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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
CADERNO PEDAGÓGICO
ESTUDO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO A ESCOLA E A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÕES INDISSOCIÁVEIS
PITANGA – NRE PITANGA 2010
MARIA APARECIDA DE FREITAS
CADERNO PEDAGÓGICO
ESTUDO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO A ESCOLA E A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÕES INDISSOCIÁVEIS
PITANGA – NRE PITANGA 2010
“Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
Immanuel Kant
APRESENTAÇÃO
Professores, Pais e Alunos:
Tanto a família quanto a escola têm papéis importantes na
construção do sucesso escolar, pessoal e posteriormente profissional
de cada educando. Contudo, deve haver uma relação muito grande
com as formas de desenvolver atividades nas instituições. Nesse
sentido, a busca da compreensão do tipo de relacionamento existente
entre família e escola se apresenta como necessidade face à
indagação dos pais sobre a importância dos conteúdos por ela
trabalhados e também como forma de se atingir melhores níveis em
qualidade de ensino e aprendizagem.
Logo, este caderno tem como objetivo, debater a prática de
professores incluindo a participação da comunidade escolar num todo,
com os pais e os próprios alunos, indagando como podem ser
realizados trabalhos mais consistentes para a aprendizagem.
Sendo assim, o caderno trata através de cinco unidades
diferentes textos que trazem uma metodologia utilizada e atividades
que auxiliarão de maneira positiva a relação entre a escola e a família.
Através do caderno pretende-se esclarecer e discutir melhores
alternativas para a construção de uma escola mais justa, igualitária e
participativa.
Para tanto, os temas propostos terão como propósito auxiliar as
ações desenvolvidas no âmbito escolar proporcionando novas e
melhores idéias acerca da família e a escola como instituições
indissociáveis.
SUMÁRIO
ORGANIZAÇÃO TEÓRICO – METODOLÓGICA.............................................
05
INTRODUÇÃO...................................................................................................
08
UNIDADE I – “A FAMÍLIA E AS RELAÇÕES ESCOLARES”......................... 10 METODOLOGIA UTILIZADA............................................................................ 14 ATIVIDADES PARA OS ALUNOS.................................................................... 15 OBJETIVOS....................................................................................................... 16 REFERÊNCIAS..................................................................................................
17
UNIDADE II – “FAMÍLIA, CRESCIMENTO PESSOAL E SOCIAL DOS EDUCANDOS”..................................................................................................
18
METODOLOGIA UTILIZADA............................................................................ 22 ATIVIDADES PARA OS DOCENTES .............................................................. 23 OBJETIVOS....................................................................................................... 24 REFERÊNCIAS..................................................................................................
25
UNIDADE III – “A ESCOLA FRENTE À FORMAÇÃO SOCIALIZADORA E HUMANÍSTICA DOS ALUNOS. .......................................................................
26
METODOLOGIA UTILIZADA............................................................................ 30 ATIVIDADES PARA OS ALUNOS.................................................................... 31 OBJETIVOS....................................................................................................... 32 REFERÊNCIAS..................................................................................................
33
UNIDADE IV – “A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA E AS RELAÇÕES ESCOLARES.......................................................
34
METODOLOGIA UTILIZADA............................................................................ 36 ATIVIDADES PARA OS ALUNOS.................................................................... 37 ATIVIDADES PARA OS PAIS........................................................................... 38 ATIVIDADES PARA OS DOCENTES............................................................... 39 OBJETIVOS....................................................................................................... 40 REFERÊNCIAS..................................................................................................
41
UNIDADE V – “TEXTO DE FERNÃO CAPELO GAIVOTA: REFLEXÃO TEXTUAL E PEDAGÓGICA NA VIDA ESCOLAR”..........................................
42
METODOLOGIA UTILIZADA............................................................................ 44 ATIVIDADES PARA OS ALUNOS.................................................................... 45 OBJETIVOS....................................................................................................... 46 REFERÊNCIAS..................................................................................................
47
5
ORGANIZAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA
O método pelo qual analisa-se diversas situações, configura-se como uma
dimensão muito importante do processo de investigação e deve ser utilizada com
o objetivo de levar a investigação a dados concretos, ou seja, procurar dar
resposta à pergunta de investigação.
Deste modo, é possível afirmar que em qualquer investigação, é
necessário um método, uma formalização do percurso intencionalmente ajustado
ao objeto de estudo, concebido exatamente como meio de direcionar a
investigação para o seu objetivo, possibilitando a progressão do conhecimento
acerca desse mesmo objetivo.
Em outras palavras, o método é o caminho para chegar a um fim e os
métodos de investigação constituem o caminho para chegar ao conhecimento
científico.
Deste modo, pode-se dizer que os métodos de investigação são um
procedimento ou um conjunto de procedimentos que servem de instrumento para
alcançar os fins da investigação. A maioria dos métodos de investigação, são
descritivos, tentam descobrir e interpretar a realidade. A investigação descritiva
preocupa-se com as condições ou relações que existem, com as práticas que
prevalecem, com as crenças, pontos de vista ou atitudes que se mantêm, com os
processos em desenvolvimento, com os efeitos que se sentem ou com as
tendências que se desenvolvem.
Para que se possa analisar os métodos são necessárias algumas atitudes,
entre as quais desenvolver e implantar o teórico ao prático, configura-se como
sendo algo de extrema importância e que portanto é digno de reflexão.
Geralmente, os primeiros passos são de cunho bibliográfico pois consistem em
um apanhado geral sobre os principais trabalhos realizados, revestidos de
importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes
relacionados no tema. Esta pesquisa representa uma fonte indispensável, pois
pode orientar as questões de estudo. Além do que, este tipo de pesquisa oferece
meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como
também explorar novas áreas onde os problemas ainda não se cristalizaram
suficientemente. Os materiais pesquisados foram diversos, podendo-se
6
mencionar obras de diferentes autores, artigos, reportagens, revistas, jornais e o
próprio conhecimento adquirido em sala de aula.
A partir da pesquisa bibliográfica torna-se possível desempenhar
pesquisas de intervenção, nas quais há uma maior viabilidade acerca dos
resultados propriamente ditos. Estas pesquisas consistem em observações dos
fatos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados e no registro de
variáveis presumivelmente relevantes para ulteriores análises. Não é permitido,
nesse caso, o isolamento e o controle das variáveis supostamente relevantes,
mas permite o estabelecimento de relações constantes entre determinadas
condições e determinados eventos, observados e comprovados.
