22
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro

Embed Size (px)

Citation preview

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE DE MARINGÁ

NEUSA LINDA VICENTIN

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICALEITURA IMAGÉTICA: ARTE ARQUITETÔNICA

SANTA FÉ2010

NEUSA LINDA VICENTIN

LEITURA IMAGÉTICA: ARTE ARQUITETÔNICA

Produção Didático-Pedagógica apresentada à SEED – Secretaria de Estado da Educação – como parte integrante do PDE – Programa de desenvolvimento Educacional, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso – Universidade Estadual de Maringá – UEM.

SANTA FÉ2010

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

Carlos Drummond de Andrade, admirável prosador – cronista, contista e ensaísta –

e poeta, em gestos simples aprofunda subjetivamente as intenções secretas, ou não?

“No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.

[...]” http://www.Portaldoprofessor.mec.gov.br.

Acesso em 09/02/2010

1. Quais palavras empregadas do fragmento do poema de Drummond despertam-lhe mais

atenção? Ao realizar essa leitura cognitivamente, as imagens formadas são de natureza

real ou ficcional?

2. A partir das considerações tecidas na questão anterior e levando em conta que se trata

de uma metáfora, quais possibilidades de reflexão o verso “Nunca esquecerei desse

acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas” pode suscitar?

Segundo o Pequeno “Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse”, por pedra

pode-se compreender:

Pedra s.f. Corpo duro, sólido da natureza da rocha, e que, em geral, serve para construção./Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza./ Med. Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar, etc.); cálculos, litíase./ Dureza (semelhante à da pedra) que se encontra em alguns frutos./ Granizo./ Escol. Quadro-negro./ Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão, etc.).// Pedra de afiar ou amolar, arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.// Pedra de ara, pedra de altar.// Pedra angular ou Pedra fundamental, marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalha ou documentos comemorativos./ Fig. Base, fundamento.// Pedra britada, pedra quebrada, miúda (em geral do tamanho de um ovo de codorna [dita “pedra 1”] ou um pouco maior [dita “pedra 2”]. Fig. Pedra de escândalo, pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.//

4 Pedra filosofal, substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo criam, poderiam transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano: elixir; fig. Coisa preciosa milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.// Pedra fina ou semipreciosa, gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.// Pedra de fogo ou de isqueiro, sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; o mesmo que pederneira.// Pedra lascada, pedra polida, diz-se das épocas pré-histórica em que os instrumentos usados pelo homem, era constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.// Fig. No tempo da pedra lascada, tempo remoto, muito antigo.// Pedra litográfica, carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.// Pedra de mão (bloco de pedra (que se pode carregar com as mãos), usado em construção )geralmente alicerces.// Pedra preciosa, mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes, opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria. (Em muitos países, consideram-se como pedras preciosas apenas o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira.)// Pedra de toque, quartzo negro polido, basalto ou .jaspe-negro, utilizados em joalheria para verificar o teor de ouro de uma liga metálica; fig. Meio de avaliação; ponto sensível e sintomático que caracteriza alguma coisa, permitindo-nos avaliá-la.// Pedra tumular, pedra sepulcral, lápide que cobre um túmulo.// De pedra e cal, firmado, estabelecido, assentado como coisa certa e segura.// Jogar ou atirar a primeira pedra, acusar, censurar alguém.// Não deixar pedra, destruir completamente, arrasar.// Quebrar pedra, fazer trabalho penoso.// Carregar pedra enquanto se descansa, fazer algo não de modo inútil enquanto se espera tarefa mais importante, ou no intervalo do trabalho de rotina.// ter coração de pedra, ser insensível, não se apiedar.// Ter uma pedra no sapato, ter algum motivo de incômodo, de aborrecimento, de chateação.

Notadamente, as palavras têm sua significação na contextualização, como também,

isto se multiplica em olhares outros, pensamentos outros, dependendo dos conhecimentos

sistematizados de cada um. Assim os sentidos decorrentes de uma leitura podem ser

diferentes para leitores também diferentes. Notamente, o verbete correspondente ao

vocábulo “Pedra” possui imensa representatividade de significados, todavia, estes não são

os únicos.

