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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Publicação Bimestral ESCOLA DEPOSITRÃO SECUNDÁRIA DO CARTAXO ATIVA NO PROGRAMA INTERNACIONAL ECO-ESCOLAS CULTURA ‘MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS DO CARTAXO’ ENTREVISTA PEDRO RIBEIRO A VIDA E AS IDEIAS DO HOMEM QUE QUER SER O PRÓXIMO PRESIDENTE DA CÂMARA DO CARTAXO 43 2013 abril maio MONTRAS PRIMAVERA DIA DA MÃE

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Escola Depositrão – Secundária do Cartaxo ativa no programa internacional Eco-Escola. Entrevista a Pedro Ribeiro, a vida e as ideias do homem que quer ser o próximo presidente da Câmara do Cartaxo. Montras primavera/ dia da mãe. Cultura – ‘Memórias fotográficas do Cartaxo’

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Rua 5 de Outubro, 5 - bloco C r/c esq. Cartaxo | Tel. 243 770 979 | 966 618 367 | 910 370 [email protected] | www.labcartaxo.pt

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publisher Fátima Machado Rebelo diretora Joana Leal

coordenadora de edição Rosa Belda colaboradores ana Benavente,

aníbal F. Ferreira, Esperança alfaiate, isabel Z. Rafael, Margarida

Serrão, Renato J. Campos, Rogério Coito, Sónia Parente, Vera

alves periodicidade bimestral redação e sede Rua Nova da Boa Vista, 1

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projeto gráfico e paginação Potenciais tiragem 5 000 exemplares

impressão SoaRtES, artes gráficas, Lda número de registo 125185

depósito legal 262622/07

www.revistadada.com | [email protected] | 918 717 072

4 entrevista PEdRo RiBEiRo O homem que acredita na causa pública 9 jornal de parede 10 montras Nova coleção primavera 15 mudar de vida Ser mãe 16 o cartaxo e a sua história Em quinta-feira de ascensão até as folhinhas dão pão 18 em foco ECo ESCoLa Secundária do Cartaxo, ativa no programa internacional Eco-Escolas 22 cultura 26 a esfera Tomar decisões 29 envelho(ser) Envelhecimento, atividade física e qualidade de vida 30 à mesa Perna de borrego assada no forno com cominhos e limão 31 e nós... As expetativas 33 economia, em trocos! Economia, crise e as próximas eleições autárquicas! 34 pringles e felicidade O Estado abusador e os “serviços ao cliente”

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4 • revista dada

“pelo amor que tenho à terra”Pedro Ribeiro, 40 anos, é um

homem que acredita na causa

pública. Acha que a política é

uma atividade nobre que deve

ser encarada como uma missão,

por isso, gosta de ser político.

Assume os erros do passado e

tem confiança que pode fazer

bem no futuro. Quer ser o pró-

ximo presidente da Câmara do

Cartaxo

Filho e neto de operários agrícolas, nasceu em França, mas veio para Portugal com os pais, Adelaide e Virgílio, e com a irmã Teresa, com pouco mais do que um ano, logo após a revo-lução de 25 de Abril de 1974.

| por Fátima Machado Rebelo

entrevista pedro ribeiro

revista dada • 5

entrevista

Na juventude estudou música na Sociedade Filarmónica Cartaxense e foi jogador fede-rado de Basquetebol, no Ateneu Artístico Cartaxense.

Pedro Ribeiro é licenciado em Economia e de 2002 a 2007 foi vice-presidente e vere-ador com pelouros na Câmara Municipal do Cartaxo. Em Fevereiro de 2008 renun-ciou ao mandato de vereador na Câmara Municipal por divergir das opções políticas definidas no orçamento para esse ano. No seu entender, comprometiam o futuro do concelho e das próximas gerações.

Quem é Pedro Ribeiro?Sou uma pessoa bem disposta, tenho mui-ta alegria de viver e considero que tenho muita sorte em estar vivo. Gosto muito de estar com a família e sou recatado. Sou um homem de causas. Acredito numa socieda-de humanista, solidária, que deve criar mais igualdade de oportunidades para todos, inde-pendentemente de sermos ricos ou pobres, uma sociedade que procure integrar as pesso-as e lhes permita ter um projeto de vida, acho que a questão da igualdade de oportunidades deve estar, hoje, em cima da mesa: qualquer projeto político deve ter isso como princípio base de orientação.

Como foi a infância? Quem foi o primeiro herói?Tive uma infância muito feliz, venho de uma familia que sempre foi muito unida. Na ados-lescência, o desporto foi muito importante para o meu crescimento enquanto pessoa, eu era muito tímido e o desporto permitiu liber-tar-me mais, houve alturas em que passava mais tempo no Ateneu a jogar basquete com os meus amigos do que em casa, os treinos acabavam mas ficávamos juntos a jogar, nessa altura fiz amizades que ainda hoje tenho.

O meu primeiro herói foi o meu pai. Foi a minha grande referência no meu crescimento, mas tenho de destacar também o meu avô Ra-malhosa. Convivi muito com ele quando os meus pais estiveram no estrangeiro, foi ele que me educou, entre os dez e os dezoito anos e isso marcou a pessoa que sou hoje, identifico-me muito com ele. O meu avô foi referência para tudo; era um homem extremamente edu-cado, correto, aprendi com ele a forma de estar na vida, a separar as águas, a valorizar aquilo que deve ser valorizado e a pôr de lado ques-tões que não são fundamentais. O meu avô era um homem muito solidário com os outros e acima de tudo era um homem que, tendo fei-to apenas quatro anos de escolaridade e sendo um operário agrícola, era um homem muito bem formado. O meu avô era um humanista.

Falava-se de política em casa?Em casa sempre houve muita discussão polí-tica de esquerda e isso influenciou-me desde muito cedo. O meu pai foi um ativista do PCP, ainda antes do 25 de abril, desde sempre as questões da participação cívica estiveram muito presentes na minha casa, portanto a discussão política era frequente.

Como foi o despertar para a política?Fui habituado a refletir de uma forma crítica, sobretudo acerca o que se passava à minha volta. O meu despertar para a política acon-teceu essencialmente pela vontade de fazer alguma coisa, senti necessidade e vontade de agir e de ter uma participação mais ativa.

