rizonte, capital do Estado deMinas Gerais, nos dias 26,27. 28 e 29 de julho de 1961.

Dele participarão as Fede-raçfx-s, os Sindicatos e as As-sool.iroes Proílssion.-.is danossa categoria de todo o

Pelo Salário Mínimostu dam

CampanhaFuncionará, provisò-damente, no Sindicato dosMetalúrgicos do Estado da3uanabara ( rua Ana Ne-li, 152, SSo Cristórao), a

sede da CNEPS (ComissãoNacional de Estudos e Pia-nejamento Sindical), aCNBPS foi criaria por de-cls&o dos representantes de

entidades siindlcals de vá-rios Estados, que se reuni-ram no dia 8 último, no Sin-dileato dos Metalúrgicos,neste Kstado, para organl-

¦ lail Bfl B áak:,:':> ' '•' mM mmm\

MmÊ K^Ea a^r^^H Ea^^Bl KJH mmm M rmmL ' ã^EMa ^^k^^Ea™^*w!BM^H SaOEav aa^ái-sKkn^BV'*' ^aT^^aafc.'¦ ¦ ^aatÉal

eP^B WÊW^Vf %»J^B ll»í:''J iHil 1 ^ efli ¦sV^a vWrfl v'l. mm' BT Mla^^^I Ir^aiaEXirtssdl ¦ ¦

^^^^^mmmmmmMmmmmmmmmmm\w^mt atf _^*aS ehv ^Ea\ H

sí.-JjB Bp^'t^D aiMOmm B^bS HS'''^: MM]mW*M b31 113Bailarinos soviéticos visitam Instituto Brasil-URS

Foram iniciadas, nos dias 3 e 4. as aulas3e lingua russa para nove turmas de unlver..itários. num total de 180 alunos, do Curso.le mv.p.s do Instituiu Cultural Rr =U-URSSrua Uixkp] 310. S/Í50C). Np dia B. anos o

stvc .::¦:¦ n-n d?s núlor- fnl o !n , \ is,-!aap por qup o clem-n ¦ ; cio C - ¦: 1 r! Bai.>e do Teatro Slannlslavski, de Moscou. Na

foto, sentadas em companhia da professoravêem-s? as bailarinas Natacha Pavlova e Ni'na Dorcnskaia, e. em pé, entre alunos e di-retoi-es do Instituto, os h? nos Kú-llSulísiníitch p LCV .-•¦':•- ;>.-, (1 ., , : ...men geriu o C ii 11 r' - !}p ¦ ¦•uma placa de p.brilhantes atuações no Brasil.

ativa de suas

zar a comissão coordenadorada uta pela aplicação dasresoluções do II EncontroNacional dos Dirigentes Sin-dicais, recentemente reali-zado em Belo Horizonte.

RCSOLUÇÕES

Os dirigentes sindicaisreunidos no Palácio do Me-talúrglco, após longo debateresolveram adotar as se-gulntes medidas:1) Criar a Comissão Na-cional de Estudos e Plane-.lamento, composta de re-presentantes de todas, asentidades interslndicals dosEstados;2) Iniciar os estudos parao estabelecimento das nor-mas gerais da campanhanacional pela revisão dosalário mínimo, pela execu-

Ção do rezoneamento, pelainstituição do salário fami-lia, em conformidade com oque preceltua o Constituiçãod0 Brasil, e pela instituiçãodo salário móvel;

3) Promover o exame darevidéncia Social e da exe-cução da Lei Orgânica.

NOVA REUNIÃO

No dia ti de c: • r ro \ ii-douro Inverá uni t . r iniãodo plenário da CNEPS, que

je compõe de representan-te* de todas as organiza-Ções interslndicals dos Esta-dos, e de representantes dasorganizações das regiões on-de não existem comissõesinterslndicals. Na reuniãodo dia 6 serão apresentadosa debate os trabalhos sobresalário e previdência social,que foram objeto de decisãodo encontro do dia 8 últi-mo.

Da reunião realizada noPalácio do Metalúrgico par-tlciparam os líderes Floria-no Dezem, representante c;oConselho Sindical de SâoPaulo; Euripedes Ayres deCastro, Oabriel Alves deOliveira e Pedro MayrinkFilho, pelo Conselho Sindi-cal dos Estado do Rio; JoãoLuzia e mais dois compa-nheiros pela Comissão doCongresso dos Trabalhado-res de Minas; além dos re-presentantes do ConselhoSindical de Santa Catarina,dn Ceará, do Maranhão, dcBrasília e da Guanabara.

Foi criado o secretariadoprovisório da CNEPS, con-nosto dos dirigentes sindi-1 ais Benedito Cerqueira, Ro-«rto Morena e Irio Uma,da Guanabara: e de Euri-pc.ái Áyrus de Castro, 13•.•ai-.rlfl Alves cie Oliveira,do Estado do Rio.

país. Como convidados es-tarâo presentes autoridadesmunicipais, estadual;, e fe.dérals, assim como dirlgen.tes sindicais nacionais e es.trangeiros.

A exemplo da Ia. Confe.réncla realizada em VoltaRedonda em 1956, e dos 1*e 2* Congressos realizadosem Porto Alegre (1957) eItanhaen, Sft0 Paulo (1959),os metalúrgicos brasileirosIrSo debater Importantesproblemas de interesse dacorporação, do movimento•indicai e de nossa Pátria

A Comissão Nacional dés.te II Congresso até esta da.ta realizou 15 reuniões em8 Estados da Federação, pro. -moveu a I Conferência La.tino.Americana dos Meta.lúrglcos n tomou posição emdefesa da unidade sindical,do direito de greve, das li.herdades sindicais e demo.cráticas, da Indústria nado.nal, da previdência social,da soberania e progresso na.cionals, e discutiu os assun-tos de interesse dos meta.lúrgleos em particular e dostrabalhadores em geral.

Os metalúrgicos brasilei.ros através de suas entlda.des promoveram centenasde reuniões e de assembléias,dezenas de encontros muni.clpais e estaduais, e parti,riparam ativamente de to.dos os conclaves realizadosno território brasileiro, eom.parecendo ainda a reuniõesInternacionais, como obser.vadores.

A Comissão Organizadorasolicita às Entidades meta.Iúrgicas que divulguem oIII Congresso e convidemas ¦ autoridades e organiza,ções de su.s respectivas re.glftes a participarem e pres.tigiarem esta iniciativa.

Finalmente, conclama aosmetalúrgicos brasileiros p^.ra meditarem sobre a res.ponsabilidade que lhes ca-bem como corporação devanguarda da classe operá.ria, e se organizarem unidosem defesa das liberdadespúblicas e sindicais. Viva dIII Congresso! Viva o Tra.balhador! Viva o Brasil!>

TEMARIO

a) Estrutura Sindical naâmbito municipal, estadual,nacional e internacional;

b) Justiça cio Tr-íbalso oLr>7i.s';ic:.i,, do Trancho,• ") Sititaçf-.ò econômica e

seus reflexos na vida do tra.balhador;

d) Aplicação da Lei Orga.nica da Previdência Social;

e) Proposições e mensa-gens.

PROGRAMA

Dia 26: de 9 às 12 horas— Recepção aos Delegadose entrega de credenciais.De 12 às 14 horas — inter-valo para almoço. De 14 às17 horas — Ia. reunião pie.nária de Instalação para dis.cutir o seguinte: ai Regi.mento Interno; bl Eleiçãoda Comissão Executiva; e)Constituição das Comissões.Das 17 às 19 horas — jan.tar. Noiie livre;

Dl» 27= De 9 às 12 horasreunião das Comissões. De12 às 14 horas — intervalopara o almoço. De 14 às 17horas — encerramento dostrabalhos das Comissões. De17 às 19 horas — intervalopara o jantar. De 19 às 22horas — 2a. reunião plena,ria para discutir: a) Expe.¦diente; b) relatório da.s Co.missões;

Dia 28: De 9 às 12 horas—• 3a. reunião plenária pa.ra discutir: a) expediente;bi relatório da.s Comissões.De 12 às 14 horas — inter.valo para o almoço. De 14às 17 horas — 4a. reuniãoplenária para discutir: a)expediente; b) encerramen.to das discussões e votaçãodos relatórios das Comissõesde Teses. De 17 às 19 horas—• intervalo para jantar. De19 às 22 horas — 5a. e últi.ma reunião plenária pa.ra discutir: a) expediente;b) relatório da Comissão deProposições e Mensagens; c)escolha de oradores para asessão solene de encerramen.to; d) eleição dos órgãosdirigentes dos metalúrgicosdo Brasil; e) escolha do lo.cal para a realização do IVCongresso a realizar.se em1963.

Dia 29: Parle da manhãvisitas. De 12 às 14 horas

almoço. Parte da '.ardevisitas. De 37 às 19 im.

ras - - intervalo para jan.tar. Às 20 horas sessãosolene de encerramento, cemo seguinte programa: a)abertura ao som do HinoNacfohal Brasileiro; b) apre.sehtaçârj das resoluções: c)palavra aos oradores prévia,mente designados; d) encèr.ramento com o Hino do Me.talúrglco.

Informações na Sciieta..fia do tContsresso, instalada

na Federação dos Metalúr.gleos de Minas Gerais, ruada Bahin. 570. 5' andar. tele.fones 2.8873 e 2.8390. BeloHorizonte. 23 de Junho de1961.

A COMISSÃO ORGANI.ZADORA: PRESIDENTE --Humberto Canhoni. presl-dente da Federação doa Me.talúrglcos de Minas; VICE.• PRESIDENTE — BeneditoCerqueira, presidente doSindicato dos Metalúrgicosda Guanabara; DomingosAlvnrez. presidente da Fede.ração dos Metalúrgicos deSSo Paulo; Galdino Vargaa(.'amara, presidente da Fe.deraçãq dos Metalúrgicos doRio Grande do Sul; Euripe-rles Ayres de Castro, presl.dente da Federação dos Me.talúrgicos do Estado do Rioe Guanabara; Luiz Bemar.do da Silva, presidente doSindicato dos Metalúrgicosda Paraíba; João Ferreira,presidente do Sindicato doaMetalúrgicos de Joinville,Santa Catarina. SECRETA.RIOS: - Geraldo Oscar Me.nezes, presidente do Sindica.to dos Metalúrgicos de Mon.levade, Minas Gerais: Re.mo Forll, presidente do Sin.dicato dos Metalúrgicos daSão Paulo; José Lellls daCosta secretârio-geral doSindicato dos Metalúrgicoeda Guanabara; Othon RelaFernandes do Sindicato dosMetalúrgicos de Volta Re.donda; Miguel Krug, presl.dente do Sindicato dos Me.talúrgicos do Paraná; MárioGonçalves Ferreira, presl.dente do Sindicato dos Me.talúrgicos do Pará; BrunoSegala, presidente do Sindi.cato dos Metalúrgicos de Ca.Sul. TESOUREIRO: — Be.n'gn0 Josí Silveira presi.ciente do Sindicato dos Me.talúrgicos de Belo Horizon.te; José Viana da Silva, pre.sidente do Sindicato dos Me.talúrgicos de Pernambuco;Argeu Egidio dos Santos,presidente do Sindicato doaMetalúrgicos de RibeirãoPrato, São Paulo; José Césarde Mesquita, presidente doSindicato dos Metalúrgicosde Porto Alegre; Daniel Au.guslo de Alcântara, presi.dente do Sindlc:.to dos Meta.lúrgicos de Alagoas; PedroBarbosa Filho, presidente doSindicato dos Metalúrgicosdo Ceará; João Ribeiro riosPassos, presidente do Sindi.ca'.-! :- Mc-,Plúr£,;t-oa dc Sal.vaôur, Bahia.

Page 3: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

Ph ita Jpnelio t#-**o--o d* 14 o 20 d* julho éa \H\ NOVOS *U m3«

Dólares Que Trazem Mais Dólaresde Volta Aos Estados Unidos

3 -

Quando « Inte-tid. .<,-.f ,:..r !..»... , rl;.u!i. .11

nlfiro para o Mraneeiro, «•Torrente não ** f.tab*-l*-r*aju-tia» em wm. difitão

n.:t. -. d» de-lare* = ¦• a!.'.-> de . . ! a r :".j„ VOl*lando para o* '-'.»•">- Uni»-I - Ji: ..ri-.in.-r, ilr ||,W-'.l-m •:,¦-.. r-trangriros feito*i. -. aft.._ entttiore*.

Um Ir. rl.tr c;'u.l., .';..,. f I.. . Qi -a!..-.

Km '.«'¦-t» a dumuã-- .,-..¦ r r-!atír!r,rü iit>.ilt;«j1,<-i.!r»otne o rreíríni-i* fluxo dt*rapual privado doa fótladu*t .nin«; para o» pane** m>t-rantseirui, este -.nporiantea-pecio é muita* **>_** »ub>cstimadu:

tUtá trollando maU dt>

Investimentos Nortr-Amcricanosno Estrangeiro — l ma RuaCom Duas Mãos

Nos últimos dez anos:

$12,2 BILHÕES foram enviados parao estrangeiro para Investimentospor empresas norte-americanas

$21,3 BILHÕES retornaram aos Esta-dos Unidos como dividendos, juros elucros de investimentos estrangeiros

Entrada liquida de capital non Estados Unidos prove-nlente de «eos Investimentos estrangeiros: mais de 9 bilhõesde dólar***- na última década. Em cada um desses dei anos,«-xceto 1957, os investidores americanos ganharam mais di-nheiro, no total, do que o que foi enviado para o estran-feiro como investimento.

Fonte: Tara 1DS9. VS. Dcpaiiaiitml of <'onimert-e' es-timativax para 1960. pela Seção de Economia de l'S.N L WK.

1'nited States News and World Report. March 20, 1961,p. 113/114.

Comunistas Levam a Debate a.Reivindicações do Povo de Barra do Piraí

nltrlro pare m SUA, radaano, ...-..¦ renda oe úim-timriuo-. feiio* no c »<.......do que ma* i*ndo manda,do para fora do pau patanovas invertõe* no wtran-1*1(0,A envergadura di miafluência de dinhriru e in-dicada em um recente e*tu»du realwado pel» arçâo del.. ¦ i. mi., do L'.'. .v.-:., andWorld Rrport. No quadrode*in |W(tma *--¦*.., oa da-dos fundamentais.

O estudo revela que du-ranle a década patuada —I9âl a IM1 — um lotei ce122 bilhões de dolarr* tuenviado para o estran te.ropela* empré-tas norir-.tmt-nranas, a fim de serem ln«vestidos em fábricas, cqul-pamentos e outras propne-dades rrntaveu.

No ni. -iu.. período de 10ano*., um total de 21.3 bl-Ihôe* de dólares retomouan» Etlr-du*. Unidos, sob aforma de dividendos, jurose lucros de Investimentosrttrangclro».

Dessa forma, o movimen-to liquido de dólares paraeste pais, durante os nin-mos dez anos. alcançou qua-se 9.1 bilhões de dólares amais do que os EUA envia-ram para o estrangeiro.DÓLARES E OURO

A questio dos investi-mentos americanos no exte-rior chama agora atençãodevido ao Interesse oficialem relação ao "problema dodólar" e tos esforços do go-vèrno no sentido de refrearo declínio nas reservas deouro do pais.Os dólares que as empre-sas domésticas enviam parafora dos Estados Unidos,para serem Investidos noCanadá, Europa. América

BARRA DO PIRAÍ, julhoíDo Correspondente) — Oscomunistas desta cidadefluminense, cm conclama-ção ao povo. apresentaramuni projeto dc programa mi-nlmo de reivindicações e derealizações a ser debatidopelos forças patrióticas edemocráticas do município,tendo cm vista a organiza-ção de uma ampla frenteúnica para as próximaseleições para o Legislativo eo Executivo.

programa apresentadopelos comunistas é o se-guinte:

— Solução imediata edefinitiva para os seguintesproblemas: a) Saneamentodo Rio Pirai; b) Constru-ção do Ginásio Municipal;c) Término das obras doedifício dos Correios e Telé-grafos; d) Instalação doPosto Médico SAMDU.

— Pagamento do sala-rio-minimo a todos os tra-balhadores do Município.

— Pagamento de passa-gens Intermediárias nos òni-bus que fazem a linha Bar-ra do Piraí-Barra Mansapara beneficiar os morado-res da Ponte Preta, JardimHorizonte, Dorândia e Var-gem Alegre.

— Maior assistência aosbairros e aos distritos deIplabas. São José do Turvo,Dorândia e Vargem Alegre;pagamento de melhores sa-lários aos servidores da mu-niclpalldade e condução emcaminhão da Prefeitura doslavradores que vêm fazera feira na cidade.

— Intercessâo junto àCentral do Brasil, no senti-do de serem criadas 2 para-das de trens Expressos eMistos, sendo uma*" na Var-gem Grand," e outra noBairro da Química.

S — Reaparelhamento doCentro de Saúde, instalaçãode Lactárlo Infantil e Pos-tos Médicos nos Distritos.

— Construção de casaspara operários pela Funda-ção da Casa Popular.

— Pagamento dos be-nefícios adquiridos por leipelos aposentados e penslo-nistas e entrega Imediatadas contribuições devidasaos Institutos pelas emprê-sas, para melhor assistênciaaos beneficiários.

— Cobrança das quotasdevidas pelo Estado à Pre-feitura.

10 — Atendimento dasreivindicações dos servidoresda Rede Ferroviária Federal,constantes do programa

aprovado em reunião reali-zada a 4 de abril do cor-rente ano, com a presençado Dr. Hcrminlo AmorimJúnior, presidente da cita-da Rede.

11 — Ação contra a ca-réstia de vida, impedindo aremessa de lucros para oestrangeiro.

12 — Amparo aos traba-lhadores do campo com aextensão dos benefícios dasLeis Trabalhistas e dos Ins-titutos de Previdência.

13 — Defesa do MonopólioEstatal do Petróleo.

14 — Reforma AgráriaDemocrática.

15 — Execução da Políti-ca Estatal da Eletrobrâs.

16 — Defesa e ampliaçãodas "Liberdades Democráti-cas.

17 — Legalidade para oPartido Comunista do Bra-sil.

18 — Encampação da RioLight. Cia. Telefônica Bra-slleira- e" Frigoríficos estran-geiros.

19 — Reatamento lmedia-to das relações diplomáti-cas com a União Soviéticae a China Popular.

20 — Respeito pela auto-determinação dos povos deCuba, Angola, Argélia eCongo.

[Nota Econômica

Josué Almeida

Exportação de cafépara as duas Alemanha*

Ativamente engajado na campanha cou-tra a ampliação do comércio com os paisessocialistas, o «Correio da Manhã», em re-Ci-nle comentário, acusou a Missão Dantasdc haver causado prejuízos ao Brasil cm con-seqüência da visita realizada pelo eniitaixa-dor João Dantas à República DemocráticaAlemã. Segundo o referido matutino, cinrepresália à assinatura de um protocolo dcconversações entre o representante brasileiroe o ministro do Comércio da RDA, o Tar.lamento da República Federal Alemã ter-se-•ia recusado a reduzir os Impostos sobre ocafé — diminuindo ipso facto as possibili-dades de maiores exportações brasileiras doproduto. Além disso, ainda como réplica àiniciativa <!o governo brasileiro, o governodi- Bonn riscara o nome do nosso país den-tra os «beneficiários» do chamado FiukIoA limão (\c Desenvol vimento.

Vejamos a coisa méis de' perto. A redu-ção de impostos sobre o café interessa Ian-to à Alemanha como ao Brasil, mais até aAlemanha. Em primeiro lugar, a redução dosimpostos deverá significar preços mais baixospava o consumidor alemão e, portanto, au-mento do consumo do café na RFA. Sòmen.Ie em 1 ííõS o consumo de pafé na Alemanhaocidental alwinçon o nível de antes da gupr-ra. que não era, aliás, exeepeiona^iiente ele.v::tlo. No momento em que a emulação «co.iiAhilh» enlre os sistemas socialista

"e copi-

Iriir.ta entra numa fase àcirrarta, o governov ¦•¦¦ ifioroci(lcntal so pode ter o máximo In-t '"•«cem aprcfisntar índices vantajosos, re-"«''vãmente ã RÍ)A, tanto mais quanto, aoi- -.'v-Ario dn (|'.ic apregoa a propaganda ini-I •i:il!¦¦'.! a República Democrática Alemã vaiIr -e.ndo vantagem cm uma série de outrosi • ''ces, como carne, peixe, gorduras, man-1c'*ra. açúcar, cujo consumo por habitante éjna*oc do que na Alemanha ocidental.

('•ii segundo lugar, a Alemanha oci-Jen.tal tem interesses em aumentar as importa-ções do café brasileiro para poder aumen-(nr, tairbcPi, suas «xinrtações para o Bra-sil. Scu-iu o café o nor:;o principal produtoexportável; é sobretudo com êle que paga-ír.os as nosses fniiort.".'",~?5" fie não nos com-prarem mais, on tcreni.es que acumular di-vidas (como é o caso no momento, também,com a Alemanha ocidental), ou teremos queimportar menos. Não há outra solução.

Quanto íi exclusão do Brasil dos paísesa sarem conteijtffil&jr0!» WW * «aJlKJa» ale-

mã, o fato mesmo de que isto tenha aconte-cido pela razão apresentada deve servir <lesério alerta para os brasil' iros ciosos da mi-berania nacional. Então, por que o Brasilprutica uni ato de soberania, por que nicrampliar sua área de comércio, simplesmentepor isso sofre uma represália? Que espéclndc «ajuda» é essa, condicionada, desde logo,ã aceitação (le* uma tutela sobre os nossosdireitos de nação sobemim? Tal tipo dc«ajudai, evidentemente, não nos faz falta;antes, se sofremos as atuais dificuldades, ê.precisamente porque só temos tido ate aqui«ajudas» assim. De fato, trata-se de nmachantagem grosseira, da qual o «Correio daManhã», vergonhosamente se faz porta-voz.No mundo de hoje, por felicidade, qualquerpaís pode voltar as costas a quem quer quefaça propostas de ajuda aeomnanhadas desemelhantes condições.

*O problema da exportação dc café brasi-

leiro para as duas Alemanlias precisa m-rmelhor examinado. A verdade c que-wn—apenas três anos de comércio, cm condiçõesque estão longe de poderem s. r consiil-ia-das normais, a República Democrática Ale-mã mais dn que triplicou as importaçõesde café do Brasil. No ano passado, cerca O250 mil sacas de café brasileiro foram ex-portadas para a RDA. Comparando o vo-lume de café brasileiro importado por habi-tanfe pelas duas Alemanlias, verificamosoue não é grande a vant.atcm une leve aRKA. Em 1060, para cada habitante, a Ale.mnnlra ocidental importou !)2."í gramas decafé brasileiro; e também para cada habi.tante a RDA comprou-nos 860 gramas. Ora,se isto acontece quando não há correntes nor.mais de comércio entre o nosso pais e aRDA, quando este comércio teve inicio prá-t!'unvntc em 1958. com o ajuste entre oBrasil e o Deutsche Notenhank-Berlim. éevidente que o volume de café exportaiopara a RDA poderá ser consideravelmenteavnienta-lo, como afirma a Missão Dantas.

Do ponto-de-vista do Brasil, o que Interessaé comerciar com ambas as Alemanlias. Mas,comerciar e não aceitar imposições políticas,como implicitamente prega o «Correio daManhã», que em palavras se diz favorável auma política exi ema independente, mas naprática mostra que não pode viver sem acanga.

latina e murai parte* •«.,mundo, n&o reôrr-^ntam,naturalmente, toda a quan»Ila em dinheiro que ¦¦•.__firmai roloraram rm »*.ii-Jade no exterior.

Na maioria do« cam, um<-parle ou o total -'<>- lurru*produzido* pela» operarÃt»no ettrantteiro poo« .<•- ,.InvMtido rm novo* bnu, ouu~adn « .mo capital atuanttf-¦ - reinvMtimento, por «ua*<-- produ* lueroa aindamaU altot. Quando luoacontece, o momo a em-pr-Ha matrti noa E*iadotUnldna. a lonio praro. po-de multai vêwa alcançar111*1» do que foi Inlcialmen»t« enviado ao fatnmietro.

Uma obMrvaçâo aobre ai-mini dado* do eatudo da St-tao de Economia dem-irutrao que. tttn acontecido noaúltimo* anoi.

A* remeauu para aacompanhias norte-amerlca-nas de «ua lubtldiarta* ea-tranuelraa o de outras fon-te* tem andado em tornode uma média de mais dea bilhões de dólares por ano.durante o* últimos cincoano*.

A maioria disso represen-ta renta de dividendo*, oretomo anual de 2 bilhõesde dólares foi considerável-mente maior do que o flu-xo de novos capitai» do*Kstad-M Unidos para invés-tlmento no exterior, em ca-da um desses anos, excetoem 19S7, quando novos In-vestimenta-, no estrangeiroforam excepcionalmente ele-vados.

Os últimos dados do ro-vêrno fixam o valor de to-dos os Investimento.* de pro-priedade norte-americanafora do pais em cerca de29,7 bilhões de dólares em1959. As estimativas da 8e-çio de Economia desta re-vista indicam que o totalsubiu a cerca de 32 bilhõesem 1960.

Multas autoridades crêemque o verdadeiro valor dosInvestimento* norte america-nos no estrangeiro seja su-perlor a este cálculo de 92bllhõe*. Isso se deve ao fa-to de que o valor de merca-do do capital de proprieda-de americana nas subsidia-rias estrangeiras é freqflen-temente muito superior à

twma em que o rap»»*! r*t»«-^murado a a reavalia-:»da ativo fixo r»«tente i.- -malmente excederia o valurdemonitrado pela ----i-->¦ração.QUANDO OUUCIO* MCAM

Sob as atuai* i-u fUeaiaexuti-ntet noi Estado* Uni-do*, os luerot de suteldl*-ria* rMranifrirají «o *ào one-f*veU quando t\t» retornamao seu pais de origem soba forma de dividendo*. !*•*o tem levado a e*Umularalgumas companhias a in-vestirem os seus luera* * *••sim resinarem suas opera-.•>-. estrangeiras.

De qualquer forma, o In-Ur*s*e do* Investidoresamericano* no estrangeirotem aumentado de maneiracre«eente. em decorrênciado* Investimento* com tfóla-res novtnho* vindo* do*EUA e o relnvrsUmento delucro* retido* em países ee-trangelro*.

Se tu Itfoe* do passado«ervem de gula. o* lueroadésae* Investimentos empaíses estrangeiro* resulta-rio em renda mais do quesuficiente aos anos futurospara compensar o fluxo denovo* capital* de Investi-mento para fora do pai*.

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Hom«nog#*w a Siqutira Comp»»Gemo no* snoa anlerior***, ¦ 5 de Julhoforam presta-las diver-u-* homenagens no

Klo ao* brsvos du Forte de ('•---•--.-abana de1922 e do levante de Sao IViui» de 192-1 quedeu origem à Coluna Premeu. Além de um*palestra na ABI. do general Henrique Cunha,leve lugar uma homenagem à memória o>Hlquelra Campos, fole homem, entie na revol-Kt-mários desaparecidos, simboK/a oa an-

seio* méis puma do povo br*** loiro «ar maamudança de rumos no Pai* naquela àpt-ea.Junto an husto de Siqueira Campo*, no ~le de Copacabana, Luis Carlos Pr**sies <pareceu a 5 de julho, acompanhado defilha A aba l^eocAdia, depoailando ums esto flóf-aa mm

"OS POVOS AMERICANOSDESPERTAM PARA A LIBERDADE"

O deputado federal AdfoPereira Nunes (PSP. Estadodo Rio) pronunciou na ul-Uma semana, na CâmaraFederai, um discurso a pro-póslto da recente viagem doembaixador de Kennedy.Adiai Stevenson, ao Brasile outros paises da AméricaLatina.

Depois de referir-se ao ie-latórto apreeanudo porr

venaon ao presidente nor-te-amerleano e em que sáuapontados, segundo o em-baixador ianque, os motl-roa da crescente Inquietaçãona América Latina, disse odeputado Adào Pereira Nu-nes:"O embaixador ianque dis-se ao seu presidente que ascausas da pobreza e atrasoda América Latina se oei-

ninavam também dos bai-xos preços pagos pelo nossoproduto. Pergunto aos po-vos da América Latina:quem é que adquire por pre-ços Ínfimos nosso cobre,nosso chumbo, nosso zinco,nosso café, nosso ferro, nos-so açúcar, nossas bananas,nosso cacau, nosso* bovinos,nossas fibras? Nao sio oslmperialiatas ianque*, que

O "CORREIO DA MANHA"OCULTA E DETURPA

MT4M0 NOVftlSMO É COMUNISTARecebemos, com pedido

de publicação, a seguintenota: «Os comunistas doPorto do Rio de Janclro tornam público queAntônio Novais de Araú-jo não mais pertence asfileiras do movimento eo-munista por praticar atosincompatíveis com os in-terôsses da classe opera-ria.>

De há nmito, o público ca-rioca que lé Jornais, se querconhecer o que se passa nomundo tem que ouvir rádio

-diretamente do estrangeiroou recorrer à imprensa deSao Paulo. Os «grande*--jornais do Rio atingiram umgrau de reacionarismo tãoagudo que muitas véaes che-**9m ao cúmulo de deturparas próprias agências telegrn-ficas norte-americanas, cujonoticiário já é «filtrado--aqui.

Assim age, por exemplo,o Correio da Manhft. Agoramesmo, a propósito da che-gsda do cosmonauta sovié-

INTERNATIONALiFINANCIVol. XIII. No. 10 INTUNATlONAl MONfl.-*

Braiflian ExchangeTTie Govtmmtm of Bratit Wn comulitd lhe ln(tr-

nalional Monctary Fund with fcg»fd tp chanstt in it»lorcign encfungc syntm wtuch btcome tfftçiivc õnMirch 14. anil which are dtdgned to simpllfy lhe lys-icm and lo iniroduce more rcalistic rates of c«change.The Covemmenl has noiified the Fund thit it intendiio proceed lo simplify the «yuem funher.

Q^'*'"*'L__. _J_I!5,**!'? 'híí* chingei. on Jhe «inder-Wanding lhal lhe nçw syü_m it to be a lemporary oneand lha it itpresenls a slcp tqward funher simplifica-Uon of TKè coünlry's e»change ^yslem

A depreciation trom CrSIOO -s (JSSt lo OI200 =US$1 has becn eflected in thr fale for certain preler-enlial importi. includmg ipeciRed gowrnmenl impo»»»,wheal, newjprinl. oil and oil producn, »nd equipmentfor lhe oil and pnnting Jnduifôer. and for amoniuiton

and mieimarkel isiys(em oiimportiaucuonetporn wil100 per.• Cotleclhe rate .rale andmem*. iCrSIOO«porl prtach us;lhe BaniSourcc.

1t*<JhiP

FMI continua mandanchQuando os nacionalistas brasileiros denunciaram a re-

forma cambial iniciada com a Instrução 204 como uma im-po.si.»o do Fundo AlonetárioJntfimajdwwa!-,-o---g«vihTro^õ-sr.

...Jânio Quadros ratravés"dé declarações do ministro Maria-ni, por exemplo) procurou rebater a acusação. Afirmou queu governo u.io fizera consultas prévias ao organismo dosKiandes banqueiros internacionais. Entretanto, o boletimoficial do l'MI (cujo íac-simile reproduzimos acima) afir-niava exatamente o contrário: "O Governo Brasileiro con-sultou o Fundo Monetário Internacional relativamente aniodi.'icações no seu sistema de câmbio"...