Com base nas pesquisas, será tratada a leitura através de uma visão
interacionista, fazendo com que os alunos vejam nesta prática uma nova forma de
envolvimento social tornando-se sujeitos críticos e com formadas opiniões acerca
do mundo que os rodeia.
Segundo Ketele (2003), procurar compreender, procurar descrever,
explorar um novo domínio, ou verificar uma hipótese, avaliar as prestações de
uma pessoa, avaliar uma ação, um projeto, são alguns dos passos fundamentais
cujo êxito está, antes de mais, ligado à qualidade das informações em que se
apóiam.
Por isso, e porque normalmente as pessoas são levadas a procurar
informação quando desejam compreender mais de perto uma dada situação, no
início de qualquer investigação, é importante perceber bem o papel da recolha de
informações, as precauções a tomar e a utilização que se pode fazer da
informação.
Uma vez que se determinadas quais as informações que se pretendem
recolher, é necessário elaborar uma estratégia de recolha de informações, para
isso serão utilizados métodos retrospectivos quantitativos, mais especificamente
um questionário.
Segundo Ketele (2003), o questionário constitui um meio, por excelência,
para obter opiniões, conhecer atitudes e receber sugestões. Ele constitui
seguramente a técnica de recolha de dados mais utilizada no âmbito da
investigação sociológica.
7
Para a utilização de um questionário, é essencial captar bem o objetivo a
atingir, bem como o tipo de informações a recolher. Cada pergunta do
questionário deve contribuir de uma maneira específica para alcançar os objetivos
do estudo. Conforme Ketele (2003), o questionário é um instrumento
rigorosamente estandardizado, tanto no texto das questões como na sua ordem.
8
INTRODUÇÃO Esta pesquisa se justifica pela relevância que o tema apresenta nas
questões das interações Família-Escola. O tema abordado requer estudos bem
aprofundados sobre as formas de interações que podem ocorrer entre essas duas
instituições sociais e como essas interações contribuem ou não para a construção
do sucesso ou fracasso escolar.
A literatura aponta que apesar da variedade de tipos de organização
familiar no Brasil, das diferenças e das crises que se instalam, de forma geral, a
família continua sendo um espaço valorizado pelos adolescentes e jovens,
sobretudo porque, diferentemente do espaço público, ela aparece como um
espaço de solidariedade.
Além disso, a escola possui uma importância social muito grande, pois
pode desempenhar um papel fundamental na construção de identidades e de
projetos de vida para seus alunos. Desta forma, a instituição escolar tem de
reconhecer todas as experiências de seus alunos e utilizá-las em seu trabalho de
forma que os conteúdos por ela trabalhados tenham sentido para os alunos.
Percebe-se, assim, que tanto a família quanto a escola têm papéis
importantes na construção do sucesso escolar e que esse sucesso também está
relacionado com as formas de interação existentes nestas instituições. Nesse
sentido, a busca da compreensão do tipo de relacionamento existente entre
família e escola se apresenta como necessidade face à indagação dos pais sobre
a importância dos conteúdos por ela trabalhados e também como forma de se
atingir melhores níveis em qualidade de ensino e aprendizagem.
Assim, é necessário que haja uma contribuição com docentes, gestores,
pais e alunos na elaboração de trabalhos na tentativa de responder a indagação
apresentada sobre a importância dos conteúdos ensinados na escola, bem como
estreitar as formas de relacionamento entre a escola e as famílias, fornecendo
elementos que possam dar às instituições competências para uma interação que
possibilite o sucesso escolar e a melhoria do ensino e da aprendizagem.
A sociedade moderna vive uma crise de valores tanto éticos quanto morais
sem precedentes. Assim, é possível notar que não há nenhuma surpresa em citar
9
a escola como um exemplo desta grande crise, pois é nela que acaba, muitas
vezes, ficando a maior evidência.
Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de
limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos, assim como
professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente
eclodindo, desta forma, sentimentos de impotência e frustração tão
marcantemente presentes na vida escolar.
Assim, pode-se dizer que o sistema educacional, rapidamente massificado
nas últimas décadas, ainda não dispõe de uma capacidade de reação para
atender às novas demandas sociais. Quando consegue atender a uma exigência
reivindicada imperativamente pela sociedade, o faz com tanta lentidão que, então,
as demandas sociais já são outras.
Contudo, nem sempre os professores conseguem ser capazes de mudar
sozinhos as mentes e atitudes de muitos estudantes, sendo necessária a
interferência da família, algo de extrema necessidade, principalmente em tempos
modernos como os de hoje.
10
CAPÍTULO I – A FAMÍLIA E AS RELAÇÕES ESCOLARES
Como suporte teórico para sustentar essa pesquisa sobre a importância da
relação efetiva da família na escola para o desempenho escolar dos alunos, faz-
se necessário versar sobre alguns aspectos diretamente ligados a essas
questões.
Primeiramente, recorre-se à lei. De acordo com o artigo 205 da
Constituição Federal:
[...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988).
A experiência escolar tem mostrado que a participação dos pais é de
fundamental importância para o desempenho escolar e social das crianças. O
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, no seu artigo 4º discorre:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 1990).
O dever da família com o processo de escolaridade e a importância de sua
presença no contexto escolar também é reconhecida publicamente através da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação, que traz em seu artigo 1º o seguinte discurso:
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (BRASIL, 1996).
Embora a legislação seja ampla no que tange à inclusão familiar no
contexto escolar, estas não têm sido suficientes para superar o grande atraso do
sistema educacional, uma das questões cruciais de educação das sociedades
11
contemporâneas, que perseguem um sistema que assegure a otimização de uma
tarefa essencial em suas destinações históricas.
Levando-se em consideração que família e a escola buscam atingir os
mesmos objetivos, preparar a criança para o mundo, devem estes comungar os
mesmos ideais para que possam vir a superar dificuldades e conflitos que
diariamente angustiam os profissionais da escola e também os próprios alunos e
seus pais. A escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a relação com ela apenas começa. È necessário o diálogo entre escola, pais e filhos. (REIS, 2007, p. 6).