Refletindo, assim, os conceitos abaixo:

As palavras ou os enunciados são denotativos (objetivos) quando apresentam o sentido literal, do dicionário; são conotativos (subjetivos) quando apresentam sentido figurado, determinado pela situação e pelo contexto histórico-cultural.

5 Questionando: Por que a palavra “pedra” poderá encaminhar este estudo?

Por dois semânticos motivos: Sob a perspectiva semântica, há duas razões, a saber:

1º - “Pedra” um problema na vida do ser humano.

2º - “Pedra” ligada à construção civil, um foco de apresentação de uma unidade

mínima do material construtivo para a grandiosidade do edifício, envolucrado em um

prédio denominado pela história da humanidade de “Igreja” com suas características

peculiares.

Diante disso, em que consiste o ato de ler? O que vem a ser leitura? Como

conceber a leitura no ambiente escolar?

Para CORACINI (2005,p.19) […] ler pode ser definido pelo olhar: perspectiva de

quem olha, de quem lança um olhar sobre um objeto, sobre um texto, seja ele verbal ou

não. Esse olhar pode ser direto, atravessado ou enviesado, conforme o leitor, o espectador,

sua bagagem de vida, o contexto social no qual se insere: momento e espaço (lugar), suas

expectativas, que alguns denominam projeto, intenção ou objetivo.

E a você, o que significa ler?

A palavra “pedra” na contextualização do poema de Carlos Drummond de Andrade

está inserida em qual eixo de significação? Conotação ou denotação? Explique o

significado.

Dispomos de mecanismos e estratégias para realizar a leitura de enunciados verbais,

mas quando se trata de imagens visuais, podemos considera que há legibilidade?

Como diz Kurt Tucholsky:“Ein Bild sagt mehr all 1000 Worte.”

( Uma imagem vale mais do que mil palavras.)

6 A leitura de linguagem não-verbal: imagem pictográfica e fotográfica, se faz

necessário no mundo contemporâneo, devendo-se, então, exercitá-la.

1.Que história e memória se pode ler, olhando a essa imagem da “Igreja de Nossa

Senhora do Monte do Carmo” abaixo?

2. No mundo contemporâneo, a leitura restringe-se apenas à dimensão verbal, ou

a(s) imagem(s) explode(m) em concorrência?

Observe a figura abaixo, em seus aspectos exteriores – frontal e lateral – e analise

a “Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo” (imagem exterior).

http: //pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Carmo. Acesso em 28/02/2010.

7 Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo

A “Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo” é uma igreja católica, localizada

na rua Primeiro de Março, no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Foi a

sede Episcopal da Diocese até 1976, quando concluída a nova Catedral Metropolitana do

Rio de Janeiro, razão pela qual também é referida como Antiga Sé.

A igreja localiza-se em frente à histórica Praça XV, ao lado dos edifícios coloniais

do antigo Convento do Carmo e da Igreja da Ordem Terceira do Carmo.

Analise e responda:

1) Ao visualizar essa imagem, o que se pode dela afirmar, levando-se em conta apenas

as primeiras impressões – sensoriais e emocionais – que ela nos produz? O que é

possível declarar do que se vê em âmbito geral? O que lhe dela se destaca em

detalhe ou especificidade, já que se trata de uma imagem fotográfica?

2) Quanto aos aspectos arquitetônicos, é possível avaliar a importância da obra em

foco? Justifique sua resposta.

3) Dada a possibilidade de inúmeras pessoas participarem deste processo de leitura,

por que não avaliariam essa imagem da mesma forma?

Para saber um pouco mais...

Construída entre 1755 e 1770, no lugar onde já havia a pequena Ermida de Nossa

Senhora do Ó, a Igreja foi, sucessivamente, Capela Real, Capela Imperial e Catedral

Metropolitana até a década de 1970, quando uma nova catedral foi erguida na Avenida

Chile.

Observando agora os detalhes da construção arquitetônica, podemos considerar

que ela apresenta características peculiares. Vamos refletir sobre isso:

1. Como você descreveria a fachada principal da “Igreja de Nossa Senhora do

Monte do Carmo”?

2. Ao observar a torre, como esta se apresenta?

8

3. Quais explicações podem justificar a existência da imagem de um Santo na

fachada principal? Seria mera convenção por ser uma igreja? Seria um adorno somente

para estética da arquitetura? Ou há outra razão para o uso desse recurso?