E mais adiante: "O Fundo concordou com estas modi-ficações, desde que o novo sistema seja temporário e repre-sente um passo no sentido de uma maior simplificação nosistema cambial do pais". Apesar do boletim, o governocontinuou negando sua submissão ao FMI, chegando o sr.Mariani a falar cm equivoco das a;*éncias telegráficas.Agora, vem a Instrução 208, confirmando que a 204 eramesmo apenas um passo, ums medida temporária. E nova-mente o FMI sai em campo, congratulando-se calorosatnen-te com o sr. Jânio Quadros, através de telegrama pessoaldo banqueiro Per Jacobson. diretor-executivo do FMI. E,nao satisfeito com isso, afirma o sr. Jacobson qae o Brasildecidiu, assim, seguir o exemplo da Argentina, em cuja eco-nomia a politica imposta pelo FMI causou e continuacausando sérios estragos. Tão grande é o desmascaramentodo governo que "O Estado de São Paulo", sempre afinadocom o capital financeiro internacional, sentiu-se na obri-gaçao dc publicar um editorial tachando de "inábll" o apoiodado pelo FMI ao *rovèrno brasileiro... e criticando o sr.Per Jacobson por uma "lamentável falta de -=enso psicoló-Rico». Vej-^se bem: o «Estadão» nfto rc|ie',e. muito nn con-tnirio. a vergonhosa submissão ao FMI; para êle 0 que me-rece critica é. que essa submissão chegue ao conb*cimentodo povo brasileiro..

th» Iuri Gagárin a Londres,informou-se em toda parteda apoteose que íoi sua re-cepçAo. O Correto, náo sóepiodou» o noticiário a res-peito (ocultando que cér ade 600 jornalistas o entrevia-taram, que foi êle aplaudi-'do num percurso de 24 qui-lometros, que mulheres des-maiavam, tal a multid&o. «Apolicia informou que jamaistinha visto um espetáculo-semelhante, nem sequer nocaso das mais entusiásticasrecepções às estréias de ci-nema>, divulgou uma agèn-cia estrangeira, num dos pró-prios Jornais burgueses i*

Lac-trto, aigtzd* servidor»»da Guanabara

De uma só cajadada —mais exatamente, em um sódespacho, aliás de péssimaredação — o sr. Cailos La-cerda matou dois coelhos :deu vasão ao seu velho e In-contido ódio ao funcionalis-mo público e prestou maisum serviço ao políclalismoanticomunista.

Trata-se do despacho da-do pelo governador ao pedi-tio feito por funcionário;; daGuanabara para que lhesíôs.se dispensado o pontodurante os dias dn reuniõesrio Congresso Nacional dosServidores Púbiico.s, realiza-do há pouco, com enormeè x-i t. o, por iniciativa da1'NSP. A mes*.na coisa forafeita, em relação ao govêr-no federal, e a pretensão dosfuncionários se viu atenti-da pelo sr. Jânio Quadros.

Lacerda, porem, não quisperder a oportunidade. Agre-diu solertemente os servido-res do Estado, que vêm sen-do, aliás, sistematicamentepe rs£guid__s_pj_.lxi--B«wir-ia''- -- dõr udenista, e armou con-tra eles uma grosseira pro-vocação policial. Para La-cerda são "perigosos comu-nistas" todos os servidorespúblicos que debatem os seusproblemas e lutam para re-solvê-los.

Nfio ?c limitou, porém, oex-"eterno vigilante" à acu-saçáo gratuita. Velho dela-tor, foi naturalmente além epediu a relação de todos osservidores guanabarlnos queparticipariam do Congres-so, a fim de serem "ficha-do*" om sua lista negra.

Mewjuinho, vingativoeperseguidor, são essas asquestões que interessam aLacerda. Não move uma pa-lha para resolver os angus-tlantes problemas do Rio:água, transporte, carestia,lixo. O que êle quer, semprecheio de ódio e cada vezmais ceg- em seu reacio-narismo, é perscRuir, casti-gar os que defendem os seusinteresses e oprimir. Tudoem nome da "eterna vlgi-lànoia".

Rio). Pois o Oom-ÉD ém Ma-hA teve. o cinismo de atémesmo deturpar as agênciasamericanas. Quando estas <M-/iam que «os jornais londri-nos criticaram o governo»por nio haver recebido ofi-cialmente o primeiro cosmo-iiiuia do mundo, o Correioda Manha escreve: «Os prin-cipais jornais londrinos cri-tiraram violentamente o go-vêrno pela recepção oficialà chegada do cosmonautarusso». Não houve recepçãooficial à chegada de Gagárina Londres e foi isto o quea imprensa inglesa, não tãoprovinciana como o Correioi« Manhü, criticou.

Assim, o Correio conse-guiu a perfeição de mentirnv.is e ser mais retrógradodo que a.s próprias agênciastelegnificas americanas quedeslriformam o piWleo brn-sileiro.

dominam as nossas rapor-tações e se enriquecem como suor das nações latino--americanas? Nlo sao éleaque escravizam o comérciode toda a América, impoo-do preços t condições*, trane-formando em tri* dóianacada dólar que no* «.unn*tam? Nio sio eles os iwponsávels pelo atraso mata*-rial de nossos poros, atira-doa na miséria, sem saúda,sem instrução, desgraçadosprodutoras de matérias-prt»mas que nada valem quan*-do vendidas, mas qaecustam milhões quando ****-tomam beneficiadas pelaIndústria?

Stevenson tem raaao: hávisivelmente uma crescentedemanda de melhoria* ao-ciais. Os povos latlno-ame-ricanos despertam para aliberdade, na Bolívia, naArgentina, em toda partetanto nas cálldas terra* dobravo Nordeste brasMeb*»como em Cuba.

Nào precisamos dos 600milhões de dólares com queTio Sam procurou aquietara revolta latente das na-ções latino-americanas. Nioé com dinheiro estrangeiroque destruiremos os desni-veis sociais".

Por fim. insistiu o repre-.•"entanto fluminense na ne-cessidade de serem aprova-das pela Câmara Federalmedidas urgentes como areforma agrária e a limita-ção da remessa de lucrospara o c^angeiro.

WmmÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊr*mmm*\Paulo Moita Lima

Novas propostas rle solução pacífica da questão rieBerlim acabam de ser formulncl.-is pela União Soviética. Emdiscurso pronuntiado no Kremlin, Kruschiov sugeriu umareunião «le cúpula dos quatro grandes roía resolv r o pro.blema ii,i, ra-ii'Hl lema. Voin a proposta sovlélicn ncom.panbndn de nova advertência a respeito ric preparativos mi-libres dos irnpèrial.ist s americanos, através dn OTAN. Sh.bese d.-; Importância atribuída nos rnvnnchistas alemães naorganização militarista cio Atlântico Norlc. Indiferente'; nosprotestos erguidos rm vários países do mundo e principal,mente na Europa (vitima por duas vives eom intervalode vinte cinco anos, de agressões do mili<.".rismo gormnni.co), os Imperialistas americanos tiram rios cãrrcres crirhi.nosos dc guerra aeumpliciadòs com ns atrocidades hitié-listas para utilizá-los como instmir.entos de seus planosde dominarão do mundo.

A^^o_h.iyi_ilas.-ol>ii4iM;adores— í*M'iim-*í1do*iriS'—s^cüiíêni;"*-ciou que os listados Unidos ajudaram a remilitarização daAlemanha ocidental e que ao mesmo tempo o* revuneliis-tus de Bonn se mostram cada vez menos dispostos a tirarcastanhas Au fogo pura Washington. O imperialismo alemão,ressuscitado pelos americanos, dispõe-se a conquistar a siupremacia na Europa e ponteriormciite em todo o minuto,-min êle próprio. IW-sse modo, a iKilítica anticomunista A*Washington c de outro» governos ImpcrialiMas, desprewin.do a trágica liçüo da última guerra, insiste no erro Ac »r-mar de novo a Alemanha (agora uma parte Aa A'"'>v»nlitt)para jogá-la contra o mundo socialista.

A atual proposta soviética ric solução pacifica do pro.blema rie Berlim encontra apoio numa parte da Alemanha.na República Democrática Alemã e em setores do povo daprópria República Federal Alemã. Essa proposta dará nu lorimpulso ao movimento dirigido em quase todos os palj-esda Europa contra o rearmamento dos revanchistas da RFA.Em países como a França, a Inglaterra, a Bélgica, a H'vlanda, a Áustria, as nar.-ões escandinavas, a Polônia e aTchecoslováquia, provocaram protestos as cínicas domar,ches de Bonn junto ao antigo aliado de Hitler, FranciscoFranco, sobre a instalação de bases militares da RFA naEspanha. ti

Dotado-i novamente de fanqiles, canhfies e nvin-ãn dacombate, os revanchistas recobram a arrogância; Iloitvauma época, na preparação da agnessão nazista, cm qu- nin.da seria iwisslvel barrar o avanço de Hitler'e imnedlr h.g-iierra. Os imperialistas então negaram.se a atcnCar ae*apelo* spviétlco em defesa da par. As palavras Ae KruscliiovM-prcsentam novo apelo a fim de que se evrte a repetiçãod» a-j-rcssèo de HJtier. ^ ^

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Page 4: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

e ¦— 4 NOVOS RUMOS tfe rt. Jottei.* tmmttnm de 14 o 20 <l. jwlr.o ri* \H\ —

A Grave Situação da Economia (afeeiraMâ cerca dt uai tttuui c

mem «cm tendo a cal» onoxH» principal produto deri|»faíá.» e, sem dutioa•iiuma. um do* fatorrs ¦:•

culto» da cconoRita <t* paiOi i»r.<ivri»v.t dadu* e*ia*

HtUfOt rrniiUIr.- t.-'ír 4tsparucãu brauieíra de cale• IDOoinn indicam t rmdia anual de 3 a S eenieiut.de milhares de sacas ««, •tadas representando apto*umttumente 30 por remodo t»i> r »•(. toda a egpor*taçao do pais nessa eoocaIa no Im du século •!*-"••lOOOt a média anual docafé esportado passa paraT 4 miUvòes de sacas, exprr.-tando i» então 63 por <¦-<••U) dO talor da esp -r "ara .lotai do pai*

No pr-oente século, a

Mtnotl PiivtMpoftacãa •média »-•¦-»* •'-<¦• *.*¦ lem sanado u> IS mi*iiiiv» de taras -.A*»-:».,-irprr«*mando SO por renteu. talor tmai da ripam •tio, para a média anual de:-. miiiiV» de •->;»•. -a ttl*uma década \>;>.\n .tvm um valor que r<*rre»*,»¦.-«!' a 9S por renio dutalor de !«!» a csportacàudo pali

iw wgtulira que ¦»..»-..comércio citertor tem re*pousado, até o preaenir,numa economia agraria d»monucuitura, de tipo niltda*mente colonlat. de pau sub*desenvolvido e dependente

Constituiu a eirporuçaode ea(é. após a libertaçãodo Brasil do jugo colonlatportuguês t durante quase

um tecido, o matar lauw d*t.i.jm.».. itiemtmio rtoan-«...i.i. da economia brasileira. economia depeadenu

?m .-« foliava -Maential e¦--*.- «itrwt par* o merca-

do eitemo. vuartdo <*»»•*Htodo 'feltrar a nrceatarttacumulação e assegurar **n«•«•><-,;. ...iiie.rt.l.» que .» li-miiacáes do mercado inter*no não p»*<>«vbili'atam

A partir, porem, da frt-meira Ouerra Mundial e.ainda mait no decurso daSegunda Ouerra Mundial, omercado Interno do pattampliou-te de maneira tm*sivel. graça* partirularmen*te ao desenvolvimento de•uaa (Orca* produtivas.

Durante casas duas gran*des guerras, u pais atreve*,tou pertodot de sérias dlfi*ruldadrt em sua economia.No entanto, devido prtncl*palmente à atenuação mo*

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Amigos de Cuba

PAUIISTAS EM CONVENÇÃO DECIDIRAM:SOLIDARIEDADE A CUBA NAO PODE PARAR

' «MO MULO (da sucursal •— Ntalttou-st com grande•Mio, noa dias 1 e 2 do cor-rente, no aalio do Sindicato«aa Trabalhadores Metalúr-flooa, o I Encontro Estadualtoa A-aalfoa da Cuba. A ses-lio Inaugural sábado à noi-ta, fot pnaldlda pelo magls-trado Dado de Arruda Cam-

r, tando tomado assento

mata representantes deorganiaaçõee sindicais, estu-•dantte. de lavradores e tra-balhadorea agrícolas, de par-«doa nolitleoB. etc.' Apóg o dlscurio de abertu-l» pr inundado pelo sr. Dá-elo dt Arruda Campos e dorelatório apresentado peloar. Aldo Lins e. Silva, forameleitas as comissões de as-auntos e teve inicio um lon-go deoa'e e apresentação, deexperiências de organizaçãoe de nua pelos delegados demunicípios, empresas, balr-ros, escolas, etc Na manhade do-nlngo foram aprova-das as teses e, à tarde, suaredaçto final.

Doa iiebate.1 ressaltou ogrande :i terêsse de todas ascomlssV- de solidariedade aCuba em aprofundar nasmassas a consciência da ne-eesstdade da defesa da so-berania desse pais Irmão ede atrair para uma campa-nha ativa nesse sentido tô-das as forças, populares, de-mocráticas e patrióticas. Aprogramação de vigorosasações caDazes de exprimirêste -entimento e a divulga-cão das conquistas da re-V:!"."s.n cubnn? entre asr- ' ••: massas da po-• •••**» foram en-

(•'-'orla dosd- • -"¦

Na noite do dia 2 teve i -gar a sessão de encert. -mento. Dresldida. a pedidodo juiz Dáclo de ArrudaCampos, pelo sccretárlo-gcraldo Sl.i Ucato doi» Metalúrr;!-cos, tr. tose Bustos. Depoisde falirem uso da palavra,

em nome das delegações doInterl ir, o lidei sindical drJundlat Antônio Galdino, emnome tos estudantes, os se-nhores Fábio Ancona Lopese Carnal Schain em nomedas delegações da Capital oclentis\i Mano Schenbcrge outr-js oradores, falou odeputado Francisco Juliào.ressaPando a necessidade deser in-ensificada a solida-riedade à revolução crbana.

Em meio a urc grande en-tuciaemo foi a sess&o en-cerrada pelo sr. Dáclo deArruda Campos.

DIUCAÇOIS

Representantes de deae-nas de escolas, municípios,bairros, empresas industriais,etc, participaram ativamen-te do bucontro Ali estavamrepresentantes, diretores oumembros da Associação dosTrabalhadores Rurais deVera Cruz, da Sociedade dasMulheres de Santo André,da Sociedade Amigos do Jar-dim Santo Antônio, do dire-tórlo do PSP do Ipiranga,da Frente Nacionalista deau&ra* Inguetá, do PTB drBarueri, da UPES. da UEE.da União dos Trabalhado-res Agrícolas de Dracena, doCentro Acadêmico HorácloLane, do Grêmio da Fac.ul-dade de Filosofia, da Federa-çfto dos Bancários, do Sindi-cato -los Gráficos, da Socie-dade Amigos de Cuba deVila Arapuã, da S.A. doBosqjp da Saúde, da Uniãodos Ferroviários da Soroca-bana, do Sindicato dos Pa-deiros oa ULTAB, dos dire-tórios estaduais do PTB cr~,'. o Centro Acadêmico'.sil. do Centro Aca-

residente Roosevelt.do t'u i.cllio Sindical Muni-cipal dt Jundiaí. da Asso-ciaçâo dos TrabalhadoresAgrícolas de Garça, da S.A.do Beiém, do Centro dos Es-tudantes de Santos, do Cen-

tro Cultural Coelho Neto, dtSantos, do Movimento Na-clonallsta de Santos, dottrabalhadores da Votoran-tim. dos trabalhadores daAmo. do Sindicato da Cons-trução Civil, dos Sindicatosc estudantes de Santo An-dré, São Caetano e São Ber-nardo do Campo, da Uniãodos Servidores Públicos deSorociha, da Frente da Ju-ventude de Esquerda, daSociedade de Melhoramentosde Cubatão, do Sindicatodos Bancários, etc. A tecre-taria entregou credenciaisa cén:a de 400 delegados.

MOÇÕES E CONCLUSÕES

Entre as principais mo-ções a conclusões aprovadascon tam-se :

- aprovação da orienta-çAo geral seguida pela CO-missão Paulista de Solida-riedade a Cuba:

organizar a comemo-ração do 28 dn Julho, de-vendo as comissões locais es-tudar e resolver sobre a for-ma de Jazê-lo;

sugerir a rtaUtaçAo deum Encontro Nacional doeAmigos de Cuba:

manifestar ao governobrasil ?íro o apoio do Encon-tro Estadual a sua posiçãoem relação àquele pais, es-peclalmente no que se re-fere à sua autodeterminação,fazendo-lhe sentir a neces»!-dade de medidas mais efe-tivas no sentido do incre-mento das relações econôml-cas, nilturals é comerciaiscom esse país irmão;protestar contra os no-vos preparativos realizadosnos Estados Unidos para ainvasão de Cuba;

protestar centra a pri-são de lideres sindicais naBolívia, contra o massacredo povo paraguaio pela dl-tadura de Stroessner e con-tra toda restrição às liber-dades democráticas do povobrasihiro.

memãn-fa que ...n«u nes».-* penda», da ufcMtu da. .... ..n-Ji.-.. e das impa»,»<¦>• i.*.,*»»»;u'.a.-- det-envui*».¦» rum bastante imput*so um mercado inienut deupo capitalista culta ort*tyi.» r-xidiram. tuorriuda,uuma produção de merca*dartat que buteata suprir at..«¦.<f*»i«uur> deierminadAi(teto «tr.-e» .!•;,, da importa*cao e pcia crt**cente prv*ettrt, conseqüente da riu*lénela de um mercado con*»umldor de certa enverga-dura i taparidadc de con*sumo.

t. o. ¦ resultado des.ua fl*tuaçao, o mercado Internonão »•> se deaenvolvtu accn*tuadamcnit romo p-au-uumesmo a predominar r-cn*«ivrlmenic a6<brr o merca*do externo tto proceasj dedesenvolvimento do pata.Desde tntiw, o pnncipal pro*dum de nosso merrado es-terno t umbem principalfator de llnancuinrnio r deKumulacao de nossa eouuo-ai*, o cate. passou a náomoit eaeicer papei tao pre-ptmdetanle. Mesmo porque,roa. o desenvolvimento nopau de um mercado inter*no dt grandes* e ritmo deexpantao acentuados, ou*tro* produtos, sobrrtudo o»provtnientca uo ramo utdus*mal. tobrepasaaram, ttu va-lor t em pés» econOmlco. apr-st-çao que o café ocuparaata cntào.

O falo de o café cons-uiuir, ainda hoje, o pnn-cipai produto at irassaeaportaçao «00 por cento aeteu .ator totalr c se apre-sentar tm notto comérciotaicrno como o ftior detroca predominante, ou seja,como "mtrcadona-mu<*da"por excelência, tem levadomuitas passoas a acredita-rem que foi étse produtoque garantiu, fundamental-mente, a aquisição no exte-rlor dot bens de produçãoe produtos que possibilita-ram o desenvolvimento eco-nômlco. particularmente in-dustrtat, que se verificou nopaia not últimos anos.

A verdade é bem outra.O fato dt nossa economiaexterna repousar quase queexclusivamente em tal "mer-cadoria-moeda" tem constl-tuldo nio tó um sério fa-tor de entrave ao nosso de-•envolvimento econômico,como também tem deter-minado um maior grau dedependência ao imperialis-mo. particularmente o nor-te-americano.

A estrutura de nossa eco-nomia cafeelra, tanto emsua produção interna, quan-to em tua comerclalir.»cáoexterna, vem constituindo.cada vet mala, uma sériacontradição tm notto pro-oetao dt desenvolvimentoeconômico, sobretudo depoisque o pais ingressou numafase de desenvolvimento dotipo capitalista not aspectosessenciais de sua economia.Esta contradição resideprincipalmente entre o dr-•envolvimento interno daeconomia do pais. que seprocessa em ritmo * comcaracterísticas acentuada-mente capitalista, e umaeconomia externa (comércioexterior, particularmente aexportação) de tipo nítida-mente colonial, pré-eaplta-lUta.

Evidentemente, a corre-oào dessa contradição deimportância essencial naeconomia externa e geral dopais tó poderá verificar-sena medida em que fôr subs-tituida a atual estrutura denossa economia cafeelra,voltada exclusivamente pa-ra satisfazer oe interessesde uma oligarquia internade latifundiários e nego-dantes de café e os mono-pólios imperialistas do co-mércio externo desse pro-duto, por uma estrutura daprodução e da comerclali-tação do café de naturezaprogressista e liberta da de-pendência aos trustes Impe-rtaltata*.

Qualquer solução, portan-to, procurada para a atualcrise em que se debate esse

produto ra n**Mo •,•-• quenio »~*c .......i-! • ,«-•-.•vet o i-i • -» da eatniiu*ra -»-..*.».-, i . tm qu* rrpou*«a, nad* malf i* *•<••-- de*terminar aue um agrati.*mento gemi da situação ou,na u.rih,. dãi .¦...*¦ ¦•• -'- umuilt.ll.riV U4> : ...v.«- ; j.Jrquadiu uam a quostão, a»*•«-ÍUK.I.,- a r>miinua*io dusprivilegio-» dof grupu* mie*ttrsMdo. r qtM M beneficiamdo atual <••¦>'¦¦ de ...• = •

Por Puo intimo, conside*ramos que »» rrventes mr*didas tonudao ptlo atuaigoverno du pau em relaçãoa «- «>uo:-.. rateeira não *oresultarão inocuac para asulução da ¦:•¦«¦ que en*ftnta r ¦ . produto, com»,principalmente, agravarãoainda mau o grau de de*pendência dr ttnua econo*mia ao uiipenslumo e be*neliciario rada te* mais a«poderota* oiiganiuia* inter*!••*• que te alimentam e ttmantêm no poder graçasaos beneflrlot que rr. ..;• •»•..da economia pafeelra. emrupt estrutura re*. de um dosmau tériri* obstãrulo* noprcgrtaao independente dopai*

Portanto, para faicr-*euma justa apreciação do queexpressam a* inúmeras por-tariat. rcguiamrnlus. aaen-dos etc, saldo» apot a por-U:ia 304. not quau o go-vémo apresenta sua politi-ca em relação ã situaçãodo café. e nrressarl- par-Ur-se do exame da estrutu-ra da produção e do comer-cio em que repousa a eco-nomia dês>r produto parmestabelecer rm que medidaessa politica resolve ou agra-va ainda mais a situaçãoda produção de rafe. de tàoImediatos e negativos re-flexos na economia geral dopaís.

Sem dúvida, a grave si-tuação em que se debatema produção e o comércio docafé no Brasil tem ratóesde ordem interna e de ordemexterna.

O comércio mundial decafé apresenta o seguintequadro: Na década de 20.as nações produtoras de caféexportaram a média anualde 22 milhões de sacas. Nes-se período, a média anual daexportação brasileira decafé foi da ordem de 14 ml-lhões de sacas. O que sig-nlflca que o Brasil concor-reu nesse prazo com 80 porcento das necessidades domercado consumidor mun-dtal de café. Mas. lá nosúltimos anos. 1959-80. porexemplo, enquanto o mer-cado mundial absorveu 42.5milhões de sacas de café. oBrasil concorreu para essecomércio com 15 milhões desacas, ou sejam, apenas, 40por cento. Outro dado im-portanto é o que revela oaumento da participação dasoutros paises produtores decafé no comércio mundialdesse produto em relaçãoao acréscimo pouco expres-slvo. nos últimos anos, daexportação brasileira decafé.

Tomando os dados do ini-cio da década de 20. ou sejao ano de 1921, vê-se que.enquanto a África apresen-tava uma exportação de .450 mii sacas, 2,2% da ex-portaçfto mundial de café,a América Latina concorriacom 8.2 milhões de sacas,iSO.7 por CentO). O Brasilparticipava, então, com ..12,4 milhões de sacas ou se-jam, 61.3 por cento do co-mércio mundial de café.Mas, já em 1959, enquantoa África exportava 10,2 ml-lhões cie sacas, 24 por centodo comércio mundial de ca-fé, a América Latina fome-cia 14 milhões de sacas, istoé, 32,8 por cento do merca-do mundial. O Brasil, comuma exportação de 17,5 mi-lhões de sacas, só contrl-buia eom 41 por cento.

Estes índices revelam, nãosó o impetuoso crescimentoda concorrência quantitati-ra dos produtores de caféda África e da América La-tina, como também o deslo-camento progressivo da si-

loaçãa |......»é-<?¦•» que»íi. .- -. Aa mau de « ...» ti'nba mantendo nu .¦.<(<¦••»¦<mundial de rafe

Hã tuialmrmr, no mun*du um wrrradu »¦!•**: *cuja i«paridade de si».;-cao anual e na ordem de 41mlllior» de -» •> tendo que-..<¦:.*.» or. K*<«dut Uiuuutatlquiirm ¦-• milliões ida*tm, or . <¦> No entanto,o mui d» produção mun*dtal dr rafr irrrt M manttduacima dt ãS iiiiih<-r* de ia*ra*. ..«¦-¦«¦i ultimo* anot

Itto significa que o caleé um produto que te encon*ira cm ente de tuperpro»durão jã ha atgun* anote. ainda mal», sofrendogrande influência do petoprrpnndrrante, monopolista,dot compradores nc<ne*ame*nra.no*,

O comercio mundial decafé retsentp-ae. ponanto.rada ve> mau dot efeito*nocivoa de una acinadtromprtlcão entre ot paUesprodutor**, efeitos que teagravam na medida rm que-••-•. países aumentam atua produção, na Ilusão derum ela obter maior mirar*ro de divisas, a que deter-mina. iiipxoravelmente. oegravamentn da ctlte quese aprofunda ainda maucom ot prrços linpottos pe-los compradores norte-ame*r.su.ji. que ronstltuem omonopólio p o rumando docomercio de caie no mun*do.

Evidentemente, êste eata-do de poisas nada mau e queum reflexo, nesse ramo daeconomia, da crise geralrrrscpntp pm que sp dpbateo sistema capitalUta mun-dia!.

Por Isso mee.no, não acre-ditamos que as icsoluçõestomadas no recente encon-tro. realixado na Ouanaba-ra. du delegações dos pai-ses produtores de café. con-sigam remover as difleulda-des crescentes que enfren-tam tste& paises em suaseconomias cafcelras.

Mesmo porque de poucovalem os acordos estabeleci-dos pelos paises produtoresde café. todos eles depen-dentes e em estágios semi-coloniais e pré-capitalUtasde desenvolvimento, subme-tidos aos vorazes interesseseconômicos e financeiros dosgrandes trustes comprado-res. monopolizadores do ro-mércio mundial do café,particularmente os trustesnorte-ametieanos. isto paranão citar as Imposlçiies po-litlcas do imperialismo eseus agentes internos nospaises produtores de café.como é o caso brasileiro,constituídos em poderosasoligarquias que te locuple-tam e se asseguram no po-der graças, principalmente,a uma estrutura internacujo principal suporte é aeconomia do café.

De um modo geral, o queocorre com a economia doBrasil. Colômbia e demaispalies, cuja rconomia re-pousa na produção e ex-portação do café. é o mes-mo que ocorre com a eco-nomia de paises como Cos-ta Rica, Nicarágua, etc, querepousa na produção de íru-tas tropicais, ou dè PortoRico. Haiti, etc., cuja produ-ção predominante é o açú-car, como ocorria Cõm CUba,antes de sua libertação.

A solução, portanto, dacrise em b.ue se debate aeconomia cafeelra naclohàlexige, além de modificaçõesradicais cm sua economiainterna, efetivas e vigoro-sas medidas no comércio Cx-terior, desse produto. D a íporque não acreditamos pos-sam as atuais iniciativas tô-madas pelo governo federalmodificar em profundidadeou mesmo começar a resol-ver a crescente deteriora-ção desse tamo da produçãonacional em que repousa ofundamental de nossa eco-nomia externa.

. Sobre ot aspectos internosda economia cafeelra, par-,tieularmente de sua nocivaestrutura, pretendemos vol-tar em próximo artigo.

l t-oiiti e Prático

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A MlICiéfICit

mitiríftl •tuaMitérit

"Ambos os países consideram grave perigo para a so-lidariedade do Hemisfério a infiltração de ideologias ex-tracontlnental subversivas» — êste é um trecho da (tecla-ração conjunta recentemente assinada pelos ministros doExterior do Brasil e do Chile, srs. Afonso Arinos e EnriqueOrtúiar. A mesma coisa, com ligeiras variações de forma,tem sido dita e insistentemente repetida nos últimos mesespelos porta-voses do Departamento de Estado ou pelaschancelarias de uma considerável parte dos países latino-americanos. É uma espécie de refrão nos círculos dominan-tes desta parte do mundo, mesmo entre aqueles que se com-prometeram, formeUmente, oofti a defe«ut dn principio deautodeterminação dos povos, como é o caso do governo bra-tileiro, ao qual o sr. Afonso. Arinos de Melo Franco empreg-ta as lutes de sua acadêmica imortalidade.

Embora • declaração nio se refira expressamente aCuba, ninguém tem dúvida de que é êste o objetivo visadopelos dois ministros. O seu Comunicado é, pelo menos, uma"advertência" para que Cuba — e, de resto, os demais pai-tem da América Latina — não w deixe «infiltrar» por *loèO-logias extracontinentais''.

Mas, o que vem a ser "Ideologia estracontinental"? K,em contraposição, qual é e o que significa, se realmenteexiste, a "ideologia continental"? Está ai um problema queo sociólogo Afonso Arinos precisa explicar, se não quiseraparecer como um simples repetidor dos chavões elaboradosno Departamento de Estado por propagandistas de tãopobre Imaginação.

* pouco provável, contudo, que ô acadêmico-ministroae arrisque a tanto. Porque éle próprio sabe que está assi-nando uma tolice, quando põe a sua firma sob textos quedão ao conceito de ideologia um conteúdo geográfico —"continental'' ou "extracontinental". Não é necessário, se-quer, ir aos textos de filosofia ou sociologia. Em qualquermodesto dicionário encontramos para ideologia, definiçõessemelhantes à que é dada pelo "Pequeno Dicionário Bra-sllelro da Lingua Portuguesa", de Aurélio Buarque de Ho-landa, tão imortal quanto o sr. Arinos. Diz o "Pequeno Di-cionário":"IDEOLOGIA, S. F. (Soclol.l conjunto das convicçõese convenções *ll0"<fflei«, religiosas, jiiH>1l'**»«, sociais e po-litlcas, que p-.f.'*'» rm rC-^iln com a sitiir--".» vorlnl dos seusrepresentantes dentro da sociedade». Veja bém o diploma-

Á Família "Continental"Almir Matos

ta: "situação social", e não geográfica; "dentro da socle-dade" —• de uma sociedade determinada — e não dentrode um continente. A ideologia é, realmente, um conjunto,ou um sistema de idéias, opiniões e convicções caracteris-ticas dos agrupamentos sociais (das classes sociais, maispre-cisamente) e dar* entidades que as exprimem. S«o Idéiasque refletem interesses definidos, segundo a posição ocupa-da pelas classes.

