6
MENSAL N.o 187 - Maio 2006 - €5 arte~construção REVISTA PROFISSIONAL DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS " ~ - A nova Eurodisc com Grohe SilkMove" Só com a nova Eurodisc equipada com tecnologia Grohe SilkMove" se sente o controlo perfeito, No primeiro movimento encontra a plena suavidade e sólida subtileza, Cada Grohe SilkMove" acrescenta valor e precisão absoluta permitindo-lhe regular rigorosamente a temperatura que deseja. IJ J .;r - Eng. Rui Furtado, Administrador da AFA Consult Visão pluridisciplinar Chega deruído Estarperto domercado ~ ~ - ,. . 1 Bont ,,_ ~ 'fIiVSh I . . a~. h;i . 1 G".J1( .rlIt1' .f\ .. - . __ ~ . . ~ '6aI~ ~- 5uip Lt. 11 ~,,- .~ ~ Niels Due Jensen, Presidente do Grupo Grundfos ~ DOSSIER mentose Betões ~tão e ambiente

DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS - afaconsult · controlada 52 FEIRAS IV Congresso Rodoviário Português 100 EM FOCO-Construção em betão pré-fabricado Intermat 2006 Década

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS - afaconsult · controlada 52 FEIRAS IV Congresso Rodoviário Português 100 EM FOCO-Construção em betão pré-fabricado Intermat 2006 Década

MENSAL N.o 187 - Maio 2006 - €5

arte~construçãoREVISTA PROFISSIONALDA CONSTRUÇÃOE DOS NOVOS MATERIAIS

"

~

- A nova Eurodisc com Grohe SilkMove"

Só com a nova Eurodisc equipada com tecnologia

Grohe SilkMove" se sente o controlo perfeito, No primeiro

movimento encontra a plena suavidade e sólida subtileza,

Cada Grohe SilkMove" acrescenta valor e precisão absoluta

permitindo-lhe regular rigorosamente a temperatura que deseja.

IJ J.;r

-

Eng. Rui Furtado, Administrador da AFA Consult

Visãopluridisciplinar

Chegaderuído

Estarpertodomercado

~ ~- ,..1 Bont ,,_~ 'fIiVSh I

. . a~. h;i

.

1G".J1( .rlIt1'.f\ .. -

.__

~. . ~ '6aI~~- 5uip

Lt. 11 ~,,- .~

~

Niels Due Jensen, Presidente do Grupo Grundfos

~ DOSSIER

mentose Betões~tãoe ambiente

Page 2: DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS - afaconsult · controlada 52 FEIRAS IV Congresso Rodoviário Português 100 EM FOCO-Construção em betão pré-fabricado Intermat 2006 Década

Sumário

ao~

t; Mensal N.o 187 Maio 2006

r=-8

Proiectistaso Eng. Rui Furtado

aborda a importânciado acto de projectar

82Internacional

o Centro do Milénio

de Gales, um edifícioinconfundível

--

.,.

18DossierA abordagem do sectordos Cimentos e Betões

Çf'" """"'" .") em Portugal;..

.~ .

\~ .."." 'b,~."",,' p'/

j

.!. ~ ,.. -

,r, J<'., . ., ..~\~ ~ - '. -. .

"

Ii'::a~.~ .~' 88'"' .~ ~ Le.

&D. .

'~j p... tJ,~ IS Irelto. ~~.. Análise da Lei nO5812005,

que aprova a novaLei da Água

Propriedade e Edição:AJE- SociedadeEditorial,leia.

