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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) LOTEAMENTO ESTADOS UNIDOS BRIO LAR ESTADOS UNIDOS 1 SPE LTDA RIBEIRÃO PRETO, MARÇO DE 2020.

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV)...impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público

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  • 1

    ESTUDO DE IMPACTO

    DE VIZINHANÇA

    (EIV)

    LOTEAMENTO ESTADOS

    UNIDOS

    BRIO LAR ESTADOS UNIDOS 1 SPE LTDA

    RIBEIRÃO PRETO, MARÇO DE 2020.

  • 2

    SUMÁRIO

    1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................. 3

    2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................... 4

    3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ......................................... 5

    4. IMPACTO DE VIZINHANÇA ..................................................................... 11

    5. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS ................................................ 22

    6. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO ........ 28

    7. ANEXOS ................................................................................................... 29

  • 3

    ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

    A Lei federal 10257/2001 Estatuto da Cidade, na Seção XII, Art. 36, determina que a Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.

    E no Art. 37, determina que o EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:

    I – adensamento populacional; II – equipamentos urbanos e comunitários; III – uso e ocupação do solo; IV – valorização imobiliária; V – geração de tráfego e demanda por transporte público; VI – ventilação e iluminação; VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

    1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 1.1 NOME/RAZÃO SOCIAL

    Brio Lar Estados Unidos 1 SPE LTDA 1.2 LOGRADOURO

    Avenida Wladimir Meirelles Ferreira, nº1465, sala 217 1. 1.3 BAIRRO

    2. Jardim Botânico

    3. 1.4 MUNICÍPIO

    Ribeirão Preto

    4. 1.5 CEP

    1 14.021-630

    5. 1.6 FONE

    (16) 3101-8100

    1. 1.7 FAX 1. 1.8 E-MAIL

    [email protected] 1.9 CNPJ (CGC/MF)

    31.921.751/0001-74 1.10 ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA

    Avenida Wladimir Meirelles Ferreira, nº1465, sala 217-W 1.11 BAIRRO

    Jardim Botânico

    1.12 MUNICÍPIO

    Ribeirão Preto

    1.13 CEP

    14021-630 1.14 CONTATO (NOME)

    Melina Casaroli 1.15 FONE PARA CONTATO

    (16) 3101-8100

    (16) 3101-8100

    1.16 FAX

    1.17 E-MAIL

    [email protected] 1.18 OBSERVAÇÕES

  • 4

    2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 2.1 NOME/RAZÃO SOCIAL

    Loteamento Estados Unidos 2.2 LOGRADOURO

    Av. Nelson Ferreira de Melo 2.3 BAIRRO

    Pq. Res. Cândido Portinari

    2.4 MUNICÍPIO

    Ribeirão Preto -SP

    2.5 CEP

    14093-526 2.6 MACROZONEAMENTO

    Zona de Urbanização Restrita (ZUR). 2.7 ACESSO DO EMPREENDIMENTO

    O acesso ao empreendimento será pelos prolongamentos da Avenida Nelson

    Ferreira de Melo e Rua Adenilson Tamegá Monteiro.

    Figura 1: Localização do empreendimento.

    2.8 OBSERVAÇÕES

    Processo que solicitou o EIV: 02 2018 021612-7

  • 5

    3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 3.1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

    O empreendimento Loteamento Estados Unidos trata-se de loteamento de uso

    misto a ser implantado no prolongamento da Avenida Nelson Ferreira de Melo,

    localizada no Pq. Res. Cândido Portinari. O Empreendimento possui 1 lote de uso

    misto com área de 3.331,84m².

    Figura 2: Planta de Implantação

    3.2 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO

    A proposta deste loteamento está plenamente integrada ao tipo de ocupação

    preconizada para a região onde pretende-se instalar e concilia a preservação

    ambiental, ampliando as áreas verdes preservadas e ofertando áreas para

    equipamentos de uso público.