Segundo o crítico de arte inglês John Ruskin (1819 – 1900), “...as grandes nações escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro de suas ações, o livro de suas palavras e o livro de sua arte”. E acrescenta: “...nenhum desses três livros pode ser compreendido sem que se tenham lido os outros dois, mas, desses três, o único em que se pode confiar é o último”.

Atualmente, o mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia, e que propõe

uma definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúcio Polião. Em suas

palavras:

“A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e

variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles que são

o resultado das outras.”

Todavia, para poder analisar, refletir, comparar as obras arquitetônicas é necessário

ir em busca de conhecimentos, que darão subsídios para a leitura imagética, buscar

fundamentação teórica, isto é, pesquisar.

Desse modo, depois de sua pesquisa, para o feedback de sua aprendizagem, reveja

um pouco mais sobre Neoclassicismo, a seguir:

O Neoclassicismo: a transição do século XVIII para o século XIX

O Neoclassicismo foi um movimento cultural nascido na Europa em meados do

século XVIII, essa nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus.

Trata-se do Academicismo ou Neoclassicismo, que expressou os valores próprios de uma

nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da sociedade européia após a

Revolução Francesa e principalmente com o império de Napoleão.

9

Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos

que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro

político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados gerais

e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 Brumário de

Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e

a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do

Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores

revoluções da história da humanidade.A revolução Francesa é considerada

como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a

servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de

“Liberdade, Igualdade e Fraternidade” (Liberté, Egalité e Fraternité) <http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A30_Francesa> Acesso em 11/03/2010.

Esse estilo chamou-se Neoclassicismo por retomar os princípios da Arte da

Antiguidade greco-romana. A outra denominção – Academicismo – deveu-se ao fato de

que as concepções artísticas do mundo greco- romano tornaram-se os conceitos básicos

para o ensino das artes nas academias mantidas pelos governos europeus.

De acordo com a tendência neoclássica, uma obra de arte só seria perfeitamente

bela na medida em que imitasse não as formas da natureza, mas as que os artistas clássicos

gregos e os renascentistas italianos já haviam criado. E esse trabalho de imitação só era

possível por meio de um cuidadoso aprendizado das técnicas e convenções da arte clássica.

Por essa razão, o convencionalismo e o tecnicismo reinaram nas academias de belas artes

até serem questionados pela arte moderna.

Com larga influência em toda a arte e cultura do ocidente até meados do século XIX,

teve como base os ideais do Iluminismo e um renovado interesse pela cultura da

Antiguidade Clássica, advogando os princípios da moderação, equilíbrio e idealismo

como uma reação contra os excessos decorativistas e dramáticos do Barroco e

Rococó. Os artistas neoclássicos queriam um estilo que conseguisse expressar ideias

10

morais sérias, como por exemplo, os conceitos de justiça, honra e patriotismo. Ansiavam

por recriar o estilo simples e majestoso da Grécia e da Roma antigas. Assim, o

Neoclassicismo já era filosofia popular entre os artistas.

O nascimento do Neoclassicismo se deve em linhas gerais ao crescente interesse

pela antiguidade clássica que se observou na Europa em meados do séculoXVIII,associado

com a influência dos ideais do Iluminismo, que tinham base no racionalismo, combatiam as

superstições e dogmas religiosos, e enfatizavam o aperfeiçoamento pessoal e o progresso

social dentro de uma forte moldura ética. Os acadêmicos da época iniciaram pesquisas

mais sistemáticas da arte e cultura antiga, incluindo escavações arqueológicas, formaram-

se importantes coleções públicas e privadas de arte e artefatos antigos, e o número de

estudos especializados cresceu significativamente.

Segundo Immanuel Kant: “O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento, mas da falta de resulução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coregem para fazer uso da própria razão! - esse é o lema do “ Iluminismo”.

