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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · Muitas vezes nos sentimos desanimados, nos sentindo perdidos... O desânimo querendo tomar conta de nossa alma De repente, palavras ecoavam em

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DO GÊNERO TEXTUAL À RESPOSTA ARGUMENTATIVA

ROSANGELA KEIKO TATSUNO

MARINGÁ – PR 2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÒGICA

ROSÃNGELA KEIKO TATSUNO

Plano de Trabalho Docente desenvolvido por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, na área de Língua Portuguesa, com o tema de Produção Didático-Pedagógica: Do gênero textual à resposta argumentativa. Orientadora: Profº Ms. Annie Rose dos Santos

MARINGÁ – PR

2010

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SUMÁRIO

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Dedicatória ...................................................................................................

Agradecimentos ...........................................................................................

1. Sequência Didática ..................................................................................

1.1. Dados de Identificação.....................................................................

1.2. Tema de estudo do professor PDE ................................................

1.3. Título da sequência didática ...........................................................

2. Conteúdos ................................................................................................

3. Justificativa...............................................................................................

4. Objetivo Geral ..........................................................................................

4.1. Objetivos Específicos.......................................................................

5. Encaminhamentos metodológicos e Recursos Didáticos.........................

5.1. Módulo I – A importância da leitura .................................................

5.2. Módulo II – Preparando para o estudo de caso: Bullying nas

escolas .........................................................................................................

5.3. Módulo III – Produzindo: Artigo de Opinião ....................................

6. Critérios de Avaliação..............................................................................

7. Referências .............................................................................................. 20

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada seria

possível e estaria aqui usufruindo desta oportunidade e ampliando todo o

conhecimento.

Aos meus pais Humihiro e Heiko ; pelo esforço, dedicação e compreensão,

em todos os momentos desta e de outras caminhadas.

Em especial, para a Eduarda Tiemi, minha filha que compreendeu e

juntou-se a mim nesta caminhada de novos conhecimentos.

Ao meu grande amigo Rogério Massarotto de Oliveira, por sua confiança

e credibilidade em minha pessoa, e, pelo mútuo aprendizado de vida,

durante nossa convivência, no campo profissional e particular. Amigo,

gratidão eterna!!!

A minha orientadora Annie Rose dos Santos, que proporcionou e orientou

todos os meus caminhos nesta Produção Didática- Pedagógica.

Às amigas Rosali, Rosilene, Regina, Marli, Anadir, Sandra Melo, Sandra

Miranda, Maria José Puziol pelos momentos de aprendizagem constante e

pela amizade solidificada ao longo desse trabalho que, certamente se

eternizará.

Meu muito obrigada a todos

Rosangela

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AGRADECIMENTOS

Ao Grupo PDE/2009

DURANTE TODO O PERCURSO... As dificuldades não foram poucas...

Os desafios? Muitos...

Os obstáculos pareciam difíceis de serem superados

Muitas vezes nos sentimos desanimados, nos sentindo perdidos...

O desânimo querendo tomar conta de nossa alma

De repente, palavras ecoavam em nossos ouvidos

E nos contagiavam com garra, a tenacidade fora muito forte,

A superação frente às dificuldades foram vitoriosas

E nos faziam seguir o caminho, mesmo apresentando a sinuosidade.

Agora, estamos olhando para trás, com a sensação do dever cumprido,

Relembrando as noites de sono perdidas, os encontros para estudo,

Os longos e incansáveis momentos de leitura, digitação, discussão.

Aqui estamos sobreviventes de uma longa batalha...

Porém, muito fortes e com coragem suficiente para mudar nossa postura

E levantar a bandeira de educação de qualidade!!!

Somos vencedores!!!

Parabéns por mais uma etapa vencida!!!!!!