No início da década de 90, perante um conjun-to de acontecimentos, houve um sentimento de indignação que me trouxe para a política, senti o apelo para a vida pública e, identificado com valores de esquerda, o Partido Socialista foi o partido com que mais me identifiquei.

6 • revista dada

Quem escolhe ir para política deve dar o exemplo?Quem escolhe a vida política tem a obrigação de dar o exemplo, acho que todos nós, nas nossas profissões, devemos ser bons profis-sionais, temos de ser pessoas competentes e responsáveis, devemos estar preparados para abraçar novos desafios, pelo menos eu sempre procurei fazer isso na minha vida. Entendo que na política, por ser uma missão e não uma profissão, devemos ter ainda mais exigência ao nível da ética, e os princípios da ética provêm muito do exemplo, quanto melhor for o meu exemplo, maior é a minha legitimidade para orientar os outros. O que mais gosta na política?Gosto muito de mobilizar pessoas para causas, quer sejam partidárias ou não, aquilo que mais gozo me dá é, no seio de uma equipa, ter uma causa, um obejtivo, mobilizar pessoas e recur-sos para resolver determinados problemas, é isso o que mais me apaixona na política.

entrevista

E o que mais odeia?O oportunismo político. Eu, quando estava na câmara, nunca disse ‘eu sou vice-presidente’, mas sim, ‘eu estou vice-presidente’ e acho que, se as pessoas tiverem a consciência de que não ‘somos’ mas ‘estamos’, é um bom ponto de partida para tudo. Nós devemos ter a cons-ciência de que as pessoas depositaram a sua confiança em nós para as representar e essa re-presentação é temporária, não é permanente.

Como foi ser o mais jovem vereador da história do municipio?Ao início foi um pouco assustador apesar de me sentir preparado para o desafio. Eu era muito jovem, tinha apenas 24 anos, ti-nha consciência das minhas limitações e das enormes responsabilidades que tinha, mas estava integrado numa equipa que trabalhava muito e trabalhava verdadeiramente em equi-pa e, por isso, conseguimos introduzir coisas interessantes para o nosso concelho. Destaco

1 em valada com um ano e meio. 2 em pontével, de chapéu à cowboy com marco chagas, cele-

brando a sua primeira vitória na volta a portugal, em 1982. 3 com os avós, quando terminou o

curso. 4 no ateneu artístico cartaxense, com a turma de ginástica de 1979 (o primeiro sentado

na fila de baixo). 5 com a irmã teresa na benção das fitas, em lisboa

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4 5

revista dada • 7

algumas medidas na política de juventude: as ‘Férias Desportivas’ foram minha iniciativa, por exemplo, o programa ‘Viver Mais Vi-ver Melhor’ também foi minha iniciativa, já tínhamos introduzido o inglês e o desporto nas escolas, quando o inglês ainda não esta-va instituído como disciplina extracurricular. Houve um conjunto de iniciativas dirigidas às pessoas que tiveram o meu cunho, na altura.

O que correu mal?O trabalho em equipa foi-se degradando gradualmente e as coisas começaram a ser decididas com pouca partilha. Acho que se deixou de ouvir as pessoas e de perceber o que realmente era prioritário para o nosso conce-lho, e quando se definiram prioridades houve uma enorme tendência para o despesismo.

Eu votei contra o orçamento para 2008 e pedi renuncia do mandato passados dois meses. Na altura, quando votei contra o or-çamento municipal, alertei para o facto de que ia disparar o nível de despesa e a câmara se ia sobre-endividar rapidamente.

Como surgiu esta candidatura, porquê agora? Temos uma terra desmazelada, com jardins por cuidar, percursos de calçada por tratar, rede viária em péssimo estado. Mais do que desperdiçar energia e recursos em projetos megalómanos, o que interessa é cuidar das pe-quenas grandes coisas que têm uma enorme influência na qualidade de vida das pessoas.

A minha candidatura a Presidente de Câmara começou a ganhar corpo em março de 2012, quando senti um forte apoio, por um lado, daqueles que fizeram a história do PS no Cartaxo: Renato Campos, Francisco Pereira, José Conde Rodrigues. Mas, também, senti o apoio de muitas pessoas com quem falava na rua, e não fui indiferente a esse apoio. Decidi avançar pelo amor que tenho à terra e por me ter sentido muito motivado para dar a cara por este projeto. Sinto-me preparado para es-te desafio, conheço bastante bem a orgânica da câmara, conheço bastante bem as institui-ções da nossa terra, mas mais importante do que boas ferramentas para gerir a câmara é ter uma equipa extraordinária.

«acredito numa sociedade

humanista, solidária, que

deve criar mais igualdade de

oportunidades para todos»

8 • revista dada

Quem faz parte desta equipa?Eu, o Pedro Nobre, a Sónia Serra, o Fernando Amorim e o Vasco Casimiro, estas serão as cinco primeiras pessoas da lista para a câmara.Somos pessoas com muito amor à terra e sentimos que este é o momento de avançar e dar a cara pelo município.

Esta equipa oferece excelentes qualidades pa-ra apoiar a nossa terra, são pessoas com o seu percurso profissional consolidado e que não dependem da política para viver. São pessoas sérias e capazes, merecedoras de toda a mi-nha confiança.

Porque acha que vai fazer melhor?Enquanto candidato pelo PS, assumirei todas as responsabilidades do que foi feito no pas-sado, de bom e de mau, vamos reconhecer os erros... A primeira etapa para corrigir erros é assumi-los.

A minha melhor característica é mobilizar as pessoas e, tendo em conta a situação financei-ra da câmara, é preciso quem lidere e quem

saiba distinguir as prioridades para a terra. Temos de ser realistas e ter os pés assentes no chão: dar prioridade ao que interessa, cui-dar das nossas freguesias, cuidar do espaço público, da iluminação pública, da rede viária. É tempo da pequena grande obra.

Como fazer isso sem dinheiro?Se otimizarmos os recursos que temos, mui-to daquilo que são contratações externas não vão ser necessárias. Estou convencido que uma câmara bem organizada faz com que haja muito melhores índices do que os que temos hoje. Sabemos que a primeira condi-ção para que o nosso trabalho renda mais, é estarmos motivados, é sermos tratados com justiça, e aquilo que ressalta muito da câma-ra é que tem havido grandes injustiças, por exemplo, pessoas que são privilegiadas em função de cumplicidades. É tempo de voltar a valorizar as pessoas pelas suas competên-cias e pelo seu trabalho e não em função das suas simpatias pessoais ou partidárias.

