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S E R M A OQ U E P R E G O U

O D. H I E R O N Y M O RIBEYROD E C A R V A L H O

Chantre em a See de Coimbra.

H a Vttivtrfiditde da mefma Cidadt^na FeUadeKcJ^aSe- nhora da Turificaeam.

Anno de i66p.

E M C O I M B R A ,Com todas as Licencas necejfarias,

Na InoprcHad da Viuva de Manccl de Carvalho Im- prcflbrada Vnivcrfidade Anno dc 167a.

A eujla de ham Antunes Mercador dc liw s*

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FoL t ^

fejl^uam imphtì fu n t cfies pHrgàtionis Jui^n¿ii^n'Í£' ffm M o ifiiu leru n tillu m in H tm ifa lem ^ u t/ìÌku y-: ,

rtnt eum Domino* Lue* 2,

A M isi/e avATTios de caiifícaf corno deffcitoe ou fede» vcfDosdeavaiüir por acertosque íerpníundicei oòm» {òlemntdwic da ^iHc^am:daSeBhoraacelebrid^de da Senhora da Lus ; era Lus, he agora Punficfl^am , ou Purifica^am, & mai* Lus^ & vemlc a purificar altas y Sc quem poderi examinar )u2cs, purgar rayos, purific:»t

r«rpIandorcs»nacn podem morar com purifica^ensasjufci, porque ie-. ria aonde as efcuridades tecn naturai jafiéo ,ddr ahiaciUaJuzos incom« perente domicilio^ 6c yiverem nas ioaedades dos rayoi as me(mat tre vai.

TerriyeÌ encargo he, « que jà fe poetn ao$ prègadorti, quc ham de amigar repugnancias » confederar difcordias« con verter a concordia à dcsuniaiD crazera homa amiga paz a contenda, 8c trabàlhar porqoe ' re^am difames engenhpfos deifabiosAsqviciam taUes invenioigso- (eiros de necios»8c canonizar por filhos hem nacidos x e huma diferido política I os que fairam partos hem Jegitimos de huma ignorancia cud«.

Poucot annos ha, que fe reíblveo a foletonidade defta Senhora, qué> era da Los, abtesmifturou, fie confundiDContactiebridadcdePtirifii» ca^am da Senhora, lendo tais deiiuinaper? a aotta as diftamws^ qtíanw. tas entre huma,& outra fetn as difFerenpei porqub iíToque differcni,*fli> he oque diftam, porquería Lusfedivizam íerraoíosj-ayos, & luíhozo* cipgfos, na Purifica^amferuppoem manchas , is preUtmem dcfiéita^ w dadciros im i mais iSihas de ikdam queJha'Má^ def%os mente imaginados. ‘ - *'■ íEícondeo M»i®iojs'naj indívkíasfolfeiljoens a Mó^aytaley.vetda-

dcsinfaniveisdefua^nnocencia, occaitando naqueiias exi?cu^oen¿iii#i) guroías izen^oensdivinas, de taimodo-quc concideran) 0]«05 nfiflioan contra a Summa Saotidade de offèndida f<&ípeita , contra aitsajos x pureza de maculada ptezun^oéií^wiVWM a«^aíiditíiís .cfc pmila fata prevenida gra^a indifcretai'opíffioé»ícttWiohidavmaiicha>,^í|i rcpüra* ' ria.oje'o necio quando vio purificatíé a Senhora 6c Íjfil'ítn<ier'Í0gei-

devota pro(cliat obediencias a huma ley,que nam abrattgia^^- .A » V»r¿íia

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i. S e rm m d a T u rifîca cmVirgeronemacomprehendU por M |y. • , , * .

He ñnalitíence a Lus aqlieUá intoira^<K jíifiifnma' tratiiliprezen^acçyijdas,' énic3aasqual'iedi^ï!ààft WirtùtachaiViÇfn '«^as aí- íiftencias arguidos^pj^rec^ os en g ^o ft ero^fU)as.fivcIaçoensTe nia- nifeftam as mais cTcoiididas treiçôens,fedefterram decnvergonhadas as noitss) 5c r^afugencanidá corridas as trevas he a lus aquella} que os que beo'/Qbramibufcam, 8c os que mal procedero,dietlinam) a que nam necei&<uii.abonaçoens pm^iedicosíneni peraeftioiaçoens dslouvo? res,&rera etníycam páieneesieus eldgios, que parece nam neceífitQQ dos divinos.

Nani fsi fe not'aram \k o modo com que Déos fallóu ¡da íus cm íua creaçani,r«/if Deus lucem, quod ejfet e^et bonum', vio dis que eraboaa lus,vip>^U3cra bQa^nam<Í£ceaetwaliírH30U, que era boa, huma couz^he v<r, outra couzi he a(üf n)ár> o que vadck nem por iíTo o affir­mais» ofcuzoiCt na lusabonaçam dirina^TÍoíc fuá perfeiçam nativajnam disjüsm iffirma*o Senhor qus he boa, mas so vio que a ius era boa,nam Olive da tus em Déos tcíleman^os, porque na lus eíiavam os encomiosi ou ve da las nos olhos diviaos noticias,nam ouve teftemunhos da lus no diviao ju izo . A nuisclara Bgura de^Maria fby efta lus porque a S^nhorafoy^a pciraeir^ creataia bo6 pri vilegtos, conao a lus o he nos ef- feírosjSC parqué como da lus fe ^ ig in o u o íol muodano, aíUm de María nafceo a S ^ divino.

£ÍVa he a beleza da lus de Mana » que a fian recomendam teñcma« fdíos çfttaribos mas fuásihafraas perfeiçocns a publicara, o que cftima- rtrb v<nkdo,que neceífitoude teObmunhosdonados a lus do divino Soté D is ®E,vafigelÍfta doprito, qne,veyo íb ¡írecurfor do Senhor dar teftc* munhodóSeahoTi fie de que deo teftemonho? Vt teftimomum fé rb ^ íjtt ie Imninti n?ccálco^ tecooienda^ens a.mayoc Íus do Senhor,efcuza tef tçmnnhos ametíor li s dc Mwia>& he a tezam,porqueainda que be me- nori.iÍeMjtU«t^'t^eChriñaflKa^flnGonccadÁi Sc íam o»tefteraunh«s contra os encontfos. ■ 3íí*

.Potsiensftad^i^»Maitft(Mpl!^v«eiitohtiHSÿ.cqmo a confundís 6)6 com puri^tfaçoens y Se a pondas em huns prefumidos tíiicontros dc hu^ m(w'imfigíii»d»s«íalGhaí. .Digovosconcudo, quomiñurardci a lus d». M*rpi-€’n í ‘WP«rifif*‘í3ín nain foy dcfcitfrdédifcucfa,raas foyida r^zanva«ttbfbrqaê>à/ViÛ»dajP(*Ti&M9«a^'^ft«^imyMesi:eaic«'a c í V l u íiubiiiosiau^$aifcu6.rayos>aiK«Wipâ‘av«t?igraça5a.reiis tçfpbndôrci.tq

Dis S4 u«nqùe hoáU'iiitiaio-QSo4.fo lâpertarar,'Sc^irTj'ira dos rigo-i tesócaÍD4r j2is.dilium c{iii:ia‘ 5{»J/4fíwpi?«^o' tan^umfáCCHs (Uúíííus^' i í u' . .4 i óccomo

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’ i t " H o ls a S t n J m a . '

Se cornoaffimpenitentes,Se penitédados orayes-doSo^csíligadasfuas ÌU2C2 ttipoiHìcttlofr iciff reTplaQdorer> corno de iacco oirais^puro atito, corno apfiuaiciiicios em habiio depe^ucencta, ooiaU benefico) Se ^noccntep'lànecai ò < ue eifa fo^'a tnilhor gala, qué ian^ouoSò)|Tefti«> do nos interiores de innocencias,6c trajar nos exteriores de culpa, che- gar oje a ius de Maria Senhoraà viftade purifìca^oens a purgar nss ap- pazencias feu£ rayos, vezinhar com a& manchas (Vidas c«r^rabir , ahi brilba ni£ii4 efta hn^ahlfe apura mais rua>innocencia febhegà oje a v^ezinharcom an«ice, fem que acomprehendecemas trev«as^ agbr^ encendercis^rezam »porque o Senhor reprimió oergulho daquelles Cìrvos,que fe ofFereceram pera mondar das. iizanias o trigo^dizendo jinim teutrofjuecrefcerej deixay huma & outra crecer, porque quisque ñas ve- zinhan^as da íizaniaíahifle mais afcrmofura do trigo j .-viroje àlusdè Maria aviílatfecom purifíca^oésfoy chegar avezinhat com ’asfombra^ fers receos deacomprehenderem as trevoas, & crapr como ó Sol exte* riores hábitos de penitencia íem participar as interiores enormidades da culpa, q nam fam os maiores elogios da Ssntidade o diílar muito da cul- pa,ma£ que morando perco della,ahi fique longe da macula, eOes os m»' yores encomios » 6c dado fatish^am a eíle primeiro encontro eiUiemos nos encontros ao parecer do texto.

