Upload
andra70
View
2
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
DECRETO MUNICIPAL RJ
Citation preview
Decreto n 10426 de 06 de setembro de 1991
Simplifica formalidades no processo de licenciamento de edificaes e d outras providncias.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuies legais, e
CONSIDERANDO a exigncia social generalizada de simplificao desburocratizao das normas edilcias, garantida porm a manuteno dos padres de habitabilidade, segurana e higiene das edificaes;
CONSIDERANDO a necessidade de aumentar a liberdade de criao, bem como a de definir a responsabilidade dos profissionais da rea de projetos de edificaes;
CONSIDERANDO a necessidade de simplificao da legislao de construo e edificaes para agilizao do processo de licenciamento;
CONSIDERANDO o interesse pblico de controlar os ndices urbansticos, que garantam a proteo da paisagem urbana e o funcionamento da Cidade;
DECRETA:
Art. 1O. - As edificaes residenciais uni e bifamiliares ficam dispensadas das seguintes exigncias:
I - rea mnima das unidades;
II - dimenses mnimas das circulaes;
III - dimenses mnimas dos vos de acessos;
IV - dimenses mnimas dos compartimentos;
V - dimenses mnimas dos vos de iluminao e ventilao e dos reservatrios de gua.
Pargrafo nico: Consideram-se edificaes residenciais bifamiliares, para os efeitos deste decreto, aquelas compostas de duas unidades residenciais superpostas ou justapostas, com acessos independentes ou interdependentes.
Art. 2O. - As edificaes residenciais multifamiliares ficam dispensadas das seguintes exigncias:
I - Nas unidades residenciais:
a) rea mnima til de salas e quartos, com exceo dos quartos de empregadas domsticas, que devero atender as disposies da lei n. 550, de 19 de junho de 1984;
b) rea mnima til e largura mnima das cozinhas, escadas e circulaes privativas.
c) rea mnima til e largura mnima dos banheiros, sanitrios e "water closets" (w.c). Nesse caso, um dos banheiros sociais e o banheiro para empregada domstica, se previsto, disporo de vaso, chuveiro e lavatrio dispostos sem superposio das peas.
d) rea mxima til das despensas.
II - Nas partes comuns:
a) local destinado portaria do prdio;
b) construo, ou, se prevista, rea mnima til e rea til final de sala de administrao;
c) rea mnima til e rea til final das instalaes sanitrias de empregados, dos vestirios e dos refeitrios;
d) rea mnima til do salo de festas e de reunies e do alojamento para empregados.
Anjjo RochaRealce
Anjjo RochaRealce
Art. 3o. - As edificaes de uso comercial e de uso comercial misto ficam dispensadas das seguintes exigncias:
I - Nas lojas:
a) rea mnima til dos compartimentos;
b) sanitrios individualizados por lojas, desde que disponham de sanitrios comuns;
c) rea mnima til e largura mnima das instalaes sanitrias.
II - Nas salas:
a) rea mnima til dos compartimentos;
b) sanitrios individualizados por salas, desde que disponham de sanitrios comuns;
c) rea mnima til e largura mnima das instalaes sanitrias.
III - Nas partes comuns:
a) local destinado portaria do prdio;
b) estacionamentos independentes relativos s partes residencial e comercial;
c) acesso e circulao independentes para o estacionamento, relativos s partes residencial e comercial;
d) construo ou, se previsto, rea mnima til do alojamento e do salo de reunies;
e) construo ou, se prevista, rea mnima til e rea til final de sala de administrao;
f) rea mnima til e rea til final para instalaes sanitrias de empregados, vestirios e refeitrios;
g) rea mnima til das instalaes sanitrias para o pblico.