Que futuro para o concelho?A minha visão para o concelho é de um con-celho aberto, dialogante, onde os cidadãos possam participar, onde possam usufruir do espaço público, onde as relações de vizi-nhança possam ser desenvolvidas, onde se possam combater as questões de insegurança e de precariedade.

O nosso é um concelho que tem lezíria, tem rio, tem zonas rurais e urbanas, o cavalo, o touro, bons produtos regionais. Se souber-mos trabalhar em rede e tirar partido destas sinergias, tirar partido da riqueza que temos para oferecer, estou convencido que con-seguimos criar um ambiente favorável para trazer investidores para o nosso concelho. d

leia a versão integral em www.revistadada.com

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«mobilizar pessoas e recursos para resolver problemas, é isso que mais me apaixona na política»

entrevista

O espírito caritativo das inúmeras associações que investem, com o esforço e dádiva de muitos, naquilo em que o Estado vai fa-lhando, a solidariedade.

A universalidade do “ser português”, com a afirma-ção de excelência lá fora, na ciência, nas artes, na literatura, no desporto. Portugal sabe e faz bem!

A vitalidade cultural que vai animando este país tristonho, em múltiplos projetos em diferentes áreas. A arte como expres-são maior da liberdade e do humanismo.

O crescimento dos movi-mentos independentes que não se reveem neste siste-ma político decadente e se afirmam como alter-nativa credível.

A aposta sustentada nos produtos que nos distin-guem, o azeite, a cortiça, o vinho, o calçado e agora a investigação científica de ponta, ousando, apos-tando na alta qualidade.

jornal de paredeAchO bEm AchO mAl

A face mais negra do poder que se revela ser peão de interesses maiores, sendo forte com os fra-cos e fraco com os fortes.

A falta de apoio público à natalida-de. É o futuro da nação que está em causa, caminhamos a passos largos para sermos um país de velhos.

A incompetência da nova geração de pais, que não educa no respeito e nos valores, antes alimenta o fú-til e a competição sem escrúpulos.

A impunidade aviltante dos deci-sores políticos que enriqueceram criminosamente no abuso de poder e nas teias de favorecimento.

O estado letárgico a que chegou o cartaxo, uma terra sem ideias, sem alma, sem rumo, sem futuro...

joão frois Nasceu em 1968, vive no Cartaxo, casado com a Mariana, é pai da Joana e do tiago. trabalha na área da indústria farmacêutica.

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Ser mãe é uma aventura, um desafio constante, pois nunca sabemos se estamos a agir bem ou não. Ser mãe vem sem manual de instruções, por isso seguimos muitas vezes o nosso instinto, pois ser mãe é uma das maiores responsabilida-des de uma mulher, uma vez que tudo o que transmitimos aos nossos filhos irá marcar a pes-soa em que se irão tornar no futuro.

Ser mãe não é apenas gerar um filho, é dar carinho e amor, é proteger, compreender, apoiar, educar, orientar, disciplinar, transmitir valores, mas também é impor limites, regras e por vezes saber dizer não. Ser mãe é abraçar, é rir e chorar. Ser mãe é ensinar a crescer e dar asas para voar.

Ser mãe é descobrir que a sua vida tem me-nos valor assim que um filho nasce. Que se

mudar de vida

ser mãe

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deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.

Ser mãe é tudo isto e muito mais.

Neste dia da mãe que se aproxima é impera-tivo dizer algo a uma mãe muito especial, a minha. Quando era adolescente não a com-preendia, mais tarde aprendi a respeitá-la, e só a percebi quando também eu fui mãe, por isso mãe, as minhas desculpas por todas as dores de cabeça que lhe dei quando era mais nova e o meu muito obrigada por todo o apoio incondicional que me tem dado ao lon-go da minha vida.

Mãe adoro-a!

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16 • revista dada

em quinta-feira de ascensão

até as folhinhas dão pão

o cartaxo e a sua história

Feriado nacional em muitos países. Feriado municipal no Cartaxo e em muitas terras do país. Uma evocação meio litúrgica em que a Igreja assinala a subida de Jesus aos céus e meio profana de louvor aos campos lembrando ritos pagãos para que os deuses favoreçam as colheitas. Em muitos lugares começaram por fazer deste dia uma festa campestre, colhendo o ramo de espiga que se guarda de um ano para o outro atrás da porta da despensa, no simbolismo de que o pão nunca falte. Até meados do século pas-sado o Cartaxo despovoava-se em carroças ornamentadas de verdura para merendar à beira Tejo, apanhar o ramo no campo ou fazer um pé de dança no baile popular do “Chalet” (no cruzamento para as Virtudes) onde as concertinas dos irmãos Forno es-praiavam as suas melodias.

Mas nem sempre o feriado municipal do Cartaxo foi nesta data. Por volta de 1903, em tempos de monarquia, um grupo que se reunia amiúde na antiga farmácia Guedes do qual faziam parte António Narciso e Jo-aquim Calixto Guedes resolveu organizar nesse ano no 1º de Maio a primeira Festa do Trabalho, com um desfile cívico pelas ruas do Cartaxo e para isso convocaram os artistas (artífices) que em pouco tempo fizeram e ornamentaram 33 carros alegó-ricos. A festa foi um êxito despertando a

Rogé

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Rogério Coito historiador

Operários construtores da mo-bília de quarto que participou no Cortejo do Trabalho do 1º de Maio de 1931, o último que se realizou depois de muitos interregnos, e que hoje se en-contra a integrar o Museu de Miniaturas do Ateneu Artístico Cartaxense. Da esquerda para a direita: João Torres, João Mon-teiro, Manuel Sarmento, Júlio Agostinho, Francisco Cerco e Francisco Gomes Paixão.

(colecção particular de Telmo Monteiro)

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atenção da imprensa e tomou dimensão nacional passando a ser organizada de dois em dois anos. Vinha gente de muito lado e de Lisboa em comboios especiais para ver as ruas enfeitadas com flores de papel, iluminações “à moda do Minho”, toira-das, exposições, ouvir os discursos e ver o desfile. E em 1910 com a implantação da República, a primeira vereação republicana na Câmara Municipal propôs que o feriado municipal passasse a ser o dia 1º de Maio.