Rosangela

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1. SEQUÊNCIA DIDÁTICA

1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Rosângela Keiko Tatsuno

Área: Língua Portuguesa/Literatura

NRE: Maringá

Professor Orientador IES: Profª Ms. Annie Rose dos Santos

IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá

Escola de Implementação: Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf – Ensino

Fundamental e Médio

Público alvo da intervenção: 3º ano do Ensino Médio

1.2. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Estudo do gênero textual: resposta argumentativa

1.3. TÍTULO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Do Gênero Textual à Resposta Argumentativa

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2. CONTEÚDOS

- Gêneros do discurso: notícias, propaganda, instrucional, conto, crônica, artigo de

opinião, fábula, reportagem.

- Argumentação: artigo de opinião.

3. JUSTIFICATIVA

A sociedade sabe da importância da leitura na vida de crianças, jovens e adultos. Ler

favorece a aprendizagem, contribuindo para uma visão ampla da cultura. Ler é olhar o

mundo de outra forma.

O que acontece com as nossas crianças e adolescentes que não gostam de ler? Onde

estaria o problema de não gostarem de ler? Na família, já sem tempo para os prazeres

das letras, apenas preocupada em sobreviver? Na escola, com suas infinitas cobranças

de tarefa escolar, que elevam o enfado das crianças quando ouvem a palavra leitura?

Ou a causa estaria no momento atual, marcado pela mídia de consumo e dos atrativos

da Internet? Talvez as respostas passam pelas vias citadas: família, escola e o

consumo divulgado pelas mídias.

A leitura é de fundamental importância para o desenvolvimento e inserção dos alunos

no convívio social, sendo uma das principais competências a serem

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trabalhadas/desenvolvidas na escola, pois abrange todas as áreas do conhecimento.

Pesquisas recentes apontam a deficiência da leitura como um dos principais fatores de

limitação no desenvolvimento do educando.

No dia 14 de outubro de 2009, o Jornal da Band (TV Bandeirantes) publicou uma

reportagem informando que o Brasil possui um dos piores índices de leitura e

compreensão de textos, segundo um levantamento da Unesco realizado com 52

países. Revelou também que o brasileiro lê apenas quatro livros por ano, número muito

abaixo do registrado por países desenvolvidos onde cada um lê dez livros. O Brasil,

portanto, ocupa o 47º lugar entre os 52 países citados na reportagem.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa (1999), assinalam

que o domínio da Língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação

social, porque é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação,

expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz

conhecimento. A leitura é um dos principais canais ou instrumento para ajudar o aluno

nesse desvendamento de mundo, de ideias, de cultura, da linguagem.

A leitura é considerada como um processo em que o leitor participa com uma

aptidão que não depende basicamente de sua capacidade de decifrar sinais, mas sim

de sua capacidade de dar sentido a eles, compreendê-los. Mesmo em se tratando da

escrita, o procedimento está mais ligado à experiência pessoal, à vivência de cada um

do que ao conhecimento sistemático da língua. Os PCNs expõem que o trabalho com a

leitura tem como finalidade a formação de leitores e, consequentemente, de escritores,

na medida em que, através dela são adquiridos os elementos para uma boa produção

textual.

Neste sentido, para aprender a ler é preciso interagir com os Gêneros

Discursivos, é preciso negociar o conhecimento que já se tem (conhecimento prévio) e

receber incentivo e ajuda de leitores experientes.

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Os textos desempenham papel fundamental em nossa vida social, já que

estamos nos comunicando o tempo todo com outros indivíduos, em um processo

contínuo de interação.

De acordo com Bakhtin (2003), os gêneros discursivos circulam em mais de

uma esfera, podendo ser de linguagem mais simples, como é o caso dos gêneros

cotidianos, (como exemplos citamos, receita de alimentos; talão de luz, água, telefone,

bilhete, cartas pessoais), ou nas produções de linguagem de estilo mais formal nas

quais, a linguagem não varia, como no caso dos gêneros da esfera burocrática (tais

como ofício, memorando), e na esfera científica (teses, livros), e ainda na esfera

jornalística (jornal, charge).