    O empreendimento trata-se de loteamento de uso misto, essa característica

    tem como vantagem a oferta de comércios e serviços que atendam à população

    adjacente, reduzindo a necessidade de grandes deslocamentos, contribuindo na

    questão da mobilidade urbana em Ribeirão Preto. Outro ponto importante na questão

    da mobilidade urbana, é que o acesso ao loteamento foi projetado em conformidade

  • 6

    com as exigências da Secretaria do Planejamento e compatibilizado com as diretrizes

    viárias do município.

    Dessa forma, pode-se afirmar que a proposta de urbanização planejada para

    o loteamento em questão, atende a legislação vigente e todas as diretrizes

    municipais, contribuindo de maneira positiva para a expansão urbana do município

    de Ribeirão Preto.

    3.3 INDICADORES DE PORTE

    O Loteamento Estados Unidos prevê a implantação de 1 lote de uso misto,

    apresentando uma área de 22.073,74 m² a ser loteada.

    A Tabela 1 apresenta, de forma resumida, informações sobre as áreas do

    Loteamento.

    Áreas (M²) %

    1. Área dos lotes (1 lote de uso misto) 3.331,84 15,10

    2. Total de Áreas Públicas 18.741,90 84,90

    2.1 Sistema Viário 9.745,94

    44,15

    2.2 Áreas Institucionais 1.103,94 5,00

    2.3 Espaço livre de uso público 7.892,02 35,75

    2.3.1 Área Verde 1 3.295,65 14,93

    2.3.2 Área Verde 2 2.501,90 11,33

    2.3.3 Área de lazer 1 2.094,47 9,49

    4. Área Loteada 22.073,74 100,00

    5. Área Remanescente 00,00 0,00

    6. Área total da GLEBA 22.073,74 100,00

    Tabela 2: Quadro de Áreas

    3.4 OBRAS E AÇÕES INERENTES À SUA IMPLANTAÇÃO

    • Será feita a terraplanagem adequada a abertura do sistema viário, com

    execução de cortes e ou aterros compactados necessários conforme o

    projeto;

    • Abertura do sistema viário com implantação de guias e sarjetas;

    • Demarcação dos lotes, quadras e logradouros com colocação de marcos

    de concreto;

  • 7

    • Sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive galerias e bocas de

    lobo;

    • Sistema estrutural de infiltração e retenção ou retardo do fluxo de águas

    pluviais;

    • Rede de Distribuição de água, inclusive ramais prediais e instalações de

    hidrantes;

    • Rede de esgoto sanitários, inclusive ramais prediais;

    • Pavimentação de todo o sistema viário, inclusive os dispositivos de

    acessibilidade;

    • Rede de energia elétrica e iluminação pública de acordo com as normas

    da CPFL;

    • Implantação de Paisagismos dos sistemas de lazer e arborização do

    sistema viário.

    3.5 MICROBACIA

    HIDROGRÁFICA

    Córrego das Palmeiras

    3.6 IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA

    Inserção na sub bacia do Córrego das

    Palmeiras

    3.7 DECLIVIDADE DA ÁREA

    2,5%

    3.8 PRESENÇA DE TERRENOS

    ALAGADIÇOS

    Não há ocorrência de terrenos alagadiços ou

    sujeito à inundação na área.

    3.9 SUSCETIBILIDADE DO TERRENO À EROSÃO

    Presença de erosão: ( ) Sim ( x ) Não

    3.10 COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DO EMPREENDIMENTO

    Vegetação Nativa: Não

    Vegetação Exótica: Não

    Árvores Isoladas: Não

    Antropização – Conversão plena em áreas de uso agropecuário.

    Atualmente a área está sendo utilizada para o plantio de amendoim.

    Vegetação Natural Original- FITOFISIONOMIAS

    Cerradão (CER).

    3.11 ZONA DE PROTEÇÃO MÁXIMA NA GLEBA

    ( )Sim (x) Não

  • 8

    3.12 PRESENÇA DE FAUNA NATIVA NA REGIÃO

    ( )Sim (x) Não

    Quais espécies:

    3.13 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ENTORNO

    A gleba onde será implantado o empreendimento foi desmembrada da

    Fazenda Bom Jesus, situa-se na Zona Leste do município de Ribeirão Preto, no

    prolongamento da Av. Nelson Ferreira de Melo, no Pq. Res. Cândido Portinari, no

    Subsetor L10.