O 1º de Maio avança no entanto universal-mente como Dia do Trabalhador lembrando os mártires de Chicago, Estados Unidos da América, que tinham sido perseguidos e mortos pela conquista das oito horas de tra-balho. A Rússia tinha-se formado na União Soviética depois da revolução de Outubro de 1917 como país socialista e adoptado o dia para louvar as classes trabalhadoras. Mas em Portugal o Estado Novo tinha entrado em acção e não vê com bons olhos qualquer conotação política. Como quem governava na Câmara Municipal não era eleito, mas sim escolhido pelo governo, a pressão (imagina-se) foi no sentido do feriado ser mudado. E passou para a Quinta-Feira de Ascensão, um dia tão sacramentado que na gíria popu-lar se diz até as folhinhas dão pão. A Feira de Maio, vestígios desse passado de louvor ao mundo do trabalho ainda voltou depois da liberdade trazida pelo 25 de Abril de 74. Mas os tempos eram outros. Sem fulgor, extinguiu-se. Como diz o poeta João Rui de Sousa: “Quase sempre as palavras serão sombras de puras coincidências, acidentes fortuitos, pedaços de papel caídos na berma dos passeios… Mas é por elas que se recor-tará o rosto do real”.

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18 • revista dada

A Escola Secundária do Cartaxo faz parte do Programa Eco-Escolas, um

programa internacional que tem como objetivo a sensibilização dos nossos

jovens e a mudança de atitudes no sentido de contribuir para uma melhoria

global do ambiente na escola e na comunidade

|esperança alfaiate Coordenadora da Biblioteca Escolar

É necessário sensibilizar os nossos jovens para a Educação Ambiental. Tomando cons-ciência que os recursos naturais são finitos, a Escola Secundária do Cartaxo – Agrupamen-to de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo – aderiu, no presente ano letivo 2012/2013, ao Programa Eco-Escolas com o objetivo de desenvolver, nos nossos alunos, competên-cias para o exercício da cidadania, através da mudança de atitudes e da adoção de com-portamentos sustentáveis, contribuindo para uma melhoria global do ambiente da escola e da comunidade.

O Eco-Escolas é um Programa Internacional desenvolvido em Portugal desde 1996. É co-ordenado a nível de escola por um professor coordenador (no nosso caso pela Biblioteca Escolar, através das professoras Esperan-ça Alfaiate e Maria Beatriz Vassalo), a nível

eco escola

nacional pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) (www.abae.pt) e a nível in-ternacional pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE) (www.eco-schools.org).

O Programa Eco-Escolas segue uma metodologia enunciada em sete passos:

1 – Conselho Eco-Escola2 – Auditoria ambiental3 – Plano de ação4 – Monitorização/avaliação5 – Trabalho Curricular 6 – Divulgação à comunidade 7 – Eco-Código

As atividades em desenvolvimento, integra-das no currículo, são centradas, este ano, nos temas: Resíduos, Água, Energia, Espaços Ex-teriores, Floresta e Biodiversidade.

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Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilha e Acumuladores (RP&A)

se tem reee e rp&a em fim de vida, pode entregá-los, até 13 de junho de 2013, na escola secundária do cartaxo

grandes electrodomésticos

máquina de lavar roupa e loiça,secador de roupa, fogão,

forno eléctrico, placa de fogão eléctrica, micro-ondas,

radiador eléctrico, ventoinha...

No âmbito do tema “Resíduos” encontramo-nos a desenvolver as seguintes atividades, que pretendem promover a reciclagem e a reutili-zação de materiais:

geração depositrão www.erp-recycling.pt Consiste na recolha de Resíduos de Equipamen-tos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilha e Acumuladores (RP&A). Se tem RE-EE em fim de vida (máquinas de lavar roupa ou loiça, micro-ondas, ventoinhas, fogões, frigorífi-cos, aparelhos de televisão, plasmas, aspiradores, computadores, impressoras, torradeiras, varinhas mágicas, secadores de cabelo, calculadoras, tele-móveis, relógios, telemóveis, etc) e RP&A (todo o tipo de resíduos de pilhas/baterias e acumula-dores portáteis) pode entregá-los, até 13 de junho de 2013, na Escola Secundária do Cartaxo.

papel por alimentos www. bancoalimentar.pt Cada tonelada de papel recolhido é convertido em cem euros de produtos alimentares, pela Fe-deração Portuguesa dos Bancos Alimentares.

tinteiros com valor Programa de recolha de tinteiros e toners vazios.

green cork www.greencork.org Programa de reciclagem de rolhas de cortiça desenvolvido pela Quercus.

“deves ser a mudança que queres ver no mundo” (gandhi)

1O lixo eletrónico cresce três vezes mais que o lixo convencional.

2Só nos 27 Estados, membros da União Europeia, o lixo eletrónico ascende a 9

milhões de toneladas por ano. Em todo o mundo, o total chega aos 40 milhões.

3As previsões das Nações Unidas apontam para que, até 2020, o lixo eletrónico

aumente entre 200% e 500%.

4Os países em desenvolvimento, sobretudo Ásia ou África, são o destino de 80% do

lixo eletrónico produzido nas nações ricas.

5Através da reciclagem pode extrair-se prata, ouro, paládio (da família da platina), cobre,

chumbo, estanho ou antimónio. Estes são alguns dos 17 metais nobres que podem ser recolhidos a partir de uma placa de circuitos presente em computadores e telemóveis.

6O mais grave é o conteúdo do lixo eletrónico, que inclui metais pesados como

chumbo, cádmio e mercúrio, além de outros elementos tóxicos. Por isso, é essencial que esses resíduos recebam um tratamento adequado.

7Se forem parar em locais inadequados, como aterros sanitários comuns, os

resíduos podem contaminar o solo e a água dos lençóis freáticos, provocando danos importantes para o meio ambiente e a saúde pública.

8Todos os anos são desperdiçados, através do lixo eletrónico, cerca de 320 toneladas

de ouro e 7,5 mil toneladas de prata, ou seja, 17 mil milhões de euros são anualmente deitados ao lixo.

factos e curiosidades

lixo eletrónico

Estética

Carla FerreiraMedicina Tradicional Chinesa

Emagrecimento, celulite,...