Sem pen^oens de íubditá « (em obriga^oens de fogeita fe inclina oj9 María Senhora peraiàtistazer aos rigores de huma ley que no ponto, ^ fe quis declararla pretendeo excluir, m ne mafcuiwum ad4pmens vuluám eíTasfamaeftaley ttibucarias j maso Senhor naíceo de María, como ao depois fabio dg fepulcura, que refucitou a vida (en) fe levantar do fepul- ero a pedra^qoe pode penetrar fem romper os Ceos, coñumam aquí os pregadores do dia encarecer bem ^ nunca aflas os primores da Senhorai que íoube paiTar obriga^oens, moRrandoa à ley rendida > & nam obrU gada, ei de paOar adtante hum ponto, avernos num pouco de esforzaros aíTamptos, & ale,ntar os difcurfos.

Digo que fógeitandofeChriíloj&a Virgetnaley, quenameram o brigados, fe Chrifto íes exceíTos k Virgem Aa rogei^am 5 a Senhora Ihc fes ventagens no modo, 8¿ a rezam he, porque quanto he mayor a peP foa que fe fogeita , tanto he mayor, & mais admiravel a fogei^am, em CiiníÍofogeitavaíTe Déos, na Virgem huma creatura,avent<ijiadafoylo^ go a fegei^am de ChriAo à (bgei^am da Senhora,fes a SenbOM ventagés nomodo. .

A tres ley* fe fogeltcu fem obrigagam o Senhor *, à da Circuncifam, à do tri¿utOj6c à da morte,na íentenqa,que ihe deo Pilacos,efias íoram ai

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^ Semàm ìa Tur!/¡ca^mTer vidosns mais viti a vi^aUgens mais humildes que rctideo aos homes d>eos Encarnado, pocem prinaeito,que aeÜasrefícafie(bgeito,fepro> t o n izento, naqusilas obrigaqoens humanas que fazía, moftrava izen- ^oemdivinas. Pedemihe tributo os Cefananos, £as o Senhorprimeiro, qae diífíra a Pedro eih pregunta*,Pedro os Reis da terra pedem tributo aos filhosjHam Senhor, dis Pedro,infere o Senhor: Ergo liberi íu n tfilij,\o ^ go os iilhos iam izeiKos»& Te aos 6ihos dos Princepes compete eHii ize- i^am^fegukrequemuko-naais ao fílhode OeoSjSceatam manda pagato tributo.A.iey da naoiice>9c fcncenfa della ie nam (bgeitou fenam primei- re a Pilatos^que oamea^avacom ieus poderes» n tfd s quutpoteflatem bobe* ém tttere & Cruiifigere te, refponde que nenhum poJer tinha, mas que aCeo'lbo davà^wa baùtrcs fotefiAtem tn ìn e u lU m nifidefuper tib i dàtumfotet^ & naCircuncizj(n le y q jc t'uppunha peccadosfe nam proteñou o meni*r ao Deos inda nam dava vozes por elle proceftou o nome impofto C m fum xtìftm t dtes C trcw tciderm r putr p o c m m e it m n e n lE S V S f quc manifello he, quem he lESUS qué he Salvador de peccados, avia de ca­recer de toda a macula, fenam íes o infante proteftos, por elle proteilou « nome.

Rendeo tributo a hum principe mundano o Senhor do UnlverToi mas proteilou que o nam devia: ErgiUbtrifum jS/y/ogeitoufe na Circón- eifìim àlei do peecado» mas proceOou por elle,qae nam peccata o nome do Salvador de peccados vocàtìieH Homen tiu$ lESVS: fogeitonfe na mor- teàjucifdi^am de Pilatos,masfes proteilos,queconnaoSenhor defy a nam cinha,pocque de iìma Iha deram» non baitr$s fte fia tm tn^tmuìUmmm

fid tfu p et datum fw í, ac^oensjSi fog«i^«cns forato efta^ qa« tendo na divinafabedoria a lto s quilate», oamcem. na humana politica (enam deP< prezos: a todas eftjs Leys com proteftosí«íogeitottChrifto,masaleyda‘ purífica^am lem proteíl<u (e fogeita Maria nam fe fogeita fem proteftar Chrillo>rero^roteftarrefogertaa Virgem« Por vos nam perjudicar it» gum a< o que fazeis,coflumaís de o íazer com proteílo, em rodas as ío- gei^oens a eftas leys o íes o.SeAhoR Im p U n fu m dtesp u rg a tim i id a ru , te« ja a Senhora dis o Texto cheos os dras a purificaríe no templo, & nam dis mais, nam ha aqui nais que íógei^oens,na Virgem nam ouve protef » toSjiem proteílir ouve executür leys,a que nam era obr^ada a Senhora> £alogoa.SenhoraQÍe a,Chrifto ventagens.no modo:fogeitar com pro­te jo de ize09am»heíogeitaf fem izen^m a peíÍoajfogeLCafea penba>ma$ nam fe rende a izen(ani,renderea pelfoa da izen^am,mas natiiié rende a isen^am da peiToa fogeitavfe com proteflos da izen^am à ley he ren- dfiraley áízcn$am, 6c reader a peíloa > a peíToadaizenfain, & a izea-

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• d e K ü J f a S e n h t r a l 5

am pcíToa, nido fe rende, & le fogeita cudoj íam ìmpraticaTeìs enttf OS homens fogci^oens,6c reconhecinicmosa juriidi^òens alhea^&pozb <]uc ouve hum Pilstosque reconheu&a^utUdiijainde Heiod»^ reme* tendolhe o Senhor ie>iìzeurH amigo$,bcin que naqu^Ue diafttí¿/4 ér,9e nam dìs daquelle dia,Dam dì« UÌa die i que nani vio ÌM o nctÉdormioeiìa amizade fendo ames ìn ìm ^ o i éidim cem , eram initnigot k revezes^mas namdis que as revcacs (e tizeram amigos, porque nato ha inidiigo aqcem nainioùzade fenamf4^aTetoTno,&baaa:)igoquenaai paga correfpondccia,nan:) fois tanto a»igof,qfuafitoiois inmagos » (Mt* qi^e fois às reveztí$^4flknigw,& nantlbis às reveses air.tgos, na iniiÀiza« «)e neflhuBiavos fazem a que nam deis’pngasjnaamizade tnuitos obitk quios fe vos rendem a que nam dais repodas, nem na iniroizade qua!* quer agravo retornos, namtemna amizade toda aac^am correí^flh fiencia. ¡ ■ ■ ■ ■ . '

'Enchcramfe, di5 o Texto Santo, ofi dias da Purifíca^imxW Mari*»»- f it t i ftmt dies pur^^timis mas naß) dis fe íe puriücou^ Senhórá|4 ^ zeinoi Evangcliftafefepurificou,ounampinificouaVirgem, n«n di* iífo o Evangeiifta bañou apontaí a ley, & e tempo della > a ity f itu n é m legem iAoyß o tetnpo</w^r^4rwmi entendei,qu«aSenlwra>fi^«wtci.a k^,tios mais Sanroi iiam baftalajiontar a le y , he neceSnibrtoo^ trar,q«efatÍEfízcramaiella^ponq«ef>odÍ0nifaltar.áJey, rnasquemssMi pode delobedccct a ieyjperafeemcJidcr as cxecu50cns,baflava In íim i» ^oemdai«}«.; , . i

DireS^LDcasiqtiea^YeabQt: feencheran» os diasdefeu parto» ítnpUú /iutfilWiaryÄ'/rWjiwwfri'baftbU'decIarar.o i^ n O i& p e p n t t p m m ^ M fr ria dì« <^ife'è»dhoia«i os^lai daqucUa ley,& a execu^am d»ley*iitr«^ goutaäenciqs.p«rqtienoioi>ttos Sanaos dasexccuqcens ft eKendeiü « r Ipys; <Qm Mari» Senhora das leys fecoibem as execu^oés day por ex0* curada a ley, à que Maria inda quc voluntam fe'fes obrigada.« Quandoo T e x to iala daCircuncifam do Senbor»nam dis maisie nam que ertavam coniomadosos oito dias pera fe Circuncidar oSenlior,<w^ {umaù futudas»üo^ut CÁtcuitcíáertturfu tr i & coh) Hk> pai& lem dizer t Ctrctincifea%aaffirninr o fíctn^^&PocAtum fB ttemenems l££r£, devia co^ mo afficmou o nome, anittinciar o myfterio, mas inimou a ley,& iupprin r iio a «xecti^am d»iey, itóvmai; Santos dcclararofe as execucoenii ew ClirÌfto,&ema Senhorainfinamfe a ile y s, em queiìam pode foltar i* teys, cXiamfe as execu^oéns por certas* infinamicaslcyi por prezén* t«. ' ; > :

Nam fei fc jà advertiftes quc dis o Evangciifta amado,fenaentepaffou«»

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5 S erm ^<laTun(ìca(am«RiiiJencíoiainílttui^^ do di vina Sacramento^ comoaiO Evangelica qufirid9.eaconi6ad9Ìsaniencio$omy(l8no, que pedia aplauíos, ailì ct^ qucciesdeyoíro querido ^ finezas,& de voíTo amante as aíFei^oens^oq- ae flb^tíaotamor pos ao ieu bem querce os.deiradetros tcrmQS>8c a(TinaT> lo ttara»affei(^»m0&atfayasiitppKis, poderá parecer que oíes dcetior fádoj lc íéncido amante4>ois.quando íe imaginava unicamente valido,& adì pclvilegiado nos exteriores recodos do peko Sagrado advertio a to- dopos^aiens por efde divino myíierio eocuAbados em Chriftc > 6c Chci^oi^Qtranhado nos homensr

