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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
0
FACULDADE ESTADUAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS.
E LETRAS DE PARANAGUÁ.
UNIDADE DIDÁTICA
TÍTULO: A REALIDADE DA ADOLESCÊNCIA EM LYGIA BOJUNGA
TEMA: A LEITURA CRÍTICA EM SALA DE AULA
PARANAGUÁ
2010
1
FÁTIMA RADZINSKI
TÍTULO: A REALIDADE DA ADOLESCÊNCIA EM LYGIA BOJUNGA
TEMA: A LEITURA CRÍTICA EM SALA DE AULA
Unidade Didática, apresentada para o PDE, da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá. Professor orientador: Mestre: Adilson do Rosário Toledo
PARANAGUÁ
2010
2
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO........................................................................... 3
2 TEMA ................................................................................................................ 3
3 TÍTULO.............................................................................................................. 3
4 OBJETIVOS ...................................................................................................... 3
4.1 GERAL ........................................................................................................... 3
4.2 ESPECÍFICOS................................................................................................ 4
5 OBJETO DE ESTUDO E INTERVENÇÃO........................................................ 4
6 GÊNERO PRINCIPAL....................................................................................... 4
7 RESUMO DAS OBRAS QUE SERÃO TRABALHADAS NA
IMPLEMENTAÇÃO .............................................................................................. 5
7.1 LIVROS .......................................................................................................... 5
8 APRESENTAÇÃO............................................................................................. 6
9 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 7
10 ATIVIDADES ................................................................................................... 11
11 ETAPAS DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ............................................ 12
12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA ................................................................................. 13
13 OUTRAS ATIVIDADES QUE PODEM SER EXPLORADAS PARA
INCENTIVAR À LEITURA DOS ALUNOS........................................................... 20
14 ORIENTAÇÕES FINAIS: ................................................................................ 22
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 23
3
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professora PDE organizadora: Fátima Radzinski
Área PDE: Português
NRE: Paranaguá
Professor Orientador: Adilson do Rosário Toledo
IES vinculada: FAFIPAR
Escola de Implementação: Colégio Estadual Prefeito Joaquim da Silva Mafra
Público objeto da intervenção: Alunos da 8º série do noturno Ensino Fundamental
2 TEMA
A leitura crítica em sala de aula.
3 TÍTULO
A realidade da adolescência em Lygia Bojunga Nunes.
4 OBJETIVOS
4.1 GERAL
Incentivar a leitura, formando leitor crítico.
4
4.2 ESPECÍFICOS
Ø Realizar passeios por literaturas diversas, para o incentivo a leitura.
Ø Assistir vídeos onde a leitura é colocada como um incentivo e que faz parte
da nossa vida, do nosso cotidiano.
Ø Conhecer a evolução do livro e da leitura.
Ø Criar hábitos que façam da leitura algo prazeroso.
Ø Preparar o aluno para a leitura das obras.
Ø Motivar para leitura dos livros de Lygia Bojunga Nunes.
Ø Ler e interpretar as obras da autora.
Ø Estabelecer relações de contextualização de acordo com a realidade x leitura.
Ø Relacionar criticamente a temática da leitura com a realidade.
Ø Registrar conjuntamente as idéias principais da autora.
Ø Reconstruir o enredo da obra através das apresentações.
Ø Produzir texto valendo-se do recurso da realidade x leitura
5 OBJETO DE ESTUDO E INTERVENÇÃO
Leitura em sala de aula
6 GÊNERO PRINCIPAL
Livros infanto-juvenis de Lygia Bojunga Nunes
5
7 RESUMO DAS OBRAS QUE SERÃO TRABALHADAS NA IMPLEMENTAÇÃO
7.1 LIVROS
Ø A casa da madrinha
Ø O Meu Amigo Pintor
Ø Os Colegas
Ø O Pintor
Ø A Bolsa Amarela
Ø A casa da madrinha:
Seu olhar respeita o universo do adolescente, seu primeiro público alvo. Não
mente muito menos se acomoda à realidade dos fatos. Com tom entre melancólico e
sonhador crítico, aparece a complexidade de adolescente. É como se fosse à busca
pelo viver melhor. Força a participação e interpretação na busca de sua existência.
Trata-se de uma narrativa, com a visão de uma sociedade justa e perfeita. Alexandre
é o protagonista da história, onde vão acontecer perdas. As condições humanas de
uma eterna e insatisfeita busca, que perdura a insegurança, a busca da amizade, do
amor, a autoafirmação, as discussões e as dificuldades da criança no mundo adulto.