    O entorno do empreendimento é ocupado, por edificações de uso residencial

    no interior do loteamento Candido Portinari, edificações comerciais na Av. Prof. Diná

    Rizi e edificações destinadas a galpões de logística e comercio varejista junto a

    rotatória da Av. Prof. Diná Rizi com a Av. Nelson Ferreira de Melo.

    De acordo com a Lei Complementar nº 2157/2007, que dispõe sobre o

    parcelamento, uso e ocupação do solo no município de Ribeirão Preto, a área está

    localizada na Zona de Urbanização Restrita (ZUR).

    Figura 3: Localização da área no mapa de Macrozoneamento Urbanístico

  • 9

    Esse zoneamento é caracterizado por ser a região do município onde as

    restrições urbanísticas devem promover amplo controle sobre o uso e a ocupação do

    solo considerando sua configuração geofísica e seu potencial impacto ambiental.

    Em relação ao Zoneamento Industrial, o empreendimento está localizado na

    á Área de Uso Misto II – AUM – 2 (índice = 1,0).

    Figura 4: Localização da área no mapa de Zoneamento Industrial.

    Quanto as Áreas Especiais a área do empreendimento está inserida na Áreas

    de Uso Misto.

  • 10

    Figura 5: Localização da área no mapa de Áreas Especiais

    Figura 6: Ocupação efetiva do solo no entorno de 100m.

  • 11

    De acordo com o Zoneamento Ambiental do município, a área situa-se em

    Zona de Uso Especial (ZUE) região do município sobre a zona de recarga do

    aquífero Guarani, onde o controle do uso e ocupação do solo busca garantir a

    proteção e conservação deste manancial, especialmente no tocante à sua recarga e

    à prevenção a contaminação.

    3.14 PERFIL GEOLÓGICO / GEOTÉCNICO DO EMPREENDIMENTO:

    Foi realizada a sondagem de reconhecimento do solo no local do

    empreendimento, o estudo encontra-se anexo ao presente Termo de Referência.

    (Anexo 1)

    3.15 OBSERVAÇÕES:

    4. IMPACTO DE VIZINHANÇA 4.1 ADENSAMENTO POPULACIONAL

    O adensamento populacional foi calculado de acordo com os dados do

    IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) censo de 2010 e também pela

    Lei Complementar nº 2.157 de 31/01/2007 que dispõe sobre o parcelamento, uso e

    ocupação do solo no município de Ribeirão Preto.

    DENSIDADE POPULACIONAL DA REGIÃO:

    O empreendimento está localizado no Subsetor L10 e de acordo com o

    censo de 2010 do IBGE, esse setor apresentou uma densidade populacional igual

    a 19.335 habitantes.

    A tabela, a seguir, demonstra o número de pessoas, por intervalos de idades,

    existentes no SUBSETOR L10:

    Idade População Percentual

    Total 19.335 100

    0 a 4 anos 1.473 7,62

    5 a 9 anos 1.538 7,95

    10 a 14 anos 1.659 8,58

    15 a 17 anos 1.029 5,32

    18 ou 19 anos 620 3,21

    20 a 24 anos 1.668 8,63

  • 12

    25 a 29 anos 1.929 9,98

    30 a 34 anos 1.859 9,61

    35 a 39 anos 1.675 8,66

    40 a 44 anos 1.494 7,73

    45 a 49 anos 1.258 6,51

    50 a 54 nos 974 5,04

    55 a 59 anos 728 3,77

    60 a 64 anos 512 2,65

    65 a 69 anos 344 1,78

    70 anos ou mais 575 2,97

    Tabela 3: Percentual da população por idade – Setor L10. IBGE 2010

    POPULAÇÃO PREVISTA PARA O EMPREENDIMENTO

    Para calcular a população máxima prevista para o empreendimento, foi

    considerado uma densidade bruta de 134 hab/Ha.

    Área Total do Loteamento: 22.073,74 m²

    Densidade bruta (estimada): 134 Hab./Ha.