Mas aam de jé fer cJb a rezaca porque cfl«' he ^uma das difFeren^as ctltreo5hamanosvSc:diyino$atiiore9,qu&quera amar ao bugiano,eAorva no fogeico queama todao oxitro amor« de modo que nenhum mais ame SsjMahumfejiamadodielleymsspque ama ao divino, pretende que a todos arae o Senhor, 6e que todos o amem a elle Q¿e foy a nota , que t«Kc^aanlo¿dal^pozai4liefoyen^ift'a^eí^ni£an^.avarehta,que só fe qú^iafechár,& í ¿ uniqa em (cus «ii»o);e6,S¿pdivÍ{H) £fpozo,& Senbàc lòdaqueUeamorptincipiOfScfìcarsòdomermo amor termo, dilemas m óu míhft&e¿9ttíi»tí9 ^mado codo he peca mim, & «a reciprocamcAte c o d o r r a e&e.•if&eípondo poisiá dnvida, qae loam físera men^am da p^emefTa do Sactatnento, pm s;qtiem eg$ d ¿ 9 c m m s c S p 9 m m úk P tu , iieí?d« darme oefte Sacramento eti\ alimentos aoiiomem» a proáieflá que^Deds fas he huma ley que fe poem, por i(To o nam moíba na infticui^ani dcfoistiga- do, porq iniìnuou obrigada-aa promcíía » & ;tandt joam exprhnioas obriga^oens I ahí uní» os desompenhós, loam porque dice a^rereeílái e#lou a tníUtuifam, os auis ¿vangeliíla» «¿Creveram a io f t it a i^ , por» Que naasfizfcraniraeii^ainda peomeíTá; o EvangeÜíla^ que om «íiroit obligado na proiieíTa nam o eíaeVeo defempenhado na inilituÍ9im^ porque aonde obrigado Densjahi'deTempenhado Senhor.(n<£íU he huma das, gcandtfs d i9éren^as entre Deos3& entse «shotaen;» poique nam bifllatmofleacdes obrigadao homem,mas depoi« .de ojdo& V4>^S)obrigidiáiiq a veis de mdlU^r defempenhado>. párqtt¿^ui fal(an;i as,obri(ga^a¿ii5.os deíenipsUhos depois de dsclacardes a prooteíTa’ lefta publicar dAttsf<i9am»6c pslia mayor parte fìcm cà.eng3aadoras,8c vant aitprpnas^jsao.3r,?e iurpenCosas obrigaigoeosi^eraDéosexecu^oehs» ÌCpronwiTas^Cfidobehuta.- , t ‘Tt^.uíidir o.'. * *•. ’ -j

oiindou^Deos pedir à ^«nhaoa perai.fe veÜjir dd carneemleilyentrefeusbenepUcitos,que fendo Senhor, aque eftá/ot gciíaMdopvtkadaarbiui^y^ naca quer íem coüícntimen[tc^ npiJòsfeus nt> exercicios,

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de Trofìa Seìihoral f4xercìcios,& depois de Gabriel fitisfazeras duvìdas que a Senhora op>- pos ao myÌlerio todas originadas dos amores de Tua purez.i,dco a Oivi>- na Encarnat^am feu beneplacito naqueUas oiyilerioids palavras/i«; aiH fefa^a^Segiiiaíc dizer o E v a n g c l j f t a , i c tcz,<xè- cutece,dice a Sin*Kora,yr<f nam dis o T c ììiq ^& fañuni efi felle,he verdade,mas nam dis que fe fci o Evangelilb.

Por ouuo iem«ihantc Imperio a elle de Maris, mandoii Dcos fc fi- zeifc a [{M,fi4 t lu x , & f a ^ a e ^ lu x , Ì3^ace a lu$,& ajunta o Texto,quc ie fes a i\ if ,& fa é à e fi luXfàii aSenhorxquefe fa^aa Encarna<;am fiat m ih i, 6c fazendofe nam dis o Texto,queaIìfefes,namdis,<>/4(f/Km«irfr4,6cdi* zcndo Deos fatate a lus j).tt lux, (lam $ò fe fes a lus,mas dis o Texto que (c(iS i& fA ¿ÍA sft!H X yiiá &C oucro Imperio íeexecuta,& nam dis o T e x ­to que (e executao daencarna^am^Sc dis que fe executa o da lus,da dif­ferenza daquelies,aquem Ìe deram os imperios cntédereii os niyilerios, o dttluK deoTe a huniacrearura pera (àhira lus,& fahir lus,o da Encarna« ^am deofe a Deos,que pedia pelo A njo os confentimentosj pois foy ne- cedàrio,depois de moftrar a obriga^am da Ins no divino imperio, decla- rarfe ainda na lus aexecu^am delle, porq nas creaturas'moramdiilantes das obriga^oens osdciempenhos,nam batiou dizer/4r ¿Hx^queheo im- pefio>mas ouveie L \ c á iz c t ^ f a ¿ l4 e í i lu x ju n e bea execui^àodo imperio, no iniperio,què Maria deua D eos^nri/;/, nam impoitou dtzer as exe- cu(oens,ba(tou dizer o imperio,q Oeos era obrigado nelle;ji<«r miht por- q fe contem as obtiga^oens no imperio, baftou moilrar a obriga^stn no imperio, aonde (e moUra obrigado Deos ahi fe publica defempenbado Senhor.

Divinamente oje oGvangelìAatocasò a ley, Scapontaoten^po da \cy'y MespHygati»ms ¿Í4rr4,diasdis,da Purifìcr.^amde Maria, aonde amof^ traobrig,'ida,bem qite voIimt¿ríameiKeobrigada,ahi amoftradefempe* nhadaSenhara, pera fe publicar odefempcnho, publicaileaobriga^am» ou feeniìna naobriga^ani o defenipenho^ieriagronèria, que nam pode cair no Evangeiii^a,ercreverem Mariadefempenhoj depois demoilrat em Maris obriga^oenStque nam he Maria Senhora,q Falte àsobrigà^oés, eni que voluntaria íe pos,como efcreveo em a Senhora obriga^ocns, por inFaliveis pAifou em Mariaosdefempenho$i& aii defempenhada aenít- na,aoridc obrlgada amoftra.

Blb o prezence Evangslhoexuberatttede provas,dis que levaraoso miniólo Dees ao Templo,pera o aprezencarem,utfiflerent enm Dimim, S c namdisqueoapcezencaram,quehiamper3ofFereccríácriíicio, & naet que o otTeuceram ut d^rent dis que 4td^ui:tbofií4m,^ it iZ íio

fi o miniQo

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8 S e m a m ( U ^ H r if ìc : iQ < im

omininoae Tempio,& n^m cjue ouoi\xzt:itVjUih:duceYenipuervmiefum nam dis: mduxetuntJtì^^^ di5 que guardaram a lcy,fi a quc

hiam pfraa giurdarjporquc na<n àìs fecernnt¡urjacetem[eamdum confutiu- énem declaram eB-'eitoSjCic'plicamtc os intécos, d vozcsfé diz^mas leyt.ericreganìle a execu^o;m,a lìiencios, hiam dis a levar, a offerecer,aprezentar, hiam a pagar,& ioy dizer levaram^offcreccram a- prc2entararo,& pagaram.

Demais que conio Maria era Senhora,6c Raynha,huma ve$q fé deli­berara a foberanas ac^oens^nam avia de retroceder nas exccu^oés delias Princcpes,& Scnhores huma yes ao beni rclolutos, nunca le vem arce- pédidos. Pedio lofue ao Sol pera ultima perÌei^am de fuas vicorias ma­yor,ou mais lodgo dia,que cal ves a vicoria, q a noice dava a hum,a ma­drugada a pailbu ao oucro. Pedio cambé Ezechias Rey mayor dia pera a conürma^am da prometía mas com eila differenza quc lofue ttatou ò negocio com oSoì: Sol contra Gabaon ne moveitm-^Sc Ezechias ageiu;iou a precen^am com ìsiomhtasivoloyut revertatur umbrareimfuniyCc oSol avia deiazer, hum, &c outro dia^pois nani podiam retroceder asiombras no relogio de Achas,que era o que pedia Ezechias,fem que primeiro recro- cedece o Soi porque nam trata o Rey o negocio corno lofue toni o Sol, mas iofue o trata com o Sol, 6c Ezechias com as fombras. Das peti^oés tira as diiferen^as. Iofue qiier que detenha,& pare o So!,w moPearts,bzc~ chias,que retroceda,que torne atras.ttí reveriaturreirorfumipoànic pedir ao Sol que pare,a hum Princepeque fé detenha,que pare,6c nam fé Ihe po­de pedir que torne a tras,parar na reíoíu^am,decer na delibcra^am;he de Reys,he de hum Sol,mas tornar a tras na delibera^am prudente, & bero tomada,nam he de Princepes.nam fe podía pedir ao Soij porifioo q pe­de que fe decenha,8í pare, falla com o Sol, oque pede que fe retroceda, & torne j tras filia com as fombras,ou com as fombras do Sol, & tornar aeras nam hedc Sol,de Senhores nam he de Princepes, he de fervos, de criados,8c de fombras dcííes Princepes.qeffasfam as fombras dos Reys.