DirectorPaulo Esteves Martins

([email protected])

RedacçãoRaquel Rio. Sofia Dutra

Colaboradora PermanenteMichele BrancoMatos e Silva ([email protected])

PublicidadeDuarte Mourato ([email protected])

Departamento GráficologoDesignDaniela Pereira, Fátima Batista

FotografiaFátima Amador,luis Manuel Vasconcelos

4 Maio 2006

se arte&construção

~ ~

Fundador

AJE António EstevesSOCIEDADE AdministradoraEDITOR"'- Mariade lourdes Esteves

Director de PublicaçõesJoão Barros ([email protected])

Director ComercialPaulo Silva ([email protected])

Director AdministrativoFernando Pereira

MarketingHenrique Silva - Director ([email protected])Alice Paixão, João Crespo, Paula Esteves

Secretária de AdministraçãoMaria José Gonçalves

Departamento AdministrativoSusanaMedina,LúciaFonseca.José Carlos Banza,Rute Santos

Assinaturas

E-Mail: [email protected]

AJE - Sociedade Editorial, lda.Capital social: 24.939,89€Órgãos sociais: Maria de Lourdes Esteves 100%NPC - 501 352 562CRC - 2.878/830.119

Administração, Direcção, Redacçãoe PublicidadeRua Barão de Sabrosa, 165 -A1900-088 UsboaTel.: 21811 01 00 - Fax: 21 81400 44E-Mail: [email protected]

Execução GráficaOlegário Fernandes - Artes Gráficas, SAZona Industriai do A~o do Colaride-Apartado 51 - 2736-901 CacémTel.: 21 43281 40 - Fax: 21 43281 49

E-Mail: [email protected] - 21 432 81 42

Publicação mensalTiragem: 10 000 exemplaresVenda por assinaturas:(11 números + 2 especiais)Portugal Continental,Açores e Madeira - 55,00 e/anoEspanha - 77,00 e/anoEuropa - 82,50 e/anoFora da Europa - 99,00 e/ano(IVA incluído 5%)

Os artigosassinadosapenas veiculamas posições dos seus autoresICS N° 114748190

Número de Depósito legal 41713190ISSN 0873-5271

''jASSOCIACAOPORTUGUESA

DE IMPRENSA

,IMBICE

3 EDITORIAL 30 MATERIAIS 58 CONSTRUÇÃO 78 DESIGN

4 SUMÁRIO Flordecobre EnergianaExpoContrói Políticasmunicipaisdeacessibilidade

8 PROJECTISTAS 32 ACÚSTICA 82 INTERNACIONAL 80 TÉCNICAMadeira

AFAConsuR Chegaderuído CentrodoMiléniodeGales EspéciesaplicáveisnafaixacosteiraHarmoniaecontraste 88 ENGENHARIAVisãopluridisciplinar 40 ARQUITECTURA 66 PROJECTO Paredes moldadas

12 TEKTÓNICA 22CasasdeSoutoMouraMontedosMosqueteiros 88 lEIS&DIREITOEdiçãoantecipadaem2007 42 CONCRETA Fusãocomapaisagem AnovaLeidaÁgua

18 ENTREVISTA . Parceira de negócios 68 QUALIDADE 91 ARTES&lEITURASNielsDueJensen .Visãocomum

EstarpertodomercadoCapitalhumano 92 NAVEG@R46 CIDADES 72 GESTÃO18 DOSSIER Tomarascidadesmaisatractivas 93 ACTUALIDADE

Cimentose Betões Certificação96 AGENDA50 MARKnlNG Umaferramentadetrabalho- Betãoeambiente

Acidadecomomarca 97 PRODUTOS- Cofragemdepermeabilidade 74 ESTRADAScontrolada 52 FEIRAS IV CongressoRodoviárioPortuguês 100 EM FOCO

-Construçãoem betãopré-fabricado Intermat2006 Décadadeestradas Segurançae ConservaçãodePontes

Page 3: DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS - afaconsult · controlada 52 FEIRAS IV Congresso Rodoviário Português 100 EM FOCO-Construção em betão pré-fabricado Intermat 2006 Década

Projectistas

AFAConsult

Visão pluridisciplinarPara o engenheiro Rui Furtado, administrador da AFA Consult, a lógicade concepção integrada e a visão pluridisciplinar dos problemas é fundamentalpara garantir a qualidade dos projectos. A AFA Consult integra uma sériede especialidades que procuram dar forma às "boas ideias",em colaboração com os arquitectos.