<http://wikipedia.org/wiki/Iluminismo> Acesso em 11/03/2010

Apesar de a arte clássica ser apreciada desde o Renascimento, o era de forma

circunstancial e empírica, mas agora o apreço se construía sobre bases mais científicas,

sistemáticas e racionais. Com essas descobertas e estudos começou a ser possível formar

pela primeira vez uma cronologia da cultura e da arte dos gregos e romanos, distinguindo o

que era próprio de uns e de outros, e fazendo nascer um interesse pela tradição puramente

grega que havia, sido ofuscado pela herança romana. Os intelectuais italianos e alemães

enalteceram ainda mais a arte grega, e vendo nela uma “nobre simplicidade e tranquila

grandeza”, apelando a todos os artistas que a imitassem, restaurando uma arte idealista que

deveria ser despida de toda transitoriedade, aproximando-se do caráter do arquétipo. O

11

apelo não passou despercebido, e a história, literatura e mitologia antigas passaram a ser a

fonte principal de inspiração para os artistas, ao mesmo tempo em que eram reavaliadas

outras culturas e estilos antigos como o gótico e as tradições folclóricas do norte europeu o

que possibilitou que os princípios neoclássicos coexistissem com os do Romantismo.

O movimento teve também conotações políticas, já que a origem da inspiração

neoclássica era a cultura grega e sua democracia e a romana com sua república, com os

valores associados de honra, dever heroísmo, civismo e patrotismo. Como consequência, o

estilo neoclássico foi adotado pelo governo revolucionário francês, assumindo os nomes

sucessivos de estilo Diretório, estilo Convenção e mais tarde, sob Napoleão, estilo Império,

influenciando outros países. Nos Estados Unidos, no tumultuado processo de conquista de

sua própria independência e inspirados no modelo da Roma replublicana, o Neoclassicismo

se tornou um padrão e foi conhecido como estilo Federal. Entretando, desde logo o

Neoclassicismo se tornou também um estilo cortesão, e em virtude de suas associações

com o glorioso passado clássico, foi usado pelos monarcas e príncipes como veiculo de

propaganda para suas personalidades e feitos.

BECKETT, Wendy; WRIGHT, Patrícia. História da Pintura; tradução Mário Vilela. - São Paulo,SP: Editora Ática, 1997. GRAÇA PROENÇA, Maria. História da Arte._São Paulo, SP:Editora Ática, 2007. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoclassicismo> Acesso em 11/03/2010

A Arquitetura Neoclássica

A Arquitetura neoclássica é o estilo arquitetônico surgido durante o neoclassicismo,

movimento cultural do fim do século XVIII, identificada com a retomada da cultura

clássica por parte da Europa Ocidental. A relação entre o Homem e a natureza se

transformou, aumentou a capacidade humana de exercer sobre a natureza, por meio da

técnica e houve uma mudança nas relações culturais e sociais.

A Arquitetura neoclássica foi produto da reação antibarroco e anti-rococó, levada a

cabo pelos novos artistas-intelectuais do século XVIII. Os arquitetos formados no clima

cultural do racionalismo iluminista e educados no entusiasmo crescente pela Civilização

Clássica, cada vez mais conhecida e estudada devido aos progressos da Arqueologia e da

História.

Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o

12

modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações de renascimento italiano.

Em 1760, o Barroco nos salões franceses era considerado como uma falta de gosto.

A arte clássica, adotada pelos racionalistas surge com maoir clareza no renascimento e

durante o período aproximadamente de 1770 a 1830, chamado de Classicismo. As

primeiras tentativas sérias de reavaliação do período clássico da Grécia e de Roma datam

os fins do século XVII. O Neoclássico emprega a norma clássica com a tecnologia de

construção desenvolvida no pós-renascimento.

Se utilizava de elementos clássicos na composição de novos edifícios, sendo que no

seu interior não havia mudança na planta.

Algumas características deste movimento artístico na Arquitetura são:

• Materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras);

• Processos técnicos avançados;

• Sistemas construtivos simples;

• Esquemas mais complexos, a par das linhas ortogonais;

• Formas regulares, geométricas e simétricas;

• volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos;

• Uso de abóboda de berço ou de aresta;

• Uso de cúpulas, com frequência marcadas pela monumentalidade;

• Espaços interiores organizados segundos critérios geométricos e formais de grande

racionalidade;

• Pórticos colunados;

• Entablamentos direitos;

• Frontões triangulares;

• A decoração recorreu a elementos estruturais com formas clássicas, à pintura rural e

ao relevo em estuque;

• valorizou a intimidade e o conforto nas mansões familiares;

• Decoração de caráter estrutural.