Perturbações psíquicoDepressão, ansiedade,...

Perturbações músculo-esqueléticasCiática, lombalgias,...

DesintoxicaçõesTabagismo, alcoolismo,...

GeralPsoríase, aczema, hipertensãovarizes, asma, sinusite,cefaleias,...

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nós reciclamos!resíduos de equipamentos eléctricos, electrónicos e pilhas usadas

No âmbito do tema Espaços Exteriores/Biodiversidade iremos desenvolver a seguinte atividade:

hortas biológicas www.hortasbio.abae.ptConsiste em promover hortas escolares, de acordo com os princípios da Agricultura Bio-lógica, integrando o Projeto Vivacidade, em articulação com a Associação Eco-Cartaxo www.ecocartaxo.pt.

Todas as atividades são potenciadas através de sessões de sensibilização/divulgação que só poderão ser eficazmente concretizadas com a participação de todos: alunos, associação de estudantes, pais/encarregados de educação, professores, assistentes operacionais, Câmara Municipal do Cartaxo e Junta de Freguesia. Damos especial destaque aos alunos do Cur-so de Gestão de Sistemas Ambientais e dos Técnicos Especializados, da turma 12ºH, pelo trabalho já desenvolvido.

No final, haverá a atribuição de uma Bandeira Verde que certifica a existência de uma edu-cação ambiental, coerente e de qualidade, na Escola Secundária do Cartaxo. Para isso, a co-laboração de todos é fundamental. d

em foco

22 • revista dada

revista dada • 23

‘Memórias Fotográficas do Cartaxo’ é um projeto que surge da vontade

de recuperar a nossa memória coletiva

uma ideia 100% cartaxo

O projeto “Memórias Fotográficas do Car-taxo” tem o intuito de promover a partilha de fotografias de arquivos pessoais ou insti-tucionais e incentivar a recolha, digitalização, publicação e catalogação de fotografias ou ima-gens antigas do Cartaxo, e torná-las acessíveis a todos, através da publicação das fotografias e documentos no site www.memoriasfoto-graficas.pt, construindo assim o maior álbum fotográfico do concelho do Cartaxo.

O autor e coordenador do projeto “Memórias Fotográficas do Cartaxo” é Carlos Gaspar, cartaxeiro de gema e residente em Oeiras, in-formático de profissão e um apaixonado por fotografia. Devido à necessidade de haver uma dinamização local, a solução encontrada foi procurar uma Associação no Cartaxo que desenvolvesse alguma atividade na área da Fo-tografia. Essa Associação foi a Eco-Cartaxo, que aceitou imediatamente este projeto, na pessoa de Telmo Monteiro, outro cartaxeiro de gema, também apaixonado por fotografia e pela história e património da nossa terra. O volume de trabalho aumentou rapidamente, o que levou à necessidade de “recrutar” o Rui Bernardo, designer gráfico, que também demonstrou grande interesse no projeto e se revelou uma grande mais-valia.

Todos podem participar neste projeto, através da partilha de fotografias, cartazes, folhetos, anúncios, tudo o que seja minimamente rele-vante para a história do concelho do Cartaxo, ou ajudando na catalogação das imagens de outros. Podem ser, por exemplo, fotografias

dos tempos da escola, colegas da tropa, de um evento, ou seja, quaisquer fotografias que não se importem de partilhar com os outros. Se precisarem de ajuda na digitalização, ‘upload’ de imagens ou utilização do site, poderão entrar em contacto com o Telmo Monteiro ou Rui Bernardo para o e-mail [email protected].

O objetivo é, com a colaboração de todas as pessoas e instituições, levar a cabo a cons-trução coletiva do maior álbum fotográfico do Cartaxo Antigo.

Com as fotografias e imagens disponibilizadas pelas pessoas e instituições, pretende-se seguir para a realização de uma Exposição Fotográ-fica “O Cartaxo Antigo”, a publicação de um álbum fotográfico “O Cartaxo Antigo”, e or-ganizar sessões de visualização dos arquivos junto dos centros de dia do concelho. d

cultura

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24 • revista dada

autor do livro ameaça fofinhaComeçou no audiovisual, passou pelo

jornalismo e pela publicidade, é músi-

co e agora lançou o seu primeiro livro

de poesia ‘Ameaça Fofinha’

Com que idade começou a escrever e como co-meçou esta aventura pelo mundo da escrita? A escrita criativa surgiu algures pelo meio da minha adolescência. Um dia deixei de ter li-vros para ler e comecei a escrever para ocupar o espaço deixado pelas insónias.

Foi tudo rápido. De um momento para o outro a Corpos Editora entrou em contacto com a minha escrita e decidiu dar-me a opor-tunidade de fazer um primeiro livro. Menos de um mês depois era lançado o “Ameaça Fofinha”.

lia muito na infância? Sim. Comecei a ler cedo. Os meus pais deixa-ram de ter paciência para me lerem histórias e eu tive de fazer pela vida.

O que o apaixona? O de sempre. As pessoas e as suas infinitas nuances. Não conheço fenómeno maior que a mente humana.

O que lhe serve de inspiração? Tudo ou nada. Tanto faz. Cresci filho único e habituei-me a inventar o que fosse preciso para fugir ao aborrecimento.

Fale-nos do livro Ameaça Fofinha.Este primeiro livro é de poesia. Calhou. É uma pequena amostra dos versos que escrevi ao longo dos últimos 14 anos. É muito pu-ro. Doeu um bocadinho a princípio já que a poesia me expõe bastante. Escrever versos é um ato demasiado íntimo. Mas já passou. Já me habituei.

O livro está à venda nas livrarias e na internet (existe versão digital). Se não estiver nenhum exemplar disponível, basta encomendar que em poucos dias será entregue.

Qual a sensação de ter um livro publicado?Nunca tinha pensado nisso. Não consigo ad-jetivar eficazmente. Ao princípio foi difícil emocionalmente, mas hoje vejo o livro como um marco importante e feliz na minha vida.

Sabemos que faz parte da banda Amor Terror, fale-nos um pouco deste projeto. Em Amor Terror partilho a composição e a escrita das letras com o Miguel Morgado.