Nfto se pode falar em ideologia de um continente nemde um pais, se nesse continente e nesse pais, existem di-ferentes classes e grupos sociais, com interesses diversos ouopostos. Em um dado pais e, extensivamente, em um dadocontinente há tantas ideologias quantas sejam as classesque nele existam. A burguesia monopolista dos países Im-periali-tas, a burguesia nacional dos países dependentes, apequena burguesia urbana, o campeslnato e o proletariadotem, cada qual, a sua própria ê inconfundível ideologia. Ouo sr. Arinos admite, pensando seriamente, uma IdentidadeIdeológica entre os magnatas norte-americanos do petróleoe os operários sem emprego de Cnlcago, ou entre o condeMatarazzo e o camponês que o latifundiário mandou ferrarem Pernambuco? A ideologia de ftockfeller — um mllioná-rio Imperialista 1)0 CONTINENTE — leva-O a acreditaraue é um ('irelto seu obter lucros cada vez maiores, sendonatural que, para isso, explore cmt-enas de milhares derrperárl.t>s, saqueie o petróleo da Venezuela e. aW mesmo,arraste o mundo à guerra. H a ideologia dn ea'«ipof!(>snordestino — um dos milhões de miseráveis DO CONT1-NENTE — é a certeza do direito que êle tem ã terra usur-pada freio latifundiário e á luta pela liberdade e uma vidadecente, qlie no etitnnto, lhe é netrado pelo governo do« «rieo ex^nrptm c <>i**im"nt.

No caso de um Continente como a América, onde, por

motivos históricos, que naturalmente não seria possivel in-dlcar nestá nota, todos os paises latino-americanos caíramsob a dependência Uo imperialismo ianque, verifica-se den-tro tle cada país, simultaneamente com a diversidade deIdeologias e a luta entre as classes, a formação de um sen-iimento e um Ihtcrésse comuns à imensa maioria de seuspovos: a libertação nacional. E assim, paralelamente comos conflitos internos entre as classes, mas acima deles emesmo cOrtdlclonando-os, ressalta a luta contra a doml-nação estrangeira imperialista e o entregulsmo dos seusagentes. A ideologia do domínio, da rapina e da Submissão,propagada pelos trustes e seus serviçais (a "alienação pro-gresslvà da soberania nacional", do sr. João Neves da Foh-loura), opõem-se os anseios nacionais e progressistas da èS-maçadorã maioria' dos povos, a sua luta libertadora.

Os diplomatas sabem de tudo isso. E 0 sociólogo Afon-so Arinos, com todo o seu vetusto fardâo acadêmico, itãopode ter dúvida de que está -pronunciando um disparate aofalar »m Ideologia "continental" ou "eXtracontlnefital*'. Porque falam, então?

Porquê aô imperialismo e à reação Convém Criar OUmanter, entre os nossos povos, o mito de que nãó existemcontradições entre os monopólios dos Estados tinidos e asmassas da América Latina e que todos — Kennedv, Morgan,Faubus, Rdchekeller, Tru.iillo, o operário de petróleo têne-zuclano, o mineiro da Bolívia, o retirante do Ceará, 6 cam-ponês peruano com uma renda anual de 20 dólares — todossomos irmãos de uma mesma família solidária e feliz, dndeas^iportünldailcs são iguais para todos e todos rtcfebèm omesmo r*t'*"Mo e gozam dos memo* direitos: a família"cOfWMr»r,fh: 'i

!>*N rtllt'n:'o os povos desc8bí«iln nue lhes falta A teriaon o pão porque o que lhes pertence c pilhado pelos milio-

ftet|»*»r<» #n Ir.c.i .V.r..i-*t»,>r de a ¦. ,¦ da t .-.¦•¦.«.OtHUMbtnn»

- lll-,.mê .•<«•«»*•¦ de (•¦».—.-*... .i. itMggliwi» i'«Vj * Melt*

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.%»*iiii. i>. », i|u<» .Lu....,., uma . -H».i.i..ii a lA4t» aa"•trutas de nuiieita, «»si»»» «e *u IO»»*- um , irJi «»».. gentilba t>» que a atribuem ep-tta» an» «.«..».. »u|»er->.ir» . ambuniem, «etn terem u «|iie .«. -i •<» . -i ik«;.i». ,» Mnr tdea»iilt»a<n a ••>¦•»» l.n.ia e a mar. •»• tnidn i... iterioamenla ama•iMitkV* ur.rr*«»> An n^t*-lt»*i; m qu- ifcatn a ba»e materialda ialrll(»*n»U da iii*iii..iU. ¦rgurtirnttndii umii ¦ i«nmi*> tpertAdlra da» t-élula» de tt«*»»n n-***aní«iitii — ma» r»quere-ií**»•e tle que uma da» panlruiarliM'»*» «Ia» .- inM., a»rt*Ma» »

RtTI lenin pr-me*»*.! dr l«.ri.i». a.» i» .Um*, i., , , tr». ImrttiW».•ua r«,trumraii.. |.r.sii,».i»-„i, in.aris.rt. . lanit At rertaMa»1r

O mtMttn »e «iltnerta qitaulu à >%.,.»>,*.. da ..•*«.tnmaI ada pn-gr**»»».! .irniilh-.. ..in.d. ,. aniplls • «rmiilnU». aaiaaa ttaaha A» nmtbifnlo. de tran»liini»a*tn r> inter.UtfnAtmtm.I^plare mnttalnua na tMa tia» plsnlt», l.teil na ronllgur».t.**ii •:.». ntare» e ionUneatet. n«..-.n na <»..t*nn »;*. «»;•..>»,1'atlnt na etttluçAn da im-iigi m i». Mar\ e M<H» na tmiT-»»ia doa iikkI.» de |.i»-lii.*r, r na ht»ldrla t't *tn4tta*4*<*A»»lm. ttirnate dlílHI negst a rtotu *<• «li alit Idade nrr*trna •uperlne e u r*m*M*qUrnie ».ir*,.iii*i.i„ da «m-/••-«• a. I'e*ra na drr-ei<Mtr<-« du* dogriM» religli-Ho» - «.1, i-»». l-lralltla*.a oalda i*m»l»ir. pai», em lenlar f-imilllar a retigan e a¦ h-niia; ii mlln da rrlaçiu dltlna r a» ela; a» r !*!« d» «e«nitoltlmrnlt» da naiurrra r ria sorledade, a-* rt.re» da itm»-«Moti humana e a rn^-a.» de tuna alma Imaterial e tra-¦•¦a. Há um «r-riibr. r melr». (uvier lenlnti espiliar a» nota»*«P*VI**t e «ett» novo» atributo* atrat.'» da reprUçCo p*rM-mm do alo da < ri».-i,>: para aja, a» •••»,»¦•« !»•» notai »iirgittiiJá reltas e rle«llgada» do |M»<adn r An ttt-*»» amlitriie. emaeguMa a «ratAslrofr». c ..!.'.*;i-n».. Iluj-, a ileie«a do ndlr»rell(ln»*i lai w- |mr ihiIi-in «aminhi»; r.r-lip *>- ¦ etnhieaVi,ma» roii-.IJ.ru »r qu,- r'a •'• riirlrrlita para deicrmilt oln otije-llto. •rgiiml» um i.iln. i|>... «obretNlirral. A » r'r,'ii» .i*»-» i|i*V»*. a»»lni rt» tário» alo», prolonga se |mr t"«» tt».'ul»t4.Ne%»r vnildo. os arlllli *..« «A» várliis: a |i*oiia da '.rr.orm*.Çao — «rumiil,, a «|llnl a» i;riai,Vi.•> miiira» J* e» nt i r!;,ir«i*>*naa grraiiVa |.m*.Mnii.-, — ,». porlanlo, nu ato nricliMl riat rlaçttn: a teoria do» genes — nu parliitila» li nilliérla* eliiiuUteU, rapase» de a»»e«urar a «•»nlii.fi.. airsv. • rir siit.rerimiliInaçAii |trrpit|ua r |ienitanenfe; a i-et-onsHliifokn rtatelha le«r ria lòrra vllel rnga»lada nn nr«ar«lMifo r Inri»-irrririerrif «i.-ir — através da . Icndênrla r-tmonfAnca rio» nrge-iiimimk à .*•»..tu.um Independenlmienie «i.i grita do mrio edr outro» f<il..r«i« malrrlslv

TôiUt» «•»»«» teorias levam a um mesmo objetivo: a ne.gaeao rio cérebro, «-Mim ba»r nialrrial d.*» n*K»a i*on»r*iênrla:a nriraçftü rta rcaliilailr que no» cerra, como fonte ntalrrlaldr nnMos iimi*r*flmenios; a p<M«.lblllil*«de de i-mhrcer a aa.ftireta r a sociedade — r dr transforma hu para bem *aahoment: a i.cgavâ.. da prioridade ria mal,*rla «terna r miimovlntwito. i-uja iimí-. alia etapa rie «votuçnn e cuja tunçAitmal» elevaria, mal» rica e nmi» complexa mi«o rep-rteotadMna ronsrlénria rio homem.

A fraqueza ile»«a» teorias r»iá. porém, mi que. ao ten-tarem negar as le«e» rio Malerieli-iiiu» Dialético, elas m» p(Vmrm rhaque, lrron*r»Tlriroiilc. „»,,. on dado» rVniteoiarr*da* dénrêaa nahiral».

SANTft OâTARlNA:ariitkio contralíderes sindicais

FLORIANÓPOLI8 ida Su-cursai l — Dois dirigentes õnSindicato dos Trabalhado-res na Industria de Extra-ção de Carvão de Criciúma— o seu presidente. Antó-nio Parente, e o seu advn-gado, Aldo Dttrlch, foramameaçados de prisão no úl-timo dia 3. em Tubarão. Aprisão só não sc consumoudevido ã enérgica reaçãooferecida pelos dois dirlgcn-tes do Sindicato e ao apoinpopular por eles encontra-do. As pessoas que se encon-travam à espera de ônibusna agencia de Tubarão pro-testaram indignadas, fazen-do os policiais recuarem.

Houve, além disso, protes-tos de quase todos os Bin-dlcatos. Na Assembléia Es-tadual protestaram tambémcontra o arbítrio do secreta-rio de Segurança, o integra-lista Jáder Magalhães, osdeputados Rui H 11 s e níUDNi, Agostinho Mignone(PTB) e Osni Regis (PSD).A Câmara aprovou uma mo-ção de protesto contra atentativa de prisão dos doislideres' sindicais.

NOVOS fRUMOS

DirMnrMArlo AlvM

Direi.if KxeriitivnOrláArit) Hninflm Jiiiílor

!t<*rlHt..r ('hrr»>Kiagm.in Ror*»«*»i

Ocren!»rJiitlèiribeFi Cavalcanti

RctlncRo: Av. RI» Brt, *,ro5*1. Ü» nniliip Hn-,IJ _ f«|-

••-ÍSttCinrPnrln: A,. Hln Rraaet

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SIJCtltSAI, DE g. PAULORim IS d» Novembro. ÍI«,

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mais 100,00Aérèi» trirneütral.

Hiais 60,00Ntimeru iivulai .. 10,00Numero atrasado 16,00

• sn-l

nários norte-americanos, os diplomatas explicam que essadescoberta é uma "infiltração de Ideologias extracontinerí-tais'. E se o povo cubano se liberta dos seus exploradorese começa a criar uma vida que dá, de fato, oportunidade»iguais para todos, os diplomatas denunciam que essa "Infil-tração" já constitui um "grave perigo". Mas, como nao bas-ta a denúncia, os diplomatas cedem a ver aos generais, quepreferem defender a ideologia «continental» com os tanque»Sberman e os aviões de bombardeio — embora sofram porisso, uma humilhante derrota.

Nesse embuste ideológico em que o imperialismo pro-cura envolver os nossos povos, há também um aspecto ri-dículo. Todos sabemos o que entendem os porta-vozes pe*ideologia "extracontinental": o Poder popular, o socialismo,o comunismo. Essa ideologia, direm, não é nossa, é de ôtt-tros continentes. Mas, de que oóntinentc? Ou Europa, on-de nasceram, lutaram e morreram os fundadores dó comu-nismo cientifico? Da Ásia, onde a maioria da populaçã*vive e produz sob o regime socialista? Ou da África, ondecada dia mais um povo se liberta da opressão estrangeira*Segundo a tese encampada pelo sr. Arinos, dè que devemosrepelir o socialismo por ser uma ideologia "extracontinen-tal — isto é, DE OUTROS CONTINENTES — coftílui-s*que essa ideologia deve ser aéeita por todos, nos demaiscontinentes. K por que, ehlão os colonialistas francesesnio abandonam a Argélia e a entregam ao "comunismo"?Por que os generais ianques dáo um golpe ria Coréia d«hüi e intervém abertamente nó Laos? Pór que o governodos Estados Unidos insiste cm fomentar uma nova guerrana Kuropa sob o pretexto de evitar a "exnan«*ão r'o comu--I*m°J, i V'ia ¦>'"' a! ° sr' Af?.nso Am<* «*** ,,|,at,9« ém queestá caindo ao aceitar as tolices ditadas pelo ptimarismodo Departamento de Estado. . ""llamo

i i^0s,Tí?^0S povo? é "*HC n5° P0''em deixar-se »udir rwrMM mlst flcaçoes. Não há nehhumn Ideologia "eontlnw-tal ou 'extracontinental", "ocidental'» ou "oriental" Oque ha e a ideologia de cada classe, em cada país. refletiu-«?m°L,niflrKscs de ca,da ^"P0 s,K'i,lI f servindo, ao mèxn.omZ* \*&ftmh na luta pel° lriunf0 dè;!C,>s ihteréssês F„S?» ?J«-!ÍÍ?.0 C0,Mum e WpKâl de to-^ns o* povos, a lr*en>n-giâ imtlerinlista da espoliação, dn opve^Sn. dn ob-ctf-M-tismo ejft sucfrá, hoje Hafldi e derrotada em todo o mun-do, agora, também, na América.

b

Page 5: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

Ml rf« Jawtlr», strtwK» <». 14 o 30 «•«• ,.ii.o dt 1961 S -

1RABALH0 OE EQUIPE í MüliU UJiUMISMUTORNARAM LIANA PRESIDENTA

Ccintu (lü Pocjirwi OiParentes

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P.«porta9em do Zuleília Allflmbtrt

LIANA

TRRNLHIDORES MRSILEIROS VÍC10 V CONGRESSO SINDICAL MUNDIAL

Dirigentes sindicais derarlo* Estados Ja deram Inl-cio ao trabalho preparatóriopara envio da delegação detrabalhadores brasileiros aoV Congresso Sindical Mun-dlal. (|ue se realizara de 4a 18 de dezembro do corren-te ano. em Moscou, sob o pft-

1'stWÈ^ãí'^W*

trocinlo da Federação Sin-dlcal Mundial.

O lider sindical ArmandoZller. presidente da Federa-çAo dos Bancários dc Minasi» Golas e 2o vlce-preslden-te da Confederação dosBancários do Brasil, parti-clpou, como convidado espe-

JmámmiL", '• >-t"Sí8

mm mL\ - .49 ¦

¦"- «¦.."•:.S»-üjiii.S.K-JJ-í.l^ÍMá*****

Coletiva na CAP- Inaugurou-se dia S último, às 19 horas, na Casa do

Artista Plástico, k rua Nestor Pestana, 115 (Sâo Paulo),uma exposição coletiva de quadros dos pintores José Pau-cettl, Lasar Segali. Alberto Guignard, Alfredo Volpl. Qui-rino da Silva, Marrsia Portinaria Greggiò e Emidlo dedouta, Os quadros foram cedidos por particulares. Na foto,Marrsia ao lado de Alfredo Volpi.

Tópicos Típicos

•dro Sivirint

Telegrama da UPI IhfOrma que a Academia Francé-ta, em sessão solene, resolveu allerar ligeiramente a de-flnicão da palavra caslidade. Depois de cuidadoso exame,os idosos "Imortais", reunidos cm Paris, chegaram à con-cltisâo dc que castidade hoje hão é mais como era anti-ramente. » » .

A atrit Cláudia Cardihàle, segundo- revela o JORNALDO BHASIL dc sexta-feira última, tem contrato firmadocm Via Vchcto com uma grande companhia produtoracinematográfica. Nos termos de seu Contrato, a jovematrl* está tcnnitiantemente proibiria: 1) dc casar, 2) de-n-çoi-dar, e 3) de cortar «tu tingir os cabelos.

Sugerimos aos cautelosos produtores que incluam ou-tra cláusula proibindo a Cardinale de ler os editoriais deO GLOBO, para evitar embolia.

NO JORNAL DO BRASIL de domingo, o sr. NilsonPehria, fingindo comentar os espetáculos do ballet doteatro Htanislavski, aproveitou para fazer provocaçõesanti-sovlctlcas semelhantes às daquele outro Penna, oPcnna-Bõto. Disse, por exemplo, o Penna (Nilson) que "orótulo soviético já está perdendo totalmente o cartaz", porcaUSa do "péssimo mati gosto", redundância que lembra t»e.lilò dos panfletos do «mtro Penna (Bòtol, Em ser-tidn,confltoii os aftlstás soviéticos (que são bons por forçada "raça russo-eslava") a um esforço no sentido de "sairda estagnação em que se encontram e evoluir até nossaépoca, sobretudo sem usar a'arte como propaganda poli-tica".

í: uma gracinha, o Nilson. Chega a dar Pehn*.

O ideal seria que essa gente do padrão do Penna(Nilson) c do Penna (Boto) sé cobrisse realmente dc penasè rô*»«*e eacarejar em DUtra freguesia.

OUtro que já está se tornando excessivo é o poetinhaWalmir Ayala, autor do poema "Onde estão os Sapos ?".

No BRASIL EM MARCHA de 3-8-01, êle atinge o maiselevado grau de avidez de espiritualidade a que um serHumano pode chegar. E pergunta, no seu diário: "Como•j; o de um materialista falar em amor, se èle ama o queapodrece?".

| O ratiaz precisa casar e constituir família para Serenariitit>-pouco. *

^fgV , i iAproveitando a voga em qué se encontra o critico hún-

ri-o Georg Lukáes, vamos fechar a coluna com uma frasei7\-<e digna de ser pensada com atenção: "Todo pensador érS-pohsâvel perante a história pelo conteúdo objetivo daSltà filosofia, Independentemente dos desígnios subjetivos**•'•*¦ a Bn"mam. Não exI-Hr ideologia inocente". (El Asaltoa la Razón. Ett. Fondo dc Cultura Econômica, p. 4'.

dal. da reunião do BurcauxExecutivo da FSM, que serealizou cm Praga, de 33 a26 tle junho último. A reu-niao tratou da realização doV Congresso Sindical Mun-dlal. A propósito do assim-to a reportagem de NR ou-viu o lider sindical banca-rio, que declarou ter tidoótima Impressão dos traba-lhas preparatórios do con-i-iave c do critério que estanorteando os seus promoto-rea.

UNIDADE

O líder bancário salientou.4 nesse sentido, que o Con-

gresso Sindical Mundial estaaberto a todas as organiza-ções sindicais do mtinno,Inclusive às organizações In-temacionals como a CIOSL,ORIT, etc, que poderão •*utilizar das tribunas do con-clave para o debate livre,franco e democrático de tô-dos os problemas que pri-u-«:upam os trabalhadores detodos os paises, e que exi-j-pm soluções adequadas, emconformidade com os inte-rêssés das massas trabalha-doras

0EU0AÇOE5

A FSM previu a pâfiiüipa-ção de cerca de 200 delega-dos da América Latina noCongresso Sindical Mundial.A representação brasileiraserá de aproximadamente45 delegados.

Os lideres sindicais doBrasil começam a se movi-mentar para criar as con-diçòes necessárias ao envioda delegação a Moscou. EmSão Pauto, no último dia 7,dirigentes de várias entida-des, sindicais reuniram-se eelegeram a Comissão Orga-nlzadora da Delegação ao VCongresso Sindicai Mundial,da qual fazem parte os li-deres Remo Forll, do Sindi-cato dos Metalúrgicos; JoséChediak, do Sindicato doxVidrelros: Artur Avaloni. doSindicato dos Têxteis; Ali-tõnio Chamorro, da Federa-ção dos Têxteis: Luiz Teno-rio de Lima, da -Federaçãode Alimentação; FlorianoDezem, e outros.

NA GUANABARA

Também no Estado daGuanabara os dirigentessindicais reuniram-se noúltimo dia fl, na sede tíoSindicato d ô s Grárico:<.quando decidiram constituira Comissão Coordenadoradas Eleições pára a Delega-•*ão Carioca uo V Cnngres-»o Sindical Mundial. Da re-ferida comissão fazem parteos dirigentes Benedito Cei-queira, presidente do Sindi-«ato dos Metalúrgicos; Glo-vnril Rotnltu. dn Sindicatodos Gráficos: Plínio Alves,rios Sapateiros: Antônio Pe-reira Fillic., cios Bancários,«lém de representantes dosmarítimos e dos empregadosem transportei rodoviários eferroviários.

Os cariocas, cünio os seuscompanheiros dos demaisEstados, eslão ol-ganlzãh-do as bases para o lançr.-mento de uma grande câm-panha de finanças, tendo emvista a coleta de fundos des-tlnados ao custeio dn via-gem dos seus representantesao Congresso Sindical Mun-dial. A campanha de finan-ças será acompanhada deum amplo trabalho de es-clareei mentos sobre a im-pprtàhcl.a do V CongressoSindicai Mundial.

••Como lul nu* mo ion-»if;r-

::<¦:. - ||t» |n » 4*JR V. AprnM apUM-w-iI4UI4 fOntlMla iMíUiltr si!:.i-.«--. trabalho, trabalho, tre»UAlllO ' COm <•-•.'! Ifitr |M>«VM-n» ma* rhela dr n.- .-.,.-.< Imm Rilvríre. recttt*¦-¦i,ti.'t mi!»- ••itt» rtaqufir•¦•-•¦.•• rrjpond^u a primeirapcniunla «Ia rvporugf^m te.v>". «>H RUMOA qur foi tB*irevutà-la na »f»if do 1>.--torto Nacional dr D>laa Ar-f» do qual ria iamb«m *presidenta. V drpoU foi «i- ¦Dando h «ua nlitórta queii»to é muito crandr ms^qu« pode aervir dr rxtmp«<ia multa gentr.A IITUOANTI OO ANO

K.Hieaü» dr quaoro* r r»-• uitura*. airndenilo a ¦ • -aa* r anilao» qur a proru>ram durante todo o dia.Liana dt ordens, dlncr. r-«ide. opina. Entre uma t oa*ua Interrupção vai contan»do o que Ihr vem à mrni»-n». rrapondrndo o qur Ihrvamos perguntando.

Nascida na cidade de San-Ins. eursa atualmente o v*ano de plnturaa na ENBA.Quando no 2a ano partir-,pou da primeira exposiçãodr desenho. Em 196o tomoup»it«> no salão Universitáriode Belo Horltontc e no Rs-lio de Cabo Frio t. uma dasprimeiras alunas do curso depintura, reallu sempre pro-vas na lâ época, nunca re-petlu. Em síntese, e alunaexemplar. A conclusão *nossa, é claro, mas nào ape-nas nossa. Por seu exemplocomo aluna e por sua atl-vldade nos meios estudan-tis Liana. Silveira em con-enrao promovido no »nopassado pelo Correfo daManhã foi eleita a "Estu-dante do Ano'.

DltlTôtlO DINÂMICO

Caso raro numa ortanita-ção estudantil: Liana nesteano cumpre o sen segundomandato como Presidentado Diretório da Escola Nn-cional de Belas Artes. Foieleita para os períodos deSft-80 e 60-61. As ratões deseu prestigio ela revela fa-lando das múltiplas allvl-dades de seu Diretório. Soba égide deste funcionamliada menos que três cursos:francês para 1°, 2o e 3o ano.litografia e sllk screcn. esteúltimo sob a direção dc Ma-ria Tereza Vieira. Publica--se um jornal chamado Ma-cunaima e funcionam duasgalerias de arte: OaleriaMacunalma e o Salão de Ex-posições. Uma cooperativapara a venda de materiaismais baratos aos alunos, euma biblioteca são outrasrealizações do D.A.

INTERCÂMBIO"Conhecer a arte de todos

os povos e tornar conhecidade todos os povos â nossaarte é uma das preocupa-ções constantes dc nossoDiretório" diz-nos l.ipna.Sabemos porém que Liana

*¦ ''... O». |.|. , .; ,. r ¦1 • » muito entrou pelo¦ v.... da* r-Mliiac-ã-ra pra*(ira* tamittm n*u« ttioi,i.'. r i.-tmrnu» o Dtmom» da* • :» Nacional «ir Bela»AHih !f«uii. i uma matm*|t»-a .»,-».;•.,. tia (fatura-»ne »»*.» artuta» i»im queirprreutlu prolumUiurnlfnos mrloa .-.i.-t-r.»» da ti-.. •nabara, o qur valru a «¦*<»rntldadr estudantil um votodr louvor do Contell» Ot.;«-.:¦»•• a a i u a I m # nir. pirpara uma rxptMiçaodr fravuraa r d*Mnhoi dr. ¦ atiuuit brailUiro*qur irra aprtaentada n*Unlvrnldade dr Havana. OaArgentina grão» o Direto-rio dr receber uma aéne drtrabalhos artitllcoa que ••rio brevemente expo«l«Mrm retrtbuicio a uma expo-«leio bratilelra qur »egulrapara Burnoi Airr»Altl r>AiA O K>VO

t.uiu por#m é ambklourm »u« atlvlilade. Sonha emfaier arte para o povo e jun-to com seus colegas de Dl-retono dedica a eeaa Idéiagrande parte de suas ener-¦ia». Contou-nos que prepa-.•.mi. uma fxii-i-K-.Mi vo-lanie com trabaihoa de alu-nos para percorrer os bàir-ros. clubes, sindicato* e es-colas. Com a cooperaçio dogrupo de teatro da Eacola.agora em formação. r doTeatro dot» Jovens-- l»*vare-

mos munira e teatro aospontos mais distantes doRio. á noana gente simplesmas sedenta de arte".•UNO*

O trabalho de Liana afrente dó Diretório Acadè-mico dn Escola Nacional deBelas Arte») credenelôu-scsuficientemente para o car-go que ócupàl Presidenta doD.C.E. da U.B. Suavemen-te. Liana que é pequena erigll mas cheia de energia,"nla-nos de seus planos e dns

.delas que pretende conere-tirar dentro de lUgs novas-xmsabllldàdes.

"Estou convencida de queum dos maiores defeito» deno«*o movimento estudantilé a falta de espirito unlvér-slUrlo, a falta de uma maiorligação. Intercâmbio e soll-darledade entre aa dlféren-tes Faculdades que com-põem uma Universidade. Es-forçar-me-el para corrigiressa falha lutando, dc umIndo, pela Construção da Ci-dade Universitária o quetornaria fisicamente umasEscolas mais próximas dásoutras e por outro promo-vendo programas culturais,rsportlvos, recrratlvos en-tre as Faculdades, o que asaproximará do ponto de vis-ta espiritual e humano" ex-plica-nos a nossa etitrevls-tada. e conclui: tornar oD.C.E. conhecido dentro decada escola através dc umtrabalho dlàrió e pcrmfinén-le do ponto de vista asslR-íertcial «Instalação de bi-büoteca, cooperativa gabinc-te dentário, etc.i edição deuma Revista Informativa ede um boletlih mehsnl como mesmo caráter, etc. sãooutras tantas idéias que prp-curarei levar á prática comopresidenta do D.C.E. da U.H."

CONGRESSO DA'UNE

Como todos os estudantesd0 Brasil Liana, tambémprepara-se para participar

¦t ¦ :>-> lim» CoflireiM daUNI a -t r-raluar *»t» mia» tumo rtludaiite tia iamtamrttm «ua* opmtoM Pm«a qua o rcvnrUvt deva arruma grande demonllracàudr unidade do mundo Mlu*danlli uruilrtr.. Um« vi-•¦¦*»»¦-!«¦ re*»Mta ao» divinio-nula» dr lodtw oa quilate»ora rm ação tunio • rerio»ii.fri¦.;..,- Por outro ladojulga que a UNE e m UME.ramo entidadr» dr ria** rcomo orgia* político*, dr»v«n rlrtrr homrru e mulhr-rea capam d» harmomaaruma boa dlrnio políticarum uma dinâmica admlnu-«raçio. formula simple* pararnralaa-lu r prestigia-:..*no «rio do* e.ttid»nt#i

SIM CONTRAOlÇdl»

Ao fim de n<M*a tntreviii*ta. firemo* uma ultima per-gunta Liana, como vocêroíurgur ser slmulUnea-mente uma boa aluna, umaiittma aluna e uma batalha-dora incansável à frente (Usi.itanimçAa* qut dirige? ArMpoata velo rápida, aevnmlilérloa:

"Mallio um trabalho eo-Irtlvo. Confio na atividadede meus colega* e compa-nhciroa de diretoria. EmniMUM» Diretório nio hi hie-rarqula: hi. almpleamtnte.rrsponanbllldadr* que devemser cumprida»» O reato é otrabalho Incansável de to-dos oa que dirijo".

lá Hlaniaa af«**l-tmad«Mi «oalgMr te»»*a «at t*mm*Mtletalo am mtmda, g»v lato «jm *»**» aqui»*, apartvr. un«>-diaiaitatait aotla «mn tat*4* m«* algatm qut tt laUiatapartatt êê mM. — Prima da Uttkrigida- lia d* dr. Umt f*t at vai Nt* ttagéria tara-xn,

Otett • refMas *m Gagarlf» •***•— -O OUI* Jgg>nal daaad* «• Na«l«MÍrta è. qaatt *t*pr«, • pai ím4f««tl»rtfatait<i". AMat. gaaada ttia cidadã — •& U*«•ia* ttia tlvaarttait traptabad* rm liaaldar —, ••Um

«u*lg»tr ratta, qaaada aa mm getlo mtlbor daa WmmhmCf

ar* wlraa liiaaiat. 4 »m$mn •ama *rMrla áiiOOl»». -tagftrtio Ma mtmtrm • •*•» maa»-ha«t.

liagiHa M m rttwet, "O «Uba- ftaa« rarttta latwdatla ter ftMa palaa laaqatt t tada qt» btnvf m rn—dadt Um pare ajamal dat Marinhe* ar-tct»», «Jato **r MMgtt** laitqaM. Ma* raiaa ara reapaaaivtl negar G*|tna *••mt ¦ pvtaatlro atiranama. enlio • qut ffc • jtrnair f>«ttgrarurar Irnedlalamenit um -tarrnir i?i da grandt htréí.

larantrta am velha rata natat idenilra laWalandt mt»u »rnda Inillalada clenllaU. Anlr* ninguém Mvtra fim?«teaae hgMM> N«m i*Maa «(Mnttala» ntm «mim l»eatt»t*aa.I pr+nrla». t ntbre declara, r é ra»»a daqarlr* qat ftgtada 1'tUUt quando • gralrtarladu tmmtxam »m ftartdo •mantirtM e fabalMa revttfneia. •*** atnbar Ganrín. ««MB-Itikia. MlnraHaU tdlrtmi tMa agareetndo «Mi jmmm •rrvt«la«, dando enirevtataa t dlttnda bittfii «Ml.