GRAÇA PROENÇA, Maria. História da Arte. _São Paulo,SP: Editora Ática, 2007.

<http://wikipedia.org/wiki/Arquitetura_do_neoclassicismo > Acesso em:02/05/2010.

13

Agora, sim, depois de pesquisar, analisar e refletir sobre o estilo Neoclássico

Arquitetônico, contemplado neste material proposto, volte à página 6 e faça uma nova

leitura da imgem da “Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo” (fachada frontal e

lateral), colocando o conhecimento aprendido pela pesquisa. Avalie se os comentários e

declarações tecidas anteriormente sofreriam alterações. Explique. Considerando, então, que

se trata de (re) leitura, a partir de novo olhar.

Assim, para questionar a nova leitura.

Em 1900, transformou-se a Sé em Catedral Metropolitana do Rio de

Janeiro. Em seguida, houve uma série de remodelações que deram a feição

atual da fachada, voltada para a rua Primeiro de Março e da Torres Sineira,

substituindo o Classicismo pela composição livre de diferentes estilos

arquitetônicos do período republicano.

LODI, Cristina.et.al. Igreja de Nossa Senhora do carmo da Antiga Sé: história e restauração /

[Coordenadora Mariângela Castro]. _ São paulo, SP: Companhia Editora Nacional, 2008.

1. Percebe-se formas regulares, geométricas e simétricas na fachada da Igreja?

Aponte-as.

2. A presença das colunas refere-se a uma volta das caracteríticas da Arquitetura

Grega. Esta sendo apresentada como elemento decorativo na fachada ou como

estrutura também em pórtico?

3. A Arquitetura neoclássica, além de muitas características, apresenta o caráter

político nitidamente presente “autoridade igual grandiosidade”. No exterior do

edifício queria-se passar a ideia de grandiosidade e força. Como você lê este

apontamento nessa edificação?

4. A arquitetura neoclássica é a arquitetura da razão, uma arte intelectual. Por quê?

14

5. Na Arquitetura há tendência a dar autonomia aos elementos decorativos, assim,

pode-se considerar a estátua de São Sebastião um elemento somente de decoração

presente em destaque na fachada?

6. Não existe a busca por contraste cromáticos, nem efeitos pictóricos. Sua prioridade

é a “nobre simplicidade”, a estabilidade, a consciência dos volumes. Você

concorda com esta afirmação?

Para saber mais...

Assim a nova fachada, de gosto eclético, tem um repertório variado de elementos

arquitetônicos e decorativos, com a predominância do estilo neorenascentista. Como nos

grandes palácios italianos, possui um embasamento expressivo, com tratamento rústico,

executado em argamassa imitando pedras, como se estivesse assentadas umas sobre as

outras, de forma simples e tradicional. Nos dois pavimentos superiores, o acabamento dos

materiais vai se refinando, com o aparecimento de frisos boleados, balaustradas que

marcam a modulação e o ritmo da fachada. Cartelas com elementos em estuque, compostos

de motivos fitomórficos e colunas em forma de lesenas, complementam sua decoração. As

colunas marcam o corpo central da nova construção, que é coroada com frontão neo

barroco e possui um painel trabalhado em falsa terracota, com a imagem de São Sebastião

em baixo-relevo. Todo o corpo da fachada é arrematada por um coroamento, formado por

um conjunto completo de cimalha e platibanda, decorado com ornamentação requintada e

executado em estuque. Sobre a platibanda foram instalados cachepots (vasos em formas de

ânforas) feitos de argamassa.

O embasamento mede 5,65 metros de altura e tem revestimento de argamassa que

simula grandes faixas horizontais de pedra, assentadas caprichosamente, com seus bordos

alisados e com juntas marcadas em forma de sulcos deprimidos, e no centro de cada faixa,

a superfície apresenta textura rústica, como um chapisco rugoso.

O revestimento do primeiro e do segundo pavimentos, com aproximadamente 10

metros de altura, foi também executado com grandes faixas horizontais e marcação de

juntas, semelhantes às do embasamento, mas sem a rusticação nele encontrada.