Portanto, uma boa relação entre a família e a Escola deve estar presente
em qualquer trabalho educativo que tenha como principal alvo o aluno. A escola
deve também,exercer sua função educativa junto aos pais, discutindo,
informando, orientando sobre os mais variados assuntos, para que em
reciprocidade, escola e família possam proporcionar um bom desempenho
escolar e social às crianças. Sendo assim, entende-se que: “Toda pessoa tem
direito à educação, é evidente que os pais também possuem o direito de serem
senão educados, ao menos, informados no tocante à melhor educação a ser
proporcionada aos seus filhos”. (PIAGET, 2007, p. 50).
É importante que a família esteja engajada no processo ensino-
aprendizagem, isto tende a favorecer o desempenho escolar, pois das vinte e
quatro horas do dia, apenas quatro horas a criança permanece na escola, as
outras vinte horas está no convívio familiar.
Sendo assim, pode-se dizer que a vida familiar e a vida escolar perpassam
por caminhos concomitantes. É quase impossível separar aluno/filho, por isto,
quanto maior o fortalecimento da relação família/escola, tanto melhor será o
desempenho escolar desses filhos/alunos.
Nesse sentido, é importante que família e a escola saibam aproveitar os
benefícios desse estreitamento de relações, pois, isto irá resultar em princípios
facilitadores da aprendizagem e formação social da criança:
12
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa instituição. A escola tem sua metodologia filosofia, no entanto ela necessita da família para concretizar seu projeto educativo. (PAROLIM, 2003, p. 99).
Em vista disso, é que destaca-se a necessidade de uma parceria entre a
família e a escola visto que, cada qual com seus valores e objetivos específicos
em relação à educação de uma criança, se sobrepõe, onde quanto mais
diferentes são, mais necessitam uma da outra. Entretanto, escola e família não
podem e não devem modificar-se em suas formas de se desenvolverem e se
organizarem, a escola em função da família e a família em função da escola,
porém, podem e devem estar abertas às trocas de experiências mediante uma
parceria significativa.
Diante dos autores revisados, percebe-se a clareza da importância de
compartilhar responsabilidades e não transferi-las. A escola não funciona
isoladamente, é preciso que cada um, dentro da sua função, trabalhe buscando
atingir uma construção coletiva, contribuindo assim para a melhoria do
desempenho escolar das crianças.
Colaborando com a discussão sobre o tema Saviani (2000) tece algumas
considerações, com as quais se encerra este capítulo:
. Claro que, de modo geral, pode-se entender que uma boa relação entre a família e a escola tenderá a repercutir favoravelmente no desempenho dos alunos. No entanto, considerada essa questão específica, é necessário verificar que podemos nos defrontar com situações distintas que requerem, portanto, tratamentos distintos. Suponhamos, por exemplo, o padrão tradicional de funcionamento das escolas na forma de externatos em que os alunos ficam na escola uma parte do dia, freqüentando as aulas, devendo estudar em casa na outra parte do dia ou à noite. A escola, então, ministraria ensinamentos e passaria “lições de casa” que seriam corrigidas no retorno a sala de aula, dando seqüência ao processo ensino-aprendizagem. Bem, numa situação como essa se torna fundamental a cooperação da família. Essa cooperação implica um ambiente minimamente favorável para que as crianças possam estudar em casa, preferencialmente com o estímulo e a eventual ajuda dos pais ou responsáveis. No entanto, nós podemos nos defrontar com sérios obstáculos a esse modelo, pois há muitas famílias que não dispõe sequer de um espaço no qual as crianças possam estudar, não havendo uma mesa com uma cadeira onde a criança possa sentar e ficar em silêncio manuseando o livro didático e escrevendo sem seu caderno; famílias em que os pais passam o dia todo fora de casa, trabalhando; em que os pais e mesmo os irmãos mais velhos não tiveram acesso à
13
escola e, portanto, não têm condições de acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos ou irmãos mais novos. Para esses casos a solução poderia ser a escola de tempo integral. Essa proposta está na pauta tendo sido, inclusive, contemplada na nova LDB ao prescrever, no § segundo do Art. 34, que “o ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino”. E essa proposta também aparece com freqüência nas plataformas políticas dos diversos candidatos nas sucessivas eleições. No entanto, geralmente quando se fala em escola de tempo integral se pensa num turno de aulas e em um outro em que as crianças estariam na escola desenvolvendo atividades culturais e desportivas. Ora, sendo assim, o problema do desempenho dos alunos não seria devidamente equacionado. Ao contrário, tenderia a ser dificultado porque, após passar o dia inteiro na escola, as crianças teriam que estudar fazer as lições de casa e se preparar para as aulas do dia seguinte em casa, à noite. Na verdade uma escola de tempo integral implicaria que, no contra turno, as crianças estariam estudando com a orientação dos professores que poderiam ministrar atividades de reforço para aqueles que apresentassem maiores dificuldades de aprendizagem. Logo, também os professores deveriam ser contratados em jornada de tempo integral numa única escola. Isso permitiria que eles se fixassem em determinada escola, se identificassem com ela podendo, em conseqüência, participar mais diretamente na vida da comunidade em que a escola está inserida. Assim, seria possível manter certo grau de diálogo com as famílias dos alunos o que contribuiria para estabelecer algum tipo de colaboração entre a ação da escola e a ação da família tendo em vista o objetivo de assegurar às crianças um satisfatório desempenho escolar.
Enfim, a relação familiar e escolar é fundamental para o processo
educativo, pois os dois contextos possuem o papel de desenvolver a
sociabilidade, a afetividade e o bem estar físico e intelectual os indivíduos, ou
seja, o ideal é que família e escola se envolvam numa relação recíproca, pois as
influências dos dois meios são importantes para a formação de sujeitos.
14
METODOLOGIA UTILIZADA
Esta unidade I destina-se aos alunos, para que os mesmos tenham a
noção exata da necessidade da participação familiar no ambiente escolar.
Neste sentido, nestas aulas ministradas serão aplicados questionários aos
alunos, após ter trabalhado o texto, explicando para eles como a família pode ser
inserida na escola.
O questionário será composto por cinco perguntas descritivas que deverão
ser respondidas em sala de aula e ao término entregues para a professora.