    Número de Habitantes = 296 habitantes (134 Hab./Ha. X 2,207374 Ha.)

    A tabela abaixo demonstra o aumento da densidade de acordo com a faixa

    etária.

    Idade População Percentual Empreendimento

    Total 19.335 100 296

    0 a 4 anos 1.473 7,62 23

    5 a 9 anos 1.538 7,95 24

    10 a 14 anos 1.659 8,58 25

    15 a 17 anos 1.029 5,32 16

    18 ou 19 anos 620 3,21 10

    20 a 24 anos 1.668 8,63 26

    25 a 29 anos 1.929 9,98 30

    30 a 34 anos 1.859 9,61 28

    35 a 39 anos 1.675 8,66 26

    40 a 44 anos 1.494 7,73 23

    45 a 49 anos 1.258 6,51 19

  • 13

    50 a 54 nos 974 5,04 15

    55 a 59 anos 728 3,77 11

    60 a 64 anos 512 2,65 8

    65 a 69 anos 344 1,78 5

    70 anos ou mais 575 2,97 9

    Tabela 4: Percentual da população por idade – Setor L10. IBGE 2010

    DENSIDADE POPULACIONAL LIQUIDA DO EMPREENDIMENTO

    De acordo com a Lei Complementar nº 2157/2007, na Zona de

    Urbanização Restrita (ZUR) é permitida densidade populacional líquida máxima até

    850 hab/ha.

    Dliq = 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜

    Área líquida

    Dliq = 296

    2,207374 = 134 hab/ha

    4.2 EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS

    Os equipamentos de educação, cultura, saúde e lazer são considerados

    equipamentos públicos comunitários.

    EQUIPAMENTOS EXISTENTES NO ENTORNO

    Foram identificados os equipamentos públicos comunitários existentes em

    um raio de 3 km do empreendimento.

    A Figura 7 identificados os equipamentos públicos comunitários existentes

    em um raio de 3 km do empreendimento.

  • 14

    Figura 7: Equipamentos públicos presentes no raio de 3,0km.

    EDUCAÇÃO

    Há dezessete escolas na região: 3 Centros de Educação Infantil, 5 Escolas

    Municipais de Ensino Infantil, 5 Escolas Municipais de Ensino Fundamental e 4

    Escolas Estaduais:

    • Cei Profa Ana Franco do Amaral

    • Cei Renato Camargo Mendes

    • Cei Cecílio Fráguas

    • EMEI Adriana Coutinho Brandani Camilo

    • EMEI Albert Einstein

    • EMEI Aloizio Olaia Paschoal

    • EMEI Dr.Nicolau Dinamarco Spinelli

    • EMEI Wanda Princivalli Marçal

    • EMEF Prof.ª Dercy Célia Seixas Ferrari

  • 15

    • EMEF Prof.ª Eponina de Britto Rossetto

    • EMEF Prof. Jarbas Massullo

    • EMEF Prof. José Rodini Luiz

    • EMEF Prof. Dr. Paulo Monte Serrat Filho

    • EE Prof. Alpheu Dominiguetti

    • EE Esplanada da Estação

    • EE Jardim Flamboyans

    • EE Parque dos Servidores

    PREVISÃO DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

    O prazo estimado para execução das obras de implantação do

    empreendimento é de 24 meses (previsão de início das obras em outubro de 2020).

    Previsão de ocupação a partir de novembro de 2022.

    AUMENTO DA DEMANDA POR EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PÚBLICOS

    Relativo Absoluto

    População Estimada (Total) 100% 296

    Creche (0 a 3 anos) 4,71% 14

    Pré-Escola (4 a 5 anos) 2,43% 7

    Fundamental (6 a 14 anos) 12,23% 36

    Médio (15 a 17 anos) 4,63% 14

    Tabela 5: População em idade escolar. IBGE (2010)

    Analisando a Tabela 5, conclui-se que o total de habitantes estimados para

    o futuro empreendimento, em idade escolar, que poderão utilizar os equipamentos

    públicos de educação serão 71 habitantes ao final da ocupação.

