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Introdução: Direito Objetivo e Subjetivo; Ramos do Direito

DA LEI JURÍDICA

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DA LEI JURÍDICA. A lei: elementos , hierarquia , vigência , cessação da obrigatoriedade , retroatividade . LEITURA RECOMENDADA: DOWER, Nélson Godoy Bassil . Instituições de direito público e privado . 13ª ed. São Paulo: Editora Saraiva , 2005. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: DA LEI JURÍDICA

Introdução: Direito Objetivo e Subjetivo; Ramos do Direito

Page 2: DA LEI JURÍDICA

CONCEITODireito objetivo: conjunto de normas jurídicas vigente em um país que rege o comportamento social de modo obrigatório, sujeita a sanção. ( Norma agendi)

Direito subjetivo: a faculdade ou prerrogativa que as pessoas têm de exigir seu direito quando violado. A possibilidade que tenho de movimentar a máquina judiciária para o restabelecimento de um direito meu, que foi desrespeitado. (facultas agendi)

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Divisão do Direito objetivo ou Positivo

2 grandes ramos: Direito Público e Direito Privado

Direito Público: regulas as atividades do Poder Público – União, estados, DF, Territórios e Municípios, autarquias e demais entidades de caráter púb.

Direito Privado: regulas as atividades dos particulares

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Ramos do Direito

Direito Público

Direito Externo

Direito Interno

Direito Internacional Público Direito Internacional Privado

Direito Constitucional Direito tributárioDireito ProcessualDireito PenalDireito Administrativo

• Direito Privado

Direito Comum: Direito Civil

Direito Especial

Direito do TrabalhoD. De Defesa do Consumidor

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DA LEI JURÍDICAConceito: normas jurídicas que se impõem ao indivíduo, permitindo, proibindo ou impondo sanções. Compõem o Direito Positivo ou Objetivo. Emanadas do Poder Legislativo no interesse do povo.

Lei jurídica ordinária: regra elaborada pelo legislador para ordenar/dirigir o comportamento em sociedade.

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Estrutura hierárquica das leis ( Kelsen)

Constituição Federal

Leis complementares e leis ordinárias

Decretos, portarias e demais atos administrativos

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Lei jurídica ordinária - características

Genérica: não a um individuo em particular, mas a todos

Obrigatória: impõe dever possui coercibilidade, assegurada por meio de sanção.

Ex: art.814, CC: “ As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento...” Sanção está em não autorizar o credor a exigir o seu adimplemento.

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ANTINOMIA OU CONFLITO DE LEIS

o problema do conflito e da contradição das normas, hipótese em que mais de uma norma incide sobre o caso concreto.

Antinomia deve, normalmente, ser resolvida por meio dos critérios mencionados a seguir, já que o hermeneuta (intérprete) só deve se valer de uma única norma para a solução de um determinado caso concreto, devendo eliminar as demais.

Page 9: DA LEI JURÍDICA

Quando a lei se torna obrigatória ( vigência)

Após sanção do Presid. Rep. Publicação em jornal oficial

Início dos efeitos da lei ( vigor/vigência): estipulado no texto legal, pode ser na data da publicação ou posteriormente.

Vacatio Legis: período entre a data da publicação e data da vigência. Ex: Novo Cód.Civil teve um ano para adaptação, devido a sua complexidade.

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Ignorância da Lei não é desculpa para não

cumpri-laDepois que a lei começa a produzir seus efeitos, presume-se que todos a conheçam

Não posso alegar que descumpri uma lei porque não sabia de sua existência

Art. 3º. LICC: “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.”

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TIPOS DE REVOGAÇÃOConceito: ato que extingue a vigência, retira a lei de circulação. Uma lei só se revoga por outra lei.

Art. 2º , LICC: “Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue”.

Derrogação e Ab-rogação: total e parcial

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APLICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA NO TEMPO

o fenômeno da antinomia (conflito de leis ou conflito aparente de normas)

Ex.: 2 leis diferentes, datas diferentes regulando o mesmo assunto. Plano Cruzado e Plano Bresser, 1987.

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Critérios para resolução do conflito

de normasAssim, os critérios que podem ser adotados são:

critério hierárquico: a lei superior revoga a inferior. Ex: L.Complementar revoga L.Ordinária

critério da especialidade: a lei especial revoga a geral. Ex: Lei do Divórcio ab-rogou CC.

critério cronológico: a lei posterior revoga a anterior.

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Conflitos da Lei no Tempo

alguns fatos iniciam-se sob a égide de uma lei e só se extinguem quando outra nova está em vigor. Para solucionar tais conflitos existem dois critérios:

disposições transitórias: o próprio legislador no texto normativo novo concilia a nova norma com as relações já definidas pela norma anterior;

princípio da irretroatividade: a lei não deve retroagir para atingir fatos e efeitos já consumados sob a lei antiga.

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Limites à Aplicação da lei no tempo

Art. 5º, XXXVI, CF –” a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”

O direito adquirido : que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e à personalidade de seu titular. Nem a lei e nem fato posterior podem alterar tal situação jurídica. ( cláusula pétrea)

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Ato jurídico perfeito

É o ato que tem aptidão para produzir efeitos (art. 6º , da Lei de Introdução ao Código Civil. “Art. 6º - A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, direito adquirido e a coisa julgada, § 1º - Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou”.

Ex.: A lei prevê que o prazo para se contestar uma ação é de 15 dias. Posteriormente surge uma lei dizendo que o prazo é de 5 dias, mas o ato que já foi praticado na lei vigente de 15 dias não será afetado.

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Coisa julgadaé a qualidade dos efeitos da sentença, no sentido de lhes traduzir imutabilidade.

A coisa julgada é soberana, ou seja, não pode ser alterada por ação rescisória.

se decorrido o prazo legal para propositura desta (após o período de dois anos de trânsito em julgado, a questão ficará inquestionável).

Leitura: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOKwAG/damasio-direito-civil