Opercurso profissional doengenheiro Rui Furtadocoincide praticamentecom a criação da AFA

Consult, já que o actual admi-nistrador fundou a empresa em1985, apenas três anos após terconcluído a sua formação.

A empresa onde trabalhava naaltura - uma indústria fabril à qualestava associado um gabinete deprojectos- faliu,"numaalturaemque a economia do país estavaa bater no fundo e as taxas dejuro rondavam os 30 por cento",e essa experiência inicialacaboupor fazer com que começassetambém pelos projectos indus-triais quando nasceu a AFA.

"Foi um início de profissãofantástico, porque os projec-tos industriais são muito exi-gentes e rigorosos, a nível decustos e de prazos. Além dis-so, comona empresa onde es-tava, fazia também a fiscaliza-ção, comecei também desdelogo a ter um contacto muitodirecto com as obras", contou aarte&construção. Eng. RuiFurtado,"procuramosdarformaàs "boas ideias",em colaboraçãocom os arquitectos"

lO

Page 4: DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS - afaconsult · controlada 52 FEIRAS IV Congresso Rodoviário Português 100 EM FOCO-Construção em betão pré-fabricado Intermat 2006 Década

Fundou a AFAcom o Eng.Adão da Fonseca e a empresaarrancou então, direccionadasobretudo para os projectosde estruturas e a fiscalizaçãode obras. Pouco depois, entrouum novo sócio, Gonçalo SousaSoares. A Escola Superior deBiotecnologia, para a Universi-dade Católica, e o Continentede Matosinhos foram algunsdos primeiros projectos.

Na década de 90, iniciam aparceria comarquitectos.Umdosprimeiros projectos foi desen-volvidopara o arquitecto Eduar-do Souto Moura, no Porto,e queestá actualmentea ser construído.

"Começámosa sentira neces-sidade dos projectosserem plu-ridisciplinares para garantir aqualidade, porque entendemosque a engenharia deve ser omais abrangente possível. Hojeem dia, integramos todas asespecialidades e temos cultiva-do muitoesta lógicade concep-ção integrada, em detrimentoda fragmentação", explicou oengenheiro.

"Cada disciplinadeve ser es-pecializada,mas a visãodos pro-blemas deve ser tão abrangen-te quanto possível em todas asespecialidades", acrescentou.

No entanto, embora o merca-do reconheçaesta vantagem,nãopaga mais por isso.

"Este processo tem uma con-trapartida: a pluridisciplinari-dade aumenta os custos da co-ordenação e compatibilizaçãodos projectos e retiraflexibilida-de em termos de planeamento.Os projectos têm de andar to-dos ao mesmo tempo, não se

--

pode pensar que entregamos oprojecto de estruturas e já está" ,frisou o administrador da AFA.

Os resultados a nívelde qua-lidade "são muitosatisfatórios",considerou.

A qualidade da AFAé reco-nhecida e já foidistinguida comum prémio Secil para o Estádiodo Braga.

Para Rui Furtado, trata-se de"um prémio com prestígioe visi-bilidade que qualquer profis-sional ambiciona".

"Ficamos muito contentes com

o reconhecimento público do

trabalho, de um projecto que cor-responde a um nível de esforço

muito superior ao que é normal.Esse estádio significou um esfor-

ço enorme de rigor, atrevimen-

to e apuro. Para além de todas

as inovações, o que o projectoteve foi fundamentalmente um

grande empenhamento, foram 50mil horas de trabalho".

Particularmente complexo foi

o primeiro ano, "até as decisõesestarem consolidadas".

"A decisão relativa à cobertura

foi a mais complicada, não só emtermos técnicos, mas também

processuais", recorda, elogian-

do a "grande equipa de arqui-

tectura" que esteve ao seu lado."Ter boas ideias é muito fácil,

concretizá-Ias é mais complicado.

E a vida dos engenheiros e dos

arquitectos passa muito por isto".

