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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica 2007 Versão Online ISBN 978-85-8015-038-4 Cadernos PDE VOLUME II

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2007 - … · preparo, a elaboração, efetivação e avaliação do Projeto Político Pedagógico das Escolas da Rede Pública do Paraná. A 6ª fase,

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

Produção Didático-Pedagógica 2007

Versão Online ISBN 978-85-8015-038-4Cadernos PDE

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Portal Educacional do Estado do

Paraná

Proposta N°7421

Situação do APC: Rascunho

Autor: EDMARA CRISTINA BONETTI BUOGO

Estabelecimento: BARROSO, E E ALM - E FUND

Ensino: E F 5/8 SERIE

Disciplina: EDUCACAO FISICA

Conteúdo: DANÇA

Cor do conteúdo:

Paraná

Título: Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná

Texto:

O texto em anexo destaca a forma inovadora como foi elaborada as Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná.

Arquivo anexado: 7421_DCE_OAC.doc

Todo o planejamento das ações relativas à construção coletiva de Diretrizes Curriculares da rede pública estadual foi realizado de forma articulada ao processo de formação continuada, em 2004 e 2005, cumprindo a Lei nº 9.394/96, artigo 67 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, tendo como princípios a educação como direito de todo o cidadão; a valorização dos professores e de todos os profissionais da educação; o trabalho coletivo; a gestão democrática e o atendimento às diferenças e à diversidade.

Para maior entendimento de como ocorreu a reformulação curricular do Paraná recorri ao Portal Dia-a-dia Educação,1 onde esse processo foi explicitado em seis fases: a 1ª delas, ocorrida em 2003, serviu para avaliar a situação concreta das Diretrizes Curriculares e a atual conjuntura da Educação nacional,

                                                            1 O Dia-a-dia Educação é um Portal Educacional do Paraná que favorece o uso dos serviços disponíveis na rede pública. Está atrelado a uma série de iniciativas de capacitação e ao desenvolvimento de metodologias adequadas à utilização da Internet pelos educadores, alunos e escola.

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bem como os desafios postos aos estados quanto à reformulação curricular e os elementos norteadores da mesma, ou seja, o compromisso com a redução das desigualdades sociais; a articulação das propostas educacionais com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade; a defesa da educação básica e da escola pública, gratuita e de qualidade; e a compreensão dos profissionais da educação como sujeitos epistêmicos.

Na 2ª fase, ocorrida em 2003 e 2004, discutiu-se com o coletivo de professores propostas pedagógicas e os desafios curriculares para cada área de ensino em seus níveis e modalidades. Visando assessorar esse processo, formou-se um Grupo Permanente (GP) constituído por seis professores de cada disciplina do currículo, representando cada um dos 32 Núcleos Regionais de Educação do Paraná, equipes pedagógicas do Departamento de Ensino Fundamental da SEED e professores das Instituições de Ensino Superior.

Numa 3ª fase, ainda em 2004 e na continuidade de 2005, destaca-se como prioridade as reflexões e encaminhamentos do cotidiano do professor da rede pública como forma de construção legítima das Diretrizes, que servirão de referência para a formação dos alunos do Estado do Paraná.

O processo de sistematização das propostas curriculares a partir dos documentos construídos coletivamente (4ª fase) teve início em 2004 e concretizou-se em 2005, ocorrendo paralelamente à discussão curricular o preparo, a elaboração, efetivação e avaliação do Projeto Político Pedagógico das Escolas da Rede Pública do Paraná.

A 6ª fase, permanente e contínua, é a de avaliação e acompanhamento das propostas que estão sendo implementadas com o intuito de manter a unidade de trabalho e apoiar as escolas. Nesse processo prioriza-se a formação inicial e continuada dos docentes.

Por fim, deixa-se registrado que, como estratégias adotadas nesse processo de reformulação curricular, a SEED adotou: Seminários de Diretrizes Curriculares; eventos para a elaboração coletiva das DCEs em todos os níveis e modalidades de ensino; produção de cadernos das DCEs e de cadernos temáticos; reorganização das matrizes curriculares; organização de espaços colegiados; capacitação e atualização dos profissionais da educação; produção de material de apoio didático pedagógico; implementação dos programas de biblioteca: do aluno, do professor, de autores e temas paranaenses; discussão e elaboração de materiais de apoio aos temas sociais contemporâneos; elaboração coletiva, tanto do projeto político pedagógico das escolas, como do Plano Estadual de Educação.

Para subsidiar a formulação das DCEs da disciplina de Educação Física, especificamente, foram apresentados dois textos de referência, Vago (1999) e Taborda de Oliveira (2003) e mais dois de apoio, dos docentes Marcus Aurélio Taborda de Oliveira e Luciane Paiva Alves de Oliveira, intitulados “Corporalidade e Cultura Escolar”, que reflete sobre a reorientação das

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práticas escolares de Educação Física no Paraná (2004) e “Questões norteadoras do Debate sobre a Corporalidade” (2004), visando aprofundar questões formuladas ao longo dos seminários e encontros descentralizados. Então, a corporalidade ficou sendo principal eixo do trabalho pedagógico nas DCEs de Educação Física. Corporalidade entendida como:

A expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas, as quais pretendem possibilitar a comunicação e a interação de diferentes indivíduos com eles mesmos e com os outros, com seu meio social e natural. Essas manifestações baseiam-se no diálogo entre diferentes indivíduos, em um contexto social organizado em torno das relações de poder, linguagem e trabalho (http://diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/def/pdf/def_construcao_diretrizes_curriculares.pdf. Acesso em: 09 agosto 2007).

Quanto à concepção de Educação Física nesta perspectiva, ou seja, a da corporalidade é a de ampliar as possibilidades de intervenção educacional superando a dimensão meramente motriz sem, no entanto, negar o movimento como possibilidade de expressão humana, procurando contemplar a totalidade das manifestações corporais humanas e a sua potencialidade formativa visando a humanização das relações sociais.

Para o Ensino Médio, manteve-se a mesma estrutura de elaboração/construção das DCEs, ou seja, sempre partindo da prática do professor para as ações de fundamentação teórico-metodológicas, de forma dialógica para que as mesmas sejam incorporadas na prática docente. Com o princípio de formação continuada o Departamento de Ensino Médio planejou e realizou a Biblioteca do Ensino Médio, a Biblioteca do Professor, o projeto Folhas, o Livro Didático Público para as 12 disciplinas, Encontros e Simpósios sobre Diretrizes, participação no Seminário Regional Sul e Nacional sobre Orientações Curriculares, Simpósios de todas as disciplinas, Reuniões Técnicas com os NRE, Discussão dos textos preliminares das Diretrizes nas duas Semanas Pedagógicas de 2005 e 2006.

Referências  

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares para o ensino fundamental educação física. Disponível em http://www8.pr.gov.vr/portals/portal/diretrizes/dir_ef_educfis.pdf. Acesso em: 09 agosto 2007.

______________. Reformulação curricular nas escolas públicas do Paraná. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_reformulacao_curric_yvelise.pdf. Acesso em: 09 agosto 2007.

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______________. Construção de diretrizes curriculares para o ensino fundamental: um processo de formação continuada. Disponível em: http://diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/def/pdf/def_construcao_diretrizes_curriculares.pdf. Acesso em: 09 agosto 2007.

______________. Histórico da construção das diretrizes curriculares do ensino médio do estado do Paraná, 2003-2005. Disponível em http://www8.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dem/dem_dir_curriculo_em.pdf. Acesso em: 09 agosto 2007.

______________. Documento preliminar das diretrizes curriculares estaduais para o ensino fundamental – história: um processo de construção coletiva. Disponível em http://www.anpuh.uepg.br/Xxiii‐simposio/anais/textos/LUIS%20FERNANDO%20CERRI. pdf. Acesso em: 09 agosto 2007.

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Física Para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

Título: Fera - Festival de Arte da Rede Estudantil

Texto: Fera - Festival de Arte da Rede Estudantil, ocorre anualmente deste sua primeira edição em 2004, no Estado do Paraná.

Arquivo anexado: 7421_Fera_Festival_de_Arte_da_Rede_Estudantil.doc

Fera - Festival de Arte da Rede Estudantil

O FERA ocorre anualmente deste sua primeira edição em 2004 com a preocupação, por parte do governo, de valorizar a dimensão estético-expressiva na educação, pois entende-se que o processo educacional transcende a abordagem curricular organizada e sistematizada pelo ambiente escolar, que transforma e é transformada pelas interações que nesse meio

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ocorre. Num mundo onde o fluxo de informações é cada vez maior, a escola deve estar atenta às manifestações que surgem e dão significado à vida das pessoas no contexto onde elas se inserem.

O FERA tem por objetivo estimular experiências nas diversas áreas e linguagens artísticas, desenvolvendo a interdisciplinaridade , trabalhando o conhecimento da arte e da cultura, contribuindo para a reflexão sobre a arte na educação e, ainda, promovendo o intercambio para enriquecer o tempo e o espaço escolar. O FERA conta com a participação de alunos, professores e equipes pedagógicas das Escolas Estaduais e Municipais de cada região, bem como a presença de delegações de alunos e professores das demais regiões do Paraná, no intuito de desenvolver o trabalho artístico pedagógico. Dança , música, teatro, artes visuais, literárias, gráficas e audiovisuais são algumas das manifestações artísticas que compõem o festival. A proposta do FERA é unir Professores, estudantes, artistas e toda a sociedade para incentivar talentos artísticos e a educação como um todo.