As questões configuram-se como sendo de cunho pessoal, ou seja, será
aberto aos alunos para que os mesmos possam diante dos questionamentos
expor suas idéias.
15
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS
1) Responda os questionamentos abaixo conforme o que aprendeu na
aula ministrada com relação à participação da família na escola. a) O que você acha da sua escola?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Sua família participa ou já participou da escola onde você estuda?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) O que você acha da participação da família na escola?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ d) Você acha que com a participação da sua família na escola
aumentaria a sua aprendizagem? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ e) Você conversa com sua família sobre a escola onde estuda?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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OBJETIVOS
Fazer com que os alunos exponham de maneira livre e pessoal o que
acham da instituição em que estudam;
Induzir os alunos à percepção da família na escola;
Despertar o gosto pela escrita através das respostas, bem como a
liberdade de escrita no que se refere às suas análises críticas referentes ao
tema.
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REFERÊNCIAS BRASIL, Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Ministérios das Comunicações, 1988. ______, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Brasília. MEC. 1996. _______. Estatuto da Criança e do Adolescente 8069/90. Brasília. MEC. 2004. PAROLIN, Isabel. Professores formadores: a relação entre a família, a escola e a aprendizagem. Curitiba: Positivo, 2005. PIAGET, Jean. Para onde vai à educação. Rio de Janeiro. José Olímpio, 2007. REIS, Risolene Pereira. Mundo Jovem. São Paulo, 2002. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 33. ed. revisada. Campinas: Autores Associados, 2000.
18
CAPÍTULO II – FAMÍLIA, CRESCIMENTO SOCIAL E PESSOAL DOS EDUCANDOS
Nos dias atuais, a família tem entregado para a escola o encargo de
ensinar seus filhos e acredita que os mestres contagiem valores morais, regras e
conduta, desde seus hábitos higiênicos até boas maneiras. Alegando que
trabalham cada vez mais, e não tem tempo para zelar dos filhos. Além disso,
esperam que instrua em direção ampla é função da escola.
O âmbito escolar assegura o resultado do procedimento educacional,
precisa e muito do desempenho e colaboração da família, que precisa estar
cuidadosa a todas as áreas no crescimento do estudante, sendo a escola
responsável por abrir espaços para a participação das famílias na tomada de
decisões administrativas e pedagógicas o que acaba favorecendo e facilitando a
educação dos estudantes. Segundo Morin (2000, p. 18):
Por parte da escola o respeito pelos conhecimentos e valores que os tipos de preconceito e favorece a participação dos componentes da instituição familiar em diferentes oportunidades, estimulando o dialogo com os pais possibilitando-lhes, também, obter um ganho enquanto sujeitos interessados em evoluir e aperfeiçoar como seres humanos e cidadãos compromissados com a transformação da realidade.
Portanto, no momento em que escola e família alcançarem uma parceria
na maneira como irão favorecer a educação de seus educandos filhos, muitas
desordens hoje analisadas em sala de aula, serão aos poucos excedidas.
Entretanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente
contribua com a vida escolar de seus filhos. Que a família tenha empenho,
envolvimento com a escola, provocando assim, na criança/adolescente um
sentimento de afeto, fazendo sentir-se protegido e valorizado como ser
sentimental.
Partindo desse conceito que a família é o apoio para qualquer ser humano,
não fazendo citação aqui somente à família com ligação de sangue, mas também
as famílias formadas através de laços afetuosos. Defini-se família como um grupo
de pessoas que se unem pelo anseio de estarem juntas, de constituírem algo e de
se concluírem. E é por meio dessas relações que os seres humanos tendem a
19
tornarem-se mais carinhosos e receptivos, eles aprendem a viver o jogo da
afetividade de maneira adequada.
Conforme Morin (2000), para que essa adaptação ocorra é preciso que
haja citação positivas responsáveis incumbidos de mostrar os limites necessários
ao desenvolvimento de uma individualidade com balanceamento emocional e
afetivo. Para as crianças e adolescentes, as referências são pessoas, palavras,
gestos que irão proporcionar o desenvolvimento da analogia. Por isso, criança e
jovens que estabeleçam dependência de harmonia nos seus momentos de família
irá se sentir comprometido com a melhoria da qualidade escolar e como o
desenvolvimento de seu filho como ser humano.
Ao relatar sobre família e escola, nos atuais dias, tem-se que conduzir um
grupo de determinantes da realidade visível que, cada vez mais, exige os
incrementos de outros olhares, capacidades e criatividades para nos
catagolarmos com os demais integrantes da comunidade.
Como indivíduos em constante interação, Morin (2000), menciona que é
preciso focalizar com prudência nossos padrões de costumes e comportamentos
para, mais consciência e criticidade, percebermos nossas ações como seres
humanos que interagem num mundo a cada dia mais imprevisível,
interdependente, desafiante, que não comporta visões unilaterais e
preconceituosas, mas aprecia com vinculo visões alternativas, desenvolvimento
sistêmico, relações intra e inter pessoais, obrigação de responder pelos seus
próprios atos, direitos e valores humanos.
Deste modo, constata-se que é trabalho principal tanto dos pais, como
também da escola é o trabalho de modificar a criança imatura e ingênua em
cidadão amadurecido e participativo, influente, consciencioso de seus deveres e
direitos, com probabilidades e pertinências. E que este ser em desenvolvimento
seja em tempo futuro um homem consciente, crítico e autônomo expandindo
valores éticos, espírito arrojado capaz de interatuar no meio em que habita.
Nessa esperança, Conforme Morin (2000), a família e a escola devem
lucrar, ao máximo, as probabilidades de aperto de afinidades, porque as
acomodações entre ambos e a união de coragem para a instrução dos pequenos
e adolescentes devem redundar, sem dúvida nenhuma, em ambiente de
aprendizagem e de desenvolvimento dos homens.
20
Desse jeito, sugere-se que a escola sinta-se provocada a repensar a
prática pedagógica, analisando que os estudantes são crianças/adolescentes que
descrevem características singulares e que se faz necessário manter um trabalho
em sociedade com as famílias, pois, se a escola deseja ter uma visão total dos
conhecimentos vividos pelos alunos, buscando desenvolver o prazer pelo
conhecimento, é indispensável reconhecer que deve exercer o bem-estar,
conglomerando os diversos calibres do ser afetuoso.