    Para que sejam identificados os impactos na rede municipal de educação,

    em função da demanda gerada pela população em idade escolar prevista para o

    empreendimento, deve-se aguardar a manifestação da Secretaria da Educação.

  • 16

    SAÚDE

    Dentro do raio de 3 km foi encontrado duas Unidade Básica de Saúde:

    • UBS "Rubens Issa Halak" - Jardim Juliana

    • UBS "Carlos Chagas" - Vila Abranches

    De acordo com consulta feita no site da Prefeitura Municipal de Ribeirão

    Preto a área de abrangência do futuro empreendimento corresponde a UBS:

    UBS "Carlos Chagas" - Vila Abranches

    Endereço: RUA MARIA AUX ABRANCHES DE FARIA, 550

    Setor: 410 - Quadra: 3134244 - Cod_logr: 30821

    Distrito: LESTE

    Setor conselho tutelar: Conselho Tutelar - I - RUA MARIANA JUNQUEIRA, 1019

    Setor cras: Central, Sul e Bonfim Paulista, CRAS – 1 - RUA CTE MARCONDES

    SALGADO, 253

    Setor creas: CREAS - III1 - RUA EGIDIO BACALA, 165

    O Plano Municipal de Saúde 2014-2017 da Prefeitura Municipal apresenta a

    população estimada atendida pela UBS "Carlos Chagas" - Vila Abranches e UBS

    "Rubens Issa Halak" - Jardim Juliana:

    Para que sejam identificados os impactos na rede municipal de saúde, em

    função da demanda gerada pela população prevista para o empreendimento, deve-

    se aguardar a manifestação da Secretaria de Saúde.

    https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g16/g1601001p.phphttps://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g16/g1601001p.php

  • 17

    LAZER

    Para o lazer público, a área de influência de um raio de 3,0 km apresenta

    uma praça e um parque municipal.

    • Praça Adib Ristum

    • Praça Presidente Vargar

    4.3 GERAÇÃO DE TRÁFEGO E DEMANDA POR TRANSPORTE PÚBLICO

    A seguir será estimada a demanda por transporte público e a geração de

    tráfego expressa em viagens para a população prevista para o empreendimento.

    A população foi estimada com base na densidade populacional e na área que

    o empreendimento ocupará. Dessa forma, a população estimada foi de 296

    habitantes.

    Considerando a taxa de mobilidade de 1,89 viagens por habitante por dia

    estabelecida pelo plano de Mobilidade da cidade de Ribeirão Preto, o número de

    viagens geradas por dia equivale a 560.

    O PlanMob de Ribeirão Preto (2010) estimou a distribuição de viagens por

    modo de transporte em função da região do município. Conforme será detalhado

    adiante, o empreendimento em estudo encontra-se na região Leste de Ribeirão

    Preto. Nesta região cerca de 59% das viagens são realizadas pelo modo individual,

    21% pelo modo coletivo, 8% pelo modo a pé e 3 % pelo modo bicicleta (Gráfico 1).

    Gráfico 1: Distribuição das viagens por região em função do grupo de modo de transporte Fonte: Plano de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto (2010)

  • 18

    Com as percentagens apresentadas no Gráfico 1 foi estimada a quantidade

    de veículos individuais e coletivos.

    Modo Distribuição das viagens

    (%) Viagens

    Individual 48 269

    Coletivo 21 118

    A pé 28 156

    Bicicleta 3 17

    Para converter as viagens por ônibus foi considerado que cada veículo

    tenha taxa de renovação de 25% e capacidade para transportar 80 passageiros, de

    modo que é estimado um total de 20 viagens por veículo desse tipo, dessa maneira

    será necessário seis ônibus para atender a demando diária do empreendimento.

    A Transerp emitiu um documento afirmando que a região será atendida

    pelos serviços de transporte coletivo urbano através das linhas de ônibus 703 –

    Parque dos Servidores e 730 – Parque Portinari, ambas com itinerário pela Av.

    Profa. Diná Rizzi.