Maria Senhora era Ray nha,era Senhora do Ceo,& da terra,pois aon- <}eo Texto amortrj deliberada adivinas ac^oens, ahi entendei as cxe-r cii^pens deUas,inljnua,qiie ofFereceo,quando dis que hia pera oíterecer, &=cfue executou a ley, quando dis que hia pera a dar à execu^am , tudo hchumem Muía de libera^oens.Sc exccu<;ocns,inccntos,& cfFeitos.

Sey oque dizem alguns,que Ezechias como era Rey,8c fjbia mais da C3brie.q»eIoriie,poiieíle andava fempre emcampo,8c o Rey nam fahiaéoPalatio,8tlaiiiaqae pellas fombras fe caminhava melhor ao Sol, & qmaií deprertalcncgoceACogn os validos,<J4i« fára as rorobras,queícmpre

atriftem

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deKùJfnSenhùratadiflcm aos Reys,do que coni os Princepe.«, que fam C5 Sœs (efordus pellas (oumbcas, tereis voilb negocio bcm ailombrado) & fenatn Àego- ciardes pellas iombrajjficarà ovoilo negociodiïbnibrado . mas dc.quâl- qucr modo que feja,PrÍncepcs nam toinamatra5,niiS rciokjçoens,>.& nb bcmemprendido nam dcvem tornar .'trriis.

Fica huma bem nacida du vida aqui no tcxfo, porque aonde a ïgreja ¿Uydtes furgationis M aria,àm da Pdiificaçam de M«-iriaj dis o Teycopur- gationts emsy tiias da Pnrihcaçamdellejledc o Texto acin^a^ acharéis^q le refere meihora Chrillo,que àScnhorajmas tudo he him),que cba)o,a Purificaçam era na opiniam do mundo mancha,eni Maria tambem fica- va mancha,ou in)uri:icm Cluilto, dtes put^aiioms eius- diso Texto, fam a ambos comuns,a(iioi encomios,como.is notas,que hum padece na íínií- tra opiniam domundo,hs comum a oucro,nos encomios frequentemé- tc o vedes no E'vangclho, cm que Santa Marcela entoou louvoresdc Chrilto; Admirada cita da eloqnécìa,&fabedoria do Senhor em fua-prc- ^açam,levanta lúa vos,& de vendo de rom per cm louvoiesdo prègador, rompe em Jouvores da M iy ’jBedtus vemer¡& ubera-, avia de dizer bendita vo ìÌj fabedoria,bendita tal pièga^am,bendita tal eloquencia, & nam di* fenam bemaventnrado o venrre,que vos gerou,bemaventuradoo ieyr«i que vosalimentou.louva no prègador o ventre porque falfe o letrado, o prègador nace, as ietras-quc tendes fam o voflbdefveJlo obrigaçoen:», fuaftes: a p règaçam'que fazeis/e contentais fsm ao ventre d iv id a s fara ao leyre tributos^naceiles.

E 0 que pafTa nas glorias fuccedcria nas maculas,fe as ouveHe ero Ma­ria,redundavam era Chfiftojfenam corno macula,como iti)uria$jiíiifí •r/ttionii M4ytÀ^éespur^4tÌ9r.ii eius. O t*omo he zelozo dò creth'íí s d^<foa màyv Quando naÓrcuncifam fe poem onome de lESVS aoFilhodo Deos,nos adverteoE vangeliza,que aquellenomejCraoqueoA’njo tinha reftetidb anteS'dccontebido o Scnboryocatum eji mmcn etUiJESySt ijuod m a t im t iia ù Angeb prttfyaam mutm (ottctpfiretitry duas vues^ibj eile. nome pronuncra<io pelo ju antes à t pofto i‘. a pnco«ìFaaiìtci.die cenv cebidoo Seiilìor a<KÌarÌ3, itecAHsmrntneifis'UfHfffi ài'€\u2ndo }à«|nce{>i^ do«'Iofeph,a qucm o An)o enearreg»'a«ieima obrigaçam,' rocdis nowen iiHs lefum, & porque nam dis p £va^g<jiita>que efte nome fòy duas ve- !2jèlii'e'{5etido'^eÌo Anjo,ántes & depi»is debencçbido q Senhor^&khzé* do ue hiKna mypdvque nam die mais q ot>o*n< fora re^tido a l#fef h,; dépôts de tortiiebldo oScnhoryícDíimdo celncebido^ Víigciri^Ka^w«' k fasflien^anda primelra, & fe cala a fegui>da repen^bi donóme a' Virgem pera (ocegar, m^dofet ifif*df dezia a Senhora,¿2» fegûdafeiïè!

B » alofcph,

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10 Serm m da Tnrìfìcacama lo&ph,pcra applacar nelle repetioie a Virgem em feus medo5,repetìo« le aloiephem (eusciutnes, temores de perder â pureza, Cim em Maria elogios,fofpcitas da pureza perdida,fuo em lofeph faifos inda que na na- tuieaa bem iandadosz^losj que cedi:im cm afrontas da Senhoia pionu- cielfe pois o nome de IE S V , corno jà repetido antes da Concei<^am a MarÌ4 porque renova cm nòs Icmbrançasde itus cncomio5jcntreguciic ao iilcncio o mefmo nome, corno repetido jà na Conceiçam a loieph, porque excita memorias de maculas,indaq imaginadas na Virgem^ f>am quçr Deos,que nem íe repita feu nomc^trazendo da Senhora a í>oQa me- iDotia deíeito&imaginados,ma$ que fe repica,quando tras à memoria elo­gio«,a(Ü vay Dcos cntereçado nasacçoens de fuá May,que coni eliaco» niunica os encomios, & fente nella imaginados defeitos 3 por ella cauisa aonde fe dizem os dias da Purificaçim üe Maria , fâ le tambem dias da PuriHca^am de Cliriito, </i« futg<itioms Maria,dies purgatioms em .

Ate huma cpiniam errada a lafta Deos de fua May, pera que figaro as fnelhoresopinioens, em ^ue tem as mayores verdades, nam sòie deve fazer cazo das verdades,mas multo tambem das opinioens, nas opinioés ca conlìile o credito dos homens,& ha caufas em que pode mais aopi- niam,6c vale menos a verdade. Na guerra cudoiazem asopinioen$,igo- almente fe teme ali a opir>iam,que a veidade, CumautUtrutspraliay & opt- n im s p r é h m m naltte t e n e iif à n o Senhor 9feus Apofìolos,quando cuvir- des as guerras,& as opinioens das guerras nam temaÌ5,nam menos íe de- vem temer logo as opinioens das guerras,que as verdades délias.

Temefe 6< posm medo em huma batalha a opiniam, que rem hum GeneraI;lâouvioThireotheo,que vinhacpntra elle ofamozo Macha- b:o,& am es defeaviftaremdcuascoilasjfugioaopiniam, fem expeii- mencâr verdade AUtitmei (afira T b i^m bti, ^uia Macbaleas tÜ.ttfugreunt ¿/4 -i ie eiuf, t ru

Muito val a opiniam nas couzas, Cchacosizascm que ne ti .elhor teras opinioens, qu e as verdad«, & ha outras em que fam avanteiadas as verdadcs>a$ ojmiioent. Na talentiahemiihor »opiniam, queaverda- dc,porqu<pcJla opinian* vos fogciBcsmefmosjqucna verdade vos fa- riara fugir.„Na nobreza tambcni faz a veidade à opiniam exceilos,.que importa fer fiiho de hum PiÍDCipc,fe nioguem ocuda,& acuito, va!, que famoiècdes imaginemque0 tbis. Nafcicncia harnais duyid5,mai tam- heraincUim »opiniam,que vos montam-voííbs eftudos, ie vosÇjUamos rtoiïos aplaoaosi pera que iam voíTisaqnota^oens, ie vosnam pedeiï confelhojg«nhavo5oignoraotc, cjûecom dousfuitos graiïgeou muiros fequitos, ÔC cora huaa VAndivel dizer fendo indifçrcto leptezenta hum

T u llio

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V f N o / S í îr it A â r S j'' | i

T u liiO jíí naro fai oque dis,nem dis o^i*f*íaí. . «N a riquez3>poren>he nûtbor.a verdÀde,qttf :^(^iniaa^>por()Ue alndü

^ue pcilâ op irram podáis v^!er,n»n) podéis pella opiniam comer,pode* reís co m er ( i» o p in i» m , mas nam podcii cotDer pclJaopiniaiDi pederéis co m er da opioiam dc letradoimas nani podeie}$com«r peìU opiniam de r ico in d i q u e lünenreiseíiaQ pin inm jeíU opiniam nam vos ha deiuften- t a r à vòsque t^s/|ue os vezinhos vos iinaginemcheo,(e rccoibido aca« za vos achais v a z io ,8 c ^ u e vos cud.em giollo,(e vos vedes delgado.