Dia *eg«lnlt m grandt Mia dt Gagirtn MM Mh) M-nbtr. prím ~0 Gtote" dlaenita-w fanait ém at4TM*e»M.ma» raalla m-rtrgMbafe «tt •»•*». Envtrganbadt. MAM*ntm ralta mal da tlaM. «tltat btrrttre* «t RiMgMgf.itd» Um ram rara d* nthaç* ata* rena» «• mmmmm. §%.pada* ralndo Ubre a gol* da ramtaa, pMt também to Mb>ripe* rnvrlhrcem. Agora melhorea nm ttMt. CtniMtMvr^hm» «r falar aa -jo»*h» é*k>. rlintMm êmmvmhMiêm.de fiagárln.

NI» # <m «tar trMMaa? Mm *^<wa**Ja. mM, m%m*H ntaMheril, aqaHr Javrm mvMUm, iwda Mm n wr ram • rta-mtm «tt BratU. AI»«tlolamMU rtatta. t ttmMMita, mha ioranptnetta t. mh «at ntt ítala, tm* iMmmiU tam*ra. aeampanbanda em MM ptMttaM* «nt NOTO! VC-MOS «MA raaesMa: «Ntalm taiiMrliM mmmmeacril* tear la.t Gafartn t qae a**t é «Mda mm» btta M-doçlt dt Ral Faed.• Nia. Gagárin boem. Otafárla tMrtntaM. a -arttatlra áamnndt. Oagliin jovtm tMMUoa. Gafirta «m vtltaivna iê>tomam mé ttaha nm -mmmm: a ata aartMo, ntanea.Janak tm tempo aliam é «a amft atr parente nem camaalgama «Mm Cafáita bareeoeM, cttnllata Mm papadaque nlngaem conhecia, ntm ttvlra falar.

Manda am reeada para <*m -rtlhatt: — Traba var-gtnha na cara, homem. Deite da mtnmma babai. Gagartenio é mu parente. Gagirta nunca teva |mren«ta pviaclptt.Conllnal com mm Inaete* e eam "O Gtaba" *mtntlr. Seja peto

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Lua nova sobre o CaribeNo Salão Nacional de Arte Moderna, ora

Instalado no Museu Nacional de Belas-Ar-tes. encontram-fe expostos tròs trabalhosde autoria do pintor paulista Marques deSá iagraciado erii mostra anlerlor com ocertificado de Isenção de Júri),

, Tendo recentemente exposto na PetiteGalerle uma vasta e brilhante produção, qupmereceu ótima acolhida do público e da cri-tlcà, Marques dé Sá apresenta-nos agora aprocura de nova temática, sem perder, eon-tudo, as características pessoal.** que o afir-ma ram como um dos mais Importantes no-mes da jovem geração de artistas plásticos.

Entre os três quadros expostos no Salãode Arte Moderna, encontra-se um 'o últimoa dirrlln, nn fotpi que representa uma ho-menagehí do pintor â Revolução Cubana.

Jiilitula-se ¦... . „í a Cuba: Lua Nor*síbré o Caribe. Na lua que paira sobre 6canavial, refletindo-se na água do mar,Marques dè Sá colocou a alegoria d* SldJorge ê o dragão. "O santo é o povo Cubanoiibertado; o dragão só pode sér o imperia*lismo norte-americano", nas palavras dòautor.

Foi assim que, dentro de sua atividade,pôde Marques de S,t tornar públicas suàsolidariedade à gi-ande Revolução Cubanae sua simpatia no bravo povo de Cuba. Níiscores equilibradas cio quadro, no seu sim-bollsmo Ingênuo, na verdade de sua Idéiarepotien a concretização de um objetivo qu*só potie bnconlrnr aplausos entre os quegostam de arte e os que estão ao lado cieCuba. E í,na Nova Sóbrc o Caribe è tambémum exemplo.

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OPERÁRIOS DA FNMNÃO RECEBERAM OAUMENTO PROMETIDO

Solidariedade a LeperaA agressão sofrida pelo deputado Lueia-

no Lepera, vitima de capangas dos latifuh-diários tío açúcar na cidade de AWraquafn,provocou intensa indignação em todo o Es-tado de São Paulo. No dia 24 de Junho últl-mo, convocada por tuna comissão dp soll-daricde.de integrado poi representantes dospartidos políticos, ülrlgeiitès sindicais e es-tudantls, realizou-se na cidade de RibeirãoPreto um comício tle desagravo no parlanien-tar petêlitátà. Mnis de 3 mil pessoas partlcl-param da manifestação, duranie a qunl fl-ítíràln uso dn palavra, entre nuUos, o vice--Prefeito, ur. Òfiáhdo Juréa uia loto quan-

do falava i; o presidente do PL locnl e dl-retor do jornal A Palavra, dr. Divo Mn-rlno; o radialista J. B. Garcia; o médicoLuís Carlos Raia; o dirigente comunistaAntônio Carlos Qlrotto; o líder sindical JoséSampaio, presiden1 ¦» do Blndlcatò dos Tra-balhadoroB na Indústria de Alimentação dcRibeirão Preto: o lider camponês NazarenoChlavatti. p o líder estudantil Nhilton En-Rracla attrcia. Uma delegação de lavrado-res e trabalhadores agrícdlãs da localidadecie Pontal também compareceu à manlfés-taçã:i cie .solidariedade ao deputadu LuclanoLepera.

Alem de promover a dis-pensa cm massa de antigosopprnrlos da Fábrica Nacin-nnl de Motores, a atual Di-retorla daquela empresa tleeconomia mista vem come-tendo outras arbitrarieda-des. tornando maior a in-dlgnaçào dos traballiadore-

Um dos fatos que eMiiodeterminando a justa rc.*.-ção dos operários da i-.NMé o relacionado com o pa-galnentò do reajustamentosalarial. O brigadeiro Den-jamlm Manoel do Amaran-te, diretor presidente daPNM, no boletim n° 108, de7/0/01, comunicou aos tra-baihadores que na primeiraquinzena de julho próximo.seriam pagas as diferençasresultantes do reajustamen-to viporante desde abril.

Ocorre, entretanto, qut» emfins de junho o próprio bfl-gadeiro pnvlou ofícios nostrabalhadores, dando-lhe-,ront.a de sua classificaçãona empresa e comunicando--lhes que os novos salários•teriam pagos a partir do dia15 de junho dc 1961, con-forme boletim publicado em14/8 61. A Diretoria daFNM. que havln comunica-do nos trabalhadores qup osseus salários sBflárh renjus-tádos n pártll' rir- nbrll, voltaa comunicar agora que o

referido reajustamento sóaorá fçito a partir de JU-nho. Esse fato, nlintlo àameaça de novas dispensas,vem determinando a mobl-lízaçuo dos l.rabalhnriore*para a drfesa dos sèús di-reitos.

MANUM RRAHOP'NAS LIVRARIAS

A Editorial Vitória acnbf».de entregar às livrarias nseu mais novo lançamênt.n,o livro de contos "AfVUrtiBranco", de autoria rló és-critor sergipano RenatoMnzze Lucas,

O livro, em bela aprèsen-taçao grafico ilustrada porLeonardo Alencar, é a pri-nipim obra editada de Mar.-/e Lucas e os contos nclàincluídos revelam a preoi-u-p;n;ão do autor em exnltwr.sempre as qunhdades posi-Uvas de sèüs persoliageiiá,enaltecer o espirito forte quédistingue o homem brasilei-ro, o trabalhador brasileiro."Anum Branco'1 e os de-mais contos do livro retra-tam essas carácteriâtlçàsatravés da descrição de per-sonagens simples p tlns suasrpaçõps diante de nconte-cimenteis com os qunls iêdeparam

mmmmm^^. --':-.. . ¦.,,-.. ¦¦ , ¦ .— .vu^-,^^^!^^^.--..,..^.!,-^.,

Page 6: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

- é NOVOS RUMOS Ri* tf* ...r,_:,o i.mor-ü dt 14 a 10 dt julho ét Ifol —

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IV- IA mr-j que prr-tdiu «>* trabalhai

Funcionários Carloc.Qut»r#m Parldado m

Incluídos o» traiuferidosU »:-.._ o !-»• _.... da Oua*íiâb*:_ • .!-_ rom cerra de1700o : -lUrioi » at.- - ::-...:.- desses »<-n ¦iútts «¦¦ - agrupada em .'¦¦

...'-••'-' dos mais di*w/e» -;> • ocneficentci.íuU!_.s_í» recreativas, etc.ãue ti ¦¦..:..... .'o.-:;...:..', aOotlfagio dos FuncionáriosIÍMt_-_--_, em defesa da» dl*it.i 4 d; seu» associados.

L. .*. .dei vitorias de quer.. se orfulham os fun-cioaciío* do Estado da Oun-i .. é tf de participaremda ¦ .: . . de enquadra*m.n.o ;¦ -•_ a elaboraçãodas n.rmrs de aplicação daLei n.° H/60, £* ...-.: :.:pai., representa -los o dr.Coi .cri de Santana Rocha.O . ¦ ¦ ¦' ¦¦!.(«- do functo-naií.mo, apesar de exercer.;..:::•:.*r. OS SUAS fUll-(/¦f- de funcionário, desdo-bra-i. para atender o pe-sad» encargo de memorodsoucia i :.-... ..o pois foiCSt,i a ..... .:.:.:.:-.'¦.-..¦ illjll *..-...:.i-.'. '-ii de assinar opon.o e dedicar-se apenasaos trabalhos ca Comissão,que recebeu das autoridadesadministrativas, que não le-vam em* consideração ahonrosa delegação que o dr.Colbcrl recebeu de seus co-k"-.' Mas o que é a I «¦ l14/60?

ENQUADRAMENTO RÁPIDO

Na ordem das reivindica-ções por que vem lutando,unitariamonte. o funciona-lismo estadual, em primeirolugar está o Plano de Cias-siíicação votado de acordocom a Lei n.° 14/60. em ou-tu oro do ano passado, o queainda não está sendo apll-cado.

Apesar de baixadas todasas normas para o enqua-dramento dos servidores,com exceção das que dizemrespeito à parte denomina-da artesanal, a aplicaçãodepende, ainda, do trabalhode Comissões especiais, cria-das para cada setor. E issoporque o governo não tomaprovidências. Os membrosdessas Comissões exercemnormalmente as suas fun-

coe* de rotina e so traba*iltam no enquadramentonas horas va«a». Desde fe*verciro deste ano. por exem*pio. estão concluída* asnermas referentes ao magU-terlo primário, que. até ho-je, nio foi enquadrado. 8oa nomeação de comissõesenpcctal*. cujos membros r»*tejam desobrigados de quais-auer outras responubillda-¦!•-• poderia apressar aaplicação do Plano de Cias*i.fl .iÇ.u>.

Em que pesem algumaso funcionalismo estadualterá com a aplicação da Lei14/60. o objetivo, hoje. émais a definição das fun-ções de cada um. readapta-eixo e a disciplina dos ser-viços do Estado, contlderan-do que a$ tabelas correspon-dentes aos vários níveis fo-ram elaboradas cm 1950,estando, pois, nbsolutamen-te superadas.

Apesar de todas essas dl-fleuldades, graças i vlgl-landa dos Interessados e aotrabalho de seu represen-tante. podemos informar,em primeira mão, que o cn-quadramento das professo-ras primárias, letras Ge)deverá sair até o dia 15 docorrente.

PARIDADE I 20%Dol terços do funclonalls-

mo estadual ganham, ape-nas, o salárlo-minlmo. E 1/3u'a média de Cr$ 16.000,00.Nào pode, pois. cruzar osbraços ou esperar com-precnsão. Ê verdade que háum dispositivo na Constl-tuição Estadual que nãopermite aumento de venci-mentos antes de decorridoum ano de sua promulga-ção.

Mas o argumento maiorentre o funcionalismo, e quese pode chamar de argu-mento moral, é de que ogovernador do Estado teveos seus vencimentos aumen-tados, por cima de todas asleis, para Crf 200.000,00. E,por isso, pleiteia a parida-de com os servidores fede-rais e mais um aumento de20%, porque, também, a ta-bela da "paridade" já nàoestá correspondendo às exi-

Cineclubismo

Manuel

CinemaCubanoII

Voltamos hoje a falar um pouco sobre o que ne ewtá fa-zendo para a criação de uma indústria cinematográfica emCuba. Na semana passada abordamos o setor de produçãode filiiK-s. onde coexistem nomes consagrado», como Jorislvens c Ci-sarc Zavatinni ao lado de Jovens idealistas entusinstas da 7a. Arle. Agora pretendemos divulgar o que sepassa no merendo de exibições do país, partindo (le uni li-•.aiitaniriiiti estatístico efetuado pelo Instituto Cubano de.Arte (! Indústria Cinematográfica, ICAIC, entidade oficial doGoverno Itcvolucionário responsável pelo Cinema.

As exibições estavam distribuídas da seguinte forma:fllíniás de procedência norto-uncricana 54,95%; mexicanos1 (!,:>:¦%• ingleses 9,09%; italianos 5,17%; franceses .,!Mi';ó; espanhóis 9,93% e demais procedências 5,58%. Comosc. pode ob-ervar havia unia enorme predominância do ei-nem* americano, fato aliás idêntico ao que ocorre em dl-versos países inclusive no Brasil. O mais grave, no entretanto,era '• gênero dos filmes exibidos, onde predominava com cercade 75% as películas policiais, «weslerns», de «horror», dia-mus psicológicos e outros temas semelhantes, não raro se«-(induzindo por uma constante que é a apologia da vioiên-eia — especialmente as produções de Hollywood (até nos de-t-.niios animados como da série Tom & Jerry, onde a tônicadas situações pura fazer rir reside sempre no esfolamentode um personagem pelo outro). Partindo desse estudo oICAIC optou por uma completa renovação e seleção dos fil-nVas a serem exibidos, procurando diversificar ao máximo aprocedência e as tendências artísticas de realizadores já clás-Sleòs como de outros que se estão iniciando honestamentenessa tão poderosa Arte que é o Cinema.

Para enfrentar essa situação o governo cubano, atravésdo ICAIC, criou a Distribuidora Cubana de Películas, que im-portará e exibirá todos os filmes para o mercado do pais..Será intensificado ao máximo o ritmo de apresentação deíiias produzidas no mundo inteiro, sem predominância denenhum país, considerando-se apenas os valores culturais,artísticos e cinematográficos de suas produções. Especialatenção será dado ao cinema de realizadores consagradoscomo Elsènstín, De Sica, (liaplin, Visconti, Kenoir, Flaherty,Clair, Abel (innce, Pudovkin, De Santis, Buniicl. Rosaelini,I-vilini e os novos, Truffau.t, Bestiais, Malle, e tantos outrosclássicos e contemporâneos, capazes de transmitir algo deautêntico em matéria de cultura e arte cinematográfica.Grande importância está sendo dado aos cineclubes que de-verão sair de seus pequenos grupos a fim de colaborar natransformação do grande público, através de cursos, palcs-tias, debates, apresentação de filmes, e tantos outros meiospossíveis de transformar esse grande público normalmentepassivo em espectador ativo e polêmico, apto a discernirtudo aquilo que lhe é dado assistir, estando em condiçõesde exigir sempre o melhor e mais positivo.

Além da nacionalização dos grandes circuitos exihido-res, o Governo Revolucionário está construindo grande ml-mero do novas swns exibidoras, particularmente para atender__.demanda de mais de três milhões de camponeses, agoralem (íbndiçõ?s de participar de atividades outrora acessíveis'apenas cs K-.bllant.-K i.ns cidades.¦ RONDA lJÜS CINECLUBES: Será inaugurado no pr«>xi-;*,M> I*mTiimf<»--jIJ_j_J_]^^ o CINECLTJBB I,AR,SO,jentididc ligada ;'ii:>rTnr^«r--f+,W44-ii__L^^ VovóiSanrn», do Jardim S.i^acap rm JIarcchiülTcnri?rs7~0~TiTTVo—íoihcÇluhi! a-iicM-nta..'. j-rn--.--. ¦ s para crianças e para a Inl-,-tos, prirá ns primeiros aos íomjhsos, e liara os seguiu as a;:sSábados. I)-. maneira <\v, «¦- ..'.o i'c parabéns o; niurailnr-sUe Marechal Hermes, csp-CÍabncnte do Jardim Suíacap, ene[contarão ugóra com mais um centro de atividades culturais. ••V. sessão inaugurai será realizada com filmes de curla-uie-wi-agem ai •- ••'.canos, canadenses, franceses e (checos.lovacosÍKboneoos t->i • ••• i. I íáo convidados todos os interessados,!»*«_» a exibições du sábado no Clube do Jiudini Sulacap.

Aumtntogénclas elementares do cusiode vida. Para solucionara situação em qut se en*rontram colocam, como ela*pa lmed.au. a conquista deum abono de CrISooooo. atéque em 1063 conquistem oaumento • paridade _qm.N&o se conformam at servi-dores com a formula concl-tiatorla de um abono emnovembro e outro em de-zembro.

PtOHSSÔRAS I DMITOIASDurante essa batalha que

trava o funcionalismo esta-dual pela aplicação da LeiH 60, por um abono tm.-diato e por um justo au-mento a partir do próximoano. professoras e diretorasreclamam os seus direitosatingidos por portaria dogoverno. E vém se reunindono Clube Municipal, lidera-das pela União das Prof*-.-»-sóras Primárias.

As diretoras de escola queainda há pouco ganhavamalguns cruzeiros mais queos serventes e menos quemultas professoras, e quevinham exercendo o cargoefetivamente, foram chama-das para tomar posse (queposse se já eram efetivas?)como diretoras em comissão.Sáo senhoras que trabalhamhá 20 anos, 30 e até 40 anos,a maioria com um ordena-do de Cr$ 17.000,00, e que, derepente, sio lançadas na In-certeza. Algumas já se en-contram com a saúde aba-lada e duas foram vitimasde enfarte, devido às amea-ças e injustiças do governo.

Queixam-se, também, asprofessoras mais antigas que

às mais novas foram atri-buidos melhores venclmen-tos. Orande descontenta-mento reina entre o magia-tério primário. Centenas deprocessos de aposentadoriaestão sendo informados nasseções competentes.

DMWOTA DO «OVNNADOtEm que pesem os sobras-

saltos e as ameaças, o fun-clonallsmo estadual não seamedronta e nem recua.Apesar da nota provqcativa,através da qual o governa-dor negou o abono do pon-to aos que comparecessem àI CONVENÇÃO NACIONALDOS SERVIDORES POBLI-COS, dela os servidores par-ticiparam como represen-tantes de suas entidades declasse, em numerosa delega-ção.

t da representação dosfuncionários da Ouanabarao estudo sobre a sindical!-zação do funcionalismo, as-sim como da autoria da re-presentação desses servido-res é a carta de princípiosproposta àquela Convenção,em cujo primeiro Item dãouma lição de democracia,coragem e civismo ao gover-nador: "Os funcionários pú-bllcos são servidores do po-vo e não devem estar a ser-viço do partido ou grupopolítico dominante". F o 1derrotado o governador doEstado da Guanabara.

Bamabés em Convenção:Enquadramento Imediatoe Volta ao Horário Unlco

Com o auditório do IAPC....¦.-(. '...,,. encerrou*!* vi-•..._.. !,'.«-, na noite dodia 10, s 1 Convenção Na*...._. .. » tirruit-it» Pú*ti...... Prderais, Autarqui*et», tUuuuais e Municipais.O ...;-.• u» ¦. que selou a uni*dsde de '".'.•» as urfanua*ç>* de m«.dores publico*que dele p^riiciparam, lan*çou a* ii.-- -.» para a campa*nha nacional visando a con*quista do direito de sindi*raiuaç&o para o funciona*lismo.

Ao ato de encerramentoda Convtnçriu rtttveramj.í. ruir» (t« ;;.;. «ülunir».11 pretldeutc ua Republica,dos ¦overna»')!.-- «i- » Esta*dos de Sao PdUio e Rio deJaneiro, de preícitos de vi*rios município/, n* depu-lado» federais Lyrio Hauer.Paiva Muni.-, .i.-.t-j Steln-bruch, Benjamim <-*arah eJosé Oomes Taiiir.co, os h •presentames da» r'edera-ções Nacionais uos Euivado-rei. Ferroviários. Portuá-rios, além dos dirigentes daComlssio Permanente dasOrganizações Sindicais daOuanabara e de várias or-lanizaçõea dos trabalhado-res cariocas e de outros Es-tados.

UPKESíNTAÇaOA Convenção rcallzou-ie

de 7 a 10 do corrente, coma participação de 556 de-legados oriundas de 17 Es-tados diferentes, represen-lando 103 associações di-versas do funcionalismo fe-dera), autárquico, estadual cmunicipal. Os lunclonario-de São Paulo estiveram rc-presentados por uma dele-gaç&o de 29 membros, rjre-deliciados por 9 entidades.A delegação da Ouanabara,a mais numerosa, era com-posta de 335 membros, re-presentantes de 33 associa-ções e de 20 seções da UNSP.Minas Oerals enviou 44 dr-legados de 16 entidades deservidores. O Rio Orande doSul participou com uma de-legsçào de 21 membros, re-

,i;r r..-. ¦-... u entidade*.Ui .1. .--.- l->!_i!_s Mtltl-u-í !-:,tr:riit_it..5 oehksua; tr.prfttvas rv.tri.».. r.de ^«rtldure*.

UNlDAOfC_nlando com a parilel*

P-V-o úe 'ifi.ín " tâoe*,p,.'Ml»- representantesoe ,.--...: -ir» de diversas ca-tei_i-'-. pôde a Convenci»,-•-.....- oe um vasio pro*-i ..... de reivindlcaçues de*b_iii! e aprovado, construirai«):. • para a unidade or*ii-... .. de lôdas essas entl*(..<(-..¦ que outrora lutavamIsoladamente pelos intcrés*sej do luncionall-mo. Nessescaudo. a. entidades repre*-.-....ui.. ¦ na Convenção as*snaram a seguinte declara*çao:*.M .» ».-.lací.n doa fj.-i --!'•-¦ Públicos federais,l. . i: i. ¦. e Municipais c ast-C-craçórs Estaduais que as. -.<!•.:..!!! representadaspor seus dirigentes abaixoa..«nado., convidadas pelaU.oi* a participarem da JCanvençáó Nacional do*S.rvldores Públicos, conside-i .ni.. a ncccssldode de uniro funcionalismo em defesaúzs seus Interesses profls-.•i-.iais e do apcrfclçoamen-ti do Serviço Público, sob a< .Je da Confederação Na-i ..ml dos Servidores Publi-cs do Brasil, deliberam, emperfeita concordância, o sr-gulnte:

1) considerar a PrimeiraC.tivenção Nacional dosS.rvldores Públicos comomanifestação de âmbito na-cional da classe, assumindoconseqüentemente sua di:e-ção;

2t encaminhar as resoiu-còes adotadas pela Convcu-çác à Confederação Naco-nal dos Servidores, atra .ésdo seu Conselho de Repre-sentantes, para o fim espe-ei fico de coordenar a açãodo funcionalismo na lutapela sua concretização:

3) conclamar as entlda-des representativas da cias-se em todo o pais à luta em

defesa do* prinsiploa apro*vidos na Convençio.*

¦EIVINDICAÇ6ISAlém de reclamarem a

ultimaçAo do enquadramen*to dos servidores no Planode Classlftcaçio. a fim de'• -- possa ser executada sLei da Paridade, os conven*¦ - ¦.'.-!_ debateram e apro*

.i ;-.. a inciusio, dentreii (¦» das setulntes relvln*

iiu-.iv .r» no seu programa delutai: D inteiuiUrar acampanha junto ao Con*_.t- -o Nacional, visando ar.piaa aprovação do proje*to que restabelece o t-*r«-me ile trabalho de »..» ...-ras corridas: _• isualdrdede vencimento» para todosos funcionários que recebemdo Tesouro Nacional: 31Igualdade de vcncmenlospara todas as profe;;úrssprimarias federais, estadual*,e municipais do pais; 4iexteiuio do Código de Van-«-Intento* e Vantagens desMilitares a» servidores cl-vi* dos ministérios; St ;._¦ •sentadorla aos 30 anos deserviço para os homens r aos25 anos rara as mulheres:6i extensão do Plano deClassificação de Cargo* atodos os servidores esta-dusis e municipais.

ANISTIAReportando-se aus exem-

pios dos portuários da Oua-ujbara e dos Implicado* nachamada revolta de Jaca-reacanga, que foram anis-tlados pelo presidente Kubi-t-.hck, os convencionaisxp-o.aram moção encami-ii....:xo ao presidente daH»pública e ao ConKwoNacional uma propo.ição deani.tia geral a lodus os qüè,em qualquer circunstânciae em qualquer época, tenh.uutido seus direitos civis e po-liticos cassados, por partici-parem de lutas reivindica-tunas da classe.

SINDICALIZAÇAOOs convencionais conclui-

ram que as reivindicações

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'"'7fT^Í^3|-_____________________|

Em festas o subúrbio de Campo GrandeDepois de batalharem por mais de 2 anos,

o» dirigentes do Campo Grande A. C. viramcoroados de êxito seus esforços na noite dequinta-feira última, quando foi aceita pelaAssembléia, reunida extraordinariamente, daFederação Carioca de Futebol, sou pedidopara disputar, a partir de i%ü. na divisãoextra de profissionais.

Foi dos maiores o movimento na Federa-ç5o, onde os corredores se achavam intrun-sitáveis, dado ao grande número de pessoasque ali acorreu para acompanhar de per.to todo o desenrolar da Assembléia, que di-taria a sorte do grêmio suburbano.

Kmbora aceito condicionalmente, pois atéo fim do ano terá que apresentar seu está-dio completamente proiilo fi quendu de Miaparticipação nos jogos, dar prova úe sua ca-

pacidade técnica e financeira, acreditam seusdirigentes não ser isso problema», visto ,j;i te-rem dinheiro suficiente para completar seu.estádio e reforçar seu quadro de futebol.

Logo depois de anunciada a inclusão doCampo Ovamlc A. C. na divisão de prófisslo-nsis da F.C.F., os moradores do simpáticosubúrbio que leva 0 mesmo nome, quebra-ram o silêncio da noite com verdadeiio Jo.guetório, tendo à írenlè um dos seus maisardorosos sócios, sr. Ildefonso dos Santos.

Na foto, o Presidente Jo5o Elis Filho eos diretores Ormar Magalhães, Lírio Suarei-da Silva, Humberto La Banca e Laer.íe Cha-ves. quando aguardavam o pronunciamentoda Federação sólue a inclusão do CampoGrande.

(Notas de ll<'nri<|iie (.'ordeiro Filti»)

Círculo ViciosoO Teatro do ( Rio es-

treou a comédia em ;í atos,de Somerset Maugham,"O Circulo", em tradução deElsie e Ivan Lessa. A açàose passa na Inglaterra, épo-ca atual. Os cenários são deBellá Paes Leme. Direção deZiembinsky. No elenco es-tão Maria Sampaio, IsabelTeresa e Thelma Reston nospapéis lemlninos. Ivan deAlbuquerque, Rubens CorrêaSady Cabral, Ziembinsky eNey Mandarino nos mascull-nos. O 'Círculo Vicioso", queno original é simplesmente"O Círculo" é, em realidade,meramente um circulo ouuma cadeia de acontecimen-tos que se repetem de ma-neira inevitável, como quepor um determinismo diga-mos .ssirn. No caso, predes-tinação dos cavaleiros de de-terminada família rica daaustera Inglaterra, em se-rem abandonadas pelas res-pectlvas consortes. Logo noprimeiro áto entramos emcontato com o jovem casal

-Champion-Cheney e seusami-?os Edward Luton e Sc-n^iora Shenstone (da qualn"iO .i:e tem maiores infor-mr- ^ces em toda a peça. Per-S-íiagem que aparece e so-me sem quê nem para quê).Estão todos muito afobadoscom a p ::;i ia chegada docasal Lauy e Lord Porteuus,

Beatriz Bandeira

ou sejam a sra. genitora dodono da casa e seu atualmarido, melhor amigo deseu ex-marido, com o qualfugira, quando o filho ti-nha apenas 5 anos cie ida-de. O filho teme o encontrocom a mãe, recrimina a es-posa por tè-lós convidado,não imagina como se pode-rão tratar depois de tão lon-ga ausência. Tranquiliza-osapenas a convicção de queo velho pai do rapaz, em via-gem, não tomará conheci-mento do Inesperado reata-mento de relações entre mãee filho. Eis, entretanto, quechega o dito sr. de maneiraInesperada. E ao contráriodo que se espera e promete,em vez de se conservar afãs-tado, no chalé em que resi-de, resolve confraternizarcom a ex-espósa e o ex-ami-go. Situações desagradáveissurgem. Atritos entre o lorde a mulher provocados pelovelho senhor, empenhado emdemonstrar com fatos à jo-vem nora, cujo amor peloburguês e prático negocianteEdward adivinhou, que fuganão compensa e não vale apena mudar. Fracassandoem seu Intento, interferej*.mto ao filho, aconselhan-do-n n uma atitude de ge-neròsMade e compreensão,no sentido de despertar nanura emorsos antecipados,

obrlgando-a a permanecer.Também a ex-espôsa e seualuai marido são chamadosa cooperar e demonstrarcom ,ieu exemplo pessoal queamor á margem das conven-ções não traz felicidade. Pa-reçe estar tudo perdido parao iovem apaixonado. A jo-vem sra. Cheney manda cha-ma-!o para pô-lo a par desua última resolução, isto é:ficar iunto ao marido, mes-mo sem amor. Mas a "dia-léticã'* do rapaz é mais for-te e, em "happy-end", o nô-vo casal e o velho casal de"'ora da lei" convencionaise lançam nos braços umdo outro e tudo terminabem.

Em seu livro "Confissões",muito citado, S. Maughamdedica inúmeras páginas aconsiderações sobre a artede esirever para o teatro.Além das que constam doprograma anotamos esta:"Parece que defeitos de umaou outra sorte são ineren-tes à arte do teatro. Paraconseguir um efeito é preci-so sacrificar outro, de modoque escrever uma peça per-feita em todos os seus de-talhes, no interesse e signi-ficação de seu tema, na su-tileza e originalidade dosseus caracteres, na plausibl-lidade de seu enredo e nabeleza de seu diálogo, é im-possível".

Foi a impressão que nosficou da peça e do espe-táculo.

AUGUSTOTEIXEIRADE S0UZJ,

Rodeado dos carinhos deseus familiares e amigos,que ressaltaram suas gran-des qualidades de exemplardedicação à família e àscausas do povo, faleceu dia21 de junho, após longa epertinaz enfermidade, omilitante comunista Au-gusto Teixeira de Souza.Natural de Pernambuco,participou ativamente daslutas pela libertação donosso povo, desde 1935 naANL. Seu corpo foi sepul-tado no cemitério de Inhaú-ma, no Estado da Guana-bara.