Das boas ideiasàprática

Com um "fascínio" assumi-

do pela arquitectura, Rui Fur-tado assume que num projecto

-

Complexo Imobiliário Estortl Sol

CTNAS da Unlvers_ de CoImbra

Page 5: DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS - afaconsult · controlada 52 FEIRAS IV Congresso Rodoviário Português 100 EM FOCO-Construção em betão pré-fabricado Intermat 2006 Década

integrado é indiscutível o papeldos arquitectos na concep-ção, embora os engenheirosdevam contribuir para o seudesenvolvimento.

"O papel dos engenheiros éconseguir concretizar da melhorforma e contribuir para as ideiase conceitos dos arquitectos",salientou.

No Estádiodo Braga isto acon-teceu em ambos os sentidos:

"a meio do processo propú-nhamos nós soluções em termos

arquitectónicos e os arquitectos

a nível da engenharia. O estádiofoge à escala a que o arquitec-to está habituado, as ideias co-

meçam a ser discutidas e issotraz imenso frutos. Em edifícios

normais, o papel do engenhei-ro é muito mais limitado", reco-nheceu.

Uma possível alteração aodecreto 73/73 é bem vinda,mas não resolve todos os

I E6tjdlo;Muólclpa1\tê Braga1

~'..,...;.

problemas, até porque Rui Furta-

do entende que "a arquitecturaé para quem tiver sensibilidade

para a fazer"."Não faz sentido reconhecer

o direito generalizado de fazer

projectos de arquitectura, quanto

mais não seja por uma questão deresponsabilização. Mas, o que é

facto é que os maiores horrores

que temos na cidade são feitos

por arquitectos. Por isso, não te-

nho a certeza que esta revisãoc0n-

tribua para a melhoria da qualida-

de arquitectónica", comentou.

Rui Furtado lembra que al-

guns grandes engenheiros setornaram mais famosos como

arquitectos.

"A visibilidade pública doEdgar Cardoso tem a ver com asobras que ele desenhou, não com

as obras que ele calculou. Aspessoas são sensíveis à belezadas obras e reconhecem quemas produz".

Museu do Neo-Reallsmo V. F. de Xlra

No entanto, considera que,hojeem dia, "os engenheirostêmcada vez menos sensibilidade,porque não têm formação".

Questionado sobre a evolu-

ção do mercado de reabilitaçãoe sobre a mais-valia que trariapara fazer sair o sector da cons-trução da actual conjuntura deestagnação, Rui Furtado subli-nhou a óbvia necessidade deconsolidar os centros urbanos.

"O centro do Porto faz lem-brar Beirute nos seus bons tem-

pos. É preciso reabilitar os cen-tros das cidades, é inegável".

ocaminhodainlernacionalização

Mas o sector enfrenta outros

problemas, que passam pelaprópria organizaçãoempresarial.

"Em termos da indústria da

construção, acho que temos umsector sub-dimensionado. Estes

períodosde estagnação e adap-taçãotêm a ver com a necessida-de de haveralgumaselecção na-tural.Não é possívelaguentarumsector como nós temos, à custada economia nacional. As em-

presas de construção têm detentar internacionalizar-se, em-bora o estejama fazer com mui-to menos sucesso a nível de

projecto,sobretudo por questõesde dimensão".

Este é, para Rui Furtado, umdos principais problemas daconsultaria, "um sector comple-tamente pulverizado, de micro--empresas" .

"É um fenómeno negativopor-que as micro-empresas nãotêm condições de se pôr empé de igualdade com as gran-des empresas internacionaise, logo, são muito mais vulne-ráveis", adiantou.

Na base de tudo isto, está"uma cultura e um país em quea qualidade dos serviços nãoé necessariamente uma pre-missa da contratação. As pes-soas não estão interessadas

em pagar para ter garantia dequalidade" .