Segundo Marcushi (2001, p. 55), vivenciamos uma “explosão de novos gêneros

e novas formas de comunicação” na oralidade e na escrita, sobretudo na atual fase da

cultura eletrônica. Imersos em um universo textual, não podemos ficar alheios a esse

processo. Assim, o aluno, melhor ainda, o cidadão precisa conhecer esse universo

textual e interagir nele e com ele; precisa saber que existem gêneros que emanam das

esferas jornalísticas, escolares, religiosas, literárias, cientifica, publicitária, burocrática,

cotidiana e artísticocultural, cada um com suas especificidades, atendendo a

necessidade, a atividades socioculturais repletas de intenções, não muito raras,

sutilmente proferidas nos discursos.

Portanto, é necessário conscientizar o leitor de que atualmente a importância de

produzir textos é bastante visível em provas de vestibular, testes para empregos e

outras produções. Devemos levar nosso aluno à reflexão: já parou para pensar quantas

críticas produzimos em nosso dia-a-dia? Já percebeu quantas vezes utilizamos

informações de jornais, artigos ou revistas para falar mal ou bem dos nossos

governantes ou de um time de futebol? Já parou para pensar em quantos momentos de

nossas vidas nos armamos de piadas para desacatar a imagem da nossa tão gentil

sogra? Pois bem, estamos argumentando.

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A dificuldade não está em argumentar, isso fazemos todos os dias. Quando é proposto

um tema, sempre temos a nossa opinião, porém quando simplesmente a falamos,

usamos técnicas comuns do nosso cotidiano, porém na hora de formar uma sequência

de ideias e organizá-las em uma produção, a dificuldade é fulminante. Verificando, na

sala de aula, o alto grau de dificuldade do aluno em produzir textos argumentativos foi o

que nos levou a produzir tal Projeto de Intervenção.

Menegassi (2003, p 02 ) enuncia que “o trabalho com a produção de textos em sala de

aula parte do princípio da interação tríplice que há entre o texto de apoio, o aluno e o

professor”, levando a produção de sentido que estabelecerá entre o leitor e o texto

partindo do diálogo que o professor desencadeará.

Isso remeterá a uma reflexão de que “o texto produz mudanças no aluno e no

professor; o aluno produz mudanças no texto e no professor; este produz mudanças no

aluno e no texto” (MENEGASSI, 2003, p. 02 ).

O professor, ao interagir com o texto, repassará a sua visão ao aluno o que alterará a

sua leitura levando-o a ser apenas um mero reprodutor de ideias e, conseqüentemente,

na sua produção textual.

É necessário que, o professor, seja o interferente entre o texto e o aluno, deixando claro

“o seu posicionamento e o que quer encontrar na leitura e no texto produzido pelo

aluno”. (MENEGASSI, 2003, p. 05 ).

Essa interação, conforme Menegassi (2003) ocorre a partir de alguns princípios:

a) o professor estabelece uma interação com o texto, produzindo seus sentidos; b) o professor estabelece uma interação com o aluno, tentando levá-lo a produzir sentidos para o texto, porém sem demarcar qual é o seu, ao menos explicitamente (considerando-se a subjetividade da linguagem); c) o texto apresenta seus significados ao leitor-professor; d) o professor suscita discussões com o aluno, a partir do texto, para possibilitar que o aluno dialogue com ambos, estabelecendo o critério básico da interação;

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e) o professor não se interpõe entre o texto e o aluno, servindo como modelo de leitura e como mediador para a construção dos sentidos do texto; f) o professor atua na mediação do aluno à sua própria produção de sentidos (MENEGASSI, 2003, p. 107).

Por conseguinte, o trabalho com esse gênero argumentativo deve proporcionar ao

aluno uma reflexão sobre suas escolhas, e deve ser uma forma de incluí-lo em uma

razão social, fazendo-o analisar diferentes realidades acatando as prováveis críticas,

positivas ou negativas.

4. OBJETIVO GERAL

•••• Estabelecer um ponto de vista coerente, com base em argumentos lógicos, que

visem a embasar a produção de um texto argumentativo, compreendendo o tema

proposto e aplicando conceitos das várias áreas de conhecimento para explicá-

lo, defendê-lo ou contradizê-lo.