AJUDA ANOVOSRUMOS

Recebemos de leitores deNOVOS RUMOS no Estadoda Ouanabara:

Cr|Sul 3 000,00Metalúrgicos 1 UOO.OOCarris 4 000,00Elias 1000,00C. Civil 1000,00Bancários 350,00Tijuca 2 000,00Madurvira 800.00Leopoi üna 2 000,00

do funci-naluroa fã ««rio-i«-i..i,ii..- 4 ........ riu •"-a çdMM caftéttfuir unir - __forca. •<»*».: «tr uma or*lanuaçáo capacitada a dt*ft-ndn ou »«*u> direito-» Nr..m Mntldo foram molvtduduas queitita daa maía Im*p-rianic- li a campanhapclu direito dt âtndicalin*(ão do funeiunalumo; _> aunificação dat entidade*doa ttrvIdom em tomo da*ua Conr*drrac-o Nacio.uai

No que ae refere a ilndl*caltuçfto. ficou dcliberaduque o a- u..i-, dada a tuacomplexidade, f.ue debati*ds em um conclave esprl*fico, qun de;eu ter rr .. -do no pr.melro ir.i. r :•• dr1953. em v- u ntitwnle, oconclave «era convocadoPe.t* C . . r.!i.» de -:ri;r ..-,.i _;.:«•*. da C3*ifcd;rac£o. eoma finalidade c: :•; .-.. dedebater oi <_ivcr_oj a*iH*t't«i<ida -ind!c»!!*_çâo <*o t im-i.-nalUmo.•ASES DA ÚNICAS.

Além de rcconiiCb.rcui aContet-eração Haclonsi .ojServidores .\.b..r_* do br..-ill como entidade :...•:.;.•._do funcionalismo no árnul-to nacional, e as rcaetaç.e.KUadual. ijualtn.utc noâmbito i.K. ..ai, os conven-ciouais dn-idir. m ainda o-tgulnie:

11 reconhecer que as As-sociaç-r.. ou UiUôcs de úm-o.to nacional, _*.-_...: . .-exíltenie. sejam conslccra-das como reprasenr&Uvtts,nacionalmente de sun.-. tsftejorlas, mm recomeu.' ".-do. sob o principio ue melurunidade, a sua flll ç..o aCui,;i('.i-i.n ,.0 Nacional:

2) recomendar, i c. , mm'-mos motivos do item ni«t*>-nor, que as A__ociaçôcs Jo-cais sob qualquer dcnoml-nação existente uu qu? ve-nham a exi<tir em iodo oterritório nacional pro:..»-vam a sua in.-crição à* !i-dera ções Estaduais;

-i recomendar .«..-iam lei-tos todns o> esforços no •« i-

tido de que a Coufedcrrcão

A Cidade

•tja praticada • »>«.'*"•_• -'- üe qua *>>»_»4 lucfí»*nar rwrmelmtmt. rumprtn*do a finalidade para qut fotcriada.

41 motmndar que at tu*vide o máximo dt taforçMa fim dt que a Conftdtm*çâ*» e aa Fetttraçdt* »t)_mrrconliecidas pelo Conirts*>i Nacional como tntidadrireprcücnutivu da tít*>t.bem como ua Clube*. Unit****,l-is-v ele.

St que oi r.Htrrri Ku>.rulivo e UctsUltvo da Re-pública crltm uma lei quoauioriie o desconto anual-menle da ImportAncia rela-Uva a um dia de ordenadode todo o aervldor públl-cj federal de tõdu as ca-t.gor _ . inclusive autárqut-co« o paratstatals. para aeon tUMlç&o de um fundoeiprclt-1 de ajuda às entlda-uct do funciunalUmo, com aM-KUJi;-*! dlstribulçio; la**«para a Confederaçio Na-<-.. .„i dos Servldorea; 30%t» : > as entidades estaduaisfiliada', k Confederaçio;i)', ,;..r.i as filiadas as Fe-ieraç-c..; _r. destinados àsde-pês-j do Oovérno. Igualm ..».. será pleiteada doako.rcios e*l*id(tais e muni-cípai-,

CAhRIS: TOMOU

H»»*yÀ UlflETORUReali-ou-se, du primei-

ro, a posse tí_, diretoria «¦!•.-1/. para o biênio 1801*1863 «mSindicato dos Trnbaihado*res cm EmprCsa* de Cnr.st. )..!.-•; (..« Guanabara, e\ncerimônia celcbr-da cm.>ui rede. k rua ?.?.-• Ia L -cerda, 170. O» novos diri-gentes da cntldadi ão os.»r<. Antônio Joaquim Cre..-po de Vasconcelo-, AugurtuJo'i dos Santo . Mnx Tôr-re« Pimento!. 0'>iiaro ('or-i»»ii Picanço Arthur Bra-Ka, Scverino Menezes r*eSou/? e Floresvrldo Con-

Ana Montenegre

Máorientarão

O juiz Alberto Cusmão, preocupado rum o problemaáa infância e da juventude, numa entrevi-la concedida a»"Diário dr No»icias", diz que os pai* aba.idonam os fillnis r.pi.r Isso, dt-.rni ser cltamudos à responsabilidade. U maisjusto seria dixrr que a sociedade abandona as famílias,abandona os pais. Ninguém pode realiiar o milagre de rh-ro que nio possui. Entre as famílias ricas ou da camadamedia, de algumas posses, realmente, há uma forma deviria que leva á liberdade mal usada, pelas facilidades eco-mímicas. Mas. rntre a maioria da população o qur há. mes-mo, ."• a falia de meios para (lar às iriaiiç-s, |wra dar ao*jovens uma educação adequada, uma educação que drs-prrte o interesse r o amor pelas coisas belas e útris da hu-manidadr. O menino ou menina da camada media (ílãoprecisa ser rico), vê na televisão a tarde inteira e parle rl.inoite a.s fitas americanas de bandidos. As histórias do rã-dio são de gosto duvidoso. As músicas, rm grande número,quando não .são importadas, não têm melodia. Náo há umacriança, hojr, que saiba uma cantiga de roda. Ou uma his-tória daquelas de moças que tinham um vestido da côr il»céu. bordado com todas as estrelas. Mas, sabem o nome rietodos os "heróis" americanos. Por que não proíbem essashistórias, esses filmes, na trlevisão, no rádio, nas revista-?Não são os pais os donos das empresas que os divulgam.Fora do reduiido expediente escolar, mais reduzido, agora,nas escolas públicas para fabricar vagas, não há um lugaronde as crianças possam ir. Não há uma escolinha *e arte,por exemplo, em toda a zona norte da cidade. Qual é o paiqur pode instalar um centro recreativo ou cultural, paraevitar que os filhos vivam pelas esquinas? A maioria dasmulheres trabalha, e não há creches, nem escolas matrr-nais. nem jardins de infância. E caberá aos pais a respon-sabilidade de instalá-los? Há leis nesse sentido que numaforam regulamentadas. Esses são problemas- do governo, dasociedade. Quando saímos dessa camada média, que pagaearo o a*>a;-» -if"lo ei>» nue mora, o que vamos encontrarr a miséria. Dis o coordenador das favelas cariocas em rr-Inlório apresentado ao Chefe de Policia. Cerca de 600 milcrianças habitam as 19- favelas do Rio de Janeiro, viveu-do na_ mais perigosa promiscuidade, com marginais de todaa espécie, morando em barracos de menos de S0 centíme-tros de largura". Por acaso é da responsabilidade dos pais,que moram nas favelas, essa injustiça social? Podem ostrabalhadores alugar nm apartamento na Avenida Atlân-tica, matricular os filhos em cursos de desenho, de música,de líntpiBs? E sshc o Dr. Juiz Alberto Gusmão qual a soluçãoapresentada para salvar as seiscentas mil crianças favela-das? Nos 12 itens contendo sugestões, para eficaininhamen--te-do~pptib'^_fnar-V-dl-*ai--Mí5peit'í--a—m'í_ll_las._iiollclAl_t,_A_alegria, a necessidade de conhecimentos, a higiene, a se-gurança, o pão de cada dia, a vida de cada criança fave-lada transformou-se num caso de polícia. E os outros itensque falam de urbanização e educação já sio velhos co-nhecidos nossos: são a.s mesmas palavras da FundaçãoLuão XIII e da Cruzada São Sebastião. Só palavras.

Não são os pais que dão má orientação aos filhos. Asociedade em que vivemos é que é mal orientada. Tão malorientada, tão desigual, tão injusta, qne, paradoxalmente,riqueza e miséria criam as condições para que existamcrianças e jovens às margens das leis dessa mesma socie-dade.

Brocoió em Foco

Uitw das últimas' do governador: Investiu contra os te-gos, que pleiteiam o direito de trabalhar. No caso das arma-dilhas dos bicheiros Lacerda demonstrou que enxerga il«*.mais. Agora entra na fila ctos piores cegos, que são os <iu_não querem ver. Além disso, é surdo ao clamor público, fa-zendo ouvidos de mercador sempre que se trata de pre.jii-dicar o povo para servir à Light. Lacserda propõe uma rio.vação de 450. para 900 cruzeiros da taxa dos telefones, aomesmo tempo que considera o aerviço tel«»fAnlco nüo ess"n-«Mal, a fim de. fugir ao que dtVtermma a Constituirá».» dn Es-tado, quanto às obrlfraçõcs da empresa perante o piihlion.

Cego num caso e surdo noutro, o sr. I_*<-erda, quando vetraja do Polvo Canadense, apresenta virtudes sobrenaturais.Segundo denúncia do sr. Bolnnd Corbisicr, o governedin-,acostumado a advinhar os pensamentos da I.ight. concedeaquilo que ela vinha pleiteando ha multo temim: o aiitoli.nanclamento dos telefones. Eis a situação privikefiriada <|iieo governador arranja para o Tolvo: exploração «Je mim crin-cessão, aumento de 450 para 900 cruzeiros e, como sr Isminão bastasse, financiamento, pp)o próprio assinante, do lelcfone que a Ligbt utiliza como verdadeira ffallnsa dos ovo*de ouro.

Page 7: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

— ii» •• Joneíio, itnoM d* H o .0 dt ,ui'<o dt 1961 >ià' RUMOS 7 -

LÍBANO HOMENAGEIAFARAJALLAH HELU:HERÓI ASSASSINADO

»*¦** - 'ia d* millurt-a d*«v = ¦' ¦•» campon»**». inte.Ir i at. Ji.vnu f rtli.Ha»!.*»lifuntoea, vindo* rto t<Vf»« a*ie* >• do (.ala «-tampam*,ram ne* <n a 1,31 • 3 «to Ju.nho * -a»* do hetoi nacio.nal Farajallah Helu. o serre.isrlo do CC «to Partido Co.munista iJhsne», para expri-rn r mato uma v«k tua dor

tua profunda indignação¦•¦HU O Vil «KMMlnlO «"*"

prisões da KM' do grandedirigem* dou irabathador*"-liivaurfiaM r árabes.

t -itta"m foi to local r»n.der homenagens ao mártirgrande numero «to mini.tr»».deputadas. r**r iiiu!..u «ir»políticas - s...«'i« assim ro.mo membro* do »orpo diplo.mâitoo ."-ra-iniii. em liciru.It,

O* trabalhadores !•(• ,\,ne„enviaram aeua ret«rr*entan.itt, dirigente* dos aindirato»do« operário* em ronttruçftn.dos r*tarcef»elro*. Io* gráfi.cos, dot empregado* nn In.«lo-trta hoteleira, plnmres.»spsiein>s. e outr..« corpora.

«*Asa A lm?ran»a foi repre.wnuiU por merob o» do sin.dicaio dò» Jornalista*.CltlMONIA fMOCIONANTf

No domingo, dia 4, ratll.-•.'¦i** uma grnmiloM «* ro.movenit cerimônia em II *raytl. aldeia omto nasceuFarajallah Helu. Mais (tovlnl» mil pessoa* «to todos osrecanto* do Líbano compare.<>«*r.un ao rtqulem cvtobra«lopela igrala t ouviram os di.versos orador** que falaram

Libertar a Antropologiada Iníluência Imperialista

—• Apresentamos à V Reu-niio Brasileira de Antropo-lotia, realizada em fins doinès passado em Belo Horl-tonto, uma proposição nosrntldo de que a SUDENFpromova a elaboração deum programa de pesquisa*de caráter sóclo-antropoló-gleo cujos resultados pode-rio oferecer subsídios toPlanejamento Econômico quise pretende levar a efeitono Nordeste —> declarou àreportagem o prof. Frenrl*-co de Alencar, que repre-sentou o Instituto de Antro-pologla da Universidade doCeará no conclave, em en-trevUU concedida a NOVO»RUM06.

Analisando os resultadosdo certame, do qual partlci-pou grande numero de an-tropoiogos e especialistas,alem «le representantes «todiversas Universidades e ins-tltulçAe* cltntlfieas, acen-tuou o professor que o mes-mo constituiu uma demoras-

tração da mudança de tti-tude dos cientistas social*do pais no qu: se refere auma maior aproximação darealidade brasileira, o quepoderá determinar uma for-mulaçáo mato objetiva dostrabalhos realizados no cam-

po da antropologia e da so-clologla no pais.

Destacou ainda a comum-caçáo enviada pelo profes-sor Edson Carneiro, diretorexecutivo da Campanha deDefesa do Folclore Brasllel-ro. demonstrando a neces-sldade de um trabalho con-Junto em âmbito nacionalcom a participação de an-tropoiogos e folcloristas eomrelação to que pretende de-senvolver t Campanha deDefesa do Folclore Brasilel-ro.

Em sua comunicação, uprofessor Edson Carneirocriticou de forma veementeos que ainda permanecemna época "da ciência sociala serviço do imperialismo e

uo colonialismo Internado-nais". alertando aos »ntr<«-pólogos e cientistas sociaisdo perigo da Antropologia eda Sociologia serem trans-formadas em meios de pe-netração Imperialista nospaíses subdesenvolvido*.

Em sua entrevista, o pro-fessor Francisco de Alencaracentuou a necessidade deuma imediato reformulaçãoda politica Indlgenlsta. prin-cipalmente em virtude dofato de que as populaçõesnativas do Brasil, multas vè-zes se encontram submeti-das à exploração desmedl-da das Missões Religiosas,oue nio permitem aos Índiosdireitos já garantidos pelaprópria Constituição Fede-ral.

Finalizou acentuando queos choques que se tem ve-rtflcado entre missões cato-llcas e evangélicas, servempara confirmar as dennn-cias formuladas nesse senti-do.

homenageando o dirigem*IMISiÜila íi .í^l-ivi

Um «lm iitaiiorr* o úeim.I •¦•• Kaber. Mudou o heioimono t serviço da >¦>•¦-.¦¦ «Ja*povo« llbanA» e árabe, itoquem o Líbano *f m«*r«? s* «ir.gulhará pelo que éle t<. >«enlata d* t-urasetn * alne.«•«•«».

Todot que fUeram "* d*,palavra referiram.**> A i«*t*«to homem infailgávrl queera Farainllah Helu. seuamor ao povo e a lodo* <«*poi ••<«. sus aiivM-«to Inteira.o.nu. •««ui.i.ii .¦¦•• Inierea.se* «In pai da «I«*m<v.ari4 edo sorlaltorno.

NA IMFRINSA

TiVir- a Imprensa libanesadedicou espaço ao dirigenter.iorto. exaltando •• inicgrula.de de sua vidt de comba-tente popular.

O Jornal "Al-Dunia — Al-'adida publicou "in •-..-••.

itai assinado por seu dlreiore proprietário, onde. entreoutras coutas. pode. %<• |. : «Clvil assassinio de FarajullahHelu revolta nossa coimi-encia... era um grande e vt.loroso cidadão llbaiuV. Cmmilitante que serviu o I.lha.no e todos os países árabesatravés de sua luta contra aocupação e o imperiatis.mo...)

O diário aAI.Chaab , pu.hllcou na primeira paginaum artigo «Io eonheeliln es.critor Raií Khour>'. que rola.tou em palavras nrdentes aluta que durante trinta anosKarajallah Helu desenvolveucontra o domínio franca,contra o imperialismo e a di.tadura, pela Indepenili-neia ea soberania do Líbano ¦• to.dos os países Árabes.

<An.nlda-, «*m vário* «*ili-.orlais e artigo*, ressalta oaspecto político desse rrime.llgando.o ã aproximação que

«to nota )á há algum tempo*«tir* Satwei * liutseiit a oaim« rrialuu» r>orte,amertos.n<M> e wgle*r*.

A Itcvut* Oo Ubarui>, «togiande nrtgem. editada em• « «•-• «todleou.lne duas|»»gum llutiradat omto se|o4e ler o artigo .O fun ir*,gtoi do |l«ter romunlsia litia.ne*. i .i-.un.iii Helu. r*.n.t««r ¦- fomalista «to latonio».o artlão i.-aair.r a vida e ul«««,.a do grande dirigente II.Iwn«'- a* tortura» arlvagen*que llte fiir-m jnfllngiito- na»i«rt»A**aã. sua nnagem e *euh«>rul«m«). -.Sim — diz o «oi.go - é um mártir. Pois pre.feriu tRflenlar ato morrer aicneg.ir suas ronvIccAc*. Sua:¦!!¦'.; -r .... nlW» •!> ' .¦; ar.-.r|..Mt* memória *• peri^iusrá.vlver.i muíio msl* tempo queo norne «l»» que tingiram asm*«». com seu sangue e que«aiTegam sut morte na cons.'•«mela...»

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4'! ? í ^HBCarlos Scliar no Pttltt Goltrit

Cailot s- Lar eslá exi«on«l<) irabsiliua »><>nt Prtlie (totoi-tr. em Ipanema. Atlltia «totnarmt sensibllldaito. «to ventodelm ttlenio,«Vliar itotiaca-t# na rnwtoma geut.au itopintores bratlleiros pela inreawante busca «ton<«vaa formas e ronieodo* novo», t. iloa msl*diverslílradi** o mu caminho nas *ne» pi*»-:..«•> indo desde a» lemlém-ia» ab»irarioni«.ias ¦>«•• as «rai.-i.i. mm uma (*on»tante —o domínio da técnica, o aperfeiçoamento.

Delemor. desde jovem, «to pràniot de via-gem ronquisiado* nos salões a que ¦•¦!¦. ¦¦im. Scliar nao se fiou únlrsmenic no talen.lo inegável que lorlo» lhe reconheciam: pr»*: tirou estudar durante sua permanência naKuropa de !'»• '•'

a !¦-•' ¦ Já eniio j- -n.i um.ivallo«4 experisnclt «ia vida. n»m >ua parti-a«ipaçáo n» Fârça Expedieionárto llratlleiraque eatéve na llálto. Ao talento uniram-se a

rvi«-<írn.m v o r»i >i.i sUiemáiko.Seu* trabatlios de gravura. elat«oi's***itjsa

Itiu (àramto do Kul. depoto do tegitopa, < --I tiiiui-iii um* daa ttvmfdo iitiai.i mu periodo «to realismo, i

¦ grande escola «te gravurlsiM n««si*-attat •fitlneset

Nos últimos ano» lemos um n<X'o Soiatr,em j icno (imadurectmtnto. <!<> qual *-r> <*onh»tiam ..!,.- ¦¦*¦.. em exuoslçoes cotoaUvas. Agora, na 1'n.i. ('alerto p«xtoae terum.i vltjo >¦¦.!.• •¦¦¦ ..a nova fato do pintos*»numa moKira individual que «lá Idéia com-pleta da evolução do artista. Seus trabalhosisao obras de arte. dignas de admiração nàosAmeme pelo» e**perlfill-.ta«i r«mo pelos leAgos. i«-mi.- r .../«T i'.' bom. está perfeito, t.pode v dizer: Gostei muilo; náo sei«torque. mm agrada-me.

República Dominicana: EUAManobram Para ImpedirRestauração da Democracia

iVi-.Ba'.! -' .:.-' a irai..' ...r*t ¦^!'-. ^x .'. ¦:?.i'iüí^-'i:JtM .-•'. .-.,:¦¦ ¦'ÍK4.':<v.'.:iM*.- •"••:>'«./' '¦. .Uàip~r*s- ^,m.

mm-h

A flepública Dominicana,.'.parentemente. ensaia osprimeiros passos no caml.nl.o da democracia. Os úlli.mos acontecimentos ocorri,dos em Cludsd TruJlllo. en.trctanlo, mostram os per!.ros que se apresentam parao povo dominicano e JA revê.l.mi as primeiras manobrasno semido de se impedir oexercício pleno das liberda.tles durante tanto» ano» afo.gatlas naquela terra do Cari.be pela tirania criminosa doGcncralissimo. As primeirasmanifestações de trabalhado,res e estudantes, comanda-das pelo Movimento PopularDominicano, foram reprimi-das violentamente pela poli-ela o já se delineiam provoca-i.ões contra as forças popula.res visando afastá-las da ba.trilha de rcdcmocratlzaçAo dopais.

Alguns partido-, da opoM.

çao. principalmente os cons.tltuidog por grupo» «to exila.«Ins que viveram noi Esta.dos Unido» e que duranie to-dn o periodo da luta contra oditador TruJlllo sabotaram aunidade de todas as fArçasdemocráticas e patrióticas daRepública Dominicana que sebaliam pela libertação dopais. procuraram agora aconciliação cum os represen.tantes da ditadura que aindajiermaneoem nn poder cconstruir uma democracia defachada, da qual náo partlci-pam todas as forças da p*siçáo.

OC ACONTECIMfNTOSRCCINTES

A situação que agora senslxiça n. República Dnmi.nicana está estreitamente li-gada A ;:çãn rio imperialismo

Agências Norte-AmericanasContinuam a Mandar na ABP

ORIENTE desfila no arA cotmonave que levou Iuri Oagarin em seu taaravi-

Ihoso tte sideral em torno da Terra, desfilou também nascomemorações do Dia da Aviação Soviética, comemoradodomingo cm Moscou com uma grande parada aérea queíol aastotida por milhares de pessoas, dirigentes do govèr-no da URflS e do PCUS e por todo o Corpo Diplomático re-presentado no pais socialista.

A parada, segundo os próprios observadores militarest

As '«novas fronteiras" do presidente Kennedr se revê-"torstn, "êm"lcüi%~"pisa*}7~ifc"Tt^^

tiants em matéria de politica Internacional qne marcarama participação des Estados Unidos nesse terreno nos anosagudos da guerra fria.

Guindado ao poder sob a Inspiração ds» eonoepçõnsrooseveltianas tanto no qae se refere i politica interna co-mo externa, o Jovem presidente foi depositário da confian-«a daquelas forças mais realistas que vinham e vêm lutando,no mundo ocidental para promover o .alívio da tensão in-ternaetonal e o estabelecimento da verdadeira competiçãopacifica entre m sistemas capitalista e socialista.

Entretanto, a* eaperanças depositadas no senhor Ken-aiedr eetaeçavam a ae desvanecer aos primeiros contactos«le n«Wo oeapanto da Casa Branca eom os problemas in-teraacionato em pauto t às solações qae o mesmo preten-ttoa e pretende aplicar para resolvê-los. A agressão eontraCuba, a Intervenção no Laus e a sabotagem praticada com• objetive de impedir o sueesso da conferência de Genebraencarregada «le encontrar uma saída pacífica para a guer-ra civil no pequeno reino do sudeste asiático, foram osprimeiros choques com a> realidade. A eonceituação e osobjetivos «te "Aliança Para • Progresso", vieram determi-iiar de ama ves por tadas a verdadeira nttaresa «tos "no-Tas fronteiras" e definiram a orientação «**ae o governo dosEstados Unidos pretende Imprimir à -ma política para comos paises coloniais e subdesenvolvido».

Moitas voses nos Estados Unidos reclamavam uma po-lítica que fosse verdadeiramente de "novas fronteiras", •principalmente em relação ao tratamento qne os anterioresgovernos norte-americanos vinham dando às nações sab-desenvolvidas, salientando a necessidade de colaborar efe-tivamente para o seu desenvolvimento, sem solicitar emtroca, quaisquer compromissos de ordem política e, o queé mais importante, esquivando-se de procurar intervir nasquestões internas dessas nações.

Personalidades eomo o Jornalista Waltor Lipmann, amdos que mais colaboraram para a eleição do senhor Ken-r"ffTT"ir senado* Ws*rnr *¦--*—«¦ e o deputado Herbert Hum-phrey, ambos democratas, deiemSetn -am* polHira intrr-ncional calcaria ne«ses principio» e por isso nièsmo-vera—fazendo oposição a alguns aspectos da "Aliança Para o

dos paises ocidentais, foi sensacional. Numerosos modelosde novos caças t bombardeiros super-sônicos da armadaaérea soviética foram vistos no desfile e alguns deles, cn-tre os quais um moderno bombardeiro de velocidade váriasvezes superior à do som, caças portadores de foguetes ter-ra e ar, e um helicóptero a jacto que levou em seu bojo umacasa de diversas acomodações. Na foto, o ORIENTE quan-do desfilava.

Através da utilização deuma série de meiod t.ícusos,tais com a instalação dapró-j-la secretaria executivada Associação Brasileira dePropaganda para fazer ca-bala de votos, r sonegaçãoii is nomes dos . s i:r.oretardamente das inscrições,a pressão econômica dasagencias americanas J. Wal-ter Thompson e Mr.CannErlckson, a promessa de em-pregos e vantagens, a ins-erlção à toque de caixa denovos sócios que em trocada votação ganharam umferiado no dia 6, e outros,venceu a.s eleições na ABPa chapa encabeçada porcaiu Domingucs, Que .sepropõe continuar o progra-ma de Sylvlo Behring, Istoé, servir aos interesses dasagências norte-americanas,contra as pequenas agèn-

ci°.s nacionais.Os situacionistas chega-

ram mesmo a promover in-tensa campanha de calúniase difamações contra os lide-res do grupo oposicionista erenovador, que. tendo áfrente Pedro Mourão, apre-sentava em sua plataforma,entre outros pontos, a cria-cão de uma cooperativa dosassociados, o estudo de umatécnica brasileira de pro-paganda capaz de melhorservir aos interesses do de-senvolvimento do pais, aconcessão de bolsas de cs-tudo para o aprimoramentodos profissionais, a forma-cão dc equipes técnicas com-postp.s de redatores, planpia-dores, desenhistas e produ-

órsãos dc classe, etc, numautilização correta da propa-ganda,

noiic-amcrlcano, que objeti.va iuiiuaineiitalmei.it' man.ter o p....s sob o seu cont.õ.le pnlitíro c eronómiro. pa.ra isso, procura utilizar gru.pos, cnlre os quais os pró.pi io» remanesoentes «Ia dl.tadura, que estruturem uupais uma organi/.açáu puliu.ca quo se apivsente como de.n.oiváiicH. n.a.s que estejasubordinada inteiramente ••sua orientação, a preocupa,çao para impedir o floresci.mento no Uarlbe de outrogoverno que realmente con.suite ..os Interesses uo povotem sino unia constante naslcremes manobras do ajepar.lamento (Ie lv>lauo cm reta.

- c.io u ricpubiica uominicanae. segundo tuuo indica, osrcsj.oiiauveis peia poiiiic m.tinu.nirieiicanu tih reparti,«..io exionoi nortc.am^aicanamanobram para evitar qu..i.quer ação que rcsuiie nu des-liiução uas iaa.-.ts oa unatut.ra i «ta.Miiiigioii úetxou cia.uque será perigoso uesiruu ..máquina oe icpicssuo mon-u.a<; por 'irujiho,

pois .ai la-lo poderá levar a nina ie\<..lin,.io dó ii|xi i.ueaista . elevando a>guns {«.'upüs tíuoposição de .eníitíncui c&h.servauor.i e rcacaunaiia a m -gociure.n eom o u.iSu ,....uenie joaquih liaiagiicr c,¦io.' mesmo, su aot ,, .v..*,.iiu, com o nino do luiiiiu as.saSsi.iatio.

lifsc quaaiu é que e-i.i oe-ti. iiniia,ic)(i o òcstiivor. iii.e.i-lo II.. .SiiU.i.ilo puiiiicu Il.l ...'.pública uum.n.rfwi, tviiquan.to as iorçaa reatmeme po. u.lares, «> irubalnauores c cs-lu.ia.ii.s exigem uma reioi -ma prolurid.. nas instituições«ui pais, tendo como im.-.f aeliminação dos quadres i.o.. ..icr (,os elerhetiius qi;c . l .\ iram sob a.s ordens dc 'I i u.Jilio. o.s exilados qüo já mencqnri-am em içriitório tio.mihicano, e que ícprcseiiiamo tJuitidu Revolucionário Do.mlnicano, estão nugoci.,ndocom os reproFontnntt s dn di.

tadura que ainda detêm opoder e ainda procuram,utilizando provocações anti.comunistas, dividir o movi-mento democrático e putrió.tico e a« fôrças popularesque exigem a liquidaçãocompleta dos remanescentesda ditadura, a instauração daverdadeira democracia e asatisfação dos objetivos na.clonais e das reivindicaçõesdos trabalhadores, ratnpon*.ses e estudantes dominica.noa,

ALMIR MATOS ERENATO LUCAS:MA SÃO JOSÉAlmir Matos estará dia

21, sexta-feira, a partirdas it horas, autograíati-do exemplares de seu li-vro Cuba: a r"*vOluçã°na América, na Livraria

.Sao -Ios.-. .Szrá lançada,na ocasião, a segundaecíiçâo iia u.bni; pois a pri-

,meiiu esgotou-se, em pou• os ii a Junl in?n.e comAlmir Ma os eslarâ -naSão jo. • m contista ser-gi".Mo li nato Ma/ze Lu*.r::-. i iij',1 livro lie estréia,A mi,i I", jn.ii c outroscaniii , o a r.r.ils recente

.i >.ii;.;u ti. cVitória .

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rãu] .. .

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liílrjj

A$?£to'il-.-J"jüíitíwlwüwA .-òí?L ÚÍUADE"

. pubilcl ta .-"eciro Mou-, cia A1' 3SB, pronuncia-terça-feira, dia 18. as ..

;u ir,,, no 8" andar da". ii na conferência sobre.. •.:a.."'> pacios cconôml-; oa puBTíctdade e a rea-?.: e brasileira". A confe-icia f i parte do cicio cie.cs ¦;;. sobre problemasronaí; patrocinado p c lontro dc Estudos c Dcfc-do Petróleo c o?. Econp-

Dos Países Latino-AmericanosLuiz Gazzaneo

Protresso". Essa oposição se manifesta com mais acerba-mento no que se refere ao aspecto da "ajuda militar" a serproporcionada pelos Estados Unidos aos países subdesen-volvidos da América Latina, da Ásia e da Africa, calcadanas velhas concepções de submissão total dos "auxiliados"aos ditames do Departamento de Estado.

A "Aliança Para o Propresso" eles pretendem aplicarna América Latina, em todos os seus itens. Aqueles eco-nõmieos serão temas de discussão na conferência de Mon-tevidén. Os militares ainda estão sendo debatidos em .Va-shinrton e só serão "oferecidos" gos sovemos Intino-ame-ricanos, depois que o Congresso norte.Bineiir.rmo decidir aquantidade e a forma pelo qual êle será distribuído e comodeverá ser utilizado.

A "ajuda militar" aos paises latino-ameriranos i.i vemsendo distribuída pelos norte-amerieanos. .Não é coisa no-va, portanto. Os objetivos primordiais dessa "ajuda" sãoconhecidos também: o.s Estados Unidos através de AcordosMilitares as-.inados com diversos países do sm! r*i Conti-rnente, rodos eV*s baseados na Lej de Segurança Mútua, nuro-vida pelo Confresso ianque em 19-18 e por um adendo-aessa Lei aprovado cm 1952, atrelaram os governos (íóssespaíses a sua política çiterreirn e agrei iva, pas'.ir;.|ii a

.eon«^olar efetiva mente a preT-nr,i«>ão miit«ar cl«- rtxrrritose abriram as—P«>rtae_«JeMis,'j)ara controlar efetivamente

a produção dos recursos básicos e minerais estratégicos dasnações da América Latina de acordo, com os interesses dasua politica bélica. O Brasil é sitjnatário dc um acordo des-sa natureza.