 

http://fera.seed.pr.gov.br/modules/noticias/#

Título: Grupo Parafolclórico Fogança

Texto: Grupo Parafolclórico Universitário de Danças Folclóricas, surgiu em 1989 na cidade de Maringá - Paraná. Arquivo anexado: 7421_Grupo_Parafolclorico_Foganca.doc

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Grupo Parafolclórico Fogança  

“O FOGANÇA”, Grupo Parafolclórico Universitário de Danças Folclóricas, surgiu em 1989, a partir da realização de um curso sobre danças populares. Tendo como objetivos a coleta, pesquisa e reprodução de manifestações folclóricas e populares das danças brasileiras, e a sua socialização com a comunidade, enquanto manifestação artística.

Em 10 anos de trabalho, o Grupo Fogança realizou diversas montagens coreográficas, que foram apresentadas em Escolas Públicas, Encontros culturais, Festivais entre outros.

O Grupo Fogança é coordenado pela Professora Sueli Alves de Souza responsável pelas pesquisas e coreografias, e é composto por discentes, docentes e funcionários da UEM, num total de 34 pessoas, seis músicos e vinte e sete dançarinos e um coordenador/diretor.

Sabendo que o fato folclórico se contrapõe à moda, como à arte, à ciência e às técnicas eruditas modernas, ainda que estas lhes possam dar origens, e que tradição é a experiência Humana que vem do passado e vai para o futuro e, portanto, não pode ser característica do folclore, mas de toda a existência cultural do

homem.

A busca de nossas raízes, o respeito pelas legítimas manifestações de nossa cultura, tem sido o objetivo deste projeto, através das danças. Nossas tradições precisam ser resgatadas e preservadas, nos cabe perpetuá-la e difundi-las, num sincero anseio de Brasilidade.

O Grupo faz em média 60 apresentações ano, tendo participado dos mais diversos festivais internacionais e estaduais.

Este projeto é também beneficiado pelo Programa de Bolsa Incentivo Arte.

http://www.jornal.uem.br/galeria/thumbnails.php?album=43

www.pec.uem.br/dcu/foganca.htm

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Relato

Chamada para o Relato: "Que a arte nos aponte uma resposta,[...] e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer".

Texto:

Por essa estrofe da música "Metade", de Oswaldo Montenegro, volto-me para a dança como arte. Por esse enfoque, vejo-a não como mera repetição mecânica de movimentos, mas como algo que pode fazer a diferença na educação e na Educação Física.

Estudando a história de ambos os fenômenos podemos constatar que estes seguiram caminhos diferentes e contraditórios. Enquanto a dança almejava a arte, a Educação Física visava à ciência, embora o pensamento mecanicista, dominado pela concepção de homem-máquina, tenha se manifestado tanto na dança como na Educação Física.

Em toda a Educação Básica cabe à Educação Física como disciplina curricular, a socialização de todos os elementos da cultura corporal, pois é direito de todo o ser humano a aquisição do patrimônio cultural de seu grupo social e o da humanidade (GALLARDO, 2006, p.10).

Como docente da disciplina de Educação Física da rede pública do Paraná observo que grande número de professores apresenta dificuldades em trabalhar a dança como conteúdo estruturante da Educação Física em suas aulas. Apesar da dança fazer parte do cotidiano do educando fora do contexto escolar, na escola ela encontra inúmeras barreiras que desvirtuam as propostas pedagógicas previstas para atender às finalidades do projeto de escolarização. Tais propostas devem priorizar o conteúdo da dança nos seus aspectos filosófico, político, social, biológico, psicológico e antropológico (DCE, 2006, p.19).

Uma problemática a ser destacada é a instrumentalização que ocorre na metodologia da dança nas escolas quando muitos de nós professores trabalhamos esse conhecimento, tendo em vista algum tipo de evento como: festa junina, semana do folclore, semana de arte e cultura, FERA, entre outros.

Segundo Fensterseifer (2001), a instrumentalização ocorre quando a ação pedagógica desenvolve-se de modo egocêntrico, visando somente o produto final, ou seja, objetiva a apresentação em si, sem a preocupação com os meios de construção e com a aquisição do conhecimento, sem a interação dos sujeitos envolvidos no processo.

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Evidencio também a dificuldade em legitimar a dança como conteúdo estruturante por contar com currículos soltos, fragmentados e desconexos, em que a interdisciplinaridade não se faz presente. A interdisciplinaridade, segundo Carvalho (2002), é mais metodológica; é historicizar, contextualizar, compreender o homem e suas relações. Dá ênfase ao processo de aprendizagem e não ao conhecimento, valorizando o sujeito com suas individualidades e cultura.

Referências

CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de. Interdisciplinaridade para quê?: Comunicações - Caderno do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Metodista de Piracicaba, ano 9, n.1, jun.2002.

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Física Para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. A educação física na crise da modernidade. Ijuí: Unijuí, 2001.

SBORQUIA, Silvia P.; GALLARDO, Jorge S. Pérez. A dança no contexto da educação física. Ijuí: Unijuí, 2006.

Sugestão de Leitura

Categoria: Outros

Sobrenome: Lara

Nome: Larissa M

Título: O movimento em expressão e ritmo: encaminhamento estruturais e metodol. para Ed. Fisica escolar

Disponível em (endereço WEB):

Data de Publicação (mês.ano):

/

Comentários:Este estudo tem por objetivo apontar alguns encaminhamentos estruturais e metodológicos para a Educação Física Escolar a partir da proposta de planejamento elaborada por Oliveira (2003), mais especificamente o núcleo temático "O movimento em expressão e ritmo". Trata-se de uma complementação aos estudos de Oliveira (2003), visando ampliar as possibilidades de desenvolver este núcleo no setor escolar, contribuindo assim, com a área da Educação Física Escolar. Pode ser encontrado nos Anais do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, em Caxambu-MG, no GT Escola, 2003.

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Categoria: Internet

Sobrenome: Fiamoncini

Nome: Luciana

Título: Dança na educação: a busca de elementos na arte e na estética.

Disponível em (endereço WEB):

http://revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/57/56

Acesso em (mês.ano):

Outubro/2007

Comentários:

Este estudo tem como objetivo desenvolver uma fundamentação para a dança na educação, com base em elementos da arte e da estética.

Com pressuposto metodológico baseado na hermenêutica, na arte, identifica como primordiais, na arte, a criatividade e a expressividade; e, na estética, a sensibilidade.

Formam-se com esses elementos o tripé para o trabalho com a dança, tanto na educação formal quanto na educação informal.

Categoria: Internet

Sobrenome: Lara

Nome: Larissa M

Título: A dança em construção: das origens históricas ao método de Paulo Freire

Disponível em (endereço WEB):

http://www.efdeportes.com/

Acesso em (mês.ano):

Novembro/2007

Comentários: Esse artigo procura analisar a dança em diversos períodos históricos, buscando elementos para uma construção metodológica no contexto atual a partir do estímulo às necessidades de criação do ser humano e de sua experiência estética. A autora entende que qualquer proposta educacional de dança, seja no sistema informal ou formal de ensino, deve contemplar as características do homem de cada época, de sua expressão comunicativa e de seus elementos culturais, invalidando a dominação e enfatizando a relação dialógica, a união e colaboração humanas. Assim, por visualizar a dança como um meio de expressão libertadora, de ação dialógica capaz de congregar todos os seres, sua manifestação pode ser melhor subsidiada a partir de um suporte educacional voltado para essas características, que na visão da autora, se traduz na proposta de Paulo Freire.

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Categoria: Livro

Sobrenome: Sborquia

Nome: Silvia P

Título do Livro: A dança no contexto da educação física

Edição:

Local da Publicação: Ijuí, RS

Editora: Ed. Unijuí

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2006

Comentários:

Este livro procura apresentar ao professor uma base teórica sobre a dança e sua relação com a Educação Física, além de apontar algumas possibilidades de intervenção na preparação inicial do professor de Educação Física e na sua atuação na Educação Básica.

Entendendo ser o ensino da dança primordial na formação cultural da pessoa humana, a mesma deve ser tratada com responsabilidade e ética. Portanto, o livro traz, para o debate pedagógico, discussões acerca do trato com o conhecimento da dança no âmbito educativo numa perspectiva cultural e político-social.

Categoria: Livro

Sobrenome: Marques

Nome: Isabel A

Título do Livro: Dançando na escola

Edição: 2

Local da Publicação: São Paulo

Editora: Cortez

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2005

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Comentários:Neste livro, a autora, reúne e revisita seus artigos publicados nos últimos dez anos, no Brasil e no exterior.

Com abordagem teórico-prática, busca aprofundar e detalhar discussões relativas a currículo, corpo, história e educação de professores, temas relevantes para difusão de um ensino de dança crítico e transformador.

Categoria: Revista Científica

Sobrenome: Zotovici

Nome: Sandra A

Título do artigo: Dança-educação: uma experiência vivida

Título da revista: Conexões: educação, esporte, lazer

Local da Publicação Campinas

Volume ou tomo:

Fascículo: 3

Página inicial: 119 Página final: 128

Disponível em (endereço WEB):

http://www.unicamp.br/fef/publicacoes/conexoes/conexoes_principal.htm

Data de Publicação (mês.ano):

Dezembro/1999

Comentários:O artigo traz a reflexão da proposta pedagógica de "dança-educação", por meio de um relato de experiência vivida tanto na educação física escolar como em academia.