Ø O Meu Amigo Pintor
O comovente encontro de um adolescente com a alma atormentada de um
artista. Para o menino, a deslumbradora revelação do mundo das cores, das formas,
a interpretação da vida através da intuição e da experiência do artista. Para o pintor,
a presença da ternura e do entusiasmo do jovem amigo na aventura dessas
descobertas, o conforto daquela confiança no drama da solidão.
Ø Os Colegas
Esta obra trabalha com problemas sociais quanto às dificuldades interiores da
criança. Neste livro Lygia cria um de seus personagens mais famosos - o ursinho
‘Voz de Cristal’, o coelho Cara - de – pau e os vira-latas Vivinhos e Latinha, seres
6
abandonados, que vivendo a vida, mas que se encontram pelo acaso, encontrando a
amizade, a solidariedade e uma intensa alegria de viver.
Ø O Pintor
Cláudio descreve a dor e a perplexidade de se perder um amigo por suicídio.
O garoto lembra com carinho dos momentos que passa com o amigo, onde mistura
suas memórias e suas perguntas enquanto ele se move para a aceitação. Está
história fala de solidão, da vida, da lealdade, da noite, onde um menino se confronta
com as realidades e as tragédias da vida e da morte.
Ø A Bolsa Amarela
É um livro para leitores espertos, cheios de imaginações. Conta à história de
uma menina vivendo conflitos interiores (queria crescer ser menino e escrever). Os
dois primeiros desejos mostram uma sociedade opressora em que vivemos, pois
apresenta a dominação do adulto sobre a criança e do homem sobre a mulher. E o
terceiro conflito que seria escrever, porque quando escrevemos colocamos em
ordem todas as situações, isso na cabeça da Raquel a personagem. A menina
Raquel guarda dentro da Bolsa Amarela todos os seus sonhos, desejos, vontades,
fantasias.
8 APRESENTAÇÃO
Este trabalho visa a criar atividades, estratégias que incentivem a leitura dos
alunos em sala de aula. Como conseqüência tornar-se bons leitores, com
capacidade de interpretação, gosto e aprimoramento da escrita. Nossos alunos e às
vezes nós professores esquecemos os livros, sem ter definição do qual texto, livro
ou literatura nos interessa. Como professora de Português há 20 anos, tenho
observado que as turmas onde não foram trabalhados sequencialmente, as aulas de
leitura perderam o incentivo e geraram muitas dificuldades nas interpretações da
própria Língua Portuguesa como nas outras disciplinas.
Com base nessa realidade e já tendo trabalhado com as mesmas turmas
durante quatro anos seguidos e vendo resultados para essas questões, propusemos
7
em nosso trabalho um resgate para nossos alunos trazendo estratégias,
metodologias que incentivem os alunos à leitura.
Pretendemos, com essa estratégia de trabalho, incentivar professores e
alunos para a descoberta e o gosto pela leitura. Mostrando que o nosso Português é
uma língua fácil quando faço uso correto dela. Antes, porém, apresentamos uma
base teórica que nos auxiliará em nossa proposta de atividade didático-pedagógica.
9 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A situação é crítica para o país na avaliação da leitura: O Brasil se encontra
no grupo de países que têm mais de 50% dos estudantes com dificuldades de leitura
e interpretação, e, por conta disso, o conhecimento é afetado em outras áreas.
A política da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em
que começamos a compreender o mundo a nossa volta.
Um dos grandes desafios da educação brasileira é a formação do leitor
proficiente e crítico. Este material ajudará o professor na tarefa de transformar
alunos leitores competentes. Refletir, ler, reler, buscar palavras novas, ter liberdade
de expressão e motivação é o caminho para um jovem tornar-se um leitor assíduo,
deixar o convívio com os livros fluir de maneira simples e intensificadora, buscando
nas práticas de leitura o gosto e o incentivo pelos livros.
Segundo as DCES (Diretrizes Curriculares da Rede Pública Básica do Estado
do Paraná) (2008, p.28):
Na concepção de linguagem assumida por estas Diretrizes, a leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento lingüístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural.
Percebe-se aqui que a leitura precisa ser familiarizada com a vida de cada
criança, conforme a sua vida social. Os professores e os alunos têm a
responsabilidade de criar novas formas, para incentivar a leitura, fazendo leitores
críticos, que sejam compromissados com as mudanças que ocorrem na sociedade,
8
buscando na escola instrumentos novos que motivem o aluno a ler, procurando
novos meios de ensinar a língua e a leitura. Onde o aluno se reconhece humano,
quando interage com os outros, trocando as experiências, compreendendo a
realidade que vive e percebendo que faz parte daquela realidade social.