Art. 4O. - As edificaes de uso exclusivo, compreendidas nessa categoria as destinadas a sedes administrativas, ficam dispensadas das seguintes exigncias:
I - rea mnima til dos compartimentos;
II - Sanitrios individualizados por salas, desde que disponham de sanitrios comuns;
Art. 5O. - As edificaes residenciais transitrias ficam dispensadas das seguintes exigncias:
construo ou, se prevista, rea mnima til da sala de estar e dos compartimentos destinados administrao, rouparia e guarda de bagagem de utenslios de limpeza;
II - banheiro privativo nas unidades habitacionais, desde que disponham de sanitrios comuns. Nesse caso, a proporo mnima exigida de 01 (um) sanitrio completo, com vaso, chuveiro e lavatrio dispostos sem superposio das peas, para cada 02 (duas) unidades;
III - rea mnima til das instalaes sanitrias para empregados. Nesse caso a edificao dispor de instalaes sanitrias completas, com vaso, chuveiro e lavatrio dispostos sem superposio das peas.
IV - entrada de servio independente.
Pargrafo nico: As edificaes residenciais transitrias disporo de locais destinados recepo e prestao de servios de alimentao. Os quartos das unidades habitacionais tero rea mnima til de 8,00m2, largura mnima de 2,00m e altura mnima til de 2,50m.
Art. 6o. - As edificaes residenciais multlfamiliares, as de uso comercial e as de uso comercial misto disporo de moradia para chefe de portaria, na forma da lei 1218, de 11 de abril de 1988.
Anjjo RochaRealce
Anjjo RochaRealce
Anjjo RochaRealce
Art. 7O. - A licena para construir ser concedida vista dos documentos que os interessados apresentarem para exame, desde que assumida pelo profissional responsvel pelo projeto a responsabilidade, perante o Poder Pblico e terceiros, pelo cumprimento das disposies deste Decreto, mediante assinatura de termo, conforme modelo estabelecido no Anexo I deste Decreto.
1o. - No licenciamento no sero examinados os padres edilcios relativos s partes internas das unidades residenciais, das unidades comerciais e das unidades residenciais em edificaes residenciais transitrias, bem como os relativos s partes internas das lojas e das salas em edificaes de uso exclusivo.
2o. - 0 descumprimento das disposies do termo previsto no caput deste artigo implicar na cassao da licena, no embargo da obra e na comunicao ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA - e em multa, aplicvel ao profissional responsvel pelo projeto de arquitetura, de at 50 (cinquenta) unidades fiscais do Municpio (UNIFs).
Art. 8O. - 0 rgo municipal licenciador ter o prazo do 30 (trinta) dias para formular as exigncias, que devero ser feitas de uma s vez, salvo quando, por deciso fundamentada, justificar-se a impossibilidade do cumprimento do prazo, na forma do disposto no pargrafo 2o. do artigo 1o. da lei 704, de 3 de janeiro de 1985.
Pargrafo nico - Na formulao das exigncias sero indicados os dispositivos legais pertinentes.
Art. 9O. - O anexo do Decreto 7336, de 05 de janeiro de 1988, com a redao que lhe deu o Decreto 7570, de 15 de abril de 1988, bem como o anexo do Decreto 8272, de 19 de dezembro de 1988, passa a vigorar com a redao dada pelos anexos II e III deste Decreto.
Art.10 - Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
Rio de Janeiro, 06 de setembro de 1991
MARCELLO NUNES ALENCAR
Anexo I
O abaixo-assinado _____________________________________________________________
(nome)
Eng./Arq. Registrado no CREA sob o n. ______________D-5. Regio, do projeto de____________________________ para a rua__________________________na ______ RA, declara, sob as penas da lei, perante o Municpio e terceiros, que o projeto atende fiel e integralmente s disposies do Decreto n._________no que diz respeito s partes internas da edificao, pelo que pessoalmente se responsabiliza, sendo ou no examinadas as edificaes pertinentes pelo rgo licenciador, de acordo com o disposto no caput do artigo 7o. do Decreto acima referido.
Rio de Janeiro, da de 1991.
ANEXO II
(Ver Decreto 7336, de 5-1-1988)
Anexo III
(Ver Decreto 8272, de 19-12-1988)
DO RIO de 09/09/91