A "Aliança Para o Progresso" do senhor Kcnnedy, nocapitulo militar, procura ampliar a dominação americanaque já existe nesse terreno e legalizar a intervenção diretados Estados Unidos nos assuntos internos dos paises lati-nu-americanos.

O presidente Kenncdy, apresentando os objetivos poli-ticos da "Aliança Para o Progresso", definiu as "formasde luta que os Estados Unidos deverão utilizar para en-frentar a ameaça comunista no mundo''. Disse que existeum "grande campo de batalha onde se defrontam as for-ras dó totalitarismo e as da liberdade", f.sse campo de ba-talha são os países coloniais e subdesenvolvidos. As armasque o presidente norte-americano pretende utilizar para'enfrentar os comunistas" nesse terreno, é que constituem"o novo" na politica ianque, o que os idcúlnjfos da CasaIJranca e«tão definindo como "novas fronteiras".

Kennedr anunciou que promoveria a reorcanização doc?;crcifo norte-p.mericano, para dotá-lo de grupos especiais(•Hiiitz de Intervir a qualquer momento, em qualquer pais..contra qualquer tipo de agressão, externa ou interna. As«novas fronteiros», levando-se f,ni conta essa afirmativa iW> jo-m'oi presidente, devem siytiíicar que os Estados Unidos re-sn*verain :io!",:ür «Ir-finMIvanicnte ;:« suas fronteiras, e que,l>or isv., mesmo, sois fnrrns i-inifitis se arrotrarfio n direi'-!de intervir em uualntic-r i-ais cujo governo submisso «<»s

interesses norle-iiiiiericiiiios so veja autcaca.ln pelo (Ir seon-teiiínmi-iilo po|iiilHr_e^i44arTT*aTõTut[i, drs m:i•-.'is oprimidas eI a 111 i nj as ¦—- ¦"*

NesM! senlidi), destaca-se também cm relação à Améri-ea Latina, a proposta do presidente Kcnnedy, tendo em vis-ta possibilitar aos go t nos latino-americanos que o ne-cessitem, a utilizarão das armas e criuirmnientos fornet-idospelos Estados Unidos, r-nni o objetivo lie esmagar o movi-monto popular, as lulas dos trabalhadores e estudantes edos cíMnpone^cs por suas reivindicações. Procura-se assimfortalecer a rea<-áo interna nos paises latino-americanos,os grupos mais reacionários no porler ((.te governam sob oguante de Washington;

A formulação dessa "nova" politica de "ajuda militar"ianque, cujos objetivos foram plenamente configurados norelatório aoresentado neio cãlxeiro.-yiá.iantr Stcyensnn, rir-pois da viagem nue realizou a diversos n.ií*rs latino-ame-ricanos (o sr. Stevcoson, tir.«ritmcnl.ou com a. n"ces5iri'<rte"inadiável" de se fortalecer os governos1 dn diversos r.ai-eslatino-americanos ameaça ios r*e "e-^ar.rac"-) "i, está ven-ilo unmbntida nos nrónrios Rstatlas Unidos, /".'^nns sena-dn-res e deri!.ta''os demoeratas c rcoubücnnos já deslavarrrnrn ÍIoutc^-o r.ur ?é oporão á': so"c!!a""ies ('o ire-•'•."teKcnnedy-, denunciando que assim o govçrrn nort"-am-ri-cano eslará eolahorando para manter no ooiler gove-nosimpopulares e ditaduras sangüinárias. Asseveram tamh*mos parlamentares nnrte-am"ricapos cúc combatem essesaspectos da orientação ('o governo ianque, o oerigo qne re-presentam nnra o r.re-.tigio já baixo dis Estados Unidos ao-nai^ís r'a América Latina e advertem de oue não podema Pisa Urar.ca e o Departamento dc Estado, preconizarem.mia naVüea de intervenção direta nos assuntos internosdesses países, 'onde o sentimento dn dçfcva da autodeler-iiniaião está profttndammtc arrniiíado,

A politie.i das "novas fronteiras" está retido clcsm&sra-rada pelos pniiirios norte-americanos. Dcnunciamln cia-rame.nte os seus pontos rle atrito-com o presidcnl'* Kcnnedye soa dique do PcnLigono, alerlani os novos da AméricaLatina da verdade de um nlano nue 'Vasblnclon tenta anre*sentar como de proarrr "i e ,!':c da**e, n:>- c : > o'-!* ív>real é eonsegnir o re"or i>'oi -. •' - -' •" •• " i !,'<*"*i'-r,!stano su. do Continente c a manutenção dc governos corruptose de traição nacional.

Page 8: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

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/«ri Gnyúrín

MINHA VIDAE MEU VÔOAO COSMO

IIS^V^W n RH I HvV

UísHades ie MU

I .»< t«lu |* ,.... ir ali... -m »r Sr4ll.tr. .,!,,_, (tf.«.n.u_i_u m,„. ,„i,._i_.t_- «-guiam sm para M*i-ini_í_r_k, «tt pua ii tiuiit.ivv <m para • r*w*m_oiititl* — r rada um «r .franjas», Em Unha feitoMSNila* -HllHilr., r,l«,_ ||«,,|lu_ll_ a rc.lltrlllú eo-i«-ii«», Janui, unha lida meu prupsia •j__n_

Me_> ramarada* partiram, e nem »_slm me de.rtdi a luriir; possuía ,* profundas raiia« na Urrada aaradreme de ¦Mait* -liara, embora ainda»tw p__<-_. nio poderia abandonar a fa» r-rneca-ra. C a-"atui o disseram nn aemrlub* aue daí a dia»na», afana*, teríamos mandados ao acampamento,ta concordei.

Naa arampamentot sninhos «o arrodromo, ca*btrtaa da relia raslrira. ja tinham levantado ttndaadr.iinadas a ««•». K iniciou->r«uru serão quente a In*lerrv-Mit.e. Dmilri Pitlovllrh começou a ronduiira 110»»- frapa por rirrulo». rm tonas. Voávamosnam HKIs, bom aparelho dr treinamento, ave noaparrru um rata. Era um atilo de manobra* de dl*rv.ia rárll.

Mani.Hov, não obstante a no*ta juventude, erarlforom t exigente para runosco.— Rm assunto de voo — duln fie -• r inarimUsi-»el a menor erra. Cada rquivoro praticado no» are*

podr rttsiar*no» a rabecaMinuciosamente cm páqucnu dos*., rir nus In*rulia a« ba*r« da cultura -nonautica das «uai» nio

pode prescindir um aviador ranlcmporanro rsliU«ur cada conhecimento fn»*r> pôsio i prova com amailma precisão. Drvrriamns manlrr a vrlneldailrdesde o quilômetro a uma determinada altura dnsoo. ata o metro, numa dada direção, ate n meiograu. Para alguns, pareceria excessiva tamanha rsl-génela por parte do Instrutor. Ma* élr. naturalmeu*le, r.i.1,.1 absolutamente rrrlti: a aeronáutica *r ba*sela rm calculo» mateinatlros. nao admite menos*pré-o pelos "detalhes", dlstraçfte» rm voo.

» precisa vear taanllo -» gostas» de repelirl.mlirl Pávlavltth, chamando a alencia do* aluna*para a menor dtavlo da» in«iru.«V«.

staniáno* era am bani avladar iaairalar. Ma»élr nia tinba feito a guerra. R a na» iater*«aava aa«niirrrr rama devia renduiir-se a aviador *m baia-lha, Já ttnhamo* lida o* livra» da Alexandre Pakri.rbhlna » Ivan KaJedub aabre mm cambai»* aéreo»,r nio queriam.» aer aimplesmente aviadarr» ma*aviador*, militarr» r. obrigatoriamente avladar** d»caca. Noa aabiama» «ar o homem »• conhece na In*ia eam aa abktáenlat. * a nos»o respeito aa» nossa*primeira* prrcrpiorr» em a**untoa aeronáutico» 41*«ídiram*-» entra Marlianev r o comandam» d» r»-quadrilha Krriurí Ivánovitch ftafrenov, llrrõi dat nlio Kovtétlca. Noa dia* da guerra .1» havia ram*balido naa cru» d» Stallngrado, participada «m no*Ui»l« batalhas arrras no fuhan, abatida vária*-Junhara" • "Mr»»rrrhmldi»" na arra d» Curti.Srndo capltia rm I*»». recebeu a condacaracia daEstrela d» Oura. Com o rarmplo de sua tia Intrrrs-sanfe bloirafla, rir desejava moMrar-no», a nó» fu*turos pilotos, romo «r forma o homem soviético »um autêntico aviador. Sm* sempre o amianto» comatrneio: poi* tinham-*» diante d» nos um ia aovlr*tire nortador da» gloriosa» Iradlçoe* de nossa avia*cio militar. Cie trabalhou muito "mo -o », «ornos.i.,.»MiiM tran»mltlu*no* com minúcia* o» enilna*mrntos aeroniallro». •

Sempre «ur n«« rruniamo» à sombra da» árvo*res esparsa», ao sussurro "»*do»o da folhagem, fter*guri Ivánovitch dlila:

A força de vontade nio r uma «ualldadr Ina*ta ao homem: podr*t« r deve-se ad«ulrí-la.

Dr tudo quanto nos disse o Herói-da União Bo*viética naquele dia. como de tua» conversa* ante*rlorr», tirávamos a seiulntr conclusio: a vontade ro e*.fórço. a tensio de toda» a» força» morai» a fi*

Maita* da homem, a niabilliacia da entritu t lana*cldad» para a con»rrucão da fim almejada.

O «nrarrv.ado de no»- a»r«»rlub». Ufigori Kl*nllosiuh l»r,u»5rn__. lambem *ra Ifrrél da Cniãaisoviátlra. E Isto, # clara, r*fletU«t» »m ti...*« rdu*cacio,

Falando certa vn numa reunião do Comsamal,il» per »ua vn no* caplireu «ur tamVm a voniad»* anta» «1» tude, a arte dr orirnlar teu comporta*mento, controlar »ua« aròr», a capacidade dr *upr*rar quaisquer difiruldadr» e rom a menor perda d»raforçe» cumprir a» tar«-*a» dada».

trnthro mr «ue no dia dr_*a rruniio a trmnaera horrível, a chuva rsrorria pela» vidraças, _ *a*Ia r»u»» mrriulhada rm »rmir»curi4io, r nã» ouvia*mo» rama num rnranlamrnto:

—> O homem dr vanladr forte dlsliniu».»» prlatua elevada rapacidadr dr orcantiaçio » »ua «*i-r|-plina, tabrndo aprovrilar rflrarmenle rada hora, —a»»im concluiu o chefe do aerarlubr. Comrlrr umafalta ou rrr-rbtr uma ob -ru.« •¦ de prssoa» 1 ¦< dlg*nas como 8rriurl Ivanoviirh Hafionar ou t<ri.uriKtrittriviirli lii-iiiriit.il era slmplcmente lm«,_«..i'rei. Assim, por «vcmilo, aconter*» comigo r fiiurlverdadeiramente amanu-ado, po's. aléii rV hrloeu orct-nria i orcanl-arâa da Jutenlt*'': Camt',-.N*ta da arroclub» r di grupo »up*r.*or. I'.-» nr.¦•..-m»-|mltá*la« por todo» os maios, ,-n- m;<mo na mrnri*rs d» comportar-sr. As estréia» de «"" ene brilha*vam em »ua< túnica» eram o sonho d*- ca***» um deno». Ma», nio falávamo» disso rm vo» alia: r'sa erampara no» tio dlttantrs romo aa r*tréu>» auténticaa.

Multa» aluno» educavam »ua fúrça dr* vanladr,renunciando ao fumo, alimentando-se espartana*mente, faiendo seu diário, pois esta exigência cotl-dlans rxlg» firça dc- rontadr.' Chrgara o mé» dr lulho. O» dias eram ardentes,a» noite» sufocante». Num dia assim. Dmltri Pávlo-

49vitch nio tomou o avião conosco, como faiia habllu*almente. Permanecendo rm terra dbne.no*:

Vio sóilnho*. Façam vias circulam...E embora de hi multo ra esperas», rsta* pala-

sras. mea coração acelerou. Muitas véaes, nos últl-mas tempo», eu próprio tinha levantado vóo e ater*rtssado. Mas ás minhas costas eslava sempra o ho-mem «ue. com sua Intervenção, podia corrigir oserros. Agora, eu deveria confiar rm mim mesmo.

Náo se preocupem — acrescentou Dmltri Pá*vlovltch — ponham a cabeça para prnsar...

Coloquei o avlio na linha dr partida, acelerei omotor, levantei a cauda do aparelho e este suave*mente desprendeu-*r da terra. Seria dificil para mimdlser da entusiasmo que senti. Voava! Eu própriovoava! Somente o aviador sabe o que significa o Ins-tante do aeu primeiro vôo autônoma. E" verdade«ue antes eu dirigira o avlio. mas jamais tivera con-fiança de qae poderia dirigi-la sóiinho. de que nãome ajudaria a Instrutor. Eu me fundia com o aviãocomo. certamente, o glnete com o cavalo numa cor-rida de obstáculos. Todas as suas partes estavamsubmetidas à minha vontade, a máqaina submetia-seaos meus desejos e eu faiia o que queria.Fli ama volta sobre o aeródromo, calculei a des-cida e aterrissei em frente ao sinal correspondente.A aterrissagem foi precisa. Sentia-me em bom es-tado de ânimo. Toda a minha alma cantava. Mas,nio tinba dada na vista, como supunha; era comose nada de particular tivesse acontecido. Desci dacabina, apresentei-me a Dmitri Pávlovltcb: tarefacamprlda.

Formidável — disse o instrutor —, meus cum-primemos.

Na dia seguinte os camaradas me disseram:Sabes, escreveram a Uu respeito nos Jor-nata...

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51Mas nio encontrei o Jornal no aeródromo: ai o

consegui uma semana depois na cidade. Eram ai*gumas linha» sobre o meu vão. davam mea nomee sobrenome. Juntamente com uma fotografia: dacabina do avlio, eu levantava a mio, pedindo per-missão para decolar. Quando foi feita esta fetogra*fia. quem escreveu a nota. não sei. t. claro que tudofora organizado por Dmltri Pávlovltcb.' Significa*va que ele tinha confiança em mim, sabia que eunáo o decepcionaria.

Aurora da Juventude, chamava-se o jor*nal dos jovens comunistas de Sarátov que tão Ines-peradamente havia escrito a meu respeito. l'm prl*metro elogio pa imprensa significa multo na vidade um homem. Para mim era bastante agradávelver o próprio nome Impresso em letra de firma, po*rém ao mesmo tempo era um tanto chocante: porque, entre todos os camaradas, tinham escrito pre-cisamente a meu respeito? Mas, assim mesmo en-v'el um exemplar da Aurora da Juventude paracasa, em Ojatsk. Minha mãe, em carta, respondia:

— Nós nos orgulhamos, meu filho... Mas, olha,não te envaideças...

Os vôos nos campos tornaram-se cada vea maisinteressantes. Martiánov nos enviava agora, a mime outros alunos, a realixar exercícios autônomos nassonas de pilotagem e nos itinerários. Aprendemos aefetuar reviravoltas, caídas sobre as- asas, parafu-sos e nós de Niésterov, "toneis", etc. Tudo corria nor-malmente. A cada dia nossas ações nos ares nos in-cutiam mais confiança, provocando a aprovação doinstrutor e do comandante da esquadrilha. Eraagradável reconhecer que gradativamente nos tor-návamos donos de nossas asas. Aprendi a voar num >IAK-18, mas reconhecia que, oh!, estava multo lon-ge de um Safrónov, de um Denissenko, de todosaquiles aviadores de que legitimamente o pais po-dia orgulhar-se.

31Mas os aviões militares me atraíram a atenção.

Liamos coisas sobre a barreira do som, sòbrv aviõesde velocidade super-sónlca, de máquinas com aper-felçoado» instrumentos de rádlo-localitaçáo. Semfalar a ninguém a respeito, até mesmo aos mais pró*xlmos amigos, eu sonhava em tornar-me aviador ml-litar. Até então havia rcati-ado todos os meus de-sejos. E iste sonho seria realiaável?

Nesse tempo, num Intervalo de vãos entre osalunos do nosso grupo inlclnmos uma conver-a apropósito de uns escritos do piloto de proves norte--americano Jimmy Collins. O livro andava dr mãoem mão, despertando julgamentos contraditórios:uns se admiravam das teses incríveis abraçadas peloautor. Outros afirmavam: ele- exagera, dcmonstiapaixão. .

Que dlila o Instrutor?Rodeamos Martiánov. Cm ventinho que varria

o aerôdomo refrescava os nossos rostos afogueadns.Eu também lera esses escritos e náo pudera contermeu .entusiasmo em alguns capítulos. Mas, ao mes-• mo tempo, conhecendo já, embora não muito, as im.-trações de provas aéreas, provocara o livro em mimsentimentos estranhos..F, quando Dmitri Pi.iovit.l.,procurando-me com os olhos, perguntou minha npi-nlio, eu a expus aos camaradas:

— Perseguia a Collins — disse eu — uma irre-medlável solidão... O essencial é que seu objetivoera o dinheiro. Qualquer que fosse o preço, mas ga-nhar dólares...

¦— lurl está certo — interveio Dmitri Pávloviteh.— A realidade capitalista criou para o autor <io II-.vro precisamente aquela' situação de jogo de azarem que. se expõe até á morte, quando na corridadas companhias de aviação por obter lucros a vidado aviador pode ser sacrificada em qualquer vSo.

Pode ser a mesma coisa em nosso pais, onde omais importante é o desvelo pelo homem?, perguu-

53távamo-nos a nus mesmos. Compreendíamos muitobeü que, em qualquer caso, ainda mesmo relacio-nado com experimentos técnicos quaisquer, de fo-guetes, de aviação, marítimos ou terrestres, haveriasempre riscos. Mas, de que solidão poderia cogitar--se, tratando-se de um aviador soviético, quando aseu lado se encontram forças como o Partido, comoo trabalho criador de todo o nosso povo? E eu osentia ainda mais nitidamente quando, alguns anosdepois, iniciei os preparativos para o vôo ao cosmose, em seguida, o realizei a bordo da nave cósmicaVOSTOK (Oriente). Mas a respeito disso, de minhassensações durante o vóo, das impressões ao entrarem órbita em tôrno da Terra, tratarei mais tarde.Naquele tempo, é claro, no aeroclube, eu nem se-quer pensava em tal vôo. O meu principal objeti-vo então era manobrar da melhor forma possivelura IAK-18.

O outono chegara insensivelmente. Pelo aeródro-mo ainda passavam os ares do veranico, mas à noi-te, nos aposentos, era mais frio. Chegara a épocados exames. Novamente, quantos exames! Mas ago-ra eu os vencia facilmente: avião IAK-18: distin-ção; motor: distinção; vôo individual: distinção; ae-rodinâmica: distinção; conjunto de notas atribuídaspela comissão examinadora: também distinção. Esteresultado eu o obtinha graças a um trabalho inten--so, em que éramos orientados por Dmitri Pávlovitcht,Martiánov e todos os demais especialistas do aero-clube.

Depois dos exames, todos nós que voáv_mos no"sexteto amarelo" dirigimo-nos ao aparelho. Que-riamos uma vez mais, como despedida, sentar-nos àcabina, tocar em suas asas, revisar seus instrumen-tos. Quem saberia em que outros aviões teríamos aoportunidade de voar! E este velho e tão conhecidoIAK-18 tornara-se um aparelho amado por todosnos.

Alguns dos alunos de nosso aeroclube passarampara a aviação civil. Eram atraídos pelos longos rei-des pelo pais natal, os vôos ao estrangeiro, uma veique as linhas da Frota Aérea Soviética se prolon-gani a muitos paises do mundo. Outros foram paraa aviação de serviços especiais, junto à agricultu-ra, à medicina, à geologia. Mas eu preferi permane-cer como aviador militar dc caça. Por quê? Talvezporque não conseguia esquecer os aviadores que ti-vera a oportunidade de ver sobrevoarem durante aguerra a. minha aldeia natal. É provável que entãoeles houvessem plantado em meu espirito o amorpela aviação militar. Agradava-me a disciplina mili-tar, o uniforme de militar. Queria tornar-me um de-fensor de minha Pátria. O Artigo 132 da Constitui-ção de nosso Estado, onde se diz que o serviço mi-litar constitui uma obrigação dc honra do cidadãoda União Soviética havia-me trazido às fileiras denossas Forças Armadas.

Fui destacado para a escola aeronáutica deOrenburg, para onde segui, não sozinho, mas jun-tamente com outros camaradas. Eram todos rapa-zes bons, corajosos, capazes de ações decididas. To-dos se haviam devotado abnegadamente à causa daaviação.

Acompanh3va-nos iMartiânor. Enquanto espera-vamos o trem, passávamos pela gare e falávamos sô-bre o futuro. Dmitri Pávloviteh, homem sempre apal-xonado pela aviação, predizia que a cada ano ela seaperfeiçoaria, que os aviões teriam cada vez maiorraio de ação, seriam mais velozes e atingiriam maio-res alturas.

— O futuro pertence à vossa geração — dizia--nos ao de.spedir-.se de "nós, ao apertar-nos a máo;— ainda voareis em aparelhos que nós nem so-nhamos...Foi triste a nossa separação dc Sarátov, do Vol-

ga, do antigo sonho de nos tornarmos engenheiros

56mecânicos, de um preceptor tão bom como' Martiá-nov. Mas, que fazer? O trem-me aproximava de umnovo sonho: tornar-me aviador militar. Aviadoresmilitares haviam sido Pokrichkin, Kojedub, Mariés-sev. E, fazendo'um exame rigoroso do próprio ca-rá ter, das .qualidades e conhecimentos próprios, per-guntava-me: poderei conseguir o que pretendo? Erespondia a mim mesmo: sim, posso!

4. _ JURAMENTO DÈ LEALDADE A PÁTRIA

A Orenburg das estepes nos recebeu amàvelmen-te. A Cidade tinha a fisionomia de que nos falaraMartiánov, que aqui havia cursado a Escola. Suvórov.Ruas planas e retas, grandes edifícios, jardins eu-bertos de folhas caídas. Nos mercados, abundânciade produtos dos colcoses, cavalos e camelos, pm re-sumo, uma cidade menor do que Sarátov, ròas como seu severo colorido típico dos Urais. O edifício daescola militar, para o qual nós fomos, ficava na altamargem do rio Ural, fundiase com a paisagem, in-tegrava-se no espaço imenso. Da janela descortina-va-se uma vista belíssima sobre a floresta uraliana,o azul sem fim e as paragens longínquas da estepe.Chegavam dai os ruídos dos motores da aviação. Ali,no aerôdomo, a vida^"transbordava; a vida que tanto"almejávamos.

. Nas paredes do -edifício principal, cercado ttcfolhas de carvalho e fitas escuro-alaranjadas, viam--se retratos de notáveis aviadores que haviam-cui-sado a escola: Mikail Grómov, Andrei Iumachev, Ana-toli Sierov... Mais de 130 fotografias de heróis daUnião Soviética que haviam aprendido a voar noscampos do aeródromo de Orenburg. Nós olhávamosatentamente suas fisionomias tão diversas mas coma mesma expressão de masculinidade, e comprecn-diamos quem havia glorificado a Pátria. Ali estavaaquele que tinha feito os primeiros vôos de longas

56distâncias através do pais, aquele que abriu cami-nho para a América, através do Pólo Norte, o maioraviador de seu tempo, Valer! Tchkálov. Eram muitosaqui os ases soviéticos.que nas batalhas aérea. daGrande Guerra Patriótica haviam realizado feitos semprecedentes. Esta galeria de retratos me fazia lem-bfar a galeria dos heróis de 1812, que eu tinha vistoalguns anos atrás no Palácio.de Inverno. Mas, en-quanto lá. havia somente generais, aqui encontrava-mos tenentes.

Aproximava-se o nosso aprendizado de «Pio ernaviões a jacto, ps quais já haviam sido sòlidamenteincorporados à atividade cotidiana da aviação sn-viética. E para todos, naturalmente, era* interessan-te saber que o pioneiro da aviação a jacto, Grigorilakovlevltch Baktchivándji, filho de um scrralliei-ro mecânico e' èle próprio ex-operário, o primeiro,ainda, em 1942, a levantar vôo num avião a jacto,estudara também na escola aeronáutica de Oren-burg. Sob seu retrato havia uma inscrição acercadeste feito, lendo-se ai sobre o alegre encontro dosoperários da fábrica de aviões que construirá êsse"primeiro aparelho a jacto com o aviador de provas.Eles o levantavam, jogavam-no para os ares, abra-çavam-no, apertavam-lhe as mãos. Tudo isto via-mos num quadro no qual estava inscrito:_"Saúda-ção do capitão Baktchvándji, o primeiro aviador arealizar um vôo de novo estilo". Sobre tais vôos, sô-bre a era dos aviões a jacto, sonhara e clarividenleTsiolkovski. E ela já se tornara uma realidade, anova era, e nós, futuros alunos, estávamos destina-dos a continuar e desenvolver a grandiosa causa,iniciada ainda nos anos da guerra por um valorosoaviador soviético. E ao olharmos sua fisionomia jo-vem, iniberbe, cada um de nós, involuntariamente,se propunha a ser um "camarada" desse maravilho-so piloto..

— Já fizeram tudo antes de nós, rapaziada —

57disse algum do nosso grupo —, e a guerra foi ven-cida, e a nova era da aviação foi descoberta...

Eu nada respondi, mas acreditei sempre queno Pais soviético há e haverá sempre lugar para no- _vos leitos. Nem era necessário buscar exemplos dis-tantes. Bastava pegar qualquer número de Pravdapara se convencer de que literalmente cada dia nos-so povo leva a cabo feitos no trabalho, conquista no-• I vos e novos êxitos na construção socialista. Naque-' les dias, enirara em funcionamento a primeira se-ção da refinaria de petróleo de Omsk, os trabalha-dores agrícolas da região de Stalingrado haviam en-tregue ao Estado duas vezes mais trigo do que o pre-visto no plano, fora construída uma usina elétricano rio Narva, as primeiras turbinas da usina hidre-letrica de Kakovka tinham começado a gerar ener-gia, havia sido concedida a Ordem da Bandeira Ver-melha á cidade de Sebastopol, a equipe do escava-dor Mikail Evets, na construção da usina hldrelétri-ca de Kúibichev havia removido 1 milhão e 800 milmetros cúbicos de terra, saíra à luz um livro de au-toria de um prático agrícola, Terent Máltsev —Questões da Agricultura —, Vladimir Kutsestabelecera um novo recorde mundial em corridade 5 mil metros. Cada dia trazia algo de novo, algosignificativo, empolgante, que fazia pensar. Naquc-les dias mesmo eu lera em Pravda uma palestrado acadêmico Scdov intitulada — SOBRE OS VÔOSAO ESPAÇO CÓSMICO, e a havia guardado.

Na escola iniciaram-se os exames. Eu não osprestei, uma vez que possuía diploma de conclusãode curso tecnico com distinção e o.aeroclube tam-bém me dera um bom atestado. Mas permaneci cons-tantemenle com a rapaziada, ajudando-os em fisi-ca e matemática. As exigências eram rígidas, e maisda melado dos recém-chegados não passou, ouainda tio r-xrnie medico ou por falta dc conhecimen-tos nas disciplinas teóricas. Embora eles voltassem

58de Orenburg não muito a gosto, desejávamos dc to-do o coração que eles ficassem na escola, para umestudo frutífero e bons vôos.

- No próximo-- ano -voltaremos á "escola — dl-ziam alguns —; vamos alcançar vocês...E realmente, passado um ano, quando já havia-

mos começado a voar nos MiG, um desses rapazes,numa demonstração de invejável persistência, con-seguiu voltar c entrou para o curso. A tenacidadena consecução do objetivo visado é uma das carac-tenstiças dc nossa juventude. Aqueles que aspiramapaixonadamente tornar-se aviadores, conseguem-noinfalivelmentc,

Assim teve inicio minha' vida militar. E todosnós, como novatos, passamos pela máquina zero docabeleireiro e recebemos nosso equipamento: túni-ca, culotc azul, capote, botas. Em nossos ombros tra-ziamos os distintivos de alunos, adornados com asas.E eu, como os outros de vez cm quando, olhava-ose, orgulhoso, alegrava-mc por ter-me incorporado àgrande família do Exercito Soviético. A escola viviaa radiante vida da juventude, dc pessoas sadias que,aspiravam a un» objetivo.

Dividiram-nos por esquadrilhas, grupos, equipa-gens. -Fui designado para unia esquadrilha coman-dada pelo tenente-coronel Govórun, grupo do iria-jor Oyssiánikov, tripulação dn primèlro-lcncntc Ko-Icsstnikov. Foram èies os uras primeiros eo-mandantes. Dirigiamo-nos a élf-s não como estava-mos todos habituados, tratando-os pelo nome e opntronimieo, mas pelo nome militar e quando fala-vamos a respeito iléle.s era preciso cilai Igualmente,nome e sobrenome. *

Nos primeiros leinpos, Isto nos pareça estranho,mas rapidamente nos habituamos a esta norma mi-

ris m..*,,.. „,, triitumriitn riinitínt, ,<:< tles!»;miin peleiríOhrenninc, mas im«|0 muni' à » pHtnniimlcii, t\. dn T.)

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60litar. Tudo agora marcharia segundo os estatutos:por falta, punição; por diligência, estimulo; por bra-

. vura, condecoração.Nosso contato com a aviação militar iniciou-se

com aulas segundo o programa do jovem comba-tente. O comandante de nossa seção era naquele

tempo o capitão Boris Fiódorov, homem exigente erigoroso. Êle se propunha, segundo a - sua própriaexpressão, limpar de nós a "poeira civil", ensinar--nos . a disciplina. 0 começo era mais. dificil para.'aqueles alunos que tinham vindo para à escola di-retamente do curso de dez . classes. Para mim eramuito mais fácil do que para èies, pois durante todaa minha juventude tinha vivido em casa coletiva,onde tudo se fazia, ainda que não fosse de acordocom a ordem militar, mas segundo uma determi-nada ordem cotidiana,

Não tinha que me habituar aos sapatos pesadose às botas, ao capote e à túnica. Na. caserna haviasempre limpeza, ordem e boa temperatura, tudo bri-lhava — desde o vaso com água até os tamboretes.

Desde a infância eu gostava do exército. O sol-dado soviético libertador tornara-se querido, heio!quase legendário dós povos da Europa e Asla. Eu

, me lembro de uns versos sóbre os nossos soldados:Sim, não sem motivo, junto à metralhadoiuEJe não pregou .olhos doas noites,

Não sem motivo no meio do pântanoEtc sob o canhoneio repousou:Voltando à cidade ao amanhecerTerminada a longa batalha —Ele viu lágrimas dc alegriaNos olhos da mulher estranha.Venceu rios sóbre. vigasVenceu charcos sob o fogoK a lama refulgc em raiosá glória do soldado —Como ouro sóbre cie derramado!