Fica muito claro nas diretrizes que, quando acontece o entendimento entre
texto e leitor, houve um diálogo complexo, pois o significado das palavras, as
estratégias de vivência de mundo, o saber com a própria vivência do leitor, o
transforma num participante desse diálogo e da própria vida em que vive.
Lajolo (1982) cita na DCE (2006, p.26) que “a relação que se estabelece no
ato da leitura, é mais complexos quanto mais amadurecidos estiver o leitor e maior
qualidade estética tiver o texto”, mostrando que á leitura se for trabalhada série após
série pode sim conseguir bons leitores.
Assim sendo colocamos nossas experiências, pois trabalhamos por quatro
anos seguidos com as mesmas turmas do fundamental 5ª a 8ª séries, onde
percebemos que a leitura trabalhada ano após ano pode trazer resultados positivos
na transformação do leitor ativo. Essa leitura fica presente no dia-a-dia-do aluno.
Percebendo a necessidade da mesma, nos cursos para prestar vestibular ou
concursos que venha a fazer, mostrando esse interesse e satisfação ao seu
professor por lhe ter proporcionado o incentivo à leitura.
Sabemos que a leitura é o alimento do espírito, onde nos apropriamos de
bens culturais como forma de instrumentalizar o indivíduo não só para o exercício de
uma cidadania consciente, como também para um mais consistente
desenvolvimento pessoal. E os nossos alunos precisam de instrumentos, incentivos,
ferramentas que nós professores devemos buscar. É a nossa responsabilidade, pois
fugimos da realidade dizendo que já fizemos de tudo, mas sabemos que precisamos
refletir sobre essas práticas e devemos buscar outras, para que sempre inovemos
nossos conhecimentos.
O acesso a livros, textos, histórias é o primeiro passo; é mostrar ao aluno que
ele pode e deve ser um leitor ativo. O leitor deve perceber que sua leitura precisa ter
contexto com sua realidade, algo de aprimorar seu saber, buscando conhecimento
de mundo, de si mesmo, proporcionando momentos de prazer.
De acordo com Freire (2005, p.86):
9
Uma das qualidades mais importantes do homem novo e da mulher nova é a certeza que têm de que não podem parar de caminhar e a certeza de que cedo o novo fica velho se não se renovar. A educação das crianças, dos jovens e dos adultos tem uma importância muito grande na formação do homem novo e da mulher nova. Ela tem de ser uma educação nova também, que estamos procurando pôr em prática de acordo com nossas possibilidades.
Nestas palavras de Freire achamos coragem e incentivo para buscar sempre
uma renovação, caminhos, ou estratégias para que nunca desanimemos mediante a
leitura proficiente do nosso aluno. A falta de incentivo é perigosa e pode parecer
motivo de acomodamento. Essa renovação deve partir de cada profissional de
educação, quando percebe que seus alunos não mostram interesses por leituras
diversas. Nessa prática pedagógica deve haver sincronização entre o aluno e o
professor, para que as mudanças possam acontecer sempre como intuito de
resgatar o conhecimento.
Smith (1989, p.247), diz que quando as crianças têm dificuldades em ler:
Os professores devem providenciar para que as crianças sejam auxiliadas a ler aquilo que desejam. Precisa despertar a segurança, assumindo o risco de erros e estar apta a ignorar aquilo que lhe é completamente incompreensível. Mesmo nas interpretações bizarras são melhores do que nenhuma; as crianças logo descobrem erros que fazem diferença. Assistir a criança na leitura cabe ao professor, auxiliar, proporcionar ajuda.
Concluímos aqui nestas palavras de Smith que nós educadores precisamos
criar meios, métodos, estratégias para que á leitura seja algo prazeroso ao nosso
aluno, porque depende de nossas jornadas diárias o sucesso do nosso futuro leitor.
Não existe idade certa para ser um bom leitor, existe a adequação ao método, como
é o incentivo para que possamos partir para a leitura. Várias atitudes diárias do
professor podem acarretar grande influência nesse processo, basta ser trabalhado.
De acordo com Theodoro (2005, p.22) o ensino e a dinamização da leitura
escolar, conclui-se que:
O trabalho do professor merece maior atenção. Isso porque, sem um professor que além de se posicionar como um leitor assíduo, crítico e competente, entendam realmente a complexidade do ato de ler, as demais condições para a produção da leitura perderão em validade, potência e efeito.