B m u í(o r T ¡e n o s v a !c a o p ln ia m n a v iH u d e ^ verdadesfam neceHarias dc Santo, porque vos nam taivarÁ a opiniam , fenam areahdade de vir- tU0Z0)0p¡aÍ0eDs de vircodc fem as realidades della, vem a eqolvocar co hypocrelÍas n a m s o a fa ñ o u ojeo Senhor de fuá bendita M á y as verda­des,mas .'linda as opinioensde maculas,nero quis que asouvedctné quis fe prcfumillém,

A Senhora (e fogeicou a ifia ley da Puriíica^am , porque fe fe nam Îoj;cicaiï< ricava fî 'gtjlat na materiata mais fingular Virgem, nam oquis parecer)VÚ5 morros,, or pareceres fingulareSjá ht lia ièriìngular no fingu ia r,^ ha f:r tinguli.r no romum,& ha (er ccmum no<coo:)um,& comum no fingui.jrj pratiqucìr,o o nos prègadores, he fìngular no fingular o 4 dis iìnguìsres c o l iz a s ,com fîngularidadc,$c fingularmente as dis, iam iìngulares us couzas,& Hngular o n i o d ç c o t x i d i s íacn raros^fingu* lar nocomum he o<^ed^.couzascomuas,&achacas,mas com fingula- ridade,com fìngular n)pdoasdi^ lam iv uUopoucos }<'cn'.um no coma he o que dis couzas comuas coiri vu'gar,& comum eftillo,concordando comavelhice das couzaío cnvelhviido dizer fam muitos, eomum no Íingular,heoqu<}duúndo couzas íin^ilares, pelo modo de as dlaec u fas pareçcr comuas perdendo ñas paUv ras as couzai,84 diff>frdiçandoa /ingularidade dos ditos na vulgaridade deas.dizer^úm infinitos laaib^ Hngul^r no ííngu!ar»he tentar caminkos,que nenkum tri]bou,&he{azcr viagem por onde lùnguen) tomou,f<r iingular no cotoum he tomar pox onde os cutios vam, ccm tanto dilvclo>S¿ com tal ÌRdufìrìa,que fagáis a todos vcntpgen;, por^aqui foy fulano nam hei üe tomar pprahl » nata tendes rczarn/egui mas vencei oexemplo fede nocomunv.íjF^gular. .

FugioaSenborao)c of^ri>nguhtrforao>^nam viera, koixiq vinha currasmáys, dar cópiimento aley.trilhou eí)ecami4ibe vcjio por ondt 2S outras máys vieram aotemplo^mas foy de tai perfe^am c{b vinda , ^ venccQosexemp!os,&foy ^ngplar no comum. Mü tezoeos^cxcogitoa o Aojo embaxâdçrpçra a Senhora<lar as pteten^oens do d iv ÍM Verbo (c« con(entiínen(o, dke (jue o^filboavia de f«i do altií&mo U-. gi>n4 l

* Rey

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\ t S ílíW íjiíí ^ ^ t J ì c M m

Rey Eterno,& quc avia deiewfrfenofolrò de Dàvid, indameflra du- «idas íju t rM io ft í ìM 'y cvYna « Anio,&di$,que oSpirìCo Santo ihe Fara atlìftcridas no pafttS & o altiÌfifflp fombras, inda nam dà d Senhora f-n bitìc^àcirò va< fÌTe-ó An^o da «Itima rcz*m,& concine. B ecce Ehfaheih 'ùgnaViiiM ^tffàttfncepn flttm ^ ftn e ^ u te [m fambem Izjbel Sonhór “poii ecci'aTicihdeo'i'iènfetitimemeSt aquelle-¿^«« rMÌaheih^nipo ide e!h n ce a n à U ,tim b cm Izabel concebeo cfterH, corr»o vòs Sentiora conce- bereìs Vwgenf'cbmo G^btiel Ihc alkgou cbmpanhia no favor,iociedade no privilegio, femelhanija na prerogativa, deu à Encarna^am beneplá­citos,eirKjtianroer A njo Iheanunciou aexcellencia do filho,a grandeza Üb'parto a irieffabHidade do myÌlerio,o Cetro,o Rcyno,o Sólio,a perpe» loidade detudo, aslombrasdoalti(ljmo,as alflltencias do Spirito Sanro, nàtn deu conientimento,porque era tudo (ìngularidades, como Ihe dcu corapanhia na Gra^a/emelhante no privilegio deo os beneplácitos,nao quisfer fingular no itnguiar,mas foy lìngulariid-comum.• E ain d a quca Virgora foy íin^^ar,pois^soatr;is máysvlnham obri- ^tdas ao ttmpIo,& derobrigada a 5enhora,ConCütfo le voi! diante o exé- plo dofiiho,qué prlmeirofefogeitou defobrtgadoà Circuncifam, como 6je a efta ley obedecí efta Virgem izcma;nasmermas fingularidades, q pretendéis,affcftais niífíisí Là affetaou fentarfe Lucifer-junto ao Altif- ùmàifedef/9’in m rn ^ kjtifmní$¡ftmitíi m fingularidade phanta^tica^oìseftaifdo'diW sèfpìritosem ph^mtlluí m iílm í.afíifiehnfrf-, di^€ííediic1,&^ós 'pfirtcipais ípíiííoy, que eftamos em pè no divino acatamento, & fe ■éftaM'oíftternaytíresfpirlros em pc,nampodcm terafTento os menores, •fpipou cftefpiritoaiientatfeem trono^ ora nocay onde tfata de fondar Íilíñgul^idíw e do fw ttw io tHivens perà- a parte do norte j o tr^no íiy íiíd e Ter nu veris,o ì w « dicjpabs hiivCns Jogo^oiide »editava a exal- tl^àhf,tpacùfvaàriiiftà, qlrèriri cf^irà aiìhgularipadesnicditaqufedas, aos IfteHtò/do norte,queres foberbo, por fingular fpirito fundar teu trono, «hi -^répar^ tèu prcicepicio, caduca ferà a exaita^am \ fuìnoza a fubida, JiòÌi lnifcaftedò norftfralerttios co^Ha os preliimidos trohds,fligÌr iìngu-* lari^'íi'iJdp'írfugenMrriiíflás. ' ' V%rànt os'diafs^h^íírífica^arfr dé'IWária fègiihdó'alpy de Moyfes' /ì-

Evangeiifta men^ào deflaieVrioprczentètcx- éovóhamálhü^cy-(tóMt>yrcS)& ihamalhe' abalicò ley cW^enhor,fcut f n u

O m m ii & fe'he ley^c Refe'¿temo fedis ley tfe'MòJfe'fieiìi àò»eHa Vita ^roJígf(^í^flre^Mó^fti?^azía>oTa1?'¿ft^

<Wra4 ¿Moy(€S/íb^>>IWr#rt& íW lá fí^ a '^ s fuá óisríg^íinícomo

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d e Í i o f i ú S e n h r á r * ,1 5

comoMoyfcSja íua vamninihciiM<íitf<le ücos,fel>c ii>jüflí>,ifóíkwquo, ^> ra<Qsi« ie)SÓÍLia< >0 qiia^(^.(ruzcm-4vrti&iua$)vk:nanD‘.4c Dcos» ¿ .vàrà sfcio iiiàbo>;t v a » na m;int iW^ioyfts-ienipreíby .Vara, &.-íofa da n am pailou a lerpeme> a& yollas nam-l'ei le nas voli^s máos Um fer* pcntcs,& íoradevoiras niácsíQ.laffiYaias. ,

Chdmaík ley de Moyíes a U)h<¿o Seubor porque Mojíes aguard^Uj & /cs guardar^quem guafAla.as kykjfa» w, mcinias ky>d<lT)(KÍo<^i^e aquí feconFuodeni caceeuior, copi auiof .da iey-. Cteai^^ ley » e ecVcjU ll Jey,Hc>nde obediencias de lubdito,' abi de>)eg¡()adpr aútiioiidades Jolveriiumm de»iaii¿uis-, dis o Senhor, que-^uím nan)-dácooiprimentQ ao pric<iio o dc»!a5> odeliiue , ^utfilvmiutiumáewandtuisiSis ^ p o ii sp nao-, dcr cemprímenlo ao preccito,. he dssiazer o proeoito (cm tancrr.p preceicojdar foniprimento.ao prjeceiiOi áL.ü]upt^i^afaem feffritt o<^e fizer,demodo qiìc quc«> narb obedece ¿ley desías>a j ic y ^ u éobedcce à ley,poriÍio'Káoyfesrepoemcomoa{ítorda^> porque fixe- cucou a ley. : ,f

E no texto prezente priraeiro Te chama ley de Moyícfi que ley do Se­nhor. Deos obrigou aos homens por aquellaiey que lbf.deU} ^ Mod­ici obrtgou a DeoSipellaley>quelhe executou jpois.ro ptizneiifo Htgat fe diga ley de Moy(es>& no iegundo fe chame ley do Scnlior>t)uer b Seo nhor que fe|am piimcÍFas as obriga^oens, em que os hoftiens pocm.4 Peos,quc vivam mais nas memorias aqueiles oblequios, porque nos 9- bti^m o^a elle,do que aqueiles bcnefícios,porqueeljcDps obfiga‘<ináf»