Salvo conduto que se criança/adolescentes e sua família sabem em que
escola quer chegar, se estão abafados no dia-a-dia de que são os básicos
favorecido, poderão participar com mais aquisição e autonomia na busca do
sucesso nessa expedição que é o aprender, e, principalmente, na formação de
um ser humano que desenvolva suas potencialidades físicas, materiais e
funcionais, de lado a lado dos trabalhos criativos, envolvendo também o meio
social no qual vivem, seguindo a modernidade e desenvolvimento do planeta.
Ao promover a idéia de conhecimento social das famílias nas escolas
enquanto o aprendizado de cidadania considera-se a família e o ambiente por
dignidade de sobrevivência e assistência absoluta a todos os seus componentes,
independente das arrumações familiares. A atuação do seu papel é categórica na
educação cerimonial e informal e nesse lugar que são absorvidos os valores
éticos e humanitários e nessa relação se aprofundam os laços de dependência
recíproca e se constrói as marcas entre as famílias.
Essas ligações devem ser ampliadas para o educandário no sentido de que
juntas possam colaborar na formação das/os aluna/os numa perspectiva de
abrangência e socialização do saber de forma coletiva que possa em tempo futuro
garantir a concretização /contentamento dos dependentes numa sociedade
banqueirista e cada vez mais competidora.
Assim sendo, é importante examinar a maneira pela qual a família vem
sendo planeada e vista pela sociedade e pelo o educandário, no que tange a
participação nas decisões educacionais e redefinição de atribuições. Ao incluir a
família nesses processos decisivos, a educandário estimula a participação ativa e
contribuição ativa e contribuição dos pais/mães no aprendizado dos/as filhos/as e
promove com a escola a reconstrução da comunidade.
21
É necessário ter conversa, com base na concretização permanente sobre
as práticas educativas, deve fazer parte do dia-a-dia de uma escola, os limites de
atuação e obrigação, tanto da escola como da família, devem ser assuntos
sempre juntos nas discussões, com a finalidade de explicar as áreas de ação e
potencializar a parceria entre família e escola nos talentos dos nossos educandos.
Mediante isto fica evidente que o conhecimento ativo da genealogia no
processo de criação da criança, propicia a ampliação total da mesma, facilitando-
lhe o conhecimento e a entendimento dos métodos de ensino aplicados no
cotidiano. O educandário é um extraordinário espaço de coexistência sentimental,
lugar de socialização, de encontros e descobertas ao lado com as famílias.
22
METODOLOGIA UTILIZADA
Esta unidade II encontra-se voltada aos docentes, ou seja, aos professores
que ministram as aulas nas instituições, com o intuito de que os mesmos
respondam questionários sucintos à respeito do tema.
Neste caso, serão realizados cinco questionamentos à respeito da
participação da comunidade como um todo na vida escolar.
Antes de responder os questionários, os professores terão acesso à
unidade II deste caderno, o qual poderá servir como base para as posteriores
respostas.
As respostas deverão ser descritivas, ficando à cargo de cada docente
sugestões ou críticas para a participação dos pais no ambiente escolar.
Após, respondidos os questionários, os docentes, que totalizam cinco,
deverão entregar as perguntas devidamente respondidas para posteriores
análises.
23
ATIVIDADES PARA OS DOCENTES
1) Responda o seguinte questionário tomando como base o texto acima:
a) Como é funcionamento da escola onde você atua?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Você teria alguma sugestão, ou até mesmo crítica para que a
aprendizagem fosse mais significativa? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ c) Como é a participação da família dos educandos na escola?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ d) Os alunos costumam aprender mais com o convívio familiar na
escola? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) Em sua opinião, a família na escola faz realmente diferença? Comente.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
24
OBJETIVOS
Dialogar com os professores a fim de contribuir para o processo de ensino-
aprendizagem;
Deixar os docentes livres para sugerir, elogiar ou criticar o funcionamento
da instituição;
Encontrar, através das respostas dos docentes medidas que contribuam
para a participação dos pais na vida escolar.
25
REFERÊNCIAS MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez & Brasília, 2000.
26
CAPÍTULO III – A ESCOLA FRENTE À FORMAÇÃO SOCIALIZADORA E HUMANÍSTICA DOS ALUNOS
Durante o processo de desenvolvimento social da criança são formadas
ações motoras e mentais que proporcionam progressivamente o domínio do uso
de objetos e a aprendizagem de comportamentos em situações complexas, diante
da identificação dos significados destes objetos e situações.
Deste modo, no decorrer do desenvolvimento, o indivíduo estabelece sua
capacidade de agir, questionar e fazer descobertas sobre o mundo vivencial, de
pensar criticamente sobre os objetivos e as situações que o rodeia e de construir
inclusive seus próprios valores morais através de relações interpessoais,
estabelecidas com o ambiente físico e social.
Mesmo sofrendo todas as influências do meio físico e social, a criança não
é passiva, mas sim um agente interpretativo, pois ela constrói significados para
suas experiências e ações vividas ao longo desse processo. Sendo assim, o
impacto específico de qualquer interação particular dá-se sempre em função do
que a criança se tornou e das expectativas e relações que já formou.
No momento em que a criança aprende a gerar normas de ação, a
discriminar as regras que se aplicam a determinadas situações e a agir de acordo
com a regra selecionada - proporcionada devido às atividades práticas realizadas
no convivo social - é que a consciência e o comportamento moral maduro são
alcançados.
Pressupõe-se então, que a consciência madura é atingida quando já existe
certo grau de aprendizagem. E esse processo de aprendizagem, em geral, se dá
ao longo do processo de integração e de adaptação do ser humano ao seu
ambiente.
Para Piaget (1987) esta adaptação é feita por assimilação de esquemas e
por acomodação desses esquemas em novas estruturas mentais. E é a partir
dessas estruturas mentais que se faz o processo da aprendizagem, quer dizer,
qualquer coisa “nova” que se aprenda só poderá ser assimilada se existir uma
base de conhecimentos suficientes para isto.
