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DADOS VITAIS
NIGEL PANETH
CINCO COMPONENTES DOS DADOS VITAIS
• Os dados vitais são definidos como eventos
maiores na população que são exigidos por lei, para serem comunicados a autoridade governamental.
• Os cinco componentes dos dados vitais são:
NASCIMENTOMORTEMORTES FETAISMATRIMÔNIOSDIVORCIOS
NASCIMENTOS
São importantes como denominadores para os epidemiologistas, e como numeradores (taxa de nascimento, taxa de fertilidade) para os demógrafos.
MORTES
O principal resultado de interesse para os epidemiologistas. A taxa global de mortes é de interesse para os demógrafos, e as taxas de causas específicas para os epidemiologistas.
MORTES FETAIS
Nem sempre consideradas dados vitais, devido às regras sobre os registros serem variadas.
Tendência a ser sub-informada em quase todos os lugares.
CASAMENTOS E DIVÓRCIOS
Não são utilizados como resultados pelos epidemiologistas.
POPULAÇÃO
Embora não seja denominada como dados vitais, conta como CENSO demográfico populacional, essencial para os epidemiologistas como denominadores das taxas de mortes e de doenças.
OS NOVE USOS DOS DADOS VITAIS
1. MEDIÇÃO DA CARGA DA DOENÇA.
Quais são as causas das taxas de mortalidade específicas comparadas com outras regiões?
2. PADRÕES HISTÓRICOS DA DOENÇA.
Como as taxas de morte mudaram no decorrer dos séculos?
3. TENDÊNCIAS SECULARES DA DOENÇA.
Como as taxas de mortalidade estão mudando agora?
MAIS USOS DOS DADOS VITAIS
4. DIFERENÇAS GEOGRÁFICAS.
Quanto à mortalidade, difere em outros países?
5. DEFININDO EPIDEMIAS AGUDAS.
Podemos detectar as mudanças súbitas das doenças? 6. DEFININDO NOVAS DOENÇAS.
Podemos detectar novas doenças em dados vitais?
MAIS USOS DOS DADOS VITAIS
7. AVALIANDO A ATENÇÃO MÉDICA.
Podemos comparar taxas de mortes em populações recebendo atenção médica?
8. EXPOSIÇÕES AMBIENTAIS.
Podemos comparar taxas de mortes em regiões expostas a diferentes exposições ecológicas?
9. USO POLÍTICO E O MAU USO.
Podemos convencer os políticos a apoiar medidas de saúde pública, baseadas em dados vitais?
DEFININDO EPIDEMIOLOGIA(A PRAGA POR ALBERT CAMUS)
A descoberta de que 302 mortes haviam ocorrido na terceira semana da praga falhou ao esbarrar na imaginação popular. Por um motivo, todas as 302 mortes poderiam não ter sido causadas pela praga. Também, ninguém na cidade tinha idéia da taxa média semanal de mortes em dias normais. A população na cidade era de quase 200.000. Não tinham o conhecimento se a taxa de morte atual realmente era normal. De fato, isto é o tipo de estatística que ninguém quer saber – ninguém de posição, e esse interesse é óbvio. Em resumo, há falta de padrões públicos de comparação.
QUE EPIDEMIA É ESSA?
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: VALORES MÉDIOS DE DIÓXIDO DE ENXOFRE em ppm.
FIGURA 1: TAXA DE MORTALIDADE ANUAL. Dowry Fund.- Registro de mortes por ano.
FIGURA 2: TAXA DE MORTALIDADE POR IDADE. Dowry Fund (Taxas modernas da referência 17).
TAXA DE MORTALIDADE ANUAL DA FEBRE TIFÓIDE, POR MILHÕES DE PESSOAS, vivendo entre 1871 – 1900, em Londres, na Inglaterra e em Wales.
TENDÊNCIAS HISTÓRICAS DAS DOENÇAS
Mortalidade total
Câncer
Doenças cardíacas
Mortalidade infantil
Mortalidade materna.
VARIAÇÕES GEOGRÁFICAS
Câncer de mama.
Câncer cervical
Câncer de estomago
DETECTANDO NOVOS PADRÕES DE DOENÇAS
MUDANÇAS NAS TAXAS DE MORTE
POR ASMA.
AVALIANDO OS EFEITOS DOS CUIDADOS MÉDICOS
Imunização contra o tétano neonatal.
Cuidados intensivos neonatais.
Taxas de mortalidade neonatal, gravidez única, pesando entre 1251 a 2250 g, em cinco níveis de atenção, em NYC, 1976-1978.
45,351,3
64,8
75,5 75,4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
LEVEL3A
LEVEL3B
LEVEL2A
LEVEL2B
LEVEL1
CARE LEVEL
Figura 1: Taxa de mortalidade neonatal por idade, que se seguiram à imunização materna com uma ou duas doses da vacina contra cólera ou duas doses da vacina de toxóides diftérico-tetânico.
A POLÍTICA SOBRE OS DADOS VITAIS
• A CARTA DE YALOW sobre a mortalidade Sul-africana.
Negros têm maioria nas taxas de mortalidade do Sul da África.