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É nesta forma de pensar que o educador deve proceder quando ministrar
suas atividades aos seus alunos, sendo crítico nas suas colocações, mostrar-se
assíduo nas suas leituras, para que o aluno perceba que seu educador também lê e
sabe colocar suas opiniões.
Kleiman (1995, p.13) diz que “o leitor utiliza o que sabe da leitura com o que
adquire ao longo da vida. São vários os níveis de conhecimento que entram em jogo
durante a leitura”.
Cabe então ao educador, conduzir seu aluno de uma forma que o leve a
questionar, criticar o que já conhece , familiarizando-se com o que vai aprender,
construindo assim seu novo conhecimento, onde o conhecimento parte de sua
realidade, sua vivência diária, para o mundo dos sonhos através dos livros.
A escola segundo Costa (2007), demanda de pessoas qualificadas para que
planejem atividades que incentivem a leitura, junto com as diferentes metodologias,
trabalhem para a formação de leitores desenvolvendo suas habilidades de forma
gradativa, onde temos muitas maneiras já existentes de chegar a promover o
interesse dos alunos pela leitura. Trabalhar com atividades voltadas para a
produção de textos, através de obras lidas ou apresentadas, pode fazer sucesso
com muitos alunos, pois ao mesmo tempo em que lêem, também encenam, estão
lendo e apresentando, tornando uma atividade criativa e produtiva. . Então
buscamos nas obras de Lygia Bojunga Nunes uma das formas de trabalhar a
realidade do aluno, pois ela trata de assuntos que o próprio jovem vivencia. Essas
obras que trabalharemos farão com que o jovem seja crítico, viva a sua realidade e
ao mesmo tempo seja incentivado a ler.
A leitura acontece pela forma e prática pedagógica a qual foi trabalhada. O
resultado só acontece pela eficácia do professor, observando quais os objetivos
traçados.
Em nosso caso, trabalharemos com Lygia Bojunga Nunes, por ser uma das
escritoras que mais discute a realidade infanto-juvenil.
11
Uma pequena parte da biografia de Lygia Bojunga Nunes:
Lygia Bojunga Nunes nasceu em Pelotas, no Rio grande do Sul; ainda
criança se mudou para o Rio; há vinte anos mora um pedaço do seu tempo
em Londres ( é casada com um inglês ) e considerada o Rio de Janeiro o
seu chão verdadeiro. Trabalhou como atriz, tradutora e autora em rádio,
teatro e televisão. Escreveu vinte livros. Teve traduções em dezenove
idiomas. Foi a primeira escritora, fora do eixo Europa - Estados Unidos, a
ganhar o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais prestigioso prêmio
internacional do gênero, conhecido como o prêmio Nobel da literatura
voltada para crianças e jovens. Em 2002 Lygia publicou Retratos de
Carolina, inaugurando a Editora Casa Lygia Bojunga. A editora foi criada
com a intenção de reunir na Casa os personagens da autora.
10 ATIVIDADES
Ao longo dos quatro últimos anos, vimos desenvolvendo leituras e
apresentações de livros entre literaturas infanto-juvenil com alunos de 5ª a 8ª série,
onde esses mesmos alunos ingressantes no 2º grau apresentaram um
conhecimento e facilidade para interpretar as atividades em outras disciplinas.
Percebendo esta aquisição de conhecimento através das leituras e as qualidades de
apresentações criadas pelos próprios alunos e que podem ser resgatados
novamente. Queremos através destas atividades em sala de aula incentivar à leitura.
Os alunos fazem a escolha de sua leitura, fazendo a troca de informações
sobre as diversas literaturas lidas, onde as apresentações variam de grupo para
grupo. Embora alguns não gostem de ler tornam-se incentivados pelos colegas
fazendo suas apresentações tomando o gosto pelas obras.
Conforme anos anteriores essas atividades produziram uma expectativa
maior para a leitura em sala de aula e trouxeram bons frutos. Queremos
fundamentar outras atividades que beneficiem os alunos mediante a leitura. Esse é o
grande objetivo, que a leitura seja contemplada como uma atividade de prazer e que
traga a realidade perto do que o aluno vivencia no seu dia-a-dia.
12
11 ETAPAS DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
1) Preparar os alunos, para uma visita à biblioteca da escola para que, numa
maneira dialógica, o aluno descubra os livros, sinta-os, mexa-os, folhei-os com toda
liberdade.
2) Garantir um ambiente agradável na sua visita à biblioteca, construindo uma
sala de leitura.
3) Preparar outro momento com diversos gêneros literários, permitindo a
escolha do aluno.
4) Agendar outras visitas à biblioteca.