A pintura decorativa havia sido aplicada sobre os elementos decorativos em toda a

15

extensão do coroamento (cimalha / platibanda) da fachada, nas molduras de todos os vãos

onde estão instaladas as esquadrias de madeira e gradis de ferro fundido, e nos frisos do

embasamento, imitando a técnica de estereotomia (refere-se ao estudo minucioso de

técnicas que mostram como as pedras devem ser cortadas e entalhadas segundo uma

geometria específica). O revestimento de fundo, sem qualquer variação de profundidade,

também recebeu tratamento de pintura que imita a textura da pedra do tipo granito.

(LODI, Cristina.et al. Igreja e Restauração /[Coordenadora Mariângela Castro]. - São paulo, SP: Companhia Editora Nacional, 2008.

Fachada, p.3.)

Adentre-se ao interior da“Igreja Nossa Senhora do Monte do Carmo” a fim de

novos olhares apresentar.

Fonte: Roseli Helena Roncaglia Scandelai Fig. 2

E, para o interior da Igreja retratado, o que se pode declarar sobre as primeiras

impressões? Sobre o todo? Sobre o singular?

Em seguida, por meio da pesquisa, trace as especificidades teóricas e artísticas sobre

o Rococó.

16

Para complementar a pesquisa:

O ROCOCÓ

O estilo rococó desenvolveu-se como sucessor do Barroco numa ampla gama de

manifestações artísticas, entre as quais se incluíam a arquitetura, a música e a leitura, assim

como a pintura. Ele enfatizava a leveza, a decoração e o refinamento estilístico.

Originando-se em Paris no início do século XVIII, o Rococó não demorou a difundir-se

para o resto da Europa. A arte rococó foi o estilo dominante na Europa durante a maior

parte do século XVIII.

Com Watteau, entramos no Rococó. Esse estilo surgiu na França e tornou-se a

influência dominante na arte setecentista européia. A termo“rococó” forma da palavra

francesa “rocaille”, que significa “concha”, associado a certas fórmulas decorativas e

ornamentais como por exemplo a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro,

usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas

pejorativas.

O Rococó é um movimento artístico europeu, que aparece primeiramente na

França, entre o Barroco e o Arcadismo. Visto por muitos como a variação “profana” do

Barroco, surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e

começa a incidir-se na arquitetura da palácios civis, por exemplo.Literalmente, o Rococó é

o Barroco levado ao exagero.

A expressão “época das Luzes” é, talvez, a que mais frequentemente se associa ao

século XVIII. Século de paz relativa na Europa, marcado pela Revolução Americana em

1776 e pela Revolução Francesa em 1789. No âmbito da história das formas e expressões

artísticas, o Século das Luzes começou ainda sob o signo do Barroco. Quando terminou, a

gramática estilística do Neoclassicismo dominava a criação dos artistas. Entre ambos ,

existiu o Rococó. Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores

dos hotéis parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o

Rococó: as linhas curvas, delicadas e fluídas, as cores suaves, o caráter lúdico e mundano

dos retratos e das festas galantes, em que os pintores representaram os costumes e as

atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver, dos prazeres

sensuais.

17

O Rococó é também conhecido como o “estilo da luz” devido aos seus edifícios

com amplas aberturas e sua relação com o século XVIII.

Os pintores mais representativos foram François Boucher, Antoine Watteau e Jean-

Honoré Fragonard.

Os mais perfeitos exemplos de Arquitetura Rococó são encontrados na Alemanha

Meridional e na Áustria. Os palácios dos príncipes e as igrejas católicas costumam ser boa

mostra desse estilo.

O Rococó tem como principais características:

• Cores claras;

• Tons pasteis e douramento;

• Representação da vida profana da aristocracia;

• Representação de Alegorias;

• Estilo decorativo;

• Possui leveza na estrutura das construções;

• Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade;

• Texturas suaves.

GRAÇA PROENÇA, Maria. História da Arte._São Paulo, SP: Editora Ática, 2007.

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Rococ%C3%B3> Acesso em: 08/04/2010.

Depois de interagir com a história e características do Rococó, volte à página 15,

onde se encontra a imagem do interior da Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo e

faça à releitura da imagem, analisando-a agora sobre o prisma do Rococó.

Para discutir ...

1. Pode-se reconhecer, através das carcterísticas arquitetônicas, filosofia de um dado

momento histórico da humanidade?

2. O Rococó com suas linhas curvas, delicadas e fluídas, as cores suaves, o caráter

lúdico e mundano reflete atitudes de uma sociedade. Comente.