Conta com uma revisão de literatura baseada em aspectos referentes à educação, à educação física e à dança, para a construção de uma fundamentação teórico-prática da experiência vivida.

Categoria: Internet

Sobrenome: Strazzacappa

Nome: Márcia

Título: A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola

Disponível em (endereço WEB):

http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v21n53/a05v2153.pdf.

Acesso em (mês.ano):

Outubro/2007

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Comentários:

O presente texto aborda a questão da introdução da dança no espaço escolar, relatando e refletindo sobre o trabalho que é desenvolvido no curso de Licenciatura em Dança da Unicamp e partilhando das experiências de professores da rede de ensino que fizeram o curso de "atividades corporais artísticas para professores da educação formal" em Tupã (SP).

Categoria: Livro

Sobrenome: Barreto

Nome: Débora

Título do Livro: Dança...ensino, sentidos e possibilidades na escola

Edição: 2

Local da Publicação: Campinas - SP

Editora: Autores Associados

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2005

Comentários:

O livro apresenta a concepção estética de educação, da autora, apoiada em diversos autores contemporâneos.

Sítio

Título do Sítio: Revista Pensar a Prática

Disponível em (endereço web): http://revistas.ufg.br/index.php/fef/index

Acessado em (mês.ano): Setembro/2007

Comentários: Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico , proporciona democratização mundial do conhecimento. A Pensar a Prática é publicada semestralmente no formado papel e no formato eletrônico. A Pensar a Prática avançou muito como veículo de divulgação do conhecimento em Educação Física, desde seu lançamento em 1998 até a

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presente data, caracterizando-se como um dos principais meios de difusão científica desta área na Região Centro-Oeste, alcançando também significativa penetração em diversos outros pólos de produção acadêmica no Brasil, América Latina e, ultimamente, na Europa. Sua inserção no universo acadêmico é ampla, sobretudo no Estado de Goiás, aparecendo como referência em concursos públicos e em diferentes cursos de graduação e pós-graduação, inclusive como objeto de pesquisas, uma vez que sua utilização como fonte de pesquisa tem ganhado grande destaque. Na Pensar a Prática pode ser encontrado um panorama da pluralidade acadêmico-científica da área, o que se traduz por trabalhos produzidos não só no Estado de Goiás, mas também de contribuições advindas de diferentes instituições de pesquisa, conferindo-lhe abrangência nacional e internacional com diálogo transdisciplinar. Assim, o constante debate sobre o pluralismo e a universalidade na produção de conhecimento em Educação Física / Ciências do Esporte está presente em seu projeto editorial, ao passo que enfoca as questões referentes à cultura corporal e de movimento humano à luz de contribuições de diversas matizes e abordagens, com a colaboração de pesquisadores da Educação, Sociologia, Filosofia, Antropologia, Psicologia, Biomecânica, Nutrição, Fisiologia, etc.

Título do Sítio: Cev - Centro Esportivo Virtual

Disponível em (endereço web): http://www.cev.org.br/br/listas/

Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007

Comentários: As Listas de Discussão reúnem pessoas interessadas em assuntos específicos. As mensagens enviadas para a lista são distribuídas para todos os participantes e também são guardadas, podendo ser recuperadas por data, autor e assunto. Costumam ser assuntos das listas: notícias de eventos, busca de informação sobre pessoas e bibliografia, além do acompanhamento da legislação da especialidade. Mediante cadastro você acessa o assunto de seu interesse.

Título do Sítio: LABORARTE - Laboratório de Estudos sobre Ensino das Artes

Disponível em (endereço web): http://www.fe.unicamp.br/laborarte/

Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007

Comentários: O LABORARTE é um Grupo de Pesquisa vinculado à Área 7 (Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte), criado em 1995. ÁREA TEMÁTICA 7 Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte Estudos e pesquisas sobre as diferentes formas de linguagem, arte, cultura e cognição; imagens e sons na sociedade contemporânea; corpo, movimento e significação; discurso,

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memória, história, leitura, escrita e literatura como modos de produção de conhecimento. LINHAS DE PESQUISA - Ensino e Formação de Professores: Estudos relativos a prática de ensino/aprendizagem na escola; à formação do profissional da educação para atuação nos vários níveis de ensino e educação formal; e a formação continuada. - Sociedade, Cultura e Educação: Estudos sobre a relação sociedade-cultura-educação; práticas culturais na história e educação; constituição cultural do homem; diferenciação sócio-cultural e educação; educação e desenvolvimento sócio-econômico e político do país e em relação a outros países do mundo contemporâneo. OBJETIVOS • Promover o desenvolvimento de reflexões e pesquisas sobre os fundamentos epistemológicos e as condições histórico-culturais da produção artística e da educação estética, em diferentes contextos e formas de manifestação. • Contribuir para o desenvolvimento de estudos que visem a produção, organização e divulgação de conhecimentos sobre formação docente (inicial e continuada) e ensino de arte. • Analisar, produzir e difundir recursos didáticos, buscando articulações teórico-práticas para fundamentar a atuação do profissional na Educação Básica, Ensino Superior e educação não-escolar. • Dar suporte teórico e material aos professores que atuam no ensino fundamental e médio, contribuindo para a sua formação continuada. • Oferecer uma programação cultural e artística à comunidade universitária e local, em especial aos alunos dos cursos Pedagogia, Licenciatura em Educação Artística e Licenciatura em Dança, da UNICAMP.

Título do Sítio: ENGRUPE-Grupo Pesquisa Dança Estética Educação

Disponível em (endereço web): http://www.engrupedanca.blogspot.com/

Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007

Comentários: O ENGRUPE foi um Encontro realizado em setembro de 2007, entre grupos de pesquisas certificados pelo CNPQ que trabalham a dança em sua perspectiva multidisciplinar. O ENGRUPE foi organizado pelo Grupo de Pesquisa Dança, Estética e Educação, do Instituto de Artes da UNESP.

Título do Sítio: efdeportes.com

Disponível em (endereço web): http://www.efdeportes.com/

Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007

Comentários: O site online “Lecturas Educación Física e Deporte”, iniciado e dinamizado pelo professor de EF argentino - Tulio Guterman - é um marco na Educação Física internacional. Com artigos publicados em língua hispânica e também portuguesa, constitui já um acervo imenso, rico e variado para todos aqueles que se interessam pela EF e o Desporto nos seus vários aspectos. É, em suma, um site incontornável para todos os profissionais destes setores. Recentemente lançaram também a publicação de vídeos online. Para quem, eventualmente, não conheça este site, penso ser esta uma

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entrada muito interessante para começar a explorá-lo. Por último queria salientar uma outra faceta deste site, a realçar nestes tempos de consumismo e de comercialismo: este é um projeto onde a difusão "desinteressada" do conhecimento assume uma dimensão particularmente gratificante.

Título do Sítio: Dança, Arte & Ação

Disponível em (endereço web): http://www.dancecom.com.br/daa/ccc_sobre.php

Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007

Comentários: Jornal digital divulgador de cultura e espaço democrático para a dança.

Título do Sítio: Barbatuques

Disponível em (endereço web): http://www.barbatuques.com.br/index_frame.htm

Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007

Comentários: É um site que serve de pesquisa para um trabalho de percussão corporal. É também o registro de uma linguagem artística e pedagógica em pleno desenvolvimento. O grupo busca ampliar as possibilidades de expressão musical pelo corpo, evidenciando diversos ritmos, métodos de improvisação, técnicas de combinar sons e a diversidade de timbres que temos em nós.

Sons e Vídeos

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Fuá Na Casa do Cabral - Mestre Ambrósio

Intérprete: Mestre Ambrósio

Título do CD: Fuá Na Casa do Cabral

Número da Faixa: 14

Número do CD:

Nome da Gravadora:

SonyBMG

Ano: 1999

Disponível em (endereço web):

http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/1422

Local:

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Comentário: O Cavalo Marinho é um folguedo tradicional da mata norte-pernambucana, variante do Bumba-Meu-Boi, mistura de encenação, música e dança. Mestre Ambrósio, ou Seu Ambrósio, ou Ambrósio, é o responsável pela apresentação dos vários personagens que podem aparecer na "brincadeira" ao Capitão Marinho (outra personagem). É, portanto, um símbolo da diversidade. Banda pernambucana que toca os ritmos tradicionais de Pernambuco, misturados com elementos de outros ritmos, não necessariamente brasileiros. O Mestre Ambrósio teve seu início quando dois de seus atuais integrantes, Siba e "O" Rocha despertaram para a necessidade de se trabalhar com a música pernambucana. Junto com Hélder, em 92, formam a banda Mestre Ambrósio, que tem a proposta de executar a música pernambucana e atualizá-la, com base em pesquisas conceituais e experimentações com instrumentos elétricos (guitarras, teclados) e acústicos. Em 93, pela primeira vez, o trio decidiu apresentar-se só com elementos tradicionais. Faltava alguém que cantasse (no início da banda, Siba não cantava), e Mazinho Lima junta-se aos outros "Ambrósios". O repertório era formado de forrós "Pé-de-Serra" (influência rural), de baiões de Cavalo Marinho, Cocos e instrumentações de Bandas de Pífanos. Considerando que cada integrante possui uma formação musical diferente, que vai desde o rock´n´roll, passando por música caribenha, a ritmos afros, o resultado do trabalho de todos não poderia resultar em algo pre-existente, surgindo o forró "Pé-de-Calçada". O "Pé-de-Calçada" é a adaptação do forró "Pé-de-serra" ao ambiente urbano, misturado à influência de cada integrante. É "música urbana de sentimento rural". Mesmo com uma grande demanda para o forró, o grupo não abandonou o rock, o jazz, a música caribenha da formação individual dos integrantes. Temos assim, duas bandas "diferentes": o Mestre Ambrósio Acústico e o Elétrico, participando assim de todos os circuitos musicais. Por essa época, entram Maurício Alves e Sérgio Cassiano, completando a formação do Mestre Ambrósio. Com o crescimento e reconhecimento da banda, nasceu a necessidade de se gravar um CD. Não era possível mais conciliar os dois repertórios (acústico e elétrico). O Coco e o Maracatu falaram mais alto. Com adaptações livres dos ritmos tradicionais, mantendo-se a guitarra e o baixo, define-se o perfil musical, e sai o primeiro CD, de produção independente. "José" e "Se Zé Limeira Sambasse Maracatu", clipes de duas das músicas desse CD são veiculados pela MTV, e o sucesso da banda começa a ganhar dimensões nacionais. "Se Zé Limeira Sambasse Maracatu" é indicado a melhor clip, na categoria Artista/ Banda revelação do MTV Video Music Brasil 96. Em 97, depois de shows pela Europa e no Central Park, o Mestre Ambrósio fecha um contrato com a Sony, e lança "Fuá na Casa de Cabral". Em 98, o Mestre Ambrósio muda-se para São Paulo com o objetivo de encontrar novas influências musicais e estudar propostas de várias gravadoras, agitando o cenário musical, inclusive no meio universitário. "Fuá na Casa de Cabral" foi escolhido o melhor CD do mundo no ano de 1999 pelo crítico Jon Pareles, do The New York Times: "as canções rock de Mestre Ambrósio nos mostram raízes, possibilidades e história. Mas, sobretudo, seu salto no futuro se dá por sua enorme vitalidade no presente". O disco seguiu a mesma proposta de resgate das raízes nordestinas, mas veio acrescido por elementos da música eletrônica. "Vivo no mundo

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comprando, vendendo, trocando figuras", resumia a abertura do álbum, cujo repertório incluiu "Sêmen", "Vó Caboclinha" e "Pescador".

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Chico Science e Nação Zumbi - Afrociberdelia

Intérprete: Chico Science e Nação Zumbi

Título do CD: Afrociberdelia

Número da Faixa: 23

Número do CD:

Nome da Gravadora:

SonyBMG

Ano: 1996

Disponível em (endereço web):

http://www.americanas.com.br/home/begin.do?home=AcomProd&departmentId=580&itemId=1185

Local:

Comentário:Segundo CD lançado pelo grupo Chico Science e Nação Zumbi, faz parte do movimento Manguebeat. Manguebeat (ou Manguebit) é um movimento musical que surgiu no Brasil na década de 90 em Recife que mistura ritmos regionais com rock, hip hop e música eletrônica. "Afrociberdelia" saiu em 1995, com participação de Gilberto Gil na faixa "Macô", mostrando um Nação Zumbi mais maduro.

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Chico Science e Nação Zumbi - Da lama ao caos

Intérprete: Chico Science e Nação Zumbi

Título do CD: Da Lama ao Caos

Número da Faixa: 13

Número do CD:

Nome da Gravadora:

SONYBMG

Ano: 1994

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Disponível em (endereço web):

http://www.americanas.com.br/home/begin.do?home=AcomProd&departmentId=580&itemId=1050

Local:

Comentário:

Manguebeat (ou Manguebit) é um movimento musical que surgiu no Brasil na década de 90 em Recife que mistura ritmos regionais com rock, hip hop e música eletrônica.

O objetivo do movimento surgiu de uma metáfora idealizada por Zero Quatro, ao trabalhar em vídeos ecológicos. Como o mangue era o ecossistema biologicamente mais rico do planeta, o Manguebeat precisava formar uma cena musical tão rica e diversificada como os manguezais. Devido à principal bandeira do mangue ser a diversidade, a agitação na música contaminou outras formas de expressão culturais, como o cinema, a moda e as artes plásticas. O Manguebeat influenciou muitas bandas de Pernambuco e do Brasil, sendo o principal motor para Recife voltar a ser um centro musical, e permanecer com esse título até o momento.

Esse estilo tem como ícone o músico Chico Science, ex-vocalista, já falecido, da banda Chico Science e Naçao Zumbi, idealizador do rótulo mangue e principal divulgador das idéias, ritmos e contestações do Manguebeat. Outro grande responsável pelo crescimento desse movimento foi Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A e autor do primeiro manifesto do Mangue, de 1992, intitulado Caranquejos com cérebro. Chico nasceu em Olinda, no dia 13 de março de 1966, batizado pelo nome de Francisco de Assis França. Na década de 80, Chico fez parte das bandas Orla Orbe e Loustal (bandas com requintes de soul, funk e hip hop). A mistura com o maracatu só veio em 1991, quando o cantor teve contato com uma banda afro chamada Lamento Negro. Após essa "descoberta" e os ritmos de sua antiga banda ele deu origem à banda "Chico Science & Nação Zumbi". A partir daí a banda começou a se apresentar em Recife e Olinda, iniciando o movimento - junto a Fred Zero Quatro da banda Mundo Livre S/A. - Manguebeat, com direito ao manifesto nomeado "Caranguejos com Cérebro". Já em 1993, fizeram uma turnê por Minas e São Paulo. A partir daí a banda começou a se lançar no cenário musical e ficar conhecida. Seu primeiro disco foi o "Da lama ao caos", que veio em 1993. Logo depois apareceu o "Afrociberdelia", lançado no ano de 1995 e que fez com que a banda se projetasse mais ainda na cabeça dos jovens brasileiros.

Chico morreu em 02 de fevereiro de 1997, em um acidente de carro. Em 1998 o Nação Zumbi lançou um cd duplo, como uma homenagem ao seu ex-vocalista. No cd colocaram músicas novas e versões ao vivo remixadas por DJs.

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Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da música:

Angicos

Intérprete: Comadre Fulozinha

Título do CD: Comadre Florzinha

Número da Faixa:

15

Número do CD:

Nome da Gravadora:

JV ESTUDIO E DISTRIBUIDORA LTDA- EPP

Ano: 1999

Disponível em (endereço web):

http://www.eletronicbrasil.com.br/sonoridade/contexto/contexto_dados.asp?cod=1394

Local:

Comentário:

QUEM É COMADRE FULOZINHA?

O grupo começou em Recife, no ano de 1997. A percussionista Karina Buhr convidou a cantora Renata Mattar para formar um grupo só com mulheres, tendo como base as vozes e a percussão. As percussionistas Virgínia Barbosa, Cristina Barbosa e Neide Alves se juntaram à dupla, mas essa união durou pouco tempo e foi com a segunda formação que a banda começou a fazer shows maiores. Fizeram parte da segunda formação Telma César, Alessandra Leão e Isaar de França. Pouco antes da gravação de "Comadre Florzinha", primeiro CD da banda, Maria Helena Sampaio passou a integrar o grupo.

A música sete, Angicos, de Chico Science e Lúcio Maia, foi feita especialmente para o filme Baile Perfumado (de Paulo Caldas e Lírio Ferreira). Comadre adotou a música como carro-chefe das apresentações no início do grupo. A versão que tocam é bem diferente da gravada pelo próprio Science para o filme, a começar pela sanfona (Chico usou apenas

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percussão - da Nação Zumbi - e guitarra - de Lúcio Maia). Todas cantam a música inteira, simultaneamente, e a música foi transformada num baião, a original é indefinida (ao estilo Science). Angico, segundo Aurélio, é o "negro banto da costa sudeste da África, e tomou, no Brasil, a denominação genérica de "Moçambique".

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Loreena McKennitt - Book of Secrets

Intérprete: Loreena McKennitt

Título do CD: Book of Secrets

Número da Faixa: 8

Número do CD:

Nome da Gravadora:

Ano: 1997

Disponível em (endereço web):

http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/650494

Local:

Comentário: Neste álbum você encontra músicas para o trabalho de alongamento e relaxamento. Mostra a cantora e compositora canadense, interpretando belíssimas canções com influências da música Celta. Vale apena conferir as faixas.

Categoria: Vídeo

Título: Sonhos

Direção: Akira Kurosawa

Produtora:

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Duração (hh:mm): 01:59

Local da Publicação:

Japão

Ano: 2003

Disponível em (endereço web):

Comentário:

Mais do que histórias, Sonhos, escrito e dirigido pelo grande mestre do cinema japonês, Akira Kurosawa, é um desfile de imagens maravilhosas. Dividido em oito capítulos, o filme traz a peculiaridade contemplativa do cinema do Japão, a música característica e os figurinos exóticos aos olhos do ocidente.