5) Propor aos alunos a leitura das obras de Lygia Bojunga Nunes onde
trabalharemos a literatura infanto-juvenil com as seguintes obras: A casa da
madrinha, Meu amigo pintor, Os colegas, O pintor, A cama, A bolsa amarela.
6) Mostrar aos alunos que Lygia trabalha com assuntos que se parece com
suas realidades.
7) Divisão dos grupos para as leituras e como serão apresentados os
trabalhos.
8) Cada grupo apresentará uma atividade relevante ao seu livro usando de
mídias, propagandas, charge, poesia.
9) Solicitar pequenas sínteses após as leituras das obras de Lygia,
confrontando com suas realidades.
10) Participar de uma palestra sobre “A importância da Leitura” por um
profissional da área.
11) Fazer um relatório da palestra.
13
12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Primeira atividade
TEXTO: 1
Falar um pouco da evolução do livro, para que o aluno procure outras
pesquisas para o aprofundamento, pois o ato de ler é uma fala alternada entre duas
os mais pessoas que incrivelmente constroem, criam e recriam.
Conhecendo um pouco a evolução do livro e da leitura
A escrita surgiu bem antes do livro. Ela é um código que transmite a fala, a
palavra.
Para início da escrita foram usadas pedras ou tabuletas de argila, Logo após
veio volumen que era um cilindro de papiro o qual podia ser levado a vários lugares
com facilidade. Esse papiro quando enrolado chegava a ter de 6 a 7 metros. Com o
passar do tempo o papiro é substituído pelo pergaminho. O volumen é substituído
pelo códex, o qual reunia várias páginas deixando o rolo. O códex surge com os
gregos como forma de guardar as leis, onde foi modificado pelos romanos nos
primeiros anos da Era Cristã. Em Roma a leitura só acontecia entre os ricos. O livro
continua evoluindo, com páginas, sinais de pontuação, letras maiúsculas, sumários,
resumo, onde o pergaminho é substituído pelo papel. Em 1455 foi impresso o
primeiro livro, a Bíblia em latim. Já na Idade Moderna aparecem os livros de bolso.
Estes passam a conter novos gêneros: os almanaques, o romance, a novela.
Atividades:
a. Como vocês acham que surgiu o primeiro livro?
b. Imaginemos hoje como seria escrever em pedras ou tabuletas de argila?
Parou para pensar que hoje o papel e a caneta estão prontos e é só
criarmos o nosso texto?
c. O que entendem por pergaminho?
d. Como explicaria a evolução do códex?
e. Você já leu um romance ou um outro gênero?
f. Pedir aos alunos que tragam fotos, livros, exemplos de outros gêneros
para conversação em sala de aula.
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DICAS AO PROFESSOR
-Falar com os alunos sobre a Evolução do Livro e da Leitura. Propor uma
pesquisa mais aprofundada sobre a leitura.
- Propor um debate, utilizando o texto elaborado pelo professor.
- Explore o texto a partir de algumas perguntas dirigidas aos alunos.
- Convidar um professor de Língua Portuguesa para fazer uma palestra sobre:
A importância da leitura.
-Propor aos alunos a leitura do capítulo: “Sábado”, p.48 a 52 de Lygia
Bojunga Nunes, “O meu amigo Pintor”.
1 - Palestra com a Professora Vera Leomil sobre: “A importância da Leitura”.
2 – Após a palestra fazer um debate em sala de aula para confrontar as idéias
sobre a “Importância da leitura”, fazendo confrontos com a realidade dos alunos
que não têm o hábito de leitura com os que têm.
Com as informações desenvolvidas até aqui, certamente a classe já dispõe
de uma grande quantidade de livros, revistas que já manusearam ou tiveram
contato.
3 – Visita biblioteca para que o aluno descubra os livros, sinta-os, mexa neles,
folheie com toda a liberdade, com o objetivo de apresentar várias obras de literatura
infanto juvenil ou outras literaturas para o seu conhecimento. (1 aula )
4 – Visita a biblioteca virtual, mostrando que em alguns sites podemos
encontrar obras digitadas, fazendo essa aproximação do livro digital com o aluno.
5 _ A leitura do Capítulo “Sábado” do livro o “Meu amigo Pintor”, de Lygia
debater com os alunos o comovente encontro de um adolescente com alma
atormentada de um artista. Para o menino, a deslumbradora revelação do mundo
das cores, das formas; a interpretação da vida através da intuição e da experiência
do artista. Para o pintor, a presença da ternura e do entusiasmo do jovem amigo na
aventura dessas descobertas, o conforto daquela confiança no drama da solidão.