3. As lunetas são aberturas fechadas por vidraças que faz a luz a jorrar amplamente

iluminando todo o ambiente. Esta característica do Rococó é feito para a luz natural

diurna, que incidindo nos fundos claros, faz vibrar os ornatos dourados. Pode-se

18

analisar que essas aberturas não foram planejadas simplesmente para iluminar o ambiente?

Há marca de uma filosofia?

4. O Rococó foi elaborado na França no séc. XVIII, em plena era do Iluminismo,

como arte do bem viver, tendo, por objetivos, o prazer dos sentidos e a busca da

felicidade terrena, opostos aos do ensinamento tradicional da Igreja Católica. Por

quê?

5. É provável que as grades rendilhadas, que atraem de imediato a tensão na

decoração da Igreja, tenham sido uma das adptações decorrentes das funções de

Capela Real e Imperial, as quais se adequam perfeitamente, não condizendo com

uma igreja conventual, ainda que estilo Rococó. O que você pode refletir desse

apontamento?

Para ficar sabendo um pouco mais da Igreja Nossa Senhora do Monte do Carmo.

A chegada da corte portuguesa ao Brasil, em 8 de março de 1808, transformou a

história da colônia e se refletiu no destino do Convento dos Carmelitas, localizado na atual

Praça XV de Novembro, no Centro do Rio de Janeiro. O templo passou de igreja

conventual a Capela Real e Catedral; o convento, em acomodações da rainha D. Maria I; e

o conjunto arquitetônico do Largo do Paço foi transformado no principal palco das

celebrações oficiais da família real.

A construção da igreja remete às instalações dos Carmelitas na região, em 1590,

quando tomaram por capela uma ermida dedicada à Nossa Senhora do Ó. Em 1763, a

primitiva capela deu lugar à construção da igreja do Convento Carmelita que receberia, em

1785, a decoração em estilo Rococó das mãos de Inácio Ferreira Pinto. Com a chegada da

família real, a igreja foi dourada e o bege claro destacou o ouro da talha, mantendo-se as

características de estilo Rococó do mestre entalhador.

Ao longo de séc.XIX, a Antiga Sé passou por importantes mudanças. As paredes de

seu interior ganharam pinturas diferentes que variavam da tonalidade escolhida, ao gosto

da época, às técnicas aplicadas, como o estêncil e a marmorização mantendo, porém a

unidade estilística e arquitetônica originais do Rococó.

LODI, Cristina. et.al. Igreja de Nossa Senhora do carmo da Antiga Sé: história e restauração / [Coordenadora Mariângela

Castro]._São paulo, SP: Companhia Editora Nacional, 2008.

19

História e memória: Atitudes e ações.

1. Considerando tanto a época da colônia quanto a imperial, quais eventos sociais

podem ter ocorridos no templo da Igreja de Nossa Senhora do Monte do carmo

em relação a família imperial?

2. Se não dispõe de informações e dados para atender à solicitação acima, recorra à

pesquisa.

Para enriquecer seus conhecimentos: Sumário de eventos sociais da família real.

A Antiga Sé era o principal local de encontro da população, que se reunia para

solenidades oficiais da Corte como:

• O primeiro evento da família imperial na Igreja Nossa Senhora do Monte do Carmo

foi o casamento de D.Pedro Carlos de Bourbon e Bragança, infante d' Espanha e

sua prima D.Maria Tereza – filha mais velha de D.João VI e de Carlota Joaquina.

• Em 20 de março de 1816, a sineira nova da Igreja badalaria para anunciar a morte

da rainha D.Maria I.

• O primeiro casamento de D.Pedro I com Carolina Josefa Leopoldina, Arquiduquesa

da Áustria, foi celebrado no dia do aniversário de D.João VI, em 13 de maio de

1817.

• Em 06 de fevereiro de 1818, a coroação de D.João VI.

• Sagração de D.Pedro I, em 12 de outubro de 1822.