 

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Corpo do Som - Barbatuques

Intérprete: Barbatuques

Título do CD: Corpo do Som

Número da Faixa: 12

Número do CD:

Nome da Gravadora:

MCD World Music

Ano:

Disponível em (endereço web):

http://www.barbatuques.com.br/corpo.htm

Local:

Comentário:

O Grupo Barbatuques é um combo que faz música usando apenas ritmos e

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sons produzidos nos próprios corpos de seus integrantes. Vale tudo, menos instrumentos - palmas, assobios, dedos estalando, sapateados, a voz (cantando, em vocalises ou misturada a efeitos de estúdio). O mentor do grupo, Fernando Barba, chama essa forma de fazer música de de "sintetizador humano". No palco, as formações variam de música para música, com três a mais de dez integrantes. Corpo do Som é o cd que resume bem a viagem que é o som dos Barbatuques, incorporando ao arsenal de percussão corporal esporádica intervenções de instrumentos "de verdade". Passeiam por diversas referências musicais, como a música africana, o funk e cantigas folclóricas.

A rigor, não existe altos e baixos entre as 12 faixas do disco, produzido por Rodrigo Fonseca. Cada canção, ou melhor dizendo, cada tema, tem vida própria. Vale citar o incrivel "techno orgânico" que o grupo consegue extrair em Não Deu Pra Creditá - editada em computador a partir de performances do grupo - e a climática A Invasão dos Monges, na qual viola e cítara criam uma ambiência que tanto deve à toada caipira quanto à influência ibérica. Entretanto, todo o conjunto do disco é recomendável. Nos improvisos (Na Tribo, Ule Ule), o Barbatuques vira ritmo puro, incorpóreo, que dispensa harmonia e melodia. Recriando sotaques, influências regionais e folclorismos o grupo soa também coeso e vibrante. Desde o funk dançante, influenciado pelo manguebeat, de Do Mangue à Manga, até as passagens pelo imaginário popular musical (Peixinhos do Mar/Marinheiro Só, ou a embolada Pra Onde Vai Valente, com marcante participação de Marcelo Pretto no vocal). (Contatos: www.barbatuques.com.br)

 

Categoria: Vídeo

Título: Ela Dança, Eu Danço (Step Up)

Direção: Anne Fletcher

Produtora: Europa Filmes

Duração (hh:mm):

01:46

Local da Publicação:

Estados Unidos

Ano: 2006

Disponível em

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(endereço web):

Comentário:

Tyler (Channing Tatum) é um rebelde, que destrói com sua gang, um auditório de uma escola de belas artes. Condenado a prestar trabalho comunitário nessa mesma escola, acaba envolvendo-se com Nora (Jenna Dewan) e com a dança.

  

 

Categoria: Vídeo

Título: O sol da meia noite

Direção: Taylor Hackford

Produtora: David Watkin

Duração (hh:mm): 02:11

Local da Publicação:

EUA

Ano: 1985

Disponível em (endereço web):

Comentário:

Nikolai Rodchenko (Mikhail Baryshnikov) é um bailarino da União Soviética exilado nos Estados Unidos que é aprisionado pela KGB quando seu avião sofre uma pane e pousa em território soviético. Lá tem contato com um bailarino americano, que desertou do exército na época da Guerra do Vietnã, foi morar em Moscou e está casado com uma russa. 

 

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Categoria: Vídeo

Título: Vem Dançar

Direção: Liz Friedlander

Produtora:

Duração (hh:mm):

01:48

Local da Publicação:

Estados Unidos

Ano: 2006

Disponível em (endereço web):

Comentário:

Pierre Dulaine (Antonio Banderas) é um dançarino de salão profissional, que se torna voluntário para dar aulas de dança a alunos de castigo de uma escola pública de Nova York. Dulaine tenta apresentar seus métodos clássicos, mas enfrenta a resistência dos alunos, mais interessados em hip-hop. Para levar a idéia adiante, ele precisa adaptar a sua metodologia.

Ao lado dos alunos, Dulaine cria um novo estilo de dança, mesclando o clássico e o hip-hop. Quando, enfim, consegue a confiança da turma, ele os motiva a aprimorar suas habilidades para uma competição de dança de salão de muito prestígio da cidade.

Notícias

Categoria: Jornal on-line

Sobrenome:

Nome:

Comentários:

A Caiçarada, festa de cultura popular de Ubatuba, teve sua primeira edição em 2005. Traz atrações que retratam danças e músicas regionais de todo o Brasil. Ao todo, são 20 grupos de todos os estados. Dentre as atrações, destacam-se grupos como o Fogança Paranaense, de Maringá.

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Arquivo anexado: 7421_Caicara_comeca_nesta_quinta_com_atracoes_.doc

Caiçara começa nesta quinta com atrações de todo o Brasil

Notícias da Cidade 04/10/2006

Evento acontece até domingo, 8, no Terminal Turístico do Perequê-Açu, em Ubatuba

A Caiçarada, festa de cultura popular que teve sua primeira edição no ano passado, começa nesta quinta-feira, 5, trazendo para Ubatuba atrações que retratam danças e músicas regionais de todo o Brasil. Ao todo, serão 20 grupos, de diversos estados, se revezando ou cantando juntos. O evento, realizado pela prefeitura, por meio da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart), acontecerá no Terminal Turístico do Perequê-Açu, até o dia 8, dentro da programação do aniversário da cidade. Dentre as atrações, destacam-se grupos como o Fogança Paranaense, de Maringá, que já se apresentou na Espanha e na França. O grupo Godap, de Olímpia, fará apresentações tradicionais de diversos estados do Brasil. No sábado, 7, diversos grupos de Moçambique levarão sua alegria para as ruas do Centro, num desfile folclórico que sairá da Biblioteca às 15 horas.

Já no domingo, o ponto alto da festa será um encontro musical entre caiçaras de Parati, Cananéia, Iguape, Peruíbe, Ilha do Cardoso e Ubatuba, apresentando músicas do Fandango Litorâneo. Segundo Nei Martins, o objetivo desse grande encontro é integrar os caiçaras de uma forma nunca vista. "Estamos preparando apresentações bem descontraídas, com improvisos, unindo diversos grupos. Nossa intenção é viver um momento único com eles, marcado pela amizade e pela cultura".

Além dos shows programados para todas as noites, a festa contará com tendas e restaurante apresentando o que há de melhor na culinária caiçara. Nos ranchos, o visitante também poderá apreciar alguns costumes locais como construção de canoa, de rabeca (espécie rústica de violino), entralho e remendo de rede, fabricação de farinha de mandioca, além do artesanato caiçara. Na parte de brincadeiras típicas, haverá corrida de canoas, torneio de truco e atiradores de bodoque (arco de atirar pedra).

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O local

Diferente do que ocorreu ano passado, quando a Caiçarada foi realizada na Praça de Eventos, para esta segunda edição a Fundart escolheu o terminal turístico do Perequê-Açu, por possuir estrutura de apoio aos visitantes, com banheiros, alojamentos, restaurante, área para montagem das barracas, grande espaço para estacionamento no entorno, e principalmente por estar localizado na beira da praia, cenário ideal para o evento. O mesmo local já foi palco para duas edições da Festa da Cultura Popular realizada pela Fundart nos anos de 95 e 96, com grande sucesso.

www.ubatuba.sp.gov.br/noticias/view.php?id=2091

Categoria: Jornal on-line

Sobrenome: Salvador

Nome: Luciana

Comentários:

O Balé Popular Avelós é formado por 12 componentes, sete mulheres e cinco homens. Os ritmos regionais, danças que vieram do povo, como coco de roda, coco de mazurca, coco de umbigada, ciranda, xote, xaxado, baião, samba de roda, samba de matuto, frevo, maracatu e danças afro são a especialidade do grupo que surgiu em novembro de 2005.

Arquivo anexado: 7421_Bale_Popular_Avelos_tem_espaco_para_quem_.doc

Balé Popular Avelós tem espaço para quem gosta de dança  

Publicado em 04/01/2008 Luciana Salvador

Ritmos regionais, danças que vieram do povo, como coco de roda, coco de mazurca, coco de umbigada, ciranda, xote, xaxado, baião, samba de roda, samba de matuto, frevo, maracatu e danças afro são a especialidade do Balé Popular Avelós. O grupo surgiu em novembro de 2005, pela iniciativa da dançarina Janaína Waléria. "O que me fez formar o Avelós foi o desejo enorme que tenho de contar a história do povo brasileiro através da dança, que é uma das coisas que mais gosto de fazer", revela a idealizadora.

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O Balé Popular Avelós é formado por 12 componentes, sete mulheres e cinco homens, e apesar de novo já apresentou-se em diversos eventos. Entre eles, duas participações consecutivas no São João de Caruaru, apresentações em instituições particulares e em projetos sociais, ao lado de artistas como Azulão, João do Pife, Zabumba Bacamarte, Rosimar Lemos, Barca Bela e outros.

Segundo Janaína Waléria, a aceitação do público de Caruaru foi instantânea. "Ficamos todos surpresos, tanto pela boa aceitação das pessoas, quanto dos artistas. Acho que deve ser porque a cidade é um berço cultural, não somente em relação à dança, mas também de vários segmentos da arte", diz a artista.

Os interessados em fazer parte do Balé Popular Avelós não precisam ter formação em dança, mas é necessário que tenham uma noção da arte, ou pelo menos "levem jeito para a dança", como diz Janaína. Como há pessoas que têm mais dificuldades para dançar que outras, o grupo oferece uma formação de base e outro nível, que ainda está em processo de aperfeiçoamento. Os ensaios acontecem normalmente nos fins de semana, devido às atividades dos dançarinos que trabalham e cursam faculdade.

http://www.jornalvanguarda.inf.br/noticia_front.php?id=125

Jornal Vanguarda

Acessado em janeiro 2008

Categoria: Jornal on-line

Sobrenome:

Nome:

Comentários:

Esta reportagem mostra um trabalho interessante da coreógrafa Andrea Jabor, resgatando a memória cultural do samba, estabelecendo para o espetáculo uma relação entre o samba e a Teoria das Cinco Peles do artista plástico e arquiteto austríaco Hundertwasser.