(Continua no próximo número)

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toriMhZuÕ" HAO fOM W VWOWO StMMOAMiNTl

NOVOSRUMOS

"Ana III — «io, Semo-Hi do 14 « M do |ulho de 1961 *-N* 133'

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Cubs: Vanguarda e Farol da AméricaD2 COLÔNIA A SEMIC0LÔN1A MEDIDAS FUNDAMENTAIS

Cuba era. até fins de sé-cu.o pavtado. uma colôniar .panoola. Apus niul.es ano*,., sangrenta lula, coiuegueo povo cubano llbcrtar-se dodom.nio colon'aL No» "Hi-mo, Instantes da laia es Es-ta**w Unido*, declaram guer-ra á Espanlia e inlervém emCaba c.ra a» »ua* tropas.A partir Bèsse moraenle. og_w.no e o* monopaho.norle-amerlcanos estabcle-rem a tua dominação eco-n.mlca e política sobreCuba, Iransformada rm »e-m.col.nia dos Batata Uai-dos. A Emrnda I .ull. in-iroduiida na prmelra Cons-t.tuição da república cuba-na em IU»-, y k imposiçãodo governo norte-americano,concedia aos Estados Uni-dos o dlreiio de intervir emCuba. sempre q:.e isso tos-te considerado necessar.o.

tlesde enlão, e alé o dia1» de janeir» de 1939. Cubanão passou de uma semieo-lona dos Estados Unidos. Osimperialistas norte-america-nos fixeram granJcs invor-soes. de capital na lavourae na indústria do arúcar e

mimopolUaram quase total*nirnlr o comércio extcrinrde Cuba. l-.so levoa a umacompleta deformação darronomla do paw: produ-iU apenas açúcar e depen-dia exclusivamente do» Es-tados LVdos para comprare vender.

Os monopólio» e o gover-no Imperialista dos EstadosViii-os apoiavam-se, paramanter a sua dominação,na minoria de latifundia-t'.qs cubahos e numa parteda burguesia associada aosiru.tes ianques.

Salvo raros Intervalos, aorientação política Impostaao pais pelas classes domi-nanles sempre foi profun-damente anlinacional e an-lipopular. O povo cubano so-frru a opressão de suces-slvos governos enlreguistase reacionários. As violênciasatingiam sobretudo a cias-se operária, os camponesese os patriotas das demaiscamadas rodais que luta-vam contra a dominação es-trangeira, o atraso lo paise a enorme miséria em queviviam as massas.

O Governo Revolucionáriocom o apoio maciço do pe-vo cubana, empreendea • '

caminho qae levea * efeli-va Independência de pais eesti acabando para semprecom o atra*», a pobreta eIgnorância. ... ,

A Reforma Agrária (maiode 1959) liquidou o lalifun-dio em Caba. Só as empre-sas norte-americanas eramproprietárias de msU de nmmilhão e quinhentas mil hée-tares. A terra foi entrc.teaos camponeses, sendo prol-bida lõdi forma de arren-damento. Em pouco tempomultiplicaram-se as coope-ratlras e as faxendas esta-tais (Granjas do Povo), dl-verslíicando-se e aumenlan-do enormemente a produ-ção. Antes, sendo ura pai»monocultor, Cuba era obri-gada a importar quase to-dos os gêneros necessários

à alimentação «Ja povo aa-sim eom a matérias-primasIndustrial»: arras, feijão, fra-Ias. algodio. até legumes everdaras. Hoje, grande parledessa produção Ji é obtidano própria pafa, que dentrede pouco* anos será aate-•suficiente.

O florescimento da agrl-cultura, conseqüência da re-forma agrária, redatia dras-tlcamente a desemprego nocampo e ele voa sensível-mente o padrão de vida dosGUAJIROS, que pela primei-ra ves têm boas residências,encontram assistência me-dica e hospitalar e apren-dem a ler. '

Através da naelonalisaça»das grandes empresas indus-triais e comerciais, do co-mérclo exterior, do sUtetrubancário, dos serviços pu-Micos pôde o Governo Revo-lucionário dar inicio a in-

dustrialUaçie de pais. Jaalgumas fábricas foram uu-lalada», enquanto malta»outras estio sendo construi-das. Em INS Ura Inicie apUno quadrienal de indo.*-Irlallsaçie, que prevê inrlu-slve a Instalação dts indus-irias siderúrgicas -Momo-bllistlca e de maquinar.»pesada. Em INS devera ea-tar totalmente eliminado odesemprega. ,* J

Outra medida buslea darevolução foi a Reforma fr-Una. Além de cerca és •••mil novas moradias Ja cons-traídas, IN mil casa» queeram antes alagadas passa-ram para a propriedade oeseus eenpantes, qae pagamaos antigos proprietários,durante algum tempo, umaprestação mensal. Findo és-se prato, os qne eram inqui-Unos passam a ter a suacasa.

ALIANÇA DO IMPER1AUSM0 COM A REAÇÃO

A LUTA CONTRA BATISTAA última dessas ditaduras

foi a de Fulfiíncin UalUta.que a revolução dcrru'iou dopoder no dia 1" dc janeirodc 1039. , .

O triunfo da revoUK.io.o!o coroamento de uma lon-ga e diricil luta rt*> povocubano pela sua (iberlaça«t,Duas datas marcantes noprocesso dessa luta: o anodc 1925, quando foi funda-do o Partido Comunista deCuba, e o dia 26 de julho «i*1_."*3, quando se iniciou alu'.a armada contra a tira-nia de Batista.

A 26 dc julho de 1953 umgrupo de jovens, lideradospor Fidel Castro, levanta-secontra a ditadura, assai», tn-do o Quartel Moncarla. naprovíncia de Oriente. Naoera um golpe, uma quarto-lada. Seu objetivo era criarum foco insurrecional, aueservisse de base para a rn-volução de todo o povo. F->-ram cruelmente e.majrado..Mas já era impo_3Ível con-ter a revolução. Em 1956inica-se a guerra de gurr-rilhas, enquanto nas ciem-

0 POVO no PODERCom o triunfo da revolu-

ção o poder passou para as: »£ws do povo. A Embaixa-ia n*o r t e-americana emCuba, seguindo as ordens doDepartamento de Estado,procurou ainda manobrarno sentido de impedir essavitória: o embaixador dosEstados Unidos queria queBatista renunciasse, passan-do o poder a um outro tes-ta-de-ferro menos compro-metido, a fim de evitar queo governo ficasse com FidelCastro e o Exército ítebcl-de. Não conseguindo, tentououtra manobra: o golpe dogeneral Cantillo. em liava-na, na madrugada de Io deJaneiro. O golpe foi derro-tado graças a greve fjcraldos ope*Ái-;o> r á entrada d»

des a c-asse operária c to-das as forças patrióticas edemocráticas mantinliam-sclambím cm luta. Vi íaçi-nha;; heróicas dc Fidel f as-tro e seus companheiros —Raul, Guevarai Cicnfuc-os,e tantos outros — empoi„a-vam cada vez mais o povocubano, despcrtauJo-lheuma renovada confiança rmsuas própr as forças. Na me-dida em que os rebeldes co-nheciam melhor os terríveisproblemas do povo e do pais,reforçava-se a unidade cn-tre todas as forças revo.u-cionirias. As divcrgenuasdos primeiros anos foramsubstituídas por uni enten-dimento e unia unidade ca-da vez suais sólidos. O pro-grama de Moncada, cons-tante do discurso pronun-ciado por Fidel Castro dian-te do Tribunal em outubrode 1953, converteu-se uaplataforma de todo o povocubano. Nele estão expôs-tos os objetivos da primeiraetapa da revolução — a re-volução antifeudal e r.nti-imperialista.

Desde o momento rm queo Governo Revoliielonnrir»começou a pôr em práticamedidas de acordo com osinteresses da nação e dn po-vo, os monopólios e o go-verno dos Estados Unidosinvestiram furios imen-te contra Cuba. Ameaças,difamações, incêndios noscanaviais, boicote econômi-co, pressão diplomática, fi-nanciamento dos terroristas,e, por flm, a invasão — tu-do foi tentado pelos impe-

rialistas com o objetivo deesmagar a revolução cuba-na. As forças reacionáriasInternas, que haviam sidodesalojadas do poder, asso-ciaram-se ao imperialismonuma vergonhosa traição aPátria. Mas o poder popu-lar, com Fidel Castru afrente, .não cedeu a neniiu-ma ameaça ou agressão. Aocontrário: o campo revolu-cionário cada ves mais sefortalecia, sobre a base dasólida unidade de todos ossinceros patriotas. O Gover-

AJUDA DOS PAÍSES SOCIALISTASEnquanto os Estados Uni-

dos imperialistas procurampor todos os meios restau-rar em Cuba um governode traição nacional, tirâni-co e corrupto, os países so-cialistas, particularmente aUnião Soviética, dão ao oo-vo cubano toda a ajuda pus-sivel a fim de que ele pos-sa consolidar o seu novo po-

der e construir, no mafs bre-ve prazo, a vida indepcn-dente, livre, próspera e eul-ta a que sempre aspirou. Asolidariedade dos países so-cialistas foi e é decisiva pa-ra o triunfo final da .evo-lução: não permitiu que oboicote econômico decreta-do pelos Estados Unidoscondenasse à fome o povo

ho entregou as armas ao po-vo e organl-ou as Milíciasque, ao Udo do Exército Re-belde, defendem triunfal-mente a revolução, Interna-mente, as forças contra-re-voluclonárias estão isola-das, sendo repudiadas pelasgrandes massas do povo.O completo fracasso da In-vasão, armada e dirigidapelo governo Ianque, mostrao.apoio unânime do povocubano à sua revolução e aoGoverno Revolucionário.

cubano; não permitiu qutas agressões armadas ficas-sem sem a devida resposta;e ajudou e ajuda os cuba-nos a aumentar e diversifl-car sua produção agrícola,a IndustrialUar o país, oelevar o seu nível técnico ocientífico, a ser, enfim, do-ne de seus destinos.

CONSTRUÇÃO SOCIALISTA

Exercito Ucbclde em liava-

Com a derrota de Batista,os reacionários e os conci-liadóres tentaram empolgaro poder, confinando oExército Rebelde nos quar-téis. Não pretendiam pôr emprática nenhuma medidarevolucionária, mas fazerum governo qu. nãc "desa-

(gradasse" aos monopóliosnorte-americanos. Os traba-lhadores e todo* os verda-deiros revolucionários, po-rém, repeliram essas tenta-Uvas. Fidel Castro colocou--se, com decisão, à frente dasforças realmente rèvolucio-nárias. Os direitistas foramderrotados. E a revoluçãocontinuou a marchar compasse firma.

Atualmente, cumpridas astarefas da primeira etapada revolução, Cuba toma ocaminho da construção so-cialista: os meios de produ-ção fundamentai perten-.cem ao povo e a preocupa-.ção básica do Governo Re-volucionário é satisfazer, emescala crescente, as exijrên-

cias matoriais e culturaisdo povo cubano. A explora-ção do homem pelo homeme todos os preconceitos obs-curantlstas —. especlalmen-te o preconceito contra osnegros, criado por influên-cia da burguesia noiie--americana — vão desapa-recendo rapidamente.

ENSINAMENTOS DA REVOLUÇÃOA rev6ÍÚçaò-cü-^

lem preciosos ensinamentos, mostra, tam-emr«4tno-ctóa-vcus ar» ¦_¦**¦• w *¦*¦•" ¦*

sobretudo para os povos Iatino-americanos. Ela estamostrando que é possívelderrotar o imperialismo e olatifúndio. E mais: que issoé necessário para que asgrandes massas possam ai-cançar, definitivamente, aliberdade e o bem-estar nu-

vitória —- quaisquer que se-jani os meios que tornempossível a sua conquista —terá de ser alcançada atra-vés da luta e da firmezainabalável diante do Iqimi-go. Mostra, ainda» que paraisso é Indispensável a uni-dade de todas as forçasrealmente nacionais, demo-

A classe operária, estrel-tamente unida ia massu scamponesas, é a tôrqa diri-

gente da revolução. Com arevolução estão todos os ver-dadelros patriotas e demo-cratas, consUtulndo a Imen-sa maioria da populaçãecubana.

crátlcas e progressistas. Co-__n_i_niostra, além disso, que

i_nãti__Is^_m6ivôc5-_«-wJin__.do, quando o imperialismoé cada dia maU fraco e osocialismo é cada dia maUforte, tornam-mais fácil omaU segura essa vitoria.

Cuba i, hoje, a vanguar-da e a farol para es povoelatino-americanaa.

Il._'_-.__vi- JL-* -/.-~--~

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canüe • Quoital Mancado, no provindo 4*Oito*. tstuéontes na' mm maioria, muito»ainda laAiifcii, astaflavom dt ptito obtr-to a tirania dt hama, ********** a segui-da fertoUio niMar da pois. Uma inventi vtlMffa «a Hdmuhuo. a omtr aa mu povoa a dtdtia dt Nbtrtar a Pátria da opressãoqut tãbrt tia iteaia. Uma idéia fundamtn-lal at tritntava: despertar o povo cubanopaia uma luto ttm quartel contra a tirania.Não pretendtam tomar o Podtr através dtuma quartelada, mat dar início o um movi-mento itvofudtnário qut m tspraiotst paitodo a pait a Itvnm alt à derrota dt Ba-tista, *tut saciei cabaaot t seus patrõesianques.

O tirano foi implacável: esmagou ciutl-mtnlt o heróico levante, futilando a maia-ra dos patriotas qut nêlt tomaram paitot submttenda m tebraviventet èt

'mais mI-

vagens torturas. Pretendia com isso afogartm sangue os anstiot dt libtidadt da povocubano. Mat, tm vão. O assalto ao QuartelMoncada tra, na vtrdodt, a Mmonto dtum movimtnfo popular t rtvolucionáriocujos fnrtM Miiam colhidos pouco tempodepois: no dia I» do janeiro de 1959, aoentrarem os rtbtldts tm Havana e aí ins-talaram o novo Podtr —- o Podtr do povo.

Ntste 26 da julho o povo cubano e osmus irmãos da América t do mundo inteirofestejam dois anos t meio dt vitória da rtvo-

da povo triunfanto, m tiatotliMda -99*0* dt barrar o avanfo itvtludtnéda, at Infamts agretiôtt da hnptrioRtmonortt-amtriama, « Imvntas ctnguittoi ai-canfadat pttot Irabalhodorat t a povo doCubo em Iodos m ttrrtnot, a fibra indtmá-Ml dtt tptráiltt t ctmpimtti, dot jovtnt,dat mwlhtrtt, t alé dos ****** a dn «ian-

fot na dtftta dtttat conquisto*, at dtna-tot InWiwpidM om ImptritBtto» tm dttst-pém, t m catai, m ttcolM, m fabricai, o»cooptralivat, ot hotpitait, at aradimlai, •*ctnirot dt ttportt, o trauma nodonal, »

Mrvoa t tranqüila confiança tingindo datona t m nwHiplicondo ptlot montanhast palas cidodtt como m todo fétte um mi-logro.

Para m povos lotino-amtricoiMt, par-Kcularmtnte, a Revolução Cubana é umaconttclmtnto dos mais ImportontM donotta época, conslituinde-te, ao meimatompo, numa fonte dt inspiração o numtxtmplo. Cuba ocupa, hoje, a vanguardados povot da América. Ot inimigtt qut opovo cubano dtrrotou — o imperialismonortt-amtricano t ot lat.func"órios — sãoos inimigos dt todos ot demos povos daAmérica, ot principais rttptmávtis pela mi-tdrio, o atraso o a ignorando em que se en-Mntram. Cuba mostrou que é possível der-rotá-lot, qut é posslvtl também tm nossoContinente vtnctr t consolidar-se um Podtrda povo, que é possível aot nossos povosacabar com a fome e a opressão e con-quittar o bem-estar e a liberdade. Podemvariar os caminhos, de acordo com as con-dições particulares de cada pait, mat a dl-rocão é a mesma: a luta contra o imperia-Ihmo e seus agentes contra o latifúndio eot traidores nacionais. O fim será tambémo mesmo: a Vitória do povo.

CUBA E O SOCIALISMO«O caminho para a instauração da sociedade socialista

no nosso país não é fácil. Os imperialistas e os contre-revolu-cionários de todos os naipes se alinham contra a revolução, envi-dam todos os esforços para derrotá-la, recorrem a todos os meios,inclusive os mais ignóbeis, a todos os crimes e a todas ns traiçõespara esmagá-la, para detê-la, para impedi-la de progredir, parabarrar o caminho do socialismo no nosso país. Todos aquelesque amam a pátria, todos aqueles que querem viver num paíssoberano, todos os progressistas, todos os revolucionários e todosaquiles que acreditam na necessidade do socialismo unem-se tmação, no sacrifício e na luta para defender a revolução e fazê-laavançar.

t necessário combater as forças imperialistas e centram-volucionário» am todos os terrenos, ideológico, da propaganda ed* agitação, da orfanhoçãq da produção, da luta política, parounir coda vo» mat» s1rtlta_.ui.to todo» os Krçot -mJnkmtmmoperários o ptpufam. I necessário combater m terrena da

[ Bjfio armada, quando imperialistas e conlra-revolucionários agri-

dem a revolução, até derrotá-los completamente, sejam qual;forem os sacrifícios e as dificuldades que tivermos de enfrentar,seja quanto fôr o sangue que tivermos de derramar. Devemoster o firme propósito de não permitir que a revolução seja derro-tada e obrigada a retroceder. Só esta é a garantia do presentee do futuro da nossa pátria. O desenvolvimento e o progressoda revolução criam as melhores condições para que Cuba possase encaminhar, quando o povo julgar indispensável, na estradado socialismo.

.0 socialismo não é uma utopia irrealizável no nosso país.Com as condições de desenvolvimento do Cuba, com a fertilidadeprodigiosa do seu solo, com os progressos que a Revolução dojaneiro fêz realizar, com a inteligência, a vivacidade o espí-rito empreendedor e fraternal dos cubanos, a realização dosprincípios socialistas produzirá milagres transformando esta terra,om poucos anos, no paraíso do mundo.»

BUS ROCA

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Suplemento ftmatká Pa.g!"o 3

1

Reíorma Agrária Libertou MilhõesNo dia 17 de maio do

1959, no acampamento IaPloio, na Síeira Maeilra, oprimeiro-ministro Fidel Cai-Iro promulgava a lei da Re-forma Agrária. A Revoluçãocomi i a atiim a tua primei-ra ccnde promessa ao povoe abna a «tirada da novaCuba. O latifúndio deixoud« rxiitir e milhares de cam.poi.eset puderam ter acenoà lerra que a opressão dos(.laraet senhores do campo• ao imperialismo lhes ne-goram durante centenas de•no.

A lei aprovada por Fidel,que começou a ser aplicadacom a desapropriação e aentrosa «as camponeses dasterras 'dos grandes lotifun-diários que sustentavam a ti-rania de Batuta, foi amplia-da durante o *etro do coode 1959 e em r«60 com o' confisco de todns-os gran-det propriedades existentesnc. ilha, principalmenteaquelas que estavam emmãos das empresas acuca-reiras norte-americanas, querepresentavam 1.500.000hectares. Uma entidade, oInstituto Nacional da 'Re-forma Agrária, criado pelaLei, passou a comandar arevolução econôr.uca nocampo e já noi primeirosmeses depois de aprovada afceforma, distribuía mais de30 mil titulos de proprieda--des.

OS CAMINHOSDA «FORMA

•A aprovação 4a Lei deRetorma 'Agrária 'foi segui-da do execução de uma po-líliic completamente novano que-se refere aos proble-mas do campo em Cuba. OINRA, a quem cabia aplicaralei revolucionária, esten-deu suas atividades aos maisdiversos setores. Na medidaem que as condições reaiso permitiam, favorecia acriação de cooperativas egranjas do povo. Primeira-mente, na lavoura canaviei-ra, onde elas surgiram emgrande quantidade (620em fins de 19Ó0, agrupando

119.149 cooperailviilatl. Oliitemo logo abrangeu ou-Iros setores da produçãoagrícola e começou a te ei-timular a formação de anil*dadet temelhanlet junto aotpequenot proprietáriot. Ho-je, etta política, que alen-dia àt exirjênciat da reali*dade cubana, ettá plena*menle - viloriota e milhareide cooperativas e granjaseslão espalhadas ao longode lãda a ilha.

Ao INRA competiu Iam-bém, paralelamente à exe-cucão da Reforma Agrária,travar a batalha para daraos lavradores e trabalha-dores do campo toda a as-sisléncia material, necessáriaao desenvolvimento da pro-ducão no pais. O INRA

i abriu estradas, construiu mi-I lhares de casas, hospitais,

escolas, armazéns no cam-po. Estimulou e continua aestimular e orientar os la-vradores, promovendo a di-versificàção da produção

-agrícola capaz de tornar opaís auto-suficiente no quete refere ao abastecimentode produtos alimentarei,que antes eram importados.

as granja:DO POVO

Se a organização das co-operativas açucareiras per-mitiu manter a produção notníveis anteriores e alé ele-vá-los (em T960, com a pro-duçâo de mais de 7 000 000de toneladas de açúcar,Cuba -bateu todos os re-cordes), possibilitando umrápido esforço de moderni-zação dos métodos de pro-dução e da maquinaria dasusinas, o estímulo à criaçãodas Granjas do Povo com-tituiu um passo formidávelno sentido de garantir o au-to-abastecimento do país.

As Granjas do Povo, or-ganizadas em áreas queconstituíam grandes latifún-dios antes da Revolução, re-presentam a forma maisavançada de propriedadeno campo cubano: são em-pretas estatais, isto é, pro-priedades de todo o povo.

A criação da cooperativae das Granjas do Povo pro-

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vocou um imediato aumen-to na produção agropecuá-ria (10y. em 1959 e 9%em 1960) e o seu desenvol-vimenlo prevê para poucosanot a satisfação total dademanda da país no quese refere aos aêneros porelas produzidas. Constituí-ram também uma dat manei-ras de enfrentar a bloqueionorte-americano, que amea-(ou deixar o pais sem ai-guns gêneros de primeiranecessidade.

O quadro abaixo revelaa sua importância na agri-cultura nacional cubana:

Produtoi

AlgodãoArrozCarne de boiCarne de porcoBatataFeijão

1958

5.4003.960

360K534

220

neros (em milhares de quintais)

1959 1960 19*1

94 473 1.1156.050 7.014 8.8454.590 4.725 4.950474 600 2.0002.164 2.200 3.108300 1.540 1.840

Pelo que se verifica, ainstituição da reforma agra-ria e o progressivo aperfei-çoamento das formas de or-ganização agrícola no cam-po, estão permitindo à na-cão cubana um rápido de-senvolvimento em todos ossetores da produção agro--pecuária • o índice de crês-cimenta revela que os ob-jerivo* do autoabastecimen-to dos gêneros essenciais

serão em pouco tempo atin-gidos, mormente se. se levarem conta os ritmos verdadei-ramente alucinantes que severificam nos diversos seto-res de atividades em Cuba.

UMA NOVAAGRICULTURA

A revolução alterou radi-calmente a agricultura cuba-na. Onde antes existia amais revoltante exploração

semifeudal e capitalista,existem hoje Ires novas for-mas de propriedade, três ti-pos de relações de produ-ção: a propriedade indivi-dual, dos camponeses que ti-veram acesso à terra com areforma agrária (120.000,mais ou menos); at coopera-tivat, propriedade de gru-pos, principalmente no setorcanavieiro (620); e a pro-priedade ketatai, as Gran-

jat do Povo (algumas cen-tenas).

Quando se sabe que an-tes da Revolução mais de 3milhões de hectares de ter-ras eram de propriedade depouco mais de 900 famitiase que um milhão e meio es-tavam nas mãos dos gran-des trustes norte-americanosque operavam em Cuba,compreende-se o verdadei-ro significado da reformaagrária na ilha.

Abrindo novas e largasperspectivas aos campone-ses e aos assalariados agri-colas, a Reforma Agráriaabriu uma nova estrada pa-ra o povo cubano. O fio-rescimento econômico nocampo já está se refletindo

_j na cidade, onde o processo' de industrialização se fa-liza mais rapidamente e embases mais sálidas.

A Reforma Agrária, quedeu a terra aos camponesese criou as cooperativas e asGranjas do Povo, está pos-sibilitando também o surgi-mento no campo de condi-ções de vida jamais vistas.

Com a liquidação do la-tifúndio desapareceu a ren-da da. terra. Cerca de 120mil antigos colonos, arren:datárjps, parceiros e pottej-ros,passaram a ser proprie-tários, recebendo gratuita-mente 26,1 hectares cada«mm e podando adquirir, comfacilidades assegurada» -p«-ta Etfada, até tm UmMe do

67 hectares. Desapareceramdo campo as figuras sinis-

i trás do gaiato e do atra-veitadpr."Q" Estado forné^"ce créditos aos camponesese paga preços mais altospela produção, e pontual-menle. As Tendas do Povo,criadas e controladas peloINRA (mais de 3.000) es-tão fornecendo a preço decusto os alimentos e os ar-tigot essenciais aos lavra-dores, tendo sido elimina-dos, dessa forma, os espe-culadores que vendiam osmesmos produtos aos cam-poneses por preços extor-sivos. Milhares de novas es-colas levam, a instrução aoscamponeses e aos seus fi-lhos, e úm impressionanteplano de assistência medi-ca e hospitalar está sendolevado a prática pelg go-vêrno em toda a zona ru-ral de Cuba. Vários povoa-dos estão sendo edificados.São magníficas unidadespopulacionais, onde se reu-nem casas, cinema, teatro,hospital, etc.

Isso tudo, e mais a certe-za de qué tudo lhes perten-ce, casas, máquinas, as ri-quezas, a terra e o própriofuturo do país, dão ao ho-mem cubano a convicçãode que vale a pena lutarpela tua Revolução a pelaReforma Agrária que elesconquittarom depois d»_«.ai*de meio século de expiara-fião impafiaiiíle. _j

V

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FtltsT-tJo tias lôrrsilas palmeiras

qoe • mar dai Caraíbai beija e eilremece

irei qae enlre tantos olhos negros

oa fie Marti foram os nais valentes.

Aquele bomem vin longe e viu perto

e agora o sen olhar resplandece

como ae o tempo não o sossegasse:

ão os olhos dc Cnba que florescem.

PABLO NERUDA

REFORMA URBANA •CASA PARA TODOS

Dois metei depois r-ueos baibudot entraram emHavana, exatamente a 10de moiço de 1959, o go-vêrno revolucionário pro-muiçavo a Lei de Rebaixados Aluguéis, que lomou onúmero 135.

Dizia o eu artigo 1': «Os

mente, peto caminho da•construção de grandes con-juntos residenciais eue se-rão ocupados pelas famíliasque ainda residiam nos cor-liçoi e casas de cômodo.

Depois da lei da Rebai-xa dos Aluguéis, veio a me-dida mais radical, tomadaem outubro de 1960: a leialu.-uen das moradios cons- f) da Reforma Urbana. O atotruidos anteriormente à pro- ^do Governo Revolucionário

mulgcçõo da presente lei, fi- i estabeleceu que Iodos os in-com rebaixados: | qü;,inoí d, lmovei| pa$Jaj

1 — Em 50% os que nãoexcedam de cem pesos men-sais; 2 — em 40%, os aci-ma de cem pesos e que nãoexcedam duzentos pesosmensais; 3 — em 30% osacima de duzentos pesosmensais».

Começava a Revolução acumprir outra dos suas gran-des promessas e a travar abatalha da habitação. An-les da vitória dos guerrilhei-ros da Sierro Maestro, oitrabalhadores dai cidadesviviam em casai e casebresnas piores condições e, poresse «direito», pagavamaté 60% dos teui salários.Fidel, no seu famoso discur-so «A história me absolve-rá», descrevia da leguintemaneira o problema da mo-radio em Cuba: «Tão gra-ve ou pior é a tragédia dohabitação. Existem em Cuba200 mil «bohios» e chocas;quatrocentos mil famílias docampo e da cidade vivemconfinados em barracos, ca-sas de cômodos e cortiçossem as mais elementarescondições de higiene e saú-de; dois milhões e"duzenfosmil pessoas de nossa popu-lação urbana pagam alu-guéis qe absorvem entre umquinto e um terço de seussalários...».

A lei 135 foi o começoda reforma urbana revo-lucionária que se propõe,resolver definitivamente oproblema da habitação emCuba. A guerra aos «bo-hios» foi declarada nocompo; nos cidades, enve-redou o governo, inicial-

tem a ser proprietários dascasas em que residiam,amortizando o valor dasmesmas em 5 ou 20 anos,conforme o caso. A Refor-mo ovocou para o Estado odireito de construir e alugarcasas, provocando a liqül-dação definitiva da especu»lação imobiliária e munindo-•ie dos instrumentos pararealizar o grande programade habitações a que o Go-vêrno Revolucionário se pro-põe. A lei da ReformaUrbana, que atingiu funda-mentalmente os privilégiosdos grandes proprietáriosde-imáveis, provera o Esta-do de recursos financeirosporo executar o seu progra-ma, já que prevê a arreca-dação pelo( Esatdo de umaparte da importância dasamortizações pagas pelosnovos proprietários aos an-tigos locadores (um antigoproprietário de imóveis re-cebe, mensalmente, comoamortização, o máximo de600 pesos, a diferença vaipara o fundo de construçãode moradias).

A Lei de Reforma Urba-na, assim, trouxe uma novasegurança às famílias cuba-nas, aliviadas do peso dosaluguéis excessivos e trans-formadas em proprietária!-das casas onde moram.

A BATALHA DA HABITAÇÃO

Se a Reforma Urbana re-solveu na prática a situaçãode centenas de milhares decubanos e QVi£gJ£pii as basesda política governamental .

no que se refere ao proble-ma do habitação, a açãodo INRA, no setor agrário,imprimiu um rilmo notávelà batalha «-«nlia os «bo-hios».

O Instituto, através doseu Departamento de Habi-loções Camponesas, iniciouuma ofensiva fulminante pa-ra transformar o problemahabitacional no campo. Apalavra de ordem foi:«Abaixo os «bohios». Oplano, que muitos conside-rarom mirabolante, determi-nava a construção, no maisbreve prazo, de 400 mil no- *vas habitações porá oicamponeses e assalariadosagrícolas.

Em fins de. 1960 se haviaconseguido o primeiro «mi-lagre»: 25.000 novas mora- .rios foram entregues aos ho-mem do campo, a maioriadelas de 2 e 3 cômodos, do-todas de banheiro com pie-Io, água encanada e luzelétrico. E, mobilicdos Iam-bém.

A boiolha da habitação,neste 1961, se desenvolveem ritmo,ocelc-rado. Em tô-da a ilha, milhares de no-vas moradias ^estão surgin-do. Nas cooperativas, ostrabalhadores agrícolas ecamponeses, nas horas delozer, ajudam os operáriosem conífrucõo a edificar osconjuntos populacionais. Vi-Ias se erguem do dia para anoite, onde antes não havianada: os casas, o hospital,a escola, o cinema e teatro,a sede da associação. Nascidades, os velhos pardiei-ros e a; frivelos são derru —bado: e em ieu lunar estãosondo erguidos conjuntosresidenciais para abrigar300, ..00 e 500.. famílias-.

Cuba é um viveiro de ati-vidade, sua fisionomia mu-da a-., coda dia. À medidaque a Revolução avança,surgem novas cidades e vi-Ias. A ilha inteira é uma ci-dade em conslruçcio.