• Ascensão de Domitila de Castro Santo e Melo no cenário da Corte do Rio de

Janeiro. Em 1825, durante a missa de domingo de Páscoa, por ordem do Imperador,

Domitila, que toda a cidade já sabia ser sua amante, foi introduzida na tribuna

ocupada pelas damas da Corte. Indignadas, todas elas abandonaram ostensivamente

a tribuna imperial, deixando sozinha a favorita. Magoado com a afronta feita à

mulher que amava, D.Pedro I procurou consolá-la, elevando-a a dama da

imperatriz, posição da qual ela rapidamente ascenderia a Viscondessa e, finalmente,

a Marquesa de Santos.

• A morte da Arquiduquesa Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, em 11

de dezembro de 1826, aos 29 anos devido aos degostos da vida privada.

20

• Segundo casamento de D.Pedro I com a linda Imperatriz Amélia Eugênia de

Leuchtenberg, em 1829.

• Em 18 de julho de 1842, a sagração de D.Pedro II.

• O autor da melodia do Hino Nacional Brasileiro, o músico Francisco Manuel da

Silva, tendo grande parte de seus conhecimentos musicais nesse templo.

• Em 1845, o casamento de D.Pedro II com D.Tereza Cristina, Princesa da Sardenha.

• Os batizados de cada um dos filhos de D.Pedro II e de D.Tereza Cristina

(D.Afonso,Princesa Izabel, Princesa Leopoldina e D.Pedro).

• O casamento da Princesa Leopoldina em 1864.

• O casamento da Princesa Izabel – Cristina Leopoldina Izabel Migueda Gabriela

Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon com Louis Philippe Gaston Bourbon –

Órleans – o Conde D'Eu, realizado na manhã de 15 de outubro de 1864.

Foi a Princesa Izabel elogiada por Machado de Assis em sua coluna semanal, no

Diário do Rio de Janeiro, em 17 de outubro de 1864: “das coisas que fez mais efeito nesta

solenidade foi a extrema simplicidade com que trajava a noiva imperial” - ela usava um

vaporoso vestido de filó com aplicações de renda de Bruxelas, arrematado por uma fita na

cintura com ramos de flores de laranjeiras.

A leitura imagética enobrece o domínio dos conhecimentos sistematizados já apreeendidos, como também, a busca de novos conhecimentos num âmbito de infinita pesquisa, pois os conhecimentos são interdisciplinares, consequentemente, bifurcando-se em leques de extensa profundidade, sendo infinito o saber.

Neusa Linda Vicentin.

REFERÊNCIAS:

BECKETT, Wendy; WRIGHT, Patrícia. História da Pintura; tradução Mário Vilela. _

São Paulo, SP: Editora Ática, 1997.

21

CORACINI, Maria José R. Faria. Concepções de Leitura na (Pós)-Modernidade. In:

LIMA, Regina Célia de Carvalho Paschoal (Org.) Leituras: múltiplos olhares._ Campinas,

SP: Mercado de Letras; São João da Boa Vista, SP: Unifeob, 2005. p.15-44.

GRAÇA PROENÇA, Maria. História da Arte. _ São Paulo, SP: Editora Ática, 2007.

LAROUSSE, Koogan.Pequeno Dicionário Enciclopédico. _ Rio de Janeiro, RJ: Editora

Larousse do Brasil Ltda, 1980. p.635.

LODI, Cristina. et.al. Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé: história e

restauração / [Coordenadora Mariângela Castro]. _ São Paulo, SP: Companhia Editora

Nacional, 2008.

SITES:

ANDRADE, carlos Drummond de. No meio do caminho. Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTécnicaAula.html?Aula=5235>.Acesso em

09/02/2010

FRAGONARD, Jean-Honor.

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Honor%C3%A9_Fragonard>. Acesso em 26/04/2010.

FRANCESA, Revolução. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa>. Acesso em

11/03/2010.

ILUMINISMO. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo>. Acesso em 11/03/2010.

NEOCLASSICISMO. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoclassicismo>.Acesso em 11/03/2010.

NEOCLASSICISMO, Arquitetura. Disponível em:

<http://wikipedia.org./wiki/Arquitetura_do_neoclassicismo>. Acesso em 02/05/2010.

ROCOCÓ, Arquitetura. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Rococ%C3%B3>. Acesso em 08/04/2010.

WATTEAU, Antoine. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Antoine_Watteau>. Acesso em 26/04/2010.

CARMO, Igreja Nossa Senhora do Monte do, imagem exterior. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Monte_do_Carmo>. Acesso

em: 02/05/2010.