Quanto ao projeto, estamos agora a promo-ver o nosso primeiro disco - Lista Negra. A banda é recente mas temos tido uma ex-celente reação do público. Tem sido muito gratificante andar pelo país a mostrar a nossa música. Estamos a adorar.d

entrevista daniel filipe

revista dada • 25

COlECTiVO MORCEGO brass band Colectivo Morcego é uma banda portuguesade sopros e percussão, inspirada pelas gran-des paradas de New Orleans, que tanto faz concertos em palco que fazem dançar, como grandes momentos de diversão pelas ruas.Nuno Mesquita, trombone, Pedro heitor, saxofone, Pedro Florindo, tuba, Bruno Car-doso, trompete, Rolando Ferreira, trombone, Alexandre Pombo, eufónio, Zé Gato, trom-pete, João Duarte e ian Carlo, percussão, são os ‘morcegos’, fique atento às novidades da banda em facebook.com/ColectivoMorcego.

cultura

ORQUESTRA DE ACORDEÕES DO CARTAxO A Associação Académica Orquestra de Acordeões do Cartaxo, é formada por 40 acordeões, 1 viola baixo, 4 instrumentos de percussão, 4 violas, 1 teclado e 2 vozes, com idades dos seis aos sessenta anos, e orientação da professora Maria João Sousa. Todo o trabalho desenvol-vido é de cariz voluntário. Os seus elementos são de várias freguesias do concelho do Cartaxo, e arredores. A AAOAC já tem renome internacional, realizou diversos concertos em Portugal e no estrangeiro e tem planeada a gravação de um cd. Saiba mais sobre a história da AAOAC em www.revistadada.com. Veja as atividades da orquestra em www.facebook.com/orquestrade.acordeoes.

AS AlEGRES COMADRES DE WiNDSOR estreia 19 abril, até 22 abril, no centro cultural cartaxo Frederico Corado regressa ao CCC, desta vez com uma comedia. A co-munidade do concelho do Cartaxo e arredores juntou-se para levar à cena uma peça de teatro – “As Alegres Comadres de Windsor”, de William Shakespeare. Entre atores e cola-boradores, estão envolvidos na criação deste espetáculo cerca de 80 pessoas. Um projeto inédito que já é um sucesso. Para Frederico Corado, a continuidade do projeto deve-se es-sencialmente ao trabalho de conjunto e a uma grande vontade de fazer teatro. Saiba mais em www.revistadada.com.

em agenda

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26 • revista dada

a esferaSónia Parente Psicóloga Clínica Mestre em Psicologia [email protected]

Directora Técnica: Drª Paula Almeida e Silva Farmc. Adj. Drª Isabel Pena

R. S. Sebastião, 1 – Cartaxo – Tel. 243 702 653

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tomar decisões

cias e ainda é agravada pela angústia que gera saber que se deve tomar uma decisão, mas não se faz nada.

Associada à dificuldade em tomar decisões pode estar uma falta de auto-confiança e com ela o medo de falhar, como se o erro com-provasse a fragilidade da pessoa. Para os perfeccionistas, a possibilidade de errar na escolha, porque não conseguimos controlar tudo, por mais que se tente, leva a pessoa a acomodar-se na não decisão.

Na tentativa de tomar as melhores decisões temos tendência a ser muito racionais, o que é correto, pois leva a que as decisões sejam mais amadurecidas, mas também devemos deixar que, em alguns casos, a intuição fale já que ela é baseada nas nossas experiências anteriores e nos nossos desejos.

Devem-se identificar prioridades e valores importantes para o próprio e pesar os prós e contras de cada uma das escolhas possíveis, porque todas têm pontos positivos e pontos negativos. Não devemos adiar constantemen-te decisões importantes, que sabemos que têm de ser tomadas, pois isso traz mal-estar e a tomada da decisão pode ser positiva, pois mantém-nos focados em objetivos.

Não existem seres humanos que sempre acertam ou que sempre ganham, nem que consigam prever o futuro. A vida é feita de opções e de decisões, muitas vezes positivas, e outras nem por isso… Mas as “escorrega-delas” também fazem parte do crescer como pessoas.

Ao longo da vida e até ao longo do dia te-mos de tomar decisões. Talvez as pequenas decisões não nos assustem tanto, mas tomar decisões mais importantes pode ser difícil, na medida em que escolher uma alternativa obri-ga a abrir mão de outras. Todas as escolhas implicam perdas.

Quando uma pessoa tem dificuldade em to-mar decisões, evitando a sensação de perda, existem duas tendências: decidir de forma impulsiva para acabar o “tormento” ou adiar indefinidamente a decisão. Mas não decidir também é uma escolha que traz consequên-

revista dada • 27

“somos pessoas

da saúde”Maria do Rosário Roda e ilídio Vargas

são fisioterapeutas e todos os dias

«deitam mãos» ao sucesso da reabilitação

dos seus doentes

oferecer aos seus utentes, especialidades da me-dicina alternativa, como é o caso da osteopatia e da acupunctura”, lembra Maria do Rosário.

Na Ceficarte, toda a gente tem formação em saúde, “somos pessoas da saúde”, refere Maria do Rosário Roda, que nos últimos anos se espe-cializou no tratamento de crianças portadoras de deficiência, mantendo a área da fisiatria co-mo forma de atuar e de pensar.

Ilídio Vargas ainda estava a terminar o curso, aos 21 anos, quando entrou para a equipa da Ceficarte. Além de ser fisioterapeuta também é osteopata, complementa as duas especialidades no seu trabalho com o doente, conseguindo, assim, obter melhores e mais rápidos resulta-dos em situações específicas.

A clínica tem um atendimento personali-zado, “estamos atentos ao doente, temos diariamente cerca de 60 utentes, o que para o espaço e a quantidade de funcionários que temos é um número que nos permite fazer um trabalho de qualidade, hoje, por norma, o utente sai daqui satisfeito”, conclui Maria do Rosário Roda.

Maria do Rosário Roda, 55 anos, é fisiotera-peuta há 37 anos e tinha 45 quando resolveu constituir a sua própria empresa. A Ceficarte abriu portas a quatro de julho de 2005, “co-nhecendo as necessidades da população do Cartaxo e arredores, a clínica deu os primeiros passos, tendo em consideração a doença e a vontade de a tratar, sem a ambição de enri-quecer, tendo preços acessíveis, desde o início. Passados dois anos de existência, já não aguen-tava a quantidade de trabalho e foi contratado mais um fisioterapeuta, o Ilídio Vargas, que se juntou à equipa”, ainda a terminar o curso. “Ele gosta muito do que faz, é inteligente e um bom profissional”, afirma a terapeuta.