4.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos

- Analisar as imagens, interpretando-as em um processo de intertextualidade e

refletindo sobre o impacto do hábito da leitura na história da humanidade e no modo de

viver da sociedade

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- Posicionar-se em relação a diferentes temas tratados

- Identificar a posição do outro em relação a diferentes temas tratados

- Saber reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos linguísticos

presentes nos textos

- Estimular o aluno a construir argumentos coerentes para expressar as ideias dele com

mais clareza e confiança

- Produzir um artigo de opinião destacando o tema abordado para a Unidade.

5. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

E RECURSOS DIDÁTICOS

A aula contempla o seguinte tema: Do gênero textual à resposta argumentativa. As

atividades aqui propostas estão desenvolvidas em três módulos assim definidos:

- Módulo I – A importância da leitura

- Módulo II – Preparando para o estudo de caso: Bullying nas escolas

- Módulo III – Produzindo artigo de opinião

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5.1. MÓDULO I – A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Fi le/imagens/4portugues/3monum_leitura.jpg

Atividade 1

Realizar a dinâmica “Força do trabalho em equipe” que objetiva a interação do grupo e

a análise dos problemas que os cercam. A seguir, apresentar aos alunos o Projeto, sua

importância e a contribuição em sua formação.

.

Atividade 2

Recurso audiovisual: Exibição do vídeo Ler devia ser proibido para a turma, disponível

em: http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w

Discussão relativa ao tema abordado, identificando as personalidades que aparecem no

vídeo, as suas contribuições para a humanidade e como o hábito da leitura contribuiu

para isto. Questionar sobre as associações realizadas entre essas personalidades e as

representações que temos delas

Atividade 3

Pesquisa de campo

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Busca de informações sobre a leitura. Nesse momento, os alunos deverão, juntamente

com o professor, sair da sala de aula e empreender uma pesquisa de campo com

alunos de outras turmas. Cada grupo deverá recolher respostas de um aluno de cada

série (de 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 1º ao 3º ano do Ensino Médio).

Formar pequenos grupos e sair à procura de novos conceitos referentes à leitura.

Perguntas propostas para realizar a pesquisa com os alunos)

1 - Como foi o seu primeiro contato com a leitura?

2 - O que é leitura para você?

a-( ) Aprender, extraindo as ideias do autor

b-( ) Dialogar com as ideias do autor

c-( ) Ensinar com as ideias do autor

3 - Qual o tipo de leitura que mais o atrai?

4 - O que você leu nos últimos dois meses?

5 - Quais as dificuldades que você encontra ao ler um texto para que haja compreensão

do mesmo?

Atividade 4

Que tal tabularmos essa pesquisa?

Dirigir-se juntamente com a turma a um Ambiente Informatizado onde o grupo montará

a sua tabulação conforme a pesquisa realizada. Cada grupo irá montar através do

Excel ou outro programa um gráfico de acordo com o levantamento realizado.

Realizar pesquisas no ambiente virtual a fim de verificar como está o índice de leitura

no Brasil. Com todos os dados arrecadados, agora produzirá um texto apresentando

todas as informações recolhidas e pesquisadas.

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Ao final da aula, entregar aos alunos cópias de oito textos de gêneros diferentes dentro

de envelopes semifechados, recomendando que levem para casa, mas não abram e

nem leiam o conteúdo Cobrar dos alunos os envelopes e questionar se cumpriram a

recomendação, se foi difícil, se ficaram curiosos, quais as maiores dificuldades, o que

pensaram. Discutir rapidamente sobre a tarefa. A ideia é estimular ainda mais a

curiosidade sobre o conteúdo dos envelopes.

5.2. MÓDULO II – PREPARANDO PARA O ESTUDO DE CASO

“BULLYING NAS ESCOLAS”

Atividade 5

Os grupos deverão ler os textos, notícias, reportagens retirados dos jornais e revistas,

discutir por alguns minutos a experiência da leitura e o que ela lhes provocou. Socializar

as experiências enfocando o primeiro momento quando houve a proibição da leitura.