Desta forma, para que a capacidade de aprender exista, será necessário
que a criança forme ações mentais adequadas, capazes de identificar
27
características, propriedades e finalidades, que inicialmente existem sob a forma
de eventos externos e dos quais o indivíduo se apropria, sendo gradativamente
interiorizados.
Isto é, as conexões sociais progressivamente são incorporadas pela
criança e o seu comporta-mento passa ser orientado por uma fala interna –
fundida com o pensamento integrado às operações intelectuais – que planeja sua
ação. Com isso, podemos dizer que a aprendizagem nada mais é que um
conteúdo da experiência humana e das ações compartilhadas das quais a criança
se apropria ao manter contato com seu grupo.
Enfim, a criança nasce dentro de uma sociedade com seus valores e
padrões apropriados e através da interação com outros seres humanos,
especialmente os mais experientes, ela apreende elementos do mundo social, a
fim de funcionar dentro dele, que auxiliam numa definição desse mundo e servem
de modelo para as suas atitudes e comportamento, podendo ser de maior ou
menor importância, mas que ajudam a criança a determinar sua própria
personalidade.
A partir do nascimento, a criança é inserida num contexto familiar que
torna-se responsável pelos cuidados físicos, pelo desenvolvimento psicológico,
emocional, moral e cultural desta criança na sociedade. Com isso, através do
contato humano a criança supre suas necessidades e inicia a construção dos
seus esquemas perceptuais, motores, cognitivos, lingüísticos e afetivos.
Também é a partir da família que a criança estabelece ligações emocionais
próximas, intensas e duradouras sendo cruciais para o estabelecimento de
protótipos de liames subseqüentes para uma socialização adequada.
O ambiente familiar é o ponto primário da relação direta com seus
membros, onde a criança cresce, atua, desenvolve e expõe seus sentimentos,
experimenta as primeiras recompensas e punições, a primeira imagem de si
mesma e seus primeiros modelos de comportamentos – que vão se inscrevendo
no interior dela e configurando seu mundo interior. Isto contribui para a formação
de uma “base de personalidade”, além de funcionar como fator determinante no
desenvolvimento da consciência, sujeita a influências subseqüentes.
A família também desenvolve um papel importante nas formas de
representação do mundo exterior, pois é através dela que se dá a inserção do
28
sujeito neste mundo e onde começa a apreensão do conjunto de determinações –
processo este que lhe possibilita viver o universal de forma particular e, neste
movimento, construir-se.
A instituição escolar, por sua vez, é um fenômeno relativamente recente na
história da humanidade, somente surgiu como prática corrente, por causa das
exigências crescentes de um mundo cada vez mais industrializado.
A produtividade demandava trabalhadores melhores preparados para
operar máquinas, consertar engrenagens e entender de processos produtivos,
enfim, precisava-se de pessoas que dominassem minimamente os conhecimentos
necessários nas fábricas. Neste contexto, a escola seria responsável pelo
ajustamento do educando a um mundo mecânico e social.
A educação, portanto, não têm uma história isolada, mas constitui parte
integrante do todo social, subsistema relacionado aos fatores mais amplos da
sociedade (econômicos e sociais).
No século XX, o acesso à escola tomou proporções nunca antes
imaginadas; a dedicação cada vez maior de homens e mulheres ao trabalho fez
com que as funções da família começassem a ser divididas com a escola, esta
progressivamente passou a ter um papel maior na formação dos indivíduos e a se
tornar de grande importância educacional.
Além de fornecer modelos comportamentais, fontes de conhecimento e de
ajuda para o alcance da independência emocional da família, a escola também
passa a ser o local para a formação do ser social e para o desenvolvimento do
processo de transmissão-assimilação do conhecimento, que pode ser utilizado
pelo aluno em seu meio de sociabilidade como instrumento de sua prática.
A escola se constitui num pólo de referência e ampliação de uma
identificação com a família para uma identificação mais geral com o grupo social
externo, ou seja, na construção da identidade do ser social.
Contudo, para que o indivíduo seja um agente consciente da sua prática
social, é preciso que ele se torne capaz de dominar o conhecimento elaborado
existente na sociedade em que vive, inclusive o próprio modo de produzir este
conhecimento.
Mas o que se verifica em grande parte das escolas, é um ensino
massificado, onde o ritmo é o de uma linha de montagem industrial. Em
29
decorrência, temos alunos assumindo o valor de notas ou conceitos que os
conduzem à aprovação (sinônimo de sucesso) ou à reprovação (sinônimo de
fracasso).
Em geral, o processo de aprendizagem se dá ao longo da integração e da
adaptação do ser humano ao seu ambiente físico e social.
Para que exista capacidade de aprender é necessário que a criança forme
ações mentais adequadas, inicialmente existentes sob a forma de eventos
externos que são apropriados pelo indivíduo e gradativamente interiorizados.
Deste modo, a aprendizagem é um conteúdo da experiência humana e das ações
compartilhadas que a criança apropria-se ao manter contato com seu grupo.
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METODOLOGIA UTILIZADA
A unidade III destina-se a tratar da escola frente à formação humanística
dos alunos.
Deste modo, ela foi construída tomando como base a formação dos alunos
impondo como estes devem ser educados de modo que possam aprender e
praticar a socialização.
Logo, esta unidade será composta de questionamentos. Pois o
questionário consiste em uma fonte importante para avaliação de conceitos e
aprendizagem por parte dos alunos.
Para explicar o texto, bem como a humanização dos alunos frente à
formação serão utilizados como recursos recortes do texto em data show,
exemplificando para a sala em etapas como pode ser desenvolvida esta formação
para que de fato seja significativa.
Após a aula expositiva e conseqüentes indagações por parte dos alunos,
será proposto que os mesmos respondam descritivamente, e em grupos de 3 a 5
alunos cinco questionamentos.
Por fim, os alunos deverão entregar as respostas, para que possam ser
analisadas e avaliadas pela professora.
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ATIVIDADES PARA OS ALUNOS
1) Como você vê a escola em que estuda?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) A escola é um lugar agradável?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) Você gosta de ficar na escola onde estuda?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) A escola onde estuda trata de assuntos do seu dia-a-dia?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5) Você aprende socialização e humanização na sua escola? Explique.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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OBJETIVOS
Esta unidade tem como objetivos:
Trazer o aluno para a realidade da escola;
Fazer com que os educandos aprendam mais do que simplesmente teoria,
mas humanização e socialização;
Fazer com que os alunos dialoguem através de grupos para que possam
juntamente intervir no processo de ensino-aprendizagem;
Exponham de modo escrito o que acham da instituição onde estudam.