Nani fei fe sd veitilies )á,que derramando a Magdalena Se­nhor lagrima<,& unguencos,cnxugou as lagrimas>&aiáopf<ünÓMtl^0*t h aiih is rigtiVit fedes m oSy& capH u(apttiífuiteiftt:i^hi lagritiias derrtma^ das,& lagrinjüs cftxutaf, ri^4í'«‘, óc-dosnngücntos, diy> irtigiierK® unxHySfí nam dis /ryí/,dis que uugio,n&m dis queenxugou,& que^e^ani pode a ver,pera que Maria cnxHgando.d9«'péáafi JagrimasjOSDaníeilXU- gue tambem dos unguenro5,he i rezsm potii uje aqutllaílagrinS$ figni- fícam o perdam que oSeohor deua Miaia,c$ iíJ)g«etítt»JH®ftr»vain os obrequios,que Maria í í s üo Seohor peiJo perdanr obtigolirDcos a María» pella libera]ìd3dedo^ migMenro»pbiígo>o.Mii:ia a 0 e«s,peÍ5 apagucmíe embora as iagrinia.süquem o» ujigiientosj&!YÍv^m'.mais-Q*¿mecjoriás at obtig3^oens,en] quei Maria pos a DeD^quea^3oJ Íg|a^6¿BsycmíqtteOeQli posaMaria. . - - rn oH :-’v ' ib

E porque me nam «Jigani que ifl^ foram ac^oens deM aría, venh»*? tnos ao EvangeüOi S.lo;im, por qucm dis o Spirito Santo que <k>$íin co paens, que Iád«iaí^(Klle minino a C ^ iílo p u a haa^uctcai <ó tUei,

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14 Serntám Ja ^ i4ri^c¿tcamiinco mil homensifobelaram fragmentos dc quefeencheram doze alco­fas de-pam, CilitgeruM duodectm tophim fragmefítmmtxipáiiqM f in ih s . Enera a^duvida cftes fragmentos mais toram do pam,<juc o Senhor mu!- tipIicou,quc do panuque o minino deu,porque codos os finco paés nam enchiam huma alcofa» cncheramfe dozc, Logoforam inaisfragmencos do f>am mnitiplicado por Déos que domìni d¿<do pelo minina, mnis do pam que Déos miiltipiicou,do que do pam,q o minino deu a(íi he, potq

‘íicam bgn mais como fragmentos do pam,que o minino deu,do que co­mo reliquias do pam que o Senhor mulciplicou « herezam porque pelo pam que o minino deu ao Senhor obrigouaqueile minino » & aqiielle homem a Déos, & pelopamqueoSenhor«muIciplicou obiigouDecs aos homens,&quis o Senhor q vivcTem,& fìcaHèm os fragmentos mais ceímo memorias das obriga^oens^em que o homem pos a Oeo5, do que como memorias das obriga^oens em que Deospos aos homens.

Couza admiravel, qué ao monte, em que fe úftereceo Ifaac em facrifí- cio,poze(Te Dcos nome,S¿ aíTinalaiTe com titulo, chamarfea,dÍ5!, Domms PitíetiOii Domms videlfity o Senhor vé,& oae Senhor verá, monte de qua D e ci nem tira,nem tirara feus olhos,& nenhum nome pos peraaflinalai o Qionte ecn que relhepfFcreceeniíácrifíciofeuvnigentto. E pois fa* zendo efte Sacrifìcio a oucro infinitas vencagens/:omo fe perpectiáo no nome impoíloas mennoriasdaqueile monte, & fenam derpertamemfe* neltiantes as memorias doCalvario,nam fe dà nomeno monte, em que lUórre Chriílo^6c poem(e nome aomonte,emqiie eflevc amorrer Uazc aH¡ foy,porque pelo facriticie de Ifaac obrigou Abrah una Dco.s£<c pelo dolilh^-vnigcnito obrigou Déos aos homens, exeitemfe pois as nicmo- Hat do raute.em que morre Chriléo,em nenlmma da« couzas quer Déos efquccimentos, masfeouvefe deavcremhucnadollasdefcudos, anees permitkia no beneficio,que no fervido,antes no bcnslicio com que pos abs-homens em obriga^anf,doque no lervi^o,porque os homens obrigp« racQ á Deos,:idva Déos mslhor qtie Ibefaitem os homens com o agrade« eimBnto dobene^oíidoquecm fajtsrelie com facisfa^oens ao fervi-

Sc'efqaeccrfe o homem do bentíicio argüe faltas no agradecimenco, Cfquecerfe Déos dotcrvÍ90,aí'gue naspQgas,&£Íatisb9oensdefeitos. 2*v£conioo'Seahocc^uecque.vivjmraaisa$menior¡as, poique osho- Mens'obrigaiaa D9QS,doi)uC'as>^mf>rjas,pQrque Deos.obriga aos ho­mens,a(It ham de fazer os homens, gue fiquem mais as lembran^as porq D e ^ obriga á6shomeos,6cmends^s memorias;, pafK|iiceilesobrig:im a D cb si^ s juftos a qucni nò dia ultimo^ <¿¡6o .Senhor qlhes dà o premio, potcjueofoccotfec^ oa fomp^dcibc^cudicamaacód« rcfpondem os

- ' * * juftos,

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(Je K o fa SèìilMa»Jnííos, Dominequatido te pidimuSiS^tìhov nam nos lembra delìès focconci, nam wmos memorias dcÜes alivioS)er<3UcCcmre ali os j’jfics dei Ìèivico5j & reconhecem os premios» ignorati} asobriga^oens em que elles poze- ram a DeoSjSc namfe efquccem dasobriga^oens, cm que Deos os pos a elles,5c porque Moyfes pos a Deos em obriga^am, porque Jlie fcs prati- car Tua ley,nam so (è appellida Legislador da ley,que Dées fes, mas da- Ihe o Evangeiifta o primeiro lugar,chamandolhe k ley, primeiro ley de Moyfes fccnndum Ugem M ojifi, & no fegundo lugar appelidao à ley de Deos como fe quizeíTe Deos primeiro dar aos fervicos dobomem íatisfazoens, doque receber do feu beneficio agradecimencos.

Toda efta Purifíca^mda Senhora foy fegundo a ley-de Moyfcs dies purgationis MarU fecundum leg m Moyfi, aqui fe chama ley de Moyfes, logo abaxo ley de Deos j Sicut fcriptum eñ in legt Domini, como efta eícrito na ley do Senhor: & tuaís abaxo, ficut diüum ejim lege Domim, como efta di­to na ley do Senhor,& ultimamente fecundum confuetudmem legis fegundo «cofturaeda ley, no primeiro lugar teaios \c y i fecundumie^m Mojffi no fegundo temos IcycCctizaificttífcriptum eíUnleget no rerceiro temos ley pionuti£h¿a,d<.piom u\gááa:fcutdi¿lum eflinlege , no quarto temos ley ■praficaáa,temos ley,& ley efcrita, & ley promulgada, & ley praticada, poroue monea pouco que aja ley, & que ftja efcrita, & que feja promul­gada,fe nam for praticada ley.■ ChamaíTe. ley de Moyfes quando fe falla da Purifica^anr da Senhora

dies purgaíioiús‘HaYÍ£¡ porque nam quis Deos que fe chamafle ley fuá , ali iioadcfe falla da P«rifica?amde Maria aonde poroccaziam da ley con- ceberam ¡ndiícretos na puriíhma Virgem manchas, ahiferáley deMoy- res.áhinamfeappellidaley divina fecundum legm Moyfu porque aonde fe prsí'uíTJiram manchas contra a pureza de Maria Senhora,nam fe appelli- dn lev divina, mas Moyfayca ley,por nam dar aeíía opiniara

ahí he SÒ ley de Moyfes.E “londe icfaüs no beneficio da íantifíca^am S/tnñum Domino PocditUTy

fe dis ley do Senhor, & ley efcrita, & por efcrita perpetua, ficut fcriptum eflin lcte DííWíMíjefcrevefe pera fe perpetuar a ley,& eícreveíe a ley adi­vina pera íe perpetuar o divino beneficio,& a firmeza da ley íjgnifica a perpetuidade da gra^a.

Ech'nmace ley dita, ou ley pronunciada quando o Senhor nella pede ao pobre,de dous pombos c 'b in a ,fcut¡(riptum ejiin l e ^ Dominipixrtunuru^ aut dúos pulos columhtum¡n3m fe dis aqui ficut fcriptum en inlege Dofím¡i.,n)as ficMtdicíUfn eflm legt D¿?«mi,aoiide fas o beneficio ahi he ley efcrita, aonde pede he ley pronunciada, parece que pede Deos ao pobre com algum

C pejo

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1/5 S e r m m J a T u r i^ c ú C A m

p e jo ,p a frce {T a ley ,8c fe ja le y d ita ,& pronunciada, & pafTe c o m a veToct- dade da v ó * ,q u e pronuncia ,por iíio aqui !ey dita que p a t h ,& na ley ef* cnia»que perm anece ,& p e u S05 d«r h i S e n h o r perm anente ,pera pedir c o m o Higicivo.

Là dille o Senhof q quando fazcis ermol3,e!le a r«cebe, quod uíú ex tflis winimis f(cffiis,mih¡fectíiis, eíla he verdade que nam he providoo próvi­do,mas he piovido orefpeicado/azeis o beneficio, nam ao que ofazeis, ipasaquelie por quem,ou por amor de quem o fazciíjfaüé o provimen- to,maisao padrinho,que aofilhado , & allí o que dais ao pobre por ref- peito do Senhor,narñ o‘dJis3opobre,entregayIo aChrifto>contudo náó dis nam dis o S-'nhorque'pedecom o pobre,que recebe com o pobre íij queped;cono pobre nani o dis,he Dcos tam alheo de pedirnos, qut nem com o pobre pede,fenam que como pobre recebe.