    4.4 INFRAESTRUTURA PÚBLICA DISPONÍVEL E ESTIMATIVA DE

    ATENDIMENTO DE DEMANDA FUTURA

    Os equipamentos públicos urbanos são aqueles destinados ao

    abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, energia elétrica, ou seja,

    aqueles que formam a infraestrutura pública municipal.

    ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO.

    Em virtude da ocupação da área em estudo, haverá aumento do consumo

    de água tratada, bem como aumento na produção de esgoto. Assim, o

    empreendedor oficializou consulta ao Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão

    Preto, DAERP, Processo nº 04 2018 010429-5, que em resposta emitiu a Certidão

    de Diretrizes nº 029/2020 , que avaliou os impactos do empreendimento no sistema

    de abastecimento de água e esgoto e definiu as obras e os reforços necessários

  • 19

    para mitigar os impactos gerados pela nova demanda criada pelo empreendimento,

    e garantir assim qualidade do atendimento à população.

    Foi emitido o Termo de Compromisso referente a essa Certidão, assinado

    pelo empreendedor, em que declara expressamente que aceita integralmente as

    condições e exigências do DAERP e do Poder Público e se obriga ao integral e fiel

    cumprimento dos termos, compromissos, obrigações e condições contidas no termo

    de compromisso, na certidão de diretrizes e nos autos do processo administrativo.

    Com relação a coleta de lixo, a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto,

    Coordenadoria de Limpeza Urbana, emitiu a “Certidão nº 16/2018”, certificando que,

    quando da ocupação do referido empreendimento, será implantada a coleta de lixo

    domiciliar a ser realizada três vezes por semana. Além disso, é especificado que o

    empreendedor deverá apresentar uma solução de coleta de resíduos, com

    armazenamentos adequado até o dia da coleta pelo órgão público.

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

    Assim como em relação ao abastecimento de água e coleta de esgoto, a

    Concessionária CPFL Paulista foi consultada e emitiu o documento intitulado “Carta

    nº 269/DPOR/2018”, em que declara a viabilidade de atendimento para a nova

    demanda de consumo de energia elétrica do empreendimento, além de indicar

    condições a serem seguidas pelo empreendedor para que seja viável tal

    fornecimento por parte da concessionária.

    4.5 DEMANDA DE ATIVIDADES DE COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

    Com o adensamento populacional pela chegada de 296 novos habitantes,

    haverá também um aumento do movimento no comércio e da prestação de serviços

    da região de vizinhança mediata ao empreendimento.

    Este feito impactará de forma positiva o entorno, especialmente nos setores

    ligados a alimentação e beneficiará também outros seguimentos comerciais e de

    prestação de serviços.

    O loteamento é de uso misto, portanto viabilizará a utilização para comércio

    e prestação de serviços que atendam à população adjacente.

  • 20

    O adensamento populacional provocado pelo Loteamento Estados Unidos

    também deverá atrair novos investidores para a região, fomentando o aquecimento

    econômico da região e da cidade.

    4.6 VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

    Tratando-se de loteamento não há implantação de edificações, de forma que

    não há interferência no sistema de ventilação e iluminação. A ocupação futura do

    loteamento deverá ser executada dentro dos parâmetros técnicos legais, de forma

    a preservar a ventilação e iluminação necessárias e seguiras diretrizes do Código

    de Obras do município, regulamentado na LC 2.932/2019, quanto à necessidade de

    aeração, iluminação, insolação e ventilação.

    4.7 PAISAGEM URBANA E PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL /

    INTERFERÊNCIAS OU IMPACTOS NA PAISAGEM

    O empreendimento não interfere no patrimônio histórico e cultural da

    cidade de Ribeirão Preto.

    4.8 IMPACTO SOCIOECONÔMICO NA POPULAÇÃO RESIDENTE OU

    ATUANTE NO ENTORNO

    A implantação de empreendimentos resultantes do processo de

    urbanização resulta em impactos socioeconômicos positivos e negativos para a

    população dos empreendimentos e do seu entorno. A matriz de impacto apresenta

    e caracteriza os impactos positivos e negativos que poderão ser ocasionados pela

    implantação do Loteamento Estados Unidos. Para os impactos negativos são

    apontadas as medidas mitigadoras.