A administração central tam-bém tem um papel a desem-penhar na sua opinião:

"O mercado espanhol soubedesenvolver uma estratégia eé apoiado. Se houver uma de-cisão central que diga que épreciso fazer crescer este sec-tor para que ele ganhe dimen-são e representatividade por-que isso é estratégico para o país,daí resulta um conjunto de acções

para que isso aconteça, nomea-

damente a nível de regras dos

concursos públicos".O administrador da AFA CON-

SULT frisou que a consultaria é

um sector de prestígio. "Penso

que é importante para o país terum sector de consultaria forte e

Page 6: DA CONSTRUÇÃO E DOS NOVOS MATERIAIS - afaconsult · controlada 52 FEIRAS IV Congresso Rodoviário Português 100 EM FOCO-Construção em betão pré-fabricado Intermat 2006 Década

que este devia ser considerado

um sector estratégico. É preci-so sensibilizar o Governo - e isto

está constantemente na agendada Associação Portuguesa de

Projectistas e Consultores - paraa necessidade de criar ferra-

mentas que permitam às empre-

sas de consultoria ganhar dimen-

são e evitar esta pulverização".Outro aspecto fundamental

passa pela revisão dos projectos."Neste momento, estão a dar-

se passos bastante sólidos nessesentido, mesmo ao nível das

instituições oficiais", declarou.

"A revisão do projecto é fun-damental e deve ser feita de uma

forma colaborante e pró-acti-

va, porque permite melhorar os

níveis de qualidade do próprio

projecto. A revisão de projecto

questiona e questionar, se as

questões forem bem coloca-

das, só promove a qualidade do

trabalho. Há arquitectos que di-

zem "projecto chumbado é pro-

jecto melhorado". Também há

quem diga que a qualidade dos

projectos é directamente propor-

cional à qualidade dos clientes.

Se o cliente for exigente e críti-

co, o projectista vai esforçar-se

mais, vai mais longe".Mas há muitos níveis da revi-

são de projecto: "não basta fa-

zer uma verificação da confor-midade, o que interessa é a re-

visão ao nível do próprio conceito,

do conteúdo, que se justifica emmuitos casos".

O Observatório das Obras

Públicas também é importan-te para fazer um cadastro das

empresas."Aí sim, pode haver uma clas-

sificação das empresa em ter-

mos de qualidade", afirmou.Rui Furtado considera o actual

sistema de alvarás, demasiado

estático, pelo que a avaliaçãofaria mais sentido.

Pontes pedonaIs, em Lei...

~

- ~

,J.

V\.."

)

,~D.>DR~~ín'Rõg

ac arte&construção

~

"Os preços que têm apareci-do em inúmeros concursos são

de tal forma assustadores, que

não há hipótese de promoverem

a qualidade", observou.

No que toca à AFA Consult, o

futuro passa por vários aspectos:"Vamos continuar a bater-nos

pela qualidade da equipa e

pela qualidade dos projectos.Queremos consolidar este fun-

cionamento e a lógica interdis-

ciplinar, a nível interno, e ca-minhar para a internacionaliza-

ção para ter uma componente

externa da nossa facturação,

acompanhando empresas por-

tuguesas".No entanto, reconhece que

"a internacionalização no sec-tor da consultoria, sobretudo

no caso da engenharia, é mui-

to complicada, porque hoje em

dia os serviços de engenhariasão mais ou menos indiferen-

ciados" .

Os espanhóis são um exemplo

a seguir."Para a internacionalização

devia seguir-se o exemplo dos

espanhóis que levam tudo de Aa Z, até os materiais", frisou.

Apesar das dificuldades, não

está pessimista."Acho que é possível. O que

eu gostaria era que o sector

ganhasse consciência da neces-

sidade que há de profissiona-lizar, de dar dimensão e credi-

bilidade às empresas que lhes

permita fazer apostas de inter-

nacionalização muito mais arro-

jadas do que as que existem".

O facto de em Portugal, nin-

guém se associar com muita

facilidade "piora mais as coisas".

"Nós temos alguma experiên-

cia de internacionalização e

temos consciência do esforçoque se pede às empresas dasdificuldades que coloca a faltadedimensão",salientou..