Arquivo anexado: 7421_Espetaculo_de_danca_resgata_memoria_do_sa.doc

Espetáculo de dança resgata memória do samba

Agência Estado – SP Edição nº 12011 11/01/2008

Chegue meia hora antes, peça uma caipirinha, converse, faça novos amigos. Ouça com atenção as delicadas letras do mestre Cartola, as

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canções que fizeram parte do show "Rosas de Ouro", de 1965, com a presença de Clementina de Jesus, Elton Medeiros e Paulinho da Viola, dance, sinta-se à vontade. A casa do espetáculo "Sala de Estar, as Cinco Peles do Samba", que estréia sábado no Sesc Avenida Paulista, em São Paulo, também é sua. Olha que a passagem está apenas R$ 250,00.

Após uma temporada de sucesso no Rio e algumas semanas antes da chegada do carnaval, a coreógrafa Andrea Jabor traz ao coração da capital paulista um trabalho que vem maturando há, pelo menos, dez anos. "Sempre tive vontade de resgatar a memória cultural do samba, que diz muito sobre a identidade brasileira", diz. No ano passado, quando sua companhia Arquitetura do Movimento foi contemplada com o prêmio Klaus Vianna, no valor de R$ 150 mil, teve a certeza de que era chegada a hora de botar as idéias no palco, ou melhor, no ponto de encontro de uma casa, a sala de estar.

Para o espetáculo, Andrea estabeleceu uma relação entre o samba e a Teoria das Cinco Peles, do artista plástico e arquiteto austríaco Hundertwasser, que estudou em sua pesquisa de pós-graduação - o homem seria constituído de cinco camadas/peles: a primeira é a epiderme; a segunda, a vestimenta; a terceira, a casa; a quarta, a identidade; e a quinta, o encontro com a natureza, com o universo. "As peles não aparecem em 'Sala de Estar' de forma seqüenciada. Quando as bailarinas entram em cena usando apenas as estruturas das saias das baianas das escolas de samba, momento que poderia ser considerado a quarta pele por carregar uma identidade cultural, também vejo como a primeira pele, a epiderme de todo o processo", observa.

As sete bailarinas, que passaram por uma rigorosa audição que teve participação de mais de cem candidatas, cantam, dançam e tocam instrumentos. O 9º andar do Sesc Avenida Paulista vai, definitivamente, virar uma casa de bambas: elas vão promover uma roda de samba com direito a pandeiro, tamborim, bongô, xequerê e chocalho. "Queria bailarinas que fossem capaz de transitar entre o universo da dança e da música." Patrícia Costa, por exemplo, é neta de um dos sócios-fundadores da Portela e já foi rainha da bateria da Viradouro. No espetáculo, aliás, ela conta uma história verídica - e hilária - de como foi que se deu a sua consagração na escola nascida em Niterói.

Já a goiana Letícia Ramos, que integrou a companhia Quasar, vai dançar grávida de 4 meses de gêmeos. As outras convidadas para a 'Sala de Estar' são Cláudia Ramalho, cujo trabalho de pesquisa centra-se na cultura afro-brasileira, as cariocas Munique Mattos e Luana Bezerra, que vão botar mais som na casa com seu batuque corporal, Agatha Oliveira, que carrega o brilho do Recôncavo Baiano, e os movimentos precisos da gaúcha Lídia Larangeira. O espetáculo também conta com uma pequena participação da própria coreógrafa, formada em música.

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Zhang Jigang visitou várias vezes as Grutas de Yungang na província do Shanxi, sua terra natal. Ele também visitou as Grutas de Dunhuang na província de Gansu, onde observava atentamente os afrescos da imagem do Buda de Mil Mãos. Inspirado, decidiu compor uma dança que representasse aquela imagem. Zhang relembrou:

"Em 1997, comecei a criar o balé Buda de Mil Mãos. Sempre que encontro a imagem do Buda de Mil Mãos me apaixono profundamente. Parece-me que se a imagem mexesse, ficaria lindíssima."

Depois de três anos, Zhang Jigang não conseguia encontrar os dançarinos adequados para interpretá-la. Até que ele conheceu o Grupo Artístico de Deficientes da China e se tornou o diretor artístico da entidade. Logo, decidiu montar o balé com os integrantes do Grupo. Ele considerou que através da obra, os deficientes podiam se inspirar, isto é, se você for bondoso e estiver disponível em ajudar outras pessoas, também será ajudado por mil mãos.

Os 21 dançarinos são surdos-mudos, por isso, os ensaios eram bastante difíceis e complicados. Eles não conseguiam ouvir nenhuma nota e só podiam compreender o ritmo e a melodia por intermédio do professor de mímica. Até ficavam de bruços na caixa de som ou no chão para poder sentir um pouquinho do rítmo da música. Zhang

Jigang se emocionava sempre com os dançarinos.

Em 2000, a dança Buda de Mil Mãos estreou nos EUA, obtendo grande sucesso. Em 2004, a obra foi apresentada na cerimônia de encerramento das Olimpíadas dos Deficientes em Atenas, sendo muito acolhida pelos espectadores. Sob a direção de Zhang, o nível artístico e prestígio do Grupo

Artístico dos Deficientes da China sobe incessantemente. Até 2004, o Grupo se apresentou 190 vezes em mais de dez países e regiões.

As obras de Zhang Jigang têm como origem as danças folclóricas. Para muitas pessoas, as danças populares não se referem aos enredos a fundo por falta da expressividade, mas Zhang interpreta a arte de sua maneira, considerando que todos os tipos de dança incluindo as danças populares chinesas são uma linguagem que explana o

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pensamento e emoção dos dançarinos. Os artistas precisam de descobrir os pormenores de vida para produzir boas obras. Zhang falou:

"A vida oferece diversas fontes de inspiração para artistas. Um excelente artista deve ser sempre perspicaz. Por que algumas pessoas podem descobrir a beleza no cotidiano, outras não? A perspicácia é a resposta".

Durante uma carreira de 20 anos, Zhang Jigang compôs mais de 260 balés e danças encenados em mais de 60 países e regiões. Ele ganhou mais de 30 prêmios nacionais e internacionais, entre os quais, o Palhaço de Ouro de Mônaco e o Prêmio Presidente da França. Atualmente, ele está preparando para a representação das cerimônias dos Jogos Olímpicos de 2008. Ele disse:

"Já fui convidado a participar da elaboração do projeto das Olimpíadas de Beijing. Não tenho certeza que será o coreógrafo das cerimônias inaugural e terminal. No entanto, se for incumbido desta tarefa, vou fazê-la com todo o coração. Sei como me esforçar para reunir mais artistas. Estarei preparado, a qualquer momento."

Investigando

Título: A dança na Educação Física Escolar

Texto:

Por que a dança se insere no contexto da Educação Física?

O fato é que nem sempre a dança esteve inserida no contexto da educação física.

Com a transformação tecnológica cada vez mais acelerada, presenciamos mudanças radicais em nosso cotidiano. Tais mudanças afetam nossos comportamentos, nossos costumes, nossas tradições, nossas relações humanas e, conseqüentemente, nossa cultura.

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Paradigmas e visões de homem e de mundo até então inquestionáveis, começam a sofrer abalos, tanto nas ciências, como em outras áreas do conhecimento.

Esse processo histórico de mudanças causou contradições em todas as áreas da educação institucionalizada, inclusive na educação física, a qual congrega, atualmente, diversas abordagens e visões de mundo.

Em se tratando da dança, acompanhando o processo histórico, ora ela esteve inserida no contexto da arte, ora no contexto da educação física.

Uma primeira sistematização da dança na Educação Física, em nível federal, deu-se pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997). A dança foi pensada como atividade rítmica e expressiva, sugerindo como conteúdos as danças brasileiras, urbanas e eruditas, as danças e coreografias associadas a manifestações musicais, as brincadeiras de roda e cirandas. Os Parâmetros Curriculares, organizados em três blocos - conhecimento sobre o corpo; atividades rítmicas e expressivas; jogos, ginásticas, lutas e esportes - indicam que a dança deve ser articulada aos conteúdos do corpo e aos dos esportes, jogos, lutas e ginásticas. Como encaminhamentos didáticos, sugerem considerar aspectos cognitivos, afetivos e fisiológicos dos sujeitos, levando-se em conta as diversidades dos contextos e situações. Atenta, ainda, para a necessidade de complementação do trabalho com dança por meio do PCN de Arte.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Arte (1997/98) um dos objetivos educacionais da dança é a compreensão da estrutura e do funcionamento corporal e a investigação do movimento humano. A partir disso, surge a proposta da divisão dos conteúdos em três grupos, que levantam diferentes aspectos da dança: a dança na expressão e na comunicação humana – abordando conhecimentos de anatomia; forma, volume e peso dos corpos; fatores de movimento (estudados por Laban); análise da qualidade dos movimentos e estudos do espaço geral e pessoal; experimentação de técnicas de expressão, improvisação, composição coreográfica e apreciação em dança; a dança como manifestação coletiva – abarca os elementos citados anteriormente, experienciados por meio da integração, da comunicação com outros e da exploração de diferentes grupos com variação de formações; a dança como produto cultural e

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apreciação estética – procura conhecer dançarinos/coreógrafos e grupos de dança que contribuíram para a dança nacional em diferentes épocas e regiões para fazer uma reflexão sobre a escolha dos movimentos que criam em sala de aula com o gênero e estilo dos coreógrafos estudados; faz uma análise, registra e documenta seus trabalhos em dança, bem como de outros dançarinos/coreógrafos; passa pelo reconhecimento das subjetividades e o contexto sociopolítico e cultural de cada um; procura refletir sobre o papel do corpo na dança em suas diversas manifestações artísticas.