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Saúde: Revolução ComandaBatalha Contra

a Mortalidade InfantilUm inquérito levodo •

cabo em 1957 apreientavo• seguinte quadrei Cubo,com uma estemêo lerrito-'riol de 114 000 quiláme-froí quadrados e umo popu*loção de ««37 000 habi-tontei, oferecia um quadrolanitário danletco. Mait de60% dai habitações da po*puloção camponesa era demadeiro, com tetoi de «guo-ne» (mistura de palha, la-mo e estéreo) e pito de ter»ra. 64% deitai chocas nãodispunham de qualquer im-talação sanitária, 13% nãopossuiam banheiro nem du-chai e apenai 7% canta- '

vam com inslalacõei elétri-rai. A promiscuidade reinavaprincipalmente nai familiotcumponeioi. Oi dodói revê-laram que, com umo médiade 6 petioai por familia,42% dai familiot dormiamem um único cômodo e 44%em doii cômodos.

Por outro lodo, oi etcat-íoi rendai determinavamum baixo nível alimentarpara a quaie totalidade dapopulação camponeia. O in-quérito de 1957 eitimou em1000 calorias diárias a de-ftcit na alimentação dot ira-balhadoret agrícolas. Apéssima alimentação, aliada Iài terríveis condições higi- 'ênicat dai habitações a àquate Inexistente asistinciamédica determinavam umaalta percentagem de enfer-midadet o o Índice de. mor-talidode infantil atingia apercentagem altíssimas.

Nai cidades, inclusive emHavana, o fenômeno ero omeimo: uma grande parleda população vivia em ha-bitações anti-higiênicas euma terça parte da popula-cão de Havana vivia em«solarei», conjunto comserviços sanitários comunt ede uma promiscuidade to-tal.

A REVOLUÇÃOO quadro encontrado pe-

los barbudos foi esse. A Re-

volu-üo vitorioso compeliafaier uma nova revolução*para extirpar os «bohtoti(choupanas) e alar novatcondições de vida porá opovo. I a tarefa começoua ter cumprida no dia 2 deioneiro de 1959.

fora compreender comexatidão o que a Revoluçãojá realizou no terreno da ai-tinindo sanitário oo povocubano e pela erradicaçãodefinitiva dai epidemias odai enfermidades, baila oi-

| tinalar que o orçamento da

I taúde pública, que em 1959/ era de 23 086 512 pesos,

em 1960 oscendeu 59 328 184 pesos. Paro oano de 1961, ile foi prevrs-to em maii da 70 milhõesde pesos, o que correspon-de a um aumento de 300*/.em relação òi verbat deiti-nadai em 1958 para etmeimoi fim.

O Governo Revolucionário,nos teut primeirot doit anotde administração, estendeua ação no campo da anis-linda lanitário a todo opaii. O que não te fizeraem 57 anoi a Revolução fizem 20 mesei. ..

Nesse período, foram cri-I adoi 3 546 novoi postoi

para médicos, dentistas,farmaciuticos, etc. O nume-ro de médicos funcionário!do Ministério da Saúde Pú-blica, foi elevado de 749em 1958, para 1 349 em1960.

No terreno da assistên-cia hospitalar, o que te ve-rificava em Cuba antei daRevolução eram a anarquiae o abandono. Depoii daqueda de Batista, o govér-no te lançou na batalha derecuperação dot terviçotlendo obtido notáveii ixi-tos. De janeiro de 1959 ajunho de 1960 oi hotpitaiiforam aparelhados de 7 000novos leitos e com a com-trução de novat unidadeihospitalares, dez delas ape-nas nas regiões de-Escam-

bioy e de Sierro Maeilro,o número de leilot «... *-*,.tara em maii algum milha*rei.

SERVIÇO RURAL

O plono do governo, noque te refere 6 ottiitinciosanitário, alcançou enormetproporções eo lelor rural.

Com a criação de unidadeida Serviço Social Rural, aaitiilinda ie estendeu a Io»do o território. Centenas demédicos foram colocados àdisposição do Serviço eenviadot para postos naitonai agrícolas, onda aten»

¦ dem a cerca de 75 casoiI diariamente. Hospitais fo-

ram criados na íona rural.São coiot-modilo, com ca-paddade de 28 leitot e dit-ponde dc serviços complelotpara atender a crianças eà maternidade. Em apenas20 metei o Governo Revo*lucionário construiu 26 dês-tei estabelecimentos, espa-lhodoi nai provincial deEscambray, Ias Villai, Ori-ente, etc. Em tomo dêssethospitaii foram inttaladoi

l também dispensárioi, cujonúmero flutua de acordocom o densidade demográ-fica da área, com médicose enfermeiro! dispondo demeios para atender a casosde urgência e fundonandocomo posto de vacinação.

No batalha sanitária, oGoverno Revolucionário uti-lizo todoi oi recursos deque dispõe, criando novaicondições para atender aopovo cubano eficientementee para erradicar em defini-tivo as moléstias e a titua-cão que colocava o poíientre oi que maior índice demortalidade infantil acusa-vam na América.

A Revolução, hoje, como grandioio plano de com-trução, marcha rapidamentepara dotor o povo cubanode uma assistência médica esanitária modelos.

«Democracia é esta, em que as maiorias go-vernam. Democracia é esta, em que os interessesda maioria são defendidos. Democracia é esta,que assegura ao homem não apenas o direito depensar livremente, mas o direito de saber pensar,o direito de saber escrever o que pensa e saber lero que pensam os demais, t o direito ao pão, odireito ao trabalho, o direito à cultura, o direito aparticipar da sociedade. Democracia é esta, a daRevolução Cubana.

Democracia é esta, em que tu, camponês, éslevado em conta e recebes a terra que recuperamosdas mãos eslrangeiras que a exploravam. Demo-cracia é esta, em que tu, operário agrícola açuca-reiro, recebes 80 mil coballerias de terra, para quenão tenham que viver em choças. Democracia é

Isto, Si Dm, e uemocracia!Iesta, em que tu, trabalhador, tens o teu direito aotrabalho, sem que te possam lançar na rua parapassares fome. Democracia é esta, em que tu,estudante pobre, tens a oportunidade de obter um

borã não sejas rico. Democracia é esta, em quetu, filho de operário, ou filho de camponês, oufilho de qualquer família humilde tens uma profes-sôra e uma escola para te educares. Democraciaé esta, em que tu, ancião; terás assegurado o teusustento quando já não possas viver por teu próprioesforço. Democracia é esta, em que tu, cubano

negro, tens o direito ao trabalho, que já não podeser arrebatado por estúpidos preconceitos. De-mocracia é esta, onde tu, mulher, ad-ju"re-5jLI*i-*,l*^^

^ií&U*"jy*M e tens odireito até de empunhar uma arma para defendera tua pátria ao lado dos homens. Democracia éesta, em que um governo converte as fortalezas emescolas e tem como objetivo dar uma casa a cadafamília. Democracia é esta,, que quer assegurar acada enfermo o médico que o atenda. Democrá-cia é esta, que não recruta um camponês parafazê-lo soldado, corròmpê-lo e convertê-lo em ini-

migo do operário ou de seu próprio irmão campo-nês, mas que converte o soldado, não em um de-fensor dos privilégios, mas um defensor dos direitosde seus irmãos, os camponeses e os operários. . .Democracia é esta, em que um governo se apoianas forças do povo e as une. Democracia é esta,que torna forte o povo, porque o unifica. Demo-i™£Í**Léj*3!*!-Ja^aos operários, aos estudantes, às mulheres, aosnegros, aos pobres, a todo cidadão que esteja dis-posto a defender uma causa justa. Democracia éesta, em que não somente valem os direitos damaioria, mas que entrega as armas a essa maioria.E isto só pode ser feito por um governo realmentedemocrático, onde as maiorias governem !»

FIDEL CASTRO¦^-IBHàT—Sptaüf.

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Analfabetismo Te*^s barcaças realizaram

com êxito o desembaaquedos contigentes. Noa céus,centenas de aviões realiza-vam a cobertura da opera-ção e lançam, de pára-que-das centenas de toneladasde equipamentos. Verifica-'u-.se no dia 17 de junhodf- 1961, dois meses depoisdn fracassada tentativa deinvasão dos mercenários,uma nova operação tendocomo cenário as praias deCirón.

Desta ver, porém, a inva-¦•tt daquela parte do ter-riturlo cubano tinha outrosobjetivos: as "tropas" queparticiparam da operaçã")eram constituídas de rapu-zes e moças, e suas armaseram cadernos, lápis, livros,mapas, e réguas. O equipa-mento lançado em pára-que-das pelos aviões que sobre-Toavam a zona de opera-Ções, era da mesma esp*í-cie e todos lançara-m-se de-cldidamente para derrotarum inimigo terrível do oo-vo cubano: o analíabetls-mo, que deve ser externai-nado definitivamente no diaII de dezembro de 1961.

A operação levado a cabopor milhai cs dc jovens edu-cadoros revolucionários sim-bollza uma das grandes ta- ;refas da Revolução. A ela.desde- os primeiros dias quesucederam à queda do. di-tador Batista, o governocubano se lançou com tôdaaas forças.

Fidel, quando o governoperuano rompia relacõe*com a jovem Cuba revolu-cionária, lançava, um desa-fio: "que os governos lati-no-americanos façam comonós, e em apenas três anos tacabem o analfabetismo em Iseus países". Em Cuba será »assim: no dia. Io de janeirode 1962, será afixado nos ae-roportos da ilha o seguinteaviso: "Neste pais todos sa-bem ler e escrever".

m as noras Contad asidade escolar nüo tinhamprofessores nem salas doaula. Ks.su .situação se mán-teve uo pais desde o dia emque foi expulso o coloniza-dor espanhol até o dia »mque o último titere do :m-perialismo teve que aban-donar às pressas a capitaldiante da onda revoluc.o-nária que se espraiara deSlerra Maestra pelas cida-des c aldeias cubanas. Du-rante mais de melo século,quase metade da populaçãoda ilha viveu na ignorânciaeno analfabetismo, situa-ção sustentada pelos expio-radores do povo, pelos rei.-;do açúcar e pelos patrõesImperlallstas norte-araerica-nos como elemento paramais facilmente dominar opovo

O QUE É

O QUE ERACuba, como todos os pai-ses atrasados e submetidos

a espoliação colocianista eimperialista, antes do dia Iode janeiro de 1959 era umpais onde uma grande par-cela. da população não sa-bia ler nem escrever. Em1958, aproximadamente trêsmilhões de seus seis milhõese meio de habitantes eramanalfabetos. Existiam, nopaís, regiões onde o índicevariava entre 80% e 100%.Mui* d*300000 crlanoM.tm,

A vitória da- Revoluçãoentregou a Fidel e seus coin-panheiros de governo, a ta-refa de enfrentar e re.sot-ver definitivamente o pro-blemiv do analfabetismo emCuba. Os quartéis serãotransformados- cm escolas .o problema começou a serenfrentado politloa-

I mente. Doze das grandio-' sas edificações que abriga-vam cm toda a ilha os ho-mens e as ar nas que sus-tentavam o domínio impe-rlalista sobre o povo cuba-no, foram imediatamente,transformadas em escolaspor decreto do governo re-volucioniirio. O campo Co-lúmbia, o maior centro mi-litur de Cuba, que abriga-va a nata do exército deBatista,—foi transformado

I numa cidade escolar e paj-[ sou a .se chamar Campo aaLiberdade. Ali está instala-

do o ministério da. Educa-ção c numerosos estabeleci-mentos de ensino de nivelprimário e profissional. Mi-

.lrtafes de crianças ocupamos salões o galpões onde an-tes.se locairaavtrtn soldara jse armamentos. O quartel deMoncada. que viu nascer aluta armada do povo cima-no contra o titano Batista,também foi transformadoem «onlro de ensino, o mes-mo ocorrendo com as outrascaNomaa.

(Em setembro- de 1959, üe-

pois de nove meses de ação,o governo- revolucionárioaprova a Lei 561 que de-termina a constiução de ..10 000 salas de aulas paraatender as necessidades mi-

nlmas da população Infan-tll on Idade escolar, na epo-ca e s t i m a d a em 1 600 coocrianças.

A Lei 561, pode-se dizer,constituiu o primeiro passocm grande escala para asolução do problema. Depoudo inicio da sua aplicado,o governo se lançou decl-dldamente à campanha e.Já em fias de 1960, Cubaapresentava como resulta-dos práticos da batalha ton-tia o analfabetismo os se-guintes numeras: 16 000 es-colas, 13 grandes centros es-colares e 12 quartéis trans-formados em estabelecknen-to* de ensino. Nesse perio-do, milhares de professoresforam enviados para- o cam-po a fim de ocupar as. mt-lhares de vagas, que- sutgi-ram com a edificação dasnovas escolas, e cartilhas elivros foram Impressos aosmilhões.

O governo, vencera espe-tacularmcnte o primeiroembate travado contra oanalfabetismo; lançara--se também decididamenteno campo da instrução pro-flssional, média e superiorcom a criação de novos e aampliação de novas e ve-lhas escolas, e se prepara-va para entrar no an', de1961 com munição suficten-te para decidir a "guerra"antes de 1962.

O QUE SERÁTécnicos aa UNESCO quetrabalharam com os especia-listas do governo íevoluclo-

nârio cubano na reforma doensino, afirmaram que oanalfabetismo na ilha só .se-ria extinguido em 10 anos.Mas, a Revolução está mos- jtrando que sua força é ca- Ipaz de vencer o tempo. Trêsanos só bastarão para ven-cer o inimigo: o povo cuba-no verá o analfabetismo de-sapaiecer do seu pais seteanos antes do prazo previsto.

A batalha final está „en- sdo travada, por toda a pi,-pulação. Milhares, de moçase rapazes; estudantes n a ?grandes cidades, estão sedeslocando jara o cam»., afln. de participar da mia.Nas escolas construiclab eque estão em vias de aca-ba.Ti(;iuo aprenderão aquò- .les que couberem. Quandonão. fôr possível, ao analfa-beto, homem ou mulhe ir& escola, a escola tri n- cieAssim está ocorrendo em to-dos. os. recantos d» ilha; Os.

jovens que dcsembarcaiamem Olrón se aprofundarampelo território a dentro á ca-ça do inimigo: no 'ar o-.t.ehouver um analfabeto ha-vciá um professor, issoocorre hoje em Cuba, •• nu-ma escala tâo grandiosa quemilhares de estudantes setransformaram em orofe.s-sores para atender »o opêlodo governo revolucionar';-*.CULTURA PARA TODOS

Se no campo das putnelras letras o panoratra 3eapresenta da forma acimadescrita, diferente mo e asituação em outros serresdo ensino. Compreendendoa necessidade de formai co-da vez mais técnicos, espe-cialLstas, médicos, engenhei-ros, arqultetjs, agr0no:r.os,etc. Indispensáveis a edifl-cação do progresso do pais,o governo cuoano den''ci aesse setor da educaçio uma

(atenção

destacada. Foramcriadas dezenas de escolaspara a formação de técnt-cos agrícolas e industriais.A« universidades tiveramsuas portas abertas ao povo.Já em Janeiro de 1961, parase ter idéia de como o go-vêmo revolucionário am-pliou as possibilidades de es-tudo de nivel médio, profis-sional e superior para os fl-lhos dos camponeses e tra-balhadores, Fidel Castroanunciava que o número debolsas concedidas era maiorque o de candidatos.A NOVA EDUCAÇÃO

Uma das granaes conquts-tas da revolução cubana noterreno da educação, e a re-foima do ensino que se pro-cessou em Cuba. A sua pri-meira característica é a de-mocratlzação. Hoje, o go-vérno cubano orienta suapolítica educacional no sen-tido de proporcionar a es-cola para todos; conseguln-do isso através da coristru-ção de milhares, de estabe-lecimentos e centros de en-sino e do fornecimento demeios capazes dé asseguraraos jovens trabalhadores ccamponeses a possibilidadereal de completarem ufetl-vãmente os cursos funda-mentais c .-•" ¦ necializarem.depois, no- dlversos.se-tores.

Outra, é u sentido nüvoque fokdodo á educação, li-bectando-a dos. velhos e ul-trapassados p a dr õ e quepredominavam, no. p>*i s,principalmente no que serefere aos cursos médios,

profissional* e dc nível uni-ver.itário. Hoje, a euucu-cão está profundamente li-gada à vida em Cooa.

O que se poderia dum irdc base para a nova edu-cação, é o n"**tjo KarniirCamilo Ciegggfos". edi:,-

cado na Sierrá sffeestra. ouedeverá abrigar 20000 crian-ças. O número esta ligadoás 20 000 vitimas da tiraniadc Batista, e alguns m.lha-res dessas criança» que «aestudam na Slerra tao i'i-lhos ou irmãos daqueles quetombaram sob o «roante dotirano. No centro escolar"Ca.nllo Clenfuegos", hojeescola primária, que maistarde aWTffigerá cursos denível mai.i elevado, o siste-ma de ensino é completa-mente difeiente e sua ex-pertencia servirá de basepara a criação de novos es-tabelecimento semelhantes.Além disso, o governo FioelCastro ocejera o ptowramade formação de té micos eesnéciãTTstaTnos mais dtver-sos setores, através dc cur-sos de orientafião pedaço-glea completamente i o \ a,que o8- ...eapacllârà'"ràBfflh-mente a exercerem, ao oits-mo tempo que concluem ou-tros cursos de aperfeiçoa-mento, atividades na indús-ttla e na agrlcii''u| .

A batalha da edi. io. àqual se liga a da difusãoda cultura, já está vencidaem toda a sua primeira cia-pa. A liquidação do analfa-betismo e a ampliação daspossibilidades escolares pa-ra todos são uma realidade.A recente nacionalização aosestabelecimentos de ensinoparticular que ainda sub-sistiam em Cuba, vierampermitir ao governo abrirnovas escolas para todo opovo.

Cuba, a partir ¦'- dia Iode janeiro de 1962, será oprimeiro pais da AméricaLatina sem analfabetos; se-rá aquele em que o ensinoé ¦verdadeiramente- demor.u-tico porque o povo. a èieterá fácil acesso. As uni-versidades que já existeme as que estão sendo edi-ficadas serão os centros queformarão uma nova juven-tude com uma nova meu- :talidade: voltada inteira-mente para- a construção y>e-cifica do socialismo, e- ,iraciiar o bem-estar >ara os

-milhões de trabalhadores' e-camponeses que- aOá- ,niemera-m. explorados e humilha-dos pelo. imperialismo.

ia

Page 14: d. moüq 123 «revido e Indesejável Cabot Deve Ser Expulso › portugues › tematica › ... · II MA FESTA dos povos uü.ericanos será o próximo 26 dc julho, marco da revolução

— Suplante.»* f,,HK^| NOVOS OUMOS

Mundo Socialista Ajuda Revolft___ãa ala __.....:._ ».___ m., v. ^m w ^ar ¦

7 —

Raptttaão é« p,u~i„. au -t-rra etaatmk., cana iu*«.ia, éa amar. itt.panmo da tnimámbw ctmtr-*•*• — a imprriaUima «er--_-_—"¦»¦¦ «Ungido pela*ralama, r»iliu<„ ,„Caba depai» ém «liaria 4aRevolução, faria* principal-menu p*t. reforma agraria_"• .',t!. *"!""•¦ •* mm-de» lallféndíta dt pruprie-«ade de firma* ianqae-. tm-c»«o a itirrt Maaomira«•ni» • vé-nha pai*, tle-

«A. *rtm*fm •«"•«•«r» dt'» calcina dr ridcl Ca*-Ire e • pote cabana Unhamd«anta dr ,t «m Inlmlco pe-»'*•*• aue começara a bala-Ina para reauumlr a demi-ni* nt» via ha ptrdeattilSfflPJP'"'% ******* daada«i« dr taaniaa «eaBéMl-ea •. racteaftJa-M, mtm j,—vergar «a foealwtanártat t• pa*e valeate pela f«e peta falta de recacaoa.

8e a época fóaac outra, épouiial «e at norte-ame-tirano» tivessem vencido abatalha, ma* a verdade èaue deadt • primeiro mo-meato • paro cubano e •*en governo contaram coma ajuda decisiva «oi paisesdo campo socialista «ae Iheapermitia enfrentar e derro-tar • "colaaeo ianque'* naPrimeira grande batalha emdefesa da Revolução.A .GUERRAECONÔMICA»

Caba. eomo todo* oa oa-Iros panes latino-amrr.ra-nos, viveu desde o dia em«t • colonialista espanholfoi expulso da Ilha, sob ogtianto político e econ6mLco dos Estados Unidos. Osimperialistas ianques substi-tuiram aa aaUffos patrõesespanhóis e instalaram-seno país canto os novas do-nos, realizando da ran tequase C* anos ama polilica«I. apeet-to e iwpollaqão.Cuba. nesse período, viveuna total dependência do vi-xinho da aarte. Só podiaprotlusir açúcar, algumasfrutas . explorar certasniatiTla.s-jir.ni_N para expor.taçao (note-se que grandeparte tia produção estavanas mãos dos ianques). Oresto, importava dos Esta-dos Unidos. A maior partedo que se consumia emCuba, até há bem poucotempo, tinha a marca "ma-

de in USA". Trigo, petró-leo arroz, tomate, artigos daindustria leve como geladei-ras, rádios e até móveis vi-nham das costas da Flori-da.

tttipoada dctM acata pa-dama, aa Katadoa i„mLarraia inicia à guerra era-nàntira contra Cuba. A» ha-talha» mai» ímpartanir» ederima» ir ira.ar.» na,f.rnlr» do ani,., e do pe.UMra. A reforma agrária ta rfr»aprapriaçia do» UU-Wndle* dt propriedade datgrande» rmptrsa* acararvi-raa norle-amcrlranas aue___»»»¦.«¦ Oaaa. nm-latraa Unidos aoaponderamcata a diminuição peogrraai-va daa quota*. AcradUavaraeimagac a Revolução tob aalonriart.» «Ir actir^r nurnão•criam mal* exportada» <Jr.po» da dr.tvi.it do governonorte-americano. Loto de-pai . quando Cuba rr.ol.ru****** ata comércio man-d»! « adquiriu a pveçoajatL™"**»» Itotréleo daütm, m ianaatii fcirwtlmm«atira o P»*m, revatadu.naeta impedindo «teun.finaria, da Standard «II ede «rtroa traste, petsalife-ros refinassem O pelréleaaa-*HOw, A talenrenráo dafwiwAfM ¦evolurirmário mmcompaaWu pr.ra_i.cr... ac-

guto-se a fpetttio pelasiantraea. de todo o 'arrvrl-meato de óieo cru e deriva-dos para a Uha.

Naquele momento a ba-*••___ .«• Wlárta pendia,¦latrentamente, mmn o ladodo Imperialismo. Os homensdo_-tS*rt*"*e'lto *• E«t«<««»e de Wall strr* anteviam

?"*_"*!_ * *>^d»» aue."**?

_*, *» •H-.lâa.»em dinheiro para negociaraem petróleo para movi-"«atar o pais a Revoluçãoestancaria e a situação seagravaria de tal maneira queo próprio povo iria obrigarrí^:mT ¦Mder -° «-*-A SEGUNDA FRENTE

Maa, os calculo. falharam.Os imperialistas náo con-tavam eom uma segunda«rente a favor dos revoiu-cioaartos. A primeira cabe-ça-de-gonte foi estabelecidaem fevereiro de 1960. Pre-cisamente no dia 4 dessemes, descia ito aeroporto deHavana um dirigente sovic-«vo, Amwtãs Mfltoyan. Inl.ciava-se assim a reação con-tra a agressão econômica doimperialismo, com os paisessocialistas participando de-çjsivamente da batalha queja se desenhava vitoriosa.

O primeiro acordo comer-ciai entre Cuba e um paissocialista, a URSS, foi ceie-brado durante a estada deMikoyan na ilha. Por êle,o governo soviético conce-

_.*__"? ÇÉS* *******m"m*L4Ê.éilu**l''**.***brando jarot dt u\ M?e"VíriH* IBÜL1"""^ie ti. tat laneiada» de aço-2f.ír •_***-*******dciiado dt comprar e tecomprometia a adquirir, aa»inao de tonelada» da pre-oalo anualmente. Kra a pci-««•Ira derrou do* agrc*»o-rea.

A batalha do petróleo co-IS"' "• dU 17 dc abril deiaat. d4ta cm que aportouno cal» de Havana o petro-I.Í* Lí.?v,p,,co

"Andrel VI-**** ***** harrla dc ««»«•ru. primeira remeta daawa m(| tonelada» adquirida*»'ntao «orieiic. á chegadado barão ^*èéii«, aogrilram-IntjrrwmrAo e a am^md» a,rorncelmenlo pela* emurè-*,-. imr^rlaltsta,___._eu,0"u Te,° **** » ver-nafleira ponte cstabelrridaentre • UR88 e Cuba. Oeabril a agosto de I96t, osbarco» petroleiro» soviéticosi7__"K.r,ír",n **** * "ha*.3S3.5I« toneladas de pe-troko, elimmando assim aair^ça de imnliNavão d.»torvlços essenciais, surgidarita.11* ***"* tm~-

D*r™tado na* duas fren-tea principais, graça.» á açãodos países socialKlas, «Vas-bington prosveguiu na guer-ra econômica suspendendoprogressivamente lodo o in-teccãmbio com a Ilha. Pro-curava-se. agora, nãa maisderrotar a Revolução a cur-Io praio. mas crar um am-blente de insatisfarão entreo povo, privado de gênerosessenciais a sua vida, nueculminaria com uma r«be-Hao contra Fidel.

aa Revolução2J5ytjLftJ!f2 **— -L ^.^^aaoyi» dt

I.«-I___*_l.,,~-* ',c*•"'"•••ava. que a—ulm daft.a'Uv^a27«taZ*7tí_r!'WpOO-o do* paitm «arialU-•WftíSSSB _¦ «~dacAoe da lntta«trl»l.».r*. |„de.pendente* de Cuba.

A RESPOSTADEFINITIVA

Cuba enfrentou a novaameaça decididamente. OGoverno Revolucionário, comas armas das reformas jáiniciadas, travou a batalhada produção interna e pro-curou novamente suprir-sepo que lhes «ra negado pe-los norte-americanos nospaises socialistas. As mis-soes começaram a viajar pe-los países socialistas e assi-nar acordos econômicos. Du-cante o segundo semestre dc1960, quatro foram as dele-

gações comerciais cubanasque visitaram a Polônia,Tchecoslováquia, RepúblicaDemocrática Alemã, Buigá-ria, Romênia, URSS, Chhta

OOUEMZCMOSRAISES SOC1AMSTAS

A cotaboraci* do* p»,.r.»•¦• lalMiu. ,*„ „ dr%m.id.»Intento da Ilha se fai emescala grandioaa. A Chinaafinou um Tratado (onrr.eu tom o governo de Ha.vana. através do qual con-çetta um crrdHo de W ml-inoes de dòlarca aem cobrarom vintém de Juro*, airm*'***t * gnv^rno rhbr/. ar>S9?"*alati a importar Imilhão de tonelada» de açu-™r. e"b*n» ¦nualmente.

A Polônia, a RemibllcaEZZXl*? ***** « •Tchacoalotaqni. inatalarão

I ^Jl ••,«fc«^«n«eal«,in-| «liislrtola, deado u«fc*N .«,,mrgeas .té fábrica, de ar-llg«í plaaticos. Os acordosas-.inados com eme* paisesPrareat também a instala-

çao de usinas hldro e ter-mo-eletncas. Kòmenle a Ale-W a n h a Democrática e aTebnroaloniquU insularão

Í'm

Cuba, nease período. IIemnraaas que protluairão ar-ligo» de consumo popular,entre as quais ama fábricad1e.™r'terantes com capa-'^«"letal de ProduçàoV*0 mil unidades anuais.Bases acordos, além deproporcionar ao GovernoKrvolucienário Cubano o in-cremento da produção dediversos cultivos agrícolasque serão exportados paraos países socialistas, da ex-ploraçâo industrial das re-servas minerais do pais egarantir uma mercado am-Pio (mais de 1 bilhão de sé-res humanos) para a suaprodução de a<:úcar. rstãopermitindo a eliminação de-finitiva das condições dcdesemprego total e tle sub--emprego existentes na ilhadurante os anos em queesteve sob a ilomlnatMlo im.

perialista.A ajuda econômica dos

paises socialistas e o inter-câmbio comercial iniciadoem lfWO, rrustraram definiu.vãmente a agressão econô-mica praticada pelo impe-rtalismo contra Cuba e seconstituíram em pòaerostiinstrumento para- acelerar

"• «^«aT^U*" Tu?•j-«t em wndké« van-sSSrTii* * «"****<i* de*Ua

fe uma rtaiena de"£'*>M ItrtHinau cm!^" J?**. ****** tacialt».«aa. aóttuni.- .„, ,.,., ,ri?*?1*** * ,*"«»»m^-t*o de conciao r ao for-neclwcnio de Hmlro» p„gg_»_.*? Wtli «eiacoe»¦t eapcelali.ta* «„, »« f-r.•am na Ilba. »fia a ban da»«*olorao nr.^. terreno.

A OUTRA AJUDAA solldaiiciUde do cam-Po socialista a UeiolMW« iao povo rttbann i ,„ „ Wt

IÜjuS! af*J)** "0 «erirnoçranumlct. Kla »c aeriflcaumbém na campo polKioo".niest. durante c drpoi» darraca«ada tenlalira rir in-nato dai nirr..ii..|.,., a«enlco dc «*a»hlncloti. «»_!__?. ".*"•«", a UniãoSoviciica a tftntt, declara-"«n aeo inteiro apoio aopovo cubano contra qunlqurragressão militar qn. s^ ve-riricaiMe coMra a iUia. par-»»*« de onde parlhsr.... Rendo nece*sárlA —

de julho de 1!»6(| _ m ar.Illhelros sm-^ieo* podem•Polar o pov. cubano romo* seus fometes. se a* fôr-cas agrrs<iraa do Penlágo-no se . treverem a lanr aruma l.tervençio contraCuba".Durante a invasão con-tra-reralucionária da ilhaos pa. es socialistas ne ro-oearam imediatamenle ao'ado da povo cubano e exi-riram r impediram qur osnorir-r.merc.no* levassemmais lon. e . trágica aven-tura que t-rminou 7! horasoepols dos primeiros iWm-

J>arçurs de mercenário*.Muitas r?as armas com a*ouais os milicianos rir Fl-«lei exterm*n..rnm o inva-sor mercenário tlnli.im a*marcas de /áhr.eafi tehr,„s.lovars^ e sorlétlnas. A Uhaameaçada foi amiarnda na-ti-r.-.frnrnre. nrfos- pni.r. so.CíaHrfas, lrmb-m p0 Irrrr-no da a.lur!a ni'';iar q u epossibilite ao sen pn.„ 0*meios nam rnC rnfar :nlr-(iiindamcnfe f>r»r<-.Vs our mi»,lendem t»r<:f-irir n r?r- olu-ção que .ií é *DcMir.in,

A pequena ilha a 90 ml-lhas da co.ta da F Widaesta coustruintlo a felieittá-tle do seu povo com as obrasda Revolução r a solitíari-.oade c a ajuda fraterna tiacomunidade dos povos no-('¦alistas-, bem como tios po-vos de torlo o mundo.

_E_7^ ^^^ ___ R-lill ________b____mipc?_'v___K__H ___H__i ^\ i___l ___r ^^Sk^p^___u_*'_______! _E________V_____rTnn_âL^

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