E ain d jq a Dcos nam pede , nam deixeij de dará Déos, os homens pedem vos porque nccefficdmj Déos fera neceílitar j inda que nam vos pede, recebe,nam ella oíer Deos cmque namqueira , cu em que nam rccebí,eftá oíer Deosem q u í narri neceíTitcj Deus mmestH-^qtMnumbQ* mrummeorum mntges, íois meo Déos,& Senhor, porque nam n«ce(iiuis de meus bens '^f' recebeis, íenam porque «am ne-ceíBtais: os homens necc(Iitam,&recebem de vos pera fij Dcos nam ccflita,& por ilio recebe d i vòs pera vòs.

No ultinio lugar,que falla da ley dis que fízera pello menino Déos fe- gundo o coftume da ley,he couza differente fazer fegundo a ley, cu fe- «rundo o cuflume da ley, ou porque huma he a ley em fi,& he outra em Ru cuftuni "y fe fe executaram as Icys.ii nam ouvera homens no müdo» ha homem ind i no mundo, porque só fe praticam os cuilumcs das leyi, & ja nefta ley com ferdivinj.cócraaqual nenhum tempo nem boa,nem ma fé,nem titulo prevalece,8c parece que era huma em lì, & outra ja no cuftumej& hia a Virgem mais «xercitar o cuftume, era que eftava a ley, do que a meím.» ley: firn humas as ieys,íam oucros os cuflumes das leys, H3m obram os homens legundo as leys,obram fegundo os cuflumes das j¿yYoni;^aramaíperas,& muicodefabridas as leys humanas, fofam ñas jnt;;rpretandoos tempos.Sc relaxando os annos,he rara a ley humana,q em feu t'g'iricpratique, em íuafíveridadefeobferve. Orao cuftume defta ley clhva no rigor da ley,que era di vina,mas dice divinamente o Texto,que hia pera guardar o cuftume da \ty ^utficereitt fecundum cenfue ittdinem ííjíí,porque nacn obrigando a Déos,nem a fuj Máy por Senhora aley,ob»“ avanos,ou obrigavamfe cllesdos cuftumes das ley?. Vio que l2acfeo^ieccoem£icriticiO| íegue elte cuíluine, 5c efleexemplo da

icy,

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Uy,Sc ofFereceiíe tambem ao padre cnt facrificio, vio que e dous An jos lavou Abram os pès,ieguio o exemplo,5c cuftume de Abramjava os pès aos Apoftolos, pera Deos iam mais cfficazes os cxetrpIo.s5¿ menos for­tes as leys, natníegue canto as ìeys, mas legue oscuftumesdelias, nam Te rende Decs, nem a Senhora à ley, iogeiiaie à pratica, nam obedece aquí aos preceitojjfegue osexcmplos.

Senam obedeceis as leys^obedecei aos cuflunies das leys fenam guar* dais os preceitos, veneray os exemplos, olhay aos mayores, nam.digo, por VOS nam confundir,que imitéis aos menores,que‘ he grande ludibrio voíTojque tentando os menores que vos arduas emptez;is, a vos humas Iracas difíiculdades vos fejam eÜorvosj feguí (e quer,os que vos vam di­ante,porque jà he natureza,& condi^am do exempto decer, 6c nam fo- bir, do mayor pera o menor he decer, & do menor pera o mayor nani ha de fobir, dis hum texto de S. loam que aqueiles Pharizeos que accu- z a v a m a molher adultera ao Senhor cfcrevendo o Senhor inclinado à terra fugiram todos,& porque fogem todos *, porque nam fica hú delles no campojporque dis o texto, incipientes À feumiúus, que come jou a Fúgi­da pellos mayores,come^ou dos mayores,&chegouaté os menores.

Em N inive veftiram todos cilicio, & porque todos atuame ufquea^i porque come^ou pello mayor, nam lobe do menor dece do ma­

yor oexemplo. . 3 Cquza digna de mui particular advertencia ‘he q efperafle a Senhora

,pera comprimendod»ley que feencheceo tempo, 6c q le coníumaflcm .os<dias,& como nam prevenio o tempo,a que prevcnio a obriga^arpjpa- recem as couzas em mélhorem tempo,que fòlade feu tenipo,‘ ó os tem­pos efperou-a Virgem pera íazcr as couzas em tempo, parecem mal os fargos fprados tempos, Se nam dizem os apgmeiitos íora dos annos; Ej^ceptuay .quando he t.jm prendado o fogsito,que arguem nelle a dif- crii^am os anno' , & que acuza no meímo a íabedoria os tempos, pois os frutos que emoutros tardía eras a idade.,deu nelle a velocidjvle da in- duftria,Scinda que vieram os cargosfòra dos anno5 Cdiram dentro dos meritosj nam deve tifar a jnyeja aquella honra, que vos tf ouxe o mere»*

imeí^coiquando aipd^,a nam permitía o tempo pequeño elogio, q vos tragaa idade.o qiie vof podía offerecer a induíhia.

£.coi?cinuando odtícurío digo , que o Senhor maisquer as couzas a . tempo,qtje fora de tempo,íentio o precuríor ao fe xto mes de lúa coñcei- ^áoeícon.dido np ventre de Maria entrado o V-rbo encarnado em caz^,do pay ^j^arias, dà faltos no venííe-comoque quería romper ocarce- te^laicd^pcizoeAs do4»atcrno v^;re^náo.rompe,naa)pode,eraoíex>

’ - ............C j í ®

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Semam da Turificacamto tries,ouve deefperar nov«,q nem hu Baupcifta ccrìagra^a/efahiiTcao tnundo abortivo parco,&iòt a de tempo fruto} quer Deos madúrela dc noílbs tratos,antes maduras,q lemporans voíTas eíperan^as.

O|ipondes a eíte difcurío lium valente texto de S. Matheus, aonde o Senhor bufcou frutos em huma figueira,& como Ihos nam deire,amaldi- 5ooua,a que n:im defle mais ^rutOinunrwam ex te fingios aafcatnr in fem ^uer- nuiTii ja mais dís fruto-, ÖC a atvore fe mirrou, psíniou, 6c fecou logo, & CQ-umii!) á r e f ic U eH á. ponderava eu a'guma hora, que cíh arvore náo SÒ íacistizerd,mas que paííara o preeeito, míindoume o Senhor, qiie hatn dcflé fruto fatisfazia com nam dar fruto, paJera ñcar vileza, irida q in- fruíbifera fem afecundidade dos trucos,mas com a opacibilidade das fb- Ihas porque fe nam foíTc ao íaminto com a fecundidade de íeus frutos fuftento, feria ao candado com a menidade de fuas fombras alivio j Dei- xando c íh concidera^am,venho ao que dis o Evangeliña,como íé qiit- zefTeefcuz.r na figueiraanoca,ßceftranhar,6c arguir no Senhora penàj non erat tempHS ß c m m , nam era tempo de figos, quis logo o Senhor os frutos delta arvore fora de tempo*

N o t e m a faida a efte lugar,& parecido encontro, ou em Ìeo delle he verdade qu? o EvangelHU dis,que nam era tempo de figos, nam porq o Senhor os pedilTt antes do tempo, mas porq os veyo pedir depois do tempo,nam veyo o Senhor bufcalos na primavera,quc ilio feria ames do tempoj veyo buicalos no outono, 6i ifl'o foy bufcalos depois do tempo, 8c alfi quando jà nam era tempo,8c corno efta arvore nam dsra os fruto» n o tempo refpeitouocaftigo quc lhe*deUjnam aotcmpo>em quc 05 pe­dia,masaotempòqueos nam dera.

Dis David que o juilo he hutna pianta junto as correntes da? agoas q darà o fi uto a feu tempo,ou em fcu tempo,& em tempo ; frtiäum dahit in tempore fe em feu tempo he logo o tempo do fruto, 6c nam o fa utp do tempOjde mais q 09-frutos obedecem aos tempe«, & nam os tempos aos frutos,nem fas o fruto o tempo,mas fas o tempo o fruto, ora o tempo he do fruto, que o fruto he de fcu dono, & he mais dono, nam o fenhor da arvore,masaoqueacolhe,&indamelhor o q u e ocome.

Ha nofta parte quatro generös de fogeitos, huns que acodem com o ftu'o antes do tempo,outros em tempo,outros jà fora de tcftipo, ou fero tempo, outros em nenhum tempo : antes de tempo acodio lacob com a ca9a ao pay,& negoceou a ben^am tam eit4 mvettirepotaißt,q\3C temporam vierte fflha» outros acodem em tempo vaiIiacoiJioojeaSenbora aos 40. dias»aprezentandoofilhode Deos no tempio,dos outros dousnam fa§o diftcrcnca,quc canto monta acudir fora de wm po, corno rcfpondcr em

ncnhuia

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nenhum tempo,porgue nam faço differenza de tardío a efîeri), tardan­za,& cfterilidadc fam termos finonimos,perqué nam acede, gueni aeo- de tarde,& quem refponde tarde nunca refponde.