33
REFERÊNCIAS GOMES, J. V. Socialização primária: tarefa familiar? Cadernos de Pesquisa, nº 91, p. 54-61, 1994. MEDICI, Ângela. A escola e a criança. Trad. Carlos Leite de Vasconcellos. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961. PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
34
CAPÍTULO IV – A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA E AS RELAÇÕES ESCOLARES
Tradicionalmente a família tem estado por trás do sucesso escolar e tem
sido culpada pelo fracasso escolar. Quem não conhece o caso, comum no âmbito
das famílias de classe média e das escolas particulares, da mãe que acompanha
assiduamente o aprendizado e o rendimento escolar do filho, filha ou filhos, que
organiza seus horários de estudo, verifica o dever de casa diariamente, conhece a
professora e freqüenta as reuniões escolares?
E quem não conhece o discurso, freqüente no âmbito da escola pública
que atende às famílias de baixa renda, da professora frustrada com as
dificuldades de aprendizagem de seus alunos e que reclama da falta de
cooperação dos pais?
Com efeito, o sucesso escolar tem dependido, em grande parte, do apoio
direto e sistemático da família que investe nos filhos, compensando tanto
dificuldades individuais quanto deficiências escolares. Trata-se, em geral, de
família dotada de recursos econômicos e culturais, dentre os quais destacam-se o
tempo livre e o nível de escolarização da mãe, expressos no conceito de capital
cultural de Bourdieu (1987). A família que está por trás do sucesso escolar, salvo
exceções, ou conta com uma mãe em tempo integral, ou uma supermãe, no caso
daquelas que trabalham muitas horas . exercendo o papel de professora dos
filhos em casa, ou contratando professoras particulares para as chamadas aulas
de reforço escolar e até mesmo psicólogas e psicopedagogas, nos casos mais
difíceis.
As escolas têm contado com a contribuição acadêmica da família de duas
maneiras: (a) construindo o currículo (e o sucesso escolar) implicitamente com
base no capital cultural similar herdado pelos alunos, isto é, com base no habitus
ou sistema de disposições cognitivas adquiridas na socialização primária ou
educação doméstica, o que supõe afinidade cultural entre escola e família
(Bourdieu, 1987); e (b) enviando o dever de casa de modo a capitalizar
explicitamente o investimento dos pais, o que requer certas condições materiais e
simbólicas, isto é, tempo livre, recursos econômicos (para equipar o lar com livros,
35
computadores, contratar professores particulares) e adesão ao papel parental de
professor-coadjuvante, tradicionalmente assumido pela mãe.
Entretanto, por ser considerada natural, expressão do amor e do dever dos
pais, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais implícito do
que explícito na pesquisa e política educacional, bem como na prática escolar.
Igualmente implícitas permanecem as relações de classe e, sobretudo, de gênero,
que compõem os modelos de família que conduzem ao sucesso ou ao fracasso
escolar.
36
METODOLOGIA UTILIZADA
Esta unidade destina-se a abranger não somente os alunos, mas pais e
professores, interagindo com a instituição num todo.
Sabe-se que a importância dos pais, nas relações escolares é de suma
importância para que a aprendizagem torne-se significativa. Logo, esta
participação não acontece apenas com os pais dentro do espaço escolar
propriamente dito, mas na ajuda das tarefas em casa, na presença nas reuniões,
nas opiniões em conselhos, ou até mesmo na organização de qualquer evento
proporcionado pela instituição.
Contudo, sabe-se que muitos pais encontram-se ausentes da vida dos
filhos quando o assunto é a participação da vida escolar deles.
Pensando nisso, a presente unidade fará três diferentes questionários. O
primeiro será voltado para os alunos, para que possam contar como é a
participação dos pais na escola. O segundo será reservado aos pais para que
possam dialogar sobre suas participações, bem como o papel da escola frente
esta interação. E o terceiro será voltado aos docentes que poderão comentar a
prática e participação dos pais e dos alunos nas atividades da escola.
Cada questionário será composto com somente uma pergunta que deverá
ser descrita de modo que tanto alunos, quanto pais e docentes descrevam os
mecanismos necessários para que haja uma melhora significativa na
aprendizagem. Sendo assim, serão entregues aos alunos da 5ª série, a três
professores desta mesma turma e aos pais dos mesmos. Para a entrega destes,
será marcada uma reunião onde todos possam ter um encontro, no qual ainda
será explicado como será feita a analise e os objetivos dos questionários. Espera-
se desde já promover a inserção da família no âmbito escolar, a fim de que todos
possam interagir com sucesso.
Depois de respondidos, os questionários devem ser entregues para
posteriores analises.
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ATIVIDADES PARA OS ALUNOS
1) Descreva como você vê a escola onde estuda e como se dá a
participação dos seus pais nela. Comente, através de uma opinião pessoal, o que você julga importante ser mudado e o que deve ser continuado no ambiente escolar em que está inserido.
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ATIVIDADES PARA OS PAIS
1) Como é sua participação na vida da escola? O espaço é aberto para
sua participação? Se pudesse mudar o que mudaria? O que está sendo desenvolvido pela escola que você acredita ser interessante para o desenvolvimento dos educandos?
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ATIVIDADES PARA OS DOCENTES
1) Como docente, comente como tem sido a participação dos pais na
escola? Isto acrescenta significância para o desenvolvimento dos alunos? É necessário aumentar esta participação? O que deve ser feito para que a família dos educandos esteja mais presente na escola?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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OBJETIVOS
Este capítulo tem como objetivo:
Inserir os pais na escola e alertá-los quanto aos acontecimentos do
cotidiano dos seus filhos
Fazer com que a escola dialogue de maneira direta com os pais primando
pela educação dos seus alunos;
Induzir os alunos a pensarem se a participação dos pais na escola os
ajudaria a crescer quanto a sua aprendizagem.