- Fazer a interpretação oral e crítica, do texto, em círculo, observando os três
níveis da linguagem: o fundamental narrativo e o discursivo.
- Qual é a relação das cores no mundo real com a obra de Lygia?
- O que significa o amarelo e o vermelho na obra, confrontando com a
realidade?
- Por que para o menino o vermelho era uma cor complicada?
15
- Qual é a sua cor preferida e por quê?
-Usar das palavras interrogativas: quê, quem, quando, onde, como, por que
para a interpretação oral.
-Após a conversação, interpretação, debate oral, pedir aos alunos que
escrevem um texto referente ao capítulo lido.
Segunda atividade:
DICAS AO PROFESSOR
-Exponha aos alunos vários livros permitindo que ele procure o livro que mais
lhe chame atenção: pelos desenhos, títulos, fotos. Este momento é para familiarizá-
lo com a biblioteca.
- Peça que procurem na biblioteca digital tudo Sobre Lygia Bojunga,
apresentando-lhes os sites.
TEXTO: 2
Conhecendo um pouco do trabalho de Lygia fica mais interessante para o
aluno pesquisar e participar das leituras.
FALANDO UM POUCO DAS OBRAS DE LYGIA
Lygia segue uma linha simples para que seus leitores se retratem em seus
personagens buscando o real e o imaginário. Junção essa do real e do imaginário
que serve de alicerce para a construção da personagem e da narrativa. Através do
jogo lúdico da linguagem o jovem associa o real e o imaginário, fazendo a viagem
para outros lugares e mundos. Para Lygia a literatura tradicional não traz efeito
participativo entre os alunos nem os faz viver a história. As narrativas poéticas de
Lygia levam o leitor jovem a um diálogo transparente, propiciando uma conexão
entre narrador, leitor e personagem. Um texto que não difere o real do imaginário,
quase imperceptível, trazendo o leitor para dentro de sua história. Seus leitores
vivenciam suas narrações tornando-se cúmplices de seus personagens. Essa
emoção de viver o personagem, de sonhar, de participar é que atrai um leitor, e essa
é uma das características de Lygia.
16
1 _Conversar e manusear a vontade diversos gêneros literários como (histórias de
mistério, de terror, policiais de suspense, policiais de ação, de ficção científica, de
amor e do cotidiano), permitindo a escolha do gênero para conversação e sua
preferência. (1 aula)
2 – Questionar os alunos para diversas leituras que fazem debater essas obras. (1
aula )
3 _ Propor uma enquête aos alunos para comentarem de um modo geral as obras
de Lygia Bojunga Nunes. Biografia da autora com pesquisa na biblioteca digital. (1
aula )
4 _ Marcar um momento para que tragam o resultado da enquete, fazendo com que
os alunos percebam a maneira que Lygia passa a mensagem ao seu leitor. (1 aula )
5 _ Assistir dois DVDS sobre leitura e educação, encontrados na biblioteca da
escola. Fazer comentários críticos sobre os vídeos.
Terceira atividade
DICAS AO PROFESSOR
-Solicite aos alunos uma organização adequada, para que durante as
apresentações dos trabalhos todos participem de alguma forma;
-Peça que façam cartazes, colocando orações que expliquem o que
entenderam da literatura lida;
-Depois das apresentações reproduzam ao final da aula, suas realidades,
para que possam reinterpretar as literaturas, colocando suas afirmações.
1 _ Dividir os alunos em cinco grupos. (1 aula )
2 _Os grupos ficarão encarregados de fazer a leitura das obras de Lygia
Bojunga Nunes.
As leituras sugeridas para os grupos são: A casa da Madrinha, A bolsa
amarela, Os colegas, Meu amigo pintor e O pintor. (6 aulas )
3 _O grupo deverá ler, conversar sobre a obra e preparar uma apresentação
(resumo falado ex: jornal; teatro, televisão falada, usar a TV pendrive para colocar
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comparações com o livro lido, mostrando partes que servem para nossa diária,
usando o e-mail, ou até mesmo tentar com os alunos criar um blog sobre as obras.
(3 aulas )
4 _ Orientar a ordem da apresentação, procurando não interferir no trabalho
dos alunos, somente quando for chamado. O professor também participa da leitura,
lendo seu livro, para que os alunos percebam a sua participação.