A Ceficarte é uma clínica de medicina física e de reabilitação, a única no Cartaxo homolo-gada pela Direção Geral de Saúde. Ao longo da sua existência foi aumentando a oferta de especialidades ao utente, “temos um grande neuro cirurgião, a trabalhar conosco, o Dr. Eduardo Bernardo, do Hospital de São José; também alargámos para a ortopedia, psicolo-gia educativa infantil e nutricionismo, áreas que precisávamos de colmatar com a fisiatria. Nes-ta evolução, achei interessante a clínica poder

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revista dada • 29

dificuldade na digestão e na respetiva distribui-ção da energia que os alimentos transportam; b) Promove a perda de massa muscular, funda-mentalmente ao nível dos membros inferiores, levando à existência de uma menor capacidade de suporte; c) Diminui a vascularização ao nível periférico (extremidades), promovendo a perda de sensibilidade; d) Ao nível dos tendões, existe uma perda de elasticidade que vai promover a diminuição da amplitude de movimentos.

Estudos recentes demostram ainda que a di-minuição da atividade física no idoso permite um aumento significativo de certas patologias inerentes à idade, como são exemplo: a diabetes mellitus tipo 2; a hipertensão arterial (HTA); a neoplasia do intestino.

Em contrapartida, a prática regular de atividade física encontra um paralelismo com o aumento do conteúdo ósseo e com a redução do risco de quedas e fraturas osteoporóticas.

Perante estes factos, será importante atentar que, um aumento da atividade física formal e não formal, pode vir a ser uma excelente estra-tégia preventiva tanto para o indivíduo como para a sociedade onde está inserido, sendo uma forma de melhorar a saúde pública.

No próximo artigo, iremos abordar alguns ti-pos de exercícios que achamos fundamentais para ajudar a reverter o processo do envelheci-mento patológico.

envelhecimento, atividade física e qualidade de vida

envelho(ser)perspectiva gerontológica

É do conhecimento geral que os idosos de ho-je vivem mais tempo, mas é premente que não vivam apenas uma maior quantidade de anos, mas também com qualidade de vida. Muito tem sido discutido pelos especialistas no sentido de se encontrarem as melhores estratégias para um envelhecimento ativo, mas sobretudo saudável.

Ao envelhecimento é sempre associado um grupo de processos, balizado na perda da capacidade de adaptação e na redução da funcionalidade, ficando assim associado a al-terações significativas ao nível da mobilidade, autonomia e saúde do indivíduo.

Desde meados do século passado que se co-meçaram a padronizar os comportamentos dos idosos, com sinónimos ligados à inércia, à pas-sividade física e imobilidade. De alguma forma, não poderá ser totalmente contrariada esta afir-mação, uma vez que muitos dos nossos idosos após a passagem à reforma se adequam a uma vivência com pouco dinamismo físico.

Como é importante perceber as implicações desta inércia na saúde do indivíduo, poderemos dizer que tem uma cota de responsabilidade pelo aumento exponencial das doenças cardio-vasculares (cerca de 1,5 vezes mais).

Atentemos ao caso de um idoso saudável que passa grande parte do dia sentado sem ativi-dade física: a) Os movimentos peristálticos diminuem devido à imobilidade, levando a uma

aníbal Felício Ferreira gerontólogo, mestrando em Cuidados Continuados integrados (paliativos)

Março sabe a Primavera. A cada dia que passa, as árvores enchem-se de flores, os campos cobrem-se de tons de verde inten-so e, dentro de cada um de nós, nasce o desejo dos dias bonitos de sol.

Nos mercados aparecem as primeiras favas tenras e doces. Continuamos a ter laranjas, couves, alfaces, cenouras, mas já sentimos saudades das ervilhas e das batatas novas, a que sem esforço sai a pele só com o raspar

perna de borrego assada no forno com cominhos e limão

à MESA

|isabel zibaia rafael autora do blogue

Cinco quartos de Laranja

confeção 1. Num almofariz, esmagar os dentes de alho com o sal. Acrescentar a pimenta preta moída, o pimentão-doce, as sementes de cominhos, a raspa de limão e o azeite. Mexer e barrar a perna com esta mistura. 2. Descascar e cortar as batatas às rodelas. 3. Colocar as batatas cortadas no fundo de um tabuleiro de forno. 4. Colocar a perna de borrego por cima das batatas. Regar com o vinho branco. 5. levar ao forno pré-aquecido a 190ºC durante, aproximadamente, 1h30.

www.cincoquartosdelaranja.com

encontrarão mais receitas no meu livro

cozinha para dias felizes.

ingredientes 1,250 kg de perna de borrego500 g de batatas3 dentes de alho1 colher de chá de pimentão-doce1 colher de chá de sementes de cominhosraspa de 1 limão1 dl de azeite1 dl de vinho brancosal e pimenta preta

da faca. Uma salada de batatas e ervilhas acabadas de sair da terra, é como chocolate a derreter na boca. Doce e bom.

Março sabe também a amêndoas com co-berturas, a folares e a pão-de-ló. Sabe a uma mesa cheia de sorrisos, aromas de canela e arroz doce, partilhados com a família num almoço prolongado de domingo.

E para comemorar esta Páscoa de forma feliz à volta da mesa, deixo-vos uma receita de perna de borrego assada no forno, com tempo para apurar todos os sabores.

A todos, votos de uma Páscoa muito feliz.

revista dada • 31

e nós...Vera alves Psicoterapeuta e terapeuta de Casal [email protected]

as expetativasAs expetativas que se criam sobre o que os outros pensam interfere na forma como nos relacionamos, não só com os amigos e famí-lia mas também profissionalmente.

Curiosamente, as pessoas não se apercebem do desgaste e da ansiedade que causa dar tanta importância ao que o outro diz – ou melhor, aquilo que se pensa que o outro pensa.

Algumas pessoas criam expetativas face a situações e decisões, e preparam-se pa-ra elas, pensando, projetando, “fazendo filmes”, e ficando com a ideia mágica que assim “sinto-me seguro e mais confiante, porque estou preparado para o que der e vier”. Mas a realidade raramente acontece como se previu. Não passa de futurologia, o tentar adivinhar sem ter os elementos ne-cessários para acertar, e aumenta ainda mais a ansiedade.