No Estado do Paraná, uma reestruturação curricular de pré a 8ª séries deu-se a partir de 1987, que culminou num documento chamado Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. O documento aborda o corpo em movimento como objeto de estudo da Educação Física, tendo como conteúdo a ginástica, a dança, os jogos e os esportes, que deverão ser trabalhados numa perspectiva histórico-crítica, permitindo ao educando analisar e refletir sobre estas diferentes formas de manifestação cultural. Metodologicamente, o estudo do corpo em movimento, na educação física, objetiva atingir a consciência e o domínio corporal por meio dos pressupostos do movimento, expressos na ginástica, na dança e nos jogos historicamente colocados. Visa, trabalhar com a criança os elementos que compõem seu meio social e cultural, oportunizando-lhe condições para identificar o que existe, o que foi transformado, como, por quê e quais os fatos que ocasionaram as transformações.

Mais especificamente para o conteúdo dança, de 5ª a 8ª séries, o Currículo Básico propõe o trabalho com ritmo, danças em geral, danças folclóricas, danças populares, consciência corporal, relação histórico-social dos movimentos folclóricos, análise crítica dos costumes, história e cultura dos temas desenvolvidos.

A partir de 2003, o Estado do Paraná estabelece uma linha de ação prioritária de retomada da discussão coletiva do currículo, cuja concepção adotada é a de que “currículo é uma produção social, construído por pessoas que vivem em determinados contextos históricos e sociais” (DCE, 2005).

Mesmo a dança tendo sido alvo de discussões no meio acadêmico sobre quem deve tratá-la no âmbito escolar, o contato direto com a realidade de trabalho nos mostra que, na educação institucionalizada, a dança raramente é manifestada. Nas aulas de educação física, a dança é visualizada apenas como preparação para apresentações em eventos da escola – foco no

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produto em detrimento do processo – ou seja, a abordagem dada à dança recai sobre os ensaios rígidos e pré-determinados de repertórios folclóricos e/ou criados pelo professor para festa e eventos da escola. Ou, então, a dança é utilizada como meio para trabalhar conteúdos de outras disciplinas, a exemplo da geografia e da matemática. Não há reconhecimento da dança como área do conhecimento tão importante no currículo quanto às demais disciplinas – a dança, então, não é tratada como arte e educação – ao invés de disciplina escolar, aparece como atividade escolar.

Esses aspectos do trato com a dança na educação institucionalizada trouxeram muitas insatisfações e inquietações diante da ação pedagógica dos professores de educação física na educação básica, as quais me levam a refletir sobre questões gerais da educação e, especificamente, sobre a dança.

Por que ensinar a dança na escola? Quais os conhecimentos da dança que poderão ser ensinados na escola? Qual a relação da dança com a Educação Física? Os cursos de formação inicial capacitam o professor de Educação Física para atuar com dança na escola? Como ensinar a dança na escola?

Referências

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação artística. v.6. Ministério da Educação e do Desporto, 1997.

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para professores das escolas do Paraná.

SBORQUIA, Silvia P. A dança no contexto da educação física. Ijuí, RS, Ed.Unijuí, 2006.

Propondo Atividades

Título: A linguagem do movimento por meio da dança.

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Texto:

Como profissionais da área que trabalham com o corpo e, nesse caso, com a educação, muitos ainda questionam “o quê”, “como” e “por quê?” trabalhar com dança.

Esse fato ocorre, entre outros fatores, devido à dificuldade de acesso à produção existente em dança, ou ainda, dificuldade de ler, interpretar e resignificar essa produção teórica na realidade escolar. Menciono, ainda, a falta de uma experiência própria, peculiar, que desconstrua os tabus em relação ao corpo e a seu campo gestual.

A atividade proposta, a seguir, faz parte de um programa de atividades para serem desenvolvidas, visando uma educação que priorize todas as dimensões do ser humano, tendo como fundamentação teórica elementos da arte e da estética.

Esta é uma atividade prática e tem por objetivo estimular a conscientização corporal por meio de atividades que envolvam a sensibilização, experimentação e criação; explorar as possibilidades da dança na educação pela arte e pela estética; contribuir para mudanças humanas e sociais por meio do ensino da dança.

Recursos utilizados: CD de músicas lentas instrumentais, aparelho de som, bola de tênis, sala de aula.

Método utilizado: Trabalho individual, em duplas, trios e quartetos.

Desenvolvimento

1ª Parte: Sensibilização – Estônia – 50 minutos

1. Deitados de olhos fechados, fazer um mapeamento pelo corpo, sentindo quais as partes do corpo que tocam o chão, quais estão tensas ou doloridas.

Passar as mãos nestas regiões e massagear com movimentos circulares com uma leve pressão.

2. Passar para a posição sentada, membros inferiores cruzados, manipular o pé direito com as duas mãos amassando como uma massa de pão, em seguida com o polegar realizar pressão em toda a parte plantar e superior, abraçar os dedos do pé com os dedos das mãos alongando e flexionando, realizando a rotação dos mesmos, mão esquerda fechada passar como se fosse um trator amassando cada parte do pé, tapotar e depois

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segurar a perna e chacoalhar o pé deixando-o bem relaxado.

3. Deitar novamente, sentir a diferença entre os dois pés e como está a perna. Agora realizar a mesma seqüência com o outro pé.

2ª Parte: Experimentação e Criação – 30 minutos

1. Em duplas, um ficará deitado em decúbito ventral enquanto o outro irá massagear seu corpo com a bolinha de tênis, começando pelos pés e membros inferiores, região lombar, toda a musculatura dorsal, passar para os membros superiores mãos, cabeça e rosto. Algumas regiões como as articulações, cabeça e rosto, deverão ser tocadas com uma pressão mais suave da bolinha. Terminada essa seqüência, os parceiros irão trocar os papéis. Por fim, todos irão deitar e realizar o mesmo mapeamento do início do trabalho. Guardar esta imagem.

2. Em duplas, um irá permanecer deitado na posição que quiser enquanto o outro tocará partes pó corpo do parceiro. Esse toque servirá de estímulo para a realização dos movimentos do colega, no início esperar que o movimento termine, e, depois, ir aumentando a intensidade. Trocar os papéis e reiniciar o trabalho.

3. Em trios ou em quartetos, dois ou três irão controlar os movimentos do colega como se fosse uma marionete, deixar que explorem novas possibilidades de movimento, sempre lembrando que respeitem os limites articulares e musculares dos colegas.

4. Diagonal em duplas, caminhar com as pontas dos pés, as laterais, o meio, os calcanhares; realizar três passos para a direita e um equilíbrio e três passos para a esquerda e outro equilíbrio, assim, sucessivamente; passo cruzado; passo transfere o peso para frente e passo transfere o peso para trás; cada um irá criar um deslocamento diferente.

3ª Parte: Relaxamento – 10 minutos

1. Realizar o mapeamento da mesma maneira que no início do trabalho. Respirar fundo, cada inspiração irá encher o pulmão de energia que irá penetrar na corrente sanguínea e passar por todo o corpo, todas as células. Ouvir a música e relaxar o máximo, deixando que o corpo se entregue para o chão. Espreguiçar bastante, abrir os olhos e ir voltando devagar.

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Número de alunos: Uma turma de mais ou menos 35 alunos.

Avaliação:

Muitos são os conceitos de avaliação nos processos educativos. Porém, para as aulas de dança ainda são recentes os primeiros estudos de sua aplicação como atividade escolar. Parto então, para o método da observação, uma vez que devemos respeitar as diferenças, primar pela inclusão e valorizar a participação de todos para que haja maior integração do grupo e para que se firme em cada aluno a autoconfiança, o que desafiará e estimulará a superação dos próprios limites.

Esse tipo de processo avaliativo tem como característica a descrição do comportamento motor, afetivo – social e cognitivo, respeitando as necessidades, bem como os limites dos educandos, a fim de que todos participem mesmo sem o conhecimento de qualquer técnica elaborada de dança.

Referências

FIAMONCINI, Luciana. Dança na educação: a busca de elementos na arte e na estética. Pensar a Prática, Goiânia, v. 6, p. 59-72, jul./jun. 2002-2003. Disponível em: http://revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/57/56. Acesso em: 16 out. 2007.

ZOTOVICI, Sandra Aparecida. Pés no chão e a dança no coração: um olhar fenomenológico da linguagem do movimento por meio da dança. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física. Campinas, SP: [s.n.], 2001.

Contextualizando

Título: As manifestações da dança ao longo dos tempos.

Texto:

Em todo o processo histórico o ser humano criou diversas manifestações, dentre as quais a dança. Cada uma destas manifestações da dança expressa um significado, um sentido,

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uma cultura, ou formas particulares de expressá-la.