Realizar uma conversa informal sobre os diversos tipos de gêneros ali propostos

oferecendo como tema “Bullying nas escolas”.

Atividade 6

Projetar aos alunos a apresentação de slides da obra “A face oculta: uma história de

Bullying e Cyberbullying” da escritora Maria Tereza Maldonado. Esta obra retrata a

humilhação, hostilidade, ataque, difamação e covardia é uma fórmula que tem nome:

bullying ou cyberbullying.

Luciana sabe bem o que é isso. Ela fica até altas horas em seu computador, trocando

mensagens com muitos amigos de sua rede de relacionamentos e interagindo com

outros usuários de jogos online. Acha a realidade virtual muito mais interessante do que

o "mundo real".

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Comentar com os alunos a diferença entre Bullying e Cyberbullying citados na obra de

Maria Tereza Maldonado.

Atividade 7

Nesse momento, a fim de debater o tema, a turma será dividida em dois grandes

grupos para que os participantes tomem um posicionamento e exercitem a expressão e

o raciocínio amadurecendo o senso crítico na dinâmica do Júri Simulado. Serão

escolhidos o juiz, o advogado de defesa, o promotor, jurados, testemunhas.

Atividade 8

Prepare-se para assistir um filme?

Bang Bang! Você já morreu!!!

Nesse filme observamos que o objetivo principal da peça era denunciar e combater a

violência (não necessariamente física) nas escolas. O filme é eficiente ao demonstrar o

ambiente escolar que é retratado na peça. Nele, um professor de teatro tenta encenar a

peça e sofre diversos contratempos que quase o impedem de fazê-lo.

No filme há muitos elementos da vida escolar e de problemas pessoais dos

adolescentes: falta de diálogo, incompreensão, hostilidade, hipocrisia, etc. Quem rompe

com esse estado, expõem as feridas e dispara o mecanismo para levar a situação para

um patamar superior é um professor descontente com o que vê, idealista e não

acomodado.

Atividade 9

Vamos assistir aos vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=GEZdqDX41rQ&feature=related 03/05/10, entrevista

com a mãe de uma menina que sofre bullying

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http://www.youtube.com/watch?v=0zZO_pMbz8&feature=related 09/05/10, relato do

Felipe sobre a perseguição que sofre na escola

http://www.youtube.com/watch?v=2FRbZQR4iAc&feature=related 29/05/10, entrevista

com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva que tira as dúvidas sobre o bullying.

Atividade 10

Com o material e informações colhidas os grupos elaborarão uma campanha, no

Ambiente Informatizado, levando à conscientização sobre o Bullying. Realizado tal

tarefa deverão fazer a divulgação desse material para todos os alunos do colégio.

Poderão assistir a campanha da Rede Globo contra o bullying acessando

http://www.youtube.com/watch?v=c7sqjPDeQvQ&NR=1

5.3. MÓDULO III – PRODUZINDO ARTIGO DE OPINIÃO

Atividade 11

Visando as concepções de escrita vigentes no sistema escolar procuraremos iniciar

apresentando as diferenças entre redação e produção textual.

Apresentar um texto informando sobre o gênero argumentação e como podemos

estruturá-lo definindo a sua finalidade, o o interlocutor, o gênero textual, o suporte

textual, a circulação social e a posição do autor.

FOCO NO AUTOR FOCO NO TEXTO FOCO NO LEITOR FOCO NA

INTERAÇÃO AUTOR-TEXTO-LEITOR

Atividade 12

18

Com o material recolhido pelos alunos, reunir-se em grupo e juntos, realizar as

anotações arrecadadas que julgarem conveniente e de acordo com todo o processo

realizado até então. Os alunos deverão produzir em grupo, um artigo de opinião

focalizando o tema visto no Módulo II.

Atividade 13

De posse com a produção de texto elaborada pelos alunos solicitar às professoras que

realizam a correção do vestibular que corrijam conforme as normas aplicadas na prova

de redação.