De Izabei dis S.Lucas,que concebeo,& que he efìerìl j & ipfa mcepit flium in fetieciute juA )& hicmenfiseü fextus illl,qut vocatw fim lis^ii quelza- bel concebco,ô£ inda Ihe chama efteril, V9m u r ftertlis^mmd'is que voc4~ Ù4tur,T[i2i quit ro utu r fie rilis ,^ o melmo he chamar que Ur oque nam lois vos chamam os honiens,© q fois ifìò vos chaîna Deos IzsbcJ inda efteril, Sc com hum paito tatù fecundo como o Precuríor do Senhor, íi inda cíieril,porque tardía: concepit ir. fenectute-, nam grangecu com a grandeza do parco a prerogativa de fecunda. Daquidaries fahida ahum parecido encontto eoi huni textomcfmo de David^ Montes'Ge!boe,dis elle, w í ;os,nsc fiuvui drfandai juper ves,neifitis agñprwatmum. Ah montes de Gel- boj, porque foítes '1 htatro, «mqueJe deu o efpctaculo de Saúl morto, mald-t aDí vos venha,que ncm chuva do Ceo vos regue, nero doce or- valUo vosíerwljze, aonde dis que nem chuva, nem orValhc do Ceo os iegu«;Ibe pei^e total efterclidade que eftetÜ ha de fer ocampo, ou mon­te,que ncm chuva do Ceo logra,nem doce orvalho oborriFa,aent3e dis> que nam íejam campos de primicias, riec fitis agri pnmitiaiUftti pede dos frutos tardatiça^cncontroiHe DavidjUam le ciitonirou,antesíedeclarou Davidjporque ni m íc* d ficrença de tardanza, aeílerilidadej Eomeímo q;:e he lardio chaim;. cítcril,6c julgou que acodirtarde, era namacodir, é í q»e refp< nder tarde era nam relponder. A Senhora refpondeo a te- p o ,¿ em t>.r:'po,quehcomais perfeito modo derefpôder purgMonis

Douspombiiihos trouxe a Senhora ojc pera regatar o Redemptor,ef ta era a paga,& tributo dos pobres,& deu mais a Senhora do q davam es ricos,o pobre por pouco q de,fica dando mais,do que dà o rico', Là di­ce o Senhor que aquella viuva que lanzara no Gazophilaco huni reaí lançara mais,que o rico,que lançara dobroens^fe dieera q merecerá mais, cntendefTe,porque pode hum lanzar pouco,& merecer muito, mas que ¡aneando menos fique lançando mais,tambem fe entende: porque Dcos avalia os lances pello que tifa,& nam pello que íé lança, pello que cada hum adì (e tira,& o pobre lançando oreahùara mais deiy , do que tira o rico de fy,lançando.o dobram, pois lançou a Senhora mais porque tnenos que lançava,(è nrava a fy maÍ5<

Mas parece que apertou o Senhor muito com os pobres etn Ibe pedît dous pombinbos,baftavahüro, & mais aves, que feus voos nam tendes certezas, faça o pobfc dìli£enciasj5c Îè namachar pagaifeha com a voift

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JO S e m m Ja f m ß c a imdiligencia D ios;o5hoTï€ns pagamf« com ascouziss, Deos fefatisfas com as diligcHcias. Ora Deos hc Senhor qué cotno poemoscncargosja fydà pera os deí'cargos: os Princepes do mundo daramvos os cargosjmas pe­ra os cargos, vos nam daram os talentos, Deos dà pera o pezo, que vos p o c m as torcas que vosajudcm. VeftioSaul fuas armas reais a David pe­ra fahir ao delafio com o G olias, averá Davides que prortrem Golias, quando ou ver Siules que cora fuas armas, & por íuas máos armem Da- videsj poera David as armas departe,dizendo nonpaßum, nam po{ro,nam pollo dac.paíToyííinfíí/w'í, vcftiolhe as armas mas nam Ihefugerio as for­jas- V e m David cm outra occaziamao templo, & pede ao Sacerdote Achimelec arm«,dalhe a efpadade Golias, que David peridurara dote- pío, excitando a Deos troteo cm monumetos perpetuos de feu triíipho, ‘&finietcTnas memorias de fuá viöoriajlcva David da efpada defembai- nha'la,menea com deftrezaj&aiToutaos ares, & áismttefihUálterfitnilisi efti bizarro -, de mais pezo eram as armas de Goüas que as de Saúl, que cmfimle Saúl era agigantado^o Goüas era Giganie^&como menea as de Golias mais pczadas»6c desfallece com as de Saúl menos graves porque Saúl era Princepe temporal pode dar armas, nam pode íugerir as forças» o Sacerdote era miniftro de Deos, & em feu nome, quando no templo deu as armas,& a efpada d* Golias a David j coro a efpada q Ihe deu, Ihe deu tambem a deftreza,Deos q poera o tributo, & encargo dobrado aos pobres,elle Ihe darà peta a paga poderes,& pera facisfapro aicntos.

Concluo o Sermam fazendovos a todos advertencia que nos fas no prezente texto o Evangeiifta, que o velho Sim»am entrou oje no téplo em fpinto; fenit Stmeon m templum infpirasyxcyo ao templo em fpirico^ou{torque todo elle era fpiriio no fencido,em que íe disj'que fetráda aqueí- avibora na mam deS.Pau!o,pam teV e corpo,em que omorder,poi que

todo era fpirito o Apoftolo,ou veyo eniípirito,porque entrava com tal piedade,5c devaçam que parecía hum An jo, Thumqalnja, óí,(pÍrÍto>íé^ corpo,6c como já libertado delle; Eniray nos templos^íomo fe nam ti- velfeis cocposjcomo fe folléisipiritos,como'íe foff^í Afijos, & «arp í’aí- feis homens,deixay fora do templo os le»ntidos,i!eni^npiay ali os mais af-

. fe¿ÍQS,dimitios váos penfaaiejito?-„tiq(ïCii\idoà pQitado templo, & 'íi- <guet;i;LdoÍ(lbda banda detoriij Sí nan)-p i íotrtdrdtes->áelíi * mas peta^yo¿ardesíetQ pUes. ■’‘'iol. ; —I '

Leinbráyvos que entrando* oÇènhor no.tempfo fes hum açogcc, ^nçou'do tempio Oí que vjen jism fleire,ó¿./e aíTl caftigon os q vendiam í)olle,3c quito m«s caftigaràûs que veíi#i)r€nvo;tempiOí&Píque ver»- ¿w eni o áp{emplg»-í^Ao&fiííftfPiB9í^.ootQmplí

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d e N o / s a S e n h o r a . l i

ao Senhor tiro (deviam lévalas na aljabeira) q as natn avla ro tempio, que erjm os ludcos nos fcus templos mais peifcitos, do quevòsoiois nos vofios difdpareccoIljes,& fc fes inviiìvei no tempio,pera que o nào offcndeííem no templo:fugio às pedras,nam por fugiràs pedras,mas por declinar as ofícnfd5,S¿ nam por declinar as oiFenfa>, mas evitar asofien- <:is no tempio, nam retira da peir©aasoftenfas, & ataftou asoffeiiias do t¿mpIo,&namfaemais que o templo a peiìoaj fi he , mas he mais gra- vcza que offender Deos, offender a effe Dcosem tempio, porijue ha ir offetuiclo a fua caza,que vades cà buícar hum homem,8f que ©afrontéis dentro cm iua cazafobre offsnfa contem defpre^o ìe offendeis a Deos no remp!oj& em fua caza,nam sò o offendeis mas deiprezais a peiìodjSc o qus na offenfafe fente,he mais oque tera de defprezo, dobrajsainju- lia,multiplicáis a offenfa offendeis a Deos, & offendeis a Deos cm iua caza.

Homens que de ptopoiito vem offender a Deos nas Igrejas fam peo» res que o diabo, pois dcfprezara os templos que o diabo inda reípeita, em huma occaziam,que o diabo teve pera tentar ao Filho de Dcos conf- titu40 fobre hum pinacolo ou como dizeis no corucheo do templojpe- ra Ihc pedir Ihe rendeffe adora^oens, nam ouzou o diabo entrar no tc- plo,ficou dsfora do templo fuper pwaíulum templi, que venere o diaboos templos,& que os de/ptezem os homens,r¿m peores que o diabo os ho> meny.

Veneray os lugares Sagrados, reípeitay os templos, nam oítendais a D iosem íuacaz'jíncray nella ero fpirito,como fpirito, comoUnam ti- veireis corpo,como careceffeis de leus fentidos-, renunciay os pcnfa- mentospouco honsrtos, dcixay fora asaffci^oeps perverfas, tende ali voffosolhos nas imagens f.igradas,libertayos de outros nocivos empre* gos tracay os que fois facerdotes com relígiam & piedade os Sacramerv.

tos, que fam fonces de toda a gra^a que vos comunicará o Senhoi agra^aefficax psra vencer, & a fantificante,& final pera

triumphar, que he o principal effeico da divina pre- . deflina<jam, & íanj os refens infaUiveis,& íe-

guros penhores da Glora. A dqum nis perduíAt Dominus omnipotens.

Amen.

FINIS LAVS DEO-

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