41
REFERÊNCIAS BHERING, E. A relação escola-pais: um modelo de trocas e colaboração. Cadernos de Pesquisa, nº 106, p. 191-216, 1999. BOURDIEU, Pierre. Um esporte de combate. Publicado dia 14/03/2010. Dossiê. MARQUES, R. Envolvimento dos pais e sucesso educativo para todos. In: Davies, D. Os professores e suas famílias: a colaboração possível. Lisboa: Livros Horizonte, 1997. p. 23-48. ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia afetiva. 4. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
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CAPÍTULO V – TEXTO DE FERNÃO CAPELO GAIVOTA: REFLEXÃO PEDGÓGICA E ADAPTAÇÃO DO TEXTO NA VIDA ESCOLAR
“Fernão podia ter sido igual a todas as outras gaivotas. Mas não. Ele
sonhava conquistar o espaço, e isso o distanciava de seu grupo e tornava
solitário. Mas esse era o preço de vencer o próprio medo e poder aprender mais e
mais.
Fernão Gaivota passou o resto dos seus dias sozinho, mas voou muito
além dos penhascos longínquos. A solidão não o entristecia. Entristecia-o que as
outras gaivotas se tivessem recusado a acreditar na glória do vôo que as
esperava. Recusaram-se a abrir os olhos e a ver.
Aprendia cada vez mais. Aprendeu que um eficiente mergulho a grande
velocidade lhe dava o peixe raro e saboroso que vivia a três metros abaixo da
superfície do mar.
Já não precisava de pesca nem de pão duro para viver. Aprendeu a dormir
no ar, estabelecendo um percurso noturno pelo vento do largo, cobrindo cento e
cinqüenta quilômetros desde o ocaso até a aurora. Utilizando o mesmo controle
interior, voou através de nevoeiros e subiu acima deles para céus estonteantes de
claridade... enquanto qualquer outra gaivota ficava em terra, conhecendo apenas
neblina e chuva. Aprendeu a dominar aos altos ventos do continente e jantar ali
os delicados insetos.
O que outrora desejara para o bando tinha-o agora só para si. Aprendera a
voar e não lamentava o preço que pagava por isso. Fernão Capelo Gaivota
descobriu que o tédio, o medo e a ira são as razões porque a vida de uma gaivota
é tão curta e, sem isso a perturbar-lhe o pensamento, viveu de fato uma vida
longa e feliz”.
Richard Bach
Com base no texto de Richard Bach intitulado: “Fernão Capelo Gaivota”, a
unidade V deste caderno aborda o trecho acima, retirado do romance que marcou
diversas gerações de adolescentes, viajou 43 países do mundo e chegou a 40
milhões de cópias vendidas.
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Segundo a Revista Isto é, Fernão Capelo surgiu na vida de Richard Bach
quando ele era ainda garoto. Costumava esconder-se do vento atrás de uma
pedra, às margens do oceano, para observar as gaivotas.
Em entrevista concedida à revista o autor menciona que:
Andava pelas ruas da Califórnia – “como muitos escritores novos, pensando como faria para pagar meu aluguel” - e ouviu uma voz. “Dizia: ‘Fernão Capelo Gaivota’”, conta ele. “Estava assustado e disse: ‘Se você acha que eu sei o que Fernão Capelo Gaivota significa, está enganado. Deve ter me confundido com outra pessoa’.” Silêncio do outro lado. Bach sentou-se para escrever. “Senti a parede desaparecer e em seu lugar vi a imagem da primeira página do livro”, conta. Descreveu em palavras as cenas que apareciam diante de seus olhos por cerca de uma hora, até que, como se tivessem desligado um projetor, a figura sumiu. “Alguma coisa me disse: ‘Se você acredita que é o autor desta história, termine-a”. (REVISTA ISTO É, 2000).
Oito anos e muitas tentativas frustradas depois, o escritor acordou de um
sonho que lhe indicava a continuação da história. Só então terminou o livro. Com
tantas forças sobrenaturais fazendo com que a obra se concretizasse,
dificuldades na publicação era tudo o que Bach não imaginava. “Fernão Capelo
Gaivota foi meu livro mais rejeitado”, conta ele, que antes havia escrito três livros.
Perseverante, resistiu a 18 respostas negativas de editoras até conseguir
publicar o livro que se tornaria um dos maiores fenômenos editoriais das últimas
décadas.
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METODOLOGIA UTILIZADA
Com base no texto da unidade V, será trabalhado com os alunos de 5ª
série o fragmentos do texto: “Fernão Capelo Gaivota”, de modo que o texto acima
será repassado aos alunos através de data show para que todos possam
acompanhar a leitura que será realizada pela professora. Em seguida em grupos
de até cinco alunos, os mesmos deverão responder a sete perguntas a fim de
esclarecer e interpretar o texto.
Embora as perguntas sejam feitas de maneira escrita deverá haver uma
conversação entre os alunos para se chegar a uma resposta final, que deverá ser
escrita e entregue ao professor.
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ATIVIDADES PARA OS ALUNOS
1) O que entristecia Fernão? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Por que o mergulho a grande velocidade facilitaria sua vida? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) O que mais Fernão capelo Gaivota aprendeu fazer? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Por que, segundo Fernão, as gaivotas tinham vida curta? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5) Como podemos relacionar o texto de Fernão como nossa vida
escolar? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6) É importante que tenhamos professores e família perto de nós
enquanto aprendemos? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7) Em comunidade conseguimos alcançar nossos objetivos com mais
facilidade? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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OBJETIVOS
O capítulo apresenta como principais objetivos
Trabalho em grupo em sala a fim de envolver os alunos nos trabalhos em
grupos;
Discussão dos mesmos à respeito do tema;
Analisar como os alunos realizam interpretações;
Voltar o texto para a questão da “persistência” em alcançar objetivos;
Observar a criatividade dos alunos;
Fazer com que os alunos observem como se torna difícil a vida solitária
como das gaivotas para o alcance do sucesso;
Fazer com que os educandos observem a importância da escola, dos
professores e dos pais na relação da aprendizagem.
REFERÊNCIAS MELLÃO, Gabriela. O vôo de Richard Capelo Gaivota. Revista Isto É. Disponível em: <http://www.terra.com.br/istoegente/40/divearte/livro_bach.htm>. SENAC, Português Básico. Texto 3 - Fernão Capelo Gaivota: fragmentos. Curitiba: Senac, 2004. 54 p.