    Os principais impactos negativos são: aumento da geração de tráfego e uso

    do transporte público, aumento da demanda de equipamentos públicos urbanos e

    comunitários.

    Os principais impactos positivos são: geração de emprego, valorização do

    entorno, aumento na circulação de pessoas e veículos, aumento na segurança do

    entorno, qualificação de áreas verdes e de lazer e aumento da arrecadação de

    impostos.

  • 21

    4.9 IMPACTOS SONOROS E DE SEGURANÇA, EM RAZÃO DA ATIVIDADE

    QUE SE PRETENDE DESENVOLVER

    Durante a fase de ocupação, por conta de sua natureza, o empreendimento

    não causará impactos sonoros significativos.

    A urbanização de áreas livres, associada a proposta de uso misto do

    empreendimento, resulta na vitalidade nas ruas adjacentes, contribuindo com a

    segurança ao redor do empreendimento.

    4.10 RISCOS AMBIENTAIS

    Os riscos ambientais deverão ser avaliados e mitigados junto à Secretaria

    Municipal do Meio Ambiente (SMMA) na fase de viabilidade e aprovação do

    Projeto de Paisagismo do empreendimento com atendimento a todas as seções

    constantes das Diretrizes Ambientais.

    4.11 GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

    Na implantação de loteamentos, a geração de resíduos da construção civil

    é consideravelmente inferior ao das obras verticalizadas. No caso específico do

    loteamento em estudo, que trata-se da implantação de apenas um 1 lote com área

    de 3.331,84 m², mais áreas públicas e espaços livres, os resíduos gerados serão

    em pequena quantidade.

    No que se refere ao acondicionamento e armazenamento, “o gerador deve

    garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte,

    assegurando em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização

    e de reciclagem”, conforme o artigo 9º da Resolução CONAMA nº 307/2002

    (CONAMA, 2002).

    Todo entulho produzido deverá ser transportado por empresas devidamente

    cadastradas junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ribeirão Preto.

    Qualquer circulação de veículos de transporte de resíduos bem como

    deposição de caçambas em locais de coleta deverá constar do formulário de

    Controle de Transporte de Resíduos - CTR sendo que a inexistência deste será

    considerado ato lesivo ao meio ambiente, nos moldes dos artigos 22 e 25 da Lei

    Municipal Complementar n° 1704/04.

  • 22

    4.12 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

    A valorização imobiliária que um empreendimento desta natureza trará para

    a região também deve ser considerada um impacto. A implantação de um

    empreendimento com a proposta urbanística visando o uso misto, com total

    atendimento à legislação e com execução de melhorias na infraestrutura por parte

    do empreendedor, tendem a elevar naturalmente o valor dos imóveis em seu

    entorno.

    Considera-se também que o incremento no comércio e prestação de

    serviços, advindos da implantação do empreendimento, também incidirá na

    valorização de imóveis. Os moradores da área de vizinhança passarão a ter acesso

    a serviços e comércio que hoje exigem seu deslocamento, principalmente em se

    tratando de imóveis distantes das zonas centrais. Importante citar que a instalação

    de novos comércios e serviços na região está vinculada à possibilidade legal

    determinada pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

    5. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS

    5.1 IMPACTOS GERADOS

    Os impactos negativos e positivos gerados pelo empreendimento durante a

    fase de implantação e durante a fase de operação estão apresentados na Matriz de

    Impacto anexa ao presente Termo de Referência.

    A matriz de impacto foi elaborada de acordo com os onze parâmetros a

    seguir:

    • Natureza; positiva ou negativa

    • Probabilidade; ocorre ou não ocorre

    • Abrangência; Área de Influência Direta (AID) ou Área de Influência Indireta

    (AII)

    • Meio Afetado; Espacial ou Sócio Econômico

    • Incidência; Direta ou Indireta

    • Frequência; Temporário ou Permanente

  • 23

    • Reversibilidade; Reversível ou Irreversível

    • Temporalidade; Imediato, médio ou longo prazo

    • Magnitude; Pequena, Média ou Alta

    • Mitigabilidade; Mitigável ou Não Mitigável

    • Significância; Pequena, Média ou Alta

    5.2 MEDIDAS MITIGADORAS

    Foram identificados impactos negativos na fase de implantação do

    empreendimento. As medidas mitigadoras propostas para esses impactos são:

    Geração de ruídos durante as obras.