Atividade 14 :

Comunicar-se com os jornais da cidade e enviar um artigo de opinião a fim de que

publiquem e divulgue o resultado do trabalho realizado.

Atividade 15 :

Os alunos farão uma avaliação do percurso elaborado destacando os pontos positivos,

negativos e fazendo sugestões de encaminhamento.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação serão montados com base no que o aluno aprendeu e não no

que o professor ensinou. A avaliação é compreendida como um instrumento constitutivo

da prática educativa, responsiva, reflexiva e automatizadora. Atua como um processo

de levantamento de informações acerca do que os alunos aprenderam, por que e como

aprenderam ou deixaram de aprender. Para avaliar, serão considerados indicadores

precisos que servem para identificar as aprendizagens realizadas, indispensáveis ao

19

final do período e como referências e análise dos avanços dos alunos durante o

processo, sem comparação de sujeitos.

Esperamos que as apresentações orais e/ou por escrito demonstrem conhecimento dos

textos lidos e familiaridade com distintos gêneros textuais. Devem demonstrar

capacidade de estabelecer relações intertextuais e contextuais com coerência e

coesão, entusiasmo e consciência crítica e o uso adequado de recursos utilizados.

A pontualidade e o interesse participar dos trabalhos propostos são aspectos que

serão observados, assim como as habilidades elencadas no plano de trabalho docente.

7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da

Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999.

CAMARA JUNIOR, Joaquim M. Manual de expressão oral e escrita. 9ª ed. Petrópolis,

Vozes, 1986.

GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna: aprender a escrever,

aprendendo a pensar. 17ª ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas,

1996.

KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 9ª ed. São Paulo: Pontes,

2002.

MALDONADO, Maria Tereza. A face oculta: uma história de bullying e

cyberbullying . São Paulo: Saraiva, 2010.

20

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba:

SEED, 2008.

SILVA, Ana Beatriz B. Bullying: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro:

Fontanar, 2010.

REFERÊNCIAS ONLINE

www.brasilescola.com www.bullying.com www.educacional.com.br www.escrita.uem.br/escrita/pdf/rmenegassi5.pdf www.istoe.com.br www.odiariomaringa.com.br www. revistaescola.abril.com.br ww. veja.com.br www.youtube.com http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w 23 de junho de 2007 — Campanha

de incentivo à leitura idealizada e produzida por: Deborah Toniolo, Marina Xavier, Julia

Brasileiro, Igor Melo, Jader Félix, João Paulo Moura, Luciano Midlej, Marcos Diniz,

Paulo Diniz, Filipe Bezerra. (Alunos do 2ºano - turma pp02/2003 - do curso de

Publicidade e Propaganda da UNIFACS - Universidade Salvador). Acesso em 25 de

abril de 2010.

21

LIVROS QUE ABORDAM O BULLYING

ASHER, Jay. Os 13 porquês. São Paulo: Àtica, 2009.

BEANE, Allan L. Proteja seu filho do bullying . São Paulo: Cultura, 2010.

BELINKY, Tatiana. Medroso! Medroso! 14ª ed. São Paulo: Ática, 2008.

_______________ História de Fantasma! 5ª ed. São Paulo: Ática, 1998.

GUARESCHI, Pedrinho & SILVA, Michele Reis da. Bullying: mais sério do que se

imagina. Rio Grande do Sul: Edipucrs, 2008.

HARRAR, George. Dizem que sou louco. São Paulo: Ática, 2009.

MIDDELTON-MOZ, Jane & ZAWADSKI, Mary Lee. Bullying: estratégias de

sobrevivência para crianças e adultos. São Paulo: Saraiva, 2009.

TAYLOR, Maureen. Bullying e desrespeito - Como acabar com essa cultu ra na

escola. São Paulo: Artmed, 2009.

FILMES DESTACANDO O BULLYING

- As melhores coisas do mundo - Laís Bodanzky

22

- Elephant – Gus Van Saint

- Klass – Ilmar Raag

- Bang Bang! Você morreu! - William Mastrosimone

- Forrest Gamp – o contador de histórias - Robert Zemeckis