OBSERVAÇÃO: Para que o leitor possa ser envolvido, pela obra, é preciso
que ele participe dos fatos que estão sendo narrados, viva o que os personagens
estão vivendo, participe do cenário, como se estivesse perto dele. O que torna a
história interessante é a possibilidade que o aluno tem de espelhar-se ao
personagem vivendo aquela situação da cena. Para ajudar os alunos nas suas
leituras e apresentações algumas dicas para os grupos:
- Quando trabalhamos em grupos acreditamos que os alunos aprendam uns
com os outros e que possam desenvolver mais, pois têm a possibilidade de trocar
idéias. Entretanto, isto acontece quando todos participam da atividade igualmente.
Pedir aos alunos que não deixem o outro fazer a sua parte, exigindo direito de
participação, onde a contribuição de todos é muito importante.
Quarta atividade:
DICAS AO PROFESSOR
-Deixe apresentarem por primeiro os grupos que se manifestarem;
-Solicite que falem das realidades vividas, comparando as literaturas lidas;
-Pergunte se conhece alguém, um adolescente semelhante à literatura lida;
-Peça para que um aluno voluntariamente fale sobre o que sentiu durante a
leitura da obra lida.
-Sugerir a caracterização da obra, para sua divulgação.
1_ Após o tempo determinado para leitura, as apresentações das obras. Essas
apresentações poderão ser feitas de acordo com a criatividade de cada grupo. O
grupo escolherá a forma de apresentação que mais se identificar, teatro, usando a
TV pendrive, encenando a história onde cada qual conta parte da história usando
apenas o diálogo, jornal falado, fantoches, etc. Essas apresentações partem da
18
criatividade do grupo, pois quando iniciam a apresentação são levados a viver a
história, esse é o grande objetivo. (5 aulas)
2 _ Apresentados os trabalhos, em círculo, fazer comentários sobre o que há em
comum entre as obras livro x realidade, realidade x ilusão, realidade x adolescente.
Fazendo as devidas críticas positivas ou negativas da obra. Colocar algumas frases
contidas nas obras lidas, estimulando a troca de idéias entre os participantes. (2
aulas )
3 _ Enfatizar a relação das obras com a adolescência. Os problemas que cada
jovem enfrenta no seu dia-a-dia que comparamos com a obra lida.
4 _ Apresentar um texto escrito sobre a obra lida, um resumo: com começo, meio e
fim, onde a linguagem seja compatível com o gênero e tipo de texto produzido, que
tenha coerência, coesão e clareza no desenvolvimento do texto, originalidade por
parte da criatividade da obra.
Quinta atividade
DICAS AO PROFESSOR
-Nessas aulas o objetivo é reforçar a análise linguística, utilizando o texto
como referência.
-Pedir para procurarem no texto a concordância nominal de adjetivo posposto
e anteposto a dois ou mais substantivos.
-Pergunte se sabem como aplicar as regras para casos especiais de
concordância nominal.
-Solicite que procurem no texto a concordância do verbo com o sujeito.
-Mostre aos alunos as diferenças quanto à regência de alguns verbos na
língua formal e na língua informal.
-Pesquisem quais são os verbos cujas regências costumam provocar dúvidas.
-Mostrem aos alunos quais são as regências mais comuns de alguns
substantivos, adjetivos e advérbios.
-Peça aos alunos que identifiquem as concordâncias no texto;
-Aplique atividades para fixar o conteúdo.
19
Atividades:
TEXTO: 3
Esse capítulo do livro “A Bolsa Amarela”, chama muito atenção, pois retrata a
vida da criança tal qual ela é. O seu mundo real passa a fazer parte da história,
trazendo o texto como prática social. Esse é o objetivo da obra.
“A Bolsa Amarela”
O capítulo retrata a realidade constante de nossas famílias no seu dia–a-dia.
Uma criança insatisfeita por não ser compreendida, suas vontades e ansiedades
escondidas. Uma vontade de ser um garoto e não uma garota. Crescer e ser um
adulto, e também de escrever e ser um grande escritor. Crianças com pouca
atenção dos adultos, identificando a carência afetiva, onde ninguém percebe a
vontade que a criança tem de colocar para fora o que sente.
Quando encontramos uma criança nas condições de Raquel exigindo atenção,
implorando ajuda para seus problemas, fazendo de conta que não ouvimos ou
tentamos fingir que não entendemos, causamos uma grande decepção a esta
criança levando-a a encontrar fantasias em objetos como era o caso da Raquel. A
bolsa que foi rejeitada por todos seus familiares serviu de sua amiga, e guardava em
cada zíper, diferentes desejos ocultos. Desejo esses que se fossem ouvidos por
uma pessoa, poderiam servir de exemplo. O ser humano erra em não saber ouvir
uma a criança ou um jovem, transformando-os em pessoas caladas, sem vontade de
perguntar quando tem dúvidas ou de questionar quando tem a necessidade. Esse
exemplo de Raquel serve de alerta a nós professores. Saber ouvir é muito
importante, pois pode transformar a vida dessas pessoas.