    Medidas mitigadoras propostas:

    • Restringir as atividades das obras exclusivamente ao horário diurno, quando

    existem menos moradores nas residências do bairro vizinho;

    • Definir programas de manutenção e regulagem de máquinas, equipamentos

    e veículos de forma que sejam submetidos com frequência a fiscalização

    quanto o nível de ruídos emitidos;

    • Respeitar os limites de tolerância definidos pela NR 15, para exposição de

    trabalhadores a emissão de ruídos contínuos e intermitentes (anexo 1 da

    norma), ou para ruídos de impacto (anexo 2 da norma).

    • Uso de EPI pelos trabalhadores conforme a necessidade.

    Geração de poeiras durante as obras.

    Medidas mitigadoras propostas:

    • Manter o material proveniente das escavações umedecido, e na medida do

    possível, compactado a fim de evitar a proliferação acentuada de partículas

    no ar;

    • Manter as vias de acesso ao empreendimento e vias de circulação internas

    umedecidas, assim como os montes de estocagem de materiais

    especialmente durante períodos em que a umidade do ar for mensurada em

    menos que 20%;

  • 24

    • Respeitar os limites de tolerância definidos pela NR 15 (anexo 12) para

    exposição de trabalhadores a emissão de poeiras minerais.

    • Controlar e orientar o fluxo de veículos na área da obra afim de evitar a

    formação desnecessária de poeira.

    Aumento do fluxo de veículos nas vias durante as obras

    Medidas mitigadoras propostas:

    • Estabelecer entendimentos com o Departamento de Trânsito de Ribeirão

    Preto, a fim de adotar medidas para o correto uso das vias no entorno ao

    empreendimento, como, por exemplo, definir horários específicos para o

    trânsito de veículos pesados e máquinas, de forma a garantir não somente a

    fluidez, como também a segurança dos usuários da via (pedestres,

    condutores, ciclistas, etc.);

    • Além de especificar os horários que os veículos de grande porte e as

    máquinas poderão circular nas vias públicas (entre 7h e 17h), serão utilizadas

    preferencialmente vias de acesso principal e não as vias de acesso local ao

    empreendimento;

    • O empreendedor se responsabilizará por toda a sinalização de trânsito de

    obra, respeitando a lei federal no 9.503 – Código de Trânsito Brasileiro.

    As ações propostas deverão ser cumpridas integralmente buscando a

    mitigação dos impactos.

    Para a aprovação e viabilização do empreendimento todas as Diretrizes

    emitidas deverão ser cumpridas.

    As medidas mitigadoras associadas à fase de operação do

    empreendimento deverão ser definidas após a manifestação das Secretarias da

    Saúde, Educação e da TRANSERP, em conjunto com a CCU, após deliberação do

    Secretário de Planejamento.

  • 25

    6. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO 6.1 NOME

    Rejane Eli Bermudes Barbato

    6.2 CPF

    159.917.408-10

    6.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

    Arquiteta e Urbanista

    6.4 Nº CONSELHO

    DE CLASSE

    CAU: A109867-5

    6.5 Nº RRT

    (Anexo 2)

    0000009284909

    6.6 ENDEREÇO

    Avenida São Carlos, 2205 – SL 810

    6.7 BAIRRO

    6.8 MUNICÍPIO

    São Carlos

    6.9 CEP

    13560-900

    6.10 FONE

    (16) 3415.4346 Assumo, sob as penas da lei, qu as informações prestadas são verdadeiras

    LOCAL E DATA ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

    ____________________________

    Brio Lar Estados Unidos 1 SPE LTDA

  • 26

    7 ANEXOS

    Anexo 1 Sondagem

    Anexo 2 RRT- EIV

  • 27

    Anexo 1 Sondagem

  • 28

    Anexo 2 RRT - EIV