É frequente verificar-se esta desilusão na re-lação a dois. Um dos lados do casal espera que o outro reaja de determinada maneira e comporta-se como se isso fosse de fac-to acontecer. A forma como ambos falam sobre objetivos/ planos pode ser a mesma, porém a imagem que é criada mentalmente dentro de cada um pode ser completamente diferente. O que vai condicionar o desen-volvimento do que vão fazer.

Comentários como: “tu não ouviste o que dis-semos e fizeste à tua maneira”, “nós tínhamos

combinado fazer de outro modo” são desa-bafos frequentes de quem se sente traído/ desiludido. De facto, ambos agiram da forma que tinham mentalmente projetado.

As expetativas que se criam podem levar ao conflito quando o casal não consegue co-municar, quando deixa que a vergonha o impeça de ser autêntico consigo e com seu cônjuge.

Fale de si, fale do outro, mas FALE.

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revista dada • 33

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Será num grave contexto económico-social que vão ocorrer as próximas eleições au-tárquicas de outubro de 2013. Com o país mergulhado numa crise profunda, o exercício autárquico assumirá, mais do que nunca, um papel determinante e os eleitores serão, com certeza, bem mais críticos e exigentes na es-colha dos seus representantes locais.

Porém, como é sabido, a situação económico-financeira em que se encontram grande parte dos nossos municípios é preocupante, o que torna imperativo a rápida adoção de modelos de gestão mais eficientes, económicos e efica-zes na alocação de cada cêntimo disponível.

Efetivamente, a análise das rubricas de gran-de parte dos municípios demonstra que existe muito pouca margem para além da cobertura dos custos operacionais e financeiros, pelo que os recursos remanescentes são diminu-tos (ou quase nulos!). Como tal, os mesmos, terão que ser criteriosamente geridos e não deverão ser alocados a iniciativas casuísticas, como obras e realizações (mais ou menos vis-tosas!) que não geram retorno assinalável!

Dados estes condicionamentos, derivados desta escassez de recursos, haverá que deter-minar prioridades que consigam amortecer o impacto da crise na vida das pessoas e simul-taneamente, dinamizar a economia local.

Para responder a este (difícil!) binómio, poder-se-á sintetizar, de forma simplista e a título meramente exemplificativo, quatro grandes eixos estratégicos “consensuais” de atuação

economia, crise e as próximas eleições autárquicas!

que o poder local poderá assumir: papel de “almofada” social perante as graves dificulda-des que as famílias atravessam; regularização urgente das dívidas municipais a pequenas e médias empresas locais (os pagamentos em atraso têm conduzido à grave descapitaliza-ção do tecido empresarial local); arranjar/manter as infraestruturas existentes com o mínimo de dignidade possível (sem embarcar em novas megalomanias de avultados inves-timentos!) e por fim; dar prioridade absoluta à atração de novo investimento por via da criação/ativação de clusters locais/regionais de desenvolvimento que impulsionarão a atividade económica local, combatendo (de-terminadamente!) o enorme flagelo social que é o desemprego, a caminho de uma taxa “trá-gica” de 20 por cento!

Daí, a importância redobrada das próximas eleições autárquicas.

34 • revista dada

o estado abusador e os “serviços ao cliente”Sempre assim foi. Desde que me lembro, os serviços tinham sempre razão. Por isso éra-mos, fomos, somos penalizados sem apelo nem agravo. De cidadãos, temos o nome e o cartão. E pouco mais. Às vezes, “calha-nos” um funcionário que nos atende com simpa-tia e ficamos muito agradecidos.

Quando, nos anos 60, cheguei à Suiça, foi dos aspectos que mais me impressionou: era possível explicar o nosso caso, os comos e porquês. Ouviam-nos e, muitas vezes, davam-nos razão. E pediam desculpa, tra-tando-nos com gentileza.

Vem isto a propósito do que ainda se vive em portugal. Basta ler uma carta de um ser-viço oficial ou privado, em geral com uma linguagem feita de alíneas de decretos e de ordens incompreensíveis e que, sistematica-mente termina com uma ameaça explícita ao que nos acontecerá se não obedecermos de imediato. E é curioso que, até na nossa identificação – uma multa das finanças, por exemplo – está escrito: nº do processo:... e Identificação do Executado. Executado? Já alguém se questionou sobre o sentido desta palavra? No dicionário lê-se “alguém que é réu… ou alguém que foi vitimado pela pe-na de morte”. Assim mesmo. E é assim que nos sentimos. Nunca temos razão.

Alguma vez um serviço lhe pediu descul-pa por ter tratado de um assunto seu com menos eficiência? A mim, não. Fazem-me sentir incapaz, iletrada, ignorante. Já pedi muitas vezes os livros de reclamações, mas, meses depois, recebo uma resposta formal e sem sentido, invocando uma lei qualquer.

Vem isto a propósito de um serviço que comprei e pago há muitos meses para ter acesso à internet fora de casa no meu com-putador portátil. Era fácil, disse-me o jovem. Não funcionou. Desloquei-me aos serviços da empresa e explicaram-me tudo outra vez. Não funcionou. Voltei lá. Tinham mudado de morada, o que assinalava um papel colado na porta, sem que a factura mensal o assina-lasse. Desloquei-me à outra ponta de Lisboa. Quando, depois de muito esperar pelo meu número de senha perguntei “porque não avisaram da mudança de instalações”? “Ora, não podemos avisar os assinantes todos”. Lá fiz as minhas repetidas perguntas e mais uma vez, com notas num papelinho a me-nina me explicou que era muito simples, era só mudar uma referência mas não estava lá o colega que podia explicar melhor, mas era simples, disse, eu que experimentasse. Claro que experimentei e voltou a não funcionar. E eu sempre a pagar.

Só me resta, eu, executada e exausta, voltar lá outra vez pois, numa grande superfície mostraram-me claramente que faltava um código extenso e complicado que o serviço me deveria ter fornecido e não forneceu. E agora? Isto faz mal, os serviços abusadores que não nos respeitam. É para mim, um dos aspectos mais penosos da nossa vida de to-dos os dias na grande cidade. E será só na grande cidade?

Ana Benavente, Socióloga

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