Essa é uma das grandes características de Lygia, procura buscar o real para
colocá-los em suas obras, faz o jovem viver sua própria realidade, tornando-o
personagem da sua história. Esse tipo de leitura é pertinente para ao jovem, pois se
torna crítico com sua realidade de mundo.
DICA AO PROFESSOR
-Para melhor entender o texto sugiro a leitura do capítulo “A Bolsa Amarela”
p.18 a 23 de Lygia Bojunga Nunes.
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A - Localizar informações contidas no texto: De que fala esse texto?
B - Observar as hipóteses levantadas anteriormente. O que você esperava
encontrar nesse texto se confirmou?
C - Qual era o grande segredo que Raquel escondia?
D - Você tem algo escondido dentro da bolsa que não possa ser mostrado?
E - Fazendo uma releitura do texto:
Justifique o título do capítulo.
Que outro título você daria ao texto? Por quê?
F - O texto faz parte do gênero textual, uma forma de narrativa. Apresente
alguns aspectos:
Quais são os personagens presentes no texto?
Trace o perfil do caráter da personagem. (Raquel)
Onde se passa parte da história?
Como a personagem principal soluciona o conflito?
Onde aconteceram as cenas mais importantes?
Quem são os protagonistas principais e secundários?
Qual é a idéia principal da obra?
G - Leia com atenção novamente o texto, compare com a sua vida e retire
dele exemplos para o seu viver diário. Pois a personagem tem um problema. Qual
seria o seu? (4 aulas )
H – Pedir para os alunos que façam uma redação se colocando no lugar de
um dos personagens.
13 OUTRAS ATIVIDADES QUE PODEM SER EXPLORADAS PARA INCENTIVAR
À LEITURA DOS ALUNOS
1) Os alunos que leram as obras da Bojunga ou outras poderão caracterizar-se
com os personagens e passarem pelas salas fazendo a divulgação da obra
lida.
2) Incentivar os alunos a escreverem histórias, poemas, diários, histórias em
quadrinhos, piadas.
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3) Apresentação de teatros a partir da obra lida.
4) Promover na escola toda a hora ou dia da leitura, onde todos em um
determinado dia da semana por 50 minutos ficarão livres para sua leitura.
5) Procurar criar na biblioteca um cantinho da leitura, onde a bibliotecária será
responsável.
6) Premiar mensalmente o aluno que leu mais livros.
7) Dividir os alunos em cinco ou seis fileiras. Escolher cinco ou seis livros e
distribuí-los para os primeiros alunos da fila. Estes ficarão com o livro três ou
quatro dias. O professor conta a primeira parte das histórias e pede para os
alunos continuarem em voz alta para toda a sala. Mesmo aquele que não leu,
ficará chateado, porque se a historia for interessante, eles chamarão a
atenção do colega. Com essa técnica poderemos ler vários livros no bimestre
ou semestre sem muita pressão.
Observação: Há uma indicação de alguns sites com atividades de leitura.
Oficinas que ajudarão nos nossos trabalhos:
Ø http://revistaescola.abril.com.br/fvc/projetos_FVC/incentivo_leitura/objetivos_c
onteudos.htm ( acessado no dia 29/03/2010 às 13:12 min. )
Ø http://revistaescola.abril.com.br/leitura/ ( acessado no dia 29/03/2010 às
13:14 min. )
Ø http://antigo.revistaescola.abril.com.br/fvc/letrasdeluz/pagina-
fixa/letrasluzfixo_278053.shtml ( acessado no dia 29/03/2010 às 13:16 min.)
Ø http://www.youtube.com/watch?v=c6Cw8c851Jg ( acessado no dia
20/03/2010 às 13:18 min.)
Ø http://www.prac.ufpb.br/anais/Icbeu_anais/anais/educacao/oficinadeleitura.pdf
( acessado no dia 29/03/2010 às 13:21 min. )
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14 ORIENTAÇÕES FINAIS:
Realização de auto-avaliação com vistas a:
A - Analisar as atividades e o seu desenvolvimento.
B - Refletir sobre a participação dos alunos.
C - Observar o quanto se expressam na Língua Portuguesa: qual seu
interesse pelas atividades, as dificuldades encontradas.
D - Avaliar o nível de compreensão, observando o quanto as atividades os
motivaram para o incentivo à leitura.
E - Repensar certas atividades, implementando outras quando necessário.
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