Pode-se dizer que a dança acompanhou o pensamento do ser humano, em busca da razão, da ciência, ou mesmo, em busca da arte, como veremos a seguir.

Em tempos imemoriais e em quase todas as civilizações, “em todas as épocas da História e/ou espaço geográfico a dança representou a manifestação ‘de estado de espírito’, de suas emoções, é expressão e comunicação do ser, de suas características culturais” (NANNI, 1995, p.7).

A dança fazia parte da existência humana: na guerra e na paz, nos casamentos e nos funerais, na semeadura e na colheita, sempre de forma ritualística.

Os primeiros registros encontrados sobre a dança datam do período paleolítico superior. Nesse período, os homens acreditavam no princípio que o semelhante atrairia o semelhante. Por isso utilizavam a imitação para satisfazer suas necessidades mais imediatas que, nessa época, era a luta pela sobrevivência e a procura de alimentos.

Então, a dança imitava os passos dos animais com o fim de atraí-los para abatê-los; ou simulava o acasalamento com o objetivo de multiplicar a espécie. Os homens dançavam ao redor da fogueira para que o sol brilhasse por mais tempo, imitavam o trovão para provocar chuva e, assim por diante (SBORQUIA, GALLARDO, 2006).

Na Grécia Antiga, pela integração com outras artes, a dança atingiu seu apogeu, sendo reconhecida por seus valores educacionais, por filósofos como Sócrates, Platão e Pitágoras. Contudo, com o domínio romano, a dança passou a fazer parte apenas de rituais religiosos.

A fragmentação da dança, que ocorria pela divisão do homem em corpo-mente-alma, começou nessa época, quando os romanos contratavam professores gregos para ensinar coreografias a seus filhos e, desse modo, a dança romana foi marcada pela repetição de movimentos, por pantomimas e danças imitadas de outros povos.

A partir do século IV, houve a identificação entre Igreja e Estado. O cristianismo tornou-se religião oficial do Império Romano, influenciando profundamente a civilização ocidental ao longo dos mil anos seguintes. Nessa época, a dança foi banida da sociedade.

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A dissociação entre corpo e mente foi reforçada no século XII, dito século da razão, somando-se à influência religiosa da Idade Média, a qual acaba com a liberdade da dança, para apenas serem permitidas suas manifestações vinculadas à religião.

No século XIII, Tomás de Aquino tornou incontestável este conceito de divisão do ser humano, baseado no sistema da natureza de Aristóteles, ma teologia e ética cristãs. A ciência baseava-se na razão e na fé e toda religião cristã na imortalidade da alma e na vida do espírito, em detrimento da vida corporal e mesmo social.

Somente no final do século XIV, em virtude de duas poderosas revoluções ocorridas na Europa, o Renascimento e a Reforma indicam o retorno de valores artísticos, iniciando um período de grande desenvolvimento cultural.

Nessa época, nasce o balé das necessidades da classe feudal decadente, desenvolvendo-se como resposta às aspirações da nova aristocracia formada no Renascimento.

Nos séculos XVI e XVII, um sistema de valores, construído na noção medieval do mundo (como se ele fosse uma máquina), culminou no pensamento do filósofo Descartes, que baseou toda sua concepção da natureza em dois domínios separados e independentes: o da mente e o da matéria. O pensamento dualista cartesiano resultou na descorporalização do ser humano.

Com esse pensamento, dominado pela concepção de homem-máquina, em 1700 o balé foi sistematizado por Pierre Beauchamp e pelas academias de dança.

Segundo Sborquia, Gallardo (2006, p.19), “a manifestação da dança se tornou mecanizada nas sociedades ‘civilizadas’, por todo esse período. O ser humano não podia expressar seus sentimentos e pensamentos, simplesmente reproduzia os movimentos padronizados”. Os autores complementam dizendo que essa influência européia da dança permaneceu hegemônica pelo mundo e, especialmente, em países de terceiro mundo, como o Brasil. Porém, povos, como os orientais, continuaram com suas manifestações de dança ligadas à arte.

Na Índia, a dança segue os conceitos de energia, sabedoria e arte, nascendo de uma raiz divina que produz e coordena a vida (NANNI, 1995).

No século XIX, conhecido como o da Revolução Industrial, o balé se caracterizou como arte da fuga da realidade que se tornava sórdida pela especulação financeira, pelo capitalismo industrial e

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pelo comércio. Então surge a “ponta”, extremidade rígida, que possibilitava à bailarina dançar na ponta dos dedos, permitindo a imagem do espiritual por meio da bailarina.

A dança dessa época tinha por objetivo a simbolização do amor incorpóreo, mostrando belas formas em atitudes graciosas. “O balé tornou-se então, mais uma vez, ornamento de um regime aristocrático. Era, além disso, uma arte eclética, sem raízes nacionais no povo e, por conseguinte, sem caráter nacional” (GARAUDY, 1980, p.38).

Após a ruptura causada pela Primeira Guerra Mundial, a humanidade precisou descobrir uma nova linguagem para expressar as necessidades e sentimentos do século XX, pois este foi um período de mudanças aceleradas, tanto na parte tecnológica quanto nas artes, nas ciências, nas sociedades e nas religiões que tinham seus dogmas postos em questão.

Surge então a dança moderna como forma de rejeição aos movimentos mecanizados pela cópia e repetição. Procurou-se uma nova relação da dança com a vida real, tomando por base a liberdade expressiva do corpo em oposição ao contexto histórico que a gerou, ou seja, a de um mundo governado por máquinas.

Para entender a dança como manifestação cultural é preciso relacioná-la ao processo de hominização do ser humano, quando o homem torna-se, ao mesmo tempo, produtor e produto de cultura, mantendo uma relação dialética entre o sujeito e o mundo. Ou seja, cada ser humano pode criar o sentido de suas ações, mas deve fazê-lo dentro do seu meio cultural, já que o meio oferece condições para cada um fazer brilhar suas qualidades. E, do mesmo modo, o ser humano no processo de criatividade, influencia o meio cultural.

Pode-se dizer também, que a dança é um fenômeno social, pois possui significados próprios em cada manifestação. Um exemplo disso é que podemos identificar diferentes significados em apresentações de uma mesma dança, conforme a sociedade que ela representa.

Vimos, portanto, que a dança, assim como todo o conhecimento, é uma construção cultural, e a escola deve ter um comprometimento político que se expressa no modo como esse conhecimento é compreendido, selecionado, transmitido e recriado na ação pedagógica.

Assim, a dança na escola deve ser abordada, nas aulas de Educação Física, em suas dimensões cultural, social e histórica,

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desvinculada de qualquer modismo que atenda aos interesses da indústria cultural da economia capitalista, permitindo ao ser humano tornar-se livre e autônomo para expressar suas idéias, sentimentos e emoções mediante a linguagem corporal (DCE, 2006, p.22).

O conteúdo dança deve ser tratada na escola de forma a superar toda e qualquer manifestação discriminatória que ainda possa ocorrer no ambiente escolar. Nesse sentido, a finalidade da dança deve ser a de modificar as relações sociais.

Hominização é a capacidade do ser humano de agir e nessa ação poder transformar o próprio meio.

Referências

 

GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

NANNI, Dionísia. Dança-educação: pré-escola à universidade. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.

SBORQUIA, Silvia P. A dança no contexto da educação física. Ijuí, RS, Ed.Unijuí, 2006.

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Física Para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

Perspectiva Interdisciplinar

 

TÍTULO: A Educação por meio da dança.

Compreender o corpo por meio da dança como possibilidade de estabelecer múltiplas relações com outras áreas do conhecimento analisando, discutindo, refletindo e contextualizando seu papel na contemporaneidade, passa a ser condição para quem trabalha com educação, em que a multiplicidade de corpos estão presentes nas salas de aula.

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O ser humano torna-se ao longo do processo de hominização2 um sujeito cultural, simultaneamente produtor e produto de cultura. A dança é parte desse processo, pois é inseparável a relação da dança com a História da humanidade, a cultura, a aprendizagem, a educação.

Incorporar a dança na escola e relacionar a educação com a motricidade humana pode ser uma nova linguagem da educação física, e pode também possibilitar as relações com outras áreas do conhecimento, arte, história, entre outras.

A dança pode e deve ser trabalhada como elemento cultural e avaliativo, uma vez definido a estratégia a ser trabalhada, o professor parte para um propósito interdisciplinar, explorando a origem histórica do tema, incluindo-a nas áreas do conhecimento. Por exemplo, pode explorar: a região geográfica de onde surgiram determinados estilos de danças (Geografia), a utilização de todos os números quanto aos participantes da dança e quanto ao número de movimentos utilizados bem como as figuras geométricas formadas com os movimentos e com a exploração dos espaços (Matemática), a criação e interpretação, através dos movimentos, de textos (Português), a estrutura corporal e a energia utilizada nos movimentos (Ciências), a música, a pintura, a escultura e as vestimentas usadas nos diversos estilos de danças (Artes) e, ainda, pesquisas de campo com familiares, aproveitando curiosidades de cada época.

Referências

SBORQUIA, Silvia P. A dança no contexto da educação física. Ijuí, RS, Ed.Unijuí, 2006.

 

 

                                                            2 A diferença entre os processos de hominização e humanização é que este inicia-se quando a aprendizagem se torna historicamente possível.